Revista do Colégio Mauá - Junho 2019

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25ª edição Junho de 2019

Jogos de Integração: Somos pontes para a paz


Índice

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PALAVRA DO DIRETOR Expediente A Revista do Colégio Mauá é uma publicação semestral desta instituição, integrante da Rede Sinodal de Educação. MANTENEDORA: Sociedade Escolar Santa Cruz DIRETOR GERAL: Nestor Raschen VICE-DIRETOR GERAL: Mártin B. Goldmeyer COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Maristela Fortuna, Cláudia Kniphoff Kroth, Maribel Carvalho, Waldy Lau Filho e Rafael Fetter CONSELHO EDITORIAL: Nestor Raschen, Mártin B. Goldmeyer e Ana Cristina Santos TEXTOS: Four Comunicação, professores, alunos e colaboradores PROJETO GRÁFICO: Elefante CW DIAGRAMAÇÃO: Cristiano Henrique Schindler FOTOS: Banco de imagens do Colégio Mauá ILUSTRAÇÕES: www.freepik.com IMPRESSÃO: LupaGraf TIRAGEM: 2.000 exemplares JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ana Cristina Santos - MTb-RS 9072 COLÉGIO MAUÁ - RUA CRISTÓVÃO COLOMBO, 366 FONES: (51) 3711-2144 / 3056-8300 MAUA@MAUA.G12.BR FACEBOOK.COM/COLEGIOMAUA INSTAGRAM.COM/COLEGIOMAUA

O ano de 2019 começou com novidades no Colégio Mauá: o início do Mauá Bilíngue, na Educação Infantil e o Mauá Idiomas, para as séries iniciais. Assim entendemos que se fazia necessário diante das demandas de nosso tempo. Em nossa avaliação, a experiência tem sido muito positiva e já está apresentando os primeiros resultados efetivos. A inauguração do novo prédio do Ensino Fundamental foi um momento marcante. Estamos felizes e agradecidos por entregarmos à comunidade este novo complexo educacional. Por fim, cabe ressaltar a beleza e o envolvimento dos alunos no 32º Torneio de Integração. As atividades transcorreram dentro do previsto, com uma abertura que mostrou a criatividade das equipes. O show artístico mostrou o alto nível de reflexão dos nossos alunos diante do tema proposto. A campanha dos alimentos alcançou 2.408 quilos que foram encaminhados aos hospitais Ana Nery, Santa Cruz, Vale do Sol e ao Programa Social Movida. Somos gratos a Deus que permite ao querer o realizar, e tem derramado suas bênçãos sobre nós. Prof. Nestor Raschen Diretor Geral


CANTINHO DA BIBLIOTECA

UM NOVO ESPAÇO A biblioteca está presente tanto na construção entre texto e leitor, quanto no processo de acesso à informação e ao conhecimento. O espaço proporcionado pela nova biblioteca no prédio do Ensino Fundamental tem oportunizado muitos momentos de leitura para os alunos. Um ambiente convidativo para ler e se encantar pelo prazer da leitura. Os alunos estão adorando poder vivenciar novas aventuras literárias e viajar no mundo da imaginação. A biblioteca ampliou seu acervo de obras literárias, disponibilizando também livros em Inglês para os alunos de 1º ao 6º Ano.

OS ALUNOS DO SEGUNDO ANO ESTUDARAM O LIVRO “O MONSTRO QUE ADORAVA LER” Veja o que diz o aluno: Esse livro conta a história de um monstro que trabalhava assustando humanos que entram na sua floresta. Mas ele encontra uma garotinha com um livro na mão e acaba aprendendo a ler. "O que eu mais gostei nesse livro foi que o Monstro aprendeu a ler, assim como eu. E isso é muito legal porque aprendemos mais palavras e conhecemos mais histórias.” Fabricio Trebien Vasques da Silva TURMA 921


CANTINHO DA BIBLIOTECA

Ver as contradições

Poesia que transforma

Relações humanas

Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente

de Bráulio Bessa

William Rodrigues Rehbein – T. 984

Bráulio Bessa escreveu este livro baseando-se em seus vários anos como poeta (desde seus 14). São mais de 30 poemas inspiradores e humorísticos impregnados de críticas políticas, sociais, econômicas e culturais. Esse cearense nos mostra o mundo de um lado irônico e sem estereótipos racistas, homofóbicos, xenofóbicos ou de diferenças socioeconômicas. Por isso, Bessa vai, com certeza, inspirar algum aspecto da vida do leitor ou fazê-lo ver as contradições da sociedade. Bráulio surgiu no cenário brasileiro e internacional após aparecer no programa “Encontro”, da Rede Globo, em 2015, com uma poesia que emocionou a todos. Ele ficou conhecido como “o embaixador da cultura nordestina na internet”. Ao ler Bráulio Bessa e suas obras, como um abraço (como diz ele mesmo), você vai se apaixonar pela poesia “que transforma”.

de Igor Pires da Silva Luiza dos Santos – T.991

O livro trata das relações humanas de uma forma um tanto complexa e profunda, mostrando nossa extrema dificuldade de poder desapegar, sem ter grandes sentimentos de amargura ou até mesmo a falta dele. Por incrível que pareça, são vivências extremamente presentes no nosso dia a dia.

Imaginação

Olhar diferente

Chiclete: Dormindo com os tubarões Os Marvels

de Brian Selznick Erika Duarte e Walter Kannenberg- T. 972

A nossa experiência, ao ler o livro “Os Marvels”, foi ótima, pois o livro é repleto de imagens que despertam o interesse do leitor, junto à parte escrita, que é intuitiva e interessante. A obra desperta um olhar diferente em cada leitor, pois fala de duas famílias distintas, em busca de suas identidades. Esperamos que gostem!

de Megan McDonald Laura Jackisch Biesdorf – T. 941

Quando peguei este livro, fiquei me perguntando como uma pessoa poderia dormir com tubarões. Bem, o livro começa quando os pais de Chiclete vão a um evento e ganham uma noite no aquário, e, nisso, descobrem um montão de criaturas extraordinárias, inclusive a Maria Sangrenta. Adorei este livro, pois mexe muito com a imaginação.


SALA DE AULA - EDUCAÇÃO INFANTIL

A PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS Os professores da Educação Infantil do Colégio Mauá consideram a participação das famílias essencial na vida escolar das crianças. Agindo em parceria e com base na colaboração e compartilhamento, buscamos a criação de um vínculo que oportunize possibilidades para o desenvolvimento saudável das crianças, nos aspectos cognitivo, emocional e social. Em nosso planejamento, refletimos e criamos ações visando à participação das famílias na escola. Oportunizamos encontros coletivos com o intuito de apresentar a proposta da Educação Infantil do Colégio Mauá, bem como conversar sobre cada fase do desenvolvimento. Sempre que necessário, solicitamos aos pais a vinda à escola, para que, juntos, possamos trabalhar em prol do desenvolvimento da criança, favorecendo a aquisição de uma aprendizagem significativa.

DEPOIMENTO DOS PAIS PARTILHA DO PÃO

REUNIÃO DE PAIS

Acompanhar o entusiasmo do nosso filho com as atividades escolares já é gratificante, poder participar com ele de algumas delas é ainda mais recompensador. A partir da experiência “Partilha do Pão” nos foi dada a oportunidade de nos aventurarmos em uma nova aprendizagem conduzida pelo nosso filho. Poder partilhar com a família seus ensinamentos, fez Miguel motivar-se ainda mais com as atividades escolares, sentindo-se valorizado por novas descobertas. Juntos preparamos e dividimos o pão. No simbolismo deste ato, onde amar significa dar, exercemos os valores dos quais consideramos fundamentais: paz, união e compaixão.

