Jornal Fala Educador

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Edição 1 – Junho/2016

Educadores participam de curso de Jornal na Escola na DRE Santo Amaro212 Cerca de 20 educadores participaram, entre maio e junho, de um curso de formação em Jornal na DRE Santo Amaro, ofecido pelo Núcleo de Educomunicação, da Secretaria Municipal de Educação. O resultado final da formação foi a elaboração deste jornal. Confiram as principais matérias nesta primeira edição, produzidas a muitas mãos.

Saúde Professores sofrem com stress Em entrevista exclusiva ao jornal Fala Educador, as psicólogas Cristiane Inês Próspero e Soraya Albuquerque falam a respeito das causas do stresse e as possíveis consequências para a saúde dos educadores. Confira nas páginas 8 e 9.

Carreira

Diversão

Secretaria traz novas regras evolução funcional

São Paulo oferece muitas opções gratuitas para curtir as férias

A pontuação para evolução funcional na carreira do magistério da Prefeitura de São Paulo sempre gera muitas dúvidas. Novas regras foram criadas e é necessário estar por dentro das novidades que as Portarias nº 6.783/2014 e nº 2.451/2015 nos traz. Veja o que mudou. Página 2.

A capital paulista traz diversas atividades culturais gratuitas que podem ser aproveitadas pelos educadores durante o mês das férias escolares, como parques, museus e cinemas. O jornal Fala Educador traz várias dicas em matéria disponíve nas páginas 14, 15 e 15. Aproveite!

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Edição 1 – junho/2016

Carreira Demora no registro de certificados prejudica evolução funcional Por Mara Lago Seis meses tem sido o prazo médio para que a Secretaria Municipal de Educação faça o registro dos certificados de cursos realizados por servidores no sistema Escola On Line (EOL). Este atraso tem prejudicado os servidores, pois sem o devido cadastro no sistema os títulos não podem ser considerados para evolução funcional. “Aguardo há oito meses um certificado ser cadastrado para que eu possa usar a referida pontuação no processo de evolução funcional”, relata uma professora que não quis se identificar.

A centralização deste cadastro na Secretaria Municipal de Educação é um dos motivos apontados para esta demora. “Quando o cadastro era feito na Diretoria Regional de Educação não costumava atrasar tanto”, relata uma coordenadora pedagógica que também não quis se identificar. Já a Secretaria Municipal de Educação justifica este prazo pelo aumento na oferta de cursos promovidos pela atual gestão, os quais têm contado com um número grande de participantes, crescendo, assim, a demanda deste cadastro.

Fonte: site pt.123rf.com

Enquanto este impasse não é resolvido servidores continuam esperando e arcando com os prejuízos que isto representa.

Secretaria Municipal de Educação muda as regras da pontuação para evolução funcional Por Márcia Cravo A pontuação para evolução funcional na carreira do magistério da Prefeitura de São Paulo sempre gera muitas dúvidas. Novas regras foram criadas e é necessário estar por dentro das novidades que as Portarias nº 6.783/2014 e nº 2.451/2015 nos traz. O enquadramento por Evolução Funcional dos integrantes da carreira do magistério é a passagem de uma referência de vencimentos para outra

imediatamente superior e é disciplinado em regulamento, observando os seguintes critérios: tempo de efetivo exercício na carreira do magistério, títulos e a combinação dos critérios de tempo e títulos. A Secretaria Municipal de Educação publicou em 8 de abril de 2015 algumas mudanças no regulamento para contagem de pontos dos cursos realizados pelos profissionais da educação.

É importante ressaltar que:  as alterações provocadas pelas Portarias nº 6.783/2014 e nº 2.451/2015 são, exclusivamente, referentes à pontuação de títulos na Evolução Funcional para as antigas referências;  não houve mudança de critérios para evoluir para as duas novas referências, criadas pela Lei nº 15.963/2014;  ainda não houve qualquer mudança na Evolução Funcional dos Agentes Escolares e Auxiliares Técnicos de Educação (ATEs).  Para auxiliar no cálculo da Evolução Funcional, elaboramos um quadro de títulos atualizado e simplificado, contendo as alterações e inclusões introduzidas pelas Portarias nº 2 6.783/2014 e nº 2.451/2015.


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Carreira Professores da EMEF Joaquim Cândido de Azevedo Marques questionam sobre faltas em reuniões de Plano Especial de Ação (PEA) com equipe gestora Por Renata Zanforlin No mês de maio os professores da EMEF Des. Joaquim Cândido de Azevedo Marques, questionaram o corpo diretivo sobre a diferença entre convocações e convites para participações em cursos oferecidos na Diretoria Regional de Ensino e o impacto causado com faltas no Plano Especial de Ação (PEA). A equipe docente das escolas municipais se reúne semanalmente para participação no PEA, que funciona com encontros de formação e trocas de experiências pedagógicas. Essa ação confere aos professores 2,0 pontos em seu término que vale para evolução funcional do servidor, não podendo haver mais que 20% de faltas.

