Revista da SFMC em homenagem ao Dia das Mães #16SFMC ano- 2009

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Mãe: dádiva de amor presente de Deus!

Wilson Paes: uma homenagem ao “Santo de Casa” que deixou sua missão cumprida



Mensagem da presidente É

com satisfação que lançamos mais um número de nossa revista. Encerramos 2008 com uma confraternização ao som de Waldir Simões e seus músicos, um momento muito bonito e agradável. Iniciamos 2009, um tanto sombrio, já no primeiro mês a perda do nosso fundador, sócio, amigo e orientador, Dr. Wilson Paes. Um verdadeiro pai para muitos de nós, mas logo nos recuperamos com a certeza de que lá de cima ele continuará nos guiando e junto com Deus protegendo a nossa SFMC. Continuando ainda, nos dois primeiros meses, nos preocupamos com toda a chuva que caiu sobre a nossa cidade, aumentando o risco de doenças e epidemias e para discutirmos sobre o assunto participamos com a nossa Prefeitura do Fórum sobre a Dengue, muito proveitoso para toda área de saúde. Entramos março mais otimista e voltamos com a nossa revista com mais casos clínicos, artigo médico e com a campanha venha ser membro da nossa família médica que é a Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia. Estamos preparando cursos e encontros sociais. Aguardem comunicação por e-mail. Em maio, teremos aqui em Campos a Reunião da SOMERJ que conta com a participação das entidades médicas do nosso estado. Marcaremos novos momentos musicais. Espero que gostem da revista e aguardamos sua participação para os próximos números. Um abraço. Angela Vieira

De quem você tanto ama, sua

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Índice Nossa Capa: A Belíssima Kissila Jeanne Faria, embelezando nossa “Sociedade” no seu momento Mãe. Foto André Lucas Pág 3 - Mensagem da Presidente da SFMC - Ângela Vieira Pág 5 - Homenagem ao saudoso médico Wilson Paes Pág 6 -Doses Jurídicas - com o advogado Genecy Ribeiro Pág 7 - Notas e Agenda Científica da SFMC Pág 8 - Confraternização de Natal e Reunião da Somerj em Angra dos Reis Pag 9 - Fórum Regional de Discussão sobre a Dengue Pág 10 - Relato de Caso - Dr. Pedro Glória Págs 12 e 13 - Homenagem às mães Pág 14 - Artigo científico - Dra.Regina Célia de Souza Campos Fernandes Pág 15- Qual é o seu diagóstico? Pág 16 - Novo hospital da Unimed Pág 18 - O trabalho dos Médicos Sem Fronteiras Pág 19 - O angiologista e cirurgião vascular, Cláudio Eduardo Carvalho dos Santos, fala sobre varizes nos membros inferiores. Pág 20 - Dia mundial do Rim: um alerta à pressão arterial Pág 21 - Aniversariantes dos meses de abril, maio e junho Pág 22 - “O dom além da medicina”

Expediente: A sua Sociedade em Revista Nº16 - de Abril/Junho de 2009 Uma publicação da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia E-mail: socimedi@terra.com.br Editoria e Produção: Neusa Martini Siqueira- DRT-1167/90 Marketing e Propaganda: Thais Maria Rodrigues Almeida Programação Visual e Arte Final: Luiz Carlos Lopes Textos da jornalista Alicinéia Gama Revisão: Ângela Vieira e Almir Salomão

Circulação: Trimestral Tiragem: 2.000 exemplares Distribuição: Dirigida e gratuita Impressão: Grafband Colaboradores: Ângela Vieira, Walter Siqueira, Genecy Ribeiro, Pedro Glória Neto, Alcino Hauaji e Regina Célia C. Fernandes Cobertura fotográfica: Antônio Cruz, André Lucas e Alicinéia Gama

A Revista “A Sua Sociedade em Revista” não se responsabiliza por opiniões ou conceitos emitidos em artigos publicados.

Associação Fluminense de Medicina e Cirurgia DIRETORIA: 2008-2011

DELEGADOS A SOMERJ

Presidente - Angela Regina Rodrigues Vieira Vice-Presidente – Almir Abdala Salomão Filho 1ª Secretaria – Sylvia Regina de Souza Moraes 2º Secretario – Renato Azevedo Sardinha 1º Tesoureiro – Ronaldo Pinto Pessanha 2º Tesoureiro – Israel de Barros Ribas

EFETIVOS: - Francisco Almeida Conte - Frederico Paes Barbosa - Wilson Paes

COMISSÕES PERMANENTES Sindicância e Fiscalização: - Carlos Roberto Pereira Dutra - João Tadeu Damian Souto - Marcio Sidney Pessanha de Souza Defesa Profissional e União de Classe: - Constantino Campos Fernandes - Luiz Carlos Sell - Marcio Barreto Moreira Promoção Científica: - Andreya Moreira de Souza Soares Machado - Felix Elias Barros Chalita - Valdebrando Mendonça Lemos Divulgação: - Ionilda Gonçalves do Rosário V. de Carvalho - Ralph Dias Pessanha - Walter Siqueira Informática: - Ecil Alves Batista Junior - Cláudio Luis dos Santos Teixeira - Telmo Garcia Teixeira Júnior

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Grafband Sociedade

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SUPLENTES: - Elias Antonio Yunes Neto - Marco Aurélio França de Alvarenga - Marcus Romeu Perrout DEPARTAMENTOS: Social: - Adriana Trotta Cure Salomão - Ana Maria Portal Pellegrini - Maria Aparecida Damian Ribeiro - Paulo Roberto Siqueira Lima Esportivo: - Décio Dias Araújo - Guilherme Alcy Salles Ferreira - José Cláudio da Silva Manhães - Sérgio de Queiroz Vieira Publicações: - Cíntia Carvalho Ribeiro Gonçalves - Luis Felipe Rabello e Silva - Luiz José de Souza - Simone Pinheiro Fagundes Cultural: - Humberto Paes Fernandes - João Peralva Bousquet - Ricardo Venâncio Juliboni - Welligton Paes


Homenagem

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Mensagem da SFMC

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“O Santo de Casa...”

