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Cresce oportunidade de universalização do saneamento básico

Desde a aprovação do Projeto de Lei (PL) 14.026/2020, conhecido como o novo Marco Legal do Saneamento Básico, os investimentos na melhora da qualidade de água e do esgoto aumentaram em 1.000%. Esse dado foi disponibilizado e publicado pelo Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), como forma de calcular os impactos do marco no incentivo à melhora do resultado, encontrado ano passado pelo Instituto Trata Brasil. Na época, a instituição identificou 100 milhões de brasileiros sem esgoto tratado, e 35 milhões sem água tratada. O projeto de lei estabeleceu como uma de suas prioridades a definição de metas para a universalização dos serviços de saneamento básico até 2023. O mesmo texto também considera necessário garantir que 99% da população tenha acesso à água potável, e 90% à água tratada e à coleta de esgoto. Entretanto, segundo o Ministério, são precisos R$ 70 bilhões de investimentos, por ano, para alcançar essa meta.

Segundo Gislaine Zorzin, diretora administrativa da Zorzin Logística, transportadora especializada em produtos químicos e perigosos, o Marco Legal do Saneamento tem, como proposta, o incentivo à inclusão de novos atores na movimentação do mercado de tratamento de água. “Para que o direito básico ao saneamento básico seja alcançado, além de tempo, precisamos de incentivo aos setores envolvidos, sobretudo na garantia de segurança jurídica e de competitividade entre eles, fator implementado após a aprovação do marco”, afirma a gestora.

A universalização do acesso à água de qualidade é uma pauta, não apenas para o desenvolvimento social, mas econômico também. De acordo com Organização das Nações Unidas (ONU), cada dólar investido em água e em esgoto gera em torno de 3 a 34 dólares de retorno à economia nacional.

O fornecimento de água potável envolve a participação e a fiscalização do padrão de qualidade de outros setores. O processo de limpeza nas estações de tratamento necessita do cloro e de seus derivados, o que, por sua vez, demanda o trabalho da indústria química, assim como de suas associações e de seus órgãos fiscalizadores, para manter a frequência de atividade nessas localidades.

A indústria de cloro-álcalis tem crescido no Brasil, devido à retomada da construção civil. Levantamento realizado pela Abiclor mostra que, em 2021, a produção de cloro atingiu a marca de 936,4 mil toneladas. Além disso, a construção civil registrou, no mesmo período, uma taxa de crescimento de 7,6%, a maior em 10 anos, segundo estimativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “Fora o retorno do setor de construção, teremos um aumento do consumo e da distribuição de cloro e de soda cáustica, motivado pelo avanço da fiscalização para o cumprimento das metas de saneamento instituídas no novo marco legal. Prevemos um ano de muitas oportunidades para o transporte rodoviário de cargas, tanto para os nossos clientes, quanto para nós”, afirma Gislaine. “Por outro lado, esse benefício vem acompanhado da responsabilidade de estar preparado para cumprir todas as exigências de segurança dessa classe de mercadorias”, complementa a diretora da Zorzin Logística. As transportadoras e os operadores logísticos que operam nesse nicho de mercado precisam trabalhar em conjunto com os embarcadores, para se manter atualizados em relação à documentação ambiental necessária para certificar a qualidade do seu serviço. Além disso, a empresa precisa realizar, periodicamente, treinamentos de conscientização com os seus colaboradores, para evitar acidentes nas estradas e deixar os seus equipamentos de proteção individual (EPIs), sempre renovados e em boas condições de uso. São muitos fatores para administrar, e cada um deles deve ser analisado com muita atenção pelos envolvidos na cadeia produtiva. Para nos ajudar com a produção e com a difusão de conhecimentos relacionados a esse tipo de operação, as transportadoras contam com o suporte ativo de terceiros. Gislaine, como integrante da Comissão de Manuseio e Transportes da (CMT) da Abiclor, conta que o trabalho desenvolvido pelas associações do setor é determinante para o estabelecimento dos procedimentos na Zorzin. “Procuramos estar sempre atentos aos acontecimentos do mercado, e a participação em entidades é uma das melhores formas de estarmos atualizados dessas novidades. Além de proporcionarem um extenso leque de serviços de treinamento, elas têm um grupo de consultores experiente, para nos ajudar com a melhora da nossa credibilidade. Neste ano, para exemplificar, assinamos, junto à Abiclor, o protocolo de intenções da Cetesb, afirmando o nosso compromisso na redução da quantidade de carbono na atmosfera. Mesmo que o segmento no qual trabalhamos tenha muitos desafios e exigências a cumprir, contamos com a ajuda de pessoas engajadas em auxiliar, uns aos outros, na garantia de segurança da carga e na prevenção de acidentes com pessoas e animais”, finaliza Gislaine.

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Vallourec na iniciativa norueguesa de pesquisa energética HYDROGENi

Dando continuidade ao seu compromisso de desenvolver soluções e expandir o conhecimento para a transição energética, a Vallourec se orgulha de participar do HYDROGENi da Noruega: um novo centro de pesquisa de energia, amiga do meio ambiente (FME), dedicado a hidrogênio limpo e transportadores de energia baseados em hidrogênio.