A participação dos pais na “Reunião de Pais” é muito importante para uma sincronia e cumplicidade pais/professores na educação dos nossos filhos. Também é válida a proposta de integração dos pais, pois na sala de aula forma-se uma nova família, repleta de diversidades, opiniões e estilos de vidas diferentes em que no âmbito escolar tornam-se um só. Cândida Assmann Salvatori Mãe do aluno Bernardo Assmann Salvatori

Thomas Bertazzoni e Fernanda Culau Bertazonni Pais do aluno Miguel Culau Bertazzoni

TEMA DE CASA Gostamos muito! É uma maneira de participarmos ainda mais do aprendizado e desenvolvimento do Bruno. Além de gerar um envolvimento e responsabilidade em cumprir a tarefa. Dante e Thais Cariboni Pais do aluno Bruno Gal Cariboni

“Também é válida a proposta de integração dos pais”


SALA DE AULA - EDUCAÇÃO INFANTIL

OFICINA DE BRINQUEDOS É essencial a colaboração dos pais com a escola na formação dos filhos. Interação nas atividades diárias e também participação nas propostas de oficinas colocadas pela escola, como foi a “Oficina de Brinquedos”. Nós, pais, idealizamos com carinho o projeto dos brinquedos que a nossa filha Cecília iria receber. A atividade foi realizada com muito amor, pois dedicamos um tempo onde nossos pensamentos estavam voltados ao que nossa filha gostaria de brincar e como isso iria ampliar sua criatividade, conhecimento e encantamento infantil. No dia marcado, nos encontramos com as demais famílias e com a professora da turma para a confecção dos brinquedos, um momento especial para todos os pais fortalecerem os laços de amizade. Afinal, acreditamos que integrar o ambiente escolar nos coloca em um patamar de desenvolvimento que une carinho, brincadeira, aprendizado e cooperação, neste caso, através de uma atividade criativa e com materiais alternativos e recicláveis, de relevância para integração da família na Escola. Agradecemos ao Colégio Mauá por esta bela iniciativa.

CULINÁRIA

Somos muito gratos à acolhida que nossa filha teve no colégio e reconhecemos a importância do olhar atento e disponível para atender e acolher cada novo aluno, cada um com suas peculiaridades. Direção, coordenação e professores com um cuidado extremamente profissional, mas acima de tudo, amoroso e acolhedor. E isso refletiu no sucesso de todo o processo de adaptação.

Participar, apoiar e aproveitar as oportunidades de interação com os colegas de nossos filhos é muito enriquecedor, tanto para nós pais, quanto para eles. Ter participado desse momento de culinária com as crianças e ver esse entusiasmo em descobrir materiais novos, tais como: pasta americana, “cola comestível”, gliters, pérolas… Até então desconhecidas aos seus olhos, na decoração dos biscoitos de mel, foi encantador. E, ao mesmo tempo em que estavam super curiosos e ansiosos, estavam concentrados em aprender e fazer. Percebi como eles se sentem importantes e valorizados quando uma mãe/pai dedica um tempo para eles. E o benefício é recíproco, pois o carinho recebido, os abraços, o agradeciemento, o sorriso de felicidade deles, o orgulho por suas “obras de arte comestíveis”, sem trocadilhos: foi uma gostosura! Parabéns as professoras e a escola por nos proporcionarem essa experiência.

Sirlei Limberger Mãe da aluna Antônia Limberger Bischoff

Carine Kern Geller Mãe da aluna Fernanda Kern Geller.

Cátia Juliana Junqueira e Daniel de O. Junqueira Pais da aluna Cecília de Souza Junqueira

ADAPTAÇÃO

eles se “Percebi como

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sentem important


SALA DE AULA - EDUCAÇÃO INFANTIL

ENTREVISTA COM PAIS “É preciso uma aldeia para se educar uma criança”. Provérbio Africano “Quando família e escola educam com os mesmos critérios, as diferenças entre os dois ambientes se reduzem, e quem ganha é a criança. ” Andrea Ramal “Os adultos de hoje podem fazer algo mais. Eles podem levar suas crianças a amar e respeitar seus professores...Escreva palavras de carinho e reconhecimento, de forma a agradecer e retribuir o que faz para todas as crianças. Professor é importante pelo que é e representa. Professor é para ser imitado. Professor é para ser respeitado como autoridade. Professor é para ser lembrado com gratidão. O Professor nos ajuda a obter a única coisa que não nos podem tirar: o conhecimento.” Israel Belo de Azevedo Com estas palavras, inicio esta importante reflexão sobre um tema crucial na atualidade. A educação de uma criança envolve trabalho conjunto para um mesmo objetivo, a educação integral do ser humano em sua faixa etária mais valiosa, para aquisição de conceitos e valores que permearão a vida toda. Neste sentido, precisamos ter clareza dos papéis e funções de cada instância e, enquanto família, estar cientes de que precisamos entregar nossos filhos em condições de conviver com a diversidade, respeitar o outro, as regras e aceitar e valorizar a autoridade do educador. Para isso, é necessário

criar um vínculo mútuo de respeito e confiança. Para tanto, a entrevista inicial possibilita, através da troca de informações, a construção de um contrato de mão dupla, visando o crescimento e evolução de nossos filhos. Além disso, precisamos recorrer sempre às educadoras para esclarecimentos de dúvidas, sugestões e elogios, evitando expor as crianças em redes sociais que apenas tumultuam e criam situações delicadas, pois não resolvem na instância adequada nem na fonte dos fatos, com o agravante de que ninguém dos envolvidos está presente! “Nenhuma pessoa aprende e se desenvolve somente a partir dos valores da sua família nuclear, mas também em acordo com toda a comunidade em que vive e se relaciona. É preciso educar na sua totalidade, com valores, atitudes e responsabilidades. Rita André Com este nobre objetivo, o momento da entrevista possibilita a busca de um equilíbrio entre as expectativas das famílias, o que elas esperam e o que elas não abrem mão, e o objetivo de construir um grupo, no coletivo, onde precisam lidar com o diálogo, a negociação, a frustração - aspectos inerentes aos relacionamentos humanos – buscando sempre o bem-estar de todos os envolvidos. Acredito que com maturidade, diálogo e muita transparência, podemos construir pontes e amparar a caminhada de nossos filhos através do nosso exemplo e busca de resolução de conflitos de maneira civilizada e respeitosa. Acreditando e apoiando as ações da escola com nossa presença, valorização e comprometimento, garantiremos um trabalho integrado e de qualidade, congregando instâncias na construção de uma sociedade melhor! Melissa Hohgraefe Mãe do aluno Manoel Hohgraefe da Cruz


SALA DE AULA - SÉRIES INICIAIS

A ARTE DO ENCONTRO Foi realmente bonito o encontro da autora Margarida Botelho com os leitores do Colégio Mauá. Podemos, sim, chamar de festa este momento, pois a festa está refletida no olhar encantado de cada leitor ao conhecer a criadora dos personagens que “transbordaram” seus livros. Este momento ocorreu entre Margarida e os alunos da Educação Infantil ao 4º Ano, nos dias 24 e 25 de abril. A autora os conduziu para uma verdadeira viagem pelo mundo da literatura infantil. Através do relato de suas experiências e muitas aventuras, fez com que as crianças se aproximassem de universos distintos. Com leveza e sensibilidade puderam aproximar-se do processo de criação da autora e conhecer seus personagens. Os quais eram apresentados ao longo da conversa e logo pareciam tão próximos. Algumas de suas obras têm inspiração em viagens como ao campo de refugiados em Moçambique, a Goa, Timor Leste e Cabo Verde. São muitas as publicações, dentre elas Yara/Iara, resultado da imersão numa aldeia indígena da Amazônia, e Eva/Eva, de Moçambique. Além destes, também apresentou os livros As Cozinheiras de Livros e Os Lugares de Maria, todos da Editora Paulinas, que proporcionou a viagem à escritora e o contato direto com seus pequenos leitores santa-cruzenses. Formada em Arquitetura, Margarida trabalha em projetos que unem arte, escrita e educação. Sua proposta é visitar escolas ao redor do mundo que, embora tenham culturas diferentes, falem o português. “A língua nos aproxima e nos permite dar a volta ao mundo falando em português”, destacou ela. “Quem sai do seu lugar para ir atrás dos seus sonhos, ganha sempre”, completou a escritora.


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“Esse foi um momento incrível e inesquecível, conheci uma autora e ilustradora querida e simpática, que escreve boas histórias. A Margarida é uma autora portuguesa que nos apresentou quatro de seus livros. Nós do 4º Ano compramos “As cozinheiras de Livros”. Eu achei este livro muito criativo e legal. Enfim, este momento de encontro alegrou o nosso dia!”

