E se “o rouxinol do imperador” terminasse assim? Conto escrito e ilustrado coletivamente pelos alunos da turma 2.º/4.º F, com a colaboração da Biblioteca Escolar Inspirado no conto “O rouxinol do imperador” de H. C. Andersen Ano Letivo 2014 - 2015 EB1 - n.º 4 – Bairro do Paraíso Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira
O imperador da China estava às portas da morte, quando apareceu, na sua janela, a silhueta do rouxinol vivo.
Incrédulo,
escancarou
os
seus
lindos
olhos
esverdeados e pensou que estava a sofrer de uma alucinação.
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Esticou o braço muito devagarinho e, lentamente, conseguiu alcançar a janela e abri-la com muito esforço. Então, sentiu um grande aperto no seu peito cansado e escorregaram-lhe pelo rosto lágrimas de emoção.
Sentia-se culpado e arrependido por ter prendido o rouxinol na gaiola, privando-o da sua liberdade.
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Quando o rouxinol olhou para os olhos do imperador, viu neles uma grande tristeza e percebeu de imediato que teria que cantar para ele a mais bela melodia que nunca cantara para ninguĂŠm.
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À medida que ia ouvindo o canto maravilhoso da ave, o imperador ia sentindo mais energia e força. Ao fim de alguns dias estava recuperado e sentia-se muito feliz.
Como forma de agradecimento, o imperador decidiu atribuir ao rouxinol o título de “Ave Real”, dando-lhe toda a liberdade para voar pelos jardins do palácio e pela cidade.
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Decidiu, também, inscrevê-lo na escola de música “Talentos Raros”, frequentada pelas mais belas aves exóticas de todo o mundo.
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Nessa escola especial, o rouxinol desenvolveu o seu talento natural e aprendeu novas melodias.
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Desde ent達o, todas as noites, o rouxinol passou a dar belos concertos ao luar para grande alegria de todos, sobretudo do imperador da China.
FIM 7