Estrela Matutina - Edição Setembro de 2022

Page 1

63 anos Série B | Nº 282 | 10.000 exemplares Boletim Informativo da Diocese de União da Vitória | Setembro de 2022 64 anos VOLTAM AS ROMARIAS AO SANTUÁRIO DIOCESANO A nossa ‘Casa da Mãe’, Santuário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, em Rio Claro do Sul, volta a nos acolher como devotos, romeiros e peregrinos com Maria no ‘caminho’ do seu Filho Jesus, no dia 09 de outubro. Organize sua caravana paroquial e venha participar desse evento diocesano que volta a acontecer. Confira a programação no cartaz ao lado e participe desse grande momento de fé da nossa Diocese! NOVAS PUBLICAÇÕES NA DIOCESE Padre Emílio lança livro em Prol do Seminário (Confira na pág. 07) MÊS DA BÍBLIA Aprenda a fazer a Leitura Orante (Confira na pág. 12) SETEMBROPSICOLOGIAAMARELO Dar Atenção - Salva Vidas (Confira na pág. 11) AINDA NESTA EDIÇÃO

O Encerramento da Fase Diocesana do Sínodo em nos sa Diocese se deu no dia 11 de junho deste ano, em um encontro de Dom Walter Jorge com vários clérigos e li deranças leigas das dimensões, pastorais e movimentos.

A Diocese de União da Vitória recebeu com ale gria a convocação do Papa Francisco para colaborar na preparação do Síno do dos Bispos de 2023. Por convocação de Dom Walter Jorge, nosso Bispo Diocesano, foi constituída a Equipe de Animação do Sínodo para iniciar os tra balhos, conscientizando as paróquias, movimentos, pastorais e o povo em ge ral da importância deste evento. Após uma primeira conversa, foi elaborado um projeto de ação, utilizando-se de diversos materiais e usando também sugestões de outras dioceses. No dia 10 de dezembro de 2021, Dom Walter Jorge fez a abertura oficial do Sínodo na Diocese, com Celebração Eucarística na Catedral, a qual contou com a presença da maioria do clero, e com lideranças das 25 paróquias da Diocese. Na ocasião foram dadas as primeiras instruções sobre a programação e o funcionamento dos trabalhos nas comunidades. Nas reuniões do CDAE (Conselho Dio cesano da Ação Evangelizadora), por duas vezes, houve explicações e debates sobre o caminhar dos trabalhos.

4 – Como nossas celebra ções inspiram e guiam nossas ações?

Proprietária Mitra da Diocese de União da Vitória Rua Manoel Estevão, 275 União da Vitória, PR Contato: estrela@dioceseunivitoria.org.br(42)35223595

7 – Como nossa comunidade eclesial convive com mem bros de outras tradições e denominações cristãs?

Marcelo S. de Lara Destaque

Além do espaço da psicologia que pro porcionamos neste ano em nosso Jornal, também começamos com alguns esclareci mentos sobre ‘As Leis da Igreja e na Igreja’, tratando de alguns Sacramentos, para que você possa melhor compreender o sentido de algumas normas colocadas pela Igreja.

Entre os fatos e notícias que frisamos como especial nesta edição, lembramos da cola boração de nossa Diocese com o Sínodo do Papa, concluindo a Síntese; as ações voca cionais que se deram em agosto; e também o Retorno das Romarias ao Santuário Dio cesano, em outubro, dando aos fiéis a opor tunidade de expressaram sua fé e devoção à Mãe de Jesus, como peregrinos.

O mesmo Santuário que acolhe novamente as Romarias, recebeu em agosto os Missio nários Diocesanos que retornaram com as Missões Populares, alimentando nos fiéis da Diocese a ‘chama’ da fé.

Diagramação e Arte Final Agatha Przybysz

A partir das sínteses setoriais, foi então elaborada a síntese diocesana, dentro das Orientações recebidas da Equipe Nacional de Animação do Sínodo de 2023 da AsCNBB.Sínteses

Louvamos a Deus por esta experiência tão rica de ouvir, por um lado, as diversas vozes do povo em suas mais variadas situações, e de, por outro, ouvir a voz do Es pírito Santo, que continuamente nos convida a estar e caminhar juntos. Que tudo isto sirva para que o Reino de Deus se faça sempre mais presente entre nós, e que o possamos levar a todos os cantos desta terra onde andarmos.

Membros do CDAE em Reunião sobre a Síntese do Sínodo.

Diocese finaliza a Síntese Diocesana do Sínodo 2023

1 – Em nossa Diocese, quem são os que caminham juntos e quem são os que parecem mais afastados?

5 – O que favorece e o que dificulta a participação dos batizados na Igreja e na so ciedade?

Editor-Chefe Em

6 – O que favorece e o que dificulta nosso diálogo dentro da própria Igreja e da Igreja com a sociedade civil (polí tica, economia, cultura, pobreza, etc.)

Aponte seu celular com o leitor de QR Code no código ao lado e tenha acesso à Síntese da Diocese, enviada para a CNBB.

Editorial

Entramos no mês de setembro, em que a meditação da Bíblia, Palavra de Deus, nos é incentivada de modo mais intenso, nos lembrando da importância de nos deixar mos guiar pelos mandamentos do Senhor, que nos conduz por caminhos de vida ple na. Oportuno também neste mês em que na sociedade vivemos o ‘Setembro Ama relo’, uma campanha que alerta para a im portância da atenção às pessoas, sabendo que muitos, por motivos diversos, podem em algum momento perder o sentido pleno da vida. A Palavra de Deus nos fala do amor que devemos ter para conosco e para com o ou tro, porque nossa vida é originária de Deus; é Ele o autor, o Criador; o Doador da vida. Ele espera que a cuidemos como um pre sente. Somos filhos de Deus, criados à Sua Nessesimagem.temas, trazemos um artigo do psi cólogo Sérgio Gelchaki, na página 11, que trata sobre o valor da vida, e um texto do padre Joviano na página 12, comentando sobre o método da Leitura Orante, para a meditação da Palavra de Deus.

3 – Como e quando con seguimos dizer o que é importante para nós, na nossa Diocese e na socie dade? Temos espaço de participação na Igreja e na sociedade?

Que à Luz da Palavra de Deus valorizemos cada vida, cada pessoa, cada ser, vendo o outro como nosso irmão, filho e filha de Deus.

8 – Como funcionam e como poderiam ser aperfeiçoa das, as instâncias de comunhão da Igreja: Conselho Pa roquial de Pastoral, Conselho para Assuntos Econômi cos Paroquial, Conselho Diocesano de Pastoral, etc.)?

9 – Como as decisões podem ser conjuntas e as respon sabilidades assumidas?

www.dioceseunivitoria.org.br Estrela Matutina - Editorial - Setembro de 20222

Fundado em 15 de maio de 1958, por Dr. Mário José Mayer e Ulysses Sebben.

Redatores Dom Walter Jorge Pinto Pe. Alisson M. de Moura Pe. Emílio Bortolini Neto Pe. João Henrique Lunkes Pe. Joviano J. Salvatti Pe. Sidnei José Reitz Gustavo Santana Francisco Marcelo S. de Lara Sérgio Gelchaki

Tiragem 10.000 exemplares Revisão Pe. Abel Zastawny Francisco Marcelo S. de Lara Impressão Gráfica Grafinorte - Apucarana/PR (41) 9 9926 1113

EXPEDIENTE

O Encontro constou de momentos de oração e partilha das sínteses elaboradas nos 5 Setores Diocesanos. A partir delas foi por fim elaborada a Síntese diocesana. Na parte da tarde, o Encontro foi encerrado com Missa na Igreja Catedral, presidida pelo bispo e concelebrada por diversos padres, contando com a presença daqueles que participaram da Reunião do CDAE, além de outros fiéis que se fizeram presentes.

que vieram das paróquias e a construída pela Diocese se pautou nas 10 perguntas que vieram da Equipe do Sínodo, sendo as seguintes:

Nesta edição em especial, divulgamos também um dos vários livros publicados pelo padre Emílio, tendo o último, também o propósito com sua venda, de ajudar o Se minário Diocesano, o qual neste ano forma para a Diocese dois novos sacerdotes que serão ordenados no dia 10 de setembro e no dia 22 de outubro.

