As Aves da Minha Vida 2.a Edição

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José Carlos Garcia


Proibida a reprodução desta obra sem consentimento do autor sujeito às penalidades legais


PREFÁCIO

O Projeto Aves de Minha Vida foi elaborado para trazer à população o interesse pelas Aves e ao meio ambiente podendo com isso despertar em muitos o cuidado em preservar a natureza já que as aves dependem dele para sobreviver. Muitos apreciam as aves mas nem sempre sabem identificá-las, diante disso surgiu a necessidade da criação de um guia prático contendo todas espécies para que o observador possa reconhecê-las, bem como também, proporcionar a valorização do trabalho de muitos observadores da cidade que, com muita dedicação e desprendimento, realizam um trabalho voluntário que merece ser reconhecido por todos. No guia encontramos uma grande quantidade de aves das diversas famílias da avifauna brasileira. Esperamos com esta edição estar contribuindo para o enriquecimento da ornitologia brasileira e principalmente da educação ambiental que será realizada com nossas crianças e jovens proporcionando um futuro com maior valorização do meio ambiente. A arte de fotografar e observar aves na natureza é uma atividade do turismo ecológico que vem crescendo muito no Brasil, agradecemos ao nosso inspirador, Dario Sanches, que iniciou esse importante trabalho e merece respeito e dedicação pois "as aves são as primeiras sinalizadoras do uso dado ao meio ambiente".



APRESENTAÇÃO

A segunda edição de Aves de Piraju surgiu para trazer à população o interesse pelas Aves e ao meio ambiente podendo com isso despertar em muitos o cuidado em preservar o meio ambiente já que as aves dependem dele para sobreviver. O Brasil tem uma rica diversidade de Aves principalmente nas regiões onde a natureza é preservada como a Mata Atlântica, o Pantanal, a Amazônia, o cerrado e Piraju está se destacando nacionalmente pela grande quantidade de espécies onde concorre com as cidades com maior variade de espécies do Estado de São Paulo. Hoje a cidade conta com 366 espécies cadastradas e já atrai diversos observadores que tem vindo constantemente visitá-la. Diante disso surgiu a necessidade da criação de um guia prático contendo todas espécies para que o observador possa saber onde encontrá-las bem como também proporcionar a valorização do trabalho de muitos observadores da cidade que com muita dedicação e desprendimento realizam um trabalho voluntário que merece ser reconhecido por todos. No guia podemos encontrar fotos de 355 aves das diversas famílias da avifauna brasileira que poderão ser encontradas na sua grande maioria na Floresta das Corredeira e no Horto Florestal ou Reserva Ambiental, a cidade tem vriados tipos de biomas e podemos encontar aves da mata Atlântica como também do cerrado. Acreditamos que esse fato ocorre pela grande quantidade de rios e alagados existentes na região. Temos espécies de florestas, campos, cerrados, brejos, jardins e pomares. Diversas aves difíceis de encontrar em outras regiões como o murucututu-de-barriga-amarela, mocho-dosbanhados, tapaculo-pintado, soldadinho, sanhaçu-papa-laranja, bico-de-veludo, azulão, curió, bagageiro, barulhento, inhambu-chintã, inhambu-chororó, inhambuguaçú, são observados no município mas também temos espécies mais comuns que não são encontradas em áreas próximas à grande São Paulo como arredio-do-rio, arrediopálido, joão-pobre, pipira-vermelha, tico-tico-de-bico-amarelo, ticotico-do-mato, tico-tico-do-banhado, canário-do-mato, coleiro-dobrejo, saí-canário, maria-ferrugem, galha-picaça, gralha-do-campo,


gavião-caramujeiro estalador, arapaçu-de-bico-torto, surucuávariado, tuiuiú entre outros. Há neste guia um breve relato da história de Piraju e podemos também encontrar um indicativo dos pontos turísticos da cidade. Espero com esta edição estar contribuindo para o enriquecimento da ornitologia brasileira e principalmente da educação ambiental que poderá trazer um conhecimento educativo às nossas crianças e jovens proporcionando um futuro com maior valorização do meio ambiente. A arte de fotografar e observar aves na natureza é uma atividade do turismo ecológico que vem crescendo muito no Brasil e merece respeito e dedicação pois "as aves são as primeiras sinalizadoras do uso dado ao meio ambiente". Ofereço este livro à população Pirajuense que sempre apoiou as minhas atividades dando à minha vida uma vontade de sempre fazer mais e melhor em benefício de nossa querida cidade.


AGRADECIMENTO

Quero agradecer a todos que colaboraram para a elaboração deste guia, em especial a minha família que muito me apoiou neste projeto e a todos que participam dessa importante atividade em Piraju, que hoje já conta com um grupo que fundou a Associação Pirajuense de Observadores de Aves. Aos membros desse grupo, entre eles Benedito Bianchini, Conceição Garcia Bianchini, Sônia Garcia Sanches, Claudiomar Salgado, Angela Garcia Salgado, Cristiano Garcia Sanches, Raphael Martignoni, José Sylvio Coelho e também aos jovens iniciantes Letícia Garcia Sanches, Kevyn Bianchini e João Salgado Agradecimento especial também aos amigos Observadores de Aves Carlos Eduardo Blanco, Daniel Mello, André Briso e Antonio C. Vasques que gentilmente cederam as fotos que nos faltavam para o fechamento do livro. E por fim a todos que incentivam e ajudam na localização de novas espécies, enriquecendo ainda mais a nossa Avifauna.


ASPECTOS HISTÓRICOS DA CIDADE (Colaboração de Olivier Viana) O povoamento da região teve início antes de 1800. O local, conhecido como Tijuco Preto (corruptela da palavra Guarani “Teyquê-pê” = caminho de entrada), era ponto de passagem entre os estados de São Paulo e Paraná. Uma estrada ali existente já apresentava tráfego relativamente intenso, a ponto de justificar um posto de arrecadação de impostos na margem paranaense do rio Paranapanema, onde a travessia era feita por balsa, na altura do atual município de Timburi. Dados mais concretos são registrados após 1859, com a chegada da família de Joaquim Antonio de Arruda. Ali já residiam João Antonio Graciano e Domingos Faustino de Souza. As três famílias doaram as terras para o estabelecimento de um povoado, ficando a cargo de Joaquim Antônio de Arruda a construção de uma capela consagrada a São Sebastião. Nascia o patrimônio de “São Sebastião do Tijuco Preto”. A região era habitada por índios. Daí a origem do nome do povoado e do próprio município. Daí também a origem da estátua de São Sebastião (escolhido como padroeiro do povoado). Ela estaria na posse dos índios antes da chegada desses colonizadores e teria sido trazido por padres catequisadores. A grande quantidade de vestígios da civilização indígena justificou até o chamado Projeto Paranapanema, resultando na localização de centenas de sítios arqueológicos e na criação do Centro Regional de Arquitetura Ambiental (do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP) um centro de pesquisas que oferece estágios inclusive para alunos de pós-graduação em Arqueologia, uma extensão da Universidade de São Paulo. A unidade mantém exposição de material encontrado na região. Registros oficiais: Em 16 de Março de 1871, Decreto-Lei Estadual 23 criou a Freguesia de São Sebastião do Tijuco Preto, vinculada ao município de São João Batista do Rio Verde (atual Itaporanga). A paróquia só foi instalada em 29/8/1872.


