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PÁG.1 FOLHA DO CENTRO | ANO XXV - Nº.284- MAIO DE 2020 - DISTRIBUIÇÃO NO GRANDE CENTRO 25 ANOS - 1995 A 2020 ANO XXV - Nº.285 - JUNHO DE 2020 - DISTRIBUIÇÃO NO GRANDE CENTRO WWW.JORNALFOLHADOCENTRO.COM.BR

Crise histórica ameaça o Liceu de Artes e Of ícios Diretoria se reúne com representantes do governo para tentar solucionar o grave colapso financeiro na instituição

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PÁG.2 FOLHA DO CENTRO | ANO XXV - Nº.285 - JUNHO DE 2020 - DISTRIBUIÇÃO NO GRANDE CENTRO EXPEDIENTE Uma publicação da Folha do Centro Rio Ltda. CNPJ 00.923.422/0001-39 Insc. Municipal 01.998.374 ENDEREÇO Av. Nossa Senhora de Fátima, 22 Sobreloja -Bairro de Fátima Centro - Rio de Janeiro CEP: 20240-051 TELS (21) 2242-9344 /3806-6368 WHATSAPP (21) 96471-7966 SITE jornalfolhadocentrorio. com.br E-MAIL folhadocentrorio@gmail.com JORNALISTA RESPONSÁVEL Carlos Augusto Pinto Loureiro Registro-33238- MTB-RJ carlosaugustodacidaderj@ gmail.com DIAGRAMAÇÃO E ARTEFINAL Djalma Correia djalmacorreia@gmail.com.br

COLABORADORES Fábio Torres, Simone Montenegro, e Allan Souza

Aumento de resíduos domésticos pode gerar proliferação de pragas urbanas Aprag alerta para a necessidade de um combate mais efetivo neste momento

PROJETO GRÀFICO Marcelo Pires marcelo@ marcelopiresdesigner.com.br TIRAGEM 20.000 exemplares PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO Infoglobo TELEFONE (21) 2534 -9579 DISTRIBUIÇÃO Todo o Grande Centro da Cidade REPRESENTANTE EM SÃO PAULO E BRASÍLIA Tábula - Veículos de Comunicação Tel. (11) 5507-5599 “Artigos assinados, informe publicitários e anúncios são de responsabilidade de seus autores”

Associação dos Controladores de Vetores de Pragas Urbanas (Aprag) alerta para a necessidade de reforçar o combate de insetos e roedores nas cidades. Os novos hábitos adquiridos durante a pandemia, quando muitas pessoas se mantiveram em casa, pode ter ajudado na proliferação desses agentes transmissores de doenças como dengue, zika, chikungunya, leptospirose, entre outras. A quarentena teria aumentado a quantidade de resíduos residenciais. Além disso, os estabelecimentos comerciais fechados trans-

formam-se em campo fértil para o aumento de pragas. Para o vice-presidente da Aprag, Sérgio Bocalini, este tipo de atenção se torna ainda mais importante num momento de grave pandemia. O objetivo é evitar o colapso na rede hospitalar, já bastante impactada pelos casos de coronavírus. - Não podemos trabalhar com cobertor curto em termos de trabalho sanitário. O combate às pragas urbanas pode ajudar a diminuir o impacto nos hospitais. No inverno, podemos observar a presença mais intensa de

roedores, principalmente em ambientes fechados, pois estão a procura de locais mais aquecidos - avisa Bocalini. Segundo ele, para prevenir a proliferação das pragas urbanas dentro de casa é preciso primar pela organização dos ambientes e limpar detalhadamente o local. - Importante salientar que a contratação de uma boa empresa especializada no controle de vetores e pragas urbanas pode contribuir de maneira significativa para evitar ou diminuir a presença destes animais nocivos.


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Carnaval de rua na cidade pode não acontecer em 2021 Entre todos, há consenso de que os blocos geram grandes aglomerações de pessoas, acrescidos de contato físico a todo momento, e, para que possam acontecer, as máscaras de proteção não serão suficientes. Entre setembro e outubro, quando acredita-se que já haverá (ou não) um norte maior sobre, por exemplo, o número de infectados e a quantidade de testes realizados, além, é claro, da evolução acerca da

criação da vacina e o seu respectivo tempo de imunidade, as lideranças irão conversar e analisar o panorama. Segundo a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), responsável por organizar e conceder a infraestrutura necessária ao Carnaval, o controle da pandemia está sendo monitorado e ainda não é possível cravar nenhuma definição sobre a folia em 2021.

Bloco no bairro de Santa Teresa. Há consenso de que os blocos geram grande aglomerações Com a pandemia causada pela Covid-19, o desfile de blocos no carnaval de rua da cidade corre o risco de não acontecer caso não tenha uma vacina até o mês de de-

zembro. As ligas de blocos Sebastiana, Carnafolia, Amigos do Zé Pereira, Liga João Nogueira e Sambare e Coreto, assim como os gigantes Bola Preta,

Bloco da Anitta, Fervo da Lud e Monobloco, só estão propensos a desfilar caso ocorra a imunização. A informação foi publicada na revista “Veja Rio”.

Uma multidão acompanha o

Bloco da Preta


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SIMONE MONTENEGRO (menezes.simone10@gmail.com)

Vaidade Masculina:

novo segmento do mercado

A estética da beleza já e no Brasil um dos mercados mais promissores e altamente competitivos. Segundo a Indústria Brasileira de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosmética o mercado da beleza apresenta um crescimento maior que o PIB(Produto Interno Bruto). Conforme estudos mostram a pele reflete as varias características do corpo, texturas e processo hormonal. Antigamente os homens faziam questão de afirmar que não usavam nada para cuidar da pele e dos cabelos . Os tempos mudaram e os homens do século XXI estão cada vez mais vaidosos e não disfarçam que compram cosméticos específicos para o cuidado masculino. Nos centros de estética e nos salões o publico masculino procura por vários serviços

de tratamentos estéticos. Por isto a estética masculina esta tão em alta . Os tratamentos de estética corporal para gordura localizada é bem procurado tambem. A gordura abdominal e a gordura localizada nos flancos ( os indesejáveis pneuzinhos são as principal queixa deles. A gordura

localizada é caracterizada pelo acumulo de gordura em determinada região do corpo. Mas na barriga é uma das mais fáceis de serem observadas. No facial os tratamentos para tratar a pele deles : Peeling de diamante, Limpeza de pele e Dermaplaing Lifting estão nos serviços mais procurados .


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Central do Brasil sofre com o abandono e a falta estrutura Em 2018, Estado e Prefeitura anunciaram um plano de revitalização da área, que deveria ter sido concluído em novembro. De acordo com o Projeto, a estação receberia um shopping e uma reestruturação urbana na área, só que o projeto nem sequer saiu do papel. O objetivo era transformar a Central do Brasil em um terminal multimodal. O Plano previa 35 mil metros quadrados de construção, que contaria com cinemas, praça de alimentação, gran-

des redes de lojas e um hotel com mais de 200 quartos. Até o momento, a situação está bastante diferente do prometido. “Eu mesma tenho medo de passar por aqui. Às vezes quando saio mais tarde do trabalho eu prefiro esperar algum colega para vir junto comigo porque sozinha eu morro de medo, principalmente depois que anoitece”, declara Silvia Chagas, que trabalha no comércio da Saara e diariamente embarca e desembarca no terminal rodoviário. A estação integra trens,

metrô, VLT e ônibus, além de ser uma área cercada pelo comércio e instalações públicas e militares. O Teleférico da Providência é outro equipamento urbano que está sucateado e custou R$ 75 milhões aos cofres públicos. Enquanto Estado e Prefeitura não encontram soluções para a região, o carioca segue convivendo com o medo e com a desordem urbana que sacrifica uma dos mais importantes e movimentados terminais de passageiros do Brasil.

existe engavetado um grande

Na Central diariamente abandono e a insegurança. A principal estação de transportes públicos do Rio de Janeiro e o seu entorno está à beira do caos. A falta de organização e a precariedade de infraestrutura na estação e nos arredores fazem com que cariocas convivam diariamente com o abandono e a insegurança. Ao todo são mais de 600 mil pessoas que diariamente transitam pelo local. A sujeira e a desordem

são cenas recorrentes para quem utiliza o transporte na região da Central. O entorno da estação está totalmente tomado pelo comércio irregular, por moradores de rua e por jovens em situação de risco social que cometem assaltos assaltam e amedrontam pedestres. Muitos passageiros não sabem, mas existe engavetado um grande projeto de reurbanização da área.

