Estrela Matutina - Edição Novembro de 2020

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Série B | Nº 262 | 12.500 exemplares

Boletim Informativo da Diocese de União da Vitória | Novembro de 2020

PLANO PASTORAL TEM APROVAÇÃO EM NOVEMBRO Marcada para o dia 21 de novembro, a reunião que objetiva a apresentação oficial do Plano Diocesano de Pastoral, acontece na véspera do Dia Nacional do Laicato, 22 de novembro. Neste dia, a Igreja do Brasil dá destaque a todas as expressões de serviços que os leigos e leigas realizam na Igreja. Na Diocese de União da Vitória, a expressiva participação do laicato, em unidade com todo o clero, se concretiza neste ano, na elaboração e na missão de implantar o Plano Diocesano, que guiará a caminhada evangelizadora, de 2021 a 2024. O Plano de Pastoral está alicerçado em quatro pilares, e tem como norte a prioridade escolhida na 15ª Assembleia Diocesana. (Saiba mais na página 04) Imagem: Diocese de Paraíba

CONFIRA TAMBÉM

FINADOS: Reflexões da teologia e da psicologia ajudam a resignificar a dor (Págs. 04 e 15)

DÍZIMO

PE. CAIMI CELEBRA 100 ANOS DE VIDA Conheça sua história na pág. 12

“Cuidar da igreja para que a Igreja cuide de nós” (Pág. 03)


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Estrela Matutina - Editorial - Novembro de 2020 www.dioceseunivitoria.org.br

Editorial

Palavra do Bispo

Prezado fiel, leitor(a) do Estrela Matutina

Quatro momentos importantes a serem vividos no mês de novembro merecem uma reflexão, os quais encontram entre si uma ligação. Lembramos que no dia 22 de novembro a Igreja do Brasil celebra o ‘Dia Nacional do Laicato’, quando promove e louva a atuação de todos os leigos e leigas envolvidos nos diversos serviços de evangelização, vivendo na Igreja o Sacerdócio Comum de todo cristão, recebido no Batismo. Às vésperas deste dia, no dia 21 de novembro, a Diocese de União da Vitória apresentará de forma oficial, em reunião com os coordenadores de Pastorais, Movimentos e Organismos, juntamente com o bispo diocesano e o padre coordenador da Ação Evangelizadora, o Plano Diocesano de Pastoral. Proposto para os anos de 2021 a 2024, o Plano que terá sua redação final no dia 07 de novembro, acolheu as necessidades da Evangelização na Diocese por demandas encaminhadas pelos próprios leigos e leigas, junto com seus padres, respondendo à cada realidade: cidade, bairros e comunidades do interior. A preocupação com a Evangelização, assumida seja a nível de Brasil ou em cada Igreja Particular (Diocese), vai além de um mero cumprimento de metas estipuladas em um projeto evangelizador, como se fosse um empreendimento empresarial. Ainda que a Igreja necessite ter uma organização, que avalie sua ação pastoral para melhor levar a Mensagem do seu Senhor, o envolvimento em um Plano Pastoral de Evangelização reflete a missão do cristão, herdada de seu Batismo, e impulsionada pela força do Espírito Santo na Crisma.

da sua experiência com o Senhor. Essa atuação do cristão, não se resume em uma atuação apenas dentro dos “muros” da igreja, mas para fora: na família, no local do trabalho, na Universidade, na Escola, e nas relações pessoais. Neste gancho, lembramos aqui do terceiro momento importante que vivemos em novembro: as eleições municipais. Sabemos do desafio que é pensar a Política e pensar na Política, tendo em vista o grande estigma que carregamos, herdado de práticas de corrupção e falta de interesse público, em vista de interesses particulares. Contudo, os cristãos devem pensar e se envolver na Política para fazer dela um instrumento de vida, desenvolver ferramentas e abrir caminhos para que os cidadãos possam ter vida digna, papel o qual ela assume, e realidade que o próprio Senhor deseja. Para finalizar, lembramos que o mês de novembro na Igreja se iniciou com a Solenidade de Todos os Santos e com o Dia de Finados, duas celebrações que nos recordam que a meta do cristão é alcançar a santidade na vida, buscando já aqui a unidade com Deus, mas que se dará de forma perfeita na eternidade. Todos os nossos projetos de vida e de evangelização devem ser iluminados pela dimensão celeste, pois tudo o que aqui fazemos tem o propósito de refletir e alcançar esta realidade divina, que pelo Batismo já está presente em nós para ser revelada ao mundo. Vivamos e construamos a evangelização com um testemunho autêntico de vida cristã, tendo como meta, a transformação do mundo e do ser humano em Cristo Jesus.

Em qualquer Estado de Vida assumido, seja Leigo (a) Religioso (a), ou consagrado ao Ministério Ordenado: diácono, padre ou bispo, é da essência do cristão ser um evangelizador, ser instrumento de transformação do mundo. Por isso, a colocação do Plano Pastoral na prática dever ser Marcelo S. de Lara Editor-Chefe o testemunho do cristão aos outros,

EXPEDIENTE

Hora de ir voltando

Proprietária Mitra da Diocese de União da Vitória Rua Manoel Estevão, 275 União da Vitória, PR Contato: estrela@dioceseunivitoria.org.br (42) 3522 3595 Diretor Dom Walter Jorge Pinto Editor-Chefe Francisco Marcelo S. de Lara

Por causa da pandemia quase todos os fiéis tiveram que abandonar as celebrações religiosas presenciais de sua fé. Foi e está sendo um período muito difícil para os católicos, pois a nossa forma cristã de crer tem na participação comunitária da Eucaristia seu ponto mais sublime e elevado. Participar da Santa Missa não é um algo a mais entre as práticas religiosas da fé católica, mas um ato fundamental de devoção e obediência ao mandato de Jesus na Última Ceia, quando disse aos discípulos: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19c).

Nenhum católico (a não ser que a sua condição não o permita) deveria dizer coisas do tipo: “eu rezo em casa, pois é a mesma coisa”, pois não é verdade tal afirmação, uma vez que nossa fé tem no aspecto comunitário de suas celebrações, ponto fundamental. Lembremo-nos que Jesus não chamou nenhum de seus discípulos a segui-lo sozinho, a celebrar a Eucaristia em casa ou a se confessar diretamente com Deus. As palavras bíblicas contidas no Novo Testamento e o testemunho da Igreja primitiva atestam o contrário.

Felizmente, a grande maioria seguiu assistindo as celebrações pelas mídias sociais, o que foi um grande alento, pois neste tempo de restrições, tal forma de “participação” supriu em parte tanto o preceito quanto o desejo de participar da Santa Missa. À medida que a situação em relação à pandemia foi melhorando e as autoridades sanitárias permitiram, aqueles que não corriam um risco maior foram aos poucos voltando às igrejas para o grande Banquete, no qual o Cordeiro imolado se dá a todos como o Pão Vivo descido do Céu.

Assim, quero exortar a todos a não deixarem a necessidade de isolamento ocorrida na pandemia tornar-se um costume, como se fosse um “novo normal”. O normal para nós é estarmos juntos nas igrejas, é celebrarmos juntos, adultos, jovens, crianças e idosos, formando a grande família dos batizados. Repito: não é normal para os cristãos uma fé individualista, privatizada, vivida de modo isolada. Assim, à medida que for sendo possível para cada faixa etária e grupos apontados pelas autoridades sanitárias, que todos possam ir voltando à prática presencial da fé. Exorto especialmente aos jovens a não deixarem de seguir Jesus Cristo junto com os outros jovens e os demais cristãos, pois é na juventude que geralmente se dá a resposta mais decidida ao chamado que Deus nos faz.

O tempo passou, e hoje o Brasil se encontra no melhor momento desde maio passado, com os números de mortos e infectados diminuindo em sua média diária global. Assim, torna-se possível, sem relaxar os cuidados para evitar novas contaminações, a volta de um maior número de fiéis às práticas religiosas tão preciosas quanto necessárias, em especial a participação na Eucaristia e à confissão sacramental. É, portanto, tempo oportuno para a volta decidida dos cristãos à participação presencial nos atos públicos de fé. Todos aqueles que não se encontram nos grupos de risco, seguindo os protocolos fixados pelo poder sanitário público, bem como pelas igrejas, devem com alegria e decisão, retornar ao convívio comunitário nas Celebrações Eucarísticas. Não há mais sentido para o contrário, quando vemos nossas praças, mercados, bares e lugares de passeio repletos de pessoas, sobretudo de jovens, e nossos templos, onde as normas de segurança são seguidas com decisão, privados desta mesma presença.

Redatores Dom Walter Jorge Pinto Dom Walter Michael Ebejer Pe. Mário Fernando Glaab Alisson Marlon de Moura Célio Reginaldo Calikoski Gustavo Santana Francisco Marcelo S. de Lara Diagramação e Arte Final Agatha Przybysz

Esperamos superar totalmente esta pandemia seguindo com toda prudência as recomendações sanitárias e evitando, assim, uma segunda onda da Covid-19 no Brasil. Caso necessário, estaremos atentos para recuar e “combater o bom combate”. Neste momento, entretanto, queremos com o salmista cantar exultantes ao nos dirigirmos de novo à casa de Deus: “Que alegria quando me disseram: ‘vamos à casa do Senhor’”! E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, às tuas portas! ” (Sl 122, 1-2).