2 – Como ouvir aqueles que têm opiniões diferentes das nossas?

10 – Como incentivar e fortalecer a formação para cami nharmos juntos (sinodalidade/comunhão)?

Diretor Dom Walter Jorge Pinto Editor-Chefe Francisco Marcelo S. de Lara

A muitosemboraquedercompreenquadomaisraTalveznifestação.dolorosaemenfrentá-laquetantapertopartilhomento.presentevidastasceifouCovid-19muiemuitasatéomoHoje,deadordegentetevequesuamaismaagomesintaadeparaodramaelatraz,parahajadesdobramentos

Importa agora não me demorar nes ta estação por onde passa, inevita velmente, o trem das nossas vidas, pois a morte não foi feita para ser cultuada. Há que se ficar nela ape nas o tempo necessário para as des pedidas e a completude do tempo que o luto sempre requer. Depois, o trem seguirá sempre adiante, em no vas etapas da vida, até que um dia chegue, ele mesmo, ao destino que Deus lhe preparou.

Walter José Pinto deixou a esposa, Maria Aparecida Padilha Pinto e 5 filhos, entre eles, nosso bispo Diocesano, Dom Walter Jorge Pinto. (Foto: Arquivo familiar)

www.dioceseunivitoria.org.br Estrela Matutina - Caderno 1 - Setembro de 2022 3

PASSA O TREM DAS NOSSAS VIDAS

No dia 20 de agosto passado, meu pai se juntou à imensa multidão que teve sua vida ceifada pela Covid-19 ao longo desta pandemia que parece não ter fim. A despedida rápida obri gou a todos a correr contra o tempo, batalha que, infelizmente perdi, não conseguindo chegar para o seu se pultamento. Minha despedida pre sencial se deu num último abraço que lhe dei alguns dias antes, sem saber que seu fim estava próximo, quando então pude visitá-lo em mi nha cidade natal, na distante Minas HomemGerais. simples, sem ambiciosas pretensões, viveu, sobretudo nos últimos 30 anos como aposentado, em paz consigo e com a vida, se renamente, como se a mesma fos se um fluir tranquilo, dia após dia, bastando a cada dia o seu cuidado, como bem ensinou Cristo. Portador de uma simpatia natural e capaz de boa conversa, conquistou muitos amigos, os quais se aproximavam dele já com um sorriso nos lábios, antecipando o quão agradável seria aquele encontro, mesmo que breve. Meu pai morreu aos 83 anos e, por mais que pudéssemos nos julgar preparados para algum dia termos que enfrentar este momento, o mes mo nos pegou despreparados, como a morte sempre faz com todos, colo cando questões ainda não totalmen te respondidas, despertando sen timentos que irrompem com uma força incontrolável, que só cessa quando as lágrimas os tiverem rega do de modo suficiente. Na verdade, não é fácil abrir as mãos e fazer a en trega daqueles que amamos no der radeiro momento de sua partida. A morte parece sempre uma violência ao desejo que se tem de vida sempre, de respirar, de se alegrar, de beber a existência até a última gota. Apesar de tudo isto, no entanto, pu demos experimentar que, para quem crê em Cristo Jesus, permanece a promessa a acalentar a alma: “aque le que crê em mim, ainda que este ja morto, viverá” (Jo 11,25). Assim, apoiados na fé cristã que professa a fé na ressurreição dos mortos, que crê que Jesus é Senhor sobre a vida e a morte, pudemos realizar aquela entrega tão difícil cheios de espe rança, sabendo que na casa do Pai há muitas moradas (cf. Jo 14,2) e que, certamente, Ele acolheria nosso pai junto a si. A fé cristã naquela pátria definitiva, onde Deus será tudo em todos e onde Ele mesmo enxugará as lágrimas de todos os olhos (cf. Ap 21,4) nos guiou em meio à escuridão daquele momento, qual bússola a orientar-nos para além das nossas tristezas e humanas incertezas.

Dom Walter Jorge Bispo Diocesano

Palavra do Bispo A MORTE, UMA ESTAÇÃO POR ONDE

Minha

“numpresencialdespedidasedeuúltimoabraçoquelhedeialgunsdiasantes,semsaberqueseufimestavapróximo[...]“

dife

rentes. Por ela, sentimos mais de perto que a morte tem rondado nos sas vidas e nos alertado que não sabemos o dia e nem a hora em que seremos chamados, como nos alerta Cristo Jesus (cf. Mt 25,13). Cabe a to dos nós ficarmos atentos, buscando vivenciar aquela solidariedade que nos irmana a todos, levando-nos aos cuidados do amor uns para com os outros, fortalecendo-nos para o combate que é o viver e a vitória so bre as mazelas humanas. Cabe-nos também ficarmos atentos para o fato de que somos peregrinos nesta terra e que a nossa pátria definitiva não é aqui. Não sabemos o dia nem a hora, mas sabemos o Caminho, te mos acesso à Verdade que liberta e a nossa vida está escondida na Vida que é o próprio Deus, Cristo Jesus.

O Pequeno Príncipe, personagem de Antoine Saint-Exupery, tem um diálogo com uma raposa, onde eles conversam sobre cativar, o que é e como fazer:

1 Junto aos rios da Babilônia † nos sentávamos chorando, com saudades de Sião.

Como pode um cristão rezar este Salmo? Em primeiro lugar podese extrair dois elementos válidos: a nostalgia do peregrino, “exilado filho de Eva”, e a fidelidade a Jerusalém, cidade santa, mãe na terra, esperança celeste.

Este cativeiro do povo deve-se entender como símbolo do nosso cativeiro espiritual (Sto. Hilário)

Jesus, em muitas passagens, nos mostra como cativar: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus” (Mt 19, 14). “Quem foi que me tocou?” Como todos negassem, Pe dro e os que com ele estavam dis seram: “Mestre, a multidão te aperta de todos os lados...” “Jesus replicou: “Alguém me tocou, porque percebi sair de mim uma força”. A mulher viu-se descoberta e foi tremendo e prostrou-se aos seus pés; e declarou diante de todo o povo o motivo por que o havia tocado, e como logo fica ra curada.” (Lc 8,46-47).

O essencial é invisível aos olhos...

3 Pois foi lá que os opressores nos pediram nossos cânticos; nossos guardas exigiam alegria na tristeza: “Cantai hoje para nós algum canto de Sião!”

4 Estrela Matutina - Caderno 1 - Setembro de 2022

“Cativar é algo quase esquecido. Sig nifica “criar laços”... - Criar laços? - Exatamente. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramen te igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras rapo sas. Mas, se tu me cativas, nós tere mos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... Minha vida será como que cheia de sol. Conhe cerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Por favor... cati va-me! – disse ela”. Neste pequeno diálogo percebe-se a necessidade de cativar as pessoas.

Célio R. Calikoski

2 Nos salgueiros por ali penduramos nossas harpas.

6 Que se cole a minha língua † e se prenda ao céu da boca, se de ti não me lembrar! Se não for Jerusalém minha grande alegria! Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

Contra essa Babel simbólica pode o cristão rezar o Salmo, professando ao mesmo tempo sua fidelidade à cidade santa, com saudade da cidade celeste, invocando o triunfo da verdadeira salvação em todo o mundo. (Do livro: Salmos e Cânticos – A Oração do Povo de Deus –Paulus;1982).