Wilson Paes, veio da pequena Murundú seu berço natal, e fez de Campos a cidade do seu coração! Tanto fez como doou o seu inteiramente até o ponto de se acreditar piamente que: “Santo de Casa, faz milagres”... E os fazia mesmo, na convenção dos fatos, das coisas, acontecimentos e no dia a dia em todos os momentos... Médico, entusiasta da profissão, cumpria com as promessas do juramento com fidelidade, mostrando-se sempre atento às preceituações que exigiam a ciência e a caridade. Verdade! Quantas crianças vieram ao mundo por suas mãos hábeis, sábias e caridosas, e que fizeram dele seu ídolo, padrinho, desde a maternidade a paternidade. Sim! Era um pai para os que dele necessitavam, no consultório, na clínica, nos ambulatórios, nos exaustivos trabalhos da Policlínica, Maternidade e Hospital Infantil de outras épocas, dando assistência e proteção. Sua dinâmica cotidiana envolvia a nossa Sociedade de Medicina e Cirurgia hoje Associação, presidida pela competente Dra Angela Vieira, e na Fundação Benedito Pereira Nunes da qual foi seu mentor e presidente. Era assim na dedicação dando sobriedade e amor ao próximo, fosse nos cursilhos da cristandade, nos grupos de oração, nas palestras aos aficcionados, aos seus alunos da nossa Escola Médica, demonstrando a sua competência sem que dela quizesse fazer alarde nas aulas primorosas. Servia desinteressadamente, o que lhe proporcionou a brilhante idéia de também fundar em nossa cidade o Leonismo (clube dos serviços mundialmente aplaudidos) do qual foi seu presidente e até benemérito! Tão dedicado que não faltava às convenções, mesmo às mais distantes. Foi liceista dos mais aplicados. Era assim na sabedoria de um “savoir vivre” sozinho e junto de todos! Ele se acompanhava mesmo se estivesse a sós! E nos acompanhava também em cada gesto, palavra ou ação. Um toque de harmonia em cada dificuldade: uma palavra de afeto, carinho e bondade inspirava paciência para cada dúvida ou apreensão, que tivéssemos, convertendo-as pela fé, em reflexão e esperança. Tinha a religiosidade a flor da pele! Segurança espiritual, corpo presente nas necessidades de cada um de nos, com toda ternura e amor. O santo de casa fazendo milagres! Em sua casa, sua morada, seu viver e seu morrer para tristeza de todos nós! E agora na Eternidade sob as bênçãos e proteção do Criador que lhe acolheu de abraços abertos, com certeza!

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Doses Jurídicas GENECY RIBEIRO - Advogado

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l Nos processos judiciais para apuração de dano moral em razão de pretenso erro médico, a prova pericial considerada a “mãe das provas”, será a única que possibilitará, conforme o caso, livrar o médico da imputação do ilícito. O juiz deverá ficar convencido da inexistência do nexo causal entre o ato médico e o dano. l Por outro lado, provas auxiliares poderão destruir tese conclusiva em laudo pericial, quando erroneamente justificado. l Embolia pulmonar acidental tem levado a julgamentos condenatórios por erro medico, quando ocorrida próximo à outra patologia devidamente tratada, embora não haja nenhum nexo causal. l O valor do dano moral continua sendo a pedra de tropeço dos operadores do Direito, por inexistir, na prática, método quantitativo para a sua fixação, vez que deve atender aos princípios da necessidade de quem sofre o dano, e da possibilidade de quem deve, sem afastar o principio da proporcionalidade. l O perito deve ser especialista na área médica de que careça o exame pericial, vez que, quanto mais específicas forem as informações, maiores condições de proferir um julgamento justo terá o magistrado. l O médico deve recolher a sua contribuição ao sindicato profissional (sindicato dos médicos), na qualidade de autônomo, estando desobrigado desta condição quando estiver organizado como “empresa”, com capital social registrado;

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neste caso, surge a obrigação de recolhimento da contribuição sindical como pessoa jurídica (empregador). Todavia, caso a pessoa jurídica não possua empregados registrados (RAIS negativa), estará isento também da contribuição sindical patronal. l A Justiça Federal vem decidindo liminarmente afastando a obrigatoriedade da exigência contida na Resolução ANS nº 135 que cuida do TISS (troca de Informações em Saúde Suplementar), no sentido de que o mesmo venha a ser expedido em papel, e não eletronicamente. l A Portaria n° 90, da Secretaria Nacional de Atenção a Saúde, de 27 de março de 2009, ao cuidar de Traumatologia e Ortopedia de Alta Complexidade, assim conceitua: §1° Entende-se por Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Traumatologia e Ortopedia o hospital geral ou especializado que possua condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos capazes de prestar assistência em traumatologia e ortopedia, conforme estabelecido no Anexo I desta Portaria. l O novel Código Civil da República, sobre qualquer tipo de contrato, manda aplicar, se necessário, a teoria da imprevisão, para que seja revisto, quando no cumprimento contratual for detectado onerosidade excessiva para um dos contratantes e benefício exagerado para o outro, devendo imperar a harmonia de interesses como fundamento que dignifiquem ambos contratantes. l A Universidade Reading, do Reino Unido e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, revelaram recentemente que entre os anos de 2070 a 2100 o aumento de 2ºC a 3º na temperatura poderá provocar na América do Sul mais 16 dias no ano com chuvas acima de 10 milímetros, marca considerada de alto risco para a saúde humana. l A aposentadoria não rescinde o contrato de trabalho. Daí, porque, caso o empregador não deseje continuar com o empregado que queira se aposentar, deverá depositar em sua conta vinculada do FGTS a multa equivalente a 50% calculados sobre os saldos da mesma conta na data da aposentadoria. l O tratamento jurídico igualitário das obrigações matrimoniais e patrimoniais entre companheiros que vivem no mesmo teto e pessoas casadas, vem ao longo do tempo, desmotivando os jovens casais a preferirem o segundo modelo. l Contratados pelo regime da CLT a prestarem serviços públicos sem a devida seleção pública, tem os seus pactos considerados nulos pelo judiciário, não fazendo jus o laborador a qualquer direito, salvo a remuneração pelo serviço prestado e as parcelas do FGTS.


Notas q Fomos convidados a participar de reunião no Sindicato com os médicos do setor maternidade, anestesia e neonatologia do Hospital dos Plantadores de Cana para discutirmos problemas relacionados ao atraso no pagamento do convênio materno-infantil com a Prefeitura. q Também participamos de reunião com médicos do Hospital Ferreira Machado sobre reivindicações médicas com vínculo Municipal, Estadual e Federal. q Nosso pesar à família do médico oftalmologista Dr. Luiz Geraldo de Queiroz e Almeida pelo seu falecimento em 19/04/2009. q Estivemos em Petrópolis na reunião da SOMERJ com a participação do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro e a Associação Médica Brasileira. q No próximo dia 08 de maio teremos em Campos o Espaço Cultural do CREMERJ com uma festa no Parthenon com homenagem aos médicos que completaram 50 anos de exercício da medicina.

Agenda Científica SEGUNDA-FEIRA Santa Casa – 07:30hs – Reunião da Cardiologia Hospital Álvaro Alvim – 10:30hs – Reunião de Clínica Médica Hospital Pró Clínicas – 18:30hs – Sessão Clínico Radiológica Prontocardio – 19:00h – Reunião de Ecocardiograma (segunda do mês)

TERÇA-FEIRA Beneficência Portuguesa – 17:00hs – Reunião de Clínica Cirúrgica SFMC – 19:30hs – Reunião de Pneumologia – (segunda do mês) SFMC – 20:00hs – Reunião de Neurologia, Radiologia e Neurocirurgia (última do mês)

QUARTA-FEIRA Clínica Pró Rim – 18:30hs – Clube de Revista Clínica Médica Prontocardio – Quarta Cor (segunda do mês) Faculdade de Medicina – 11:00hs – Sessão Clínica Edino Jurado (última do mês) Álvaro Alvim – 07:30 às 09:00h - Reunião da Residência Médica em Cirurgia Geral

QUINTA-FEIRA Hospital Álvaro Alvim – 19:00hs – Reunião de Cirurgia Cardíaca e Hemodinâmica Faculdade de Medicina – 19:00hs – Reunião de Clínica Cirúrgica – sala 09