Existe engavetado um grande Projeto: a estação receberia um shopping e uma reestruturação urbana na área


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A importância da atividade f ísica para os idosos

Por:Ana Paula Simões Como ortopedista, recebo muitos pacientes idosos com queixas de dores musculoesqueléticas generalizadas. Elas ocorrem pelo fato de o envelhecimento celular ocasionar uma desordem da homeostenose (perda de reservas orgânicas e funcionais que é uma característica inerente do avançar dos anos), promovendo declínio estimado de algumas funções e maior vulnerabilidade a doenças em todo o corpo como as cardiovasculares, infecções, neoplasias e no caso da minha especialidade: as artropatias e doenças degenerativas osteomusculares. Na terceira idade (estabelecida a partir dos 65 anos pela Organização Mundial da Saúde) as dores articulares e degenerativas aumentam e ocorre a redução da capacidade funcional, por isso é importante manter a independência e prevenir a incapacidade, reabilitando esses pacientes e garantindo qualidade de vida. A atividade esportiva ajuda a prevenir e melhorar as condições físicas e mentais do paciente geriátrico, desde que bem orientado e medicado (quando necessário). Muitos adultos com idades entre 65 anos ou mais, gastam em média, 10 horas ou mais por dia sentado ou deitado, tornando-os o grupo etário mais sedentário.

Eles estão pagando um alto preço por sua inatividade, com maiores taxas de quedas, obesidade, doenças cardíacas. Uma forma de atingir o que a OMS considera ideal (150 minutos de atividade moderada) é fazer 30 minutos em pelo menos cinco dias por semana, sendo que 75 minutos de atividade rigorosa mais de uma vez por semana é tão benéfico quanto 150 minutos de atividade moderada. Tarefas diárias, como fazer compras, cozinhar ou trabalho doméstico, não contam para seus 150 minutos, porque o esforço não é forte o suficiente para aumentar a sua frequência cardíaca, embora eles ajudem a quebrar o tempo de sedentarismo.

Nunca é tarde demais para adotar um estilo de vida mais ativo. Adultos mais velhos que estão ativos irão reduzir risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral a um nível semelhante como as pessoas mais jovens que estão ativos. Se por outro lado esteve inativo por um tempo, você pode construir sua atividade gradualmente até atingir os níveis recomendados. Você ainda vai ver melhorar a sua saúde no processo, e vai ver reduzir o risco de quedas e de outras doenças. Vamos começar? * Ana Paula Simões é Professora Instrutora da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia e Mestre em Medicina, Ortopedia e Traumatologia.


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Atualmente negligenciada, Praça da Cruz vermelha já foi ponto de encontro de moradores do Centro Quem passa pela Praça da Cruz Vermelha atualmente não consegue imaginar a importância que o espaço tinha em um passado bem recente. O estado atual da Praça é de abandono, com acúmulo de sujeira, excesso de população de rua e visíveis sinais degradação. Apesar do empenho de grupos de moradores e lideranças da região para revitalizar a Praça, o local continua distante dos tempos áureos, onde era a principal área de lazer do bairro. As ruas no entorno da Praça foram fechadas para se tornarem uma área de lazer criada pelo então administrador regional do Centro, Carlos Augusto da Cidade. Aos finais de semana, o espaço era “invadido” pela criançada, se tornando um destino certo de moradores do bairro, com promoção de eventos, atividades culturais, shows e exposições. “A Praça era um lugar reservado para o lazer,

diversão, recreação e para o encontro com os amigos. Nós promovíamos também o projeto Brincando na Praça, com várias atividades coletivas para as crianças e para

toda a família”, relata Carlos Augusto, atual presidente da Associação de Moradores e Amigos da Cruz Vermelha e Adjacências. Além do caráter recrea-

tivo, a Praça também era um marco Ideológico e social do bairro, onde aconteciam manifestações pela implantação do metrô no local, com a presença em massa dos mora-

dores, imprensa, lideranças e autoridades. A Praça era um local de convívio e trocas, com uma cultura agregadora e compartilhada entre a comunidade do Centro. Atualmente o lugar tem gerado muitas reclamações dos moradores, faz um bom tempo que não vê nenhuma modificação significativa na praça. Mesmo com a presença do Centro Presente, a sensação de insegurança é reiterada pelo estado de descuido. “A Praça deveria ser uma prioridade no cronograma de manutenção de praças da Prefeitura. Aqui nós temos importantes instituições no entorno, como a Cruz Vermelha e o INCA, que recebem pessoas de todo o Estado do Rio. As praças são espaços de convívio onde todos os integrantes da família e da comunidade tem o direito de usufruir”, conclui Carlos Augusto.


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A importância da educação para as Micro e Pequenas Empresas Por Ana Beatriz Cesa Nossa geração nunca presenciou um cenário tão fragilizado como este que estamos atravessando em decorrência da pandemia. As empresas, mais do que nunca, são conduzidas a enfrentar desafios sobre desemprego, fluxo de trabalho e produtividade da equipe, além de graves dificuldades financeiras e permanência no mercado. Compreendemos que, no país, esse cenário ganha um agravante ainda maior diante do contexto dos pequenos negócios. Mesmo que correspondam a mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do nosso País - de acordo com dados do SEBRAE, esse é o perfil de empresa que mais enfrenta dificuldades, seja em gestão, adaptação no mercado, conhecimento sobre o setor e estratégias de crescimento, situação que tende a se agravar cada vez mais diante da crise atual. Ainda assim, as MPEs são a principal fonte de emprego no país. No Brasil, existem 6,4 milhões de estabelecimentos, desse total, 99% são Micro e Pequenas Empresas, o que torna ainda mais essencial o desenvolvimento dos pequenos negócios e o aumento na sua competitividade, de modo a aumentar sua chance de sobrevivência no mercado. Frente à tudo isso, nos encontramos diante de um fator essencial para o fortalecimento dos pequenos negócios: a educação, sobretudo, empreendedora. A educação em si é o fator mais determinante para o desenvolvimento de um país e do indivíduo. É por meio dela que se garante o desenvolvimento social, econômico e cultural, e que mudanças e inovações da sociedade são construídas. A educação empreendedora, inclusive, é a principal bandeira do Movimento Empresa Júnior. E, pensando em como contribuir com o país diante do contexto de crise, criamos o “Unidos pelo Brasil”, projeto que conecta os valores agregados da educação empreendedora às PMEs.

