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DÁRIO DE ORIXIMINÁ PA .......................................................................................................... Tatiana Queiroz Sardinha Douglas Farley Barroso Pereira

Relato sobre uma atividade realizada por estudantes de um Clube de Ciências Escolar em um Orquidário de Oriximiná-PA

Tatiana Queiroz Sardinha

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Douglas Farley Barroso Pereira

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo relatar as percepções sobre uma atividade desenvolvida por estudantes de um Clube de Ciências escolar em um orquidário particular do município de Oriximiná-Pará, no período de 2017 à 2019. Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo relato de experiência. Para ajudar a compor o relato foram aplicados questionários a uma estudante clubista, a um professor de Biologia, à diretora da escola e ao orquidófilo proprietário do orquidário; com perguntas sobre as atividades desenvolvidas. A análise dos dados revelou que essa atividade foi considerada exitosa pelos participantes; que também a consideraram importante para promoção da iniciação científica e educação ambiental na escola.

Palavras- Chave: Educação Ambiental. Iniciação Científica. Orquídeas.

1 INTRODUÇÃO

As orquídeas constituem uma das maiores famílias de plantas do mundo com mais de 25 mil espécies distribuída em 800 gêneros (ROCHA, 2019). Desse total, o Brasil possui cerca de 2.785 espécies aceitas e 1.562 gêneros. No estado do Pará já foram catalogas 388 espécies e 97 gêneros (FLORA DO BRASIL, 2020). As orquídeas têm um importante valor botânico e ecológico, interagindo em associações com outras plantas ou com animais. Algumas espécies são utilizadas na medicina, cosmética e indústria alimentícia (KUMARIA e TANDON, 2001; PETROVSKA, 2012). Devido a beleza de suas flores e sua variabilidade genética, sua comercialização como planta ornamental tem se mostrado bastante rentável. As mais raras possuem um alto valor econômico, e à medida que se avançam estudos e pesquisas, novos usos são descobertos (MEZZALIRA e KUHM, 2019).

¹ Licenciada em Ciências Biológicas, UFPA, Acadêmica do Curso de Especialização em Educação e Gestão Ambiental no IESPES. Santarém-PA. douglasfarley2009@gmail.com ² Mestre em Ciências Ambientais pela UFOPA, Professor de Biologia na EEEM Padre José Nicolino de Souza, Oriximiná-PA. douglasfarley2009@gmail.com

A principal ameaça às orquídeas são os impactos de origem antrópica como queimadas e desmatamentos, que tem se intensificado nos últimos anos e tem levado a depredação e destruição de seus habitats (CARDOSO e ISRAEL, 2005). Os orquidários são locais onde as orquídeas são cultivadas, seja para coleção e apreciação, seja para produção de espécimes para fins de conservação, comercialização ou pesquisa. Alguns trabalhos educativos vêm sendo realizados nesses locais (PELUZIO e SOARES, 2008; SANTOS et al., 2012; SOUZA-FILHO et al., 2020), o que de certa forma tem contribuído para o aumento da percepção da importância da família Orchidaceae e a conservação de seu habitat. Nessa perspectiva, o presente trabalho torna-se relevante por permitir que estudantes da Educação Básica conheçam o valor das orquídeas e sua importância para o equilíbrio dos ecossistemas, especialmente do bioma amazônico; além de estimular atividades de iniciação científica. Esse relato descreve uma atividade realizada por um Clube de Ciências de uma escola pública estadual de ensino médio do município de Oriximiná num orquidário particular próximo à escola. A pesquisa realizada pelos estudantes no orquidário revelou 99 espécies de orquídeas, distribuídas em 48 gêneros nativas da Amazônia. O objetivo principal do relato é verificar a percepção que os participantes tiveram sobre a atividade desenvolvida no espaço do orquidário.

2 PERCURSO METODOLÓGICO

Contexto

O município de Oriximiná fica localizado na região Oeste do Estado do Pará (Figura 1), possui uma população estimada de 74.016 habitantes em uma área de 107.613,838 Km2 (IBGE, 2020). A principal atividade econômica do município é a indústria extrativista de minério, especificamente a bauxita. O município possui duas escolas de ensino médio na zona urbana, sendo uma delas a escola onde foi desenvolvida a atividade. A escola fica localizada na região central, funcionando nos três turnos, ofertando o ensino médio e EJA avançado a 1.442 estudantes matriculados no ano de 2020 (SEDUC-PA, 2020).