SEXTA-FEIRA

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Hospital Álvaro Alvim – 11:00hs – Reunião do Centro de Estudos do Serviço de Ginecologia e Mastologia do HAA

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Confraternização de Natal Angela e Sérgio Vieira com Adriana e Almir SaAngela Vieira com Renato e Ana Sardinha lomão Filho

Marcelo, Tânia e Paulo Lima cantando com os músicos

Encontrar amigos e colegas é sempre um momento prazeroso. Foi isso que aconteceu no final do ano, na área de lazer da SFMC, ao som do nosso sócio e amigo, Dr. Waldir Simões, e seus músicos. Abaixo, um resumo do que aconteceu. Sérgio Peixoto e esposa dançando ao som de Waldir Simões e Waldir Simões e grupo animado tocando e cantando em momento de lazer seus músicos

Reunião da SOMERJ em Angra dos Reis Em dezembro, a SFMC esteve na Reunião da SOMERJ, realizada em Angra dos Reis, onde foram homenageados os médicos do ano de cada região. Nossa médica, Dra. Regina Célia Fernandes, esteve presente, tendo recebido a homenagem de nossa Sociedade e também da SOMERJ.

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Regina Célia de Souza Campos Fernandes com Angela Regina Vieira

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ASCOM/ROBERTO JÓIA

Fórum paradebater a dengue

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saúde coletiva da Secretaria de Saúde de Campos dos Goytacazes, Dr. César Ronald Pereira. No dia seguinte, Dr. Victor Beshara da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, ministrou palestra sobre “Aspectos Epidemiológicos do Dengue no Estado do Rio de Janeiro”. Durante os dois dias, o público assistiu a palestras sobre “Epidemiologia do Dengue no município de Campos dos Goytacazes”, “Manejo clínico do paciente com Dengue”, entre outros temas. O Fórum foi encerrado com a mesa redonda “Aspectos importantes sobre o controle do vetor Aedes Aegypti”, também proferida por Dr. César Ronald Pereira.

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Palestras e mesas redondas sobre os mais diversos aspectos da Dengue, com profissionais renomados e a presença de autoridades da saúde de vários municípios marcaram o IV Fórum Regional de Discussão sobre Dengue, ocorrido nos dias 12 e 13 de fevereiro, na Faculdade de Medicina de Campos (FMC). O evento foi realizado pela Prefeitura de Campos, com apoio da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia. O objetivo do Fórum foi promover uma atualização e reciclagem de médicos e demais profissionais da área de Saúde do Norte Fluminense. Na noite da abertura, houve a conferência “Imunoterapia de Dengue”, proferida pelo superintendente de

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ALICINÉIA GAMA

BENZODIAZEPÍNICOS Serão apresentados casos usuais de pacientes de Benzodiazepínicos seguidos de dados de literatura e experiência pessoal. Caso nº 1: JNN, feminino, 48 anos. QP: “Não durmo”. HDA: Paciente relata que, depois de 30 anos de idade, por perda de ente querido, iniciou uso de Benzodiazepínico. Após 8 anos de uso do medicamento, apresenta dificuldade em dormir, fazendo trocas seqüenciais de tipos, agora com Alprazolan. Tem como hábito, ir para a cama para assistir TV às 20 h e 30 min., e só deixando a cama pela manhã às 8h, e indo para o trabalho. Retorna a casa por volta de 12 h e 30min., quando prepara o almoço. Por ter múltiplos despertares noturnos faz repouso das 13h horas até aproximadamente às 16h. Foi orientado a retirada do medicamento lenta e progressivamente ao longo de 60 dias, como Higiene do Sono, passando o paciente a ter sono regular, com raros despertares noturnos ligados ao hábito adquirido de urinar durante a noite. Caso nº 2: MCA, 53 anos, masculino QP: “Acordo cansado como se não tivesse dormido”. HDA: Paciente relata que após IAM, há aproximadamente 4 anos, iniciou uso de Alprazolan pela noite e posteriormente no diurno também. SED (sonolência excessiva diurna) dificuldade na manutenção da atenção em série, dos “reflexos” na AVD, com tentativas de retiradas quando apresenta palpitação, sudorese, opressão no tórax, sensação acentuada de ansiedade e insônia, acreditando ser indispensável o uso. HRS: Diabético, Hipertenso, obeso com relato de terceiros de ronco e suposta piora após iniciar uso de Benzodiazepínico. Exame físico: obeso (IMC de 41), aumento do perímetro cervical e abdominal, Mallampati modificado tipo IV. Orientado procurar o endocrinologista para emagrecimento, cardiologista para orientar sobre pratica esportiva e exame PSG (polissonografia), posterior PSG com Titulação de CPAP , retirada lenta e progressiva do Benzodiazepínico ao longo de 30 dias, passando a ter sono reparador, melhora da SED e das funções executivas. Caso nº 3: JJB, masculino, 32 anos. QP: “insônia”.

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HDA: Paciente em uso de Benzodiazepínico por dificuldade para iniciar e manter o sono nos dias em que não trabalha a noite. HS: trabalhador de turno noturno, com jornada de trabalho das 19h às 7h. Orientado sobre Transtorno do Ritmo do Sono, higiene do sono e Melatonina, com melhora relativa após 45 dias sendo indicado a manutenção das providências. Sociedade

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COMENTÁRIOS: Os relatos que são usuais em consultórios médicos, demonstram a angústia dos pacientes diante de suas queixas ligados a Ansiedade, veemência em solicitar providências, resultados imediatos, os benefício imediato dos Benzodiazepínicos, embora temeroso ao uso Contínuo. Com o objetivo de alertar sobre as indicações e as possíveis complicações do uso do medicamento que é em larga escala prescrito no meio médico, com indicações bem definidas e limitadas, como no Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Ataques de Angústia (Ataques de Pânico - AP), Fobia, Anticonvulsivante (AC), Miorrelaxante e Transtorno Comportamental do Sono REM (TCSR), deve-se ter em mente o fato da perda do efeito hipnótico com aproximadamente 6 meses (Rev. Bras. de Psiquiatria 2005:27, supl I:2-7) , como anticonvulsivante com 18 meses, embora relatos na ansiedade antecipatória (Brandão e cols) como indefinido, sendo permanente no TCSR; cria-se dependência em poucas semanas (Rev. Bras. de Psiquiatria 2005:27, supl I:2-7). Medicamentos que podem ter ação curta, intermediária e longa, iniciou o emprego clínico pelo Clorodiazepóxido (Sternbach 1950), a primeira descrição da reação de retirada em 1961, sendo aceito como tendo mecanismo de ação a relação com o Ácido ¥amino Butírico – GABA, em 1975 (Costa e Mao), chega a ter em 1996 a ser o hipnótico mais consumido em São Paulo (Poyares e Tufik). Sem a pretensão de uma revisão que esgote o assunto, com farta literatura formal em livros textos, deve-se lembrar que estes produtos tem ação hiperpolarizante pelo influxo de Cloro, nos receptores GABA-a, relação alostérica com Barbitúrios e GABA, nos tipos ∂1,2,3 e 5, ¥1 e 3, assim como relatos de agonismo de 5-HT (J. Clin. Psichiatry 2004;65). Visto que ∂1, ß2 e ¥2 tem relação com o efeito hipnótico, ß2 e 3 ansiolítico, justifica-se os efeitos ao uso para curto prazo. Em relação aos efeitos de longo prazo e a relação com dependência (Murphy e Tryrer 1991) provavelmente está ligado a liberação ou metabolismo alterado do ligante endógeno do receptor de Benzodiazepínico, mudança da afinidade e/ou densidade destes, ainda com relatos de participação do Glutamato (Sthephens; Balester 1995); cabendo para tolerância, os elementos da “down-regulation”. O CID10 (F10-19) inclui entre os Transtornos Mentais e Comportamentais devido ao uso de Substância Psicoativas (F13), como Sedativos e Hipnóticos, assim como: Álcool, Ópio, Cocaína, Cafeína, Canabinóides (Maconha), Solventes Voláteis e outros, terá atenção do prescritor na orientação da indicação, o caráter temporário da utilização e as conseqüências da manutenção do uso no que diz respeito em especial, a dependência (tolerância e abstinência) e complicações Neuropsicológicas (cognitivas), como declínio da memória, da atenção e etc. Quanto ao efeito rebote, para insônia e ansiedade, sintomas relacionados àqueles que o levaram ao uso desta medicação, piores que antes do tratamento, respondendo a reintrodução, criando a falsa idéia da necessidade e não de rebote (J. Clin. Psichiatry 2004;65). Quanto a abstinência poderá ocorrer de 1-6 dias: aumento de freqüência cardíaca, da pressão arterial, sudorese, insônia, ataques de angústia, crise convulsiva e outras de menor relevância. Os efeitos amnésicos dos Benzodiazepínicos estão relacionados em especial à memória de longo prazo (Lucki e Rickels 1998), representando grande ameaça para os idosos uma vez que, tem referência da experiência dos tempos passados, na sustentação das informações pelas gerações e mantida por algum tempo, mesmo nos demenciados.