Ana Beatriz Cesa - Presidente Executivo da Brasil Júnior A plataforma conduzirá as Empresas Juniores - empresas formadas por universitários de todo país, a realizar consultorias gratuitas para pequenos negócios. Somente em 2019, foram atendidas pelas empresas juniores, mais de cinco mil MPEs e foram oferecidas mais de 20 mil soluções para o mercado. No final das contas, o entendimento da importância da educação é capaz de guiar a transformação nas universidades, formando lideranças por meio da educação empreendedora. Acredito que com a união do empreendedorismo, da educação e da força da juventude, é possível alcançar o equilíbrio entre os pilares mais importantes da sociedade, auxiliando Micro e Pequenas Empresas a se fortalecerem no mercado e assim, fazer do Brasil um país

cada vez mais empreendedor. Ana Beatriz Cesa - Presidente Executivo da Brasil Júnior Graduanda de administração empresarial pela ESAG/ UDESC, Ana Beatriz Cesa é a atual presidente executiva da Brasil Júnior, instância que representa as Empresas Juniores brasileiras e que está presente em todos os estados do País e no Distrito Federal, totalizando mais de 1.100 empresas juniores e aproximadamente 19 mil empresários juniores de 215 instituições de ensino superior. Há 4 anos no movimento, ela foi presidente da Inventório Empresa Júnior de Design e Moda e também da FEJESC (Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina. Além disso, Ana também já atuou em empresas como Blueticket e no Movimento Excelência SC.


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STF bate o martelo e condomínios não podem proibir moradores de ter animais Decisão foi unânime e a proibição somente se dará se o animal representar risco

ra

Colaborou: Carlos Olivei-

Convenção de condomínio não pode mais proibir animais de estimação que não afetem a segurança ou a higiene dos moradores. Com esse argumento, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça acolheu recurso de mulher que pretendia ter um gato em um condomínio que não permitia que seus moradores tivessem animais de estimação. A Corte julgou um recurso de uma moradora do Distrito Federal contra as regras de seu condomínio, que a impediu de criar um gato no imóvel. A moradora alegou que a gata não causa nenhum transtorno no edifício. No recurso especial, sustentou que a decisão do TJDF violou seu direito de propriedade. Por fim, alegou ser descabida a proibição genérica de criação de animais, pois isso só se justifica nos casos em que for necessária para a preservação da saúde, da segurança e do sossego dos moradores. A decisão agora é válida em todo o território nacional. Ao julgar o caso, o colegiado, por unanimidade, se-

guiu o voto do relator e deu provimento ao recurso especial da autora, destacando que a procedência de seu pedido não a exonera de preser-

var a incolumidade dos demais moradores do local, de manter as condições de salubridade do ambiente e de impedir qualquer perturbação.


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Crise histórica ameaça o Liceu de Artes e Of ícios

Diretoria se reúne com representantes do governo para tentar solucionar o grave colapso financeiro na Instituição Uma reunião realizada na Secretaria Estadual de Cultura foi o primeiro passo para tentar solucionar a grave crise financeira que o Liceu de Artes e Ofícios enfrenta atualmente. A centenária instituição tem grande importância na educação brasileira, fundada em 1858 com a finalidade de proporcionar o estudo das artes e sua aplicação necessária aos ofícios e indústrias. O motivo da atual crise foi gerado por conta de uma dívida do Governo do Estado com a instituição. Desde o início do governo Pezão que o Liceu não recebe os valores devidos, que hoje somam um acumulado de 14 milhões de reais. A reunião foi realizada para se tentar chegar a um acordo quanto aos pagamentos. “Foi uma reunião muito positiva e os representante do Governo de Estado entenderam que é totalmente devido o que estamos cobrando para o bom funcionamento do Liceu. Foi negociado um acordo verbal, agora partiremos para um acordo por escrito” revela Carlos Augusto da Cidade, vice-presidente do Liceu. Participaram da reunião, a secretária de cultura sra. Danielle Barros, o Secretário Estadual de Educação, Pedro Fernandes, o Controlador do Governo de Estado, Hormindo Bicudo, o Presidente do Liceu de Artes e Ofícios, Prof. Paulo Frias, o Advogado do Liceu Giovanni Caroprose e o vice-presidente Carlos Augusto da Cidade. Devido à crise, o colégio teve que fechar o ensino médio e o ensino fundamental 2 e está sem condições de man-

Fachada do Liceu de Artes e Ofícios na Praça Onze ter o quadro de professores, também pela inadimplência de 50% dos alunos durante a quarentena, que fez as aulas pararem. Atualmente, o Liceu continua funcionando apenas do Maternal ao 5°ano com mensalidades em torno de 400 reais, além de cursos gratuitos. A instituição que é sem fins lucrativos, é mantida pela Sociedade Propagadora de Belas Artes (SPBA).

Inaugurada com o objetivo de ser uma escola de artes e ofícios gratuita, o Liceu foi transferido para a Praça Onze em 1947. Seu antigo imóvel, que funcionava onde está atualmente a sede da Caixa Econômica Federal da Avenida Rio Branco, foi desapropriado e, em contrapartida, ficou definido por lei o pagamento de um benefício mensal pelo governo estadual para que a instituição pu-

Reunião realizada na Secretaria Estadual de Cultura foi o primeiro passo para tentar solucionar a grave crise financeira do Liceu

desse manter cursos também gratuitos para a comunidade. Mesmo sem receber o valor devido, o Liceu continuou cumprindo sua parte, e nos últimos seis anos ofereceu aulas gratuitas como as de teatro para portadores de necessidades especiais, cavaquinho e alfabetização de adultos. A subvenção hoje seria de R$ 150 mil mensais. A imprensa carioca, reconhecendo a importância da instituição, reservou amplo destaque ao caso do Liceu, com denúncias e reportagens nos principais veículos da cidade. “Estamos sofrendo um estrangulamento financeiro da instituição desde o início do governo Pezão pelo não pagamento contratual. Antes da pandemia, já estávamos sobrevivendo por aparelhos, tendo que pagar dívidas trabalhistas e com alto custo de manutenção, mas agora estamos completamente sem receita. Quando o novo governo assumiu, fomos recebidos pelo secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes, que disse que não pagaria e o processo continua tramitando na Justiça — explica o professor Paulo Frias, presidente da SPBA, ao jornal O Globo. Paula Frias lembra que o próprio governador Wilson

Witzel frequentou a instituição como aluno de docência da Faculdade Béthencourt da Silva, criada pela SPBA para formar professores para trabalhar nos cursos técnicos que foi fechada em 2015, logo após a paralisação do pagamento da subvenção estadual. “Tivemos que fechar a faculdade como consequência imediata do não pagamento da dívida contratual do Estado. Esperava que o governador Wilson Witzel tivesse um olhar atento pela nossa instituição, porque ele sabe da sua importância histórica e para a educação. Já estudou lá e andou muito naquelas rampas. Se o Estado retomar o pagamento ou se nos procurar para chegarmos a um acordo, conseguimos retomar as aulas até de forma gratuita. As famílias dessas crianças não deveriam nem estar pagando e, se pagassem, deveria ser pagamento módico. Cuido de um prédio tombado e sem receita. Temos um teatro para 400 lugares que fica vazio por falta de recurso — destaca o presidente. No ano passado, o imóvel foi tombado pelo Patrimônio Histórico. Entre as históricas relíquias guardadas no Liceu está uma mesa de Dom Pedro II e cartas da Princesa Isabel e de Rui Barbosa.


