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Nícolas Pinto Alves; Lívia Donza Barroso; João Patrício de Lima Júnior UMA EXPERIÊNCIA COM O TEATRO NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA: COMUNICAÇÃO E ORALIDADE

Uma Experiência com o Teatro no Ensino de Língua Inglesa: Comunicação e Oralidade

Vitor da Silva Carvalho

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RESUMO

A falta do uso da língua inglesa, como instrumento de comunicação e interação oral, entre os alunos nas salas de aula e a constante utilização deste idioma apenas para leitura de textos, levou o autor deste relato de experiência a desenvolver uma apresentação em uma Amostra Cultural, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Frei Ambrósio, da cidade de Santarém, oeste paraense, para não somente estimular oralidade inglesa e a sua comunicabilidade, mas também otimizar a interação entre alunos e professor. Pretende-se mostrar a atuação dos alunos ao realizarem a comunicabilidade oral e diferenciada, mas, principalmente, mostrar a realização da prática oral, tão exigida pela Base Nacional Comum Curricular. Essa atividade foi realizada com uma turma de nono ano, do ensino fundamental, turno vespertino, da referida escola. Utilizou-se de uma atividade lúdica, com o teatro de fantoches, para o exercício oral do Inglês. Como enredo, apostou-se no contexto histórico da criação da cidade de Roma e na Mitologia Grega. Como estratégia metodológica, nos utilizamos de aulas direcionadas com conteúdos específicos sobre a temática e muitos ensaios, por cerca de 2 meses. Inicialmente, propomos trabalhar quatro mitologias, com a pretensão de realizar uma apresentação teatral com alunos, contudo, com as demandas do trabalho da escola e do tempo que não mais teríamos, decidimos substituir pelo teatro de fantoche, com um pequeno palco, em caixa de papelão, ornamentado, com amplificador de voz e vários fantoches do laboratório de arte, sendo esses as personagens mitológicas. Como avaliação, dois professores acompanharam o trabalho, e apontamos alguns critérios avaliativos, tais como: “Domínio e segurança”; “Pronúncia”; “Postura” e “Criatividade”, com indicadores de 1 – nível baixo - a 5 – nível elevado. A avaliação qualitativa foi satisfatória pelas análises e considerações dos avaliadores. Buscou-se referências em autores como: Susan Holder, Gillian Lazar, além da Base Nacional Comum Curricular, Orientações Curriculares para o Ensino Médio, Parâmetros Curriculares Nacionais para Língua Estrangeira e um Guia Docente desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado do Pará. Pode-se concluir que práticas como essas são desafiadoras, por ter a intenção de quebrar a rotina, mas também são recomendáveis a outros professores(as) de Inglês, enquanto alternativas para o ensino da língua Inglesa, quando se volta para o desenvolvimento da competência linguística de comunicação, oralidade, leitura e estimula os próprios educandos a serem protagonistas de sua aprendizagem. Palavras-chave: Ensino da Língua Inglesa. Oralidade. Apresentação teatral. Teatro de fantoches.

1 INTRODUÇÃO

A necessidade de se aprender uma língua estrangeira a fim de se comunicar, interagir e conhecer diversas culturas tem rompido fronteiras geográficas. Sendo assim, aprender um segundo idioma é uma necessidade para profissionais de diversas áreas e para aqueles que se preparam para ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente. O domínio de outro idioma significa crescimento, desenvolvimento e, acima de tudo, melhores condições de acompanhar as rápidas mudanças que vêm ocorrendo nesse novo e tecnológico século.

1 Professor de Língua Inglesa da EEEFM Frei Ambrósio, SEDUC/PA. Licenciatura em Português e Inglês pela UNIUBE – Universidade de Uberaba Especialização em Metodologia de Ensino de Língua Inglesa pela FACINTER - Universidade Internacional de Curitiba. e-mail: vtsilvacarvalho@gmail.com

O trabalho docente tem oportunizado poucos espaços para a comunicação e interação oral em sala de aula, geralmente o professor não se comunica com os seus alunos por meio da língua inglesa, que é o foco de seu ensino, alguns, talvez a maioria não investe na principal característica que o diferencia dos demais professores de outras disciplinas, o fato de ser bilíngue. Quando isso acontece, nós professores de língua estrangeira, tiramos dos alunos a chance de se desenvolverem na aprendizagem de um segundo idioma, mais efetivamente. Somado a isso, Dutra e Mello (2004) apontam um outro fator pertinente que impossibilita o aprendizado de um idioma estrangeiro, é o fato de o Professor não dominar a própria ferramenta de trabalho. Segundo esses autores,

[...] o sistema educacional brasileiro coloca no mercado de trabalho professores despreparados e muitos recorrem aos cursos de especialização em busca de uma regraduação, o que naturalmente não encontram. Esse contexto reforça, dia-a-dia, o preconceito de que só se aprende língua estrangeira em cursos livres. (DUTRA E MELLO, 2004, p.37)

