Onde Voam as Esperanças - Batista Custódio

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GOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 2018

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“Deus nos ouve na consciência e nos fala no coração. Procuro estar-me merecedor de ouviLo e recebê-Lo. Por isso, vigio-me à porta das emoções nas celeumas e, alerto, nas células cognitivas. Experiencei-me em prudência” (Batista Custódio)

GOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 2018

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“Sou solidário a amigo ferido, ao extremo de carregar a sua cruz, machucado por ele. Mas não seria cúmplice nem de mim, se houvesse cometido uma deslisura. A única reparação à falha é assumi-la e sanar o efeito dos danos dela” (Batista Custódio)

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Batista Custódio Editor-geral do

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dimensional dos horizontes, visionados por uma porção dos políticos de Goiás, vai apenasmente até onde terminam as cercas da última roça e têm mais burros nos diplomas dos sabidos que nos campos goianos. Não chegaram sequer ao aprendizado vivenciado na autocrítica. Anagros, salienta-se-lhes a constatação. Burro, não é o próprio burro. O verdadeiro burro é o que segue o burro. Louco, não é o próprio louco. O verdadeiro louco é o que segue o louco. E tropeçam nas ideias às asnadas de ignorâncias muantes. Não voo com as asas de ninguém. Voo com as minhas penas. Sei que não há pouso nos céus. A viagem na vida não acaba nesse mundo. Nunca estou entre os que aplaudem ou vaiam nos momentos de glória ou de martírio. Dentro do julgador está o que será julgado. Não me rasuro nas linhas da consciência. O que acontece à pessoa é resultado do livre-arbítrio na sua escolha, correta ou indigna, nos atos e fica cravado na tábua do seu destino. Talvez, por isso, Goiás está um presídio aberto na política e uma biblioteca fechada nos políticos. Não me deixo no ontem e agradeço o que a vida me traz, seja na lição dos sofrimentos demorados, ou venha a ser no amargo em novas saudades, e sigo panhando sonhos muito longe de onde me veem. Vim carregando perdas e destramelando dificuldades no berçário do menino juntando esperanças aos 83 anos. O corpo humano é obra de Deus na carne que voltará a ser terra na despedida do espírito d’aqui. Então o meu corpo não é meu, não tenho nenhum apego ao material, mas zelo dele, por que é a oficina onde trabalham as máquinas que extraem as essências das substâncias nos elementos energizadores da pessoa e facultam à alma transportar-se na meditação para as órbitas do Infinito. Existem confins no corpo humano. O Céu e a Terra ficam pertos na imensidade do cosmos concentrado no alado do âmago. Vou muito lá ver, ouvir e trazer, no pensamento e no sentimento, a clarividência que me envia, na intuição perceptiva, aos ensinamentos da ciência exata da vida na política e no jornalismo. Eis onde atravesso o mundo aqui e entro no Mundo Maior. A cabeça é o lugar onde entramos e vamos ao Universo no cérebro. Os olhos são a lanterna da luz que limita as distâncias no azul e enxergamos as coisas que não se tem como vê-las no olhar. As orelhas são auditórios para ouvir as críticas e os elogios, e procurar escutar, nas vozes, a falsidade calada nas palavras. Os pulmões trazem a atmosfera filtrada nos fôlegos e, na respiração, os aromas no nariz. As mãos simbolizam bandeiras espalmadas nos acenos do mastro da paz, ou arriadas na haste da traição, com o dedo indicador em riste ao traído e o polegar, emborcado para trás, indicando o traidor. Os pés medem o mundo nos passos dos bons e calculam o povo nos rastros dos maus. Na boca, moram dois perigos: nos dentes que mordem a gula nas comidas e escondem mordidas nos sorrisos; na língua que chicoteia honras nas calúnias e se silencia na vergonha da culpa. Os demais órgãos são acessórios