Dom Walter Jorge Bispo Diocesano

Tiragem 12.500 exemplares Revisão Pe. Abel Zastawny Francisco Marcelo S. de Lara Impressão Gráfica Grafinorte - Apucarana, PR (41) 9 9926 1113 Fundado em 15 de maio de 1958, por Dr. Mário José Mayer e Ulysses Sebben.


Estrela Matutina - Caderno 1 - Novembro de 2020 www.dioceseunivitoria.org.br

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Comunidade em Formação

Artigo - Santo do Mês - Comentário Popular

Dízimo na Pandemia Cuidar da igreja para que a Igreja cuide de nós A ação evangelizadora da Igreja não parou em nenhum momento, mesmo quando as igrejas estiveram de portas fechadas e agora com a presença ainda de poucos fiéis. Contudo, com a suspensão dos eventos e promoções, os recursos para a evangelização nos aspectos da manutenção dos serviços e no cuidado da vida dos menos favorecidos sofrem dificuldades. É verdade que de um modo emergencial e com grande intensidade muitas pessoas se mobilizaram para ajudar a quem mais precisava. Contudo, a Pastoral do Dízimo com a contribuição permanente dos fiéis, pode manter de maneira constante o atendimento na assistência espiritual por meio das celebrações, sacramentos, e na assistência material, nos serviços da caridade.

ciência de ser membro da Igreja, pela qual é corresponsável, para que a comunidade disponha do necessário para a realização do culto divino e para o desenvolvimento de sua missão. Contribuindo com o dízimo, cada fiel toma parte no empenho de todos e se abre para a necessidade de toda a Igreja.

O QUE É O DÍZIMO?

QUAIS AS FINALIDADES DO DÍZIMO?

Os bispos do Brasil, fundamentados na rica tradição bíblica e eclesial, definem o dízimo como contribuição sistemática e periódicas dos fiéis, por meio do qual cada comunidade assume corresponsavelmente sua sustentação e a da Igreja.

Organizar o culto divino, prover o sustento do clero e dos demais ministros, praticar obras de apostolado e de caridade, principalmente em favor dos pobres.

QUAIS AS DIMENSÕES DO DÍZIMO? 1ª. Religiosa: Tem a ver com a relação do cristão com Deus. Contribuindo com parte de seus bens, o fiel cultiva e aprofunda a sua relação com Aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo o que ele tem, expressando, na gratidão, sua fé e sua conversão. Essa dimensão, tratando da relação com Deus, insere o dízimo no âmbito da espiritualidade cristã. 2ª. Eclesial: Decorrente da dimensão anterior, o fiel vivencia sua cons-

3ª. Missionária: O fiel, corresponsável por sua comunidade, toma consciência de que há muitas comunidades que não conseguem prover suas necessidades com os próprios recursos e que precisam da colaboração de outras. O dízimo permite a partilha de recursos entre as paróquias de uma mesma Igreja Particular (Diocese ou Prelazia) e entre as Igrejas Particulares, manifestando a comunhão que há entre elas. 4ª. Caritativa: Os cristãos, animados por seus Pastores “são chamados, em todo lugar e circunstância, a ouvir o clamor dos pobres”. Quando a comunidade contribui sistematicamente para os projetos de promoção humana ou de socorro a necessidades específicas, contribui também para a humanização das estruturas sociais e para seu progresso. O dízimo fornece condições para essa “organização articulada”.

O QUE É A PASTORAL DO DÍZIMO? A Pastoral do Dízimo é a ação eclesial que tem por finalidade motivar, planejar, organizar e executar iniciativas para a implantação e o funcionamento do dízimo, e acompanhar os membros da comunidade no que diz respeito a sua colaboração, em sintonia com a pastoral de conjunto na Igreja Particular. Fonte: Site CNBB Sul 2. Referência: Documento 106: O Dízimo na Comunidade de Fé – Orientações e Propostas.


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Estrela Matutina - Notícias - Novembro de 2020 www.dioceseunivitoria.org.br

Finados - Cura pela Cruz - ‘Curados para curar’ A Congregação para a Doutrina da Fé na conclusão da Carta Samaritanus Bonus, publicada em julho passado, falando sobre o cuidado das pessoas nas fases críticas e terminais da vida, diz: “Curados por Jesus, tornamo-nos homens e mulheres chamados a anunciar o seu poder que cura, a amar e a cuidar do próximo como Ele nos testemunhou”. É um forte apelo para que os cristãos, como Jesus, estejam próximos com seu amor e seu cuidado, a todos os sofredores. Porém, parte da própria cura: “curados”. Assim, antes de curar alguém é necessário fazer a experiência de ser curado. CURADOS Somente quem se sente curado pode curar. Todos nós sofremos com doenças físicas, psíquicas e espirituais. Isto é próprio da limitação humana, pois somos todos criaturas, e como tal, imperfeitos. E além de tudo, erramos tantas vezes, causando sofrimentos a nós e a outros. Então, antes de mais nada, cada um deve se humilhar e acolher a cura que lhe é oferecida. Claro que existem inúmeras formas de curas. As doenças mais leves podem ser curadas com meios ordinários; outras com a ajuda de profissionais da saúde; ainda outras, através de orientações espirituais e intercessões, e assim por diante. No entanto, o conjunto de todo sofrimento que se abate sobre o ser humano somente pode ser curado por alguém que está acima dele. Somente por alguém

que tem “palavras de vida eterna”, uma vez que a morte, humanamente falando, dá a última palavra para esta vida terrestre. A fé em Jesus Cristo que, como Deus e como homem, está entre nós a nos conduzir para a vida plena onde “não haverá mais choro, nem grito, nem dor” cura todo sem-sentido, e dá um sentido que vai para o além. Portanto, antes de pretender curar alguém, dando-lhe um sentido que transcende a todas as dores humanas, é preciso que se faça a experiência de ser curado. Uma vez curados por Ele, é possível ajudar na cura de tantos “doentes” que estão pelos caminhos do mundo. O verdadeiro cristão – curado por Cristo – torna-se anunciador do poder curador de Jesus Cristo. Bem mais que dizê-lo, ele o anuncia, para que todos também o possam acolher. A CRUZ DO SOFRIMENTO A dor e o sofrimento são simbolizados pela cruz. Tomar a cruz significa assumir o desafio do sofrimento. Mas também as cruzes de madeira, de metal ou que qualquer outro material que usamos sobre nós, que estão em nossas mesas e em nossas paredes, são sinais muito fortes da confiança em Jesus; este que carregou sua cruz até o Calvário, morreu nela, e ressuscitou. Assim, a cruz dá um sentido transcendente às nossas cruzes. Mostra que, apesar de sofrermos e sabermos que iremos passar pela morte, com Ele seremos vencedores. Até mesmo a morte não terá a

última palavra. A cruz nos leva para além da morte. Neste mês de novembro, quando iremos visitar os cemitérios, certamente veremos muitas cruzes sobre as sepulturas. Elas podem até nos dar a impressão da derrota, da morte. Mas não. Na verdade, quando os familiares colocam uma cruz sobre as sepulturas onde jazem seus entes queridos que já partiram, estão expressando sua fé e sua espeFoto: Marcelo S. de Lara rança naquele que passou pela morte e voltou à vida. para frente com esperança, é fazê-lo Podemos dizer que colocar uma cruz sentir que é amado por Deus, mesmo sobre as sepulturas é “curar” aquele que a dor parece negá-lo. que aí está sepultado. É entregá-lo com confiança, sob a sombra da cruz, nas Da mesma forma, vir ao encontro dos mãos de quem ressuscitou; e que nos falecidos com a cruz, não somente fez experimentar um novo céu e uma como um objeto, mas como vida na nova terra que se aproximam. esperança, é gesto de coragem curador. É preciso, portanto, ter muita coCARREGAR A CRUZ ragem para colocar uma cruz no sofrimento do irmão, assim como colocar a Ter coragem de abraçar e carregar a cruz sobre uma sepultura. Somente os cruz é bem mais do que fazer alguma “curados” por Jesus o fazem com sentirenúncia ou penitência. É colocar-se do. Tudo mais não passa de ritualismo junto à dor do próximo; é curá-lo com a vazio. Sintamo-nos curados e curemos cruz que nós assumimos. Não a nossa com a cruz de Jesus. cruz, mas a cruz de Jesus; amar e cuidar do próximo como ele o fez. Não é fácil levar a cruz para onde o sofrimento pesa mais. Bem mais fácil seria - se possível fosse - eliminar com um toque Pe. Mário Glaab de mágica tudo o que faz sofrer. Mas, marioglaab.blogspot.com levar a cruz é ajudar o sofredor a olhar

Plano Diocesano de Pastoral será concluído em novembro No dia 21 de outubro reunidos de forma Online, coordenadores de Pastorais, Movimentos e Organismos da Diocese, explanaram comentários a respeito do Plano Diocesano de Pastoral, que está em construção. A reunião foi coordenada pelo padre João Francisco Sieklicki, coordenador da Ação Evangelizadora na Diocese, e por Dom Walter Jorge, bispo diocesano.

