Boletim nº5 ano ii março de 2010

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Horário: às 2ª a 6ª das 8:15h a às 16h 18:15m* / 4ª encerr

Sabiam que…

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Os livros mais requisitados para empréstimo domiciliário, desde Janeiro, foram:  “Memorial do Convento” de José Saramago

Equipa do e-informação

Celeste Freitas Marisa Mendes

Participação especial

António Cação

Célia Pereira Francisco Félix Laura Diniz Turma 12º CE1 Grupo de Teatro

Premiado do Concurso “Quem é???”

“Felizmente há luar! “ de Luís de Sttau Monteiro

Boletim informativo da Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos

“Os Maias” de Eça de Queiróz “Frei Luís de Sousa“ de Almeida Garret  “O velho que Lia Romances de Amor” de Luís Sepúlveda

“A Ilha das Trevas” de José Rodrigues dos Santos

Carlos Nuno Martinho, 12º CT3 é uma actividade que tem vindo a decorrer na BE/CRE, desde o início do 2º período. É destinada aos alunos de todos os níveis de ensino e tem lugar às terças-feiras das 14 às 15 horas. De cariz informal, cultural e facultativa, desenvolve-se em torno de poemas seleccionados pelos alunos participantes, ou pela professora, sendo que, após a leitura dos mesmos se passa à partilha de pontos de vista acerca da interpretação da mensagem veiculada.

http://sites.google.com/site/bibliotecasecundariapeniche Horário:2ª a 6ª das 8:15h às 18:15m / 4ª encerra às 16h

A LITERACIA EM PORTUGAL UM PROBLEMA ECONÓMICO E SOCIAL A literacia é decisiva para o crescimento económico e o desenvolvimento social.

O principal objectivo é promover o gosto pela leitura de poesia e o contacto com autores que fazem parte do património cultural português, privilegiando-se os autores contemporâneos.

Centenário da República A BE/CRE está a recolher e a organizar recursos documentais sobre o Centenário da República. Os artigos sobre esta temática, publicados em jornais e revistas recebidos pela BE/ CRE, estão a organizados num dossier temático. Sugerimos a consulta, na Internet, da página oficial das c o m e m o r a ç õ e s www.centenariorepublica.pt/ na qual é apresentado o programa, uma cronologia, biografias, fotos e concurso entre outras informações.

* Intervenção genérica sobre Biodiversidade, 1º intervalo da manhã - Biblioteca. * Colóquio sobre Biodiversidade vegetal, 10h05, auditório (Profª Teresa Mouga);

22 de Março: * Dia da Leitura na nossa Escola. A BE divulga informação sobre o Centenário da República no seu placard móvel.

Curiosidade A biblioteca da Escola possui no seu acervo documental uma História da República, edição comemorativa do cinquentenário. Imperdível! Consulte-a na BE/CRE.

Próximas actividades na BE/ CRE 19 de Março:

23 de Março: *Poesia na BE dedicada ao tema Árvores. 22 a 26 de Março: * Exposição de trabalhos sobre botânica * Projecto de desenho Sketch 93

Scott Murray, apresentou em Lisboa, a 2 de

Dezembro, o relatório intitulado A Dimensão Económica da Literacia em Portugal: uma análise. Este estudo, realizado pela Data Angel, apresenta uma perspectiva não técnica do modo como os economistas encaram a literacia. A literacia consiste na capacidade de compreender e aplicar informações a partir de suportes impressos ou a partir de outros media. Estas competências são consideradas, desde há muito, um dos elementos fundamentais do capital humano. (Continua na pág.7)

Ano II Nº 5 Março de 2010

BIODIVERSIDADE(s) As Nações Unidas declararam 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Assim, ao longo deste ano, comemorase a Vida na Terra e pre-

evolução e enquadrado no Universo, aponta-se agora para a celebração das diferentes formas de vida, chamando-se a atenção para o facto de os se-

tende-se destacar o valor da biodiversidade para os habitantes do Planeta Azul. Depois da ênfase dada à Terra enquanto corpo celeste em

res vivos compartilharem um elevado número de características (figura 1).

