A história da criação de Pedro Leopoldo contada pelo Arquivo Geraldo Leão

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Antônio Coutinho Viana

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Aí a gente man­dava um telegrama para Belo Horizonte para reservar o leito. Leito su­perior ou inferior. A gente esperava a resposta do leito guardado para Pedro Leopoldo, número tal. Extraía o bilhete, o passageiro chegava e já sabia sua acomodação. Também trabalhei no armazém de carga. Fazia despacho de vagão lotado de mercadoria. Já tinha outro setor que era de encomenda, que era uma mercadoria mais rápida que viajava no trem de passageiro, de enco­menda. E tinha também a composição, que era onde formavam os trens. Por exemplo, o vagão de Pedro Leopoldo para Sete Lagoas, o peso dele era 36 toneladas, aí colocava lá 36 e, consequentemente, colocava todos os vagões com tantas toneladas, não podia ultrapassar a capacidade. Para Sete Lagoas a máquina a diesel subia com 945 toneladas e para Pedro Leopoldo com 1425. Porque de lá pra cá não tinha morro. Antigamente transportava muito boi, madeira, carvão e mercado­ria pequena. Vinham fardos e mais fardos de algodão. Depois a fábrica parou e não veio mais. Despachei

A Estação Ferroviária de Pedro Leopoldo, em 1910.


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