Pedro Glória Neto - Neurologista Clínico


“Venha Fazer Parte da Família da SFMC” Fundada em 24 de janeiro de 1921, a Sociedade Fluminense de Medicina vem contribuindo para o estudo, debate, desenvolvimento, progresso, publicação e premiação de trabalhos da Medicina e das Clínicas correlatas, assim como para a solução dos problemas médico-sociais e do ensino médico. Atualmente, a SFMC conta com 557 médicos associados e convida você a fazer parte desta história! Estamos iniciando a campanha “Venha Fazer Parte da Família da SFMC”; seja sócio e desfrute dos momentos científicos e de lazer que programamos. No nosso dia a dia de trabalho, dificilmente temos tempo para encontrar o nosso colega para um bate papo ou mesmo uma discussão de casos clínicos. Aqui na sociedade você tem esta oportunidade! Já temos várias reuniões agendadas e também estamos programando cursos para o segundo semestre.

Veja as vantagens de ser sócio: 1) Você pode ter seu plano de saúde Unimed, por adesão, através do plano da

sociedade, o que fica mais barato. 2) Você tem informações, via e-mail, de todos os eventos científicos e sociais em que a sociedade participa. 3) Você tem acesso aos colegas pelo e-mail e também poderá enviar, através das nossas secretárias, comunicado sobre reuniões e encontros realizados na sua especialidade. 4) A sociedade tem participado juntamente com o sindicato e o Cremerj de reuniões sobre problemas médicos em nossa cidade. 5) Para reuniões locais específicas de sua especialidade temos o auditório a sua disposição; caso haja participação de laboratório ou qualquer outro patrocinador, ele deverá ser alugado.

Como se associar?

Basta entrar em contato com Célia ou Lana, de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 17h, pelo telefone 27331227 ou pelo e-mail socimedi@terra.com.br, que Jobel levará até você a ficha de inscrição para ser preenchida. A mensalidade é debitada em conta corrente.

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Participe conosco! Estamos querendo você perto de nós!

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MÃES MÁS

(Dr. Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra)

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: -Eu os amei o suficiente para ter perguntado onde vão, com quem vão e a que horas regressarão. -Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. -Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: “ Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar”. -Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos. -Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos. -Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração. Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meu netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer: “Sim, nossa mãe era má. Era a pior mãe do mundo... As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que co-

mer cereais, ovos torradas”. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e “fuçava” nos nossos e-mails). Era quase uma prisão! Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia, que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as leis do trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar). Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

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Foi Tudo Por Causa Dela! Agora que já somos adultos, honestos, educados e temos sucesso na vida profissional, temos lares em paz e com certeza somos cientes da formação de nosso caráter, estamos a fazer o nosso melhor para também sermos “Pais Maus”, como minha mãe foi. Sociedade

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casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se estrumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas. Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo. Mãe é de graça!

O mundo não é

maternal Martha Medeiros

Um toque de elegância íntima para a Mãe de seus filhos...

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...e para sua também.

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É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco. O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso. O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro. Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito. Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba. O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa. O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em

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ALICINÉIA GAMA

Regina Célia de Souza Campos Fernandes1 1 Professora da Disciplina de Pediatria da Faculdade de Medicina de Campos

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s profissionais que atuam no atendimento de menores infectados ou expostos à transmissão vertical do HIV vivem entre 2 extremos: de um lado a possibilidade de taxas de transmissão muito baixas, de 0 a 2% com a utilização da terapia anti-retroviral altamente potente, do parto cesário e do leite artificial (1); e de outro, os obstáculos na condução dos menores infectados e que não se beneficiaram destas intervenções. Em nossa cidade durante 9 anos de atuação no Serviço de Atendimento Especializado do Programa Municipal de DST/AIDS, acompanhamos 170 menores expostos à transmissão vertical do HIV e que receberam algum tipo de medida profilática juntamente com suas mães, 9 deles foram infectados, o que corresponde a uma taxa de transmissão de 5,2%. Nosso maior desafio na atualidade é a conscientização de gestantes e de profissionais de Saúde da necessidade da realização de duas sorologias maternas, no 1º e 3º trimestres e do teste rápido anti-HIV na admissão para o parto naquelas pacientes não testadas durante a gestação ou com exame anterior realizado além de 1 mês do parto. O teste rápido anti-HIV tem que ser encarado como uma prioridade. É inadmissível o retardo na sua realização se a gestante não é admitida em período expulsivo e com comprometimento da instituição das medidas profiláticas. Outra conduta que deve ser assumida é a da amamentação com responsabilidade. A amamentação não deve ser liberada se é desconhecido o estado materno em relação à infecção pelo HIV (2). No presente momento como repercussão das dificuldades no atendimento pelo Sistema Único de Saúde no município e pela falta de maior compromisso dos profissio-

