TCC - curso de especialização

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UNIDAS PELA EDUCAÇÃO

NORMAS PARA MONOGRAFIA

Jaguariúna / Indaiatuba 2017


UNIDAS PELA EDUCAÇÃO

NORMAS PARA MONOGRAFIA Manual para a elaboração de trabalhos acadêmicos, com o intuito a auxiliar na padronização da produção acadêmica. Organizado por: Sandro Revolti. Bibliotecário CRB8 / 7535 Material organizado com base as normas da ABNT, literatura específica e disponibilizado pelo Grupo Polis Educacional. Manual nº 004/2012 - Biblioteca Edição revista.

Jaguariúna / Indaiatuba 2017


LISTA DE QUADROS FIGURA 1 – Exemplo de citações e apresentação do texto ................................ 12 FIGURA 2 – Exemplo de tabela ................................................................................ 13 FIGURA 3 – Exemplo de quadro............................................................................... 14 FIGURA 4 – Modelo de capa ..................................................................................... 16 FIGURA 5 – Modelo de página de rosto .................................................................. 17 FIGURA 6 – Modelo de ficha catalográfica ............................................................. 18 FIGURA 7 – Modelo de folha de aprovação ........................................................... 20 FIGURA 8 – Modelo de dedicatória .......................................................................... 21 FIGURA 9 – Modelo de agradecimentos ................................................................. 21 FIGURA 10 – Modelo de epígrafe............................................................................. 22 FIGURA 11 – Modelo de resumo .............................................................................. 23 FIGURA 12 – Modelo de abstract ............................................................................. 24 FIGURA 13 – Modelo de lista de figuras.................................................................. 25 FIGURA 14 – Modelo de lista de quadros ............................................................... 26 FIGURA 15 – Modelo de lista de tabelas................................................................. 26 FIGURA 16 – Modelo de lista de siglas ................................................................... 27 FIGURA 17 – Modelo de lista de símbolos.............................................................. 28 FIGURA 18 – Exemplo de sumário (1)..................................................................... 29 FIGURA 19 – Exemplo de sumário (2)..................................................................... 30 FIGURA 20 – Exemplo de sumário (3)..................................................................... 30 FIGURA 21 – Exemplo de referências ..................................................................... 34 FIGURA 22 – Exemplo de anexo .............................................................................. 36 FIGURA 23 – Exemplo de apêndice......................................................................... 37 FIGURA 24 - Tabela de abreviaturas dos meses da NBR-6023 ......................... 62 FIGURA 25 – Modelo de encadernação .................................................................. 66 FIGURA 26 – Modelo de lombada ............................................................................ 67 FIGURA 27 – Modelo de encadernação em capa-dura ........................................ 68


LISTA DE QUADROS QUADRO 1 – Estrutura textual e aspectos gráficos para monografias .............. 10 QUADRO 2 – Elementos pré-textuais ...................................................................... 15 QUADRO 3 – Elementos pós-textuais ..................................................................... 33 QUADRO 4 – Formato de inclusão de data ............................................................ 61 QUADRO 5 – Elementos pré-textuais (Projeto de pesquisa) ............................... 71 QUADRO 6 – Elementos pós-textuais (Projeto de pesquisa) .............................. 73


SUMÁRIO 1 TRABALHOS ACADÊMICOS................................................................................... 8 1.1 Terminologias gerais ................................................................................ 8 1.2 Monografias .................................................................................................. 9 1.2.1 Aspectos técnicos da redação ............................................................. 10 1.3 Estrutura ................................................................................................. 14 1.4 Elementos pré-textuais........................................................................... 15 1.4.1 Capa.......................................................................................................... 15 1.4.2 Pagina de rosto .................................................................................... 16 1.4.3 Ficha catalográfica ........................................................................... 18 1.4.4 Errata .................................................................................................... 19 1.4.5 Folha de aprovação .............................................................................. 19 1.4.6 Dedicatória e agradecimentos.............................................................. 20 1.4.7 Epígrafe ................................................................................................ 22 1.4.8 Resumo ................................................................................................ 23 1.4.9 Abstract ............................................................................................ 24 1.4.10 Lista de ilustrações e lista de tabelas ............................................. 25 1.4.11 Lista de abreviaturas e siglas e lista de símbolos .......................... 27 1.4.12 Sumário .............................................................................................. 28 1.5 Elementos textuais ................................................................................. 30 1.5.1 Introdução ............................................................................................ 30 1.5.2 Desenvolvimento .................................................................................. 31 1.5.3 Conclusão ............................................................................................ 32 1.6 Elementos pós-textuais .......................................................................... 32 1.6.1 Referências .......................................................................................... 33 1.6.2 Bibliografia consultada ..................................................................... 34 1.6.3 Anexo ................................................................................................... 34 1.6.4 Apêndice .............................................................................................. 35 2 CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 39 2.1 Sobre a NBR 10520/2002 ................................................................................ 39 2.2 Conceito ................................................................................................. 39 2.3 Objetivo da NBR 10520 .............................................................................. 39 2.4 Regras gerais de apresentação…............................................................40 2.5 Tipos de citação...................................................................................... 40 2.5.1 Citação direta ................................................................................... 41 2.5.2 Citação indireta ................................................................................ 42


SUMÁRIO 2.5.3 Citação de citação ............................................................................ 43 2.5.4 Citação de informação verbal........................................................... 44 2.5.5 Outras regras de citação .................................................................. 45 2.5.6 Notas de rodapé ................................................................................... 46 3 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 51 3.1 Conceito...................................................................................................... 51 3.2 Regras gerais de apresentação ................................................................. 51 3.2.1 Formas de entrada ............................................................................... 52 3.2.2 Livros ................................................................................................ 54 3.2.3 Livros em meio eletrônico ................................................................ 54 3.2.4 Capítulos de livros ............................................................................ 55 3.2.5 Capítulos de livros em meio eletrônico ............................................ 55 3.2.6 Artigos de periódicos ........................................................................ 56 3.2.7 Artigos de periódicos eletrônicos ..................................................... 56 3.2.8 Artigos da internet ............................................................................ 57 3.2.9 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc) ................................... 57 3.2.10 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc) em meio eletrônico .. 58 3.2.11 Trabalho apresentado em evento ...................................................... 58 3.2.12 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico ....................... 58 3.2.13 Imagem em movimento (vídeos, filmes, DVD) ................................... 59 3.2.14 Teses, Dissertações e Monografias ................................................... 59 3.2.15 Apud (citado por, conforme, segundo) ........................................... 60 3.2.16 Data .................................................................................................... 61 3.3 Algumas considerações em referências ................................................ 63 4 ENCADERNAÇÃO ................................................................................................. 66 4.1 Capa ................................................................................................................ 66 4.2 Lombada ..................................................................................................... 67 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 74