A ESCRITORA HÉLIA CORREIA NA ESCOLA No dia 17 de Dezembro de 2009, a escritora Hélia Correia deslocou-se à nossa escola para partilhar com alguns dos nossos alunos e professores um pouco da sua experiência de escrita e não só. Falou daquilo que a leva a escrever e de como se desenrola o seu processo de escrita, mas falou também daquilo que lê e do que é para ela “a verdadeira” literatura. (Continua na pág.5)

(Continua nas págs 4 e 5)

GRUPO DE TEATRO TEM 11 ANOS Andar no Clube de teatro é muito mais do que fazer teatro. Há todo um espírito de grupo, todo um processo que por mais palavras que existam, a utilizada fica sempre aquém. Teatro é igual a magia, a criação. Todos os dias, nascem no nosso palco inúmeras personagens e todas elas são

especiais, ora porque fazem rir, ora porque fazem chorar. O nosso grupo de teatro é especial porque criamos sempre uma história a partir do zero, e sempre que as cortinas fecham e abrem nós nascemos e uma vida nova começa. (Batem-se palmas). Ana Marta Martinho

(Continua na pág.6)


Página 2 e informação 2010 – Ano de combate à Pobreza e Exclusão Social

A turma de Ciências Económicas, do 12º Ano, procedeu a uma recolha de dados estatísticos que nos dão uma visão geral do estado de pobreza em que se vive no mundo, no início deste milénio e em plena era digital. Este tema será retomado no próximo número. “Uma pessoa é considerada socialmente excluída quando está impedida de participar plenamente na vida económica, social e civil e/ou quando o seu acesso ao rendimento e a outros recursos (pessoais, familiares e culturais) é de tal modo insuficiente que não lhe permite usufruir de um nível de vida considerado aceitável pela sociedade em que vive. Assim, e de acordo com o último estudo sobre «precariedade social e integração» a percentagem da população europeia em risco de pobreza e de exclusão social na Europa varia entre 9% e 22%.”

vam que em Portugal cerca de 28% das famílias possuíam um rendimento inferior a 50% da média nacional enquanto que no espaço comunitário esse valor era de 17%.” “Em Portugal, no ano de 2002, 20% da população portuguesa com rendimentos mais baixos recebia apenas

“Portugal, de entre os 27 países da União Europeia, é um dos nove mais pobres. Em 2009, registou-se que cerca de 1,5 milhões de pessoas viviam abaixo do limiar da pobreza (menos de 360 € mensais).” “Estudos elaborados pela Comissão Europeia com valores referentes a meados da presente década aponta-

Passatempo: Completa o crucigrama e descobre um pouco do mundo do teatro

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“Em 2007, pelo menos 80% da população mundial vivia com menos de 10 dólares por dia.” “O Fluxo de Capital estrangeiro nas economias mais frágeis deverá cair 48,7%, atingindo os níveis de 2004. O Banco Mundial espera uma contracção de 2,9% do PIB mundial, para 2009.”

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“Em 2000, 4,8 milhões de raparigas em idade do ensino primário não estavam matriculadas nos Países Árabes.”

“Em 2008, mais de 30 mil cidadãos estiveram em risco de exclusão social, em Portugal, sendo assim potenciais candidatos ao rendimento social de inserção.” “Entre 1995 e 2005, em Portugal, houve uma melhoria da taxa de risco de pobreza dos idosos, diminuindo de 38% para 28%, respectivamente.”

Sugestão de consulta na Internet: http://ec.europa.eu/social/main.jsp?langId=pt&catId=637

“Em África, no ano de 2009, cerca de 400 milhões de pessoas viviam com menos de 1 dólar por dia.”

* Limiar de pobreza – pessoas que vivem com menos de 50% da mediana do rendimento do país. 12º CE1

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“Em Abril de 2009, foi estimado que a crise económica criou mais de 50 milhões de pobres em todo o mundo, para além dos já existentes.”

“Na União Europeia, em 500 milhões de habitantes, existem 80 milhões a vi- Imagem retirada de: http://blogdofavre.ig.com.br, acedida em 02 de Março de 2010. “Em 2003, mais ver abaixo do de 40% dos limiar da pobreza, dados referentes 5,9% do rendimento líquido nacional, agregados familiares africanos que enquanto que os 20% mais ricos rece- residiam em zonas urbanas, viviam aos últimos três anos.” * biam 44,9% do rendimento líquido na pobreza absoluta com menos de nacional (7,6 vezes mais que os 20% um dólar por dia.” “Em 2004, 16% da população da União Europeia (EU-25) encontrava-se mais pobres).” em risco de pobreza.”

