Lojista ago10

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Pesadelo

SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE

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TAMANHOS ESPECIAIS GANHAM MERCADO

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PRODUTOS TROCADOS POR PESQUISA

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COMEMORAÇÃO DIA DO COMERCIANTE

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NOVAS MÍDIAS SOCIAIS

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CONCEITO DE ATENDIMENTO

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IMPORTÂNCIA DO SORRISO

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TERMÔMETRO DE VENDAS

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OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

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OPINIÃO

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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - robertotostes@ gmail.com; Capa: Roberto Tostes - Montagem sobre Fotos das Lojas Blessing, Charme dos Pés e Del Rey (estas últimas cedidas pela empresa Make Solutions)

O empresariado brasileiro vive, atualmente, um autêntico pesadelo. Os governos estaduais, de modo geral, estão adotando a Substituição Tributária que, para os cofres estaduais, amplia a arrecadação de tributos. Para os empresários, principalmente varejistas, está se tornando mais uma dificuldade para manterem abertas suas lojas, pois o ICMS é recolhido antes dos produtos serem vendidos aos consumidores. As secretarias de Fazenda dos estados, incluída a do Rio de Janeiro, estabelecem a margem de lucro e estipulam o imposto. Se for uma margem alta, o preço final fica mais alto. Em consequência, o sistema reduz a margem de lucro dos produtos. E, o pior, o fisco não devolve o que foi recolhido a mais como imposto quando o artigo é vendido por preço menor do que o estimado pelo Estado. No Rio de Janeiro, a Assembleia Legislativa através de lei estabeleceu Margens de Valor Agregado – MVA máximas para os produtos sujeitos ao Regime de Substituição Tributária. Anos depois, o Governo Estadual editou decretos, aumentando as MVA de alguns produtos, além dos limites estabelecidos em lei. Os mencionados decretos excederam os limites máximos determinados pela Lei 5.171/07, contrariando os princípios da harmonia dos poderes Legislativo e Executivo, previstos na Constituição Brasileira. Deputados vêm procurando na Assembleia Legislativa, corrigir o atropelamento do Executivo ao Legislativo e reduzir a voracidade tributária e, assim, despertando os empresários do tenebroso pesadelo a que estão submetidos. O Sindilojas-Rio, o CDLRio e a Associação Comercial do Rio de Janeiro, mais uma vez, em ação conjunta em favor dos lojistas do Rio, vêm atuando junto à Assembleia Legislativa para que o Governo do Estado, em especial a sua Secretaria de Fazenda, limite as Margens de Valor Agregado de acordo com o fixado pela Lei 5.171/07, evitando, assim, onerar ainda mais o comércio varejista do Estado com MVA acima do estabelecido em Lei. Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

agosto 2010

Empresário LOJISTA

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DO PRESIDENTE

MENSAGEM


Tamanhos especiais CAPA

já ocupam espaços nas lojas

O

s tamanhos especiais, que podem variar dos números 46 ao 80, vêm despertando a atenção dos lojistas de alguns segmentos do varejo. Os donos de lojas especializadas perceberam que, para agradar este tipo de público - homens e mulheres acima do peso -, é preciso oferecer peças com a mesma qualidade e estilo das que estão disponíveis em lojas que vendem tamanhos normais. Ainda há poucas marcas focadas em tamanhos especiais por isso o nicho torna-se atrativo para os lojistas dispostos a investir neste novo segmento do comércio. Para os empresários que já trabalham com este ramo de negócio, o crescimento da população obesa no Brasil e a exigência desse público por roupas mais requintadas, são fatores que incentivam a abertura de novas lojas. De olho neste filão, os lojistas sabem muito bem que a adaptação é uma das exigências do mercado para se obter sucesso nos negócios. Adaptar-se à moda, aos gostos, aos novos hábitos e costumes, bem como às transformações

sociais e às mudanças decorrentes da tecnologia faz parte da realidade dos lojistas. Embora muitas adaptações independem da vontade deles, já que passam a ser uma questão de sobrevivência - ou promovem mudanças ou perdem a clientela – há muitos casos em que tal decisão funciona como diferencial, podendo aumentar a lucratividade do negócio. É a situação dos lojistas que optaram em trabalhar com números especiais de roupas e calçados. Como a grande maioria das pessoas segue as tendências da moda, que, por sua vez, impõem determinados conceitos e padrões como pés delicados para as mulheres e corpos esbeltos para ambos os sexos, consumidores que possuem pés grandes e peso considerado acima dos padrões, sofrem dificuldades para encontrar peças de vestuário com caimento perfeito. Desse modo, as lojas que oferecem roupas, calçados e acessórios focando este público, estão conseguindo atender as necessidades da clientela e, assim, garantir bons lucros, já que a concorrência ainda é pequena.

“O fato de vestir tamanhos especiais não quer dizer que a pessoa está fora da moda” Djanira Barbosa Bueno, da Blessing

Investindo cada vez mais neste segmento, os lojistas que lidam com este ramo de negócio estão sempre acompanhando as tendências da moda e oferecendo, além de roupas tradicionais e clássicas, artigos atuais, dentro do que a moda exige. É o caso da loja Blessing, no Shopping Tijuca. No início dos anos 90, Alina Elvira Barbosa do Nascimento, irmã da atual proprietária, Djanira de Vasconcelos Barbosa Bueno, observou que havia espaço para entrar nesse nicho quando começou a ter dificuldade para encontrar peças modernas, tamanho 46, para uso próprio. Diante dessa necessidade, Alina transformou sua loja, focada em moda feminina, em um ponto de venda especializado

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em tamanhos grandes. Djanira, que assumiu a loja em 2003, logo após o falecimento de Alina, diz que descobriu o segredo de oferecer roupas para este público, aos poucos, com o passar do tempo. De acordo com Djanira, corte, tecido e cor precisam estar em perfeita sintonia para compor

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uma roupa moderna que atenda ao dia a dia de suas clientes. Inaugurada há 30 anos, mas atuando no segmento de tamanhos especiais há cerca de 20, a Blessing oferece dos mais sofisticados vestidos de festas, terninhos e tailleurs, até peças das linhas esportiva e casual como vestidos em viscolycra e calças jeans de cortes elegantes. Mas, segundo Djanira, para agradar as mulheres com medidas mais avantajadas é preciso pesquisar o que há de mais moderno na moda feminina. Para isso, ela viaja uma vez por ano aos Estados Unidos e participa das principais feiras do ramo em São Paulo com o objetivo de colher ideias que possam ajudar na composição dos modelos que fazem parte do seu mix na loja. - Preciso estar antenada com as tendências. O fato de vestir tamanho especial não quer dizer que a pessoa esteja fora da moda. Trata-se de um público exigente, mas com características idênticas às de qualquer outro consumidor,

por isso, temos que visar sempre à qualidade e oferecer uma variedade grande de opções – explica a lojista. Após as pesquisas que costuma fazer para compor o mix da loja, Djanira escolhe os modelos que são confeccionados por fornecedores de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Devido ao custo das peças terem valor mais elevado, a empresária ressalta que existe a necessidade de comprar uma quantidade de roupas maior para comercializar os produtos com preços mais competitivos. - Quando começamos a vender roupas em tamanhos maiores, praticamente não existia concorrência, mas, a cada ano que passa, percebo que tem aumentado o número de lojas especializadas nesse público. Mesmo assim, ainda há demanda para quem quer abrir uma loja para mulheres acima do peso, desde que o lojista se preocupe em acompanhar as tendências da moda - completa Djanira Bueno.

“Há grande demanda para investir no público masculino de proporções mais avantajadas” Rodrigo Lopes de Figueiredo, da Del Rey

Depois de 25 anos trabalhando com tamanhos convencionais de moda masculina, a Del Rey foi outra loja que mudou o foco para os tamanhos especiais. Atualmente, além da matriz, aberta em 1958, no Centro do Rio, a marca tem uma filial no Botafogo Praia Shopping. Gerenciando a filial desde a sua inauguração, há aproximadamente cinco anos, Rodrigo Lopes de Figueiredo conta que os donos da grife tiveram muita sensibilidade ao perceberem que há uma grande demanda para investir no público masculino de “proporções mais avantajadas”. Satisfeito com o sucesso da grife, Rodrigo explica que, para cativar mais ainda este público, é necessário ter uma gama de produtos de qualidade o mais variado possível e com preços acessíveis. Hoje, na Del Rey é possível encontrar desde pijamas, par de meias e cuecas em tamanhos especiais, até camisas de malha 4 a 14, camisas sociais 6 a 12, calças sociais e bermudas 52 a 85; blazer 52 a 75 e ternos de corte refinado, de 52 ao 80. - A loja do Centro já virou referência. Estamos investindo agora nesta filial e obtendo reagosto 2010

sultados muito bons, pois a cada dia conquistamos novos clientes. Oferecemos produtos que agradam em cheio a clientela. Os clássicos e tradicionais como ternos, cardigans e suéteres são os mais procurados. Mas temos ainda a linha esportiva e mais jovem como camisas de vários modelos, calças jeans ou de sarja que também têm muita saída - assinala o gerente. De acordo com Rodrigo, a Del Rey oferece à clientela um mix de produtos bem variado porque consegue formar uma parceria muito boa com fornecedores, especialmente os que produzem no sul e em São Paulo, capazes de confeccionar peças com tamanhos especiais. A grife também forma parcerias com fabricantes de marcas internacionais como Pierre Cardin e Ted Lapidus. Até há bem pouco tempo trabalhava com a Yves Saint Laurent, mas a grife resolveu produzir somente para suas lojas próprias.

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CAPA

“Hoje, quem calça número grande não aceita mais usar qualquer calçado” Elias Mendes de Souza, da Magia dos Pés

No ramo de calçados a realidade não é diferente quando o assunto se refere a tamanhos especiais. Conforme dados divulgados recentemente pelo IBGE, o brasileiro cresceu com vigor nos últimos anos. Ninguém mais se surpreende ao constatar que o filho é muito mais alto que os pais ou avós. Mais que um dado curioso, esse aumento de tamanho é festejado como uma ótima notícia pelos lojistas do ramo de sapatarias. Visando atender a esse público segmentado, a rede de calçados Magia dos Pés, recentemente passou a trabalhar com calçados femininos de tamanhos que variam dos números 40 ao 45, e masculinos, do 40 ao 48. Para o gerente da filial Uruguaiana, no Centro, Elias Mendes de Souza, o objetivo da rede visa satisfazer a demanda com produtos que garantam conforto e liberdade aos pés grandes. Segundo Elias, nos tempos atuais não há mais lugar para a antiga frase “pé grande tem que usar o que encontrar”. - Hoje quem calça número grande, não aceita mais usar qualquer calçado. Por isso buscamos

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reunir em nosso mix de produtos o que há de mais moderno e bonito para satisfazer a este público composto em sua maioria por jovens. Esse tipo de consumidor não abre mão de sentir a sensação agradável quando calça um sapato do tamanho ideal dos seus pés. Trata-se de pessoas que querem conforto para caminhar, ficar em pé, correr e até pular, sem sentir dor – enfatiza o gerente. No varejo há 22 anos, sendo 16 no ramo de calçados, Elias lembra que até alguns anos atrás, meninas adolescentes, de 15 e 16 anos, usavam sapatos 35 ou 36, e hoje, a maioria está calçando 39 para cima. O mesmo acontece com os meninos da mesma idade, que calçavam praticamente números semelhantes ao do sexo feminino, e agora calçam no mínimo 40, e em muitos casos, entrando no 41. Cuidando com carinho e atenção dos pés desta clientela para alavancar vendas maiores, Elias conta que dependendo da marca, muitos produtos chegam à loja e são vendidos rapidamente, como os tênis Olympikus, que agora são fabricados até o número 48.

