Aves da Minha Vida

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1 Edição

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José Carlos Garcia


A edição impressa completa desse livro com 189 páginas poderá ser encontrada no site http://www.piraves.com/#!shop/c3i8


PREFÁCIO

O Projeto Aves de Minha Vida foi elaborada para trazer à população o interesse pelas Aves e ao meio ambiente podendo com isso despertar em muitos o cuidado em preservar a natureza já que as aves dependem dele para sobreviver. Muitos apreciam as aves mas nem sempre sabem identificá-las, diante disso surgiu a necessidade da criação de um guia prático contendo todas espécies para que o observador possa reconhecê-las, bem como também, proporcionar a valorização do trabalho de muitos observadores da cidade que, com muita dedicação e desprendimento, realizam um trabalho voluntário que merece ser reconhecido por todos. No guia encontramos uma grande quantidade de aves das diversas famílias da avifauna brasileira. Esperamos com esta edição estar contribuindo para o enriquecimento da ornitologia brasileira e principalmente da educação ambiental que será realizado com nossas crianças e jovens proporcionando um futuro com maior valorização do meio ambiente. A arte de fotografar e observar aves na natureza é uma atividade do turismo ecológico que vem crescendo muito no Brasil, agradecemos ao nosso inspirador, Dario Sanches, que iniciou esse importante trabalho e merece respeito e dedicação pois "as aves são as primeiras sinalizadoras do uso dado ao meio ambiente".





AGRADECIMENTO

Quero agradecer a todos que colaboraram para a elaboração deste guia, em especial a minha família que muito me apoiou neste projeto a Dario Sanches, iniciador e motivador dessa importante atividade em Piraju, que hoje já conta com um grupo que fundou a Associação Pirajuense de Observadores de Aves. Aos membros desse grupo, entre eles Raphael Martignoni, José Sylvio Coelho, Benedito Bianchini, Conceição Garcia Bianchini, Sonia Garcia Sanches, e também de jovens iniciantes como Letícia Garcia Sanches, Giovanni Ramos Garcia e Kevyn Bianchini. Agradecimento especial também aos amigos Observadores de Aves Carlos Eduardo Blanco, Daniel Mello, Eric Gallardo, Julio C. Silveira, Maria Albers, Oscar Abener Fenalti, Reni Santos, Rodrigo Ferrorato, Sergio Gregório, Silvana Licco, que gentilmente cederam as fotos que nos faltavam para o fechamento do livro. E por fim aos colaboradores que generosamente fizeram grandes doações ao Projeto em especial à Prefeitura Municipal de Piraju e ao Departamento de Educação aos amigos Marco Antonio Pereira, Dr. Joaquim Elcio Ferreira, Yurika Furuya, Bruno Bragança, José Carlos Pozza e a minha querida filha Vivienne Ramos Garcia.


ASPECTOS HISTÓRICOS DA CIDADE (Colaboração de Olivier Viana) O povoamento da região teve início antes de 1800. O local, conhecido como Tijuco Preto (corruptela da palavra Guarani “Teyquê-pê” = caminho de entrada), era ponto de passagem entre os estados de São Paulo e Paraná. Uma estrada ali existente já apresentava tráfego relativamente intenso, a ponto de justificar um posto de arrecadação de impostos na margem paranaense do rio Paranapanema, onde a travessia era feita por balsa, na altura do atual município de Timburi. Dados mais concretos são registrados após 1859, com a chegada da família de Joaquim Antonio de Arruda. Ali já residiam João Antonio Graciano e Domingos Faustino de Souza. As três famílias doaram as terras para o estabelecimento de um povoado, ficando a cargo de Joaquim Antônio de Arruda a construção de uma capela consagrada a São Sebastião. Nascia o patrimônio de “São Sebastião do Tijuco Preto”. A região era habitada por índios. Daí a origem do nome do povoado e do próprio município. Daí também a origem da estátua de São Sebastião (escolhido como padroeiro do povoado). Ela estaria na posse dos índios antes da chegada desses colonizadores e teria sido trazido por padres catequisadores. A grande quantidade de vestígios da civilização indígena justificou até o chamado Projeto Paranapanema, resultando na localização de centenas de sítios arqueológicos e na criação do Centro Regional de Arquitetura Ambiental (do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP) um centro de pesquisas que oferece estágios inclusive para alunos de pós-graduação em Arqueologia, uma extensão da Universidade de São Paulo. A unidade mantém exposição de material encontrado na região. Registros oficiais: Em 16 de Março de 1871, Decreto-Lei Estadual 23 criou a Freguesia de São Sebastião do Tijuco Preto, vinculada ao município de São João Batista do Rio Verde (atual Itaporanga). A paróquia só foi instalada em 29/8/1872.


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Chegou à categoria de vila (Lei Provincial nº 111) em 25/04/1880, mas a primeira Câmara Municipal só tomou posse em 10/1/1881, sob a presidência de Cândido José dos Santos (o presidente da Câmara era o administrador da cidade). Em 6/6/1891 (Decreto-Lei Estadual nº 200), passou a se chamar Piraju, termo proveniente da língua tupi e que significa "peixe amarelo" (pirá = "peixe" e îub = "amarelo"). Depois de várias alterações territoriais, e do desmembramento dos municípios de Fartura, Sarutaiá, Manduri, Timburi e Tejupá, Piraju abrange hoje apenas os distritos de mesmo nome e o de Tibiriçá do Paranapanema. E a comarca, criada pela Lei nº 80, de 25.8.1892, atualmente compreende os municípios de Piraju, Manduri, Óleo, Sarutaiá, Tejupá e Timburi. Em 18 de junho de 2002, a Assembleia Legislativa de São Paulo reconheceu Piraju como Estância Turística (lei sancionada em 5/7/2002), uma antiga reivindicação de autoridades e moradores. Em 1969, por exemplo, o então prefeito, Joaquim Ottoni da Silveira Camargo, “Quinzinho Camargo”, contratou equipe de alto nível para elaborar o Plano de Promoção e de Desenvolvimento Turístico do Município de Piraju, um programa detalhado, completo e revolucionário, “o primeiro do gênero produzido no Brasil”, segundo o experiente jornalista Horácio Neves fundador e por mais de quatro décadas responsável pelo caderno de turismo da Folha de São Paulo. Posição de destaque nacional: A região desenvolveu rapidamente e o café, sua principal cultura, colocou Piraju em posição de destaque nos cenários econômico, político e social do País. Conseguiu modernos melhoramentos urbanos antes mesmo que a maioria dos grandes centros. Teve iluminação pública por luz elétrica, água encanada, esgoto, telefone, bonde elétrico (26 km) ligando a zona rural à estrada de ferro, chegou a possuir 10% de toda energia gerada por hidrelétricas no País e, em


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1906, foi inaugurado o ramal ferroviário, cuja construção foi custeada por cafeicultores de Piraju e Fartura, para permitir o escoamento de suas abundantes safras. A estação ferroviária foi projetada por Ramos de Azevedo, o maior expoente da arquitetura brasileira da época. Em 15/1/1888, quatro meses antes da Lei Áurea (13/05/1888), a Câmara “decretou” a abolição da escravatura no município. Em 1913, recebeu a visita do ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt. Mas o café foi também o responsável por duros golpes na economia da região, então baseada na monocultura. O último desses golpes, a geada de 1975, arrasou seus cafezais, deixando os proprietários sem rendimento por longo período. Todavia, o apoio oficial, a qualidade do solo, a topografia e o predomínio de pequenas e médias propriedades, incentivaram maciços investimentos na agricultura local, sua modernização e diversificação. A diversificação atingiu outros setores. A implantação do distrito industrial buscou estimular também a indústria. CURIOSIDADES ** - A 16 de março de 1871 o bispo diocesano de São Paulo criou a paróquia de São Sebastião do Tijuco Preto. - A 25 de abril de 1880, pela lei provincial 111, a então freguesia passou a constituir município. - A 10 de janeiro de 1881, foi empossada a primeira Câmara Municipal. - Em 1903 circulava um jornal semanal chamado Correio do Sul. - A 5 de novembro de 1904 inauguram-se a Cadeia Pública e o Fórum. - A 29 de novembro de 1904 foi criado o grupo escolar. - A 30 de setembro de 1905 foi inaugurada a luz elétrica, um ano e cinco meses antes da energia elétrica Rio de Janeiro. - A 2 de setembro de 1906 foi inaugurada a Estação Sorocabana. - A 5 de abril de 1908 inaugurou-se a Ramal da Sorocabana. - Em 1908 instalaram-se os telefones públicos. - Em 1910 ocorreu a instalação da rede de água e esgoto - Em 1910 o Cassino pirajuense iniciava seu funcionamento para servir de cinema.