OrganizadoPASCOM por: Salmo 136

Junto aos rios da Babilônia

Além disso, é necessário fazer uma transposição simbólica: Babilônia representava naquele século um poder hostil à salvação histórica operada por Deus; neste sentido, era uma espécie de encarnação do poder maligno hostil a Deus.

Coordenador da Pastoral Catequética

Na catequese também devemos ca tivar nossos catequizandos e cate quizandas. Como fazer isso? Criando Paralaços.criar laços temos que conhecê -los; torná-los nossos amigos. Para isso precisamos saber o essencial questionando-os sobre seus gostos, brinquedos ou passatempo prefe ridos; perceber o som de sua voz, o que prefere colecionar. Quando soubermos detalhes podemos ver o essencial. A Raposa nos ensina um segredo: eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração.

4 Como havemos de cantar † os cantares do Senhor numa terra estrangeira?

(137)

Orando com os Salmos Cântico dos Degraus

CATIVAR NECESSÁRIOÉ Catequese

www.dioceseunivitoria.org.br

Na catequese uma das formas de ca tivarmos é a acolhida, não apenas a do início dos Encontros, mas como um processo onde se vê com o cora ção. O catequizando e catequizanda precisa ser querido, esperado, ama do por nós. Outro momento para se cativar sãos as celebrações. Preparadas com cria tividade e entusiasmo elas cativam.

“cidade do mal”, capital do crime, não é uma realidade geográfica, mas pode estar em nosso meio, e até mesmo dentro de nós.

5 Se de ti, Jerusalém, † algum dia eu me esquecer, que resseque a minha mão!

Portanto, acolhamos e celebremos com entusiasmo seguindo o exem plo de Jesus que, através da obser vação e questionamentos cativava a todos. Procuremos fazer com que nossos catequizandos e catequizan das esperem ansiosos e alegres pe los Encontros e Celebrações.

Comentário do Salmo

Babilônia deixou de existir como potência histórica e passou para o Apocalipse como símbolo da cidade humana rebelde e hostil a Deus. É a presença e a ação do Maligno no mundo, continuando as hostilidades que se iniciaram no paraíso: esta Marcelo S. de Lara

Após nove semanas de preparação, em cada Grupo de Oração, instruídos por Cleoni Train Santos Lima, do Ministério de Formação, mais de 80 membros da RCC reuniram-se na Casa de Formação, em União da Vitória, nos dias 20 e 21 de agosto, para a 2ª etapa formativa, com um Retiro de Experiência de AsOração.missas

Além dos participantes, a organização do evento contou com o envolvimen to da Coordenadora Diocesana da RCC, Rosalva Ritzmann Dalpra; do Minis tério de música com Daniel e Sabrina dos Santos; do Diácono Permanente Clarito, da paróquia Sagrada Família; e de pessoas que ajudaram na decora ção do ambiente e na cozinha. “Louvamos a Deus pelos que participaram e por todos que trabalharam para que o momento fosse ímpar. Tudo transcorreu de forma simples e harmoniosa”, agradeceu Cleoni. Que o Espírito Santo sustente a todos os membros da RCC na Graça da Uni dade e no serviço ao irmão, à exemplo de Maria, Mãe de Deus e nossa.

Junto com os educadores, seminarista Cristian, perto da imagem, e padre Renildo, do Piamarta, no canto direito.

O encontro se deu na capela Nossa Senhora da Boa Morte, do Seminá rio Diocesano Rainha das Missões e contou com a presença de profes sores, outros profissionais da edu cação, do padre Renildo Vieira do Instituto Piamarta, do padre João Francisco Sieklicki, coordenador da Ação Evangelizadora na Diocese, e do se minarista Cristian Majolo Boniatti, responsável pela implantação da Pastoral da Educação em União da Vitória.

www.dioceseunivitoria.org.br 5Estrela Matutina - Caderno 2 - Setembro de 2022

No dia 06 de agosto, dia nacional do profissional da educação, aconte ceu o primeiro encontro da Pastoral da Educação de União da Vitória.

Em outro momento, o seminarista Cristian expôs o que é de fato e o que pre tende esta Pastoral; seus objetivos; com quem trabalha, como se organiza e quais ações concretas acontecem onde ela está estabelecida. “Estamos com muita esperança que sejam dados novos passos na implantação desta Pasto ral, para que ela atue cristãmente junto aos educadores e aos educandos, assim como nas Instituições como um todo, nas famílias e sociedade”, comentou ele. Interessados em participar da Pastoral podem entrar em contato pelo telefone (42) 99121-1660.

Nurak, foi reunir os coroinhas desper tando neles alegria, coragem, ânimo e comunhão no serviço da liturgia.

O encontrou que ocorreu durante a tarde contou com a formação dada pelas irmãs Franciscanas da Sagrada Família de Maria, Irmã Barbara e Irmã Marina, de Curitiba, além de ter outras atividades como teatro do São Tarcí sio e gincanas. Coroinhas da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Rio Azul, durante encontro Junto com os participantes, no canto direito, padre João Francisco, assessor da RCC.

Os momentos do retiro tiveram as pregações de Jandira M. Sonego e Ivone M. Pasquali, que também ajudaram os participantes a buscarem ouvir o que Deus tinha para lhes falar. “Fomos levados a fazer essa experiência de silen ciar e ouvir a Jesus. Ele nos falou: O que Eu quero mais é que sejam um, como, Eu e o Pai somos um. Buscar a Unidade, na vivência dos dons e Carismas, e servir na comunidade, a Igreja” testemunhou Cleoni, do Ministério de For mação do Movimento.

Participaram 230 coroinhas envol vendo matriz e comunidades acom panhados pelos seus coordenadores e também por alguns pais que estive ram Sendopresentes.agosto o mês vocacional, foi uma oportunidade importante para viver e celebrar a vocação como Dom de Deus no serviço da Igreja na mis são do Cristo.

“Além de motivá-los a sentirem-se chamados a assumir o compromisso e viver a vocação dos batizados na Igreja, quisemos reanimar o serviço dos coroi nhas nas comunidades, principalmen te nesses últimos anos, um pouco para dos devido a pandemia. Rezamos a São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, que interceda e os proteja”, disse o padre.

No início da manhã, o padre João Francisco conduziu um momento de espi ritualidade com os educadores, pela leitura orante do texto de Jo 8,1-11, sobre a pecadora perdoada por Jesus, demonstrando como Jesus se coloca sendo o modelo de educador.

O objetivo do encontro também, se gundo o pároco, padre Mateus Lau

Pastoral da Educação dá os primeiros passos na Diocese

A paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Rio Azul, através da coordenação da Pastoral dos Coroinhas realizou um encontro com todos os coroinhas da paróquia no dia 07 de agosto, no Centro da Formação Paroquial.

Mais de oitenta membros da RCC se reúnem para Retiro e Formação

nos dois dias do encontro foram presididas pelo Padre João Fran cisco, assessor da RCC na Diocese. “Ouçamos o Senhor, pois, é feliz quem ouve a Palavra e a põe em prática”, motivava o padre nas celebrações.

Mais de 200 coroinhas participaram do Encontro, da Paróquia de Rio Azul

Em seguida foi organizado grupos para que fosse refletido sobre quais as atu ais demandas espirituais, psicológicas e práticas do mundo da educação, so bretudo das pessoas envolvidas no processo educacional, além de se pensar qual a expectativa que se espera da Pastoral da Educação.

Mês Vocacional é celebrado em Sintonia com a Jornada Regional pelas Vocações

paróquias, como a paróquia São Carlos Borromeu, de Paula Freitas, Nossa Senhora do Ro cio, de União da Vitória; Nossa Senho ra das Graças e São José, de General Carneiro, e outras mais, se reuniram em algumas semanas para rezar com zeladoras de Capelinhas, famílias, crianças da Catequese, pelas vocações, pedindo a Deus que fortaleça os casais, sacerdotes, religiosas, seminaristas, diáconos, missionários e os inúmeros leigos e leigas, que vivem seu Batismo no serviço à Igreja de Jesus.

