Revista O Lojista janeiro/fevereiro de 2019

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Mensagem do Presidente

Todo início de ano é uma oportunidade de renovação, de recomeço. E isso vale para pessoas, empresas e governos. Assim sendo, o ano de 2019 começa sob os signos da esperança e da confiança. Embora continue a enfrentar grave crise financeira, o Rio de Janeiro voltou a ter comando e, com ele, a ter esperança em tempos melhores para viver e empreender aqui. Após tanta turbulência na política e na economia, a renovação dos quadros políticos federais e estaduais e a promessa de que serão realizadas as urgentes reformas estruturais nos levam a acreditar que, finalmente, conseguiremos retomar o caminho do desenvolvimento social e econômico, devolvendo ao Rio de Janeiro o seu lugar de destaque entre os demais estados brasileiros. E nessa retomada, o comércio varejista do Rio de Janeiro exerce um papel fundamental como agente de transformação e de desenvolvimento. Mesmo testado em toda a sua resiliência, depois de amargar um ano de sucessivos resultados negativos, que incluiu o fechamento de milhares de estabelecimentos comerciais e demissões tanto na capital como nos demais municípios, o comércio do Rio de Janeiro continua a ser um dos pilares de sustentação da economia fluminense, sendo responsável pela geração de milhares de empregos formais e, consequentemente, de renda. Embora o comércio exija profissionais cada vez mais capacitados, é importante lembrar sua relevante função social, pois ainda é a principal porta de entrada no mercado de trabalho para milhares de jovens. Partindo dessa premissa e imbuídos da grande responsabilidade que significa representar mais de 22 mil empresas lojistas associadas, de todos os portes, o SindilojasRio e o CDLRio, referências para o comércio do Rio de Janeiro e do Brasil há quase um século, têm se empenhado em fortalecer e ampliar o diálogo com as distintas esferas dos poderes legislativo, exe-

Aldo Gonçalves Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

cutivo e judiciário, nos âmbitos municipal, estadual e federal, visando à construção de ações pautadas pela transparência, pela ética e pela união de esforços em torno de propósitos comuns que beneficiem todo o conjunto da nossa sociedade. Com essa expectativa, o SindilojasRio e o CDLRio, alinhados com outras importantes lideranças do setor, seguem engajados na luta pelas urgentes reformas tributária e previdenciária, pela desburocratização que consome recursos e tempo das empresas, e, também, no combate aos problemas vivenciados pelo comércio – como roubo de cargas, pirataria, camelôs ilegais, desordem urbana – que levaram ao fechamento de inúmeras lojas. A sensação de desalento experimentada pelo comércio do Rio de Janeiro nos últimos anos deu lugar à esperança de que haja o comprometimento efetivo das autoridades públicas em dialogar com o setor e propor e concretizar medidas e ações que propiciem melhores condições ao ambiente de negócios, permitindo assim que o comércio volte a florescer e a contribuir para um novo ciclo virtuoso de desenvolvimento social e econômico do nosso estado. Há muito a reconstruir e, por isso, há muito trabalho a ser feito se quisermos equacionar os graves problemas que afetam o Rio de Janeiro em áreas vitais como Saúde, Educação e Segurança Pública. Neste despertar de novos tempos na política, temos a chance de corrigir erros e de avançar rumo à prosperidade e à felicidade que todos almejamos. Mas, para que a esperança se torne realidade, é necessário que todos nós – lideranças empresariais, representantes da sociedade civil e autoridades públicas – estejamos unidos em torno de propósitos em comum. Mãos à obra, então!

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Grandes desafios exigem união de forças e propósitos em comum

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SUMÁRIO 12

ARTIGO

NRF 2019 O vice-presidente de Marketing do SindilojasRio, Juedir Teixeira, destaca as principais novidades do Big Show da NRF 2019, o maior evento de varejo do mundo.

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SERVIÇOS PARA O LOJISTA

CADASTRO POSITIVO Com o Cadastro Positivo da Boa Vista SCPC, empresas podem obter melhores condições de pagamento e contar com mais agilidade na aprovação de financiamentos, empréstimos e compras a prazo.

ATUAÇÃO INSTITUCIONAL E PARCERIAS MERCADO E TENDÊNCIAS

SEJA POSITIVO COM A BOA E APROVEITE 4 28 OS BENEFÍCIOS QUE O MERCADO PODE O 8 29 SAÚDE E BEM-ESTAR

LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS

PESQUISAS

Hoje muito se falaO em Cadastro Positivo, tanto para LOJISTA RESPONDE 22 Pessoa Física quanto para Pessoa Jurídica, sendo

HISTÓRIA DO COMÉRCIO

assim, vamos orientá-lo OPINIÃOsobre o que é 27

e quais os benefícios que sua empresa poderá ter aderindo ao Cadastro Positivo do banco de dados da BOA. O CADASTRO POSITIVO é um banco de dados que registra o histórico de pagamentos dos bons paga-

Confira os principais bene 31 Positivo pode oferecer para • Maior 32 poder de negocia crédito com a possibili e melhores prazos; • Avaliação de crédito b mento de pagamento formações restritivas;


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CAPA

MUDANÇAS À VISTA A partir de julho, as empresas vão começar a informar os dados de segurança e de saúde dos seus empregados no eSocial. E o SindilojasRio oferece aos lojistas o melhor serviço nessa área, além de esclarecer dúvidas e orientar sobre o eSocial.

expediente Diretoria do SindilojasRio

Diretoria do CDLRio

O Lojista:

Presidente Aldo Carlos de Moura Gonçalves Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti Vice-Presidente de Produtos e Serviços Salomon Mordokh Dassa Gerente Geral José Belém

Presidente Aldo Carlos de Moura Gonçalves Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magahães Diretor de Associativismo: Jonny Katz Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de Redação SindilojasRio: Juedir Teixeira Andréa Mury CDLRio: Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Editor Responsável: Luiz Bravo (Registro Profissional MTE nº7.750) Reportagem: Igor Monteiro Publicidade: (21) 2217-5000 Ramais 202, 272 e 273 Corretor: Santos: (21) 98682-1128

Revisão: Andréa Mury Lúcio Ricardo Fotógrafo: Arthur Eduardo Silva Pereira Secretário: Eduardo Farias Supervisão Gráfica e capa: Leonardo Lisboa Diagramação: Márcia Rodrigues Eduardo Farias Publicação bimestral do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio

Versão On-line: www.cdlrio.com.br e www.sindlojas-rio.com.br


ATUAÇÃO INSTITUCIONAL E PARCERIAS

O Lojista

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A mais antiga revista sindical em circulação no País

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O Lojista completou 85 anos no dia 15 de janeiro de 2019 sendo considerada a mais antiga revista sindical em circulação. Na sua apresentação, o presidente do Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro, na época, o empresário Antônio Ribeiro França Filho, declarou: “O Lojista, que ora inicia a sua vida, será a fonte de informações de toda a ordem para o comércio varejista, a tribuna onde serão discutidos todos os seus problemas, o memorando de suas obrigações fiscaes e, acima de tudo, o seu meio de ligação com as actividades de seu Syndicato”. O primeiro editor do órgão oficial do atual SindilojasRio foi o então diretor-bibliotecário, o empresário Heitor Coupé. Houve uma breve interrupção da circulação da O Lojista, no final de 1940. Isto porque o DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda do governo Getúlio Vargas, quis interferir na administração da revista. A diretoria do Sindicato, por unanimidade, não acatou a imposição do DIP. Entretanto, não podia contrariá-lo, devido à fiscalização do Ministério do Trabalho, que controlava os sindicatos. Caso o

Sindicato não acatasse a determinação, poderia ser imposta uma junta governativa em substituição à diretoria eleita. A solução foi suspender a circulação da O Lojista até o cancelamento da imposição, o que ocorreu em junho de 1941.