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Chegou à categoria de vila (Lei Provincial nº 111) em 25/04/1880, mas a primeira Câmara Municipal só tomou posse em 10/1/1881, sob a presidência de Cândido José dos Santos (o presidente da Câmara era o administrador da cidade). Em 6/6/1891 (Decreto-Lei Estadual nº 200), passou a se chamar Piraju, termo proveniente da língua tupi e que significa "peixe amarelo" (pirá = "peixe" e îub = "amarelo"). Depois de várias alterações territoriais, e do desmembramento dos municípios de Fartura, Sarutaiá, Manduri, Timburi e Tejupá, Piraju abrange hoje apenas os distritos de mesmo nome e o de Tibiriçá do Paranapanema. E a comarca, criada pela Lei nº 80, de 25.8.1892, atualmente compreende os municípios de Piraju, Manduri, Óleo, Sarutaiá, Tejupá e Timburi. Em 18 de junho de 2002, a Assembleia Legislativa de São Paulo reconheceu Piraju como Estância Turística (lei sancionada em 5/7/2002), uma antiga reivindicação de autoridades e moradores. Em 1969, por exemplo, o então prefeito, Joaquim Ottoni da Silveira Camargo, “Quinzinho Camargo”, contratou equipe de alto nível para elaborar o Plano de Promoção e de Desenvolvimento Turístico do Município de Piraju, um programa detalhado, completo e revolucionário, “o primeiro do gênero produzido no Brasil”, segundo o experiente jornalista Horácio Neves fundador e por mais de quatro décadas responsável pelo caderno de turismo da Folha de São Paulo. Posição de destaque nacional: A região desenvolveu rapidamente e o café, sua principal cultura, colocou Piraju em posição de destaque nos cenários econômico, político e social do País. Conseguiu modernos melhoramentos urbanos antes mesmo que a maioria dos grandes centros. Teve iluminação pública por luz elétrica, água encanada, esgoto, telefone, bonde elétrico (26 km) ligando a zona rural à estrada de ferro, chegou a possuir 10% de toda energia gerada por hidrelétricas no País e, em


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1906, foi inaugurado o ramal ferroviário, cuja construção foi custeada por cafeicultores de Piraju e Fartura, para permitir o escoamento de suas abundantes safras. A estação ferroviária foi projetada por Ramos de Azevedo, o maior expoente da arquitetura brasileira da época. Em 15/1/1888, quatro meses antes da Lei Áurea (13/05/1888), a Câmara “decretou” a abolição da escravatura no município. Em 1913, recebeu a visita do ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt. Mas o café foi também o responsável por duros golpes na economia da região, então baseada na monocultura. O último desses golpes, a geada de 1975, arrasou seus cafezais, deixando os proprietários sem rendimento por longo período. Todavia, o apoio oficial, a qualidade do solo, a topografia e o predomínio de pequenas e médias propriedades, incentivaram maciços investimentos na agricultura local, sua modernização e diversificação. A diversificação atingiu outros setores. A implantação do distrito industrial buscou estimular também a indústria. CURIOSIDADES ** - A 16 de março de 1871 o bispo diocesano de São Paulo criou a paróquia de São Sebastião do Tijuco Preto. - A 25 de abril de 1880, pela lei provincial 111, a então freguesia passou a constituir município. - A 10 de janeiro de 1881, foi empossada a primeira Câmara Municipal. - Em 1903 circulava um jornal semanal chamado Correio do Sul. - A 5 de novembro de 1904 inauguram-se a Cadeia Pública e o Fórum. - A 29 de novembro de 1904 foi criado o grupo escolar. - A 30 de setembro de 1905 foi inaugurada a luz elétrica, um ano e cinco meses antes da energia elétrica Rio de Janeiro. - A 2 de setembro de 1906 foi inaugurada a Estação Sorocabana. - A 5 de abril de 1908 inaugurou-se a Ramal da Sorocabana. - Em 1908 instalaram-se os telefones públicos. - Em 1910 ocorreu a instalação da rede de água e esgoto - Em 1910 o Cassino pirajuense iniciava seu funcionamento para servir de cinema.


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- Em 1912, índios Caiuás da aldeia foram transferidos para Reserva de Arariba perto da cidade de Bauru, juntando-se aos Caingangues. - Em 1912 começou a funcionar a usina de energia elétrica municipal de Boa Vista, na Faz. Stª. Maria. - A 29 de outubro de 1913 o ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, visitou Piraju. - A 15 de agosto de 1915 começava a transitar o bonde municipal que fazia um trajeto de 26 Km até Sarutaiá. Pirajuenses participaram nas Revoluções de 1922, 1924, 1930 e 1932, assim como na 2ª Guerra Mundial. - A 17 de junho de 1925 começou a funcionar a Companhia de Luz e Força Santa Cruz. - A 1º de Outubro de 1934 o decreto estadual nº 6717 criou o Ginásio Estadual Coronel Nhonhô Braga. - Em 1937 foi concluída a Usina Paranapanema. - Em 1942 o campo de aviação, com duas pistas de pouso, era servido por linha regular do Cruzeiro do Sul. - Em 1959 criou-se o Posto Agropecuário municipal. - Em 9 de outubro de 1960 iniciou-se a Rádio Difusora de Piraju. - Em 1963 o colégio Cel. Nhonhô Braga passou a Instituto de Educação. - Em 1969 foi inaugurado o Centro Regional de Pesquisas Arqueológicas. - Em 1970 foi elaborado um plano de desenvolvimento turístico. - Em 1973 foi criada a Faculdade de Filosofia de Ciências e Letras. - Em 1974 foi inaugurado o Ginásio Municipal de Esportes. - Em 1976 foi instalado o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) - A 9 de novembro de 1998, através da lei nº 10.091, foi doada pelo governador Mário Covas uma área de 39.256,84 metros quadrados, antiga estação da fepasa. - A 5 de julho de 2002, pela lei 11.198, a cidade de Piraju transformouse em Estância Turística. ** Fonte: "PIRAJU MEMÓRIAS POLÍTICAS" e outras memórias. Autor: Prof Miguel F. Saez Cáceres


Estância Turística de Piraju ATRATIVOS E EVENTOS

A cidade de Piraju recebeu o status de Estância Turística, passando assim a ser denominada a partir de cinco de julho de 2002 de Estância Turística de Piraju, devido às suas belezas naturais e ao rio totalmente despoluído. Piraju possui rara beleza natural em todo o município. O clima ameno, em virtude do Vale do rio Paranapanema, a topografia de ondulada a ondulada forte e a existência de extensas matas nativas e áreas reflorestadas, paralelamente a existência de três represamentos por barragem de hidrelétrica, deixam o município com muita heterogeneidade em paisagens, propiciando um turismo dinâmico e rico em ambientes. Sua área urbana contempla exuberantes praças, haja vista grandes investimentos e planejamentos urbanísticos, ocorridos nos anos 50 e 60 do século passado, valorizando o antigo 'slogam' da cidade: "Piraju Cidade Jardim". A bacia do Paranapanema, especialmente os compartimentos diretamente decorrentes da ação do rio, também guarda um patrimônio cultural extremamente valioso: os sítios arqueológicos pré-históricos, que registram um povoamento humano de antiguidade ao redor de sete milênios. As pesquisas realizadas pela Universidade de São Paulo, por meio do Centro Regional de Arquitetura Ambiental (pertencente ao Museu de Arqueologia e Etnologia da USP), proporcionaram o cadastramento e o estudo de mais de cem sítios arqueológicos localizados no território do Município de Piraju. O Rio Paranapanema é o orgulho da comunidade local, idéia totalmente consolidada desde há muito tempo. O arranjo da cidade, em acrópole sobre o rio, compõe o cenário de perfeita harmonia. Para os pirajuenses, o rio Paranapanema é sinônimo de meio ambiente, de ecologia. É um bem de uso comum da


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sociedade local, que serve das suas águas em múltiplo sentido. Sem dúvida, as bases do turismo estão alicerçadas no patrimônio ambiental e paisagístico, na arqueologia indígena e no patrimônio edificado decorrente do ciclo do café, como por exemplo: o complexo arquitetônico da antiga estação ferroviária, projeto assinado pelo engenheiro Ramos de Azevedo, a maior expressão da arquitetura brasileira do início de século XX; a Escola Estadual Ataliba Leonel; a casa que pertenceu ao General Ataliba Leonel; o Piraju Hotel; entre outros. ATRATIVOS E EVENTOS Festa de São Sebastião - São Sebastião é o Padroeiro do município. A imagem do Santo permanece exposta na Igreja Matriz de Piraju e é fundamental na procissão fluvial que acontece anualmente na cidade. Sua legendária imagem foi encontrada pelos fundadores do município. Conta a história que ela foi trazida para o Brasil por missionários catequizadores. A imagem faz parte integrante da história da cidade, e é levada pelos representantes da igreja em um barco, durante a procissão do padroeiro. A tradicional Festa de São Sebastião é realizada anualmente com a participação da comunidade e visitantes de várias regiões. É a festa que comemora também o aniversário da cidade, 20 de janeiro. A realização da procissão fluvial, com a participação de barcos e lanchas no leito do rio Paranapanema é uma tradição entre os Pirajuenses. Além da procissão há missa campal, quermesse e shows no Recinto de Exposições. Corpus Christ - Outra festa religiosa que atrai pessoas de todos os cantos do país, é o Corpus Christi. As ruas do município ganham tapetes coloridos, confeccionados por religiosos, estudantes e poder público. Para a elaboração dos tapetes são utilizados os mais variados materiais.


