Jornal Ei, Táxi n° 54 - Fevereiro 2015

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JORNAL

ANO V . NÚMERO 54 . FEVEREIRO 2015 . SALVADOR-BA

Ei, Táxi JORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BR

O jornal dos taxistas da Bahia

Carnaval 2015

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Fevereiro 2015. Salvador - Bahia | ANO V - nº 54 | Edição mensal. Distribuição Gratuita. 10.000 exemplares

Taxistas avaliam organização da prefeitura

GVN Pag.05

Prós e contras da

Pag.10 conversão

SEGURANÇA Pag.05

Câmera de monitoramento nos táxis pode virar lei

LAPA E METRÔ Pag.06

Pontos de táxis não são lembrados

ENTREVISTA Pag.19

Foto: Valter Pontes / Agecom

“Novo Regulamento vai sair depois do Carnaval”, promete Tavares


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EDITORIAL

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Ei,Táxi

115 mil corridas de táxi no Carnaval 2015 Os taxistas de Salvador estão de parabéns pelo serviço prestado no Carnaval de 2015. Segundo a Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade), os dados foram surpreendentes e animadores, 115 mil corridas de táxis foram registradas neste carnaval, ante 35 mil em 2014. Esse número, três vezes maior do que no ano passado, revela o quão é importante e de valia o serviço de táxi em nossa capital, especialmente em grandes eventos como a folia carnavalesca. Esse ano, com a criação dos corredores exclusivos de táxis nas Avenidas Centenário e Oceânica, limitados por disciplinadores, as filas puderam ser mais organizadas e a fluidez foi melhor. Embora alguns taxistas tenham reclamado deste método de controle, uma vez que eles eram obrigados a entrar nestes corredores, a maioria aprovou a ideia. Dessa forma, o folião viu o tempo de espera diminuir nas filas e, claro, voltar pra casa mais satisfeito com o serviço. Não só isso, aqueles maus profissionais que insistem em furar a fila, por exemplo, não tiveram sucesso ou ao menos enfrentaram dificuldade para cometer essa irregularidade. Esse balanço comprova o que a categoria já sabia: se a organização for eficiente o resultado será satisfatório. A aprovação do serviço de táxi alcançou 69% de satisfação, de acordo com a pesquisa realizada pela ouvidoria da prefeitura durante a folia. A capital baiana é uma cidade carente quando se fala em transporte público, as melhorias realizadas pelo governo do estado e pela prefeitura, através da implantação do metrô e da modernização da frota de ônibus, ainda não são suficientes para atender toda a população, confortavelmente. Ou seja, o serviço de táxi em Salvador possui uma relevância expressiva, especialmente pela qualidade da frota que a cada 3 anos se renova, em sua maioria.

Na contramão desses dados, o número de autuações também teve um acréscimo significativo, pulando de 108, em 2014, para 228 motoristas notificados em 2015. Os taxistas foram notificados por motivos como, a falta de crachá, recusa de corrida e por rodar sem utilizar o taxímetro, de acordo com a Cotae (Coordenação de Táxi e Transportes Especiais). Entretanto, as apreensões de táxis despencaram, revelando que uma maior fiscalização inibe a atuação dos infratores e que aqueles motoristas notificados entenderam o aviso e não foram pegos por reincidência, o que poderia provocar a apreensão do veículo. A parte preocupante foi mais uma vez a atuação dos clandestinos. Esses ilegais ainda contam com a omissão da Polícia Militar que transfere a responsabilidade de combatê-los aos agentes de trânsito da prefeitura, que não possuem o poder de polícia. Por conta da falta de uma política séria de combate a esse crime, um desses marginais passouse como taxista, conduziu e estuprou uma turista carioca de 28 anos, quando esta deixava o circuito de Ondina. Uma notícia que mancha a imagem do taxista e da nossa cidade. É preciso que isso seja tratado como um mal presente em nosso estado e seja combatido exemplarmente pelo governador, Rui Costa. Até porque, infelizmente essa triste realidade está em todo o estado. Agora, após a comemoração sobre a folia de 2015, cabe ao prefeito ACM Neto planejar 2016, desde já. Vale ressaltar que a Coate não apresentou para a categoria, previamente em reunião, este ano, as mudanças que seriam implantadas no carnaval. Fica essa observação à prefeitura. Quanto aos taxistas, temos que parabenizá-los pelo trabalho prestado à população soteropolitana e aos turistas. Forte abraço, Forte Abraço!

Adriano Rios adriano@eitaxi.com.br

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi ao passageiro, amigo ou familiar. Construa o Ei, Táxi conosco. Envie sua mensagem, entre em contato pelos canais: 71 3498-9731 | 71 8135-9002 jornalismo@eitaxi.com.br e www.eitaxi.com.br

Expediente Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios, Jornalista: Caique Santos - DRT 4405 Revisão: Anariel Rios, Diagramação e charge: Abel Marcelino, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador, Região Metropolitana e Recôncavo Baiano. Impressão: Gráfica do Correio. O conteúdo das colunas, dos anúncios e informes publicitários são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, expressão a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 8135-9002 / comercial@eitaxi.com.br / Jornalismo: jornalismo@eitaxi.com.br

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ECONOMIA 03

Educação Financeira

Investir em títulos públicos pode ser uma boa

Investir é emprestar o seu dinheiro em troca de rendimentos. Quando falamos em investir lembramos logo da caderneta de poupança. Todavia, existem diversas modalidades de investimentos que oferecem rendimentos acima da poupança e com baixo risco. O tesouro direto é uma delas, e nesse caso, ao comprar os títulos públicos estamos emprestando o nosso dinheiro ao governo, que tem fama de bom pagador, tornando-se o seu credor. Além de financiar a dívida pública, você estará investindo no desenvolvimento do país (infraestrutura, saúde e educação). Os títulos públicos são ativos de renda fixa, é a aplicação mais segura que existe em relação ao risco de crédito, uma vez que são garantidos pelo governo federal. É uma ótima opção para quem quer investir com alta rentabilidade, segurança e liquidez. As aplicações podem ser de curto, médio ou longo prazo, dependendo dos seus objetivos financeiros. Entretanto, é aconselhável o investimento para o médio e o longo prazo, permanecendo com o título até o vencimento dele para garantir todas as condições

combinadas no ato da compra com o Tesouro Nacional. Caso seja necessário, é possível ser recomprado pelo governo antes do prazo de resgaste, contudo, o investidor receberá pelo valor de mercado no ato da venda que poderá, na ocasião, estar mais alto ou mais baixo. Para compra desses títulos públicos é necessário se cadastrar em um agente de custódia, instituições financeiras habilitadas (um banco ou uma corretora de valores), através do site do tesouro nacional (http:// www.tesouro.fazenda.gov. br/tesouro-direto/) e gerar uma senha eletrônica para operar, comprando títulos do governo direto do seu computador e investindo de acordo com as suas necessidades. É uma modalidade que não vai precisar de muito dinheiro para começar, tem investimento mínimo de R$ 30,00 (trinta reais), sem burocracia, sem intermediários, e o mais interessante, os percentuais dos juros recebidos são os mesmos para quem investe pouco ou muito dinheiro. As taxas de administração cobradas pela instituição financeira (o ideal são taxas com menos de 0,5