Mudança de título Em dezembro de 2002, O Lojista passou por expressiva mudança. A possibilidade de o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro se associar ao SindilojasRio na edição da revista, provocou a mudança de seu título, que passou a se denominar Empresário Lojista. Voltou ao título original de O Lojista em sua edição de novembro/dezembro de 2016. Nada mais acertada a copartipação do CDLRio na edição da revista. Desde a sua fundação, o CDLRio vem compartilhando iniciativas do SindilojasRio e este com as do CDLRio. As edições de O Lojista são pautadas por conselho de redação, constituído de representantes do SindilojasRio e do CDLRio.


ATUAÇÃO INSTITUCIONAL E PARCERIAS

O submarino Riachuelo.

O presidente do SindiilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, e o comandante do I Distrito Naval, vice-almirante Cunha de Menezes, ao lado do major Sandro Nascimento, assessor da secretaria estadual de Governo do Rio de Janeiro e Julio Piña, vice-presidente do SindilojasRio (esq.), e do coronel Paulo César Amêndola, secretário municipal de Ordem Pública, e Pedro Ernesto Mariano de Azevedo, diretor da ACRJ (dir.).

O comandante do I Distrito Naval e o presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Homenagem à Marinha

Dirigindo-se ao comandante do I Distrito Naval, vice-almirante José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, e demais presentes, o presidente das duas entidades Aldo Gonçalves destacou a importância da Marinha do Brasil na proteção do patrimônio natural do país, a chamada Amazônia Azul – cuja área é de 3,5 milhões de quilômetros quadrados - e para garantir a soberania brasileira no mar. Já o comandante do I Distrito Naval lembrou ensinamentos do Marquês de Tamandaré, patrono da Marinha, e comentou o momento atual da força naval brasileira. Nesse sentido, ele ressaltou o lançamento ao mar do submarino Riachuelo, no Complexo Naval de Itaguaí (RJ), ocorrido no dia 14 de dezembro, o primeiro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), em parceria com a

França. Cunha de Menezes informou que a construção do submarino gerou cerca de cinco mil empregos diretos e frisou que o programa dotará o Brasil com tecnologia de ponta, fortalecendo diversos setores industriais de importância estratégica para o desenvolvimento econômico do país e fomentando ainda a capacitação de profissionais em atividades altamente especializadas. Aldo Gonçalves entregou placa comemorativa ao vice-almirante, que retribuiu oferecendo um prisma com a imagem do casario histórico que compõe o complexo do I Distrito Naval. Participaram da homenagem à Marinha, no dia 17 de dezembro passado, o chefe do Estado Maior do I Distrito Naval, contra-almirante André Moraes Ferreira e o comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro, capitão de Mar e Guerra Márcio Rossini Batista Barreira, entre outras autoridades militares da Marinha e também do Exército; o secretário municipal de Ordem Pública, coronel Paulo César Amêndola, representando o prefeito Marcelo Crivella; o major Sandro Nascimento, assessor da secretaria estadual de Governo, representando o novo Governo do Rio de Janeiro; o desembargador Roberto Guimarães, presidente do Instituto dos Magistrados do Brasil; além de diretores do Procon Estadual e da Caixa Econômica Federal, entre outros.

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O SindilojasRio e o CDLRio promoveram, no fim do ano, sua tradicional homenagem à Marinha do Brasil, em celebração ao Dia do Marinheiro (13 de dezembro), com um almoço de confraternização que reuniu autoridades militares e civis, lideranças classistas e empresariais. O evento, em sua 48ª edição, foi realizado na sede do CDLRio, encerrando a série de homenagens prestadas às Forças Armadas. Em agosto e outubro, respectivamente, o Exército e a Aeronáutica também tiveram suas datas históricas celebradas pelas entidades.

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ATUAÇÃO INSTITUCIONAL E PARCERIAS

CDLRio e Procon-RJ renovam parceria – mediada pelos advogados da autarquia – tem alto índice de solução. Em 2018, a média de solução dos casos foi de 92%. O presidente do Procon-RJ destacou que a assinatura de termos como este está entre as metas da autarquia para 2019, no qual se iniciou uma nova gestão. “O ano está no começo, mas já aumentamos o número de conciliações na autarquia. Em relação ao ano passado, só em janeiro este aumento foi de quase 20%”, afirmou Cássio Coelho. O Presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, e o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho (foto), assinaram no dia 13 de fevereiro um termo de cooperação, renovando a parceria que existe entre as entidades desde 2014. O CDLRio passa a integrar o Projeto Expressinho, área do setor de conciliação no Procon-RJ (Av. Rio

Branco, 25, 5° andar, Centro), que reúne representantes de empresas e organizações para tentar resolver as queixas no momento da reclamação. No Expressinho, com os representantes presentes quando o consumidor faz a queixa ao funcionário do Procon, a conciliação

O presidente do CDLRio ressaltou a importância da parceria: “Já temos, no Procon-RJ, um ponto para a verificação do cadastro dos consumidores no SCPC. Temos interesse em agilizar as mediações e conciliações. É bom para o consumidor e é bom para as empresas associadas ao CDLRio”, concluiu Aldo Gonçalves.

Aniversários do SindilojasRio e do CDLRio

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Em dezembro, diretores e colaboradores do SindilojasRio e do CDLRio comemoraram os aniversários de fundação do SindilojasRio, que completou 86 anos no dia 6 de dezembro, e do CDLRio, que fez63 anos no dia 7 de novembro. As velas do bolo de aniversário foram apagadas pelas veteranas colaboradoras do SindilojasRio, Maria de Lourdes Gonçalves, e do CDLRio, Adir Carvalho de Barros.

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O ponto alto da confraternização foi o bolo de aniversário dos 86 anos do SindilojasRio e dos 63 do CDLRio

O presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves, agradeceu a dedicação e o empenho dos colaboradores em prol da comunidade lojista do Rio.


ATUAÇÃO INSTITUCIONAL E PARCERIAS Ensino superior de qualidade e mais acessível é um dos benefícios do Multicard para os lojistas do Rio.

Lojistas associados ao SindilojasRio têm desconto em universidades Benefício é extensivo aos familiares*

Para obter informações sobre as universidades que fazem parte do Multicard basta acessar o portal do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com. br). No menu inicial, clique na aba Convênios. Em seguida, selecione a opção Catálogo de Conveniados. Um painel se iniciará com duas etapas: 1 – Escolher o tipo de busca que necessita (no caso, Serviços/Produtos). 2 – Selecione a universidade ou faculdade desejada. Os lojistas associados ao SindilojasRio interessados em obter o Multicard devem enviar e-mail para o setor de Convênios (rosangela.vicente@sindilojas-rio.com.br), informando seu nome, a razão social da empresa, endereço e, se possível, o número de sua matrícula no sindicato. Para obter mais informações* sobre a extensão do benefício aos familiares, os associados devem ligar para o setor de Convênios, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e falar com Rosângela Vicente: (21) 2217-5000; 2217-5009; ou 2217-5081. Além de faculdades e de outros cursos, o Multicard oferece descontos em serviços de saúde, como médicos, odontólogos e exames complementares,

aquisições de produtos do comércio e ingressos para o lazer. Empresas e instituições que tenham interesse em participar do Multicard, oferecendo descontos aos associados ao SindilojasRio, também podem entrar em contato com o setor de Convênios por e-mail ou pelos telefones mencionados.