“Ora, pois, pois! Margarida Botelho cá veio nos encantar! Mulher de coração lúdico e sotaque chiado, contou-nos histórias encantadas e outras, nem tanto. Suas obras literárias revelam que, além de escritora, Margarida é uma singular arquiteta de cenários, pois é ela mesma que os cria para seus livros. E suas histórias, como sementes, em nós, ficaram!” Ana Lisete Hamester - Professora do 4º Ano

Juliana Nascimento Borba Alves - Turma 945 “O encontro para mim significou muito. Eu tenho dislexia e TDAH, que é um problema no cérebro, que se não fosse tratado poderia atrasar meu desempenho escolar e pessoal. Mas, e o que isso tem a ver com a escritora? É que descobri que ela tem o mesmo problema e isso me motivou, pois ela é uma escritora com TDAH e dislexia, assim como eu. E imaginem, chegou a escrever livros tendo estes problemas! Não é de dar orgulho?” Mariana Ribeiro - Turma 945

“Margarida Botelho, contando suas vivências artístico-educativas, revela uma estética onde a forma de estar e enxergar o mundo convive com os acidentes e os aceita, assim como as falhas. Nosso trabalho não deve ser fruto, apenas, de uma concepção artística pessoal, refém de ideias, e sim, aquele que valorize o universal, a singularidade cultural, que transcenda a individualidade.” Simone Bencke - Professora de Artes e Teatro

“Ganhamos nós (cultura, conhecimento, sensibilidade...) ao vivenciarmos este ENCONTRO. Guardamos, encantados, as lembranças deste momento e esperamos compartilhar esta rica experiência.” Gisela Carvalho Sohnle - Professora do 4º Ano


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O COLÉGIO MAUÁ É SEMENTE, GERMINAÇÃO E FRUTO DE SUA COMUNIDADE Imagine você voltar à escola onde estudou na infância e ao participar da visita, encontrar a árvore que plantou junto com sua turma em um dia especial. Seriam muitas as lembranças, como: dos cuidados que lhe dispensou, das vezes que a observou, de quando a viu florescer pela primeira vez, dos frutos que saboreou, das brincadeiras que as crianças faziam ao seu redor e das estações que foram se sucedendo... Esta cena foi idealizada pela equipe diretiva e coordenação pedagógica do Colégio Mauá que organizou com os alunos e professores o plantio de mudas, como ipê, guabiju, carambola, cerejeira, gabiroba, araçá, pata-de-vaca e pau-ferro, todas árvores nativas, no pátio do novo prédio do Ensino Fundamental, marcando a participação de cada um na memória e história da instituição.

Plantar uma árvore é transcender o espaço-tempo e deixar um legado para as futuras gerações.

Um lugar onde cultivamos a natureza, valores, esperança, sonhos e ideais, onde aprendizagens florescem... “A arquitetura do novo prédio foi concebida dando-se ênfase à imagem das árvores e a sua simbologia. Assim, nós vemos a educação, como árvores que precisam ser cuidadas, alimentadas para que cresçam fortes e se desenvolvam de maneira saudável.” Martin Goldmeyer Vice-diretor do Colégio Mauá

Além da poesia contida em um ato como este, está a importância da conscientização e estímulo à valorização do espaço onde con/vivem diariamente. Atividades e vivências simples como essa garantem a formação de princípios e valores humanos e consciência planetária, que precisam ser resgatados em uma sociedade carente de cuidados.

Alguns depoimentos de crianças que participaram do plantio: “Algumas das árvores do pátio do colégio Mauá já tem uns 100 anos de vida. Será que essa nossa muda também sobreviverá por tantos anos?” “Se a nossa árvore crescer como nós, quando eu trouxer os meus filhos para estudar no Mauá, ela vai fazer muita sombra para eles poder brincar na pracinha no verão!” “ Eu acho que a gente deveria plantar mais árvores, porque as árvores que já estão pelo pátio, devem estar ficando velhas. Imagina só, o Mauá vai fazer 150 anos!”


SALA DE AULA - TURNO INTEGRAL

BRINCAR É COISA SÉRIA A Infância é uma das fases mais importantes na vida. Devido a isso o brincar é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças. Considerando que as crianças do Turno Integral ficam o dia inteiro na Escola, temos como eixo principal as brincadeiras, tanto as lúdicas quanto as educativas. O ato do brincar apresenta um impacto significativo, pois estimula a criatividade, explora os limites, desenvolve as habilidades, faz com que elas entrem em contato com regras, bem como ainda se expressem e socializem com outras crianças. A brincadeira abre espaço para que a criança exponha seus sentimentos, transforme a magia da sua imaginação em realidade e entre em contato com momentos valiosos e enriquecedores. No Colégio Mauá temos o privilégio de ter uma linda natureza que é explorada diariamente.

“Descobrimos a vida dos índios!” ... Uma narrativa do brincar

No Turno Integral, tempo para brincar com os amigos é o que não falta. Brincar em grupo evita que a criança se desestimule, mesmo quando ainda não sabe brincar junto. Ela aprende a esperar sua vez e a interagir de forma mais organizada, respeitando regras e cumprindo normas. Com os grupos ela aprende que, se não encontrarmos uma forma eficiente de cooperar uns com os outros, seremos todos prejudicados. A vitória depende de todos. Aprende-se a ganhar e a perder.

Em nosso território favorito brincamos, construímos, reinventamos e nos divertimos por tardes e mais tardes. Apropriando-se dos nossos momentos, eis que uma descoberta é feita...

Percebemos que a atividade lúdica produz entusiasmo. A criança fica alegre, vence obstáculos, desafia seus limites, despende energia, desenvolve a coordenação motora e o raciocínio lógico, adquirindo mais confiança em si e aprimorando seus conhecimentos.

Profe, podemos brincar no matinho? Essa é a pergunta de todos os dias!

Alguns meninos durante a brincadeira na casinha da árvore ao experimentar a mistura de elementos disponíveis naquele lugar, descobrem uma maneira de fazer tinta com pó de tijolo. Moem o material, buscam água. Tentam encontrar uma combinação, a quantidade adequada de ambos os materiais para que a tinta fique “no ponto”. Buscam equilíbrio. Sem pressa. Olhinhos atentos a todas as tentativas. Durante um longo tempo, diálogos se dão, até que chegam a uma mistura satisfatória, na qual é possível se pintar. Passar no corpo. Pelo corpo. Encantados estão. Eufóricos durante aquela pintura merecida, então escuto: - Descobrimos a vida dos índios!

“Percebemos que a atividade lúdica produz entusiasmo. A criança fica alegre...” Nas brincadeiras, a criança é capaz de transformar elementos por meio de sua subjetividade, de suas fantasias. Uma simples caixa vazia, dependendo de como lhe for apresentada, poderá virar uma casa, um barco, um carro, uma torre, uma cama de bonecas, um fogão... As brincadeiras, os brinquedos, o brincar livre com os colegas fazem parte da rotina do Turno Integral. Nessas condições que lhe são oferecidas, a criança faz amizades, brinca com água, areia ou terra, faz de conta, deseja, aprende, conversa, experimenta, questiona e dá significado a sua ação. O fundamental no Turno Integral é que as crianças brinquem, para que não se perca o contato do olho no olho e nem o conforto de um abraço forte. Brincar “é coisa séria”. É tão importante para a criança como trabalhar é para o adulto. É o que a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros; também a faz feliz e, por isso, ela fica mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária. Nossas crianças são a sementinha do futuro e faz-se necessário que cada habilidade seja desenvolvida plenamente e vivenciada intensamente. Essa permanência diária prolongada na escola significa para as crianças mais tempo para brincar e conviver.

Maria Luiza Cardoso Coordenadora Turno Integral

Tinham produzido algo, próprio deles, das suas ideias, pelas próprias mãos. Havia expressão. Se identificavam com aquilo que era concreto. Espontaneamente se organizam e a produção aumenta. Outras crianças se juntam naquela brincadeira. Moer, buscar água, misturar e pintar-se. É felicidade apropriada. Então, algo me seduz e me disponho à pintura. Alguns dedinhos em meu rosto fazem riscos. Se divertem nas possibilidades, e eu aproveito aquele momento mágico que já não tenho mais disponível todos os dias. Cresci. Naquele momento percebemos a hora, e precisamos guardar os utensílios utilizados. Já está quase no fim do turno escolar e precisamos nos organizar para a saída. As crianças se dispõem a continuar a brincadeira no outro dia, então organizam-se para guardar separando o que irão precisar. Os tijolos, armazenados como se fossem os últimos da face da terra. Tudo com muito cuidado. Nossa rotina do fim do dia se dá em meio a sorrisos e diálogos sobre nossa brincante descoberta. Assim nos despedimos até o próximo dia. Vivemos em uma sociedade acelerada, que precisa parar para olhar os detalhes e aprender a ver as inúmeras possibilidades prazerosas que a natureza tem para nos dar. “Quando as crianças brincam e eu as ouço brincar, qualquer coisa em minha alma começa a se alegrar” (Fernando Pessoa) Devaneios de uma professora encantada pelas narrativas da infância...

