GISCREATIO 7

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Gis Creatio

O mundo que vemos e o mundo em que vivemos

TUDO AZUL Exposição Água na Oca por Gislene Vieira de Lima



Exposição Água na Oca por Gislene Vieira de Lima



Amanhecer gelado por Gislene Vieira de Lima Exposição Água na Oca por Gislene Vieira de Lima



Do lado de lá por Gislene Vieira de Lima Exposição Água na Oca por Gislene Vieira de Lima


Comercial do Dia das Maes ~

Estas últimas semanas eu

estive tentando montar um

comercial para o Dia das Mães. Digo tentar porque ultimamente estou sendo vítima de “bulling” por parte

Houve festa em Salema

da tal Lei de Murphy. O

Os intensos olhos verdes o

durante toda a semana. Nesse

fitavam, sob fios pretos

equipamento que ia utilizar

meio tempo, Deborah

esvoaçantes emoldurando

conseguiu realizar um desejo

para a gravação quebrou um

traços delicados. Poderia ser

há muito tempo esperado. Ela

uma visão, efeito da quentura

dia antes de poder usá-lo e

foi com Hulda visitar o túmulo

que o consumia e fazia seus

dos pais. Ficava numa cripta,

músculos fragilizarem. Seu

na ala subterrânea do palácio.

tarefa de esperar que o

caminho fora longo, quanto

Estava abandonada e escura,

mais se afastava da França,

arrumem antes que a semana

mas Deborah decidiu que

mais tinha certeza de que sua

muitas reformas seriam feitas

fatídica chegue. Rs. Por

missão era ao norte... E não ao

ali. Ela pousou a mão sobre a

sul, como profetizara seu pai.

enquanto fico tentando apurar

pedra escura e fria que indicava

Por ser filho único, Joseph

o local do túmulo de Cirene.

fora criado junto ao campo,

agora estou aqui na aflitiva

a ideia do comercial. A primeira parte foi pedir alguns trechos para alguns autores nacionais que mencionassem a palavra mãe. O ruim de receber trecho é que eu fiquei curiosa para entender as histórias. Rs. Vou postar aqui o que recebi para vocês darem uma olhada.

— Sua mãe tinha

arando a terra como os pais.

esperanças de que você

Aprendera a ler e escrever por

chegasse aonde chegou - disse

força e obra de sua mãe, que

Hulda. — Essa esperança a

pela delicadeza de seus

acompanhou na morte.

movimento e a graça com que

— Fico feliz por não tê-la desapontado. Deborah encostou o rosto na superfície da pedra. — Eu gostaria tanto de tê-la conhecido. — Olhe para dentro de você e verá sua mãe.

se portava, mostrava não ter o mesmo berço do marido. Era algo que não se comentava, nem dentro, nem fora de casa, mas por nascença, Joseph sabia que o sobrenome de sua mãe era Dampierre.


A escadaria era longa e sinuosa,

— É só isso que importa? –

Eu perguntei para minha mãe assim

intercalada por patamares que

ela gritou, sentindo sua voz

que ela entrou no carro segurando

indicavam ruelas transversais.

esganiçar com a raiva. — E o

sua bolsa marrom:

Descer por ela seria uma tarefa

fato de eu não gosto daquele

- O que você sente quando entra em

difícil.

pirralho? – ela levantou-se e

uma igreja?

Um garoto com uma pipa na mão

virou, quase batendo em sua

- Desconfortável. - respondeu ela.

se encolheu contra a parede para

mãe, que estava em silêncio

- Por que?

dar passagem para a moto. Sem

atrás dela ouvindo a conversa.

- Porque eu não acredito em Deus.

alternativa, Nelson foi descendo o

— Não é desse jeito, querida.

- Então, mãe. É assim que eu me

mais veloz possível. Uma mulher

Vocês são de famílias

sinto num relacionamento. Porque

grávida, trazendo uma criança

tradicionais, jovens e lindos.

eu não acredito no amor.”

pequena pela mão, parou perplexa

E o casamento não será

por um momento sem saber o que

amanhã

fazer. Nelson acionou com

nem mês que vem, e sim

violência os freios e tudo que

daqui um bom tempo. – ela

conseguiu foi derrapar e cair. A

parou

moto seguiu quicando escada

e se aproximou da filha,

abaixo. A mãe se agarrou ao seu

colocando as mãos

No corredor, ele encontrou com dona

filho e se encolheu, acocorada.

suavemente nos

Dalva que perguntou:

Nelson levantou-se no mesmo

ombros dela. — Acalme-se,

-E a loira é outra irmã?

instante em que a moto parava, o

Celebriant. Seu pai e eu

-Não, dona Dalva. A Val é minha

guidão enroscado numa das

estamos

noiva! Quando marcarmos a data do

muitas rachaduras do concreto

apenas mostrando o quão

casamento, vou fazer questão de

malconservado, poucos degraus

maravilhoso será quando

trazer um convite para a senhora.

antes da mulher. Ignorando o

nossas

-Mesmo? Você me parece um bom

choro da mulher, ele a ajudou a se

famílias se juntarem. E você e

menino.

levantar e passar pela moto caída e,

Nicholas terão um bom

-É a Thaís tem razão. A senhora

o mais rápido que pode, levantou a

tempo

lembra muito a nossa falecida

moto, saltou sobre ela, dando nova

para... Hum... Se conhecerem

mãezinha.

partida enquanto já retomava a

melhor.

-Pobrezinhos! A mãe de vocês

descida.

morreu?


