Connecting Classrooms - ENA Cluster - Newsletter nº 5 PT

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Junho 2013

CC .EN A Cl uster Connecting Classrooms (CC)

Número 5 Versão portuguesa

TwinSpace >>>>>

© Fotos cedidas pela EJGFA

Assembleia de Jovens Connecting Classrooms

11.março.2013 — Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, Valadares

Nesta edição:

Reuniram-se as sete escolas do ENA Cluster para a realização de uma Assembleia de Jovens Connecting

Assembleia geral CC em Valadares

2

Valadares publica...

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Celebrating Europe

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Visita da Escola Básica Afonso III

26

Visita de Park High School & Bentley Wood

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A ler no Cávado

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Rethinking European Schools for the Future

34

Connecting é...

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a vez e a voz foi dos jovens

Classrooms onde que debateram diversos temas com que se preocuparam ao longo dos três anos de projeto. Com esta Assembleia pretendeu-se promover a partilha, a capacidade argumentativa e a compilação de ideias que contribuam para a construção de um mundo melhor. No fim da tarde ainda houve tempo para uma fatia do delicioso bolo que assinalou os três anos do CC. Toda a reportagem nas páginas seguintes


C C . ENA C lus te r

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"I believe all suffering is caused by ignorance. People inflict pain on others in the selfish pursuit of their happiness or satisfaction.Yet true happiness comes from a sense of peace and contentment, which in turn must be achieved through the cultivation of altruism, of love and compassion, and elimination of ignorance, selfishness, and greed." Dalai Lama

Cada escola do ENA Cluster debateu um dos seguintes temas: voluntariado, tecnologias de informação e comunicação & segurança na Internet, ambiente e sustentabilidade, mobilidade e multilinguismo, inclusão, bullying e Cidade, orçamento participativo. Os melhores argumentos de cada escola foram apresentados e debatidos na sessão plenária que decorreu a 11 de março na Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves. Nas páginas que se seguem fica o registo da sessão plenária e de algumas das iniciativas em cada escola.


Númer o 5 Ver são por tuguesa

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11.março.2013… a vez e a voz dos jovens Abertura da sessão pelo Diretor da Escola Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, o Dr. Álvaro Almeida dos Santos

"It is no longer good enough to cry peace, we must act peace, A professora Sónia Múrias, uma das responsáveis pela coordenação desta iniciativa em Valadares, explicou como tudo iria decor-

live peace, and live in peace." Shenandoah proverb

rer...

O JÚRI estava muito atento para fazer uma votação justa. As fotos relativas à Assembleia CC (Maratona de Debates) foram cedidas pela Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves.


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C C . ENA C lus te r Mobilidade e multilinguismo… na Escola SJGFA O grupo do connecting classrooms da Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves planificou uma maratona de debates para os 9ºs anos e secundário com o tema do projecto: ”Mobilidade e multilinguismo”. Esta maratona teve como objetivo primeiro a iniciação dos alunos no

debate de ideias, tão praticado nas aulas de Filosofia, bem como a seleção dos alunos para o evento final, realizado dia 11 de março nesta escola, onde participaram, com as suas moções/temas, alunos de todas as escolas intervenientes no projeto.

Mobilidade e multilinguismo Questões-problema: - Emigrar é a nossa única saída? - A abertura de fronteiras possibilita uma concorrência justa e equitativa no mundo de trabalho? - Será a globalização um risco para a nossa identidade cultural? - Será possível renovar formas de mobilidade de modo a promover a ecorresponsabilidade planetária?

Tese do Ensino Básico O mundo atual apresenta desafios novos que implicam profundas discussões e reflexões. Mas a abertura ao mundo (outros povos, outros países) não significa que deixemos a nossa cultura e a nossa herança cultural e histórica serem postas de lado. Tese do Ensino Secundário A criatividade é uma ferramenta que devemos usar para investir no nosso país e na construção do nosso próprio futuro, sendo a emigração uma possibilidade mas não a única saída. Maria Iglésias, Francisca Albuquerque, Francisco Santos, Catarina Velhote (10ºC)


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11.março.2013… a vez e a voz dos jovens Os alunos responsáveis pela moderação do Debate desempenharam a sua tarefa de forma exemplar… PARABÉNS!

“Temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza.

Momentos do Debate em fotos...

Temos o direito a sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza.” Boaventura de Sousa Santos


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C C . ENA C lus te r Uma escola multicultural… EB2,3 de Paranhos

"Apresentando moção sobre Inclusão, alunos do 6º D arrecadam para a

O Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade está situado na freguesia de Paranhos, na zona oriental do Concelho do Porto. Esta é a terceira freguesia mais populosa do país.

Há 30 anos, quando o termo “integração” era um conceito emergente, esta Escola já acolhia uma razoável comunidade surda e muitas crianças com necessidades educativas especiais, encaminhadas de outros estabeleci-

mentos de ensino. Hoje, esta Escola e o Agrupamento são reconhecidos como uma referência na educação bilingue dos alunos surdos.

Uma Escola multicultural (oradores: Bárbara Laroze, Catarina Carvalho, Inês Afonso, Inês Costa, Inês Catou e José Santos) A TESE

escola o 2º

lugar.

“VOU PARA A ESCOLA… Por isso estou FELIZ!” Como seria bom se …

PARABÉNS !

Entre a Matemática, o Português, o Inglês e as Ciências, eu pudesse dançar, cantar, andar a cavalo ou de patins, jogar xadrez, ou pintar livremente. Queremos uma escola ativa, não um espaço onde estamos apenas sentados (mais de seis horas por dia)!

