ARQUITECTURA DO FERRO
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INTRODUZIU GRANDES TRANSFORMAÇÕES No domínio das técnicas e dos profissionais da construção:
. os materiais tradicionais –
pedra, tijolo, madeira – passam a ser trabalhados
de uma forma mais racional. • novos materiais, produzidos industrialmente passam a ser utilizados:
o ferro
fundido, o vidro e, mais tarde, o betão. • nos estaleiros de obras os
antigos equipamentos aperfeiçoam-se e
passam a utilizar-se máquinas na construção. • o desenvolvimento
da geometria permitiu uma representação mais
rigorosa do desenho permitindo uma tradução inequívoca dos projectos de obras
•o desenvolvimento de escolas
especializadas permitiu a formação de
profissionais mais competentes no domínio das novas técnicas e materiais de construção, muito especialmente os Engenheiros.
No domínio das necessidades sociais: • o desenvolvimento das indústrias e o consequente escoamento dos produtos para o mercado levou à construção
de vias de comunicação (caminhos-de-
ferro, estradas, portos, canais, pontes, viadutos e túneis). • devido à concentração das indústrias nas zonas urbanas,
as cidades
cresceram em área e em população, tornando necessárias novas tipologias construtivas. • o alargamento dos serviços públicos por parte do Estado liberal condicionou também a
construção de novos tipos de edifícios.
EDIFÍCIOS FABRIS O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA TORNOU NECESSÁRIA A CONSTRUÇÃO DE
ESPAÇOS QUE TORNASSEM POSSÍVEL A IMPLANTAÇÃO DE GRANDES MÁQUINAS E ARMAZÉNS DE MERCADORIAS.
CONSTRUÍRAM-SE ENTÃO ESTRUTURAS DE FERRO FUNDIDO, MATERIAL MAIS MALEÁVEL E RESISTENTE QUE OS MATERIAIS TRADICIONAIS. DESTE MODO, OBTIVERAM-SE ESPAÇOS MAIS AMPLOS EM LARGURA E ALTURA. UTILIZANDO O VIDRO PARA O FECHAMENTO DAS PAREDES GARANTIA-SE TAMBÉM UMA MAIOR ILUMINAÇÃO NATURAL DO INTERIOR DOS EDIFÍCIOS. COM AS ESTRUTURAS DE FERRO, E NÃO DE MADEIRA, DIMINUÍA AINDA O RISCO DE
INCÊNDIO.
FÁBRICA DE FIACÇÃO LA GÉORGIE - Bélgica
PONTES E VIADUTOS A CONSTRUÇÃO DAS REDES DE ESTRADAS E DE CAMINHOS-DE-FERRO
DEPAROU, MUITAS VEZES, COM OBSTÁCULOS, TAIS COMO, RIOS, VALES E OUTROS ACIDENTES DE TERRENO. A UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS DE FERRO FUNDIDO, ASSOCIADO OU NÃO COM A PEDRA, PERMITIU CONSTRUIR PONTES E VIADUTOS COM PILARES MAIS ELEVADOS E COM TABULEIROS MAIS EXTENSOS DO QUE ERA POSSÍVEL COM OS MATERIAIS TRADICIONAIS – MADEIRA E PEDRA.
AO LONGO DO TEMPO FORAM-SE APERFEIÇOANDO, NÃO SÓ A TECNOLOGIA DO FERRO, COMO OS SISTEMAS CONSTRUTIVOS, AUMENTANDO A DUCTILIDADE E A RESISTÊNCIA DO FERRO.
SE A MAIOR PARTE DESTAS CONSTRUÇÕES METÁLICAS FORAM DA AUTORIA DE ENGENHEIROS, AS PONTES E VIADUTOS FORAM AQUELAS QUE MAIS SE IDENTIFICARAM COM ESSES PROFISSIONAIS, SENDO NA ÉPOCA CONSIDERADAS AS “OBRAS DE ARTE DA ENGENHARIA”.
