Anais ciis 2013 vol 2

Page 36

alcançando os objetivos estabelecidos; o que promove a igualdade social; o que se desenvolve a partir do trabalho digno, e que possui responsabilidade ambiental. O cerne da questão é o deslocamento para a questão das significâncias do ‘como’ se consome, com inclusões que permeiem impactos, individual e coletivo, no meio ambiente, valoração das práticas e posturas de consumo. Nesta perspectiva, a entidade governamental, também, se insere com suas políticas ambientais e, com ela, o mercado demandador de recursos naturais. Uma questão de ordem se apresenta aos agentes econômicos, grupos ambientalistas, os motivados por interesses particulares, matizes políticas e nos domínios do poder etc., uma articulação visando, atrair para os ditames ambientais às suas obediências e obrigatoriedades na busca de um consumo consciente, responsável e ecologicamente correto. Naves (2004). Ainda, as questões de justiça são necessárias para conciliar os direitos de acesso de todos aos recursos naturais, num contexto de igualdade de direitos em uma sociedade desigual, mais a mais, aglutinar ambições materiais dos mais favorecidos com os desejos dos menos afortunados em um contexto maior de sobrevivência e qualidade de vida e bem estar (RAWLS, 1971). A análise dos contextos da ética e responsabilidade, pilares da formação do consumidor comprometido com a realidade presente e proposta futura, tendo em uma perspectiva pragmática dos problemas socioambientais, ética na relação do homem com seu habitat a busca de recursos que necessita para viver. “A ordem ética presente, não como realidade visível, mas como um apelo previdente que pede calma, prudência e equilíbrio”. Jonas (1992) propõe o Princípio Responsabilidade ao homem e sociedade a partir da politização de hábitos de consumo, postura de luta frente aos impactos sofridos pelo meio ambiente, levando o homem a conscientização da fragilidade do meio ambiente. Assim, tal princípio, de forma individual, transforma o consumidor responsável em agente influenciador de outros sujeitos ativos como modificadores do perfil do consumo inconsequente, para o consumo responsável; ético e sustentável. Portilho (2005). Consumo Sustentável – Mas, afinal o que vem a ser Consumo Sustentável? São as iniciativas visando o atendimento das demandas originadas, tidas como: conscientes, responsáveis e éticas que


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.