Professora Francieli Umberti


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OPINIÃO

Professoras do Turno Integral A criança planeja a brincadeira e ao intencionar sua ação, transforma sua relação com o grupo, criando uma nova experiência social. Quando brinca, a criança constrói a seu modo, e mesmo estando em grupo ela faz e refaz incansavelmente seu desejo. Ela está imersa em um gigantesco processo de construção. Do seu mundo. Do próprio corpo. A curiosidade e o constante impulso para agir é o que leva a criança a conhecer o mundo e o brincar livre e espontâneo nos traz essa gostosa experiência. Uma atividade simples, porém significativa e primordial. Em seu livro “Criança brincando! Quem a educa?”, Luiza Lameirão nos presenteia com esta frase, “como é rico vivenciar o mundo assim, com tanta intensidade!”, e paramos para pensar, que intensidade é essa? A de ganhar um jogo no computador? Ou a de ter os olhinhos encantados com suas próprias descobertas? O fazer com as próprias mãos? Em tempos de adversidades buscam-se maneiras distintas de explorar o mundo. A criança experimenta, sente, pesquisa, brinca com a descoberta e, assim aprende. Nós professores, temos a condição de mediadores, problematizadores da realidade.

É necessário que, através do brincar, as crianças se conheçam, expressem sua liberdade de escolha, seus anseios, medos e vontades. Não é preciso que os ensinamos a brincar, afinal somos nós que aprendemos a olhá-los com atenção, a nos silenciarmos para ouvi-los e, através da mediação, proporcionar momentos de sentimentos de confiança em si, buscando, assim, novos desafios. Neste contexto a proposta pedagógica do Turno Integral visa contemplar os conceitos de intensidade e sensibilidade através das atividades e brincadeiras. Pensando nisto, as práticas são repensadas cotidianamente com o objetivo de estarmos sempre presente nos momentos de descobertas e, vivenciá-las de maneira significativa, no nosso coletivo.

OPINIÃO PROFISSIONAL

O BRINCAR Brincar é gracejar, rendilhar. Brincando criamos o mundo, brincando nos constituímos enquanto sujeitos. A brincadeira é um ato criativo, onde permite que a criança desenvolva um lugar à invenção. É a partir do faz-de-conta que a criança transpõe para a fantasia a realidade em que vive e que ensaia respostas para suas questões sobre o mundo. Dentro da brincadeira é possível ser tudo: bebê ou adulto, fada ou bruxa, super-herói ou vilão. E neste exercício, além de personagens, também é possível resolver os maiores dilemas éticos, questionar as regras, criar suas próprias, elaborar as situações do dia-a-dia, solucionar conflitos interiores. Este caráter de significação e reparação faz do brincar “coisa séria”, pois é só através desse recurso que a criança tem a possibilidade de se haver com suas questões reais. É nesse jogo que será possível uma elaboração das experiências que ainda não são absolutamente compreendidas racionalmente. A partir do brincar a criança poderá simbolizar todas as normas sociais, as leis, os rituais, a dimensão do tempo e espaço, a literalidade dos acontecimentos. O brincar é um recurso que permite a criança dar conta daquilo que é do mundo adulto, e, portanto, incompreensível, mas também de formar-se enquanto um sujeito desejante. O desejo

de crescer, por exemplo, fica claro em diversas brincadeiras que retratam esse ensaio para o mundo, esse anseio para o futuro. Ao brincar é preciso arriscar-se, desafiar-se e vir a ser. Permitir o brincar nesta etapa da vida é possibilitar o aprender a escolher, conhecer e realizar. Fernanda Culau Bertazzoni Psicóloga


SALA DE AULA - TURNO INTEGRAL

DEPOIMENTO DOS ALUNOS “Para mim o Turno Integral é como um parque de diversões. A roda gigante são nossas mentes tentando lembrar de todas as brincadeiras que fazemos”. Antonia Pozzebon - Turma 932

“Eu gosto muito de brincar na casinha de bonecas e na cozinha com as panelinhas. Adoro cozinhar. Também gosto de brincar de salão de beleza com minhas amigas do Turno.”

Teodora Morsch Halmenschlager - Turma 952

“Eu gostei de participar do processo de esmagar o URUCUM para fazer tinta vermelha. Depois da gente se pintar fomos brincar de índio.”

“O que eu mais gosto de fazer no Turno é jogar bola, ir na praça, ler e brincar com meus amigos de carrinhos”.

Otávio Zortea de Athayde - Turma 923

Arthur Ebert Goldmeyer - Turma 911

“Eu gosto do Turno, porque tem várias brincadeiras, jogos, música e eu me sinto muito feliz aqui”.

“Adoro brincar com os brinquedos que eu invento, desenhar, pega-pega e ir na casinha do Tarzan”.

Milena Muller Kniphoff - Turma 918

Pedro A. Gitzel Erig - Turma 912

“Adoro dançar no Turno, brincar de mímica, Stop, jogos de tabuleiro, caçador, pega-pega, construir personagens de lego com minhas amigas.”

“Eu gosto de ir no Turno para brincar na pracinha, dançar e de ir na areia para fazer bolos e castelos.”

Lara Schneider - Turma 956 “Eu entrei no Turno Integral este ano e já estou amando. Agora brinco com pessoas que não brincava. No Turno recebemos muitos lanches saudáveis. Fizemos culinária, jogos, brincadeiras. Quando estou triste as professoras me animam. Quando estou com saudades as professoras me ajudam a ficar feliz”.

Gabriela Lima Knak - Turma 932 “Gostei de trabalhar de ferreiro e pintor. Peguei tijolos e pedras e comecei a fazer a tinta. Logo depois meus colegas também vieram brincar. No final todos saíram pintados de índios. A brincadeira foi bem legal!”

João G. Canez Huve - Turma 922

Antonia Conrad Haas - Turma 936 “Eu já estou 6 anos no Turno. Já aprendi muitas coisas, como: usar garfo e faca, jogar cartas, brincar com os amigos em diversas brincadeiras, fazer teatro e apresentações para meus colegas”.

Ana Carolina de Araújo Oliveira - Turma 946 “Brincar na casinha do matinho com minhas amigas do Turno é a minha brincadeira predileta. Gosto também de jogar futebol, bambolê, pular corda e caçador”.

Giovana Kley Pascotini - Turma 936 “Eu gosto de brincar de casinha, de boneca e de fazer papinha para as formigas. Também gosto do jacaré e de massinha. Tenho muitos amigos no Turno, eles me fazem feliz e me ajudam quando eu preciso”.

Carolina Knak - Turma 931

“Eu gosto de ficar no Turno porque a gente inventa muitas brincadeiras. É bom a gente brincar, porque quando crescermos vamos lembrar dos momentos bons da vida”.

“É legal brincar de cabeçada, esconde-esconde e ir no matinho. Eu e meus amigos brincamos de tudo isso no Turno Integral.”

Isabela Swarowsky Schwengber - Turma 933

Juan Oliveira dos Santos - Turma 932


JOGOS DE INTEGRAÇÃO

ATLÂNTIS É A GRANDE CAMPEÃ

tarefas artísticas e beneficentes. A comunidade escolar, representada por pais, mães, funcionários e ex-alunos, também se integraram às atividades esportivas.

Ponto alto dos Jogos de Integração é a tarefa artística, O 32º Torneio de Integração, realizado entre os dias em que cada equipe deve apresentar um show. A 27 de maio e 7 de junho, movimentou o Colégio execução foi realizada na noite 30 de maio, no Teatro Mauá. A solenidade de encerramento, realizada no do Colégio Mauá. Nesta tarefa, quem ficou com o ginásio da escola, consagrou a equipe Atlântis com troféu de 1º lugar foi a equipe Cometa. Já a 895 pontos como a grande campeã de 2019. equipe Chaparral levou o troféu de Em segundo lugar, com apenas um ponto Melhor Torcida e equipe mais de diferença (894) ficou a equipe “Estão todos organizada. Cometa, seguida da Chaparral, em terceiro, com 877 pontos de parabéns. Doação – Os Jogos de Integração conquistados ao longo da São todos vencedores, também proporcionam uma grande competição. “Estão todos de corrente de solidariedade junto à parabéns. São todos vencedores, pois se dedicaram ao comunidade escolar, com a coleta pois se dedicaram ao máximo máximo para bem de alimentos não-perecíveis para bem representar as suas realizada pelas três equipes. Este ano, equipes”, destacou o vice-diretor, representar as novamente, um volume bastante Mártin Brackmann Goldmeyer, suas equipes” expressivo foi coletado, totalizando durante o encerramento. 2.406,50 quilos, dos quais 902,5 quilos da Equipe Chaparral, 782 da Atlântis e 722 da Ao todo, 1,7 mil alunos, desde a Educação Cometa. Os donativos arrecadados foram Infantil até o Ensino Médio, participaram de destinados ao Hospital Santa Cruz, Hospital Ana Nery, competições nas modalidades de voleibol, futebol, Hospital de Vale do Sol e Programa Social Movida. basquete, atletismo, xadrez e mini vôlei, além de


