A historia da humanidade em versos!

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A HISTÓRIA DA HUMANIDADE EM VERSOS. Direitos autorais reservados.

ANTONIO ILSON KOTOVISKI FILHO ALMIRANTE TAMANDARÉ PARANÁ 2006

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Dedicatória. Dedico esta obra poética as futuras gerações.!

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APRESENTAÇÃO

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uscando satisfazer a necessidade de contribuir com algo relevante dentro da sociedade humana, criei esta obra poética versando a História da Humanidade no Planeta Terra. Tive como inspiração, fatos verídicos que marcaram a vida dos seres humanos. Sei que as poesias redigidas nas posteriores páginas desta obra, não possuirão uma rica gama de informações sobre os mais diversos fatos históricos. Pois, justificando esta falha, que não é falha, expresso que tentei poetizar! Tentei adaptar a magia da poesia às informações técnicas que colhia. Porém esta situação não desenvolveu a qualidade poética que eu gostaria que minhas obras expressassem, como também ficou resumido muitos fatos históricos importantes. Diante de tal acontecimento, gostaria que fosse de consciência, que o que será lido são apenas breves referências a importantes fatos histórico. Outro ponto negativo que demonstro, é que por motivos lógicos não consegui expor todos os acontecimentos que ocorreram no mundo. Mas isto seria impossível para qualquer mortal! Ainda poderão observar em minhas poesias que elas não se retratam a datas, isto se deve porque não existe uma contagem padrão no mundo atual. Temos o Calendário Cristão, Judaico, Islâmico, Chinês,... porém, a sequência que utilizei para didaticamente demarcar os capítulos, foi da História Clássica Ocidental. Outra relevante informação que irei repassar, é que os fatos apresentados, não devem ser visto sob um plano sistemático. Pois, a história se desenvolve em vários lugares e em vários planos, e muitas vezes em tempos semelhantes. Ou seja, a sequência de fatos expressos esta disposta sob uma apresentação didática. Além de fatos históricos, brevemente expressei as diversas formas de interpretação da História, como tentei demonstrar como funciona o tempo histórico. É lógico, são poesias, porém busquei informar os padrões de observações de como é contada a História em minha época. Espero ter realmente deixado uma contribuição para as futuras gerações.

ANTONIO ILSON KOTOVISKI FILHO aikf@bol.com.br

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CAPÍTULO I

Pré-História 5.000.000.000 a.C até 3.000 a.C Aproximadamente!

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Introdução a História do Mundo. Poetizar a realidade, É cair em fatalidade. Contar uma história, Sem torná-la estória. Tentei não ofuscar a magia, Que deve carregar a poesia. Mas falei de um passado, Sem ter o presenciado. Reportei-me às teorias, Não me prendi as demagogias. Mas escrever sobre o objeto da ciência, Foge da coerência. Escrevo sobre evoluções, Os marcos das civilizações, Sobre históricas questões, Através de “poéticas (?)” confusões. Nada nas futuras páginas foi inventado, Tão pouco sonhado, Porém foi inspirado, No que já foi realizado, Esta é minha contribuição, Para as futuras gerações, O qual espero que possuam a compreensão, Dos conhecimentos que hoje são padrões. Pré-história. O tempo escreveu a história, Demarcando a trajetória, Sem utilizar a escrita, Mas de uma forma magnífica. A fossilização; Marcas da extinção, Foram traços da evolução, Da vida em expansão. Geologicamente, Nosso planeta deixou evidente, Que de certa forma é um ser vivente, Relacionando-se com a vida diretamente. O tempo cuidou do ser humano, Guiando se destino por milhares de anos, Ensinando-o a criar e sobreviver, Até o dia em que aprendeu por si só escrever!

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Big –Bang Pairava na infinita imensidão, Em meio a suprema escuridão, Uma inimaginável concentração de energia, Que fervorosamente reagia. Em um incalculável “belo” dia! Quando esta noção de tempo não existia. Ocorre uma ultima reação, Que resulta numa grande explosão. Que fez vagar pelo infinito espaço, Incontáveis pedaços. Que naturalmente se tornaram sistemático, Formando os conjuntos galácticos. A Via Láctea nascia; E mais tarde o sistema solar surgia, O nosso planeta se formava, Para fazer uma vital jornada. Azóica. Incandescente esfera vagante pela solidão, Que passava por uma lenta transformação. Sua superfície se solidificava, Sua atmosfera se formava. Azóicos tempos; Onde o solo queimava, E a “chuva” no chão não tocava. O tempo passou, A crosta se cristalizou. E a chuva em fim, o solo tocou. Mas tudo ainda era arqueano, O acido ainda prevalecia no oceano, E a sedimentação, Ainda sofria restrição. Proterozoica. Águas proterozoicas; Abençoadas por sinal! Alvoreceram a jornada, Do descendente primordial. Um simples ser unicelular, Que aos poucos povoou o mar! Porém, evoluiu bem devagar.

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Aparecem os organismos multicelulares, Com formas rudimentares, Mais de fundamental influencia, Para a nossa “evolucionista” existência. Mas o mundo ainda estava em formação, O que limitava a propagação, Da vida em grande proporção. Cambriano. Distante do tempo atual, O planeta estava fora do normal. Seres invertebrados, Reinavam nesse passado. Transformações geológicas, Continuavam a acontecer, Quando uma evolução histórica, Fez um novo ser aparecer. Conchas ornavam os seres viventes, Mas nada que caracterize as formas recentes. Tempos onde a vida só existia no mar, E o solo timidamente começava a se formar. Ordoviciano. Soberana vida aquática, Onde a evolução se mostrava mais fantástica, E as águas cada vez mais povoadas, Guiam a vida para uma nova jornada. Aparecem os primeiros vertebrados, Entre os peixes couraçados. Este período começa a ser transformado, E o rumo histórico alterado. Aumenta o processo de sedimentação, Iniciando a formação, Das bacias sedimentares primordiais, Demarcando uma parte da história. Siluriano. Um novo reino começa a brotar, Na superfície, As plantas começam a vingar. O novo alvoreceu. Faz também aparecer, Os primeiros predadores,

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Num grande show de horrores. Percorrendo o mar, Peixes com mandíbulas, Viviam a caçar. A cadeia alimentar, Começava rapidamente a mudar, Provocando a aceleração, Da vital evolução. Devoniano. Viver sem fronteiras, Para a vida, Isto não é besteira. O mundo devoniano presenciou, O ser que desbravou, O reino da terra e sentiu o mar de ar. Um novo caminho para a vida animal trilhar. Anfíbios caminhando em bosques, E o destino preparava alguns retoques, Neste amplo cenário em que a vida se irradiaria, Com a sua maior energia. A partir desse momento, Foi uma questão de tempo, Para o reino animal, Se unificar ao reino vegetal! Cabonifero. Gigantescas florestas, Era o palco de grandes festas, Que a evolução promovia, Com a maior energia. Fenômenos geológicos, Sempre históricos, Promoveram grandes mudanças, Em um mundo cheio de alternâncias. Grandes soterramentos florestais, Que atualmente formaram as grandes reservas minerais, Principalmente de carvão, Muito importante para a contemporânea civilização. Novas espécies; Surgem as coníferas; Os insetos, E os primórdios répteis.

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Permiano. Ares do Carbonífero, Que moldaram o Permiano. Marcando a transição, Dê uma história de evolução. O fim da Paleozóica, O começo da Mesozóica, Novos seres aparecem, Antigos desaparecem. Uma paisagem geográfica, Longe de ser estática, Eram já sinais do inicio da nova era. Presente na biosfera. Triássico. Os répteis são os seres superiores, São os senhores, De um mundo selvagem, Com fascinantes paisagens. Terremotos de grande intensidade, Castigavam esta idade, Moldando a superfície e o fundo do mar, Praticamente sem parar. O petróleo começa a se formar, No fundo do mar. Resultado da sedimentação, Que ocorria nessa ocasião. Jurássico. Um único oceano existente, Banhava um imenso continente. Um reino dominado, Por seres vulgarizados, De monstros do passado. A Era dos Dinossauros, Onde o soberano, Era o Tiranossauro. Tempos que os répteis voavam, E o mar dominavam. Surgem as primeiras aves, Extremamente vorazes, Mas a atenção, Estava voltada a rápida extinção,

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De seres que não se adaptaram a nova condição. Cretáceo. O mundo ganhou flores, Os dinossauros dissabores, Muitas espécies desapareceram, E outras apareceram. O oxigênio diminuiu, Mas a vida resistiu. Porém do céu caiu uma estrela, Que quase tudo destruiu. Uma nova era começou, E um novo animal reinou, Nesta transição, Os dinossauros entraram em extinção. Era o fim da Mesozóica, O inicio da Cenozóica, Um fim trágico, De um mundo fantástico. Terciário. A grande devastação, Não parou a evolução. O mar continuou a ser um berço vital. E os mamíferos se tornaram a espécie principal. O Terciário, Foi o berçário, Que presenciou o nascimento de gigantes, Como o Himalaia, Alpes e o Andes. O símio austral, Teórico ancestral, Do homem atual, Engatinhava como animal. Um tempo de leis selvagens, Mas de belas paisagens, Que foram o cenário, De históricas passagens. Quaternário. Período Quaternário, O nosso cenário. Marcado pela glaciação, E a humana evolução!

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Ocorreu a extinção, De uma vasta população, De gigantescos animais, Que deram lugar aos atuais. Os continentes se separaram, E a esta realidade, Muitos seres vivos se adaptaram, Estabelecendo uma territorial identidade. O período apenas começou, E a Terra muito já mudou. O que até então era evolução, Agora é revolução. O animal homem! Animal recente, Muito inteligente, Que utiliza sua criatividade, Para melhorar a realidade. Como ocorreu sua existência? Quem explica é a ciência. Mas é explicado pela religião, E também por teórica especulação. Quem eram nossos ancestrais, Colonos alienígenas; Ou símios primordiais? Poucas certezas sobre nossa trajetória, Mesmo nós fazendo a história, E registrando nossas memórias. Paleolítico. O selvagem animal, Desenvolveu seu lado mental. Aprendeu dar função, Para a sua mão. Jogava pedra, Batia com pau, Era a grande revolução, Do nosso primórdio ancestral. Com o tempo ele evoluiu, E novas técnicas, descobriu. Até seu corpo alterou, Após um longo tempo que passou. Era um nômade coletor.

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Também era caçador. Que se agregava, Com semelhantes por onde passava. Começou a falar. Ampliando sua maneira de se comunicar. Conseguiu o fogo dominar, E com este ato muita coisa fez mudar. Neolítico. O fogo iluminou a razão, Do ser em evolução. Que desenvolveu a noção, De organização. Com influencia do dom da comunicação. Espontâneas observações, Tiveram benéficas reações. Pois foi percebido a planta vingar, E começaram a plantar. Desenvolvendo a característica de se sedentarizar. Uma real revolução, Que proporcionou outra invenção, Guiada pela metalurgia, Que foi a teoria, Que fundamentou mais uma evolução. Já era notoriamente percebida, Na forma estética desenvolvida, Pelo animal, Que desenvolveu junto com o seu dom racional, A sua forma atual! Arte rupestre. Para se comunicar, O homem começou a desenhar, Não se sabe se era um ritual, Ou um simples ato normal. Desenho em paredes de cavernas, Ou em rochas internas, Demonstrando o cotidiano, Do primitivo ser humano. O homem desenhando, Era o ser criando, Arcaicamente pensando. A criatura estava observando e copiando. Parece um ato comum,

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Porém era um grande salto de desenvolvimento, Que ampliou seu conhecimento, Que revolucionou os nossos momentos. Invenções pré-históricas. Ferramentas e armamentos, Era um pedaço de pau e pedra naquele longínquo momento. A magia do fogo, Dominada aos poucos. Calor e proteção; Luz na escuridão! Espontaneamente se descobre a metalurgia, Revolucionando aqueles dias. Os homens caçavam e coletavam, Arcaicamente se organizavam, Desenvolvendo técnicas de caça e de defesa, Contra os perigos da Natureza. Começaram a observar, Desenvolvendo ainda mais a arte de “pensar”. Espontaneamente desenvolveram a agricultura, Estabelecendo aos poucos uma nova cultura, Influenciando o sedentarismo. Com ele apareceu uma organização social, Com objetivo funcional, Dentro de uma coletividade, Que vivia em uma natural realidade. Desenvolve-se a arte de dar forma ao barro. Em meio a tudo isto aparece a religião, Ligada a fenômenos inexplicáveis daquela ocasião. O homem começa a desenhar, Caminhando para desta forma, inventar, A escrita que viria o mundo dos homens novamente alterar.

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CAPÍTULO II

ANTIGUIDADE

3.000 a.C até 500 d.c Aproximadamente!