Renildo que neste ano completa 25 anos de sacerdócio e mais de 30 anos de vida religiosa disse que sua vocação surgiu em um momento de brincadeira com amigos. “Estava jogando bola com meus amigos e um deles me falou: ‘vou fazer um retiro vocacional’ e fiquei pensan do em que estava falando. Pas sou alguns dias e isso ainda me inquietava. Algumas semanas depois, cheguei perto de minha mãe e falei que queria ser padre, ‘ela levou um susto! ’, disse ele com um riso. “E falei que preci sava ligar para o Seminário de Matelândia e conversar com o Pe. Raimundo. Entramos em mais de 30 rapazes. Não sabia o que era padre diocesano ou religioso, mas estava lá. Foi a Vida Religio sa quem me escolheu, não eu”, testemunhou o padre.

Em São Mateus do Sul, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, organizou o Cerco de Jericó Vocacional, com início dia 13 de agosto, e encerramento dia 20. Cada dia um padre da Diocese, diocesanos ou religiosos presidiam a celebração fa lando de uma vocação específica. Junto com eles religiosos, religiosas, seminaristas, casais, se faziam presentes testemunhando a alegria de aceitar a vocação à qual sentiram-se chamados por Deus.

Também seminaristas diocesanos do Seminário Propedêutico tiveram momentos de conversa com pessoas que assumiram determinada vocação, como a Vida Ma trimonial e a Vida Religiosa Consagrada, para, além de terem conhecimento daquilo que a Igreja ensina sobre a Vocação, ouvirem testemunhos de quem há anos vive a vocação que assumiu, ajudando-os a compreenderem a vida no dia a dia. No dia 11 de agosto, os coordenadores diocesanos do ECC (Encontro de Casais com Cristo), da paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Rio Azul, Elisabete e Jaciel Sur macz visitaram o Seminário Propedêutico São João Paulo II, para uma conversa com os seminaristas, testemunhando a Vocação Familiar e o trabalho realizado pelo ECC na Diocese.

TRABALHO COM AS ZELADORAS DAS CAPELINHAS

Ainda no mês de agosto, alguns encontros com Zeladoras das Capelinhas nas pa róquias estiveram em sintonia com a 1º Jornada Regional Vocacional. O Movimento das Capelinhas na Diocese de União da Vitória tem um belo trabalho vocacional, no qual com as Capelinhas passando na casa dos fiéis diocesanos, auxiliam para que as famílias sempre lembrem de rezar pelas vocações e também de ajudar na formação dos futuros sacerdotes com a contribuição em dinheiro que deixam nas Capelinhas, a qual vai integralmente para o Seminário.

AÇÕES NAS PARÓQUIAS

No dia 17 de agosto a fala foi do Padre Renildo Vieira, da Congregação Sagrada Fa mília de Nazaré, Congregação responsável pelo Instituto Piamarta, em União da Vi Padretória.

Como propostas do Regional Sul 2 da CNBB, em valorizar e divulgar as vo cações existentes na Igreja, no mês de agosto foi vivida na Diocese a 1ª Jorna da Regional Vocacional, com ações, ce lebrações, e em especial com a Récita do Terço ComunidadesVocacional.denossas

AÇÕES COM SEMINARISTAS

Com o propósito de valorizar e motivar o trabalho do Movimento, a Equipe Formati va do Seminário, junto com os seminaristas, promove encontro nas Paróquias com os Zeladores e Zeladoras das Capelinhas levando formação espiritual, testemunho de vida dos seminaristas, prestação de contas dos investimentos na formação e ce lebração em ação de graças pelo valoroso empenho de cada membro do Movimento que acaba sendo um missionário das vocações.

No dia 20 de agosto os padres do Seminário estiverem reunidos com as Zeladoras e Zeladores da paróquia São João Batista, em São João do Triunfo, em um encontro que se deu durante toda a manhã daquele sábado. No dia 21, o encontro foi com os membros do Movimento, da paróquia Sagrada Família de Nazaré, de União da Vitó ria, que durou também toda a Alémmanhã.das Capelinhas Voca cionais, lembramos também do Movimento Serra, outro Movimento na Diocese que reza e ajuda para que a ora ção seja uma força diante de Deus pedindo mais vocações para a Igreja.

www.dioceseunivitoria.org.br 6 Estrela Matutina - Caderno 2 - Setembro de 2022

Na programação do Cerco de Jericó, antes da missa, uma dezena do Ter ço era rezada pelas Vocações, uma ação que acontece antes de toda ce lebração. Ao final da Missa, o San tíssimo Sacramento passava pelos corredores para que o povo pudesse entregar seus pedidos, suas graças recebidas e adorar a Jesus na Euca Depoisristia. de exposto o Santíssimo ao final da celebração, grupos de Movimentos, Pastorais e Organismos rezavam o ‘Ter ço Vocacional’, e o Santíssimo ficava exposto durante todo o outro dia para que fiéis pudessem ter um momento com o Senhor e pedir pelas vocações, em sintonia com a Jornada Regional das Vocações do Regional Sul 2 da CNBB.

PE: Cuidar do Seminário é cultivar a esperança, é olhar para o futuro, é pensar a lon go prazo, atitudes fundamentais na vida. Padres não surgem de improviso, mas de um processo longo e trabalhoso. Para que nunca nos faltem, precisamos estar sempre tra balhando e rezando pelas vocações. Essa foi uma forma que encontrei de dar uma con tribuição, ainda que modesta.

EM: Como se chama o livro e do que ele trata?

Padre da Diocese lança livro sobre N.S. Aparecida em prol do Seminário Diocesano

EM: Muito obrigado. Que Deus abençoe essa iniciativa!

Fiéis de Comunidades viveram intensamente as Missões Pe. Emílio Bortolini Neto, autor do livro “A Parecida”

EM: Esse é o seu primeiro livro? PE: Não, é o oitavo. Escrevi três para Grupos de Reflexão Permanente, que foram usados em toda a Diocese, um sobre as pinturas da Igreja Matriz de Paulo Frontin, outro sobre União da Vitória (com 25 músicas em 2 CDs), outro sobre Porto Vitória (com 56 canções, em 3 DVDs) e um chamado “Leitura Orante da Vida”, no qual explico e dou exemplos do método que uso em todos eles. Esse último foi lançado em julho deste ano. Podemos falar sobre ele em outra oportunidade.

PE: Sim, claro. O fato de a imagem ter sido resgatada do rio pelos pescadores simboliza a situação de pessoas que são resgatadas dos vícios, da angústia, do desespero pelas mãos de familiares, amigos, instituições, que estendem sobre eles as redes da solidarie dade, do Amor. Isso nos inspira a rezar pelos que fazem esse trabalho, para que nunca desanimem, mas também pelos que foram resgatados, para que sejam gratos e façam por outros o que alguém fez por eles, e pelos que ainda não foram resgatados, para que não percam a esperança. E tudo culmina num louvor a Deus, que, por Cristo e Sua Santa Igreja, nos resgata do pecado e nos concede uma vida nova.

PE: Todas foram compostas e gravadas por mim, em meu estúdio caseiro, chamado “Nova Pangeia”, e mixadas por meu grande amigo Marco dos Anjos, da Whatever Re cords, de General Carneiro. Ao lado da letra da canção, existem 2 QR Codes, que levam a um vídeo do Youtube com a canção, numa versão cantada e outra instrumental, como se fosse um karaokê, para que o leitor possa cantar, colocar sua voz.

O Padre Emílio Bortolini Neto, Vigário da Paróquia Santa Bárbara, Bituruna, está lançando um livro sobre N.S. Aparecida, cujo lucro será entregue ao Seminário Diocesano. O Estrela Matutina conversou com ele para saber um pouco mais sobre essa bela iniciativa.