Os transportadores de energia limpos à base de H2, como a amônia (NH3), são cruciais para atingir emissões líquidas zero, até 2050, e é necessário um grande aumento em termos de pesquisa e inovações para atingir essa meta. Este é o principal objetivo do centro de pesquisa HYDROGENi na Noruega, que recentemente recebeu o apoio do investimento do Conselho de Pesquisa da Noruega.

A proposta HYDROGENi recrutou um forte grupo de mais de 50 parceiros industriais e acadêmicos em toda a Europa, para reunir forte conhecimento e experiência em todo o campo, a fim de preencher as lacunas técnicas atuais, e contribuir para o desenvolvimento de novas inovações para o mercado de hidrogênio.

É neste contexto que a Vallourec decidiu participar do projeto, fornecendo à HYDROGENi suporte técnico e empresarial, bem como resultados de estudos independentes e de pesquisas relacionadas ao projeto.

O centro HYDROGENi será liderado por Nils Røkke, do SINTEF, uma das maiores organizações independentes de pesquisa do norte da Europa. “O forte apoio da indústria demonstra a relevância das atividades temáticas do centro, com sua rede e links internacionais inigualáveis. Nosso objetivo é estabelecer o HYDROGENi como um farol para a pesquisa europeia na área de hidrogênio, com base em nosso portfólio considerável de programas e iniciativas financiados pela UE, que criam um verdadeiro valor agregado”, diz Røkke.

O trabalho do centro para construir uma economia sustentável de hidrogênio se concentrará em quatro áreas principais de pesquisa: produção econômica e escalável; transporte e armazenamento na Noruega e na Europa; tecnologias de uso final; e segurança e integridade material.

A Vallourec já está profundamente engajada em trabalhos de pesquisa e teste em aplicações de hidrogênio, com foco principal em segurança e integridade de materiais. Em particular, o grupo está validando materiais para transporte e armazenamento seguro de hidrogênio, e qualificando a estanqueidade das conexões VAM 21 para garantir o armazenamento subterrâneo seguro de hidrogênio.

“Estamos orgulhosos de contribuir para o trabalho de pesquisa da HYDROGENi, promovendo conhecimento e inovações que beneficiarão toda a indústria e o futuro da energia na Europa”, afirma Vincent Designolle, Diretor de Cluster de Hidrogênio na Vallourec.

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RCGI garante espaço em fóruns internacionais de normatização

Não basta desenvolver tecnologias que ajudem a diminuir os impactos das mudanças climáticas: é preciso estar atento ao processo de regulamentação técnica que, entre outros aspectos, envolve a criação de normas e legislação. Isso é necessário para atestar a eficiência da inovação, e garantir sua inserção no mercado internacional.

“Nesse movimento regulatório, quem sai na frente tem a prerrogativa de ditar as regras e o RCGI tem tudo para competir em nível de igualdade com seus pares internacionais”, afirma o engenheiro Alberto J. Fossa, coordenador de um projeto que tem o objetivo de elaborar propostas de marcos legais, regulatórios e de normatização internacional, para as tecnologias que vem sendo desenvolvidas pelo Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI).

Os pesquisadores trabalham em duas frentes no projeto. Uma delas envolve normatização e cenário internacional. Assim, desde o ano passado, a equipe comandada por Fossa vem mapeando os fóruns de discussão, comitês técnicos e grupos de trabalho envolvidos com normatização mundo afora. “Precisamos construir uma base operacional para entender e começar a articular possibilidades de participação do RCGI na área técnica normativa, em nível mundial”, justifica. A outra frente do projeto envolve a esfera legal. “Observamos todo o cenário e a infraestrutura regulatória de leis, decretos e portarias, que pode ser utilizada para facilitar a introdução no mercado externo de determinada tecnologia ou serviço que estamos desenvolvendo no RCGI”, prossegue Fossa.

De acordo com o pesquisador, há uma série de lacunas de normalização técnica e legislação, no mundo, em torno de tecnologias voltadas ao combate de mudanças climáticas, a exemplo daquelas empregadas na captura, utilização e armazenamento de carbono. “Nossa meta é fazer com que o RCGI chegue a esses fóruns de discussão internacionais como um centro robusto, capaz de articular e ditar regras em determinadas áreas, para influenciar inclusive os outros países.”

De acordo com o pesquisador, é fundamental ser ágil nesses quesitos, para obter competitividade no cenário internacional. “Vamos supor que o Brasil esteja desenvolvendo determinada tecnologia, a exemplo dos países A e B. O país B chega a uma solução interessante e, sem perder tempo, leva esse achado para ser discutido em fóruns mundiais de normatização. Essa norma, validada a partir de consenso internacional, pode passar a valer para todos os países”, aponta.

O especialista lembra que, além das barreiras tarifárias, uma inovação tecnológica se depara com outro obstáculo. “Uma forma sutil de proteger o mercado interno é por meio da regulação técnica. É por isso que os países desenvolvidos se preocupam tanto com essa questão, e querem deter o domínio normativo de uma descoberta científica”. Segundo ele, os países da comunidade europeia costumam organizar blocos temáticos para participar dos fóruns e demais discussões no cenário internacional. “O Mercosul também poderia fazer isso, mas não se vê essa articulação entre os países da América do Sul”, lamenta.