% a.a.) e de custódia (cobrada pela bolsa de valores para guardar os títulos, prestar informações e movimentações de saldo - 0,30% a.a. sobre o valor dos títulos) são baixas, pois o custo de operação é reduzido, o que torna um investimento mais atraente. Há o recolhimento de tributos: o IOF - Imposto sobre Operações Financeiras, para resgates da aplicação em menos de 30 dias, e o IR - Imposto de Renda, com alíquota regressiva a depender da duração do investimento (varia de 22,5% até 15%, quanto mais tempo ficar investido menor o imposto cobrado). Vale ressaltar que o Imposto de Renda só é cobrado no momento da venda, pagamento de cupom de juros ou vencimento do título. A rentabilidade líquida do Tesouro Nacional (descontada a taxa de administração da instituição financeira e o Imposto de Renda) costuma ser maior do que a poupança e do que muitos fundos de investimentos. Realizar um planejamento cuidadoso para comprar títulos com prazo de vencimento longo (mais de 20 anos) é ideal, como alternativa, para fazer uma carteira de previdência privada pelo tesouro direto,

recebendo, por exemplo, de 5% a 6% a.a. mais inflação (IPCA) do período. Existem dois tipos de títulos no tesouro direto: os prefixados, que são aqueles em que os juros são determinados no momento da compra, desde que o investidor permaneça com eles até uma data previamente definida, e os pós-fixados, em que o investidor tem a opção de no momento do investimento indexar a aplicação a um índice (taxa Selic ou índice de inflação - IPCA), no qual somente saberá o rendimento através dos juros no momento do resgate. A taxa Selic - Sistema Especial de Liquidação e Custódia é a taxa básica do Banco Central, ou seja, uma taxa referencial do mercado formada por operações diárias do banco com o mercado financeiro. É também a taxa que remunera as aplicações dos títulos do tesouro nacional. O IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, indicador usado pelo Governo Federal para fixar as metas de inflação. Para escolha dos títulos ofertados pelo Tesouro Direto será necessário identificar as características mais compatíveis com o seu

perfil. Mas os detalhes sobre a famosa “sopa de letrinhas” será o tema da nossa próxima conversa. O importante, caro leitor, é entender o sistema financeiro para tomar decisões coerentes com suas necessidades, melhorar sua capacidade de entendimento do mercado ampliando sua educação financeira para enriquecer, realizar seus sonhos ou garantir uma vida tranquila após a aposentadoria. Até o próximo artigo.

Edval Landulfo, Economista, Coach e Educador Financeiro. edval.landulfo@landulfofinancas.com.br w w w. l an du l f o f in an c a s . com.br


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SEGURANÇA 05

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Os riscos de atender ao celular enquanto dirige Seja sincero, você alguma vez já atendeu o celular enquanto dirigia? Quem nunca? Tudo bem que quando estamos presos em um engarrafamento que se arrasta no passo da tartaruga, pode até ser “irresistível” não só atender como até ligar para alguém, mas ainda assim é contra a lei e errado. E o que dizer do carro em movimento em uma via de fluxo normal? Aí a atitude pode ser francamente chamada de criminosa, uma vez que o resultado pode até ser a morte ou mutilação de uma pessoa ou até mesmo um animal. Não importa o quanto você acredite que tem plena capacidade de fazer as duas coisas, no trânsito ocorrem situações inesperadas que podem exigir do motorista uma decisão rápida, que tem que ser tomada em questão de milésimos de segundos. Prevista no artigo 252 do Código Brasileiro de Trânsito – CTB, dirigir falando ao celular é considerada uma infração média e parece não assustar muito, continua de R$ 85 e 4 pontos na carteira. Algumas pessoas ‘colecionam’ essas multas de R$ 80 ou R$ 100. No Reino Unido, por exemplo, a multa para usar o telefone enquanto dirige é de 1 mil libras, ou seja, cerca de R$ 4.100 – mais do que a multa máxima no Brasil. Infelizmente, como não temos educação e consciência, atingir o bolso ainda é a melhor maneira

de “educar” o motorista para que ele obedeça às leis. Desde dezembro de 2007, usar celular ao volante pode dar cadeia na Inglaterra. A regra anterior era similar à nossa, mas as autoridades perceberam que as punições eram insuficientes para desencorajar motoristas a usar o celular enquanto dirigiam. Agora, quem insistir na prática pode ser condenado a pelo menos dois anos de prisão. As regras também estabelecem que a promotoria pode condenar os infratores por homicídio culposo e punir os motoristas com a pena máxima prevista pelo país, a prisão perpétua, caso seja confirmado que o veículo foi usado como uma arma. Para o taxista José Cléber (A-4722) a prática está enraizada na vida de todos os motoristas. “Eliminar o celular totalmente acho complicado, porque para quem trabalha com táxi o celular é fundamental, é o cliente que está ligando”, diz o taxista. Questionado se ele mesmo usa o celular durante o percurso ele responde, “realmente isso acontece sim, acho que todo mundo peca nessa área, não vou ser demagogo. Eu já falei, colegas falam, motoristas de ônibus, carro particular e outros. A gente toma vários sustos, quando vai ver é o motorista que está com o celular no ouvido. Eu acho que deveriam usar o fone de ouvido ou

o viva-voz, pelo menos as mãos ficam no volante”, opina Cléber que é taxista na Lapa há 03 anos. Mas usar o fone de ouvido e ficar com as mãos livres não reduz os riscos. De acordo com a lei, é infração do mesmo jeito. O problema não tem a ver apenas com a limitação que dirigir utilizando somente um braço impõe, e sim com a distração que a conversa oferece. Quantas vezes você já ficou tão envolvido em uma discussão intensa com alguém no celular que o mundo poderia acabar e você não notaria? O “ET de Varginha” poderia aparecer na sua frente e você continuaria distraído em sua conversa. E que dizer das chamadas de clientes, será que o taxista resiste esperar estacionar primeiro e depois retornar? Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon em Pittsburg, na Pensilvânia (EUA), monitorou o cérebro dos participantes da experiência enquanto estes pilotavam um veículo em um simulador. Durante o percurso, estes ouviam frases que precisavam julgar se eram verdadeiras ou falsas. Os resultados provaram que quando ouvimos a conversa, mesmo calados, a concentração é reduzida em até 37%. É a mesma diminuição de capacidade sofrida por alguém que consumiu álcool ou maconha. O cérebro precisa dividir

Foto:site ODDEE

Na Índia campanha do governo conscientiza quem liga para o motorista

recursos para processar as informações ouvidas. Se temos que ouvir e responder, aí a distração é maior ainda. Comparado ao efeito produzido pelo álcool (para o limite de bebida alcoólica na Inglaterra, que é de 80 miligramas de sangue), este chega a ser quase três vezes menos perigoso, uma vez que a substância reduz o tempo de reação em 12%. Para os usuários de maconha, a redução no tempo de reação foi de 21%. Uma série de testes conduzidos por especialistas da RAC Foundation, que trabalha com segurança dos motoristas, foram realizados em um simulador de direção e

mostraram que ao digitar uma mensagem no celular, o controle de pilotagem do motorista no momento em que precisa realizar uma ação é 91% pior.” Não há nada que alguém queira te falar por celular que seja mais importante que a vida, tanto a sua quanto a de outros. Uma boa dica é desligar o celular quando entrar no carro ou encostar o veículo para atender. E você amigo taxista, tem esse perigoso hábito de atender celular ao volante? Se tiver está na hora de abandonar a partir de hoje. Redação Ei, Táxi com informações do Denatran e site Jcnet (Marceli Tonelli)

Camera de segurança nos táxis pode se tornar obrigatória De tantos problemas que os taxistas da Bahia enfrentam, sem dúvida, a possibilidade de serem vítimas de assaltos, seqüestros e até latrocínio, torna a profissão um desafio e impõe a eles a missão de encarar cada dia de trabalho como uma batalha travada pela sobrevivência. Certamente você, amigo taxista, se não foi vítima de um assalto ou de tentativa, deve conhecer um colega que passou por esta triste situação. A violência urbana em Salvador, que atinge a todos, se faz muito mais presente no cotidiano do taxista, que se expõe, tanto parado no ponto quanto ao embarcar um passageiro (que pode ser um bandido), ou ainda nos percursos de ida e volta. Diante disso come-

ça a se espalhar pelo Brasil a idéia de monitoramento dos táxis através de câmeras de segurança acopladas. O monitoramento já é usado por alguns taxistas do Rio de Janeiro e São Paulo, que por conta própria assumiram os custos do investimento, mas em dois estados, Minas Gerais e Paraná, parlamentares criaram Propostas de Projetos de Lei que determinam a instalação obrigatória de câmeras nos táxis. Em Minas, o Deputado Estadual Alencar da Silveira (PDT) defende o Projeto de Lei Nº 5.720/2015 que dispõe sobre o uso obrigatório de sistema de segurança com plataforma baseada em gravação de dados em “caixa preta”, em táxis no Estado. O equipamento ficaria escondido dentro do veículo e teria um sistema de rádio