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VENDAS

Preparando a loja para o Dia da Criança

Abraão Flanzboym, superintendente administrativo do CDLRio

O Dia da Criança oficialmente é 20 de novembro, data que a ONU reconhece como “Dia Universal das Crianças” por ser data em que foi aprovada a ‘Declaração dos Direitos da Criança’.

por conta de não encontrar uma mercadoria solicitada pelo cliente ou estar fora do local indicado. Quanto às mercadorias, dependem de uma sintonia bastante afinada entre a área de vendas e a de compras. Enten-

No Brasil, o Dia da Criança é comemorado juntamente

demos que o sucesso das vendas está nas compras, produ-

com o dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil,

to certo na quantidade certa, no lugar certo, no momento

em 12 de outubro, que é um feriado.

certo e preço certo.

Somente em 1960, quando a fábrica de brinquedos Estre-

A informação sobre a rotação do estoque é muito im-

la decidiu fazer uma promoção em conjunto com a Johnson

portante para que se tenha um intercâmbio de mercadorias

& Johnson para aumentar as vendas, é que a data passou a

entre as lojas e o melhor aproveitamento.

ser comemorada.

Os setores caixa e em-

Logo depois, as empresas dos segmentos direcionados

brulhos devem estar bas-

às crianças decidiram criar a semana da criança para incre-

tante alinhados. O caixa

mentar as vendas de artigos infantis.

deve

estar

municiado

No início, a cultura de presentear as crianças era direcio-

de troco para atender os

nada para brinquedos, atualmente com as ferramentas do

clientes, não interrompen-

marketing outros segmentos foram agregados. Ex: vestu-

do a continuidade do ser-

ário infantojuvenil, eletroeletrônicos (jogos e filmes) etc.

viço. O setor de embrulhos

De que forma, o ponto de venda deve ser preparado para

deve contar com material

receber esse público infantil que, dependendo da idade já

de embalagem em quan-

participa da decisão da compra ou, no mínimo, permanece

tidades previamente pre-

no ambiente sem reclamar.

paradas e pessoas atentas

o sucesso das vendas está nas compras, produto certo na quantidade certa, no lugar certo, no momento certo e preço certo

A loja deverá ter uma decoração adequada, com adere-

para que as embalagens sejam entregues corretamente.

ços, jogos, eletrônicos, brinquedos, brincadeiras com ani-

Para tanto, as mercadorias deverão estar ordenadas, evi-

madores fantasiados e bastante motivação com persona-

tando, assim, a troca de embrulhos, pois sabemos que o

gens conhecidos das crianças.

cliente que pagou por uma mercadoria mais em conta e

O grande diferencial é o atendimento. Nem mesmo a

recebe uma mercadoria de maior valor pode não voltar para

alta tecnologia e todos os recursos de gestão superarão o

trocar, enquanto o cliente que comprou uma mercadoria de

atendimento corporativo. Portanto, o quadro de colabora-

maior valor e recebe uma de menor valor, provavelmente,

dores da loja deve estar treinado com técnicas de vendas,

voltará à loja para reclamar e trocar.

com uma abordagem atenciosa, pois o evento é o segundo

Com as providências relacionadas acima, com certeza

mais importante do ano, ficando atrás apenas do Natal pelo

o lojsiat terá resultados positivos e um bom faturamento,

grande fluxo de clientes. Toda a atenção é necessária.

além da fidelização dos clientes por conta do bom atendi-

Todos colaboradores devem conhecer profundamente as

mento.

mercadorias, o estoque e o local em que as mercadorias e

Os comentários citados nesta matéria tiveram a colaboração da

suas numerações estão expostas. Lembrando que a arru-

Silhueta Infantil, empresa com rede de lojas situadas no Grande

mação da loja (estoque) é muito importante não só pela

Rio, com mais de 50 anos dedicados à moda infanto-juvenil, além

apresentação, mas também para evitar perda de vendas,

de alguns dados do Google.

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DICAS DO VAREJO

As diferenças entre o consumidor virtual e o físico

A

pesquisa Cross Channel constatou que, no país, os consumidores virtuais, que compram pela Internet, já são 17,5 milhões, mas esse número pode crescer ainda para contribuir com esse mercado de mais de R$ 10,6 bilhões de faturamento. Enquanto 80% dos que preferem comprar pela web, estão na faixa etária entre 25 e 59 anos, e 66% dos consumidores do varejo tradicional representam a mesma faixa de idades. A renda familiar do e-consumidor também é mais do que o dobro da média brasileira que realiza suas compras ofline: R$ 3.560,76, ante R$ 1.444,52. A pesquisa Cross Channel está sendo realizada pela e-bit, empresa internacional, especializada em informações de comércio eletrônico. Está presente no mercado brasileiro desde 2000. A primeira edição da pesquisa contou com a parceria do Instituto de Análise, empresa especializada em produtos e serviços de pesquisa de mercado e opinião pública. Em relação ao meio de pagamento nos dois canais, os e-consumidores preferem utilizar o cartão de crédito em suas compras, tanto na web quanto no varejo físico. As pessoas que preferem comprar fora de casa utilizam mais o dinheiro como forma de pagamento. Entretanto, quando adquirem produto de maior valor agregado, como eletrodomésticos, eletrônicos e produtos de informática, a opção é pelo dinheiro de plástico.

PREFERÊNCIAS Dos pesquisados no universo do on-line, 56% preferem comprar eletrodomésticos pela web, enquanto 34% optam em comprar em lojas especializadas fora da Internet. Já para os que não usam o computador, 77% compram o mesmo produto em lojas físicas especializadas, enquanto 3% compram eletrodomésticos pela web, embora não utilizem habitualmente esse canal de compras. Em relação à compra de ingressos, 70% dos e-consumidores preferem a Internet, e só 5% dos consumidores de lojas de rua compram seus tíquetes pela web. Segundo a pesquisa, são poucos os artigos que os e-consumidores preferem comprar no ambiente off-line. Normalmente, a escolha é por produtos que não precisam ser vistos ou tocados, como os encontrados nos supermercados, os cosméticos, moda e acessórios. Lojas que comercializam esses produtos podem superar a resistência dos que preferem comprar pela web, através de vídeos, reviews de consumidores e imagens 3D, ferramentas que oferecem mais confiança no ato de comprar, como ocorre nas aquisições em lojas físicas. A pesquisa constatou que o consumidor virtual prefere a Internet dada à praticidade e facilidades no ato de comprar, além da familiaridade com o ambiente web. Para o consumidor de loja física, naturalmente o grande obstáculo na aquisição através da Internet é o fato de não estar familiarizado com o canal virtual. Fonte: Informativo da CNDL.

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SERVIÇOS

Consumidor leva produto da loja pagando com resposta de pesquisa Os consumidores brasileiros já podem experimentar novos produtos antes mesmo de chegarem ao mercado. E com a vantagem de levarem as mercadorias para casa sem ter de pagá-las. O único compromisso é responder a um questionário. O sucesso das chamadas lojas de produtos grátis nos Estados Unidos e na Europa está chegando ao Brasil, denominando-se Clube de Amostras Grátis e Sample Central, ambas em São Paulo. Muitas indústrias estão se associando ao novo sistema de pesquisa para saber a possível aceitação do consumidor em relação aos produtos que desejam lançar. Para isso, encaminham os produtos que desejam lançar às lojas do gênero do Clube de Amostras Grátis. O consumidor, por sua vez, devidamente cadastrado nas lojas, pode apanhar o artigo exposto que quiser e sair da loja sem ter que passar pelo caixa. O único compromisso em pagamento do que levou é responder a uma pesquisa em relação ao produto escolhido. Já é expressivo o número de empresas no Brasil que participam da nova metodologia de pesquisa. Além de ser um instrumento ágil é um autêntico laboratório para conhecer as preferências do consumidor, parte mais interessada na aquisição de produtos. A simples cor do rótulo pode ser atrativa ou não no ato de compra. E quem deve fazer essa apreciação é o consumidor e não mais os teóricos. Para os idealizadores do processo de produtos grátis, a grande vantagem do negócio é o teste ser feito pelo consumidor em amostras em tamanho normal e não em miniaturas. É evidente que os questionários das pesquisas para serem respondidos pelos que levaram produtos sem pagar, são elaborados visando respostas que atendam as expectativas das indústrias para lançarem no mercado produtos que realmente sejam aceitos pelos consumidores. A primeira loja grátis no Brasil foi inaugurada há dois meses no bairro de Vila Madalena, em São Paulo, Capital. Já têm mais de 11 mil clientes cadastrados, 100 empresas participantes e mais de 140 marcas expostas. No final de julho, foi inaugurada loja do sistema em Curitiba, Paraná, no bairro Batel. Para os empreendedores do sistema leve produto, mas responda a pesquisa, a escolha de Curitiba para a segunda loja, por ser uma das cidades brasileiras

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em que muitas agências de propaganda e mesmo indústrias escolhem por ter a tradição de o consumidor estar habituado a testar lançamentos. Nos próximos meses, filiais de lojas grátis estarão sendo inauguradas em diversas cidades. OPORTUNIDADES Não são apenas os consumidores a se beneficiarem das lojas do Clube de Amostra Grátis e de similares. Os produtores e fornecedores de artigos para o consumo doméstico são também beneficiados com as lojas grátis. Os produtos expostos nas prateleiras são possíveis de lançamentos, mas precisam antes serem pesquisados por consumidores. O associado à loja grátis escolhe e leva para casa até cinco produtos. A condição para que volte e recolha outros artigos é responder pela internet uma pesquisa sobre os produtos escolhidos. Os resultados (das pesquisas) é que orientarão os fabricantes a confirmarem ou não as qualidades e mesmo a aparência do produto e sua embalagem. Trata-se, sem dúvida, de uma pesquisa de mercado que se diferencia pela espontaneidade e eficácia, uma vez que o consumidor vai até o produto, inclusive experimentando-o. Algumas empresas que têm produtos expostos nas lojas grátis consideram que este novo método é mais preciso e prático ao aproximar o produto de um público fiel, além de se obter resultados mais rápidos. Para os empreendedores das lojas grátis, o êxito do empreendimento é o fato de que no primeiro mês, houve 91% das pesquisas respondidas. As empresas que desejarem testar seus produtos pagam pelo uso das prateleiras por 15 dias e pelo acesso ao resultado das pesquisas. Na Sample Central, que tem o Ibope como parceiro, o valor da locação vai de R$ 4,8 mil a R$ 5,4 mil. Já no Clube Amostras Grátis o aluguel vai de R$ 6 mil a R$ 10 mil. Para se tornar associado da Sample Central, o consumidor paga R$ 15 anuais, enquanto no Clube da Amostra Grátis a anuidade é de R$ 50. Em troca dos cinco produtos a que tem direito de escolha a cada visita às lojas, os associados têm, em média, 15 dias para responder as pesquisas de avaliação dos produtos que levou.