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1 TRABALHOS ACADÊMICOS

1.1 Terminologias gerais

Para fins deste trabalho são utilizados os seguintes termos: D Monografia: trabalho científico inicial, de nível de graduação ou pósgraduação lato sensu, com aprofundamento e extensão inferiores às dissertações e teses. D Trabalho acadêmico geral: documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. D Trabalho de conclusão de curso: documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, necessário para a conclusão de um curso, geralmente elaborado nas últimas séries do curso e possuindo regulamento específico. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. D Trabalho interdisciplinar: documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento relativo a várias disciplinas de um curso, já cursadas ou sendo cursadas. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. D Relatório de Estágio: documento com regulamento específico

que

representa o aprendizado obtido em um estágio supervisionado curricular, portanto necessário para a conclusão de um curso, geralmente elaborado nas últimas séries do curso. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. D Relatório de Pesquisa: documento que pode ter sua extensão

e

complexidade relativas, dependendo do nível da pesquisa realizada. Pode ser um relatório simples, tal como um relatório de estágio ou um relatório de pesquisa de campo, como também pode ser um relatório


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mais complexo, tal como uma monografia, um artigo, uma dissertação ou uma tese. Acrescenta-se ao conteúdo do relatório

cursos

realizados durante a pesquisa e suas respectivas cargas horárias, outras atividades como resenhas, fichamentos e participações em eventos. D Dissertação: conforme a Norma Técnica de Referências

(NBR

14724:2005) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é um ...documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de mestre.

D Tese: conforme a NBR 14724:2005 é um ...documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor ou similar.

1.2 Monografias

São trabalhos acadêmicos que constituem uma primeira experiência de relato científico, uma preparação metodológica para futuros trabalhos de investigação. De acordo com Marconi e Lakatos (1990, p. 205) apud França (2003, p. 29) monografia é: Um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos [...]. Contribuição importante, original e pessoal para a ciência.

Outra definição interessante é: Trabalhos acadêmicos – similares (trabalhos de conclusão de curso – TCC, trabalho de graduação interdisciplinar – TGI, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros): documentos que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. (ABNT, 2005, p. 3).


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1.2.1 Aspectos técnicos da redação

Para os trabalhos acadêmicos digitados em computador, sugere-se como melhor formatação os parâmetros descritos no quadro a seguir: Papel

Tamanho A4 (21,0 cm x 29,7 cm). Superior – 3 cm

Margens

Inferior – 2 cm Esquerda – 3 cm Direito – 2 cm

Fonte Tamanho da fonte Alinhamento do parágrafo Início do parágrafo

Somente Arial ou somente Times New Roman. 12 – texto 11 – citações acima de 3 linhas e recuadas Justificado. Alinhar com espacejamento de início de parágrafo de 1,5 cm. Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5, observando as seguintes exceções: as citações literais com mais de 3 linhas, as

Espacejamento

notas de rodapé, as legendas das ilustrações e tabelas, os elementos da folha de rosto (natureza do trabalho, objetivo, etc) e as referências, que devem ser digitadas com espaço simples.

Espacejamento entre parágrafos nas referências

As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços simples ou um duplo. Todas as folhas, a partir da página de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual (“Introdução”) em algarismos

Numeração de páginas

arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas, de forma a dar continuidade a numeração do texto principal.

Indicativo numérico de

Precede o título, alinhado a esquerda e separado apenas por um

seção

espaço de caractere. Listas (ilustrações, abreviaturas, siglas, símbolos), resumo, sumário,

Títulos sem indicativo numérico

agradecimento,

referência,

glossário,

apêndice(s),

anexo(s),

índice(s), errata – devem ser centralizados e vir em maiúscula e negrito. A folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe são elementos sem título e sem indicativos numéricos.


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Seções e subseções

Seção primária (1; 2; 3, etc.) – sempre inicia uma nova página Seção secundária em diante (1.2; 2.2; etc.) – permanece na seqüência do texto.

Citações

Ver capítulo 2. As notas de rodapé podem ser notas de referência e notas explicativas. As notas de referência são utilizadas para indicar a fonte da citação. As notas explicativas são usadas para inserir informações complementares ao texto principal, para remeter o leitor

Notas de Rodapé

a outras partes do trabalho, indicar outros textos em que se discute uma questão e para trazer a versão original de alguma citação. Devem ser colocar na parte inferior da página e separadas por um traço contínuo de 3 a 4 cm e digitadas em espaço simples, com caracteres menores (fonte 10) do que os usados no texto. Devem sempre ser iniciados em uma nova página, mesmo

que

sobre espaço suficiente na página em que termina o capítulo Capítulos

anterior. Os títulos, em maiúscula, são numerados em algarismos arábicos: 1 CARACTERISTICAS DE UM PLANO DE NEGÓCIOS Escritos de forma homogenia, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços 1,5 entrelinhas e devem ser numerados conforme a seção a que pertencerem: 2.1, 2.1.1, 2.1.1.1, etc. O texto não deve

Subtítulos e subdivisões

ultrapassar a seção quinária (5º seção). - Seção secundária – fonte 12, somente maiúscula a primeira letra, sendo as demais minúsculas, negrito. - Seção terciária em diante - fonte 12, somente maiúscula a primeira letra, sendo as demais minúsculas, negrito e itálico.

Quantidade mínima e

De 40 a 80 páginas de corpo de texto (introdução, desenvolvimento

máxima de páginas do

e conclusão).

trabalho QUADRO 1 – Estrutura textual e aspectos gráficos para monografias.

Citações: até três linhas devem caracterizar texto normal, observando as aspas no início e fim da citação e sua referência no texto. Citações acima de três linhas devem aparecer recuadas em 4 cm, fonte 11, em espaçamento simples. (Figura 1).


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FIGURA 1 – Exemplo de citações e apresentação do texto

Siglas e abreviaturas: ao aparecerem pela primeira vez no texto, devem ser colocadas após o nome por extenso, entre parênteses: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Após podem ser colocadas abreviadas em todo o texto. Notas de rodapé: devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Legendas de ilustrações: nas legendas de identificação das ilustrações (quadros, figuras, gráficos, etc.) sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra de designativa, seu número de ordem de ocorrência no texto, título, legenda explicativa e fonte (quando houver). As informações devem ser digitadas em fonte 10, menor que a do texto, como no exemplo abaixo.


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Tabelas e quadros. Muitos confundem, mas existe diferença entre tabelas e quadros. De acordo com ABNT (2002b, apud FRANÇA, 2003, p. 95) “as tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, enquanto que os quadros contêm informações textuais agrupadas em colunas” (grifo nosso). As tabelas e os quadros devem conter um título claro e conciso, sem abreviações. Na tabela, esse título é localizado acima dela, enquanto no quadro, logo abaixo. O título deve indicar, além da natureza do assunto, as abrangências geográfica e temporal dos dados numéricos. A tabela não deve ser fechada lateralmente (Figura 2), mas no quadro isso não acontece (Figura 3). A fonte deve ser citada abaixo da tabela ou quadro, em letra maiúscula e minúscula para indicar a autoridade/informações da tabela, precedida da palavra Fonte: As tabelas devem ser elaboradas de acordo com a Norma de Apresentação Tabular do IBGE, edição de 1993.