Tv Gazeta

Sistema de monitoramento usa câmera de celular

ligado diretamente ao serviço 190 da Polícia Militar de Minas Gerais, passível de ser acionado imediatamente, em caso de urgência motivada por ações criminosas. “O valor médio para custear o equipamento é de R$ 1.500 reais, deverá ser investido pelos taxistas e repassado aos consumidores, já que tanto os motoristas quan-

tos os passageiros vão ser beneficiados com a segurança que a instalação dos equipamentos vai trazer. O poder executivo deverá propor mecanismos de compensação financeira para a compra dos equipamentos”, disse o deputado por meio de nota enviada ao Ei, Táxi. Além do projeto de câmeras, Alencar da Silveira tam-

bém sugeriu a proposta de os táxis também receberem um “botão do pânico”, que acionará uma central, caso o motorista seja abordado por criminosos. O projeto vai para votação este mês. Em Salvador, por não terem representatividade e pela forma que a prefeitura trata os taxistas, a classe não acredita que isso vingaria aqui. “A prefeitura não vai querer arcar com o custo”, acredita Vicente Barreto, presidente da Cooperativas COOMETAS. “Alguns veículos nosso, já têm isso. Além de ser benéfico para a segurança do taxista, o sistema que temos hoje fica gerando imagens externas e internas, no caso de uma colisão, podemos fazer a defesa e verificar quem está certo”.


06 MOBILIDADE

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Lapa e Metrô: Pontos de táxis não são lembrados

Sem dúvida um dos pontos positivos da administração do governo ACM Neto são os projetos de revitalizações, a exemplo da orla, Baixa dos Sapateiros, Avenida Sete e agora a Estação da Lapa. Mas sabe o que todos eles têm em comum? Em momento algum os pontos de táxi são lembrados. Isso é algo comum nos Shoppings e obras particulares da cidade, mas em obras da Prefeitura torna-se um “pecado”. No caso da Lapa, nossa reportagem foi até o local perguntar aos taxistas o que sabem sobre as mudanças. “A questão da reforma a gente não está sabendo de nada. Estamos de mãos atadas. Sem saber o que vai acontecer, se o ponto vai ser no mesmo lugar, pelo menos na parte que interessa ao taxista não tem informação nenhuma”, disse o taxista José Cléber (A- 4722). Fomos então buscar junto à assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Mobilidade – SEMOB, agora também responsável pelos assuntos de interesse dos taxistas, alguma novidade. De acordo com as informações passadas por telefone, não há nenhuma previsão ou mesmo plano, até o momento, sobre como vai ficar a situação dos taxistas do local. O que se sabe é que “a concessionária terá que disponibilizar espaço físico necessário para implantação de modais na estação” e que o consórcio que ganhou a licitação “terá que desenvolver um projeto inovador”, de acordo com um comunicado da SEMOB. Mas o que está reservado ao modal táxi permanece um mistério. Por fim, fomos questionar ao coordenador

Na Lapa taxistas tem dificuldade para manobrar

da COTAE – Coordenação de Táxi e Transportes Especiais, Marcelo Tavares, que também disse estar por fora. Apesar de o governo do Estado e a prefeitura falarem muito sobre mobilidade urbana, um tema importante e moderno, parece que o táxi não está sendo considerado um modal digno de respeito. Querem outro exemplo de como o serviço de táxi é ignorado? O metrô. Durante a inauguração dos bicicletários das estações do Retiro e do Acesso Norte, o governo Rui Costa alardeou aos quatro ventos a assinatura da ordem de serviço no valor de R$ 3,6 bilhões, que autoriza a construção da Linha 2 do metrô, ligando Salvador a Lauro de Freitas. O jornalismo do Ei, Táxi buscou mais uma vez informações junto à assessoria de imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDUR sobre os pontos de táxis nas saídas das estações. Nada. Eles nem mesmo responderam. Claro, também enviamos o mesmo questionamento à SEMOB. Advinha qual foi a resposta?

Ei,Táxi

Essa mesma que você está pensando. Quer ver a diferença? Veja como o modal táxi é tratado na Dinamarca. Em Copenhagen, além de se preocupar em dar aos passageiros do metrô a opção do táxi, pensa-se também na integração deste com os outros meios de transporte, como por exemplo, a bicicleta. Lá, todos os taxis são obrigados a ter a capacidade de carregar ao menos duas bicicletas. O suporte para a bicicleta fica guardado no porta-malas e pode ser montado em uma questão de poucos segundos. Dessa maneira o cliente que por acaso precisa cobrir um trajeto mais longo, ou desistiu de voltar na chu-

Taxista desenha projeto e espera melhorias

va para casa pode optar pelo táxi, sem deixar a sua bicicleta para trás. Essa integração modal (bicicleta-táxi) é apenas mais um fato interessante que mostra como os táxis são integrados nos planos de mobilidade urbana. Claro que não imaginamos que na Bahia exista um conceito tão moderno de integração de modais, mas o que nos deixa perplexos é quando pergun-

Ei,Táxi

tamos o que se reserva para os táxis dentro dos projetos de requalificação vemos que o tema é totalmente ignorado O modal táxis precisa ser incluído nas políticas de mobilidade urbana, como um transporte individual e coletivo de passageiros, de suma importância para a locomoção e economia das grandes metrópoles

O QUE VAI TER NA NOVA ESTAÇÃO DA LAPA Sistema de monitoramento por meio de circuito fechado de televisão Implantação de um Centro de Controle Operacional (CCO) Criação de plano de execução de limpeza, conservação, manutenção preventiva e corretiva Criação de mecanismos de organização de embarque e desembarque de passageiros

ABRACOMTAX - Mais uma força na luta pelos direitos dos taxistas

Os taxistas de Salvador não possuem um sindicato atuante, isso é fato. Também é notória a falta de iniciativa dos próprios profissionais no sentido de tentarem se organizar e mudar essa situação. Pensando nisso o Jornal Ei, Táxi tem trazido nas últimas edições, exemplos de Cooperativas e Associações que ajudam os taxistas a buscarem seus direitos. A ABRACOMTAX Associação Brasileira das Associações e Cooperativas dos Motoristas de Táxis - tem atuado na cidade de Salvador e já traz em seu currículo algumas conquistas para os profissionais do volante. Fundada no dia 30 de abril de 2012, com sede em Guarulhos-SP, a entidade conta com 22 filiais sediadas em diversas cidades brasileiras. Na Bahia, a ABRACOMTAX tem hoje cerca de 40 cooperativas e é representada por Vicente Barreto, da Coometas.

Foto: Arquivo Ei,Táxi

Vicente Barreto, representante da ABRACOMTAX na Bahia, ao lado dos diretores da Coometas, Gilmar Mendes e Paulo Bispo

“É uma associação civil de direito privado e interesse coletivo, sem fins lucrativos, de caráter educativo, representativo e reivindicativo de classe”, explica Vicente. Entre os objetivos Barreto destaca, “congregar e mobilizar sociedades cooperativas e associações civis de motoristas de táxis, formando um canal de comunicação entre elas e as autoridades dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário”, afirma Vicente. Ainda de acordo

com Vicente, “todos os taxistas que estão nas cooperativas e associações pertencentes à ABRACOMTAX também estarão filiados e representados”. Uma taxa de R$ 100,00 mensais é cobrada de cada Cooperativa ou Associação. Entre as conquistas da entidade está a regulamentação da profissão, através da lei federal Nº 12.468, de agosto de 2011, bem como a isenção do PIS/COFINS, o reajuste anual da tarifa, a redução da Base de cálculo

do Imposto de Renda para o taxista e outras batalhas ainda em curso. Para Vicente apesar da ABRACOMTAX ser um auxílio para os profissionais, esta não substitui o sindicato. Barreto alerta que é hora de união das classes ligadas ao tema para cobrar mais atuação do Sinditaxi. “O Sindicato dos Taxistas de Salvador (Sinditaxi) está muito omisso nas causas dos taxistas e principalmente em concessão de benefícios. Como existe um numero

grande de taxistas que não são associados às cooperativas, fica difícil as mesmas preencherem esta falha, a alternativa é que os taxistas, as empresas e cooperativas de táxis tentem conversar com a direção do sindicato para sugerir e exigir maior participação do Sinditaxi”, alerta Vicente. Nos dias 03 e 04 de março ocorrerá o 10º Encontro Nacional em Brasília, quando será discutida as novas adesões de Deputados para compor a Frente Parlamentar dos Taxistas. Na pauta do encontro também terá espaço para a Portaria Federal de dezembro de 2013, que oficializa o Transporte de Turismo, conflitando com a Lei dos Taxistas, a base de cálculo do Imposto de Renda, aposentadoria dos taxistas, exigibilidade de veículos para pessoas de pequena mobilidade, além de outros temas importantes para a classe.