O coordenador enfatiza que faltas não são permitidas nestas reuniões, mesmo com direito a dispensa de ponto por ser um programa que exige a quantidade de frequência mínima para pontuação. A professora de matemática Cledna Sandra N. C. Medeiros, na busca de informações precisas, descobre portaria que contraria regra. Jornal - Cledna Medeiros, o que levou você a buscar mais informações sobreas faltas em PEA? Cledna - Eu estava achando injusto ir para formação de cursos da DRE com dispensa de ponto, mas levar falta no PEA. Jornal - Como descobriu a nova

portaria? Cledna - Não estava convencida sobre a regra do PEA quando saímos para cursos de formação. Fui em busca de informações na internet, mas foram meus colegas dos cursos que descobriram a portaria n°1452. Jornal - Qual foi a reação dos professores da sua escola diante da nova informação? Cledna - O alívio foi geral porque muitos levaram várias faltas em anos anteriores, inclusive não pontuando no final. Jornal - Qual foi o posicionamento dos gestores ? Cledna - Assim que cheguei com a nova portaria, verificaram a veracidade e diante disso acataram de imediato.

PORTARIA Nº 1.452, DE 10, DE FEVEREIRO DE 2016. DISPÕE SOBRE A INSTITUIÇÃO DA FORMAÇÃO “DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES A CAMINHO DA AUTORIA” DESTINADA AOS DOCENTES DOS CICLOS INTERDISCIPLINAR E AUTORAL E COORDENADORES PEDAGÓGICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. § 2º - Haverá dispensa das horas de trabalho, inclusive para efeito de frequência no PEA, para os profissionais de educação do Quadro do Magistério Público Municipal, nos períodos que envolverem a realização dos encontros e as reuniões de planejamento conjunto das ações de formação, em calendário organizado conjuntamente entre as Diretorias de Orientação Técnico-Pedagógica - DOTs-P das DREs e Unidades Educacionais, desde que não cause prejuízo pedagógico. Confira na íntegra a portaria nº 1452: http://migre.me/uascR

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Cotidiano Professores readaptados enfrentam desafios no ambiente de trabalho Fonte: http://migre.me/uasRo

Por: Elizabete Lima Professora 1 Jornal: Qual a sua profissão? Há quanto tempo? Professora de educação infantil, há 18 anos.

No ambiente escolar a readaptação é muito comum entre os professores, pois são acometidos por problemas relacionados às cordas vocais e questões psicológicas. O termo readaptação refere-se à situação jurídica que envolve o trabalhador que não se encontra na capacidade laborativa plena para exercitar as tarefas de seu cargo. Trata-se de uma pessoa que não está clinicamente apta para fazer o trabalho rotineiro, relacionado à sua função, mas também não é considerada, pela perícia médica, clinicamente inapta para receber uma licença ou se aposentar por invalidez. Em entrevistas com professoras readaptadas, que pediram para não identificar seus nomes e local de trabalho, disseram que são vítimas da discriminação por parte dos professores. Leia a seguir as duas entrevista.

Jornal: É readaptada? Há quanto tempo? Sim, há 2 anos. Jornal: Qual foi o motivo da readaptação? Câncer de mama. Jornal: Comente um pouco sobre sua nova função. Relate pontos positivos e

negativos, ou algo que achar relevante. Faço a recepção, arquivos, leio o diário Oficial e também faço vários outros trabalhos manuais. Destaco como um ponto positivo importante é que o ambiente é mais tranquilo e menos barulhento comparado à sala de aula. O ponto negativo é o mau humor das colegas de trabalho na secretária, pouca autonomia, desrespeito dos colegas menosprezando os readaptados.

Professora 2

bursite.

Jornal: Qual a sua profissão? Há quanto tempo? Professora. Há 33 anos.

Jornal: Comente um pouco sobre sua nova função. Relate pontos positivos e negativos, ou algo que achar relevante. Recepção, atender telefone, contagem de crianças, serviços de almoxarifado, organização de merendas. Ponto positivo: ambiente tranquilo comparado a sala de aula. O ponto negativo: falta de respeito de alguns funcionários menosprezando os readaptados.

Jornal: É readaptada? Há quanto tempo? Sim. Readaptada a 14 anos. Jornal: Qual foi o motivo da readaptação? Doenças: artrose, perda de musculatura no abdômen e

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Cotidiano Professores convivendo na escola Por Maitê Demarche

Sabemos que não é fácil conviver com outra pessoa ainda mais se tratando de pessoas do ambiente de trabalho.

Contudo a boa convivência principalmente na escola é fundamental para a cidadania.

Um dos pontos bastante discutido no ambiente escolar é a questão étnica racial. Existem vários grupos de pessoas engajadas nesta luta e que, se reúnem regularmente para discutir essa questão. Com o objetivo de harmonizar a convivência de diferentes culturas e com isso promover uma boa convivência entre todos. E para se alcançar este objetivo, é preciso competência, pois só assim, estaremos criando uma escola com ambiente agradável, social e educativo efetivamente. Fonte: http://migre.me/uasDy

Professores proibidos de usar o celular Por Rosangela Alves de Azevedo Se tratando da importância do celular nos dias atuais, as escolas estão com certa dificuldade em administrar o uso do mesmo dentro do ambiente escolar. Por sua vez os professores se veem em uma situação delicada: usar ou não usar já que é um grande aliado tecnológico, podendo ser usado como recurso pedagógico para a construção do desenvolvimento dos educandos. Ou seja, atraindo à atenção dos mesmos para os conteúdos propostos.

