Revista do IHGM, n. 42, setembro de 2012

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25 DE AGOSTO – FATOS HISTÓRICOS OSVALDO PEREIRA ROCHA Em 1803, nasceu o Irmão Maçom Luiz Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro e Grão-Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil; em 1961, com apenas seis meses de mandato, o Presidente da República, Irmão Jânio Quadros, renunciou ao cargo e pediu asilo na Embaixada da Austrália e assumiu a Presidência da República o Presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazilli, estando viajando à China o vice-presidente João Goulart (Jango); em 1969, foi fundado o Grande Oriente do Estado do Rio Grande do Norte, federado ao Grande Oriente do Brasil – GOB e em 1973, foi fundada a Potência Maçônica o Grande Oriente Autônomo do Maranhão – GOAM, sendo que, dois dias antes, haviam sido fundadas as Lojas Maçônicas Guardiã da Independência e Defensores da Ordem, lojas estas que, com as Lojas Oliveira Roma, de Chapadinha, Atalaia Codoense, de Codó e Cruzeiro do Sul VI, de Caxias, foram as fundadoras da referida Potência Maçônica. Ressalto que os maiores líderes das supracitadas fundações maçônicas foram os Irmãos Afonso Augusto de Morais, José Joaquim Ramos Filgueiras, Raimundo Ferreira Marques, Felinto Ribeiro da Silva Neto, José Maria Serejo Santos Jacinto e Israel Perdigão Freire, e que este articulista integrou o quadro de fundadores da Loja Guardiã da Independência e foi o seu primeiro Orador, bem como o primeiro Grande Secretário de Administração do GOAM. E que em 25 de agosto de 1999 assumi a Cadeira nº 8 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – IHGM, patrocinada pelo Padre João Felipe Bettendorf, sucedendo ao escritor Bernardo Coelho de Almeida. 25 de agosto é, também, o Dia do Soldado, instituído em homenagem a Luiz Alves de Lima e Silva, nascido em 25/08/1803 que, com pouco mais de 20 anos de idade já era capitão e, aos 40, marechal-de-campo, e que entrou para a História como ‘o pacificador’. Sufocou muitas rebeliões contra o Império. Comandou as forças brasileiras na Guerra do Paraguai, vencida pela aliança Brasil-Argentina-Uruguai, em janeiro de 1869. Canhões, baionetas e muito sangue. A Guerra já durava quatro anos. As tropas não estavam conseguindo passar a ponte do Ribeirão de Itororó, para tomar a estrada para Assunção... Eis que no meio do campo de batalha surgiu um homem de 65 anos, mas em pleno vigor, montado a cavalo, que se destacou dos demais e bradou “SIGAMME OS QAUE FOREM BRASILEIROS! Foi o brado de comando de Luiz Alves de Lima e Silva. Os brasileiros ultrapassaram não só a ponte, mas o caminho para a tomada da capital inimiga. E, finalmente, em 1º de janeiro de 1869, a bandeira do Império brasileiro tremulou vitoriosa, quando o Exército brasileiro chegou a Assunção, capital do Paraguai. Luiz Alves de Lima e Silva, exemplo de amor e dedicação à Pátria, foi elevado à condição de Duque de Caxias, o mais alto título de nobreza concedido pelo Imperador. Publique-se, igualmente, que o dia 20 de agosto é consagrado ao Maçom brasileiro. Salve a Maçonaria, os Maçons e o Soldado, que nos fazem Irmãos!


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