Ronaldo Caiado, candidato a governador de Goiás

fundamentais no metabolismo separativo das ceras do mal nos favos do bem. Deus nos ouve na consciência e nos fala no coração. Procuro estar-me merecedor de ouvi-Lo e recebê-Lo. Por isso, vigio-me à porta das emoções nas celeumas e, alerto, nas células cognitivas. Experiencei-me em prudência. Ainda na verdura dos meus anos, percebi que a vida me trouxe para sofrer calado no cerco das resignações. Na esteira do jornalismo levando-me às moendas do sacrifício. Na travessia continuada das amarguras esfacelando-me. Nas apreensões com as despesas da manutenção do jornal e chuleando os bolsos esvaziados. No alagado das ondas de pressão empurrando recife de barreira econômica à liberdade de opinião. No empoeirado das quedas destroncantes das forças e desoladoras no ajuntamento dos cacos. Mas os baques nas travessias não me aluíram no ânimo pereneal. Permaneço intacto na firmeza do caráter em tudo que realizo e me empenho como se fosse a coisa mais importante e a última de minha vida. Estou pronto para o adeus à Terra a qualquer minuto que a

O denuncismo pesteou a internet de fake news nos blogs, nos portais, sites de notícias, nas redes sociais e criou audiência no boca a boca nas ruas”

Henrique Meirelles, candidato a presidente da República

morte vier buscar-me e preparado para a chegada a Deus. Sei que essa existência da pessoa é passageira e que está cronometrada nela o dia da partida da alma dos bons para os passeios na Vida Eterna.

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Terra está uma cavilha de linchamentos nos arsenais do ódio. O Brasil está uma roldana de cadafalsos nas armarias do rancor. Goiás está lacerado nas degolas de pescoços nos pináculos da vindita. Os mandões do Estado, que se vistoriem em suas vidas. A única coisa que desejo, dessa cheia de condutores do povo na política e nas religiões, é que me esqueçam. Como Lúcifer corporificava a inteireza do Mal, pelo visto e sabido, ele está andando disfarçado de santo em Goiás. Os partidos estão cheios de chefes nos trajes ideológicos da direita e da esquerda. As igrejas têm teólogos manteados do Cristianismo em pregadores cheios de contas nos pecados mortais. Ululam gabolas. Desescondam os escribas da autoria apócrifa de seus textos vadios. O poder ensombra-os no anonimato. Ou saiam às caras abertas, ou parem de tecer desculpas nas leis e disfarces de máscaras para fechar a Liberdade no Diário da Manhã. O que gangorra os alicerces dos governos, balança no Fim dos Tempos arrancando as raízes das oligarquias da corrupção. Uma leva substanciosa no elenco dos candidatos a mandatos majoritários e populares nessas eleições, diversos garupados nos restos de liderança dos genitores, vários esbirrados nos troncos das árvores genealógicas idosas, tantos empresários encaixotados na política, estão indo para as urnas desse pleito com