7Estrela Matutina - Caderno 2 - Setembro de 2022

Paróquia de Rio Claro renova ânimo missionário com Missões Populares

PE: Amém! Que Deus abençoe todos os que a apoiarem também!

EM: Interessante! Poderia dar um exemplo?

Fiéis da Matriz e das 18 Comunidades da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Rio Claro do Sul – Mallet, experi mentaram nos dias 18,19 e 20 uma re novação do compromisso missionário enquanto batizados ao serviço do Rei no de Deus, com as Missões Populares AsDiocesanas.Missõestiveram início na quinta-fei ra,18 de agosto, com a missa de abertu ra presidida por Dom Walter Jorge, que deu ao final da celebração a Benção de Envio aos missionários, que iniciariam as visitas às casas levando conforto, amor e fé, além da benção sobre a casa, carros, alimentos e objetos. “Um clima festivo adentrou em toda a igreja. Nota mos que cada capela se preparou para acolher os mais de sessenta missioná rios. Era visível a alegria no rosto das fa mílias que nos acolhiam”, testemunhou uma das missionárias.

EM: Bem interativo!

PE: Sim, mas há mais uma interação. No final de cada capítulo há uma seção chamada “Sua vez”, com linhas em branco, para que o leitor possa fazer sua própria oração. As que apresento no livro são apenas as minhas, ou seja, os elementos da história que me inspi raram a rezar, mas cada leitor pode perceber coisas que eu não notei, enriquecendo assim a oração. Quem fizer isso, conquista o direito de colocar seu nome na capa como co-autor, pois aquele exemplar terá algo único, original.

Na sexta-feira, 19, padres da diocese celebraram missas e atenderam confis sões nas comunidades. Após a celebra ção, os missionários realizaram encon tros com as famílias.

EM: Ótimo! Seus livros costumam ser acompanhados por músicas. Esse também é?

No sábado, dia 20, houve a “missãozi nha” com as crianças, onde dinâmicas e conversas falavam do amor de Deus e da importância de se deixar conduzir por Ele. “O nosso sol é Jesus, e ele é a luz que brilha em nós, não tenhamos medo de ir em busca do irmão, por que o nosso sol é Jesus”, comentava o seminarista Gabriel, com as crianças. A noite foi a vez de reunir a juventude em um mo mento de adoração ao Santíssimo e falar da importância de cada jovem no serviço da Igreja.

PE: Sim, sim! São 14 canções, cada uma referente a um dos momentos da história da imagem. Uma delas já estava presente em outra obra minha, as outras 13 são inéditas.

EM: E por que está cedendo os lucros para o Seminário?

O coroamento das Missões se deu no domingo, 21. Missionários e fiéis de toda a paróquia se reuniram na Matriz para o encerramento. Alegres e com o coração repleto do Espírito Santo, os fiéis das 18 Comunidades vinham em carreata, sendo acolhi dos pelos Missionários que atuaram na Matriz.

PE: O título do livro é “A parecida”, as sim mesmo, separado, porque, como diz o subtítulo, ele é uma “Leitura Orante que mostra as semelhanças que temos com nossa Padroeira”. Cada capítulo trata de um momento da história da ima gem de Aparecida, recordando que ela foi quebrada, jogada ao rio, resgatada, acolhida na casa dos pescadores, etc, mostrando como esses fatos estão ligados a situações da vida humana, e rezando a partir disso.

A missa foi presidida pelo padre Emerson de Toledo, assessor das Missões. “Foi uma alegria reto marmos as Missões Populares, inspirados ainda pelo Ano Jubilar Missionário e a Campanha Mis sionária 2022 com o tema: A Igre ja é missão, inspirado no texto de At 1,8, que diz: “Sereis minhas testemunhas”. Toda a Paróquia nos acolheu com abertura de co ração e foi possível notar a neces sidade e urgência da Igreja sair ao encontro das famílias, visitar escolas, e encontrar aqueles que afastaram-se da comunidade”, refletia o assessor na ce Segundolebração.

o padre, a missionariedade é da natureza da Igreja, além de ser uma forte experiência de fé e de crescimen to para a equipe Diocesana de missão e para a comunidade que acolhe a Mis são. “Quando acontecem as missões a fé e a esperança se renovam; as comunida des se alegram, despertam para o com promisso com o Reino, além da própria comunidade continuar o trabalho, por exemplo, com o COMIPA (Conselho Mis sionário Paroquial) que vai dinamizando com o padre o trabalho missionário na paróquia fazendo a Comunidades viver em estado permanente de missão”, refor çou o padre Emerson. No encerramento da Missão foi tam bém apresentada a nova Equipe Dio cesana Missionária, que ficou formada com os seguintes membros: Assessor: Pe. Emerson Gonçalves de Toledo; Co ordenador: Cristian Amaral Ferreira; Vice Coordenador: César Bissolatti; Tesoureiro 1: Tadeu Rafael Cordeiro; Tesoureiro 2: Janete Kruchewlski; Se cretário: Seminarista Gustavo; Repre sentantes religiosos: Irmã Mari e Irmã Eva; Comunicação: Emilaine Moreira; Música: Clarice. Texto e fotos: Emilaine Moreira Comunicação do COMID Seminarista Gabriel na Missãozinha, com as crianças.

www.dioceseunivitoria.org.br

EM: As músicas são suas? Como podemos ouvi-las?

No contexto do mês polonês vivido em agosto, que teve abertura no dia 30 de julho, com carreata e eventos em frente a Prefeitura Municipal, além de festividades civis que foram programadas para o mês de agosto, celebrações de fé também tiveram grande destaque no Mês Polonês. Entre elas destacou-se a peregrinação do Ícone de Nossa Senhora de Czestochowa, padroeira da Polônia, celebrada no dia 26 de agosto. O ícone que fica na Capela Centenária da Água Branca, comunidade a 15km de São Mateus do Sul, sentido São João do Triunfo, percorreu comunidades de São Mateus do Sul e São João do Triunfo desde o dia 17 de julho.

Relíquia de São Francisco de Assis passa pela Diocese

Uma das Ministras na Celebração lembrou o Dia de Nossa Senhora Rainha, cele brada naquele dia, comentando que Maria deve reinar em nossos corações, e o sig nificado do nome Czesto chowa nos ajuda a pensar também nos caminhos claros que devemos per correr. “Esse título Czes tochowa significa Monte Claro, e Maria quer nos conduzir por caminhos claros, caminhos de luz, na força do Espírito Santo. Ela é também a Mãe das Vocações que celebramos neste mês e devemos pedir a ela mais vocações”, refle

Uma relíquia de São Francisco de As sis, vinda da cidade de Assis, na Itália, e que está em peregrinação pelo Brasil passou pela Diocese no final de agosto, permanecendo por três dias.

Na programação, a relíquia chegou no dia 28 na Acardi I - Abrigo São Francis

co, com missa às 16h; depois visitou a igreja Catedral, com missa às 19h, e seguiu para o Abrigo e Convento Santa Clara, às 20h.

A acolhida na Matriz Perpétuo Socorro se deu com uma Celebração da Palavra, con duzida pela Ministra Extraordinária da Eucaristia da Matriz, Marta. Recebido por um corredor de pétalas de flores, jogadas por crianças e pré-adolescentes vestidas de anjo, o Ícone que chegou em uma carreata trazida pela Comunidade da Vila Ame ricana, pertencente à paróquia Nossa Senhora Aparecida e Czestochowa, da Vila Nepomuceno, entrou em um andor carregado por homens da Comunidade.