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CONSUMO

O varejo será melhor no 2º semestre

Para o economista Fernando Sasso, da Confe-

R$ 300 milhões na economia.

deração Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL),

Um aspecto considerado pelo economista Sas-

as vendas do varejo serão melhores no segundo

so bastante significativo foi o aumento 7,88% de

semestre deste ano. Justifica a sua informação,

consultas de janeiro a junho, no volume das ven-

declarando que os seis últimos meses do ano

das no País, e queda de 1,51% na inadimplência

costumam ser mais aquecidos em relação às ven-

ante idêntico período de 2009. Para o economis-

das. Além da habitual restituição do Imposto de

ta da CNDL, o tripé crédito-renda-emprego está

Renda, há aumento de encomendas para o fim

muito favorável ao consumo, acrescentando que

de ano, os reajustes salariais têm sido acima da

os dados recentemente divulgados sobre o aque-

inflação e haverá eleição geral. Somente os dois

cimento das vendas para o consumidor de baixa

principais candidatos à Presidência da República

renda, aquele que recebe até R$ 500,00, contribu-

– Dilma Rousseff e José Serra, que devem investir

íram para o aumento médio do consumo.

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RECURSOS HUMANOS Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/Financeiro do Sindilojas-Rio

Lições da Copa Partindo de uma brincadeira, mas com certo grau de seriedade, qual seria a melhor liderança? A dunguista ou a maradonista? A primeira, como vimos, baseou-se na arrogância, no confronto, na contenda. A segunda embrenhou-se nas trilhas da liberdade absoluta, sem limites pra sonhar, superando até as previsões do criativo Tim Maia, eis que ficou caracterizado um verdadeiro “vale tudo”. Deram certo? Não. Nem uma, nem outra. O porquê da não obtenção da vitória, do êxito ou do sucesso deveu-se à ausência de dois ingredientes importantíssimos: visão de equipe e disciplina. O mesmo fenômeno pode ocorrer em qualquer empresa descuidada a partir do momento que se enaltece somente a figura do grupo, não priorizando a equipe. É aquela velha história do grupo unido, grupo fechado, grupo pra lá, grupo cá e aí acontece o que aconteceu: “Adiós muchachos, compañeros de mi vida”. Em todas as tarefas coletivas, seja no trabalho ou esporte, é aconselhável existir o sentimento de equipe. Deixando de ser equipe e minimizando-a para grupo, haverá uma natural vulnerabilidade, uma vez que no grupo, alguns trabalham e outros ficam na sombra do boi. Isso pode até ocorrer na equipe, mas fica muito mais fácil detectarmos a ausência de comprometimento em razão do maior número de pessoas envolvidas. Não queremos dizer com isso que em uma equipe não possa haver grupos. É claro que pode. Porém, a conotação deve ser no sentido literal de que os grupos estão contidos na equipe, contextualizadamente. Vejam que, em treinamentos empresariais, é comum os

colaboradores serem separados por grupos. Entretanto, no final das apresentações, o resultado é em prol da equipe. Como dissemos no início, uma liderança muito carrancuda, fechada ou muito moderna, aberta demais, não alcançará bons resultados porque uma terá todos os limites do mundo e a outra Quando não terá nenhum. falamos de Quando falamos de visão de equipe e disciplina, estamos visão de equipe nos referindo ao equilíbrio. Um e disciplina, líder equilibrado não vai estaestamos nos belecer para sua equipe, metas referindo ao impossíveis de serem alcanequilíbrio çadas. Seria um contra senso. Mas o pior é que, em pleno século XXI, ainda há gestores que pensam assim. Quem lidera deve passar aos seus comandados uma boa energia, com doses de alegria, felicidade, prazer, satisfação, pois esses valores contagiam; ao passo que truculência, arrogância e pedantismo, além de causarem mal-estar, contaminam. Esta é a grande diferença. Portanto, as empresas devem se mirar, tanto no exemplo daquelas mulheres de Atenas, bem como nas lições que a Copa 2010 nos deixou. Existe um ditado que diz: “Ou se aprende no amor ou na dor”. É isso aí: dói, corrói, mas ensina e constrói! Contato: rh@sindilojas-rio.com.br

Feriado de 7 de setembro O comércio poderá funcionar normalmente no feriado de 7 de setembro, Dia da Independência, mas, para isso, é necessário que os lojistas assinem o Termo de Adesão firmado entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ). Maiores es-

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clarecimentos podem ser obtidos na sede do Sindilojas-Rio, no Centro (telefone 3125.6667), ou nas delegacias de serviços de Campo Grande, Tijuca, Copacabana, Barra da Tijuca, Méier e Madureira (endereços e respectivos telefones no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br).

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. A empresa está obrigada a contratar deficiente físico a partir de quantos empregados? De acordo com a Lei n° 8.213/91 e o Decreto n° 3.298/99, a empresa com 100 ou mais empregados deverá preencher de 2% a 5% por cento dos seus cargos, com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas na seguinte proporção: I – até 200 empregados II – de 201 a 500 empregados III – de 501 a 1000 empregados IV – de 1001 em diante -

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2% 3% 4% 5%

Até quando as empresas devem enviar cópia da Guia da Previdência Social ao sindicato representativo da categoria profissional? A empresa deve encaminhar ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social relativamente à competência anterior. Houve aumento no valor do saláriofamília? Sim. De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF n° 333, de 29 de junho de 2010, o valor do salário-família será de R$ 27,64, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 539,03. Para o trabalhador que receber de R$ 539,04 até R$ 810,18, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 19,48. Cumpre esclarecer que o reajuste tem efeito retroativo a 01/01/2010. Qual a acepção do contrato de trabalho por tempo parcial? Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não

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exceda a 25 horas semanais. O salário a ser pago aos empregados submetidos ao regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada semanal, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, jornada de tempo integral. As férias devem ser concedidas obrigatoriamente em um só período? Para os menores de 18 anos e maiores de 50 anos é obrigatório o gozo de férias em um só período. Para os demais trabalhadores, em geral, as férias serão concedidas para serem gozadas em um só período. Excepcionalmente, o empregador poderá conceder férias em dois períodos, um deles nunca inferior a 10 dias corridos. Quem tem direito à fixação do período de férias? As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo empregado. A concessão de férias independe de pedido ou consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador.


DÚVIDAS JURÍDICAS

Como fica o recolhimento da Contribuição Previdenciária da empregada doméstica durante o período do seu afastamento para o recebimento do salário-maternidade? Durante o período para o recebimento do salário-maternidade, o empregador deverá recolher apenas a parcela da contribuição previdenciária a seu cargo, ou seja, 12%, e a parcela da empregada doméstica será descontada do benefício pelo INSS. Quais são os novos pisos salariais do comércio varejista do município do Rio de Janeiro? A partir de 12 de maio, de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho de 2010, ficam garantidos os seguintes pisos salariais: - 1ª faixa: Para os empregados que percebem salário fixo, cujas funções determinem tarefas pertinentes ao comércio de varejo com menor grau de qualificação, tais como empacotador, etiquetador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor e outras funções similares – R$ 576,00; - 2ª faixa: Aos empregados que per-

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cebem salário fixo, cujas funções determinem tarefas pertinentes ao comércio de varejo com maior grau de qualificação, tais como vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal de escritório (exceto aqueles estabelecidos na primeira faixa) e outras funções similares – R$ 585,00; - Operador de telemarketing: Aos empregados cujas funções determinem tarefas pertinentes à venda através de telefonia ou similares – R$ 590,00; - Garantia mínima do comissionista: Aos comissionistas, puros e mistos, será garantido o valor total a seguir indicado, toda vez que sua remuneração (nela consideradas as comissões, repouso remunerado e parte fixa, se houver) não alcançar a referida quantia: R$ 660,00. Em que casos deverá ser realizado o exame médico de retorno ao trabalho? O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser obrigatoriamente realizado no primeiro dia da volta do empregado ausente por período igual ou superior a 30 dias, por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.

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Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

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COMPORTAMENTO

Pondo os pingos nos

Q

uando alguém deseja fazer acertos, corrigir distorções, usa a expressão “pôr os pingos nos is”. Mas para muitos grafólogos, a colocação do pingo no i pode indicar a personalidade dos indivíduos. Vamos fazer um teste? O leitor deverá apanhar uma folha de papel e escrever ou copiar alguma coisa. Umas dez ou 15 linhas são suficientes. Observe, a seguir, como coloca o pingo nos is. Agora leia o texto abaixo e verifique em que caso você se situa: Vejamos, o “intuitivo” costuma colocar o pontinho um pouco mais a frente, á direita, mas porque “intuitivo”. Porque o cara já está “mais para frente” com seu pensamento, revelando – com sua grafia – a impaciência de uma mente sempre pronta. Quem, ao contrário, bota o pontinho mais para a esquerda revela uma diferente capacidade diótrica entre os dois olhos: “isso é, com um deles enxerga menos. Aconselhável, portanto, recorrer ao oculista. Quem costuma acrescentar ao pontinho um leve traço, demonstra grande senso prático e – provavelmente – também um certo gosto artístico. O “agressivo” transforma o ponto num tracinho. Quem pura e simplesmente esquece os pontinhos, raramente é fiel (seja no amor, como nas amizades e inclusive às suas próprias ideias). Por ser uma pessoa superficial, nunca se engajará de maneira total – quem transforma os pontinhos em pequenos círculos é um cara “fechado”. Muitas vezes superficialmente cordial, este tipo

de pessoa não consegue comunicar-se totalmente com o próximo. Temendo o julgamento alheio, agarra-se desesperadamente a quem já conhece, pois evita enfrentar situações novas. Aqui, porém, é necessário fazer uma pequena distinção: se quem assim escreve é um homem, o julgamento será negativo: trata-se de fato de um egoísta (embora sem grande culpa, pois é também um neurótico) se se tratar de uma mulher, a coisa melhora: ela, de fato, demonstrará com seu “pontinho-círculo” um espírito sensível, que exasperou seus mecanismos de defesa com relação ao mundo. Porque esta diferença? Porque a sociedade “machista” como hoje em dia se diz – pode levar as mulheres mais sensíveis a comportamentos inaturais. E se – no momento escrito – porém forem encontrados pontinhos diferentes? Neste caso será necessário recorrer à lógica. Tomemos de exemplo – dez pontinhos sobre o “i”: seis mais “avançados”, quatro colocados direitinho sobre a letra. Aí está alguém que costuma frear a intuição com a reflexão. E se os quatro “pontinhos” estiverem... atrasados? Intuição, mas com uma urgente necessidade de consultar um oculista. Alguns pontinhos estão mais para cima, outros mais em baixo? Eis um “idealista” que por temer que o tapeiem justamente por seus dotes, torna-se, às vezes, um tanto cínico – bem geral quem assim escreve, coloca os pontinhos do “i” também um pouco para frente (pois é claro que se trata de um “intuitivo”...)

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is

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Em solenidade no dia 16 de julho, no Terceiro Comando Aéreo da Aeronáutica (III Comar), no Rio, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves foi agraciado com a Medalha Mérito Santos Dumont (foto). A cerimônia foi presidida pelo diretor-geral do Departamento de Aviação Civil, Tenente-Brigadeiro-do-Ar, Ramon Borges Cardoso. O evento contou com a presença de autoridades civis e militares, entre elas, o comandante do III Comar, Major-Brigadeiro-do-Ar, Élcio Picchi, e o deputado federal Jair Bolsonaro.

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HOMENAGEM

Medalha Mérito Santos Dumont

A Medalha Mérito Santos Dumont é concedida a personalidades civis e militares, brasileiros ou estrangeiros que tenham prestado destacados serviços à Força Aérea Brasileira ou por reconhecimento de suas qualidades ou valor em suas áreas de atuação em relação à Aeronáutica. Criada pelo Decreto 39.905 de 5 de setembro de 1956, a premiação aos agraciados tradicionalmente acontece em 20 de julho, aniversário de Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira.

