Alvinegro #1

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alvinegro

meufigueira.com.br 14 de maio de 2010 | nº 1

A vez da torcida. Sobe Furacão! pré-jogo

Contra a Lusa, chegou a hora de fazer o caldeirão ferver e confirmar o bom futebol do estadual Carlos Amorim/ FFC

N Henrique Santos

oite de sextafeira e a estreia do Figueirense no Scarpelli geram uma bela combinação. Melhor ainda se o alvinegro vencer e o torcedor comparecer em massa. A partida diante da Portuguesa começa às 21h e pode dar a liderança da Série B à equipe que sair vitoriosa, pois ambos possuem três pontos. Para manter o 100% de aproveitamento, o Figueirense precisa do apoio da maior torcida de Santa Catarina. Time do estadual – A postura adotada pelo treinador Márcio Goiano é de dar continuidade ao time e ao elenco. Tanto que diante do São Caetano, o Figueirense não teve novidades entre os 18 relacionados. Para encarar a Portuguesa, o discurso será mantido, em especial na equipe titular. O onze inicial da primeira partida permanece escalado para começar o confronto desta sexta-feira. No banco de reservas a história tende a ser outra: o meia/ala-direito Bruno e o volante Jeovânio devem ser as caras novas. Caso os dois não fiquem à disposição, a chance de um deles aparecer é grande e quem confirma isto é Márcio Goiano: “O Bruno compõe o lado direito da equipe com o Lucas e o mesmo que ocorre no lado esquerdo com Juninho e João Paulo pode ser repetido na direita com a entrada do Bruno”, disse o treinador em entrevista durante a semana. Jeovânio teve pendengas com a diretoria envolvendo um

o Figueirense em 2006, é o camisa 1, na lateral-direita outro ex-alvinegro: Paulo Sérgio. Há outros jogadores renomados que vestem a camisa da Lusa como o zagueiro Domingos, ex-Santos, o volante Marcos Paulo, ex-Cruzeiro, além dos atacantes Heverton e Luiz Carlos. Quem retorna ao Canindé após uma boa passagem e figura entre os reservas é o meia Celsinho. Surgido em 2007, o “genérico do Ronaldinho Gaúcho” busca reencontrar o bom futebol na Portuguesa.

Em 2009

foram duas

derrotas – Na Série B do ano

Com experientes no banco, Figueira aposta na juventude de Firmino, Lucas e João Filipe contra a Portuguesa reajuste salarial, mas continua treinando normalmente e está apto a jogar. Além do volante, outro atleta experiente fica no banco. O meia Fernandes, utilizado mais à frente por Goiano, dá lugar ao atacante Marcelo Nicácio. O artilheiro da Série B de 2009 com 17 gols forma dupla de ataque ao lado de Willian. No meio, Rober-

Wilson Lucas João Filipe Roger Carvalho João Paulo Ygor Juninho Maicon Firmino Willian Marcelo Nicácio Técnico: Márcio Goiano

1 gols pró 0 gols contra

to Firmino, Juninho e Maicon darão suporte aos goleadores, enquanto Ygor tem a tarefa de marcar e auxiliar Roger Carvalho e João Felipe. Nas laterais, Lucas e João Paulo continuam como titulares na direita e na esquerda respectivamente. No gol, Wilson é titular absoluto. Lusa desfalcada – A Portuguesa é apontada entre as prin-

3

pontos

cipais forças desta Série B. Na estreia diante do Vila Nova fez valer este favoritismo e goleou a equipe goiana por 4 a 1. Mesmo com sete desfalques (Ademir Sopa, Athirson, Maurício, Marco Antônio, Glauber, Guigov e Luiz Ricardo) devido a lesões, o treinador Vadão tem um elenco de grande qualidade, a começar pelo gol. Andrey, que defendeu

3

pontos

Andrey Domingos Thiago Gomes Preto Costa Paulo Sérgio Acleisson Marcos Paulo Henrique Fabrício Héverton Luiz Carlos Técnico: Oswaldo Alvarez (Vadão)

14 de maio de 2010, sexta, às 21 horas Rodrigo Nunes de Sá (juiz, RJ), Jackson Massara dos Santos e Eduardo de Souza Couto (auxiliares, RJ)