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8- Peça levada à cena em 2003 pelo Clube de Teatro. Horizontais: 9- É considerado o fundador do teatro português. 1- Autor do texto destinado à representação. 10- Responsável pela adaptação de um texto à cena. 2- Género teatral que recorre essencialmente ao humor. 11- Texto dramático inserido nos currículos do 12º Ano de 3- Significado da palavra “drama”( com origem grega). escolaridade. 4- Uma das peças de William Shakespeare. 12- Dramaturgo nascido em 1799 que revolucionou o tea5- Professora responsável pelo Clube de Teatro da E. S. P. tro em Portugal. 6- São os pecados a que este ano poderemos assistir na 13- Peça levada à cena em 2004 pelo Clube de Teatro. nossa escola. 7- Nome do evento em que o Clube de Teatro participou Vertical: Esse, faz-se em meio escolar. em 2005/06.

A LITERACIA EM PORTUGAL: UM PROBLEMA ECONÓMICO E SOCIAL (cont. da pág. 1) As diferenças entre os níveis médios de literacia são responsáveis pelas grandes diferenças de PIB per capita. A literacia influencia também a distribuição social a nível individual. Os adultos com baixas competências de literacia passam mais frequentemente por episódios de desemprego, recebem salários mais baixos, apresentam muito maiores probabilidades de serem pobres, têm uma saúde mais débil e socialmente são menos empenhados. Segundo este estudo, Portugal tem as percentagens mais elevadas de adultos com baixas competências de literacia de todos os países europeus. Como a economia mundial fez aumentar a procura de competências de literacia, o nosso país fica assim em clara desvantagem neste domínio. Os investimentos recentes que se fizeram na educação – nomeada-

mente o Plano Nacional de Leitura e o programa Novas Oportunidades – não estão a produzir os efeitos necessários, pelo que o estudo aconselha um investimento muito maior na educação. Este estudo sugere a adopção de duas grandes medidas a nível educativo: envolver 100% das crianças de 4 e 5 anos em actividades ricas em literacia no ensino préprimário; alargar a participação em aulas de reforço de literacia de adultos e em programas do ensino secundário, especificamente concebidos para adultos com baixo nível de escolarização. Cumulativamente com as medidas no domínio educativo, são necessárias alterações no mercado de trabalho: aumentar o nível de exigência em competências de literacia, uma vez que este é dos mais baixos da Europa.

Em conclusão, para ultrapassar o impacto negativo da literacia no desempenho económico de Portugal, será necessário um esforço concertado que: associe políticas educativas, sociais e económicas de uma forma que aumente a oferta das competências de literacia à saída do sistema escolar; reduza o número de adultos com baixas competências; intensifique as necessidades de conhecimentos e de competências para o emprego; melhore a eficiência dos mercados que atribuem competências de literacia; aumente a procura social e económica para a aquisição e a utilização das competências de literacia. Adaptado de A Dimensão Económica da Literacia em Portugal: uma análise, Edição Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação, Novembro 2009


e informação

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GRUPO DE TEATRO TEM 11 ANOS O Clube de Teatro foi criado em Novembro de 1999, sendo composto pelos 18 alunos que se inscreveram e a professora Laura Diniz, autora do projecto. Todas as peças do Clube de teatro foram criações colectivas. Preferimos criar os nossos próprios espectáculos do que dar vida a obras já criadas. O que se perde na qualidade dos textos (não somos dramaturgos), ganha-se em espontaneidade e originalidade. Com efeito, o nosso trabalho faz-se em torno de temas e improvisações, com base nos quais criamos as nossas peças. Ano a ano, estamos no 11º ano de existência, com 10 peças originais montadas. Todos os anos temos um tema diferente e este ano escolhemos os pecados mortais. Num mundo que parece desabar, tanto física como eticamente, é sempre actual debruçarmo-nos sobre as tendências mais negativas da nossa humanidade. Como sempre, gostamos de associar o riso e a reflexão, o sentido do ridículo e a grandeza da imaginação. Continuaremos assim, pelo menos enquanto o nosso público nos apreciar. Que o teatro não existe sem público e o nosso sonho não sobrevive sem palmas. Peças: A difícil arte de criar ou As ove-

facto confirma que a sociedade portuguesa percebeu a importância das qualificações escolares e profissionais nos desafios do futuro.