UNIVERSIDADES Na relação das universidades/faculdades que participam do Multicard, escolha a sua preferência de acordo com o curso, endereço, telefone e percentual de desconto: • • • • • • • • • • • • •

Universidade Castelo Branco; Universidade Paulista (UNIP); Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM); Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha); Unicarioca; Faculdade São Judas Tadeu; Prev Odonto Centro de Estudos e Pesquisa; Faculdade Pinheiro Guimarães; Universidade Estácio de Sá; Faculdade Simonsen; Faculdade CCAA – Riachuelo; Centro Universitário UNIABEU; e Instituto Formação para a Educação- WPÓS/FUNCEFET

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Os lojistas de empresas associadas ao SindilojasRio, por meio da utilização do Multicard, têm direito a desconto em diversas faculdades no Rio de Janeiro. O cartão MultiCard pode ser obtido gratuitamente pelos empresários associados ao SindilojasRio. Já no caso de familiares do associado, cada um deve pagar R$ 15,00 pela carteira.

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MERCADO E TENDÊNCIAS

Vanessa Bretas, gerente de Inteligência de Mercado, André Friedheim, presidente, e Marcelo Maia, diretor executivo, divulgaram os dados prévios de 2018 e projeções para 2019 da ABF

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Em prévia, ABF aponta crescimento de 7% das franquias e expansão em unidades e redes

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A melhora gradativa do cenário econômico e a definição do quadro político refletiram positivamente no setor de franquias brasileiro, tanto que as redes devem registrar em 2018 um crescimento nominal de 7% da receita na comparação com o ano anterior. A estimativa é que o setor gere 8% mais empregos diretos no mesmo período (incluindo contratos intermitentes e temporários), totalizando cerca de 1,3 milhão de trabalhadores contratados. A expansão do número de unidades é de 5% e de novas marcas 1%, após um ano de queda. É o que indica o balanço preliminar parcial do desempenho do setor divulgado no fim de janeiro pela ABF – Associação Brasileira de Franchising. Para André Friedheim, presidente da ABF, “houve uma recuperação perceptível das vendas no varejo e especificamente no franchising no último trimestre de 2018, somada a um sentimento de maior otimismo refletido na elevação da bolsa e em outros indicadores. Apesar de termos enfrentado um ano ainda desafiador, marcado pela greve dos caminhoneiros e altos e baixos na economia, o franchising colocou à prova seus fundamentos básicos, como o trabalho em rede e os ganhos de escala. E as redes, de forma geral, procuraram manter o foco em inovação, apor-

tando tecnologia às suas operações e investindo em novos formatos”. Os dados preliminares apurados pela entidade mostram que houve uma aceleração do ritmo de crescimento das franquias no quarto trimestre do ano passado. A conclusão das eleições – com a expectativa de mais reformas e melhoria geral no ambiente de negócios –, o aumento do volume de vendas com a Black Friday, o reaquecimento das vendas no varejo como um todo no final do ano e a melhora dos índices de confiança empresarial e dos consumidores contribuíram com esse bom desempenho. De acordo com Vanessa Bretas, gerente de inteligência de mercado da ABF, “os dados projetados estão dentro da expectativa da entidade e vale destacar que houve resultados positivos, principalmente nos segmentos ligados a serviços administrativos, lazer e hotelaria”. O segmento de Alimentação, um dos mais tradicionais, mostrou resiliência e contribuiu com este desempenho do setor. A prévia apontou um ritmo maior da expansão do total de unidades em operação no Brasil. Em 2018, essa taxa foi de 5%, enquanto que, em 2017 e 2016, esse valor foi menor, 2% e 3,1%, respectivamente. “De fato, observamos uma disposição


De forma semelhante, embora em ritmo menor, o total de redes em operação no Brasil cresceu 1%. “Pode parecer pouco, mas é um saldo positivo após quase um ano de queda e isso ocorreu antes do que havíamos projetado. Em geral, tratam-se de novas marcas nacionais e empresas tradicionais que aderem ao sistema de franchising”, explica André Friedheim.

PROJEÇÕES PARA 2019 Observada a tendência de retomada do crescimento econômico, a ABF projeta para este ano uma alta do faturamento do setor de franquias entre 8% e 10%. Quanto à geração de emprego e renda no setor, a estimativa é que haja um incremento de 5%. A expansão das unidades deve ser de 5% a 6% e o número de redes pode ampliar 1%. “As expectativas dos franqueadores para 2019 são positivas. O clima de otimismo observado no País com o início do novo governo e as possíveis medidas para estimular o crescimento econômico, incluindo a implantação das reformas da previdência e fiscal, favorecerão a retomada dos investimentos e o crescimento do franchising”, afirma André Friedheim. “Nossa expectativa é que o franchising volte a crescer na casa dos dois dígitos e que o setor possa ser a principal referência de um consumidor mais empoderado”, completa o presidente da ABF.

MERCADO E TENDÊNCIAS

maior das redes e candidatos a franqueados a investir. Na ABF Franchising Expo, por exemplo, tivemos um público visitante variado e feedbacks positivos dos expositores. Esse movimento já concorreu para o faturamento do setor neste ano”, ressalta o presidente da ABF. A geração de empregos também foi destaque, atingindo cerca de 8%, enquanto nos dois últimos anos este número foi de 1% e 0,2%. A associação da recuperação econômica à aplicação de novos modelos de contratação previstos na Reforma Trabalhista explicam esse movimento mais intenso.

INTERNACIONALIZAÇÃO com 25, e Alimentação em terceiro lugar, com 22. Os Estados Unidos permanecem sendo o principal destino das marcas brasileiras no exterior, com 59 redes operando localmente. Portugal se mantém como o segundo país mais procurado, com 34 marcas, e o Paraguai aparece em terceiro, com 32 redes.

Moda · 35

País

Saúde, Beleza e Bem Estar · 25

Estados Unidos

59

Alimentação · 22

Portugal

34

Marcas 2018

Casa e Construção · 18

Paraguai

32

Serviços educacionais · 15

Bolívia

22

Comunicação, Informática e Eletrônicos · 12

Argentina

14

Chile

14

Hotelaria e Turismo · 4

Angola

13

Entretenimento e Lazer · 3

Colômbia

13

Serviços automotivos · 2

México

12

Limpeza e Conservação · 2

Espanha

12

Serviços e outros negócios · 7

Já no movimento contrário, a ABF registrou a existência de 190 redes estrangeiras operando no Brasil, originárias de 24 países. Os Estados Unidos mantêm a liderança, com 79 das marcas, Portugal permanece na segunda posição, com 22, e a Espanha vem a seguir, com 13. “Frente a um cenário local tão complexo, a internacionalização – ainda que tenha seus percalços – continua a ser uma estratégia de longo prazo de

muitas redes brasileiras. Já temos um grupo significativo de marcas brasileiras no exterior, algumas delas com alto nível de maturidade, como mostrou um estudo conjunto da ABF com a ESPM. A entidade continua a incentivar este movimento, atuando inclusive em parceria com a Apex-Brasil, por entender que é importante para o fortalecimento, ganho de escala e conhecimento das franquias brasileiras”, concluiu André Friedheim. Fonte e foto: ABF

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O movimento de internacionalização das marcas brasileiras continua. O estudo já consolidado de 2018 indica que há 145 redes nacionais com operações em 114 países. Em 2017, eram 142 redes, em 100 países. O segmento de Moda é o mais representativo, com 35 marcas; Saúde, Beleza e Bem-Estar vem a seguir,

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MERCADO E TENDÊNCIAS

Nova Lei que cassa CNH de motoristas é fundamental para combater o contrabando O presidente Jair Bolsonaro sancionou, o dia 10 de janeiro, a Lei nº 13.804, que prevê a cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de motoristas flagrados transportando produtos fruto de contrabando e descaminho. O projeto de lei de autoria do deputado federal Efraim Filho (DEM/PB), apresentado em 2015, foi aprovado pelo congresso no fim de 2018. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Edson Vismona, essa é uma importante ferramenta para o combate ao crime organizado e à ilegalidade no Brasil: “As quadrilhas de criminosos que hoje dominam essas atividades no país criaram uma cadeia logística altamente profissionalizada, que distribui produtos ilegais por todo o território nacional, principalmente pelas rodovias”. Vismona acredita que a nova lei será um desestímulo para aqueles que dependem da CNH para seu sustento. “Esperamos que a nova Lei ‘pegue’ e seja tão eficiente como tem sido a Lei Seca, trazendo benefícios para toda a sociedade. Precisamos sempre diminuir o espaço da ação criminosa e essa importante medida segue nesse sentido”, afirmou ele.