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- Em 1912, índios Caiuás da aldeia foram transferidos para Reserva de Arariba perto da cidade de Bauru, juntando-se aos Caingangues. - Em 1912 começou a funcionar a usina de energia elétrica municipal de Boa Vista, na Faz. Stª. Maria. - A 29 de outubro de 1913 o ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, visitou Piraju. - A 15 de agosto de 1915 começava a transitar o bonde municipal que fazia um trajeto de 26 Km até Sarutaiá. Pirajuenses participaram nas Revoluções de 1922, 1924, 1930 e 1932, assim como na 2ª Guerra Mundial. - A 17 de junho de 1925 começou a funcionar a Companhia de Luz e Força Santa Cruz. - A 1º de Outubro de 1934 o decreto estadual nº 6717 criou o Ginásio Estadual Coronel Nhonhô Braga. - Em 1937 foi concluída a Usina Paranapanema. - Em 1942 o campo de aviação, com duas pistas de pouso, era servido por linha regular do Cruzeiro do Sul. - Em 1959 criou-se o Posto Agropecuário municipal. - Em 9 de outubro de 1960 iniciou-se a Rádio Difusora de Piraju. - Em 1963 o colégio Cel. Nhonhô Braga passou a Instituto de Educação. - Em 1969 foi inaugurado o Centro Regional de Pesquisas Arqueológicas. - Em 1970 foi elaborado um plano de desenvolvimento turístico. - Em 1973 foi criada a Faculdade de Filosofia de Ciências e Letras. - Em 1974 foi inaugurado o Ginásio Municipal de Esportes. - Em 1976 foi instalado o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) - A 9 de novembro de 1998, através da lei nº 10.091, foi doada pelo governador Mário Covas uma área de 39.256,84 metros quadrados, antiga estação da fepasa. - A 5 de julho de 2002, pela lei 11.198, a cidade de Piraju transformouse em Estância Turística. ** Fonte: "PIRAJU MEMÓRIAS POLÍTICAS" e outras memórias. Autor: Prof Miguel F. Saez Cáceres


Estância Turística de Piraju ATRATIVOS E EVENTOS

A cidade de Piraju recebeu o status de Estância Turística, passando assim a ser denominada a partir de cinco de julho de 2002 de Estância Turística de Piraju, devido às suas belezas naturais e ao rio totalmente despoluído. Piraju possui rara beleza natural em todo o município. O clima ameno, em virtude do Vale do rio Paranapanema, a topografia de ondulada a ondulada forte e a existência de extensas matas nativas e áreas reflorestadas, paralelamente a existência de três represamentos por barragem de hidrelétrica, deixam o município com muita heterogeneidade em paisagens, propiciando um turismo dinâmico e rico em ambientes. Sua área urbana contempla exuberantes praças, haja vista grandes investimentos e planejamentos urbanísticos, ocorridos nos anos 50 e 60 do século passado, valorizando o antigo 'slogam' da cidade: "Piraju Cidade Jardim". A bacia do Paranapanema, especialmente os compartimentos diretamente decorrentes da ação do rio, também guarda um patrimônio cultural extremamente valioso: os sítios arqueológicos pré-históricos, que registram um povoamento humano de antiguidade ao redor de sete milênios. As pesquisas realizadas pela Universidade de São Paulo, por meio do Centro Regional de Arquitetura Ambiental (pertencente ao Museu de Arqueologia e Etnologia da USP), proporcionaram o cadastramento e o estudo de mais de cem sítios arqueológicos localizados no território do Município de Piraju. O Rio Paranapanema é o orgulho da comunidade local, idéia totalmente consolidada desde há muito tempo. O arranjo da cidade, em acrópole sobre o rio, compõe o cenário de perfeita harmonia. Para os pirajuenses, o rio Paranapanema é sinônimo de meio ambiente, de ecologia. É um bem de uso comum da


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sociedade local, que serve das suas águas em múltiplo sentido. Sem dúvida, as bases do turismo estão alicerçadas no patrimônio ambiental e paisagístico, na arqueologia indígena e no patrimônio edificado decorrente do ciclo do café, como por exemplo: o complexo arquitetônico da antiga estação ferroviária, projeto assinado pelo engenheiro Ramos de Azevedo, a maior expressão da arquitetura brasileira do início de século XX; a Escola Estadual Ataliba Leonel; a casa que pertenceu ao General Ataliba Leonel; o Piraju Hotel; entre outros. ATRATIVOS E EVENTOS Festa de São Sebastião - São Sebastião é o Padroeiro do município. A imagem do Santo permanece exposta na Igreja Matriz de Piraju e é fundamental na procissão fluvial que acontece anualmente na cidade. Sua legendária imagem foi encontrada pelos fundadores do município. Conta a história que ela foi trazida para o Brasil por missionários catequizadores. A imagem faz parte integrante da história da cidade, e é levada pelos representantes da igreja em um barco, durante a procissão do padroeiro. A tradicional Festa de São Sebastião é realizada anualmente com a participação da comunidade e visitantes de várias regiões. É a festa que comemora também o aniversário da cidade, 20 de janeiro. A realização da procissão fluvial, com a participação de barcos e lanchas no leito do rio Paranapanema é uma tradição entre os Pirajuenses. Além da procissão há missa campal, quermesse e shows no Recinto de Exposições. Corpus Christ - Outra festa religiosa que atrai pessoas de todos os cantos do país, é o Corpus Christi. As ruas do município ganham tapetes coloridos, confeccionados por religiosos, estudantes e poder público. Para a elaboração dos tapetes são utilizados os mais variados materiais.


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Vale de Águas - Em Piraju não faltam recursos naturais. A cidade é banhada pelas Represas Jurumirim, Xavantes e Piraju. Mas, sem dúvida, a grande atração é o rio Paranapanema que corta a cidade. Esportes aquáticos, pescarias. Aqui você encontra várias opções de lazer e descanso, com a tranqüilidade que só uma cidade do interior pode proporcionar. Represa de Jurumirim - O nome vem do Tupi e significa “foz pequena”. Fica a 17 km da cidade, tem área de 449 km² (maior que a Baía de Guanabara que tem 380 km²) e armazena 7,2 bilhões de m³ de água, funcionando mais como reguladora de nível para abastecer as outras 9 usinas a jusante, já que produz apenas 98 MW de energia elétrica. Fica em região pouco acidentada, de fácil acesso por rodovias asfaltadas, contando com belas e tranqüilas praias, locais para pesca e esportes aquáticos. NOTA: As concessionárias de geração de energia hidrelétricas são obrigadas a executar o repovoamento dos reservatórios com peixes de espécies nativas. Represa Santa Cruz - No perímetro urbano de Piraju fica a represa da Companhia Luz e Força Santa Cruz. Com mais de 6 km navegáveis, é apta à prática de esportes como o esqui aquático, natação, pesca, canoagem e pedalinho. Um dos pontos mais belos da cidade, a queda d'água da represa, é sem dúvida uma atração imperdível, especialmente à noite quando fica iluminada. Represa Piraju – A usina tem 80 MW de potência instalada, energia suficiente para abastecer uma cidade de 400 mil habitantes. Opera no sistema “fio d’água”, portanto, sem grande oscilação de seu nível, o que favorece a preservação da fauna e da flora. O lago formado tem 13,57


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km² e 6,2 metros de profundidade média, fica a 31 quilômetros da represa de Jurumirim e 10 quilômetros da cidade por asfalto. A exemplo da Represa Santa Cruz, permite as mais variadas opções de esportes náuticos. Represa de Chavantes: Embora com o lago pouco menor do que a de Jurumirim (400 km², 9,4 bilhões de m³ de água), tem potência instalada bem maior (414 MW). Possui igualmente grande trecho navegável (mais de 70 km). Pode-se, por exemplo, sair de Piraju e chegar à cidade de Carlópolis (PR) apreciando-se vistas paradisíacas. Escada de Peixes: Em Piraju, em l971, foi implantada a 2ª escada de peixes do Brasil, isto depois de mais de uma década de paciente trabalho de captura de peixes a jusante e sua transferência para a parte superior da represa da cidade. O trabalho era feito por funcionários municipais, em tempo integral, durante a piracema (período da reprodução de espécies migratórias que buscam águas mais tranquilas para a reprodução). Em 1971, em 47 dias da piracema, foram transferidos 1.810.735 exemplares (piaparas, mandis, lambaris, curimbatás, tabaranas, dourados e piracanjuvas entre Escada de Peixe outros). Cachoeiras Nada como um bom banho de cachoeira para renovar as energias. Em Piraju, os visitantes podem escolher entre as inúmeras cascatas e cachoeiras para relaxar. Entre as mais procuradas pelos turistas estão: Cachoeira da Fazenda Capitão Mourão: Localizada no Km 4 da estrada velha Pira-ju/Sarutaiá, o local é de fácil acesso.