Figura 1- Mapa do município de Oriximiná

Fonte: SIPAM, 2009.

O orquidário particular onde foi desenvolvido o trabalho está localizado no centro da cidade, distante aproximadamente seis quadras da Escola. Nele há diversos tipos de orquídeas: terrestres, epífitas, rupícolas; nativas da região e de outras localidades do Brasil; espécies naturais e híbridas (Figura 2).

Figura 2- Orquidário particular de Oriximiná-PA.

Foto: Josy Pontes, 2017.

Além das orquídeas há outros tipos de plantas como: bromélias, rosas do deserto, onze horas, parreira, musgos, samambaias, cactos, suculentas, plantas carnívoras, entre outras. Há também uma criação de abelhas sem ferrão Meliponíneas.

Detalhamento das atividades realizadas no orquidário

O Clube de Ciências onde foi desenvolvida a atividade funciona numa escola pública da rede estadual do município de Oriximiná. Ele foi criado em junho de 2017 e suas atividades acontecem no Laboratório Multidisciplinar da Escola, nos dias de terça e quinta-feira, das 18h30min às 21h00min. O Clube é composto por 30 estudantes do ensino médio, dos turnos da manhã e tarde, e um professor-orientador da escola (PEREIRA et al., 2019). As atividades desenvolvidas pelo Clube de Ciências com as Orquidáceas foram divididas em quatro etapas: elaboração de um projeto de investigação sobre orquídeas, uma roda de conversa com o orquidófilo, aulas de campo in loco para levantamento das orquídeas e socialização dos resultados em eventos científicos, como a Feira Pedagógica da escola e II Feira de Ciências e Tecnologias Educacionais da Mesorregião do Baixo Amazonas (FECITBA), descritas no quadro a seguir:

Figura 3-Elaboração de projeto de investigação

Foto: Arquivo pessoal.

Figura 4- Roda de Conversa

Foto: Josy Pontes.

Figura 5- Aula de campo

Foto: Arquivo pessoal.

Figura 6- Levantamento das orquídeas Durante essa fase de elaboração de projetos, o professor propôs aos alunos que escolhessem temas que gostariam de investigar. Em seguida, dividiu a turma em quatro grupos, de acordo com o interesse de cada um. Um dos grupos, formado por quatro estudantes, optou por trabalhar com as orquídeas. Após a escolha do tema, as estudantes elaboraram hipóteses e traçaram a metodologia, que posteriormente foi apresentada ao professor; o qual fez questionamentos e sugestões ao grupo (Figura 3).

Na segunda etapa do projeto, um orquidófilo do município foi convidado para participar de uma Roda de conversa na qual fez uma breve apresentação sobre como se tornou um profissional na área. Em seguida, mostrou alguns exemplares de orquídeas que trouxe, dialogou com os estudantes sobre a classificação biológica e distribuição das mesmas. Além de falar sobre a importância econômica e ecológica das orquídeas (Figura 4).

Em outro momento, foi proposto aulas de campo, nas quais os estudantes puderam fazer visitas ao orquidário da cidade. Durante a visita realizada, o orquidófilo recepcionou a turma toda do Clube e os guiou pelo orquidário (Figura 5). Os estudantes observaram as plantas existentes no orquidário e ao longo da atividade, foram feitos registros de imagens com o uso de aparelho celular e registros escritos para compor o diário de bordo.

Ainda como parte das aulas de campo, as estudantes do grupo revisitaram o orquidário várias vezes para que realizassem a identificação das orquídeas por gênero e espécie contando com auxílio do orquidófilo e do professororientador (Figura 6). Porém, considerando somente aquelas que fossem nativas da Amazônia. Para isso, utilizaram livros especializados da área como os de (KOCK, 2012; SILVA e SILVA, 2010; SILVA,1998). Ao final identificaram 99 espécies distribuídas em 48 gêneros.

Figura 7- Socialização do projeto à comunidade

Foto: Arquivo pessoal. Como etapa final do trabalho, as estudantes clubistas tiveram a oportunidade de participar da Feira Pedagógica da Escola e da II FECITBA a fim de socializar o trabalho que desenvolveram. Para isso confeccionaram um banner com a ajuda do professor-orientador e trouxeram também amostras de orquídeas que foram gentilmente cedidas pelo orquidófilo. (Figura 7). Também submeteram e aprovaram um resumo nos anais do 70º Congresso Nacional de Botânica em 2019 (PEREIRA et al. 2019b).