FIGURA 2 – Exemplo de tabela

FIGURA 3 – Exemplo de quadro


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1.3 Estrutura

A estrutura dos trabalhos acadêmicos está definida na norma 14724 da ABNT que foi criada para especificar a apresentação de trabalhos acadêmicos e que teve sua última revisão em agosto de 2002. Além desta norma, um padrão interno da faculdade também foi adotado para algumas regras de apresentação, como o nome da Instituição na lombada. O trabalho acadêmico seja ele, monografia, dissertação ou tese, divide-se em três partes: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos póstextuais.

1.4 Elementos pré-textuais

A ordem de disposição dos elementos é a seguinte:

QUADRO 2 – Elementos pré-textuais

A seguir, poderemos visualizar exemplos dos elementos pré-textuais.


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1.4.1 Capa

A capa é um elemento obrigatório e deve conter, conforme figura 4, as informações nesta ordem: ✓ Nome da instituição (Fonte Times ou Arial, tamanho 14, negrito e caixa alta); ✓ Nome do autor; ✓ Título; ✓ Subtítulo (se houver); ✓ Número de volumes (caso haja mais de um, deve ser indicado em cada capa seu respectivo número); ✓ Local; ✓ Ano de entrega (depósito).

FIGURA 4 – Modelo de capa


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1.4.2 Pagina de rosto A página de rosto é um elemento obrigatório e deve conter, conforme figura 5, as informações nesta ordem: ✓ Nome do autor; ✓ Título; ✓ Subtítulo (se houver); ✓ Número de volumes (caso haja mais de um, deve ser indicado em cada capa seu respectivo número); ✓ Natureza (TCC, tese, etc), objetivo (aprovação de disciplina, grau pretendido, etc), nome da instituição e área de concentração (se houver); ✓ Nome do orientador; ✓ Nome do co-orientador (quando houver); ✓ Local; ✓ Ano.

FIGURA 5 – Modelo de página de rosto.


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1.4.3 Ficha catalográfica

A ficha catalográfica é um item obrigatório, que contém todas as informações referentes ao trabalho em questão, e deve ser impressa no verso da página de rosto, conforme figura 6.

FIGURA 6 – Modelo de ficha catalográfica.

1.4.4 Errata

A errata é um elemento opcional, mas deve constar no trabalho se houver algum erro que o prejudique. Deve ser inserido logo após a página de rosto, constituído pela referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto da seguinte forma (ABNT, 2005, p. 5), exemplo:


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1.4.5 Folha de aprovação

A folha de aprovação é elemento obrigatório e deve constar após a página de rosto. Deve conter as informações, como mostra a figura 7, na seguinte ordem: ✓ Nome completo do autor; ✓ Título do trabalho; ✓ Subtítulo (se houver); ✓ Natureza da aprovação; ✓ Nome do orientador; ✓ Nome do co-orientador (se houver); ✓ Nome dos componentes da banca; ✓ Local e ano.

FIGURA 7 – Modelo de folha de aprovação.


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1.4.6 Dedicatória e agradecimentos A(s) dedicatória(s) e agradecimento(s) são elementos opcionais, de redação livre e de responsabilidade do autor. Deve observar-se apenas sua posição junto ao texto, colocadas após a página de rosto ou errata se houver, na ordem em que são aqui apresentadas (figuras 8 e 9).

FIGURA 8 – Modelo de dedicatória

FIGURA 9 – Modelo de agradecimentos


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1.4.7 Epígrafe

A epígrafe (FIGURA 10) é uma frase (ou um trecho de texto) sempre com a indicação da autoria, escolhida para anteceder o texto escrito, por ser significativa em relação à abordagem ou em relação ao conteúdo desenvolvido. A epígrafe também pode constar nas folhas de abertura das seções primárias (capítulos), com o intuito de ilustrar cada tópico abordado.

FIGURA 10 – Modelo de epígrafe.


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1.4.8 Resumo

O resumo é um elemento obrigatório, constituído de uma seqüência

de

frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, contendo de 150 a 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras chaves, conforme a norma NBR 6028 (ABNT, 2005). Acima do resumo deve constar à referência do próprio trabalho, como mostra a figura 11. A referência deve ser digitada com espaçamento simples e alinhada a esquerda enquanto o resumo deve ser digitado com espaçamento simples e alinhamento justificado.

FIGURA 11 – Modelo de resumo


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1.4.9 Abstract

O abstract é um elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo, colocado em folha separada (em inglês abstract, em espanhol resumén, em francês resume, por exemplo) (ABNT 2005). Deve ser seguido das palavras-chaves, também traduzidas (keywords). Segue as mesmas regras de apresentação do resumo, como mostra a figura 12.

FIGURA 12 – Modelo de abstract


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1.4.10 Lista de ilustrações e lista de tabelas

Elementos opcionais, mas que devem constar sempre que houver duas ou mais figuras no texto. Devem ser elaboradas de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu tipo e nome específico, acompanhado do respectivo número da página (ABNT, 2005, p. 6). O termo ilustrações designa desenhos, esquemas, figuras, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros. Se necessário, deve elaborar lista própria para cada tipo de ilustração (lista de figuras, lista

de

quadros,

etc.).

Neste

caso,

estas

listas devem

ser

alfabeticamente. Visualizar em figuras 13, 14 e 15. A lista de tabelas segue a mesma regra para a lista de ilustrações. As listas devem ser colocadas em folhas separadas.

FIGURA 13 – Modelo de lista de figuras

ordenadas


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FIGURA 14 – Modelo de lista de quadros

FIGURA 15 – Modelo de lista de tabelas


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1.4.11 Lista de abreviaturas e siglas e lista de símbolos

Elementos opcionais, a primeira consiste na relação alfabética de abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso e a segunda, consiste na indicação de cada símbolo técnico utilizado no texto, seguido de seu significado. Recomenda-se a utilização de lista própria para cada tipo. Veja figuras 16 e 17.

FIGURA 16 – Modelo de lista de siglas


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FIGURA 17 – Modelo de lista de símbolos

1.4.12 Sumário

Considerado elemento obrigatório, trata-se da listagem das principais divisões, seções e outras partes de um documento, refletindo a organização do texto (FRANÇA, 2003). O sumário é regido pela NBR-6027 revisada em maio de 2003. Não se deve confundir sumário com índice ou listas. De acordo com a ABNT (2003) a diferença entre eles é a seguinte: ✓ Índice: lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. ✓ Lista: enumeração de elementos selecionados do texto, tais como datas, ilustrações, exemplos etc., na ordem de sua ocorrência.


