do lo a c n o G o Sa Rio Abaixo
Patrim么nio Cultural Bens Tombados e Registrados
Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante
Igreja construída em terreno doado por José de Holanda Braga, em 1733. O retábulo mor tem sua autoria atribuída ao escultor português Francisco Vieira Servas. Seus elementos variam do rococó ao neoclássico, tornando importante obra de transição para estudiosos destes períodos. No seu entorno há um cruzeiro que valoriza ainda mais a posição da edificação, sendo considerado o maior de Minas Gerais. O elemento foi construído em 1871, em peça única de braúna, e é composto por elementos do martírio. A Igreja Matriz São Gonçalo do Amarante foi tombada em 11 de abril de 2008, conforme inscrição no livro do tombo n° 009/08.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Construída pela população cativa nas primeiras décadas do século XVIII, possui altares em estilo rococó. Tem como padroeira Nossa Senhora do Rosário, no entanto, há altares laterais construídos em devoção a Nossa Senhora das Mercês e supostamente a São Benedito, em estilo Dom João V. Os mesmos provavelmente foram encomendados por membros pertencentes à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e Irmandade de Nossa Senhora das Mercês. Tombada em 7 de abril de 2006, conforme inscrição no livro do tombo n° 006/06.
Igreja de Santa Efigênia
Construída pela comunidade local, sua arquitetura remete aos traços da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Em seu nterior, há altar mor devotado a padroeira Santa Efigênia, além de sacristia e coro. Juntamente com a magem e o sino, foi abençoada em 11 de novembro de 1945. Tombada em 11 de abril de 2008, conforme inscrição no ivro do tombo n° 010/08.
Igreja de São Sebastião de Vargem Alegre Sua origem foi datada do final do século XIX, com autorização do Bispo D. Antônio Maria de Correa de Sá Benevides para erguer uma capela a pedido dos fiéis de São Sebastião. Houve mobilização popular para adquirir meio alqueire de terra com intuito de construir o templo em orago a São Sebastião. Por volta de 1900, o mesmo já se encontrava erguido tendo autorização do Monsenhor Telles para celebração dos ofícios religiosos. Paralela a construção, foi doada a imagem de São Sebastião por D. Inês Dias Duarte. O forro da capela mor apresenta pintura com imagem do padroeiro. Seu interior é composto por altar mor e dois laterais. Segundo relatos havia também um altar colateral à esquerda. A sua frente existe um Cruzeiro contendo elementos alusivos à Paixão de Cristo. Em 1944 foi reconstruída e benta com a devida licença de Dom Helvécio Gomes de Oliveira. Tombada em 11 de abril de 2008, conforme inscrição no livro do tombo n°008/08.
Fazenda Brejaúba Possui arquitetura colonial do século XIX. É a única do município de São Gonçalo do Rio Abaixo que possui em seu interior uma capela em estilo neoclássico dedicado a Nossa Senhora da Conceição. Tem sua história ligada às origens do sexto Presidente da República, Afonso Augusto Moreira Penna (1906-1909). Tombada em 7 de abril de 2006, conforme inscrição no livro tombo n° 007/06.
Centro Pastoral Erguido no final do século XIX por Monsenhor Manoel da Silva Torres. Caracteriza uma arquitetura típica dos sobrados coloniais. Foi doado à Igreja e era casa paroquial desde 1888, local onde morou Padre João por 50 anos. A partir de 1996, começou a funcionar como Centro Pastoral. Tombamento em 11 de abril de 2008, conforme inscrição no livro do tombo n° 011/08.
Sítio Arqueológico da Demanda
Localizado na Fazenda da Demanda, o sítio arqueológico é formado por pinturas rupestres espalhadas pelas paredes, representando figuras humanas e de animais, que retratam a realidade das tribos nômades que por ali passaram. Além das figuras, há composição de pequenas cavernas onde as tribos nômades passaram curtos períodos. Estima-se a sua existência entre dois a sete mil anos. Seu Tombamento em 16 de março 2004, com nº 005/04, denomina-se Sítio Arqueológico, Histórico e Paisagístico da Demanda.
Imagem Nossa Senhora do Rosário Confeccionada em madeira, é datada do século XVIII. Tem seu formato em estilo rococó, porém sem autoria escultórica. Pertence ao acervo da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Restaurada em 2005/2006 pelo CECOR/EBA - UFMG. Tombada em 27 de fevereiro de 2013, conforme inscrição no livro do tombo n° 004/03.
Guarda de Marujos Nossa Senhora da Guia Surgiu em 1991 sendo o Sr. Benedito de Souza seu fundador. Com sede na Fazenda Bexiga, localidade de Fernandes, zona rural de São Gonçalo do Rio Abaixo, a Guarda tem função histórica na cidade. A imagem de Nossa Senhora da Guia transita em suas apresentações, sendo reverenciada em todas as festas de congado, exaltando a importância da virgem na região. Registrada em 12 de janeiro de 2010.
Patrimônio Cultural
É a soma dos bens culturais. Sendo o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. Divide- se em: Bens materiais móveis: imagens. Bens materiais imóveis: edificações. Bens imateriais: manifestações, festas tradicionais, saberes e fazeres de um povo. Bens naturais: rios, matas, cachoeiras, mirantes. Bens paisagísticos: conjuntos naturais, arqueológicos, paleontológico, urbanístico, arquitetônico.
Tombamento
É um instrumento legal de reconhecimento do valor cultural de um bem material, que o transforma em patrimônio oficial e institui regime jurídico especial de propriedade.
Tipos de tombamento: Municipal - Conselho Municipal de Patrimônio Histórico Estadual - IEPHA - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico Federal - IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Registro
É um instrumento legal de reconhecimento do valor cultural de um bem imaterial, que o transforma em patrimônio oficial e institui regime jurídico especial de propriedade.
Dossiê de Proteção ao Acervo cultural Coleção de documentos referentes ao processo de tombamento ou registro. Contém informações e análises detalhadas que justificam sua história e sua importância para a comunidade.
Inventário de Proteção ao Acervo Cultural É um levantamento sistemático dos bens culturais de uma determinada região, objetivando o conhecimento e proteção do acervo e/ou patrimônio cultural.
ICMS Cultural Recurso repassado ao município que participa da política de preservação do patrimônio cultural, onde o mesmo desenvolve ações de preservação e envia no fim de cada ano relatório de atividades. Após análise, é pontuado e recebe do estado recursos financeiros para investimento em preservação.
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