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Cachoeira do Cisne - Localizada no ribeirão da Hungria, perímetro urbano do município, com queda d'água com aproximadamente 15 metros. Cachoeira do Palmital - Com mais de 50 metros de altitude, situada no ribeirão Palmital, esta cachoeira fica na divisa dos municípios de Piraju e Timburi. Ilha da Pedrinha - Natação, pesca e camping. Distante 12 km do município, a Pedrinha é muito procurada pelos turistas. Além das opções de lazer, o local oferece um espetáculo a parte: as grandes e curiosas pedras que atraem a atenção dos visitantes. Prainha - Local de infinita beleza, a Prainha fica apenas a 15 km do município. Muito badalado e freqüentado no verão, o local conta com sanitários, lanchonetes e estacionamento. Recinto de Exposições - O Recinto de Exposições (Fecapi) está localizado às margens do rio Paranapanema. O local é dotado de total infra-estrutura para a realização de exposições, feiras, shows e grandes eventos. A paisagem natural é composta por lagoa natural, cascata onde são praticadas a pesca amadora e a canoagem modalidade slalon. A Pesca em Piraju - Piraju sempre esteve associado a pesca, e sem dúvida, é hoje um dos poucos locais do estado de São Paulo que proporciona aos adeptos da pesca amadora e esportiva e, aos amantes da natureza, momentos inesquecíveis


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e belas pescarias. Há no município várias opções de pesca para você conhecer e se divertir bastante. Piraju já despertou o interesse da revista Pesca & Companhia que, na edição de número 60, registrou a pesca de Tabaranas, Pacus e outros peixes. Floresta Piraju - Localizada a 6 km do município, a Floresta Piraju possui manchas residuais de florestas subtropicais e trechos de reflorestamento com eucaliptos e pinos. A reserva é um local onde os Observadores de Aves tem feitos seus registros de diversas espécies.. A Floresta Piraju possui também um alojamento para estudantes. Parque do Dourado - O acesso ao Parque do Dourado é feito pela rodovia Raposo Tavares, ficando a 3 km do município. Passeios pelo bosque, pesca e churrascos são apenas algumas das opções de lazer. No local é mantido um viveiro de plantas nativas. Existe também um parquinho infantil para as crianças se divertirem. O Parque abriga mais de 180 espécies de aves e é o local mais visitado pelos Observadores de Aves. Banda Municipal - A cidade conta com uma das melhores banda infanto-Juvenil do Estado, e por que não dizer do País, pois já se classificou em 2.o Lugar no Campeonato Brasileiro de Bandas e Fanfarras, dentre outros títulos Estaduais e regionais. Esportes Radicais - Descer rio com forte corredeiras em um bote inflável é o desafio do rafting, esporte de emoções intensas e espírito coletivo. Em Piraju essas emoções são ainda mais intensas, são 7 km


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de leito natural do rio Paranapanema, numa paisagem incrível com emoções a todo momento. No final da aventura deparamos com o Parque do Dourado. Quem gosta de aventura e contato com a natureza também poderá fazer o percurso com bóia, essa é a nossa recomendação.

Carnaval - O carnaval de rua de Piraju já é uma tradição desde a década de 60, com desfiles da escola de samba GRES Juventude Alegre, Unidos do Bairro Alto e Estação Primeira do Tibiriçá, que não deixam nada a desejar das grandes cidades. Os Bailes carnavalescos são tradicionais no Iate Clube Piraju e também na FECAPI. Recentemente foi realizado o Carnapraça que foi muito bem aceito pelos foliões.

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AVES BRASILEIRAS

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Você sabia que as aves são os animais mais frequentemente encaminhados aos zoológicos, em razão desse grupo ser o mais envolvido em acidentes causados com a população humana? Um grande número desses acidentes envolve linhas de pipa, em particular com a família dos Estrigídeos (corujas)... Existem cerca de 9.800 espécies viventes de aves, aproximadamente, distribuídas por todos os Continentes. No Brasil já foram registradas cerca de 1.832 espécies de aves. É o terceiro país em biodiversidade de avifauna. É o segundo em endemismo, ou seja, espécies que são encontradas somente no País. A classificação taxinômica das aves é assim: Reino (Animal), Filo (Cordados), Classe (Aves) e, nesta página, algumas Ordens, Famílias, Gêneros (primeiro nome científico) e Espécies (segundo nome científico) de aves brasileiras... Nomes populares ou vernáculos podem variar de região para região (por isso é chamado de popular). As aves, tanto as brasileiras como as africanas, compreendem muitas Ordens, as quais estão subdivididas em várias famílias cada. Abaixo algumas delas: Anseriforme (anhuma, cisnes, marrecos, patos, tachãs) Caradriiforme (quero-quero) Ciconiiforme (abutres, águias, cegonhas, colhereiros, curicacas, falcões, garças, gaviões, guarás, íbis, maguaris, socós, tuiuiús, urubus) Columbiforme (pomba-goura, pombos, rolas) Esfenisciforme (pinguins) Estrigiforme (corujas) Estrutioniforme (avestruzes, casuares, emas, emus, quivi ou kiwis) Fenicopteriforme (flamingos) Galiforme (codornas, codorniz, galos, faisões, jacus, jacutingas, mutuns, pavões, perdizes, perus, urogalos, urus) Gruiforme (frangos-d’água, grous-africanos, jacamins, saracuras, seriemas) Passeriforme Passarinhos e aves Canoras Piciforme (araçaris, pica-paus, tucanos) Psitaciforme (araras, periquitos [ararajuba, aratingas, jandaias], papagaios) Pelicaniforme (atobás, biguás, pelicanos)


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DICAS DE OBSERVAÇÃO

Morfologia externa das Aves fronte

loro

maxila bico maxndibula garganta gula peito encontro barriga flanco

corôa

pileo nuca

manto coberteiras das asas supra-caudais uropígeo rectrizes (Cauda)

rêmiges tarso

(asa)

crisso

infra-caudais

Dicas para observação de aves A observação de aves, também atribuída como ‘passarinhar’ significa caçar pássaros, no sentido de ir atrás deles para observar, registrar e fotografar, é algo muito prazeroso, mas as vezes temos que nos preparar para conseguirmos fazer uma boa observação, vamos passar algumas dicas que irão facilitar a sua passarinhada. Informe-se sobre as espécies de aves que habitam o local que você escolheu para passarinhar Pesquise sobre o comportamento de cada família ou gênero. Existem vários guias especializados que podem ser usados para consulta. Ir ao lugar certo e saber o que procurar é o primeiro passo para uma boa passarinhada. Use trajes adequados Se você for entrar em uma área florestal, deve usar uma roupa discreta e, de preferência, camuflada com o ambiente para evitar que a ave se assuste e fuja.


