Jornal Corpus

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o sucesso da transparência

VIDA NOVA

Série Editorial III, Ano VII Junho, 2018 Cotia/SP - Brasil

São Roque

COOPERATIVISMO HABITACIONAL

celebrando o Dia do Meio Ambiente a maria-fumaça reapareceu com apito e arrepiou os sanroquesense...

Caucaia do Alto Leia + Nesta Edição

Na Rota De São Paulo Leia no Editorial

Adilson Lima

117 Km2 / 60.000 pessoas O que era aldeia continua como aldeia...!


Uma história de empreendedorismo exemplar. O que era a empresa em 1986? Um micro-ônibus e uma perua Kombi. Mão-de-obra especializada? Ele mesmo: Adilson Lima. Então, ele abraçava o ideal inovador para fazer do transporte de passageiros em ônibus fretados, executivo e escolar, um ir-e-vir com segurança e conforto, a partir da cidade de Cotia, na Grande São Paulo, onde a empresa estava sediada. A empresa foi e é gerenciada pela Família Lima com o lema Viver a Vida Amando o Trabalho.

Com o aumento populacional e da infraestrutura urbana da região oeste, a Viação Adilson Lima – VALLI – cresceu na mesma proporção e, para operar em meio à demanda de transportes, a frota passou para mais de 100 veículos e mais de 150 pessoas empregadas. A frota, sempre renovada, exigiu investimentos vultosos para atender as exigências de usuários, por isso, a VALLI foi uma das primeiras transportadoras a disponibilizar ônibus e micro-ônibus para pessoas com necessidades especiais, operar com novos negócios em torno do turismo, corporativo, social e escolar. Hoje, atuando em várias cidades do Estado paulista, a VALLI é uma referência em transporte com segurança e conforto.

Sede: Estrada do Capuava 535 / Jd. dos Ipês 06717-155 Cotia-SP Fone: 11-4615.4110

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Viver a Vida Amando o Trabalho


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De Cidade Em Cidade Na Rota De São Paulo

ÍNDICE Giro Municipalista

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EDITORIAL

- São Roque / Vinho & Maria-Fumaça

[a propósito das andanças políticas de Adilson Lima nos intervalos da sua atividade empresarial]

- Inaugurado o SENAI Cotia

Tema do Mês 05 - Caucaia do Alto: o que é? [uma anotação geossocial e política]

Saneamento Básico & Saúde 06 - BioDigestor / Hot Kids

O que é definir um mapa político socialmente adequado, de cidade em cidade? Fazendo a leitura de fotos postadas pelo empresário e político Adilson Lima na internet, nosso colaborador enquanto cronista de assuntos relacionados a Mobilidade Urbana, percebo que para cada comunidade e sua liderança há um desafio que passa pela cultura do fazer política personalizada, embora que no âmbito comunitário. E então, para se definir um mapa politico socialmente adequado é preciso percorrer o caminho das lideranças comunitárias na demanda de projetos sociais abrangendo habitação, saúde, segurança, educação/cultura, infraestrutura, etc. e etc., e ao mesmo tempo enfrentar o político sobrevivente da política velha, coronelística e corruptora. “Estou a percorrer o Estado para me inteirar do que é ser Paulista em cada cidade, em cada bairro, escutando lideranças...”, dizia-me Adilson Lima, recentemente, em meio ao enfrentamento com lotações clandestinas e políticas públicas municipais mal alinhavadas. E assim, entre o gerenciamento das suas empresas e o querer político a bem do poder público, Adilson Lima vai conquistando um espaço-tempo precioso na sua biografia de cidadão comprometido com a sociedade. João Barcellos

- Centro de São Roque deve ser revitalizado como cenário do Roteiro do Vinho...

Crônica 07 - Opinião de Pedro Almeida - Kit Casa _ um novo padrão em construção civil

Capa 08 - Vida Nova _ o cooperativismo habitacional que possibilita a aquisição da Casa Própria!