Tendo como base a lei Nº 14.974 de 2009 que disciplina o uso do celular, algumas escolas públicas municipais, proíbem o uso, sendo permitido seu uso, apenas nos intervalos e devendo permanecer desligados durante todo horário de aula. Mas será que isso é realmente necessário? Fica aqui o questionamento: como pensarmos em avanços tecnológicos e seu uso em sala de aula diante desta determinação? Desta forma cabe o bom senso do professor em adequar o uso do celular de acordo com a necessidade do momento.

Fonte: http://migre.me/uascB Fonte imagem: http://migre.me/uasFQ

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Saúde O comprometimento na voz dos profissionais da educação pode trazer graves problemas na comunicação Por Valmira Alves

Um estudo feito pela Fonoaudióloga da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Pernambuco ”Dra. Ivana Arrais”, publicado em 2013 relata que os educadores encontram-se na faixa etária entre 17-55 anos, tinham em média 10,4 anos de exercício profissional e 96,3% relataram a percepção de problemas relacionados à voz ou fala. Esse estudo revela a importância da conscientização e exames periódicos relacionados à mesma. A voz é a principal ferramenta do trabalho do educador, uma vez sem ela, seu meio de comunicação fica restrito.

A utilização do espaço escolar permite configura-lo como espaço social, para feiras de conscientizações, reflexão, discussão sobre as condições e a saúde vocal dos professores. A voz do professor muitas vezes é apontada por ele mesmo como auxilio do dia-a-dia, porém faltando um prévio treinamento vocal, e as condições da educação não são favoráveis. Muitas vezes educadores levam a saúde a segundo plano por sua ampla e corrida rotina, assim buscando auxilio médicos quando se torna impossível produzir uma voz audível. Para prevenção sugere-se a laringoscopia para análise do nariz, laringe, faringe e boca. São observados com o auxilio de um pequeno tubo flexível que recebe o nome de endoscópio, este aparelho consegue gerar imagens ampliadas do local. Através

Doenças da voz

do exame é possível analisar, mucosas, lesões, biopsias, para diagnostico de doenças como a faringite, etc. A voz é a principal ferramenta do trabalho do educador, uma vez sem ela, seu meio de comunicação fica restrito. A utilização do espaço escolar permite configura-lo como espaço social, para feiras de conscientizações, reflexão, discussão sobre as condições e a saúde vocal dos professores. A voz do professor muitas vezes é apontada por ele mesmo como auxilio do dia-adia, porém faltando um prévio treinamento vocal, e as condições da educação não são favoráveis. Muitas vezes educadores levam a saúde a segundo plano por sua ampla e corrida rotina, assim buscando auxilio médicos quando se torna impossível produzir uma voz audível. Fonte: http://migre.me/uasrW

Ardencia na garganta Rouquidão

Pigarro Esforço ao falar

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Saúde Os impactos da carreira de professor na saúde Por Ivanuza Rodrigues A saúde do professor hoje em dia como: indisciplina escolar, pode estar comprometida diante violência, defasagem salarial, de tantas tarefas, desafios, que o obriga muitas vezes a conflitos e condições de trabalho duplicar ou triplicar sua jornada em que está inserido. Trata-se de para compor sua renda, salas uma profissão em que se lida superlotadas, falta de estrutura diretamente com pessoas. Dessa física adequada das salas de aula. forma, segue abaixo alguns Haja visto os CEIs (Centro de exemplos de como o trabalho Educação Infantil – responsáveis pode interferir em sua saúde. pela educação na 1ª. infância), Trata-se de questões vivenciadas falta de valorização profissional pela professora Ivanuza por parte dos governantes, dos Rodrigues, da Prefeitura de São alunos e comunidade, pressão do Paulo. sistema educacional etc. Enfim, O professor enfrenta na sua rotina inúmeros são os fatores que uma série de atividades: diários, exercem influência direta na planos de aula, relatórios saúde física, intelectual e individuais, formulários, leva emociona do professor. Dentre trabalho para casa tais como: os problemas de saúde de ordem provas, trabalhos, correções, física, a questão da voz que faz projetos etc. Trabalhos estes que parte do instrumento de trabalho ultrapassam as duas horas de do professor, é um dos HTPL pelo qual é remunerado. É problemas enfrentado pela importante pontuar que muitas maioria, pois usa a voz o tempo vezes precisa desembolsar com todo, muitas vezes em ambientes tintas para imprimir atividades com péssima acústica, para um para os alunos, folha de sulfite, grande número de pessoas, o que dentre outras. Outro aspecto são exige a alteração do tom de voz os problemas enfrentados tais além de sua capacidade. Sendo

assim, não é incomum encontrar grande parte desses profissionais vivendo a base de medicações contra ansiedade, stress, depressão... E a lista não acaba por aqui. Além de tudo isso têm que conviver com conflitos psicológicos (como precisam subtrair boa parte de sua vida pessoal em detrimento do trabalho, esses profissionais se questionam e se angustiam diante dessa realidade), o que também é um dos fatores que contribuem para o surgimento de algumas doenças citadas acima. Como diz Miguel Arroyo em “Ofício de Mestre”, não existe “estar” professor, somente “ser” Professor. Ou seja, o professor é o único profissional que mesmo fora de seu ambiente de trabalho, continua “sendo”. É cobrado e se cobra independente de estar em exercício ou não. É incrível como um profissional que faz tanto uso da voz esteja dentre os que menos têm vez e voz na sociedade atual. Fonte: http://migre.me/uash5