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TRÂNSITO 07

Mudanças no Iguatemi ainda geram polêmicas

As mudanças no trânsito da região do Iguatemi (agora Shopping da Bahia) continuam dando o que falar entre os taxistas. Entre as reclamações, eles se queixam que o novo lugar da fila de espera dos táxis (lado esquerdo da via), oferece perigo e que o percurso que precisam fazer para levar o cliente aumentou muito o valor da corrida, o que gera protestos dos usuários. “Corrida que antes dava 8 reais agora dá 14 reais, então para quem pega táxi todos os dias fica puxado, e ele prefere atravessar a pista e pegar no lado da Igreja (Universal)”, diz o taxista Joselito Pereira (A-2255). Felizmente existem pontos positivos também. Para o taxista Valter Chagas (A-6500), 30 anos de praça, “ficou melhor porque nós damos menos voltas para chegar na fila principal”, porém ele também vê pontos negativos. “O problema é que agora, o engarrafamento ficou atrás do shopping, ela (Transalvador) limpou aquela área em frente ao Shopping, mas jogou tudo pra trás do Iguatemi”, analisa o taxista. Chagas aponta ainda a mesma questão levantada pelos demais colegas. “Pra gente ir para um determinado bairro, tem que fazer uma volta tremenda, e os passageiros estão se queixando. Por exemplo, se você vai pro IAPI, tem que passar pelo estoque, no fundo, e voltar pelo mercado Hiper, pra poder sair e passar pela frente do Iguatemi, para poder então pegar a rodoviária - Detran e depois o IAPI, por exemplo. Ou então você tem que rode-

Fotos: Ei,Táxi

“Travessia perigosa, já teve acidente entre moto e taxista”, diz Joselito

Taxistas se queixam do risco de acidentes

ar e passar pelo Hospital Sara para poder sair na rodoviária. Foi bom para o taxista, que a corrida aumentou e ruim para os passageiros que vão pagar mais caro”, avalia o taxista. O ponto “Capemi”, que antes era da Cooperativa Ligue-Táxi, agora ficou para os taxistas do estoque do Iguatemi. Para o taxista Pereira, essa mudança traz riscos de acidentes. “Sinceramente pra gente que tinha nosso estoque lá no Iguatemi ficou um pouco difícil porque o percurso é muito grande, a gente sai de lá de trás e quando chega aqui no estoque da Capemi, que a gente vai fazer a travessia, é muita perigosa, os carros passam em alta velocidade. O taxista tem que passar para a pista da esquer-

da para depois voltar para a direita. Já houve um acidente entre um taxista e um motociclista. Já pedimos para a prefeitura liberar a pista da direita para fazermos nossa fila, mas nos disseram que existe um impasse entre o Shopping e a Prefeitura e nós é que estamos sofrendo com isso. A “Getax” nada faz pela categoria.” Em entrevista exclusiva ao Ei, Táxi, Marcelo Tavares da Coordenação de Táxis e Transportes Especiais, comentou as queixas dos taxistas. “O pessoal reclamou dessas modificações, no ponto do Iguatemi agora o contra-fluxo é para o lado esquerdo. Os taxistas estavam reclamando que o passageiro corre risco de ser atropelado. Só que para a mobilidade tem

que ficar naquele lugar mesmo, porque já tem uma raia que era de ônibus executivos e que a gente agora botou os táxis. Não está dando problemas, o trânsito está fluindo e até agora não aconteceu nenhum acidente”, defende Tavares. Ainda de acordo com Tavares, a prefeitura resolveu uma demanda dos taxistas, que pediram uma retenção um pouco atrás, no final da fila, para poderem fazer a conversão do estoque para o ponto em frente ao shopping. “Eles estavam preocupados, reclamando que o estoque atrás do Centro Empresarial Iguatemi, estava demorando muito, esse estoque é o que alimenta o outro que fica atrás do shopping e o ponto. Nós colocamos mais

um estoque, ali perto do Bradesco, é uma coisa boa para os taxistas porque fica perto do ponto. A COTAE está atenta, está preocupada com as demandas dos taxistas”, afirmou Tavares. O jornalismo do Ei, Táxi vai continuar acompanhando essa fase de adaptação de pedestres, taxistas e motoristas particulares às novas alterações da região do Iguatemi. Acreditamos que é preciso manter o diálogo entre todas as partes envolvidas no processo para que tudo ocorra com segurança e sem prejuízos para os taxistas e a população. É preciso que a COTAE, que representa a SEMOB, mantenha pelo menos um fiscal no local, para acompanhar a transição, intermediar conflitos e relatar à Transalvador os problemas dos taxistas.


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Cidade limpa, povo civilizado. Não jogue este impre


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10 REPORTAGEM

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Carnaval 2015: Taxistas avaliam a organização da Prefeitura O Carnaval se foi e agora é hora de contabilizar números, analisar as diversas situações ocorridas e tentar concluir o que deu certo e o que precisa mudar. Para o prefeito ACM Neto este foi “o melhor carnaval de todos os tempos”. Na quarta-feira de Cinzas, em entrevista coletiva, o prefeito divulgou o Balanço do Carnaval e falou com orgulho sobre as inovações deste ano, em relação ao ordenamento dos táxis, administração do trânsito e intermediação de conflitos entre usuários e taxistas. “A gente organizou muito esse ano, com disciplinamento do táxi, com informação prévia para todo mundo”, disse o prefeito. Ainda segundo os dados da prefeitura, só os taxistas deram conta de realizar 115.000 corridas, mais de três vezes a quantidade do ano passado, que foi de 35.000. Para tentar melhorar o desempenho dos taxistas e dar fluência ao tráfego, a novidade deste ano foi a criação de duas vias exclusivas para táxis, uma em Ondina e outra na Avenida Centenário. Segundo dados da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) esta região corresponde a 70% da demanda por táxi no período carnavalesco. Os dois espaços foram delimitados por grades, que os taxistas logo apelidaram de “curral”, onde os praças eram obrigados a entrar para desembarcar passageiros e automaticamente entrar em posição de fila para embarcar outros. Como sempre, a idéia da prefeitura recebeu elogios e críticas dos profis-

Por Caíque Santos (jornalismo@eitaxi.com.br)

Via exclusiva para táxi na Centenário faz diminuir reclamações de usuários.

sionais. O taxista Mequisedeque Teixeira, aprovou o esquema. “Posso dizer que esse ano foi excelente a organização do carnaval, o corredor que a prefeitura fez foi maravilhoso, deu mais fluxo”, disse sorrindo o taxista que trabalhou em Ondina. O jovem taxista Deraldo Lima Jr (A-2302), que atuou em Ondina, também gostou da ideia da Semob. “Os corredores deram certo, mas acho que precisa fiscalizar mais ainda. Tinha gente mal intencionada que passava e virava a grade, colocava no meio do corredor e dificultava nossa chegada, fechava a via, como se fosse um portão trancado. Fora isso, o prefeito ACM Neto está de parabéns. Eu daria uma nota 9, por que 10 seria perfeito e sempre há o que melhorar.” Na Avenida Centenário a idéia parece ter sido prejudicada pela invasão dos carros particulares e mototáxis. O taxista José Ro-

bson (A-2023) também gostou do corredor exclusivo, mas sugere mudanças para o ano que vem. “Os ônibus e táxis deveriam ter acesso livre aqui na Centenário, os ônibus pela direita e os táxis pela esquerda, não precisava cone, nada, só os fiscais, para não deixarem os taxistas saírem da faixa da esquerda e nem os ônibus da direita”, opina Robson. Segundo ele, tanto os ônibus quantos os táxis deveriam ir até o final do último retorno para depois voltar. “Os ônibus voltavam aqui no primeiro retorno da Centenário, junto com carro particular, táxis e embolava tudo. Os carros particulares não deveriam entrar até o Shopping Barra. A gente ficava querendo passar para deixar os passageiros e tinha que ficar esperando a boa vontade dos carros particulares, que paravam para pedir informações aos fiscais e isso tomava o tempo da gente. Os passageiros