Especial 09 - Arraial Ferrífero d´Ybiraçoiaba & Fazenda Nacional Ipanema

Cultura 10 - CAJÚ _ a arte de fazer samba nas veias - Kamila Tomazolli, uma cotiana no cântico gospel

Mobilidade Urbana 11 - Opinião de Adilson Lima

Educar é gerar Cultura tendo a raiz social como Escola primeira. Fora deste ângulo didático e pedagógico não existe educação, existe a chibata da Ignorância! João Barcellos Coimbra, 1975

EXPEDIENTE

www.jcorpus.com.br Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de

Web _ Georg Hans

Cotia

Edição: João Barcellos / Cristiane Ramos [MTb 39615]

Série III, Ano VII, Junho, 2018 Título Editorial de Terranova Comunicação e Eventos Culturais Ltda

/ 02.206.278/0001-45 _ I.M. 01542B Do Título _ Corpus vem do grego Korpus e diz-nos de

Rua Katia 91 _ Casa 1,

um conjunto de trabalhos ou agrupamento de ideias,

Pq São George / 06708-130 Cotia-SP

etc., para acabar no conhecido espírito de corpo.


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GIRO MUNICIPALISTA São Roque Vinho & Maria-Fumaça

o apito que agitou São Roque

Claudio Góes c/ as turmas de Caucaia do Alto e Vargem Grande Paulista

VSN

Com o tema “Desafios do Planejamento e Gestão de Ferrovias em Destinos Turísticos”, a Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo / APRECESP, agendou para a estância de São Roque uma discussão de grande importância em meio à celebração do Dia do Meio Ambiente. Com a presidência de Claudio Góes, prefeito sanroquense, e a mediação de Márcio Santiago, os especialistas convidados – Fábio Barbosa, Bruno Sanches, Adonai Aires de Arruda Filho e Paulo Monteiro – puderam mostrar a importância da ferrovia do tipo maria-fumaça no cenário do turismo e da economia local, mas também a dificuldade burocrática e os desafios políticos para levantar um projeto ou fazer a manutenção dos existentes. Com muito atraso em relação ao projeto inicial, a maria-fumaça sanroquense começa agora, em 2018, a ser mais um ponto no Roteiro do Vinho... Entre os convidados ao evento da APRECESP, estavam empreendedores do eixo Caucaia do Alto / Vargem Grande Paulista, como Marcelo Soares e Patrícia Olinto [do Hot Kids e Pesqueiro Fuji, representantes também da Hot Energy] e Cesar Martins [do Araucária Park Hotel], João Barcellos [historiador, autor de livros acerca de São Roque, Cotia, Iperó, Ibiuna, Mairinque e outras regiões], Décio Lemos Leite, da Comissão Pro Emancipação de Caucaia do Alto [lembrando aqui que a ferrovia passa por dentro dos 117 km de caucaianos e que o parque temático Hot Kids lhe é margem natural], entre representantes do poder públicos de Cotia, Mairinque, Santos, etc., e todos puderam, depois da conversa, embarcar na maria-fumaça com o prefeito Claudio Góes sob um apito romântico e poderoso que fez arrepiar a gente sanroquense e a dos arredores. Louve-se a estratégia acertada da APRECESP em levar a celebração do Dia do Meio Ambiente para o seio de uma das minhas queridas regiões paulistas servidas pela linha férrea: a Estância de São Roque. Também, o carinho com que o prefeito Claudio Góes encara o desafio de tornar todos os pontos turísticos sanroquenses um abraço de pujança histórica e econômica.