“Queremos uma escola

Gostaríamos de propor a existência/inclusão de novas áreas de expressão da liberdade, da criatividade, da vontade de fazer coisas diferentes, nas Instituições de Ensino Básico do 2º e 3ºciclos.

ativa, não

Nós, os alunos…

um espaço

Não temos de praticar exercício apenas quando somos obrigados.

onde esta-

Não deveríamos desenhar ou pintar só porque as regras ou os momentos estão deter-

mos apenas sentados (mais de seis horas por dia)!”

minados no currículo oficial. Não devíamos falar línguas apenas com os alunos da turma, mas com meninos de todas as escolas, em direto, nas aulas e na biblioteca. Todos deveriam falar Língua Gestual, pois a inclusão acontece a partir de dois movimentos: da construção de toda uma Escola que entende as nossas necessidades e nos acolhe, e de todos os que nela participam, porque se sentem acolhidos. Devíamos ter uma escola aberta ao mundo, às experiências enriquecedoras que o nosso currículo oferece. POR FAVOR ADAPTEM-SE A NÓS, À SOCIEDADE, E ÀS PRÁTICAS QUE NOS LIBERTAM E RENOVAM O MODO COMO TODOS VERÍAMOS A ESCOLA. A turma D do 6ºano (trabalho desenvolvido nas aulas de Língua Portuguesa e Cidadania) [Os alunos do 6º D foram a Valadares acompanhados pelas professoras Alice Gonçalves e Fátima Veiga]


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11.março.2013… a vez e a voz dos jovens Reportagem vídeo em >>>>

Todos deveriam falar Língua Gestual, pois a inclusão acontece a partir de dois movimentos: da construção de toda uma Escola que entende as nossas necessidades e nos acolhe, e de todos os que nela participam, porque se sentem acolhidos. EB2,3 de Paranhos


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C C . ENA C lus te r TIC & Segurança na Internet… na ESCA “A Internet está transformar-se na praça da cidade para a qual convergem os habitantes da aldeia global.” Bill Gates

O ciberespaço está a transformar a representação que os jovens têm de si mesmos e da realidade que os rodeia. À medida que o ciberespaço se expande, mais se coloca a

questão da vulnerabilidade dos jovens para lidar com a nova realidade:

“Sugerimos

-Até que ponto estão os jovens e as crianças preparados para enfrentar o ciberespaço?

que as escolas

-Que medidas devem ser tomadas –pelas escolas, sociedade civil, governos, União Europeia para

passem a desempenhar um papel preponderante no que se refere à aquisi-

os proteger contra as ameaças do ciberespaço?

Deste modo, Tendo em mente que qualquer pessoa pode aceder livremente ao ciberespaço, independentemente da idade, Tendo consciência que estamos rodeados por hackers, predadores, pornografia e outros conteúdos inadequados, Sabendo que os menores e crianças são os alvos mais fáceis dos predadores digitais, Considerando que a maioria dos adultos não sabe como os filhos ocupam o tempo nem quem contactam quando estão online,

ção de uma

Tendo em conta que muitos adultos têm uma cultura digital pouco profunda, não conse-

cultura digi-

Reconhecendo que a maioria dos jovens e menores não tem consciência plena dos peri-

tal”

Profundamente convencidos que as vítimas do ciberespaço podem apresentar traumas a

guindo, por essa razão, orientar os filhos no que se refere a um uso seguro da internet, gos digitais, longo prazo, Assumindo que a falta de segurança na internet afecta todos os segmentos da população, Relembrando que não existe privacidade real na internet,

“Requeremos que a cultura digital passe a

Sublinhamos quão importante é que as redes sociais garantam segurança aos seus utilizadores, Chamamos a atenção para a necessidade de se conceberem programas que filtrem / bloqueiem palavras e expressões de natureza maliciosa,

ser parte inte-

Recomendamos que sejam criados mecanismos que permitam proteger dados pessoais na

grante dos

Sugerimos que as escolas passem a desempenhar um papel preponderante no que se refe-

currículos aca-

internet, re à aquisição de uma cultura digital, Requeremos que a cultura digital passe a ser parte integrante dos currículos académicos,

démicos”

Solicitamos a realização de campanhas nos media no sentido de consciencializar e sensibili-

ESCA

Relembramos que as fotografias e ficheiros não solicitados sejam alvo de uma pesquisa

zar a opinião pública para a necessidade de um ciberespaço seguro, online, Apoiamos a criação de sanções mais duras contra os criminosos que operam no ciberespaço tais como multas e prisão, dependendo da gravidade da infracção, Alertamos para a necessidade premente de se criarem listas públicas de sítios na web que sejam identificados como seguros, 10º F (Miguel Ângelo Gonçalves, Luís Miguel Carvalho, Ana Rita Alves, Ângelo Pereira, Ângela Coelho. Orientação: Prof. Cidália Costeira.


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30.março 11 janeiro..2013… 2013… anavez Secundária e a voz dos JGFA, jovens Valadares

“Alertamos para a necessidade de se criarem listas públicas de sítios na web que sejam identificados como seguros.” ESCA


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C C . ENA C lus te r A cidade—orçamento participativo… ...EB2,3 de Mosteiro e Cávado A Assembleia Connecting Classrooms e o Papel dos Jovens na Sociedade No dia 11 de março, a turma A do 8º ano participou na “Assembleia de Jovens Connecting Classrooms ”, na escola Secundária Joaquim Gomes Ferreira Alves, em Valadares. Nesta assembleia, os alunos participantes tinham de apresentar uma moção, previamente discutida em cada escola, que espelhasse as suas ideias sobre as mais diversas temáticas. A nossa escola escolheu o tema: A Cidade – Orçamento Participativo. Previamente a esta assembleia, na nossa

“...a cidade

escola debatemos o papel dos cidadãos na construção da sua cidade e apontamos algumas ideias práticas sobre como influenciar e sensibilizar as instâncias políticas locais.