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T. TAINE – Ponte de Suderland, Reino Unido, 1796
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R. BURDON – Ponte de Coalbrookdale sobre o rio Tamisa, 1802
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T. TELFORD – Ponte sobre o Menai, Gales, 1826
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POLONCEAU – Ponte do Carrousel, Paris, 1834
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I. K. BRUNEL – ponte suspensa sobre o Avon, Bristol, 1836
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R. STEPHENSON – Ponte Britannia sobre o rio Menai, 1848-50
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G. EIFFEL, Ponte Maria Pia, Porto, 1877
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G. EIFFEL – Viaduto Garabit, França, 1884
J. FOWLER E B. BAKER – ponte sobre o rio Forth, Escócia, 1890
GARES DE CAMINHOS-DE-FERRO AS REDES DE CAMINHOS-DE-FERRO ESTABELECIAM AS LIGAÇÕES ENTRE CIDADES E POVOAÇÕES, LOCAIS DE IMPLANTAÇÃO DE INDÚSTRIAS OU DE FORNECIMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS. NAS CIDADES CONTRUÍRAM-SE GARES OU ESTAÇÕES ONDE TERMINAVAM OU PASSAVAM AS LINHAS FÉRREAS. A MAIORIA DOS EDIFÍCIOS QUE ALBERGAVAM OS SERVIÇOS ERAM CONSTRUÍDOS COM OS
MATERIAIS E A DECORAÇÃO DA ARQUITECTURA REVIVALISTA. AS ZONAS DOS CAIS, NO ENTANTO, ERAM CONSTITUÍDAS POR ESTRUTURAS DE FERRO E VIDRO QUE GARANTIAM ESPAÇOS AMPLOS E BEM ILUMINADOS NATURALMENTE.
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R. STEPHENSON – Gare de Euston, Londres, 1838
EDIFÍCIOS PARA COMÉRCIO E ACTIVIDADES LIGADAS A ESSA ÁREA ECONÓMICA
O DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO, MOTIVADO PELO AUMENTO DE PRODUÇÃO FABRIL, ASSIM COMO, A COMPLEXIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA LIGADA A ESTE SECTOR ECONÓMICO TORNOU NECESSÁRIA A CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS ADAPTADOS A ESTAS NOVAS FUNÇÕES, QUE IMPLICAVAM A CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS E A DIVERSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS.
RECORREU-SE TAMBÉM ÀS ESTRUTURAS DE FERRO ASSOCIADO AO VIDRO PARA CONSEGUIR ESPAÇOS SIMULTANEAMENTE AMPLOS E MULTIFUNCIONAIS.
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G. MENGONI – Galeria Vítor Emanuel II, Milão, 1865-77
G. EIFFEL – Armazéns Bon Marché, Paris, 1876
BOSMANS E VANDEVELD – Alfândega da Gare de Mercadorias Tour e Taxis, Bélgica, 1907
MERCADOS O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO URBANA TORNOU NECESSÁRIA A CONSTRUÇÃO DE MERCADOS ABASTECEDORES.
OS ANTIGOS LOCAIS DE VENDA, AO AR LIVRE E SEM OS NECESSÁRIOS MEIOS DE HIGIENE, FORAM SUBSTITUÍDOS POR EDIFÍCIOS EM FERRO E VIDRO, AMPLOS, AREJADOS, BEM ILUMINADOS NATURALMENTE E DOTADOS DE MEIOS DE HIGIENE (CHÃO PAVIMENTADO, CANALIZAÇÃO DE ÁGUA E ESGOTO)
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BALTARD E CALLET – Les Halles, Paris, 1853
ESTUFAS ESTRUTURAS DE FERRO E VIDRO INTEGRADAS NOS EDIFÍCIOS HABITACIONAIS OU EM JARDINS DESTINADAS A PLANTAS EXÓTICAS. O DESENVOLVIMENTO DE PARQUES E JARDINS NAS CIDADES, POR RAZÕES DE EMBELEZAMENTO OU DE HIGIENE URBANA – PURIFICAÇÃO DO AR E CLIMATIZAÇÃO DO ÂMBIENTE --, LEVARAM TAMBÉM`À CONSTRUÇÃO DE ENORMES ESTUFAS
PARA ALBERGARPLANTAS ORIGINÁRIAS DE OUTROS CLIMAS.
T. HOPER – Estufa de Carlton House, Londres, 181112
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R. TURNER – Estufa dos Jardins de Kew, Inglaterra, 1848
UTILIZAÇÃO DO FERRO E VIDRO EM EDIFÍCIOS DE ARQUITECTURA REVIVALISTA As capacidades de ductilidade e de resistência do ferro levaram também alguns arquitectos a utilizarem estruturas metálicas na construção de edifícios de decoração revivalista.
Contudo, até aos finais do século XIX, dentro dos padrões da arquitectura tradicional, não se concebia que este material pudesse ser mostrado com a sua aparência natural. Por isso, era usado só nas estruturas internas ou era pintado ou revestido por outros materiais.