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Antiguidade. Grandes civilizações, Definiram com suas contribuições, Os traços culturais e tradicionais, Que nos fazem ser superiores entre os animais. Rios e mares, Definiram os primeiros lares, Que viraram cidades, Formando homogenias sociedades. A posse e o desejo de ter, Criaram o ideal de poder. A ganância; E a intolerância. A religião, Formas de dominação; Foi a primeira explicação, Para a humana aparição. Legislação, Divina ou não, Eram traços de organização, Que mantinham a ordem entre a população. A Antiguidade, É a marca da capacidade, Que o homem tem de aprender, E algo novo refazer. A civilização! No fervor das gloriosas invenções, Ao redor de rios e mares, Se estabeleceu humanas aglomerações. Surgem novas relações, Que definem novas organizações. A idéia de propriedade, Cria a desigualdade. A cultura desenvolvida, Ganha identidade; Fundamenta a sociedade, Que se fortalece com o advento da cidade. A revolucionaria escrita, Novas formas de dominação dita, Mas a isto não fica restrita.

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Sociedades Mesopotâmicas. O berço da civilização, Vingada na região, Do rio Tigre e rio Eufrates, Foi a obra de arte, Da evolução. As sociedades ali estabelecidas, Foram ali erguidas, Com a cultura desenvolvida, Em milênios de evoluções, Junto com as grandes invenções. O marco das Cidades-Estados, Dos templos-torres levantados, Da primórdias urbanizações, Que definiria a configuração, Dos agrupamentos das futuras gerações. Suméria. Vingadas nos campos da civilização, Nas margens de histórico ribeirão, Alvoreceu desenvolvida sociedade, Precursora dos primeiros passos, Dos povos da Antiguidade. Politicamente organizados, Em Cidades-Estados, Contaram com uma rígida legislação, Que organizava as relações, De sua população. Nesta época a religião, Misturava-se com a organização, Desta primórdia nação, Que já vivenciava o fenômeno da urbanização, E uma natural territorial expansão. Kish, Erech, Nippur, Lagash, Umma, Eridu, Ur; Cidades irmãs, Que por muito tempo lutaram, Mas que para se protegerem, se unificaram. Esta resumida descrição, Existe graças a invenção, Dos primeiros sistemas práticos de escrita, Que possuía a função comercial, Mas logo se tornou universal!

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O Império de Acad. A Cidade de Acad, Reconstruiu sua realidade, Rivalizando com outras sociedades, Da arcaica Antiguidade. Povo majoritariamente semita, De crença politeísta, Que lutavam para manter sua existência, Em um mundo seguro para sua descendência. O primeiro reino unificado, Por Sargão foi criado, Porém o Império foi despedaçado, E pelos gútios o mundo mesopotâmico foi tomado. Babilônia. Babilônia maravilhosa, Nação esplendorosa. Filha semita, As margens do Eufrates, erigida! Seus Jardins Suspensos, Eram um consenso, De beleza e poder, Que poucos reinos conseguiram erguer. Marco de uma época, Influenciando previsões poéticas, Pois foi uma terra, Construída com a guerra. Assíria. Um povo que fez da guerra, Sua atividade principal. Aterrorizando as vencidas terras, Com tormento infernal. Sua capital Ninive, As margens do rio Tigre, Largamente prosperava, Com as riquezas que conquistava; Fossem co as forças do seu exercito, Ou com o seu poderoso comércio, Que se difundia com o Império. Mas as precárias administrações, As guerras, altos impostos e revoluções, Causaram a destruição, Dessa predadora nação.

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Os Medos. Apesar da divisão tribal, O rei Dejore foi a presença fundamental, Promovendo a unificação, Dessa histórica população. O Reino da Média tornou-se uma potencia militar, Conseguindo derrotar, O poderoso reino da Assíria, Trazendo a paz e a harmonia. A Babilônia foi a principal aliada, Nesta importante jornada, De unificação e consolidação, Do povo medo como civilização. Caldéia. A Civilização Mesopotâmica, Era extremamente dinâmica, Povos culturalmente ligados, E destino traçados. Na rede da história, O destino teceu a trajetória, Da Babilônia e Caldéia, Seguindo a mesma idéia. Histórias que se confundem, Porque se unem, Mas que deixaram marcas, Até hoje admiradas. Um marco caldeu, Foi a bíblica provocação a Deus, Com a construção da Torre de Babel, Que buscava tocar o céu! Egito antigo. Fabulosamente descrito, O Antigo Egito, É um mistério, Entre a realidade e o mito. Suas pirâmides, templos e monumentos, São os documentos, Que comprovam a fenomenal envergadura, De sua desenvolvida arquitetura. Um povo supersticioso, Extremamente religioso,

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Que fazia de seus rituais, O meio de comunicação com o mundo espiritual. Um Império que se tornou guerreiro, Para poder se defender de povos aventureiros, Os quais invejavam a beleza, E ambicionavam as egípcias riquezas. As cidades e plantações que o Rio Nilo tocava, Sempre prosperava. Pois estas águas trouxeram a cultura e união, Que definiram os traços desta brilhante civilização. Fenícia. Civilização talassocrática, Que fez do comercio, A sua principal pratica. Dependia da exportação, O que desenvolveu muito, A arte da navegação. O Mediterrâneo era o seu quintal, Fazendo da costa africana setentrional, Um vasto território colonial. Um organizado alfabeto de consoantes, Foi o marco importante, Para as atuais escritas reinantes. Mas a sua arquitetura e arte deixaram a desejar, Pois se resumiram a imitar, O que outros povos demoraram a criar. Séculos marcaram o seu apogeu, Mas pelas mãos de Alexandre, A Fenícia pereceu. Os Hebreus. A Terra Prometida, Foi o ponto de partida, Para Abraão, Forjar sua fiel população. Era um povo maldito, Que sentiu o ódio e a escravidão. Em terras do Egito, Clamaram por libertação. Deus atendeu suas orações, E ordenou a Moisés,

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Que liderasse a salvação, Até a terra que seria a sua nação. Terra que presenciou a sabedoria de Salomão, A incrível força de Sanção, O grande Juiz Eli, E o renomado Rei Davi. Sua religião, Foi fundamento para o judaísmo, O universal cristianismo, E também influenciou o islamismo. Sua literatura, Expressou sempre sua cultura, Descrita no Antigo Testamento, Que é lido ainda no atual momento. Os Hititas Uma terra rica em ferro e prata, Foi o berço de uma sociedade civilizada, Que fez da metalurgia, O ponto forte de sua economia. Um povo que falava várias línguas, Compreendiam a escrita, Cuneiforme e a hieroglífica, Mas possuíam uma cultura bem especifica. O Império Hitita rapidamente se desagregou, Porque adotou, Uma política defensiva, Que não se adaptava a época vivida. Pérsia. A marca dessa civilização, Foi marcada por sua militar expansão, E mantida por uma organizada administração. Uma rede de estrada, Praticamente integrava, Todas as regiões, Por diversas direções. Para impor a dominação, A moeda imperial se tornou padrão, Além da uniformização, No sistema de peso e medição. Em franca decadência, Conseqüência de sua burocrática falência,

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Alexandre limitou sua existência. Zoroastrismo. Legado cultural, Ao mundo atual, Deixado por medos e persas através da religião, Um importante marco filosófico dessa civilização. A antagonia, É a sua teoria, Onde o bem triunfaria sobre o mal, Em um profético juízo final. Este princípio influenciou o judaísmo, Como também o cristianismo, E o islamismo. Zoroastro foi seu fundador, O Império Persa o seu pregador, E Ahura Mazda o ser superior. Creta. Terra insular, Que por milênios foi o lar, De uma exuberante sociedade, Que floresceu na Antiguidade. Em seu apogeu, Monopolizou o comercio no Mar Egeu, Pois era um povo que vivia da navegação, E dos lucros de sua exportação. Poucas guerras, Presenciou essa terra. Pois o Mediterrâneo foi sua proteção, Contra qualquer potencial invasão. Porém sua destruição, Teve diversas versões, Que pregava como causa um terremoto, Ou uma daninha revolução. Os Micênicos. Povos indo-europeus, Representados pelo povo Aqueu, Em parceria com a população jônia, E a sociedade eólia, E tribos dórias. Eram povos divergentes,

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De cultura, língua e tradições diferentes, Mas que devido as suas relações, Formaram um a importante civilização, Que antecedeu e fundamentaram uma exuberante nação. Eram povos politicamente organizados, Pois se agrupavam em Cidades-Estados. Sua agricultura era limitada, O que forçou a partirem por especiais jornadas, Atrás de terras a serem colonizadas. Esta civilização não acabou. Apenas se transformou, Em um povo que revolucionou, O mundo que a presenciou, E o atual que se formou. Grécia Antiga. A História Helênica, Regressa em suas origens, A época da sociedade Micênica. Com influência fenícia, E também mesopotâmica, A Grécia foi dinâmica. Mas estes são tempos Homéricos e Arcaicos, Diferente do Período Clássico, Que fez brilhar o esplendor, De uma nação superior. Terra das Olimpíadas, Da fabulosa mitologia, Que encheu de magia, A história de seus dias. Esparta. Cidade-Estado poderosa, Que se tornou famosa, Por sua essência militar, Característica que foge a simples arte de guerrear. Uma sociedade conservadora, Extremamente respeitadora, Da legislação regente, Que organizava o seu presente. Um Estado escravocrata, Formado por uma elite aristocrática, Que tinham na guerra e na política a sua pratica.

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As espartanas tinham seu lugar na sociedade, Bem diferente da realidade, De outros lugares na Grécia da Antiguidade. Atenas. A exuberante terra talassocrática, Mãe da teoria democrática, Que se tornou a pratica, Dos eupátridas. Da navegação, Se fez sua econômica revolução. Chegando ao apogeu, Da terra de Zeus. O desenvolvimento cultural, Foi a marca original, Que alicerçou, A ciência atual. Reinava a escravidão, Sob grande parte da população. Já as mulheres viviam em subordinação, Devido a masculina tradição. A cultura grega. A rica mitologia, Que os acontecimentos diários descrevia, Desenvolveu a curiosidade, Sobre os fatos e o ambiente que formavam a realidade. Romperam o pensamento mítico, Desenvolvendo um pensamento cientifico, Onde o mundo era visto de forma racional, E não mais sobre a luz do sobrenatural. Nasce a Filosofia, E a partir dela, outras ciências, Que utilizamos nos atuais dias, Com grande freqüência, Mas este mundo não se limitava a sabedoria, Pois se desenvolvia, brilhantes expressões artísticas, No teatro e escultura, Como em sua original arquitetura. Sua religião, Até hoje ganha atenção, Pois descreve grande parte da tradição, Desta exuberante civilização.

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Heródoto. A Filosofia, Brotou nos campos da sabedoria. Um contexto de influencia, Na formação das ciências. As descrições, Das cotidianas situações, As perguntas sobre a origem de nossa existência, Já produz uma histórica essência. A História, Surge com a trajetória, De Heródoto e suas observações, Registradas em importantes descrições. O grande historiador, Foi um exuberante narrador, Do Mundo Grego e da Antiguidade O que possibilitou por suas obras, conhecer a passada realidade. Macedônia. A nação macedônica, Não erigiu cidades faraônicas. Mas o seu expansionismo, Difundiu o helenismo. Comandada por Alexandre; O “Grande”! O domínio da Macedônia. Se estendeu até a Babilônia. Por falta de solidez, Este grande Império Mundial, Rapidamente se desfez, Após Alexandre contrair uma infecção mortal. As Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Trinta e três metros colossais, Estatua de bronze feita aos moldes artesanais. O Colossos de Rodes era expressão máxima em homenagear, O Deus Helio, que no Colossos fazia o sol se exaltar. Estatua de Zeus em Olímpia, Obra prima do escultor Fidia, Que parecia estar viva, Devido a enorme magia que se sentia. O Farol de Alexandria, Por mais de cinqüenta quilômetros seu brilho intenso se via.

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Era um monumento tão grande, Quanto o seu idealizador Alexandre. Um rei apaixonado, Fez para sua esposa um paraíso ajardinado, Conhecido como Jardins Suspenso da Babilônia, Era uma obra de exuberante beleza idônea. Para não ser esquecido, Mausolo deu ordem para ser erigido, O famoso Mausoléu em Helicarnosso, que era surpreendente. Que seu nome ficou na historia eternamente. As Pirâmides egípcias de Gizé; Resistiram por mais de quatro milênios e ainda estão de pé. Obra de impressionante engenharia e precisão, De uma magnífica civilização. Duzentos anos de construção, O Templo de Ártemis em Efésio, Foi a marca da adoração, Que enchia os olhos dos peregrinos cheios de devoção. Roma Antiga. Uma aldeia que virou cidade, Em condições de naturalidade, Mas em sua pré-destinação, Estava definida uma expansão, Que fugia a qualquer otimista previsão. Por mais de mil anos, O mundo foi dos romanos. Moldando gerações, De importantes civilizações, Com sua estratégia de dominação. Sua organização social, Seu sistema judiciário, Seu modelo político administrativo, São traços culturais, Ligado ao mundo atual. Crises econômicas e a corrupção, Gastos insustentáveis e bárbaras invasões, Se agravaram com varias insurreições. O gigante aos poucos adoeceu; E logo a Roma do Ocidente, faleceu! O Cristianismo. A religião Cristã, Marcou o fim da religião romana pagã.