Entrar nesses espaços não é tarefa fácil. “Há uma série de trâmites burocráticos, e a participação de uma instituição do nosso país em fóruns internacionais precisa ser aprovada pela ABNT, associação independente que faz a ponte entre o Brasil e a comunidade que discute a regulamentação técnica no mundo”, diz Fossa. Essa comunidade não é apenas composta por cientistas. “As grandes companhias encaram o aspecto regulatório de forma estratégica. Infelizmente, isso não acontece no Brasil. O resultado é que acabamos adotando soluções e demandas tecnológicas que, por vezes, não tem a ver com a realidade do país”. De acordo com o pesquisador, a despeito das dificuldades e barreiras enfrentadas em termos de normatização, o país tem sido protagonista no debate internacional em determinadas áreas. É o caso do ESG, sigla em inglês que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. “A ISO – International Organization for Standardization – acabou de criar um fórum, para definir de forma detalhada os preceitos e as metodologias organizacionais que envolvem esse conceito. E o Brasil, por meio da ABNT, está como um dos principais participantes desse fórum”, conta. “Porém, de forma geral e tendo em vista o amplo espectro de possibilidades nesse sentido, nossa participação ainda é muito tímida. O país ainda precisa avançar muito nesse sentido, e o RCGI pode contribuir para isso”, defende.

Hoje pesquisador visitante do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP), Fossa começou a se especializar em normalização técnica nos anos 1990, quando trabalhava para empresas multinacionais. Na década de 2000, tornou-se chefe da delegação brasileira do grupo de discussão voltado à gestão de energia, dentro do Fórum Internacional de Normalização da ISO, onde, no momento, é vice coordenador geral. “Trata-se do principal fórum no mundo, voltado ao fomento de gestão de energia vinculado ao combate de mudanças climáticas”, explica.

Entre os anos de 2015 e 2020, Fossa participou do Projeto sobre estudos de benchmark sobre abatimento de CO2 na Indústria do Gás Natural – Normalização, Metodologias de cálculo e protocolos para economia de energia e abatimento de CO2 –, também realizado no âmbito do RCGI, sob coordenação de Edmilson Moutinho dos Santos, professor do IEE-USP. “Na época, nossa meta foi elaborar um arcabouço regulatório normativo, que ajudasse a promover a eficiência energética da cadeia de petróleo e gás no Brasil, e analisasse os impactos da gestão de energia na contabilização de redução de emissão de gases de efeito estufa”, conta Fossa. A ideia se desdobrou no programa Advocacy, do RCGI, criado no ano passado e coordenado por Santos. “O objetivo do programa Advocacy é justamente oferecer aos projetos de pesquisa do RCGI suporte nas áreas regulatória, legal e normativa”, explica o especialista.

Avanço de Concessões e PPPs exigirá obras de infraestrutura

@Divulgação

A agenda de leilões municipais e estaduais no saneamento e as novas regras de concessão para as ferrovias devem concentrar boa parte das oportunidades de novos negócios em infraestrutura, no biênio 2022/2023.

De olho nessa movimentação de mercado, a Telar Engenharia, uma das pioneiras da iniciativa privada em concessões de serviços públicos no país, está em busca de parcerias estratégicas.

A expectativa da Telar é ampliar seu faturamento em 20% até o final de 2022, exclusivamente no segmento privado. Para conquistar essa fatia maior de mercado, a Telar aposta em alta performance e custo competitivo. Somente na aquisição de equipamentos tecnológicos de última geração, foram investidos, em 2021, mais de R$ 20 milhões.

Nos últimos meses, a Telar ganhou concorrências que ampliaram sua carteira de contratos . O grupo de engenharia sediado em São Paulo foi contratado para executar obras da Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece, em Juazeiro do Norte, e para obras no trecho entre Brás e Barra Funda, na linha 13 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, em São Paulo.

Em 2021, a Telar já havia construído a estação João Dias, da Linha 9 Esmeralda da CPTM, após ter vencido concorrência realizada pelo grupo Brookfield, que custeou a maior parte do projeto, em uma inédita parceria da iniciativa privada com a esfera pública. Desde setembro último, o equipamento público está a serviço da população.

Ainda no saneamento, a Telar está executando, na Colômbia, obras de drenagem urbana, necessárias à implantação de linha de Metrô da cidade de Bogotá.

No segmento de PPPs de habitação, a Telar já possui uma parceria com a Engeform Engenharia Ltda. Ambas são acionistas únicas da SPE (Sociedade de Propósito Específico) Teen Imobiliário. A concessionária é titular de dois contratos na PMSP – Prefeitura da Cidade de São Paulo. No escopo destes compromissos, serão construídos mais de 3,8 mil apartamentos, a maior parte enquadrada como moradia de interesse social, destinados a pessoas com renda mensal a partir de um salário-mínimo e cadastradas na Cohab, Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo, empresa da Prefeitura da capital paulista.

