Portfólio Arquitectura João Pedro Cavaco

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JOテグ PEDRO CAVACO PROJETOS DE ARQUITETURA



00

JOÃO PEDRO CAVACO

01

ALFAMA CIDADE CRIATIVA

02

UN-FORTIFIED PARK

03

FOOD (TO) GATHER

04

[OFF] LINE

05

A HOUSE IN LUANDA

06

ALBUM

biografia e curriculum

acupunctura urbana como estratégia de revitalização

Rome Community Ring

desafios urbanos’12

plurality in unison

patio and pavilion

processo criativo



Nascido em Lisboa a 19 de janeiro de 1989, estudou no Externato João Alberto Faria em Arruda dos Vinhos onde completou o ensino secundário em Artes. Concluiu o Mestrado em Arquitetura com Especialização em Arquitetura de Interiores e Reabilitação do Edificado na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa em 2014. Desde sempre foi um estudante curioso e disposto a aprender, paralelamente ao ensino universitário, realizando outras formações e atividades que contribuiram para o conhecimento adquirido e o sentido crítico que pretende aprofundar. Exemplos disso são os trabalhos desenvolvidos com vários arquitetos e professores académicos, como a colaboração no atelier FSSMGN Arquitectos, a monotorização da III Edição do Curso de Especialização em Arquitetura de Igrejas na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e a participação através do CIAUD (Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da FA-UL) no concurso A House in Luanda. É também importante referir a sua colaboração como benfeitor da Trienal de Arquitetura em 2013 que lhe permitiu uma aproximação às problemáticas atuais da arquitetura. Sempre disposto a conhecer novas realidades e a ser parte integrante delas procurou viajar e usufruir ao máximo das oportunidades no estrangeiro, não apenas em turismo, mas também em formações realizadas internacionalmente.


Informação Pessoal Nome: João Pedro Fernandes Pereira Cavaco Data de nascimento: 19/01/1989 Nacionalidade: Portuguesa Estado civil: Solteiro Morada: Praça dos Combatentes da Grande Guerra 9, 2630-269, Arruda dos Vinhos Email: arquitectura@joaopedrocavaco.com Contacto: (+351) 914 300 819 Website: www.joaopedrocavaco.com Experiência Profissional 2013-2014 Função: Monitor no Curso de Especialização em Arquitetura de Igrejas Instituição: Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa Local: Lisboa, Portugal 2013 Função: colaborador Atelier: FSSMGN arquitectos Local: Lisboa, Portugal Educação 2007-2014 Grau obtido: Grau de Mestre em Arquitetura com especialização em arquitetura de interiores e reabilitação do edificado Instituição: Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa Local: Lisboa, Portugal 2013-2014 Grau obtido: Especialização em Arquitetura de Igrejas Instituição: Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa Local: Lisboa, Portugal 2010-2011 Grau obtido: Programa Intercâmbio Erasmus Instituição: Faculté d’Architecture La Cambre Horta, Université Libre de Bruxelles Local: Bruxelas, Bélgica 2004-2007 Grau obtido: Ensino secundário em Artes Visuais Instituição: Externato João Alberto Faria Local: Arruda dos Vinhos, Portugal


Experiência Relevante 2013 – Publicações: “Cruzamento de memórias: criar laços ao projetar” in Representações da Cidade no mundo Lusófono e Hispânico. Rio de Janeiro: ISBN: 978-85-88341-58-6, 2013 2013 – Conferências: “Cruzamento de memórias: criar laços ao projetar” in Representações da Cidade no mundo Lusófono e Hispânico, Lisboa - orador 2013 – Workshops: Workshop intensivo em projeto urbano, Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal 2013 – Competições: Concurso Prémio Universidades Trienal de Lisboa Millennium BCP – Close, Closer 2013 – Voluntariado: Benfeitor da Trienal de Arquitetura de Lisboa 2012 – Competições: Concurso Desafios Urbanos’12, Espaço de Arquitetura, Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 2012 – Formação complementar: Curso de Archicad – nível I, ARQCOOP, Lisboa, Portugal 2011 – Concursos: XXII Concurso Ibérico de Soluciones Constructivas Pladur - La Ciudad Inacabada. Colonización de Esqueletos, Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa 2010 – Concursos: House in Luanda: Patio and Pavilion, Trienal de Arquitectura de Lisboa – Let’s talk about houses 2010 – Workshops: Arquitetura Fora de Horas, Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal 2009 – Workshops: Architettura citta’ território in trasformazione tradizione - VII International Seminary of Architectural Desgin - Sapienza – Universita’ di Roma, Narni, Italia 2009 – Workshops: Sta(i)rway to heaven – Habitação para um astrónomo – Design Contest Arquitectura de Interiores – Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal Competências Artísticas e Técnicas Boas capacidades de desenho à mão livre e construção de maquetas em diferentes materiais Software Mac OS and Microsoft Windows: Office Adobe: Photoshop, Illustrator, Indesign Desenho 2d: Autocad Modelação: Autocad 3d, Archicad, Sketchup Pro Renderização: Artlantis, Cinema 4d Línguas Português: língua nativa Inglês: fluente na compreensão, escrita e discurso Espanhol: conhecimento básico Francês: conhecimento básico Alemão: conhecimento básico