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A infecção pelo vírus HIV na populaçãopediátrica:sucesso na prevenção e incertezas no acompanhamento dos menores infectados nais envolvidos no atendimento de mães e seus bebês, muitos casos não são integralmente acompanhados, o que pode seriamente comprometer nossos indicadores, que já poderiam ser melhores. A emergência de variantes virais resistentes, secundária ou ao uso de monoterapia pela gestante ou ao emprego de esquema triplo, porém com baixa adesão também é motivo de preocupação (3). Isto motivou a orientação, a partir de 2007 da Rede Nacional de Genotipagem (RENAGENO) para realização dos testes de genotipagem do HIV antes do início do tratamento anti-retroviral em crianças menores de 12 meses, nascidas de mães já expostas às drogas anti-retrovirais no pré-natal ou no parto. Um outro aspecto também muito sério é o pequeno número de drogas anti-retrovirais liberadas para uso em pacientes pediátricos, o que exige uma extrema habilidade na indicação dos anti-retrovirais e a necessidade de garantia da adesão ao esquema prescrito. No Brasil ao contrário do que é preconizado pelo Protocolo Americano para Tratamento de crianças infectadas pelo HIV a orientação adotada tem sido a da instituição da terapia anti-retroviral apenas para os menores nas categorias clínicas B e C (sinais e/ou sintomas moderados e graves) e com contagem de linfócitos TCD4 menor que 25% no primeiro ano

de vida. Nos Estados Unidos, uma vez confirmado o diagnóstico, todos os menores de um ano são imediatamente tratados (4). A conduta brasileira se justificaria pela necessidade de manter a adesão durante toda a vida, pela possibilidade de toxicidade relacionada às drogas e pelo risco de desenvolvimento de resistência aos anti-retrovirais. No entanto é sabido que lactentes com infecção pelo HIV têm maiores índices de progressão da doença e de mortalidade quando comparados às crianças mais idosas, ainda que com elevada contagem de linfócitos TCD4 (5). Em novembro de 2008 os resultados do estudo CHER (Children with HIV Early Antiretroviral Therapy) foram publicados. Lactentes infectados pelo HIV com 6 a 12 meses de vida e com CD4 igual ou maior que 25% foram selecionados randomicamente para receber esquema triplo anti-retroviral imediatamente ou para recebê-lo segundo as quedas de CD4 ou surgimento de manifestações clínicas. O diagnóstico e o tratamento precoces reduziram em 76% a mortalidade entre estes menores e em 75% a progressão da doença, o que exigiu a sua descontinuação (6). Nosso novo guia terapêutico para crianças a ser lançado em breve certamente contemplará este conhecimento e aconselhará o tratamento imediato de todos os menores diagnosticados durante o primeiro ano. Para encerrar resta o desafio de manter a adesão ao tratamento ao longo de toda a vida e de manejar os efeitos indesejáveis da terapia anti-retroviral, como a dislipidemia e a lipodistrofia, entre outros. Os fatos acima expostos reforçam de forma inequívoca a necessidade de se atuar firmemente na prevenção da aquisição do HIV por transmissão materno-infantil, que é factível e garantida pelo Programa Nacional de DSTAIDS.

Referências Bibliográficas: 1. Brasil, Guia do tratamento clínico da infecção pelo HIV em Pediatria., in Série A. Normas e Manuais Técnicos, Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Programa Nacional DST e AIDS, Editor. 2006, Ministério da Saúde.: Brasília, DF. p. 1-168. 2. Fernandes RCSC, Araújo LC, Medina-Acosta E. Amamentação ao seio e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos 2008; 3(2): 25-28. 3. Krogstad PA. Resistence to antiretroviral drugs: a threat to the prevention and treatment of pediatric HIV infection. JID 2007; 195: 1393-1395. 4. Working Groups on Antiretroviral Therapy and Medical Management of HIV-Infected Children. Guidelines for the use of antiretroviral agents in pediatric HIV infection. USA, 2005 [acesso em 11 de agosto de 2006]. Disponível em:URL : http://aidsinfo.nih.gov/Guidelines. 5. Dunn D. Short-term risk of disease progression in HIV-1-infected children receiving no antiretroviral therapy or zidovudine monotherapy: a meta-analysis. Lancet 2003; 362:1605 -1611. 6. Violari A, Cotton MF, Gibb DM, Babicker AG, Steyn J, Madhi SA, et al. Early antiretroviral therapy and mortality among HIV-infected infants. N Engl J Med 2008; 359: 2233-2244.


QUAL O SEU DIAGNÓSTICO? Tivemos pouca participação na resposta do caso anterior, porém elas foram acertadas. O diagnóstico é Pericardite Calcificada – Tuberculose Pericárdica. Abaixo um novo caso para o seu diagnóstico. Aguardamos sua resposta pelo e-mail: socimedi@terra.com.br O objetivo desta seção é estimular ao máximo o raciocínio clínico, a discussão e o levantamento de hipóteses diagnósticas. Por esse motivo, as anamneses e Próximo diagnóstico: aguardamos sua exames físicos aqui apresentaparticipação dos serão sempre simplificados.

PACIENTE SEXO FEMININO 5ª DÉCADA, COM ENTRADA EM EMERGÊNCIA COM HIPOTENSÃO, DOR LOMBAR E HEMATÚRIA. REALIZADO TC DE ABDOME. FOTO DE TC E ECTOSCOPIA DE FACE EM ANEXO.

Piadas Médicas Diagnóstico Reservado Após o jantar em que apresentou o namorado a seu pai, um conhecido médico da cidade, a moça pergunta ansiosa: - E aí, pai, o que você achou? - Eu acho ele um rapaz simpático e educado mas, infelizmente, acho que o matrimônio entre vocês não daria certo. - Ai, pai, fico aliviada... - ‘Ta vendo, minha filha? diz o pai, satisfeito. - Acho que você também não estava muito certa sobre o relacionamento... - Não é nada disso, pai! - responde a moça. - Agora eu tenho certeza de que vai dar tudo certo! Seus diagnósticos estão sempre errados! vvvvv

Sem Diagnóstico te:

O médico fala para o pacien-

- Não consigo encontrar o motivo das suas dores, meu caro. Só pode ser por causa da bebida. - Não tem importância, doutor! Eu volto outro dia que o senhor estiver sóbrio! vvvvv

Pode Ficar Tranqüilo...

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- Doutor, o senhor tem certeza que eu estou com pneumonia? Às vezes os médicos diagnosticam pneumonia e o doente morre mesmo é de outra doença. - Pode ficar tranqüilo. Quando eu digo que é pneumonia o cliente morre é de pneumonia mesmo ! Sociedade 15

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Unimed inaugura moderno hospital