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TEMA DO MÊS

Caucaia do Alto O que é e por que tantas pessoas se preocupam com o distrito de Cotia? Os colonizadores ibero-americanos do Século 17 (já descendentes de portugueses e de castelhanos, como os Pires, Camargo, Oliveira, Pedroso, e etc., mais a Raça mameluca) juntaram forças e, diante do isolamento da Acutia guarani no ´certam carapocuhybano´, levaram a aldeia e a capela para o ´certam d´itapecerica´ em 1703, mas, só em 1717 a aldeia virou Paróquia de Nª Sª da Acutia..., quando anexou o território autônomo que era a Aldeia Caucaia [do guarani: uma planta medicinal] nos confins da Serra de Paranapiacaba e um dos caminhos de ligação entre o litoral e os sertões. Tudo isto para vos dizer que aquela aldeia guarani virou região de Acutia [do guarani, q.s. ´ponto de encontro´/´a casa de´] e que, em 1944, a mesma aldeia virou distrito, quando Cotia já perdia parte do vasto território para emancipacionistas de Jandira e Itapevi e, depois, para Vargem Grande Paulista... Ou seja: Caucaia (do Alto, por causa da estação dos caminhos de ferro) era aldeia e continua como aldeia à mercê do faz-de-conta dos políticos coronelistas que a querem somente como curral eleitoral... Ora, o Distrito de Caucaia do Alto tem fronteiras definidas, e são 117 Km2 que hoje abrigam mais de 60.000 pessoas e um ´lote´ eleitoral de mais de 30.000 votos, mas, atenção!..., a aldeia-distrito que respira como cidade não possui infraestrutura sanitária adequada e tampouco acessos para educação qualificada, além de que um ´postinho´ de ´saúde´ faz a vez de um urgente hospital regional há muitos e muitos anos. A forma como os políticos que vêm chefiando o Poder Público Municipal cotiano agem em relação a

Caucaia do Alto é, primeiro, um crime social, segundo, um crime político. E nem seria preciso recorrer ao instrumento emancipatório se os políticos tivessem consciência cidadã, sim, consciência cidadã: cuidar da municipalidade como ela é, em vez de simplesmente arrecadarem impostos e socorrerem puxa-sacos com cargos administrativos, ou, pior ainda, cooptarem para o Executivo pessoas que foram eleitas para o Legislativo e que deveriam, por isso mesmo!, trabalhar para o povo e com o povo na Câmara Municipal. Obviamente, o povo tem os políticos que merece porque os elege... Fala-se muito, agora, e de novo, em emancipar Caucaia do Alto. E se isso não ocorrer a médio-prazo pelas vias legais, torna-se claro que haverá um conflito gravíssimo lá na frente, porque a massa habitacional com mais de 60.000 pessoas terá que sair à rua e gritar pelo direito a condições básicas de cidadania. Ora, o melhor é evitar tal projeção social e política estabelecendo o necessário diálogo institucional, além de se aplicar no distrito o fluxo arrecadatório que lhe é de direito. Por que é que o Legislativo e o Executivo não chegam ao Povo caucaiano e explicam, clara e inequivocamente, o que é Caucaia do Alto no âmbito da administração de Cotia...? Não venham é dizer, depois, “não fomos avisados”.

BARCELLOS, João – escritor, pesquisador de história, jornalista, conferencista; autor de livros sobre Caucaia do Alto, Cotia e Granja Vianna.

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SANEAMENTO BÁSICO & SAÚDE BIODIGESTOR Nada Se Perde, Tudo Vira Energia... Nas visitas de ´jovens´ de todas as idades ao parque temático Hot Kids, em Caucaia do Alto, distrito de Cotia, na Grande São Paulo, percebe-se sempre um olhar de admiração para um ´caldeirão´ entre painéis fotovoltaicos, roda d´água e moinhos eólicos... É o biodigestor. Sim, é verdade: com os restos orgânicos pode se produzir biogás e fertilizantes. Eis a função do biodigestor, aquele ´caldeirão´... O que é o biodigestor? Uma câmara hermética na qual se recolhem resíduos diversos, vegetais, dejetos, etc., cujas bactérias se decompõem e geram biocombustíveis que equilibram os sistemas ecológicos e o meio ambiente de cada pessoa. // www.hotkids.com.br