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Use tons mais escuros de verde para mata e cerradão e tons mais claros de verde ou caqui para cerrados baixos e campos. De modo geral, sua chance de ver e fotografar aves em vida livre aumenta se o seu disfarce é bom. Fique em silêncio O silêncio e uma caminhada silenciosa são fundamentais para não espantar as aves. Limite a conversa ao mínimo essencial e pise ‘leve’, sobretudo se a trilha está coberta de folhas secas. Se for preciso afastar ramos com as mãos, faça isso devagar. Quando encontrá-las, não se aproxime muito para não assustá-las. Não se aproxime muito Chegar perto demais de uma ave silvestre pode oferecer risco, para você e para ela. Há chance de transmissão de doenças (de você para a ave e vice-versa) e de acidentes (arranhões ou bicadas). Evite, sobretudo, tocar filhotes, mesmo quando parecem abandonados. Muitos filhotes ficam sozinhos enquanto os pais buscam alimento e sua interferência gera estresse. Preste atenção aos horários As primeiras horas da manhã e o final da tarde são os horários de maior atividade das aves. Mas algumas espécies têm hábitos diferenciados, portanto, procure saber os horários e as épocas do ano de maior atividade de cada uma. Corujas, urutaus, bacuraus… só poderão ser observadas durante a noite. Use um equipamento de observação O uso de equipamentos se torna essencial para uma boa observação. Binóculo O mais básico deles é o binóculo, Indispensável para uma boa observação. Escolha um modelo com aumento de pelo menos 8 a 10 vezes e boa luminosidade. Geralmente são os binóculos com lentes de diâmetro maior, que também são mais fáceis de focar. Isso ajuda muito na hora de encontrar a ave em meio a folhagens antes que ela voe. Existem binóculos com dispositivo para reduzir vibrações, o que é interessante, porém custam mais caro. Confira ainda o peso dos vários modelos e prefira o mais leve. Depois de vários minutos segurando os binóculos na altura dos olhos ou algumas horas levando-os pendurados no pescoço, o peso começa a fazer diferença. Play-back Também pode-se usar um play-back, a melhor opção é um equipamento de MP3 que grave e reproduza sons com clareza. É mais leve, tão eficiente quanto o velho gravador de fita cassete, e suficiente para fins de observação. Boa parte dos observadores faz suas próprias gravações e as reproduz de imediato. Mas também é possível adquirir CDs com cantos de diversas aves, como a edição Vozes da Amazônia Brasileira, do Instituto Nacional de Pesquisas da


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edição Vozes da Amazônia Brasileira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com 340 espécies de aves em 4 CDs. Grandes livrarias e lojas especializadas em artigos para biólogos têm algumas opções de CDs à venda, caso da Livraria Cultura. Ainda é possível copiar as vocalizações na internet, em sites abertos, como o próprio Wikiaves. Câmera fotográfica Outra alternativa é utilizar câmeras fotográficas. A popularização das câmeras digitais também aliviou o peso do equipamento de campo dos observadores, multiplicando as boas fotos. Se você pretende comprar uma câmera principalmente para fotografar as aves observadas, prefira uma com mais de 5 Megapixels (e a configure em alta resolução). As lentes com zoom são mais práticas, pois você ajusta rapidamente ao lugar em que a ave aparece: mais próxima ou mais distante. A opção grande angular (primeiro número do zoom) não precisa ser menor do que 28 mm. Já a opção teleobjetiva (o segundo número do zoom) deve ser superior a 400 mm, quanto mais, melhor. Cuidado com o zoom digital, pois o resultado nem sempre é bom. Opte por lentes com zoom real superior a 400 mm. E atenção ao detalhe da luminosidade da lente: prefira as mais luminosas (pelo menos 3.2) para não precisar recorrer muito ao flash. Os modelos que permitem tanto focagem automática como manual são mais indicados. Embora o foco automático ajude muito quando a ave está em movimento, o foco manual é essencial para uma boa foto em ambientes com vegetação densa. Freqüentemente, se há detalhes demais em quadro, a câmera automática não consegue ‘decidir’ o que deve ser focado e você pode acabar só com as folhas nítidas e a ave desfocada. Se puder optar, prefira as câmeras SLR, que permitem visualização através da própria lente e, portanto, mostram fielmente o enquadramento que sairá na foto. Essas câmeras, mesmo digitais, ainda permitem trocar as lentes e optar por diversos modos de exposição. Flash – A maioria das câmeras digitais já vem com flash acoplado e dá a opção de acioná-lo como contraluz, ou seja, para compensar a luminosidade do céu e mostrar a ave pousada no alto de uma árvore. Assim você consegue mais detalhes do que a simples silhueta da ave e a reprodução mais fiel do colorido da plumagem. Se a observação for de espécies de mata densa, no entanto, o flash da câmera precisa do reforço de uma luz mais potente, capaz de iluminar aves a mais de 10 metros. Confira, portanto, se sua câmera tem saída para flash adicional, que precisa ser acoplado para disparar sincronizado com a foto. Na escolha do flash, verifique o alcance da luz (pelo menos até 20 metros) e as possibilidades de difusão e mudança do ângulo. Em muitos casos, é bom não dirigir a luz do flash diretamente para a ave, mas iluminar o ambiente, de modo a não assustá-la logo ao primeiro disparo.


As Aves da minha Vida

As aves são as primeiras sinalizadoras do uso dado ao Ambiente. Piraju, ainda possui preservados o Cerrado e a Mata Atlântica, podemos observar 43% das aves do Estado de São Paulo e 17% das aves brasileiras. Piraju está entre as 10 cidades do Estado de São Paulo e entre as 37 cidades do país em espécies cadastradas e fotografadas. Atualmente esta atividade está sendo fortalecida em nossa cidade, que já contam com observadores locais que estão acompanhando com eficiência os grupos interessados nesta atividade. Esta atividade tem tudo para se desenvolver com força na região, visto que além das aves, da beleza natural e da curta distância da Capital, a cidade conta com espécies variadas que ainda não foram exploradas e que só poderão ser encontradas em cidades distantes. Algumas pousadas já estão se adequando para receber estes amantes da natureza com guias e roteiros de locais para observar e fotografar os pássaros. Estamos também constando como roteiro de observação de aves. Piraju é banhado por vários cursos de água e por quatro represas. Faz parte da extensa Área de Proteção Ambiental (APATejupá), abriga uma Floresta Estadual (cerca de 7 milhões m²), “Área de Refúgio da Vida Silvestre” (quase 3 milhões de m²), “Reserva Particular do Patrimônio Natural” (perto de 4 milhões de m²), além do Parque do Dourado (4,8 milhões de m²), tombado como “Unidade de Conservação, de Proteção Integral, de Posse e Domínio Públicos” por decreto do município. Só neste local, que fica às margens de trecho do Rio Paranapanema também tombado, já foram registradas mais de 180 das 335 espécies de aves registradas na cidade . A seguir apresentamos as espécies cadastradas no município de Piraju por ser o local onde a maioria dos observadores locais residem. Brevemente estaremos expandindo esta área de observação e cadastro para a cidades vizinhas e futuramente cidades do Médio Paranapanema e Regiões da APA Tejupá.


As Aves da Minha Vida

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Abre-asa-de-cabeça-cinza Mionectes rufiventris Cabanis

Mapa dos Registros fonte: Wikiaves

Caracteriza-se por ter toda a cabeça e garganta cinzenta e asas sem faixas. Mede em média 13 centímetros de comprimento. Sua vocalização é bem característica, constituída por uma sequência descendente e acelerada de “tem, te, te, te, te, …” Foto: Dario Sanches

Acauã Herpetotheres cachinnans

Mapa dos Registros fonte: Wikiaves

Mede cerca de 47 cm de comprimento. Seu canto dá origem ao seu nome “acauã” e é repetido seguidamente durante alguns segundos. Alimenta-se de lagartos, morcegos e cobras, das quais tornou-se famoso exterminador, apesar de caçar principalmente espécies inofensivas, como a cobra-cipó. Também alimenta-se de parasitas de gado. Faz ninho em cavidades de árvores, aproveitando com menor freqüência o ninho de outros gaviões. Foto: Dario Sanches


As Aves da Minha Vida

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Alegrinho Serpophaga subcristata

Mapa dos Registros fonte: Wikiaves

É um pequeno papa-mosca arborícola do Brasil oriental, quase sempre de píleo arrepiado, fácil de ser reconhecido, porém devido ao seu tamanho reduzido, é uma ave de difícil detecção. Mede cerca de 11 centímetros, quando eriça o topete pode-se notar a faixa clara ladeada de duas faixas cinza escuro. Foto: Dario Sanches

Alma-de-gato Piaya cayana

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A alma-de-gato é uma ave cuculiforme da família Cuculidae. Apresenta plumagem ferrugínea nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, cauda longa, escura e com as pontas das retrizes claras, bico amarelo e íris vermelha.