Quando se trata do ensino de uma língua estrangeira, é importante que o professor tenha conhecimento dos métodos e abordagens de ensino, para que possa selecionar aquele(s) que melhor se adapta(m) à realidade de sua escola e de seus alunos. Em relação a isso, Silva et al. (2012), declaram:

Ao planejarmos uma boa aula, precisamos analisar muitos aspectos para que o processo de ensinoaprendizagem de uma língua estrangeira seja bem-sucedido. Faz-se necessário que o professor conheça bem os métodos de ensino, ainda mais hoje em dia, quando não há mais apenas um método que deve ser escolhido em detrimento do outro. Por isso mesmo, esse ecletismo metodológico requer que o professor tenha uma formação mais ampla, crítica e autônoma para fazer suas escolhas e práticas de modo intencional e consistente (SILVA et al., 2012, p.4).

Além disso, há também a falta de conhecimento de metodologias para se ensinar essa matéria e que acarreta em outro problema que corresponde à aprendizagem dos alunos. Além das limitações já mencionadas.

Deve-se considerar também o fato de que as condições na sala de aula da maioria das escolas brasileiras (carga horária reduzida, classes superlotadas, pouco domínio das habilidades orais por parte da maioria dos professores, material didático reduzido a giz e livro didático etc.) podem inviabilizar o ensino das quatro habilidades comunicativas (PCN LE, 1998, p. 21).

Outro fato é que a única recomendação e a mais imediatista possível para os alunos é, somente, o ensino da leitura e escrita.

(...) também os únicos exames formais em Língua Estrangeira (vestibular e admissão a cursos de pós-graduação) requerem o domínio da habilidade da leitura. Portanto, a leitura atende, por um lado, às necessidades da educação formal, e, por outro, é a habilidade que o aluno pode usar em contexto social imediato (PCN LE, 1998, p. 20).

Por outro lado, com a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mudanças relacionadas à aprendizagem da língua inglesa já são perceptíveis, uma vez que esse documento a determina como componente curricular obrigatório, tanto no Ensino Fundamental II quanto no Ensino Médio. De acordo com tal documento, o aprendizado do inglês deve ser realizado de uma maneira que os alunos participem de um mundo social cada vez mais globalizado e plural. Ou seja, a língua inglesa deve ser aprendida por meio de práticas linguísticas cotidianas, discursivas e da reflexão sobre elas. Isso possibilita aos alunos o desenvolvimento de uma autonomia no uso comunicativo do idioma estrangeiro. Para tal, todos os eixos (oralidade, leitura, escrita, conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural) devem ser trabalhados em sala de aula. (BNCC, 2018, p. 241)

Sendo assim, em face da necessidade de um ensino de Língua Estrangeira centrado na língua como prática social, o trabalho deve ser fundamentado na diversidade dos gêneros textuais, bem como na utilização de tantos outros recursos pedagógicos como a tecnológica por celular, tablets e slides. Na verdade, o que deve ser considerado pelo professor, quando planeja a sua prática, é que todos os materiais devem ser analisados e selecionados tendo em vista se são apropriados e viáveis para o processo de ensino e aprendizagem dos seus alunos. Observa-se, porém, que os textos utilizados em colégios regulares são em sua maioria textos publicitários, jornalísticos, informativos ou de opinião, mas o texto originado de uma obra literária clássica ou popular em Inglês é raramente utilizado. A literatura além de contribuir para a aquisição da língua, influencia e reforça diversos temas - sociais, políticos e econômicos - que contribuem e preparam o aluno para a formação de consciência crítica, de uma constituição pessoal histórica e social.

Esse relato de experiência tem o foco de mostrar a utilização de uma prática antiga de expor conhecimento. Tal prática antiga é o Teatro e vem sendo a representação da literatura de forma presente atualmente, pois, através do teatro ampliam-se as possibilidades de o aluno dialogar consigo e com o colega. Dessa forma, pela Dramatização que desencadeia a fala criativa e seguindo as palavras de Holden (2009, p. 102) sobre a Dramatização:

Atividades de fala criativa também poderiam envolver dramatização. Encerrar papéis é proveitoso para trazer a linguagem para a vida e associar a linguagem falada aos gestos, à expressão facial e ao movimento. Elas também chamam a atenção para outras características da linguagem falada, como graus de formalidade (registro), entonação e tom de voz, e dão oportunidades para explorar relacionamentos.

