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História 24: José interpreta os sonhos

GÊNESIS 40 – 41

Os problemas de José não acabaram quando ele foi vendido para Potifar, o capitão da guarda de faraó. Trabalhar para um dos oficiais reais era algo muito bom para um escravo, e Deus abençoou José enquanto ele trabalhava naquela posição. No entanto, a mulher de Potifar se apaixonou por José e queria que ele a amasse também. Quando o jovem se recusou a fazer isso, ela ficou com muita raiva dele. Então, mentiu e disse ao seu marido que José havia feito uma coisa errada. Potifar mandou prender José, mas, ainda assim, o Senhor estava com ele. Mesmo na prisão, ele era abençoado em tudo o que fazia. Algum tempo depois, o faraó irou-se com dois de seus servos – o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros – e mandou prendê-los na mesma prisão em que José estava. O capitão da guarda, por sua vez, os deixou aos cuidados de José, que atendia às suas necessidades enquanto estavam lá.

Certa noite, o copeiro e o padeiro tiveram sonhos estranhos. Quando José soube que eles estavam perturbados por causa daqueles sonhos, pediu que lhe contassem o que haviam sonhado. É que José sabia que o Senhor podia revelar a ele o significado daqueles sonhos, e confiava que Deus o ajudaria. José, então, depois de ouvir o sonho do copeiro, o interpretou, dizendo que significava que o rei o perdoaria e o levaria de volta ao palácio. José pediu que o copeiro se lembrasse dele quando voltasse para lá e falasse em seu favor ao rei. O sonho do padeiro, no entanto, não era tão bom. José o interpretou e disse que ele seria morto por faraó. Tudo aconteceu exatamente como José falou; porém o copeiro esqueceu-se dele quando foi levado de volta ao palácio.

Dois anos depois, faraó, o rei do Egito, também teve sonhos esquisitos e ficou muito preocupado, pois percebeu que poderia ser sinal de algo importante. Quando o copeiro ouviu faraó contá-los aos seus magos e sábios, em busca de um esclarecimento, ele se lembrou de José e falou ao rei sobre ele. Faraó, então, mandou chamar o jovem judeu e contou a ele sobre os dois sonhos estranhos que tivera. No primeiro, ele viu sete vacas feias e magras saírem de dentro do rio Nilo e comerem sete vacas belas e gordas. Já no segundo sonho, faraó viu sete espigas de trigo gordas e boas serem devoradas por outras sete, mirradas e murchas. José interpretou os sonhos e alertou faraó, dizendo que os sonhos significavam que haveria sete anos de muita fartura de alimento por toda a terra do Egito. Porém, em seguida, viriam sete anos de uma escassez terrível, que levaria toda aquela grande nação a padecer com a fome. Mais que interpretar os sonhos, José aconselhou que o faraó mandasse estocar o máximo de alimento que pudessem durante os anos de fartura, a fim de que, quando a fome viesse, Egito tivesse uma reserva. Faraó ficou muito satisfeito com a interpretação de José. Ele sabia que Deus o havia ajudado! O rei disse: “Uma vez que Deus lhe revelou todas essas coisas, não há ninguém tão criterioso e sábio como você. Você terá o comando de meu palácio, e todo o meu povo se sujeitará às suas ordens” (Gênesis 41.39-40). O rei deu a José o seu anel e o vestiu de linho fino, que eram vestes da realeza. Ele também fez José subir em uma carruagem real atrás da carruagem do rei, para que toda a terra do Egito o visse. Quem você acha que protegeu e ajudou José, enquanto ele estava na prisão? Isso mesmo! Foi Deus que o ajudou! Sabe, o Senhor desejava usar José para ser um instrumento especial no cumprimento de seus planos. Deus faz, constantemente, com que coisas ruins cooperem para o nosso bem. Um dia, em um futuro bem distante dos tempos de José, o Senhor usaria a morte do seu próprio Filho Jesus – que, sem dúvida, parecia ser algo muito ruim – para fazer algo maravilhoso, nos salvando dos nossos pecados. Não há nada que possa impedir o plano de Deus para salvar o seu povo – nem a prisão, nem a fome, nem mesmo a morte!