(cont. da pág. 1)

lhas do pastor - 2000 Pequenas grandes coisas - 2001 Condição de Pessoa - 2002 Os homens – 2003 Quem me dera – 2004 O engano mortal – 2005 Portugal, por favor – 2006

Grupo 2008/09

Era uma vez o amor – 2008 Crises há muitas, seu palerma – 2009 Pecados (i)mortais - 2010 Participámos: Inter-escolas – Peniche 2000 sobre Promoção da Saúde - Educação sexual em Meio Escolar Festteatro, Festival de Teatro, no Externato da Benedita em 2005 e 2006 Comemoração do dia 1 de Dezembro, dia mundial da SIDA, organizado pela C.M. de Peniche, em 2007 Mostra de Teatro da Póvoa do Varzim em 2009 e 2010 Laura Diniz

Nunca tinha visto o clube de teatro a actuar, mas a curiosidade, aliada ao meu grande gosto pelo teatro levaram-me ao auditório em Outubro do ano passado. A professora Laura Diniz era minha professora desde o 11º, por isso, não estava tão retraído como algumas pessoas que tinham ido à primeira reunião oficial do Clube. Nesta reunião, apareceram 32 pessoas, claramente gente a mais para funcionarmos eficientemente. Entre os alunos que desistiram e os 10ºs anos que foram convidados a dar a vez aos outros, uma vez que iriam ter mais 2 anos para participar no Clube de Teatro, restamos, agora, 15 pessoas, que fazem um grupo muito interessante. Somos todos diferentes, mas bons. A peça deste ano, sem querer revelar muito, vai-se basear nos 13 pecados mortais, dando mais atenção aos 7 originais, e promete muitos risos e algumas lágrimas, por isso, aconselho-vos a irem ver-nos no final do ano. Resumindo, estes poucos meses que passei com o grupo foram excelentes: dou comigo a desejar que venha a terça-feira todas as semanas e acho que é óptimo que se divulgue este tipo de actividades, que são tanto culturalmente enriquecedoras como divertidas. A única coisa que posso desejar é que o público se divirta tanto quanto nós nos divertimos. André Caio

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A nossa escola acolhe, desde Setembro de 2006, um Centro Novas Oportunidades (CNO). Tendo em conta que em Portugal apenas cerca de 30% dos cidadãos têm o 12º ano, enquanto nos países da OCDE a média ronda os 70% e que mais de 60% da população activa possui um nível inferior ou igual a 6 anos de escolaridade, para além de cerca de 30% da população activa não ter qualquer qualificação, apraz-nos saber que a Iniciativa Novas Oportunidades permitiu que cerca de um milhão de candidatos tivessem a possibilidade de fazer o reconhecimento, validação e certificação das suas competências, não raras vezes melhorandoas, ao inscreverem-se nos CNOs, através do processo RVCC ou de modalidades alternativas de formação, como os cursos EFA. Este

O processo RVCC, tendo por base a história de vida dos candidatos, a partir da qual se desenvolvem competências e saberes, reflecte uma grande diversidade e exige um trabalho personalizado, uma vez que cada adulto procura o centro movido por interesses diferentes: o gosto por aprender; um acesso para novos projectos; um ajuste de contas para consigo próprio (sobretudo no caso daqueles que não tiveram a hipótese de continuar os estudos quando eram jovens); aprender mesmo depois da reforma; uma janela que se abre (o reconhecimento social); a descoberta dos ensinamentos obtidos ao longo da vida; vencer mais uma classificativa (um desafio); o facto de uma pessoa classificada ter mais alternativa. A Iniciativa Novas Oportunidades, além de conferir aos formandos uma oportunidade de qualificação que se traduz em “bem-estar” e

O projecto visa criar o aprofundamento de: ambientes de leitura nos Centros de Novas Oportunidades; dinâmicas e percursos pessoais de leitura e práticas que suscitem um acesso regular a bibliotecas e ao uso dos seus recursos.

A equipa, composta pela técnica de acolhimento, profissionais e formadores das diferentes áreas, está receptiva aos desafios permanentes do dia-a-dia, sempre pronta a dar o seu melhor no sentido de tentar cumprir metas exigentes, preservando níveis elevados de qualidade e rigor no seu desempenho. Perante o défice de qualificação da nossa população activa, aposta-se na mudança como factor de desenvolvimento, inovação e competitividade, o que pressupõe coragem, trabalho árduo e espírito de iniciativa. Acreditamos que a acção destes centros levará à transformação da sociedade portuguesa, em termos de coesão social. A formadora Célia Pereira aceita dinheiro), estejam interessadas em dar o seu apoio a este movimento.