pode e deve

Na apresentação da nossa moção, foi com muito orgulho que ouvimos a nossa porta voz defen-

ser

tação não só nos emocionou como também convenceu o júri que avaliava as prestações das dife-

“construída”

der a nossa ideia com um discurso fluente, bem estruturado e muito emotivo. A nossa argumenrentes escolas. No final, o Júri, constituído por docentes de cada uma das sete escolas envolvidas, deliberou por unanimidade que a nossa escola era a vencedora.

pelos seus

O Projeto Connecting Classrooms cumpriu, mais uma vez, o seu grande objetivo: mostrar que os

habitantes,

muito importante para mudar a nossa sociedade. Afinal, somos os líderes do futuro…e o futuro

que deverão

jovens têm uma voz que merece ser ouvida e que pode, indubitavelmente, ser um contributo é já amanhã… Eduarda Pinto 8ºA

ter e ser uma voz ati“Estar no mundo e com o mundo”

va nas decisões que im-

Paulo Freire ensinou-nos o caminho para a formação da consciência na sua forma política. Ensi-

plicam a Vida

propor-se a modificá-la, já que alteramo-nos na medida da alteração que provocamos. Paulo Freire acreditava que “o mundo não é, o mundo está sendo”.

na Cidade.”

nou-nos que “estar no mundo e com o mundo” é não somente aprender a ler a realidade, mas

Ideia retirada de “Pedagogia da Autonomia”, de Paulo Freire

Agrupamento Esc.

A cidade é por excelência o espaço organizativo no país onde se concentra o maior número de

Mosteiro e Cávado

pessoas que aí nascem, vivem, trabalham e morrem. Sendo o tamanho de uma cidade variável, podemos dizer que a atitude de cada cidadão perante a sua cidade pode e deve ser um contributo positivo para a tornar um espaço mais aprazível e mais “humano” para viver. A nossa tese é de que a cidade pode e deve ser “construída” pelos seus habitantes, que deverão ter e ser uma voz ativa nas decisões que implicam a Vida na Cidade. Questões-problema: - Os cidadãos devem colaborar na organização/gestão da sua cidade? - Como deve a autarquia integrar as sugestões dos cidadãos? - Se a voz dos cidadãos for ouvida, a cidade pode tornar-se um espaço mais aprazível e ser de TODOS?


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11.março.2013… a vez e a voz dos jovens

“...foi com muito orgulho que ouvimos a nossa porta voz defender a nossa ideia com um discurso fluente, bem estruturado e muito emotivo.” Eduarda Pinto


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C C . ENA C lus te r Voluntariado… Secundária das Taipas

“What can you do to promote world peace? Go home and love your family.” Mother Teresa

“A verdadeira caridade é impalpável como a luz e invisível como o perfume: dá o calor, dá o aroma, mas não se deixa tocar nem ver.” Coelho Neto

Num mundo onde nos preocupamos cada vez menos com os outros e estamos totalmente concentrados nos nossos problemas, muitas vezes diminutos, e nos esquecemos de olhar para o lado e ver a condição

“Better

degradante em que seres humanos iguais a nós se encon-

than a thou-

crianças, jovens, adultos, animais e o ambiente.

tram é necessário aumentar a nossa moralidade ao lutar pelo bem-estar de

sand hollow words is

Questões-problema:

one word

Egocentrismo! Até onde? Até quando?

that brings peace.” Buddha

Lutamos constantemente pelos nossos direitos porque não fazê-lo pelos animais?


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11.março.2013… a vez e a voz dos jovens Na última segunda-feira do segundo período, realizou-se uma sessão do projeto Connecting Classrooms na Escola Secundária de Valadares, no Porto. Um grupo de estudantes entusiastas da Escola Secundária de Caldas das Taipas deslocou-se lá para apoiar as suas colegas Rafaela Oliveira, Monique Silva, Ana Freitas e Célia Silva. Quando chegaram, o clima era tão incrível! Havia uma mistura de curiosidade e excitação que envolveu de imediato professores e alunos. Este projeto tem como objetivo ajudar os alunos a desenvolverem as suas com-

“… estamos extre-

petências comunicativas e argumentativas. A sessão iniciou-se com um debate

mamente

sobre vários temas sociais como a preservação do meio ambiente. Os grupos

felizes so-

das diferentes escolas apresentaram seus argumentos e discutiram-nos. O projeto escola de Secundária de Caldas das Taipas era sobre voluntariado. Na sua apresentação, a equipa foi muito convincente e persuasiva. O

trabalho foi

tão excelente que lhes garantiu o segundo lugar! Quando questionados sobre como se sentiam pelo seu desempenho, afirmaram

bretudo por terem sido capazes de pro-

que estavam extremamente felizes sobretudo por terem sido capazes

mover o

de promover o voluntariado: um aspeto que consideram ser a chave

voluntaria-

para um mundo socialmente venturoso. No final da sessão, todos os participantes tiveram a oportunidade conviver e de se conhecerem melhor durante um pequeno lanche. O projeto Connecting Clas-

do: um aspeto que

srooms foi elogiado e aplaudido como uma iniciativa que estimulou uma experi-

consideram

ência de aprendizagem única através da cooperação entre escolas.

ser a chave

Os alunos do Projeto Connecting Classrooms

para um mundo so-

Connecting classrooms é um projeto que foi implementado na minha escola. Eu tive o enorme privilégio de participar. Este projeto (Assembleia Connecting) pretendeu com grupos vários defender uma “causa”. A minha escola (ESCT) este ano defendeu a importância do voluntariado. O grupo que participou esteve muito bem, defendeu a causa com “unhas e dentes”. A minha participação nesta atividade foi como júri e tenho de dizer que foi uma tarefa bastante complicada, pois os grupos estavam muito bem preparados, quer para argumentar como para contra-argumentar. Adorei ter participado!