Foto: Valter Pontes / Agecom

ficavam impacientes e desciam antes. A gente ficava preso nesse engarrafamento e as pessoas em outras partes esperando por táxis”, queixou o taxista. Na Fanpage do Jornal Ei, Táxi (facebook.com/ JornalEiTaxi), o taxista Abraão Santos chegou a implorar, “Prefeito, pelo amor de Deus, interdita o trânsito na Avenida Centenário e autoriza apenas ônibus e táxis. Da forma que está, quando chega uma hora da madrugada os taxistas não conseguem chegar até os passageiros, causando grandes transtornos para quem precisa de táxis”, postou o taxista. E denunciou, “outra coisa que está atrapalhando muito é a grande quantidade de mototáxi, eles não estão respeitando as normas de trânsito e a todo momento passam na frente dos carros com manobras arriscadas, pondo em risco a todos”, disse. “No ponto de táxis 7

- Ondina / Praça do Sol / ao lado do Colégio Isba, alguns moradores venderam as credenciais de entrada para pessoas que estão fazendo transporte clandestino de passageiros”, revoltou-se Abraão. Para o profissional César Costa (A-6196), apesar de concordar que os mototaxistas também têm o direito de trabalhar, eles abusaram e estragaram a organização da festa. “Eu acho que a organização da Prefeitura deu certo. Com os corredores o tráfego fluiu bem melhor”, opina Costa. “O ponto negativo foi os mototaxistas, que furavam fila, bloqueio e tudo mais que achavam pela frente, com alto risco de causar acidentes. A prefeitura precisa tomar providências em relação a isso. Não é que eu não queira que eles trabalhem, mas que trabalhem corretamente, com controle. Tem que ter uma fiscalização mais intensa. Tem uns que nem habilitação tem e conduzem passageiros”, alertou o taxista. Como sempre, a “praga” do clandestino, que não se submete às leis nem regras da prefeitura, esteve presente no carnaval. O taxista Leandro da Paixão (A-0745), desabafou, “fizeram um tal de ‘curral’ aí, onde nós ficávamos presos enquanto os clandestinos e mototáxis faziam a festa. Quando dava no horário de 1h30 para 2 da manhã a fiscalização baixava e os clandestinos tomavam conta do circuito”, reclama Leandro, que atuou em Ondina.

Polícia já tem pistas e retrato falado do “taxista” que estuprou turista A polícia já tem o retrato falado do estuprador e um nome que pode ajudar a prender o criminoso: Marcos. De acordo com o depoimento da vítima, a empresária carioca de iniciais L.O.S.S, de 28 anos, um homem que se identificou como Marcos, estava na Avenida Adhemar de Barros perguntando quem queria táxi e ela foi até ele pedir um. “Ela disse que nunca tinha cruzado com esse rapaz. Pagou R$ 20 para ele, por ter conseguido o táxi, e acertou com o taxista a corrida até Pernambués por R$ 30”, disse o delegado Antônio Carlos Magalhães Santos, da 12ª DT (Itapuã), que investiga o caso. “Estamos atrás desse rapaz de prenome Marcos. Foi ele quem levou ela até esse táxi e por meio dele poderemos chegar ao estuprador”, declarou o delegado. Pela análise das imagens das câmeras de segurança instaladas em condomínios próximos ao local do crime, a polícia acredita que o carro era de fato um táxi . “Tenho 95% de certeza de que é mesmo um táxi. Anteriormente eu achava que

era um clandestino por ter sido pego fora da fila, mas agora sabemos que o táxi foi levado até ela e furou a fila. A vítima não tem nenhuma dúvida de que era mesmo um táxi comum. Não dá pra ver a licença e nem a placa do carro, mas as imagens mostram um Corsa branco passando em velocidade. Ainda temos que coletar imagens de câmeras de mais 9 lugares”, disse o delegado à reportagem do Jornal Ei, Táxi, no dia 29, data do fechamento da nossa edição. As imagens das câmeras estão sendo periciadas pelo DPT– Departamento de Policia Técnica, para tentar identificar o álvará escrito na porta e a placa. Após depor na delegacia, a turista carioca foi levada pelo próprio delegado ao DPT para fazer o retrato falado do criminoso. Do DPT, a jovem foi para o aeroporto de Salvador, onde embarcou para o Rio de Janeiro. “Ela está muito abalada, mas disse que vem para o carnaval de 2016. Esse foi o sétimo carnaval que ela passou em Salvador”, disse o delegado. O caso também é investigado pela

Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur). O secretário da Semob, Fábio Mota, afirmou que vai ajudar nas investigações e pede a quem tiver pistas para informar via WhatsApp, no telefone 99775135, ou no 118. “Vamos trabalhar para tentar ajudar na punição do marginal”, acrescentou Fábio Mota.

Foto:SSP/BA

Entenda o caso Na madrugada da terça-feira (17) de carnaval, a empresária saiu do Camarote Salvador, no circuito Dodô (Barra/Ondina) e pegou um táxi na Avenida Adhemar de Barros com destino a Pernambués, onde estava hospedada na casa de amigos. Durante a viagem, por estar muito alcoolizada, ela “apagou”, e quando acordou estava na Rua Rio Trobogi. Após abrir a porta traseira do carro, o criminoso anunciou o assalto e ameaçou a jovem com a faca. Em seguida, amarrou as mãos dela no banco do motorista e a estuprou por cerca de 20 minutos.

Delegado Antônio Carlos Magalhães está a frente das investigações

Em depoimento à polícia, ela disse que fez tudo o que o agressor pediu, para preservar sua vida. Após ter sido violentada, a vítima foi deixada no local pelo motorista, que fugiu. O homem roubou um celular iPhone, R$ 50, chaves, e a identidade dela. A jovem relatou à polícia que o estuprador tem cabelos lisos e escuros, aproximadamente 1,70 m de altura e uma barriga volumosa. O delegado Antônio disse que espera a colaboração dos taxistas para ajudar a localizar Marcos. Qualquer informação poderá ser passada pelos telefones (71) 3116-1530/1533


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REPORTAGEM

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Balanço do Carnaval em números

Prefeito ACM Neto admite: “É impossível não haver transporte clandestino”

Foto:Ei,Táxi

Prefeitura criou Whatsapp para denúncias

Prefeito admite dificuldade em combater o clandestino

Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) mais de 7 milhões de pessoas utilizaram o transporte público (táxi e ônibus) durante os 7 dias da festa, um aumento de 30% em relação ao ano de 2014. A quantidade de taxistas notificados também aumentou, em 2014 foram autuados 108 motoristas, contra 228 este ano, por motivos como falta de crachá, recusa de corrida e inutilização do taxímetro. De acordo com a prefeitura, 150 fiscais, com 10 viaturas e cinco motos, atuaram na fiscalização do transporte público durante a festa, com o apoio da Guarda Municipal. O taxista que cometeu infração recebeu a multa de R$ 80 e os reincidentes, R$ 160. Os motoristas que fossem autuados pela terceira vez, teriam seu veículo encaminhado à sede da Semob e responderiam a um processo administrativo, que poderia culminar com a perda do alvará. Até o fechamento da nossa edição o Coordenador da Cotae, Ricardo Tavares não soube informar se houve algum táxi encaminhado para o pátio da Cotae. Alguns táxis foram apreendidos pela Transalvador por estacionamento irregular. A Semob disponibilizou dois números de “Whatsapp” (9977-5135) para que as pessoa pedissem táxis ou enviassem reclamações e opiniões sobre o serviço oferecido pelos taxistas. A população também pôde conferir o valor das corridas em banners colocados nos 15 pontos de táxi dos circuitos. Até o dia 16, segundo secretário Fábio Mota, um total de 150 queixas específicas contra os taxistas foram prestadas através do “Whatsapp”, a maioria dizia respeito à recusa de taxistas em levar passageiros e cobrança de tarifa fora da tabela. O whatsapp também foi usado pelos taxistas como utilidade pública. No sábado de carnaval, dois taxistas usaram o aplicativo para devolver dois aparelhos celulares que foram esquecidos pelos foliões no automóvel. A assessoria de imprensa da Prefeitura divulgou que a Coordenação de Táxi e Transportes Especiais (Cotae), apreendeu na noite do sábado de Carnaval, 14 carros clandestinos, entre eles 10 táxis de outras cidades.