JOGOS DE INTEGRAÇÃO


IDIOMAS

MAUÁ BILÍNGUE E MAUÁ IDIOMAS COMEÇAM A SER REALIDADE Ensinar língua inglesa a uma criança é uma proposta transformadora. Quando o Colégio Mauá decidiu, além de oportunizar o aprendizado da língua estrangeira, também encarar o desafio de ser uma escola bilíngue, reconheceu-se que o trajeto alteraria, para melhor, o rumo de seus alunos. Toda mudança é gradual e cuidadosa. Especialmente na educação. É preciso que ela ocorra, de turma em turma. De série em série. De criança em criança. Portanto, o projeto bilingue iniciou com a educação infantil. Mas, ainda não satisfeito, o Colégio quis dar um passo além. O que se poderia fazer por aqueles alunos que, por pouco, não seriam contemplados na mudança do currículo? Dessa inquietação surgiu uma única resposta: era hora de criar o Mauá Idiomas. No desejo de oferecer ainda mais às crianças que saem da educação infantil sem participar do currículo bilíngue de 2019, o Colégio Mauá deu início a um curso de inglês dentro de seus próprios portões. Reabriu-se as portas do seu, agora antigo, prédio das séries iniciais para receber todo aluno da instituição que desejasse caminhar junto ao novo pensamento do colégio: a aquisição fluente da língua inglesa. Assim, alunos de 1º a 4º ano passaram a ter quatro horas extras de aulas de inglês. As aulas do Mauá Idiomas ocorrem terças e quintas-feiras, totalizando duas aulas semanais por turma. Foram disponibilizados dois horários no turno da manhã (8h às 9h30 – 10h às 11h30) e dois horários no turno da tarde (13h30 às 15h – 15h30 às 17h). Conforme o passar das primeiras semanas, graças ao incentivo e mobilização de pais, o Mauá Idiomas pode abrir ainda uma turma especial para alunos de 5º ano, que realiza suas atividades nas tardes de quartas-feiras.


IDIOMAS

O curso utiliza material didático pensado especialmente para a faixa etária das crianças. Suas salas de aula foram planejadas para proporcionar um ensino lúdico, dinâmico e significativo, sendo divididas em diferentes temáticas e equipadas com livros, jogos e aparelhos multimídias. Cada professora é fluente e capacitada, além de, claro, apaixonada pela língua e pelo ensinar. Neste semestre, além dos conteúdos programados pelo curso, já foram realizadas diferentes atividades culturais, como: Saint Patrick’s Day (Dia do São

Patrício), Easter (Páscoa) e Mother’s Day (Dia das Mães). O Mauá Idiomas busca um olhar diferenciado e atento ao ensino da segunda língua. Seu propósito é oferecer aos alunos experiencias enriquecedoras e um aprendizado de qualidade. Ele objetiva, antes de tudo, oferecer autonomia aos seus alunos, na certeza da relevância que a fluência em inglês exercerá sobre suas vidas. Entre brincadeiras e estudos, prepara-se um novo horizonte, no qual a língua inglesa não é obstáculo, mas sim, um futuro certo e próximo.


SALA DE AULA - SÉRIES FINAIS E ENSINO MÉDIO

COLÉGIO MAUÁ REALIZA O 3º DIA DA MATEMÁTICA Na manhã do dia 21 de maio, os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio participaram do 3º Dia da Matemática, realizando a primeira fase da 15ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP). Divididos em três níveis, os estudantes permaneceram por duas horas e meia efetuando exercícios que exigiam raciocínio lógico, Esta atividade resultou em 44 estudantes classificados para a segunda fase da OBMEP 2019, que será realizada no dia 28 de setembro, e é composta por seis questões dissertativas. Entre os classificados deste ano, estão Antônio Py Laste e Felipe Keller, que mantêm uma intensa rotina de estudos. “A OBMEP é um projeto nacional muito interessante, uma vez que ela abrange diversos níveis escolares e incentiva o aluno a ter aquele ‘gostinho’ pela matemática. A minha primeira participação no programa foi em 2017, quando foi aberta para as escolas particulares, e neste mesmo período, consegui conquistar uma medalha de bronze”, comenta, com orgulho, Keller. Laste, também medalhista, exalta o formato da prova:

44 estudantes classificados para a segunda fase “A OBMEP é um ótimo projeto, já que aborda a matemática de um modo diferente, transformando-a em algo, para mim, divertido. O estudo se transforma ao realizar a prova, pois as questões não tratam somente de conteúdo matemático, e sim da lógica do estudante. Estudo trabalhando esta lógica e aprendendo novos modos de resolver problemas.” Em dois anos de participação, os alunos do Colégio Mauá receberam três medalhas e vinte e um certificados de Menção Honrosa. Professor Samuel Ricardo Raschen Coordenador da Área de Matemática

VIAGENS DE ESTUDOS No dia 24 de maio de 2019, as turmas de oitavo ano do Colégio Mauá, acompanhadas pelos professores Marcelo Tatsch, Carla Silva, Sabrine Henn, Rafael Fetter, Luciana Lau e Margareth Schneider participaram de uma Viagem de Estudos ao município de Pelotas (RS). Essa atividade, de cunho interdisciplinar, envolveu as disciplinas de Geografia, Ciências, História, Matemática e Inglês. Conforme o roteiro estabelecido pelos professores, os locais visitados foram: a Praça Central, o Mercado Central, a Biblioteca Municipal, o Museu de Ciências Naturais “Carlos Ritter” da Universidade Federal de Pelotas e a Charqueada São João. Nessa atividade, os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar os conhecimentos abordados em suas rotinas de estudos, bem como, compreender a dinâmica demográfica, geopolítica, histórica, econômica/produtiva, ambiental, gastronômica e cultural de outros espaços do território gaúcho, podendo assim, promover a reflexão em relação aos aspectos similares e heterogêneos dos municípios de Pelotas (RS) e de Santa Cruz do Sul (RS).

Essa atividade envolveu as disciplinas de geografia, ciências, história, matemática e inglês.


SALA DE AULA - SÉRIES FINAIS E ENSINO MÉDIO

de izada a Viagem maio, foi real Colégio do os No dia 24 de an 9º as Turmas de o Alegre, onde Estudos com am para Port ar aj de vi os un al RGS e o Museu Mauá. Os do anetário da UF am ar ip ic rt Pa visitaram o Pl C. . ologia da PU rio cn ná Te io e nc as ci fu 1 Ciên professores e 5 , os un al passeio 98

DEPOIMENTO DOS ALUNOS

“A viagem a Porto Alegre foi incrível. A linda apresentação sobre o Sistema Solar no Planetário e o passeio no Shopping Praia de Belas trouxe tranquilidade e a visita ao Museu da PUC/RS foi de tirar o fôlego. A quantidade de conhecimento obtido através de diversão e prática foi maravilhosa. Voltarei para lá com certeza”.

“A viagem foi muito interessante, foi um dia de muito aprendizado! Pela manhã, fomos ao Planetário, onde descobrimos mais sobre o Sistema Solar. À tarde, visitamos o Museu da PUC, onde participamos de diversos experimentos, dentre eles, o de Eletrostática, que levantou nossos cabelos, o simulador de terremoto, réplicas de animais, como rã-touro, jabuti gigante, fósseis de dinossauros, entre outros animais. Também observamos o equipamento de choque, pedras preciosas e fases da reprodução humana”.

