Arquivos Catarinenses de Medicina 2003

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esteatonecrose em região inferior do abdome foram tratadas com ressecção da área e ressutura. A paciente (0,74%) que apresentou cicatriz hipertrófica na cicatriz suprapúbica foi tratada com infiltração de triancinolona e compressão com placas de silicone. Uma paciente teve agitação no pós-operatório imediato, ocasionando a formação de um hematoma que evoluiu para necrose ampla, margeando a borda da cicatriz do retalho, com 1,5 cm de largura e, aproximadamente 5 cm de comprimento, na região mediana da cicatriz. Após a delimitação da necrose, esta foi ressecada e a borda do retalho ressuturada, com diminuição da distância da cicatriz umbilical à cicatriz supra-púbica.

Figura 18. Mesma paciente da figura 14.

Figura 19. Pós-operatório mostrando bom aspecto e localização da cicatriz.

Figura 14. Paciente de 38 anos de idade, apresentando flacidez abdominal.

CONCLUSÃO

Figura 15. Pós-operatório de 1 ano de abdominoplastia e lipoaspiração de flancos.

A abdominoplastia pode deixar de ser uma cirurgia com elevado índice de intercorrências e complicações, se forem observados, cautelosamente, os cinco fatores descritos neste trabalho:1- fatores prévios à cirurgia,2- fatores locais, 3-marcação, 4-cuidados intraoperatórios, 5- pós-operatórios.Observou-se, na casuística de 134 pacientes consecutivos, intercorrências menores que as encontradas pelos autores, previamente a utilização destes critérios. REFERÊNCIAS

Figura 16. Perfil, da mesma paciente da figura 14, observando grande flacidez abdominal.

Figura 17. Pós-operatório de 1 ano, observando retificação da parede abdominal.

Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 32 - Suplemento 01 - 2003

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