Foto: José Carlos Garcia


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Anambé-branco-de-bochecha-parda Tityra inquisitor

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Mede cerca de 17 cm de comprimento. O macho apresenta os lados e o alto da cabeça pretos, as costas cinzentas e o peito branco; a fêmea tem a região anterior da cabeça amarronzada, os lados da cabeça ruivos e as costas com estrias marrom-enegrecidas. Foto: José Carlos Garcia

Andorinha-de-bando Hirundo rustica Mapa dos Registros fonte: Wikiaves

Também conhecida como andorinha-das-chaminés ou andorinha-de-pescoço-vermelho. Mede 15,5 centímetros de comprimento. Tem a parte superior da cabeça e do corpo azuladas, uma cauda comprida profundamente bifurcada e asas curvadas e pontiagudas. Foto: José Carlos Garcia


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Andorinha-de-sobre-branco Tachycineta leucorrhoa

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As aves dessa espécie são rigorosamente entomófagas, sendo um dos maiores consumidores de plâncton aéreo, comem cupins, formigas, moscas e até abelhas. Aninha-se em buracos de vários tipos, fazendo uma cama solta de capim, folhas e penas. Os ovos, de um branco-puro, são chocados pelo casal. Foto: José Carlos Garcia

Andorinha-do-campo Progne tapera

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Medindo cerca de 17,5 centímetros, é uma espécie grande, cor de fuligem, garganta e abdômen brancos, e a parte inferior da cauda, também é branca. Somente os jovens possuem penas azuis. Dispõe, no sul do país, de notável canto de madrugada, executado em vôo. Foto: José Carlos Garcia


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Andorinha-do-rio Tachycineta albiventer

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Como enfatiza o nome comum, muito ligada à água. A semelhança com a outra espécie do gênero torna a identificação difícil, em muitos casos. As melhores características para determinação segura são o tom esverdeado dominante na plumagem das costas, mais notável sob luz intensa e a área branca sobre a asa . Mede cerca de 13,5 cm. Foto: Raphael Vinicius Martignoni

Andorinha-doméstica-grande Progne tapera

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Medindo cerca de 17,5 cm, é uma espécie grande, cor de fuligem, garganta e abdômen brancos, e a parte inferior da cauda, também é branca. Somente os jovens possuem penas azuis. Dispõe, no sul do país, de notável canto de madrugada, executado em vôo. Foto: José Carlos Garcia


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Andorinha-pequena-de-casa Pygochelidon cyanoleuca

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A andorinha-pequena-decasa está quase sempre presente em nosso dia-a-dia e na maior parte dos locais onde ocorre basta olhar para o céu em dias de tempo bom que elas estarão lá, dando um verdadeiro show com suas acrobacias aéreas enquanto caçam insetos voadores.

Foto: José Carlos Garcia

Andorinha-serradora Stelgidopteryx ruficollis

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Esta espécie possui um tamanho médio de 14 cm, pesando aproximadamente 13,5 g. Sua cauda é quase retangular, a garganta cor de canela-avermelhada contrasta com a cor de fuligem dos lados da cabeça, do lado superior todo e do peito. O abdômen e as coberteiras inferiores da cauda são amarelo-pálido.

Foto: José Carlos Garcia


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Andorinhão-do-temporal Chaetura meridionalis

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Mede 11 cm. Apresenta asas longas, cauda relativamente curta e uma distinta área bege clara no uropígio, com supracaudais do mesmo tom. Espécie muito vocal. Alimenta-se de pequenos insetos durante o vôo. Entre agosto e setembro surgem aos milhares sobre áreas abertas ou em cidades e canaviais. Costumam pernoitar em chaminés, associados em pequenos e grandes grupos. Foto: José Carlos Garcia

Anu-branco Guira guira

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O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros. Quando empoleira arrebita a cauda e jogaa até às costas. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis. Mede cerca de 38 centímetros.

Foto: José Carlos Garcia


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Anu-preto Crotophaga ani

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Apesar de formar casais, vive sempre em bandos, ocupando territórios coletivos durante todo o ano. São aves extremamente sociáveis. Tem grande habilidade em pular e correr pela ramagem. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros.

Foto: Benedito Bianchini

Arapaçu-de-bico-torto Campylorhamphus falcularius

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Tem 24 cm. Bico longo (6 cm), fino e recurvado, lateralmente comprimido e de cor negra; o pescoço longo. Nidificam em ocos de árvores não sendo capazes de, por si próprios, escavarem tais abrigos. Põe geralmente dois ovos brancopuro com pouco brilho, preparando um colchão de pedaços de casca ou de folhas secas. O casal de reveza ( ou não ) na incubação e criação dos filhotes.

Foto: Conceição Garcia Bianchini


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Arapaçu-de-cerrado Lepidocolaptes angustirostris

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Tem cerca de 20 cm. É inconfundível pelo branco muito vivo da faixa supra-ocular e das partes inferiores. Encontra seu alimento com a ajuda do seu bico enquanto fuça nos troncos e galhos, em bromélias, em postes de madeira e em mourões de cerca. Come principalmente insetos, como formigas, besouros e lagartas de borboletas, além de aranhas, escorpiões, moscas, pererecas, girinos e lagartixas. Foto: Conceição Garcia Bianchini

Arapaçu-de-garganta-branca Xiphocolaptes albicollis

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Tamanho 29cm. Bico negro brilhante, um tanto longo e curvo, apresenta gargante branca pura e ausência de estriação creme nas costas. Preda grandes insetos, pequenos vertebrados, caramujos arborícolas e rouba ovos de aves que nidificam em cavidades nas árvores. Ocorre na Mata Atlântica, mata mesófilas e matas de galeria até 2000m de altitude, na mata ocorre em todos os estratos, amiúde a pouca altura. Foto: Dario Sanches


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Arapaçu-grande Dendrocolaptes platyrostris

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Tem cerca de 26 cm. Possui faixas transversais na barriga, cauda avermelhada, garganta esbranquiçada, píleo e peito estriados, seu bico é negro de ponta marrom e quase reto. É insetívoro. Com a ajuda do seu bico, explora fendas na madeira, cascas de árvores e bromélias, de onde tira aranhas, escorpiões, moscas, pererecas, girinos e lagartixas. Ocasionalmente apanha abelhas e formigas-de-correição. Foto: Giovanni Ramos Garcia

Arapaçu-rajado Xiphorhynchus fuscus

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Mede 17 cm de comprimento. Possui a parte superior do corpo marrom, cauda marrom avermelhada, e a lateral da cabeça tem coloração creme. Nessa espécie de arapaçu há manchas em forma de gota (pintalgadas) no peito e cabeça. Põe 2 ovos brancos e faz o ninho em troncos ocos de árvores em estado adiantado de decomposição, ou utiliza ocos de pica-paus. Foto: José Carlos Garcia


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Arapaçu-verde Lepidocolaptes angustirostris

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Mede 15 cm . Bico pequeno e reto, pouco notável e diferente dos demais arapaçus. O meio das costas e a cauda são marrom avermelhadas, com a cabeça e resto das costas cinza oliváceo. A barriga e peito são cinza escuros. Quando voam de um tronco a outro, sob boas condições de luz, aparece a faixa amarelada nas penas de vôo cruzando o meio das penas longas das asas. Foto: José Carlos Garcia

Ariramba-de-cauda-ruiva Galbula ruficauda

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À primeira vista, parece um grande beija-flor, devido tanto ao seu bico longo e fino, quanto à coloração verde-amarelada iridescente de grande parte da plumagem (semelhança responsável por um dos nomes comuns). Nos machos adultos, a garganta é branca, enquanto na fêmea e nos machos juvenis ela é ferrugínea. Caçam exclusivamente insetos em voo, com grande destreza e velocidade para apanhar presas. Foto: José Carlos Garcia


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Arredio-do-rio Cranioleuca vulpina

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Um pouco menor do que o curutié, a princípio pode ser confundido com ele. No entanto, a plumagem do dorso é completamente marrom avermelhada, formando um forte contraste com o ventre claro. A listra superciliar é maior e mais nítida, bem como o bico é claro com uma linha escura superior. Difícil observação pelo fato de estar sempre buscando insetos em meio à vegetação densa. Foto: José Carlos Garcia

Asa-branca Dendrocygna autumnalis

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Foto: José Carlos Garcia

Tem cerca de 48 cm. Sua cara é cinzenta, a barriga é preta e tem grande mancha branca na asa, visível apenas quando a ave voa. Tem bico e pés vermelhos. Quando jovem, é pardo acinzentado, inclusive bico e pés. O dimorfismo sexual quanto ao colorido é pouco pronunciado. Possui um assobio de quatro a cinco sílabas: “tjüi-tjüi-tji-tji”, repetido pelos membros do bando. Come pequenas sementes e folhas, gosta de arroz, apanha vermes, larvas de insetos e pequenos crustáceos.