a mesma performance histórica dos dee sanar o efeito dos danos dela. Não imgredados portugueses nos anos vagaroporta a zoadeira da repercussão no dessos da Coroa Lusitana para o desterro na gaste público. O realmente importante é colônia do Pau-Brasil. não ter que ouvir a lamentação do remorO apedrejamento é geral e gradativo so no íntimo. aos grandalhões e às miuçalhas dos poGemem dores nos pedidos calados de deres terrenos. Realmente escorre lama socorro nesse momento. Estamos sob o das honras públicas. Mas há torrões de turbar do vozerio ao arfar das exaltações mentira e pedras da verdade. O denuncisofegantes no fluxo das tormentas revoltamo pesteou a internet de das nos revezes, quais onfake news nos blogs, nos das golfadas ao rugir dos portais, sites de notícias, ventos nas águas com náunas redes sociais e criou fragos se debatendo à tona Não importa audiência no boca a boca do desespero. E me calo, a zoadeira da nas ruas, nas estradas, nos pensativo e ansioso ante eleitores, nos estudantes e esse acontecimento danrepercussão no até no troca-troca das tortesco. Nada poderá ser feidesgaste público. O ças nos olhares nas solenito nas praias da ajuda ou dades. Está de político an- realmente importante nos penhascos do atraé não ter que ouvir dar escondido onde estiver. palho, pelos naufragados. Não transito em amMuitos submergirão e muia lamentação do bientes de sentimentos tos emergirão. A salvação remorso no íntimo” machucados. Meu coradepende de cada um deção não gosta. A lágrima les. Só deles. Esse tempode toda pessoa molha-me. Dores abrinral que rasga o Brasil nos três poderes da do feridas, bastam-me as minhas nas cosRepública, arrebenta leis supremas, esbatas. Mas prefiro estar nos sofridos que nos gaça tronos da corrupção, retorce sobemaldosos. Minha honra é o altar. A honra ranias nas grades dos presídios e espanalheia é o santo. Antes de avaliar a conduta sonos nas preocupações vigieiras. É a ta de alguém, faço a conta dos seus atos. ponta dos tufões nos cataclismos do ApoSomo. Divido os positivos e os negativos. calipse à cata do mal nas cotas do bem. Tiro o resultado. Se os benéficos forem Existem joios com casca de trigo e trigos menos que os maléficos, não julgo o recom casca de joio. Serão quebrados. O sultado. Confiro-me. Se eu houver cojoio irá para o fogo. A Luz virá para o trigo. metido uma só das danuras ou não tiver O ciclo das mudanças históricas fecha praticado uma só das benesses, sinto-me o cerco da sucessão dos mesmos por eles culpado e rezo por nós dois. próprios no Governo de Goiás. Sou solidário a amigo ferido, ao extreA quadra profetizada há dois mil anos mo de carregar a sua cruz, machucado do Fim dos Tempos arrocha nos dias de por ele. Mas não seria cúmplice nem de agora e irá espremendo, sem parar, até a mim, se houvesse cometido uma deslisutritura final do casulo dos nefastos. ra. A única reparação à falha é assumi-la Agonizam os dias nas vésperas das elei-