UTI. ALA LEITOS INDIVIDUAIS

UTI. LEITO PADRÃO

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CENTRO CIRÚRGICO

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Com uma estrutura equiparada aos melhores da capital, a Unimed Campos inaugurou no dia 04 de abril, o seu hospital, criado para ser diferencial do nosso mercado. “O Hospital da Unimed já nasce como o melhor do interior do Estado. Estamos aptos a realizar todos os procedimentos cirúrgicos”, destaca o diretor financeiro da operadora de plano de saúde, Messias Moreira de Souza, lembrando que a unidade atende não só os beneficiários da Unimed, mas também pacientes particulares e posteriormente alguns convênios de nossa região. O hospital — que realizou a primeira cirurgia dois dias após a inauguração — possui 95 leitos, atendimento de emergência com 23 leitos e UTI com 17 leitos. Oferece, ainda, serviço de emergência 24 horas em pediatria, clínica geral, traumatologia e cirurgia geral. E coloca todos seus médicos cooperados à disposição dos pacientes, dentre eles: otorrinolaringologia, oftalmologia, neurologia e cirurgia pediátrica. — O Centro Cirúrgico está dotado de equipamentos de última geração para oferecer segurança ao paciente nos procedimentos ali realizados. Os aparelhos de anestesia, por exemplo, são da marca Drager, considerados o melhor do mundo — explica Dr. Messias, enfatizando que as salas têm condições de fazer imagens para videoconferência. No local, há ainda, arco cirúrgico Phillips Pulsera 12´´, ar condicionado central independente para eliminar a possibilidade de contaminação, salas de atendimento de recém natos e anatomia patológica (biópsia de congelação). “O centro de esterilização de materiais funciona anexo ao Centro Cirúrgico e segue os fluxos determinados pela Anvisa”, diz. O hospital possui dois Centros de Terapia Intensiva: um com 9 leitos individuais e uma Unidade de Pós-operatório/Tratamento Semi Intensivo com 8 leitos. O Serviço de Diagnóstico por Imagem atende a pacientes internos e externos e está dotado de um Tomógrafo Multislice de oito canais, um Mamógrafo GE Performa A, dois aparelhos de raio X, um aparelho de Ultrassonografia Voluson ProR, um aparelho de raio X portátil e um arco cirúrgico Phillips Pulsera 12”. Com 8.300 metros quadrados de área construída, o hospital usufruiu de um espaço específico, que será dotado de auditório, espaço para meditação, cafeteria com acesso à Internet, lojas de conveniência e floricultura; tudo isso em consideração à proposta de humanização. — A maior preocupação da Unimed é com a humanização, para poder oferecer ao paciente, tudo o que ele pode esperar de um atendimento de qualidade — ressalta o diretor financeiro, lembrando que mesmo em um momento de crise econômica, a nova unidade hospitalar também contribuiu para a geração de empregos na cidade, pois aumentou consideravelmente o seu número de colaboradores.



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A organização humanitária internacional “Médicos Sem Fronteiras” leva cuidados de saúde a vítimas de catástrofes, conflitos, epidemias e exclusão social, independentemente de raça, política ou crenças. Além disso, também tem a missão de sensibilizar a sociedade sobre as condições de vida das populações que são atendidas. Nos últimos 30 anos, a organização tornou-se conhecida mundialmente por seu trabalho em situações de emergência. Entretanto, muitas vezes, MSF permanece junto às populações atingidas mesmo depois de controlados os problemas que motivaram sua presença em determinada região. O trabalho continua na reconstrução de estruturas de saúde, nas atividades de prevenção, nas campanhas de vacinação ou na assistência a refugiados. Com o passar do tempo, Médicos Sem Fronteiras sentiu a necessidade de intervir com projetos de longo prazo, não apenas para atender as situações pós-emergenciais, como também para levar cuidados de saúde a pessoas afetadas pela exclusão social. Uma outra característica essencial do trabalho da organização é tornar público aquilo que observa em campo. Em circunstâncias extremas, o grupo entende que a melhor maneira de proteger a população de desastres humanitários, como genocídios, fome e limpeza étnica, é falar sobre suas motivações políticas e econômicas, mesmo que esta posição comprometa a presença da organização no país. Trabalhar com MSF é uma experiência marcante, profissional e pessoal, já o profissional tem contato com culturas bem diferentes e em locais variados: hospitais, centros de saúde, centros de nutrição, campos de refugiados, escritórios, na capital de um país ou em pequenas cidades. Brasil Desde junho de 2006, o escritório de MSF no Rio passou a realizar o recrutamento de profissionais brasileiros interessados em trabalhar em projetos da organização fora do Brasil. Desde que o processo teve início no Brasil, 18 brasileiros já foram recrutados e deste número, 10 já estão trabalhando em projetos. O número de vagas varia de acordo com a necessidade dos projetos. Alguns profissionais, no entanto, são mais procurados pela organização: cirurgiões, anestesiologistas, enfermeiros obstetras, ginecologistas, farmacêuticos, médicos generalistas com experiência em HIV/Aids. Mas há também vagas para profissionais de comunicação e de saúde mental, e nas áreas de logística e administrativa/financeira. Como fazer? Para participar do processo, é necessário atender a alguns requisitos, como querer trabalhar pelas causas que a organização defende, ter verdadeira motivação humanitária, formação acadêmica de qualidade e falar francês ou inglês fluentemente. A seleção é feita em etapas: por análise dos currículos e por reunião informativa, além de um dia de atividades de re-

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Campo de deslocados. A eleição de 27 de dezembro de 2007 provocou confrontos internos e milhares de famílias tiveram suas casas atacadas e incendiadas, sendo forçadas a fugir. Médicos Sem Fronteiras realizou intervenção de emergência para atender aos milhares de deslocados, erguendo tendas, construindo instalações sanitárias e fornecendo kits de higiene. MSF também vacinou no local mais de 1.000 crianças contra a poliomelite e outras doenças. A organização está presente no país desde a década de 1980 e realiza atualmente projetos de HIV, tuberculose e calazar.

crutamento. Se aprovado, o novo membro da equipe é enviado ao Centro Operacional de Bruxelas. No link abaixo, você verá o que fazer para participar da organização: http://www.msf.org.br/trabalhar/

Principais ações de MSF:

- Campanhas de vacinação; - Ações de prevenção de doenças; - Assistência a campos de refugiados; - Nutrição terapêutica e suplementar; - Distribuição de alimentos em regiões em situação de fome aguda; - Distribuição de medicamentos; - Assistência médica dentro de instalações públicas pré-existentes; - Reforma de estruturas de saúde - reabilitação de hospitais e clínicas; - Cirurgias; - Campanhas de sensibilização da opinião pública; - Projetos de saneamento e provisão de água; - Construção de hospitais e postos de saúde; - Formação de agentes comunitários; - Formação de pessoal de saúde; - Apoio à reinserção social; - Acompanhamento epidemiológico de um país ou região.


Varizes nos membros inferiores: como tratá-las? As varizes dos membros inferiores estão entre as enfermidades mais frequentes da população adulta mundial e o Brasil figura entre os países que mais atuam no tratamento. Segundo o angiologista e cirurgião vascular, Cláudio Eduardo Carvalho dos Santos, que atua nesta área há mais de 20 anos, a incidência de varizes é maior no sexo feminino, devido à influência dos hormônios sexuais femininos. — Porém, os homens também apresentam, sendo que o fator hereditário, profissões por longos períodos em pé, obesidade, fumo, vida sedentária, constipação intestinal, propiciam a incidência a ambos os sexos — explica o médico, enfatizando que as microvarizes que surgem nas jovens (a partir de 16 anos) decorrem do uso de anticoncepcional. Ele conta que as queixas relatadas pelos portadores de varizes, além da estética, são: dor, sensação de cansaço nas pernas, queimação (dormências), peso, edema (inchaço) — sintomas que influenciam no desenvolvimento profissional. “Existem medicamentos para melhorar e eliminar estes sintomas, como também o uso de meias elásticas, principalmente para pessoas que ficam por longos períodos em pé”, informa. TRATAMENTO – Há dois tipos de tratamento para eliminar as varizes nos membros inferiores. Um deles é através da aplicação (Escleroterapia) de medicamentos nas microvarizes, com agulhas finas — sendo o laser, restrito às telangiectasias, onde a Escleroterapia não atinge o efeito desejado. O segundo tipo de tratamento é a cirurgia, que consiste na retirada de varizes de calibre maior. A minicirurgia ou microcirurgia propicia incisões cada vez menores na pele, evitando manchas e cicatrizes indesejadas. “A cirurgia previne complicações como o Edema (inchaço) nas pernas e Flebites, que podem modificar o aspecto normal da região e ocorrer à complicação mais temida que é a úlcera de membros inferiores — grave problema social e laborativo, que afasta o paciente de suas funções. PREVENÇÃO - Manter uma vida saudável, com atividades físicas regulares, boa alimentação, evitar a obesidade, o fumo e uso de saltos muito altos (acima de 10 cm) são as principais formas de prevenção. “Ao notar o aparecimento de varizes, deve-se procurar o angiologista, que é o profissional indicado para iniciar o tratamento”, diz.