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Mas é graças aos romanos, Que o cristianismo hoje é soberano. Porém os cristãos, Tiveram dificuldade na difusão, De sua religião, Por causa da imperial perseguição. Pois esta religião, Opunha-se ao militarismo, A moralidade romana, E principalmente a escravidão. Mas foi a sua profundidade, O senso de justiça, E uma nova versão da realidade, Que propagou esta seita com velocidade. Civilização Hindu. Um mundo fabuloso, De passado misterioso, Mas contemporânea, Da sociedade egípcia e mesopotâmica. Civilização fluvial, Que possuía um grande desenvolvimento cultural. Desenvolveram a urbanização, Dentro de uma sistemática organização. A impressionante profundidade, Misturada a extrema complexidade, São traços definidores da politeísta religião, Que prevaleceu nesta região. A religião vinculada a política, Definia muitas características, De impor a dominação, Na diversificada população. As idéias budistas, Redefiniram os sociais pontos de vistas. Mas a invasão islâmica, Impôs uma nova cultural dinâmica. Japão Antigo. No extremo oriente, Na terra do Sol Nascente, Despertou uma sociedade milenar, De cultura singular. Uma civilização insular,

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Que aprendeu a viver do mar. Foi formada por etnias diversas, De culturas complexas. As contribuições de outras civilizações, É percebida em suas evoluções. E lugares distintos de ocupações, Que alicerçaram os traços das nipônicas tradições. No período das grandes navegações, Os japoneses firmaram relações, Com os europeus em expansão, Influenciando algumas transformações. Xintoísmo. Começou com caráter mitológico, Aos poucos ganhou conhecimento lógico, Fundada na sabedoria natural, E em costumes orientais. Uma antiga religião, Que com o tempo sofreu evolução, Influenciado pelo budismo, E pelo pensamento do confucionismo. Tornou-se importante marco social e cultural, Sendo no Japão estabelecido como religião oficial. Atualmente prega o desenvolvimento pacifico, Desse oriental universo magnífico. Yang-Tsé. O Rio Azul irrigou uma população, Que hoje já passa de um bilhão, Fazendo vingar uma tradição, Digna de uma milenar civilização. Em sua margem pessoas começaram a plantar, Cidades começaram a se formar, Por suas águas a China começou a navegar, Até em um grande império se transformar. O Rio Azul em sua jornada, Deixou nas páginas da história registrada, Grandes enchentes, Fatais para muita gente. O Yang-Tsé é sinônimo de prosperidade, Pois ele definiu a realidade, E as particularidades, De uma nacionalidade.

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China. A remota antiguidade, Marcou na humanidade, Mais um traço da diversidade, Da explosão vital, Que floresceu em território oriental. O Rio Amarelo, Escreveu um texto belo, Nas páginas da História, Quando carregou a trajetória, Das lindas memórias, Pelo mundo a fora. Sua mitologia, Carrega muita sabedoria, Que fundamenta a filosofia, Que a cultura influencia, Como também e sua historiografia. Povos coletores, Evoluíram como agricultores, Tornaram-se comerciantes, E grandes navegantes, Tornando-se uma população gigante. Sua escrita, Extremamente distinta, Teve seu marco fundamental, Na atividade comercial, Um grande traço cultural. Legislação. Regras de organização, Regulavam as pré-históricas populações, Definindo funções, Para enfrentar as diárias situações. Com o desenvolvimento da sociedade, A posse e o poder redefiniram a realidade, E as regras e leis foram usadas como meio de dominação, Apoiada na religião. Porém a legislação, Aparece como mecanismo de proteção, E ferramenta de soluções, Para particulares e estatais questões. A lei evoluiu da transmissão oral, Para a expressão escrita formal. Deixou de ser uma imposição pessoal,

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Passando a ser de interesse populacional. Invenções na Antiguidade. A escrita marcou a transição, E a grande revolução, No universo das antigas civilizações, Possibilitando o desenvolvimento de um pensamento mais complexo, O qual se tem reflexo, Nos cálculos arquitetônicos, E no desenvolvimento astronômico. Resultando numa contagem de tempo, Que organizava o socioeconômico momento, Das diversas sociedades, Agrupadas em aldeia e cidades. Muito urbanizadas, Algumas planejadas. Desenvolveu-se os meios de transportes nas navegações, Como também evoluiu a noção de religião. Inventam o vidro, a moda e a filosofia; Estavam modificados os dias. A guerra apesar de trazer devastação, Fazia a propagação, Do conhecimento existente, Dos povos viventes.

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CAPÍTULO III

IDADE MÉDIA

500 d.c até 1.500 d.C Aproximadamente!

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A Idade Média. Período de estagnação, Marcado pela criação, De um sistema agrário com base na servidão, Manipulado pela religião. A criatividade, Foi limitada por uma única verdade, Que nos permitia a produção de uma outra realidade, Vinculada apenas com a realidade. Era rara a ascensão social, Pois esta esbarrava em regras tradicionais, Já enraizadas no universo cultural, Do mundo feudal. Aos poucos as contestações, Tornaram-se revoluções, Patrocinadas pela burguesia, Que naqueles tempos emergia. Tempos em que a guerra, Manchava a terra, Que quem trabalhava, Não se sustentava. Tempos que quem pregava e rezava, Perseguia e matava, Pessoas com diferentes visões, Nesse mundo de involuções. Império Romano do Oriente. Abençoado pelo destino, O Império Bizantino, Nasceu da divisão, Do Império Romano, Para facilitar sua administração. Sua capital foi privilegiada, Pois se localizava na encruzilhada, De uma importante rota geográfica, Que ligava o Ocidente, As lucrativas terras do Oriente. Não havia uma unidade racial, Mas existia uma identidade especial, Entre a gigante nação, E sua população. Era uma sociedade urbanizada, Muito organizada,

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Que por mil e cem anos sobreviveu, Graças às virtudes de sua constituição, E responsáveis administrações. Devido a sua diversidade populacional, Sofreu diversificada influencia cultural, Observada em sua arte e na capital, Que influenciou a cultura da Rússia Imperial. O fim da história Romana. Diferente, Dos trágicos incidentes, Que definiram a decadência, Do Império Romano do Ocidente. O Império do Oriente, Se tornou decadente, Devido as constantes tentativas de invasão, Que comprometeram a sua administração. Mas foi uma cristã Cruzada, Que enfraqueceu a capital cobiçada. Facilitando a invasão, Dos Turcos Otomanos que se expandiam na região. Constantinopla sobre nova direção! Foi o marco da transição, Entre o regresso, E retomada da humana evolução. Civilização Muçulmana. Culturas orientais que se miscigenaram, E aos poucos fabricaram, Os alicerces para uma nova religião, Que deu a luz a uma importante civilização. O Mundo de Maomé, Se ergueu pela fé. Definindo os caminhos para a organização, De um Império Árabe em expansão. O islamismo, Possui a mesma origem do cristianismo. Sendo o primeiro soberano no Oriente, E o segundo reina no Ocidente. O grande Império Islâmico, Era vulgarizado como satânico. Pois carregava cultura e fundamentos, Que assustavam a elite européia daquele momento.

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Os Bárbaros Germânicos. Povo pagão, Que promoveram diversas invasões, Ao domínio territorial, Da Roma Imperial. Não possuíam grande desenvolvimento, Mas influenciado pelo seu relacionamento, Com a civilização romana daquele momento, Definiram um sistema político-social, Que estabeleceram seus culturais fundamentos. O mundo europeu faliu, No momento que o Império Romano suprimiu, E o bárbaro sistema feudal, Tornou-se universal. Apesar de ser irônico, O sistema sócio-econômico, Foi uma direta contribuição, Para a divisão da Europa, Em diversos reinos-nações. A sua escrita mágica, Estava ligada, Ao exuberante e fantástica, Cenário de sua mitologia encantada. O mundo bárbaro não acabou, Apenas se transformou, Nas atuais gerações, Que formam as importante nações. Vikings. Povo escandinavo pagão, Formador da bárbara civilização, Cuja, a guerra e a navegação, Forjaram sua tradição. Graça as atividades pesqueiras, Desenvolveram a navegação que expandiram suas fronteiras. Colonizaram a Islândia, Chegaram até a Groenlândia. Fundaram Kiev e Nivigorod na Europa Continental, E a Normandia, Pela França foi concedida. Sua maior contribuição, Foi o Parlamento como instituição, O qual é utilizado em muitas nações.

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Os Reinos dos Francos. O tradicional paganismo, Enfraqueceu frente ao emergente cristianismo, Que foi uma importante transformação, Que influenciou o combate a invasão, Dos filhos do islamismo. Foi neste reino medieval, Que surgiu o Estado Papal. Facilitando a união da Europa Continental. Nascia o Sacro Império Romano Ocidental, Com o objetivo de estabelecer a ordem de um poder central. Efêmero e sem solidez, O Império Carolíngio se desfez. Provocando uma nova fragmentação, Desse utópico Império Cristão, Que consolidou o cristianismo como principal contribuição. Feudalismo. A fusão da sociedade germânica, Com a decadente sociedade romana, Foi o marco inicial, Para definir os traços do mundo feudal. Porém, foi na França setentrional, Com o declínio da Monarquia Carolíngia, Que origina-se na Europa Continental, O mundo feudal. Os avanços da civilização, Em milênios de evolução, Foi marcada pela regressão, Liderada por uma teocrática e rural tradição. A escravidão, Disfarçada de servidão, Vulgarizou a idéia de cidadão, Em súdita real população. A sociedade feudal. O clero rezava, O servo trabalhava, A burguesia comercializava, E a nobreza guerreava! O mundo dos contos de fadas, Tinha uma cultura manipulada, Totalmente controlada.

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Época em que a realidade, Era marcada pela desigualdade, E os avanços sociais, Possuía rígidas regras tradicionais. Nem a riqueza, Conquistada pela classe burguesa, Conseguia adquiris o respeito que tinha a nobreza. A Igreja Católica Medieval. A Igreja Católica Medieval viveu, O seu soberano apogeu, Sendo a instituição, Capaz de impor sua determinação, A qualquer reino cristão, Sem nenhuma contestação. A Igreja detinha os saberes, Impunha deveres, Monopolizava a educação, Mas a limitavam a certos membros da população, Como forma de dominação, E manipulação. A única fonte de sabedoria, Era a Bíblia. Livros e conhecimentos pagãos, Causavam perseguições, Gerando as temíveis ações, Empregada pela Inquisição. Ironicamente por ela o ensino foi difundido, Os conflitos bélicos em certas épocas foram proibidos, Realizou ações sociais, Criando leprosários, orfanatos e hospitais. Foram os mosteiros que conservaram, Os textos que os gregos e os latinos criaram. Inquisição. Pensamentos, Que mudassem os tempos, Eram motivos para perseguições, Pela Santa Inquisição. Grandes invenções, Geravam contradições, Na interpretação da Religião. No universo das heresias, Emergentes cientistas,

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Eram acusados de feitiçaria e bruxaria. Passavam por julgamentos, De injustos procedimentos, O qual era um infernal tormento, Antes do fatal momento. As Cruzadas. O avanço do Império Muçulmano, Tornou-se soberano, Em Terra Sagrada, Influenciando expedições cristãs organizadas, Que envolveu uma grande multidão, De varias nações, Com o teórico objetivo de libertação, Da Santa Região. Esta nobre e justa expedição, Tornou-se a solução, Para resolver o problema da sucessão, Vivido pela nobreza que buscavam novas possessões, Em respeito as tradições. Já os servos buscavam a libertação. E os fieis; uma segura peregrinação. Ocorreram diversas Cruzadas, Mas oitos foram historicamente didáticas. Reescrevendo a medieval destinação, Observadas em suas repercussões, Que causou desenvolvimento e expansão, Da cultura, cidades, comércio e navegação, Mas desprestigiou a Igreja e a nobreza perante a população. São marcos da Europa como civilização. Renascimento Comercial. Numa era de regressão, O Renascimento Comercial, Foi uma gigante revolução, Para a Europa Medieval. Com o comércio em expansão, Houve a necessidade de uma moeda padrão, Marcando o surgimento de uma economia monetária, Até então, limitada pela cultura agrária. Surgem as nações mercantes, E se intensifica o comércio terrestre itinerante. Forçando a evolução, Da navegação. A necessidade de novos produtos,

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Foi um impulso, Para a descoberta de novos mundos. Foi o inicio do surgimento da burguesia, Que mudou os dias, Com uma nova vivência que nascia. A Guerra da Reconquista. O Império Muçulmano, Estende-use até o norte africano, Atingindo visigodas possessões, E fazendo da Península Ibérica sua Européia extensão. Apesar dos Mouros serem tolerantes, Existiam muitas tensões naquele instante, Principalmente pela católica pregação, De libertar a Terra Santa das mãos dos pagãos. O advento das Cruzadas, Possibilitou que resistências fossem organizadas, E a região Ibérica aos poucos foram reconquistadas. E novas nações formadas. A união Entre Castela e Aragão, Possibilitou que Granada, Fosse conquistada. O nascimento de Portugal, Foi fatal. O Império do Islã, Capitulou frente as tropas cristãs. As Monarquias feudais. Revoltas camponesas, Assustavam a nobreza, Afrontavam as tradições, Enfraquecendo as formas de dominações. As constantes relações, Da européia população, Com as orientais civilizações, Já produzia visíveis transformações. Com a burguesia, Novas necessidades nasciam, Novas idéias surgiam, A velha cultura morria. A única solução, Era uma senhorial unificação.