Características pessoais Responsável, elevada motivação e curiosidade em aprender Bom a trabalhar em equipa e capacidade de cooperação Interesses Viajar, arte, fotografia, cinema, desporto, literatura


Projecto Académico I Projecto Final de Mestrado

01

ALFAMA CIDADE CRIATIVA

Acupunctura Urbana como estratégia de revitalização Faculdade de Arquitectura - UL, Lisboa, 2014 Orientação: Maria Dulce Loução Co-Orientação: Pedro Marques de Abreu

“Since remote times architecture has helped man in making his existence meaningful. With the aid of architecture he has gained a foothold in space and time. Architecture is therefore concerned with something more than practical needs and economy. It is concerned with existential meanings.” Christian Norberg-Schulz

Numa sociedade que vive de uma imagem fugaz, e que valoriza o consumo imediato contra o valor que os objetos têm em si, é subvalorizado o carácter humano e a qualidade histórica intrínseco em certos lugares, em prol de uma vontade fácil e prática do novo. Este pensamento leva a que se abandonem certas partes da cidade, que já não estão ajustadas aos novos modos de vida e se tornam em “museus urbanos” para turistas, como o caso de Alfama. Alfama Cidade Criativa, é um projeto desenvolvido num bairro consolidado da cidade, com elevado valor patrimonial e na história do desenvolvimento urbano de Lisboa. Este trabalho, desenvolvido numa estratégia de “acupunctura” urbana, que sugere a reabilitação de diferentes estruturas ao longo do bairro, tem como objectivo “curar” este pedaço de cidade, revitalizando-o. Deste modo, antes de propor qualquer tipo de intervenção que sugira uma alteração da forma ou do tema, foi necessário um estudo sobre o território

e o lugar. Para isso, recorreu-se a uma investigação histórica do bairro e da cidade, compreendendo como ambos foram crescendo ao longo do tempo. Esta forma inicial de aproximação ao território, requer um estudo posterior que visa uma aproximação ao lugar através de uma leitura fenomenológica, de modo a alcançar o seu sentido, para além do valor funcional, estético ou histórico. Desta forma, consegue-se encontrar as razões sinceras que levam a uma estratégia de reabitação que não rompa com a atmosfera do lugar, criando “laços” e relendo memórias. Posteriormente, as memorias do lugar dão origem ao tema e à forma de projeto, que ao serem cruzadas com as memórias do autor determinam o projeto. Assim sendo, entende-se como se deve fazer arquitetura a partir das memórias dos lugares, tentando dar resposta às necessidades atuais, provenientes dos novos modos de habitar a que as cidades consolidadas se têm de ajustar.