Com mais de 440 obras entregues, a Telar dispõe de sólido acervo técnico, que a qualifica, tanto para participar de licitações de grandes obras de infraestrutura, como para disputar concessões em sociedade com outras empresas. Além disso, o Grupo já foi acionista de concessões de serviços de produção de água potável, construção e operação de unidades de Poupa Tempo; assim como acionista, por mais de 10 anos, de concessionária de rodovias no interior do estado de São Paulo. Esta última operação vendida para a CCR, em 2010. “Acreditamos que o mercado de obras de infraestrutura vai crescer muito, em futuro próximo, especialmente se houver expressiva evolução das concessões e PPPs de serviços públicos”, avalia Marco Botter, CEO da Telar.

Botter considera que a aproximação entre público e privado se tornou uma necessidade, em função da crise fiscal e da restrição de recursos das empresas públicas para investir em infraestrutura. Essa tendência fez com que o investimento contratado em concessões, apurado pelo Ministério da Infraestrutura, atingisse R$ 89 bilhões, entre 2019 e 2021, e a perspectiva do próprio governo é a de alcançar mais R$ 165,5 bilhões, este ano.

Na área de ferrovias, pretende-se contratar R$ 55,79 bilhões. Sancionado em dezembro, o novo Marco Legal do setor permite a concessão por autorização, para a construção de novos trechos ferroviários. Com o novo regime, espera-se uma expansão que há muito tempo não acontece em obras de ferrovias.

Publicado em julho de 2020, o Marco Legal do Saneamento já está proporcionando uma alta de investimentos, num setor que apresenta grande déficit de cobertura dos serviços essenciais de água e esgoto. Somente no ano passado, os investimentos comprometidos em leilões alcançaram R$ 46 bilhões.

@Divulgação

Adecoagro realiza a primeira emissão de certificados GAS-REC no Brasil

A Adecoagro, uma das principais empresas de alimentos e produção de energia renovável da América do Sul, anuncia a primeira transação de Certificados de Gás Natural Renovável, os chamados GAS-REC, neste mês de março, para a Metso Outotec. Com sede na Finlândia e atuação em 50 países, a empresa compradora é pioneira em tecnologias sustentáveis, soluções e serviços para os setores de processamento de minerais, agregados e refino de metais em todo o mundo. Ao todo, foram emitidos 25 mil certificados nesta primeira negociação, que correspondem a 1 milhão de BTU por certificado (equivalentes a 29,4 Nm3 de metano).

A planta de biogás da Adecoagro, instalada na Usina Ivinhema no Mato Grosso do Sul, em parceria com a Methanum, foi a primeira unidade do Brasil a ser certificada pelo Instituto Totum no Programa de Certificação de Gás Natural Renovável. Este programa realiza o sistema de rastreamento por meio de entradas e saídas, e assegura que não existe dupla-contagem, nem duplo beneficiário, do atributo ambiental do biogás ou biometano.

Para Renato

Junqueira Santos

Pereira, Vice-presidente de Açúcar, Etanol e Energia da Adecoagro no Brasil, além de ser um importante pilar de ESG da Companhia, a comercialização do GAS-REC é uma estratégia para potencializar alternativas e novos modelos de negócios, pautados pela produção sustentável.

“Realizamos a primeira transação de Créditos de Descarbonização, os CBIOs, na B3 e, agora, a primeira comercialização de certificados de GAS-REC. Além do potencial de expansão do Programa, que, neste momento, utiliza cerca de 4% da produção de biogás da unidade, desenvolvemos uma estratégia que contribui diretamente com a proposta assinada por mais de 100 países, incluindo o Brasil, na COP26, de reduzir em até 30% as emissões de metano (CH4), entre 2020 e 2030”, ressalta o executivo.

A fabricação de biogás da Adecoagro é realizada através da vinhaça concentrada, destinada a um aquecedor, que troca calor com a água da turbina de condensação, gerando menor consumo de vapor, e uma exportação de energia adicional de 6 mil MWh/ano. A Companhia conta ainda com um acordo com a GEF Biogás Brasil – liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – e implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, com foco em iniciativas de interesse da área agroindustrial, relacionadas à produção de biogás.

“Empresas consumidoras de gás estão em busca de certificados de origem que atestem sua contribuição para a produção de biocombustíveis, e o GAS-REC tem esse objetivo: diminuir a pegada de carbono das empresas consumidoras”, indica Fernando Giachini Lopes, Diretor do Instituto Totum, idealizador do Programa e responsável pela certificação.

“Em linha com nossas metas e iniciativas globais relativas à redução de CO2, decidimos dar início ao processo de aquisição de Certificados de GASREC junto a Adecoagro para nossas operações do Brasil. Atualmente, temos 90% do nosso consumo global de eletricidade coberto por Certificados de Energia Renovável (REC, iREC e GO), porém, essa se trata da primeira iniciativa da Metso Outotec referente ao GAS-REC. A expectativa é muito positiva, considerando as reduções das nossas emissões globais de CO2, bem como a possibilidade de ampliarmos a quantidade de certificados e abrangência desta iniciativa para outras operações do Brasil”, comenta Felipe Maldonado Antunes, Diretor de Meio Ambiente – Metso Outotec Finland.