Em torno de vinte lideranças, após terem tido o primeiro contato com o Plano Diocesano, feito a partir da 15ª Assembleia Diocesana, que aconteceu em fevereiro, puderam opinar sobre elementos contemplados no texto do Plano para se poder chegar ao texto final. O Plano Diocesano de Evangelização terá vigência de quatro anos, iniciando em 2021 até 2024.

A cada ano se pretende dentro da prioridade escolhida na Assembleia, A Família, trabalhar ações alicerçadas em algumas bases de evangelização, inspiradas em quatro Pilares: Palavra, Pão, Caridade, Missão. Em 2021, tendo como Pilar a ‘Palavra’, trabalhar a Iniciação à Vida Crista, com investimentos em formações para vários serviços dentro da Diocese. Em 2022, tendo como Pilar o ‘Pão’, trabalhar a Pastoral Litúrgica, para que com os sacramentos se valorizem a celebrações da vida e da fé. Em 2023, no Pilar da ‘Caridade’, se irá articular o foco nas Pastorais Sociais, em envolvimento também da Pastoral do Dízimo. Em 2024, em cima do ‘Pilar da Missão’, desenvolver ações, projetadas para a

vida em Missão. A dinâmica da distribuição visa contemplar as preocupações que a Igreja Particular de União da Vitória observou em questões coletadas antes da elaboração do Plano, expressando as demandas em cada comunidade de fé. Após passar pela redação final, no dia 07 de novembro, o Plano Diocesano de Pastoral será apresentado oficialmente no dia 21 de novembro, em reunião com todos os coordenadores de Movimentos, Pastorais e Organismos da Diocese, juntamente com Dom Walter Jorge, e o Pe. João Francisco. A reunião será na Casa de Formação Cristã, em União da Vitória, de modo presencial, respeitando, contudo, todos os cuidados exigidos na Pandemia, como foi feito na primeira reunião neste ano.


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Estrela Matutina - Caderno 2 - Novembro de 2020 www.dioceseunivitoria.org.br

Orando com os Salmos Salmo 118, 73-88 Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade! (Mt 26,42) Vossas mãos me modelaram, me fizeram, fazei-me sábio e aprenderei a vossa lei! 74 Vossos fiéis hão de me ver com alegria, pois nas palavras que dissestes esperei. 73

Sei que os vossos julgamentos são corretos, e com justiça me provastes, ó Senhor! 76 Vosso amor seja um consolo para mim, conforme a vosso servo prometestes. 75

Venha a mim o vosso amor e viverei, porque tenho em vossa lei o meu prazer! 78 Humilhação para os soberbos que me oprimem! Eu, porém, meditarei vossos preceitos. 77

Que se voltem para mim os que vos temem e conhecem, ó Senhor, vossa Aliança! 80 Meu coração seja perfeito em vossa lei, e não serei, de modo algum, envergonhado!

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Desfaleço pela vossa salvação,

vossa palavra é minha única esperança! 82 Os meus olhos se gastaram desejando-a; até quando esperarei vosso consolo? Fiquei tostado como um odre no fumeiro, mesmo assim não esqueci vossos preceitos. 84 Quantos dias restarão ao vosso servo? E quando julgareis meus opressores? 83

Os soberbos já cavaram minha cova; eles não agem respeitando a vossa lei. 86 Todos os vossos mandamentos são verdade; quando a calúnia me persegue, socorrei-me! 85

Eles quase me arrancaram desta terra, mesmo assim eu não deixei vossos preceitos! 88 Segundo o vosso amor, vivificai-me, e guardarei vossa Aliança, ó Senhor! 87

Glória ao Pai, ao Filho, e, ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

Igreja celebra Dia Nacional dos Leigos No dia 22 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, é celebrado o Dia Nacional dos Leigos e Leigas. Este ano, o lema é: Cristãos Leigos e Leigas: testemunho e profecia a serviço da vida e o lema: “Eu vos chamei a serviço da justiça” (Is 42,6). Há 29 anos a Igreja no Brasil celebra o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas no último Domingo do ciclo litúrgico anual, unindo uma antiga tradição da Ação Católica, onde neste domingo se recorda o batismo como fonte da missão, com a celebração de Cristo Rei. O Conselho Nacional do Laicato do Brasil, (CNLB) disponibilizou gratuitamente, o texto base, cards para redes sociais e spot para rádio, roteiro para uma celebração doméstica, sugestões para dinamizar a Celebração Eucarística e um encontro para grupos de jovens. O Material está disponível no Site da CNLB: https://www.cnlb.org.br/

Comentário do Salmo 118, 73-88 A oração do Salmista reflete muito as nossas orações e diálogos com Deus. Vivendo a fé, participando da comunidade, buscando seguir os ensinamentos de Jesus e amando a Deus, em certos momentos também questionamos sobre a ação de Deus em nossa vida quando a esperamos. Dizemos a Deus que o amamos, que estamos sendo fiéis à sua Palavra e por isso esperamos sua ação. Lendo com atenção o texto do autor você sentirá isso. Não é verdade que Deus não nos ouve, ou que não nos atende. Ele sabe do que precisamos e nos atende ao seu modo, vendo aquilo que é melhor para nós. Contudo, o sofrimento, os desafios que enfrentamos fazem parte da vida, mas nem por isso devemos pensar que Deus deve nos livrar de todos eles, ou que Ele esteja surdo à nossa voz. Em uma leitura cristã deste salmo, perceba a frase de Jesus, no Evangelho de

Mateus, destacada e posta em sintonia com a oração do salmista, logo após o título deste salmo. Jesus foi o mais perfeito fiel do Pai, cumpridor de sua vontade. Nem por isso foi privado do sofrimento, fruto do egoísmo humano. Mas sendo fiel ao Pai, se confiou a Ele, dizendo tal frase no Evangelho de Mateus. Sendo assim, continuemos a sermos fiéis ao Pai, e mesmo que venham os sofrimentos peçamos forças a Deus e busquemos ver a vontade D’Ele também nas tribulações. Reze este Salmo com um espírito confiante da atuação de Deus em sua vida, assim como experimentou Jesus.

Marcelo S. de Lara Editor-Chefe


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Estrela Matutina - Liturgia - Novembro de 2020 www.dioceseunivitoria.org.br

Liturgia: Lugar privilegiado de Santidade O mês de novembro inicia-se na Igreja com a Solenidade de Todos os Santos e Santas. A Igreja ensina o Mistério Pascal dos Santos que sofreram com Cristo e com Ele são glorificados, e nos propõe seus exemplos que atraem todos ao Pai por meio de Cristo. Ela também implora por seus merecimentos, os benefícios de Deus.

ciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e nas mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes… Esta é muitas vezes a santidade ‘ao pé da porta’, daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus”, nos diz o Papa Francisco.

A Igreja é, sem dúvida alguma, santa. O próprio Senhor Jesus a amou como sua esposa e se doou por ela a fim de santificá-la. Por isso, todos na Igreja são chamados à santidade.

Assim entendemos que na Liturgia somos chamados por Deus a sermos santos e santas. Que pela intercessão deste homens, mulheres, crianças e jovens, modelos de fé para nós, Deus nos dê a graça de também nós buscarmos a santidade, vivendo com autenticidade o nosso batismo.

Seja em qual for o estado de vida, a partir do batismo, a santidade é a vocação comum de todo cristão católico, e pela Liturgia somos motivados a viver este chamado. Nas celebrações e ritos da Igreja, o Espírito nos lembra tudo o que Jesus disse e fez para que, nos assemelhando à Ele de tal forma, seguindo seu exemplo, alcancemos a santidade, vivendo em nossa vida os Mistérios da vida de Jesus. A celebração dos sacramentos, de modo especial a Santa Missa, que nos proporciona a escuta da Palavra de Deus e a comunhão na Eucaristia, nos

Foto: Dimitri Conejo Sanz - Cathopic

convoca a sermos mais irmãos, nos transformando pouco a pouco numa comunidade santa e missionária. Neste sentido, a Liturgia é para o cristão um lugar privilegiado de convite à santidade. Ela torna viva a nossa fé, alimenta nossa esperança e nos convoca à caridade em todos os momentos de nossa vida.

Na Solenidade de Todos os Santos, somos convidados a contemplar tantos membros da Igreja que viveram sua vocação de batizados, buscando e vivendo a Santidade. Todos os momentos e ocasiões de nossa vida, alegres ou dolorosos, são oportunidades para que com a graça de Deus, nossa santificação seja possível, concreta. “Gosto de ver a santidade no povo pa-

Referências: - Catecismo da Igreja Católica. - Missal Romano. - Exortação Apostólica sobre a Chamada à Santidade no Mundo Atual. - Documento de Aparecida.

Alisson Marlon de Moura Estagiário em Paula Freitas

Fé e Política Artigo de: Dom Joel Amado Portella “Algumas vezes, por achar que política é uma realidade suja, caímos na omissão”, mas “se não participarmos à luz do Evangelho e da Doutrina Social, contribuiremos para que a realidade permaneça como está ou até mesmo fique pior”. A reflexão é do bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, em uma série de vídeos preparados pelo Regional Sul 2 da CNBB para as eleições municipais deste ano, a partir da Cartilha de Orientação Política “Os cristãos e as eleições”.