Alana Almeid - Turma 991

Amanda Parkert - Turma 991 “Logo que chegamos a Porto Alegre, fizemos uma visita ao Planetário, onde assistimos a um vídeo sobre a Via Láctea, suas peculiaridades e informações sobre o universo em que vivemos. Em seguida, fomos ao Museu da PUC e lá observamos inúmeras experiências e exposições nas áreas da Química, da Física e da Biologia. Acredito que essa viagem pode ampliar o nosso conhecimento e despertou nosso interesse, o que é fundamental, pois são áreas que contam com pouco apoio e investimento em nosso país. Além disso, creio que seja de extrema importância incentivar o envolvimento, principalmente das mulheres, nas ciências exatas e biológicas”. Júlia Cerati - Turma 993

“A viagem foi maravilhosa! O Planetário, então, nem se fala, ver as estrelas, saber um pouco de cada planeta foi muito interessante. Na PUC, a sensação de meus cabelos arrepiarem foi maravilhosa. A invenção do “Brincando de Choque” foi legal, colocar o dedinho, ara levar choque, me deu medo, mas eu gostei. Conhecer esses dois lugares foi ótimo, mas nada supera a ida, com todos nós cantando no ônibus. Na volta também, estávamos cansados, mas cantamos e nos divertimos muito. O resultado desse divertimento todo foi uma grande noite de sono”. Estéfani Cortes - Turma 991 “A viagem para Porto Alegre foi fundamental para ampliarmos o nosso conhecimento a respeito de uma área que nunca foi aprofundada conosco. Foi o início da abertura de um novo leque. No Planetário da UFRGS, visualizamos e aprendemos sobre a Via Láctea de uma forma interessante e divertida. Ao visitar o Museu da PUC/RS, cada aluno optou pela área que mais gostaria de visitar e realizou os devidos experimentos. Eram mais de 700 atrações para diversas matérias, resultando em um grande conhecimento num alto nível”. Eduardo Brandt - Turma 994


DEPARTAMENTO DE DANÇA

FAMÍLIA DANÇA JUNTO No dia 27 de abril, cerca de 160 alunos da Educação Infantil, 1º, 2º,e 3º anos do Departamento de Dança participaram, junto de seus familiares, da 1ª Vivência de 2019 “Família Dança Junto” no Ginásio de Esportes do Colégio Mauá. As famílias tiveram a oportunidade de aliar a diversão e a integração com a prática da dança. Nas aulas do departamento, através de atividades lúdicas e prazerosas, as crianças desenvolvem ritmo musical, postura, afetividade, organização, coordenação motora, responsabilidade, noções de localização, lateralidade e expressividade. A proposta tem como objetivo integrar o fazer espontâneo, a criatividade, apreciação a dança, alegria e expressividade no contexto artístico. “A recreação é a parceira de nossas aulas, pois colabora no comportamento da insegurança e da relação interpessoal”, destaca a professora do Departamento de Dança da Educação Infantil ao 3º ano, Rita Damé. Este momento vivenciado foi de muita descontração, divertimento e socialização, pois os familiares dançaram junto com as crianças as músicas trabalhadas em aula.


DEPARTAMENTO DE DANÇA

A VIDA É MELHOR QUANDO VOCÊ DANÇA O Departamento de Dança do Colégio Mauá desenvolve, no decorrer do ano, diversas atividades. Em 2019, não será diferente. Considerando todos os benefícios da dança, a modalidade é oferecida aos estudantes a partir da Pré-Escola em turno inverso ao das aulas. De acordo com o professora Riane Kraether Tornquist, são muitos os benefícios da dança. “Dançar ajuda na melhora da coordenaçāo motora, flexibilidade, postura, disciplina, maior consciência corporal, noções de espaço, melhora a circulaçāo do sangue, frequência cardíaca, além de melhorar a integraçāo social”, destaca ela. A criança que dança, conforme Riane, estimula aspectos como a criatividade, musicalidade, ritmo e movimento, socializaçāo, favorecendo a construção do conhecimento para a formaçāo de cidadāos críticos, participativos e responsáveis. Calendário – A programação do Departamento de Dança em 2019 já teve a apresentação do Dia das Mães (13 de maio), abertura dos Joguinhos de Integração (27 de maio) e abertura dos Jogos de Integração (28 de maio). As próximas atividades estão previstas para setembro, com o Encontro Regional de Dança, no Colégio Teutônia, dia 13 e a 55ª ONASE, no Colégio Mauá, dia 25. Já o Encontro Nacional de Dança da Rede Sinodal de Educação (ENDASE) ocorre em Carazinho (RS), dias 4 e 5 de outubro, e o 22º Dançarte, dias 12, 13 e 14 de novembro, no Teatro do Mauá.


MISSÃO ISRAEL

UMA VIAGEM PELO PAÍS MODELO EM EDUCAÇÃO Visitar novos lugares sempre é muito bom para abrir horizontes e obter ainda mais conhecimentos a respeito do que acontece no mundo. Imagina conhecer um país em que as crianças aprendem desde cedo que a educação é o caminho para um futuro promissor. O mês de maio foi muito especial para o diretor Nestor Raschen, que viajou até Israel para trazer na mala vários exemplos e inspirações positivas de inovação em educação. “Foi uma experiência muito interessante e proveitosa nas instituições israelenses. Um país que tem a educação como prioridade. Em Israel, a escola é um local sagrado”, declara ele, admirado. Entre as observações do diretor Nestor, que visitou 14 instituições educacionais de diferentes níveis, está o investimento em educação em Israel, onde o poder público é quem cuida da escola pública, desde a educação infantil até o Ensino Médio. Entretanto, o governo também oferece bolsas de estudos para os melhores alunos em colégios privados. No país, a reprovação é quase zero, as crianças aprendem conforme o seu próprio ritmo, sendo respeitado o tempo de aprendizagem de cada uma. No ensino básico, os estudantes aprendem três idiomas, hebraico, árabe e inglês, bem como estudam programação, são incentivados a pesquisar bastante e participam de projetos sociais. De acordo com o diretor, o ensino acadêmico tem grande excelência no país, que já recebeu muitos Prêmios Nobel. Em Israel, os jovens começam a pensar na carreira profissional, ou seja, entrar para a faculdade, a partir dos 21 anos, depois que já tiveram vivências suficientes para decidirem sobre o seu futuro. A viagem fez parte da Missão Educacional do Sindicato do Ensino Privado – Sinepe/RS em Israel, realizada de 13 a 25 de maio de 2019, com a participação de diretores das escolas privadas do Rio

Grande do Sul e Paraná. O objetivo era visitar escolas, universidades e centros de tecnologia educacional, mas o grupo também conheceu os locais religiosos do território israelita.


MISSÃO ISRAEL

INSTITUIÇÕES E PESSOAS QUE SERVEM DE INSPIRAÇÃO Não é todo dia que se conhece alguém que ganhou o Prêmio Nobel. Durante a viagem, Raschen teve a oportunidade de se encontrar com o professor da Universidade Technion, de Haifa, Dan Schechtman, campeão do Prêmio Nobel de Química de 2011, que destacou a importância da educação para o futuro de uma nação. Quem também se destaca pela premiação é a Universidade Hebraica de Jerusalém, fundada em 1918 e com início das atividades em 1925. Entre os professores da instituição está a conquista de oito prêmios Nobel em diferentes áreas do conhecimento. A universidade é uma instituição privada, mas que recebe doações de judeus de toda a parte mundial, o que torna possível a condição de subsidiar bolsas de estudos aos alunos que se envolvem em projetos sociais e culturais. O estudo é de excelência, todos aprendem os principais idiomas

globais, bem como os acadêmicos precisam fazer duas graduações. Raschen compara o local a um grande jardim muito bem cuidado, onde os estudantes têm orgulho de fazer parte e é possível aprender tudo que se produz de conhecimento no mundo. O símbolo de uma das escolas visitadas pelo diretor é um coração, sendo assim, é possível perceber que o amor é o sentimento predominante no ensino na Escola Judaica Haim Hefer, que recepcionou o grupo de brasileiros de maneira calorosa e especial. Com ensino personalizado e sem utilização de nota, o educandário é referência nacional em Israel, com programa de objetivos para cada aluno. As crianças atendidas são do 1º ao 6º ano (Fundamental I). A instituição foca no desenvolvimento de habilidades e competências. “A criança tem a responsabilidade por seu

aprendizado, podendo fazer escolhas entre as diversas atividades que são oferecidas”, enfatiza o diretor. Entre as atividades ofertadas, Raschen destacou a Respiração para a Alma, com relaxamento, música suave, relato e desenvolvimento do autocontrole. “Penso ser possível aplicar a proposta em nossas instituições, mas é necessário o engajamento de professores, pais e a maturidade do aluno. Em Israel, a criança de seis anos vai sozinha para a escola”, comparou ele.

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO MUITO ALÉM DOS DISPOSITIVOS DIGITAIS A inovação e a tecnologia estão cada vez mais presentes no dia a dia do ensino pelo mundo afora. Conforme o que descobriu em Israel, Raschen relatou que, a partir da constatação de que há uma distância enorme entre o mundo tecnológico e o que acontece na educação, surgiu o MindCet – Centro de Inovação e tecnologia voltada à Educação, ligada à Universidade de Tel Aviv – Matach – Centro de Tecnologia Educacional. Na instituição, com o auxílio dos professores, são desenvolvidas novas tecnologias com o intuito de melhorar o desempenho acadêmico dos alunos. No MindCet são desenvolvidos aplicativos para serem

utilizados nas escolas, com financiamento do Ministério da Educação de Israel e incentivo de startups para a área educacional. Os programas têm como base a Realidade Virtual, Realidade Aumentada, a internet das coisas, Aprendizagem Móvel (uso de celular, laptop ou tablete), criação de jogos, Inteligência Artificial, Cultura Maker e programação. “É possível o desenvolvimento de tais programas no Brasil, mas, para isso, se faz necessário uma maior integração entre o mundo tecnológico, as universidades e as escolas. É preciso uma atuação conjunta para que a tecnologia na educação não se resuma apenas à lousa digital ou ao livro digital”, avaliou Raschen.