NOVAS OPORTUNIDADES A LER+ O CNO da Escola Secundária de Peniche aderiu ao projecto Novas Oportunidades a Ler +, promovido pelo Plano Nacional de Leitura (PNL) em parceria com a Agência Nacional para a Qualificação (ANQ) e de forma articulada com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).

auto-estima, por poderem alargar os horizontes pessoais e profissionais, leva a um outro dado igualmente importante que se prende com a certeza de que as crianças e jovens inseridos em famílias cujos adultos procuraram a formação são positivamente influenciados na aquisição de hábitos de leitura e na valorização do estudo e das aprendizagens.

“Limpar Portugal” é um movimento cívico que conta já com milhares de voluntários e que tem como objectivo limpar a floresta portuguesa num só dia - 20 de Março de 2010 (Outras actividades poderão, no entanto, desenvolver-se à posteriori). Esta iniciativa surgiu no seguimento de uma outra levada a efeito na Estónia em 2008 e desenvolve-se através de parcerias com instituições públicas e privadas que, através da cedência de meios humanos e/ou materiais (não se

A Escola Secundária de Peniche apoia este projecto, procedendo à sua divulgação junto da comunidade escolar e à sensibilização para a responsabilidade que cabe a cada um de nós na educação para um ambiente mais limpo. Todos podem ajudar como voluntários, para isso devem consultar o sítio do projecto na internet em www.limparportugal.org ou pedir mais informações no Centro de Recursos da Escola. No concelho de Peniche foram definidos 4 pólos (Peniche, Atouguia da Baleia, Ferrel e Serra D´El Rei). O encontro será às 9 horas nos locais anunciados.


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BIODIVERSIDADE(S) Quando se fala em diversidade biológica, convém ter presente os diferentes níveis de integração: diversidade ecológica, diversidade de espécies e diversidade genética. Em A Diversidade da Vida (colecção Ciência Aberta, Gradiva), Edward O. Wilson apresenta-nos uma excelente perspectiva acerca desta temática. São muitos os eventos agendados para 2010, assinale-se apenas como curiosidade o programa dos Museus da Politécnica (www.mnhh.ul.pt e www.mc.ul.pt) e as actividades do Museo Nacional de Ciencias Naturales, em Madrid. Neste espaço vai ser apresentada ao público uma colecção de 1200 exemplares de aves e mamíferos embalsamados. A exposição reúne animais de vários continentes e alguns já estão conservados há mais de 150 anos. Com a Primavera na Biblioteca, pretende-se de alguma forma assinalar o Dia Mundial da Floresta e destacar a importância da biodiversidade vegetal. Esta actividade inicia-se no dia 19 de Março, no primeiro intervalo, com uma curta intervenção da Prof.ª Dr.ª Teresa Mouga, Directora da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, envolvendo o assunto citado; simultaneamente será inaugurada uma pequena exposição de trabalhos de alunos. No bloco lectivo das 10:0511:35 horas, decorrerá um colóquio destinado, preferencialmente, aos alunos das turmas 11.ºCT1, 11.ºCT2 e 11.ºCT3, a realizar no auditório. Nesta sessão, a Prof.ª

(cont. da pág. 1)

Teresa Mouga terá a oportunidade de discutir com os jovens presentes o papel das plantas num planeta em constante mutação; será dada uma relevância especial às plantas que habitam na nossa orla costeira. Até ao final do período, a Biblioteca/Centro de Recursos Educativos divulga livros, revistas e poesias associadas a esta temática.

várias zonas da costa. Este trabalho tem interessado aos jovens e constitui uma mais-valia no que concerne à sensibilização para a problemática em jogo.