4 gols pró 1 gols contra

passado, a Portuguesa foi uma pedra no sapato do Figueirense. Tanto em Florianópolis como em São Paulo, a Lusa derrotou o alvinegro. No Scarpelli, o confronto válido pela terceira rodada terminou 2 a 1 para os visitantes, gols de Felipe Gabriel e Anderson Paim com Rafael Coelho descontando. No returno, em Barueri, a história se repetiu e o Figueira perdeu por 3 a 1. Naquela oportunidade, Marco Antônio, Zé Carlos e Preto Costa marcaram para a Lusa, enquanto Egídio fez o único gol alvinegro. Casa cheia – O Figueirense tem uma grande chance de começar bem esta Série B, para isto é fundamental vencer a Portuguesa. A noite que marca a estreia do alvinegro no Scarpelli e do novo uniforme pode terminar bem se o torcedor comparecer, apoiar e incentivar os comandados de Márcio Goiano os 90 minutos. A união entre time e torcida pode determinar o futuro do alvinegro na competição. Pra cima Figueira!


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14 de maio de

Os jogos do Figueira na série B

Todas as partidas do Furacão do Estreito, por data e distância de Florianópolis.

3000 km

Sport 10/8 - Terça 21 horas 3375 km Recife

Bahia 31/7 - Sábado 16h10 2682 km Salvador

2000 km

64.188

Brasiliense 29/5 - Sábado 16h10 América-MG

1673 km Brasília

22/5 - Sábado 16h10

D

2

1301 km Belo Horizonte

S.Caetano

É o total de quilômetros que o Figueira vai fazer na série B, somadas ida e volta de todas as viagens

8/5 - Sábado 16h10

Ponte Preta

Bragantino

5/6 - Sábado 16h10

17/7 - Sábado 21 horas 795 km Bragança Paulista

773 km Campinas

705 km São Caetano do Sul

Os jogos da série B serão suspensos por 40 dias por causa da Copa do Mundo

Portuguesa

Náutico

ASA

Vila Nova

Sto. André

Icasa

Ipatinga

13/5 - Sexta 21 horas

25/5 - Terça 19h30

1/6 - Terça 21h50

13/7 - Terça 19h30

20/7 - Terça 21 horas

7/8 - Sábado 16h10

13/8 - Sexta 21 horas

maio

Hoje! Primeiro jogo em casa

1º - Janela de transferência aberta a Copa

junho

11 - Começa a Copa

12 - 89 anos de fundação do Figueirense

julho 11 - Final da Copa

agos

Boa arrancada pode dar fôlego para ajustes projeção

Série B começa com time acertado, mas elenco limitado. Pausa para Copa pode permitir acerto

Ney Pacheco Assim como o ano passado, o Figueirense não conseguiu chegar à decisão do campeonato catarinense. Mesmo assim, a expectativa da torcida com relação ao desempenho da equipe na série B é mais positiva agora do que foi em 2009. Fora de campo, o clube vive momentos de ajuste, com a saída da Figueirense Participações depois de 10 anos de gestão com basicamente o mesmo grupo dirigente, a posse de uma nova diretoria e a necessidade de estabelecer novas parcerias. O fato da mudança de diretoria ter ocorrido somente no final de março traz complicações adicionais. O grupo de jogadores

foi montado pela gestão anterior, assim como a parceria com o empresário Eduardo Uram, que além de representar a grande maioria dos jogadores apresentados em janeiro e contratados até o fim de 2010, passou a responder também pelos atletas cujos direitos pertencem majoritariamente à FPSA. O elenco atualmente tem 51 jogadores, número excessivo, muito além dos 27 ou 28 jogadores com os quais o técnico Márcio Goiano já declarou que deseja trabalhar. Qualquer iniciativa para reduzir o elenco passa por uma negociação com Eduardo Uram, para rescindir contratos e liberar jogadores que não interessam ao Figueirense sem ônus para o clu-

be.Aalternativa, bem mais custosa, é rescindir contratos e pagar as devidas indenizações. Em conversa com o alvinegro, Uram destacou que vai fazer o que estiver a seu alcance e de sua rede de conexões para ajudar o clube nesse projeto dificílimo Carlos Amorim/ FFC