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Saúde Educadores sofrem com o estresse e psicólogas revelam as causas Por Rosângela Barrozo Quase 50% dos educadores brasileiros apresentam sintomas de estresse, segundo pesquisa realizada em âmbito nacional pela Universidade de Brasília. Variáveis internas e externas comprometem o aumento desse sintoma. O estresse é o aumento excessivo da adrenalina no corpo que causa várias consequências negativas no indivíduo. Muitos são diagnosticados com a Síndrome de Burnout que é conhecida como exaustão física e emocional que leva à diminuição na vontade de lecionar. De acordo com a Universidade de Brasília, 48% dos funcionários entrevistados nas escolas apresentavam algum sintoma da síndrome. Abordará esse tema conosco as Psicólogas Cristiane Inês Próspero de Souza, formada pela Universidade Metodista de São, Fala Educador: Como o estresse afeta os educadores? Cristiane: Nós acreditamos que de diversas formas. Pode ser por um excesso de carga horária de trabalho. Afeta fisicamente: a pessoa começa a ficar com falta de concentração, altera a pressão, fica demais ansiosa, com dor de estômago, problema de falta de voz, várias somatizações decorrentes desse estresse. Também o estresse psicológico: cansaço, falta de motivação, receio, medo, angústia que às vezes a pessoa nem sabe identificar. Ou até consegue dizendo: Não tenho vontade de levantar, estou com receio de ir para sala de aula.

Paulo, atua na área da educação há 22 anos como professora psicóloga escolar e atualmente como Orientadora Educacional em escola particular e também na área clínica em consultório. E a Psicóloga Soraya Ou aquele cansaço de imaginar todo aquele dia a dia que exige bastante, não só concentração como toda uma dedicação. Soraya: O trabalho do educador embora seja um trabalho de muita gratificação, uma questão da aprendizagem do aluno com as conquistas, mas é um trabalho com muitas metas para serem alcançadas. O educador da escola particular acredito que também da rede pública é um educador que tem sempre uma pressão muito grande com metas, com prazos, com burocracia, além de toda a relação que ele precisa ter com esse aluno em sala de aula e muitas vezes ele precisa dar um

Albuquerque Biddo, formada pela Universidade São Marcos, exerce o cargo de Orientadora Educacional em escola da rede particular há 13 anos, atuou nesse tempo como professora e há 21 anos na área clínica em consultório. apoio para o mesmo em situações onde a família está ausente, isso tudo causa no educador muitas vezes um estresse. Cristiane: Percebe-se que os educadores têm aquela responsabilidade, parece que é uma auto cobrança, por amor à sua profissão e muitas vezes essa mesma auto cobrança é grande também. E tem toda cobrança burocrática e a cobrança do dia a dia da sala de aula. Administrar conflitos, administrar os métodos, a parte pedagógica, as estratégias, as crianças e jovens muitas vezes com algumas dificuldades de aprendizagem ou dificuldades 8 emocionais, é bastante desafiador.


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Saúde Fala Educador: Qual é a melhor saída desse quadro de estresse? Soraya: Quando falamos em estresse, claro, a melhor saída é sempre diminuir a tensão, só que nem sempre podemos tomar medidas como férias, viagens, passeios por diversas situações. De qualquer maneira é preciso sempre ir percebendo sinais que o próprio corpo apresenta, como insônia. Muitas vezes o professor que trabalha muito com a voz fica afônico, então é preciso observar esses sinais e verificar qual é o ponto que você precisa equilibrar, diminuir algumas tarefas, lembrar que é preciso atividades de prazer, lazer. Precisa conviver também com os amigos, com a família, todas essas situações diminuem o estresse. É preciso tomar um cuidado para não se chegar à exaustão, de uma situação que você, até o último suspiro, insiste numa condição de sofrimento. Então é preciso se analisar nesse sentido e um pouco antes que isso aconteça diminuir o ritmo. Fala Educador: O estresse pode levar à Síndrome de Burnout? Cristiane: O estresse pode levar sim à essa exaustão que atinge os trabalhadores da educação e da área da saúde. São todas aquelas pessoas que trabalham diretamente com pessoas, então é importante se perceber e procurar se equilibrar e quando perceber que não está dando conta, é necessário ter humildade de procurar ajuda. Existem várias ajudas, dos nossos

familiares, das pessoas que gostam de nós, mas também dos profissionais da área da saúde: um psicólogo, um médico. O médico vai poder também ajudar nessa diferenciação, se já é o caso de uma depressão, se é um caso de uma síndrome de Burnout e estará orientando qual é o melhor tratamento, muitas vezes é a medicação e a terapia, às vezes é só a terapia, contudo é importante realmente se conhecer.