“Não nos omitamos, a fé tem na política como uma de suas consequências”. Dom Joel motivou os cristãos a não se omitirem na política, participando dos processos como uma forma de mani-

festar o amor aos irmãos. “A pessoa de fé tem, sem dúvida, o coração no alto e os pés no chão e não pode perder nem uma, nem outra atitude. Assim, como não permanecemos de pé se nos desconectamos do chão, como amar a Deus que não vemos se não amamos aos irmãos que vemos? ”, questiona ele. Segundo o secretário-geral, o fato de a Igreja não fechar com um partido político, não pode ser compreendido como ausência de compromisso. Ao contrário. “Deixando a cada batizado e batizada a liberdade de escolha, a Igreja manifesta que qualquer projeto político precisa começar respeitando essa liberdade e, é claro, assumindo os riscos das escolhas feitas”, ressalta dom Joel. Destacando a laicidade do Estado, o bispo pontua que não pode haver ingerência mútua entre Estado e Igreja, mas que esta laicidade “não pode ser usada para impedir que a Igreja manifeste os valores em que acredita”. COMO PARTICIPAR Participar do processo político, segundo o bispo, consiste em não cair nas

Dom Joel Amado Portella (Foto: Site CNBB)

armadilhas da descrença, escolhendo bem os candidatos e, ainda, atendendo ao chamado às inúmeras formas de ação política, como a atuação nas associações de bairro, nos conselhos de direitos ou políticas públicas ou nas candidaturas aos serviços de vereador e de prefeito. Este processo exige preparação e a Cartilha de Orientação Política oferecida pelo Regional Sul 2 da CNBB pode ajudar. Grupos podem se reunir virtual ou presencialmente para estudar o material, de modo que a escolha dos

representantes no processo eleitoral seja feita da melhor forma. A CARTLHA Produzida pelo Regional Sul 2, a Cartilha contou com a ajuda de uma equipe de peritos e está organizada em três partes. Aborda temas relevantes da atualidade, como a cultura da polarização e as fake news, as mudanças na legislação eleitoral e a descrição das funções dos cargos em disputa. Fonte: CNBB Sul 2


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Estrela Matutina - Caderno 3 - Novembro de 2020 www.dioceseunivitoria.org.br

Catequese

Subsídio Catequético - Calendário - Estrelinha

A Transmissão da Fé em Tempos Atuais PARA RESPONDER EM COMUNIDADE

Iniciamos 2020 como todos os anos: férias em janeiro e em fevereiro início das atividades pastorais da Igreja. Em março começou o nosso maior desafio: a Pandemia. E todos se perguntavam: como fazer agora para evangelizar? Existe outro modo de se fazer evangelização? Temos duas respostas para essa pergunta:

1 – Que oportunidades de encontro (presenciais ou não) existem em nossas comunidades entre clero, religiosos e leigos? 2 – Como podemos ampliar mais os momentos de proximidade, de criação de vínculos entre irmãos e irmãs?

1 – Existe a evangelização domiciliar ou familiar, que era muito utilizada no passado e com o passar do tempo foi deixada para trás. 2 – Existe a evangelização através de ambientes digitais. As experiências de fé também podem ser transmitidas pelas redes sociais. A evangelização domiciliar e as redes sociais se uniram para a transmissão da fé, “Em tempos de isolamento, essas verdadeiras “Igrejas domésticas” se conectaram entre si, unindo pessoas, famílias, grupos e comunidades em encontros de oração e formação pela internet” (Moisés Sbardelotto). Com a pandemia, as nossas casas foram expostas ao mundo. Com isso fomos convidados a ter uma nova comunicação em relação a fé: através das redes sociais. Mas como tudo neste mundo tem seus riscos, a conectividade da fé também tem. De acordo com Sbardelotto a maior perda seria o contato humano, essa relação humana estaria sendo substituída pelas máquinas. “O medo é de que as pessoas abandonem o mundo ‘real’ da fé e, após a pandemia, não queiram mais voltar aos templos. ” Em sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais o Papa

3 - O que podemos fazer para que o amor fraterno seja uma realidade encarnada na nossa experiência comunitária? 4 – Como está nossa ternura em relação ao próximo?

Fonte: Site Catequistas Brasil

Francisco disse: “Não basta circular pelas ‘estradas’ digitais, isto é, simplesmente estar conectados: é necessário que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro”. Nós não conseguimos viver sozinhos, fechados em nós mesmos. “Precisamos amar e ser amados. Precisamos de ternura. ” Mas é possível fazer um verdadeiro encontro através dos meios digitais? Devemos ser uma Igreja em saída. Precisamos sair pelas estradas, e nessas estradas incluem-se as digitais. Num momento tão caótico em que vivemos, não só pela pandemia, mas também por outros males da humanidade, como a depressão, o individualismo, o consumo, precisamos das redes sociais para poder evangelizar. O Papa Francisco ainda nos diz na mesma mensagem: “Também graças à rede, pode a mensagem cristã viajar ‘até os confins do mundo’ (At 1,8). Abrir as portas das igrejas significa também abrí-las no

ambiente digital, seja para que as pessoas entrem, independentemente da condição de vida em que se encontrem, seja para que o Evangelho possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos. ” Neste momento, nós como Igreja precisamos nos reinventar com criatividade, dentro da humildade, “espaços e momentos em nossas comunidades, paróquias e dioceses para promover o encontro, a proximidade, o contato entre irmãos e irmãs, também (mas não só) graças às mediações tecnológicas. ” (Sbardelotto).

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Para Leitura Orante: Lc. 10, 27-37 Referências: SBARDELOTTO, Moisés. Comunicar a fé, por quê? Para quem? Com quem? : Editora Vozes, 2020.

Célio R. Calikoski Coordenador da Pastoral Catequética

ANIVERSARIANTES DE NOVEMBRO Pe. João Ribeiro de Souza, Nascimento; Pe. Fr. José de Jesus, Ordenação; Pe. Mateus Lau Nurak, Nascimento; Diác. Carlos Roberto Strohmayer, Nascimento; Diác. Jalci Levis, Nascimento


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Celebrações, carreatas e lives marcaram o 12 de outubro na Diocese Em toda a diocese de União da Vitória o dia 12 de outubro, Festa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, foi vivido com fervor. Matrizes e Comunidades dedicadas ou não à Nossa Senhora da Conceição Aparecida comemoraram a festividade com celebrações, carreatas, fogos de artifício, lives e muita devoção. Na igreja Catedral, em União da Vitória, dedicada à Nossa Senhora Aparecida como copadroeira, três celebrações marcaram a data, às 07h, às 10h e às 19h, sendo uma delas presidida por Dom Walter Jorge, bispo diocesano. Após a celebração, uma Live dedicada à Nossa Senhora contou com a presença de 28 cantores e cantoras que entre mensagens, entoaram cantos marianos. A Live foi coordenada pelo padre Silvano Surmacz, pároco da Catedral, e transmitida pela equipe Walderis Noivas e Eventos. Participaram da Live: Irmãos Stork, Seminaristas, Padre Ronaldo, Família Francis (Gislaine, Gabi e Francis), Grupo composto por: Paulo, Junior, Keller e Jaqueline, Pai e filha (Ronaldo e Katerine), Casal Wilson e Deise Krepsz, dupla Roberto Sebben e Roberto Bonna, Alex e Maricilda, Grupo de Ilson, Sonia e Mauri, Georgia Krepsz e Thesco.

Em Rio Claro do Sul, Santuário Diocesano, que tem como padroeira Maria sob o título de Nossa Senhora do Rosário, homenagens a Nossa Senhora Aparecida também foram prestadas. Comunidade de forte colonização polonesa, os fiéis vivem com fervor suas tradições, mantendo, contudo, a unidade da fé nas diversas formas de louvar à mesma Maria, Mãe de Jesus. E de modo especial, assim aconteceu neste dia, dedicado à ‘Virgem de Cor Morena’. Altar dedicado a Aparecida, no Santuário A Paróquia São Mateus, em São Diocesano (Foto: Débora Rodrigues) Mateus do Sul, também tem comocsegunda padroeira Maria sob o título de Nossa Senhora da Assunção. Na noite de segunda-feira, 12 de outubro, a Matriz celebrou a Festa de Nossa Senhora Aparecida com um lindo gesto de velas acesas enquanto a imagem entrava na igreja trazida por uma família da comunidade curada da Covid-19. O gesto de fé e gratidão sensibilizou a muitos que ao final da missa se prostravam diante da imagem para pedir e agradecer as Graças recebidas de Deus pela intercessão da padroeira do Brasil.

Equipe trabalhando na Live em honra a Nossa Senhora Aprecida na Catedral Sagrado Coração de Jesus. (Foto: Equipe Walderis Noivas e Eventos)

Na Paróquia Nossa Senhora das Graças e São José, em General Carneiro, uma carreata com a imagem da Aparecida passou por ruas do centro e de alguns bairros da cidade. Fiéis devotos aguardavam em frente às casas e em algumas igrejas dos bairros. A carreata contou com alguns veículos antigos, em um dos quais, o padre João Ari Schulz levou a imagem.

Altar dedicado a Nossa Senhora Aparecida na Matriz São Mateus. (Foto: Marcelo S. de Lara)

Também em São Mateus do Sul, uma das paróquias é dedicada à Mãe Aparecida, sendo a Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Czestochowa. A comunidade que é situada na Vila Nepomuceno, na entrada da cidade, para quem vem de União da Vitória, realizou em todo o mês de outubro uma programação especial com visitas da imagem às comunidades do interior, novenário na matriz tendo a participação de fiéis das capelas e de diversos padres da Diocese que celebraram as missas.