Brasil e Guatemala estreitam cooperação para uso do etanol

“A Guatemala está pronta para aderir a um programa de etanol, e se juntar a mais de 60 países no mundo, que já utilizam o biocombustível em sua matriz de transportes. Criaremos, assim, um mercado mundial para o etanol, e transformarmos o biocombustível em commodity com valor global”, destacou a embaixadora do Brasil na Guatemala, Vera Cíntia Álvarez, na abertura da primeira edição do Sustainable Mobility: Ethanol Talks Guatemala.

O evento, promovido pela UNICA – União da Indústria de Cana-de-Açúcar –, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Arranjo Produtivo Local do Álcool (APLA), e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), reuniu, na Cidade da Guatemala, especialistas, autoridades e pesquisadores, do Brasil e da Guatemala, para discutir os benefícios e os desafios relacionados à implementação de uma mistura de 10% de etanol na gasolina pelo país da América Central.

Durante a abertura, o ministro de Energia e Minas da Guatemala, Alberto Pimentel, destacou que o Ethanol Talks possibilita uma oportunidade de aprendizado com a experiência brasileira e contribui para o desenho de uma política de utilização e mistura de etanol na Guatemala. “Produzimos etanol, mas não o utilizamos. Deveríamos tirar mais proveito dos benefícios do biocombustível, mas acredito que o futuro na Guatemala será muito mais verde, num curto espaço de tempo”, reforçou o ministro.

A Guatemala discute atualmente a implementação de um nível de mistura de 10% de etanol na gasolina. A realização dos seminários Ethanol Talks no país tem como objetivo contribuir com a experiência brasileira na produção, distribuição e uso do etanol nas mais diversas áreas, como política pública, tecnologia, meio ambiente e saúde pública.

“Estamos vendo que, mais uma vez, esse formato do Ethanol Talks traz ganhos impressionantes. Para nós, brasileiros, fica reforçado o grande ativo que temos no país, que é a produção, o consumo e o incremento desses parques de bioenergia em que nossas usinas estão se transformando. Por outro lado, é fantástico ver como a gente pode contribuir com os países que desejam elevar ou implementar a participação do etanol na sua matriz de transportes”, ressaltou o presidente da UNICA, Evandro Gussi. Emissões evitadas

Atualmente, mais de 60 países no mundo já possuem mandatos que estabelecem algum nível de mistura de etanol na gasolina. No Brasil, o uso de etanol por quase 50% dos carros do Ciclo Otto (veículos leves) evitou a emissão de 600 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

Na Guatemala, com uma política efetiva que implemente a mistura de 10% de etanol na gasolina, é possível evitar a emissão de aproximadamente 250 mil toneladas de CO2 anualmente. A medida contribuiria para o país centro-americano atingir os compromissos assumidos no Acordo de Paris. A meta dos guatemaltecos é diminuir 11% de suas emissões globais de CO2, até 2030.

“A Guatemala é uma país que está pronto para iniciar um programa de etanol. Há muito interesse do governo em ter uma matriz energética, uma matriz de transportes mais limpa. Este evento que estamos organizando aqui tem tido um resultado muito positivo, e deve redundar em um processo contínuo de colaboração entre os dois países, de estreitamento e fortalecimento da nossa relação. Hoje, é o início de uma longa caminhada, que esperamos que será muito bem-sucedida”, ressaltou Eduardo Leão de Sousa, diretor-executivo da UNICA.

De acordo com a diretora-executiva da Associação de Combustíveis Renováveis da Guatemala (ACR), Aída Lorenzo de Juaréz, o potencial para implementação de mistura é evidente, e o Brasil pode contribuir para tornar essa política uma realidade. “Acredito que esse evento é muito importante para nosso país, porque abre os olhos de muitas pessoas que não conhecem o tema, abre os olhos para todos os benefícios que poderíamos ter, e que hoje em dia não estamos tendo”, disse Juaréz.

O cultivo de cana-de-açúcar é um dos principais motores da economia guatemalteca, com exportação de 70% da produção de açúcar – o país é o sexto maior exportador do produto. A capacidade instalada para etanol é de 246 milhões de litros, por ano. Para misturar 10% de etanol na gasolina do país, são necessários 238 milhões de litros, por ano. Há um excedente de melaço, que atualmente não é transformado no biocombustível.

Unipar anuncia a construção de nova fábrica na Bahia

A Unipar vai construir uma nova fábrica, com capacidade instalada de cerca de 10 mil toneladas/ ano de cloro, devendo investir cerca de R$ 140 milhões na nova planta, que será implementada no Polo Petroquímico de Camaçari (Bahia).

“Seguimos buscando oportunidades de crescimento em três eixos: expansão do negócio principal (cloro e derivados, soda cáustica e PVC); ampliação em negócios adjacentes, e entrada em novos negócios na química básica e petroquímica”, conta Mauricio Russomanno, CEO da Unipar.

