Lendas Urbanas

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Lendas Urbanas

Textos escritos pelos alunos do 6Âş ano da E. M. Pres. Tancredo Neves, nas aulas de LĂ­ngua Portuguesa da Professora Juliana Gomes 2015


Sumário

O Zé Sem Dedo............................................................................................ Ruy e Douglas A Estrada da Loira...................................................................................................... Yan O Invocado.......................................................................................Gustavo Aron e Otávio A loira da Estrada.............................................................................................. Geovanna A Lenda da Noiva Abandonada.................................................................................. Emily O Mistério do Espírito................................................................................... Gabriel Carlos A Mulher da Ponte............................................................................................. Francieny O Pacto....................................................................................................... João Ronaldo A Carona da Morte................................................................ Israel Elias e Lucas de Freitas A Mulher Sem Dedo................................................................ Camila Vitória e Vitória Rosa A Menina e as Bonecas......................................................................... Cássia e João Victor Madalena............................................................................................ Rayanny e Kaillany A Mulher e as Suas Joias............................................................................ Igor de Almeida A Menina do Cemitério............................................................................ Ronald e Wagner John, o Chorão..................................................................................... Bernardo e Lorena


O Zé Sem Dedo Ruy e Douglas – 6º A

Em uma noite de muita nevasca havia um milionário cheio de anéis de ouro e prata caminhando pela cidade, quando foi abordado por um assassino que fugira da prisão. Além de roubar as joias de Zé, cortou os dedos dele; matando-o em seguida. A alma de Zé, inconformada com a morte trágica e covarde, voltou para assombrar seu assassino. O espírito do milionário incorporou no criminoso, que teve um ataque súbito. Para a família do assassino, ele morreu após uma crise de epilepsia.

Ilustração – Jean Aurélio/6º C


A Estrada da Loira Yan– 6º A

Numa noite chuvosa, por volta das oito horas, vinha pela estrada uma loira. Ao atravessar a estrada, ela foi atropelada por uma carreta. Não sobrou nada da mulher. O caminhoneiro que a atropelou não parou para prestar socorro e afundou o pé no acelerador, saindo em alta velocidade. Só que a jovem não desistiu de se vingar do motorista e agora sua alma passou a assombrar todos os caminhoneiros que passam pela estrada. O espírito da loira aparece na frente deles, matando-os e causando acidentes. Ela passou a ser a dona da estrada .

Ilustração – Jean Aurélio/6º C


O Invocado Gustavo Aron e Otávio – 6º A

Era uma noite fria e sombria um homem estudava como invocar o demônio, até que um dia ele resolveu criar um círculo de velas em seu quarto. De repente houve uma explosão e o demônio surgiu. O homem tentou fugir, mas o demônio trancou as janelas e as portas e disse que se o homem não oferecesse a ele uma alma todas as noites, iria matá-lo e transformá-lo em um espírito que assombraria as pessoas. Mas o homem não deu importância e o demônio transformou-o num espírito. Todos que tentavam entrar na casa, o homem matava para vingar as almas que o demônio havia lhe pedido.

Ilustração – Lucas/ 6º B


A loira da estrada Geovanna – 6º A

Numa noite chuvosa e fria, dois homens bêbados passaram pela estrada conversando sobre a lenda urbana “A loira da estrada”. Quando, de repente, um deles falou: − Isso é bobeira, não passa de uma lenda. Após um tempo, viram uma loira bonita, se aproximaram dela e, a convite da bela moça, seguiram para uma ponte. Nunca mais se teve notícia dos dois rapazes...

Ilustração – Gabriel Carlos/6º C


A Lenda da Noiva Abandonada Emily – 6º C

Em uma família muito alegre, Mariana estava prestes a se casar com Miguel, quando descobriu que estava grávida. O noivo ficou assustado com a notícia e disse para ele mesmo “Eu não quero ser pai. ” No dia do casamento, Miguel não apareceu; deixando Mariana sozinha no altar. De tão triste que ficou a garota se suicidou e passou a assombrar Miguel todas as noites.