A nova Lei prevê que o motorista que transportar carga contrabandeada ou roubada perca a CNH após decisão judicial final. Mas o deputado Efraim Filho, autor da lei, explica que a punição pode vir antes: “Com a nova lei, as autoridades policiais têm um instrumento importante que lhes permitirá solicitar de imediato a suspensão ou até mesmo a cassação da carteira de motoristas presos em flagrante transportando contrabando”. Efraim também acredita que os motoristas vão pensar duas vezes antes de aderirem ao crime. “Antes da lei, tais motoristas muitas vezes nem eram presos e, no dia seguinte, já estavam nas estradas cometendo novos crimes” afirma o deputado.

CONTRABANDO NO BRASIL Em 2018, o contrabando trouxe prejuízos de R$ 146 bilhões ao Brasil. O cigarro lidera os produtos mais contrabandeados e fechou o ano batendo mais um recorde, com 54% do mercado total. Pela primeira vez a arrecadação de impostos sobre o setor (R$ 11,4 bilhões) foi menor do que a evasão gerada pela ilegalidade (R$ 11,5 bilhões). Fonte: ETCO


MERCADO E TENDÊNCIAS

Mercado PET continua a crescer Os produtos e serviços para animais de estimação estão em franca ascensão no Brasil. A previsão é de que, em 2020, o setor chegue a movimentar R$ 20 bilhões. Com um cenário tão aquecido, abrem-se oportunidades para marcas e redes de varejo fidelizarem o consumidor, trabalhando melhor suas estratégias de Trade Marketing e oferecendo maior conveniência nos pontos de venda. A mudança de comportamento do brasileiro em relação aos seus animais é verificada em todas as classes sociais, de acordo com estudo desenvolvido pela Gouvêa de Souza. Em todas as faixas da população, os gastos com produtos e serviços voltados para os bichos aumentou, e o brasileiro está

comprando mais produtos de higiene, embelezamento, alimentação, remédios, consultas, snacks e tudo que seja relacionado ao bem estar e à saúde do animal. As oportunidades podem ser encontradas nos grandes centros, nas regiões do interior, no varejo físico e no e-commerce. “Este mercado só tem oportunidades. Hoje o consumo pet é extremamente pulverizado. Os cinco maiores varejistas concentram apenas 4,2% do mercado. Quando se fala em alimentos para pets, os cinco maiores concentram 33%. Isso mostra como existem oportunidades e quanto há de espaço para crescer”, explicou Luiz Goes, diretor da Gouvêa de Souza. Fonte: Mundo do Marketing


ARTIGO

JUEDIR VIANA TEIXEIRA

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Vice-presidente de Marketing do SindilojasRio e consultor de Varejo

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Big Show da NRF:

o maior evento mundial do varejo

Milhares de pessoas das empresas mais inovadoras do varejo mundial invadiram a cidade de Nova York, de 13 a 15 de janeiro último, para participar da 108a edição do Big Show da National Retail Federation (NRF), o maior evento de varejo do planeta. Esta foi a minha 14ª participação ininterrupta no evento, que este ano contou com mais de 38 mil participantes de mais de 100 países, sendo 1.700 brasileiros. Como tenho feito nos últimos anos, levei uma delegação composta por 20 empresários de médio e grande porte de diversos segmentos e estados brasileiros, sendo o Rio de Janeiro representado pelo Rodrigo Vaz, diretor da Taco.


ARTIGO A maior loja da Levi’s do mundo, na Times Square, oferece ao cliente experiência de compra personalizada e inesquecível.

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Jornada de compra do consumidor; Experiência de compra; Personalização; Empresa digital (a que usa diferentes tecnologias); Diversidade e Inclusão; O papel social das empresas; O papel da liderança; Transformação do Varejo; Funcionários humanos (a importância das pessoas); Diferentes tecnologias: inteligência artificial, robótica, reconhecimento facial, internet das coisas, loja digital e blockchain; • Logística; • Métricas de avaliação.

Os principais líderes do varejo brasileiro estiveram presentes ao evento, com os quais trocamos informações sobre o setor, como os empresários Luciano Hang, da Havan, Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e Mário Gazin, das Lojas Gazin. A jornada de compras do consumidor foi assunto mencionado pela maior parte dos palestrantes, que discutiram a importância do varejista conhecer qual o caminho percorrido pelo seu cliente até a efetiva-

ção da compra, ou seja, se vai primeiro à loja física, se consulta antes na loja virtual pelo computador, tablete ou smartphone, se verifica a reputação do produto nas mídias sociais. Enfim, a trilha que o consumidor percorre. Já a experiência de compra, com certeza, foi o tema que mereceu maior ênfase dos palestrantes, o que comprovamos nas lojas físicas visitadas, com destaque para a nova loja da Nike House of Innovation NYC/000, na 5a Avenida, onde tudo é produto de inovação: desde o piso até o teto da loja. Tudo foi feito com muito detalhe para que o cliente tenha a melhor experiência de compra. Porque o cliente pode até esquecer o produto ou serviço que comprou, mas, a experiência inovadora da compra, ele jamais esquecerá. Outras duas lojas que também estão dando show de experiência de compra é a nova loja da Levi’s da Times Square e a Starbucks Reserve Roastery, com 2.100 metros quadrados e alto nível de sofisticação. Outro ponto bastante debatido foi o conceito de transformação digital, ou seja, empresa digital é aquela que usa as diferentes tecnologias: inteligência artificial, robótica, reconhecimento facial, internet das coisas e blockchain.

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Os principais temas em destaque durante os três dias do evento foram os seguintes:

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ARTIGO

Nike House of Innovation NYC/000, na 5a Avenida.

A diversidade e a inclusão foi outro tema amplamente debatido. As empresas varejistas estão se engajando cada vez mais no assunto, em face à exigência dos novos consumidores, bem como o papel social das empresas, que precisam de propósito mais amplo do que simplesmente vender produtos. Os novos consumidores darão preferência para comprar de empresas que respeitem a diversidade, proporcionem inclusão social e tenham propósito.

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O papel da liderança foi abordado pelos principais líderes das maiores empresas varejistas do mundo, que precisam dar o exemplo: ser um líder servidor para que os seus liderados possam cumprir a missão da empresa e manter a cultura empresarial com base no respeito aos seus valores.

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Outro ponto que mereceu destaque foi a importância das pessoas nesse novo varejo, que recebeu nova denominação, a de “funcionários humanos”, tendo em vista que as empresas digitais têm dois tipos de funcionários: os humanos e os robôs, ambos trabalhando juntos no mesmo ambiente. Nessa nova configuração, a participação dos funcionários humanos é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. Portanto, investir na capacitação das pessoas será cada vez mais o grande diferencial competitivo das empresas. A personalização de produtos e serviços também foi abordada nas palestras e comprovada na prática nas lojas visitadas. A Nike House, por exemplo, tem diversos ambientes nos quais o cliente pode acom-

panhar a personalização do seu produto e levar na hora. Na loja da Levi’s tem um andar inteiro com diversos alfaiates trabalhando para personalizar os produtos que o cliente comprou e também levar na hora. Na loja da Converse, por exemplo, o cliente pode escolher o tecido do tênis, a sola, o cadarço, ou seja montar o seu tênis e depois receber em casa totalmente personalizado. A personalização virou uma febre, em quase todas as lojas que visitamos é oferecida uma forma de personalização de produtos para o cliente levar na hora ou receber em casa depois. Na loja de chocolates Hershey’s há espaço somente para personalização de produtos: você pode levar uma foto de um filho, por exemplo, e ela é impressa na embalagem com o nome da criança. A logística foi outro assunto muito comentado. Principalmente com foco no e-commerce, pois a logística aliada à tecnologia passou a ser o grande diferencial competitivo. A grande disputa no mercado é quem entrega mais rápido. Um caso emblemático é o da empresa JD Fashion. Em sua palestra, o diretor da JD Fashion, Harlan Bratcher, um dos maiores varejistas do mundo, apresentou números incríveis sobre a operação da empresa na China: tem sete mil centros de distribuição. Todos os pedidos efetuados até às 11 horas são entregues até às 11 horas do dia seguinte, em qualquer lugar da China. Tem 300 milhões de clientes ativos e entrega 70 milhões de pacotes todos os dias. A maioria das entregas é feita por drones. Para produtos de luxo, a entrega chega em duas horas, feita por um funcionário uniformizado, com luvas brancas, em um carro elétrico.