Axonometria Alfama



Premissas Programáticas Com base numa pesquisa sobre o pensamento e produção do trabalho artístico que fomenta a transdisciplinaridade, recolheu-se informação relativa a cada um dos edifícios mapeados e propôs-se uma função para cada um deles que se adapte à pré-existência e às respectivas qualidades espaciais. A maioria deles são espaços de trabalho individuais que se distinguem em três tipos: os ateliers, os ateliers oficina e os ateliers performativos. Os ateliers dizem respeito a espaços de menor dimensão destinados a albergar trabalhos de cariz artístico que requeiram ferramentas de trabalho mais pequenas, nomeadamente ateliers de arquitetura, escrita, design, pintura, fotografia, trabalho editorial, cerâmica, entre outros. Os ateliers oficina propõem-se ser pensados como espaços que possam albergar não só qualquer uma das artes também desenvolvidas nos ateliers numa escala maior, como podem alojar a produção de artes que impliquem objetos de maiores dimensões, como a escultura. Os ateliers performativos são destinados a produções artísticas relacionadas diretamente com o corpo, como a dança e o teatro, ou com a música, e dessa forma alojam-se em espaços com áreas interiores superiores. No sentido de fomentar a interação entre os artistas, destes com a comunidade, e consequentemente com resto da cidade, propõese também criar espaços comuns que promovam o dialogo e a produção artística conjunta. No terreno abandonado, onde se tenciona criar o espaço de transição entre o miradouro de Santo Estevão e o “interior” do bairro, cria-se o espaço de contágio. Além deste propõe-se criar um espaço de coworking e um outro espaço que funciona como arquivo e biblioteca com pequenas salas de trabalho de investigação mais teórica. Estes três espaços são aqueles que funcionam em contacto permanente com o público, tentando aproximar a comunidade moradora do bairro aos artistas e ao trabalho produzido, de modo a enriquecer ambas as partes. Os ateliers, apesar de serem espaços mais privados, propõem-se que sejam abertos ao público pelo menos uma vez no ano, integrados num percurso artístico que se propõe criar. Neste sentido, de forma a promover a realidade artística proposta, e consequentemente o bairro, decidiu-se criar uma rota sinalizando os edifícios a partir de um símbolo em painel de azulejo que é seccionado de forma a corresponder cada parte a um dos espaços mapeados. Assim, é possível reconhecer uma rota no meio da malha densa do bairro que evidencie e gere uma leitura imediata do percurso a partir de um mapa, aquando este tipo de eventos passiveis de acontecer.

Fotografia maqueta


“Se, como mantêm os filósofos, a cidade é como uma casa grande e a casa por sua vez uma pequena cidade, não podem as várias partes da casa ser consideradas miniaturas de edifícios?” Alberti


Processo de trabalho



Processo de trabalho


Fotografias maqueta


CASA DA REGUEIRA Atelier Artistico

Com base na pesquisa desenvolvida relacionada com o tema e forma da intervenção, decidiu-se, com base numa estratégia de reabilitação, desenvolver um projeto que valorize o carácter patrimonial do edifício. Dessa forma, olhando para aquilo que o edifício constitui enquanto referência no lugar, decidiu-se manter e reconstruir a fachada com base na estrutura original, mantendo para isso os limites existentes dos diferentes pisos, que demarcam os ressaltos edificados em diferentes fases. A nível de espaço interior, tentou-se clarificar os espaços, e potenciar as áreas existentes demolindo a maioria das paredes interiores. Neste sentido, os espaços ficam definidos principalmente pelos desníveis existentes, permitindo a criação de maiores áreas de trabalho apropriáveis pelos artistas, consoante as suas necessidades. A estrutura de escadas é o único elemento que, apesar de refeito, é desenhada com base na sua forma original, dada a importância que este elemento tem não só na configuração dos espaços interiores, mas também na relevância que têm na forma como o edifício foi erguido. De forma a realçar a sua importância, estas funcionam quase como um objecto, destacado do resto do edifício, que intersecta os diferentes níveis. A sua materialização e estrutura construtiva também diferem das usadas na construção original, sendo compostas por uma estrutura metálica revestida por viroc. Este material, além de plasticamente, contrastar com a madeira do pavimento e a alvenaria irregular de pedra das paredes do espaço, é preto no revestimento exterior e interior das paredes da estrutura, e branco no revestimento dos degraus e no da estrutura, desenhando um lambrim. A nível de fachada, o edifico assume o desenho original, apesar da reedificação das paredes dos pisos de ressalto. Com base em registos fotográficos, foi possível recuperar o desenho de alguns elementos caracterizadores da fachada, como no caso do embasamento do edifício que era mais alto do que o atual, e se recupera, ou o desenho de algumas caixilharias que foram alteradas, ou já não existem, devido ao encerramento dos vãos em tijolo. Não existe também a intenção de rebocar as paredes estruturantes que são mantidas, mas apenas pinta-las de branco de forma a preservarem as irregularidades e imperfeições do tempo.