Para ajudar a compor o relato foram utilizados questionários como instrumento de coleta, para o qual foram elaboradas questões que remetiam as propostas de investigação deste estudo, tais como: Etapas de elaboração do projeto, roda de conversa, aula de campo e socialização.

Os sujeitos envolvidos nesta investigação foram; uma estudante clubista do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública, para a qual será atribuído o pseudônimo de ESTUDANTE, cuja escolha se deu em função do destaque de suas opiniões e frequência nas atividades do Clube de Ciências, além de sua participação ao longo dos três anos de projeto. Um administrador, proprietário do orquidário, que será chamado de ORQUIDÓFILO, um professor de Biologia lotado no laboratório multidisciplinar da escola que atua como professor-orientador do Clube de Ciências escolar, aqui chamado de PROFESSOR e a gestora da escola, identificada como DIRETORA. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido e autorização de imagens.

guir. Os resultados dos questionários aplicados aos sujeitos da pesquisa estão no quadro a se-

ETAPAS

Elaboração de projeto de investigação

Roda de Conversa

Aula de campo e Levantamento das orquídeas

Socialização do projeto à comunidade

EXCERTOS

Eu achei formidável o nosso projeto, mesmo que no começo a gente não compreendesse muito, mas o professor e o orquidófilo estavam sempre lá dispostos a tirar nossas dúvidas e ajudar com seus complementos. ESTUDANTE

Os estudantes escolheram o tema/problema, elaboraram hipóteses, definiram a metodologia. Nesse formato o estudante é protagonista e o professor tem função de mediador. PROFESSOR

Essas atividades levaram os alunos ao contato com as orquidáceas, e por certo, foi um processo enriquecedor para os estudantes do Clube de Ciências. ORQUIDÓFILO

O projeto tem sua relevância primeiramente por possibilitar que os alunos conheçam os tipos de orquídeas, seus nomes científicos, habitat, seu cultivo, sua exploração econômica e sustentabilidade. DIRETORA.

O orquidófilo, compartilhou todo seu amplo conhecimento conosco, pudemos esclarecer dúvidas e nos mostrou exemplares de orquídeas para nos ajudar na pesquisa. ESTUDANTE

Foi um momento de interação entre o orquidófilo e os estudantes, eles esclareceram dúvidas, também surgiram novos questionamentos e ideias. PROFESSOR

A troca de ideias através da participação dos alunos esclarecendo dúvidas leva os estudantes a se interessarem por um conhecimento que lhes será útil na vida futura. ORQUIDÓFILO

A roda de conversa é uma dinâmica admirável na escola, pois possibilita a troca entre pares, tira as dúvidas e sana curiosidades. E, conversar sobre determinado assunto, no caso orquídeas, contribui para alargar os horizontes de conhecimento. DIRETORA.

Foi excelente! Ele nos recebeu super bem, procurei ir em todas as visitas, ele nos emprestou livros para fazermos o levantamento. É preciso vários anos estudando e pesquisando sobre as orquídeas para ser especialista no assunto. ESTUDANTE

A aula de campo é um dos momentos que eles mais gostam; eles observam, registram a atividade através de caderno de campo, fotografias que irão compor o diário de bordo comparando com a literatura e revisitando quando necessário. PROFESSOR

O contato visual e as informações sobre o cultivo das orquídeas quando vista ‘in loco’ despertou o interesse e acrescenta conhecimentos aos estudantes. ORQUIDÓFILO

Foi momento ímpar na vida dos alunos, pois fazer visitas a um orquidário é ver de perto o que tinham visto apenas na teoria. DIRETORA

A socialização foi boa! Cada um pode contar sua experiência com o projeto, o que conseguiu aprender. Conseguimos passar o que queríamos a importância do orquidário, a quantidade de orquídeas que se encontravam lá. Trouxemos fatos que muitos desconheciam como a descoberta de novas espécies de orquídeas em Oriximiná, o que impressionou bastante as pessoas. Foi tudo muito bom! ESTUDANTE Momento de compartilhar conhecimento adquirido com a comunidade escolar, desenvolver a habilidades, saber comunicar, argumentar, ouvir sugestões para melhoria do projeto e desenvolvimento pessoal. PROFESSOR