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INTERNET

Troca de Sistemas

Vantagens e problemas enfrentados pelas lojas Armando Machado, analista de sistemas e administrador de empresas, executivo da Mistral Sistemas de Informática Ltda. Há alguns meses encontrei casualmente um amigo lojista, dono de uma rede de nove lojas, e ele relatou sua insatisfação com a empresa que o atendia, inclusive uma das mais conceituadas do mercado. Preço alto e mau atendimento foram algumas das queixas relatadas e que, normalmente, temos ouvido desde que a parceria com o Sindilojas-Rio foi firmada. Ao sugerir que ele trocasse de sistema, fosse pelo da Mistral ou por algum outro, ele de imediato disse o motivo para não trocar: medo. O que me foi dito de forma franca e despretensiosa por esse lojista retrata a situação em que muitos se encontram hoje: por temer os problemas decorrentes de uma mudança de sistema na empresa eles continuam se submetendo a preços abusivos, atendimento precário e sistemas defasados. Essa preocupação em muitos aspectos faz sentido, pois uma troca de sistema numa empresa varejista é muito complexa, pois envolve desde questões tecnológicas até a cultura de trabalho de cada funcionário, tanto da matriz quanto das lojas. Por outro lado, uma mudança de sistema pode trazer maior produtividade, redução de custos e permitir que novas tecnologias, que surgem constantemente, sejam aproveitadas. A Mistral procura conscientizar cada novo cliente de que a troca de sistemas é como uma “obra de reforma”, ou seja, sabe-se os transtornos que causa, mas quando ela fica pronta ninguém se lembra da confusão e da poeira. Cabe às empresas de informática a responsabilidade de conduzir da melhor forma esse processo, definindo um cronograma claro sobre todas as etapas envolvidas na mudança, e sempre expondo aos usuários as dificuldades encontradas. A seguir podemos destacar os principais pontos que podem ser fundamentais numa transição quase tranquila de sistemas numa empresa: Conscientização – É natural do ser humano habituar-se à rotina. Imagine uma rede com mais de 150 funcionários, entre matriz e lojas, cada um acostumado a realizar suas tarefas no sistema a ser substituído. Se um campo num relatório não estiver

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no mesmo lugar no novo sistema ele reagirá contra a mudança. Cabe aos responsáveis pela empresa divulgar com antecedência que haverá uma troca de sistemas e cobrar comprometimento de todos nessa mudança. Da mesma forma, a empresa de TI tem que estar atenta no acompanhamento de cada usuário para esclarecêlo quanto às mudanças e customizar o que for possível. Ninguém melhor que os usuários para aprimorar os sistemas de informações. Treinamento – É fundamental que cada usuário receba um treinamento detalhado do novo sistema, pois só com esse conhecimento prévio ele poderá avaliar o impacto nas suas atividades. Migração de Dados – Esse é o principal entrave para a troca de sistemas. Temos ouvido de lojistas que a maioria das empresas de informática não faz migração dos dados do sistema a ser substituído, migram apenas alguns cadastros, ou cobram verdadeiras “fortunas” para migrar as informações mais relevantes, tais como histórico de vendas e financeiro. Como responsável pela Mistral, confesso que, internamente, tenho que conscientizar frequentemente as equipes envolvidas da importância para as empresas em manter suas informações históricas no nosso sistema. A tarefa de estudar os bancos de dados de outras empresas, algumas com péssima estrutura de projeto, alinhar e validar cada campo nos nossos sistemas é realmente muito difícil e nem sempre se consegue. No entanto, deve-se considerar que o trabalho é feito só uma vez e, depois de concluído, todos se beneficiam da não necessidade de se cadastrar tudo de novo, além de perder histórico de movimentação. A agenda fiscal em andamento (PAF-ECF, Nota Fiscal Eletrônica etc.) tem exigido de muitos lojistas mudarem de sistemas, e observar as sugestões acima pode fazer a diferença para que a transição ocorra da forma menos traumática possível. Mais informações sobre este assunto podem ser obtidas no site www.mistralsistemas.com.br ou pelo telefone 2580-9097.

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HOMENAGEM

Lojistas comemoram o Dia do Comerciante O vice-presidente do Sescon-RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio de Janeiro), Alexandre Andrade da Silva; a presidente do Sindicont-Rio (Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro), Damaris Amaral; o deputado estadual e presidente da Comissão de Tributação e de Controle da Arrecadação e Fiscalização dosTributos Estaduais da Alerj, Luiz Paulo Corrêa da Rocha; o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves; o diretor financeiro do CDLRio, Szol Mendel Goldberg; o vice-presidente do Sindilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues e o vicepresidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Ronaldo Chaer do Nascimento, que representou o presidente da entidade, José Luiz Alquéres.

Os lojistas do Rio comemoraram o Dia do Comerciante por antecipação em 14 de julho, no auditório do CDLRio. Promovido pelo Sindilojas-Rio, CDLRio e Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o evento foi

marcado com as palestras “Perspectivas do Comércio e da Economia Carioca”, pelo economista Mauro Osório, e “Reflexos da Substituição Tributária no Varejo”, abordada pela advogada tributarista Rose Marie De Bom.

Na ocasião, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, saudou os lojistas, destacando a importância das parcerias, em especial com a ACRJ, “cada vez mais intensa”, conforme frisou, na defesa dos interesses dos empresários fluminenses. Também falou sobre os principais problemas que atualmente afetam os lojistas como a pesada carga tributária, altas taxas de juros, excesso de burocracia, concorrência desleal e o afastamento de consumidores das lojas por falta de segurança pública. Prosseguindo Aldo Gonçalves, declarou: -Para os lojistas, vender é um ato de convicção e de fé. Cada vez que abrimos as portas ao público, renovamos nossa confiança e coragem para enfrentarmos as dificuldades de cada dia. O perfil do comerciante é o da garra e da perseverança, do otimismo e da permanente esperança. É acreditar na realização da venda antes mesmo do cliente entrar na loja. Em cada porta aberta no comércio existe uma célula de crescimento econômico - exaltou Aldo Gonçalves.

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“Para os lojistas,vender é ato de convicção e de fé” Presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio e do CDL Rio.

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HOMENAGEM

Presente ao evento, o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, presidente da Comissão de Tributação e de Controle da Arrecadação e Fiscalização dos Tributos Estaduais da Assembleia Legislativa, destacou que o comércio representa hoje a grande ponta de lança do desenvolvimento do Rio de Janeiro, além de ser uma das maiores fontes de arrecadação do Estado. Segundo ele, se a carga tributária fosse menor, haveria maior base de contribuintes, garantindo, assim, mais emprego e mais renda em toda a região fluminense. Para Luiz Paulo, o Estado do Rio poderia voltar a ser o segundo estado em arrecadação de ICMS caso os entraves citados pelo empresário Aldo Gonçalves fossem diminuídos. Atualmente São Paulo ocupa o primeiro lugar e Minas Gerais ocupa a segunda posição. - Verifico que o comércio do Rio é a mola percussora do nosso Estado, mesmo com a excessiva carga tributária e a atual legislação de Substituição Tributária que acachapa o setor. Apesar dos vários problemas que inclui também a pirataria e a insegurança, o varejo é sem dúvida nenhuma a ponta de lança de arrecadação de nosso Estado - enfatizou o deputado.

“O comércio é a grande ponta de lança do desenvolvimento do Rio” Deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha

Durante o evento, o economista e consultor do CDLRio, Mauro Osório, apresentou uma radiografia do varejo carioca nas últimas três décadas e apontou as perspectivas futuras do setor. O estudo mostrou dados importantes e traçou com bastante clareza as mudanças que vêm ocorrendo na economia do Rio de Janeiro. De acordo com a mostra, apesar da chegada de várias empresas e a retomada do crescimento econômico, o volume de vendas do comércio ainda encontra-se abaixo em relação a outras capitais brasileiras. No entanto, a perspectiva para o futuro é positiva. Entre os resultados favoráveis apresentados na pesquisa, está o crescimento de registros em carteiras assinadas, fazendo com que o Rio não seja mais a capital da informalidade, e a taxa de desocupação de jovens nos empregos, que há 12 meses estava em 20%, neste ano caiu para 14%. - Estamos saindo de uma estagnação e indo em direção para um crescimento forte. Prova disso são os investimentos e as medidas que estão sendo tomadas, visando melhorar a nossa cadeia produtiva. Não podemos mais viver somente dos royalties do petróleo – sentenciou Mauro Osório, citando como potencializadores do crescimento as inúmeras obras de infraestrutura que vêm sendo realizadas na Cidade e os mega eventos esportivos que irão ocorrer, como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016.

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“Estamos saindo de uma estagnação e indo para um crescimento forte” Economista Mauro Osório

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“Substituição Tributária exige atenção à decisão dos produtos classificados” Tributarista Rose Marie De Bom

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Encerrando o evento, a advogada tributarista Rose Marie De Bom chamou a atenção dos participantes sobre o aumento da carga tributária em função da inclusão de novos produtos no regime de Substituição Tributária. De acordo com a palestrante, trata-se de outra medida anunciada pela Secretaria Estadual de Fazenda em 1º de maio deste ano que vem acarretando enormes prejuízos aos lojistas, já que eles estão sendo obrigados a recolher com antecedência o ICMS, sem ter certeza se vão ou não vender as mercadorias. Para evitar problemas com o referido recolhimento, Rose Marie alertou que a lista dos produtos divulgada pelo Fisco – deve sempre ser interpretada com base em dois fatores: o código de classificação fiscal e a descrição das mercadorias. - Substituição Tributária exige atenção à decisão dos produtos classificados. É importante verificar todos os detalhes já que o assunto causa tumulto na cabeça dos lojistas face às muitas dúvidas e controvérsias existentes. A questão é complexa e se não houver cuidado, os empresários poderão incorrer em erros graves, inclusive, pagar em duplicidade ou serem autuados. Na realidade, os lojistas estão se sentindo desamparados porque não são ouvidos pelos fabricantes. É preciso que os comerciantes procurem esclarecimentos com os seus contabilistas e estes entrem em contato com as inspetorias da Secretaria Estadual de Fazenda, a fim de sanar as dúvidas - aconselhou Rose Marie De Bom.

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CONSUMIDOR

Código de Defesa do Consumidor nas Lojas Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços estão obrigados a manter em local de fácil acesso ao público, um exemplar do Código de Defesa do Consumidor. O não cumprimento da Lei nº 12.291, de 20 de julho, e publicada no Diário Oficial da União do dia 21 de julho, acarretará multa de até R$ 1.064,10. O Sindilojas-Rio e o CDLRio imprimiram em formato de folheto o mencionado Código de Defesa

AQUISIÇÕES DE COTAS DE NO MÍNIMO 100 UNIDADES COM VALORES DE R$ 1,00, SENDO (100 X R$ 1,00) = $100,00

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do Consumidor, que os varejistas poderão adquirir tanto na sede do Sindilojas-Rio, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar, ou em suas delegacias de serviços, cujos endereços e telefones constam do anúncio na última capa desta edição da Empresário Lojista. Todavia, os que desejarem poderão imprimi-lo, de imediato, bastando acessar o portal do Sindilojas-Rio (sindilojas-rio. com.br).