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Assanhadinho Myiobius barbatus

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Faz ninho em formato de sino fechado, com entrada pela parte de baixo, preso a ramos entre 2 e 14 m de altura, geralmente sobre a água. Põe 2 ovos brancos com manchas marrons. Ocasionalmente apanha abelhas e formigas-de-correição. Mede 12,5 cm de comprimento Foto: Carlos Eduardo Blanco

Azulão Cyanoloxia brissonii

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De bico avantajado e negro. O macho é totalmente azule s c u r o , c o m p a r te s a z u is brilhantes. A fêmea e os filhotes são totalmente pardos com as partes inferiores um pouco mais claras. Canto Sonoro e melodioso. Emite um canto diferente no crepúsculo e pela madrugada. As populações do Sul do Brasil, possuem tamanho corporal mais avantajado, quando comparado com as do Nordeste. Foto: José Carlos Garcia


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Azulinho Lepidocolaptes angustirostris

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Quase que uma miniatura do azulão mas menos robusto, de pernas mais longas e de bico relativamente pequeno. Canto fluente de andamento rápido. As fêmeas e os filhotes são pardos. Tem de 3 a 4 ninhadas por ano, com 2 a 3 ovos em cada uma. Usualmente solitário, aparece durante o inverno em Piraju.

Foto: Benedito Bianchini

Bacurau Hydropsalis albicollis

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Mede cerca de 30 centímetros de comprimento. O macho apresenta uma larga faixa nas asas (observada em vôo) e os lados da cauda brancos e a fêmea possui uma estreita faixa amarelada nas asas e somente a ponta da cauda branca. altitude, na mata ocorre em todos os estratos, amiúde a pouca altura.

Foto: José Carlos Garcia


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Bacurau-chintã Hydropsalis parvula

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Mede cerca de 20 cm de comprimento. O macho apresenta a garganta, uma larga faixa nas asas e a ponta da cauda (vista de baixo) brancas e a fêmea possui a garganta amarelada e não tem branco nas asas e na cauda. Comum em campos com árvores e arbustos. É noturno e vive no chão, descansando durante o dia sob arbustos. Pousa sobre troncos para cantar. Foto: José Sylvio Coelho

Bacurau-de-asa-fina Chordeiles acutipennis

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Mede cerca de 21,5 cm de comprimento. O macho é marrom-acinzentado com a g a r g a n t a b r a n c a , apresentando uma faixa branca na cauda e a fêmea apresenta a garganta amarelada e não tem a faixa branca na cauda. Faz ninho sobre rochas achatadas, pondo 2 ovos rosa-amarelados com pintas cinzentas. Comum em áreas abertas, campos, cerrados e restingas. Foto: José Carlos Garcia


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Bacurau-tesoura Hydropsalis torquata

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Mede cerca de 40 cm de comprimento(macho adulto), onde a cauda toma mais de 2/3 deste total. A fêmea tem por volta de 27,5 cm. Sua longa cauda tem a forma de tesoura. É exclusivamente insetívoro. Parte do solo em vôo curto para capturar o inseto e pousa imediatamente. É grande devorador de mariposas. Foto: José Sylvio Coelho

Bagageiro Phaeomyias murina

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Mede 12 cm. Alimenta-se principalmente de insetos na folhagem, entre 2 e 8 m de altura, e também de frutos. Faz ninho pequeno, de gramíneas, em formato de xícara, localizado em forquilhas a até 6 m de altura. É comum em campos com árvores e arbustos, florestas secas do Nordeste e Centrooeste, campinas, várzeas, cerrados, margens de rios e lagos e em jardins. Foto: José Carlos Garcia


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Barbudo-rajado Malacoptila striata

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Mede cerca de 20 cm de comprimento, com as partes superiores, cabeça e manto marrom-escuro estriado de ocre; garganta branca, com uma faixa negra logo abaixo; partes inferiores marrom-cinzentas, com peito superior tingido de ocre; “vírgula” branca na base do bico. Alimenta-se de insetos e pequenos artrópodes, podendo vir ao solo à procura de alimento. Segue formigas de correição e acompanha bandos mistos de aves. Foto: José Carlos Garcia

Barranqueiro-de-olho-branco Hydropsalis albicollis

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Mede 20 cm. Apresenta olhos e garganta brancos e plumagem ferrugínea. Torna-se abundante em matas secundárias e capoeiras. Acompanha regularmente bandos mistos e correições de formigas pelo estrato médio e baixo, eventualmente como “espécie nuclear”. Típico de florestas do Brasil Oriental. Nidifica em túneis e barrancos, como é usual o comportamento das espécies do gênero Automolus. Foto: José Carlos Garcia


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Barulhento Euscarthmus meloryphus

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Mede 8,5 cm de comprimento. É comum em áreas de cerrado, caatinga, pastagens com arbustos e árvores esparsas e capoeiras jovens. Embora movimente-se bastante, é difícil de ser visto, pois permanece escondido em meio à vegetação. Costuma chamar a atenção, porém, pelo seu canto, repetido com freqüência. Foto: José Carlos Garcia

Beija-flor-de-banda-branca Amazilia versicolor

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Mede 8,5 cm de comprimento. Quando é possível observar a cauda, nota-se que a mesma é cinza, com uma faixa subterminal escura e ponta clara. Fora isso, o tom esverdeado da plumagem é mais nítido, com a garganta verde brilhante e de tons iridescentes azulados. O branco da barriga continua-se pelo peito sem estreitar-se tanto como no beija-flor-de-gargantaverde. O bico é relativamente menor e mais escuro. Foto: José Carlos Garcia


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Beija-flor-de-fronte-violeta Thalurania glaucopis

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Mede aproximadamente 11,1 cm. Verde brilhante de boné azulvioleta, tufos do crisso brancos, retrizes azul-aço, bico negro. A fêmea apresenta as partes inferiores brancas sujas, retrizes laterais com pontas brancas, testa e lado inferior às vezes lavados de canela. Com um bico de 1,8 cm e uma língua que quando esticada alcança 4 cm, alimenta-se de néctar. Ás vezes fura o tufo de flôr do lado de fora, atacando diretamente o seu precioso líquido. Foto: José Carlos Garcia

Beija-flor-de-orelha-violeta Colibri serrirostris

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Mede cerca de 12 cm de comprimento. Habita cerrados, restingas, paisagens abertas e planaltos acima da linha das florestas. Emite seu canto ao pôr-do-sol. No outono migra localmente das regiões mais altas para os vales. Também conhecido como beija-flor-do-canto e colibri-de-canto. Foto: Dario Sanches


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Beija-flor-de-papo-branco Leucochloris albicollis

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Mede cerca de 10 cm. O papobranco é um beija-flor robusto, fácil de identificar por ter garganta e o peito brancos, separados por uma faixa verde. Alimenta-se do néctar de flores, por exemplo de bananeira, brinco-deprincesa, esponjinha, eucalipto, flor-de-são-joão, limoeiro, laranjeira, mulungu e paineira. Come também insetos, que captura em vôo. Habita capoeiras, pomares, borda de matas e jardins. Foto: José Carlos Garcia

Beija-flor-de-peito-azul Amazilia lactea

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É um dos menores beijaflores. Embora, muito ativo e briguento. Quase tão comum como o beija-flortesoura, este beija-flor não chama tanto a atenção das pessoas, talvez por ser menor, e por ter cores mais discretas. Além disso, parece ser mais tímido que seu parente maior, saindo menos da proteção da folhagem. Foto: José Carlos Garcia


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Beija-flor-de-veste-preta Anthracothorax nigricollis

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A fêmea e o macho são de plumagens tão diferentes que parecem ser duas espécies separadas. Geralmente é visto contra a luz, de modo que o macho parece ser todo negro. Na verdade, somente o peito, a barriga e a garganta são negro-azulados, enquanto o resto a plumagem é verde garrafa forte. A cauda é toda vinho escuro, finamente bordejada de negro. Foto: Dario Sanches

Beija-flor-dourado Hylocharis chrysura

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O corpo é verde com tons dourados, sob luz adequada para dar iridescência. A cauda verde dourada, às vezes com mais destaque para o dourado, diferente da mencionada. O papo é levemente alaranjado. Macho e fêmea são parecidos, sendo essa de cores um pouco apagadas, característica perceptível somente sob excelentes condições de luz. Possui o bico vermelho com a ponta negra, embora a cor do bico seja ainda mais chamativa. Foto: José Carlos Garcia


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Beija-flor-preto Florisuga fusca

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Mede 12,6 cm. O colorido contrastante vistoso das retrizes é exibido quando o pássaro expande a cauda em um leque branco cortado em duas metades pelas centrais negras ou quando abre e fecha rápido as caudais. Os indivíduos ainda mais jovens são negros quase que totalmente manchados de pardo e de cauda canela ou negra sendo brancas somente as retrizes laterais. Foto: José Carlos Garcia