GENTE MAUÁ

ESTÍMULO PARA SEGUIR EM FRENTE E BUSCAR O MELHOR A jornalista Vanessa Kannenberg, 30 anos, que desde o dia 1º de janeiro de 2019 trabalha na assessoria de imprensa do governador do Estado, Eduardo Leite, guarda lindas lembranças da sua vida escolar de 13 anos no Colégio Mauá. Começou na pré-escola, em 1994, aos cinco anos, com a professora Gleide, e seguiu até o terceiro ano do Ensino Médio, onde se formou em 2006, com 17 anos. “Não tenho dúvida de que foram os melhores anos da minha vida. Tive todo o suporte e os limites que precisei, aprendi muito além de matéria com meus professores, tive estímulo para seguir em frente e buscar o melhor de mim”, lembra ela.

Gazeta de Comunicação, sendo efetivada na função logo após a formatura, em agosto de 2011. Um ano depois, passou a ser correspondente do jornal Zero Hora. “Por dois anos, ainda em Santa Cruz do Sul, contei fatos e histórias que aconteceram em 64 municípios dos Vales do Rio Pardo e Taquari. Em 2014, segue na ZH, mas em Porto Alegre. Lá fiquei por mais quatro anos, produzindo conteúdo jornalístico para o jornal impresso e o site, que hoje se chama GaúchaZH, e também para a Rádio Gaúcha”, salienta a profissional da Comunicação. Entre 2016 e 2018, Vanessa ainda dedicou-se ao Mestrado em Comunicação e Informação, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), defendendo a dissertação “Conteúdo jornalístico no Snapchat: apropriação do aplicativo pelo portal UOL”, em abril de 2018. Na função que desempenha atualmente, junto à equipe de assessoria de imprensa do governador Eduardo Leite, tem como principal função acompanhar o chefe do Executivo gaúcho, fazendo reportagens sobre os compromissos dele, além de outras demandas do dia a dia, como atender a pedidos de entrevista de repórteres e ajudar a levantar informações sobre eventos para o governador.

Logo após se formar no Ensino Médio, Vanessa cursou Comunicação Social - Habilitação Jornalismo, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). “Aproveitei muito os nove Vanessa Kannenberg semestres e participei de inúmeras Jornalista atividades experimentais, desde intercâmbio em Portugal, estágio obrigatório no Hospital Santa Cruz, pesquisa científica e fui para vários eventos acadêmicos pelo país”, completa Ao ser questionada sobre o papel da escola na sua a jornalista, formada em 2011. E quis o destino, com o formação, Vanessa é categórica: “Além de me oferecer o apoio do professor Dirceu Dahmer, que o primeiro primeiro estágio, o Mauá me deu todas as bases para estágio na profissão fosse justamente no Colégio Mauá. que eu escolhesse minha carreira, passasse no “Ele abriu as portas da escola para que eu participasse vestibular e conseguisse evoluir na universidade. Sem o da produção, justamente, desta Revista. Paralelamente, estímulo à leitura e à escrita que tive de tantos segui ajudando a professora Riane Kraether Tornquist professores, jamais teria cogitado fazer Jornalismo”, nas aulas de dança, que eu cursei durante os 13 anos frisa ela. Neste contexto, agradece ao professor Cássio, que estudei no colégio”, conta. pela ajuda na decisão e não seguir na área de Química, e também à Feira de Profissões, proporcionada pela Encerrados o limite de dois anos de estágio no Mauá, escola. “O jornalista Jacson Stuelp trouxe um pouco do ingressou como bolsista num projeto de Jornalismo e eu me apaixonei. Coincidentemente, ele Educomunicação com alunos da Escola Educar-se. Em era o responsável pelo então Jornal do Mauá quando fiz 2010, iniciou como repórter no Portal Gaz, do Grupo meu estágio”, relembra.

Vanessa trabalhando na ala residencial do Palácio Piratini

Governador Eduardo Leite com a equipe de assessoria


GENTE MAUÁ

UM TEMPO DE BOAS LEMBRANÇAS Dos 13 anos de convivência praticamente diária com o Colégio Mauá, já que morava a poucas quadras da escola, a jornalista guarda na memória e no coração diversas atividades, com destaque para as viagens, a dança e os Torneios de Integração. “Participei de quase todos os esportes, desde uma única aula de futebol na segunda série (que eu era a única guria), até vôlei, basquete, atletismo (corrida, salto em altura e de distância, entre outros) e dança, sem contar o espirobol e o caçador dos recreios”, completa. Mas, além do esporte, Vanessa guarda a dança - e a professora Riane Kraether Tornquist - num cantinho especial do coração. “Fiz dança durante todo o período de estudos e, além de aluna, tive a experiência de ser ‘profe’ e coreógrafa de outras turmas. Com certeza, um aprendizado que jamais esquecerei”, salienta. Nas boas lembranças, uma menção aos Jogos de Integração. “Foram muitas semanas, todos os anos, de dedicação ao Chaparral, Cometa e Atlântis. No Ensino Médio, eu e meus colegas nos esforçamos tanto que vencemos nos três anos! Uma conquista até então inédita, diga-se de passagem. E, ao final, independente de vitória ou derrota, a integração era o resultado”, afirma.

Primeira turma, na pré-escola, com a professora Gleide

Dia das Mães com as irmãs Luisa e Carolina

Atividade realizada no Dia dos Pais

Figurino para alguma peça de teatro

lista, com muitas amigas que seguem até os dias atuais. Entre elas, Aline Benckenkamp e Elisa Lange (desde a Pré-escola) e Luiza Müller e Fernanda Assmann, que se tornaram amigas no percurso escolar. “Tem muitas outras pessoas que eu sigo acompanhando e, com a ajuda das redes sociais, consigo manter contato, ainda que não sejam presentes”, completa a jornalista.

Questionada sobre as amizades do tempo da escola, Vanessa abre uma

Difícil mesmo é identificar qual o lugar da escola que Vanessa mais gostava. A “vizinha” da escola passava a maior

AMOR PELA DANÇA

Apresentação de dança na praça

A jornalista lembra com carinho dos professores que acompanharam sua vida escolar, mas tem uma que foi muito especial. “Posso ser repetitiva, mas a Riane é inesquecível. Ela me acompanhou desde os cinco anos, quando eu era mega desengonçada e estava mais preocupada em segurar um ‘bico de pica-pau’ na apresentação de dança do que seguir a coreografia. E seguiu comigo até depois da formatura, me proporcionando a experiência de ensinar o que eu tinha aprendido com ela e também num grupo semi-profissional externo, de viajar, de me apresentar, de

desenvolver a autoestima, o autoconhecimento e superar muitas grandes-pequenas dificuldades. Só tenho a agradecer a Riane”.

parte dos dias no Mauá, jogando espirobol e conversando com os colegas no quiosque; curtindo o recreio na árvore gigante próxima ao bar; jogando caçador em frente ao antigo ginásio, fazendo trilhas pelo matinho e, claro, praticando na sala de Dança, que ainda era no Centro. “Mas, como boa aluna que era, também amava a sala de aula e sentava nas primeiras fileiras, gostava dos laboratórios, sala de artes e de música e biblioteca, onde tive a oportunidade de ler todos os livros de Harry Potter”, conta.

VISITA AO DIRETOR FOI INESQUECÍVEL Entre as inúmeras vivências proporcionadas pelo Mauá, uma em especial, marcou de forma especial para Vanessa. “Eu devia ter uns 10 anos de idade e o então diretor do colégio, seu Wilson, tinha ficado doente e passou por uma cirurgia.Uma turma de alunos e professores então foi até lá a pé, batemos na porta dele e eu fui a responsável por entregar o buquê, que, se não me falha a memória, era amarelo. Esse ato me remete a muitos outros de gentileza, solidariedade, preocupação com o próximo e de amor que vive e aprendi no Mauá”, conclui.


