ADUFF - Boletim Eletrônico 21/12/2011

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ADUFF faz recesso de final de ano

Em função das festividades de final de ano, a diretoria da ADUFF informa aos filiados que o sindicato está em recesso no período de 23 de dezembro de 2011 a 1º de janeiro de 2012. O expediente volta ao normal a partir do dia 2 de janeiro de 2012, segunda-feira.


Parcial aponta mais de 360 mil votos por “10% do PIB para Educação Pública, já”

A apuração preliminar do plebiscito popular da campanha pela aplicação imediata de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação Pública contabiliza mais de 360 mil votos, de acordo com apuração iniciada no último sábado, 17 de dezembro. Das unidades federativas, São Paulo foi a que obteve maior número de participação no plebiscito, com aproximadamente 160 mil votos. “A nossa expectativa é que ao final dessa primeira fase da Campanha sejam contabilizados cerca de 420 mil votos”, afirma o 1º vice-presidente do ANDES-SN, Francisco Miraglia, que faz parte da coordenação da Campanha. Na consulta online, que não tem caráter oficial, até o momento já foi contabilizada a participação de 12.087 pessoas, com 99,69% a favor de “10% do PIB para a Educação Pública, já!”. De acordo com Sônia Lucio, 2ª vice-presidente da Regional Rio de Janeiro e membro do Comitê Nacional da Campanha, houve consenso entre todas as entidades que compõem a campanha de que o resultado do plebiscito é positivo e extremamente importante. Sônia disse ainda que, durante a reunião do comitê realizada no último dia 17, foi decidido prorrogar a data de coleta e recebimento dos votos e listas de apuração. “Como a votação do Plano Nacional de Educação 2011-2020 foi adiada de 20 de dezembro para 8 de fevereiro, decidimos ampliar o prazo para coleta e totalização dos votos”, explica. A próxima reunião do Comitê Nacional da Campanha está marcada para 27 de janeiro. Na ocasião, as entidades irão organizar a manifestação que deverá ocorrer em Brasília no dia da votação do PNE e também deliberar sobre a retomada do plebiscito em março. A votação do PNE está agendada para ser realizada na Comissão Especial no dia 8 de fevereiro de 2012.


UFF acaba com o vestibular a partir de 2012

Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo desta segunda-feira, ainda não disponíveis no site da Universidade Federal Fluminense, a UFF passará a adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como prova de seleção para 100% de suas vagas já em 2012. A decisão teria sido tomada em reunião do Conselho de Ensino e Pesquisa, há cerca de um mês. A nota da edição de abril do exame, prevista para os dias 28 e 29, já será aproveitada pela instituição. Até hoje, a pontuação no Enem valia apenas como metade da nota da primeira fase do vestibular. Em 2012, todas as vagas estarão no Sistema de Seleção Unificado (Sisu). A UFF era a única federal do Rio que ainda não tinha aderido integralmente ao Enem. Desde que passou a ocupar o papel do vestibular, em 2009, o Enem ganhou outro peso. Em 2011, cerca de 83 mil vagas em instituições públicas foram disputadas diretamente com base na pontuação da prova por meio do Sisu.


PNE recebe 144 emendas e novo relatório será apresentado só em fevereiro

O substitutivo ao Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020 apresentado pelo deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), relator da Comissão Especial, recebeu 144 novas emendas. O prazo para sugestão de alterações no texto foi encerrado na sexta-feira passada, dia 15. Em um acordo entre os membros da Comissão Especial da Câmara encarregada de analisar o PNE, o novo relatório ao plano deve ser apresentado dia 10 de fevereiro. Enquanto várias entidades e movimentos sociais reivindicam a aplicação imediata de 10% do Produto Interno Bruto na Educação Pública, o governo havia sugerido na redação do inicial do Plano aumentar, em uma década, de 5% para 7% o investimento na área. O relatório apresentado por Vanhoni, no último dia 6, propõe uma meta intermediária de 8%, ainda aquém do que é apontado como necessário por diversos estudiosos da área de educação para que todas as metas apontadas no PNE sejam cumpridas. Várias das emendas apresentadas ao substitutivo pedem a mudança no percentual de investimento previsto e apontam 10% como o mínimo necessário. Outro problema do relatório do deputado Vanhoni, é que além de não ter incorporado as reivindicações da sociedade quanto ao financiamento, ele passou a usar o conceito de ‘investimento público total’, que inclui as transferências do poder público para o setor privado educacional, deixando de aplicar o conceito de ‘investimento público direto’.


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