Fala Educador: Existem programas sociais ou grupos de orientações para os educadores se apoiarem no momento da crise? Cristiane: Programa social não, mas eu acredito, por exemplo, que é muito importante, e já vivi isso nas escolas em que trabalhei, inclusive nesta atual, de nos preocuparmos. Nós, enquanto orientadores educacionais, equipe gestora, precisamos cuidar dos nossos professores. Aqui na nossa escola não tem somente palestras, somente formação, isso ajuda, mas o foco é cuidar da pessoa. Então aqui nós temos momentos de partilha, não só do conhecimento, mas partilha de formação humana e isso é muito importante e ajuda.

Fala Educador: Como os profissionais de educação podem evitar o estresse? Cristiane: Buscando momentos com a nossa família, com os nossos amigos, ter um momento de lazer, um momento, muitas Fala Educador: Estresse, vezes nem tão grande, um cinema Síndrome de Burnout e ou uma leitura, estar passeando Depressão… É possível diferenciar ou também ter uma organização os sintomas, já que os mesmos se do seu trabalho. Acredito coincidem? também que as partilhas nas Cristiane: Sim, é possível próprias reuniões de professores, diagnosticar, há diferença entre trocar com os colegas é muito cada um deles, por isso que enriquecedor, também com os existem os profissionais da área da coordenadores e as pessoas que saúde que podem dar essa ajuda, estão na escola, como um apoio. tanto psicólogos quanto médicos Soraya: O estresse tem uma para se ter um tratamento qualidade, quando a gente passa adequado. Como a Soraya falou, por uma situação, por exemplo, quando começamos a perceber os quando a gente tem uma primeiros sintomas e sinais, nós promoção, existe um vamos nos administrando. Quando estresse que é positivo e que é vemos que esses sintomas estão bom. Um estresse de uma interferindo, estão situação nova, de um novo impossibilitando a nossa vida desafio e que ele vai passar, mas pessoal e profissional, é necessário sem o estresse também não há procurar uma ajuda, que pode ser movimentação, então em muitas uma terapia e/ou um médico. situações esse estresse também é positivo, ele não é só sinônimo de doença. 9


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Saúde Mais sobre estresse

O que é Síndrome de Burnout

O estresse ocorre quando a pessoa ultrapassa seus limites e esgota sua capacidade de adaptação. O organismo fica destituído de nutrientes e a energia mental fica reduzida podendo vir a adoecer.

A Síndrome de Burnout é um estado de tensão e estresse crônico provocado por condições de trabalho desgastantes. Traduzindo do inglês, “burn” quer dizer “queima” e “out” significa “exterior”.

Sintomas:

Queda de produtividade, confusão mental, apatia, dificuldade de concentração, sensação de desgaste ao acordar, autoestima baixa, dificuldade com a memória, depressão e irritabilidade acima do justificável.

Sintomas: Agressividade, isolamento, mudanças de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, falha da memória, ansiedade, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, ausência no trabalho.

Sintomas físicos:

Dores de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrointestinais, Tensão muscular, dores de cabeça, dores de respiratórios e cardiovasculares. Em mulheres, é estômago ou gastrite, pressão alta, herpes, taquicardia, problemas dermatológicos, aftas, retração comum alterações no ciclo menstrual. das gengivas, resfriados, tonturas, infecções.  Tratamento 

Os sintomas físicos do estresse:

Saiba mais em: http://migre.me/uasiA http://migre.me/uasiT

Acompanhamento médico, terapia e/ou antidepressivos. Saiba mais em: http://migre.me/uaskA

O que é depressão?

Dicas para evitar o stress

Depressão é uma doença que afeta o sistema nervoso central, interferindo na emoção, percepção, pensamento e comportamento do indivíduo, causando grande sofrimento emocional e prejuízos para vida pessoal, social e profissional. A depressão não é simplesmente um momento de tristeza, algo normal para todas as pessoas. É um estado que realmente interfere no próprio organismo e nas relações do indivíduo com o trabalho, lazer e família.

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Saiba mais em: http://migre.me/ueQ41

Mudança no estilo de vida Praticar atividades físicas regulares Exercícios de relaxamento Manter uma vida social ativa Mudar a postura Procure rir mais Fazer sexo Dormir melhor Respirar direito Auto incentivar-se Deixar o celular de lado