Segundo Holden (2009), na “interpretação” o aluno usa uma linguagem em situações curtas, entre duplas ou grupo, com uma ou duas cenas, sendo que na dramatização, é mais longa e o seu foco está tanto no ator como na plateia. Diante dessa alternativa oral que o teatro por si já se propõe emerge o objetivo deste texto relato de experiência, mostrando os passos de como a prática a ser descrita foi realizada junto com uma avaliação desta prática. O objetivo almejado é o de relatar a sua realização na Amostra Cultural realizada por uma turma na disciplina de Inglês da EEEFM Frei Ambrósio2, da cidade de Santarém, Pará.

2 DESENVOLVIMENTO: PREPARAÇÃO DA PERFORMANCE

Tudo começou com um convite da Escola de incluir uma turma do nono ano, F9T902-904, constituída de alunos na faixa etária de 13 a 14 anos de idade, poucos alunos (20 no total), do turno vespertino, com aulas de Língua Inglesa no horário de 16:25h às 18:40h, nas quintasfeiras.

2 Pelas informações do PPP da escola ela é a mais antiga do Oeste do Pará com 120 anos de existência, sua data de fundação foi 03 de maio de 1900

Essa turma do ensino fundamental - anos finais - do EEEFM Frei Ambrósio de 2019 foi escolhida pela direção pedagógica, por ser a última turma de ensino fundamental nos anos finais, no turno da tarde e após ser selecionada ela teria a incumbência de se apresentar na Amostra Cultural da escola, que se realizou no mês de outubro do mencionado ano e, nesse caso, pela primeira vez apresentar alguma prática em Língua Inglesa, já que essa disciplina nunca havia participado naquele colégio (os alunos sempre apresentaram os seus conteúdos de todas as disciplinas na Amostra Cultural, mas a disciplina de Inglês jamais havia sido contemplada). A amostra Cultural da EEEFM Frei Ambrósio visou tirar os alunos da turma F9T902-904 da rotina habitual de leitura de textos para aplicar a língua inglesa de forma interessante e, principalmente, oral já que a BNCC também exige a aplicação da oralidade de língua Inglesa. Inicialmente, todas as apresentações da escola eram para ser em formato de “jogo”, mas houve a possibilidade de haver uma apresentação teatral ao invés de um jogo, para a amostra de Inglês. No primeiro momento houve uma preparação psicológica dos alunos(as) com uma pequena demonstração de uma prática baseada em Total Physical Response (Resposta Física Total, que também é conhecido como TPR) com ordens que eu mesmo demonstrava em Inglês, falando e demonstrando, para que eles depois falassem e eu executasse. Após essa pequena prática de abertura eu os informei da Amostra Cultural que seria em Inglês e, que tal como TPR, algo semelhante seria feito para uma audiência e que mesmo sendo em Inglês outras pessoas entenderiam (por meio de uma apresentação teatral utilizando-se somente gestos e as falas memorizadas). Vale lembrar que no período de dois (2) meses de preparação e concomitante ao ensaio da Amostra eu também apliquei as minhas aulas iniciando com a Leitura de um texto sobre Mitologias (sendo uma do povo Guaraní e outra do povo Nórdico) que estavam dispostas em forma de informativos da Internet encontrados na Unidade 4, página 66 do Livro Team Up3 , que mesmo sendo para oitavo ano eu adaptei para essa turma de nono ano. No segundo momento (em outra aula), nós nos reunimos em quatro equipes sendo que cada aluno(a) escolheu a sua mitologia que eram 4: Mitologia Grega, Mitologia Chinesa, Mitologia Japonesa e Criação da cidade de Roma.

Toda a informação de cada mitologia foi repassada em voz alta e tivemos mais outros encontros para ensaiar, além das aulas do conteúdo em si. Porém, ao longo de nossos encontros, enquanto ensaiávamos as falas, eu percebi que era muito conteúdo para apenas 20 alunos e, então, como se tratava de pouco tempo para criarem seus respectivos scripts houve a necessidade do próprio professor criar os scripts em Inglês e de reduzir de quatro para duas equipes já que o número de alunos (as) presentes poderiam atuar em duas equipes tranquilamente. Dessa forma, a Mitologia Grega e a Criação da Cidade de Roma foram escolhidas porque os ouvintes, por mais que fossem ouvir toda a apresentação teatral em Inglês, iriam entender já que herdamos muito da cultura greco-romana.