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Para criar uma centralização, Na forma de uma soberana administração. A Espanha. Navarra e Leão, Castela e Aragão, Povos cristãos, Que se uniram contra árabes pagãos. A Guerra da Reconquista, Foi o ponto de partida, Para a formação, Da espanhola nação. A sede de libertação, A influência da Inquisição, A intolerância causada pela religião, Formou-se a tônica da região. A história de Espanha e Portugal, Se cruzam de forma especial, Forjada na guerra, Tornaram-se os descobridores de novas terras. Portugal. Filho da guerra, Portugal vingou no planeta Terra, A Reconquista, Foi a contribuição mais explicita. Os mouros em Ouriques foram derrotados; O apoio dos cruzados, O povo de Lisboa libertado. O Reino estava quase consolidado. Porém a cobiça pelo trono português, Trouxe a invasão sobre a região outra vez, Mais o Rei de Castela sofreu uma humilhante derrota, Na Batalha de Aljubarrota, A independência portuguesa, Foi o seu poder de defesa, Demonstrando a soberania, Que em lusa terra nascia. Após a grande ocasião, Portugal iniciou sua expansão, Sobre áreas africanas, E rotas oceânicas. A união,

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Entre a mercantil burguesia, E a centralizada monarquia, Possibilitou o progresso na navegação. A cultura feudal. Vinculada a religiosidade, Também expressou alguns traços da realidade. Observadas nas esculturas e pinturas, Como também na literatura. As façanhas da cavalaria, Viravam épicas poesias. Já na filosofia, Eram nítidos os traços da teologia. O canto gregoriano, O estilo arquitetônico românico, E as grandes construções góticas, Foram marcas medievais históricas. Surgiram as primeiras universidades, Expandindo a idéia de intelectualidade. Que era de certa forma limitada, Devido a “santa política” aplicada. Crise do feudalismo. A população medieval, Parecia estar só colhendo o mal. Pois acostumaram-se a ver destruições, No lugar do progresso e das plantações. Quando não era a seca ou as inundações que castigavam a terra, Eram as infundadas guerras. Aumentava a população; Não acompanhada pela produção. A fome matava, A guerra assassinava, E a peste exterminava. Muitas revoluções, Poucas soluções, Agravando-se as momentâneas condições. Peste Negra. Vinda da Ásia, A peste teve inicio na Itália, Chegando em um navio infestado, De cadáveres infectados.

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A epidemia, Rapidamente corria, E os grandes centros, atingia. A falta de higiene e planejamento, Facilitou o mortal alastramento, Que atingia até pequenas aldeias, A ponto de deixar a coisa feia. A morte chegava em quantidade, Fazendo desaparecer até cidades. Estava chegando ao fim da média idade. Guerra dos Cem anos. Flandres era um centro comercial, Com grande potencial. Foi o motivo principal, Da maior guerra medieval. Inglaterra e França, Brigaram como “criança”. Causando transformações, Na vida de suas populações. Uma guerra de muitas jornadas, Historicamente marcada, Por personagens e passagens de envergadura, Descrita nos mais diversos estilos da literatura. Joana D’Arc foi a guerreira, Que morreu como bruxa na fogueira, Tornando-se um símbolo, Desse inconseqüente conflito. Invenções na Idade Média. A Idade Medieval, É considerada fatal, Para a evolução do homem ocidental. Foi um período em que o dogma religioso, Se tornou muito poderoso, Influenciando grande parte dos pensamentos, Daqueles momentos. O desenvolvimento técnico-científico, Ficou restrito, Qualquer teoria e invenção, Passava sobre o clivo da Inquisição. Surgem as Universidades, E muitas teorias e invenções da Antiguidade,

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SĂŁo revistas e utilizadas na mĂŠdia realidade.

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CAPÍTULO IV

IDADE MODERNA

1.500 d.C até 1.800 d.C Aproximadamente!

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Idade Moderna. Com o advento das grandes navegações, Ocorreram muitas alterações, Na vida das populações, Que se beneficiaram com o renascimento das evoluções. As novas visões, Sofreram irradiações, Que fundamentaram muitas revoluções, Alterando as sociais relações. O universo feudal, Teve um destino fatal, Pois a revolução comercial, Gerou a revolução industrial. O capitalismo, Rompeu o tradicionalismo; Afrontou o catolicismo; Irradiou o iluminismo. O mundo voltou a sorrir, Pois a humanidade retornou a evoluir, Conseguindo reconstruir, A história que pouco conseguia redigir. Civilização Maia. Uma sociedade avançada, Totalmente civilizada, Foi a surpresa encontrada, Pelos navegadores espanhóis em suas jornadas. A América Central era o lar, Desta civilização milenar, Com cultura bem definida, Altamente desenvolvida. Cidades com impressionante arquitetura, Uma organizada social estrutura, Avançada técnica aplicada na agricultura, Demonstravam o nível da cultura. Dominavam o dom da escrita, Porém eram politeístas. Não era um povo guerreiro; Este foi um fatal erro. Os Astecas. Sociedade organizada, Que viviam em cidades urbanizadas,

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Muito bem cuidadas, E sabiamente planejadas. Possuíam uma economia comercial, Com desenvolvido campo artesanal. Dominavam técnicas avançada de irrigação, Em suas diversificadas plantações. A escrita já estava desenvolvida, Assim como o modo de vida. Eram escravocratas, E a sociedade hierarquizada. Era um povo guerreiro, Mas se tornaram prisioneiros, Do Reino da Espanha, Que os destruiu, com ares de façanha. Os Incas. Civilização da América austral, Com cultura original, Mas com conhecimentos, Muito avançados para o terráqueo momento. Um povo conquistador, Também escravizador. Mas eram grandes construtores, E desenvolvidos agricultores. A escrita não era conhecida, Mas usavam um conjunto de cordas coloridas, Como meio de comunicação, bem definida. A colonização, Trouxe a destruição, Para esta civilização. Calendário Gregoriano. Com ciclo anual, Dividido de forma mensal, Subdividido no padrão semanal. Formado por dias de vinte e quatro horas mundial. A medida do tempo ocidental, Praticamente mundial. Pois é um padrão convencional, Devido a prática comercial internacional. São trezentos e sessenta e cinco dias de translação, Que por causa das horas extras não permite a confecção, Dê um calendário de extrema precisão,

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O que faz com que a contagem necessite de regras de correção. O Calendário Gregoriano, Substituiu o Calendário Juliano, Porque este não possuía regras de correção, Para uma aproximada marcação. A correção do tempo excedente, Que na época era evidente, Foi solucionado com a exclusão, De dez dias que geravam a imperfeição. O Papa Gregório XIII então convencionou, Um novo calendário que se consolidou, E que em pouco tempo o mundo adotou. Foi um acontecimento que pouca coisa na sociedade alterou. Taj Mahal. O resultado do desespero e da loucura de um amor perdido, Foi o fundamento para que fosse concebido, Um túmulo que em Agra na Índia foi erigido. Uma homenagem a Princesa Mumtaz-I-Mahal, Feito pelo Imperador Sbah Johan, Que teve em seu décimo quarto parto uma complicação fatal. Vinte dois anos para ser construído, Causando um sentimento indevido, Por qualquer palavra ou expressão, Que exista até esta ocasião. Algo realmente construído pelo amor, Mesmo sendo alicerçado na dor, Demonstrando que o sentimento, Não pode ser levado pelo tempo. Expansão Marítima Européia. A crise feudal, Acelerou o fim de era medieval. Ganham forças as idéias progressistas, Acelerada pela formação das monarquias absolutistas. A política do mercantilismo, Foi um importante mecanismo, Para forçar a busca por novos mercados, Já que os locais, estavam saturados. O aparecimento de novas invenções, Deu segurança para se investir na navegação, Que se aventurava em perigosas expedições, A mundos além da imaginação.

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Cristóvão Colombo descobriu a América, E a prova que a Terra é esférica. Já o português Pedro Álvares Cabral, Descobriu a América Meridional. A cara do mundo começava a ser mudada, De forma acelerada, Mas não planejada! Pois as novas terras foram irresponsavelmente exploradas. A Conquista da América. Lugar lucrativo, Rapidamente percebido. Mas que já possuía um povo nativo. Mas para os colonizadores espanhóis e portugueses, Que representavam os interesses da nobreza e dos burgueses, A terra encontrada foi mesmo assim explorada, E a população nativa dizimada e escravizada. Não houve muita resistência, Pois foi conseqüência, Da superioridade bélica, Dos invasores da América. Esta colonização causou a destruição, De objetos e documentos, Que descreviam a história da pré-colombiana civilização. A colonização espanhola. De forma exploratória, A Espanha refez a história, De sua possessão territorial, Em época colonial. A aculturação, Da nativa população, Foi imposta sob a luz da servidão, Como forma de facilitar a administração. Foi tanto metal precioso explorado, Que o território americano foi cobiçado, Por nações, Emergentes no campo das navegações. As marcas dessa colonização, Ficou marcada pela extinção, De avançada civilizações, Como também, nas atuais situações das latinas populações.

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A colonização portuguesa. Portugal era um reino comercial, Que fez de suas possessões orientais, Seu recanto especial. Com a concorrência, Ocorreu uma natural decadência, E o desconhecido território do Brasil, Para os lusitanos sorriu. Primeiro foi o pau-brasil, Mas houve a necessidade de uma colônia servil, Para garantir a possessão, E começar a exploração. Escravidão, Grandes plantações, E o apogeu com a mineração. Trouxeram lucrativa satisfação. A colonização, Apesar de ser de exploração, Alicerçou uma gigante futura nação. A colonização inglesa. Não muito influente, No americano continente, Conseguiu formar um domínio colonial, Na parte americana oriental-setentrional. Foi uma região, Que abrigou uma população, Que fugiram do conflito envolvendo religião, Em terreno de sua natal nação. Formou-se uma colônia de povoamento, Que implantou o mesmo desenvolvimento, Para criar uma realidade, E afastar laços de saudades. Foi uma colônia que sofreu pouca interferência, Da sua majestade regência, Pois apareceu como uma solução, Num período de muita tensão. O Renascimento. Um processo histórico, Que não foi retórico, Que evoluiu de forma natural, Ainda em tempo medieval.

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Porém, sofreu aceleração, Conseqüência da expansão da navegação, De importantes invenções, Que mudaram as elitistas visões. A decadência da Igreja Católica, Era já notória. Isto facilitava a implementação de novos pensamentos, Proibidos em outros momentos. O antropocentrismo, O naturalismo, Marcaram os movimentos renascentistas, Como também ocorreu o aparecimento de muitos cientistas. A filosofia, Rompeu com a teologia, Estabelecendo uma nova forma de pensar, E novos horizontes observar. As produções artísticas, Foram magníficas! Mas a renascença expansão, Consolidou-se junto com o moderno Estado-Nação. A reforma da Igreja Católica. Em um período de transição, Entre o arcaico, E a nova visão. Ocorreram transformações, Na santa instituição. Como resposta as contestações, Dos vários setores da população. A Reforma foi um avanço social, Pois diminuiu a afronta moral, Causada pelo clérigo ao que pregava, Sem perceber que a Igreja se desmoralizava. Porém os interesses políticos de dominação, Atendiam interesses dos soberanos das nações, Que apoiavam esta reformulação. O Protestantismo Luterano. A contestação, Contra a Santa Instituição, Foi determinante, Para o aparecimento da doutrina protestante.