Ilustração – Felipe /6º C


O Mistério do Espírito Gabriel Carlos – 6º C

Certo dia, três jovens – Tom, Herry e Lúcia – tinham acabado de sair da aula desafiando uns aos outros para invocarem um espírito. No dia seguinte, eles foram a um depósito abandonado para cumprir o que haviam combinado. Eles invocaram o espírito, as portas se fecharam e não se sabe o que aconteceu com eles. Até hoje se ouve os gritos dos três jovens.


A Mulher da Ponte Francieny – 6º A

Numa noite fria e bastante chuvosa, por volta das onze horas, dois garotos passavam pelas ruas conversando sobre a “Lenda da Mulher da Ponte”. Os dois se divertiam, dizendo: – Isso é mentira, ela é só uma mulherzinha “de nada”. Seguiram caminhando, até que viram uma mulher bem bonita parada na ponte e vestida de branco. Eles se aproximaram dela e disseram: – Oi, linda! Quando ela se virou, eles tomaram um susto com o aspecto horrendo da mulher, que pediu aos garotos que deixassem-na em paz. Depois disso eles saíram chorando e correndo feito loucos.

Ilustração – João Ronaldo /6º A


O Pacto João Ronaldo – 6º A

Conta-se que um menino de 18 anos e seu pai faziam muito sucesso com as pessoas da cidade por possuírem uma moto, com a qual faziam manobras perigosas e radicais. Por isso, eles eram reconhecidos em todos os lugares. Só que o pai do garoto pegou uma maldição e não contou ao filho, que mesmo assim ficou desconfiado. Até que um dia apareceram chifres e pés de boi no homem. Pai e filho fizeram um pacto para que tudo ficasse bem. Assim, o garoto ficou com a alma do diabo para sempre.


A carona da morte Israel Elias e Lucas de Freitas – 6ºB

A jovem Carol era gerente de uma loja muito conhecida. Ela vivia com a mãe. Com muito sacrifício, Carol juntou dinheiro para fazer uma viagem por todo o país. Um dia, ela saiu de carro pela estrada de terra a 130 km/h e bateu em uma pedreira. Carol morreu, mas não sabia que havia morrido. Ela viu a morte várias vezes pedindo carona e ficou com muito medo, dirigindo sozinha pela estrada sem entender nada. Um dia, sem se identificar, ligou para sua casa e ficou sabendo, pela tia, que a mãe estava doente porque a filha havia morrido. Ela compreendeu, então, que estava morta. Carol deu carona para a morte, porque ela sabia que elas iriam para o mesmo lugar: o além.


A mulher sem dedo Camila Vitória e Vitória Rosa – 6º B

Diz a lenda que havia uma mulher que morava com os filhos e que tinha muitas joias. Ela se chamava Regina e os filhos, Lucas e Rafael. Um dia, ela virou para eles e falou que quando morresse, gostaria de ser enterrada com as joias. Passou muito tempo e ela morreu. Durante o velório, Lucas se lembrou de que ela queria ser enterrada com suas joias e então foi buscálas. Ele encheu o caixão com as joias. No velório havia dois coveiros, que se chamavam João e Bruno. João falou: - Olhe, Bruno, naquela capela estava acontecendo um velório e a defunta está cheia de joias. - Ah tá! - Bruno, quando todos forem embora nós fechamos os portões, desenterramos o caixão e pegamos as joias. Quando todos foram embora, eles desenterraram o caixão e pegaram todo o ouro. João tentou tirar o anel do dedo da defunta e não conseguiu, então ele cortou o dedo da mulher. Bruno escutou um choro. Os dois decidiram ir embora. Na estrada, encontraram uma mulher que lhes deu carona. Bruno olhou para as mãos dela e perguntou o que havia acontecido, pois ela não tinha um dos dedos. A mulher disse que não se lembrava. Os dois ficaram desconfiados e desceram do carro. Quando olharam para trás, o carro havia desparecido.


A MENINA E AS BONECAS Cássia e João Victor – 6º B

Havia uma menina que tinha muitas bonecas. Um dia ela disse ao seu pai que quando morresse, gostaria de ser enterrada com suas bonecas. Quando ela morreu, o pai se lembrou de que a filha havia pedido para ele que colocasse suas bonecas em cima do seu túmulo e assim o fez. Num belo dia de sol, três meninas estavam jogando vôlei na rua, quando a bola caiu no cemitério. Elas foram buscar e viram as bonecas no túmulo da menina. Resolveram pegar e foram para casa. As meninas estavam brincando com as bonecas e começaram a ouvir vozes, dizendo: - Eu quero a minha boneca, eu quero a minha boneca! Elas ficaram apavoradas, pegaram as bonecas, levaram de volta ao túmulo da menina e se livraram da perseguição.