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Vale de Águas - Em Piraju não faltam recursos naturais. A cidade é banhada pelas Represas Jurumirim, Xavantes e Piraju. Mas, sem dúvida, a grande atração é o rio Paranapanema que corta a cidade. Esportes aquáticos, pescarias. Aqui você encontra várias opções de lazer e descanso, com a tranqüilidade que só uma cidade do interior pode proporcionar. Represa de Jurumirim - O nome vem do Tupi e significa “foz pequena”. Fica a 17 km da cidade, tem área de 449 km² (maior que a Baía de Guanabara que tem 380 km²) e armazena 7,2 bilhões de m³ de água, funcionando mais como reguladora de nível para abastecer as outras 9 usinas a jusante, já que produz apenas 98 MW de energia elétrica. Fica em região pouco acidentada, de fácil acesso por rodovias asfaltadas, contando com belas e tranqüilas praias, locais para pesca e esportes aquáticos. NOTA: As concessionárias de geração de energia hidrelétricas são obrigadas a executar o repovoamento dos reservatórios com peixes de espécies nativas. Represa Santa Cruz - No perímetro urbano de Piraju fica a represa da Companhia Luz e Força Santa Cruz. Com mais de 6 km navegáveis, é apta à prática de esportes como o esqui aquático, natação, pesca, canoagem e pedalinho. Um dos pontos mais belos da cidade, a queda d'água da represa, é sem dúvida uma atração imperdível, especialmente à noite quando fica iluminada.

Represa Piraju – A usina tem 80 MW de potência instalada, energia suficiente para abastecer uma cidade de 400 mil habitantes. Opera no sistema “fio d’água”, portanto, sem grande oscilação de seu nível, o que favorece a preservação da fauna e da flora. O lago formado tem 13,57


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km² e 6,2 metros de profundidade média, fica a 31 quilômetros da represa de Jurumirim e 10 quilômetros da cidade por asfalto. A exemplo da Represa Santa Cruz, permite as mais variadas opções de esportes náuticos. Represa de Chavantes: Embora com o lago pouco menor do que a de Jurumirim (400 km², 9,4 bilhões de m³ de água), tem potência instalada bem maior (414 MW). Possui igualmente grande trecho navegável (mais de 70 km). Pode-se, por exemplo, sair de Piraju e chegar à cidade de Carlópolis (PR) apreciando-se vistas paradisíacas. Escada de Peixes: Em Piraju, em l971, foi implantada a 2ª escada de peixes do Brasil, isto depois de mais de uma década de paciente trabalho de captura de peixes a jusante e sua transferência para a parte superior da represa da cidade. O trabalho era feito por funcionários municipais, em tempo integral, durante a piracema (período da reprodução de espécies migratórias que buscam águas mais tranquilas para a reprodução). Em 1971, em 47 dias da piracema, foram transferidos 1.810.735 exemplares (piaparas, mandis, lambaris, curimbatás, tabaranas, dourados e piracanjuvas entre Escada de Peixe outros). Cachoeiras Nada como um bom banho de cachoeira para renovar as energias. Em Piraju, os visitantes podem escolher entre as inúmeras cascatas e cachoeiras para relaxar. Entre as mais procuradas pelos turistas estão: Cachoeira da Fazenda Capitão Mourão: Localizada no Km 4 da estrada velha Pira-ju/Sarutaiá, o local é de fácil acesso.


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Cachoeira do Cisne - Localizada no ribeirão da Hungria, perímetro urbano do município, com queda d'água com aproximadamente 15 metros. Cachoeira do Palmital - Com mais de 50 metros de altitude, situada no ribeirão Palmital, esta cachoeira fica próxima à rodovia Timburi - Raposo Tavares e é possível a prática de Rappel. Ilha da Pedrinha - Natação, pesca e camping. Distante 12 km do município, a Pedrinha é muito procurada pelos turistas. Além das opções de lazer, o local oferece um espetáculo a parte: as grandes e curiosas pedras que atraem a atenção dos visitantes. (foto) Prainha - Local de infinita beleza, a Prainha fica apenas a 15 km do município. Muito badalado e freqüentado no verão, o local conta com sanitários, lanchonetes e estacionamento. Recinto de Exposições - O Recinto de Exposições (Fecapi) está localizado às margens do rio Paranapanema. O local é dotado de total infra-estrutura para a realização de exposições, feiras, shows e grandes eventos. A paisagem natural é composta por lagoa natural, cascata onde são praticadas a pesca amadora e a canoagem modalidade slalon. A Pesca em Piraju - Piraju sempre esteve associado a pesca, e sem dúvida, é hoje um dos poucos locais do estado de São Paulo que proporciona aos adeptos da pesca amadora e esportiva e, aos amantes da natureza, momentos inesquecíveis


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e belas pescarias. Há no município várias opções de pesca para você conhecer e se divertir bastante. Piraju já despertou o interesse da revista Pesca & Companhia que, na edição de número 60, registrou a pesca de Tabaranas, Pacus e outros peixes. Floresta Piraju - Localizada a 6 km do município, a Floresta Piraju possui manchas residuais de florestas subtropicais e trechos de reflorestamento com eucaliptos e pinos. A reserva é um local onde os Observadores de Aves tem feitos seus registros de diversas espécies.. A Floresta Piraju possui também um alojamento para estudantes. Floresta das Corredeiras - O acesso a esse Parque é feito pela rodovia Raposo Tavares, ficando a 3 km do município. Passeios pelo bosque, pesca e churrascos são apenas algumas das opções de lazer. No local é mantido um viveiro de plantas nativas. Existe também um parquinho infantil para as crianças se divertirem. O Parque abriga mais de 190 espécies de aves e é o local mais visitado pelos Observadores de Aves. Banda Municipal - A cidade conta com uma das melhores banda infanto-Juvenil do Estado, e por que não dizer do País, pois já se classificou em 2.o Lugar no Campeonato Brasileiro de Bandas e Fanfarras, dentre outros títulos Estaduais e regionais. Esportes Radicais - Descer rio com forte corredeiras em um bote inflável é o desafio do rafting, esporte de emoções intensas e espírito coletivo a Tirolesa e o Rappel també está sendo praticado na cidade.


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Em Piraju essas emoções são ainda mais intensas, são 7 km de leito natural do Panema, numa paisagem incrível com emoções a todo momento. No final da aventura deparamos com a Floresta das Corredeiras. Quem gosta de aventura e contato com a natureza também poderá fazer o percurso com bóia, essa é a nossa recomendação.

Carnaval - O carnaval de rua de Piraju já era uma tradição desde a década de 40, com desfiles de várias escolas de samba, que não deixam nada a desejar das grandes cidades. Os Bailes carnavalescos são tradicionais no Iate Clube Piraju. Recentemente foi realizado o Carnapraça que foi muito bem aceito pelos foliões. E o grande sucesso do carnaval é o Piraju Folia, organizado pelo Bloco Campia.