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J. NASH – Royal Pavillion de Brighton, 1818
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H. LABROUSTE – Biblioteca Nacional de Paris, 1855
PAVILHÕES DE EXPOSIÇÃO
O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA TORNOU NECESSÁRIO PROMOVER OS PRODUTOS JUNTO DO MERCADO INTERNO E EXTERNO, O QUE LEVOU OS GOVERNANTES INGLESES A ORGANIZAREM UMA GRANDE EXPOSIÇÃO EM 1851. RAPIDAMENTE OUTROS PAÍSES EUROPEUS SEGUIRAM O EXEMPLO, E ESTE TIPO
DE MOSTRAS, QUE TINHAM TAMBÉM A INTENÇÃO DE MANIFESTAR O AVANÇO TECNOLÓGICO DE CADA UM DELES, PASSOU A REALIZAR-SE PERIODICAMENTE.
ESTAS EXPOSIÇÕES NECESSITAVAM DE EDIFÍCIOS QUE DEVIAM SER MUITO AMPLOS, COM BASTANTE LUZ NATURAL E FÁCIL E RAPIDAMENTE MONTÁVEIS E DESMONTÁVEIS. INSPIRANDO-SE NAS ESTUFAS DE JARDINS, CONSTRUÍRAM-SE ESTRUTURAS DE
FERRO E VIDRO CUJOS ELEMENTOS ERAM PRÉ- FABRICADOS.
F. Dutert e V. Contamin, HALLE DES MACHINES, Exposição Universal de Paris de 1889. (420 metros de comprimento e pilares de 115 metros de altura)
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Joseph Paxton, CRYSTAL PALACE, Londres, 1ª Grande Exposição Industrial de 1851. (organizado em 5 naves de 556 m de comprimento e um transepto coberto por cúpula de vidro)
Palรกcio de Cristal
Joseph Paxton, CRYSTAL PALACE, fachada do transepto Este edifício construído e desmontado em 1851, três anos depois voltou a ser erigido em Sydenham, para fins mais duradouros. Isto parece provar que a reacção negativa a este tipo de construçõe e materiais, começou a ser ultrapassada.
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Gustave Eiffel, TORRE EIFFEL, Exposição Universal de Paris de 1889 Estrutura em ferro de 300 m de altura é um autêntico monumento à glória da construção metálica e à arte da engenharia. Contudo, este edifício recebeu enorme contestação por parte de grande parte dos parisienses. Porém, quando se tratou de a fazer desmontar depois do evento, houve petições para a manter. Isto prova que o ferro fora finalmente aceite como um material suficientemente nobre para a arquitectura e que os padrões do gosto tinham também mudado.
GARE SANTA APOLÓNIA
Santa Apol贸nia, Eng.P.J.P茅zerat ELEVADOR de SANTA JUSTA, Raul Mesnier de Pousard
ANTIGO MERCADO DA PRAÇA da FIGUEIRA
OS GRANDES ARMAZÉNS DO CHIADO
ARMAZÉNS GRANDELA
PONTE D.MARIA II, Gustave Eiffel / PONTE D.LUÍS,
PALﾃ，IO CRISTAL DO PORTO, Thomas Dillens Jones
PALACIO DE CRISTAL, PORTO
MERCADO FERREIRA BORGES no PORTO
MERCADO FERREIRA BORGES
PALﾃ，IO DA BOLSA
PALﾃ，IO DA BOLSA
Ficha Formativa sobre a ARQUITECTURA DO FERRO 1- Lê atentamente a biografia de Gustave Eiffel ( pág.116) e, refere o percurso profissional, deste engenheiro. 2- Identifica as principais obras realizadas por Eifell. 3- Elabora um texto sobre a construção da Torre Eifell e a sua importância para a França. 4- Refere a importância da realização das Exposições Universais. (pág.117) 5Explica a relação dos meios técnicos com as formas arquitectónicas, durante o período da designada arquitectura do ferro, enquanto reflexo da consolidação da sociedade burguesa, industrial e urbana. Aborda os seguintes aspectos: . causas do crescimento das cidades; . necessidade urbana de novos equipamentos e infra-estruturas; . Eficácia das novas técnicas e dos novos materiais; novos valores e programas arquitectónicos. 6- Elabora um texto sobre o Palácio de Cristal concebido por Paxton.