Beija-flor-tesoura Eupetomena macroura

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Os beija-flores são sem dúvida um dos grupos de aves mais típicos do continente americano, com suas cores iridescentes, rapidez descomunal, capacidade de pairar no ar e tamanho reduzido. O beija-flortesoura é talvez o integrante mais famoso desse grupo, ao menos no Brasil não amazônico, provavelmente pela sua abundância em locais urbanizados, pela beleza de sua coloração, pela tesoura facilmente reconhecível e principalmente pelo seu comportamento abusado. Foto: Conceição Garcia Bianchini


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Bem-te-vi Pitangus sulphuratus

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Ave de médio porte, o bem-te-vi mede entre de 20,5 e 25 cm de comprimento e aproximadamente 60 gramas. Tem o dorso pardo e a barriga de um amarelo vivo; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca. Possui um topete amarelo somente visível quando a ave o eriça em determinadas situações. Foto: José Carlos Garcia

Bem-te-vi-pirata Legatus leucophaius

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Mede cerca de 14,5 cm. O menor dos “bem-te-vis rajados”, no período reprodutivo vocaliza praticamente o dia todo em locais expostos e torna-se notável. Como sempre os vemos contra o céu, as características comportamentais são grandes auxiliares. O nome pirata vêm do hábito de tomarem ninhos construídos por outras espécies para reproduzirem. Foto: José Carlos Garcia


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Bem-te-vi-rajado Myiodynastes maculatus

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A maior das espécies rajadas da família, destaca-se pelo enorme bico e cabeça desproporcional ao corpo. É do tamanho do bem-te-vi. As listras superciliares brancas não se unem na nuca, como nas outras espécies de plumagem rajada. Alimenta-se de insetos que apanha em vôo a partir do poleiro e também de pequenos frutos como o da canelaamarela, sendo um provável dispersor de sementes. Foto: Sonia Garcia Sanches

Bentevizinho-de-penacho-vermelho Myiozetetes similis

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Mede 18 cm. O padrão geral da coloração da plumagem é o seguinte: lado inferior amarelo com a garganta branca, dorso e asas marromesverdeados; acima dos olhos possui uma evidente faixa branca que se estende desde o bico até a nuca, onde é interrompida; bico negro e olhos claros. Com esse padrão de plumagem, o bentevizinho-depenacho-vermelho poderia ser considerado uma miniatura do bemte-vi, mas as semelhanças terminam por aí. Foto: José Carlos Garcia


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Besourinho-de-bico-vermelho Chlorostilbon lucidus

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Esse beija-flor tem 8,5 cm e pesa 3,5 g. Como seu nome já diz, seu bico é vermelho com a ponta negra. Sua plumagem verdebrilhante abrange as partes dorsal e ventral, apresentando um brilho dourado mais intenso na fronte e mais azulado na garganta. As penas da cauda são azuis. A fêmea distingue-se por uma linha curva branca atrás dos olhos e pela ponta da cauda esbranquiçada. Tem voz aguda, às vezes, a vocalização é quase inaudível. Foto: Dario Sanches

Bico-chato-de-orelha-preta Tolmomyias sulphurescens

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Pode-se notar a cor acinzentada da cabeça, onde ressalta-se uma área branca ao redor dos olhos e à frente, até o bico. Na ave adulta, o olho é cinza claro, característica ótima para identificá-la (no juvenil, olho marrom). O bico é branco em baixo e escuro em cima, outro detalhe importante na determinação. Garganta clara. Nas asas, duas faixas amareladas, com as penas longas de vôo com a borda clara. Barriga amarelada, com o peito levemente acinzentado. Foto: Raphael Vinicius Martignoni


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Bico-de-veludo Schistochlamys ruficapillus

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A plumagem do dorso é azulacinzentada, tem uma máscara negra na face. Na parte inferior, garganta, peito e barriga são acanelados. O baixo-ventre é branco-acinzentado. Espécie sem dimorfismo sexual. Possui um canto melodioso, repetido incessantemente que pode variar de região para região, sendo ora mais “limpo” ora mais “embolado”. Comprimento: 18 cm, peso: 38 gramas Foto: José Carlos Garcia

Bico-reto-de-banda-branca Heliomaster squamosus

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Mede cerca de 12,5 centímetros de comprimento. Nesta espécie a fêmea difere do macho principalmente por apresentar a garganta e o peito escamados, isto é, apenas com a parte central verde e o restante cinza-claro. No inverno, o macho adulto perde a plumagem vermelho-violeta iridescente da garganta e do peito, assemelhando-se à fêmea e aos jovens. Foto: Rodrigo Ferronato


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Bico-virado-carijó Xenops rutilans

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Mede 12 cm. Apresenta um estriado das partes inferiores em contraste com as costas imaculadas. Ocorre em todas as matas úmidas, evitando adentrar em áreas excessivamente abertas. Apresenta hábitos semelhantes a outras espécies do gênero Xenops Encontrado praticamente em todo o Brasil, pouco visto na Amazônia e Caatinga. A mai-or parte observada na Mata Atlântica, região Sul e Sudeste. Foto: Raphael Vinicius Martignoni

Bigodinho Sporophila lineola

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Mede 11 cm. Tem um gorjear rápido e metálico. O macho é inconfundível, pelas áreas brancas na cabeça, responsáveis pelos nomes comuns. O contraste do negro do restante da plumagem das partes superiores é marcante. As partes inferiores são levemente cinza claro e, sob sol forte, podem parecer brancas. Bico característico, pequeno e todo negro. Junto com a longa cauda, corpo delgado e cabeça pouco volumosa, forma uma silhueta mais delicada do que outras espécies . Foto: Dario Sanches


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Biguá Phalacrocorax brasilianus

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É uma ave de cor preta em plumagem adulta e marromescura em juvenil. Atinge até 75 cm de comprimento e peso em torno de 1,3kg; possui pescoço longo, cabeça pequena, bico cinzento longo e fino, sendo que a ponta da maxila termina em forma de gancho. Alimenta-se de peixes e crustáceos. Para capturar sua presa, mergulha a partir da superfície da água e, submerso, persegue-a. É um exímio mergulhador. Foto: José Sylvio Coelho

Biguatinga Anhinga anhinga

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Apresenta um comprimento 88 centímetros, chegando a 120 cm de envergadura nas asas e um peso em torno de 1,2 kg. Ave aquática, lembra o biguá, mas apresenta asas esbranquiçadas. Suas penas não são impermeáveis como as dos patos e não segregam óleo que mantenha a água à distância. Em consequência, as penas podem armazenar quantidades de água que provocam a má flutuação do animal. Caça durante mergulhos em que fica totalmente submerso. Foto: Conceição Garcia Bianchini


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Borralhara Mackenziaena severa

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Espécie de grande porte da família, mede 22 cm de comprimento. Tanto o macho como a fêmea apresentam a íris avermelhada. Ocorre em matas úmidas até 1400 metros de altitude, principalmente em matas secundárias, bambuzais e até em sub-bosques sujos de eucaliptais. Espécie restrita à Mata Atlântica do sul e sudeste do Brasil. Foto: Dario Sanches

Borralhara-assobiadora Mackenziaena leachii

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Mede 22cm, tanto o macho como a fêmea apresentam íris avermelhada. Ocorre em matas úmidas até 1650m de altitude, em matas secundárias, bambuzais e até sub-bosques sujos de eucaliptais. Seu modo de vida é idêntico ao de Mackenziaena severa e Batara cinerea. Restrita às regiões sul e sudeste do Brasil. Também ocorre no Paraguai e Argentina nas áreas fronteiriças com o Brasil. Foto: Sonia M. Garcia Sanches


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abre-asa-de-cabeça-cinza 22 acauã 22 alegrinho 23 alma-de-gato 23 anambé-branco-de-bochecha-parda 24 andorinha-de-bando 24 andorinha-de-sobre-branco 25 andorinha-do-campo 25 andorinha-do-rio 26 andorinha-doméstica-grande 26 andorinha-pequena-de-casa 27 andorinha-serradora 27 andorinhão-do-temporal 28 anu-branco 28 anu-preto 29 arapaçu-de-bico-torto 29 arapaçu-de-cerrado 30 arapaçu-de-garganta-branca 30 arapaçu-grande 31 arapaçu-rajado 31 arapaçu-verde 32 ariramba-de-cauda-ruiva 32 arredio-do-rio 33 asa-branca 33 assanhadinho 34 azulão 34 azulinho 35 bacurau 35 bacurau-chintã 36 bacurau-de-asa-fina 36 bacurau-tesoura 37 bagageiro 37 barbudo-rajado 38 barranqueiro-de-olho-branco 38 barulhento 39 beija-flor-de-banda-branca 39 beija-flor-de-fronte-violeta 40 beija-flor-de-orelha-violeta 40 beija-flor-de-papo-branco 41 beija-flor-de-peito-azul 41 beija-flor-de-veste-preta 42 beija-flor-dourado 42 beija-flor-preto 43 beija-flor-tesoura 43 bem-te-vi 44 bem-te-vi-pirata 44 bem-te-vi-rajado 45 bentevizinho-de-penacho-vermelho 45 besourinho-de-bico-vermelho 46 bico-chato-de-orelha-preta 46 bico-de-veludo 47 bico-reto-de-banda-branca 47