PRÉDIO NOVO

EMOCIONANTE SOLENIDADE MARCA INAUGURAÇÃO DO NOVO PRÉDIO Na presença de autoridades, atuais e ex-professores, alunos, funcionários, imprensa e convidados, foi inaugurado o novo prédio do Colégio Mauá, dia 7 de março. A solenidade, cercada de muita emoção e homenagens, foi realizada no saguão das novas e modernas instalações. O diretor geral do Colégio Mauá, Nestor Raschen, foi o anfitrião do evento. Em seu pronunciamento, destacou vários fatos históricos do colégio, que chega aos 149 anos em 2019. Lembrou da área de 22 mil metros quadrados doada por Augusto Hennig e de outros 21 mil metros quadrados recebidos da Sociedade de Tiro ao Alvo, além das contribuições efetivadas pela comunidade, pela Prefeitura e por instituições da Alemanha. Raschen ainda revelou o empenho de pessoas como o médico Ibanez Lara Filho, o ex-prefeito Arno Frantz e o ex-diretor Osvino Toiller para a transferência do colégio do centro para a área onde hoje está. O diretor salientou que o prédio foi construído com recursos próprios, somados às doações da comunidade. “Tivemos pessoas que disseram que estavam doando pelo passado, pelos filhos que aqui estiveram, outros doaram pelo presente, já têm filhos estudando no Mauá e, outros, pelo futuro, pelos que ainda vão frequentar o colégio”, ressaltou. Por fim, Raschen agradeceu aos professores e funcionários, aos pais e alunos, e destacou algumas pessoas importantes na concepção e execução da obra, que foram homenageadas em seguida como o ex-diretor do Colégio Mauá, Wilson Griesang, que esteve à frente do projeto, o engenheiro da Suhma Engenharia, Romeu Pick, pela execução da obra, e a arquiteta Leila Bremm, que atuou incansavelmente nos detalhes finais do prédio. Também se pronunciaram na cerimônia de inauguração, o presidente da Sociedade Escolar de Santa Cruz – Mantenedora do Colégio Mauá, Léo Henrique Schwingel, a presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), pastora Silvia Genz, o diretor Executivo da Rede Sinodal de Educação, Ruben Werner Goldmeyer, e o secretário de Estado da Educação, Faisal Karan, representando o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. “Se o estado falha, vocês estão no contrário, fazendo parcerias e buscando o apoio da sociedade”, destacou Karan. Após os discursos, ouve o corte da fita inaugural pelas autoridades e o descerramento de uma placa pelos representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar. PRÉDIO - O prédio abriga as turmas do 1º ao 6º ano, aproximadamente 850 alunos, desde o início do ano letivo, em 18 de fevereiro. A nova estrutura conta com 4,6 mil metros quadrados de área construída, abrigando 24 salas de aula, além de salas de música, idiomas, artes, atendimento, coordenação e psicologia, biblioteca, laboratório de informática, cozinha, elevador, sanitários

Autoridades cortaram a fita

Comunidade escolar descerrou a placa

Mais de 200 pessoas prestigiaram a inauguração

Novo Prédio do Colégio Mauá

e cantina. Em 2019, o Colégio Mauá conta com 1.730 alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, nos turnos da manhã e tarde, além de 110 professores e 80 funcionários.


ATIVIDADES EXTRAS

PROJETO NOSSO VÔLEI: UMA ATITUDE EMPREENDEDORA! O esporte se manifesta de diferentes formas e espaços em nossa sociedade. A sociabilidade que nada mais é do que a troca de vivências, é uma das estratégias que enriquece a vida, faz enxergar além de nós mesmos e de ângulos diferentes. Desafiar limites, permitir-se a ajudar quem está ao lado, romper com paradigmas são oportunidades vivenciados no Projeto Social Nosso Vôlei. Neste contexto, a assistente social Sandra T. Halmenschlager que integra a equipe de profissionais que atua no projeto relata que “é desafiada a reiventar-se diariamente necessitando de técnicas específicas pertinentes a área de atuação, mas também à uma visão empreendedora, iniciativa, planejamento, disciplina, perseverança, aprendizagem empreendedora, atitude inovadora, proatividade para possibilitar os aspectos fundamentais na construção da cidadania de crianças, adolescentes com poucas oportunidades. O projeto atende de forma gratuita, oportunizando que vivenciem atividades orientadas e acima de tudo brincar e se divertir aprendendo, criando vínculos de amizade entre as diferentes classes sociais, religiões, gêneros e entre diversos obstáculos presentes na sociedade”. Carlos Alberto Schaefer, treinador das equipes juvenil e adulta do Nosso Vôlei, resume: é mais do que um projeto

com dia e horário específico para treinamento de voleibol. É inspiração para novas gerações. Não raras vezes, os jovens buscam equipes juvenil e adulta a referência técnica que tanto almejam e projetam chegar. Os resultados do Nosso Vôlei têm extrapolado os limites geográficos de Santa Cruz do Sul, tanto que várias são as famílias vindas de outros municípios e tem buscado o projeto para que seus filhos, assim como é o destino de vários universitários que por aqui chegam, procurando um ambiente propício para darem continuidade aos treinamentos e quem sabe, integrarem a equipe em alguma competição. Os profissionais que integram o Projeto: Luciano Silveira, Odair Beck, Eduardo Schuster, Carlos Alberto Schaefer, Laura Cardoso e Sandra T. Halmenschlager com apoio da Direção e Mantenedora do Colégio Mauá e todas as empresas colaboradoras além de pessoas físicas. Informações: https://www.facebook.com/ProjetoNossoVolei

LIVRO FORA DA ESTANTE: PROJETO SOCIAL PEDAGÓGICO Em 2019, o Projeto Livro Fora da Estante iniciou os trabalhos com uma capacitação organizada pela professora Dirce Meinhardt e assistente Social Sandra T. Halmenschlager e teve a participação dos alunos voluntários do 3º ano do Ensino Médio, podendo participar também os alunos do 2º ano. O projeto consiste em preparar os voluntários para multiplicar o encantamento pela leitura, contação de histórias e interação com diferentes públicos. Todas as etapas são planejadas e organizadas com intenção de atingir os objetivos para auxiliar a comunidade local. A arte de contar e ler histórias é um exercício do conhecer, do improvisar e encantar, usar elementos da linguagem oral e colocar em situação de maior contato visual. Os personagens são escolhidos cuidadosamente de acordo com as histórias e usamos vestimentas para ilustrar os personagens do livro e consideramos esta uma das ferramentas que possibilita agregar outros elementos a história para tornar ela mais rica em torno do enredo original. O livro a leitura e contação de histórias são elementos de valor cultural e agregam nas nossas vidas e transmitidas por várias gerações. Registros da capacitação e da contação de histórias na prática.


MUSEU DO MAUÁ

A NATUREZA É DESTAQUE NO MUSEU Com a beleza, dureza e a delicadeza de materiais antigos, como rochas, minerais, borboletas e mariposas, o Museu do Colégio Mauá iniciou no mês de março a Exposição Delicadeza e Dureza: Encantos da Natureza. A mostra temporária – que fica aberta ao público até o dia 18 de dezembro, com visitações de terça-feira a sexta-feira, das 14h às 17 horas - enaltece os diversos coloridos do planeta, que também nos transmite ao mundo atual, em que temos muito apelo pela preservação do meio ambiente.

Borboletas e mariposas

Conforme a diretora do Museu, Maria Luiza Rauber Schuster, a exposição temporária deste ano quer mostrar as diferentes nuances da natureza, com um pouco do colorido, através de diversos tipos de minerais e rochas de diferentes áreas do planeta, bem como com as borboletas e as mariposas, que são belezas aladas e insetos da ordem dos Lepidópteros. “Na coleção de Lepidópteros do museu é possível observar belos exemplares com cores interessantes e com beleza e delicadeza ímpar”, ressaltou ela. Sobre a escolha pela temática da exposição, Maria Luiza explicou que no entorno é possível observar o quanto a natureza é rica em detalhes e cores. “Todos os dias ouvimos apelos midiáticos para que tomemos cuidado com o meio ambiente a fim de preservá-lo. A Terra para se formar levou milhões de anos e não conseguimos mensurar esse tempo em nossa mente. No meio da profusão de cores que compõe a paisagem podemos ver borboletas, mariposas e também rochas e minerais”, destacou. Saiba mais - O Museu do Colégio Mauá, localizado na Rua Marechal Floriano, 274, em frente à Praça da Bandeira, é uma importante referência local e regional da preservação da história. O seu acervo é composto por doações feitas pela comunidade regional e Museu Escolar, com peças arqueológicas, objetos indígenas, materiais referentes aos imigrantes alemães, rara coleção de animais taxidermizados (empalhados), entre outros. O ingresso para estudantes e aposentados tem o investimento de R$ 1,50 e para o público em geral é de R$ 3,00. Para visitas guiadas, o agendamento deve ser feito pelo telefone (51) 3715-0496.

A diretora do Museu Maria Luiza Rauber Schuster entre o diretor do Colégio Mauá Nestor Raschen e o vice-diretor Martin Goldmeyer

Ametista

Calcedônia Botrioidal

Rochas vulcânicas


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