Goiano: invicto em casa

de acesso à Série A do campeonato brasileiro. O dono da Brazil Soccer garante que vai manter os destaques da equipe no Figueirense até o final do ano. “Sempre cumpro o que digo desde que cumpram comigo”, afirma Uram, que aproveita para nominar quem se destacou no elenco alvinegro: Lucas, Firmino, William, João Felipe, Roger Carvalho, Ygor, João Paulo e Wilson. Para o empresário, a característica peculiar do grupo atual de atletas do Figueira é querer muito conquistar bons resultados. “Raramente, vi um grupo de jogadores “se gostar tanto e estar tão conectado aos objetivos do clube quanto esse grupo do Figueirense”. Uram esclarece ainda que não teve participação alguma na

contratação dos novos reforços anunciados pela direção do clube: Formigoni, Pedro Carmona, Carlinhos Santos e Ricardo. O certo é que a boa arrancada na série B depende principalmente, no momento atual, do empenho do grupo de jogadores, do esforço da comissão técnica e do apoio incansável e apaixonado do torcedor alvinegro. A partir daí, com sete jogos até o recesso no campeonato devido à Copa do Mundo, o time ganha corpo, a torcida ganha confiança e a diretoria ganha tempo para fazer todos os ajustes necessários para fortalecer o time e o clube para continuar brigando pelo acesso até o fim do ano. É tudo que a grande Nação Alvinegra deseja.


e 2010 | nº 1

3

América-RN 24/8 - Terça 21h50

Náutico

3662 km Natal

21/9 - Terça *

Icasa

ASA

23/10 - Sábado *

28/9 - Terça *

3375 km Recife

* Os horário do jogos do segundo turno ainda não foram divulgados pela CBF. Pelo mesmo motivo, também não há informações sobre transmissão das partidas 1 - Há três datas previstas para o jogo contra o América-MG em casa: 12, 17 e 18 de setembro.

3357 km Juazeiro do Norte

3296 km Arapiraca(AL)

2 - Há três datas previstas para o jogo contra o Vila Nova, em Goiânia: 5, 8 e 9 de outubro. 3 - Há três datas previstas para o jogo contra o Sport em casa: 24, 29, 30 de outubro.

Floripa-RecifeFloripa-Arapicara

13.342 quilômetros

10 dias

D. de Caxias

Vila Nova

Ipatinga

data indefinida2

2/11 - Terça * 1528 km Ipatinga

1493 km Goiânia

20/8 - Sexta 21 horas 1159 km Duque de Caxias

Portuguesa

Sto. André

11/9 - Sábado *

16/10 - Sábado *

Paraná 4/9 - Sábado 16h10

Guaratinguetá 20/11 - Sábado * 892 km Guaratinguetá

723 km Santo André

705 km São Paulo

Coritiba 13/11 - Sábado * 300 km Curitiba

300 km Curitiba

Coritiba

Guaratinguetá

28/8 - Sábado 31/8 - Terça 16h10 21h50

São Caetano

América-MG

7/9 - Terça *

data indefinida1

Brasiliense

Ponte Preta

25/9 - Sábado 2/10 - Sábado * *

Bragantino

Bahia

Sport

D. de Caxias América-RN

Paraná

12/10 - Terça *

19/10 - Terça *

data indefinida3

6/11 - Sábado 9/11 - Terça * *

27/11 - Sábado *

sto setembro outubro novembro 31 - Termina a janela de transferência

Último dia para inscrição de jogadores na série B

Primeiro jogo do returno

O apoio do torcedor para o novo projeto de gestão alvinegro é fundamental. Suporte que, pelo menos no entendimento deste colunista, se conquista com a concordância de todos de que esse é o melhor a ser feito. Chegar à essa anuência, pelo menos da maioria, passa pela compreensão do que é proposto. Para tanto, é primordial explicitar, explicar e debater. O processo é necessário porque nem sempre abraçar incondicionalmente é uma decisão sábia. No intuito de não errar novamente, é essencial saber qual caminho estamos tomando. Não é por menos que, em blogs e sites alvinegros, estamos batendo com insistência em uma tecla. Sabe qual? Quem pensou na palavra “transparência” merece um pastel de berbigão. Infelizmente vocês não podem me cobrar... O Keko ainda não faz no Scarpelli.

Transparência é a palavra Tainha

globoesporte.globo.com/blogdofigueirense

Frituras à parte, deve ficar claro ao leitor: a “transparência” que discuto não é uma expressão carregada de desconfiança. Entendo como comunicação institucional, abertura, diálogo, ou seja, a possibilidade do alvinegro visualizar aonde e de que forma o clube deseja chegar. Todos queremos um destino agradabilíssimo para o Figueirense, um clube maior, sempre competitivo e vitorioso. A grande questão é como chegar lá. Este caminho cheio de curvas, aclives, declives e ainda por cima com uma distância desconhecida, todos iremos percorrer em conjunto. E o mais importante