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Tradicional Feira do Lavradio celebrou 23 anos A Feira do Lavradio, uma das principais feiras do Rio de Janeiro, comemorou 23 anos de existência. Para comemorar a data, houve distribuição de livros, conversas, contação de histórias, poesia e muito mais. A comemoração também celebrou o Dia Nacional da Cultura na cidade. Uma das atrações para comemorar o aniversário da feira foi o Samba dos Versos Livres, uma roda com intervenções de poesia. O espaço foi montado em frente à Praça Emilinha Borba, localizada na esquina da Rua do Lavradio com Rua do Senado. Os poemas foram mesclados com sambas, autorais e outros já consagrados, criando esquetes previamente montadas. Promovida pelo Pólo Novo Rio Antigo, a Feira do Lavradio chega a reunir até 30 mil visitantes em cada edição. O passeio pelo Centro do Rio Antigo é ainda uma excelente alternativa para os apreciadores de arquitetura, da boa gastronomia e de diversão. As lojas e restaurantes dos arredores também ficam abertos, com diversas atrações durante a realização da feira. A Feira é realizada todo primeiro sábado do mês na

ções musicais, além de exposições de fotografias e shows de dança. A Feira do Rio Antigo reúne cerca de 300 expositores e conta com um público cativo, ajudando a fomentar o cenário econômico, histórico e cultural da região central da cidade.

A Feira do Lavradio, uma das principais feiras do Rio de Janeiro, comemorou 23 anos de existência centenária rua do Centro do rio. A do Lavradio abriga casarões históricos, bares, antiquários e casas de shows, oferece uma programação descontraída para quem quer conhecer a história da cidade e se divertir. Centenas de barracas oferecem produtos diversos, de móveis a roupas, e acessórios a objetos de decoração. Para dar um clima mais descontraído, os expositores promovem apresenta-


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Chapelaria Alberto com 125 anos é uma das mais antigas lojas do Centro do Rio O Centro do Rio é um local que mantém atividades tradicionais, e uma delas é a chapelaria Alberto, com mais de 125 anos no mercado, mantendo a tradição da venda de chapéus. Desde 1894, a chapelaria preserva ainda a força e a tradição de um passado de sucesso, com clientes ilustres como Vinícius de Moraes e o Rei Alberto, da Bélgica, que frequentaram a loja. A chapelaria, localizada na Rua Buenos Aires é ponto de referência para a compra do acessório procurada por músicos, atores, figurinistas, jovens, homens de meia-idade e, muitas vezes, por quem se preocupa em se proteger do sol. Engana-se quem pensa nos chapéus masculinos como acessório de senhores sóbrios de terno e gravata. Nos mais variados estilos, ele já faz parte do guarda-roupa de homens de qualquer idade. A loja recebeu da prefeitura o título de patrimônio cultural do Município do Rio de Janeiro. A chapelaria Alberto mantém a elegância na Rua Buenos Aires, e além dos chapéus vende também roupas e

acessórios masculinos. A loja trabalha com boinas, quepes, cartolas, alpacas, chapéus de feltro, entre outros modelos e marcas. O Proprietário Luiz Eduardo, garante que chapéu nunca sai de moda. “O chapéu Panamá é o mais procurado porque é o chapéu ideal para o nosso clima porque apesar de ser feito no Equador e inventado por causa da construção do Canal do Panamá, aqui para o Rio de Janeiro não existe chapéu melhor para o nosso clima”, afirma Luiz Eduardo, que. A loja sempre foi exclusivamente masculina, mas

agora já tem inserido itens femininos na oferta da loja. A Chapelaria Alberto fica na Rua Buenos Aires, 73 , Centro. Tel. 2252-9939.


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Despejo em meio à pandemia? Acordo pode ser a solução Com Projeto de lei específico para calamidade pública, outros casos precisam ser analisados Após a adoção de medidas sanitárias pelos governos para conter o avanço dos casos de Covid-19, atividades econômicas sofreram impactos e muitas pessoas se viram com a renda abalada. No caso das relações entre locatários e locadores não foi diferente. O Projeto de Lei 1.159/2020, que cria medidas jurídicas especiais durante o período de calamidade pública, impede a concessão de liminares para despejo de inquilinos por atraso no pagamento de aluguel, mas é preciso cautela: “Essa questão precisa ser vista com cuidado porque não é que estejam proibidos os despejos, mas sim os despejos em caráter liminar e ações distribuídas ao longo da pandemia. Eventuais processos relativos ao assunto ou mesmo situações de dificuldades anteriores à crise sanitária não passam por esse regulamento”, ressalta Victor Cerri, advogado pós-graduado em Direito Processual Civil, sócio do escritório Correa

PERFIL Victor Fernandes Cerri de Souza - Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e Pós-graduado em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com extensão em Direito Contratual pela Harvard University. É membro da AIDA, e das Comissões de Direito Minerário, Securitário, e de Estudos da Advocacia Preventiva, e Vice-Presidente da Comissão de Direito Contratual, Compliance e Propriedade Intelectual, da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo.

Porto Advogados e vice-presidente da Comissão de Direito Contratual, Compliance e Propriedade Intelectual da OAB-SP. Como a crise atinge todos num efeito dominó, é importante abrir a possibilidade de acordos para amenizar prejuízos:

“A situação é inédita e ainda não sabemos como o mercado imobiliário vai se comportar e somente no próximo exercício fiscal de 2021 será possível mensurar todo o abalo provocado pela pandemia, mas o locatário que está em dificuldade agora pode procurar o seu locador

para transigirem de forma a equacionar os valores para patamares de acordo com a realidade financeira do momento e que seja justo, equilibrado e funcional para todas as partes”, aconselha. O acordo deve ser sempre pactuado por escrito e formalizado entre as partes.

Victor Fernandes Cerri de Souza


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Madame Satã:

Um autêntico malandro da Lapa

Negro, homossexual e marginal. Este é o breve perfil de João Francisco dos Santos, a Madame Satã, falecido há 43 anos. O mito carioca ficou conhecido por ser valente, feroz e bastante temido no bairro da Lapa. Madame Satã chegou no bairro ainda jovem. Para os parâmetros da época, levava uma vida de malandro, entre michês, bandidos, sambistas e prostitutas. Ficou conhecido como um dos mais habilidosos capoeiristas já vistos. O jogo era utilizado para se proteger e erguer assim sua fama. O que salta aos olhos na trajetória de Madame Satã porém, foi a imagem impressionante de sua personagem. Apresentando-se em cabarés decadentes, travestido com roupas femininas e entoando canções lânguidas e românticas, isto num universo predominantemente machista que se fazia prevalecer pela lógica da violência. Satã, quando considerava que lhe faltavam o respeito, desferia seus habilidosos golpes de capoei¬ra, ou usava a navalha que pos¬suía, marca do malandro que era. Por mais que a violência seja vista como algo abominável, o fato de uma pessoa completamente fora dos padrões de aceitação social não se

Cena do filme Madame Satã (Em 2002) curvar à opressão é um fato que chamou a atenção. Seus enfrentamentos com a polícia carioca estão entre suas brigas mais famosas. Em 2002 Madame Satã virou nome de filme prota-

gonizado por Lázaro Ramos. Como um golpe de capoeira ou uma quebrada dos quadris na dança, Madame Satã não se distingue onde começa ou termina o bem e o mal, a mulher e o homem.