Maria João Neves, 10ºA

cialmente venturoso Alunas da Sec. das Taipas


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C C . ENA C lus te r Bullying… na EB2,3 de Matosinhos “Pensamos que é possível existir amor e bondade entre os jovens em vez de cinismo e crueldade.”

“… para que as escolas sejam lugares seguros, é necessário que haja uma verdadeira mudança de mentalidades e comportamentos , dando exemplos aos mais novos, porque nós somos os seus ‘modelos’”. EBMatosinhos

“Acreditamos que todos têm o direito a sentirem-se seguros e habilitados para fazer a diferença no mundo. Juntos, vamos avançar no sentido da coragem, da aceitação e do amor”. Lady Gaga, in Born This Way Foundation

Tese

As escolas podem ter um papel muito importante para prevenir e combater o bullying, nomeadamente dando mais atenção a situações de conflito entre alunos, proporcionando formação anti-bullying a professores e funcionários, fazendo um acompanhamento psicológico dos alunos envolvidos e oferecendo um leque variado de actividades extracurri-

culares e projetos, onde, quer o bully, quer a vítima se sintam valorizados e possam desenvolver as suas potencialidades . Mas para que as escolas sejam lugares seguros, é necessário que haja uma verdadeira mudança de mentalidades e comportamentos, dando exemplos aos mais novos, porque nós somos os seus “modelos”. Se lhes mostrarmos que o correto é ser simpático e tolerante, eles também vão achar.

Questões problema: Em vez de cínico e cruel, será possível ser simpático e tolerante, e cool ao mesmo tempo? O que levará o bully a praticar o bullying? Que estratégias deverão ser adoptadas para prevenir e combater o bullying nas escolas?

A Tese apresentada em Valadares foi preparada em fevereiro através de Debates que se realizaram na Escola EB de Matosinhos… os vídeos e fotos podem-se ver nos locais a seguir indicados >>>> Vídeo em >>>>>

Fotos em >>>>>


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11.março.2013… a vez e a voz dos jovens

Pensamos que é possível existir amor e bondade entre os jovens em vez de cinismo e crueldade.” Lady Gaga


C C . ENA C lus te r

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Os debates preparatórios na Póvoa de Lanhoso A preparação da Assembleia Connecting Classrooms de 11 de março implicou que os alunos do Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso se organizassem em grupos e

elaborassem

documentos sobre o tema “Ambiente e Sustentabilidade”, a que se chamaram moções, e

que foram apresentados,

em 4 de fevereiro de 2013, perante o Diretor do Agrupamento, José Ramos, a Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e Vereadora da Educação, Gabriela Fonseca e os deputados da Assembleia da República Portuguesa António Braga (PS) e Francisca Almeida (PSD), bem como perante o ex-deputado Ricardo Gonçalves. A referida sessão decorreu da seguinte forma:

Apresentação de cada moção pelos alunos que a representavam; Após a apresentação de todas as moções, os convidados fizeram uma apreciação das mesmas e colocaram as questões que consideraram relevantes para no que Logo criado pela turma P17 para o tema em Debate

respeita à sua operacionalidade;

No fim do debate os alunos presentes na sala votaram nas duas moções que consideraram mais interessantes;

Os boletins de voto foram recolhidos, os votos contados e os resultados divulgados. Os vencedores defenderam o seu ponto de vista na sessão Plenária de Valadares (página seguinte). Fica agora

um agradecimento aos professores

que colaboraram nesta iniciativa e orientaram os alunos,

ou seja, aos professores Ana Teixeira,

Anabela Dalot, Cristina Santos, Gabriel Ferreira, Margarida Corsino, Mário Moura, Sandra Mónica Pereira. Um agradecimento especial para o professor António Teles que foi o menVídeo 1 >>>>>> Vídeo 2 >>>>>> Vídeo 3 >>>>>>

tor de abrirmos as portas da nossa assembleia CC a convidados tão ilustres como os que tive- Assembleia CC na ... mos Ver notícia em >>>>


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Ambiente e Sustentabilidade…Sec. Póvoa de Lanhoso

CADA CIDADÃO INDIVIDUALMENTE PODE MARCAR A DIFEREN-

© Fotos dos alunos do P16 do AEPL

ÇA!

Todas as moções do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso podem ser consultadas em >>>>>>>


C C . ENA C lus te r

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Ambiente e Sustentabilidade…Agrup. Póvoa de Lanhoso A população, em geral, e os jovens, em particular, desvalorizam e desrespeitam o meio que os

I really do

circunda. Assim, pela nossa ob-

inhabit a

servação diária, em contexto escolar, constatamos os seguintes

system in

problemas:

which

 ausência de um comportamen-

words are

to cívico revelador de uma cida-

capable of

pulação estudantil (problema que

shaking the entire structure

dania ambiental por parte da poconsideramos prioritário em termos de intervenção).  inadequado aproveitamento e utilização da energia e da água em contexto escolar.

of govern-

Face aos problemas identificados, consideramos que a solução principal

ment,

passa pela alteração de comportamentos. É preciso incutir

where

nos jovens uma mentalidade de sustentabilidade e de respei-

words can

to por aquilo que os rodeia pelo que para consegui-lo temos de lhes mostrar o caminho mais adequado para o bem do

prove

nosso planeta e, consequentemente, das gerações futuras. Em

mightier

conclusão, é através de pequenos gestos, como o de fechar a torneira enquanto

than ten military divisions. Vaclav Havel

lavamos os dentes, que fazemos a diferença. Como diz um provérbio chinês… “Se vires uma pessoa à beira de um rio com fome, não lhe dês um peixe. Dá-lhe uma cana e ensina-o a pescar.” Com isto queremos dizer que não podemos esperar que alguém ou

algo vá remediar um problema que nós herdamos e estamos a agravar. A solução já nos foi mostrada, só temos que praticá-la!