Valter Pontes/Agecom

Na coletiva de imprensa realizada no camarote da prefeitura no Campo Grande, na manhã de quarta-feira de cinzas, o prefeito ACM Neto apresentou os números do Carnaval 2015. Após isso, abriu o microfone para as perguntas dos jornalistas. Ao ser questionado pelo repórter do Jornal Ei, Táxi sobre quais as providências que ele pretende tomar contra os clandestinos, o prefeito respondeu: “Olha, a festa é muito grande, você quer o que? Não posso proibir mototaxi, por exemplo (...) é impossível. Se eu disser que não vai haver um transporte clandestino numa festa onde você tem 2 milhões de pessoas nas ruas, aí é não conhecer o Carnaval”, disse Neto.

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Indique ao turista: A Ponta do Humaitá

Um lugar lindo e que vale a pena indicar ao turista

TURISMO

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Foto: Jan Dirkx

O bom taxista é um profissional bem preparado, que sabe bem mais do que pilotar. Não se limita apenas a buscar e levar os clientes, como se fosse um “GPS” ambulante ou um robô. Ele conquista o cliente, principalmente o turista, que vem em busca de cultura, lazer e diversão. E como diz o Arnaldo, “a regra é clara”, cliente satisfeito é o reconhecimento do profissionalismo do taxista. Sendo assim, selecionaremos a cada mês um local turístico de Salvador, para contar um pouco da sua história e preparar o taxista para sugerir aos turistas locais interessantes para passeios. A Ponta do Humaitá é um dos locais mais belos de toda Salvador. Próxima ao Forte de Monte Serrat, a Ponta do Humaitá é conhecida pela vista panorâmica da Baía de Todos os Santos e da cidade, além de ser um dos melhores locais para observar o pôr do sol. Essa pequena península sobre a Baía de Todos os Santos, foi antigamente um lugar estratégico para a observação da Baía e defesa da cidade de Salvador. Lá foram construídos, no final do século XVI , a Igreja e o Mosteiro de Nossa Senhora do Monte Serrat. Além da igreja e do mosteiro, a Ponta de Humaitá abriga um charmoso farol e um pier, recentemente reformado para dar ao visitante conforto para a observação da paisagem. Seja do pier, do farol ou das imediações da igreja, em qualquer ângulo é possível assistir a um pôr de sol inesquecível. A arquitetura do torno é marcada por casas construídas no século XIX. O Farol do Humaitá foi inaugurado em 1935. Seu alcance geográfico e luminoso alcança 11 milhas náuticas, ou seja, um pouco mais de 20 quilômetros. No lado esquerdo da Ponta, tem uma balaustrada conjugada com assento, projetada para conter o mar e também para as pessoas se sentarem, e do lado direito fica a Igreja de Nossa Senhora de Monte Serrat. O culto à Nossa Senhora de Mont Serrat surgiu na Espanha na época de lutas entre os cristãos e os mouros que tinham invadido a Península Ibérica. Da Catalunha, a devoção espalhou-se por quase toda a Europa, inclusive Portugal, daí chegando à Bahia ainda no tempo de Thomé de Souza. Parte do design que se vê hoje, data do século XVII e é atribuído ao arquiteto italiano Baccio de Filicaya. O altar-mor veio da Igreja do Mosteiro de São Bento, devidamente adaptado às dimensões da pequena igreja. O teto é todo novo, apenas a Santa é a mesma trazida há longos anos. Redação com informações do Eduardo Gantois (salvadorhistoriacidadebaixa.blogsport.com.br) e site Curto Sim


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Com aumento da gasolina cresce o interesse pelo GNV; saiba os prós e contras Para a grande maioria dos taxistas usar o Gás Natural Veicular (GNV) já é uma realidade. Com a alta da gasolina, a procura por informações sobre os kits de conversão aumentou muito. “A princípio houve um sensível crescimento no número de pessoas que chegam aqui querendo informações sobre o GNV”, diz Jorge Aragão, gerente de uma das oficinas autorizadas pelo INMETRO. “Eles querem saber se o gás prejudica o motor. Existem boatos que divulgam no mercado, que faz do GNV um vilão. Claro que tem que ter a manutenção, principalmente trocar as velas sempre, ele é mais exigente”, explica Aragão. A queima do GNV, conhecido como combustível do futuro, é reconhecidamente uma das mais limpas, praticamente sem emissão de monóxido de carbono. Por não possuir enxofre em sua composição, a queima do Gás Natural não lança compostos que produzam chuva ácida quando em contato com a umidade atmosférica, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida da população. Uma pesquisa realizada pela Companhia de Gás de São Paulo – Comgás mostrou que a economia no abastecimento pode compensar o custo de conversão

do carro para o gás em apenas quatro meses. Esse é o tempo de retorno médio do investimento na instalação do equipamento de gás para motoristas que percorrem 8 mil quilômetros por mês, como taxistas. De acordo com a pesquisa, quem percorre 1 mil quilômetros por mês, como é o caso de pessoas que usam o carro para uso particular, o prazo de retorno é de 30 meses, ou dois anos e meio. Para Jorge Aragão o investimento compensa. “Em média a pessoa gasta 3.600 reais para fazer a conversão, que pode ser dividido em 10 vezes. O proprietário do carro tem que ter visão de investimento, não de despesa. Outra vantagem é que o equipamento que o consumidor comprar para um carro motor 1.0 funcionará em carros com motor até 2.4. O gás vai trazer muita economia, vale a pena”, defende Aragão.

O que considerar antes de converter seu carro para o gás Apesar da economia, a instalação do kit gás pode ter alguns efeitos colaterais no carro. Leandro Vanni, engenheiro de serviços da DPaschoal, diz que uma das principais desvantagens é a perda de potência. “É comum que o veículo perca

potência. A capacidade de arranque é perdida. Antigamente também se falava muito que o gás gerava problemas de motor, mas os equipamentos de quinta geração usam combustíveis líquidos, como a gasolina, para dar a partida e depois automaticamente passam para o gás, o que gera menos desgaste no motor”, afirma Vanni. De acordo com Ricardo Vallejo, os carros perdem em média 4% da potência com o equipamento de gás. “Ele adiciona cerca de 60 quilos ao carro, o que corresponde ao peso de uma pessoa. É um peso que não interfere muito na carga do veículo”, diz. O kit de 5ª geração trabalha semelhante a uma injeção eletrônica de um carro atual. Possui um redutor que diminui a pressão do GNV do cilindro para uma pressão menor que trabalhará na entrada dos bicos injetores. Estes bicos injetores se assemelham com os bicos injetores de gasolina, ou seja, abrem e fecham para dar passagem para o GNV, tem também uma central eletrônica para controlar a comutação do GNV e o tempo de injeção dos bicos injetores, e os outros itens já conhecidos (caixa comutadora, variador de avanço, válvulas de abastecimento, manômetro externo, etc.).