ALICINÉIA GAMA

CLAÚDIO EDUARDO CARVALHO DOS SANTOS Consultório: Edifício CDT, sala 208, Campos – RJ Tel: 2723-2588 E-mail: claudioedsantos@bol.com.br

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Beneficencia

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Dia Mundial do Rim:

um alerta à pressão arterial

“Mantenha a sua pressão bem controlada”, pois cuidando da sua pressão arterial, você protege seus rins. Esta campanha foi uma iniciativa da Liga Acadêmica de Nefrologia (LANefro), que é composta por estudantes da Faculdade de Medicina de Campos e orientada pelo Dr. João Carlos Borromeu (nefrologista). Conta ainda com o apoio da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (SFMC), da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e da Sociedade de Nefrologia do Estado do Rio de Janeiro (SONERJ). A Liga está engajada nessa campanha que se iniciou no dia 12 de março, Dia mundial do Rim, realizando a glicemia capilar e medindo a pressão arterial das pessoas que passaram pela Praça São Salvador. O último levantamento de dados mostra o rápido crescimento da Doença Renal Crônica (DRC) no Brasil e no Mundo, como já previsto. Estimativas de 2006 revelam que cerca de 2 milhões de brasileiros são portadores de DRC (sensu latu) e cerca de 60% não sabem disso. Temos hoje pouco mais de 70 mil pacientes em diálise e 25 mil transplantados renais com enxerto funcionante. As três principais causa de DRC no mundo são: diabetes, hipertensão arterial e glomerulonefrites; em contraposição ao que é observado em outros países, entre nós, as duas últimas se mostram como mais freqüentes que o diabetes com causa de insuficiência renal crônica. No mundo todo, hoje, cerca de 1,5 milhão de pessoas sobrevivem à custa de terapia de substituição renal (diálise ou transplante renal). Este número deve dobrar nos próximos 10 anos, e o custo cumulativo global desses tratamentos para a próxima década deve exceder US$ 1 trilhão. Estes custos podem prejudicar os orçamentos destinados à Saúde Pública em países desenvolvidos. Acredita-se que os países menos desenvolvidos ou em desenvolvimento simplesmente não terão condições econômicas de tratar adequadamente os doentes renais crônicos. Nos nossos dias, mais de 80% dos pacientes que fazem diálise estão nos países desenvolvidos; em muitos países subdesenvolvidos só uma minoria tem acesso ao tratamento. No Brasil, o custo do tratamento de substituição renal está em torno de R$ 2 bilhões por ano, o que representa um percentual importante do orçamento da Saúde.

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Dr. Valdebrando Lemos Dr. Luiz Carlos Osti Magalhães Dr. Luiz Eduardo Castro Dr. Percy Bordini Dr. Marcelo Montebello Lemos

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Feliz aniversário Aniversariantes do mês de Maio

Aniversariantes do mês de Junho

DIA 01 – l Cesar Romero Macedo da Silva l Elias Antonio Yunes Neto l Marina Ribeiro Lemos Barros l Paulo Cesar Leitao Paravidini Dia 02 – l Eliane Cristina Casimiro Alves Dias l Leonardo Bath Bacelar da Silva l Pedro Gloria Neto Dia 03 – l Regina Celia de Souza Campos Fernandes Dia 06 – l Ana Maria Ribeiro Queiroz l Ney Artiles Freitas Dia 07 – l Constantino Ferreira de Araújo Sobrinho l Luiz Maurício Tavares Crespo Júnior Dia 08 – l Luiz Alberto Aguiar Areas Dia 09 – l Suzana Maria Barros Dia 10 – l Guilherme Camillo Junior l Luiz Fernando Manhães l Otavio Antonio Leite Cabral l Valesca Mansur Kuba Dia 11 – l Ismael Moreira Francisco l Luiz Ceciliano Bravo Sobral l Sérgio Ronaldo Carvalho Teixeira Dia 12 – l Alamir Cruz Manhaes Filho l Marilia Ferreira Chicharo l Dia 13 – Carlos Henriques da Silva Paes l Carlos Roberto Pereira Dutra l Evanildo Duncan da Silva l Regina Gloria Pereira do Carmo l Dia 14 – Adilson Sarmet Moreira l Gualter Barreto Lirio l Dia 15 – Abram Wendrownik l Cicero Bittar Branco l Fued Antônio Miguel Dia 16 – l Jeremias Dutra Garcia l Jose Silveira Baptista l Lucia Maria Rebel Wagner Dia 17 – l Francisco Arthur de Souza Oliveira l Herval Gomes de Lemos l Ingrid Beck Paiva Dia 18 – l Alberto Eduardo Rosario Marota l Luiz Carlos Sell l Maria das Graças Ferreira Rangel Dia 19 – l Renata Maria Salomão Duarte Pinto Dia 20 – l Sérgio Pessanha Gonçalves Dia 21 – l Francisco Sergio Allemand Manhaes Dia 22 – l Herbert Sidney Neves Dia 25 – l Alessandra Moreira Manhães l Cristina Izabel Pessanha da Silva l Jorge Luiz Almeida Miranda Dia 26 – l Gilson Gomes da Silva Lino l Sonia de Oliveira Araújo Guimaraes Dia 27 – l Joao Bosco Queiroga Lopes Dia 28 – l Makhoul Moussallem l Wellington Paes Dia 29 – l Flavio Berriel Abreu l Marcelo Barros Rodrigues l Marcia Azevedo Caldas Dia 30 – l Argemiro Jose Terra Petrucci l Denizart Wagner Bastos l Luiz Rogerio Bogado Fassbender