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Apoiada pela nobreza, E principalmente pela classe burguesa, Que queriam enfraquecer, O clérigo poder. O protestantismo, Representava o rompimento com o feudalismo, Sem romper com as idéias do cristianismo. Porém houveram rebeliões, De contestações e contra contestações, Que trouxeram a morte para muitos integrantes das populações. Calvinismo e Anglicanismo. Doutrinas que serviram para consolidar interesses, De uma elite influente. Que se aproveitou do enfraquecimento histórico, Do mundo católico. O Calvinismo, Não rompeu com o cristianismo, Apenas atendeu aos interesses da burguesia, Quanto ao fim da intervenção da Igreja na economia. Já o Anglicanismo, Permitia um casal se divorciar, E uma nova vida levar, Possibilitando que um divorciado pudesse na igreja novamente se casar. Cada doutrina, Com uma definida rotina, Que controlava a vida social e moral, Redefinindo a questão cultural. Contra-Reforma. Em resposta ao avanço do protestantismo, Ocorreu uma reformulação do catolicismo, Para manter a manutenção, De sua soberana posição. Foi reorganizada a Inquisição, E criado um catalogo de publicações, Proibidas aos olhos cristãos. Sacerdotes foram melhores preparados, Para atenderem os novos legados, Do cristianismo reformulado. Continuou valendo que as boas ações, Eram o caminho para a salvação. Além de outras disposições,

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Contemporaneamente percebidas no mundo cristão. Iluminismo. A luz da humanidade, Era a única possibilidade, Do conhecimento da verdade. O antropocentrismo, Combatia o teocentrismo. O homem tinha a liberdade de se expressar, Conforme o seu pensar. O vinculo com a religião, Não podia ser uma imposição. Da mesma forma a legislação, Que não deveria ser imposta pelo soberano da nação. A razão, Era a única condição, Para dar credibilidade a uma explicação. Déspotas esclarecidos. Em era absolutista, Idéias iluministas, Deram a luz ao despotismo, Que foi efemeramente desenvolvido. O Rei Filosofo, Produziu a luz de um fósforo. Pois não foi como uma perfeita poesia, Quando desenvolvia as cientificas teorias. A política se desenvolveu, Mas careceu, De populações, Que compreendessem estas novas visões. A grande contribuição, Foi a difusão, Que interferiram em arcaicas tradições, Criando os caminhos para as futuras revoluções. A Revolução Inglesa. Um período de grandes transformações, Conseqüência de quarenta anos de revoluções. Ocasionada pelo fortalecimento da burguesia, E a decadência da tradicional aristocracia. A média nobreza rural, Com mentalidade capitalista.

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Fortalecia a ascensão comercial. Engatinhando a Revolução Industrial. A crise do Absolutismo, Alimentado pela divergência dentro do cristianismo, Causou uma Guerra Civil sem precedente. A República Puritana, Perseguiu os católicos e confiscou os bens da Igreja Anglicana. A monarquia foi restaurada, E foram devolvidas as terras confiscadas. A famosa, Revolução Gloriosa, Fundou o principio que o rei reinava, Mas não governava. Revolução industrial. O desenvolvimento comercial, Proporcionou o acumulo do capital, Novas técnicas e invenções, Começaram a ser aplicadas na produção. Era o fim do mundo artesão. Um novo horizonte estava nascendo, A velha economia estava morrendo, Os camponeses viraram operários, E seu trabalho era vendido por um salário. Começava a decadência do mundo agrário. O feudalismo, Da a vez ao capitalismo. Um sistema que permitia a ascensão social, Dando um novo rumo ao universo cultural, Rapidamente se tornando universal. Foi a maior contribuição da Inglaterra, Para o planeta Terra, Porém com esta revolução aparecem os problemas ambientais, As distribuições de renda desiguais, Desemprego, violência e outros problemas infernais. Mas esta revolução, Trouxe tecnologias, Que melhoraram nossos dias, Desenvolveu a comunicação, Acelerou a evolução. Independência dos Estados Unidos. Ares independentes, Se tornaram ferventes, Entre os colonos americanos,

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Descontentes com o seu soberano. Idéias Iluministas que soavam pelo mundo ocidental, Forma a inspiração principal, Para a grande revolução, De libertação. Norte-americanos apoiados por franceses, Venceram os ingleses, Tornando-se independentes. Escolheram o sistema republicano presidencialista, Alicerçado numa constituição iluminista, Sob a luz do sistema capitalista. O descobrimento da Oceania. O Novíssimo Mundo, Possuía traços profundos, Rapidamente observados, Nos animais, plantas e nativos encontrados. A Terra Desconhecida, Foi percebida, Por um espanhol e um holandês. Mas as terras ficaram sob domínio inglês. Estas terras já eram informalmente conhecidas, Porém para os portugueses, franceses, ingleses ela era desprovida, De algo que fizesse da Oceania, Um lugar lucrativo para estabelecer uma soberania. Apesar do grande descobrimento, Não houve o desenvolvimento, De uma colônia de povoamento, Tão pouco de exploração naquele momento. A distância e o mar perigoso, Tornaram o investimento muito oneroso. Que mesmo com a descoberta do metal precioso, O lugar ainda era para os investidores, desgostoso. Invenções na Idade Moderna. O mundo ocidental voltou evoluir, Pois a burguesia começou a investir. Em novos inventos e na navegação, E mais tarde em máquinas para ampliar a produção. A pesquisa cientifica, Diversificou-se a outras áreas especificas. As ciências se desenvolveram, E importantes teorias aparecem.

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No campo polĂ­tico, Ocorreu um progresso rico; Novos ideais, Influenciado pelos universos sociais. Se consolida o sistema capitalista, E uma nova perspectiva, Fez a pesquisa se tornar ativa, Para satisfazer as comerciais alternativas.

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CAPÍTULO V

IDADE CONTEMPORÂNEA

1.800 d.C até os dias atuais (2006,...) ou um novo marco!

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Idade Contemporânea. As guerras e revoluções, Tornam-se ações, Que definem situações, Criando novas condições. No atual momento, O futuro é o vento, Que leva o passado, E o traz transformado. Das disputas territoriais, As viagens espaciais, As mudanças acontecem em alta velocidade, Não acompanhada pela realidade. Duas guerras mundiais; Revoluções sociais, Mudanças radicais, Um pensamento, muitos ideais. A poluição, E a exaustão, Assustam mais a população, Do que uma guerra de grande proporção. Antártida. O ultimo continente a ser descoberto e explorado, Porém com extremas limitações para ser povoado. James Cook foi o seu descobridor, Porém o norte americano John Davis foi seu errante desbravador. No inicio do século XX houve a ocasião, Da primeira grande expedição, Realizada pelo britânico Robert Falcon Scott, Sem muitas contribuições. O Tratado da Antártida contemporaneamente assinado, Impõe aos povos interessados, Assegurar a desmilitarização, E a pesquisa cientifica na região. É o Continente Gelado, Pouquíssimo povoado, Que é de consciência que deve ser conservado, Devido a quantidade de água doce nele condensado. É um continente que tem influencia direta, No clima, oceano e com conseqüências que nos afeta. Qualquer extrema alteração, Causa sérias transformações.

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Revolução Francesa. A maior revolução política burguesa, Que se contrapunha a arcaica nobreza, E utilizou a população camponesa, Como exercito para consolidar tal proeza. Liberdade, igualdade e fraternidade, Foram ideais sedutores, Que impressionavam a camponesa sociedade Que também sonhava com prosperidades. A realidade francesa era desastrosa, E a população estava muito desgostosa, Com a irresponsável administração, Da monárquica nação. A insurreição, Rompeu a real opressão. A Tomada da Bastilha definia, A nova França que surgia. Seus ideais se propagaram pela Terra, Sendo o fundamento de revolta e guerras. Porém a França pós-revolucionaria, Mostro-se uma ditadura altamente autoritária. Em mil setecentos e noventa e nove os jacobinos, Foram derrotados pelos girondinos, O líder dessa nova insurreição, Era Napoleão! A era Napoleônica. Napoleão Bonaparte, Fez de sua administração, A sua arte. Foi um homem civilizado, Que fez do seu Estado, Um lugar estabilizado. A França se tornou um Império em expansão, Mas que sentiu a desestabilização, Nas campanhas da Rússia e Espanha, Sendo derrotado pelo VI Coligação na Batalha das Nações. Voltou ao poder, Mas foi derrotado, E novamente exilado, Só que em Santa Helena, onde venho a falecer.

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Waterloo. O grande Napoleão, Queria a consolidação, Da hegemonia de sua nação. Porém interesses internacionais, Foram fatais, Para as suas efêmeras pretensões, Que caiu com seus batalhões. Atacado pelos quatro cantos, O exército francês teve o desencanto, De enfrentar forças aliadas, Em uma derradeira jornada. Waterloo presenciou a história, Uma vitória, Que finalizou a napoleônica trajetória. O Liberalismo. Filho do iluminismo, O liberalismo, Se opunha ao absolutismo. Ideologia burguesa, Que expandiu-se após a Revolução Francesa. É uma conseqüência do capitalismo, Que diminui o estatal protecionismo. O liberalismo convenciona, A economia autônoma, Trouxe conseqüências para a sociedade, Refletido num cenário de desigualdade. O Estado enfraqueceu, A economia pereceu, E o liberalismo aos poucos morreu. O Nacionalismo. A identidade, Vivida numa mesma realidade, Necessitava de uma soberana unidade. Laços culturais, Semelhanças tradicionais, Os mesmos ancestrais, Eram características fundamentais. O ideal nacionalista, Carrega traços iluministas,

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Em resposta ao contexto europeu, Após o revolucionário francês apogeu. O nacionalismo é uma expressão, Direta da população, Que desenvolve a soberania da nação. O Socialismo Utópico. Teoria elaborada, Em época em que o capitalismo se organizava, Mas pouco fundada, Pela forma como a realidade se expressava. Uma boa reflexão, Mas de impossível realização, Pois o mundo do capital, É essencialmente desigual. Os utópicos falanstérios, Seriam grandes mistérios, Responsáveis pela função administrativa, Respeitando normas cooperativas. Um sistema capitalista, Com características de coletividade, Mais liberalista; Sem desigualdades! O Socialismo Científico. O socialismo, É uma contra posição ao capitalismo. E a expressão, Da proletária ação. Chamado de marxismo, O cientifico socialismo, Rompeu com a tradicional ideologismo. Pois a verdadeira transformação, Estava na organização, E real revolução, Feita pela classe que sofria a dominação. A nova realidade, Estava numa justa sociedade, Que distribuía o modo de produção capitalista, Transitando parta um sistema comunista. Esta teoria não funcionou na prática, Pois a sociedade não é estática, Tão pouco pragmática.

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Anarquismo. Saber é poder. Se organizar coletivamente, É fazer a sociedade viver, Unitariamente independente. As idéias fundamentais, Contestavam as formas governamentais, Buscavam a harmonia social, E o desenvolvimento educacional. Sociedade ácratica; Democrática? Utópica? Caótica? Apesar de utopia, Esta teoria, Causava antipatia, Dos governantes e burguesia. A situação operaria. O mundo industrial, Criou uma sociedade desigual, Onde os problemas sociais, Eram conseqüências capitais. Insalubridade; Periculosidade; Mortalidade; Esta era a industrial realidade. Jornadas intensas; Salários irrisórios; Maus tratos notórios; Propagações de doenças. Êxodo rural; Extremo caos; Chamaram a atenção, De pensadores que vivenciaram esta situação. Fatores próprios para uma revolução, Que causaria transformação, Caso não houvesse conscientizações, Dos lideres capitalistas das nações. A intervenção estatal, Foi fundamental, Para evitar um grande mal, Fora do normal.

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Movimento operário. Idéias socialistas, Teorias anarquistas, Caótica situação social, Marcaram o mundo industrial. Reivindicações, Por melhores condições, No universo trabalhista, Foram explicitas. O ludismo, Foi o movimento de inconformismo, Que inicialmente foi proibido, Mas não suprimido. Surgem os sindicatos, E os trabalhadores fazem pactos. Conquistando direitos importantes, Vigente no mundo até o atual instante. A unificação da Alemanha. Estados revoltados, Precisavam ser unificados. Cria-se a Confederação Germânica, Que aos poucos ganha dinâmica. O primeiro passo para a unificação, Foi a importante aprovação, Da alfandegária abolição, De tarifas nos Estados pertencentes a Confederação. Mas a concretização, Do mundo alemão, Chegou com Guilherme I, O primeiro Imperador da nova nação. Unificação italiana. Inexpressivos Estados, Todos amontoados, Necessitavam de unificação, Para se tornarem uma forte nação. Com o apoio da burguesia, Estabeleceu-se uma monarquia, Que naturalmente enfrentaria, As pressões das locais oligarquias. Apesar da unificação, A Itália passou por provações,

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No campo político, econômico e social, Legado de um mundo sem governo central. Independência da América Espanhola. O antigo sistema colonial, Não atendia as necessidades criadas pela Revolução Industrial. Conseqüência da evolução do capitalismo, E da decadência do mercantilismo. Esta nova situação, Causa insatisfação, Que eram alimentadas por idéias liberais, Que na América Espanhola foram universais. Pressões externas, Principalmente da Inglaterra, Pressões internas, Principalmente dos proprietários de terra, Ferviam a potencial revolução, Que explodiu em grande dimensão. Simon Bolívar se tornou o libertador, Da Colômbia, Venezuela e Equador. E San Martim comandou a resistência, Do Peru e Bolívia para alcançar a independência. Outros seguiram estes exemplos, Tornando-se independente em pouco tempo. Os Estados Unidos no século XIX. Com a independência, Houve a consciência, De criar um Estado organizado, Para ser mundialmente respeitado. A marcha para o oeste, Não foi “estória” de faroeste. Sem contar, a dizimação indígena, Causada pela invasão alienígena. A compra do território francês, Louisiana, E da Flórida à Espanha. Na Guerra contra o México, Conquistaram o Texas, Califórnia, Utah, Arizona e Novo México. O Alasca e o Oregom foram terras, Compradas da Rússia e da Inglaterra. Estas novas possessões, Formaram uma gigante nação.