Pe. João Ari a frente da carreata com a imagem da Aparecida. (Foto: Paróquia)

No dia dedicado à padroeira, a missa se deu às 9h, presidida pelo padre João Henrique Lunkes, pároco, e logo após, uma enorme carreata passou por algumas Vilas pertencentes à paroquia, retornando pela BR 476, e chegando novamente na matriz, onde foi finalizada com a Bênção dos Veículos.

Fiéis com a imagem de Aparecida, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Czestochowa (Foto: Juliana e Armando)


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A data que marca também do ‘Dia das Crianças’, teve espaços para distribuição de brinquedos, doces e lembrancinhas em algumas localidades.

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continuar. E temos que nos adaptar a essa realidade, mantendo vivo o amor por Jesus no coração dessas crianças”, partilhou uma das catequistas. Essas foram apenas algumas homenagens realizadas e aqui noticiadas, mas que traduzem o que se deu em toda a Diocese, mesmo que da forma mais singela e comedida, mas que manifestaram grande júbilo de alma em todos os devotos. *Que Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e copadroeira da Diocese de União da Vitória interceda por todos os fiéis diocesanos, adultos e crianças, e que com as graças de Deus livre o Brasil de todos os males e também dissipe a Pandemia da Covid-19.

Catequistas da Paróquia São Judas Tadeu em atividade alusiva ao Dia das Crianças. (Foto: Luciane Rasera)

Na paróquia São Judas Tadeu, de União da Vitória, na manhã do sábado, 10 de outubro, catequistas fizeram uma atividade com os seus catequisandos. Seguindo todas as normas de segurança e utilizando o método Drive thru (dentro do carro) entregaram às crianças, que vieram acompanhadas de seus pais, o material catequético dos encontros e uma lembrança pela passagem do ‘Dia das Crianças’. “Mesmo com os encontros de catequese suspensos, a evangelização precisa

Pe. João Henrique durante benção aos fiéis no dia de Nossa Senhora Aparecida. (Foto: Juliana e Armando)

Em clima de oração e silêncio, seminaristas realizam retiro anual Dos dias 22 a 25 de outubro, seminaristas diocesanos realizaram seu retiro anual de espiritualidade, que teve início na quinta-feira, 22, com momentos de oração e espaço de fraternidade entre os seminaristas e a equipe formativa do Seminário, padre Evaldo Karpinski, reitor, e padre Ronaldo Adriano, diretor espiritual. Além dos seminaristas diocesanos, Frei Kláubio e Frei Paulo, frades franciscanos do Instituto Servos Missionários do Espírito Santo, também participaram. O momento foi assessorado pelo padre Jean Zanelatto, reitor do Seminário de Teologia da Arquidiocese de Cascavel-PR. Sendo sua primeira assessoria de retiros, o padre manifestou gratidão em poder partilhar junto aos jovens alguns dias de espiritualidade que fa-

vorecem ao recolhimento. “Estou muito contente em poder contribuir com a caminhada vocacional e espiritual de vocês. Desejo que se encontrem em primeiro lugar consigo, e depois um encontro autêntico com Deus” motivou o pregador. Iluminados com textos bíblicos que convidavam ao ‘deserto’ (recolhimento), as temáticas abordadas foram: Sacerdote homem do Silêncio; da Reconciliação; de Maturidade; Discípulo; e da Eucaristia.

Em seu segundo retiro, para o seminarista Glauco Masiero, do 2° ano de Filosofia, a ocasião é oportuna para se olhar dentro de cada um, além de ajudar no processo vocacional. “É sempre uma oportunidade de nos conectarmos com Deus e também conosco mesmo. O meu primeiro já foi bastante produtivo. E neste, as falas do Padre Jean, e os momentos de deserto, tudo contribuiu Seminaristas junto com equipe formativa e Pe. Jean Zanelatto para uma me-

lhor compreensão da minha vocação”, disse Masiero. Estando em seu último ano de estudos no Seminário, Douglas Ribasz, seminarista do 4° ano de Teologia, comentou que os retiros dão a consciência ao candidato ao sacerdócio de que ele deve ser um homem de oração, de Seminarista Carlos em momento de contemplação espiritualidade, para poder contribuir com a santidade do povo. minha caminhada na formação sacer“Só poderemos servir bem as comu- dotal”, partilhou o jovem, que é de São nidades se formos homens de Deus. João do Triunfo. Buscando atingir esse objetivo, no retiro aprendemos a fazer um caminho de O retiro que aconteceu em uma casa escuta, de oração, de contemplação e de campo do casal Alceu e Margarete de ação da Palavra de Deus”, destacou. Ravanello, membros do Movimento Serra da paróquia Nossa Senhora do Fazendo pela primeira vez um retiro Perpétuo Socorro, de São Mateus do como seminarista, para Carlos de Pau- Sul, terminou no domingo, 25, ao meio la, seminarista do Curso Propedêuti- dia, com a Santa Missa. A celebração co, a própria natureza favorece a con- contou com a presença do casal que templação. E avaliou como produtiva cedeu o espaço e também do casal Caras reflexões do pregador para o seu los Schimitt e Regiane, também memdiscernimento. “Além das meditações bros do Movimento Serra. “Em nome e momentos de espiritualidade, que do Seminário Diocesano Rainha das foram realmente enriquecedores, tive- Missões, agradecemos ao casal que mos momentos agradáveis de conví- nos cedeu mais uma vez o espaço e a vio e contemplação da natureza. Esses todos os nossos benfeitores por toda dias foram animadores para retornar ajuda ao Seminário. Também agradeàs atividades do Seminário neste ano cemos ao povo fiel que sempre reza por que já se finda. E no meu caso, uma boa nós”, externou um dos padres da equioportunidade para fazer propósitos na pe formativa.


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O real entendimento da fala do Papa sobre os homossexuais Após a repercussão da fala do Papa Francisco em um documentário sobre o direito de homossexuais a estarem em uma família e de terem uma proteção legal, o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, respondeu ao portal de notícias, G1, do Grupo Rede Globo, a respeito do tema. Perguntado se havia algum posicionamento da Conferência a respeito do tema, dom Ricardo explicou que, dentro da CNBB, “não houve nenhum tipo de avaliação em relação à fala do Papa Francisco para o documentário”. Mas ofereceu luzes para entender a fala do pontífice e a visão da Igreja sobre o tema. “Percebo que o Papa Francisco mais uma vez demonstra sua serenidade, voltando-se também às questões reais da vida cotidiana. Ele tem uma sensibilidade pastoral tão aguçada que nos impressiona com seu nível de humanidade”, observou. Ressaltando que era uma fala para um documentário, não um pronunciamento oficial ou que se insere em seu magistério, dom Ricardo salientou a forma com que Francisco aborda o tema, também em sintonia com os apelos contra a “globalização da indiferença”. “O Papa fala com o coração aberto sobre os reais sofrimentos das pessoas de condição homoafetiva. Em uma sociedade que exclui com preconceitos e violência, é uma fala sobre dignidade e, acima de tudo de respeito que devemos ter para com todas as pessoas”, afirmou. “No caso das pessoas em condição homoafetiva, muitas delas são abandonadas pelas suas famílias, discriminadas pela sociedade, e à margem dos direitos de ter uma cidadania respeitada. A realidade da discriminação também pode levar à violência e à exclusão social. Portanto, diante desses perigos, o Papa entende

Dom Ricardo Hoepers (Foto: Site CNBB)

que uma lei deve buscar garantir a seguridade que toda pessoa merece por ser cidadão de direitos”, pontou. DOUTRINA SOBRE A FAMÍLIA O comentário do Papa, dentro do contexto do documentário, no entanto, não muda em nada do ponto de vista doutrinal ou dogmático sobre a família, segundo dom Ricardo, que destacou o parágrafo 292 da Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris laetitia – sobre a alegria do amor na família para salientar a continuidade da Igreja que caminha “em pleno acordo com a Tradição da Igreja sobre a sacralidade do Matrimônio e sua dignidade no plano de Deus”. “O matrimônio cristão, reflexo da união entre Cristo e a Igreja, realiza-se plenamente na união entre um homem e uma mulher, que se doam reciprocamente com um amor exclusivo e livre, fidelidade, se pertencem até a morte e abrem à transmissão da vida, consagrados pelo sacramento que lhes confere a graça para se constituírem como Igreja doméstica e serem fermento de vida nova para a sociedade” (Amoris laetitia, n. 292). Outro bispo que também situou a fala do Papa Francisco em acordo com o Magistério e a Doutrina sobre a dignidade da pessoa humana e sobre a família foi dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS). Em vídeo postado no canal da arquidiocese no Youtube ele resgata a fala do Papa e explica que a mesma “se insere perfeitamente dentro daquilo que a Igreja manifesta, por exemplo, no Catecismo”. Frase dita pelo Papa Francisco: “Os homossexuais têm o direito de estarem em família. São filhos de Deus. Não se pode expulsar uma pessoa de sua família ou tornar a vida impossível para ela. O que temos que fazer é uma lei de convivência civil para que sejam protegidos legalmente”, relembrou Dom Dimas Lara Barbosa.