Havendo na Diocese de União da Vi tória, o Instituto Franciscano Servos Missionários do Espírito Santo, que atendem a Paróquia Nossa Senhora das Dores, no Bairro Limeira, em União da Vitória, e as ACARDI’s I e II; as Irmãs Franciscanas Servas Missionárias da Restauração Divina, do Abrigo Santa Clara, no Bairro São Sebastião, e tam bém as Irmãs Franciscanas da Sagrada Família de Maria, que atuam nas cida des de Bituruna, Rio Azul, Rebouças e São João do Triunfo, a Diocese foi tam bém contemplada com a peregrinação.

O Ícone ficou na Matriz do Perpétuo Socorro até o dia 28 de agosto pela manhã, quando saiu para a igreja da Água Branca, encerrando assim sua peregrinação.

8 Estrela Matutina - Caderno 2 - Setembro de 2022

O encerramento se deu no dia 30, visitan do às 8h30 a Casa de Acolhimento APADE FIC, em Porto Vitória; e às 11h, retornou para União da Vitória, indo para o Abrigo Frei Ma nuel, no Bairro São Cristóvão, concluindo com a Santa Missa.

A Iniciativa da peregrinação foi da Or dem Franciscana Secular internacional de Assis, formada por leigos, casais, viúvos e jovens que, mesmo levando a vida do dia a dia, vivem e se inspiram no Carisma Franciscano. O objetivo é festejar em fraternidade os 800 anos do início da Ordem fundada por São Francisco, e celebrar a fé e a devoção do Carisma Franciscano vivido pelas Ordens Terceiras no mundo.

De forte presença na comunidade sãomateuense, que a faz ser a Capital Polonesa do Paraná, a comunidade polonesa carrega historicamente uma saga de luta, con quistas e valorização da espiritualidade, fé e devoção popular.

tia a Ministra Solange Darós Staniszewski. Após as homenagens ao ícone e orações em polonês, ao final da celebração o se nhor Amauri Toporowicz, que tinha o ícone em sua família até 1991, deixado por seu bisavô João Toporowicz e que depois foi doado para a igreja da Água Branca, dirigiu palavras de agradecimento a todos que ajudam na divulgação à devoção a Nossa Senhora de Czestochowa, e que valorizam as tradições polonesas. “Obrigado a todos por esse espaço, essa abertura e aceitação à nossa cultura que valoriza e vive com amor a fé. Agradecemos às pessoas de outras culturas que também nos apoiam; e obrigado à essa comunidade que nos recebeu”, agradeceu ele. Ao encerrar pediu uma salva de palmas para a comunidade e para Nossa Senhora de Czestochowa, que estava rodeada de flores no presbitério da Matriz.

Um dos últimos locais por onde chegou o Ícone foi na Matriz do Perpétuo Socorro, no dia 22 de agosto, antes de retornar à Capela da Água Branca.

Uma relíquia é algo pessoal de um San to, algo precioso, autorizado pela Santa Sé, pelo Papa, e que fica em poder da Instituição que tem aquele Santo ou Santa como patrono.

www.dioceseunivitoria.org.br

No dia 29, às 13h visi tou as Casas de Aco lhimento: ARES e Lar de Nazaré; e às 17h30 o Seminário Diocesa no, com a Santa Missa.

São Mateus do Sul celebram ‘Mês Polonês’ com devoção à Nossa Senhora de Czestochowa

A relíquia de São Francisco que chegou a União da Vitória no dia 28 de agosto, é um pequeno fragmento da parte do osso do fêmur de São Francisco, que dentro de uma Capelinha veio acompa nhada da imagem mais antiga de São Francisco de Assis.

O Ícone da Czestochowa fica na Capela da Água Branca, em São Mateus do Sul.

A relíquia está no Brasil desde 2015, com início das peregrinações em São Paulo nas Fraternidades da Ordem Franciscana Secular e segue pelos Es tados visitando essas Ordens até abril de 2023, quando retorna para a Itália.

Texto e Fotos: Pascom Par. Perpétuo Socorro

ORAÇÃO Ó Deus que suscitastes Santa Tere sa de Calcutá para relembrar a hu manidade a importância do cuidado com os mais necessitados, fazei com que, por sua intercessão, estejamos sempre atentos às necessidades do próximo e sejamos generosos em ajudá-los, na certeza de que fazemos isso ao próprio Jesus, que Convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. Amém. Gustavo Santana 2º ano de SeminárioTeologiaDiocesano

LiturgiaSanto do Mês Santa Teresa de Calcutá 05 de setembro

A Igreja o celebra em sua liturgia quan do os fiéis se reconhecem como peca dores e imploram o perdão de Deus e dos irmãos, como acontece nas cele brações penitenciais, na proclamação da Palavra, na oração e nos elementos penitenciais da celebração eucarística.

Penitência – é o remédio contra o mal cometido. A verdadeira conversão se completa pela satisfação das culpas e pela mudança de vida. O penitente vol ta a unidade do mistério da salvação continuando sua caminhada rumo ao céu.

O RITO

Arrependimento – é preciso mudar a orientação da vida, é preciso melhorar, ser mais santo, mais justo. Deste arre pendimento depende a autenticidade da penitência. Ele começa pelo pensar, julgar e dispor sua vida levado pela santidade e amor do Senhor.

REFLETINDO...

A Alegria na Reconciliação

“Se Deus é o protagonista da penitência, tudo se torna belo e a confissão se tor na o Sacramento da alegria. Sim, da ale gria: não do medo e do julgamento, mas da alegria. [...] Alguém poderia dizer: ‘Eu não consigo me perdoar, e acredito que nem mesmo Deus pode fazê-lo porque eu sempre cairei nos mesmos pecados’: Quando Deus se ofende? Quando você vai pedir-lhe perdão? Não, nunca. Deus sofre quando pensamos que Ele não pode nos perdoar, porque é como dizer a Ele: ‘Você é fraco no amor’. Mas Deus se regozija em nos perdoar, toda vez. Quando ele nos levanta, ele acredita em nós como fez da primeira vez, não se de sanima. Somos nós que nos desanima mos, Ele não. Ele não vê pecadores para rotular, mas filhos para amar. Ele não vê pessoas erradas, mas filhos amados; tal vez feridos, e então Ele tem ainda mais compaixão e ternura”, (Papa Francisco).

vez quem bem a orientou foi o arcebispo, que lhe aconselhou a dar tempo para amadurecer e confirmar esse desejo. Quando obteve autori zação do arcebispo revelou à sua su periora o desejo, a qual permitiu que Teresa seguisse o caminho.

Batizada com o nome de Inês Gonxha, nasceu em 1910 na Albânia, Madre Teresa de Calcutá, nome assumido nos votos reli giosos, em homenagem à Santa Teresinha do Meni no DesdeJesus.os 12 anos sentia uma inquietação interior sobre seu caminho nesse mundo e, orientada por um padre jesuíta, aos 18 anos foi aceita na congre gação das Irmãs de Nos sa Senhora de Loreto. Fez o noviciado na Índia e em 1937 professou os votos perpétuos em Calcutá, onde dava aulas no colé gio da sua Ordem. Diante da dura realidade indiana, irmã Teresa sen tiu nova inquietação, e cresceu em seu interior o desejo de entregar-se ao serviço dos pobres, ao observar numerosos nas ruas e becos de Cal Dessacutá.

Pe. Alisson M. de Moura Seminário Propedêutico

Absolvição – é o sinal visível do per dão de Deus. O Pai acolhe o seu filho que volta aos seus braços; Jesus colo ca sobre os ombros a ovelha perdida e o Espírito Santo passa a fazer morada novamente em seu templo.

www.dioceseunivitoria.org.br 9Estrela Matutina - Caderno 1 - Setembro de 2022

Ele realiza isto em nós pelo Sacramen to da Reconciliação, que faz parte dos sinais da fé que a Igreja recebeu do seu Senhor. Dons de amor infinito.