Muito importante! O conhecimento só tem sentido quando socializado com outras pessoas. ORQUIDÓFILO

Socializar experiência além de acrescentar aquilo que não se percebeu durante uma visita de um estudo, é o momento de aprofundar o conhecimento, pois quando se socializa, organiza todo um arcabouço de conhecimentos que são reiterados por todos os envolvidos. É o momento de ser o autor dos próprios conhecimentos. DIRETORA

Nos excertos explicitados no quadro 2, chama atenção a opinião da ESTUDANTE sobre a metodologia ativa utilizada pelo PROFESSOR, que a princípio lhe causou estranhamento, evidenciando que o ensino que ela havia experienciado é o ensino tradicional, onde o aluno é um ser passivo. Já o professor apresenta uma postura mais progressista, ao colocar o estudante como protagonista da sua própria aprendizagem e ele como mediador do conhecimento. Revela também a importância do acompanhamento e interação do professor-orientador, bem como do especialista. Essa contextualização, conforme afirma o ORQUIDÓFILO torna esse conhecimento mais significativo e enriquecedor. Segundo Lamim-Guedes (2017, p. 252):

Os professores de Ciências e educadores ambientais podem usar as perspectivas da alfabetização científica e as metodologias ativas para buscar um ensino mais crítico, contextualizado, que permitindo a formação de cidadãos mais informados e participantes.

Para a DIRETORA, o tipo de projeto que foi desenvolvido contribuirá para um maior conhecimento não só da Biologia das orquídeas, mas também da sua importância econômica e social, visando a sustentabilidade. A Roda de Conversa é um instrumento eficaz para o estabelecimento de um espaço de diálogo e interação (MELO e CRUZ, 2014). No caso do Clube de Ciências, foi consenso por parte dos entrevistados, de que a Roda de conversa sobre as orquídeas trouxe uma maior aproximação com o especialista, permitindo o esclarecimento de dúvidas e ampliação do conhecimento abordado. A aula de campo foi considerada por todos os envolvidos uma atividade excelente, por proporcionar ao estudante o contato direto com o objeto do conhecimento. Para o PROFESSOR, é importante que o estudante tenha consciência de que a aula de campo não é um entretenimento, mas é uma atividade na qual o estudante desenvolve habilidades e que contribuirá para sua alfabetização científica. Para Sasseron e Carvalho (2011) trabalhar a alfabetização científica é importante para formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Em relação ao levantamento das orquídeas, a ESTUDANTE relatou dificuldades e ressaltou que demandaria muito tempo para identificar todas as espécies, como de fato ocorreu, pois foram necessários três anos para que as alunas pudessem concluir o levantamento. Acerca da socialização do trabalho, os estudantes participaram da Feira Pedagógica da Escola e a II FECITBA promovida pela UFOPA em Santarém, evento de caráter estadual. Também submeteram um resumo ao 70º Congresso de Botânica, apresentado por uma professora do Campus da UFOPA em Maceió- AL. Sobre a socialização ocorrida nesse evento em particular, todos consideraram muito importante, pois se constituiu em um momento de compartilhar conhecimentos, divulgar o trabalho feito para a comunidade, bem como no desenvolvimento de habilidades que contribuirão para aquisição da liberdade de pensamento dos estudantes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atividade promovida pelo Clube de Ciências no orquidário foi considerada uma experiência exitosa pelos participantes, pois fez com que os estudantes clubistas desenvolvessem habilidades associadas ao fazer científico, gerando conhecimento que pôde ser compartilhado com a comunidade escolar acerca do valor das orquídeas e da importância de sua conservação para o equilíbrio do bioma amazônico. Além de servir de incentivo para que outros educadores realizem atividades de iniciação científica com seus alunos (a)s em espaços não-formais de educação.