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Educação Criado projeto de mediação e solução de conflitos nas escolas Por Telma Zola Com o objetivo de formar educadores e alunos da Rede Municipal de Ensino (RME) para trabalhar em um sistema de mediação e resolução de conflitos, foi assinado projeto em 03/06/2015 pelo Prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad e o Secretário Municipal de Educação, Gabriel Chalita e cooperação do Tribunal de Justiça de São Paulo, Defensoria Pública e Ministério Público Estadual. Em 2014 o projeto teve início nas EMEF e EMEFEM, devido situações de bulling, furtos e brigas entre alunos ou entre alunos e professores/f uncionários da Unidade Escolar e nesta data, o projeto é estendido às Escolas de Ensino Infantil. Nessa ação, os interessados solicitam e aceitam a intervenção de uma terceira pessoa, vista como uma forma mais ágil e eficaz, tendo característica propiciar a

tomada de decisão pelas partes em conflito, devendo ser conduzida de forma confidencial e voluntária, onde cabe as partes encontrar a solução para suas divergências. A ideia é resolver internamente os problemas de forma rápida e pontual, visto que um fato não tratado pode ampliar o problema e até gerar violência na Unidade Escolar. Exemplo claro é a falta de professor, onde os alunos dessa professora, quando divididos em outras salas, podem sentir-se desconfortáveis, criando situações de indisciplina ou mesmo brigas entre os alunos. No Brasil a lei que regulamenta o uso de alternativa de resolução de conflitos é a de número 9.307/96, também conhecida como Lei Marco Maciel, onde revê, entre outras, a atuação de uma terceira pessoa como Mediador. O Mediador deve estabelecer

um clima favorável, agindo de maneira imparcial e acima de tudo, ser qualificado para conduzir o processo de forma sigilosa, permitindo aos conflitantes tomar decisões, por si mesmos, para que encontrem uma solução duradoura e mutuamente aceitável. Nesse processo, o Mediador tem de desenvolver habilidades que o capacitem a conduzir os processos que resultem no estabelecimento do consenso. Cabe também a ele, estabelecer uma comunicação direta entre os envolvidos, que reflitam atitudes de cooperação evitando a competição, deve explicar claramente os procedimentos da mediação e seu papel de facilitador para não ser confundido com um conselheiro, estabelecendo credibilidade e propiciando ambiente favorável que transmita confiança na busca de um entendimento satisfatório aos que buscam resolver seus problemas através deste meio.

Formando a Comissão de Mediação nas U.Es A Comissão de Mediação de Conflitos de que trata esta Portaria, terá o objetivo de atuar na prevenção e na resolução dos conflitos escolares que prejudiquem o processo educativo e envolvam educandos, professores e servidores. Essa Comissão será composta em cada Unidade Escolar pelos seguintes representantes:  Equipe gestora (1)  Professores efetivos (2)  Equipe de apoio (1)  Responsáveis ou familiares dos educandos (2) Para saber mais, visualize: www.imprensaoficial.com.br

Fontes Internet: Portal da SME SP 11 Diário Oficial da Cidade de São Paulo


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Educação Sampaprev causa dúvidas entre os profissionais da educação Por Valdete dos Santos O Sampaprev, que estabelece o regime de Previdência Complementar do Município de São Paulo, criado 2015, gera muitas discussões entre os educadores por falta de informações objetivas que l evem a total compreensão da nova proposta do governo. O Projeto de Lei (PL 558/15) estipula o teto máximo para os benefícios, equivalente ao do Regime Geral da Previdência social (RGPS). Segundo Irene Salino, professora

da Rede Municipal de ensino. “O Sampaprev é um recurso do governo para estipular o teto máximo para a aposentadoria. Sendo uma proposta que ainda gera dúvidas no que se refere a sua aplicação, se atingirá a todos os servidores ou só os iniciantes na carreira. Ainda traz a preocupação se prejudicará os servidores que por meio de evolução funcional já o ultrapassaram o teto máximo determinado, levando a redução dos benefícios e

consequentemente dos proventos”. O jornal da Aprofem esclarece na sua edição de março/abril algumas dúvidas dos profissionais da educação: O regime de previdência complementar é facultativo. O PL estabelece como teto para as aposentadorias a serem concedidas a servidores que ingressarem a partir do inicio do funcionamento do Sampaprev. Confira mais informações na próxima edição do jornal Aprofem. Fonte: Jornal Aprofem março/abril 2016

Cotas raciais gera conflitos e denúncias de fraude no ingresso para Concurso Público Por Maria Aparecida Resende Como prevê o artigo 1º da comprobatórios por Lei nº 15.939/2013, exemplo, fotos de seus combinada com o Artigo 4º, antepassados, e ratificarem Parágrafo 2º do Decreto as suas autodeclarações Municipal nº 54.949/2014, a recebidas pela organização lei determina 20% das do concurso, terão até o dia vagas dos concursos 17/07/2016 das 9h às 17h , públicos da Prefeitura do para comparecimento município de São Paulo pessoal. para negros/negras e O local para apresentação afrodescendentes. de recurso é a Secretaria Após várias denúncias de Municipal de Promoção de possíveis fraudes nas Igualdade Racial (SMPIR), Autodeclarações, considerou localizada á Rua Líbero a necessidade de apuração Badaró, 425, 6º andar. da veracidade de O Sindicato SEDIN (Sindicato pertencimento racial no de Educação Infantil) e grupo étnico especificado Sindicato dos Professores, na referida lei. vêm defendendo as Cotas Foram convocados/as 400 Raciais como uma das candidatos(as) que tiveram políticas mais importantes de que apresentar documentos reparações àqueles que,

devido ao processo de escravismo no Brasil, foram prejudicados no acesso ao mercado de trabalho, devido a sua fenotipia e cor de pele. O Sindicato SEDIN entende as cotas nos concursos de acesso e ingresso no serviço público, como uma forma de valorizar a diversidade étnica e com isto, mais uma possibilidade do enfrentamento ao racismo, infelizmente presente em nosso País. Fonte: Informativos do Sindicato SEDIN