Ator Lázaro Ramos interpretando Madame Satã no cinema


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OPINIÃO

O inaceitável decreto de Crivela de volta as aulas Por: Vereador Reimont À meia-noite da sexta-feira (26/06), o prefeito do Rio de Janeiro publicou, no Diário Oficial do Município, um inadmissível decreto que, de maneira irresponsável, trata da retomada das atividades escolares. De modo flagrantemente dissimulado, o enunciado do decreto não destaca a Educação, que aparece apenas em uma tabela anexa, em meio a diversas atividades comerciais. Sob esse disfarce, a necrogestão de Marcelo Crivella libera a volta às aulas em duas etapas - no dia 10 de julho, para as creches e escolas particulares, e no dia 1º de agosto, para a rede pública municipal -, sem estabelecer qualquer regra de ouro, medida de segurança ou protocolo para isso, deixando completamente desprotegidas as comunidades escolares tanto do sistema público como do sistema privado. É um dos únicos itens tratados desta maneira, ao lado de Construção e Turismo. Para todos os demais itens, existem regras mínimas de segurança. Com o decreto, Crivella foge as suas responsabilidades de gestor da cidade e lança a comunidade escolar carioca e a população do Rio em uma situação de extrema insegurança, além de criar dois calendários escolares distintos - um, para a rede privada, e, outro, para a rede pública, aprofundando a desigualdade na Educação do município. A decisão trai um acordo firmado pela Prefeitura em audiência pública da Câmara, realizada em 22 de junho e acompanhada por quase 9 mil pessoas, quando a Secretária Municipal de Educação, Talma Romero Suane, anunciou que o retorno seria adiado para o final de agosto e se comprometeu a criar um co-

Vereador Reimont: O decreto do Prefeito Crivella não estabelece qualquer regra de ouro, medida de segurança ou protocolo para isso, deixando completamente desprotegidas as comunidades escolares tanto do sistema público como do sistema privado. mitê para debater um plano de reabertura das escolas. A volta às aulas colocará

em circulação mais de um milhão e meio de pessoas, entre professores, estudantes, trabalhadores da Educação de várias áreas e acompanhantes de crianças, a grande maioria usando transporte público. Isso não pode ser feito sem um planejamento rigoroso, sem a adoção de medidas de segurança objetivas e respeitando as orientações da comunidade científica. Em apoio à luta da comunidade escolar carioca e em defesa da vida da população, o nosso mandato apresentará, já na primeira sessão legislativa da semana, um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar esse decreto, que consideramos irresponsável e genocida. Todas e todos em defesa da educação e da vida.

Com o decreto, Crivella foge as suas responsabilidades de gestor da cidade e lança a comunidade escolar carioca e a população do Rio em uma situação de extrema insegurança,


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TURISMO Com Fábio Torres (PROFESSOR E GUIA TURÍSTICO) mercuriotreinamento@gmail.com • www.mercuriotreinamento.com

O Vale do Amor Um dos pontos turísticos mais visitados por amantes da natureza em Petrópolis está cheio de novidades. O Vale do Amor, um verdadeiro santuário espiritual a céu aberto, inaugurou no último mês mais quatro jardins temáticos, estendendo sua área total para 15 mil m². Com mais 70 mil mudas de plantas nativas, o espaço possui uma energia única e especial, excelente para a prática de orações, meditações, yoga e outras atividades. Os novos espaços foram apresentados aos visitantes no dia 22 de setembro. Os jardins, denominados de Labirinto Sagrado, Jardim de Lótus, Fibonacci e Jardim da Árvore da Vida possuem, ao todo, 4 mil m² de pura beleza natural, que foram erguidos para servirem como um oasis, para escapar da correria do dia a dia e encontrar paz de um jeito um tanto quanto alternativo. O local possui, agora 16 espaços temáticos para as mais variadas práticas espirituais: além dos quatro já citados, há também a Gruta de Lourdes, Jardim Oriental, Jardim Zen, Símbolo sagrando do Yin/Yang, Símbolo sagrado do Om, Símbolo sagrado do Enzo, Cachoeira de Aruanda, anfiteatro, Bagua, Santuário de Francisco e Clara a céu aberto, Altar de Genesha, Altar de Pedra do Buda

e o Tempo Hindu. A História do local O espaço foi inaugurado em 2015. Segundo o idealizado, na época houve uma ‘invasão orgânica e do bem’, pois as pessoas começaram a frequentar sem que estivesse devidamente pronto. A ideia principal, desde então, sempre foi transformá-lo em um santuário ao ar livre, um lugar que está de braços abertos para toda as religiões. É um lugar para todos, independente da religião ou crença. O local se popularizou pelas próprias pessoas que se encantam e compartilharam com entes e amigos. O propósito deste local possui três pontos principais: meio ambiente, medicina espiritual e diálogo religioso, com um

espaço para as diversas religiões. Visitação Atualmente, o Vale do Amor recebe cerca de vinte mil visitantes por ano, e regularmente promove atividades voltadas para o bem-estar físico e mental, além de diversas celebrações ao longo do ano. O local promove práticas coletivas de yoga e meditação, e também cultos ecumênicos, que é voltado para todas as religiões. O Santuário está localizado na Estrada do Mata Cavalo, na Fazenda Inglesa, e fica aberto para visitação de segunda a domingo das 8h às 17h. O local conta com uma cantina, para que os visitantes almocem durante a visita.


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sacolas plásticas

Dado divulgado pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro - ASSERJ, revela redução de cerca de 50% na entrega das sacolas Campanhas educativas ajudaram a mudar o hábito do consumidor fluminense Dois bilhões a menos de sacolas plásticas no meio ambiente em apenas um ano. O dado é da (ASSERJ) que participa ativamente da educação e orientação sobre o uso excessivo das sacolinhas. Desde que a lei que restringe a distribuição do produto passou a vigorar, em junho de 2019, a associação acompanha de perto essa mudança histórica no setor. Nunca tantas sacolas plásticas descartáveis foram retiradas de circulação em um intervalo de tempo tão curto. Com a redução de cerca de 50% na distribuição de sacolas plásticas pelas redes associadas o Estado do Rio conseguiu bater a meta estipulada pela ASSERJ no início da implementação. "No primeiro ano da lei, tínhamos que reduzir em 40% da distribuição ao consumidor e já chegamos aos 50%. A partir do segundo ano, é acrescentado 10% até o quarto ano, ou seja, nós precisamos, em quatro anos, reduzir a distribuição de sacolas em até 70%. Acreditamos que vamos conseguir isso bem antes", diz Fábio Queiróz, presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro. O levantamento foi feito pela ASSERJ junto aos estabelecimentos que estão cobrando o preço de custo pelas sacolas retornáveis e aderiram ao movimento "Desplastifique Já!", lançado no dia 25 junho de 2019. Com o mote "Use sacolas retornáveis. Desplastifique já! Supermercados do Rio e você, juntos pela redução das sacolas plásticas", o movimento surgiu para fazer com que os consumidores repensem sobre o uso indiscriminado da sacola. Outro objetivo da ação é orientar sobre o impacto do produto no meio ambiente, buscando a mudança de hábitos para um consumo mais consciente, incentivando o uso de sacolas retornáveis. Todos os supermercadistas entenderam facilmente

a importância da lei e entraram nesta luta com a gente. A conscientização sobre o uso de plástico está cada vez maior e a expectativa é reduzir a utilização ainda mais". A Lei determina que os supermercados de grande porte disponibilizassem apenas as novas sacolas, produzidas com mais de 51% de fontes renováveis, a preço de custo, não havendo lucro para os lojistas. Os estabelecimentos de pequeno porte tiveram mais seis meses para se adequar e iniciaram a distribuição das novas sacolas em 26 de dezembro de 2019. Antes da Lei, estima-se que, por ano, cerca de 4 bilhões de sacolas plásticas