Relação da Aves registradas

bico-virado-carijó 48 bigodinho 48 biguá 49 biguatinga 49 borralhara 50 borralhara-assobiadora 50 cabeça-seca 51 cabecinha-castanha 51 cabeçudo 52 cambacica 52 caminheiro-zumbidor 53 canário-da-terra-verdadeiro 53 canário-do-campo 54 canário-do-mato 54 caneleiro 55 caneleiro-de-chapéu-preto 55 caneleiro-preto 56 caneleiro-verde 56 caracará 57 caracoleiro 57 carão 58 cardeal-do-nordeste 58 carrapateiro 59 carretão 59 chibum 60 choca-barrada 60 choca-da-mata 61 choca-de-chapéu-vermelho 61 chocão-carijó 62 chopim-do-brejo 62 choquinha-carijó 63 choquinha-de-dorso-vermelho 63 choquinha-lisa 64 chorão 64 choró-boi 65 chupa-dente 65 cigarra-do-coqueiro 66 cochicho 66 codorna-amarela 67 coleirinho 67 coleiro-do-brejo 68 colhereiro 68 coró-coró 69 corruíra 69 corucão 70 coruja-buraqueira 70 coruja-da-igreja 71 corujinha-do-mato 71 curicaca 72 curió 72 curutié 73 encontro 73


Relação da Aves registradas

enferrujado 74 estalador 74 falcão-de-coleira 75 falcão-relógio 75 ferreirinho-relógio 76 figuinha-de-rabo-castanho 76 filipe 77 fim-fim 77 flautim 78 fogo-apagou 78 frango-d'água-azul 79 frango-d'água-comum 79 freirinha 80 garça-branca-grande 80 garça-branca-pequena 81 garça-moura 81 garça-vaqueira 82 garibaldi 82 gaturamo-rei 83 gaturamo-verdadeiro 83 gavião-caboclo 84 gavião-caramujeiro 84 gavião-carijó 85 gavião-de-cabeça-cinza 85 gavião-de-cauda-curta 86 gavião-de-rabo-branco 86 gavião-do-banhado 87 gavião-miudo 87 gavião-peneira 88 gavião-pernilongo 88 gavião-tesoura 89 gibão-de-couro 89 gralha-do-campo 90 gralha-picaça 90 graúna 91 guaracava-de-barriga-amarela 91 guaracava-de-bico-curto 92 guaracava-grande 92 guaracavuçu 93 inhambu-chintã 93 inhambu-chororó 94 iraúna-grande 94 irerê 95 irré 95 jaçanã 96 jacuaçu 96 jacupemba 97 japacanim 97 japu 98 joão-bobo 98 joão-botina-do-brejo 99 joão-de-barro 99 joão-pobre 100

187

joão-porca 100 joão-teneném 101 juriti-gemedeira 101 juriti-pupu 102 juruviara 102 lavadeira-mascarada 103 maçarico-grande-de-perna-amarela 103 maçarico-solitário 104 macuquinho 104 mãe-da-lua 105 maitaca-verde 105 maria-cavaleira 106 maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado 106 maria-faceira 107 maria-ferrugem 107 maria-preta-de-bico-azulado 108 mariquita 108 marreca-de-bico-roxo 109 martim-pescador-grande 109 martim-pescador-pequeno 110 martim-pescador-verde 110 mergulhão-caçador 111 mergulhão-pequeno 111 mocho-dos-banhados 112 murucututu-de-barriga-amarela 112 narceja 113 neinei 113 noivinha-branca 114 olho-falso 114 papa-lagarta-acanelado 115 papa-moscas-cinzento 115 papa-taoca-do-sul 116 papagaio-verdadeiro 116 pardal 117 patinho 117 pato-do-mato 118 pé-vermelho 118 peitica 119 peixe-frito-pavonino 119 perdiz 120 periquitão-maracanã 120 periquito-de-encontro-amarelo 121 pernilongo-de-costas-brancas 121 petrim 122 pia-cobra 122 pica-pau-anão-barrado 123 pica-pau-anão-de-coleira 123 pica-pau-anão-escamado 124 pica-pau-branco 124 pica-pau-de-banda-branca 125 pica-pau-de-cabeça-amarela 125 pica-pau-do-campo 126 pica-pau-rei 126


188

pica-pau-verde-barrado 127 picapauzinho-anão 127 picapauzinho-verde-carijó 128 pichororé 128 pimentão 129 pintassilgo 129 piolinho 130 piolhinho-chiador130 pipira-da-taoca 131 pipira-vermelha 131 pitiguari 132 polícia-inglesa-do-sul 132 pomba-de-bando 133 pomba-galega 133 pombão 134 pombo-doméstico 134 primavera 135 príncipe 135 pula-pula 136 pula-pula-assobiador 136 quero-quero 137 quiriquiri 137 rabo-branco-acanelado 138 risadinha 138 rolinha-picui 139 rolinha-roxa 139 sabiá-barranco 140 sabiá-coleira 140 sabiá-do-campo 141 sabiá-ferreiro 141 sabiá-laranjeira 142 sabiá-poca 142 saci 143 saí-andorinha 143 saí-azul 144 saí-canário 144 saíra-amarela 145 saíra-de-chapéu-preto 145 saíra-de-papo-preto 146 saíra-ferrugem 146 saíra-preciosa 147 saíra-viúva 147 sanã-carijó 148 sanã-parda 148 sanã-vermelha 149 sanhaçu-cinzento 149 sanhaçu-de-fogo 150 sanhaçu-do-coqueiro 150 sanhaçu-papa-laranja 151 saracura-do-mangue 151

Relação da Aves registradas

saracura-do-mato 152 saracura-lisa 152 saracura-três-potes 152 saracura-sanã 153 savacu 153 sebinho-de-olho-de-ouro 154 seriema 154 socó-boi 155 socozinho 155 soldadinho 156 sovi 156 suiriri 157 suiriri-cavaleiro157 suiriri-pequeno 158 tachuri-campainha 158 talha-mar 159 tangará 159 tapaculo-pintado 160 taperuçu-de-coleira-branca 160 taperuçu-de-coleira-falha 161 taperuçu-velho 161 teque-teque 162 tesoura-cinzenta 162 tesoura-do-brejo 163 tesourinha 163 tico-tico 164 tico-tico-de-bico-amarelo 164 tico-tico-do-banhado 165 tico-tico-do-campo 165 tico-tico-rei 166 tiê-de-topete 166 tiê-do-mato-grosso 167 tiê-preto 167 tipio 168 tiziu 168 tororó 169 trepador-quiete 169 trinca-ferro-verdadeiro 170 tucanuçu 170 tucão 171 tuim 171 tuju 172 tuque 172 uí-pi 173 urubu-de-cabeça-preta 173 urubu-de-cabeça-vermelha 174 urubu-rei 174 verdinho-coroado 175 vira-bosta 175 vira-bosta-picumã 176 vira-folha 176 vite-vite-de-olho-cinza 177 viuvinha 177


A edição impressa completa desse livro com 189 páginas poderá ser encontrada no site http://www.piraves.com/#!shop/c3i8 contato: piravespiraju@gmail.com


O Projeto Aves de Minha Vida foi elaborado para trazer à população o interesse pelas aves e ao meio ambiente podendo com isso despertar em muitos o cuidado em preservar a natureza já que as aves dependem desta para sobreviver. Muitos apreciam as aves mas nem sempre sabem identificá-las, diante disso surgiu a necessidade da criação de um guia prático contendo todas espécies para que o observador possa reconhecê-las, bem como também, proporcionar a valorização do trabalho de muitos observadores da cidade que, com muita dedicação e desprendimento, realizam um trabalho voluntário que merece ser reconhecido.

Associação Pirajuense dos Observadores de Aves piravespiraju@gmail.com www.estanciapiraju.com.br/piraves www.facebook.com/Piraves


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