nessa jornada é o torcedor, o motor que carrega este clube. Somente com essa força motriz alvinegra o clube chegará onde quer. A direção, que para tanto precisa e busca o apoio do público, já mostrou partes desse projeto, mas precisa mostrar mais. O pouco que foi exposto até agora agradou, em sua maioria. O ponto forte é a diversificação de fonte de rendas do clube, que vai explorar de forma mais intensa o patrimônio imobiliário e de marca. A exploração econômica do futebol mudaria, teria como foco manter a competitividade, não mais simplesmente formar

e vender jogador. Diversificando as rendas, sobra mais dinheiro para manter jogadores que aqui se destacam. Maior profissionalismo, desempenho e comprometimento serão as palavras da vez, algo que agrada. Óbvio que ainda é cedo. Óbvio que ainda são necessárias mais informações sobre o projeto. Mesmo assim, os indícios apontam: vamos chegar ao nosso destino vitorioso. A disposição para maior abertura do projeto já foi sinalizada. Quanto mais, maior vai ser o apoio e o comparecimento nesta luta para fazer o nosso glorioso crescer e ser cada vez mais forte.

Ligeiras Marketing – Sob o comando de Nelson Galvão Júnior, o alvinegro já mostra trabalho. A parte de publicidade, principalmente, mostrou evolução gritante. Extremamente importante, a comunicação e relação do clube com a torcida passa pela área e será responsável pela fundamental aproximação com o torcedor alvinegror. Futebol – Na Atividade fim do clube, o nome forte é Marcos Moura Teixeira. Passou por grandes clubes brasileiros e do exterior, inclusive pela seleção. Sobra experiência ao homem que tem como tarefa aprimorar o Departamento de Futebol. Não se pode reclamar que é alguém que nunca viveu o mundo da bola. Com certeza, vai agregar conhecimento.

Diego Simão Rzatki, o Tainha, é blogueiro do Figueirense no Globoesporte. Acesse globoesporte.globo.com/blogdofigueirense e leia os comentários diários


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14 de maio de 2010 | nº 1

Entre alvinegros

U

m jornal que só fala do Figueirense, feito por torcedores e para torcedores. Independente, sem vínculos com o clube ou empresas, sempre atento ao que acontece dento e fora de campo. Alvinegro é o novo produto do MEUFIGUEIRA, site que acompanha os passos do time há mais de dois anos. Começamos modestos, mas vamos aprimorar aos poucos. A primeira meta é pu-

C

om a vitória contra o São Caetano, no sábado passado, no Canindé, o Figueirense começou a escrever uma nova história na série B. Foi o primeiro passo, muito importante e positivo, mas se quiser conquistar o acesso, o time vai ter que continuar a fazer diferente na comparação com a campanha da série B do ano passado. A vitória por 1x0 sobre o São Caetano foi a primeira oportunidade para o Figueira começar a ter um retrospecto melhor do que os péssimos resultados obtidos contra os times paulistas na segundona de 2009. No ano passado, foram 10 jogos contra equipes de São Paulo, com oito derrotas e somente duas vitórias. No Scarpelli, o Figueira só venceu o Bragantino. Fora, só derrotou a Ponte Preta. Seis pontos conquistados em 30 possíveis. Considerando que o Figueirense ficou a cinco pontos da classificação para a série A, é fácil ver o estrago que o pífio desempenho fez no resultado final. Assim, uma vitória hoje contra a Portuguesa no Scarpelli faz o Figueira igualar o desempenho do ano passado e conseguir em apenas dois jogos o que conseguiu em 10 confrontos em 2009. Um bom motivo para aumentar a confiança do grupo de jogadores e da torcida.

blicar 19 números, um em cada jogo da série B em casa. O alvinegro, como o MEUFIGUEIRA, nasce da percepção de que há espaço para a produção alternativa, que diga mais sobre o nosso time do coração. Mais e do nosso jeito. Informações, dados, histórias, interpretação, opinião, serviço. É o que queremos oferecer ao torcedor alvinegro. A tarefa se concretiza nos tex-

tos com variedade de enfoques e fontes de consulta, sempre enriquecidos com infográficos. Buscaremos praticar um jornalismo interpretativo e plural, indo além da sucessão de informações que às vezes se perdem no atropelo da cobertura diária, sem que se faça a necessária relação entre notícias e dados aparentemente desconexos. Para o alvinegro, pluralidade não é apenas dar voz a muitas

pessoas ou publicar uma profusão de números, mas fazer nexos e expor os sentidos existentes nas várias opiniões e versões dos fatos. Como se lê na apresentação do MEUFIGUEIRA, queremos ser um jornal “diferente, com textos descontraídos e relevantes, que promovam sempre a sua participação”. Site e jornal atuarão em sintonia constante. É pela internet que o torcedor pode sugerir uma