Fotografia edificío

Kunstcampus Berlin E2A Eckert Eckert Architects


Fotografia maqueta de estudo


Cobertura

Quarto / Espaรงo Descanso

Quarto / Espaรงo Trabalho e Leitura

Sala / Espaรงo Trabalho

Cozinha / Espaรงo Reuniรฃo

Loja / Oficina

Axonometria


Alรงado principal Escala 1:200

Corte longitudinal Escala 1:200


CASA DO PENEREIRO Atelier/Oficina Artistico

A ideia do projeto baseia-se na transição de espaços interiores e exteriores, que em Alfama é muito particular e pretende explorar estes momentos com base nas diferenças de apropriação públicoprivado muito ténues. Desta forma, assumindo o terreno e a pré-existência como cheio, escavamse pátios com diferentes escalas e relações com o exterior. No processo de reabilitação do edifício, a grande alteração recai no posicionamento das escadas, que passam agora para a empena sul, libertando a fachada norte para o terreno, potenciando a qualidade do espaço interior com aberturas de vãos para o pátio. A circulação vertical e os espaços de águas desenvolvem-se ao longo de um novo bloco que intersecta o edifício de cima a baixo. Intersectando as lajes, este volume em estrutura metálica, demarca uma verticalidade no espaço devido à sua materialização.

Fotografia edificío

O novo corpo que surge no terreno surge da escavação dos pátios e apenas toca na préexistência ao nível do piso zero, funcionando como um prolongamento da zona de loja, agora oficina, que se abre em torno do pátio mais privado. Na continuidade do perímetro do terreno surge um volume que alberga um espaço singular que pode ser apoderado para a produção de obras de maior escala, pode funcionar como sala de máquinas, ou apenas um espaço que se abre diretamente para o exterior e se transforma num prolongamento coberto do pátio. Na ideia de manter uma uniformidade na intervenção sobre as pré-existências que criam esta rede de espaços de trabalho, apenas se propõe pintar de branco a fachada da pré-existência sem a rebocar, de modo a assumir as deformações e “rugas” do edifício no tempo. Existe ainda um outro acesso à cobertura do novo corpo, que se assume como um espaço exterior-interior, por estar dentro dos limites do terreno mas funcionar como um prolongamento da rua para o interior do espaço. Deste terraço é possível ter contacto visual direto para o pátio da loja, e aceder diretamente ao primeiro piso da pré existência, onde está a sala de trabalho.

Gilli III Eduardo Chillida

Fotomontagem pátio



Planta piso 0 Escala 1:200

Alรงado principal Escala 1:200


Planta piso 1 Escala 1:200

Corte transversal Escala 1:200


Planta piso 2 Escala 1:200

Corte transversal Escala 1:200


Planta piso 3 Escala 1:200

Corte longitudinal Escala 1:200


1 2 3 4 5 6 7

8

9

10

11

12


Fotomontagem espaço trabalho

Corte construtivo Legenda:

1 Telha Canudo 2 Tela Impermeabilizante 3 Caixa de Ar 4 Isolamento TĂŠrmico 5 Viga de Madeira 6 Ripas de Madeira 7 Revestimento de Madeira 8 Pavimento em Madeira 9 Ripas de Madeira 10 Isolamento 11 Barrotes de Madeira 12 Gesso Cartonado