SÍNTESE: Arquitectura do Ferro SÉCULO XIX EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA E CRESCIMENTO URBANO. NAS CIDADES URGE A RENOVAÇÃO RÁPIDA DO PARQUE HABITACIONAL DEGRADADO E INSUFICIENTE, SURGINDO A CONSTRUÇÃO EM ALTURA, QUE EXIGIU A REVISÃO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS VIGENTES. COM A INDUSTRIALIZAÇÃO SURGE A NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE NOVAS INFRA-ESTRUTURAS MATERIAIS PARA A PRODUÇÃO E TRANSPORTE. SOLUÇÃO: OS NOVOS MATERIAIS E TÉCNICAS. REVOLUÇÃO ARQUITECTURAL = REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
A “ARQUITECTURA DO FERRO” INICIALMENTE DESIGNADA POR “ARQUITECTURA DOS ENGENHEIROS” DEPAROU-SE COM PROBLEMAS DE ACEITAÇÃO. OS ARQUITECTO RECUSAM OS NOVOS MATERIAIS E AS NOVAS TÉCNICAS, PRETENDENDO MANTER A TRADIÇÃO CLÁSSICA. PERMANECEM LIGADOS À ESTÉTICA DO ROMANTISMO E DO NEOCLASSICISMO. UTILIZAM OS MATERIAIS NOBRES E MANTÊM A TRADIÇÃO ACADÉMICA. OS ENGENHEIROS (FORMADOS PELAS ESCOLAS POLITÉCNICAS) UTILIZAM OS NOVOS MATERIAIS NAS OBRAS PÚBLICAS E UTILITÁRIAS. ESTES PROFISSIONAIS POSSUEM UMA MAIOR PREPARAÇÃO CIENTIFICO - TÉCNICA, UTILIZAM OS NOVOS MATERIAIS (FERRO E VIDRO) PARA OS DESAFIOS CRESCENTES DAS ALTERAÇÕES URBANÍSTICAS E DOS TRANSPORTES. NO ENTANTO, OBSERVA-SE, POR PARTE DE ALGUNS ARQUITECTOS, O RECURSO A ESTRUTURAS DE FERRO PARA RESOLVER PROBLEMAS TÉCNICOS OU, AINDA, NA REALIZAÇÃO DE PROFUSAS DECORAÇÕES REVIVALISTAS, SENDO, NUM E NOUTRO CASO, SEMPRE DEVIDAMENTE COBERTAS OU DISFARÇADAS
A ARQUITECTURA COMEÇA TIMIDAMENTE POR SE SERVIR DOS NOVOS MATERIAIS E DOS SEUS SISTEMAS CONSTRUTIVOS ESCONDENDO NO ENTANTO A SUA ESTRUTURA SOB FACHADAS DE PEDRA OU TIJOLO. OS NOVOS MATERIAIS, FRUTO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, SÃO APLICADOS INICIALMENTE NAS OFICINAS DE TECELAGEM PARA SUBSTITUIÇÃO DAS TRAVES DE MADEIRA. DESDE ENTÃO O MECÂNICO SUBSTITUI O PEDREIRO E O ENGENHEIRO O ARQUITECTO. TODO O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL TROUXE CONSIGO A NECESSIDADE DE NOVAS INFRA-ESTRUTURAS COMO PONTES E VIADUTOS, FÁBRICAS, ARMAZÉNS, ESTUFAS, MERCADOS, PAVILHÕES DE EXPOSIÇÕES E ESTAÇÕES DE CAMINHOS DE FERRO. COM OS TRANSPORTES, SURGEM AS NOVAS VIAS E AS PONTES. OS MATERIAIS FABRICADOS INDUSTRIALMENTE – FERRO (ASSOCIADO AO VIDRO) E, MAIS TARDE, O AÇO E O BETÃO –, ASSIM COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS PERMITIRAM O RECURSO À PREFABRICAÇÃO E ESTANDARDIZAÇÃO DE PEÇAS. A MAIOR RESISTÊNCIA/LEVEZA DESSES MATERIAIS TORNOU POSSÍVEL A CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS DE ESTRUTURA MAIS RESISTENTE, GRANDES VÃOS (PONTES E VIADUTOS), ESPAÇOS INTERIORES MAIS AMPLOS E ILUMINADOS POR LUZ NATURAL, QUE SE PUDERAM ADAPTAR A DIVERSAS FUNÇÕES.