A empresa planeja começar as obras no segundo semestre deste ano, e estima que a unidade produtiva estará pronta em até 24 meses. Após a implantação do projeto, a Unipar passará a contar com quatro plantas industriais: uma na Argentina e três no Brasil – duas em São Paulo e a nova unidade na Bahia.

A Abiclor aponta que o novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei 14.026/2020) está provocando uma reestruturação dos setores produtivos ligados aos serviços de saneamento, desde a indústria de máquinas, até a indústria química. Isso ocorre porque a meta de universalização do saneamento básico, até 2033, vai ampliar consideravelmente a demanda por equipamentos e produtos.

O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – elaborou estudo para quantificar a importância do setor químico neste cenário. Como exemplo, estima-se que serão necessários pelo menos 410 mil km de tubos (PVC, PEAD, concreto e ferro fundido), o equivalente a 64 vezes a extensão da costa brasileira.

O movimento da Unipar é consequência dessa expectativa, o que implica a ampliação da produção de cloro, químico presente em processos de tratamento de água, e fabricação dos tubos de PVC, cujo peso é composto por 57% de cloro (Cl), e 43% de eteno (C2H4).

Equipamentos garantem segurança, agilidade e aumento de produtividade durante as operações logísticas

Considerados ambientes de extrema importância para um negócio, as docas são responsáveis pelas operações logísticas, tanto no recebimento quanto no descarregamento de materiais e produtos dos veículos de transporte. Estimase que um colaborador atravesse a doca mais de 100 mil vezes ao ano, devido ao fluxo intenso e à velocidade dos processos, exigindo o máximo de segurança nesses locais.

O desnivelamento entre os pisos, por exemplo, principalmente com relação ao baú do caminhão, é uma das principais causas de acidente.

“Com o desnível, os colaboradores precisam fazer muito esforço para manusear os produtos, podendo acarretar doenças ocupacionais. Além disso, o chamado choque de docas, quando empilhadeiras atravessam extremidades desiguais, compromete a saúde do colaborador, com lesões na coluna, por exemplo, que podem ser caracterizadas como graves”, explica Giordania R. Tavares, CEO da Rayflex, maior referência nacional na fabricação de portas rápidas no Brasil e América Latina para a indústria.

As docas também possuem a função de estoque – mesmo que por um curto período de tempo, devido às constantes movimentações –, por isso, é fundamental que todos os produtos também estejam seguros, e cheguem aos seus devidos destinos com qualidade.

Para contribuir com a segurança e melhores resultados nesta área, como aumento de produtividade e maior agilidade, a especialista oferece três dicas, quanto aos equipamentos mais indicados para esses ambientes: portas industriais que são ideais para docas: Seccional e a Dockdoor; Niveladora de Doca EletroHidráulica robusta; e Abrigo de Docas, para promover a vedação do espaço entre a parede do prédio e o baú do caminhão.

Nova Resolução atualiza obrigações para prestação de serviço

A ANTAQ publicou a Resolução nº 75, de 02 de junho de 2022, que trata das obrigações para prestação de serviço adequado por parte do setor regulado. Nela, também estão estabelecidas as infrações administrativas para as administrações dos portos organizados, arrendatários, operadores portuários e os autorizatários de instalações portuárias. As novas regras foram publicadas no Diário Oficial da União do dia 06/06, e entraram em vigor em 1º de julho.

Com a medida, a Agência atualizou e consolidou as normas das Resoluções nº 3.274/2014 e 442/2005, atendendo o Decreto nº 10.139 de 2019, que trata da revisão e a consolidação dos atos normativos da ANTAQ. Com isso, a autarquia reduziu o fardo regulatório, por meio da supressão de algumas obrigações impostas sobre os regulados, e que não refletiam a prática observada pelos fiscais, como a cobrança de alguns relatórios.

Além disso, a nova resolução vai favorecer a fiscalização responsiva, que tem sido utilizada pela Agência. Outra mudança foi o desmembramento das infrações, tornando-as mais específicas, e refletindo melhor a realidade de cada fato infracional.

A nova resolução também manteve a obrigatoriedade dos entes regulados manterem uma placa indicativa dos meios de comunicação dos usuários com a ANTAQ, de acordo com os padrões estabelecidos na norma, que deve ser afixada no portão principal de acesso à sede da Administração Portuária, no portão principal de acesso ao porto, e no portão principal de acesso ao terminal portuário autorizado ou arrendado.

Com a nova norma, foram revogadas a Resolução ANTAQ nº 3.274/2014, que tratava sobre a fiscalização da prestação dos serviços portuários e estabelecia infrações administrativas; a Resolução ANTAQ nº 442/2005, que determinava a todos os portos marítimos e fluviais, e terminais portuários de uso privativo, a afixação de placa, com o objetivo de informar aos usuários os meios comunicação com a ANTAQ; e a Resolução ANTAQ nº 2.969/2013, que definia a classificação dos portos públicos, terminais de uso privado e estações de transbordo de cargas em marítimos, fluviais e lacustres.

