Anais ciis 2013 vol 2

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Por outro lado, Holling (2001) se posiciona, semanticamente, com a resiliência – capacidade (física, biológica, política, social e psicológica) para enfrentar, vencer e ser fortalecida ou transformada por experiências de adversidade dos sistemas naturais em coevolução com os sistemas socioeconômicos. Grotberg citado por Melillo; Ojeda (2005). O Consumo Sustentável deverá ser empreendido pelo consumo responsável, ético, visando à preservação dos mananciais hídricos, das terras, paisagem, ar, para a garantia da atual e futuras gerações que deverão cobrar da atual, a natureza que herdarão, fauna e flora, inclusive. CONSIDERAÇÕES FINAIS Norteado pela evolução dos hábitos de consumo, suas motivações, percepções éticas de responsabilidades e estilo de vida, verificou-se a viabilidade, mais ainda, a necessidade de garantir a vida do planeta e a sobrevivência do ser humano, a partir da absorção dos fundamentos da Educação Ambiental como forma de conscientização das urgências de se abandonar estilos de consumos baseados no supérfluo, do excessivo e do desnecessário, causador de agressões ao Meio Ambiente, originado do aumento do consumo, nem sempre consciente e necessário. Incorporam-se às necessidades, motivações e percepções antes apontadas, o consumo de produtos reciclados e, ou oriundos de uma geração de energias limpas e renováveis de forma contundente a se poupar e preservar os recursos naturais disponíveis. A partir do arcabouço teórico-metodológico evolutivo apresentou-se um estudo teórico das mudanças nos estilos e conscientizações, de forma a reformatar o modelo do consumo presente em outro que contemplasse as questões de ordem preservativa do meio ambiente. O presente trabalho realizou análises da evolução dos pensares sobre o estilo de consumo do indivíduo e da sociedade pós-moderna, como usa, como descarta os recursos naturais utilizados nos padrões de hoje. Verificou-se a necessidade da presença do Estado como agente disciplinador e ordenador do direito de cada um, de indivíduos, de empresas e do próprio governo na busca consciente, socialmente responsável, tanto do ponto de vista do consumo produção. Avaliou-se que, já não é mais possível a omissão, o desleixo com as questões estudadas, de forma a se levar a crer que os recursos não são escassos, como se nada tivesse a haver, tratando-se, de forma superficial a gravidade presente. Urge que se cuide


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