Dia 02 – l Carlos Mário Mello de Souza l Ronaldo Guimaraes l Dia 03 – Jadir de Carvalho Ferraz Dia 04 – l Jorge Luiz Bessa Cabral l Pedro Otavio Enes Barreto Dia 05 – l Jose Roberto Crespo de Souza l Rubens Gloria Dia 07 – l Guilherme de Abreu Rangel l José Teles de Andrade l Layla Maria Caetano França l Wilson Rodrigues Cabral Filho Dia 08 – l Aloizio Gomes de Souza l Murillo Costa Dia 09 – l Sergio Luis de Andrade Peixoto Dia 10 – l Jocy Pereira da Silva l Jose Antonio de Barros Pessanha Filho Dia 11 – l Danilo Gonzalez Cuervo l Sidney Crispin Freixo l Dia 14 – Fatima Dias Barbosa Dia 15 – l Celmo Ferreira de Souza Dia 16 – l Cesar Assad Knifis Dia 17 – l Marcelo Cordeiro Dia 18 – l Francisco Almeida Conte l Sérgio Medeiros Ribeiro Dia 19 – l Jober Velasco Hernandes Brito Dia 20 – l Ana Maria Portal Barros Pereira Pellegrini Nahn l Dirley Maia Salgueiro l Dia 22 – Amaro Augusto Macedo de Araujo Dia 23 – l Renato Rabelo Amoy Dia 24 – l Fernando Antonio Marotta Junca Dia 25 – l Leonardo Santos Monteiro l Leonor Brasileiro Pinto l Maria Claudia Reis Queiroz Menezes l Ronald Souza Peixoto Dia 26 – l Constantino Campos Fernandes Dia 28 – l Elmon Carvalho Tatagiba l Martha Veronica Camara Barbosa Dia 29 – l Célia Cristina Neme Rios l Luiz José de Souza l Roosewelt Bernardes de Oliveira Dia 30 – l Sandra Maria Teixeira dos Santos Machado Dia 31 – l Frederico Paes Barbosa l Jomar Jober Hernandes Brito l Leandro Naked Chalita l Maria Bernadeth Medrado Barros

DIA 02 – l Antonio Andrade Simão l Andre Luiz Costa de Barros l João Elias Tanos Dia 04 – l Cesar Ronald Pereira Gomes l Lena Marcia Borges da Fonseca Queiroz l Wilson Areas Pimenta Dia 06 – l Humberto Paes Fernandes Dia 08 – l Helder Gonçalves Carneiro l Rosimeri de Sá Campos Dia 09 – l Ricardo Luiz Gomes Passos Dia 10 – l Bassam Moussallem Dia 11 – l Antonio de Pádua Passos de Freitas Dia 12 – l Maria Euridice Correa Marota l Mônica Ferreira Santos Silva Tava res Dia 13 – l Lucy Rangel de Oliveira Dia 15 – l Luiz Antonio Venancio Petrucci Dia 16 – l Aroldo Ribeiro Silva l Regina Celia Queiroz Borges Go mes Dia 17 – l João Manoel Paravidino de Souza l Karla Aridi Rangel l Magda Figueiredo de Siqueira Dia 18 – l Axel Guimaraes Schott l Marcelo Cesar Monteiro Martins Dia 19 – l Wady Kury Neto Dia 20 – l Edilbert Pellegrini Nahn Junior l Manoel Corraes Neto Dia 21 – l Carmen Celia Seixas Paes l Charbell Miguel Haddad Kury l Marco Antonio Gomes Velloso de Carvalho Dia 22 – l Angela Regina Rodrigues Vieira l Luiz Eduardo Castro de Oliveira Dia 25 – l Elizabeth Tudesco Costa Tinoco Dia 26 – l Maria Das Graças Barbosa de Abreu Dia 27 – l Luis Fernando Machado Alves Moreira Dia 28 – l Dilma Lucia Moreira Ramos l Elson Gomes l Gustavo Antonio Mesquita Drumond Lopes Dia 29 – l Gisele Sepulveda Barros de Carvalho l Paulo Coreti Brito Alves Dia 30 – l Katia de Azevedo Martins l Mariza Eiko Gushiken l Messias Moreira de Souza l Simone Pinheiro Fagundes A

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O dom além da medicina Paisagismo Desde a adolescência que a proctologista Catarina Moriko Murakami convive com flores. Na década de 70, seu pai teve um orquidário e foi a partir daí que ela passou a nutrir um carinho especial pelas orquídeas, chegando a ter em sua coleção, mais de 500 mudas. Devido a obras, pragas, viagens e excesso de chuvas, ficou difícil manter tamanha quantidade. “Hoje tenho cerca de 150 orquídeas, de várias espécies. O número pode ser pequeno, mas já é o suficiente para me satisfazer. E não cultivo só orquídeas não. Também tenho temperos em meu jardim e já tive até uva. Costumo dizer que sou fazendeira do asfalto. Gosto de tudo ligado a terra, à planta”, conta a médica, que cuida pessoalmente das plantas. “É um trabalho que requer observação diária. A orquídea você não precisa molhar todo dia, mas tem que olhar todo dia”, explica Catarina.

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Praticar esportes sempre foi um hábito na vida do g i ne c olo gista e obstetra, Antonio Salim Khouri. “Esporte é qualidade de vida para todos nós”, ressalta o médico, que já nadou e jogou futebol. Há 10 anos, em busca de uma atividade mais dinâmica e, inspirado em seu irmão que gosta muito de pedalar, ele passou a se dedicar ao ciclismo. “Pedalo três vezes por semana, geralmente segunda, quarta e sexta, a partir das 6h, durante cerca de uma hora. Percorro de 30 a 40 quilômetros”, conta o médico, que não abre mão da segurança. “Uso capacete e não dispenso luva, joelheira, água para hidratar, celular. Procuro também fazer trajetos diferentes: vou em direção a Grussaí, Morro do Itaoca, e pedalo sempre com companhias, geralmente, colegas médicos”, diz. Quando retorna, geralmente nada um pouco para relaxar. Sociedade

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Esporte No dia-a-dia agitado dos médicos, que na maioria das vezes, trabalham em dois, três lugares, fica difícil imaginar que alguém ainda encontre tempo para praticar atividade física. Mas, isso nunca foi obstáculo na vida da otorrinolaringologista, Helena Glória Petrucci, que pratica fitness, corridas e pedaladas. “Faço atividades físicas desde a minha infância e há aproximadamente 15 anos, comecei a praticar com maior frequência e dedicação. Descobri que a prática de atividade física me proporciona completo bemestar físico e mental”, comenta a médica que faz fitness cinco vezes por semana e, corridas e pedaladas, nos fins de semana. Mas, quais benefícios o esporte tem proporcionado? “Além dos resultados já conhecidos por todos sobre atividades físicas, para mim, é sinônimo de prazer; eu sou aficionada pela prática de esporte, na qual recarrego minhas energia para o dia-a-dia”, diz.

Pintura É praticamente i mp o ssível entrar no consultório do alergologista e imunologista clínico, Roberto Franco Duncan, e não prestar atenção em suas telas. Pois é! É na pintura, nas horas de descanso, que ele relaxa e imortaliza cenários de tirar o fôlego. Tudo começou inspirado em sua tia, Maria Augusta Duncan Martins, que era professora da Escola de Aprendizes Artífices (atual IFF). Mais tarde, matriculou-se no ateliê da artista plástica Beth Soares (esposa do médico Jamil Soares) onde aprendeu a trabalhar com tinta a óleo. “Mas em aquarela, que é o que mais gosto de fazer, sou autodidata”, ressalta, detalhando o motivo pela preferência desta técnica. “É mais leve, dá para trabalhar em cima da mesa e o ambiente não fica com aquele cheiro de tinta”, observa o médico, que já participou de várias exposições de pintura. “Agora tenho feito cartões em aquarela e costumo dar de presente aos amigos”, conta.




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