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✓ Sumário: enumeração das divisões, seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele

se

sucede. É importante ressaltar que as informações do sumário devem ser exatamente iguais às mesmas informações contidas no texto. Como por exemplo, a palavra capítulo, que deve constar no sumário, se esta constar na abertura do capítulo. A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto. Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda, conforme a NBR 6024 1. (ABNT/2003). O sumário é o ultimo elemento pré-textual do trabalho. A listagem do sumário começa a partir da introdução. A seguir, exemplo de sumário. Veja figura 18.

FIGURA 18 – Exemplo de sumário.

1

NBR 6024 – Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.


30 31

1.5 Elementos textuais

O texto propriamente dito é estruturado logicamente em três momentos: introdução, desenvolvimento e conclusão.

1.5.1 Introdução

Serão considerados os seguintes elementos da introdução, aqui subdivididos apenas por questões didáticas, mas que devem ser apresentados em um texto único, sem subtítulo. D Descrição do problema Expõe-se o problema que vai ser tratado e a sua delimitação, ou seja, sob que ângulos e levando-se em conta que variáveis e aspectos tal problema será discutido e analisado. D Justificativa

A justificativa é muito importante, pois indica a relevância do estudo proposto. Trata-se de mostrar o que se perde, em termos científicos, se tal problema não for discutido e não se buscar sua solução. D Referencial teórico

O referencial teórico é a base conceitual da qual o pesquisador está partindo. A sua indicação expressa a familiarização do pesquisador com os conhecimentos já obtidos em sua área e é, ainda, uma das bases a partir da qual seu trabalho poderá ser julgado.


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D Objetivos Os objetivos explicitam o que se quer buscar. Evidentemente estão ligados ao problema anteriormente posto e à hipótese inicial que se quer demonstrar com o trabalho de pesquisa. D Metodologia

A metodologia pode manifestar-se sob dois aspectos: a) como método de abordagem do problema, conforme perspectiva teórica adotada; b) como métodos e técnicas de coleta e análise de dados (abordagem quantitativa, qualitativa etc). A definição precisa do problema e a explicitação da hipótese variam conforme o que se pretende atingir com o trabalho. Assim, muitas vezes, em trabalhos de graduação e até mesmo em alguns trabalhos de pós-graduação, a pesquisa pode ser "apenas" a descrição de uma situação ou de um fenômeno, uma organização ou uma reorganização de dados.

1.5.2 Desenvolvimento

No desenvolvimento aparece o raciocínio do pesquisador aplicado sobre a questão em foco. Em termos de texto, o desenvolvimento está estruturado em tópicos com suas respectivas subdivisões. O desenvolvimento, conforme Severino (2007, p.83), [...] corresponde ao corpo do trabalho e será estruturado conforme as necessidades do plano definitivo da obra. As subdivisões dos tópicos (itens, seções, capítulos etc.) surgem da exigência da logicidade e da necessidade de clareza e não de um critério puramente espacial. Não basta enumerar simetricamente os vários itens: é preciso que haja subtítulos portadores de sentido.

Quando o trabalho envolver pesquisa de campo, o desenvolvimento mostrará os dados coletados e a análise que sobre eles é feita.


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Análise, por sua vez, [...] é a categorização, ordenação, manipulação, sumarização de dados. Seu objetivo é reduzir grandes quantidades de dados brutos passando-os a uma forma mais interpretável e manuseável de maneira que características de situações, acontecimentos e de pessoas possam ser descritas sucintamente, e as relações entre variáveis estudadas e interpretadas. A estatística, naturalmente, faz parte da análise. (KERLINGER, 1980, p.353)

1.5.3 Conclusão

A orientação da ABNT fala na conclusão como conseqüências dos resultados. A conclusão, ainda segundo Severino (2007, p.83): É a síntese para a qual caminha o trabalho. Será breve e visará recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada até então. Se o trabalho visar resolver uma tese-problema e se, para tal, o autor desenvolver uma ou várias hipóteses, através do raciocínio, a conclusão aparecerá como um balanço do empreendimento. O autor manifestará seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, sobre o alcance do mesmo.

A ABNT sugere que nas conclusões se mostre, também, como os resultados se relacionam com os objetivos propostos no documento, em termos de recomendações, sugestões, novas relações e hipóteses aceitas ou rejeitadas.

1.6 Elementos pós-textuais

São apresentados como elementos pós-textuais:

QUADRO 3 – Elementos pós-textuais


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1.6.1 Referências

Elemento obrigatório, as referências bibliográficas formam o conjunto de informações que permitem identificar as publicações citadas no trabalho. Elas devem ser relacionadas em lista própria, como elemento pós-textual, ou seja, após o texto da pesquisa, e deve incluir todas as fontes efetivamente utilizadas para a elaboração do trabalho. (FRANÇA, 2003). A norma que rege este elemento é a NBR 6023 revisada em agosto de 2002. As referências devem ser digitadas em espaçamento 1,5 em ordem alfabética de autor (sobrenome do autor) e separadas entre si por dois espaços simples. E devem ser alinhadas a esquerda da página. Para saber como fazer as referências ver o Manual de Referências Bibliográficas, no capítulo 3 desta obra. Exemplo de como as informações devem ser dispostas na lista de referências bibliográficas, veja figura 19:

FIGURA 19 – Exemplo de referências


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1.6.2 Bibliografia consultada

Elemento opcional e semelhante às referências, a bibliografia consultada consiste em referenciar obras que foram consultadas, porém não citadas no texto. Deve fazer parte da lista de referências seguindo a ordem alfabética da lista.

1.6.3 Anexo

O anexo é um elemento opcional, e consiste em texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração (ABNT, 2005, mas que não se incluem no texto para não prejudicar a seqüência lógica da leitura. (FRANÇA, 2003). O(s) anexo(s) deve(m) ser citado(s) no texto, entre parênteses, quando vier no final da frase ou sem se inserido na redação. Os anexos devem aparecer em folhas distintas, identificados pela palavra ANEXO, travessão e ordem alfabética, acompanhado de seus respectivos títulos. Aparecem no topo da folha, em alinhamento centralizado e devem ser a paginação seqüencial do trabalho (FIGURA 20). Seu ordenamento é apresentado no sumário, continuadamente aos tópicos abordados no texto.


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FIGURA 20 – Exemplo de anexo

1.6.4 Apêndice

O apêndice é um elemento opcional e consiste em texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. (ABNT, 2005). Segue as mesmas regras do anexo para apresentação. Deve ser identificado pela palavra APÊNDICE, travessão e ordem alfabética, acompanhado de seus respectivos títulos. Aparece no topo da folha, em alinhamento centralizado e deve ser a paginação seqüencial do trabalho (FIGURA 23). Seu ordenamento é apresentado no sumário, continuadamente aos tópicos abordados no texto.


37

- DEVE-SE TER CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM O ANEXO –

FIGURA 21 – Exemplo de apêndice


MANUAL PARA CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

De acordo com a NBR 10520 da ABNT/Set. 2002.