EMPRÉSTIMOS COM TAXAS DE JUROS DIFERENCIADOS DESCONTO DE CHEQUES APLICAÇÕES FINANCEIRAS CONTA CORRENTE COM TARIFAS REDUZIDAS CARTÕES DE CRÉDITO

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Táticas poderosas de vendas na era da mídia social

*Evaldo Costa,

escritor, consultor, conferencista e professor

Com a evolução da indústria, da prestação de serviços e dos meios de comunicação, vender tem sido desafiador para qualquer organização. A globalização acirra, cada dia mais, a competição em quase todos os setores da economia. Independentemente do campo de atuação, não há empresa comercial que não tenha, pelo menos, meia dúzia de competidores tentando tomar-lhe o mercado. Também não adianta pensar que a solução é ter sempre novidades e preços competitivos. O consumidor gosta deles sim, mas quer também qualidade, prazo de pagamento, garantias, disponibilidade de produto, pós-venda, atendimento de primeira etc. E é, justamente, diante deste cenário que surge o grande desafio para as organizações que desejam triunfar: vender os seus produtos e serviços, com lucro satisfatório. Alguém se lembra como eram os primeiros computadores que chegaram às lojas? E a capacidade de memória deles? Insignificantes, 64mb. O que dizer dos primeiros aparelhos de celulares? Lembra-se de quanto eles custavam? Para quem não se recorda, em torno de U$4 mil. Recorda-se dos primeiros acessos discados da internet? Uma lentidão inimaginável nos dias atuais, não é mesmo? Mas, engana-se quem pensa que foram somente os equipamentos e serviços que evoluíram enormemente. As técnicas de vendas e marketing tiveram que acompanhar toda essa evolução. As empresas que não se deram conta disso ficaram ou ficarão pelo meio do caminho. A verdade é que as antigas técnicas de vendas pouco podem servir para vender nos dias atuais. Nesta era digital em que vivemos, a mídia social e demais ferramentas de marketing são baseadas na web. Daí, a primeira mudança na vida dos profissionais de vendas: dominar os recursos tecnológicos disponíveis e conceitos modernos de fazer negócio, a exemplo do B2B. Mas, não dá para dizer que os conceitos antigos foram eliminados. Eles continuam existindo, porém, com novas abordagens. O consultor de vendas atualizado e conectado às necessidades do consumidor - destes novos tempos - pode conseguir muito sucesso se for capaz de atuar, com maestria, em pelo menos quatro frentes: 1 – Aprimore-se na abordagem por telefone. É necessário

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COMÉRCIO

VENDAS

se preparar para atender e encantar o cliente em dois minutos. Vivemos em uma era em que as pessoas são impacientes com relação ao tempo. Parece que, para satisfazer, quase tudo tem de ser rápido. Ao atender o cliente ao telefone, se você pedir a ele para aguardar enquanto consulta o preço no computador e, em seguida, solicitar mais tempo para checar a disponibilidade de estoque, ele provavelmente vai achar o atendimento lento, mesmo que as duas consultas não tenham ultrapassado 30 segundos; 2. Encontre um canal direto com o cliente. Elimine intermediários. Falando direto com o cliente as suas chances de sucesso aumentarão muito. Desde é claro, que você esteja bem preparado para abordá-lo; 3. Recorra aos recursos online. Saber usar com maestria o email, torpedo e sites como o LinkedIn, Orkut, Twitter, entre outros, poderá dar-lhe importante vantagem competitiva e garantir muitas vendas adicionais; as antigas 4. Cuidado para não confundir técnicas de persistência com chatice. É preciso saber que o seu papel é de favendas pouco cilitador do processo de compra e não um vendedor inconveniente. podem servir Daí, a importância de personalizar para vender cada abordagem, alternando entre voicemail, e-mail, torpedo e telenos dias atuais. fonema. Agindo desta forma, suas possibilidades de agregar valor com informações úteis serão cada vez maiores e suas chances de vender e conquistar o cliente também. Finalmente, não devemos esquecer-nos do conhecido dito popular: “Somos o que fazemos. Mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar quem somos”. Pense nisso e ótima semana, *Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil; autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas” -Site: www.evaldocosta.com / Blog: http:// evaldocosta.blogspot.com/E-mail: evaldocosta@evaldocosta.com

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ATENDIMENTO

Conceito de Atendimento

Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor

Iniciamos nesta edição, a série de artigos sobre Atendimento, de autoria do professor universitário e administrador de empresa Nelson Pereira da Costa, autor de diversos livros sobre administração de empresas. O seu mais recente livro trata das principais ferramentas da Análise Corporativa, tendo por título “Análise do Resultado Empresarial”. É autor, entre Toda prestação de serviço tem, obrigatoriamente, uma forma de atendimento (pessoal ou impessoal). A visão tradicional leva-nos a pensar que um bom cafezinho, cortesia, fala mansa e simpatia faz parte principal do atendimento. Contudo, são complementos do verdadeiro atendimento, que pode ser o grande diferencial no negócio. Pelo atendimento o consumidor e/ou usuário percebe a filosofia da empresa. Atendimento é toda atividade de contato da empresa com o cliente da qual resulta uma proposta, um contrato, uma venda. Para fins de análise, o atendimento é a forma em que a empresa se relaciona com seus clientes, tendo como conteúdo o serviço propriamente dito. Atendimento quer dizer pessoal de atendimento, tanto ao telefone como no mercado ou na empresa. Que uma empresa deve estar sempre junto a seus clientes parece uma afirmação tão inocente quanto banal. Surge, então, a pergunta: Por que o cliente é simplesmente ignorado ou considerado uma amolação? Não podemos mais nos dar ao luxo de negligenciar o atendimento, tão estratégico e crucial

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outras, das publicações “Marketing para Empreendedores”, “Comunicação Empresarial”, “Problemas Corporativos”, “Tempo: Aprenda a Administrar” e “Biblioteca do Administrador Empreendedor”. Seus endereços eletrônicos: blog Administração ao Alcance de Todos: http/nelsonpecos.blogspot.com e o e-mail: nelson_pecos@yahoo.com.br . para sobreviver num mercado globalizado, cada vez mais difícil de atuar. A peça central dessa estratégia deve ser a conscientização do papel do pessoal que lida com o público responsável pelo atendimento, ferramenta que deve merecer a atenção da empresa. Portanto, os atendimentos devem aumentar sua dedicação ao consumidor da empresa. O fator responsável social em que se compra ou se contrata serviços está se tornando uma das principais preocupações do consumidor, seja da indústria, do comércio e da prestação de serviços. O atender bem continua sendo uma das razões que leva à fidelização do consumidor a quem lhe vende um produto. Em períodos de elevada inflação, o consumidor toma o preço do produto como referência, mas, em baixa inflação, é a qualidade do atendimento que conta. Muitas vezes, o consumidor não volta a comprar num determinado varejo, mesmo tendo bom preço e boa qualidade nos produtos, por causa de um mau atendimento. Não raro as pessoas acharem que o atendimento falho é um problema de organização. Na prática,

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sabemos que depende muito mais das pessoas do que da própria organização. Se cada um fizer um esforço para atender, quem lucrará com isso são estas pessoas e a própria empresa. É muito comum se achar que atender bem significa “colar” no consumidor. Se não houver uma boa razão para isso, o melhor mesmo é evitar que o consumidor seja importunado. O atendimento de qualidade é um exercício constante de relacionamento humano. Se o atendente não estiver preparado pode causar grandes estragos. O bom atendimento começa com palavras de cortesia, de forma calorosa e empática, dando atenção a quem procura atender as suas necessidades de compra. Muitos fatores contribuem para um atendimento falho, tais como: pouca concorrência, aumento eventual do poder aquisitivo das pessoas, períodos sazonais, baixo nível de profissionalismo do atendente, aumento do nível de percepção do consumidor, exigências cada vez maiores do consumidor, terceirização feita por empresas sem qualidade assegurada, redução de custos. É comum ouvir reclamações amargas de atendimento e, nestas ocasiões, observa-se que as pessoas reclamam crentes que as empresas não ligam e que não se interessam em bem servir. O erro talvez esteja em não se ver o grupo que lida com o público como um conjunto que pode valorizar ou jogar fora todo o esforço feito para um atendimento de qualidade. É bom notar que há uma gradação importante no efeito causado por esta equipe. Ela pode valorizar, aproveitar, atrapalhar ou destruir a imagem da empresa. Tal espírito de equipe deve ser constituído do presidente ao faxineiro e sua preocupação básica deve ser com a imagem da empresa, através de sua marca, bens e serviços prestados.

Princípios de Atendimento Princípios são verdades fundamentais, ou que se crê serem verdades, num determinado tempo, que explicam as relações entre variáveis. O princípio é o fato gerador de uma regra (norma). A seguir, alguns princípios do bom atendimento:

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Preservar ou criar uma boa imagem para sua empresa; Conquistar o cliente para que ele retorne mais vezes; Satisfazer as necessidades do cliente na medida do possível; Superar as expectativas do cliente; Atender ao público com rapidez e eficiência; Prestar as informações desejadas pelo cliente, orientando-o no que for necessário; Criar um clima de bem-estar entre a empresa e o público; Valorizar o público que frequenta a empresa; Deixar uma impressão de boa acolhida ao cliente; Despertar no cliente simpatia pela organização; Provocar interesse pelos produtos que a empresa oferece; Criar um relacionamento cordial entre as pessoas da empresa para que, a partir disso, seja possível prestar o melhor atendimento ao cliente; Ser agradável, gentil e solícito; Não fumar e beber bebida alcoólica durante o expediente; Ser paciente; Mostrar-se, com o corpo, sempre receptivo e aberto à conversa; Estar sempre assessorando o consumidor nas suas necessidades; Conhecer as características dos produtos que vende, bem como seus preços; Manter sempre o mesmo tom de voz; Ajudar o consumidor na escolha do produto; Tratar a todos de maneira educada; Mostrar produtos adequados às necessidades do consumidor; Ser empático, sempre que possível; Observar que o cliente sempre tem razão; Considerar o consumidor como um bem valiosíssimo; Procurar crescer profissionalmente; Nunca falar mal da empresa que trabalha na frente de colegas; Considerar os colegas de trabalho como membros de uma família; Encarar a empresa como um prolongamento da nossa casa; Cumprir normas estabelecidas; Abordar o cliente sempre com um cumprimento; Saber o endereço de todos os produtos da loja; Tratar a vitrine como seu assistente; Cuidar bem das embalagens; Ter consciência de que a melhor propaganda é o serviço bem feito; Tratar o consumidor no serviço pós-venda da mesma maneira que o tratou quando realizou a venda, isto é, bem; Estar sempre limpo e com suas ferramentas (caneta, talonário, portfólio, cartão de visita, tabelas) de trabalho à mão; Procurar evitar conversa fiada; Estar sempre atento às recomendações que recebeu; Estar sempre pronto para colaborar.

O atendimento de qualidade é um exercício constante de relacionamento humano.

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RELAÇOES HUMANAS

Vencendo obstáculos mentais

Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista.