eram distribuídas no Rio de Janeiro. Com base nisso, mais de 300 milhões de sacolas plásticas eram entregues por mês no Estado. Com a aplicação da Lei, esse número caiu para pouco menos de 200 milhões de sacolas/mês. Pioneirismo - O Rio de Janeiro foi o primeiro Estado do país a banir a distribuição das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. Em 2011, a cidade de Belo Horizonte implementou uma lei municipal com a proibição das sacolas também. A cidade de São Paulo já tinha a lei municipal nº 15.374/2011, que entrou em vigor em 2015. Entenda a Lei - Desde 26/06/2019 os supermer-

cados de grande porte disponibilizam apenas as novas sacolas, produzidas com mais de 51% de fontes renováveis, a preço de custo, não havendo lucro para os lojistas. Já a Lei 8.472, publicada no dia 15/7/2019, determina que os estabelecimentos comerciais do Estado do Rio de Janeiro deverão reduzir, progressivamente, o número de sacolas plásticas disponibilizadas ao consumidor, sendo: na proporção de 40% no primeiro ano de vigência da Lei e 10% nos anos subsequentes até o 4º ano. A norma revoga também a Lei 1.299, de 28 de abril de 1988, que determinava a entrega de embalagens para acondicionamento de produtos adquiridos pelos consumidores, nas compras acima de 03 kg (três quilos). O não cumprimento de qualquer das regras impostas na nova Lei das sacolas plásticas sujeitará ao infrator as penalidades previstas na Lei de Política Estadual de Educação Ambiental, bem como na aplicação de multa pecuniária em valor a ser estimado de 100 à 10.0000 UFIR’S

(correspondente para o exercício de 2020: de R﹩ 355,50 à 35.550,00). Sobre a ASSERJ Criada em 1969, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro tem como objetivo unir, servir e representar o segmento supermercadista nos cenários político, econômico e social, promovendo a interação entre os players e o desenvolvimento da qualidade da gestão. Hoje comandada pelo executivo Fábio Queiróz, eleito presidente em 2015, a ASSERJ representa os interesses de 300 grupos supermercadistas do Estado do Rio de Janeiro e oferece a seus associados diversos benefícios, como cursos de aperfeiçoamento, palestras, consultoria e assessoria na área jurídica. Antes da Lei, estima-se que, por ano, cerca de 4 bilhões de sacolas plásticas eram distribuídas no Rio de Janeiro. Com base nisso, mais de 300 milhões de sacolas plásticas eram entregues por mês no Estado. Com a aplicação da Lei, esse número caiu para pouco menos de 200 milhões de sacolas/mês.


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O cuidado com a infraestrutura dos condomínios durante a pandemia Mesmo com a pandemia, os condomínios precisam estar atentos à infraestrutura dos prédios . Um dos grandes problemas começa de forma silenciosa, quase invisível e pode virar uma grande dor de cabeça a síndicos e administradores. Os vazamentos de água causam transtornos que podem transbordar para apartamentos, causando uma série de problemas que podem escapar do controle. Para evitar que algo assim ocorra, é preciso uma ação preventiva de manutenção constante. Para o síndico profissional da Cipa, Bruno Gouveia, é importante estar atento a qualquer indício de infiltração e do consumo de água. - É importante estar atento às bombas de água e em locais de pouca circulação de pessoas. O ideal é descobrir o vazamento o mais precocemente. Assim, evitamos prejuízos financeiros maiores, riscos à saúde e à própria estrutura do prédio - destaca Gouveia.

Gouveia chama atenção para os vazamentos crônicos, que acabam sendo negligenciados e que podem causar danos graves ao condomínio. - Esse é o tipo de vazamento que, por existir por muito tempo, acaba correndo parte da estrutura, ocasionando a oxidação das estruturas de ferro, muito comuns em lajes e vigas. O risco desse tipo de ação é o comprometimento da estabilidade do edifício - ressalta do síndico da Cipa . As inspeções de rotina são, portanto, vitais para

evitar que o problema ganhe essa dimensão de perigo. Gouveia aconselha que esse trabalho de prevenção aconteça a cada três meses pelos próprios empregados do condomínio e com a contratação de empresas especializadas. - Além da manutenção constante, é preciso estar atento a uso de peças recondicionadas. Elas podem problemas a curto prazo. Pode, inicialmente, parecer mais em conta, mas pode não compensar, exigindo gastos ainda maiores depois.


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Mesmo em queda, mercado de franquias no Rio cresce 4% no 1º trimestre de 2020 • Impacto da pandemia do novo coronavírus no setor na segunda quinzena de março provocou um crescimento menor do que o esperado • Pela primeira vez, a ABF fez uma análise da expansão por unidades e segmentos nos Estados no trimestre • Serviços e Outros Negócios, Comunicação, Informática e Eletrônicos, e Moda apresentaram melhor desempenho no RJ Rio de Janeiro, junho de 2020 - O setor de franquias do País, a exemplo da maioria dos setores da economia, também foi impactado diretamente pelos reflexos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19. A interrupção das atividades não essenciais para evitar ou reduzir o contágio pelo novo coronavírus com o fechamento de comércios de rua e shoppings a partir da segunda quinzena de março, refletiu numa queda superior a 25% no faturamento de praticamente metade das franquias no 1º trimestre frente ao mesmo período de 2019. O dado foi revelado na Pesquisa de Desempenho Setorial da ABF (Associação Brasileira de Franchising) referente aos primeiros três meses de 2020. Diante desses indicadores, a ABF espera um impacto maior no sistema de franquias nacional no 2º trimestre deste ano. Isso irá refletir também no estado do Rio de Janeiro, que já estava num processo de recuperação e fortalecimento lento e gradual da atividade econômica. Nas franquias fluminenses isso pode ser comprovado pelo impacto de um crescimento menor no 1º trimestre. O faturamento foi de R﹩4,1 bilhões, crescendo 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Se compararmos o período de 2019 com o ano anterior, esse crescimento atingiu o patamar de 14%.

O Rio continua sendo o 2º estado com o maior número de redes e unidades em operação, ficando atrás apenas de São Paulo. Entre janeiro e março deste ano, o Estado cresceu 8% em número de redes, atingindo o patamar de 862 marcas em operação. Além disso, em unidades também expandiu 8%, com 11.811 pontos de venda . Segundo o Banco Central, no Rio de Janeiro, o Indicador de Atividade Econômica do comércio fluminense recuou 5,2% e nos dados do IBGE, a queda foi de 4,1% no primeiro trimestre de 2020 na comparação com o quarto trimestre de 2019. Segmentos que mais cresceram em unidades no Estado Pela primeira vez, a ABF fez uma análise da expansão do número de unidades por segmento nos estados. Os segmentos que apresentaram melhor desempenho no Rio de Janeiro nesse quesito foram Serviços e Outros negócios (crescimento em unidades de 39,6%), Comunicação, Informática e Eletrônicos (+16,8%) e Moda (+10,7%).