AVES BRASILEIRAS

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Você sabia que as aves são os animais mais frequentemente encaminhados aos zoológicos, em razão desse grupo ser o mais envolvido em acidentes causados com a população humana? Um grande número desses acidentes envolve linhas de pipa, em particular com a família dos Estrigídeos (corujas)... Existem cerca de 9.800 espécies viventes de aves, aproximadamente, distribuídas por todos os Continentes. No Brasil já foram registradas cerca de 1.887 espécies de aves. É o terceiro país em biodiversidade de avifauna. É o segundo em endemismo, ou seja, espécies que são encontradas somente no País. A classificação taxinômica das aves é assim: Reino (Animal), Filo (Cordados), Classe (Aves) e, nesta página, algumas Ordens, Famílias, Gêneros (primeiro nome científico) e Espécies (segundo nome científico) de aves brasileiras... Nomes populares ou vernáculos podem variar de região para região (por isso é chamado de popular). As aves, tanto as brasileiras como as africanas, compreendem muitas Ordens, as quais estão subdivididas em várias famílias cada. Abaixo algumas delas: Anseriforme (anhuma, cisnes, marrecos, patos, tachãs) Caradriiforme (quero-quero) Ciconiiforme (abutres, águias, cegonhas, colhereiros, curicacas, falcões, garças, gaviões, guarás, íbis, maguaris, socós, tuiuiús, urubus) Columbiforme (pomba-goura, pombos, rolas) Esfenisciforme (pinguins) Estrigiforme (corujas) Estrutioniforme (avestruzes, casuares, emas, emus, quivi ou kiwis) Fenicopteriforme (flamingos) Galiforme (codornas, codorniz, galos, faisões, jacus, jacutingas, mutuns, pavões, perdizes, perus, urogalos, urus) Gruiforme (frangos-d’água, grous-africanos, jacamins, saracuras, seriemas) Passeriforme Passarinhos e aves Canoras Piciforme (araçaris, pica-paus, tucanos) Psitaciforme (araras, periquitos [ararajuba, aratingas, jandaias], papagaios) Pelicaniforme (atobás, biguás, pelicanos)


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DICAS DE OBSERVAÇÃO

Morfologia externa das Aves fronte

loro

maxila bico maxndibula garganta gula peito encontro barriga flanco

corôa

pileo nuca

manto coberteiras das asas supra-caudais uropígeo rectrizes (Cauda)

rêmiges tarso

(asa)

crisso

infra-caudais

Dicas para observação de aves A observação de aves, também atribuída como ‘passarinhar’ significa caçar pássaros, no sentido de ir atrás deles para observar, registrar e fotografar, é algo muito prazeroso, mas as vezes temos que nos preparar para conseguirmos fazer uma boa observação, vamos passar algumas dicas que irão facilitar a sua passarinhada. Informe-se sobre as espécies de aves que habitam o local que você escolheu para passarinhar Pesquise sobre o comportamento de cada família ou gênero. Existem vários guias especializados que podem ser usados para consulta. Ir ao lugar certo e saber o que procurar é o primeiro passo para uma boa passarinhada. Use trajes adequados Se você for entrar em uma área florestal, deve usar uma roupa discreta e, de preferência, camuflada com o ambiente para evitar que a ave se assuste e fuja.


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Use tons mais escuros de verde para mata e cerradão e tons mais claros de verde ou caqui para cerrados baixos e campos. De modo geral, sua chance de ver e fotografar aves em vida livre aumenta se o seu disfarce é bom. Fique em silêncio O silêncio e uma caminhada silenciosa são fundamentais para não espantar as aves. Limite a conversa ao mínimo essencial e pise ‘leve’, sobretudo se a trilha está coberta de folhas secas. Se for preciso afastar ramos com as mãos, faça isso devagar. Quando encontrá-las, não se aproxime muito para não assustá-las. Não se aproxime muito Chegar perto demais de uma ave silvestre pode oferecer risco, para você e para ela. Há chance de transmissão de doenças (de você para a ave e vice-versa) e de acidentes (arranhões ou bicadas). Evite, sobretudo, tocar filhotes, mesmo quando parecem abandonados. Muitos filhotes ficam sozinhos enquanto os pais buscam alimento e sua interferência gera estresse. Preste atenção aos horários As primeiras horas da manhã e o final da tarde são os horários de maior atividade das aves. Mas algumas espécies têm hábitos diferenciados, portanto, procure saber os horários e as épocas do ano de maior atividade de cada uma. Corujas, urutaus, bacuraus… só poderão ser observadas durante a noite. Use um equipamento de observação O uso de equipamentos se torna essencial para uma boa observação. Binóculo O mais básico deles é o binóculo, Indispensável para uma boa observação. Escolha um modelo com aumento de pelo menos 8 a 10 vezes e boa luminosidade. Geralmente são os binóculos com lentes de diâmetro maior, que também são mais fáceis de focar. Isso ajuda muito na hora de encontrar a ave em meio a folhagens antes que ela voe. Existem binóculos com dispositivo para reduzir vibrações, o que é interessante, porém custam mais caro. Confira ainda o peso dos vários modelos e prefira o mais leve. Depois de vários minutos segurando os binóculos na altura dos olhos ou algumas horas levando-os pendurados no pescoço, o peso começa a fazer diferença. Play-back Também pode-se usar um play-back, a melhor opção é um equipamento de MP3 que grave e reproduza sons com clareza. É mais leve, tão eficiente quanto o velho gravador de fita cassete, e suficiente para fins de observação. Boa parte dos observadores faz suas próprias gravações e as reproduz de imediato. Mas também é possível adquirir CDs com cantos de diversas aves, como a edição Vozes da Amazônia Brasileira, do Instituto Nacional de Pesquisas da


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edição Vozes da Amazônia Brasileira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com 340 espécies de aves em 4 CDs. Grandes livrarias e lojas especializadas em artigos para biólogos têm algumas opções de CDs à venda, caso da Livraria Cultura. Ainda é possível copiar as vocalizações na internet, em sites abertos, como o próprio Wikiaves. Câmera fotográfica Outra alternativa é utilizar câmeras fotográficas. A popularização das câmeras digitais também aliviou o peso do equipamento de campo dos observadores, multiplicando as boas fotos. Se você pretende comprar uma câmera principalmente para fotografar as aves observadas, prefira uma com mais de 5 Megapixels (e a configure em alta resolução). As lentes com zoom são mais práticas, pois você ajusta rapidamente ao lugar em que a ave aparece: mais próxima ou mais distante. A opção grande angular (primeiro número do zoom) não precisa ser menor do que 28 mm. Já a opção teleobjetiva (o segundo número do zoom) deve ser superior a 400 mm, quanto mais, melhor. Cuidado com o zoom digital, pois o resultado nem sempre é bom. Opte por lentes com zoom real superior a 400 mm. E atenção ao detalhe da luminosidade da lente: prefira as mais luminosas (pelo menos 3.2) para não precisar recorrer muito ao flash. Os modelos que permitem tanto focagem automática como manual são mais indicados. Embora o foco automático ajude muito quando a ave está em movimento, o foco manual é essencial para uma boa foto em ambientes com vegetação densa. Freqüentemente, se há detalhes demais em quadro, a câmera automática não consegue ‘decidir’ o que deve ser focado e você pode acabar só com as folhas nítidas e a ave desfocada. Se puder optar, prefira as câmeras SLR, que permitem visualização através da própria lente e, portanto, mostram fielmente o enquadramento que sairá na foto. Essas câmeras, mesmo digitais, ainda permitem trocar as lentes e optar por diversos modos de exposição. Flash – A maioria das câmeras digitais já vem com flash acoplado e dá a opção de acioná-lo como contraluz, ou seja, para compensar a luminosidade do céu e mostrar a ave pousada no alto de uma árvore. Assim você consegue mais detalhes do que a simples silhueta da ave e a reprodução mais fiel do colorido da plumagem. Se a observação for de espécies de mata densa, no entanto, o flash da câmera precisa do reforço de uma luz mais potente, capaz de iluminar aves a mais de 10 metros. Confira, portanto, se sua câmera tem saída para flash adicional, que precisa ser acoplado para disparar sincronizado com a foto. Na escolha do flash, verifique o alcance da luz (pelo menos até 20 metros) e as possibilidades de difusão e mudança do ângulo. Em muitos casos, é bom não dirigir a luz do flash diretamente para a ave, mas iluminar o ambiente, de modo a não assustá-la logo ao primeiro disparo.