Desde 2001 que a Escola Secundária de Peniche participa de forma ininterrupta na acção e é com alegria que registamos o envolvimento directo de 67 elementos no ano em A biodiversidade está constante- que se comemora o cinquentenário mente a ser ameaçada pela acção deste estabelecimento de ensino. A antrópica, no entanto, temos a res- intervenção no Coastwatch comeponsabilidade de tentar, pelo me- çou com os jovens do Clube Ecológinos, minimizar os danos causados. co "O Airinho", depois foi sendo desenvolvida por grupos de voluntários, trabalhando em coordenação com as associações de defesa do ambiente regionais, e mais tarde integrada nas actividades do grupo de recrutamento e/ ou departamento. A partir do momento em que a Câmara Municipal de Peniche Figura 2. A equipa que monitorizou a Papôa. assegurou a É neste contexto que se situa o ba- coordenação concelhia do progralanço acerca da participação da Es- ma, foi possível consolidar esta vercola Secundária de Peniche no Co- tente da Educação Ambiental. Tal astwatch 2010 (figura 2; mais fotos como no ano transacto, ficámos com do trabalho desenvolvido no site da a responsabilidade de trabalhar no Escola). Recorde-se que este projec- troço Praia do Quebrado – Ponta do to tem como objectivo alertar para Trovão. os principais problemas do litoral, A participação da Escola Secundáatravés da sua observação directa, ria de Peniche arrancou no dia 4 de nomeadamente aqueles que resulFevereiro, na Ponta do Trovão, com tam da ocupação humana ao longo de várias gerações, intensificada a colaboração dos alunos da turma 11.ºCT1. Na tarde de 10 de Fevereinas últimas décadas. ro, foram recolhidos os dados refeEmbora o preenchimento dos quesrentes à unidade Papôa. tionários do Coastwatch ofereça um potencial formativo enorme, neste (Continua na pág. seguinte) momento insiste-se mais na recolha dos resíduos que chegam às

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BIODIVERSIDADE(S) Neste segundo momento, a equipa foi constituída por três professores e três alunos da Escola Secundária de Peniche e um grupo da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos D. Luís de Ataíde (alunos e professores do Planeta T, além de outros voluntários). Apesar de fustigados com um ou outro aguaceiro, foi com entusiasmo e alegria que as diversas tarefas foram executadas. Sob o olhar atento dos corvos-marinhos-decrista, foram removidas centenas de garrafas de plástico, entre outros tipos de embalagem. A paisagem envolvente (com um dos símbolos da biodiversidade do concelho no horizonte, a Reserva Natu-

(cont. da pág. 4)

ral das Berlengas, e rodeados de arribas que reflectem a (paleo) biodiversidade existente no Jurássico) contribuiu também para uma jornada de confraternização entre professores e alunos de dois estabelecimentos de ensino da cidade. Com a monitorização da Praia do Quebrado e do Portinho da Areia do Norte, no dia 18 de Fevereiro, ficou completa a actuação da Escola Secundária de Peniche no Projecto Coastwatch 2009/10. Esta última etapa foi desenvolvida pelos alunos das turmas 11.ºCT2 e 11.ºCT3. Nos momentos em que estiveram envolvidas turmas, a acção decorreu integrada com

componentes específicas dos programas, ou seja, aproveitou-se a saída para desenvolver actividades complementares. A equipa responsável pela organização do Coastwatch agradece a colaboração prestada pelos professores Ângela Cunha, Isabel Rebordão, Mónica Carneiro, António José Cação, Francisco Domingos, José Marto e Nuno Cativo (divulgação do evento no site da Escola), bem como a todos os que de alguma forma se associaram ao lema do Coastwatch no concelho de Peniche - Olhar pelo que é nosso… Francisco Félix

A ESCRITORA HÉLIA CORREIA NA ESCOLA

A recepção à escritora foi preparada pelas turmas 12º AV1 e 12º CE1 e consistiu na análise de uma obra da autora, com realização de trabalhos escritos e apresentação da obra no auditório. Os alunos elaboraram ainda um cartaz alusivo à obra estudada e um retrato que foi oferecido a Hélia Correia (um obrigada especial ao Pedro Tavares, 12º AV1). Na Biblioteca esteve disponível um trabalho de apresentação da

(Cont. da pág. 1)

autora e da sua obra. Pela nossa parte, foi particularmente gratificante, depois de sentir o entusiasmo dos alunos perante a obra lida, poder ouvir a escritora (é de realçar o sentido plástico da comunicação em Hélia Correia: as suas mãos também comunicam). A sua postura no panorama literário foge muito aos padrões mais comuns e pauta-se, quanto a nós, pela

autenticidade e originalidade. Vive longe dos “holofotes” e perto da “Natureza”, talvez por isso irradie tanta simpatia. Celeste Freitas


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