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Revista O Lojista | Janeiro e Fevereiro de 2019


SERVIÇOS PARA O LOJISTA

SERVIÇOS PARA O LOJISTA Revista O Lojista | Janeiro e Fevereiro de 2019

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SERVIÇOS PARA O LOJISTA

Recupere 15 anos de crédito de PIS e da Cofins

O Supremo Tribunal Federal – STF reconheceu, no julgamento do RE 574.706, em repercussão geral – decisão publicada no dia 2/10/2017 – a inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). E em recente decisão, publicada no dia 3/9/2018, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região exerceu o juízo de retratação para adequação do julgado ao referido entendimento do STF. Dessa forma, os associados ao SindilojasRio (não optantes pelo Simples) têm o direito de recolher o PIS e a COFINS sem a inclusão da parcela relativa ao ICMS em sua base de cálculo, além de poderem ser restituídos de todos os valores que foram pagos a maior, após o trânsito em julgado da ação coletiva,

do período de julho de 2004 até a presente data, devidamente corrigidos pela taxa SELIC. A Monteiro e Monteiro possui uma política consolidada de cooperação de trabalho com as mais importantes entidades de classe, a fim de garantir maior abrangência das discussões judiciais que permeiam constantemente o cenário jurídico do país, buscando proporcionar a mais atualizada assessoria jurídica institucional. A parceria com o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro se traduz em um sólido trabalho realizado desde 2000, com significativos resultados de natureza tributária. Para saber mais sobre a recuperação de 15 anos de crédito por meio da mera adesão à ação coletiva, como deverá ser feita a compensação de valores futuros e o posicionamento do Judiciário frente à Solução de Consulta da RFB nº 13 de 18 de outubro de 2018, entre em contato com a área Fisco-tributário do SindilojasRio pelos telefones (21) 2217-5030 ou 2217-5045. .

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O SindilojasRio, por meio do trabalho realizado pela Monteiro e Monteiro Advogados Associados, na ação coletiva nº 0016457-26.2009.4.02.5101, ajuizada em 15/7/2009, conquistou um grande benefício para as suas empresas lojistas associadas: o direito de excluir o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins.

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CAPA Revista O Lojista | Janeiro e Fevereiro de 2019

Os impactos na Segurança e na Saúde do trabalhador

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A partir deste ano, as empresas começarão a informar os dados de segurança e de saúde dos seus empregados no eSocial. O novo cronograma do faseamento do eSocial para Segurança e Saúde do Trabalhador foi definido pela Resolução do Comitê Diretivo do eSocial nº 5, de 2 de outubro de 2018.


CAPA Para esclarecer as dúvidas que cercam a implantação do eSocial, o SindilojasRio promoveu gratuitamente, no dia 24 de janeiro, para as empresas lojistas associadas e seus representantes contábeis, a palestra “Os impactos do eSocial na área de Segurança e de Saúde do Trabalhador”. O engenheiro mecânico e de Segurança do Trabalho Jaques Sherique, presidente da Sobes - Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança (foto), iniciou a palestra com um breve histórico sobre as normas da área de Segurança e de Medicina do Trabalho. Em seguida, explicou o e-Social, sua estrutura, objetivos, responsabilidades e sua integração com diversas áreas. Ele abordou as características das principais documentações da área: PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais, PCMSO – Programa de Controle Médico Ocupacional, PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, CAT – Comunicado de Acidente de Trabalho e adicionais de periculosidade, explicando como essas informações terão que ser inseridas no eSocial. Sherique esclareceu a Resolução nº19, de 12 de novembro de 2018, que aprovou a versão 2.5 do eSocial, que inclui um manual de orientação com 240 páginas,

no qual são tratados os principais eventos do eSocial relacionados à área de segurança e de saúde do trabalhador. São eles: • S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho; • S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho; • S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador; • S-2230 – Afastamento Temporário; • S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho Fatores de Risco e; • S-2245 – Treinamentos, Capacitações, Exercícios Simulados e Outras Anotações.

O que é o eSocial? É um programa do governo federal que visa a unificar o envio das informações devidas pelos empregadores em relação aos seus empregados, sob a forma de arquivos específicos que compõem o Sistema de Escrituração Digital das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. Abrange folha de pagamento, obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas à contratação e à utilização de mão de obra com ou sem vínculo empregatício. Trata-se, portanto, de uma relação digital entre empregadores, empregados e governo. Além de prestar informações à Receita Federal, o eSocial traz obrigações em relação ao antigo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Caixa Econômica Federal (CEF), Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e Justiça do Trabalho (JT). O sistema deve eliminar algumas obrigações acessórias, tais como Dirf, Rais, Caged e Manad.

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Para as grandes empresas, cujo faturamento anual em 2016 foi maior que R$ 78 milhões, a obrigatoriedade do eSocial começará em julho deste ano. Já para as demais entidades empresariais, o eSocial será exigido em janeiro de 2020 (com faturamento até R$ 78 milhões) e, em julho de 2020, começará para as empresas optantes pelo Simples Nacional, produtores rurais, empresas sem fins lucrativos e empregadores pessoas físicas, excluindo empregados domésticos.

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CAPA

Prazos de implantação Inicialmente, o eSocial passaria a ser exigido a partir da competência de janeiro de 2014, conforme o Ato Declaratório Executivo Sufis nº 5 , de 17 de julho de 2013, publicado no Diário Oficial da União. No entanto, após entidades e sindicatos de diversos setores da indústria e do comércio solicitarem prorrogação dos prazos algumas vezes, e, também em função de erros e inconsistências do sistema, a

implantação foi adiada e dividida em fases e etapas, que se iniciaram em 2018. Os obrigados ao eSocial foram divididos em quatro grupos. E cada grupo passou a ser responsável pelo envio das suas informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias em seis fases, conforme o calendário de ações e datas do quadro abaixo:

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*Com faturamento anual em 2016 maior que R$ 78 milhões

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*Com faturamento anual em 2016 de até R$ 78 milhões, exceto empregadores da coluna azul *Exceto doméstico Conforme resolução CDES 05/2018

A grande maioria das empresas brasileiras começou a inserir informações trabalhistas na plataforma do eSocial apenas em janeiro deste ano. As micro e pequenas empresas, integrantes do Simples Nacional, que representam mais de 90% do total de empreendimentos do país, tiveram

que dar início à primeira fase do eSocial, que compreende o cadastro do empregador e as tabelas, no último dia 10 de janeiro. Para estas empresas, as obrigações dos dados de segurança e de saúde do trabalhador começarão somente em julho de 2020.