39

2 CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Sobre a NBR 10520/2002

A NBR 10520, de acordo com a ABNT, foi criada especificamente para elaboração de Citações Bibliográficas e a última revisão ocorreu em agosto de 2002. A Associação reformulou a NBR 10520, e ela é a norma que rege atualmente a padronização dos trabalhos acadêmicos e técnico-científicos que referem-se às questões

de Citações

Bibliográficas.

Desde então, diversas

publicações que tratam de metodologia do trabalho científico foram revisadas, mas algumas ainda permanecem com a normalização antiga da ABNT. (SANTOS, 2005).

2.2 Conceito

Citação é "menção de uma informação extraída de outra fonte". (ABNT, 2002b, p.1). Também como descreve França et al. (2003, p. 109). As citações são trechos transcritos ou informações retiradas das publicações consultadas para a realização do trabalho. São introduzidas no texto com o propósito de esclarecer ou complementar as idéias do autor. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente, respeitando-se desta forma os direitos autorais.

2.3 Objetivo da NBR 10520

Fixar as condições exigíveis para padronização e coerência da seguridade das fontes indicadas nos textos dos tipos de documentos. (ABNT, 2002b).


40

2.4 Regras gerais de apresentação

Nas citações, as chamadas são feitas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença e devem ser em letras maiúsculas e minúsculas, e quando estiverem entre parênteses devem ser em letras maiúsculas.

Exemplos:

Escreveu Patto (1999, p. 38) que "fontes históricas disponíveis não autorizam a conclusão de que [...] a escola tenha sido uma instituição necessária à qualificação das classes populares para o trabalho".

“As leis gerais são aquelas da economia do mercado e não as da economia política”. (SEVERINO, 2000, p. 61).

Após a data deve ser citada a página de onde se transcreveu o trecho, após vírgula e a abreviação de página (p.). Nas citações indiretas, a indicação das páginas consultadas é opcional.

2.5 Tipos de citação

De acordo com a ABNT, as formas de citações mais conhecidas são: direta, indireta e citação de citação.


41

2.5.1 Citação direta

Citações diretas são as transcrições literais de textos de outros autores, reproduzidas exatamente como constam do original. Também são chamadas de citações literais ou citações textuais. Citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

Exemplos: Wilmore (1988, p. 56) define-a como "a habilidade para executar níveis de ‘AF’ que variam de moderados a enérgicos sem fadiga excessiva e a capacidade de mantê-la durante toda a vida".

“... um conjunto de atributos que as pessoas possuem ou conseguem relacionar com a capacidade de realizar atividade física" (CASPERSEN et al., 1989, p. 31).

Citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado, com espaçamento simples e sem as aspas.

Exemplo

Observe recuo de 4 cm fonte 11, espaço simples

Ao assim fazê-lo nos atemos ao movimento nos bastidores da sua inserção e sedimentação no campo educacional, intenso e conflituoso, explorando as contradições de uma área que assiste seu espaço reduzir-se ao tempo em que mais apresenta possibilidades e motivos - que não àqueles sintonizados com a lógica oficial - de se fazer presente. (CASTELLANI FILHO, 1999, p. 24).

Nas citações diretas podem ser indicadas supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:


42

D Supressões: [...]. Elas podem surgir no início, meio ou fim da citação. Exemplo: "Alguns critérios são estabelecidos [...] esclarecendo que a avaliação deverá ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno [...]". (SILVA, 2002, p. 65). D Interpolações, acréscimos ou comentários: [

].

Exemplo: A classificação da obesidade infantil, a qual está em aumento em grande parte do mundo, apresenta uma série de dificuldades que relaciona a estatura com peso corporal [IMC - índice de massa corporal] já que estes dois fatores são flutuantes por processos de crescimento e desenvolvimento. (GUAJARDO, 004, p. 33).

D Ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico.

Exemplo: “Caracterizada como formadora de pessoal para apoio ao progresso social, a universidade se objetiva [...]". (SOUZA, 1997, p. 9, grifo nosso).

"Desse ponto em diante na marcha do material na biblioteca [...]". (MEADOWS, 1999, p. 89, grifo do autor).

2.5.2 Citação indireta

Reprodução de idéias e informações sem transcrever as palavras do autor citado. Assim, não é necessário nenhum tipo de destaque ou aspas.


43

Exemplos Outros estudos, citados pela mesma revisão (HARA et al., 1983; KAWATE et al., 1979; RAVUSSIN et al., 1994) encontraram que grupos de pessoas que emigraram a ambientes modernos desenvolveram uma incidência maior do Diabetes Tipo 2, comparados com as suas contrapartes que permanecem em seus lugares de origem.

Termogêneses, segundo Salbe e Ravussin (2000) se define como um aumento do RMR em resposta aos estímulos como a ingestão de alimentos, exposição a mudanças de temperatura ambiental, influência de fatores psicológicos como medo ou estresse ou o resultado de administração de drogas ou hormônios.

2.5.3 Citação de citação

Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. Neste caso, procede-se da seguinte forma: ✓ No texto: citar o sobrenome do autor do documento não consultado, seguidos das expressões: citado por, apud, conforme ou segundo, e o sobrenome do autor do documento efetivamente consultado.

Exemplos: Olson (1977, p. 23) citado por Smith (1991, p. 86), afirma que nossa capacidade para produzir e compreender tal linguagem falada é, na verdade, um subproduto do fato de sermos alfabetizados. ou Olson (1977, p. 23 apud SMITH, 1991, p. 86), afirma que nossa capacidade para produzir e compreender tal linguagem falada é, na verdade, um subproduto do fato de sermos alfabetizados.

✓ Na listagem bibliográfica (referências) deve-se incluir os dados completos do documento efetivamente consultado e do não consultado.


44

Exemplos: OLSON, D. R. From utterance to text: the bias of language in speech and writing. Harvard Educational Review. v. 47, n. 3, p. 257-281, 1977 apud SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

2.5.4 Citação de informação verbal

A citação de dados obtidos por informação oral (cursos, palestras, debates, comunicações e outros) é indicada pela expressão "informação verbal", entre parênteses, mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé.

Exemplo:

- No texto: O entendimento, ou compreensão, é a base da leitura e do aprendizado desta (informação verbal)1.

- No rodapé da página:

1

Notícia fornecida por Gloria Esteves no Congresso Brasileiro de Leitura.


45

2.5.5 Outras regras de citação

❖ Coincidência de sobrenomes Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentar as iniciais de seus prenomes, se mesmo assim houver coincidência, colocam-se os prenomes por extenso:

(SILVA, A., 1976, p.23) (SILVA, F., 1985, p.54)

(CUNHA, Felipe, 1976, p.23) (CUNHA, Fernando, 1987, p.43) ❖ Trabalhos do mesmo autor Para a citação de vários trabalhos de um mesmo autor com a mesma data, usam-se letras minúsculas acompanhando a data:

(SMITH, 1981a) (SMITH, 1981b)

Quando existirem vários trabalhos de um mesmo autor, publicados em datas diferentes, cita-se o sobrenome do autor, seguido das datas entre parênteses sem espaçamento.