Foto: Pxfuel

Fonte: Site CNBB Nacional


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Padre Caimi, religioso Saletino, completa 100 anos de vida Muito disposto e atuante na paróquia São Cristóvão e Nossa Senhora da Salette, em União da Vitória, onde trabalha como vigário paroquial, padre Clorálio Caimi, completou no domingo, 18 de outubro, 100 anos de vida. Expressando gratidão pelo seu vigor e em estar sempre pronto nos trabalhos paroquiais, ainda no sábado, 17 de outubro, véspera do aniversário, a comunidade paroquial, na representação de membros do Concelho, lideranças de Do lado direito, Pe. Clorálio Caimi, junto com Pe. Alfredo, ambos da Pastorais, MoParóquia São Cristovão e Nossa Senhora da Salette. vimentos e Or(Foto: Marcelo S. de Lara) ganismos da paróquia, junto com o padre Alfredo Celestino e padre Clodoaldo Tenório, organizaram uma bela celebração, mesmo dentro dos cuidados com a Pandemia da Covid-19. A missa do sábado que se deu às 19h, foi presidida por Dom Walter Jorge, bispo diocesano e concelebrada pelos padres da Paróquia da Salette, tendo ainda a presença do padre Ildefonso Salvadego, Provincial da Congregação. Ao canto do tradicional “Parabéns pra você”, a comunidade agitava balões coloridos enquanto um pequeno bolo era levado ao padre Caimi no presbitério.

Caimi disse que a missa para ele é um dos momentos valorosos de encontro com Deus. E quanto a sua idade, disse que não se sente com cem anos; a vida é boa e é preciso cuidar dela. “A missa para mim é um momento de encontro com Deus Pai, com Jesus Cristo e com Nossa Senhora. Graças a Deus eu não tenho nenhum problema de saúde, estou fazendo cem anos, mas não me sinto com essa idade. A vida é um Dom de Deus. Devemos ser capazes de não prejudicarmos a nós mesmos, fazendo coisas erradas como alguns fazem, mas fazer coisas que agradem a Deus”, testemunhou o padre. Natural de Santa Tereza, no Rio Grande do Sul, filho de imigrantes italianos e membro de uma família de onze irmão, padre Caimi ainda tem uma de suas irmãs vivas que está com 102 anos, e também é consagrada a Deus como Irmã Religiosa na Congregação das Irmãs de São José. Ainda em conversa ao Estrela Matutina, sorridente, padre Caimi falou do seu gosto pelo trabalho e do motivo pelo qual se dedica ainda com tanto entusiasmo pela Igreja. “Graças a Deus estou vivo ainda; me sinto bem. Se continuar assim posso trabalhar mais um pouco ainda. O trabalho faz muito bem para a saúde quando nós cuidamos da própria vida. Ainda celebro, tenho consciência do que estou fazendo, e faço do melhor modo possível. Tem muitas pessoas que gostam de ver a celebração da gente, ainda mais pela idade em que estou. Muitos se admiram e gostam de ver essa dedicação. Para eles é algo especial e para mim também”, partilhou o aniversariante.

Segundo o pároco, padre Alfredo, a intenção era fazer uma festa maior tendo em vista que padre Caimi é o primeiro padre dentro da Congregação no Brasil a completar 100 anos de vida. Contudo, a Pandemia não favoreceu. “Devido a pandemia, até mesmo membros da família foram poucos. Uma vez que não deu para fazer algo maior, a paróquia preparou um bolo para distribuir aos fiéis no final da celebração e para o domingo foi preparado um almoço somente com os familiares”, explicou o pároco. Convivendo e trabalhando juntos há um bom tempo, padre Alfredo relatou sua admiração pelo padre Caimi, destacando sua humildade, alegria e mansidão. “Ele é um padre muito humilde. A segunda coisa é a sua mansidão. Ele quase não se irrita. E é um padre muito alegre. Ele é um padre idoso que nos dá muita alegria. Algo que ele não quer deixar de fazer é celebrar a missa, e faz questão em presidir”, partilhou padre Alfredo. Confirmando as palavras do pároco, em entrevista ao Estrela Matutina, padre

Pe. Caimi, durante da comemoração do seu centenário. Atrás, do seu lado direito, Dom Walter Jorge, bispo diocesano, e do outro lado Pe. Ildefonso Salvadego, Provincial da Congregação. (Foto: Lindamir Varela)

Em dezembro deste ano, padre Clorálio Caimi completará 74 anos de sacerdócio e segundo ele, deseja continuar sua vida em União da Vitória, local onde sente-se em casa e feliz.

Paróquia São Mateus agradece padre Ermildo pelos trabalhos realizados Desde janeiro auxiliando como vigário paroquial na paróquia São Mateus, em São Mateus do Sul, padre Ermildo Vicente Krasovski, que também tem a função de Ecônomo da Diocese, encerrou seus trabalhos na paróquia no dia 12 de outubro. O padre que reside em União da Vitória e vinha apenas nos finais de semana auxiliar o padre José Carlos, pároco, nas comunidades e da Matriz, celebrou a missa das 19h, na Matriz São Mateus, onde recebeu homenagens de agradecimento por parte de fiéis da comunidade e representantes da Comissão da igreja. Em uma mensagem dirigida ao padre, a MECE Ângela mencionou a graça de uma paróquia e de fiéis poderem contar com os sacerdotes que levam ao povo os caminhos da Salvação. Ao final, Moacir Crevelin, Coordenador da Comissão da Matriz, entregou um presente ao sacerdote.

Pe. Ermildo, recebendo um presente das mãos de Moacir Crevelin, coordenador da Comissão da Matris São Mateus. (Foto: Marcelo S. de Lara)


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Série: Comentário Popular nº75

Constituição Dogmática “Lumen Gentiun”, Parágrafo 55/143ss

Capítulo VIII A Missão da Virgem Maria Daqui em diante até o fim do Comentário, caberá a nós apenas apontar, individualmente algumas partes que merecem destaque, visto que a doutrina acerca da colocação da vida e missão de Nossa Senhora no plano da Salvação é sobejamente conhecida e propagada entre os fiéis. MARIA NO PLANO DA REDENÇÃO Neste subparágrafo 55/143 se alude rapidamente às principais profecias e revelações sobre a existência e missão de uma “mulher” especial (Gen. 3,15) que devia esmagar a cabeça da serpente, de quem procedeu a primeira e fatal tentação cósmica que abalou e frustrou o plano Imagem: PxHere original da existência feliz da incipiente raça humana. Em outros livros do Antigo Testamento já se revela que tal mulher dará à luz a um filho, um “Emanuel”. A identidade e a missão de tal mulher seria a jovem Maria de Nazaré, conforme o relato do evangelista Lucas. Basta lembrar e explorar toda a força da expressão “cheia de graça” do mensageiro de Deus, o Arcanjo Gabriel, para chegar a aquilatar a importância da identidade desta Filha de Sião, a Virgem Maria e de sua missão proferida. Com sua aceitação esclarecida e generosa ela sela seu pacto de colaboradora na missão redentora de seu Filho, destarte iniciando a nova Economia de Redenção da humanidade. A SUPREMACIA DO BEM Em LG. 56/144, o texto conciliar no contexto de toda uma tradição divina, julga que à luz das palavras da saudação angelical “cheia de graça”, na especialíssima condição de mãe do próprio Santo de Deus, Maria não podia concebivelmente ter jamais ficado, nem por um instante sequer, sob a influência, do poder do Maligno, de fato, que Ela devia esmagar seu poder (a cabeça) do inimigo da obra de Deus. Por isso Maria, para ser progenitora da própria santidade de Deus segundo a humanidade, não pode se deixar ficar prostrada, nem por um momento sequer, subordinada ao domínio do maligno.... o Bem sempre tem a primeira e suprema Palavra, e o mal jamais fica com a vitória final.

mativa pronta e generosa. ”Eis aqui a serva do Senhor!” Se tornou participante e auxiliar de toda a obra de seu filho Jesus Cristo, e se colocou no lugar e posição mais recôndita e estratégica dos destinos da Igreja de seu Filho – Mãe da Igreja. A segunda Eva que desata os nós da desobediência de Eva, Mãe dos homens. Ao aceitar o convite para sua missão de mãe de Jesus, Maria ajudou a dar outro impulso, estabelecer outro patamar, no plano da salvação da humanidade. Simples criatura, graciosamente escolhida para ser mãe do Filho de Deus, tornou-se Mãe da Igreja. SUA MATERNIDADE FÍSICA E MÍSTICA Subpar. 57/145 – em seguida os Padres Conciliares enumeram as ocasiões da vida de Maria com seu Filho, desde seu nascimento. E uma simples enumeração de eventos, mas merece menção o encontro de Jesus no templo. Ele estava ocupado nas coisas que eram de seu Pai; e não entenderam a palavra do Filho”. Maria fez questão de conservar tudo em seu coração para meditar (Lc. 7/41-51). Só Deus sabe quantas informações sobre a vida de seu Filho, Maria guardou, e posteriormente passou para o conhecimento da Igreja nascente. MARIA NOS ACOMPANHA DE PERTO Subpar. 58/146 – Maria aparece acompanhando de perto ou de longe a trajetória de suas andanças, ministério público de seu Filho. Destacamos entre os eventos bem conhecidos, a força moral dela sobre o Filho, dobrando-o para fazerem milagres antes do tempo e da hora, o fato que demonstra o enorme poder intercessor de Maria e uma das provas mais convincentes de poder extraordinário da intercessão de Maria perante nosso Deus e Senhor: base escriturística da enorme devoção dos Católicos para com a Virgem Maria.