- Não temos tempo agora, - Bem... A última coisa que queria mãe, mas confia em mim. Acho que naquele momento era entrar em um este nosso encontro foi para me dar conflito familiar. Mas o olhar mais força para a minha missão. desesperado que ela lançava acabou Encontro-me com minha mãe, para por me atingir. As provas acabaram em breve me encontrar com a Mãe sim, mas ainda tenho alguns Terra. A ligação do feminino, mãe, é trabalhos para entregar. muito forte, embora possa não - Me fala quando você termina. parecer. É uma ligação profunda, Posso conseguir as passagens para sutil e invisível e extremamente nós. Não vou ter coragem de ir intensa. Mais do que nunca tenho sozinha... certeza que amanhã será o dia de - Como assim sozinha. Não vai ir minha jornada ao Reino da Terra. com ele? - Minha filha, o que disse?! - - É claro que Hoji vai! Não quis Madalena estava atônita. dizer isso.Imaginei que o “sozinha”

Olhei com muita estranheza para as pessoas que esperavam impacientes atrás de mim. Não entendia bem o porquê daquela sensação. Tirando as roupas pesadas demais para o clima não havia nada de diferente. Será? Meus olhos foram irremediavelmente atraídos para uma garotinha que era puxada pela mãe. Ela olhava entretida para desenhos animados que se formavam no ar numa espécie de televisão holográfica que era irradiada de um disco circular. ─ Oi, moço? Não vai usar não? ─

- Mãe, você não pode nesse caso se referia à ausência de entender agora, mas sei que nos Julio. Afinal, era sempre ele quem

Reclamou uma senhora que estava

encontraremos novamente, não se amolecia o coração da mãe para as preocupe. Mas precisa saber que artes que a Juliete aprontava.

─L-Lembrei que tou sem troco. ─

não sou mais aquela menina. Infelizmente, eu não havia herdado Domino a magia, sei de coisas tal habilidade. Por isso tudo o que

atrás de mim. Gaguejei dando passagem. Ela ainda me lançou um olhar intrigado. Depois, tirou a luva e

inimagináveis e tenho muita força.

podia prever era o desastre. Porém,

colocou a mão na frente da máquina

- Estou vendo que tem!

desisti de arrumar alguma desculpa

enquanto dizia “ida e volta”. Um

- Seja forte, mãe. Defenda a

quando vi os olhos dela se encherem

feixe de luz escaneou sua palma.

Floresta da Lua, ou pelo menos,

de lágrimas. A última coisa que

Fui dando passinhos para trás, o

desvie a atenção dos nobres da

queria era fazê-la chorar.

mundo parecendo rodar. Vi adiante

corte para outra coisa. Algo me diz - Eu vou. que eles pensam em invadir a Pensei com meus botões floresta novamente, e isto é para enquanto recebia abraços aliviados

um cãozinho metálico correndo atrás de um garoto. Um carrinho repleto de tortinhas doces passou

agora. Eu não estarei aqui, não sei

que talvez aquela também fosse

rodando sozinho, desviando dos

quanto tempo vou demorar na

uma boa oportunidade para eu me

transeuntes enquanto anunciava:

minha jornada. Conto com a sua

afastar de Vinícius por algum

“Tortas doces! Use seus créditos!

ajuda, mãe.

tempo.

Tortas doces!”


A segunda parte foi pincelar as frases e pedir que os autores a gravassem. É muito engraçado ouvir as vozes do pessoal porque geralmente quando se vê a imagem a gente imagina uma voz e quando se ouve, vem outra totalmente diferente. Agora é cruzar os dedos para consertarem a Canon logo. Mas não se preocupem, estou pensando em um plano B.

A princípio eu não estava dando nada por esta série Lost Girl mas confesso que ela tem sido a minha diversão ultimamente. A garota perdida da série é uma Sucubus (o que já garante um monte de cenas picantes) que passa metade da vida perdida sem saber o que é até encontrar outros Faes, criaturas lendárias de todo o mundo que vivem entre os humanos. Esses Faes se dividem entre os das Trevas e os da Luz e ao se recusar a aderir a uma dessas facções a Sucubus acaba se tornando uma espécie de coringa para quem todos correm pedindo ajuda. O legal é ir conhecendo muitos dos personagens fantásticos europeus como elfos que limpam a casa, homens invisíveis, sandmans, devoradoras de sonho, lobisomens, banshees e tudo o mais que se possa imaginar. Demora um pouco para os personagens engrenarem então não desista antes de assistir pelo menos os 3 primeiros episódios.


TANTA GENTE RECOMENDOU QUE EU ACABEI DANDO UMA OLHADINHA NESTA SÉRIE E AGORA JÁ ESTOU VICIADA. AI, AI, VOCÊS TAMBÉM NÃO FACILITAM A MINHA VIDA. VOU TER DE VIVER TRÊS VEZES, UMA PARA OS LIVROS, UMA PARA OS DESENHOS E OUTRA PARA OS SERIADOS.

O QUE POSSO DIZER QUE JÁ NÃO TENHA SIDO DITO? PARA OS ÓRFÃOS DE GLADIADOR É DE O SENHOR DOS ANÉIS É REALMENTE UMA HISTÓRIA OBRIGATÓRIA. ESTOU DE OLHO TAMBÉM EM UMA OUTRA SÉRIE CHAMADA VIKINGS. ALGUÉM JÁ VIU? SABE ME DIZER SE VALE A PENA UMA OLHADA?

POIS É, EU PASSEI LÁ NO TESTE DA CENTRAL DE AUDIOVISUAL E ESTAREI COMEÇANDO ESTA SEMANA UM CURSO DE UM ANO E MEIO PARA APRIMORAR MEUS SABERES DE DESENHO ANIMADO E EFEITOS ESPECIAIS. NA PRÓXIMA EDIÇÃO EU TRAGO ALGUMAS IMAGENS DE COMO É O ESPAÇO!


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