Roteiro do Vinho o centro de São Roque deve ser revitalizado O centro urbano sanroquense também ponto comercial e turístico... Entretanto, parece que durante algum tempo as autoridades políticas locais não entenderam a importância social e histórica do centro da cidade de São Roque. Agora, e em breve anotação acerca do assunto com Natália Lemos Negro, que dirige a Casa do Vinho & Cia, soubemos que foi formada uma ´associação turística do centro´, e a mesma já conseguiu a liberação da passagem de ônibus de turismo, o que vai revitalizar e engrossar o Roteiro do Vinho. Talvez a solução para as casas de vinho e gastronomia do centro urbano seja mesmo um bondinho tipo jardineira ligando os diversos pontos turísticos desde a estação ferroviária. Natália e Décio Lemos Leite

A malha rodoviária e logística do Rodoanel tem agora na Vargem Grande Paulista um empreendimento de alto nível: o Loteamento Comercial e Industrial POLO 40. Com 25 anos de operações no ramo imobiliário em Portugal e no Brasil, a incorporadora Miranda & Mendelsohn é a responsável pelo POLO 40. Um polo

gerador de novos negócios. Com lotes a partir de 1.000 m2, o POLO 40 tem infraestrutura completa, convênio com aeródromo local e benefícios fiscais aprovados no município... Um polo para novas oportunidades... vendas@polo40.com.br _ Fone 11-3500.4041


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CRÔNICA Tradições na Sociedade de Cotia

Dr. Pedro Almeida

Com Vocês

Do “assentamento dos portugueses de serr´acima”, como explica o historiador João Barcellos em seus livros e palestras, nasceu a primeira tradição no topo da Serra de Paranapiacaba, onde eles encontraram uma “aldeia de nativos guaranis – a Aldeia Caucaia, mais tarde renomeada Caucaia do Alto por ter sediado a estação ferroviária no ponto mais alto do trecho entre o sertão dos guaranis e o litoral”. Então, de família em família, rancho em rancho, “os portugueses deram a Caucaia um sentimento de região autônoma, e assim ficou até ser anexada à Paróquia de Nª Sª do Monte Serrat de Acutia, já no Século 18”. A primeira tradição da Acutia foi, então, “abastecer de produtos agropecuários e cerâmicos tanto São Vicente quanto Sam Paolo dos Campos de Piratininga”. Com os portugueses proliferaram os costumes religiosos da fé católica, sendo que o ponto zero de cada região era a capela, e de capela em capela as procissões de devoção uniram os povos diversos e catequizaram mais gentes nativas. Com as procissões e as marchas de fé cristã “aquela Acutia que passou a ser Cuty e agora é Cotia” ganhou termo de passagem-para-a-Sé e ´enricou´ em meio a fazendas. Por isso, as festas de agricultores, os rodeios e as cavalgadas, a Congada – festa do povo negro, a Festa do Divino, o dia da padroeira Nª Sª do Monte Serrat, o Carnaval de Caucaia, e todas as marchas da fé cristã, etc., sobressaíram como tradições. Além dos portugueses, outros povos chegaram a Cotia, daí as festas de italianos, alemães e outros, além dos migrantes nordestinos com suas festas próprias. Mas não posso esquecer o poeta e promotor público Baptista Cepellos, também capitão da Força Pública, e de Diogo Feijó, regente, presbítero e mação – ambos nascidos em Cotia.

Folia de Reis, Samba de Roda & Congada

Preservar e dinamizar as tradições dos povos que escolheram Cotia para viver é uma missão tão importante quanto gerar emprego e criar assistência médica. É ter com o que avaliar o que somos. Um abraço de solidariedade e paz.