MADALENA Rayanny e Kaillany – 6º B

Madalena era o espírito de uma moça que andava pra lá e para cá. Certa vez, um menino gritou: −Madalena, Madalena, Madalena! O espírito surgiu e deu uma pedrada e uma paulada na cabeça do menino. No dia seguinte, Madalena apareceu assombrando o menino novamente. E assim fazia todas as noites... Sempre que ela aparecia, o coitado do garoto corria assustado para o quarto da mãe, mas Madalena seguia atrás dele. Certo dia, Madalena foi até a escola e ficou esperando o menino no banheiro. Ele não sabia de nada e quando foi ao banheiro, a viu no espelho dando tchau. O garoto, assustado, escorregou no chão molhado, caiu e ficou com um ferimento na cabeça. Ele foi levado ao hospital e, chegando lá, Madalena estava esperando-o para atormentá-lo mais uma vez.


A mulher e as suas joias Igor de Almeida Euclides – 6º

Diz a lenda que uma mulher muito rica tinhas várias joias, um sítio, bastante dinheiro e filhos. Esta mulher disse aos herdeiros que quando morresse gostaria de ser enterrada com todas as suas joias. Um dia depois, ela faleceu. No velório, havia dois coveiros que a viram sendo enterrada com as joias. Um deles disse: – Zezinho, quando anoitecer você vai voltar aqui e pegar aquelas joias. Quando anoiteceu, eles voltaram, desenterraram a mulher e pegaram suas joias. A defunta estava com dois anéis nos dedos, mas os coveiros não conseguiram tirar, então cortaram os dedos dela e foram embora. Os dois homens abandonaram suas famílias, venderam as joias e compraram um caminhão para viajar, gastando todo o dinheiro com mulheres. Numa noite, eles passavam por uma estrada escura quando viram uma mulher linda, de cabelo liso, vestido de preto e pedindo carona. Quando eles viram os dedos cortados da mulher, olharam um para o outro e disseram: – Olhe os dedos dela! São cortados! Um deles perguntou à moça: – O que aconteceu com os seus dedos? Ela respondeu: – Você não se lembra? Eu sou aquela mulher que vocês cortaram os dedos! Os dois coveiros pararam o caminhão e, assustados, saíram correndo. Quando olharam para trás, viram a mulher dando tchau para eles. Os rapazes decidiram, então, pegar o dinheiro das joias e entregar aos filhos da mulher para ficarem livres daquela maldição. Depois que entregaram o dinheiro, finalmente, ficaram em paz.


A menina do cemitério

Ronald da Silva Krass e Wagner Dilon – 6º B

Diz a lenda que quatro meninas jogavam vôlei na porta do cemitério, quando a bola caiu lá dentro. Então, uma das meninas foi buscar a bola e achou um túmulo cheio de bonecas. Ela saiu do cemitério e chamou as amigas para mostrar as bonecas no túmulo. Umas delas pegou uma boneca. Elas saíram de lá e retornaram para suas casas. Na noite seguinte, a dona da boneca começou a assombrá-las enquanto dormiam. Todas as noites as garotas tinham pesadelo. Um dia, as meninas foram para a escola e quando elas abriam o caderno, estava escrito “devolva minha boneca”. As amigas, então, foram se encontrar na porta do cemitério para devolver a boneca. Naquele momento, a dona da boneca surgiu falando a mesma frase e tomou o que era seu. O espírito desapareceu, deixando todas as meninas em paz.


John, o Chorão Bernardo e Lorena – 6º B

Diz a lenda que um homem chamado John morreu ao escorregar em seu próprio chinelo. Ele tentou se segurar no espelho, mas este caiu em cima dele com muita força e quebrou. John morreu, mas sua alma não aceitou e ficou assombrando os espelhos. Dizem que se uma pessoa escrever o nome dele ao contrário no espelho três vezes verá John chorando e resmungando a sua morte. Por isso John sai do espelho e mata todo mundo que estiver em seu caminho.


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