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Troca de experiência Caderno Viajante integra família ao cotidiano escolar Por Valéria de Almeida O Caderno Viajante se transformou em um meio de comunicação e informação do que acontece na Escola através de fotos da rotina infantil com significativo retorno de relatos dos pais e responsáveis. Desenvolvido no CEI Vila Ernestina, no bairro de Interlagos, o projeto ocorre desde 2015, permite que uma família de cada turma escolhida o receba por semana, conhecendo assim as atividades escolares desenvolvidas com as crianças. A ideia surgiu com a intenção de apresentar aos responsáveis as atividades desenvolvidas no ambiente escolar

envolvendo as famílias a participar e opinar. Segundo a professora Leda Borges, os pais tinham um breve conhecimento dos trabalhos pedagógicos desenvolvidos dentro do CEI e muita curiosidade, poucos sabiam do desenvolvimento das crianças com relação à alimentação variada, hora do repouso e a importância do conhecimento da higiene pessoal. A professora destaca “Agora tiveram conhecimento que crianças de zero a três anos têm muito que aprender e a vivenciar, este projeto mostra através de fotos e textos explicativos as atividades semanais e os eventos”.

Professor destaque Por Leda Vieira

Silvana Cochette Chonso

A professora Silvana Cochette Chonso da EMEI Cidade Ademar III, com sua turma Infantil I, que atende crianças de 5 anos, foi a escolhida como professora destaque. Ela tem 48 anos, nasceu na cidade do interior, Buri/SP, realizando o magistério e casando na própria cidade. Veio morar em Franco da Rocha em 1990 e se formou pela Universidade de Guarulhos (UNG) em letras. Logo em seguida foi lecionar pelo Estado e ficou durante 21 anos entre professora de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Ao ter sua filha, se mudou para a capital para lecionar na Educação Infantil na Prefeitura.

O encanto das crianças por histórias infantis, fez crescer dentro desta professora a ampliação do universo imaginário de seus alunos. Criou o projeto “Literatura Infantil”, com diversos gêneros textuais, principalmente os contos de fadas, que possui os Lobos mal e a Bruxas más que as crianças vão ao delírio. Com o projeto, muitas crianças que eram tímidas, começaram a ficar desinibidas devido a criação de algumas peças teatrais. Ele tem objetivo em incentivar a ampliação do repertório da oralidade, de conhecimento literário. Parabéns a esta professora que faz a diferença 13 no cotidiano escolar.


Edição 1 – junho/2016

Diversão São Paulo tem diversas opções de diversão a custo zero (ou quase) para educadores Por Flávia Sousa Investir em cultura é importante  SESC São Paulo para todas as pessoas, sobretudo (http://www.sescsp.org.br/): para os profissionais da oferece uma infinidade de educação, ainda mais se atividades como circo, dança, considerarmos que são artes visuais, cinema e vídeo, exemplo para seus alunos. esportes, música, totalizando O do recesso escolar, mais de 1700 opções, entre professores terão alguns dias de suas unidades espalhadas por descanso para enriquecer o toda a cidade de SP, Grande repertório investimento em SP e interior. cultura, não necessariamente precisa ser um grande  SESI (www.sesisp.org.br): investimento financeiro, pois há possui diversas apresentações na cidade de São Paulo, região culturais, além de sua metropolitana e interior várias Orquestra Filarmônica na opções de diversão e lazer Avenida Paulista. gratuitas ou com preços bem baixos, durante todo o ano.  Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB): tem em cartaz a  Catraca Livre exposição “O triunfo da cor: o (www.catracalivre.com.br): pós impressionismo” e a peça a proposta desse site é a de “Gata em teto de zinco divulgar espetáculos de dança, quente”. teatro, shows, exposições que tenham “catraca livre” – ou seja, gratuitos como seu próprio nome sugere, ou com custo baixo. No site há um filtro com o qual é possível selecionar a data, tipo de espetáculo, local de Você sabia ? preferência (espalhados por todo o Brasil).  Cinemark (www.cinemark.com.br): tem preços promocionais, em algumas unidades em dias e horários pré determinados. É interessante consultar as unidades da rede participantes antes de sair de casa.

 Auditório Ibirapuera (foto acima) (http://www.auditorioibirapuera .com.br): programação variada, que vai do jazz aos espetáculos de stand up (com apresentações do Festival Risadaria).

Por Maurício Ribeiro

Desde 2012 os professores das redes municipais do estado de São Paulo tem o direito ao pagamento de meia entrada em cinemas, teatros e espetáculos musicais. A lei que garante o benefício é a 14.729 (30/03/12) de autoria do

Deputado Estadual Carlos Giannazi (PSOL), para ter acesso ao benefício basta apresentar carteira funcional emitida pela secretaria de educação ou hollerith recente e documento com foto.