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CAPA

VIDA NOVA

a maior cooperativa habitacional da América Latina

Duas décadas depois de muitos sonhos e investimentos, a Cooperativa Habitacional Vida Nova, sediada em Taboão da Serra e já em expansão para Embu das Artes, cidades da Grande São Paulo, é considerada o maior empreendimento do tipo na América Latina. O idealismo do empreendedor José Aprígio da Silva foi além do sonho comum à maioria do povo brasileiro: “Tornar possível a obtenção da casa própria é construir uma nação de verdade!”. Presidente da cooperativa, Aprígio trabalha com Marilene Trappel de Lima, Hélio Tristão e George Reis [Régis], e o grupo mostra agora, ao Brasil e à América, que o velho e bom sistema habitacional com base no cooperativismo é uma solução para o déficit habitacional, porque o cooperativismo só funciona com a credibilidade que a responsabilidade lhe confere. Fundada em Agosto de 1996, a cooperativa tem mais de 16.000 associados distribuídos em casa própria por 18 grupos habitacionais. “A transparência administrativa e o atendimento sério é a chave para um cooperativismo de resultados”, costuma dizer o presidente Aprígio. Entre a realidade internacionalmente conhecida dos empreendimentos de Taboão da Serra e os novos em fase de implantação em Embu das Artes, a Cooperativa Habitacional Vida Nova é o maior empreendimento sul-americano do segmento imobiliário, gerando 10.000 empregos aproximadamente. “O cooperativismo que constrói a casa própria integra socialmente pessoas de todos os níveis econômicos”.

um notável brasileiro que

Hélio, Marilene, Régis e o Presidente Aprígio

Imagens cedidas pela Coop Vida Nova

Levar uma pessoa a obter a casa própria é mais do que um sonho, 117 Km2 + 75.000 Habitantes é criar a família que faz a nação!

CAUCAIA DO ALTO

Aprígio

uma economia própria


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ESPECIAL

O PRIMEIRO NÚCLEO INDUSTRIAL DO BRASIL & AMÉRICA Arraial Ferrífero d´Ybiraçoiaba

AFFONSO SARDINHA (o Velho)

A chegada de Affonso Sardinha (o Velho) ao porto de São Vicente, antigo cais Gohayó fundado por Cosme Fernandes (o Bacharel) com nativos guaranis, ainda nos Anos 30 do Século 16, e antes da Guerra d´Iguape, alterou o mapa colonial português e ibérico: ao subir a serra, como tantos colonos ditos de serr´acima, o militar e capitalista Sardinha quis estabelecer na Sam Paolo dos jesuítas um trapiche [armazém e venda de mercadorias], e o fez na parada Byrapoera, e, logo, ali ao lado, no Ybitátá [na margem do rio Jeribatyba], ergueu a sua primeira fazenda enquanto arrematava em leilões minas de ferro [cerro d´Ybiraçoiaba, hoje Iperó], prata e ouro [Pico do Jaraguá e também Ibituruna, hoje, Araçariguama]; ao mesmo tempo, estabeleceu companhia com o sobrinho Gregório e adquiriu navio negreiro, alugou casas a padres e bacharéis... casando com Maria Gonçalves, em 1540, transformou-se no mais poderoso colono de serr´acima elegendo-se, também, vereador e presidente da Câmara paulistana, e veio a ser nomeado pela vereança e pela capitania vicentina, em 1592, Capitam das Gentes da Vila para defender a mesma dos ataques de gente nativa, por isso, e para neutralizar as investidas nativas, ocupou e tomou o cais de Carapocuhyba, uma vez que o amigo e capitão Jerônymo Leitão já tinha tomado o cais de Quitauna. Com o filho mameluco [Affonso Sardinha, o Moço] desenvolveu no Cerro d´Ybiraçoiaba e no Cerro d´Ibituruna os primeiros sistemas de mineração industrial, de ferro e de ouro, respectivamente. O ´velho´ Affonso Sardinha morreu na sua mais vistosa fazenda e arraial mineiro no Pico do Jaraguá, em 1614, dez anos depois de ´o Moço´ ter sido morto no sertão. Toda a fortuna do casal Affonso e Maria foi doada aos jesuítas, em testamento, e, na história luso-brasileira, o empreendimento da mina de ferro do Cerro d´Ybiraçoiaba foi e é o marco da indústria na América, marco que deu origem à Real Fábrica de Ferro de São João do (rio) Ipanema. _ BARCELLOS, João: das palestras na Real Fábrica de Ferro de São João do (rio) Ipanema