A leitora Maria Conceição Ferraz, nos escreve. Em certo trecho de sua carta, comenta: “Sinceramente, tenho inveja de ver uma pessoa sempre alegre”. Parece-nos que não é apenas a leitora, mas muitas pessoas. E à medida que tem inveja, o homem ou se acomoda, não tentando ser como a pessoa invejada, ou pior: se revolta com essa situação. Todas as pessoas podem e devem ser alegres, para que possam ser felizes. A alegria é, sem dúvida, a exteriorização mais objetiva da felicidade. Quem é alegre (sem ser fanfarrão ou “palhaço”, mas alegre) é feliz. O indivíduo mal humorado, irriIsto acontece tadiço, é o infeliz, de modo geral, é claro. não apenas Mas dirá a leitora, por diante dos que, então, todas as pessoas obstáculos não são alegres, felizes? físicos, mas Preliminarmente, acreditambém com tamos que muitos indivíduos que não são felizes ainda os de natureza não se encontraram. À memental. dida que conseguimos nos encontrar, principalmente reconhecendo as nossas limitações, somos capazes de conseguir o equilíbrio emocional, isto é, a felicidade. Na vida, o homem necessita reconhecer as suas limitações. Quando somos obrigados a pular um obstáculo, temos, antes, de verificar se somos capazes de ultrapassá-lo. Caso contrário, poderemos nos “machucar”, ferir. Numa situação desta,

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o homem escolhe uma das três atitudes básicas: ou fica parado, lamentando a impossibilidade ou afoitamente, tenta pular o obstáculo, arriscando a se ferir, ou procura um meio de ultrapassá-lo com segurança. Isto acontece não apenas diante dos obstáculos físicos, mas também com os de natureza mental. Quantas vezes ficamos aborrecidos porque alguém nos irritou, por exemplo. Esta irritação se transformou num obstáculo ao nosso bom relacionamento e se nós não estávamos preparados para essa situação, ficaremos bastante aborrecidos, frustrados, finalmente, mal humorado, pelo menos por algumas horas. Mas se procurarmos encontrar uma solução que não seja a de ficar acomodado ou agir afoitamente (emocionalmente), e sim buscar uma solução racional (“O amigo agiu assim porque ele está preocupado”. “Eu não devia tratar daquele assunto naquele momento...”), poderemos ultrapassar o obstáculo sem nos ferir, emocionalmente. Não há dúvida que é mais fácil um atleta pular um obstáculo, mesmo porque ele foi treinado para isso. Mas se procurarmos nos exercitar em pular aqueles obstáculos de natureza mental, não haverá barreiras que possam comprometer o nosso bom humor, a nossa alegria, enfim a nossa felicidade. A leitora, com toda a certeza estará, pensando: “Tudo isto é fácil, quando se fala, quando se escreve. O difícil é fazer na prática.” Reconhecemos esta dificuldade. Entretanto, ficar lamentando ou agir afoitamente não leva a nenhuma solução prática.

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HISTÓRIA A edição de dezembro de 1938 de O Lojista publicou a nota abaixo:

Histórias do comércio do Rio A volta do “CAMELÓT” “O espetáculo chocante dos camelôs, que infestavam os mais movimentados logradouros do comércio do Centro do Rio, constituía para este um elemento perturbador do seu ritmo diário, que deveria estar sob a égide da lei mais acauteladora e eficiente. Além do aspecto que interessava ao Estado – a proliferação de indivíduos com o comércio improvisado e de emergência, prejudicial aos interesses do fisco, há a considerar o efeito daninho que causa às grandes casas organizadas para atender aos interesses permanentes do público, com garantias mais positivas, coartadas na liberdade do direito que readquiriram, com a personalidade jurídica de que se acham investidas, pela concorrência impune desse comércio que frustra a ação fiscalizadora da Prefeitura. Ouvia-se, muito comumente, em propaganda de rua, o agressivo refrão: - “Esse mesmo objeto que os senhores vêem e podem obter apenas por R$1.000,00 vende-se

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em qualquer casa ao preço de R$5.000,00”. O ouvinte culto recebe a advertência com um cético sorriso, mas o fato mais importante é o acúmulo de pessoas junto aos mostruários ou vitrinas das casas mais conceituadas que concorriam para o progresso da Cidade, - umas em atitude de expectativa para as mágicas desses repentistas, e outras, desviando-se desses importunos, muitas vezes com o propósito de efetuar uma compra que se torna adiada apenas por comodismo de ocasião. Sendo a época de fim de ano, a preferida dos camelôs, lembra-se a conveniência ao poder público, para que sejam aplicadas as sanções previstas no código de posturas, a fim de que desapareça do Rio, esse aspecto desolador aos olhos dos turistas.

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LEIS E DECRETOS CONSUMO

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254. salário mínimo entre 2012 e 2023 e revoga a Lei no 11.944, de 28 de maio de SUBSTITUIÇÃO DE SA2009. Lei nº 12.255, de 15 COLAS – REGULAMENTAde junho de 2010 (DOU de ÇÃO - Regulamenta a Lei 16.6.2010). n° 5.502, de 15.07.2009, que dispõe sobre a subs- REAJUSTE APOSENTADOtituição e recolhimento de RIAS - Dispõe sobre o salásacolas plásticas em esta- rio mínimo e o reajuste dos belecimentos comerciais benefícios pagos pelo Inslocalizados no Estado do tituto Nacional do Seguro Rio de Janeiro, e dá ou- Social - INSS e dos demais tras providências. Dec. nº valores constantes do Re42.552, de 12 de julho de gulamento da Previdência 2010 (DOE de 13.7.2010). Social - RPS. Port. Interministerial MPS/MF nº 333, PROPAGANDA DE MÓVEIS de 29 de junho de 2010 E ELETRODOMÉSTICOS (DOU de 30/06/2010). Determina no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, RESCISÃO DE CONTRATO que todos os encartes e DE TRABALHO E HOMOLOpanfletos com propagan- GAÇÃO - Aprova modelos das de móveis e eletro- de Termos de Rescisão de domésticos contenham Contrato de Trabalho e informações detalhadas Termos de Homologação. destes produtos e dá ou- Port. MTE nº 1.621, de 14 tras providências. Lei nº de julho de 2010 (DOU de 5.782, de 12 de julho de 15.07.2010). LEGISLAÇÕES EM VIGOR

2010 (DOE de 13.7.2010). DCTF - Dispõe sobre o preenchimento da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF). Ato Decl. Exec. Codac nº 40, de 24.06.2010 (DOU de 29.06.2010). REAJUSTE APOSENTADORIAS ACIMA DO MÍNIMO - Dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pela Previdência Social em 2010 e 2011 e altera a Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, Lei nº 12.254, de 15 de junho de 2010 (DOU de 16.6.2010)

TIPI - Dispõe sobre a adequação da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi) em decorrência de alterações na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Ato Decl. Exec. SRFB nº 13, de 30 de junho de 2010 (DOU de 01/07/2010).

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL DO PIS/PASEP - Institui a Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Inst. Norm. RFB nº 1.052, de 05 de julho de 2010 (DOU de 07.07.2010).

EFD – PIS/PASEP - Aprova o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (EFD-PIS/Cofins). Ato Decl. Exec. COFIS nº DCTF - Dispõe sobre os 31, de 08 de julho 2010 débitos a serem incluídos (DOU de 12.07.2010). nos parcelamentos espe- NOTA FISCAL ELETRÔNIciais de que trata a Porta- CA – NF-e - Altera o Ajuste ria Conjunta PGFN/RFB nº SINIEF nº 07/2005 , que 6, de 22 de julho de 2009, Institui a Nota Fiscal Elee dá outras providências. trônica e o Documento Inst. Norm. RFB nº 1.049, Auxiliar da Nota Fiscal Elede 29 de junho de 2010 trônica. Ajuste SINIEF nº 3, de 9 de julho de 2010 RESCISÃO DE CONTRATO (DOU de 01/07/2010). E HOMOLOGAÇÃO - Es- PRAZO ENTREGA TRIBU- (DOU de 13.07.2010). tabelece procedimentos TOS - Altera os prazos CÓDIGO FISCAL DE OPEpara assistência e homo- para entrega de declara- RAÇÕES E PRESTAÇÕES logação na rescisão de ções relativas aos tributos - Altera o Convênio s/ contrato de trabalho. Inst. administrados pela Secre- nº, que instituiu o SisteNorm. SRT nº 15, de 14 taria da Receita Federal ma Nacional Integrado de Econômico de julho de 2010 (DOU de do Brasil (RFB), na situa- Informações ção que especifica. Inst. - Fiscais - SINIEF, relativa15.07.2010). FISCALIZAÇÃO DO FGTS E Norm. RFB nº 1.050, de 29 mente ao Código Fiscal de CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS de junho de 2010 (DOU de Operações e Prestações - CFOP. Ajuste SINIEF nº - Dispõe sobre a fiscaliza- 01/07/2010). ção do Fundo de Garantia PRAZO ENTREGA DIPJ - Al- 04, de 09 de julho de 2010 do Tempo de Serviço - tera o prazo de apresen- (DOU de 13.07.2010).

FGTS e das Contribuições Sociais instituídas pela Lei Complementar n.º 110, de 29 de junho de 2001. Inst. Norm. SIT nº 84, de 13 de REAJUSTE SALÁRIO MÍNIjulho de 2010 (DOU de MO - Dispõe sobre o salá15.07.2010). rio mínimo a partir de 1o de janeiro de 2010, esta- TIPI - Dispõe sobre a adebelece diretrizes para a quação da Tabela de Incipolítica de valorização do dência do Imposto sobre

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Produtos Industrializados (Tipi) em decorrência de alterações na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Ato Decl. Exec. RFB nº 12, de 30 de junho de 2010 (DOU de 1.7.2010).

tação da Declaração de Informações EconômicoFiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2010), de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.028, de 30 de abril de 2010. Inst. Norm. RFB nº 1.051, de 29 de junho de 2010 (DOU de 01/07/2010).

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ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - Altera o Ajuste SINIEF nº 02/2009, que dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital – EFD. Ajuste SINIEF nº 5, de 09 de julho de 2010 (DOU de 13.07.2010). DOCUMENTOS FISCAIS Altera o Convênio SINIEF


RECURSOS HUMANOS nº 06/1989 que institui documentos fiscais e dá outras providências. Ajuste SINIEF nº 6, de 09 de julho de 2010 (DOU de 13.07.2010). ICMS – ATIVO PERMANENTE - Altera o Ajuste SINIEF nº 08/1997 , que institui documento destinado ao controle de crédito de ICMS do ativo permanente. Ajuste SINIEF nº 7, de 09 de julho de 2010 (DOU de 13.07.2010). NF-e - Altera o Ajuste SINIEF nº 07/2005 , que institui a Nota Fiscal Eletrônica. Ajuste SINIEF nº 8, de 09 de julho de 2010 (DOU de 13.07.2010). ECF - Altera o Convênio ICMS 137/06, que dispõe sobre normas e procedimentos relativos à análise de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e à apuração de irregularidade no funcionamento de ECF. Conv. ICMS 103, de 09 de julho de 2010 (DOU de 13.07.2010). ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL - Altera o prazo de apresentação da Escrituração Contábil

agosto 2010

Digital, de que trata a Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de 2007. Instrução Normativa RFB nº 1.056, de 13 de julho de 2010 (DOU de 15.7.2010) PARCELAMENTO DÉBITOS - Prorroga o prazo para pagamento das parcelas de débitos objeto de parcelamento no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), na situação que especifica. Port. MF nº 370, de 29 de junho de 2010 (DOU de 30.6.2010). CSLL - Dispõe sobre a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativo de CSLL na liquidação das prestações do parcelamento previsto no art. 3º da Medida Provisória nº 470, de 13 de outubro de 2009. Port. Conj. PGFN/RFB nº 12, de 30 de junho de 2010 (DOU de 1.7.2010). TABELA TIPI - Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industriali-

zados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006. Dec. nº 7.222, de 29 de junho de 2010 (DOU de 29.6.2010). CLT – DEPÓSITO RECURSAL - Altera a redação do inciso I do § 5o do art. 897 e acresce § 7o ao art. 899, ambos da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943. Lei nº 12.275, de 29 de junho de 2010. (DOU de 29.6.2010). NF-e – NOTA CARIOCA Altera o inciso V do caput do art. 7º da Resolução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, que dispõe sobre procedimentos relativos à Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFSe – NOTA CARIOCA. Res. SMF nº 2.622, de 30 de junho de 2010 (DOM de 01.7.2010). SINTEGRA - Inclui o art. 2.º A da Portaria SAF n.º 435/2009. Port. SAF nº 692, de 15 de julho de 2010 (DOE de 16.7.2010). ICMS – INTIMAÇÃO - Dispõe sobre a obrigatoriedade de arbitramento após a

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4ª intimação não atendida por parte de contribuinte, e dá outras providências. Port. SAF nº 689, de 07 de julho de 2010 (DOE de 14.7.2010). BILHETE ÚNICO MUNICIPAL - Institui o Bilhete Único Municipal. Lei nº 5.211, de 1º de julho de 2010 (DOM de 05.7.2010). LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA: UTILIZAÇÃO DE CADASTROS, FICHAS COM DADOS PESSOAIS - Modifica a Lei nº 5.739, de 07.6.2010, que dispõe sobre a abertura e utilização de cadastro, ficha, registro de dados pessoais e de consumo por concessionárias de serviço público, estabelecimentos comerciais e empresas de telemarketing. Proj. de Lei nº 3207/2010 (DOE de 30.6.2010). Autor: Dep. Gilberto Palmares.