Merece reflexo a força moral, e o sofrimento atroz de Maria, quando escolheu acompanhar de perto o sofrimento horroroso de seu Filho na Cruz, sangrando de suas feridas e por Ele declarado Mãe dos Cristãos na pessoa do apostolo João, em Nisto vislumbramos o porquê da Imaculada Conceição de Maria. O poder e a Be- seguida seu protetor, “filho adotivo” e guarda no desterro. O acompanhamento de leza de Deus, sob o domínio de Satanás, seria uma aberração gritante! Maria, Maria na peregrinação e ministério de seu Filho, já é um prelúdio de seus cuidaperfeitamente sincronizada com os caminhos de Deus, só com esta resposta afir- dos maternais para com a Igreja, ontem, hoje e amanhã. Subpar. 52/147 – Após a Ascenção de Jesus ao céu, Maria demonstrou seu relacionamento íntimo com a obra iniciada por seu Filho, estando na companhia de seus apóstolos reunidos em oração, aguardando a descida do Espirito Santo no dia de Pentecostes. Temos aqui como que a visualização da colaboração fecunda da maternidade de Maria, um precioso ícone de seu papel na Igreja. A qual, Imaculada, portanto não contaminada nem subjugada ao mal, não podia nem merecia sofrer as angústias da morte, e foi gloriosamente Dom Walter Michael assunta ao Céu de corpo e alma, e devi- Ebejer, O.P. damente, como mãe do Filho, Cristo Rei, Bispo Emérito de coroada como Rainha do Universo, e a União da Vitória grande inimiga da serpente Maligna.


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04 de novembro: São Carlos Borromeu Como cardeal participou ativamente do Concílio de Trento de 1562 a 1563. Era um jovem culto e moralmente irrepreensível, muito dedicado ao irmão e às irmãs, e também à Igreja. Mas, com a morte do irmão, Carlos repensou muito sobre sua vida. Fez os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola e percebeu que Deus o queria em Roma naquele momento. Surpreendeu aqueles que pensavam que iria abandonar a Igreja para receber a herança ao pedir a ordenação sacerdotal.

Filho dos nobres Gilberto Borromeu e Margarida de Medici, nasceu Carlos a 2 de outubro de 1538, o segundo dos seis filhos do casal. Perdeu a mãe em 1547, mas seu pai contraiu novo matrimônio e sua madrasta lhe foi boa como uma mãe. Em 1559 o pai de Carlos faleceu, um ano antes do filho conseguir o doutorado na universidade. Com dificuldades econômicas, foi ajudado por seu tio, o papa Pio IV, que o levou para Roma. Carlos então passou a ocupar altos cargos na cúria romana. Ao perceber os talentos do sobrinho o papa resolveu nomeá-lo cardeal, mesmo sem ter ainda recebido o sacramento da ordem.

Foi ordenado sacerdote em 1563, e no ano seguinte, foi nomeado por seu tio, Arcebispo de Milão. Antes de deixar Roma instruiu Pio IV a nomear cardeais favoráveis a aplicação da Reforma Tridentina. Em 1565, ao visitar Roma, pode se despedir do papa, que faleceu em seus braços a 9 de dezembro. Gozando de boa reputação entre os cardeais, Carlos Borromeu poderia ter sucedido o tio na cátedra de Pedro, mas não quis. Sabia que a missão que Deus lhe reservava era em Milão. Em sua arquidiocese trabalhou incansavelmente, fazendo questão de visitar as comunidades que estavam em seu território, o que, para a época, demorou vários anos.

Promoveu a criação de seminários, conventos e mosteiros. Queria em seu clero padres bem formados, espiritual e intelectualmente, já que isso resultaria em benefício para o povo. Promoveu uma melhor participação dos leigos, não só na Igreja, mas em todas as atividades sociais. Favoreceu o surgimento de vários centros de estudos e de colégios mantidos por religiosos, teatinos e jesuítas. Seu zelo pastoral para com o povo ficou ainda mais evidente durante a peste que assolou a região em 1576. Quando as autoridades civis tinham fugido para evitar o contágio, coube ao bispo Carlos Borromeu o cuidado do povo que sofria.

REFLEXÃO Essa movimentada vida de São Carlos Borromeu é para nós cristãos sinal de que devemos estar sempre atentos as coisas de Deus. O santo se dedicou ao povo, na saúde e na doença. Também nós devemos ajudar a todos, em especial aos doentes. Disse Jesus: “Estive doente e fostes me visitar... tudo o que fizestes ao menor destes pequeninos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25, 36.40). ORAÇÃO

Ajudou de todas as formas que podia, chegando até a vender seus pertences particulares para alimentar o povo. Dedicou-se muito ao cuidado dos doentes, que encontravam nele um ponto de referência e conforto.

Ó glorioso São Carlos Borromeu, a quem o Senhor cumulou com grande caridade pastoral e amor à Igreja, vos pedimos que interceda por todos que sofrem com males de doenças contagiosas, vós que soubestes auxiliar o povo a ti confiado. Alcançai-nos a graça da proteção, cura e libertação de todos os males do corpo e da alma, de todas as doenças físicas e espirituais, para que um dia possamos chegar convosco ao convívio dos eleitos. Amém.

Chegou a preocupar os bispos e o papa quanto a sua saúde. A peste não o levou, mas contribuiu com o cansaço do bispo. Enquanto fazia, mais uma vez, os exercícios inacianos, sentiu uma grande febre, que só aumentava. Conseguiu ainda retornar para sua sede em Milão, onde faleceu, na noite do dia 3 para 4 de novembro de 1584.

Gustavo Santana Seminário Diocesano 3º ano de Filosofia

Mascarados queimam igrejas no Chile São Borja. Os vândalos saquearam imagens que foram levadas para a rua e queimadas. Mais tarde, os manifestantes dirigiram-se para a Igreja La Assunción, uma das mais antigas do centro de Santiago, pegando Manifestantes mascarados durante manifestação. cadeiras, móveis e Bíblias (Foto: Chile – Crisis – Protest) que foram queimadas em No dia 19 de outubro, domingo, en- frente à igreja, deixando completaquanto manifestantes pacíficos pro- mente destruído o interior do templo. testavam contra o governo na Praça As chamas se propagaram, a cúpula Itália, em Santiago, no Chile, reunindo pegou fogo e desabou, o que foi festefamílias e idosos, grupos de radicais jado pelos manifestantes. encapuzados que faziam uma manifestação na vizinha Plaza Baquedano, O CELAM e episcopados da América atacaram a Igreja de São Francisco de Latina e Espanha expressaram sua Borja dos Carabineros e a Igreja La As- proximidade à Igreja no Chile após os sunción, uma das mais antigas da capi- bárbaros e insanos ataques ocorridos tal do Chile, construída em 1876, que já no domingo. “Todo sinal de intolerânhavia sido atacada em 8 de novembro cia, desrespeito e ofuscamento extrede 2019. mo, que ataca a dignidade das pessoas e suas expressões genuínas, revela o O templo de São Francisco de Borja, doloroso, a distância e o erro cruel que também já atacado em outros protes- o mal é capaz de gerar no coração e na tos, no seu início era a Capela do Sa- mente de quem se esqueceu de Deus”, grado Coração de Jesus do Hospital escreveu o presidente dos bispos do

Paraguai. Dom Santiago Silva, bispo e capelão militar, presidiu uma Missa de reparação diante da Igreja de São Francisco Borja, usada pelo corpo de Carabineros para celebrações. Os Carabineros é uma instituição de polícia ostensiva (uniformizada) do Chile, responsável por atuar na área de defesa civil no país, encarregada de garantir a soberania, a ordem pública e o respeito às leis.

cívica. Nas democracias, nos expressamos com o voto livre em consciência, não sob a pressão do terror e da força”. No final da Eucaristia, juntamente com a oração da Ave Maria, a comunidade foi convidada a fazer o gesto de abrir e passar pelas portas do templo queimado. “Eles queimaram o templo, mas não queimaram a comunidade, não queimaram a fé”, disse o prelado durante a homilia da Missa concelebrada pelo Núncio Apostólico no Chile, Dom Alberto Ortega Martín, pelos bispos auxiliares da Arquidiocese de Santiago, capelães do Exército, Marinha e Aeronáutica, o Diretor Geral de Polícia e centenas de oficiais e civis.