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Edição 1 – junho/2016

Diversão Secretaria Municipal de Educação oferece cultura gratuitamente Diz o ditado que “santo de casa não sessões gratuitas. A programação faz milagre”, mas nesse caso faz sim. completa pode ser conferida no site Na cidade de São Paulo, há dois do projeto: projetos cuja proposta é disseminar http://www.circuitospcine.com.br cultura e formação de público. São O Projeto Plateia e Plateinha eles Circuito SP Cine e Plateia. O disponibiliza ingressos para primeiro voltado para o público em espetáculos de teatro, dança e até geral e o segundo para funcionários para o Festival do Japão (novidade de Secretaria Municipal de Educação da última edição), para funcionários (SME). da Secretaria. As inscrições são O SP Cine conta com várias salas de realizadas no portal de SME: cinema instaladas em CEUs, pelas www.portal.sme.prefeitura.sp.gov.br diversas regiões da cidade, com na aba referente ao Projeto.

Breve história do Plateia SME O Projeto Plateia SME começou de forma tímida em agosto de 2014, segundo informou Newd Costa (como prefere ser chamada a idealizadora e organizadora do projeto) em entrevista à nossa reportagem. Nessa época algumas poucas cortesias para teatro chegavam na Coordenadoria de CEU e Educação Integral. Nesse ano, uma grande quantidade de ingressos chegou às mãos dela que autorizada por sua chefia começou fazer a distribuição em SME e DREs. Em 2015, passou a buscar mais parcerias, fomentando o projeto. Hoje em dia, o Plateia conta com mais de oito mil seguidores no Facebook e mais seis grupos de Whatsapp com 256 membros cada um. Mas, o número que dá uma boa dimensão do sucesso da iniciativa foi distribuição de mais de 35 mil ingressos só em 2015 para inúmeros espetáculos. A própria Newd cuida da captação dos ingressos e de todo o processo de organização dos links para inscrição dos interessados, listagem dos contemplados e até mesmo da distribuição. Muitos contemplados já receberam ingressos de suas mãos na porta de muitos teatros. Hoje conta com a ajuda voluntária de alguns “Amigos do Plateia” na distribuição de ingressos para alguns espetáculos e agradece e credita o sucesso do projeto à “Rede Municipal que abraçou o Projeto”.

Brevemente o Projeto Plateia SME deve virar site para facilitar sua operacionalização.

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Edição 1 – junho/2016

Diversão Férias no sofá Por Maurício Ribeiro

Nenhuma das nossas opções te agradou ? Não quer sair de casa? Veja as novidades nas séries Netflix para Julho para assistir no conforto da sua casa. Séries novas: Stranger Things: Série de terror Original Netflix. Marcella: Série de Suspense Original Netflix.

Séries que terão atualizações: - Marco Polo: Temporada 2. - Modern Family. - Switched at Birth. - Sons of American Horror Story: Freak Show. - Orphan Black: Temporada 4. - The Blacklist: Temporada 3. - Gilmore Girls. - Anarchy.

Fonte: site Netflix

São Paulo também tem opções de passeios gratuitos para escolas Por Simone Siqueira  Centro de Controle de Operações (CCO) do Metrô de São Paulo Você sabia que o Metrô recebe a visita de alunos ao Centro de Controle de Operações, faz uma palestra de conscientização da utilização do metrô e possibilita aos alunos fazerem uma viagem de metrô até a estação mais próxima da escola, possibilitando aos alunos que não conhecerem algumas estações? Os alunos são acompanhados por um funcionário do metrô e os professores responsáveis até a estação Vergueiro, e embarcam para estação mais próxima de sua unidade escolar. Para realizar o agendamento é só entrar no site www.metro.sp.gov.br.  Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB Agendamento para levar os alunos a conhecer

um espaço cultural gratuito, pode ser realizado através do site www.culturabancodobrasil.com.br, conhecendo o espaço cultural CCBB com monitoria que orienta aos alunos como se comportar num espaço como esse e apreciar as obras de arte expostas.  Itaú Cultural Através do site itaucultural.org.br, é possível agendar visita monitorada ao Espaço do Itaú Cultural que possui vários espaços com mostras permanentes ou itinerantes.  Catavento Cultural O Catavento Cultural é um espaço direcionado às ciências, em que pode se visitar até três áreas na visita. O site para agendamento é www.cataventocultural.org.br.

Expediente Jornal produzido pelos educadores participantes do curso “Jornal na Escola”, promovido pelo Núcleo de Educomunicação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, na DRE Santo Amaro Educadores: Elizabete Batista, Flávia Silva de Sousa, Ivanuza Rodrigues, Maite Almeida Ferreira, Mara Neide Zago, Márcia Cristian Gomes, Maria Aparecida Resende, Maurício Ribeiro dos Santos, Renata Maria Zanforlin, Rosângela Alves Barrozo, Simone Demasi de Siqueira, Telma Zola, Valdete dos Santos da Silva, Valéria de Almeida, Valmira Aparecida de Araujo Alves, Rosangela Alves de Azevedo e Leda Vieira Borges. Formadora: Daniele Próspero 16


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