De acordo com o especialista Jaques Sherique, o eSocial é temido pelas empresas porque vai obrigá-las a oferecer a órgãos do governo federal, praticamente em tempo real, dados detalhados sobre salários, impostos, previdência e outras informações relacionadas aos trabalhadores desde a admissão. Nas questões de SST haverá o registro de todos os riscos e agentes nocivos à saúde do trabalhador, atendimentos médicos, benefícios, afastamentos, ou seja, toda a vida laboral do empregado. “Não é preciso ter medo do eSocial. Não é uma nova obrigação da área prevencionista. Será, portanto, mais um mecanismo de aprimoramento do governo federal para consolidar e receber informações patronais e, com isso, melhorar os procedimentos de controle e gestão. Também não se trata de uma nova obrigação tributária acessória, mas, sim, de uma nova forma de cumprir obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias já existentes”, destacou.

O eSocial não altera as legislações específicas de cada área, apenas cria uma forma única e simplificada de atendê-las. É importante frisar que as informações referentes a períodos anteriores à implantação do eSocial devem ser enviadas pelos sistemas utilizados à época. As novas exigências decorrentes do eSocial representam um impacto significativo nas operações regulares das empresas, à medida que requerem a integração entres diferentes sistemas e áreas para maior controle e validação dos dados que serão transmitidos para a Receita Federal, com informações mais detalhadas, assertivas e convergentes. É preciso ficar muito atento, pois uma vez declaradas as informações, qualquer constatação de irregularidade poderá penalizar as empresas. O eSocial é uma nova forma de fiscalização, com um imenso banco de dados digital, sendo, consequentemente, muito mais eficaz.

Segurança e Medicina Ocupacional é no SindilojasRio Adotando o conceito de sindicato-empresa, o SindilojasRio presta serviços na área de Segurança e Medicina Ocupacional desde 1997. São elaborados o PPRA, PCMSO e o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional), atendendo às Normas Regulamentadoras básicas exigidas para todas as empresas que possuem funcionários contratados no regime CLT, e, oferecido o curso de Designado de CIPA. Além desses, o SindilojasRio está apto para a elaboração do Laudo Ergonômico, do Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade e do PPP para as empresas que necessitam.

sionais, demissionais, periódicos, mudança de função ou de retorno ao trabalho, podem ser realizados em cinco pontos diferentes de atendimento: Centro, Copacabana, Barra da Tijuca, Campo Grande e Madureira.

O grande diferencial da prestação de serviços é que os exames médicos ocupacionais admis-

E-mail: pcmso@sindilojas-rio.com.br Telefones (21) 2217-5072 ou 2217-5073

As informações contidas nestes documentos terão que ser inseridas pelas empresas no eSocial e o SindilojasRio estará apto a fornecê-las, de forma codificada, para os sistemas do eSocial.

MAIS INFORMAÇÕES:

CAPA

Medo do eSocial?


PESQUISAS

Comércio do Rio vendeu menos 2,8% em 2018 Em dezembro, as vendas caíram 3,2% e foi o décimo segundo mês do ano de resultado negativo. Ponto fora da curva na comparação com a maioria das capitais brasileiras que registraram índices de crescimento, as vendas do comércio da Cidade do Rio de Janeiro recuaram 2,8% no acumulado de janeiro/dezembro de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais.

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A pesquisa mostra também que, em dezembro, as vendas cairam 3,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi o décimo segundo resultado negativo de 2018. Os demais foram: janeiro (-3,7%), fevereiro (-4,4%), março (-3,8%), abril (-3,5%), maio (-3,2%), junho (-4,2%), julho (-5,3%), agosto (-4,3%), setembro (-5,3%), outubro (-4,6%) e novembro (-3,7%).

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Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, disse que 2018 não será de boas lembranças nem para os setores produtivos, nem para a sociedade como um todo. Todos sofreram as consequências da crise. “Neste

cenário, o Rio de Janeiro, em particular, é um dos estados mais atingidos, ao contrário da maioria dos outros estados que experimentam alguma recuperação. Todo esse cenário caótico atingiu diretamente o comércio, grande pílar e pulso da nossa economia, responsável por mais de 20% dos empregos formais do estado”, disse. Ele lembra ainda que, na capital, a camelotagem e a desordem urbana desenfreadas tomaram conta dos principais corredores comerciais da cidade, afastando os consumidores e prejudicando ainda mais o comércio. “Mesmo assim o comerciante fez a sua parte. Planejou e organizou-se. Comprou tecnicamente produtos desejados com preço e quantidades adequadas. Investiu no treinamento da equipe para vender mais e conquistar novos clientes. Além disso realizou – e vem realizando – todo o tipo de promoção, liquidação e descontos para estimular os consumidores, mas nada disso foi suficiente para aumentar as vendas, daí o resultado negativo, que se repetiu mês a mês durante todo o ano”, concluiu Aldo Gonçalves.

Termômetro de Vendas VENDAS ACUMULADAS COMPARADAS COM AS DO MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR



PESQUISAS

SCPC Inadimplência no comércio carioca cresceu 1% em 2018

EM DEZEMBRO, A INADIMPLÊNCIA AUMENTOU 0,5% EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DE 2017.

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 1% no acumulado de 2018 (janeiro/dezembro) em comparação com o mesmo período de 2017, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. As dívidas quitadas aumentaram 1% e as consultas recuaram 5,5%. Em dezembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, a inadimplência cresceu o,5%, as

consultas (item que indica o movimento do comércio) diminuíram 1,5% e as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram suas dívidas em dia) aumentaram 1,2%. Na comparação de dezembro com o mês anterior (novembro), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 20,4%, 0,8% e 2,5%.

CONSULTAS

REALIZADAS EM NOSSO BANCO DE DADOS, ACUMULADAS EM COMPARAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA

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REGISTROS INCLUÍDOS EM NOSSO BANCO DE DADOS, ACUMULADOS EM COMPARAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR

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CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS

REGISTROS CANCELADOS EM NOSSO BANCO DE DADOS, ACUMULADOS EM COMPARAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR


FAÇA PARTE DESTAS PESQUISAS!

Movimento de Cheque Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro do CDLRio, em dezembro de 2018 em relação ao mesmo mês de 2017, as consultas e as dívidas quitadas recuaram, respectivamente, 6% e 0,8% e a inadimplência cresceu 0,8%. Comparando-se dezembro com o mês anterior (novembro), as

consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 2,9%, 0,9% e 1,1%. No acumulado do ano (janeiro/ dezembro) em relação ao mesmo período de 2017, as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 8,3% e 2,3% e a inadimplência aumentou 1,2%.

Caso sua empresa se interesse em participar de nossas pesquisas, contate o Centro de Estudos do CDLRio:

PESQUISAS

Cheques

(21) 2506-1234 estudos@cdlrio.com.br

PESQUISA E ANÁLISE Acompanhe o comportamento do comércio do Rio de Janeiro:

www.cdlrio.com.br

CONSULTAS

AO CADASTRO DE CHEQUES, ACUMULADAS EM COMPARAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA

CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS

REGISTROS CANCELADOS NO CADASTRO DE CHEQUES, ACUMULADOS EM COMPARAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR

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REGISTROS INCLUÍDOS NO CADASTRO DE CHEQUES, ACUMULADOS EM COMPARAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR

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CURIOSIDADES

CURIOSIDADES A história do sutiã O sutiã, a partir de sua invenção, tornou-se elemento embelezador da silhueta feminina, do conforto e até mesmo da sedução.

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A história do sutiã começa há milênios. Na época, as mulheres procuravam matéria prima para confeccionar alguma coisa que pudesse desafiar a Lei da Gravidade, sendo capaz de sustentar os seios. Há notícias que em 2000 antes de Cristo, na Ilha de Creta, as mulheres usavam tiras de pano para modelar os seios. Tempos mais tarde, as gregas começaram a enrolá-los para que não balançassem. As romanas, por sua vez, adotaram uma faixa para diminui-los. O espartilho surgiria na Renascença para encaixar os seios na silhueta feminina no padrão estético determinado pela aristocracia. Por meio de cordões bem amarrados, eles apertavam os seios, a ponto de muitas mulheres desmaiarem. Com o surgimento do sutiã, a mulher libertou-se daquele sacrifício.