As Aves da minha Vida

As aves são as primeiras sinalizadoras do uso dado ao Ambiente. Piraju, ainda possui preservados o Cerrado e a Mata Atlântica, podemos observar 50% das aves do Estado de São Paulo e 20% das aves brasileiras. Piraju está entre as 12 cidades do Estado de São Paulo e entre as 64 cidades do país em espécies cadastradas e fotografadas. Atualmente esta atividade está sendo fortalecida em nossa cidade, que já contam com observadores locais que estão acompanhando com eficiência os grupos interessados nesta atividade. Esta atividade tem tudo para se desenvolver com força na região, visto que além das aves, da beleza natural e da curta distância da Capital, a cidade conta com espécies variadas que ainda não foram exploradas e que só poderão ser encontradas em cidades distantes. Algumas pousadas já estão se adequando para receber estes amantes da natureza com guias e roteiros de locais para observar e fotografar os pássaros. Estamos também constando como roteiro de observação de aves. Piraju é banhado por vários cursos de água e por quatro represas. Faz parte da extensa Área de Proteção Ambiental (APATejupá), abriga uma Floresta Estadual (cerca de 7 milhões m²), “Área de Refúgio da Vida Silvestre” (quase 3 milhões de m²), “Reserva Particular do Patrimônio Natural” (perto de 4 milhões de m²), além do Parque do Dourado (4,8 milhões de m²), tombado como “Unidade de Conservação, de Proteção Integral, de Posse e Domínio Públicos” por decreto do município. Só neste local, que fica às margens de trecho do Rio Paranapanema também tombado, já foram registradas mais de 180 das 366 espécies de aves registradas na cidade . A seguir apresentamos as espécies cadastradas no município de Piraju por ser o local onde a maioria dos observadores locais residem. Brevemente estaremos expandindo esta área de observação e cadastro para a cidades vizinhas e futuramente cidades do Médio Paranapanema e Regiões da APA Tejupá.


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Abre-asa-de-cabeça-cinza Mionectes rufiventris Cabanis

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Caracteriza-se por ter toda a cabeça e garganta cinzenta e asas sem faixas. Mede em média 13 centímetros de com-primento. Sua vocalização é bem característica, constituída por uma sequência descendente e acelerada de “tem, te, te, te, te, …”

Foto: Sonia Garcia Sanches

Acauã Herpetotheres cachinnans

Mapa dos Registros

Mede cerca de 47 cm de comprimento. Seu canto dá origem ao seu nome “acauã” e é repetido seguidamente durante alguns segundos. Alimenta-se de lagar-tos, morcegos e cobras, das quais tornou-se famoso extermi-nador, apesar de caçar princi-palmente espécies inofensivas, como a cobracipó. Também ali-menta-se de parasitas de gado. Faz ninho em cavidades de árvo-res, aproveitando com menor freqüência o ninho de outros gaviões. Foto: José Carlos Garcia


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Águia-pescadora Pandion haliaetus

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Conhecida também como gaviãopescador, gavião-do-mar e gaviãopapa-peixe. No interior da Amazônia é conhecida como gavião-caipira. A águia-pescadora possui características físicas especializadas e apresenta um comportamento único para caçar e capturar peixes. Como resultado dessas características únicas, a ela foi dado seu próprio gênero taxonômico, Pandion e família, Pandionidae. Foto: José Carlos Garcia

Alegrinho Serpophaga subcristata

Mapa dos Registros

É um pequeno papa-mosca arborícola do Brasil oriental, quase sempre de píleo arrepiado, fácil de ser reconhecido, porém devido ao seu tamanho reduzido, é uma ave de difícil detecção. Mede cerca de 11 centímetros, quando eriça o topete pode-se notar a faixa clara ladeada de duas faixas cinza escuro. Foto: José Carlos Garcia


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Alma-de-gato Piaya cayana

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A alma-de-gato é uma ave cuculiforme da família Cuculidae. Apresenta plumagem ferrugínea nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, cauda longa, escura e com as pontas das retrizes claras, bico amarelo e íris vermelha.

Foto: José Carlos Garcia

Anambé-branco-de-bochecha-parda Tityra inquisitor

Mapa dos Registros

Mede cerca de 17 cm de comprimento. O macho apresenta os lados e o alto da cabeça pretos, as costas cinzentas e o peito branco; a fêmea tem a região anterior da cabeça amarronzada, os lados da cabeça ruivos e as costas com estrias marrom-enegrecidas. Foto: José Carlos Garcia


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Andorinha-chilena Tachycineta leucopyga Mapa dos Registros

É uma ave pequena que pesa cerca de 17 g e mede cerca de 12 cm. Segundo Turner e Rose (1989) e Fjeldsa e Krabbe (1990), os adulto apresentam as partes superiores de coloração azul metálico profundo, com a rabadilha na cor branca; algumas penas na rabadilha podem ter uma pequena mancha escura ao longo do eixo. A parte inferior da cauda é negra. Foto: José Carlos Garcia

Andorinha-de-bando Hirundo rustica Mapa dos Registros

Também conhecida como andorinha-das-chaminés ou andorinha-de-pescoço-vermelho. Mede 15,5 centímetros de comprimento. Tem a parte superior da cabeça e do corpo azuladas, uma cauda comprida profundamente bifurcada e asas curvadas e pontiagudas. Foto: José Carlos Garcia


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Andorinha-de-sobre-branco Tachycineta leucorrhoa

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As aves dessa espécie são rigorosamente entomófagas, sendo um dos maiores consumidores de plâncton aéreo, comem cupins, formigas, moscas e até abelhas. Aninha-se em buracos de vários tipos, fazendo uma cama solta de capim, folhas e penas. Os ovos, de um branco-puro, são chocados pelo casal. Foto: José Carlos Garcia

Andorinha-do-campo Progne tapera

Mapa dos Registros

Medindo cerca de 17,5 centímetros, é uma espécie grande, cor de fuligem, garganta e abdômen brancos, e a parte inferior da cauda, também é branca. Somente os jovens possuem penas azuis. Dispõe, no sul do país, de notável canto de madrugada, executado em vôo. Foto: José Carlos Garcia


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Andorinha-do-rio Tachycineta albiventer

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Como enfatiza o nome comum, muito ligada à água. A semelhança com a outra espécie do gênero torna a identificação difícil, em muitos casos. As melhores características para determinação segura são o tom esverdeado dominante na plumagem das costas, mais notável sob luz intensa e a área branca sobre a asa . Mede cerca de 13,5 cm. Foto: José Carlos Garcia

Andorinha-doméstica-grande Progne tapera

Mapa dos Registros

Medindo cerca de 17,5 cm, é uma espécie grande, cor de fuligem, garganta e abdômen brancos, e a parte inferior da cauda, também é branca. Somente os jovens possuem penas azuis. Dispõe, no sul do país, de notável canto de madrugada, executado em vôo. Foto: José Carlos Garcia


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Andorinha-morena Alopochelidon fucata

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Mede cerca de 12 cm de comprimento e pesa aproximadamente 12,8 g. Não há dimorfismo sexual. Apresenta cor morena na cabeça, no pescoço e levemente até o peito; do peito até a infra-caudas apresenta uma cor de creme com manchas de cinza leves. Na parte superior é marrom e nas laterais de suas asas é parda. Foto: José Carlos Garcia

Andorinha-pequena-da-casa Pygochelidon cyanoleuca

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A andorinha-pequena-decasa está quase sempre presente em nosso dia-a-dia e na maior parte dos locais onde ocorre basta olhar para o céu em dias de tempo bom que elas estarão lá, dando um verdadeiro show com suas acrobacias aéreas enquanto caçam insetos voadores.

Foto: José Carlos Garcia


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Andorinha-serradora Stelgidopteryx ruficollis

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Esta espécie possui um tamanho médio de 14 cm, pesando aproximadamente 13,5 g. Sua cauda é quase retangular, a garganta cor de canela-avermelhada contrasta com a cor de fuligem dos lados da cabeça, do lado superior todo e do peito. O abdômen e as coberteiras inferiores da cauda são amarelo-pálido.

Foto: José Carlos Garcia

Andorinhão-do-temporal Chaetura meridionalis

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Mede 11 cm. Apresenta asas longas, cauda relativamente curta e uma distinta área bege clara no uropígio, com supracaudais do mesmo tom. Espécie muito vocal. Alimenta-se de pequenos insetos durante o vôo. Entre agosto e setembro surgem aos milhares sobre áreas abertas ou em cidades e canaviais. Costumam pernoitar em chaminés, associados em pequenos e grandes grupos. Foto: José Carlos Garcia


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Anu-branco Guira guira

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O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros. Quando empoleira arrebita a cauda e jogaa até às costas. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis. Mede cerca de 38 centímetros.