Exemplo: Sternberg (1983, 1985), por exemplo, questiona "os relacionamentos entre a inteligência e o mundo interno do indivíduo, o mundo externo do indivíduo, e sua experiência".


46

❖ Trabalhos de diversos anos e/ou diversos autores As citações indiretas de diversos documentos de mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgulas em ordem crescente.

(MARTINS, 1987, 1997, 2000). (SILVA; TÁLAMO; GONZAGA, 1965, 1985, 1994).

As

citações indiretas de

diversos

documentos de

vários autores,

mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto e vírgula em ordem alfabética:

(COELHO NETO, 1991; FONSECA, 1997; SILVA, 1986).

2.5.6 Notas de rodapé

As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor. A numeração deve ser em algarismos arábicos (1, 2, 3...) e seqüencial. As notas de rodapé deverão estar completas na mesma página do termo explicado (não devem ultrapassar para a próxima página). Há dois tipos de notas de rodapé: notas de referência e notas explicativas: a) notas de referência: utilizadas para indicar fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado permitindo comprovação ou ampliação de conhecimento do leitor. É feita a partir de algarismos arábicos em ordem única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa.


47

Exemplo de nota de referência: ...(no pé da página)1

1

SANTOS, G. C. Manual de organização de referências e citações bibliográficas para documentos impressos e eletrônicos. Campinas: Autores Associados, 2000.

As subseqüentes citações da mesma obra podem ser referenciadas

de

modo abreviado utilizando as expressões latinas. Essas expressões devem ser utilizadas somente em notas, exceto apud que pode ser utilizada no texto. ✓ Ibidem ou Ibid. = na mesma obra: usado quando se fizerem várias citações de um mesmo documento, variando apenas a paginação.

2 3 4

MILLER, G., 1965. p. 201. Ibidem. p. 213. Ibidem. p. 309.

✓ Idem ou Id. = do mesmo autor: substitui o nome, quando se tratar de citação de diferentes obras do mesmo autor.

5 6

SMITH, F., 1987. p.34. Idem, 1968. p. 58.

✓ Op. Cit. = na obra citada: é usada em seguida ao nome do autor, referindose à obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver intercalação de outras notas.

7

SILVA, A., 1972. p.34. CARVALHO, E., 1986. p.25. 9 SILVA, op. cit. p.78. 8


48

✓ Loc. Cit. = no lugar citado: é empregada para mencionar a mesma página de uma obra já citada, quando houver intercalação de outras notas de indicação bibliográfica.

10

ANDRADE, 1983. p.23. CRAVEN, 1965. p.21. 12 ANDRADE, loc. cit. 11

✓ Et. seq. = seguinte ou que se segue: usada quando não se quer

mencionar

todas as páginas da obra referenciada. Indica-se a primeira página, seguida da expressão.

13

CUNHA, 1993. p.167 et. seq.

✓ Cf. = confira: usada para fazer referência a trabalhos de outros autores ou a notas do mesmo autor.

14 15

Cf. SALVAGIOLLI, 1980. p.21-23. Cf. item 4 deste capítulo.

✓ Apud = citado por, conforme, segundo - pode, também, ser usada no texto. - No texto:

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993) o ato de ler [...]

- No rodapé da página:

16

EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.


49

b) notas explicativas: a numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos em ordem única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

Exemplo - no texto: O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente. 17

- na nota de rodapé:

17

Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados a moralização de tais formas de inserção de crianças e jovens.


MANUAL PARA REFERÊNCIAS De acordo com a NBR 6023 da ABNT/Ago. 2002.


51

3 REFERÊNCIAS

3.1 Conceito

As Referências são o conjunto de informações que permitem identificar as publicações citadas no trabalho. Elas devem ser relacionadas em lista própria, após o texto da pesquisa, e devem incluir todas as fontes efetivamente utilizadas para a elaboração do trabalho. (FRANÇA, 2003). Os trabalhos de graduação [e pós-graduação] devem, necessariamente, trazer listados todos os documentos pesquisados pelo autor. As referências bibliográficas referem-se às fontes efetivamente citadas no corpo da pesquisa com o intuito de fortalecer a(s) idéia(s) do autor. Já a bibliografia, refere-se a todas as fontes consultadas, mesmo as que não foram citadas, mas que permitem ao leitor aprofundar-se no(s) assunto(s) abordado(s) no trabalho. (FACULDADES NETWORK, 2002 apud SANTOS, 2005, p. 3).

A norma que rege as Referências é a NBR 6023 revisada em agosto de 2002. Existem vários tipos de referências, textuais impressos ou eletrônicos, cd-rom, vídeo, musica etc. A NBR 6023 traz a forma correta de descrevê-las, porém neste manual, apresentamos somente as mais comuns que se apresentam nos trabalhos acadêmicos.

3.2 Regras gerais de apresentação

As

referências

podem

ser

apresentadas

em

notas

de

rodapé

(excepcionalmente), ao final do texto ou capítulo, antecedendo resumos, ou em lista própria. Nestes casos, devem ser digitadas em espaçamento simples, em ordem alfabética pela forma de entrada, separadas entre si por espaço duplo e devem ser alinhadas a esquerda da página.


52

3.2.1 Formas de entrada

As formas de entrada caracterizam a forma como se apresenta inicialmente a referência, ou como “encabeça uma referência, determinando sua localização” (FRANÇA, 2003, p. 130). Os tipos de entrada são autores pessoais, entidades coletivas, congressos, conferências, simpósios etc, e entrada por título. Autores pessoais iniciam-se pelo último sobrenome do autor (exceto para sobrenomes compostos) em maiúsculas, seguido dos prenomes, da forma como constam no documento. Aconselha-se adotar um padrão de apresentação na lista de referência, ou seja, com todos os prenomes abreviados ou todos por extenso.

Entidades coletivas referem-se a obras de instituições, organizações, empresas, comitês, comissões entre outros responsáveis por publicações em que não se distingue autoria pessoal (ABNT, 2002d).


53

Exemplos (FRANÇA, 2003, p. 133) BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação... MINAS GERAIS. Secretaria do Estado da Educação... UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca universitária... BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil)...

Congressos, conferências, simpósios, seminários etc, são encontros científicos e incluem-se as informações, nome do evento, numero, ano e local de realização.