Características intrínsecas de cada segmento foram bastante importantes para tais resultados. Apesar de não ser um dos segmentos mais atuantes no Estado, Serviços e Outros negócios foi beneficiado pela entrada de novas marcas no período, até mesmo para atender uma demanda que aumentou devido às festividades do carnaval. Já Comunicação, Informática e Eletrônicos, assim como em todo o País, vem sendo estimulado pela consolidação de empresas de tecnologia em meios de pagamento, além do crescimento dos investimentos em marketing digital e comunicações online de forma geral. Moda é tradicionalmente um dos segmentos mais atuantes no Rio de Janeiro. A expansão das unidades se deu também pela atuação de novas marcas no Estado e uma alta no ambiente digital. Para o presidente da ABF Seccional Rio, Beto Filho, no Estado, assim como em outras unidades da federação, os impactos da Covid-19 serão mais percebidos no desempenho do 2º Trimestre, visto que as ações de isola-

mento e fechamento de lojas não tinham sido aplicadas em todo o Estado ainda, e em contrapartida, a resposta rápida de adaptação do franchising em toda a rede foi pontual para minimizar os impactos na crise e propiciar um crescimento melhor. “Não somos uma ilha, estamos sentindo a instabilidade econômica do País, mas estamos fazendo nosso dever de casa como negociações e nos adaptando ao momento. Temos grandes marcas com know how e força atuante em todo o País. As redes estão inovando e diversificando seus produtos e serviços, e isso ajudou muito a alavancar os números do sistema de franchising”, declarou o presidente.

Sobre a ABF Rio A Associação Brasileira de Franchising seccional Rio de Janeiro (ABF Rio) é uma entidade juridicamente independente e com diretoria própria, ligada à ABF Nacional por filosofia e por seus estatutos, participando ativamente de suas atividades de planejamento e discussão em âmbito nacional. Além dos serviços prestados aos seus associados, a ABF Rio tem a missão de representar, defender, promover e fomentar o sistema de franchising no Estado do Rio de Janeiro para que ele se mantenha próspero, sustentável, inovador, inclusivo e ético. A associação reúne franqueadores, franqueados, advogados, consultores e demais fornecedores e stakeholders do setor. A Seccional Rio dedica-se a aperfeiçoar o sistema de franquias por meio da capacitação de pessoas em diversos cursos, do estímulo à inovação, da disseminação das melhores práticas e divulgação dos resultados do setor. Mais informações: http:// www.abfrj.com.br


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Valor de locação no Rio de Janeiro cresce ao longo do semestre Estudo do Imovelweb mostra que o bairro do Maracanã foi o que registrou maior aumento no preço do aluguel nos últimos 12 meses Embora tenha registrado leve crescimento em abril e maio (1%), o valor de locação de um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) cresceu 4,4% de janeiro até o mês de maio, ficando R$ 1.806,00/mês. É o que aponta o estudo do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. Analisando a evolução imobiliária dos últimos 12 meses, o bairro Maracanã (R$ 1.576,00/mês) registrou o maior aumento no valor médio do aluguel (14,3%). Bangu (13,6%) e Pechincha (11,4%) aparecem logo depois, com médias de R$ 1.019,00/mês e R$ 1.345,00/mês. Cascadura (R$ 1.077,00/ mês) apresenta a maior desvalorização, com índice negativo de 16,5%, seguido de Santo Cristo (R$ 2.184,00/ mês) e Lapa (R$ 2.298,00/ mês), com quedas de 15,6% e 9,5%, respectivamente. Saiba quais áreas possuem os alugueis mais caros e econômicos do Rio de Janeiro: Além da alta do aluguel, a rentabilidade imobiliária

também segue trajetória de crescimento na cidade, registrando média de 4,6%, no mês de maio. A partir desse indicador, podemos calcular que são necessários, em média, 21,8 anos de aluguel para retomar o valor investido da compra de um imóvel. Tempo 6,3% menor que há um ano. Além disso, o estudo também mostra quais bairros possuem índices mais altos e baixos de rentabilidade. Os mais atrativos em maio fo-

ram: Senador Vasconcelos (7,4%), Vila Valqueire (6,4%) e Praça Seca (6,1%). Já os menos rentáveis são: Lagoa (3,1%), Gávea (3,2%) e Jardim Botânico (3,4%). Seguem as regiões que se destacam pelo maior ou menor índice de preço de venda X aluguel são: Preço do m² cai 3,9% nos últimos 12 meses Em maio, o valor de compra no Rio de Janeiro caiu 1%, ficando em torno de R$

7.511,00/m², segundo o Index elaborado pelo Imovelweb. De janeiro a maio, a baixa foi de 2,5%, e comparando ao mesmo mês no ano passado, a desvalorização foi de 3,9%. Nos últimos 12 meses, Encantado foi o local que registrou o maior aumento no preço do metro quadrado, com crescimento de 17,3%, ficando em R$ 4.793,00/m². Na sequência aparecem Bento Ribeiro (R$ 4.336,00/m²), com alta de 17,2%, e Vista Alegre (R$

4.351,00/m²) com índice positivo de 13,3%. Já Vigário Geral (R$ 2.775,00/m²), Senador Vasconcelos (R$ 2.165,00/m²) e Praça Seca (R$ 3.049,00/m²) são os bairros que sofreram as maiores quedas no valor do m², neste mesmo período, apresentando quedas de 20,0%, 19,1% e 16,7%, respectivamente. Conheça onde estão localizados os m² mais caros e baratos do Rio: Sobre o Imovelweb: Com 20 anos de existência, o Imovelweb é um dos maiores portais do mercado imobiliário do Brasil. Referência em Real Estate, com cerca de 200 colaboradores no Brasil, é uma multinacional sólida, de capilaridade nacional e com a maior capacidade de investimento do mercado em plataforma digital. O Imovelweb se destaca em seu mercado por representar o consumidor em todas as suas necessidades e momentos de vida, oferecendo as melhores oportunidades de negócios do setor imobiliário no Brasil. Mais informações em www. imovelweb.com.br.


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Ministério da Saúde faz parcerias para produção e distribuição da vacina de Oxford O Ministério da Saúde anunciou na manhã deste sábado, 27 de junho de 2020, uma importante parceria com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca para a transferência da tecnologia mais promissora, até o momento, de combate ao novo Coronavírus. O investimento anunciado pelo Governo Federal prevê a adequação do parque produtivo de Bio-Manguinhos bem como a importação, produção e distribuição, via SUS, de um total já previsto de até 100 milhões de doses da vacina ChAdOx1 nCoV-19, liderada globalmente pela Universidade de Oxford. "Recebemos o anúncio do Governo com grande ânimo e o compromisso de seguirmos dando a nossa contribuição para, no que for preciso e possível, acelerar a possibilidade de respostas positivas no combate ao novo coronavírus no Brasil, garantindo que tenhamos condições de superar esse momento", afirma Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann. No Brasil, o estudo clínico liderado globalmente

Testes no Brasil estão sendo financiados com apoio da Fundação Lemann

pela Universidade de Oxford, contou com a articulação da Professora Doutora Sue Ann Costa Clemens, pesquisadora brasileira especialista em doenças infecciosas e prevenção por vacinas e investigadora do estudo. A Fundação Lemann financiou a infraestrutura de equipamentos e profissional (corpo médico especializado) para o início dos testes em São Paulo. Aqui, os testes já estão sendo conduzidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sob liderança da Dra. Lily Yin Weckx, investigadora principal do estudo e coordenadora do CRIE-Unifesp, desde o dia

21 de junho de 2020. "Além do investimento direto já realizado para o início dos estudos clínicos no Brasil, seguimos comprometidos com a articulação e o diálogo entre diferentes setores da sociedade para ajudar a viabilizar o que for preciso e possível. No momento, os testes com a vacina de Oxford são os mais avançados, mas estamos olhando para todas as soluções possíveis de combate à Covid-19", conclui Denis Mizne. O acordo do Governo Federal com a Embaixada Britânica e a farmacêutica AstraZeneca prevê a compra de lotes da vacina e a transferência de tecnologia. Se comprovada a eficácia da etapa de estudos clínicos em curso, inicialmente serão entregues 30 milhões de doses, em dois lotes: 15 milhões em dezembro de 2020, e 15 milhões em janeiro de 2021, com prioridade para grupos de risco e profissionais de saúde. Após as primeiras duas entregas, segundo o Ministério da Saúde, ainda poderão ser produzidas mais 70 milhões de doses para distribuição via Sistema Único de Saúde. No Brasil, a

tecnologia será́ desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que será preparada para fabricar a imunização distribuída no país com a tecnologia estrangeira.