Floresta Nacional de Ipanema Na celebração do 26º Aniversário da sua instalação, a Floresta Nacional de Ipanema (FNI), situado no município de Iperó, interior paulista, organizou um debate sobre o tema “Entre fato e boatos: aspectos históricos de Ipanema, de Affonso Sardinha a Joaquim de Souza Murça”, com Adolfo Frioli, Fernando Landgraf, João Barcellos e Paulo Eduardo Araújo. A primeira parte aberta ao público e a segunda apenas para novos guias. Berço da indústria no Brasil e na América, a partir do arraial ferrífero de Affonso Sardinha, no Séc. 16, e continuado com a Real Fábrica de Ferro de São João do [rio] Ipanema, no Séc. 18, o complexo da FNI deve ser visitado com os olhos no futuro.

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e em Araçariguama. NOTA: os monumentos arqueológicos Sítio Affonso Sardinha e Real Fábrica de Ferro estão na Fazenda Nacional Ipanema, no município de Iperó, no interior de São Paulo.

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CULTURA

CAJÚ

J.Araújo

a linguagem da cultura de raiz na plenitude da comunicação

Uma Cantora Gospel Nascida Em Cotia Jovem nascida em Cotia, na Grande São Paulo, foi educada no âmbito da igreja evangélica onde percebeu, desde cedo, o chamado para a arte do canto. Ela iniciou-se com três anos e logo virou regente das crianças em sua igreja; tal era o seu fervor que passou, sendo líder de louvor, a coordenar o coral de jovens. Hoje, formada em Educação Física, continua em demanda de conteúdos artísticos e estuda canto, piano, violão, teologia..., com uma particularidade: desde pequena é autodidata em percussão (bateria). Participou do programa Ídolos, da Rede Record, e do programa Raul Gil, do SBT, por dois anos seguidos, dentro do quadro Mulheres que Brilham, sendo considerada, então, pelo produtor da Sony Music, “uma cantora gospel pronta”. Cantora e compositora, a jovem já participou de gravação de alguns CDs, clipes, projetos sociais, abriu shows de grandes cantores e diversos eventos relacionados à música. Recentemente, foi a atração principal em Flórida Paulista, no interior paulista, no 1º Abala Flórida, onde foi muito bem recebida pela cidade inteira, entre jovens, crianças e adultos, e ali ganhou o seu primeiro Fã Clube. Eis a artista cotiana Kamila Tomazolli, que acaba de lançar (e promove) seu 1º cd (disco) solo com superprodução videográfica.