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11.março.2013… a vez e a voz dos jovens

“Se vires uma pessoa à beira de um rio com fome, não lhe dês um peixe. Dálhe uma cana e ensinao a pescar.” Provérbio Chinês


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11.março.2013… OPINIÕES... A nossa participação na “Maratona de Debates”

A participação neste

projeto interdisciplinar

que envolve quase todas

as disciplinas, sem termos consciência disso, ofereceu-nos muito mais do que estávamos

“… consideramos que a escola deveria continuar com projetos deste tipo pois levam ao desenvolvimento de capacidades e

à espera.

Ofereceu-nos, uma capacidade de autonomia e de

gestão de tempo (já que tínhamos de conciliar os trabalhos escolares e momentos de avaliação com o tempo de preparação para os debates)

e desenvolveu,

sem dúvida, o nosso sentido crítico já para não falar do próprio desenvolvimento cognitivo. Isto foi oferecido à nossa equipa e a todos que nela participaram e trabalharam arduamente, a todos aqueles que tinham o objetivo de participar de uma forma ativa e sólida que visasse o próprio crescimento a nível intelectual e sentimental. Claro, que para receber esta parte tão reconfortante, existiu antes trabalho árduo, pesquisa intensa, encontros de equipa para desenvolver as melhores táticas de argumentação e contrargumentação. Cremos que o segredo da nossa vitória não está apenas na preparação que levávamos mas também devido a não ansiarmos em demasia a vitória…

Trabalhámos antes de mais para desenvolvermos as nossas

parâmetros

capacidades de autonomia, espírito crítico e mesmo sentido

que as aulas

sintético. E

não traba-

dificuldade foi exatamente o nosso espírito de síntese já que apenas tínhamos 7 minutos

lham.”

este é o melhor prémio que podíamos ter tido. Talvez a nossa maior

para apresentar a nossa tese. Este debate proporcionou a troca de ideias entre as várias equipas assim como a perceção dos pontos de vista de cada um. Ensinou-nos a cooperar e a trabalhar em equipa visando a compreensão da multiplicidade de ideias e perspectivas acerca das diversas realidades do mundo contemporâneo. Para concluir, consideramos que a escola deveria continuar com projetos deste tipo pois levam ao desenvolvimento de capacidades e parâmetros que as aulas não trabalham. Maria Manuel Iglésias, Francisca Albuquerque, Catarina Velhote, Francisco Santos (turma 10º C, ESJGFA, Valadares)


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11.março.2013… a vez e a voz dos jovens

“Este debate proporcionou a troca de ideias entre as várias equipas assim como a perceção dos pontos de vista de cada um”


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C C . ENA C lus te r 11.março.2013… a vez e a voz dos jovens

“We find freedom inside, nowhere else, in the heart of every human being is that one space which is free, which is filled wih harmony and which is full of love and respect.” Gonçalo Neves


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11.março.2013… a vez e a voz dos jovens

Encerramos o Plenário CC da melhor forma…

…com bolo CC, sumos, muita alegria, responsabilidade e o sentir de “dever cumprido”.


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C C . ENA C lus te r O CC sempre em acção… na ESJGFA

“We must live together as brothers or perish together as fools.” Martin Luther King Jr.

Durante o presente ano letivo, no âmbito do projeto Connecting Classrooms, os alunos da Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves fizeram a compilação de frases célebres e poemas sobre a PAZ. Os livros estão publicados na Web e também têm frases e textos da autoria dos próprios alunos.

Decorreu ainda o ciclo de cinema e o concurso (filme/foto) sobre o tema: ”Responsabi lidade face ao futuro. Como a Ciência pode mudar o mundo e o Homem?”


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Celebrating Europe No dia 9 de maio, o grupo de Inglês celebrou o Dia da Europa, na Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, tendo sido selecionadas as turmas 7º D, E, F e 8º E para estarem presentes em duas sessões, na sala 6. As turmas aceitaram o repto das professoras de Inglês e maioritariamente vestiram T-shirts alusivas a esse dia.

Numa altura em que a aparente desagregação da Europa é tão falada, na sala 6 deu -se a conhecer o que de positivo se tem feito em prol de uma Europa mais coesa e integradora. Os intervenientes na palestra mostraram o que foi feito nos projetos E-Twinning, Connecting Classrooms e Comenius, alguns dos quais decorrem ou já decorreram na nossa Escola. Vários professores e alunos deram o seu testemunho relativo à sua participação nos projetos, tendo sido também mostrados trabalhos realizados no âmbito desses desafios. A essa celebração juntou-se também o assistente Comenius, Mihai Lupu, dando a conhecer um pouco mais do seu país, Roménia. As várias intervenções, levadas a cabo pelos alunos Mário Peixoto, Natália Gonçalves, Rebecca Jager, Catarina Matos, Ana Rita Martins e Tiago Barbosa (12ºA), Ana Isabel Alves e Daniela Gonçalves (P16), João Paulo Pereira, Elisete Oliveira e Inês Viegas (P20) foram intercaladas com momentos musicais, os quais foram protagonizados, na sessão da manhã, pelos alunos da turma do 11º A Rui Rodrigues e José Pedro Soares e, na sessão da tarde, pelos discentes do 9º H, Ana Simões, João Freitas e João Fernandes. Nas várias intervenções feitas,

realçou-se a importância da Língua Inglesa como instru-

mento fundamental para comunicar entre os intervenientes que integram estes projetos,

sendo de destacar a ênfase dada a esta questão também pelo professor Ramos, presidente da