PÁTIO DOS GATOS Espaço de Contágio

A ideia do projecto, na continuidade do espaço público com diferentes escalas e apropriações em Alfama, visa criar um pátio na área maior do terreno, cercado por um edifício onde se localiza o espaço de contágio. O desenho deste edifício resulta das direções dos edifícios circundantes ao terreno, partindo do desenho de espaços fragmentados de diferentes alturas e proporções, que assumem essas direções e se interligam, formando um corpo único. Este corpo é divido em dois, traçando um atravessamento que permite o acesso ao interior do pátio pelo beco do Loureiro, e o liga a um novo percurso criado na outra extremidade do terreno, em torno de um novo edifício proposto. Esta nova rua, na extremidade sul do terreno é criado para permitir uma nova transição entre o miradouro e o interior do bairro, interrompido ao nível do pátio de forma a incitar a que as pessoas parem naquele lugar. O percurso inicia-se na continuidade do largo em frente a igreja de Santo Estevão, à cota 29, descendendo em rampa para o nível da cobertura do edifício proposto para a zona sul do terreno, Aqui é criado, no sentido ascendente da cobertura do edifício, uma bancada em pedra lioz, na continuidade do pavimento do percurso, onde se pode parar e observar o cenário criado pelo movimento das águas desordenadas de Alfama, que ascendem na colina. Este momento permite fazer uma transição gradual entre a vista do horizonte do miradouro, e o panorama controlado em direção à colina que este lugar oferece. Continuando a descer, perdendo a noção do horizonte e a visão superior da colina, acede-se então ao pátio, à cota 21, onde o desenho do percurso instiga o ingresso neste. O pátio, desenhado pelos limites do novo edifício com diferentes ângulos, é clarificado pela curva da pala, que separa a transição entre este e o interior dos espaços. Na projeção do desenho desta pala elipsoidal sobre o pavimento, é feita a sua marcação através de uma alteração de materiais, de pedra lioz na parte coberta, como prolongamento do percurso, e relva na zona central descoberta. Este espaço verde, cercado pelos muros quase encerrados do edificado envolvente proposto, além de relvado, é caracterizado por plantas de cheiro de pequeno porte, remetendo à ideia do hortus conclusus,para potenciar a permanência dos utentes.

Fotografia edificío

Serpentine Pavillion Peter Zumthor


Esboรงos de estudo


Fotografias maquetas


Processo de trabalho Fotografias maqueta


Corte longitudinal


1

5

10


Planta piso -2

1

5

10

Planta piso -1

1

5

10


Planta piso 0

Planta cobertura

1

1

5

5

10

10


Fotomontagem pรกtio Fotomontagems cisterna

Corte transversal

1

5

10



Fotografias maqueta



Concurso de estudantes

UN-Fortified Park Rome Comunity Ring

Young Architecture Competition, 2015 Co-autoria com Ana Duarte, Pedro Sacramento, Renato Monteiro e Sofia Sousa

O principal objetivo no desenvolvimento do projeto foi entender o lugar e intervir de modo a qualificar e revitalizar o Forte Portuense e a sua área envolvente de modo a tornar-los um único centro urbano. Este centro urbano resulta então num parque urbano que suporta as necessidades dos moradores da zona. Deste forma, o forte alberga diferentes áreas progrmáticas que se destinam principalmente a práticas artísticas: livraria, mediateca, salas de leitura, ateliers temporários, sala expositiva, bar/restaurante, foyer, bengaleiro e bilheteira. A intervenção passa por manter a estrutura e os materiais originais do edificío, requalificando-o através da instalaçao mínima de estruturas e objetos que permitam a apropriação dos espaços para as funções estabelecidas.

Na área envolvente do forte, através da topografia existente explorou-se o desenho de um parque urbano com om percurso ao longo do qual se podem encontrar diferentes estruturas desportivas e culturais, como maquinas de exercício ao ar livro, campos de jogos e um auditório exterior. Ao longo do parque, além do auditório, existem também praças de carácter público que permitem o acesso a uma série de edificios enterrados onde se instalam uma série de funções de carácter comunitário e desportivo que visam dar apoio à comunidade da envolvente: sede de moradores e salas polivalentes, laboratórios para crianças, infantário, centro de dia para idosos, piscinas e pavilhão desportivo. Estas praças funcionam como os centros de encontro da comunidade, daí o seu desenho a partir da estrutura urbana envolvente para o interior do quarteirão.

02


Axonometria


1. Vista pra莽a 2. Ponte do percurso pedonal 3. Interior do forte com m贸dulos


1. Planta Cobertura 2. Corte B 3. Corte A

Corte PerspĂŠtico


Concurso de estudantes

FOOD (TO) GATHER Desafios Urbanos’12

Espalo Arquitetura, Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 Co-autoria com Ana Duarte, Márcia Saldanha e Pedro Sacramento