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Homem do povo e nos caminhos que o povo abre entre mil e uma vivências socioculturais, eis Cláudio Abate..., para os amigos e sambistas: o Cajú. Dono de uma versatilidade artístico-cultural impecável, a sua fala e o seu gestual já dizem muito a respeito, porque ele é a linguagem da cultura de raiz na plenitude da comunicação. Quem não entende? Ora, quem do povo não conhece a Nação original. Paulistano da Vila Madalena, ele é poeta e músico, homem do samba paulista e personagem da história da escola Tom Maior, para a qual compôs ´Luz... a Sedução do Olhar´ [1991] e, com Lídio, ´No País do Carnaval, um Carnaval de Fantasias´ [1981] e ´Titulares do Ritmo – 30 Anos de União´ [1982], sucessos que, entre outros, estão na alma e na boca do povo. “Desde pequeno”, avança ele uma biografia..., “Eh, na minha meninice eu gostava de parodiar musicas famosas, pura brincadeira, mas isso expandiu para as rodas de amigos; certa vez, em 1972, eu trabalhava no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas, em São Paulo, veio a ideia de se criar um grupo de samba, e então, surgiu a ´Tom Maior´, que se organizou e fundou em 1973. Desde então, passei a vivenciar o samba dentro de uma escola de samba e suas regras... Ora, nesse trabalho paralelo ao samba, ajudei a instalar o primeiro barracão da ´Tom Maior´, lá no Viaduto Paulo VI. Foi trabalho duro, mas conseguimos erguer uma escola com estrutura própria. Além disso, colaborei com outras escolas, compus vários sambasenredos, mas sempre chamei outros para assinar e subir no palco comigo, porque eu tremia só de pensar em subir no palco... Participei de festivais universitários, etc...”. Cajú é homem que gosta de musicar, poetar. Nunca se interessou em registrar as suas composições e, hoje, já tem grupos e cantoras gravando o que dele é por direito. Ele está em Caucaia do Alto, em Cotia, desde 2000, mas o pai, sô Cajú, era caucaiano já em 1977, e dele ´herdou´ o apelido. Conversar com Cajú é mergulhar no Brasil profundo, esse que eu escutei de Jovelina (Pérola Negra), Paulinho da Viola, de Ivone Lara, e, em discografia, Adoniran Barbosa, entre outras e outros e muito samba-enredo. “O samba está além da alma, é a fé do povo que sobrevive a todo o tipo de escravatura”, dizia ele em roda de conversa num bar de Caucaia do Alto, em 2016, região que foi base para a representação popular em cinematografia e música. Agora, em 2018, Cajú continua a sua caminhada artística na representação poético-musical da gente paulista que faz o Brasil acontecer.


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Pode parecer brincadeira de mau gosto, mas [e verdade: existe uma lei federal (a nº12.587, de 2012) que trata de Política Nacional de Mobilidade Urbana e contém princípios, diretrizes e instrumentos fundamentais para o processo de transição, entre eles, “integração (da Política Nacional de Mobilidade Urbana) com a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos [...]; e prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado”, etc. e etc.[...]”. A ´brincadeira´ é a seguinte: os políticos federais não combinaram com os políticos estaduais e municipais, e eis que temos uma lei federal para, talvez, gerenciar os ´elefantes brancos´ erguidos para os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de Futebol... No campo das políticas públicas estaduais e municipais não existe interesse algum, por exemplo, em dar solução ao transporte público. Através do Ministério das Cidades, em 2017, o governo federal abriu uma linha de financiamento para elaboração de planos de mobilidade urbana contemplando Infraestrutura de Transporte [Pró-Transporte] e Mobilidade Urbana. Resultado? Entre mais de 1000 cidades, com até 250.000 habitantes, só 87 tiveram propostas aprovadas e 142 registraram cadastro. Ou seja: existem verbas para o implemento de projetos destinados à melhoria do Transporte Público e da Mobilidade Urbana, mas é preciso que os políticos municipais gerem propostas que possam ser executadas e não ´elefantes brancos´!

Opinião de Adilson Lima

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Pista Iniciante, Pista Rural, Oficina Mecânica, Energia Sustentável, Tirolesa de 170 m, Arborismo, Reciclagem, Projetos de Sustentabilidade, Playground, Entretenimento. A par disto, um cardápio saudável para o café da manhã [pão de queijo, pão com manteiga, biscoito, leite com achocolatado], o almoço [arroz, feijão, massa c/ molho ao sugo, tirinhas de frango, salada, gelatina e suco de polpa] e o lanche [bolo caseiro, pipoca, suco de polpa e fruta da época].

Estamos preparados para receber as turmas da sua instituição de ensino. Por isso, a Equipe Hot Kids preserva a saúde e a integridade da cada visitante com ambulância e primeiros-socorros dentro do parque, além de segurança particular.

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