3 Team Up, Língua Estrangeira Moderna, Inglês, Anos Finais do Ensino Fundamental, 8º ano por Renildes Dias (Autora), Elaine Hodgson (Autora), Denise Santos (Autora) e Cristina Mott-fernadnez (Autora) de 2015

Evidentemente, os ensaios foram realizados em sala por diversos encontros, mas tais ensaios também foram usados lado a lado das atividades da própria disciplina e quanto mais próxima ficava a apresentação da turma, tanto mais as aulas serviam para trabalharmos. E, infelizmente, quanto mais os dias se aproximavam mais se percebia que havia a falta de desenvoltura no idioma por parte dos alunos, sendo isso bastante perceptível, principalmente entre as moças da turma. Neste sentido, houve a necessidade de uma aula extra usando uma aula da professora de Educação Física e mesmo assim não demonstravam segurança suficiente. A apresentação não podia ser adiada sendo que todas as equipes com suas disciplinas selecionadas iriam apresentar em um único dia, dependendo dos turnos que estudavam: manhã ou tarde. Até aquele momento não existia a ideia de fazer um teatro de fantoche pois, inicialmente e durante todos aqueles dias, tínhamos a convicção de que seria uma apresentação teatral usando o imaginário da audiência que iria acompanhar as falas e os gestos dos alunos participantes. Entretanto, em uma conversa com a pedagoga do turno vespertino surgiu a ideia de fazer uma apresentação de teatro de fantoches, tomada como alternativa formidável, pelo fato de que não precisariam memorizar os scripts e focariam apenas em ler bem, sem medo de se exporem, devido ao formato de um pequeno teatro: composto de uma caixa de tamanho proporcional, ornamentada e presa a uma mesa com fita durex; um pano por cima e atrás bem ajustado também com fita durex; uma caixa acústica amplificadora; e de fantoches para representarem as personagens. O professor ficou encarregado de trazer uma caixa ornamentada de sua casa, enquanto os alunos ensaiavam suas falas em suas respectivas residências. O trabalho e esforço dos alunos(as) foi surpreendente, o que facilitou muito no dia da apresentação. Tudo isso levou um bimestre de preparatório (desde a segunda semana de agosto logo depois da recuperação parcial do semestre até o dia da apresentação final).

DIA DA APRESENTAÇÃO

Finalmente, o grande dia chegou - 18 de outubro de 2019, sexta-feira à tarde. Já, naquele dia, havia ocorrido apresentações das turmas do fundamental II e Médio de manhã e ocorrendo também para as turmas da tarde. Note-se a apresentação dos alunos como consta nas imagens 1 e 2. A nossa apresentação teve dois momentos, para o público em geral e para os professores - avaliadores e um aluno convidado do terceiro ano que compreendia Inglês para ajudar no entendimento caso um dos professores não entendesse. Os critérios de avaliação eram:  Domínio e segurança na exposição do conteúdo;  Pronúncia “Erros de Português na fala e na escrita (o que se subentende “Inglês”);  Postura no decorrer da exposição;  Criatividade na elaboração do trabalho (o que se subentende “apresentação”).

Fonte: Relatório da Amostra Cultural

Como avaliação, dois professores acompanharam o trabalho, e apontamos alguns critérios avaliativos, tais como: “Domínio e segurança”; “Pronúncia”; “Postura” e “Criatividade”, com indicadores de 1 – nível baixo – a 5 – nível elevado. A avaliação qualitativa foi satisfatória pelas análises e considerações dos avaliadores.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao introduzir uma proposta de atividade que exige uma prática oral em língua inglesa, constatou-se que eles estavam muito ansiosos de tal prática, não pela ansiedade de ver resultados, mas de terem medo de se expor, o que não seria surpresa para ninguém, e ainda mais em Inglês. Foram dias exaustivos de preparação, já que desde os primeiros encontros até os últimos dias os alunos demonstraram ser participativos, porém a timidez foi um obstáculo superado e que dificultava na maioria das vezes e, mesmo assim, foram muito participativos e quanto mais os dias se aproximavam mais eles praticavam as suas falas, previamente escolhidas, exercitandoas em casa.

Buscou-se referências em autores como: Susan Holder, Gillian Lazar, além da Base Nacional Comum Curricular, Orientações Curriculares para o Ensino Médio, Parâmetros Curriculares Nacionais para Língua Estrangeira e um Guia Docente desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado do Pará. No dia da apresentação tudo saiu bem e, dessa forma, expondo a apresentação aos ouvintes e demonstrando que há real possibilidade da prática oral, provocando elogios por parte de alguns que assistiram e levando a proposição de se levar a ideia desta prática oral em língua inglesa ao ano seguinte para também ser feita em outra Amostra Cultural da mesma escola. Pode-se concluir que práticas como essas são desafiadoras, por ter a intenção de quebrar a rotina, mas também são recomendáveis a outros professores(as) de Inglês, enquanto alternativas para o ensino da língua Inglesa, quando se volta para o desenvolvimento da competência linguística de comunicação, oralidade, leitura e estimula os próprios educandos a serem protago-

nistas de sua aprendizagem. Recomenda-se também que ocorra formas de auxiliar professores(as) de Inglês que, de tempos para cá, já tem se tornado mais fluentes e dedicados a sua profissão dentro de escolas regulares, e que mais do que nunca, práticas como a que foi descrita dessa apresentação oral em Inglês da Amostra Cultural se repitam em outras escolas da rede pública para criar uma cultura da aprendizagem.

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