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SAÚDE

Sorria, você está vendendo!

Dra. Márcia Ribeiro, dentista do Trabalho, diretora do Centro Odontológico da Tijuca

Escrever um artigo com este tema pode parecer fácil, todavia, o difícil é começar, como aquela dieta que sempre se inicia na próxima segunda-feira. Questionei-me sobre a forma de abordar esse assunto que, por si só, se explica, odontologicamente falando. Muitas pessoas desconhecem o fato de que, ao sorrir, enviamos ao cérebro um comando de bem-estar e segurança. Em um simples sorriso movimentamos 12 músculos faciais; e uma gostosa gargalhada movimenta 24 músculos. Abrir o sorriso é Por sua vez, em uma animada conversa movimentamos 84 começar a mudar músculos. Com este exercício o mundo em facial, o sorriso ajuda a retarum contexto de dar o envelhecimento do rosto. Além disso, o sorriso nos ajuda expressão do amor espiritual, mental e emocionalmente, afinal não há remédio melhor do que sorrir. Atrelado com o bom humor, o sorriso serve de cartão de visitas quando trabalhamos diretamente com o público. Ele agrega valor ao nosso trabalho, nos faz ter uma boa relação com o mundo exterior, fortalece as relações, estimula a criatividade e torna o ambiente de trabalho mais agradável e produtivo. Neste particular, muitos não sabem o que é Odontologia do Trabalho. Trata-se de um segmento do campo da Odontologia que visa melhorar a saúde bucal do trabalhador, propiciando, inclusive, ganhos de produtividade no contexto do desempenho das organizações. Ela diagnostica e previne doenças do complexo bucomaxilofacial (cabeça e pescoço), contribuindo para uma saúde integral das pessoas, notadamente em suas atividades profissionais. A Odontologia evoluiu ao longo dos tempos e hoje nos deparamos com parceiros atuantes neste importante segmento da ciência que visam, particularmente, o bem estar do paciente sob suas mais diversas manifestações. Como integrantes do corpo de profissionais da Odontologia do Trabalho, não vemos o paciente como ser dotado apenas de uma boca e, sim, como um elemento humano cujo corpo, em todas as suas facetas, concretiza uma bela harmonia na sublime sinfonia da vida em suas mais variadas expressões. Muitas pessoas não sorriem pelo fato de ter uma saúde bucal debilitada ou não estarem satisfeitos com a estética

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do sorriso. A auto-estima e o cuidado com a saúde bucal são importantes para a valorização dos relacionamentos profissionais, sociais e afetivos. Muitos são os casos em que a vergonha de sorrir afeta a vida das pessoas em seus cotidianos. O mais famoso deles é, talvez, o que foi apresentado no programa Pânico da TV, ocasião em que uma funcionária do programa, de nome Gorete, se achava feia por causa da ausência de quase todos os seus dentes. Era conhecida como a Vampira Paula Veludo (alusão aos dois únicos dentes que ela tinha em sua boca; os dois caninos). O programa arcou com o ônus de sua transformação facial. Neste sentido, foi convocado um grupo de profissionais da área de estética para promover esta metamorfose. Incluíram, neste importante trabalho, dentistas, médicos, especialistas em estética facial, maquiadores, cabeleireiros e estilistas, para assegurar ao paciente ali selecionado, um novo visual. Essa transformação ficou conhecida como “Gorete quer ser Gisele” (alusão a modelo Gisele Bündchen). O resultado foi tão surpreendente que ela acabou desfilando para um estilista famoso. Um dente escuro nós clareamos; um sorriso torto, um médico especialista em estética facial acerta; uma pele manchada, uma maquiadora esconde, e, um cabelo ruim, um bom cabeleireiro arruma. Não há mais desculpas para não se cuidar. Sabendo disso, nós, como profissionais de Odontologia do Trabalho, prestamos um serviço integrado com todas essas áreas, fidelizando os clientes e os profissionais em prol de uma boa saúde. Abrir o sorriso é começar a mudar o mundo em um contexto de expressão do amor. O amor não se resume a uma atitude genérica e abstrata; requer um compromisso prático aqui e agora. Uma das maneiras de colocá-lo em prática é entregar-se ao sorriso. Devemos sempre acolher as pessoas com um sorriso afetuoso para sempre sermos bem lembrados. Não devemos menosprezar o nosso sorriso. O filósofo Ludwig Wittgenstein, do século XX afirmava: “Uma boca sorridente só sorri num rosto humano”. O que ele expressa nesta sublime frase é que, para haver um sorriso, é preciso que haja um rosto humano que lhe dê um significado. Tal expressão sugere ainda que um rosto só é plenamente humano quando sorri. Se realmente quisermos mudar o mundo devemos levar o sorriso a sério. A fisionomia de quem não tem o hábito de sorrir é sempre fechada, triste, amarrada e emburrada. Você deseja ser visto pelo seu cliente assim?

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Cheque

MOVIMENTO DE CHEQUES

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, em junho em relação ao mesmo mês de 2009, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 0,5%, 7,6% e 16,9%. Comparando-se junho com o mês anterior (maio), a inadimplência, as consultas e as dívidas quitadas cresceram 2,9%, 4,2% e 4,6%. No acumulado do primeiro semestre deste ano (janeiro/junho) em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 0,9%, 8,4% e 10,6%.

TERMÔMETRO DE VENDAS

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

JUNHO DE 2010 EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2009

Percentual 16,9%

CONSULTAS INADIMPLÊNCIA

+0,5%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,6%

JAN. A JUN. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A JUN. DE 2009

Percentual CONSULTAS

+10,6%

INADIMPLÊNCIA

+0,9%

DÍVIDAS QUITADAS

+8,4%

JUNHO DE 2010 EM RELAÇÃO A MAIO A DE 2010

Percentual CONSULTAS

+4,2%

INADIMPLÊNCIA

+2,9%

DÍVIDAS QUITADAS

+4,6%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUN/10 - JUL/09

Percentual

CONSULTAS

+5,5%

INADIMPLÊNCIA

+1,2%

DÍVIDAS QUITADAS

+5,7%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

agosto 2010

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TERMÔMETRO DE VENDAS

Vendas do comércio do Rio cresceram 7,8% em junho No acumulado dos primeiros seis meses do ano (janeiro/junho) as vendas aumentaram 14% As vendas do comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceram 7,8 em junho em relação com o mesmo mês de 2009, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. Em comparação com o mês de maio as vendas caíram 0,4%. Já no acumulado dos seis primeiros meses do ano (janeiro/junho) houve um aumento de 14% contra 0,5% registrado em 2009. “O mês de junho foi aquecido pelo Dia dos Namorados, uma das datas fortes do comércio, e também pela chegada do inverno, principalmente no início do mês, quando as temperaturas caíram bastante, colaborando para o crescimento do volume de vendas, especialmente do setor de vestuário”, justifica Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio. Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis) teve um desempenho melhor do que o Ramo Mole (bens não duráveis): 8,7% contra 5,6%. As lojas de bens duráveis que mais venderam foram as de eletrodomésticos, móveis, joias e óticas e as lojas de bens não duráveis foram confecções e moda infantil, calçados e tecidos. Quanto à forma de pagamento, as vendas a prazo, com 10,7%, foram na modalidade preferida pelos clientes, enquanto as vendas à vista registraram 4,4%. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que, em junho, no Ramo Mole as lojas da Zona Norte venderam mais 7,4%, as da Zona Sul mais 4,8% e as do Centro mais 2,2%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Norte com mais 11,5%, as do Centro com mais 8,3% e as da Zona Sul 1,2%.

Caso sua empresa se interesse

JUNHO 2010 / JUNHO 2009

JUNHO/10

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+7,8%

+4,4%

+10,7%

RAMO MOLE

+5,6%

+2,3%

+8,4%

RAMO DURO

+8,7%

+5,4%

+11,6%

JUNHO 2010 / JUNHO 2009 - Localização

Localização

Ramo Mole

Ramo Duro

CENTRO

+2,2%

+8,3%

NORTE

+7,4%

+11,5%

SUL

+4,8%

+1,2%

JUNHO 2010 / JUNHO 2009 - Categorias

Ramo Mole

Ramo Duro

Confecções

+5,6%

Eletro

+8,9%

Calçados

+4,4%

Móveis

+6,0%

Tecidos

+2,4%

Jóias

+3,4%

Óticas

+1,9%

ACUMULADA DO ANO JAN-JUN2010 / JAN-JUN 2009

JAN-JUN 2010

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+14,0%

+12,4%

+15,5%

RAMO MOLE

+10,7%

+9,1%

+11,8%

RAMO DURO

+15,4%

+13,8%

+16,7%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (JUN/10 -JUL/09)

V. Real MÉDIA GERAL

+12,1%

RAMO MOLE RAMO DURO

Vendas à vista Vendas a prazo +11,1%

+13,7%

+10,5%

+8,3%

+12,8%

+12,8%

+12,1%

+14,1%

em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos pelo telefone (21) 2506.1234 e 2506.1254 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br.

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BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

– 0,4%

– 0,9%

– 0,2%

RAMO MOLE

+4,4%

+3,3%

+4,9%

RAMO DURO

– 2,3%

– 2,6%

– 2,1%

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Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

No acumulado do primeiro semestre do ano a inadimplência caiu 0,6% A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro diminuiu 1,8% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. As dívidas quitadas, que mostram o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas, aumentaram 4,8 % e as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito, item que indica o movimento do comércio, cresceram 8,3%, também em relação a junho de 2009, refletindo a melhoria dos negócios, aquecidos pelas compras no Dia dos Namorados. Ao comparar o mês de junho com maio, os registros do Serviço de Proteção ao Crédito mostram que a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas diminuíram, respectivamente, 0,8%, 1,3% e 7%. No acumulado dos seis primeiros meses do ano (janeiro/junho) em relação ao mesmo período de 2009, a inadimplência caiu 0,6% e as consultas e as dívidas quitadas subiram, respectivamente, 6,3% e 5,5%.