Divulgação

Redução do espaço no porta-malas é um dos contras do kit

O carro também perde espaço no porta-malas. No caso de modelos compactos, como o Ford Ka ou o Volkswagen Gol, o kit gás costuma ocupar um terço do porta-malas, já em uma SUV, como o Renault Duster, ou Hyundai Tucson, o equipamento bloqueia um quinto do espaço. Os carros movidos a gás também precisam passar por uma vistoria anual de segurança e de emissões. Milad Kalume Neto, da Jato Dynamics, também lembra que nem todos os postos oferecem o combustível GNV. “Há uma restrição de quantidade de postos, então o proprietário pode ter dificuldades para abastecer o carro com GNV em cidades menores”, diz. De qualquer forma, mesmo instalando o

kit gás, o carro ainda pode ser abastecido com gasolina e etanol na ausência de postos com GNV. Outra desvantagem ainda é que os veículos zero-quilômetro perdem a garantia de fábrica depois que o equipamento de gás é instalado. “Por outro lado, essa questão de garantia é discutível porque a troca de óleo já pode levar à perda de garantia”, afirma o consultor da Comgás. Para o motorista que quiser utilizar o GNV, portanto, tem que buscar oficinas que façam a instalação do kit gás. A conversão deve ser realizada apenas em empresas homologadas pelo Inmetro. Em Salvador existem 18 oficinas autorizadas a realizarem a conversão.

Resolução do Contran obriga instalação de equipamentos de segurança Depois da polêmica obrigatoriedade do extintor ABC, dessa vez parece que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deu uma dentro. Depois de anos de estudos e reivindicações de diversos setores da sociedade, o Contran publicou, no início deste mês (02), a Resolução 518, que torna obrigatórios os apoios de cabeça para todos os passageiros do veículo, os cintos de segurança de três pontos retráteis, também para todos os passageiros; além do sistema de fixação para cadeirinhas – Isofix ou Latch – que torna mais seguro o transporte de crianças. No entanto, a exigência do sistema de fixação das cadeirinhas é de “pelo menos um”, aí já viu, se a montadora não quiser colocar para os três assentos, os pais ficarão obrigados a ter um filho só ou terão que escolher qual das crianças terá mais segurança. Tem mais um probleminha, as medidas serão válidas a partir de 2018.

O apoio de cabeça e cinto de três pontos para o passageiro do meio do banco de trás eram uma exigência antiga e relativamente óbvia, uma vez que já eram obrigatórios para os demais passageiros, deixando à mercê da sorte o ocupante do meio. Mas a resolução foi além, exigindo também, e para todos os ocupantes, que os cintos sejam retráteis, o que facilita o ajuste na hora de colocá-los. Já com relação aos sistemas de fixação dos dispositivos de retenção infantil, a legislação, apesar de exigir, deixou a cargo da montadora, escolher o tipo de sistema: o Isofix é o adotado na Europa, enquanto o Latch é o padrão nos Estados Unidos. De qualquer forma, qualquer um deles é mais seguro do que a maneira usada atualmente no Brasil – que é a de encaixar a cadeirinha no cinto de segurança do carro –, pois, além de ser de fixação mais fácil, o equipamento de retenção é preso diretamente à carroceria

Divulgação

Exigência do sistema de fixação das cadeirinhas é de “pelo menos um”

do veículo, protegendo mais em caso de impacto. A certificação de cadeirinhas com Isofix, inclusive, foi aprovada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em outubro do ano passado, possibilitando a comercialização de equipamentos com esse tipo de encaixe no Brasil. Até então, os pais que desejassem dar mais segurança aos filhos precisavam importar o produto. Quanto aos automóveis, alguns já têm o sis-

tema, incluindo compactos recentemente lançados VW up!, Hyundai HB20 e Ford New Fiesta. Como sempre, há exceções para a nova exigência. Por exemplo, nos automóveis esportivos do tipo “dois mais dois” e nos conversíveis não serão obrigatórios apoios de cabeça nos bancos traseiros. Nos caminhões, caminhões-trator e motor-casa, o assento dianteiro intermediário poderá ter cinto de segurança subabdominal, conforme a

zona de referência do pára-brisa. Os cintos de três pontos e o apoio de cabeça também não serão obrigatórios no assento traseiro intermediário desses veículos, nem nos modelos em que existam bancos voltados para trás. Por outro lado, os bancos individuais poderão ter o cinto do tipo suspensório (usados em competição, que pode ter de quatro a seis pontos). A exigência dos novos equipamentos não terá uma escala a ser cumprida. Simplesmente, a partir de 2018 (três anos contados da data da publicação da resolução que é 2 de fevereiro deste ano), serão obrigatórios para projetos novos; e de 2020 (cinco anos da publicação) para toda a frota de veículos novos.

Com informações do Contram e site Vrum


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INFRAESTRUTURA 17

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Aeroporto de Salvador deve ser duplicado

Mesmo sem concluir obras da copa Infraero promete duplicação

Um novo projeto de duplicação do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães encontra-se em fase de estudos e adequações na Diretoria de Planejamento da estatal. De acordo com informações divulgadas pelo Jornal Tribuna da Bahia, o anúncio foi feito pelo superintendente da Infraero-Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, na Bahia, José Cassiano Ferreira Filho, durante um almoço promovido no início do mês pelo Rotary Club, na Casa do Comércio. Atualmente, o aero-

porto ocupa uma área de 5,7 milhões de m² e com a duplicação passaria a dispor de praticamente o dobro, com 10 milhões de m² . Segundo Cassiano, o parte desse terreno pertence à Conder. O superintendente teria admitido que a não obtenção do licenciamento ambiental para a duplicação, em 2009, “decorreu do entendimento do Inema-Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (à época era o IMA) de que a pista velha teria possibilidade de ampliação, o que tornava injustificável a construção

Foto: Mila Cordeiro / Agecom

de uma nova pista, à época”. Para Cassiano, contudo, “a duplicação da pista existente não contemplaria o redimensionamento da operacionalidade prevista para o aeroporto”. Procuramos a assessoria da Infraero, em âmbito nacional, em busca um posicionamento oficial sobre a obra, mas até o fechamento da edição não obtivemos resposta. Para José Cassiano, somente uma nova pista permitirá pousos e decolagens simultâneos e a ampliação do terminal de

passageiros. A pista tem extensão prevista em 2,4 quilômetros. Portanto, tendo como perspectiva o ano de 2039, Cassiano disse que “efetivada a duplicação, o aeroporto de Salvador terá capacidade para operar um movimento de até 42 milhões de passageiros por ano. Em 2014 a movimentação alcançou 9,1 milhões, compreendendo um acréscimo de 6,5% em relação ao ano anterior. Sobre as obras no terminal de passageiros, que permanecem sem conclusão e que deveriam estar conclu-

ídas antes da Copa do Mundo de Futebol, transcorrida em 2014, Cassiano garantiu que, “embora a conclusão já tenha sido anunciada para maio próximo, ainda não será possível concluir nesse novo prazo”. Ele atribuiu o atraso à “falta do repasse de recursos pelo governo federal”, além das “necessidades de adequação do projeto diante das demandas surgidas com o início dos trabalhos”. Redação Ei, Táxi com informações do Tribuna da Bahia

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ENTREVISTA 19

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Entrevista: Marcelo Tavares

Marcelo Tavares foi novamente convocado a assumir o cargo de coordenador da Cotae - Coordenação de Táxis e Transportes Especiais. Em meio aos preparativos para o Carnaval e ao sabor do delicioso cafezinho da secretária Sandra, Tavares recebeu o repórter Caíque Santos para um bate-papo franco, sobre os principais problemas que tiram o sono dos taxistas. Entre as novidades, ele anuncia com orgulho que o Regulamento dos Taxistas vai sair tão logo termine o Carnaval e propõe uma reunião entre associações de taxistas de Salvador e interior, juntamente com a Agerba e Cotae, para criar regras mais claras sobre o deslocamento de taxistas avulsos do interior até Salvador.

Tavares - Eu não posso falar por mim, pois desde que eu cheguei que não ouvi uma conversa sobre isso, mas eu posso me aprofundar mais para saber se já teve. Com certeza deve haver algum projeto e deve estar incluso estes pontos de táxis.

Ei, Táxi – O que deve mudar no novo regulamento?