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A Guerra de Secessão. A consolidação, Dos Estados Unidos, Como uma forte nação, Foi na Guerra da Secessão, definido. O irmão setentrional, Contra o irmão meridional. O mundo industrial, Contra o mundo agrário tradicional. O norte queria manter a União. O sul queria formar uma nova nação. Os nortistas repudiavam a escravidão. Os sulistas eram contra a abolição. Prevaleceu a força nortista, Sobre os valentes sulistas. Pois as derrotas de sua esquadra naval, Foi um fator fundamental. Apesar da guerra ser um acontecimento negativo, Ela trouxe fatores positivos, Que impulsionou a formação de uma poderosa economia, E uma gigante soberania. Imperialismo. A Nova Colonização, Foi a monopolização, De toda a comercialização, De uma região. Não havia interferência, Na soberana independência. Dos territórios comercialmente dominados, Lucrativamente explorados. O período imperialista, Demarcou traços capitalistas, Como o aparecimento dos trustes, holdings e cartéis, Que alteraram o cenário mundial, com novos papéis. O imperialismo na África. Após ser conquistada, A África foi recortada, Colonizada! Intensamente explorada. Os interesses imperialistas, Agradavam aos interesses elitistas,

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Que apoiavam a colonização, Em troca de lucrativas colaborações. A extrema exploração, Causou devastação, Intensa dizimação, Da impotente população. Guerras civis foram traçadas, A situação foi agravada, A miséria reinava, A África se arruinava. Os ingleses na Índia. A colonização, E a extrema opressão, Foi a principal forma de relação, Entre as duas nações. Pois a ambição, Afrontava a hinduísta tradição, Gerando violentas contestações, Em conseqüentes repressões. Devido a tamanha confusão, Os ingleses não se meteram mais com as hinduístas religiões. Objetivaram apenas os projetos econômicos e materiais, E esqueceram as questões sociais e culturais. O imperialismo na China. Viciando com ópio a população, Os ingleses impuseram sua dominação, Apesar da chinesa contestação. A Guerra do Ópio vencida pela Inglaterra, Definiu novas possessões nessa terra. E diversas concessões, Para outras nações. A Guerra dos Boxers os nacionalistas foram vencidos, E os chineses tiveram seu território ainda mais comprometido. Principalmente por causa da traição, Da Imperatriz da nação. Estes atos tiveram como conseqüência, A Imperial decadência, Causando uma republicana insurgência.

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O imperialismo na América Latina. A imposição comercial, Na América do Sul e Central, Mexeu com as estruturas políticas e sociais, Dos latinos Estados-Nacionais. A intervenção na administração, Foi a forma de facilitação, Da entrada do excedente de produção, Das imperialistas nações. Houve colaboração, Da elite dominante, Que agia com opressão, Para garantir seus interesses na população. Já a América Central, Sofreu intervenção territorial. Na América Austral, Houve investimentos nos governos ditatoriais. O imperialismo possui varias realidades, Conforme a necessidade, Em cada sociedade, Que sofreu este tipo de atividade. Bela época. Trinta e quatro anos de estabilidade, Uma “era de paz e prosperidade”. A burguesia enriquecida, E a política definida. Grandes progressos materiais. Alguns avanços sociais, Que refletiam nos diversos setores culturais. Mas esta realidade, Não descrevia com veracidade, A ocultada situação das classes proletáriadas e camadas desfavorecidas, Que não conseguiam manter suas vidas. Mas a Bela Época foi extinta, Pela relação conflituosa, Entre as nações imperialistas. A Primeira Guerra Mundial. A Europa passava por transformações, O imperialismo entrava em saturação. Nos Bálcãs a guerra, Por libertação de soberanas terras.

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A paz armada, Era invocada, E diversas alianças, Eram pretextos de segurança. O atentado fatal a Francisco Ferdinando, Acabou deflagrando, Uma crise internacional, Que virou uma guerra mundial. A Tríplice Aliança, Esbanjava confiança. Já a Tríplice Entente, Tentava libertar o continente. Quatro anos de guerra, Onde o sangue regou a terra. Trazendo destruição, E conseqüências para a população. Os Estados Unidos, Entrou no conflito. O destino de guerra se alterou. A derrota para a Aliança chegou. Conseqüências da Primeira Guerra. Invés de plantações, Só devastações, Onde tinha a industrialização, Só havia destruição. A Europa antes provedora, Agora era devedora. Esta nova realidade, Provocou conseqüências de grande intensidade. A instabilidade socioeconômica criou condições, Para o nascimento e consolidações, De ideologias ultranacionalistas, Pendendo para as tendências fascistas. As pesadas imposições, Definidas no Tratado de Versalhes, Criou condição, Para o revanchismo alemão. A Liga das Nações, Criada para preservar as pacificas relações. Mostro-se fraca em sua missão. Não solucionando problemas desse período de transição.

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O desejo de vingança do povo alemão, A comunista revolução, Criavam um clima de tensão, Para mais uma guerra de grande proporção. Revolução Russa. A participação russa na Primeira Guerra Mundial, Foi o ponto crucial, Para agravar a condição, Da já debilitada população. Revoltas e manifestações, Difundiram-se pela nação. O czar abdicou, E um governo provisório começou. Já era Revolução, Que derrubou a situação. Impondo o regime socialista, Com adaptação de algumas atividades capitalistas. O regime soviético foi consolidado, A produção agrícola e industrial, recuperadas. Iniciava-se a agrária coletivização, E a industrialização da nação. A União Soviética tornou-se uma super-potência, Que possuiu a regência, Sob o mundo socialista, Rivalizando com o mundo capitalista. A ascensão do fascismo na Itália. A tradicional retórica de situações; Desemprego, fome, inflação... Impotência governamental; Para enfrentar a crise econômica, social e moral. Um cenário propício para uma revolução, Principalmente fundamentada por idéias socialistas, O que assustava a elite e a sociedade capitalista, Em época em que operários e camponeses promoviam violentas manifestações Com o aparecimento do Partido Nacional Fascista, É defendida a idéia ultranacionalista, Apoiada pela burguesia, parte do clero e classe latifundiária, Ocorre a ascensão do fascismo na Itália. Período ditatorial, Que não resolve os problemas crônicos nacional, Nesta época a Igreja Católica reconheceu o Estado Italiano, E Mussolini sanciona soberania do Vaticano.

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O nazismo. O Partido Nazista, Era a frente anticomunista. Era a expressão nacionalista, Que defendia teses racistas. Latifundiários, classe média, industriais, Apoiavam estas novas idéias, Pois afastava as hipóteses de uma extremista, Revolução socialista. Com representante do nazismo no poder, As novas idéias passaram a se desenvolver. Houve progresso e prosperidade, Mas perdeu-se a liberdade. A marca do nazismo, Fogem ao simples autoritarismo. Ganham intensidade, Nas absurdas atrocidades. O “Império do Mal”, Que assustava a comunidade internacional. Teve o seu final, Com o término da Segunda Guerra Mundial. A crise de 1929. A face real, Do capitalismo liberal, Ocultada numa falsa prosperidade, Fez ruir a econômica realidade. A economia dos Estados Unidos, Totalmente corrompida, Por este liberalismo, Da noite para o dia ficou falida! O excesso de produção, As empresas com uma falsa alta valorização. Fez com que a Bolsa de Valores fosse vitima de especulações, O que causou uma trágica reação. A rápida desvalorização, Causada pela momentânea situação, Mostrou a realidade de empresas que não valiam, O que as ações diziam. A falência foi geral, Repercutindo na economia internacional. Agravando a situação de países em reconstrução,

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Alimentando as européias tensões. A quebra da Bolsa de Valores de Nova York, Foi um mortal choque, Para a existência do capitalismo liberal, Fazendo renascer o protecionismo econômico estatal. New Deal. A política do novo dia, Foi a intervenção estatal na economia. Como resposta a atual situação, Que rapidamente se espalhou pelo mundo e nação. O velho liberalismo foi sepultado. E a estabilidade econômica do Estado, Aos poucos foi conquistado. Pois política de desenvolvimento social, Projetos de desenvolvimento infra-estrutural, Tinham como objetivos de fazer, A economia estabilizar e crescer. Não houve total liquidação, Da maléfica depressão, O que aumentou ainda mais a européia tensão. A Guerra Civil Espanhola. O descontentamento com o governo reformista, Na perspectiva de um Estado democrático burguês liberalista, Causou disputas divergentes internas pelo poder, Fazendo o sangue na terra escorrer. Para agravar a situação, Foram afrontadas as tradições, E o universo da católica religião. Violentas rebeliões, Tinham como respostas brutais repressões. O conflito interno nacional, Recebeu apoio internacional. Mussolini e Hitler oportunizaram a situação, E testaram armamentos, estratégias e o comportamento de voluntários batalhões. O numero de mortos quase chegou a um milhão. A Segunda Guerra Mundial. Os acordos da Primeira Guerra Mundial fracassaram, Os regimes totalitários se firmaram, As crises econômicas que pairavam entre as nações, E as disputas e interesses sobre novas possessões.

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A guerra de certa forma já tinha começado, Mas o grande conflito só foi oficializado, Com a invasão do território polonês, Que rapidamente foi contestado pelo governo francês e inglês. A guerra relâmpago promovida pelos alemães, Ocasionou a ocupação de estratégicas nações, Com isto a Itália entra em ação, E aumenta a devastação. A Inglaterra foi intensamente bombardeada, Mas foi na Rússia que começou a derrocada, A Alemanha começou a perder o que tinha conquistado, E problemas internos na Itália, enfraqueceram o Estado. Com os aliados desembarcando na Normandia, A Segunda Guerra morria! Mas quando a bandeira vermelha Soviética em Berlim tremulou, A Alemanha capitulou. A guerra na Europa acabou, Mas o conflito fora da Europa continuou, Pois o Japão; Proveu a sua continuação. A queda do Japão. A Segunda Guerra foi estendida, E as águas do Pacífico corrompidas. Japão e Estados Unidos se digladiavam, E uma nova Era consolidavam. Um ataque surpresa ao Havaí, Fizeram os nortes-americanos sentir, O medo de dormir, Sabendo que o inferno poderia se repetir. Como resposta o bombardeio atômico foi ordenado, E o Japão foi castigado, Duas cidades devastadas, E a rendição japonesa foi assinada. O massacre dos judeus. A política nazista, Carregava tendências racistas. Claramente desenvolvida, Na forma como a população judia foi perseguida. A Segunda Guerra foi marcada, Pela forma que foram exterminadas, Os mais de cinco milhões de judeus,

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Em território europeu. O Holocausto foi uma triste página da história, Que demonstra a trajetória, De uma teoria, Totalmente doentia. As conseqüências da Segunda Guerra Mundial. O mundo ficou dividido, Entre o capitalismo, E o socialismo. O enfraquecimento dos paises europeus teve influencia, Nos diversos movimentos de independências, De países africanos e asiáticos, Que oportunizaram este momento de domínio estático. Surge a Organizações das Nações Unidas, Como um instrumento de controle mundial, O qual prima por soluções pacíficas, E projetos sociais para diminuir o mundo desigual. A Segunda Guerra deixou um novo legado, Influencia de forma direta ou indireta todos os povos do mundo, Pois provou que o planeta esta cada vez mais globalizado. A Guerra Fria. Um período de tensão, Entre duas super-nações. Uma capitalista, Outra socialista. Potências nucleares, Que se digladiaram nos campo militares, Sempre com novas invenções, Que colocava em duvida o destino da civilização. A corrida espacial, A rivalidade internacional, A manipulação, Foram marcas dessa nova situação. Este período de tensão, Terminou com a extinção, De frágil sistema socialista, Frente as tendências capitalistas. KGB. Órgão espião, Da soviética nação,

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Que investigava o movimento, Dos nortes-americanos a todo momento. Produto da Guerra Fria, Que reescrevia, O século vinte, Cheio de tensão forjada pelo requinte. A CIA era a rival, Filha do capita, Que fazia trabalho igual. A KGB e a CIA foram inspirações, Para muitos filmes de ficção, Que fizeram sucesso na televisão. Mudanças na União Soviética. O sistema socialista entrou em decadência, Já eram claras as evidencias, Que as idéias comunistas estagnavam o desenvolvimento da nação. Causando revolta na população. Houve necessidade de uma reestruturação, E uma política de liberdade de informação. A perestroika e a glasnost, Foram elementos de progresso muito fortes. Porém movimentos separatistas, Feitos por grupos extremistas, Marcava o perecimento, Do soviético momento. O golpe de Estado, Foi perfeitamente aplicado. O Império Socialista, Tornou-se capitalista! A queda do Muro de Berlim. O símbolo da Guerra Fria, Virou nostalgia. Pois a velha ideologia morria, Com a força do novo mundo que surgia. As Alemanhas unificadas, É a história sendo marcada, Pelo processo da globalização, Que engatinhava até então. O símbolo da rivalidade, Da falta de liberdade, Deu lugar a uma nova realidade.