Exemplos CONGRESSO CIENTÍFICO LATINO-AMERICANO DA FIEP-UNIMEP, 2., 2002, Piracicaba. ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FISICA, 4., 2001, Cascavel. SIMPÓSIO DE FISIOTERAPIA, 3., 2003, Espírito Santo do Pinhal. CONFERÊNCIA INTERNACIONAL QUALIDADE DE VIDA NO ENVELHECIMENTO, 1., 2002, Manaus. EXPOEPI - MOSTRA NACIONAL DE EXPERIENCIAS BEM-SUCEDIDAS EM EPIDEMIOLOGIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS, 3., 2004, Brasília. Entrada pelo título, sempre ocorre em casos anônimos, ou de autoria não assinada, ou seja, se desconhece o autor. Neste caso, a entrada é feita pelo título e a primeira palavra significativa do texto deve vir em maiúscula.

Exemplos O JARDIM das rosas...

NUTRIENT requirements of swine...


54

Como foi dito anteriormente, existem vários tipos de referências e para todas a norma tem a forma correta de apresentação. A seguir alguns exemplos dos casos mais comuns entre os trabalhos acadêmicos.

3.2.2 Livros

Estrutura básica: AUTOR(es) do livro. Título do livro. edição acima da primeira (2. ed.). Local de publicação: Editora, ano. Exemplos: KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira,

1998.

MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação física infantil: inter-relações movimento, leitura e escrita. São Paulo: Phorte, 2002. TANI, G. et al. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU/USP, 1988. KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999. SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO. Jogos cooperativos: um exercício de convivência. São Paulo: [s.n.], 1999.

3.2.3 Livros em meio eletrônico

Estruturas básicas: AUTOR(es) do livro. Título do livro. Fonte (se houver). Notas (CD-ROM, DVD).

AUTOR(es) do livro. Título do livro. Fonte (se houver). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano.


55

Exemplos: KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta/Estadão, 1998. 5 CD-ROM. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.

3.2.4 Capítulos de livros

Estrutura básica: AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. AUTOR(es) do livro. Título do livro. edição acima da 1ª (2. ed.). Tradutor (se houver). Local de publicação: Editora, ano. Exemplos: ARCHER, E. R. O mito da motivação. In: BERGAMINI, C. W.; CODA, Psicodinâmica da vida organizacional. São Paulo: Pioneira, 1990. p. 3-24. CARNIO, M. S.; COUTO, M. I. V.; LICHTIG, I. Linguagem e surdez. In: LACERDA, C. B. F. et al. (Org.). Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngüe. São Paulo: Plexus, 2000.

3.2.5 Capítulos de livros em meio eletrônico

Estruturas básicas: AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. AUTOR(es) do livro. Título do livro. Fonte (se houver). Notas (CD-ROM, DVD). AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. AUTOR(es) do livro. Título do livro. Fonte (se houver). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano.

R.


56

Exemplo: GHAROTE, M. L. Yoga aplicada: da teoria a pratica. Tradução e adaptação de Marcos Rojo. Disponível em: <http://www.phorte.com/informa/mat08.asp>. Acesso em: 26 fev. 2002.

3.2.6 Artigos de periódicos

Estrutura básica AUTOR do artigo. Titulo do artigo. In: Nome da revista, Local de publicação, volume (v.), numero (n.), página inicial e pagina final do artigo (p.00-00), período (jan./fev.). ano. Exemplo: VALLENTINI, N. C. A influencia de uma intervenção motora no desempenho motor e na percepção de competências de crianças com atrasos motores. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 62-75, jan./jun. 2002.

3.2.7 Artigos de periódicos eletrônicos

Estrutura básica: AUTOR do artigo. Titulo do artigo. In: Nome da revista, Local de publicação, volume (v.), numero (n.), página inicial e pagina final do artigo (p.00-00), período (jan./fev.). ano. Disponível em: <http://www.site.com.br>. Acesso em: 00 jan. 0000. Exemplo: CARNETHON, M. R. et al. A Longitudinal Study of Physical Activity and Heart Rate Recovery: CARDIA, 1987-1993. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 37, n. 4, p. 606-12, apr. 2005. Disponivel em: <http://server01.bc.unicamp.br/per_eletronico/frameset.htm>. Acesso em: 17 mai. 2005.


57

3.2.8 Artigos da internet

Estrutura básica: AUTOR(es) do artigo. Título do artigo. ano (se houver). Disponível em: <http://www.site.com.br>. Acesso em: 00 jan. 0000. ❖ Quando não houver um título específico no site, colocar o nome do site. Exemplo: PEDRINELLI, Verena Junghähnel. A atividade física adaptada no continente sulamericano. Disponível em: <http:://www.rc.unesp.br/ib/efisica/sobama/sobamaorg/atividadefisica.pdf>. Acesso em: 17 mai. 2005.

3.2.9 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc)

Estrutura básica: NOME DO EVENTO, número, ano, local do evento. Tipo de material... (anais, coletâneas, cadernos, proceedings) Local de publicação: editora, ano de publicação.

Exemplos: CONGRESSO CIENTÍFICO LATINO-AMERICANO DA FIEP-UNIMEP, 2., 2002, Piracicaba. Coletâneas... Piracicaba: UNIMEP, 2002. ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FISICA, 4., 2001, Marechal Cândido Rondon-PR. Anais... Cascavel: EDUNIOESTE, 2001. SIMPOSIO DE FISIOTERAPIA, 3., 2003, Espírito Santo do Pinhal. Anais... Espírito Santo do Pinhal: CREUPI, 2003.


58

3.2.10 Evento (congresso, encontro, simpósio, etc) em meio eletrônico

Estrutura básica: NOME DO EVENTO, número, ano, local do evento. Tipo de material... (anais, cadernos, proceedings) Local de publicação: editora, ano de publicação. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano. Exemplo: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

3.2.11 Trabalho apresentado em evento

Estrutura básica: AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. NOME DO EVENTO, número, ano, local do evento. Tipo de material... (anais, cadernos, proceedings) Local de publicação: editora, ano de publicação. Exemplo: ALMEIDA, M. C. R. Os exercícios físicos e a saúde na terceira idade. In: CONFERENCIA INTERNACIONAL QUALIDADE DE VIDA NO ENVELHECIMENTO, 1., 2002, Manaus. Anais... Manaus: UFAM/FEF, 2002. p. 49-50.

3.2.12 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

Estrutura básica: AUTOR(es) do Capítulo. Título do Capítulo. NOME DO EVENTO, número, ano, local do evento. Tipo de material... (anais, cadernos, proceedings) Local de publicação: editora, ano de publicação. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.


59

Exemplo: SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

3.2.13 Imagem em movimento (vídeos, filmes, DVD)

Estrutura básica: Título do documento. Direção: Nome. Produção: nome. Local: produtora, ano. Especificação (videocassete, bobina, DVD etc). Exemplo: OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Junior. Produção: Martire de ClermontTonnerre e Arthur Cohn. Interpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pêra; Vinicius de Oliveira; Sonia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergale e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Junior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min.), son., color., 35 mm.