CAP e pela professora Teresa Lacerda, coordenadora dos projetos europeus na escola. Cada vez mais, o Inglês tem-se revelado como uma ferramenta imprescindível e determinante para possibilitar a concretização de projetos que envolvam pessoas provenientes de outros países. Demonstrar algo que é cada vez mais uma evidência foi também um dos objetivos da celebração deste dia, pelo que o Grupo de Inglês está grato a todos que se dispuseram colaborar nesta atividade, alunos, professores e assistentes operacionais e, dessa forma, ajudaram a atingir os objetivos traçados pelos professores de língua Inglesa desta Escola. Grupo de Inglês do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso


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"If you your-

C C . ENA C lus te r Alunos da Escola Básica Afonso III visitam a Eugénio de Andrade em Paranhos...

self are at peace, then there is at least some peace in the world." Thomas Merton

Na passada sexta-feira dia, dez de Maio, a nossa escola recebeu a visita

de dez alunos do 9º ano, da escola Afonso III (Faro), no âmbito do projeto Connecting Classrooms. Quinze alunos das turmas A e B

"If in our daily life we can smile, if we can be peaceful and happy, not only we,

do 6º ano aguardaram com ânsia a chegada dos seus colegas mais velhos Após um descontraído momento de convívio, houve lugar para intercâmbio de experiências pedagógicas. Provando que

a diferença de idades não constituiu qualquer barreira, Connecting Classrooms revelou o seu potencial enquanto projeto de Inclusão.

but everyone

Ainda que breve, este foi outro momento marcante do projeto, no qual anfitri-

will profit

ões e visitantes se revelaram global citizens.

from it.This is the most basic kind of peace work." Thich Naht Hanh


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… a Escola Básica Afonso III também visita Matosinhos... Os alunos de Matosinhos seguiram de Paranhos para a Escola EB2,3 de Matosinhos. No dia 10 de Maio um grupo de alunos e duas professoras da escola Afonso III de Faro visitaram a nossa escolar. Fizemos um pequeno tour pela escola e de seguida fomos para a biblioteca, onde partilhamos al-

gumas das actividades do Connecting Classrooms, realizadas pelas duas escolas, onde os alunos puderam ver alguns temas comuns, trabalhados de formas diferentes. Foi uma excelente troca de experiencias e o interesse gerado foi fantástico. Depois lanchamos juntos e tivemos a oportunidade de nos conhecermos melhor e de socializarmos um pouco. Finalmente, oferecemos aos nossos visitantes alguns souvenirs,

nomeadamente um cachecol do Leixões Sport Club, assinado por todos os alunos. Esta iniciativa foi gratificante e enriquecedora, tanto para as professoras com para os alunos e irei certamente repetir a experiência. Talvez um dia, organize uma visita de estudo ao Algarve. Paula Moreira (Coordenadora CC em Matosinhos)


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C C . ENA C lus te r

Fotos - © Miranda, AEPL

Connecting Classrooms trouxe uma equipa inglesa a Portugal

Uma equipa de alunos e professores das escolas de Bentley Wood e Park High, de Londres, esteve em Portugal entre 22 e 25 de maio. Esta equipa participou em atividades organizadas pela nossa escola e pela Secundária Carlos Amarante, de Braga.

Desta vez, foram os alunos do 10ºA e do P20 os principais anfitriões, os quais tiveram um comportamento exemplar e demonstraram grande sentido de responsabilidade. Muitas foram as atividades desenvolvidas ao longo do dia 24 de maio tendo havido também

oportuni-

dade para colocar em prática as aprendizagens realizadas em língua inglesa. O aluno Miranda, do P16, fez a cobertura vídeo e fotográfica do dia, a qual estará em breve disponível na Internet. Um agradecimento aos professores Rosa Carvalho, Ricardo Rodrigues, Manuela Lourenço e Rui Picas, bem como à direcção do Agrupamento que tudo fizeram para que o dia ficasse positivamente gravado na mente dos nossos visitantes. Um agradecimento especial à Divisão de Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, em particular à Drª Mariana Pereira e ao Dr. Pedro Esteves, pela preciosa ajuda na apresentação do Castelo e na elaboração do Peddy-paper que ajudou os alunos a descobrirem um pouco da Póvoa de Lanhoso. A coordenadora do ENA Cluster, Teresa Lacerda


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Tarde desportiva do projeto CC Europe No passado dia 24 de maio, da parte da tarde, os alunos do P20 e da turma A do 10º ano, coordenados pelo prof. Ricardo Rodrigues, organizaram e promoveram uma tarde desportiva para os alunos de duas escolas inglesas que nos visitaram, Bentley Wood e Park High School, de Londres. Esta tarde desportiva consistiu em duas atividades: “Score 100” e o“Water Rocket”. O “Score 100” era composto por 10 jogos tradicionais, jogo dos sacos, jogo da malha, jogo da farinha, jogo da zarabatana, jogo do cobertor, jogo do ping pong , jogo do fórmula 1, atividades de música, na biblioteca, atividades de ciênde estudo. Esta atividade foi uma excelente ideia, pois através dela possibilitamos aos alunos ingleses o conhecimento de todos os espaços da nossa escola, uma vez que as diferentes atividades estavam distribuídas por diferentes espaços da escola. Os alunos ingleses depois de terem sido divididos por grupos de dois, e sempre acompanhados por um aluno da nossa escola, foi-lhes entregue um mapa da escola onde estavam localizados os pontos que tinham de encontrar. Cada ponto correspondia a uma estação onde tinham uma atividade a realizar, na qual, se obtivessem sucesso ser-lhes-ia atribuído uma pontuação máxima de 10 pontos, caso contrário teriam apenas 5 pontos. A segunda atividade, Water Rockets, foi organizada e orientada pelo Professor Rui Picas, consistindo na elaboração de foguetes, que não eram mais do que garrafas adaptadas, com silicone na extremidade, que lhe dava um aspeto de Rocket (foguete). Colocava-se então metade da garrafa com água, em seguida era injetado ar comprimido (cerca de 6 bar), através de uma bomba de ar de bicicleta. Após estes procedimentos atrás referidos, retirava-se um fio que segurava o Rocket a uma plataforma e eram lançados a uma altura impressionante. Segundo o Prof. Picas estes Rockets podem atingir 700m de altitude. Em jeito de conclusão, podemos referir que estes tipos de projetos do Connecting Classroom Europe são importantes para os alunos, pois fazem com que estes conheçam novas pessoas, com culturas distintas das nossas, mais importante