RBE e AES Brasil fecham PPA de energia de dez anos

A RBE, empresa do Grupo H. Carlos Schneider (Grupo HCS), e referência em gestão de energia no mercado livre, concluiu a negociação de um contrato de energia de longo prazo. O acordo foi firmado com um dos maiores geradores do mercado mundial de energia elétrica renovável, a AES Brasil, por meio de um Power Purchase Agreement (PPA), formato que vem crescendo, no Brasil e no mundo.

O volume negociado foi de 20 MW médio, pelo período de 10 anos. Segundo

Álvaro Garske Scarabelot,

diretor-executivo da RBE, “o negócio reforça o posicionamento do Grupo HCS em investimentos no segmento de energia elétrica. (...)A aquisição está em sintonia com nosso planejamento de longo prazo, que prevê um forte crescimento da carteira de clientes nos próximos anos, acompanhando a abertura do mercado livre de energia, além de estar alinhada com a nossa pauta ESG”, enfatiza Scarabelot. “Dentre as estratégias, a aquisição garante o suprimento de energia para os clientes de uma futura plataforma varejista em desenvolvimento”, revelou.

Além de aquisições no formato PPA, a RBE também está investindo em projetos de geração. Há pelo menos 1.000 MW em projetos de energia limpa, como solar, eólica e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), em estudos de viabilidade pela empresa. “Todos esses temas estão de acordo com as estratégias traçadas após a última reestruturação realizada no ano passado”, explica Scarabelot. Desde então, a empresa tem feito investimentos fortes em processos, automatizações, digitalização, e em uma nova política de risco.

Para Rogério Jorge, VP Comercial da AES Brasil, “a assinatura deste PPA de venda de energia Convencional de longo prazo com a RBE consolida a nossa parceria com o Grupo HCS, e está em linha com a estratégia da Companhia de crescimento em geração de energia renovável e diversificação de fontes”. “A AES Brasil busca criar soluções customizadas com foco no cliente, o que tem permitido sermos uma plataforma referência para clientes varejistas, ampliarmos as nossas operações com comercializadoras e desenvolver os nossos projetos Greenfield”, complementa.

Atvos e Sebrae fomentam cadeia produtiva da cana no MS

A Unidade Costa Rica, da Atvos, recebeu um grupo de cerca de 20 empresários, para apresentar as possibilidades de negócios com a segunda maior produtora de etanol do país. O encontro é mais uma ação como parte do acordo firmado em fevereiro deste ano com o Sebrae/MS e as prefeituras de Costa Rica e Chapadão do Sul/MS, para promover o desenvolvimento de micro e pequenas empresas da região norte de Mato Grosso do Sul.

Segundo o gerente de Pessoas e Administração do Polo Taquari da Atvos, Chafick Fair Luedy (à direita na foto), a Unidade Costa Rica já conta com fornecedores locais devidamente cadastrados, mas o objetivo é ampliar ainda mais essas parcerias. “Somos uma das maiores empresas do município e temos muitas demandas que podem ser atendidas por micro e pequenos empresários da região. A assinatura do convênio certamente contribuirá ainda mais com o crescimento do segmento sucroenergético de Costa Rica e seu entorno”, afirma.

Para o Sebrae/MS, é fundamental que os fornecedores estejam devidamente qualificados e com as documentações em dia, para que se encontrem aptos para fornecer para as grandes empresas. “Esse tipo de acordo é importante, porque fortalece a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, e promove maior distribuição de riquezas nas regiões”, relata o diretor de operações do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro.

Nessa mesma linha, a prefeitura de Costa Rica enxerga com bons olhos a parceria, pois, fomentará ainda mais a movimentação econômica do município. “Ao mesmo tempo que a Atvos, grande consumidora de produtos e serviços, apresenta suas principais demandas, os empresários entendem melhor o que precisam fazer para atender a essas necessidades. É o tipo de iniciativa que promove o desenvolvimento socioeconômico local, gerando oportunidades e riquezas para todos”, declara o prefeito de Costa Rica, Cleverson Alves dos Santos.

O evento também contou com a presença da presidente da Câmara de Vereadores de Costa Rica, Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral, e ainda teve apresentações de representantes da área de Suprimentos da Atvos, que comentaram sobre o processo de homologação para participar das concorrências da companhia, e da equipe do Sebrae/MS, que explicou mais sobre o projeto Cidade Empreendedora, que tem como objetivo a transformação local pela implantação de políticas de desenvolvimento em eixos estratégicos.

ADNOC L&S adquire mais embarcações para atender à crescente demanda por GNL

A ADNOC Logistics & Services (ADNOC L&S), braço de transporte e logística marítima da ADNOC – Abu Dhabi National Oil Company –, anunciou a compra de três navios adicionais de gás natural liquefeito (GNL). A ADNOC L&S é a maior empresa de transporte e logística integrada da região, e as novas embarcações de última geração reforçarão a capacidade da empresa, à medida que ela responde à crescente demanda global por GNL.

As novas embarcações de GNL, cada uma com capacidade de 175.000 m3, são significativamente maiores do que a atual frota ADNOC L&S, que tem capacidade de 137.000 m3, cada. A ADNOC L&S anunciou anteriormente, em abril de 2022, que adquirirá duas embarcações de GNL, o que eleva o número total de novas embarcações de GNL encomendadas para cinco, com as embarcações programadas para entrega em 2025 e 2026.