Depois de deixar o convento, ao qual manteve-se ainda ligada, fez um cur so de enfermagem para ter noção de como auxiliar os enfermos. Em 1948 a religiosa, sozinha, dava início ao trabalho de atendimento aos pobres, enfermos, necessitados; também en sinava crianças que não iam à esco Seula. exemplo motivava as pessoas a ajudá-la em sua missão e atraia ou tras a trilhar o nobre caminho de ser viço a Deus nos irmãos pobres mais pobres, a começar por uma antiga Antesaluna. de admitir alguma coisa, Tere sa dava um tempo para certificar-se que se tratava de uma autêntica vo cação, pois tal caminho não poderia ser trilhado apenas por vontade pró pria. O carisma da crescente comuni dade era o de servir os necessitados como se estivesse fazendo aquilo ao próprio Jesus, como Ele mesmo dis sera (Mt Enfrentou25,40).oposição de alguns budis tas, mas estes verificaram que sua missão era de ajudar e não necessa riamente de converter os moribun dos, muitos dos quais abraçavam a fé por livre vontade. O trabalho das chamadas Missionárias da Carida de se expandia alcançando mais de cem países em poucos anos.

Por seu trabalho humanitário e cris tão, Santa Teresa de Calcutá ganhou diversos prêmios, dentre os quais se destaca o Nobel da Paz em 1979. Foi recebida pelo papa Paulo VI no Vati cano e recebeu o Papa João Paulo II em Calcutá, amizades surgidas pela caridade de Cristo. Depois de uma vida de intensa de dicação aos mais pobres dos pobres, vencendo tribulações humanas e es pirituais, faleceu no dia 5 de setem bro de 1997 tendo já sua santidade reconhecida em todo o mundo.

Chamado, pelo batismo e pela confir mação, para participar e celebrar ativa mente da eucaristia, o cristão cresce no fortalecimento de sua fé graças à força do Espírito Santo que faz morada em cada um de nós e nos mantém unidos a NestaJesus.vida nova conhecemos também fracassos e quedas. Por isso, somos chamados à conversão diária para ter mos consciência de nossas misérias, nos renovarmos e nos conformarmos com os sentimentos do Senhor.

Confissão – deve ser feito sob à luz da misericórdia de Deus. Exige a abertura de coração ao ministro de Deus e, da parte deste, a misericórdia, a compai xão e a paciência.

Exame de consciência – a atitude de examinar a vida sob o olhar do Pai, pri meiro em nossa relação com Ele, com o próximo e, por fim, consigo mesmo.

Referências: Catecismo da Igreja Católica Ritual da Penitência

Da mesma forma pelo ato penitencial das Completas, na Liturgia das Horas, na Quaresma e na pregação do profe ta e precursor João Batista no tempo do Advento, e também nas vigílias das solenidades que possuem um sentido penitencial.

SINAL DE RENOVAÇÃO De muitas maneiras praticamos esta contínua reconciliação e renovação, a fim de tornar o mundo todo um sinal da conversão a Deus.

www.dioceseunivitoria.org.br 10 Estrela Matutina - Caderno 1 - Setembro de 2022 08 DE SETEMBRO NASCIMENTO DA MÃE DE JESUS Dia 08 de setembro lembramos a Natividade de Nossa Senhora. Deus quis que Maria fosse a Mãe de Jesus, Aquele quem traria a Salvação da humanidade. Assim, Maria também colaborou com a nossa Salvação, aceitando ser a Mãe do Salvador. QUE TAL FAZER UMA FESTA PARA NOSSA SENHORA NESSE DIA? Faça um bolo, cole cartaz ou o DEZENHO DE MARIA AO LADO, convide a família, seus amiguinhos para rezar e para festejar. Dê um abraço e um beijo também em sua mãe, ou em quem cuida de você. HORA DE COLORIR O DESENHO DA MÃE DE JESUS

Há Igrejas que se pode duvidar prudentemente da validade do batismo e assim requer-se a administração de um novo batismo, sob condição: quando se batiza somente “em nome do Senhor Jesus”; Igrejas Brasileiras, quanto a estas, levanta -se a dúvida no que diz respeito a intenção de seus ministros, não, porém à matéria e a Comfórmula.certeza

Critérios para ser padrinho/madrinha de batismo: ter intenção de assumir a mis são; ser católico (se for pertencente à outra comunidade eclesial só seja admitido junto com um padrinho/madrinha católicos, e apenas como testemunha do batis mo), batizado, crismado, ter recebido a Eucaristia e levar uma vida de acordo com a fé (casado na Igreja ou solteiro), jamais estar amasiado e que participe da vida de sua comunidade (Cân. 874).

Não esperemos o pior acontecer! Bus quemos ajuda, pois ela existe! Em nossa região existem excelentes profissionais dispostos e, principalmente, aptos a fa zer uma intervenção humana e acolhe dora, despida de preconceitos e julga Setembromentos!

“atençãomaisparaessapessoa?“

Do Batismo

Sobre esse assunto, todos temos algum tipo de entendimento que nos vem pelo senso comum. Também conhecemos ca sos de suicídio, talvez em nossa família ou de pessoas de nossa comunidade. É uma situação que se faz presente, e não queremos olhar e muito menos refletir sobre ele. É um tema tabu, ainda mais, cercado de preconceito.

Portanto, o batismo não pode ser ministrado por superstição ou por um costume familiar em lugares impróprios e de qualquer forma, usando meios ou matérias Existeinadequadas.umasó

batizam invalidamente: Mórmons; Testemunhas de Jeová; Ciência Cristã e certos grupos não cristãos como a Umbanda.

Vamos ver quais são elas. Igrejas que batizam validamente, dependendo sempre da intenção de seus ministros e da fórmula trinitária: Igrejas Orientais (Ortodo xas) que não estejam em plena comunhão com a Igreja Católica Apostólica Roma na; Igreja Anglicana; Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB); Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB); Igreja Metodista; Igrejas Presbiteria nas; Igrejas Batistas; Igrejas Congregacionais; Igrejas Adventistas; a maioria das Igrejas Pentecostais.

Fontes: Os Sacramentos da Igreja na sua Dimensão Canônico-Pastoral - Jesus Hortal, S. J. Direito Eclesial: Instrumento da Justiça do Reino - Roberto Natali Starlino Código de Direito Canônico - Edições Loyola Pe. João Henrique Lunkes Mestrando em Direito Canônico

Estrela Matutina - Formação - Setembro de 2022 11

Primeiramente, acolher a pessoa em sofrimento, assim como Jesus acolhia todos os que buscavam refresco para a alma. Segundo, encaminhar para ajuda profis sional. A dor que gera a ideação suicida, não é frescura, não é falta de fé ou reli gião. Os profissionais aptos a atuar nes Por que não dei

fórmula e uma só matéria para batizar validamente alguém. Porém aqui surge uma curiosidade: algumas Igrejas, não católicas – protestantes – bati zam validamente, ou seja, o batismo realizado nestas Igrejas é considerado válido pela Igreja Católica, assim sendo, não se pode rebatizar; outras, porém, batizam invalidamente, como nos apresenta o comentário do Cânon 869 do Código de Di reito Canônico.

www.dioceseunivitoria.org.br

Amarelo é uma campanha de valorização da vida! Olhemos para Je sus, que sempre nos ensina a valorizar nossa existência: “Eu sou o caminho, a verdade e a Vida” (Jo 14,6).

Caro leitor e leitora... Neste mês temos uma importante campanha que é co nhecida como “Setembro Amarelo”, que visa a valorização da vida humana em todas as suas instâncias, com ênfase na prevenção ao suicídio.

As Leis da Igreja e na Igreja

sas situações são o Médico Psiquiatra e o Psicólogo. Cada caso será analisado e, geralmente as intervenções são medica mentosas (atribuição exclusiva do Mé dico Psiquiatra) e com terapia psicológi ca (atribuição exclusiva da Psicologia).