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O muro caiu, A linha do horizonte se definiu, O mundo sorriu. A fragmentação da Iugoslávia. Após o colapso do Império Socialista, A Iugoslávia sofreu com o conflito étnico-nacionalista. O governo central perdeu o controle da situação, O que gerou uma inevitável revolução. O grito de independência, Não foi calado com violência, Nem com a bélica resistência, Da União em solvência. A OTAN teve que intervir, Para reprimir, Os focos de tensões, Para restabelecer a ordem entre as revolucionarias nações. O Leste Europeu. Por muitos séculos sob a dominação, Do Império Socialista, Que via no Leste Europeu, um escudo para a sua manutenção, Perante o avanço da influencia capitalista. Com o fim da União Soviética, A Europa Oriental ganhou uma nova estética. Desmoronavam ditaduras, E alvoreceu uma nova cultura. Países politicamente unificados, São etnicamente separados. Porém algumas guerras, Assombra estas terras. Outras revoluções, Foram feitas com pacificas transições. Mas o grande desafio era a adaptação de sua economia socialista, Para o novo sistema capitalista. A teórica descolonização. O movimento de descolonização, Provocou a modificação, No mundo asiático e africano, Dominados pelo imperialismo por anos. O grito de independência, Rompeu a resistência,

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Dos enfraquecidos europeus, Que para esta nova realidade se rendeu. A Guerra Fria foi de fundamental influencia, Pois causou indireta interferência, Eis que o mundo estava sob nova direção, E era das duas únicas superpotências. Ocorre a consolidação, Das independências formais das nações. Porém sobre restrições, Causadas pelas suas próprias precárias situações. A política era independente, Mas a economia era dependente. Surgem novas relações, De dominações. A descolonização da Índia. Por três séculos a Índia esteve ocupada, Sua terra foi espoliada, E os ingleses com tudo isto lucravam, E reprimiam os que contestavam. Mas a insatisfação, Ganhou força entre a população. E a violência, Marcou presença. Mahatma Gandhi adotou uma estratégia de resistência, Pregava o boicote, a inadimplência de impostos e a desobediência, De tudo que fosse em prol da nação inglesa. Esta estratégia fez aparecer a britânica fraqueza. Sem saber o que fazer, A Grã-Bretanha teve que reconhecer, Que estes atos conscientes, Tornava a Índia independente. A Guerra da Argélia. Guerra de libertação, Formada por membros da população, Mesmo com o terror, Praticado pelo colonizador. Na Batalha de Argel, os argelinos, Sofreram um revés, Mas o destino, Trouxe a esperança de liberdade outra vez. A tática argelina de governo no exílio,

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Causou um desequilíbrio, Não suportado pelo governo francês, Que aos poucos da Argélia se desfez. O referendo de opção, Entre a independência e a colonização, Trouxe a libertação, Para a Argélia como nação. O apartheid na África do Sul. A política de segregação racial, Foi uma pagina fatal, Que só aumentou a desigualdade, E o racismo na sociedade. A obrigação, De viver em constante separação, Do mundo da branca população, Foi uma das marcas da britânica e holandesa colonização. A conseqüência foi a marginalização, Da negra população, Que sofria violentas opressões, Do governo de sua própria nação. Os levantes e manifestações, Eram reprimidos com violentas ações. E seus lideres sofriam perseguições, E muitos morriam nas prisões. As guerras civis africanas. A independência dos paises africanos, Traziam problemas momentâneos, Que foram se agravando, E fora do controle ficando. Grupos oportunistas, Outros nacionalistas, Buscavam o poder, E apostavam em tudo para o obter. Guerras sangrentas foram travadas, E o mal se instalou nas estradas, Em que o destino africano passava, E pela miséria e fome se contaminava. O patrocínio das superpotências, Foi a essência, Da perpetuação da violência, Aos olhos da inocência.

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A Revolução Chinesa. A monarquia caiu; E a republica surgiu. Mas a européia exploração, Ainda castigava a nação. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, A China conseguiu se livrar da exploração ocidental. Se unindo aos comunistas, Assustando as nações capitalistas. Mas a China rompeu com os soviéticos, Mas não com o socialismo eclético. Mão-Tsé promoveu a Grande Revolução Cultural, Que mexeria no campo econômico social. Apesar de socialista, É mantido um estratégico sistema capitalista, Que a torna uma poderosa economia, Sem muita demagogia. A Guerra da Coréia. O Imperialismo Japonês, Sobre a Creia se desfez, Com o término da Segunda Guerra Mundial, Tendo como conseqüência a superação territorial. O lado comunista, Invadiu facilmente o lado capitalista. Os Estados Unidos interviu, Mas a China reagiu. A guerra não teve vencedores, E o território continuou dividido, O lado desenvolvido capitalista, E o lado estagnado socialista. Guerra do Vietnã. Um Vietnã dividido, Conseqüência do Imperialismo, Que mesmo vencido, Apagou muitos traços do civilismo. A Guerra fria influenciou, Um conflito que começou, Com a invasão nortista, Sobre a possessão sulista. Os Estados Unidos tentaram impedir,

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Mas tiveram que sair, Com uma humilhante derrota, Que até hoje a vergonha se nota. O Vietnã foi unificado, E o mundo ficou calado. O Socialismo naquele campo prevaleceu. E lá o capitalismo morreu. A Guerra no Camboja. Mesmo com a independência, O Camboja sofreu a interferência, Em sua política governamental, Por não ficar ao lado do Império do Capital. Porém a oposição comunista internacional, Interferiu nessa situação nacional. A guerra civil estava declarada, Enquanto o mundo chorava. Eis que mais de um milhão de pessoas foram exterminadas, Por causa de uma disputa infundada, De interesses de vingança e poder, Sem se preocupar com o que poderia acontecer. A criação do Estado de Israel. História que remontam o inicio da civilização, Em um território comandado por diversas nações. Porém a Terra Prometida, Era de ordem divina. Sob o domínio Romano, Os judeus se rebelaram por anos. Porém se dispersaram pelo mundo, Cometendo um erro profundo. Os judeus dispersados, Aos poucos prosperavam; E se organizavam, Lutando para um lar mundial ser criado. A Palestina sob domínio inglês foi partilhada. Esta atitude britânica foi contestada. E Israel foi criado, E o povo palestino enganado. Desde esta criação, Que a região, Vive em diária tensão, Sem uma concreta solução.

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As Guerras Árabes-Israelense. A antipatia, Em que a região do Oriente Médio vivia, Rapidamente em guerra eclodia. A Revolução de Nasser com apoio soviético, Foi um momento eclético. Gerou conseqüência para o desfecho da Guerra de Suez, Onde em três dias o exercito egípcio se desfez. Onze anos depois, Israel venceu a Guerra de seis dias, Surpreendendo as forças armadas egípcias. Já em Yom Kippur o Egito resistiu. Mas gerou o Acordo de Camp David que foi contestado; Sadat não foi perdoado, Por ter reconhecido o Estado de Israel no acordo assinado. A questão Palestina. O povo palestino ficou sem território, Vagando por acordos ilusórios. Que só aumentam as tensões, E não chegam a nenhuma solução. O constante clima de hostilidade, Entre as diversas locais sociedades, Criam um jogo de interesses locais, De repercussão internacional. O radicalismo, Incita o ódio e o racismo, Criando o terrorismo. Mais uma conseqüência de ações imperialistas, Agravada pela disputa entre a hegemonia capitalista e socialista, Que desperta a vingança extremista. A Guerra Irã X Iraque. Uma guerra de interesses ocidentais, Ocultada nos interesses locais. A Revolução Islâmica, Foi uma imposição dinâmica, Da cultura antiocidentalização, E proteção da local tradição. O Iraque manipulado, Foi patrocinado, Pelo governo americano,

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Para aniquilar o Estado Iraniano. Porém foi uma guerra sem vencedor, Que só trouxe o terror. Um milhão de mortos, Inocentes corpos que lutaram por interesses internacionais, Não por ideais reais. Isto gerou uma tensão, Que ainda esta sem solução. A Guerra do Golfo. O Iraque com ideais de expansão, Invadiu o Kuwait, pequena nação. Mas rica na região, Devido ao ouro negro que brota do chão. Tropas aliadas promoveram a intervenção, Liberando a frágil população, Sob um forte ataque, Que enfraqueceu o Iraque. Os iraquianos se renderam, Mas não interromperam, Seu regime de terror, Sob os povos considerados traidores. Os xiitas e os curdos foram massacrados, Outros foram expulsados, Os Estados Unidos e aliados, Viam isto desinteressados. A Guerra do Afeganistão. Um ataque terrorista, Ao símbolo capitalista, Da norte-americana nação, Teve uma rápida reação. O Afeganistão, Foi alvo da repressão, Que derrubou o Governo Afegão, Em busca do grande vilão. Que não foi encontrado, Porém o destino do Afeganistão foi mudado, E as relações no mundo foram alteradas, Depois dessa bélica jornada. A repressão ao terrorismo, Ao ultranacionalismo, Foi pela violência imposta. Porém, com a promessa de resposta.

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Timor Leste. Após quatrocentos e cinqüenta anos de colonização, Portugal desenvolveu um processo de descolonização. Interrompido pelos interesses da Indonésia, Que fez da região sua província e população. Apoiados indiretamente pelos nortes-americanos, Que no período contemporâneo, A ilha servia, Como ponto estratégico influente na Guerra-Fria. Com o fim desse conflito, A situação do Timor ganhou livre arbítrio. Ocorreu a revolução, E o Timor Leste virou um Estado Nação. A Guerra do Iraque. Sob pretexto de libertação, Os Estados Unidos impôs uma invasão, Sobre o território iraquiano, Junto com o britânico. O Iraque não resistiu, O Governo sucumbiu, Saddan Husseim foi perseguido, E seus simpatizantes reprimidos. Ocultado atrás de “boas ações”, Esconde-se o desejo de exploração, Do petróleo desta nação. O jogo de interesses internacional, Afrontou a Soberania Nacional, Em nome dos ideais do mundo capital. A Ditadura na América Latina. A internacional conjuntura, Fez surgir as ditaduras, Nos países latinos americanos, Por mais de quarenta anos. As elites dominantes nacionais, Queriam um modelo nacionalista e desenvolvimentista, Sem mexer nas estruturas econômicas e sociais. As perseguições e repressões, A falta de liberdade de expressão, Marcaram esta nova situação das latinas nações.

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Patrocinados por transnacionais, E superpotências internacionais, Os golpes militares, Afrontaram os interesses populares. Revolução Cubana. Em quintal capitalista, Nasce forte uma nação socialista. Aos moldes soviéticos, Não se preocupou com comentários ecléticos. A revolução Cubana, Causou a fúria norte-americana, Que bloqueou suas relações, Com outras nações. A Ilha de Cuba virou base nuclear, Que fez o mundo se assustar, Com uma guerra, Que poderia destruir a Terra. Cuba teve um progresso vertiginoso após a revolução, Erradicou o analfabetismo e melhorou o nível de vida da população. Porém materialmente, a ilha regrediu, Principalmente depois que a União Soviética faliu. O Mundo Globalizado. Com o desenvolvimento dos meios de comunicações, Houve um vertiginoso aumento nas relações, Entre as mais diversas nações. A troca de informações, As comerciais transações, Trouxeram ao mundo gigantescas evoluções. Distancias foram encurtadas, A humanidade foi reinventada, Mesmo havendo traços ainda dos arcaicos sistemas. Que só viviam de esquema. A economia esta mundializada, Onde a historia percorrerá uma nova jornada, Por uma infinita estrada, De perspectivas ilimitadas. Missões ao Espaço Sideral. No tempo das navegações, O horizonte despertava sensações. E aos poucos se venceu as limitações, Com grandes invenções,

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Que trouxeram muitas contribuições. Contemporaneamente, Os limites do céu não são mais tão pertinentes. Pois o Espaço Sideral, Recebe a atenção especial, Já que ele será o nosso destino vital. Já perfazem quatro décadas de expedições, Com grandes descobertas e conseqüentes contribuições. O homem pisou na Lua, Descobrindo o quanto ela é nua. Observando a Terra em meio a imensidão escura. O gigante Universo não nos permite ainda longas viagens, Mas a tempo fazemos sondagens, Com sondas que nos transmitem informações e imagens, De planetas distantes, Onde nem a luz chega em instantes. As estrelas agora é o nosso destino, E o vácuo é o nosso caminho. Sem mapa ou outro meio de precisa navegação, Que auxilie o homem nessa cósmica missão. Que ainda causa duvida na população. Clonagem. Os avanços na genética, Criou possibilidades para novas técnicas, De experiências, Que reescrevem a história da ciência. Copiar um ser já existente, Este é o nosso atual presente. Ou copiar um ser que já morreu, Seria brincar de Deus? Porém a legislação, Impõem limitações, Para coibir os abusos, Em certos estudos. Com esta nova tecnologia, É possível tratar certas patologias, Que se manifestam nos seres humanos, Destruindo os seus futuros anos. União Européia. Bloco econômico consolidado, Entre europeus Estados, Com o intuito de diminuir as diferenças sociais,