permite-nos interagir com alunos de outros países e praticar a língua universal, que é o inglês. No final deste evento, ficamos bastante felizes, uma vez que, de acordo com a opinião de todos os alunos estrangeiros, eles foram bem recebidos pela nossa escola, com muita alegria e diversão e não deixaram de dizer que gostaram bastante das atividades que preparamos para eles. Alunos do P20, coordenados pelo Prof. Ricardo Rodrigues

Fotos - © Ana Silva, AEPL

cias naturais, no laboratório de biologia, e uma atividades de cultura geral, na sala


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C C . ENA C lus te r Park High School & Bentley Wood na ESCA No passado dia 23 de maio recebemos nas instalações da Escola Secundária Carlos Amarante os nossos parceiros da escola Park High and Bentley Wood. Para os recebermos foi preparado um programa especial e muito variado. A 1ª parte do programa desenrolou-se, no Auditório, e teve início às 9.30 h com o discurso de boas vindas a cargo dos alunos do 7º B. De seguida, cada um dos alunos ingleses foi distinguido com a faixa CC. Realizaram-se alguns jo-

gos pedagógicos com o objetivo de ajudar ao quebra gelo e fomentar o convívio e a aproximação dos alunos de ambos os países. Os alunos do 7º A declamaram em português e em inglês o fado CHUVA, de Mariza, tendo envolvido todos os presentes numa homenagem ao fado e às línguas dos dois países parceiros. Seguiu-se um quiz sobre a história do fa-

do e para encerrar esta parte entoou-se a canção What a Wonderful World, de Louis Armstrong. Por volta das 11h50 os alunos visitantes aprenderam algumas danças tradicionais, no ginásio, com o contributo dos alunos do 7º C Às 12h45 foi servido o almoço na cantina da escola, tendo os alunos visitantes sido acompanhados nesta parte do programa e depois toda a tarde pelos alunos do 8º A. Após o almoço, os alunos do 8º A orientaram a visita guiada à escola, e acompanharam os parceiros no City Walk Tour que contemplou tam-

bém uma visita ao Museu Nogueira da Silva. Como se tratava da semana do evento Braga Romana, a visita pela cidade restringiu-se às ruas do mercado romano. Consideramos que este encontro entre as duas escolas parceiras foi um momento cultural com muito significado para todos os participantes. Foi um mo-

mento de enriquecimento pessoal, facilitador da comunicação real entre culturas diferentes, acolhedor, divertido e desafiador e emocionante, uma mais-valia do projeto Connecting Classrooms. Adelina Moura, Coordenadora da ESCA


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Park High School & Bentley Wood na ESCA

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C C . ENA C lus te r Lendo o Mundo na biblioteca… do Mosteiro e Cávado “The dear people do not know how long it takes to learn to read. I have been at it all my life and I cannot yet say I have reached the goal.” Goethe Pode

dizer-se

que

quando

começamos

a

“compreender” o mundo à nossa volta, começamos de algum modo a lê-lo.

No constante dese-

jo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspetivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contacto com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, a ler. A leitura não é uma decifração de signos linguísticos significa, sobretudo, compreender o que se lê. Para apreender o sentido do texto, o leitor tem de ter conhecimentos prévios: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e às regras da língua e o seu uso: os conhecimentos textuais, que abarcam as noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. A leitura só é satisfatória quando se compreende o que se lê, quando os conhecimentos atrás mencionados estão em interação, a leitura é pois um processo interativo e será tanto mais profunda quanto maiores forem os conhecimentos do leitor. Roland Barthes comparava o leitor a uma aranha porque segundo ele: “o texto faz-se, trabalha-se através de um entrelaçamento perpétuo”.

De facto, de acordo com esta ideia de comprometimento

entre leitor e texto, a leitura é uma construção que naturalmente dá prazer e, ao mesmo tempo, desenvolve a nossa capacidade intelectual. Além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente - experimentamos novas sensações, conhecemos mais do mundo em que vivemos e também mais sobre nós próprios, já que a leitura


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O CC sempre em acção… no Mosteiro e Cávado nos leva à reflexão. A forma como lemos foi sendo alterada ao longo dos tempos, na opinião de alguns, a evolução tecnológica tornou o livro um objeto quase obsoleto. No mundo de hoje encontramos tanto os “nativos digitais” como os seus parentes mais ‘idosos’, os “imigrantes digitais”. Os primeiros são aqueles que já nasceram em um mundo completamente envolvido pelo avanço tecnológico. Para esses,