Com a crença de que a comida é o que consegue mover e aproximar o Homem (independentemente da sua língua ou cultura) gerando dinamicas de contato, este projeto estabelece-se assim como um espaço de aproximação, contrariando o movimento e ritmo atual da urbanidade e do Homem (dispersão, afastamento...). Gestos tão simples como provar, ouvir, cheirar, interagir estão inertes à experiência em torno da comida. Maleável e flexível ao uso pós-projeto, este espaço de experiências gastronómicas apresenta-se como lugar de partilha e interação, não só no micro-lugar ocupaão física da fábrica abandonada - bem como no macro-lugar - trabalho em rede na cidade e envolvente que propomos com os atuais Mercado Municipal de Guimarães e Horta Pedagógica. Acreditamos assim que através deste trabalho em rede, se consigam encontrar as respostas

aos desafios actuais da urbanidade, que neste caso vão de encontro à tradição e inovação e deste modo representar a mais sincera forma de sustentabilidade. Não se trata apenas de uma escola de hotelaria, de uma horta urbana, nem de um mercado ou restaurante, como proposto no programa. Este espaço pretende valorizar os já existentes espaços gastronómicos de Guimarães (públicos e privados), criando um roteiro urbano que acaba por funcionar não apenas como percurso turístico - economia importante na cidade de Guimar~es e em ascenção devido ao contexto da Capital Europeia da Cultura - mas também para que estes espaços já existentes e o espaço proposto funcionem em rede, e se apoiem em completem consoante as potencialidades de cada um, para dar uma melhor resposta aos habitantes e economia da cidade.

03


Axonometria programรกtica

Fotomontagem cozinha


CORTE PERSPECTIVADO


1

23 4 5

6 7

CORTE CONSTRUTIVO 1 Betão armado com confragem 2 Lagetas de xisto 3 Betonilha reforçada 4 Isolamento térmico de alta densidade 5 Dupla tela de impermeabilização 6 Camada de betonilha de nivelamento 6 Pavimento em tabuado de pinho corrido 7 Ripado pinho para fixação do pavimento 8 Sistema de teto suspenso de pladur pintado de branco 9 Pavimento Margres linha Black (100x300x0,35) 10 Camada de betonilha 11 Laje de betão armado 12 Vidro duplo incandescente 13 Caixilharia de PVC 14 Sistema de teto suspenso de pladur pintado de braco 15 Armadura e lâmpada incandescente 16 Pavimento Margres linha Walk Grey striped (60x60) 17 Pavimento Margres linha Pedra Lusitana, Luar do Douro Preto (60x60) 18 Gravilha 19 Areia 20 Calçada Portuguesa 21 Betão armado com cofragem 22 Terreno compactado com tapete de vegetação 23 Telha Lusa Tecno CS

8 910 11 12 13

14 15

16 17 18 23

17 10 11

1819 20

Fotomontagem horta

21 22


Concurso de estudantes

[OFF] LINE Plurality in unison

Trienal de Arquitetura de Lisboa, 2013 Co-autoria com Márcia Saldanha, Renato Monteiro, Tânia Sousa e Tatiana Ferreira

[Off)line surge de uma ideia simples: impulsionar o contacto entre a arquitetura e as pessoas. Neste sentido, é necessário ir para fora dos limites do Palácio Sinel de Cordes para fomentar este diálogo. Para a aproximação às pessoas e aos problemas existentes na cidade, selecinou-se sete lugares offline, associados às 7 colinas da cidade de Lisboa. A mesa, que sai do bairro da Trienal de Arquitetura e é “posta” em cada um destes lugares, é o veículo que junta as pessoas para o diálogo. A mesa é então simultaneamente o objeto de pretexto e gerador que permite alcançar os problemas actuais da cidade. É este objeto, que permite ao homem realizar as suas actividades principais, como comer e trablhar, e principalmente estabelecer relações sociais e de convivio. Reconhecemos que é necessário não só abrir as portas do Palácio à comunidade, mas também criar as oportunidades de diálogo para entender os problemas que começam neste lugar e se espalham pela cidade.

A arquitetura não acontece sem pessoas. E o arquiteto atualmente só consegue agir sobre a cidade e atingir a interdisciplinaridade ao questionar diferentes realidades e opiniões sociais. Só reunindo se consegue unir todas as forças individuais que formam o coletivo. Não existem falta de reuniões. Existe é falta de abertura e promoção dessas discussões. Propomos para isso criar o movimento a partir de uma Carrinha Manifesto. Esta carrinha não surge apenas como forma de pesquisa de problemáticas e realidades distintas, mas também como modo de divulgação de um espaço da cidade aberto ao entendimento e discussão dessas questões: o Palácio. O objetivo da nossa intervenção não é mudar o palácio. O objetivo da nossa intervenção é mudar a maneira de pensar a arquitetura, sendo o palácio o início da mudança.