REFERÊNCIAS

CARDOSO, J.C.; ISRAEL, M. Levantamento de espécies da família Orchidaceae em Águas de Sta. Bárbara (SP) e seu cultivo. Horticultura Brasileira, Brasília, v.23, n.2, p.169-173, abr-jun 2005. IBGE. Informações sobre a Cidade de Oriximiná-PA. 2020. Disponível em: <https:// www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/oriximina.html>. Acesso em: 15ago.2020. FLORA DO BRASIL. Orchidaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB179>. Acesso em: 13 out. 2020. KOCH, Ana Kelly. Orquídeas nativas de Mato Grosso. Cuiabá: Carlini & Caniato Editorial, 2012.112p. KUMARIA S.; TANDON P. (2001). Orchids: The most wonderful plants in the world. In: Pathak P, Sehgal R.N.; Shekhar N.; Sharma M; Sood A. (eds) Orchids: Science and Commerce. Bishen Singh Mahendra Pal Singh, Índia, pp. 17-28. LAMIN- GUEDES, V. Alfabetização científica, contextualização e metodologias ativas no ensino de ciências e educação ambiental. Revista Eletrônica Ensino, Saúde e Ambiente – V10, p. 238-256, 2017. MEZZALIRA, F. K.; KUHN, B.C. O Prestígio da Família Orchidaceae para o Mundo: Artigo de Revisão. Pleiade, 13(29): 58-68, Jul./Dez., 2019. MELO, M. C. H.; CRUZ, G. C. Roda de conversa: uma proposta metodológica para a construção de um espaço de diálogo no ensino médio. Imagens da Educação, v. 4, n. 2, p. 31-39, 2014. PELUZIO, L. E.; SOARES, M. N. Orquídeas: porta aberta para a Educação Ambiental. 2008. Disponível em: <http://www.coluni.ufv.br/ revista-antiga/docs/volume01 /orquideas.pdf>. Acesso em: 20ago.2020. PEREIRA, D. F. B.; PEREIRA, J. P. Q.; SARDINHA, T. Q. Primeiros passos de um clube de ciências escolar no município de Oriximiná- PA. In: II Encontro Regional Norte de Biologia. Anais [...] Santarém(PA): Universidade Federal do Oeste do Pará, 2019. p. 110-117. PEREIRA, D. F. B. SARDINHA, T. Q.; TAVARES, J. C.P. FREITAS; A. V.; SILVA, E. S.; SILVA, D. F.; FERREIRA, Z. F.; TALGATTI, D. M. Inventário de orquídeas nativas da Amazônia realizado por estudantes secundaristas em um orquidário particular no município de Oriximiná (Oeste do Pará, Brasil). In: 70º Congresso Nacional de Botânica. Anais [...] Maceió(AL), Brasil; UFAL: 2019. Disponível em: <https://70cnbot.botanica.org.br/wp-content/uploads/2019/11/Livro-70% C2%BA-Congresso-Nacional-de-Bot%C3%A2nica..pdf>. Acesso em: 20ago2020. p.484. PETROVSKA, B. B. Historical review of medicinal plants’ usage. Pharmacognosy Reviewes, v. 6, n. 11, p. 1–6, 2012. ROCHA, A. E. S. Conhecendo as orquídeas do Pará / Antônio Elielson Sousa da Silva. Belém: MPEG, 2019. SANTOS, J. D.; FERNANDES, A. M.; CASTRO, M. D. L. O orquidário como ferramenta para educação ambiental no parque municipal Anhanguera na cidade de São Paulo, Brasil. In: XV Congresso de Iniciação Científica, Mogi das Cruzes: UMC, 2012. Disponível em: <http:// www.umc.br/_imgs/XV_congresso/artigos/Jaciara%20Dias%20dos%20Santos.pdf>. Acesso em 20ago2020. SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. de. Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências – V16(1), pp. 59-77, 2011. SILVA, J. B. F. Orquídeas nativas da Amazônia Brasileira (Gênero: Catasetum L.C. Rich e Kunth). Belém: MPEG, 1998.121p. SILVA, M. F. F. da; SILVA, J. B. F. da. Orquídeas nativas da Amazônia Brasileira II. Manoela F. F. da Silva, João Batista F. da Silva. – 2. ed. Rev. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2010. 518p. SOUZA-FILHO, E. A.; MORAES, M. S.; YAMAGUCHI, K. K. L. Orquidário: uma abordagem para promover a Aprendizagem significativa no ensino de Ciências e sensibilizar sobre a educação Ambiental. Revista conexão UEPG, Ponta Grossa, Paraná- Brasil, v. 16, 2020. Disponível em: <www.revistas2.uepg.br/index.php/conexao/article/view/14469>. Acesso em:20ago.2020.