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O aparecimento do sutiã, também chamado de “porta-seios”, no início do século XX, foi decorrente de um gesto feminino. Em 1910, Mary Jacobs, jovem nova-iorquina, revoltou-se com os espartilhos de barbatana. Era um verdadeiro instrumento de tortura, que além de apertar sobrava no vestido de noite. Com a ajuda de sua empregada, fez uma espécie de porta-seios, tendo como material dois lenços, uma fita cor de rosa e um cordão. Depois de confeccioná-los para as amigas, Mary decidiu comercializar a sua invenção. Embora sua criação fizesse sucesso nas festas, nas lojas não havia interesse pela nova peça feminina. Tentou vender a patente. Depois de muitas tentativas sem sucesso, acabou vendendo a patente do modelo para a indústria têxtil Warner Brothers Corset Company por 1.550 dólares.

Mary Phelps Jacob, a inventora do sutiã moderno

Essa indústria chegaria a lucrar mais tarde, cerca de 15 milhões de dólares, em três décadas, com essa invenção. Na década de 1920, os sutiãs faziam o estilo “garçonne¨ (“menina moleque”, em francês), e achatavam o busto. Nos anos de 1930, o corpo feminino começava a ser valorizado. Surgem os bojos de enchimento e as estruturas de metal para aumentar os seis. Com o aparecimento do nylon, em 1950, as peças ficam mais sedutoras. Já em 1960, as feministas queimam em várias praças do mundo, a peça que consideravam símbolo da opressão masculina sobre as mulheres.


HISTÓRIA DO COMÉRCIO

O PRIMEIRO GRANDE MAGAZINE CARIOCA

Prosperando seus negócios, Francisco Portela comprou o prédio ao lado, o de nº 79, onde estava o jornal “O País”, passando a ter uma área de 325 m². Era, então, o mais alto prédio da Rua do Ouvidor, com quatro andares. Foi, também, o primeiro no estilo Art Nouveau no Brasil – estilo de arquitetura lançado em 1890 na Bélgica e que teve sua consagração na Exposição Internacional de Paris em 1900. O piso da grande loja era formado por mosaicos.

UM PIONEIRO NO COMÉRCIO Ao contrário dos líderes do comércio daquele tempo, quase todos portugueses, franceses, alemães e italianos, Francisco Portela era brasileiro, do Ceará. Ele soube estruturar o seu negócio e era amigo de seus empregados. Por isso mesmo, transformou sua firma em F. Portela & Cia. para admitir seus auxiliares como sócios. Todos começavam como boys. Iam galgando posições até se tornarem sócios. E quando um saía ou morria, suas cotas eram repartidas entre os remanescentes. Assim, antecipou-se em muitos anos à socialização da empresa e à lei de participação nos lucros. A empresa tinha o seu próprio restaurante onde almoçavam sócios e empregados.

O TEMPO DA ELEGÂNCIA A abertura da Avenida Rio Branco, em 15 de novembro de 1905, iluminada pela Light em toda a sua extensão, não empalideceu o prestígio da Rua do Ouvidor. “A Torre Eiffel” ajudou a fazer o seu renome. Era a grande loja de alto conceito, lançadora de moda

para homens e meninos, roupa-feita, meia-confecção e sob medida pelos seus peritos alfaiates. Tinha escritório de compras em Londres e, principalmente, em Paris. Francisco Portela fazia constantes viagens à Europa. E, naquele tempo, a elegância exigia muitos acessórios que não se usam mais: polainas, ligas, bengalas, pinhos, suspensórios, ceroulas, camisas de dormir, barretes (toucas), cintas (havia muitos barrigudos), chapéus, cartolas e colarinhos. Tudo vinha de Paris. Não só a moda. Também a cultura. Só se liam livros franceses. E a gastronomia francesa, com seus vinhos e pratos elaborados, era destaque nos restaurantes e festas particulares.

JARDIM DE INFÂNCIA DENTRO DA LOJA O departamento infantil era uma das atrações da loja “A Torre Eiffel”. Além do mais completo departamento de roupas para meninos, havia um salão – um verdadeiro jardim da infância – com brinquedos de todos os tipos, importados da Alemanha e da Inglaterra. Descendentes de famílias tradicionais, na época, se lembram com saudosismo da alegria que era fazer compras na loja que o Rio perdeu.

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A loja A Torre Eiffel começou no prédio da Rua do Ouvidor nº 77. O negócio foi fundado em 1884 pela firma individual de Francisco Portela que, em seguida, deu origem à empresa F. Portela & Cia e, esta, às confecções A Torre Eiffel Ltda., em dezembro de 1941, tornando-se o grande magazine do Rio, exclusivamente de artigos masculinos, da criança ao idoso.

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SAÚDE E BEM-ESTAR

HORMÔNIO PRODUZIDO PELOS MÚSCULOS PODE CONTER AVANÇO DO ALZHEIMER

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Conduzido por pesquisadores da UFRJ, estudo mostra que atividades físicas podem prevenir perda de memória causada pela doença em roedores. O hormônio irisina seria responsável por esse efeito. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, revelou que o hormônio irisina, que o corpo produz em maiores quantidades durante a prática de exercício físico, pode prevenir a perda de memória relacionada com a doença de Alzheimer.

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Segundo o estudo publicado na revista especializada Nature Medicine, em 7 de janeiro passado, quando o corpo se exercita, o tecido muscular libera o hormônio irisina, que entra em circulação no organismo e é capaz de melhorar a capacidade cognitiva. Os testes foram feitos em camundongos com Alzheimer. Baixos níveis de irisina no cérebro de pacientes com Alzheimer, deficiência também presente nos camundongos usados na pesquisa, foram detectados pelos pesquisadores. Esse hormônio, descoberto há sete anos, tem a função de regular o metabolismo do tecido adiposo, além de processos que ocorrem nos ossos. No atual estudo, os pesquisadores conseguiram relacionar o hormônio a uma função protetora no cére-

bro. Os cientistas responsáveis pela pesquisa, Ottavio Arancio, Sergio Ferreira e Fernanda de Felice, concluíram que o aumento da irisina, assim como da sua proteína precursora FNDC5, reduz o déficit de memória e aprendizagem em roedores com a doença. Os pesquisadores também observaram que, quando a aparição desta substância é bloqueada no cérebro dos ratos doentes, os efeitos cognitivos benéficos do exercício físico eram perdidos. Os cientistas destacaram, porém, que, embora se saiba que o exercício melhora as capacidades cognitivas e atrasa a progressão dos transtornos neurodegenerativos, são necessários estudos adicionais para compreender melhor como a irisina entra em ação e interage com o cérebro. Além disso, indicaram que é preciso um maior conhecimento para avaliar se a proteína tem um efeito cognitivo benéfico similar nos humanos. A recente descoberta, no entanto, pode abrir caminho para novas estratégias terapêuticas que sirvam para diminuir a deterioração cognitiva em pacientes com Alzheimer, uma doença para a qual não existe cura. O Alzheimer é causado pela morte de células cerebrais, que prejudica funções como memória, linguagem e orientação. Fonte: Portal Terra


LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS

CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DE 2019 O SindilojasRio aplica totalmente a parcela que lhe cabe da Confederativa em serviços e produtos visando ao benefício da comunidade lojista do Rio. Nos meses de março, o SindilojasRio envia pelos Correios a guia de recolhimento da Confederativa. Não querendo aguardar a entrega da guia, o lojista pode, nos primeiros dias de março, obtê-la no portal do SindilojasRio: www.sindilojas-rio.com.br O lojista ou o seu contador, desejando mais informações sobre a guia de recolhimento da Confederativa, podem ligar para o telefone (21) 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas.