Não estamos no mundo sozinhos, afeta mos e somos afetados pela humanida de. Carl Gustav Jung, eminente psicote rapeuta, criador da Psicologia Analítica, chama isso de Inconsciente Coletivo, ou seja, são aspectos que nos tornam humanos e nos ligam intima mente a todos os seres humanos. Conjugamos o verbo sofrer juntos, nas “duas primeiras pessoas”: “Eu sofro, nós Tendosofremos”.emmente essa constatação, o “Se tembro Amarelo” tem como finalidade desmistificar e desmitificar o tema do Suicídio, principalmente no viés da va lorização da maior dádiva que recebe mos, que é a vida. Não queremos aqui, discorrer sobre as multifacetadas cau sas que levam alguém a atentar contra sua própria existência, mas pensarmos em formas de acolhimento, sem julga mentos, preconceitos, as pessoas que estão em situação de intenso sofrimento e com ideações suicidas. Quantas vezes, ficamos pensativos depois de um fato assim; nossa consciência nos cobra: “Por que não dei mais atenção para essa Sérgio Gelchaki Psicólogo e Professor CRP 08/31323 pessoa? ” ou “Nossa, parecia que ela es tava bem!” Essa pessoa pode ser você, que está sofrendo sozinho e calado; essa pessoa pode estar morando na sua casa; essa pessoa pode estar trabalhando no mesmo local que o seu; basta olhar... Que tipo de olhar? O olhar humano, carre gado de empatia, com disponibilidade de ou vir e de estar junto. O desespero bate à porta quando a pessoa se vê sozinha, isolada de si mesma, do mundo, das pessoas, da religião... Depois dessas linhas escritas, a pergun ta que não quer calar: “O que fazer numa situação dessas? ”

Setembro Amarelo: Superar o Preconceito

Os preconceitos em torno do suicídio são dos mais variados, englobam tanto crenças pessoais, sociais e religiosas, que não nos permitem aproximar do tema, assumi-lo e debatê-lo, gerando fecundas reflexões, superando os estig mas e preconceitos. Ao nos depararmos com uma situação fatídica, a pessoa so fre, a família sofre, a igreja sofre, enfim, a sociedade sofre. Pois como disse San ta Terezinha de Lisieux: “Quando uma alma sofre, todas as outras sofrem jun tas; quando uma alma se alegra, todas se alegram juntas” (adaptação do autor).

Refletiremos nesta edição, sobre o sacramento do batismo, contido no livro IV, do Código de Direito Canônico que do Múnus de Santificar da Igreja. O batismo é a porta dos sacramentos, pois é o primeiro que recebemos. Você sabia que o batismo é necessário para a salvação? Necessário em realidade, quando os pais levam seu filho até a igreja para ser batizado pelo ministro ordenado (diácono, padre, bispo ou alguém com a devida autorização) ou em desejo, quando os pais não têm a possibilidade ou o tempo suficiente para levar o filho afim de ser batiza do; por exemplo, no caso de morte prematura da criança. Basta o desejo dos pais para que o batismo seja válido.

Nunca se batiza alguém que já faleceu! Pelo batismo, liberta-se de todos os peca dos e somente pode ser recebido uma vez na vida, porque imprime uma marca di vina, que jamais se apagará. Aqui temos algo muito importante a dizer no que diz respeito ao batismo em casa. No passado existia essa prática por alguns motivos: a falta de ministros ordenados; a presença de doenças desconhecidas que vitima vam recém-nascidos, etc. Hoje, porém, já não é mais necessária esta prática, visto que temos ministros ordenados suficientes para atender as pessoas, pelo avanço da medicina, a disposição de hospitais e locais adequados para o nascimento de crianças. Contudo, é permitido, somente em casos extremos – risco de morte – a qualquer pessoa batizar, movida por reta intenção, em lugares que não sejam a igreja: em casa ou no hospital.

Setembro foi escolhido pelos bispos do Brasil como o mês da bíblia pelo fato de neste mês ser celebrada no dia 30 a memória de São Jerônimo. Ele foi o encar regado pelo Papa Dâmaso I no ano 382 de traduzir a Sagrada Escritura para o latim. Essa versão latina recebeu o nome de Vulgata, que significa “popular” em latim.

O texto-base traz uma visão panorâmica do livro de Josué e, na sequência, uma reflexão sobre quatro textos específicos do Livro. Estes capítulos são os que contém mais densidade e afinidade temática e ajudam a animar a fé dos ho mens e mulheres que hoje contam com a palavra para crer que Deus sempre esteve próximo. Ao ler o texto base e o livro de Josué, temos a certeza de que Deus nunca deixa sem resposta quem a Ele se confia.

Estimado (a) leitor (a) do EM.

Há 51 anos o mês da bíblia é celebrado no Brasil em setembro, e serve para nós como um excelente caminho de aproximação da Palavra de Deus escri ta, a Sagrada Escritura. É um convite especial para estudar, conhecer, interagir e aprofundar na palavra de Deus. É também uma oportunidade a mais para aprendermos a nos encontrar com o Senhor através da Palavra!

Um dos trechos do texto base diz que o Livro é uma catequese para impulsionar o povo na con quista da terra. O Livro é um testemunho de que Deus realiza a promessa feita ao seu povo. Da es cravidão para a posse da terra prometida.

No 51º aniversário do Mês da Bíblia, o Livro proposto é de Josué

POR QUE CELEBRAR O MÊS DA BÍBLIA?

Neste ano, o livro bíblico escolhido para o nosso aprofundamento durante o mês da Bíblia é o Livro de Josué, com a inspiração: “O Senhor, teu Deus, estará contigo por onde quer que vás” (Js 1,9).

Fazemos votos que este pequeno material seja amplamente distribuído e utilizado para uma frutuosa leitura e oração com a Palavra de Deus.

A bíblia contém o que Deus quer comunicar aos povos em relação ao seu plano de salvação para a humanidade. Ao celebrar o mês da Bíblia, a Igreja nos con vida a aprofundar o conhecimento em relação a esse plano e a centralidade de nossa fé: Jesus Cristo.

O texto-base que a CNBB nos oferece para orientar a reflexão e a vivência do mês da Bíblia nos ajuda a nos aproximar da jornada de Josué pela posse da terra prometida. Também nós, portanto, somos chamados a estudar o livro de Josué, que nos leva a perceber que Deus nunca deixa sem respostas as pessoas e comunidades que a Ele se confiam.

Durante o mês de setembro, começa a chegar em nossas mãos um pequeno subsídio, em formato de marca página, com uma explicação do que é a Leitura Orante da Palavra de Deus e como fazê -la, através dos seus 4 passos, conforme publica mos em edições anteriores do Estrela.

Noblia.último domingo de setembro será celebrado o Domingo da Palavra. O Papa Francisco instituiu esta celebração para o 3° Domingo do Tempo Co mum, contudo, a CNBB pediu autorização à San ta Sé e solicitou que no Brasil fosse celebrado no último domingo de setembro, por ser o Mês da Bíblia! Pe. Joviano José Salvatti Assessor da ABP

www.dioceseunivitoria.org.br 12 Estrela Matutina - Artigo - Setembro de 2022

O LIVRO DE JOSUÉ O esforço das tribos israelitas na conquista e ocupação das terras é tema principal do Livro. O personagem principal de todo o livro é Josué, nome em hebraico que significa “o Senhor salva”.

MÊS DA BÍBLIA E LEITURA ORANTE DA PA LAVRA DE DEUS

Todo o sucesso dos grupos liderados por ele na conquista e posse da terra está condicionado a realizar a palavra do seu Deus, sem submeter-se aos cultos estrangeiros.

Como sugestão para começarmos a exercitar a Leitura Orante, oferecemos o Livro de Josué pro posto pela Igreja do Brasil para este mês da Bí

Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.