Consciência negra

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Alyne Grazielly Moreira do nascimento

Consciência Negra 1° Edição


E.E.M Manuel Sรกtiro

Novembro de 2015


Dedicatória

Este livro é dedicado a todos os

profissionais da Escola Manuel Sátiro, onde não é só uma escola e sim uma família.


No dia 20 de Novembro Em todas as cidades brasileiras Comemora-se o dia da consciência negra.

Mas você sabe o motivo dessa data afinal? Se não sabe explicarei, fique atento até o final.


Foi nesse dia citado Que morreu Zumbi dos palmares Símbolo de resistência

Representante da consciência Liderante mais conhecido noQuilombo dos Palmares Sua força e persistência Lutando por milhares Milhares de sua cor Que por ela sofredor

Escravo trabalhador


Um dos motivos que levou Esta data ser estabelecida Foi em 13 de Maio

A escravidテ」o ser abolida Sテウ em 1888 a princesa assinou A Lei テ「rea aos escraveiros Pondo fim a escravidテ」o, Tortura e cativeiro


As fugas foram um marco de grande forテァa Para a Lei テ「rea ser assinada Entre tantas leis criadas e Quase todas, sempre quebradas


Muita festa e comemoração No dia da abolição

O que os escravos não sabiam É que seus sofrimento por ai não pararia E ai surge uma indagação Para que tanta festa Num dia de atribulação?


Comemora-se nesse dia Lutas de uma grande nação Para manter viva a lembrança

De um povo que nunca desistiu não

Durante os seus dilemas Leis foram surgindo Mas na minha opinião Só deixavam iludidos


O que parece piada Mas não é um show de humor

É a Lei dos Sexagenários A poucos beneficiou


Qual escravos conseguia alcançar tal “vantagem”? Muitos sem documentos não sabiam a própria idade E mesmo quando sabiam não podiam provar Por não poder vamos mais três anos trabalhar Para o proprietário compensar


A Lei Bill Aberdeen aprovada pelos ingleses

Permitiam a marinha afundar navios Com eles, triste fim desses afros Quando não morto pelo esforço, matado


Aurora D. Pedro proibiu o tráfico Tornando-os mais caros E você pensa que é como um conto,

Que termina em final feliz Após 127 anos veja o que ainda diz


A resistência dos afros

Não foi só confronto por liberdade Hoje após a abolição ainda Sofrem em sociedade


No aspecto religioso escondiam Seus santos comparando-os a imagens No culto do candomblĂŠ diziam

Dançar a vontade, na dança escondiam Lutas para serem usadas mais tarde


Hoje os negros s達o libertos e n達o mais acorrentados Mas 辿 triste saber que por muitos s達o criticados Boa parte da sociedade

Esquece das riquezas trazidas pelos mesmos Chamando-os de escravos, negrinhos ou pretos


Agora tenho oportunidade de dizer para cada um Que é preconceituoso

Escravo é você do seu pensamento grosso


Ponha a mão na consciência O que está se precisando é de um choque de realidade

Pois quando a cor definir caráter e personalidade... Desculpe a todos presentes É apenas uma opinião Terá que nascer outra sociedade Pois todos têm seus defeitos

Difícil é ver qualidade


Este obra é produção independente da aluna do 3°A da Escola Manuel Sátiro, com apoio dos professores, Francisco das Chagas, Perpetua e Ana Claudia. Imagens: Google imagens.


É no jovem de hoje que encontramos razão Para crer que amanhã será diferente, que a Cor não nos defina, nem acorrente nossos Sonhos. Ana Claudia


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