GRÁFICOS CDLRIO

TERMÔMETRO DE VENDAS

Inadimplência no comércio diminuiu 1,8% em junho

JUNHO DE 2010 EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2009

Percentual CONSULTAS

+8,3%

INADIMPLÊNCIA

– 1,8%

DÍVIDAS QUITADAS

+4,8%

JAN. A JUN. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A JUN. DE 2009

Percentual CONSULTAS

+6,3%

INADIMPLÊNCIA

– 0,6%

DÍVIDAS QUITADAS

+5,5%

JUNHO DE 2010 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2010

Percentual CONSULTAS

– 7,0%

INADIMPLÊNCIA

– 0,8%

DÍVIDAS QUITADAS

– 1,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUN/10 - JUL/09

Percentual

CONSULTAS

+1,1%

INADIMPLÊNCIA

+0,2%

DÍVIDAS QUITADAS

+5,2%

agosto 2010

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Obrigações dos lojistas para setembro/2010

ÍNDICES

01/09 - DCT

08/09 – DACON – Mensal

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 03/09 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1) 05/09 – ICMS

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de julho/2010. 10/09 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior. 15/09 – PIS, COFINS, CSLL

Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 06/09 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 06/09 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 08/09 – ISS Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de agosto/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/ Pasep, CSLL ). 20/09 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (agosto/2010) *20/09 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 22/09 – DCTF – Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de julho/2010. *24/09 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medi-

> GIA/ICMS - 09/2010 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

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Prazo-limite de entrega referente ao mês 08/2010

1, 2 e 3

13/09

4

14/09

5

15/09

6

16/09

7 8, 9 e 0

da Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). *24/09 - COFINS Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). *24/09 - PIS Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 30/09 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. 30/09 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de setembro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 30/09 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 30/09 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> SALÁRIO FAMÍLIA > Calendário de IPTU 2010 Final de Inscrição

8ª Cota

0e1

06/09

2e3

06/09

4e5

06/09

17/09

6e7

08/09

20/09

8e9

08/09

Empresário LOJISTA

Remuneração Até R$ 539,03 De R$ 539,04 até R$ 810,18 Acima de R$ 810,18

Valor da Quota - R$ 27,64 19,48 Sem direito

A partir de 30-06-2010 conforme Portaria nº 333 MPS-MF, de 29-06-2010, passa a valer tabela acima, com efeito retroativo a 01-01-2010 (JANEIRO/2010), conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.


PERCENTUAIS APLICADOS

SIMPLES NACIONAL

(R$) Microempresa

Empresa de Pequeno Porte

Até R$ 120.000,00

4,00%

4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo)

11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54 (valor máximo)

20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

De R$ 120.000,01 a R$

240.000,00

5,47%

5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

De R$ 240.000,01 a R$

360.000,00

6,84%

7,34%

10,26%

7,70%

4,96%

De R$ 360.000,01 a R$

480.000,00

7,54%

8,04%

11,31%

8,49%

5,44%

De R$ 480.000,01 a R$

600.000,00

7,60%

8,10%

11,40%

8,97%

5,92%

De R$ 600.000,01 a R$

720.000,00

8,28%

8,78%

12,42%

9,78%

6,40%

De R$ 720.000,01 a R$

840.000,00

8,36%

8,86%

12,54%

10,26%

6,88%

De R$ 840.000,01 a R$

960.000,00

8,45%

8,95%

12,68%

10,76%

7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00

9,03%

9,53%

13,55%

11,51%

7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00

9,12%

9,62%

13,68%

12,00%

8,32%

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00

9,95%

10,45%

14,93%

12,80%

8,80%

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00

10,04%

10,54%

15,06%

13,25%

9,28%

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009.

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00

10,13%

10,63%

15,20%

13,70%

9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00

10,23%

10,73%

15,35%

14,15%

10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00

10,32%

10,82%

15,48%

14,60%

10,72%

De 1.434,60 a R$ 2.150,00

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00

11,23%

11,73%

16,85%

15,05%

11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00

11,32%

11,82%

16,98%

15,50%

11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00

11,42%

11,92%

17,13%

15,95%

12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00

11,51%

12,01%

17,27%

16,40%

12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00

11,61%

12,11%

17,42%

16,85%

13,50%

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006). A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

Base de Cáculo mensal em R$

Alíquota %

Até 1.434,59

Parcela a Deduzir do imposto em R$

-

-

7,5

107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70

15

268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00

22,5

483,84

27,5

662,94

Acima de R$ 3.582,00 Ano-calendário

Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009

144,20

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS SALARIAIS

Valores do Salário-de-Contribuição-INSS > Tabela a ser aplicada para recolhimento a partir de janeiro/2010: Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Salário Mínimo Nacional

R$

510,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08) Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola)

R$

553,31

Faixa 2 (domésticas, serventes...)

R$

581,88

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...)

R$

603,31

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...)

R$

624,73

R$ R$

646,12 665,77 782,93

Até 1.040,22

8,00

De 1.040,23 até 1.733,70

9,00

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...)

De 1.733,71 até 3.467,40

11,00

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico)

R$

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos)

R$ 1.081,54

Faixa 9 (advogados e contadores)

R$ 1.484,58

A Portaria Interministerial 333 MPS-MF, de 29-06-2010, publicada no Dário Oficial de 30-06-2010, dentre outras normas, reajustou em 7,72%, com efeito retroativo a 1-1-2010, os valores da Tabela de Salários-de-Contribuição aplicável aos segurados empregados, inclusive o doméstico e o trabalhador avulso.

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO 2010

> Calendário de Licenciamento Anual - 2010 Finais de Placa

Período para o licenciamento

0

até 30/04/2010

1

até 31/05/2010

2

até 30/06/2010

3

até 31/07/2010

4

até 31/08/2010

5

até 30/09/2010

6e7

até 31/10/2010

8e9

agosto 2010

Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio.

Contrato de experiência (máximo: 90 dias)

R$ 510,00

Pisos Salariais:

R$ 576,00 R$ 585,00

1ª faixa 2ª faixa

Operador de Telemarketing

R$ 590,00

Garantia mínima de comissionista

R$ 660,00

Ajuda de custo a comissionista

R$ 23,00

Quebra da caixa

R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h

R$

8,50

R$

8,50

Benefício social familiar - empregador

R$

4,50

empregado

R$

0,50

Jantar, após 18:30h

As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

até 30/11/2010

Empresário LOJISTA

31

ÍNDICES

ANEXO V Serviço (III)

ANEXO IV Serviço (II)

ANEXO III Serviço (I)

ANEXO II Indústria

Enquadramento

e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

ANEXO I Comércio

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual


OPINIÃO O Comportamento do Consumidor X o Comportamento da Empresa

Barbara Santiago, gerente do Centro de Estudos do CDLRio

Para atravessar tempos de competitividade e concorrência acirrada entre empresas, entender o consumidor e saber como ele se comporta é fundamental para o processo de qualquer organização. A partir da segunda metade do século XX, as mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas passaram a ocorrer em grande velocidade transformando a sociedade ocidental cada vez mais orientada para o consumo. Neste contexto, compreender a mudança no comportamento do consumidor passou a ser uma necessidade vital não apenas para as empresas, mas para toda a organização orientada para o mercado. Hoje vemos um modelo de administração cada vez mais focado nos públicos de interesse e é o consumidor que ajuda a determinar o planejaAtualmente, mais mento estratégico de muitas que entender a empresas. Atualmente, mais que entender a dinâmica predinâmica presente nos sente nos mercados, é preciso mercados, é preciso prever a dinâmica da socieprever a dinâmica da dade para prover e atender as expectativas de consumisociedade dores cada vez mais exigentes, ativos e preocupados em atender suas demandas específicas. Hoje, as empresas administram mercados futuros. Precisam fazer análises detalhadas e profundas dos mercados, repensar os modelos de negócios e seu posicionamento estratégico dentro de seus segmentos e a prever mudanças de comportamentos de compra e consumo. Para vencer a concorrência e mesmo atender aos consumidores mais críticos e informados, dependentes do desejo de novos lançamentos, produtos diferenciados e mais modernos é preciso que as corporações avancem para além das fronteiras do presente e invistam em inovação, observando tendências advindas dos mais diversos cenários: econômicos e políticos, tecnológicos, ambientais, demográficos, culturais e comportamentais, estéticos e estilísticos. Hoje as empresas precisam se redesenhar com mais rapidez e eficiência e aprender a repensar seu modelo de negócios e compreender a dinâmica interna de seus segmentos e descobrir novos nichos e segmentos que se formam e desenvolvem. Inteligência de mercado significa não um trabalho de futurologia e achismos, mas um exercício sério que envolve uma visão cada vez mais ampliada dos negócios frente à constante modificação na estrutura e funcionamento dos diversos cenários e ambientes dos mercados e sociedades e dos concorrentes diretos e indiretos que investem e ameaçam um setor. Reposicionar estratégias, modelos de comunicação e relacionamento, formatos de canais e varejos e comunica-

32

ção com públicos de interesse cada vez mais diversos e fragmentados, prever os passos da concorrência e acima de tudo, os desejos do consumidor. Este é o diferencial da inteligência de mercado baseada no consumidor. Hoje sabemos que as empresas, marcas e produtos são pensados em benefício dos clientes, muito mais para satisfazer e conquistar clientes do que simplesmente superar os concorrentes. A inteligência preditiva de mercado observa, mapeia, pesquisa, analisa e prevê tendências e mudanças nas atitudes e hábitos, estilos de vida e de consumo, preferências e novas demandas, nos desejos manifestos e latentes de um consumidor cada vez mais flexível, mutante e multifacetado. Uma nova sensibilidade estética mudou nossas motivações de consumo. As demandas pelas categorias de produtos básicos já se esgotaram e a moda acelera a efemeridade trágica das novidades de consumo. Uma nova classe afluente não para de crescer em tamanho e influência dentro dos mercados da economia capitalista globalizada. Todos querem saber quem são estes novos consumidores. Para que as organizações possam entender as razões pelas quais somos levados a comprar determinados produtos, especialmente objetos e serviços supérfluos, desejar determinadas marcas e grifes, frequentar shoppings e passar boa parte de nosso tempo envolvidos em experiências de consumo, é preciso descobrir o modelo mental que dá origem às suas decisões de compra. Para entender o consumo é preciso entender como classificamos objetos e pessoas, elaboramos semelhanças e diferenças. E assim ver os motivos que governam nossas escolhas entre lojas e shoppings, marcas e grifes, estilos e gostos. Os consumidores, por sua vez, estão mais conscientes e exigentes. A cada dia um número maior de competidores surge no mercado e, com tanta variedade de opções oferecidas ao consumidor, o ciclo de vida dos produtos se reduz. Tudo isso combinado leva, inevitavelmente, a uma valorização da marca como elemento exclusivo de diferenciação. Desta forma, a marca tem como principal finalidade ajudar o consumidor a identificar produtos e serviços e de transmitir aos mesmos algum tipo de significado. Ao definirem suas marcas, as empresas estimulam os consumidores a identificar os produtos e serviços que desejam que sejam consumidos, acelerando seu processo de decisão de compra. Podemos ver hoje empresas tendendo administrar de fora para dentro, e não mais somente de dentro para fora. Criando canais de comunicação e atendendo com mais rapidez as demandas dos seus públicos consumidores. Visando mercados cada vez mais heterogêneos, dinâmicos e segmentados. Tudo isso espelhado e mapeado à imagem e semelhança da mudança no comportamento do consumidor.

Empresário LOJISTA


agosto 2010

Empresรกrio LOJISTA

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34

Empresรกrio LOJISTA

www.sindilojas-rio.com.br


agosto 2010

Empresรกrio LOJISTA

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Empresรกrio LOJISTA


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