DESCRIÇÃO

TABELA 2019

Microempresa

R$ 154,10

R$ 154,10 · Acrescentar R$ 10,35 por empregado Demais empresas

R$ 3.033,75 · Contribuição máxima por estabelecimento R$ 49.313,97 · Contribuição máxima por empresa

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As empresas lojistas do Rio devem recolher até 31 de março a Contribuição Confederativa de 2019. O recolhimento está previsto no artigo 8º da Constituição Federal. Nesse artigo é determinado que a cobrança seja autorizada por assembleia geral extraordinária - AGE. O que ocorreu no SindilojasRio, no dia 22 de novembro de 2018, quando foi autorizada a cobrança, inclusive a sua tabela. De acordo com o Estatuto do SindilojasRio, em todas as AGE que constem itens de interesse da comunidade lojista do Rio, podem participar todas as empresas lojistas, mesmo as não associadas ao Sindicato.

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LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS

Obrigações dos Lojistas Fevereiro e Março de 2019 1/2 1/3

DCT - Logo após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT e apresentá-lo à CEF, para efetuar o cadastramento.

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ISS - Recolhimento do imposto: o prestador deve gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Obs: prestadores de serviços devem recolher o ISS no terceiro dia útil de cada mês, conforme o Decreto nº 44.030 de 7/12/17.

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Super Simples/ Simples Nacional - Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (janeiro/ fevereiro de 2019). INSS - Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. COFINS - Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.

5/2 6/3

ICMS - Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

7/2 7/3

FGTS - Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

25/2 25/3

PIS - Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior.

CAGED - Cadastro de Empregados. Remeter via Internet pelo programa ACI, informando admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

28/2 29/3

PIS, COFINS, CSLL - Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de fevereiro/março de 2019 (Retenção de contribuições: pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

28/2 29/3

IR/PJ - Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

28/2 29/3

Contribuição Social - Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado devem recolher o tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

7/2 7/3

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20/2 20/3

11/2 11/3 11/2 11/3 15/2 15/3

25/2 25/3

IR/Fonte - Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ICMS - Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativo ao mês anterior. PIS, COFINS, CSLL - Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de janeiro/fevereiro de 2019 (Retenção de contribuições: pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

COFINS - Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real.


O LOJISTA RESPONDE

As empresas lojistas associadas ao SindilojasRio podem pedir orientações e tirar dúvidas nas áreas trabalhista, cível e tributária também por telefone. O atendimento é feito pela gerência jurídica do SindilojasRio, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h. A consulta jurídica por telefone está disponível também, gratuitamente, para empresas lojistas não associadas ao SindilojasRio. O telefone é o (21) 2217-5062. E na revista O Lojista, a advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, responde às perguntas mais frequentes.

O LOJISTA RESPONDE A partir de 1º de janeiro de 2019, o salário mínimo passou a ser de R$ 998,00 (novecentos e noventa e oito reais), conforme o Decreto 9.661/2019, publicado no dia 1º/1/2019.

A terça-feira de carnaval é considerada feriado estadual? Sim. A Lei nº 5.243, de 14 de maio de 2008, instituiu no âmbito do estado do Rio de Janeiro a terça-feira de carnaval como feriado estadual.

Qual o valor do salário-família em vigor? Desde 1º de janeiro de 2019, o valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, é de: I - R$ 46,54 (quarenta e seis reais e cinquenta e quatro centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 907,77 (novecentos e sete reais e setenta e sete centavos); II - R$ 32,80 (trinta e dois reais e oitenta centavos) para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 907,77 (novecentos e sete reais e setenta e sete centavos) e igual ou inferior a R$ 1.364,43 (um mil trezentos e sessenta e quatro reais e quarenta e três centavos).

Os estabelecimentos comerciais podem funcionar na quarta-feira de Cinzas? Conforme a cláusula 15ª da Convenção Coletiva para trabalho aos domingos, as empresas que tra-

balharem em um ou mais domingos poderão funcionar na quarta-feira de Cinzas após às 12 horas.

Até quando deve ser realizado o exame médico demissional? O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado em até 10 dias contados, a partir do término do contrato, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de: • 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR 4; • 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4.

Os empregados menores de 18 e maiores de 50 anos de idade podem fracionar as férias? Sim. A Lei nº 13.467/17 (Reforma Trabalhista) revogou o § 2º do artigo 134 da CLT que vedava o fracionamento das férias aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade. Desta forma, com a entrada em vigor da referida lei, os empregados nessas faixas de idade também poderão usufruir do fracionamento das férias.

Qual o dia da data-base da categoria do comércio varejista do Município do Rio de Janeiro? Conforme Convenção Coletiva de reajuste salarial 2018/2019, o SindilojasRio e o Sindicato dos Empregados no Comércio – SEC-RJ fixaram a data-base como sendo o dia 1º de maio.

Revista O Lojista | Janeiro e Fevereiro de 2019

Qual o novo valor do salário mínimo?

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OPINIÃO

LUIZ BRAVO

Editor - O Lojista

Para superar aborrecimentos, para gozar uma vida singela, saudável e venturosa convém que, todos os dias, observemos estas sete regras fundamentais: Saber esperar

As sete regras para viver melhor Remexendo papéis guardados, encontrei um artigo de um veterano médico psiquiatra do ministério da Saúde. Ao reler o artigo do Dr. Lohman “As sete regras para viver melhor”, disse para mim mesmo: “não serei egoísta. Vou compartilhar este artigo com os leitores da O Lojista. Espero que aproveitem essas boas e sábias palavras”.

Revista O Lojista | Janeiro e Fevereiro de 2019

Escreveu o psiquiatra Dr. Lohmann:

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Sem dúvida que as pessoas querem saber viver de modo sadio, harmonioso e feliz, o que representa uma ciência e uma arte que devem ser aprendidas desde a infância, ensinando-se nas escolas, entre outras matérias, essas noções de como viver bem, preparando os jovens para o casamento, educando os adultos para uma existência equilibrada. Há inúmeras normas de conduta citadas pelos diversos filósofos ou estudiosos dos problemas da vida humana. Vamos, neste momento, mencionar apenas sete regras, bem simples e de grandes efeitos. Sabemos que sete é um algarismo poderoso e que exerce influência manifesta sobre o homem, da mesma forma que o número três e outros algarismos. Afirma-se haver “sete pilares da sabedoria”. E uma virtude básica, a gratidão, significa um destes pilares tão indispensáveis.

É um conselho benéfico, afastando a inquietude, a pressa, muitos fatos desagradáveis...

Saber agradar

A pessoa amável conquista facilmente o seu semelhante, havendo vantagens na simpatia, na bondade, no desejo de servir o próximo.

Saber autocontrolar-se

Eis uma recomendação imprescindível, pois, na verdade, a pessoa que não sabe dominar seus ímpetos se tornará impulsiva, nefasta, cometendo atos desagradáveis ou prejudiciais.

Manter sempre a calma

É uma decorrência do conselho anterior e a serenidade na conduta, no pensamento, com paz espiritual – tudo isso é vantajoso. É o santo remédio para se viver mais e melhor.

Manter sempre sob controle a inteligência

O homem se distingue dos irracionais pelo dom da sua inteligência que deve ser clara, bem utilizada, afastando-se, assim, os atos descontrolados, sem raciocínio exato.

Só fazer aos outros o que desejaria para si próprio

É uma antiga norma de conduta e que, realmente, encerra profunda verdade. O semelhante deve ser nosso irmão e, portanto, não iremos magoá-lo.

Submeter todos os seus problemas a Deus que tudo dirige e tudo determina

Uma regra que os crentes de qualquer seita compreendem com facilidade. Para os ditos “ateus” ainda existe a natureza, a força cósmica ou outras denominações que traduzem algo superior ao homem.


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Revista O Lojista | Janeiro e Fevereiro de 2019

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