Capitão Abdulkareem Al Masabi, CEO da ADNOC L&S, disse: “A ADNOC é um participante ativo no cenário global de energia em evolução, onde o gás natural e o GNL estão desempenhando um papel cada vez mais importante. A aquisição estratégica da ADNOC L&S de cinco navios de GNL de última geração apoiará os negócios de GNL existentes da ADNOC, como bem como seus significativos planos de crescimento. Várias dinâmicas estão fortalecendo o mercado de GNL, o que torna o momento dessas aquisições particularmente significativo. Isso inclui uma ênfase renovada no acesso e segurança à energia, bem como novas regulamentações ambientais que favorecem embarcações mais eficientes em termos de combustível, como as novas construções que estamos comprando.”

Todos os cinco novos navios de GNL serão construídos no estaleiro Jiangnan, na China, que também foi contratado pela ADNOC L&S, em 2020, para construir cinco Very Large Gas Carriers (VLGC) para a AW Shipping, empresa de joint venture da ADNOC L&S com o Wanhua Chemical Group da China.

A aquisição de embarcações maiores e com maior eficiência energética permitirá que a ADNOC L&S atenda à crescente demanda dos clientes, ao mesmo tempo que melhora a pegada ambiental de sua frota. A tecnologia dos motores das novas embarcações reduzirá as emissões (CO2, NOX e SOX) e, em combinação com o inovador Sistema de Lubrificação a Ar, reduzirá ainda mais o consumo de combustível em pelo menos 10%.

A ADNOC L&S possui a maior e mais diversificada frota do Oriente Médio, com mais de 200 navios transportando petróleo bruto, produtos refinados, granéis sólidos, carga em contêineres, gás liquefeito de petróleo (GLP), e GNL para mercados globais. Quando combinado com sua base de logística integrada de 1,5 milhão de m2, em Mussafah, e suas abrangentes capacidades logísticas de ponta a ponta, a ADNOC L&S se torna a fornecedora líder da região para soluções integradas de logística marítima.

Nos últimos 24 meses, a ADNOC L&S adquiriu 16 embarcações de alto mar, incluindo oito Very Large Crude Carriers (VLCC) em 2021, que adicionaram 16 milhões de barris de capacidade. Além disso, a empresa adquiriu seis navios-tanque de produtos, o que expandiu a capacidade da frota de navios-tanque de produtos para mais de 1 milhão de toneladas métricas, bem como cinco VLGC para AW Shipping.

Emerson anuncia objetivos Net Zero em relatório ESG

A Emerson anunciou sua estratégia de sustentabilidade para atingir zero emissões de gás de efeito estufa (GHG), Escopo 1, Escopo 2, e Escopo 3, até 2045. A empresa explicou o seu objetivo de atingir Net Zero, e seu progresso de meio ambiente, social e de governança, no seu relatório ESG 2021.

“Podemos ajudar a transição para baixo-carbono de algumas das maiores empresas e indústrias mais críticas do mundo. Nosso objetivo Net Zero é um passo vital adiante, para evoluir nosso negócio e contribuir para um mundo mais sustentável”, disse Lal Karsanbhai, presidente e diretor geral da Emerson.

A Emerson alinhou a sua abordagem da sustentabilidade ao padrão Net Zero, estabelecido pela Science Based Target intiative (SBTi), a organização líder em impulsionar a adoção de objetivos baseados na ciência. Até 2030, a Emerson planeja atingir zero emissões em todas suas operações para emissões de Escopo 1 e Escopo 2, e impulsionar uma redução nas suas emissões de Escopo 3 de sua cadeia de valor, comparado com uma base de 2021. Esses objetivos de curto prazo foram aprovados pelo SBTi, como consistentes com a trajetória 1,5°C, requerida para atingir os objetivos do Acordo de Paris. A Emerson também se comprometeu a validar o seu objetivo no longo prazo de Net Zero, até 2045, de acordo com o padrão Net Zero da SBTi.

“Além da profundidade do nosso plano de sustentabilidade, os produtos, software e serviços da Emerson permitem que os nossos clientes, fornecedores e parceiros atinjam os seus objetivos de sustentabilidade”, disse Mike Train, vice-presidente sênior e diretor de sustentabilidade, da Emerson. “Encarando o aquecimento global, nós acreditamos que impulsionar a adoção de soluções de transição energética pode transformar o futuro Net Zero em realidade.”

O relatório ESG 2021 da Emerson também destaca o progresso social e de governança. A Emerson contratou a sua primeira diretora de pessoas, continuou expandindo o uso de métricas ESG em seus programas de compensação, e avançou os seus objetivos e programas para empregados de diversidade, equidade e inclusão.

“O apoio e energia do Conselho administrativo e da gerência está estabelecendo o tom para a direção e a cultura futuras da Emerson”, disse Elizabeth Adefioye, vice-presidente sênior e diretora de pessoas da Emerson. “Eu estou emocionada pelos nossos objetivos ESG e o progresso que estamos conquistando em muitas fronteiras.”