Em vista do plebiscito convocado para o dia 25 de outubro, para decidir pela abertura ou não de um processo constituinte para substituir a atual Constituição, herdada da ditadura e considerada como origem das desigualdades Fonte: Vatican News existentes no país, os bispos afirmam que “os cidadãos que desejam justiça, probidade, superação das desigualdades e oportunidades para podermos nos levantar como país, não se deixarão intimidar pelas ameaças de violência e estarão presentes para cum- Igreja La Assunción, no centro de Santiago, no Chile. (Foto: Chile – Crisis – Protest) prir sua responsabilidade


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Santuário Diocesano celebra Tríduo em louvor à sua padroeira Os festejos não tiveram a mesma movimentação como em anos anteriores devido a pandemia, mas não diminuiu a fé e a piedade dos fiéis que participaram e devotos de toda a comunidade. “Esse ano as comemorações foram diferentes por conta da pandemia. Mesmo não tendo a tradicional festa da padroeira quisemos manter o Tríduo por ser uma data especial em nosso Distrito. Tivemos uma porcentagem menor de fiéis este ano por conta dos

cuidados com a pandemia do Corona Vírus, mas chegamos a muitas famílias com a celebração transmitida por redes sociais da paróquia e da Diocese”, comentou o pároco. Devido a Pandemia, as celebrações da Romaria Diocesana que acontecem todo ano no mês de outubro também foram canceladas, ficando a esperança na oração dos fiéis para que tudo se normalize em 2021.

Pe. Nelson José Kovalski, administrador e reitor do Seminário Diocesano. (Foto: Débora Rodrigues)

Nos dias 5, 6 e 7 de outubro, o Santuário Diocesano em Rio Claro do Sul – Distrito de Mallet, realizou o Tríduo em homenagem ao dia da padroeira Nossa Senhora do Rosário, celebrada no dia 07. O Tríduo envolveu a participação de três padres da Diocese, além do pároco e reitor do Santuário, padre Nelson José Kovalski. As celebrações do tríduo foram cele-

bradas pelos padres João Francisco Sieklicki, vigário da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São Mateus do Sul, e natural da localidade de Rio Claro do Sul; padre Ronaldo Adriano Rodrigues, diretor espiritual do Seminário Diocesano Rainha das Missões, em União da Vitória; e pelo padre Ermildo Vicente Krasovski, também natural do Distrito de Rio Claro do Sul.

Pe. Nelson, ao seu lado esquerdo, Pe. Ronaldo, diretor espiritual do Seminário Diocesano Rainha das Missões em União da Vitória. (Foto: Débora Rodrigues)

O Luto em tempos de Pandemia Com a propagação do vírus da Covid-19, as formas como vivenciamos os rituais relativos à morte mudaram. Não fomos permitidos visitar entes queridos vítimas da doença, e se eles morrem, família e amigos não podem realizar o velório e o sepultamento como ocorria até então. A pandemia mudou um aspecto fundamental sobre as práticas que envolvem o luto, e hoje, o ato de proporcionar e receber os últimos rituais já não é mais o mesmo. O distanciamento social e a proibição das aglomerações foram determinantes para que o tempo de velório fosse reduzido. Antes, haviam velórios que se estendiam por até 24 horas, hoje o cenário é outro, e mesmo que o ente querido não tenha falecido da Covid-19, o velório é restrito a poucas pessoas e com poucas horas de duração. Mas, como ficam as questões do luto em meio a essa supressão da vivência do tempo fúnebre? As celebrações ainda são realizadas, mas os ritos ocorrem de maneira limitada, limitações que não reduzem a importância espiritual do que se celebra, contudo, o mesmo não pode ser dito sobre o impacto psicológico que tais mudanças podem causar ao enlutado. É preciso tempo

em contato com a morte para o processo da elaboração do luto. Sendo assim, as vivências que ocorrem no velório são fundamentais. Diante disso, muitas pessoas podem experimentar dificuldades na compreensão da perda, e uma situação que já é naturalmente difícil, torna-se ainda mais pesada. Contudo, sabendo que os seres humanos possuem a capacidade de se adaptar e se reorganizar toda vez que a vida impõe transformações, mesmo neste tempo atípico, podemos nos permitir a vivência do luto de uma forma saudável, de modo a não adoecer pela falta de quem partiu e pela falta das manifestações fúnebres. Estratégias para a realização das despedidas estão sendo desenvolvidas, e ainda que sem a presença física dos familiares, elas podem ser recursos auxiliares para o enfrentamento da dor. As pessoas podem se fazer presentes e expressar sua dor e condolências, pois, a pandemia não representa um distanciamento afetivo e espiritual. Não estamos juntos fisicamente, mas ainda podemos nos solidarizar nas dores, honrar a memória de quem partiu e, sobretudo, nos conectarmos em orações. Qualquer coisa que fizermos para par-

Foto: Leogump Carvalho/Frame/Estadão Conteúdo

ticipar da despedida e nos sentirmos conectados aos nossos rituais, será vital para a saúde física, mental e espiritual. A pandemia nos tirou do coletivo presencial, mas mesmo geograficamente distantes, podemos manter os rituais para o exercício da fé. Mesmo em casa podemos rezar, pois, a força das orações é atemporal e não depende de um local específico para suas manifestações. Não temos a oportunidade de permanecer um longo tempo em contato com os rituais de despedida, o que dificulta o entendimento de que a pessoa partiu, mas, podemos desenvolver rituais em casa, com fotos, memórias, e principalmente, orações. Honrar em oração a memória da pessoa falecida, é a mais divina vivência do luto, uma vez que as orações não beneficiam somente a alma de quem partiu, mas também, encoraja aquele que ora, e o fortalece em sua fraqueza. A oração promove força em nossa vulnerabilidade, ânimo em nossa angústia, e sobretudo, esperança na vida eterna. Assim, esta época deve ser um convi-

te à reflexão e a intensificar as orações pelos entes que partiram e por todos nós que vivemos a pandemia, e que assim como Paulo, sintamos em nossa fraqueza a força de Cristo. Basta-te a minha graça. Pois é na fraqueza que a força se manifesta”. Por isso, de bom grado, eu me gloriarei das minhas fraquezas, para que a força de Cristo habite em mim. Eis porque me comprazo nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições e nas angústias sofridas por amor a Cristo. Pois, quando eu me sinto fraco, é então que sou forte. (II Coríntios 12:9-10)

Daniele Janiewski CRP 08/12483

Mestre em Psicologia e especialista em situações de perda e luto


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Estrela Matutina - Notícias - Novembro de 2020 www.dioceseunivitoria.org.br

Membros do Instituto Franciscano renovam votos no dia de São Francisco uns votos dos trabalhos que realizamos aqui que é o cuidado com nossos irmãos e irmãs. Foram fortalecedoras as palavras do nosso bispo a respeito do serviço que nós e as Franciscanas exercemos na cidade de União da Vitória. Agradecemos a Deus por tudo o que Ele nos tem concedido”, destacou o Superior.

No domingo, 04 de outubro, Memória de São Francisco de Assis, membros do Instituto Franciscano Servos Missionários do Espírito Santo (FSMES) e do Instituto, Franciscanas Servas Missionárias da Restauração Divina (FSMRD), que atuam em União da Vitória com trabalhos sociais na ACARDI 1; ACARDI 2 e no Abrigo Santa Clara, realizaram a renovação dos Votos de Pobreza, Obediência e Castidade. A celebração que teve início às 19h, foi presidida por Dom Walter Jorge, que manifestou alegria de acolher a renovação dos Votos dos membros dos dois Institutos. Dom Walter Jorge ressaltou a importância da vivência dos Conselhos Evangélicos. “Os Votos são formas de os religiosos produzirem bons frutos para a comunidade e de serem sinal da presença do Reino de Deus na terra”, disse o bispo, citando ainda trechos da nova Encíclica Social, “Fratelli Tutti” do Papa Francisco, ressaltando os verdadeiros valores que devem ser cultivados na vida. Ambos os Institutos cuidam de idosos e pessoas com necessidades especiais. A cerimônia que se deu na Matriz N. S.

Freis e Freiras durante a renovação dos votos de Pobreza, Castidade e Obediência. (Foto: Ana Paula Brugnago)

das Dores, além de fiéis da comunidade, contou com a presença de benfeitores dos dois Institutos, seminaristas diocesanos junto com o padre Evaldo Karpinski, reitor do Seminário, e do padre João Ribeiro, pároco da paróquia São Sebastião. Do ramo masculino, os Frades que re-

Dom Wlater Jorge, bispo diocesano, ao lado das Irmãs Franciscanas Servas Missionárias da Restauração Divina (Foto: Ana Paula Brugnago)

novaram os votos foram: padre Frei Jesus (Superior do Instituto); Frei Donizete; Frei Luiz; Frei Paulo; Frei Klaubio; Frei Heitor; Frei Alex, e o diácono Frei Agostinho. Segundo Frei Jesus, a cerimônia foi muito bonita e marcaram muito as palavras de Dom Walter Jorge. “Mais

Do ramo feminino, renovaram os Votos as Irmãs Reginalva e Raimunda (Madre Superiora). Também externando gratidão pelo momento e pela presença das pessoas na celebração, irmã Reginalva deixou suas palavras. “Agradecemos a Deus por esse momento oportuno que Ele nos concedeu; à Dom Walter Jorge, que presidiu essa celebração, aos nossos benfeitores e a todo o povo aqui da Limeira onde foram renovados os nossos Votos”, comentou a Irmã. A paróquia Nossa Senhora das Dores é um local especial para os Franciscanos. Nela o primeiro grupo dos franciscanos atuaram quando se instalaram na Diocese de União da Vitória em 2001. Entre os primeiros frades estavam Frei Agostinho e o Frei Pedrinho (falecido).

Dom Wlater Jorge, bispo diocesano, ao lado do Pe. Fr. José de Jesus e Membros do Instituto Franciscano Servos Missionários do Espírito Santo. (Foto: Ana Paula Brugnago)


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