Tavares – O regulamento já foi discutido com os taxistas. Foi mais para se adequar aos tempos atuais, pois o regulamento (atual) é antigo, de 1992, então existiam algumas coisas de legislação, de parte jurídica que estava bem defasado e essa parte foi revista. Os taxistas, as associações de taxistas, foram envolvidos na elaboração no novo regulamento e aprovaram. Com certeza depois do carnaval vamos fazer a publicação, que vai ser um atendimento à classe que há muito tempo vem pedindo que o regulamento saia. Ei, Táxi – O transporte clandestino a cada dia se torna o maior problema dos taxistas. Que providências estão sendo tomadas? Tavares – É uma queixa muito usual e pertinente dos taxistas. Na minha outra gestão existiu uma operação junto ao Ministério Público, Agerba, Polícia Militar, enfim...Foram operações pontuais que aconteceram no aeroporto, rodoviária, Ferry-boat. Uma coisa positiva é que nessa minha primeira semana tivemos reuniões com o secretário de

Tivemos reuniões com o secretário de Mobilidade, Fábio Mota, o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa em que ficou definido que vão ocorrer operações de combate ao transporte clandestino, com forças-tarefas, a polícia está preocupada com o clandestino

O mais importante é não olhar para o pára-brisa de trás, o importante agora é a gente olhar pra Ei, Táxi - No Salvador Sho- frente, estou focado em fazer uma pping existe um antigo pro- gestão melhor que da outra vez, a blema envolvendo um esta- gente aprende com os erros cionamento que os taxistas há muito reivindicam o uso. A prefeitura proibiu o uso, dizendo se tratar de uma área de preservação ambiental, mas logo depois o local foi ocupado por carros particulares de funcionários de uma construção em frente. Depois disso, a prefeitura retirou as barreiras, parou a fiscalização e agora ficou uma verdadeira bagunça, com carros particulares e táxis misturados, disputando território. Eles continuam pedindo que a prefeitura libere o estacionamento para eles. A COTAE vai interferir nisso? Tavares – Eu estou a par da situação, inclusive ia ser feito nessa área, que você

Ei, Táxi - Aconteceram mudanças nas atribuições das secretarias. Até para nós jornalistas é complicado entender quem é quem, e quem faz o que, imagine para os taxistas. O que a COTAE tem poder, autonomia de realizar para os taxistas, o que é atribuição da SEMOB e o que é da TRANSALVADOR? E como essas três se interligam e se ajudam?

Foto: Ei,Táxi

a COTAE são subordinadas à SEMOB. É tudo um conjunto. A TRANSALVADOR é um órgão parceiro, porque a parte de trânsito tem a ver com a parte de transporte, sendo que a TRANSALVADOR gere o trânsito e a SEMOB, o transporte. Ei, Táxi - Em relação a infraestrutura dos pontos, os taxistas sofrem sem ter, muitas vezes, nem mesmo um sanitário para fazer as necessidades fisiológicas. Isso sem falar na falta de placas de sinalização e quando têm, algumas estão danificadas. O que o taxista tem direito no ponto? Eles têm direito pelo menos a um sanitário? Existe planos de reformar os pontos, dar uma geral? Tavares - Bem, tanto parte de placas de sinalização quanto têm banheiros, não são atribuições da COTAE. Claro que nós recebemos as solicitações por meio de ofícios, da classe e enviamos para os respectivos setores responsáveis. Existem alguns pontos de táxis que realmente tem banheiros, como Praça da Sé, Shopping Iguatemi, Ferry-boat. Apesar de não ser uma atribuição minha, aqui da Coordenação, a gente pode sim receber solicitações da classe e a gente vai entrar em contato com os órgãos competentes (Secretaria de Ordem Pública – SEMOP) e se forem aprovadas... Vai depender muito da via pública, parte de encanamento, muitas vezes a gente não vai poder botar um banheiro em um lugar que não tenha encanamento. A gente pode intermediar, encaminhar o pedido, mas não é nossa atribuição construir sanitários nos pontos de táxis.

Tavares – Na verdade a Transalvador, que cuidava de transporte e trânsito, foi desmembrada. A Transalvador só cuida da parte de trânsito e a SEMOB agora que absorveu a parte de transporte. A Transalvador e

Ei, Táxi - Os taxistas do interior se queixam muito sobre a fiscalização pesada que sofrem quando eles saem de suas cidades para buscar um cliente fretado, aqui em Salvador. Já quando os taxistas de Salvador precisam ir ao interior buscar um cliente pré-agendado, não acontece isso. Como você se posiciona sobre este assunto? Tavares – Eu sou legalista, eu sou o que o regulamento diz. O regulamento diz que os taxistas que vierem, por exemplo, de Lauro de Freitas, podem deixar um passageiro aqui, mas pegar um passageiro aqui e levar pra lá, o regulamento é bem claro em dizer que não pode. Da mesma forma que o taxista de Salvador pode deixar um passageiro no interior, mas não pode trazer outro de volta. Ei, Táxi - O promotor Geder, em entrevista, também falou sobre o “bom senso”. Mas quando se fala de leis, não dá para esperar bom senso. Se for deixar pelo “bom senso” do fiscal ou do taxista vai ter confusão sempre. Acho que tem que ter isso mais claro, escrito no regulamento. Você não acha que deveria regulamentar de vez essa questão? Tavares – Isso é um assunto muito complicado. É preciso que haja uma reunião entre as associações de taxistas metropolitanos para que achem uma solução. Não adianta a gente legislar por eles lá e pra gente aqui. A gente precisa posteriormente fazer uma reunião com os taxistas de Lauro de Freitas, Simões Filho, Pojuca, etc, juntamente com a AGERBA e a partir do entendimento é que a gente pode determinar o que o táxi metropolitano pode fazer em Salvador e o que não pode. É preciso um entendimento em que estejam envolvidos no processo SEMOB, através da COTAE, AGERBA e todas as associações de taxistas.

Ei, Táxi– Pelo que fomos informados pela SEMOB, até o momento não existe planejamento nenhum sobre como ficará a situação dos taxistas na Lapa, que será toda reformada. Do lado de vocês da COTAE, já foi discutido algo sobre isso?

está falando, e aí acabou que não teve, a Zona Azul. Os táxis poderiam ficar lá, inclusive eu consegui isso para a classe, que não podia, na marginal direita, não está mais assim não? Seria bom até, eu tenho um relação boa com os taxistas de lá do Salvador Shopping, que eles enviassem para mim um Ofício, para eu tomar, mais uma vez, parte da situação e ver o que posso fazer para resolver a situação deles lá. Porque é o seguinte, o problema do estoque é que muitas vezes é em áreas de preservação ambiental ou particulares, e no âmbito nosso, a gente não pode fazer nada. Inclusive até porque somos mais a parte de transporte do que de trânsito, então a gente tem sempre que encaminhar para a parte de trânsito os projetos para que sejam aprovados ou não, a gente não tem autonomia para dizer que vai botar o ponto e tal. Existem os setores diferentes para cada caso. Essa parte de estoque envolve gerência de projetos, de trânsito, então a gente fica meio que esperando existir um consenso entre essas áreas para que seja colocado o estoque.

Marcelo Tavares – Obrigado Caíque e Jornal Ei, Táxi. Na verdade a minha vinda foi a convite do secretário (Fábio Mota). Estou de volta após um ano fora, meu desafio é fazer um trabalho melhor do que eu tinha feito antes. E dar o mesmo tratamento que sempre dispensei aos taxistas. Existem algumas coisas pontuais que fazem parte da bandeira que vou lutar. O Regulamento de táxi está aí, já está todo elaborado e eu sei que é uma reivindicação antiga dos taxistas. Eu me comprometo já a dizer que o Regulamento vai sair comigo, provavelmente logo após o carnaval.

Mobilidade, Fábio Mota, o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa em que ficou definido que vão ocorrer operações de combate ao transporte clandestino, com forças-tarefas, a polícia está preocupada com o clandestino...

Jornal Ei, Táxi – Tavares seja bem vindo! Seu retorno marca uma nova fase, com a extinção da Getax e criação da Cotae. O que você espera para este ano, qual sua expectativa na sua gestão?

Não posso entrar no mérito se o sindicato é atuante ou não é, eu estou voltando agora, mas acho que existem várias entidades representando os taxistas e estas deveriam se unir mais


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ANO V . NÚMERO 54. FEVEREIRO 2015 . SALVADOR-BA

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