Foto: José Carlos Garcia

Anu-coroca Crotophaga ani

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Mede aprox. 46 cm, possui plumagem azul escuro, com íris brancoesverdeada. Sua retriz é longa, seu bico possui cumeeira proeminente. Canta em coro, fazendo bastante barulho. Sua vocalização se inicia por um profundo “oak”, melodioso “küörre”, seguida por sequencia monótona “wáu, wáu, wáu …”, estrofe prolongada bem sincronizada (uníssona), como voz de rã, que cessa como que a um comando. Vivem em pares de adultos, podendo ser de 2 a 7 casais. Foto: Benedito Bianchini


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Anu-preto Crotophaga ani

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Apesar de formar casais, vive sempre em bandos, ocupando territórios coletivos durante todo o ano. São aves extremamente sociáveis. Tem grande habilidade em pular e correr pela ramagem. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros.

Foto: José Carlos Garcia

Araçari-castanho Pteroglossus castanotis

Mapa dos Registros

Mede 43 cm de comprimento e pesa entre 220 e 310 gramas. Possui plumagem negra da cabeça à nuca, marrom castanha nas laterais da cabeça. Há uma base larga no bico, de cor laranja, contornada por uma linha basal amarela mais fina. Possui o peito amarelo, recortado por uma faixa horizontal e contrastante, vermelha e o calção castanho. O macho da espécie é maior e tem o bico mais longo que o da fêmea. Foto: José Carlos Garcia


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Arapaçu-de-bico-torto Campylorhamphus falcularius

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Tem 24 cm. Bico longo (6 cm), fino e recurvado, lateralmente comprimido e de cor negra; o pescoço longo. Nidificam em ocos de árvores não sendo capazes de, por si próprios, escavarem tais abrigos. Põe geralmente dois ovos brancopuro com pouco brilho, preparando um colchão de pedaços de casca ou de folhas secas. O casal de reveza ( ou não ) na incubação e criação dos filhotes.

Foto: José Carlos Garcia

Arapaçu-de-cerrado Lepidocolaptes angustirostris

Mapa dos Registros

Tem cerca de 20 cm. É inconfundível pelo branco muito vivo da faixa supra-ocular e das partes inferiores. Encontra seu alimento com a ajuda do seu bico enquanto fuça nos troncos e galhos, em bromélias, em postes de madeira e em mourões de cerca. Come principalmente insetos, como formigas, besouros e lagartas de borboletas, além de aranhas, escorpiões, moscas, pererecas, girinos e lagartixas. Foto: José Carlos Garcia


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Arapaçu-de-garganta-branca Xiphocolaptes albicollis

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Tamanho 29cm. Bico negro brilhante, um tanto longo e curvo, apresenta gargante branca pura e ausência de estriação creme nas costas. Preda grandes insetos, pequenos vertebrados, caramujos arborícolas e rouba ovos de aves que nidificam em cavidades nas árvores. Ocorre na Mata Atlântica, mata mesófilas e matas de galeria até 2000m de altitude, na mata ocorre em todos os estratos, amiúde a pouca altura. Foto: José Carlos Garcia

Arapaçu-grande Dendrocolaptes platyrostris

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Tem cerca de 26 cm. Possui fai-xas transversais na barriga, cauda avermelhada, garganta esbranquiçada, píleo e peito estriados, seu bico é negro de ponta marrom e quase reto. É insetívoro. Com a ajuda do seu bico, explora fendas na madeira, cascas de árvores e bromélias, de onde tira ara-nhas, escorpiões, moscas, pererecas, girinos e lagartixas. Ocasionalmente apanha abe-lhas e formigas-de-correição. Foto: José Carlos Garcia Garcia


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Arapaçu-rajado Xiphorhynchus fuscus

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Mede 17 cm de comprimento. Possui a parte superior do corpo marrom, cauda marrom avermelhada, e a lateral da cabeça tem coloração creme. Nessa espécie de arapaçu há manchas em forma de gota (pintalgadas) no peito e cabeça. Põe 2 ovos brancos e faz o ninho em troncos ocos de árvores em estado adiantado de decomposição, ou utiliza ocos de pica-paus. Foto: Conceição Garcia Bianchini

Arapaçu-verde Lepidocolaptes angustirostris

Mapa dos Registros

Mede 15 cm . Bico pequeno e reto, pouco notável e diferente dos demais arapaçus. O meio das costas e a cauda são marrom avermelhadas, com a cabeça e resto das costas cinza oliváceo. A barriga e peito são cinza escuros. Quando voam de um tronco a outro, sob boas condições de luz, aparece a faixa amarelada nas penas de vôo cruzando o meio das penas longas das asas. Foto: José Carlos Garcia


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Araponga Procnias nudicollis

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Possui a cabeça achatada, boca alargada e ampla, o bico é curto. Os machos adultos são inteiramente brancos, exceto os lados da cabeça e garganta, que são nus, de cor verde-jade onde se implantam raras cerdas pretas; bico preto e pés pardos, tamanho médio de 27 centímetros. A fêmea adulta tem a parte superior verde-oliva, com a cabeça cinza e a parte inferior amarela com estrias amareloesverdeadas e cinzentas; Foto: Benedito Bianchini

Ariramba-de-cauda-ruiva Galbula ruficauda

Mapa dos Registros

À primeira vista, parece um grande beija-flor, devido tanto ao seu bico longo e fino, quanto à coloração verde-amarelada iridescente de grande parte da plumagem (semelhança responsável por um dos nomes comuns). Nos machos adultos, a garganta é branca, enquanto na fêmea e nos machos juvenis ela é ferrugínea. Caçam exclusivamente insetos em voo, com grande destreza e velocidade para apanhar presas. Foto: José Carlos Garcia


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Arredio-do-rio Cranioleuca vulpina

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Um pouco menor do que o curutié, a princípio pode ser confundido com ele. No entanto, a plumagem do dorso é completamente marrom avermelhada, formando um forte contraste com o ventre claro. A listra superciliar é maior e mais nítida, bem como o bico é claro com uma linha escura superior. Difícil observação pelo fato de estar sempre buscando insetos em meio à vegetação densa. Foto: José Carlos Garcia

Arredio-oliváceo Cranioleuca obsoleta

Mapa dos Registros

Mede 15 cm de comprimento. Apresenta apenas as coberteiras superiores das asas e a cauda ferrugíneas. Não possui vermelho no vértice, como o Arredio-pálido. O adulto desta espécie apresenta coloração castanho-amarelada nas penas imediatamente abaixo da mandíbula, característica que o diferencia do Arredio (Cranioleuca pyrrhophia). Vocalização: parecida à do Arredio-pálido (falta o forte “tzíssik”) quanto ao de (Leptasthenura setaria). Foto: José Carlos Garcia


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Asa-de-telha Agelaioides badius

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Mede entre 15 e 18,6 centímetros de comprimento e pesa entre 43 e 47 gramas. Não possui dimorfismo sexual. Tem cor geral marrom escuro, sendo as asas e a cauda mais escuras e as orlas das penas coberteiras marrom-avermelhado. Possui uma espécie de “mascara” negra ao redor dos olhos. Tarsos negros. Bico cônico. Sempre constrói seu próprio ninho, ou seja a câmara de incubação em forma de uma pequena “tigela” de barro trançada com fibras vegetais. Foto: Conceição Garcia Bianchini

Avoante Zenaida auriculata

Mapa dos Registros

É uma ave gregária, podendo formar bandos de milhares de indivíduos durante migrações ou em pousos coletivos em locais onde dormem. Alimentase de grãos silvestres e de brotos de plantações. Ave campestre típica da Caatinga, Cerrado e campos, atualmente vem aumentando significativamente sua distribuição, beneficiada pelo desmatamento e nas ultimas décadas conquistou efetivamente o ambiente urbano. Foto: José Carlos Garcia


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Azulão Cyanoloxia brissonii

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De bico avantajado e negro. O macho é totalmente azulescuro, com partes azuis brilhantes. A fêmea e os filhotes são totalmente pardos com as partes inferiores um pouco mais claras. Canto Sonoro e melodioso. Emite um canto diferente no crepúsculo e pela madrugada. As populações do Sul do Brasil, possuem tamanho corporal mais avantajado, quando comparado com as do Nordeste. Foto: José Carlos Garcia

Azulinho Lepidocolaptes angustirostris

Mapa dos Registros

Quase que uma miniatura do azulão mas menos robusto, de pernas mais longas e de bico relativamente pequeno. Canto fluente de andamento rápido. As fêmeas e os filhotes são pardos. Tem de 3 a 4 ninhadas por ano, com 2 a 3 ovos em cada uma. Usualmente solitário, aparece durante o inverno em Piraju.