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sil. A maioria dos demais candidatos, não. Se reorganizar o governo do Brasil, acaba com a corrupção. Todavia, a mais importante de todas as lições da sua competência é a de que ele saiu pobre de Goiás e está entre os ricos famosos do mundo, produzindo conhecimento. Provou que ideias valem mais que barras de ouro. Meu voto não faltou ao Marconi Perillo nas quatro eleições para governador de Goiás e para o Senado. Do seu terceiro governo, percebi a súcia de escribas e de catadores nas verbas de propaganda distanciá-lo para o convívio de suas rodilhas pegajosas. O Frederico Jayme e uma plêiade de jornalistas conhecem as chagas das punhaladas que as cicatrizei nas costas. Não tenho a porta por onde se tira amigos. Marconi cometeu imprudências políticas ao se permitir remanejado entre os que passaram a rodeá-lo nos erros históricos. Mas é um estadista que os cabotinos da bajulação jeitosa desvestiram, no governador, o moço da camisa azul. E fê-lo acreditar na toalete das obras. E induziram-no a confiar em lealdade nos arranjos das traições. E levaram-no para seus brindes aos lucros inconfessáveis. E o trouxeram raspando-se na derrota da candidatura para senador. Mas, se o Marconi Perillo tiver um voto, será o meu. Voto no Ronaldo Caiado para governador de Goiás. Voto no Henrique Meirelles para presidente do Brasil. Voto no Marconi Perillo para o Senado. E voto nos três como votei no Iris Rezende, mesmo depois o Diário da Manhã ter sido fechado por urdições de irisMarconi Perillo, candidato tas que, hoje, exercitam suas urdiduras no a Senador por Goiás marconismo. Os líderes políticos de Goiás são tratados em Brasília como abarracados nos ções. As incertezas estampam angústias nos não assistirão a remandatos populares, nos semblantes dos candidatos maiorais petência do irismo e ou como nômades sernas vitrines do Tempo Velho e do Temdo marconismo dissiviçais nos cargos de mipo Novo, quando o signo de David e Gomulador no caiadismo. nistro, pelos turistas do O voto secreto lias, na Babilônia, foi evocado em Goiás. O Ronaldo é filho das luRio de Janeiro que pasesconde no eleitor David no Marconi ao derrotar o Golias no tas de uma família chasam as férias nos folrencas de Calabares. Iris. E não há mais como fingir não ver o mada povo. guedos da Praça dos novo cenário desenhado. O David no RoTrês Poderes e paulisSempre antecipei, naldo derrotando dois Golias no Marcoeu voto para pretas forasteiros do Braem artigos, os nomes ni e no Iris. Culpa é do atual marqueteiro sidente do Brasil sil que se hospedam no dos candidatos mor do irismo e da rodela de marqueteiserá no Henrique MeiPalácio do Planalto. ros do marconismo. Os dois líderes tradirelles. Não por que ele Iris Rezende caiu na do meu voto” cionais se mordem e se engolem mastié goiano, embora a ciarapuca do Ulisses Guigando-se aos olhos do povo goiano. dadania dele na minha marães no governo do Assisto esse suicídio eleitoral de corajá justificaria o apreço à terra que está na presidente Sarney. ção atado. Os dois foram envenenados carne. Voto no Henrique Meirelles por ser, Marconi Perillo acabou de entrar na por marqueteiros nas adegas da vaidade dentre os demais, o único preparado para ceva do Fernando Henrique Cardoso. e não receberam o antídoto do envenereorganizar o País no governo. Henrique Meirelles foi enjaulado pelo namento na biblioteca dos pensadores. Os demais possuem eloquência nos presidente Michel Temer. Em minhas mãos não cabem as nódoas discursos das promessas e se mostram caManifestações extrassensoriais, captados carrascos ou a umidade da bacia de pengas no embaralhamento das soluções das na intuição perceptiva, manifestam Pilatos. Não cuspo nos pratos da amizapolíticas dos atos das crises que, a contique um presidente goiano do Brasil reade, embora muitos estiveram à mesa ao nuarem assim, chegaremos à uma guerbrirá a alvorada de progresso que passalado de hordas de Judas. ra civil ou à primeira ditadura do Judiciárá a cintilar no crepúsculo dos horizontes rio no mundo, aqui no Brasil. A crise não nacionais, desde que o ex-presidente Jusvoto secreto esconde no eleitor rené política, nem econômica. É a bolha da celino Kubitschek foi para o Céu, na morcas de Calabares. Sempre antecipei corrupção criada pela comercialização te pela ditadura militar durante uma viaem artigos os nomes dos candidatos do dos políticos e pela politicalhação dos emgem da Frente Ampla. meu voto. Votei no Ronaldo Caiado em presários. Se o povo chamar Meirelles nos Então, votarei no Ronaldo Caiado para todas as eleições. Traivotos nessas eleições, governador de Goiás. É o voto na esperanção, ingratidão e delaele resolverá. Meirelles ça de que ele também não se atraia pelas ção são crimes do cachegou à presidência urupucaias da tucanada de São Paulo. ráter. Ronaldo Caiado mundial do Bank BosE que se levantem, dos votos do povo esteve leal a mim numa goiano, voos de esperanças que pairem O ciclo das mudanças ton. Salvou o governo hora em que forças bado presidente Lula na acima das rastejadas de asas dos bandos históricas fecha tiam-me inimizadas. presidência do Bande tucanos paulistas. o cerco da sucessão Ronaldo é ele no Roco Central. Socorreu o naldo. O líder nasceu presidente Temer de dos mesmos por nas praças públicas e cair no início de seu goeles próprios no não nos quintais políverno, como ministro Governo de Goiás” ticos dos Caiados. No da Fazenda. Só ele é caseu governo os goiapaz de realinhar o Bra-

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