é impensável um

mundo de pesquisa realizado quase que exclusivamente por

"If you scram-

meio de bibliotecas, onde inúmeros livros estão catalogados

ble about in

e à disposição de quem os queira consultar. Já os segundos,

search of in-

os “imigrantes digitais”, conheceram as bibliotecas de per-

ner peace, you

to. Quantas horas de pesquisa “perderam” consultando livros e mais livros para reali-

will lose your

zar suas atividades escolares. Afinal, o Google ainda não existia nessa época… Ao longo dos seus três anos de duração (2010-2013),

o Projeto Connecting

Classrooms utilizou as novas tecnologias como meio de comunicação entre as várias escolas envolvidas contudo, considerou-se que a existência de um conjunto de livros na Biblioteca subordinados à Multiculturalidade e ao Multilinguismo é uma vantagem para os nossos alunos já que lembra a importância da leitura num suporte que, a nosso ver, será eterno. Cristina Gonçalves, AEMC

inner peace." Lao Tzu


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C C . ENA C lus te r Rethinking European Schools for the Future Lisboa - Portugal 18 - 19 Março 2013 “Rethinking European Schools for the Future” - CONNECTING CLASSROOMS EUROPE - foi um importante evento que reuniu em Lisboa diversas pessoas ligadas à política educativa dos países envolvidos no CC Europa. Tratou-se de um evento que encer-

Álvaro Almeida Santos

rou o CC Europa que se desenvolveu em escolas de 20 países europeus durante 3 anos. Participou nesta iniciativa o diretor da Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves – Álvaro Almeida Santos – de Valadares e uma delegação do Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso constituída pelo seu diretor (José Ramos Magalhães), a coordenadora do ENA Cluster (Teresa Lacerda) e um Jovem líder (Mário Peixoto). O Mário Peixoto integrou o grupo de jovens líderes desde o 1º ano do projeto. Nes-

Mário Peixoto

te evento europeu, o Mário teve como missão relatar algum do trabalho desenvolvido e falar da importância deste tipo de iniciativas para os jovens.

Fico bastante orgu-

lhosa por vos dizer que o Mário representou muito bem o ENA Cluster, a escola pública portuguesa e o ensino do inglês na escola pública. A apresentação do Mário e o trabalho que realizou, no grupo que esteve integrado neste evento europeu, teve de ser em língua inglesa. Mais Teresa Lacerda

um desafio CC ultrapassado com sucesso. Parabéns ao Mário, aos colegas que com ele trabalharam e aos muitos professores que tão bem orientaram os alunos ao longo destes três anos. Os parabéns são também para os professores e alunos das outras escolas portuguesas com quem trabalhamos de perto: Secundária Carlos Amarante (coordenadora: Adelina Moura), Secundária de Caldas das Taipas (coordenadoras: Ângela Pereira, Ana Guedes, Isabel Bessa Machado), Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves (coordenadora: Helena Reis), EB 2,3 de Paranhos (coordenadora: Fátima Veiga), EB 2,3 de Mosteiro e Cávado (coordenadora: Cristina Gonçalves) e EB2,3 de Matosinhos (coordenadoras: Andreia Mendes, Ana Paula Moreira). Em maré de agradecimentos não podemos esquecer o British Council que tornou possível este projeto nas nossas escolas e, em particular, a Goreti Coutinho que desempenhou uma coordenação de excelência. Em Portugal, este projeto resultou de uma cooperação entre o British Council e o Ministério de Educação através da

Direção-Geral de Educação (DGE). Um agradecimento à Madalena Guedes da DGE que muito colaborou para que estes 3 anos pudessem ter sido bem sucedidos. Apresentação do grupo português em >>>>

Teresa Lacerda (coordenadora do ENA Cluster)


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Connecting Classrooms é...

… na opinião dos alunos, professores, coordenadores e directores do ENA Cluster! Nota: este arranjo resultou de 864 palavras recolhidas nas 7 escolas do ENA Cluster: as Secundárias – Póvoa de Lanhoso, Carlos Amarante (Braga), Caldas das Taipas e Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves (Valadares) e as Escolas EB2,3 – Mosteiro e Cávado (Braga), Paranhos (Porto) e Matosinhos.

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CC - três anos de INCLUSÃO... O Projeto Connecting Classrooms fez parte do meu dia-a-dia durante três anos; acompanhei o seu lançamento, a força que foi ganhando com o passar do tempo e as

Boletim CC da Eugénio de Andrade (Paranhos)

metas que conseguiu alcançar. Ao longo destes três

As mensagens a favor da PAZ

últimos anos acompanhei o impacto que o projeto teve nas 14 escolas envolvidas, a forma

de nomes célebres da nossa

como juntou professores, alunos e a restante comunidade escolar em roda do tema por to-

história mundial resultaram da

dos eleito, a “Inclusão”.

compilação realizada pelos alunos da Escola Dr. Joa-

quim Gomes Ferreira Alves em Valadares.

Foi com grande satisfação pessoal e profissional que assisti e fiz parte de inúmeras atividades, eventos, interações e ações que as escolas organizaram e levaram a bom porto. No futuro e face aos excelentes resultados alcançados, gostaria de ver as escolas envolvidas

Connecting Classrooms ENA Cluster

manterem, como parte da sua cultura escolar, os debates dos temas sobre a inclusão, a comemoração conjunta de datas chave, a abertura à comunidade escolar e tantas outras atividades que resultaram direta ou indiretamente deste projeto.

Edição do Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso

Com pena de termos chegado ao fim, mas com a certeza que nos cruzaremos através de

Rua da Misericórdia

novos projetos, felicito todos os envolvidos pela persistência, o engenho, o apoio e paciência

4830-503 Póvoa de Lanhoso

demonstrados ao longo destes três anos.

espl.connecting@gmail.com Telef: 253 633 338

Até sempre. Madalena Guedes

British Council - Porto Rua do Breiner, 155

Direção-Geral da Educação

4050-126 Porto Telef: 222 073 060 DGE - Ministério da Educação e Ciência Av. 24 de Julho, 140 1399-025 Lisboa Telef: 21 393 45 00

Colaboraram nesta edição todas as escolas portuguesas do ENA Cluster


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