Foto: José Carlos Garcia


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Bacurau Hydropsalis albicollis

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Mede cerca de 30 cen-tímetros de comprimento. O macho apresenta uma larga faixa nas asas (observada em vôo) e os lados da cauda brancos e a fêmea possui uma estreita faixa amarelada nas asas e somente a ponta da cauda branca. altitude, na mata ocorre em todos os estratos, amiúde a pouca altura.

Foto: José Carlos Garcia

Bacurau-chintã Hydropsalis parvula

Mapa dos Registros

Mede cerca de 20 cm de comprimento. O macho apresenta a garganta, uma larga faixa nas asas e a ponta da cauda (vista de baixo) brancas e a fêmea possui a garganta amarelada e não tem branco nas asas e na cauda. Comum em campos com árvores e arbustos. É noturno e vive no chão, descansando durante o dia sob arbustos. Pousa sobre troncos para cantar. Foto: José Sylvio Coelho


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Bacurau-de-asa-fina Chordeiles acutipennis

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Mede cerca de 21,5 cm de comprimento. O macho é marrom-acinzentado com a garganta branca, apresentando uma faixa branca na cauda e a fêmea apresenta a garganta amarelada e não tem a faixa branca na cauda. Faz ninho sobre rochas achatadas, pondo 2 ovos rosa-amarelados com pintas cinzentas. Comum em áreas abertas, campos, cerrados e restingas. Foto: José Carlos Garcia

Bacurau-tesoura Hydropsalis torquata

Mapa dos Registros

Mede cerca de 40 cm de comprimento(macho adulto), onde a cauda toma mais de 2/3 deste total. A fêmea tem por volta de 27,5 cm. Sua longa cauda tem a forma de tesoura. É exclusivamente insetívoro. Parte do solo em vôo curto para capturar o inseto e pousa imediatamente. É grande devorador de mariposas. Foto: José Sylvio Coelho


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Bagageiro Phaeomyias murina

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Mede 12 cm. Alimenta-se principalmente de insetos na folhagem, entre 2 e 8 m de altura, e também de frutos. Faz ninho pequeno, de gramíneas, em formato de xícara, localizado em forquilhas a até 6 m de altura. É comum em campos com árvores e arbustos, florestas secas do Nordeste e Centrooeste, campinas, várzeas, cerrados, margens de rios e lagos e em jardins. Foto: José Carlos Garcia

Barbudo-rajado Malacoptila striata

Mapa dos Registros

Mede cerca de 20 cm de comprimento, com as partes superiores, cabeça e manto marrom-escuro estriado de ocre; garganta branca, com uma faixa negra logo abaixo; partes inferiores marrom-cinzentas, com peito superior tingido de ocre; “vírgula” branca na base do bico. Alimenta-se de insetos e pequenos artrópodes, podendo vir ao solo à procura de alimento. Segue formigas de correição e acompanha bandos mistos de aves. Foto: José Carlos Garcia


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Barulhento Euscarthmus meloryphus

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Mede 8,5 cm de comprimento. É comum em áreas de cerrado, caatinga, pastagens com arbustos e árvores esparsas e capoeiras jovens. Embora movimente-se bastante, é difícil de ser visto, pois permanece escondido em meio à vegetação. Costuma chamar a atenção, porém, pelo seu canto, repetido com freqüência. Foto: José Carlos Garcia

Barranqueiro-de-olho-branco Hydropsalis albicollis

Mapa dos Registros

Mede 20 cm. Apresenta olhos e garganta brancos e plumagem ferrugínea. Torna-se abundante em matas secundárias e capoeiras. Acompanha regularmente bandos mistos e correições de formigas pelo estrato médio e baixo, eventualmente como “espécie nuclear”. Típico de florestas do Brasil Oriental. Nidifica em túneis e barrancos, como é usual o comportamento das espécies do gênero Automolus. Foto: José Carlos Garcia


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Batuqueiro Saltatricula atricollis

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Mede cerca de 20 centímetros de comprimento, possui a máscara e pescoço anterior negros, partes superiores cinza pardacentas com reflexos anilados especialmente no dorso e nas asas, as partes inferiores são cinza amareladas claras. As rêmiges são negras com bordos interiores brancos. As retrizes são negras, o bico é grosso e laranja avermelhado. A fêmea possui as mesmas cores porém mais atenuadas, o bico é vermelho pálido. Foto: José Carlos Garcia

Beija-flor-de-banda-branca Amazilia versicolor

Mapa dos Registros

Mede 8,5 cm de comprimento. Quando é possível observar a cauda, nota-se que a mesma é cinza, com uma faixa subterminal escura e ponta clara. Fora isso, o tom esverdeado da plumagem é mais nítido, com a garganta verde brilhante e de tons iridescentes azulados. O branco da barriga continua-se pelo peito sem estreitar-se tanto como no beija-flor-de-gargantaverde. O bico é relativamente menor e mais escuro. Foto: José Carlos Garcia


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Beija-flor-de-fronte-violeta Thalurania glaucopis

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Mede aproximadamente 11,1 cm. Verde brilhante de boné azul-violeta, tufos do crisso brancos, retrizes azul-aço, bico negro. A fêmea apresenta as partes inferiores brancas sujas, retrizes laterais com pontas brancas, testa e lado inferior às vezes lavados de canela. Com um bico de 1,8 cm e uma língua que quando esticada alcança 4 cm, alimenta-se de néctar. Ás vezes fura o tufo de flôr do lado de fora, atacando diretamente o seu precioso líquido. Foto: José Carlos Garcia

Beija-flor-de-orelha-violeta Colibri serrirostris

Mapa dos Registros

Mede cerca de 12 cm de comprimento. Habita cerrados, restingas, paisagens abertas e planal-tos acima da linha das florestas. Emite seu canto ao pôr-do-sol. No outono migra local-mente das regiões mais altas para os vales. Também conhecido como beija-flor-do-canto e colibri-de-canto. Foto: Angela Garcia Salgado


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Beija-flor-de-papo-branco Leucochloris albicollis

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Mede cerca de 10 cm. O papobranco é um beija-flor robusto, fácil de identificar por ter garganta e o peito brancos, separados por uma faixa verde. Alimenta-se do néctar de flores, por exemplo de bananeira, brinco-deprincesa, esponjinha, eucalipto, flor-de-são-joão, limoeiro, laranjeira, mulungu e paineira. Come também insetos, que captura em vôo. Habita capoeiras, pomares, borda de matas e jardins. Foto: José Carlos Garcia

Beija-flor-de-peito-azul Amazilia lactea

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É um dos menores beija-flores. Embora, muito ativo e briguento. Quase tão comum como o beija-flor-tesoura, este beija-flor não chama tanto a atenção das pessoas, talvez por ser menor, e por ter cores mais discretas. Além disso, parece ser mais tímido que seu parente maior, saindo menos da proteção da folhagem.