Os testes da vacina no Brasil já contam com o apoio e investimentos da Fundação Lemann, da Fundação Brava, da Fundação Telles e da Rede D'or.


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Sobrancelha ou sombrancelha A primeira coisa é saber a forma correta para pronunciar, e o nome certo é : sobrancelha, tirando o M que esta na primeira sílaba. E para falar sobre sobrancelha, temos que entender que técnicas são necessárias para se obter bons resultados, o risco de fazer de qualquer forma pode mudar um olhar, as situações mais comuns são: *afinar demais, *diminuir * mudar o formato. Consultar uma especialista com técnica aprimoradas e conhecimento de visagismo faz toda a diferença. A design de sobrancelha Aline Souza que mantém um trabalho com parâmetros e todas as tecnicas micropigmentacão revela algumas dicas para obter uma sobrancelha impactante. Para saber qual o melhor estilo para modelar a sua sobrancelha a consulta prévia se faz necessária. E nem sempre num piscar de olhos se consegue o olhar que sempre quiz. Tirar um pelo a mais ou criar uma curvatura que não existe, pode comprometer para sempre um olhar. Para isto não acontecer Aline revela a importância de conhecer as técnicas de micropigmentacão. Sao tecnicas de pigmentação na pele seja nas sobrancelhas, e labios que ajudam a valorizar. Celebridades e influence digitais, buscam estas técnicas para mudarr detalhes norostos. A quem pense que micropigmentacão é a mesma coisa que maquiagem definitiva, mas não é. São técnicas temporárias que precisa de novas aplicações. Neste contexto temos micropigmentacão se sobracelha, fio a fio :, a mais natural e mais pedida. esfumada: fica um estilo de sobrancelha mais nublada como efeito de lápis de sobrancelha. Compacta: se assemelha a maquiagem definitiva pois e bem marcada E tem a microblaind : Ela

tem mais precisão. Shadow:sao movimentos mais leves. Aline Souza diariamente auxilia com precisão o que mais tem a haver com você. "muitas pessoas me procuram para fazer e acertar sobrancelha, e sempre falo que antes de sairem fazendo por ai, estudem, procure conhecer o trabalho da profissional que vai lhe atender, para não se arrepender de-

pois", pois a tecnica pigmenta o tecido da pele demora para sair. Na micropigmentacão a técnica é feita com dermografo aparelho elétrico que precisa de bastante habilidade para manusear caso contrário os fios que devem ser feitos na direção dos que ja existem ficam menos precisos mais grossos e corre o risco de não fica tão natural, já com a técnica de microblaind já oferece mais precisão, nesta técnica se usa um tebori(tipo de uma caneta com uma lamina com pequenas agulhas) por isto sai com bastante precisão. Não precisa de aparelho elétrico. No geral o microblain acaba sendo mais sensível do que o microagualhamento. Quer saber mais: Aline Souza _cursos e design RUA Catumbi 49 sala 04 TEL:990667455 Instagram :@alinesouzamicro


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Conheça Carla Conceição, uma das candidatas ao título de A Mais Bela Gordinha Virtual 2020

O concurso conhecido por eleger a mais bela gordinha do Brasil, criado pela modelo plus size e produtora, Cláudia Ferreira, lançou a sua primeira versão virtual, adequando-se à situação de pandemia que estamos vivendo. As inscrições foram abertas em maio e já contam com mais de 20 candidatas, de diferentes estados do Brasil. A final será dia 11 de Julho e a comissão julgadora são técnicos que avaliarão, por vídeo, as candidatas finalistas entre os dias 01 a 10 de julho. Na final, teremos duas categorias, sendo uma “A mais bela gordinha virtual”, tradicional e sênior, e “A mais bela gordinha fotogenia”. As vencedoras receberão faixa e coroa, em suas residências, além de premiações de parceiros do concurso. Conheça a candidata Carla Conceição! Sobre a candidata Carla Conceição Conheça Carla Conceição – candidata ao título a

mais bela gordinha virtual 2020 Sou Carla Conceição de Araújo, tenho 40 anos, concorro na categoria sênior e sou representante do Rio janeiro no concurso. Sou cuidadora de idosos e cheguei no concurso por ter sido escolhida musa plus size do bloco do meu bairro: o Alegria da República, no centro do rio. Eles me fizeram sen-

tir que poderia ser destaque em algum concurso. Mais que beleza física, eu tenho alegria e sou simpática; com isso não sou modesta. Adoro a beleza da mulher afro descendente, roupas coloridas e cabelo com tranças; uso tudo. Gordofobia x Superação O problema da gordofobia está em casa, na educação. Os pais tem que ensinar os filhos sobre as diferenças e explicar que o respeito é saber viver em sociedades e que são as pessoas quem decidem como querem viver: gordo, magro, cabeludo ou careca. Diga a esse filho que o importante é as pessoas serem felizes, do jeito que elas decidirem. Eu não sofri porque me antecipei. Quando via que a loja de roupa tinha modelos magros, eu nem entrava. No ônibus, me apertava toda para outra pessoa sentar co-

migo; dizia: dá sim, senta aqui. Fiz isso para não sofrer, então me antecipava do preconceito das pessoas e também a simpatia sempre foi minha melhor arma para combater o preconceito até hoje. Faço amizade do mendigo até presidente de escola de samba. O conselho que deixo para a mulher é ser feliz, alegre, vaidosa, cheirosa, com cabelo feito e make também. As pessoas vão reparar em você e, de vítima de preconceito, você vai se tornar um exemplo. Não tem peso no corpo que não é bem visto, produzida. O agressor, com passar dos anos, vai virar uma pessoa fora do mundo e cafona. Com o passar dos tempos, terão mais gordos na mídia, atores, músicos, cantores; produtos, lojas e no futuro as pessoas não vão nem mais olhar, nem apontar na rua, um gordo. Digo isso para ele agora mas, infelizmente, é um futuro bem distante. Auto cuidado e encorajamento Eu, por exemplo, não gosto de academia, mas uma coisa que gosto de fazer é andar.

Pego o ônibus o mais longe que eu puder, para andar. Antes da covid, eu dançava samba em reuniões do meu bloco, alegria da República, mas como vocês sabem, precisamos dar um tempo nas reuniões. A minha representatividade é triplicada: sou gorda, negra e tenho um cabelo com tranças afro. Queria que as pessoas já começassem a respeitar as diferenças, seja lá ela qual for. Amem o ser humano, trate bem e não pratiquem nenhum tipo de maldade. Reflita e se coloquem no lugar do outro. Assim, muita coisa nesse país pode ser evitado. E você, mulher gordinha, vá à luta. Se você se sente bem com uns quilos a mais, seja feliz! Coloque sua melhor roupa, faça suas unhas e coloque sua maquiagem. Amiga, você vai ser notada com admiração pois não tem preconceito que resista a um batom. Hey, Habib! A Revista Oka apoia ações de empoderamento e representatividade feminina. Por isso, estamos disseminando esse concurso por mais um ano


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