04





Concurso de arquitetura

A HOUSE IN LUANDA Patio and Pavilion

Trienal de Arquitetura de Lisboa, 2010 CIAUD - Co-autoria com Jorge Cruz Pinto, Pedro António Janeiro, Tiago João Póvoa, Diogo Frazão e Pedro Ferreira

Esboços e maqueta de estudo

A casa é organizada num piso com três pátios: o primeiro, continuo à rua, é onde se faz a transição do exterior para o interior através de uma pérgola e uma varanda; o segundo pátio, no interior da casa, articula os diferentes espaços interiores, criando a separação entre a área social e privada da casa; o pátio das traseiras pode ser aproveitado tanto para o cultivo de alimentos privado, bem como para a criação de animais, permitindo um acesso directo à rua traseira. Atendendo a um programa evolutivo e dando resposta a familias numerosas, a casa pode crescer para um segundo piso (albergando um número máximo de 10 quartos), permitindo uma variação de volume e diferentes imagens urbanas. Tendo em conta as condições climatéricas e de umidade de Lianda, o desenho da casa é feito com base em conceitos bio-climáticos que lhe permitam uma melhor habitabilidade: ventilação cruzada, estrutura da cobertura descontinua, portadas de

bambu nas janelas, o uso de materiais ecológicos (taipa e bambu), protecção solar e da chuva a partir do prolongamento da estrutura da cobertura e a criação dos três pátios que possibilitam o reforço da ventilação natural. Ainda no sentido da sustentabilidade, a casa é construída usando materiais locais que permitam o seu fácil acesso e aquisição e a possível construção por parte dos futuros residentes. Desta forma a sua construção é feita a partir de paredes estruturais em blocos de taipa. Estas paredes são construídas a partir de blocos de terra comprimida que usam uma percentagem (3%) de cimento na sua composição de forma a garantir a sua resistência estrutural. Os blocos medem 20x7x9,5 cm. A cobertura da casa é pensada num sistema que associa o betão ao bambu na lage e o suporte da cobertura é feito a partir de uma treliça de bambu, que funcionando de forma independente pode ser elevada aquando o possível aumento da casa em dois pisos.

05


PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

5,4

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

4,1 3,9

3

2

0 -0,3 SECTION B-B'

Planta e corte Escala 1:200

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

Fotomontagem pรกtio


chapa metálica parafusos

estrutura de bambu telhas de barro

caleira metálica

caixilharia de madeira

porta de bambu com rede mosquiteira

fundação de alvenaria de pedra

Corte construtivo Escala 1:20


argamassa de areia e cal

laje de bambu

blocos de taipa

0.20 x 0.095 x 0.07

argamassa de areia e cal

mosaico de barro

Fotomontagens



ALBUM


Projecto Académico l Laboratório de Arquitetura II

AS TRÊS PORQUINHAS A pianista, a bailarina e a escultora

Faculdade de Arquitectura - UL, Lisboa, 2008 Professor: Alberto Caetano Tiago Mota Saraiva



Projecto Académico l Laboratório de Arquitetura III

DES EN QUADRADO Objeto como origem do projeto

Faculdade de Arquitectura - UL, Lisboa, 2008 Professor: Margarida Grácio Nunes Maria Dulce Loução



Projecto Académico l Materiais II

DECLIVE

Quiosque para ruas inclinadas Faculdade de Arquitectura - UL, Lisboa, 2008 Professor: Luís Rosmaninho



Projecto Académico l Laboratório de Projeto de Interiores II

BELAS ARTES

Nova Associação de Estudantes Faculdade de Arquitectura - UL, Lisboa, 2011 Professor: Fernando Sanchez Salvador Maria Dulce Loução



Projecto Acadテゥmico l Construir Habitar Pensar

HABITテ,ULO Projetar a construir

Faculdade de Arquitectura - UL, Lisboa, 2012 Professor: Pedro Marques de Abreu








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