Uma história diferente ney.meufigueira.com.br

ney pacheco no: a importância de vencer em casa. No ano passado, o Figueira perdeu absurdos seis jogos em 19 disputados em casa. Foram ainda 12 vitórias e um empate. Foram 37 pontos ganhos em 57 possíveis, com 64,91% de aproveitamento. Muito pouco para quem joga em casa, muito pouco para quem quer subir, muito pouco para quem tem uma torcida como a do Figueira. Só que Márcio Goiano sabe bem que é preciso mostrar quem manda quando se joga em casa. Em 2001, quando era zagueiro e capitão do time que subiu para a série A, foram 14 vitórias, dois empates e uma derrota em 17 partidas no Scarpelli. 44 pontos ganhos em 51 possíveis, ou seja,

86,27% de aproveitamento. Um dos aspectos positivos da campanha no último campeonato estadual é que o Figueirense retomou um pouco da mística do caldeirão do Scarpelli. Foram três empates e sete vitórias jogando em casa. Resta saber, se enfrentando times teoricamente mais qualificados, o Figueira vai conseguir manter ou melhorar a média. A partida contra a Lusa é o primeiro grande teste. O Alvinegro vai enfrentar um dos principais candidatos a uma vaga entre os quatros primeiros, aqueles que vão subir para a série B. As contas para subir apontam que são necessários 64 pontos para garantir o acesso para a

série A de 2011. No Scarpelli, o Figueira vai disputar 57 pontos. É muito difícil vencer todos os jogos e garantir 100% em casa. Se conseguir reprisar o excelente percentual de 2001, o Figueira põe 49 pontos no balaio. Aí, tem que buscar mais 15 fora do Scarpelli – três já conquistados na vitória sobre o São Caetano. 15 pontos em 57 disputados como visitante significa um percentual de aproveitamento na faixa dos 26%. É um ponto ganho a cada quatro disputados. Voltar a fazer o Scarpelli funcionar como um caldeirão é a primeira tarefa na agenda de jogadores, comissão técnica, diretoria e torcida. A partir disso, o acesso ficará mais próximo. Carlos Amorim/ FFC

Caldeirão de Volta

Outro aspecto da campanha que precisa ser melhorado é um fato bem conhecido de Márcio Goia-

Scarpelli cheio e torcida incentivando é receita certa para o Figueirense não perder pontos em casa, como em 2009

pauta ou criticar algum deslize. Seções do jornal dão sequência ao sucesso online e ampliam a vocação de colaboração.. O “VC na Torcida” vem para o alvinegro, mas as fotos dos torcedores chegarão pelo site. O alvinegro é mais um canal para o torcedor do Figueira testemunhar e fazer a história. Tadeu Meyer, Editor

Ligeiras A segunda rodada da série B começou na última terçafeira com empates por 1 a 1 nas partida entre Sport Recife e Guaratinguetá, Santo André e Brasiliense. Empate dos outros é sempre bom para o Figueira, que pode ganhar, no mínimo, três posições na classificação se vencer a Portuguesa. Em minha opinião, os uniformes deste ano, apresentados na terça-feira, são mais bonitos do que do ano passado. Mesmo assim, tem branco demais na camisa nº 1 para o meu gosto. Minha referência neste caso são as magníficas camisas que a Adidas faz para o Newcastle, da Inglaterra. E ainda não consegui ver uma que se aproxime para o Figueira, apesar da boa qualidade do design antes da Umbro e agora da Fila. A linha toda segue o conceito utilizado na confecção dos uniformes do Botafogo. Modelos mais retrôs, com referências ao passado. Nesse sentido, não gostei do fato das camisas de goleiro do Figueira copiarem as do time carioca. O certo é que as camisas alvinegras são muito mais bem feitas do que aquelas feitas para o time do Sul da Ilha, cuja última novidade foi fazer uma “coisa” que permite que se jogue o jogo da velha na parte da frente. Bizarro é pouco.

Acesse ney.meufigueira.com.br e leia os comentários diários

alvinegro

Publicação de MEUFIGUEIRA. Edição: Tadeu Meyer. Reportagem e textos: Diego Rzatki (Tainha), Henrique Santos e Ney Pacheco. Projeto Gráfico, Infografia e Editoração: Tadeu Meyer. Fotos: Carlos Amorim/ FFC. Tiragem: 3 mil exemplares. Circulação: gratuita e dirigida aos torcedores do Figueirense que comparecem ao Scarpelli em dia de jogo. Impressão: Gráfica Rio Sul.


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