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Causado por desenvolvimentos desiguais. Um continente unificado, Respeitando costumes diversificados, Existentes em cada população, Das acordadas nações. Uma comum legislação, Criada para difundir a integração. Que foi fortalecida por uma moeda padrão, Com forte valorização. A União Européia, É uma idéia, De desenvolvimento continental, Sem ferir a soberania nacional. Um acontecimento atual, Que marca a influencia do mundo global, E a proteção contra o caos, Causada pelo lado ruim do universo capital. A doença do século XX Síndrome da Imune Deficiência, Assim denominado pela ciência, Que se alastra sobre a humanidade, Em grande velocidade. Apesar da desenvolvida tecnologia, A Aids não tem cura ainda nos nossos dias. É uma doença que não escolhe nível social, Nem os que seguem o bem ou o mal. Doença mortal, Que se propaga com as drogas injetáveis, Transfusão de sangue e o ato sexual. Atingindo principalmente a população jovial. Dizem ser uma arma biológica, Que a principio tem uma lógica, Porém, os interesses da lucrativa indústria farmacêutica, Criam uma teoria não demagógica. Os problemas ambientais. A evolução, Trouxe um processo de devastação, Iniciado com guerras e plantações, E principalmente pela industrialização. A falta de planejamento, Como também de saneamento,

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Se agravaram com a urbanização, E com a atmosférica poluição. A caça e a pesca predatória, Mudaram a trajetória, Da mãe Natureza, Que aparenta estar em defesa. Porém ela responde com voracidade, Destruindo cidades, Exterminando a humanidade, Para restaurar a equidade. O homem explora o chão, Até a sua exaustão, Causando consequentes transformações, Que fogem de suas restauradoras ações. Esta nova situação, Ganha repercussão, Na busca por soluções, Para amenizar questões. Fusos horários. Com o desenvolvimento do transporte e das comunicações, Os horários passaram a ser palco de grandes confusões. Pois cada cidade, Possuía a contagem de horas conforme a sua realidade. Apesar de existir uma contagem de 24 horas padrão, A Conferência de Roma propôs uma divisão, Das horas dentro de calculada proporção, Possibilitando uma correta e lógica distribuição. Na Conferência de Washington estabeleceu-se uma mundialização, Que definiu contar as horas com precisão, Solucionando a questão, Do horário sem padrão. A partir de Greenwich começou-se a calcular, O horário que se quer convencionar, Observando a posição, Dentro do fuso padrão. O computador. De origem militar, Hoje popular, O computador criou uma nova condição, Para o conhecimento em grande proporção. Um aparelho capacitado,

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A guardar dados, Que surgiu na década de quarenta, Mas se popularizou nos anos oitenta. O computador evoluiu com a eletrônica, Principalmente com a invenção dos transistores e chips, Que foi uma evolução tônica. O computador continua a evoluir, E seus mecanismos em outras máquinas começam a se adaptar, Pois a informática faz novas alternativas surgirem. A sociedade contemporânea. Um universo em constante transição, Onde o fluxo de informação, Manipula nossa percepção. Refazendo qualquer tradição. O mundo esta globalizado, Dizem que o sistema capitalista esta condenado. As religiões, Perderam o controle das situações. O cristianismo aos poucos esta morrendo, E poucos estão percebendo. O islamismo e o judaísmo ainda impõem barreiras, Contra as novas fronteiras. A moda dita regras de comportamento, Ultrapassando a idéia de condicionamento. A liberdade tornou-se libertinagem, Propagada na imagem, Dos meios de comunicação de massa. Não existe uma pura raça. Tão pouco uma cultura obscura. Se fala e compreende várias línguas, Diversificando e adaptando hábitos de outras nações. A noção de bem e mal, E algo que se contradiz no mundo real! Casamento virou negocio jurídico, Homem quer ser mulher e vice versa, Ainda existem pobres, ricos, preconceito, fome, violência... Porém a noção de moral e honra estão em decadência. O homem contemporâneo não tem amigos, Mas sim interesses! Invenções na Idade Contemporânea. A liberdade, Grita na sociedade. E o progresso atinge uma velocidade, Nunca vista em qualquer outra realidade. O dogma da religião, Perdeu o poder da manipulação.

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A teoria evolucionista, É unânime frente a criacionista. Dominou-se a eletricidade, E ávida ganhou mais qualidade, Os meios de comunicações, Unem distantes regiões. Os meios de transporte, Diminuem o tempo quebrando recordes. Até o céu deixou de ter fronteiras, Nesse mundo sem porteira. O computador, É atualmente o acelerador, De todo o conhecimento mundial, Criando um universo virtual. A medicina evolui tanto, Que atualmente uma doença que mata causa espanto. Mas temos armas que podem destruir o mundo, Em questão de segundos. Clonagem, cibernética, robótica,... Esta é a nova óptica, Além da caminhada para a exploração cósmica, Demarcando uma nova jornada histórica.

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CAPÍTULO VI

CIÊNCIA HISTÓRIA “História é a ciência, que narra, descreve, teoriza e pesquisa os fatos do passado, respondendo dessa forma as questões pertinentes aos acontecimentos do presente, dando subsídios para não comprometer ou diminuir o comprometimento dos humanos no futuro”.(KOTOVSKI FILHO, Antonio Ilson)

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Noção de História. Existe a História contada pelo observador, Narrada pelo vencedor ou perdedor. Recitada pelo interessado e o aproveitador, E teorizado pelo interpretador. Existem histórias, E estórias. Existem verdades em lendas e contos míticos. E mentiras em fatos verídicos! A história é política, É usada como arma da critica, E manipuladora da população, Quando propaga estratégica informação. Tudo tem história, Mas poucos influenciam outra trajetória, A ponto de serem lembrados, Por terem o seu tempo alterado. Uma universal ciência, Com uma própria essência, Que não pode ser observada dentro de uma coerência, E sim sobre um espaço de divergência. Os acontecimentos históricos não são padrões, São acontecimentos de uma região, Que nem sempre se relacionam a outras populações, A História é sistematizada dentro de uma didática apresentação. O tempo histórico. Não existe uma exata precisão, De quando começou o mundo em questão. O que se tem é uma noção, Dentro de um cientifico padrão. O tempo histórico, É retórico, Se liga as sociedades, E as suas realidades. Possuem pontos de referencia, De acordo com a cultural influencia, Convencionado na observação, No que marcou a história de uma população. Datas e períodos se divergem, Mas a história não se perde. Pois o que aconteceu, Só morre se alguém esqueceu.

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Fatos históricos. Acontecimento relevante, De efeito constante. Capaz de provocar alteração, No que já alcançou a consolidação. Fato tão influente, Que até mesmo a pessoa consciente, Não consegue se desprender de sua atração, Tendo apenas que se adaptar a nova situação. É a transformação que ocorre numa sociedade, Quando se intervêm na sua realidade. Seja através de uma simples invenção, Ou através de uma idealista revolução. Porém as modificações, Causadas por naturais destruições, Que afetam regiões, Causando conseqüências a outras populações. Os fatos históricos são interessantes, Não porque são importantes, Mas porque são a reação, A uma nova ação. Antes de Cristo (a.C) /depois de Cristo (d.C) Como não existe uma data exata, Que convencione o inicio da jornada, Desde o momento em que a Terra foi formada. A solução foi demarcar, Onde a contagem do tempo irá começar. Porém algumas divergências, Tiveram que ser solucionadas com certas providências. O nascimento de Jesus Cristo, É o marco explicito, Do Calendário Cristão, Convencionado pela ocidental civilização. A contagem dos anos foi divido, Em acontecimento antes do nascimento de Cristo, E depois do seu nascimento. Personagem histórico. Todos fazemos parte da história, Pois a nossa trajetória, Vira memória.

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Porém os que são eternizados, São os que modificaram o passado, Contribuindo para revolucionar a sociedade, Com reflexos na futura realidade. Ser personagem, É ser bem mais que uma imagem, É viver passando uma mensagem. Apesar de sermos seres históricos, Muitas vezes somos metódicos. Repetindo o que nos é ditado, Diferente do personagem, que naturalmente teria contestado. A fictícia máquina do tempo. A máquina do tempo é uma ficção? Ou uma futura invenção? O que o homem imagina, Mas cedo ou mais tarde ele cria! Existem teorias, Ligadas a magia. E a secretas pesquisas de alta tecnologia. A máquina do tempo que me refiro, Não são os portais transdimensionais espaciais, Comprovadamente reais. Mas sim, a um instrumento com capacidade de gerar, Uma energia capaz de alterar, O tempo em sua direção de andar, Até a data a se convencionar. Sonho ou realidade, Esta maquina é discutida na sociedade, Seja em romances fictícios, filmes e até em Universidades. A História da humanidade em versos. O nexo temporal, Presente na História mundial, Se interlaça ao mistério universal. O passado pode ser misterioso, E o seu conhecimento ainda ser ocioso. Mas as marcas da humana jornada, Estão nas páginas do tempo gravadas. O que neste planeta foi presenciado, É impossível de ser totalmente contado, Porque muita coisa foi esquecida,

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Muita historia foi perdida. O que hoje esta sendo contado, Pode um dia pelo esquecimento ser levado, Ocultando ainda mais o passado. Mensagem para as futuras gerações. Que contextos e padrões, Terá as futuras gerações. Será que compreenderão, Esta minha poética expressão? Não sei se estas palavras um dia serão lidas, Será que ainda serão validas? Espero que não sejam destruídas, E no tempo perdida. Gostaria que minha contribuição, Atingisse o objetivo de sua idealização. Colaborando com alguma questão, De difícil solução. Porém espero que nos futuros dias, O mundo não viva mais de teorias, Que tentam explicar o passado, Sob o clivo de alguém “interessado”! Conclusão histórica! Redigi uma descrição histórica, Da humana trajetória, De um mundo em eterna transição, Mesmo se este sofrer uma destruição. Pois o tempo é eterno, Mesmo se contado para frente, Ou para trás! Ele não tem fim, nem começo. E tudo que acontece sob sua jurisdição, Vira uma histórica situação. A História que contei, É um resumo mínimo, Do que a humanidade já fez. Onde nada inventei; Porém versei, Sem claras informações passar, Apenas com o objetivo poético de fazer você leitor imaginar, Viajar nos caminhos que o tempo tenta apagar.

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Biografia do autor

O escritor paranaense Antonio Ilson Kotoviski Filho, é natural da cidade de Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba – PR), onde vive desde seu nascimento em 10 de outubro de 1976. É professor do Estado do Paraná, onde exerce sua função nas disciplinas de História e Geografia. Formado em Estudos Sociais com licenciatura em História pela UNOESTE, e Mestre em Ciência da Educação pela Universidade Internacional (PORTUGAL). Bacharel em Direito pela UNIBRASIL. Especialista em História do Brasil pela Faculdades Integradas de Jacarepaguá e especialista em Geografia do Brasil pela Faculdade Internacional Signarolli. É autor dos livros de poesias: Amor descrito por um apaixonado pela vida!, Sonhando escrevi sobre o amor, e Relatos de um tamandareense: a história do município de Almirante Tamandaré. Foi um membro da UBE-PR (União Brasileira de Escritores) e da ACPAI (Associação Cultural Paranaense de Autores Independentes). Teve o poema Enigma de mulher, publicado na 19a Antologia Poética – Painel de Novos Talentos da Câmara Brasileira de Jovens Escritores - RJ, além de possuir os poemas Alguém, e Poeta publicados na Coletânea de poesias do projeto Pintando um Verso Bem Diferente.

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Divulgando A satisfação de um escritor é saber que suas criações foram bem aceitas pelos leitores. E mais ainda, é saber que existe uma busca e curiosidades sobre novas obras. Diante de tal fato meus livros são:

1. AMOR DESCRITO POR UM APAIXONADO PELA VIDA! (Poesias); 2. SONHANDO ESCREVI SOBRE O AMOR, (Poesias); 3. VERSOS IMPERFEITOS. INTENÇÕES VERDADEIRAS, (Poesias); 4. VIAGEM VERSADA, (Poesias); 5. POESIAS: O REFUGIO DE UMA ALMA ROMÂNTICA, (Poesias); 6. INSPIRAÇÃO DERRADEIRA, (Poesias); 7. ESCRITURAS ROMÂNTICAS, (Poesias); 8. VOZ INTERIOR! (Poesias); 9. REFLEXOS DE MUITOS MOMENTOS, (Poesias); 10. A HISTÓRIA DA HUMANIDADE EM VERSOS, (Poesias); 11. A HISTÓRIA BRASILEIRA EM VERSOS, (Poesias); 12. OS PAÍSES DO PLANETA TERRA EM VERSOS, (Poesias); 13. LIVRO NEGRO. O LADO OPOSTO DO AMOR, (Poesias); 14. HORIZONTE TERMINAL. (Romance); 15. A INDISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR. (Dissertação); 16. O INTEGRALISMO NO BRASIL. (Monografia); 17. RELATOS DE UM TAMANDAREENSE. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ, (Histórico Científico).

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