3.2.14 Teses, Dissertações e Monografias

Estrutura básica: AUTOR. Título da tese ou dissertação ou monografia. Ano de defesa. Numero de folhas (00 f.). tipo de documento (Tese ou Dissertação ou Trabalho de Conclusão de Curso). Grau e área de concentração (Mestrado em...), (Doutorado em...)-¬atenção para o traço. Nome da universidade (por extenso). Nome da Faculdade (por extenso), Local, ano.


60

Exemplos: PASETTO, S. C. Os efeitos da utilização de dicas visuais no processo ensinoaprendizagem de habilidades motoras de aprendizes surdos. 2004. 117f. Dissertação (Mestrado em Educação Física)-Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004. SILVA, L. F. A trajetória da educação física nas primeiras series do ensino fundamental na rede publica do Estado de São Paulo: entre o proposto e o alcançado. 2002. 187f. Tese (Doutorado em Educação Física)-Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002.

3.2.15 Apud (citado por, conforme, segundo)

Essa expressão é comumente utilizada no texto, mas sua referencia também deve constar na lista de referências. A mesma regra é utilizada para qualquer tipo de material (livro, artigo, tese etc). E deve ser da seguinte forma:

Estrutura básica: AUTOR(es) do documento citado. Título do documento citado. edição acima da primeira (2.ed.) do livro citado . Local de publicação: Editora, ano. do documento citado apud AUTOR(es) do documento. Título do documento. edição acima da primeira (2. ed.). Local de publicação: Editora, ano.

Exemplos: OLSON, D. R. From utterance to text: the bias of language in speech and writing. Harvard Educational Review. v. 47, n. 3, p. 257-281, 1977 apud SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender a ler. 2. ed. rev. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.


61

3.2.16 Data

A data de publicação é um elemento essencial da referência de uma obra e a NBR-6023 recomenda não deixar nenhuma referência sem data. FRANÇA (2003, p. 136) diz: “Esta data, de publicação, preferencialmente, pode ser também a de copyright (registro dos direitos autorais), da impressão, da apresentação, nos casos de trabalhos acadêmicos”. No entanto, se nenhuma estiver disponível, registra-se uma data aproximada entre colchetes como veremos adiante.

QUADRO 4 – Formato de inclusão de data

Exemplos: Fine, R. Psicologia del jugador de ajedrez. Barcelona: Ediciones Martinez Roca, [1974]. DICIONÁRIO Geral das Ciências Humanas. Direção de G. Thines e Agnes Lempereur. Lisboa: Edições 70, [1984?]. Para obras que contém somente a data de copyright, registra-se a data acrescida do copyright (c2000). Exemplo: CORREIA, L. A.; RAHM, H. J. Solução para farmacodependentes: uma experiência terapêutica. São Paulo: Edições Loyola, c1987. Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação, conforme a Tabela de Abreviaturas dos Meses da NBR-6023.


62

FIGURA 22 - Tabela de abreviaturas dos meses da NBR-6023 Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: 2002.

Exemplo: CARNETHON, M. R. et al. A Longitudinal Study of Physical Activity and Heart Rate Recovery: CARDIA, 1987-1993. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 37, n. 4, p. 606-12, apr. 2005.

“Se a publicação indicar, em lugar de meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no documento e abreviam-se os últimos”. (ABNT, 2002d, p. 18).


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Exemplos: MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofia de La cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera, 1998. FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e literatura. Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136, 2. sem. 1996.

3.3 Algumas considerações em referências

Os autores devem ser separados por ponto e vírgula, e os nomes abreviados devem conter ponto. Devem começar pelo último sobrenome, seguido do prenome, exceto para nomes espanhóis, onde a entrada é pelo penúltimo sobrenome. Quando o autor for repetido na seqüência da referência (por exemplo dois livros de um mesmo autor), não é necessário repetir, coloca-se um espaço tracejado (sublinear) da seguinte forma:

. (equivalente a seis espaços e ponto final). O

mesmo deve ser adotado para capítulos de livros, quando o autor do capítulo for o mesmo do livro. Neste caso, o tracejado irá em substituição ao autor do livro.

Exemplo CARNIO, M. S.; COUTO, M. I. V.; LICHTIG, I. Linguagem e surdez. In: . (Org.). Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngüe. São Paulo: Plexus, 2000. Quando houver Editor, Organizador, Coordenador..., estes entrarão como autores, seguidos dos elementos complementares da seguinte forma: (Org.), (Coord.), (Ed.), antes do título do livro. O destaque sempre será no título do livro, ou da revista, NUNCA no título do capítulo ou artigo. Esse destaque pode ser negrito ou itálico. A edição deve ser colocada sempre a partir da segunda edição e abreviada da seguinte forma: 2.ed., quando houver complemento deve ser colocado também abreviado: 2. ed. rev., 2. ed. rev. e atual., 2. ed. rev. e aum. Quando for primeira edição não precisa ser colocada na referência.


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Não há necessidade de colocar o estado junto com a cidade no Local de publicação. Somente em casos homônimos (cidades com mesmo nome em estados diferentes). Também não há necessidade de colocar a palavra editora, no local da Editora, pois está implícito. Somente colocar se fizer parte do nome, como por exemplo: Editora da Unicamp. Elementos complementares como total de páginas do livro, coleção, etc., devem ser colocados no final da referência, após o ano, na seqüência: 000 p. (Coleção...).


LOMBADA

De acordo com a NBR 12225 da ABNT/Jun. 2004.


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4 ENCADERNAÇÃO

4.1 Capa

Deve conter o nome da Faculdade e do autor ao alto da folha, o título do trabalho ao centro e na parte inferior o nome da cidade e o ano de apresentação, digitados na fonte Times New Roman ou Arial, de acordo com o padrão do trabalho, nº16, tudo na cor dourada, centrado na folha, sem sublinhar e nem utilizar aspas. Deverá ser encadernado em capa dura, única e exclusivamente na cor preta. (FIGURA 25).

FIGURA 23 – Modelo de encadernação


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4.2 Lombada

A lombada deverá ser no padrão quadrada, de acordo com a NBR 12225, contendo autoria, título e ano (FIGURA 26). Deverá ser digitada com fonte de nº 12 ou 14, de forma que caibam todas as informações necessárias.

FIGURA 26 – Modelo de lombada


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Abaixo, na figura 27, será possível visualizar o modelo final de encadernação em capa-duro para os trabalhos de conclusão de curso ou monografias.

FIGURA 25 – Modelo de encadernação em capa-dura


REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação: Referencias – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e documentação: Numeração progressiva das seções de um documento escrito – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e documentação: Sumário - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e documentação: Resumo – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação: Citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação: Trabalhos acadêmicos – apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. FACULDADE DE JAGUARIÚNA. Biblioteca. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. Jaguariúna, 2008. (Manual de uso acadêmico). Disponível em: <www.faj.br>. Acesso em 30 out. de 2008. FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-cientificas. 6. ed. Ver. E ampl. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003. MATTAR, J. Metodologia científica na era da informática. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2003.


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