Foto: José Carlos Garcia


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Beija-flor-de-veste-preta Anthracothorax nigricollis

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A fêmea e o macho são de plumagens tão diferentes que parecem ser duas espécies separadas. Geralmente é visto contra a luz, de modo que o macho parece ser todo negro. Na verdade, somente o peito, a barriga e a garganta são negro-azulados, enquanto o resto a plumagem é verde garrafa forte. A cauda é toda vinho escuro, finamente bordejada de negro. Foto: José Carlos Garcia

Beija-flor-dourado Hylocharis chrysura

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O corpo é verde com tons dourados, sob luz adequada para dar iridescência. A cauda verde dourada, às vezes com mais destaque para o dourado, diferente da mencionada. O papo é levemente alaranjado. Macho e fêmea são parecidos, sendo essa de cores um pouco apagadas, característica perceptível somente sob excelentes condições de luz. Possui o bico vermelho com a ponta negra, embora a cor do bico seja ainda mais chamativa. Foto: Conceição Garcia Bianchini


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Beija-flor-preto Florisuga fusca

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Mede 12,6 cm. O colorido contrastante vistoso das retrizes é exibido quando o pássaro expande a cauda em um leque branco cortado em duas metades pelas centrais negras ou quando abre e fecha rápido as caudais. Os indivíduos ainda mais jovens são negros quase que totalmente manchados de pardo e de cauda canela ou negra sendo brancas somente as retrizes laterais. Foto: José Carlos Garcia

Beija-flor-tesoura Eupetomena macroura

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Os beija-flores são sem dúvida um dos grupos de aves mais típicos do continente americano, com suas cores iridescentes, rapidez descomunal, capacidade de pairar no ar e tamanho reduzido. O beija-flortesoura é talvez o integrante mais famoso desse grupo, ao menos no Brasil não amazônico, provavelmente pela sua abundância em locais urbanizados, pela beleza de sua coloração, pela tesoura facilmente reconhecível e principalmente pelo seu comportamento abusado. Foto: Conceição Garcia Bianchini


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Bem-te-vi Pitangus sulphuratus

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Ave de médio porte, o bem-te-vi mede entre de 20,5 e 25 cm de comprimento e aproximadamente 60 gramas. Tem o dorso pardo e a barriga de um amarelo vivo; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca. Possui um topete amarelo somente visível quando a ave o eriça em determinadas situações. Foto: José Carlos Garcia

Bem-te-vi-pirata Legatus leucophaius

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Mede cerca de 14,5 cm. O menor dos “bem-te-vis rajados”, no período reprodutivo vocaliza praticamente o dia todo em locais expostos e torna-se notável. Como sempre os vemos contra o céu, as características comportamentais são grandes auxiliares. O nome pirata vêm do hábito de tomarem ninhos construídos por outras espécies para reproduzirem. Foto: José Carlos Garcia


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Bem-te-vi-rajado Myiodynastes maculatus

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A maior das espécies rajadas da família, destaca-se pelo enorme bico e cabeça desproporcional ao corpo. É do tamanho do bemte-vi. As listras super-ciliares brancas não se unem na nuca, como nas outras espécies de plumagem rajada. Alimenta-se de insetos que apanha em vôo a partir do poleiro e também de pequenos frutos como o da canela-amarela, sendo um provável dispersor de sementes. Foto: José Carlos Garcia

Bentevizinho-de-penacho-vermelho Myiozetetes similis

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Mede 18 cm. O padrão geral da coloração da plumagem é o seguinte: lado inferior amarelo com a garganta branca, dorso e asas marromesverdeados; acima dos olhos possui uma evidente faixa branca que se estende desde o bico até a nuca, onde é interrompida; bico negro e olhos claros. Com esse padrão de plumagem, o bentevizinho-depenacho-vermelho poderia ser considerado uma miniatura do bemte-vi, mas as semelhanças terminam por aí. Foto: José Carlos Garcia


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50

Besourinho-de-bico-vermelho Chlorostilbon lucidus

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Esse beija-flor tem 8,5 cm e pesa 3,5 g. Como seu nome já diz, seu bico é vermelho com a ponta negra. Sua plumagem verdebrilhante abrange as partes dorsal e ventral, apresentando um brilho dourado mais intenso na fronte e mais azulado na garganta. As penas da cauda são azuis. A fêmea distingue-se por uma linha curva branca atrás dos olhos e pela ponta da cauda esbranquiçada. Tem voz aguda, às vezes, a vocalização é quase inaudível. Foto: José Carlos Garcia

Bico-chato-de-orelha-preta Tolmomyias sulphurescens

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Pode-se notar a cor acinzentada da cabeça, onde ressalta-se uma área branca ao redor dos olhos e à frente, até o bico. Na ave adulta, o olho é cinza claro, característica ótima para identificá-la (no juvenil, olho marrom). O bico é branco em baixo e escuro em cima, outro detalhe importante na determinação. Garganta clara. Nas asas, duas faixas amareladas, com as penas longas de vôo com a borda clara. Barriga amarelada, com o peito levemente acinzentado. Foto: Benedito Bianchini


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51

Bico-de-pimenta Saltator fuliginosus

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Mede 22 cm. Possui o corpo negro com bico vermelho-pimenta bem destacado que facilita sua identificação. Não há dimorfismo sexual entre as fêmeas e os filhotes. Vive aos casais no interior da mata primária ou em matas secun-dárias altas. Seu canto é de-senvolvido e podem aparecer dialetos regionais. Acompanha bandos mistos pelo estrato médio à procura de frutas e sementes. Foto: José Carlos Garcia

Bico-de-veludo Schistochlamys ruficapillus

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A plumagem do dorso é azulacinzentada, tem uma máscara negra na face. Na parte inferior, garganta, peito e barriga são acanelados. O baixo-ventre é branco-acinzentado. Espécie sem dimorfismo sexual. Possui um canto melodioso, repetido incessantemente que pode variar de região para região, sendo ora mais “limpo” ora mais “embolado”. Comprimento: 18 cm, peso: 38 gramas Foto: José Carlos Garcia


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Bico-reto-Azul Heliomaster squamosus

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Possui um bico um pouco maior do que os outros beijaflores. Há dimorfismo sexual. Machos apresentam garganta rosa, com a parte inferior (do peito até infra-caudas) azulescuro bem iluminado e brilhante e parte superior verde. As fêmeas possuem parte superior verde e a sua parte inferior é cinza.

Foto: Conceição Garcia Bianchini

Bico-reto-de-banda-branca Heliomaster squamosus

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Mede cerca de 12,5 centímetros de comprimento. Nesta espécie a fêmea difere do macho principalmente por apresentar a garganta e o peito escamados, isto é, apenas com a parte central verde e o restante cinza-claro. No inverno, o macho adulto perde a plumagem vermelho-violeta iridescente da garganta e do peito, assemelhando-se à fêmea e aos jovens. Foto: José Carlos Garcia


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53

Bico-virado-carijó Xenops rutilans

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Mede 12 cm. Apresenta um estriado das partes inferiores em contraste com as costas imacu-ladas. Ocorre em todas as matas úmidas, evitando adentrar em áreas excessivamente abertas. Apresenta hábitos semelhantes a outras espécies do gênero Xenops Encontrado praticamente em todo o Brasil, pouco visto na Amazônia e Caatinga. A mai-or parte observada na Mata Atlântica, região Sul e Sudeste. Foto: Carlos E. Blanco

Bigodinho Sporophila lineola

Mapa dos Registros Mede 11 cm. Tem um gorjear rápido e metálico. O macho é inconfundível, pelas áreas brancas na cabeça, responsáveis pelos nomes comuns. O contraste do negro do restante da plumagem das partes superiores é marcante. As partes inferiores são levemente cinza claro e, sob sol forte, podem parecer brancas. Bico característico, pequeno e todo negro. Junto com a longa cauda, corpo delgado e cabeça pouco volumosa, forma uma silhueta mais delicada do que outras espécies . Foto: José Carlos Garcia


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54

Biguá Phalacrocorax brasilianus

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É uma ave de cor preta em plumagem adulta e marrom-escura em juvenil. Atinge até 75 cm de comprimento e peso em torno de 1,3kg; possui pescoço longo, cabeça pequena, bico cinzento longo e fino, sendo que a ponta da maxila termina em forma de gancho. Alimenta-se de peixes e crustáceos. Para capturar sua presa, mergulha a partir da superfície da água e, submerso, persegue-a. É um exímio mergulhador. Foto: José Carlos Garcia

Biguatinga Anhinga anhinga

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Apresenta um comprimento 88 centímetros, chegando a 120 cm de envergadura nas asas e um peso em torno de 1,2 kg. Ave aquática, lembra o biguá, mas apresenta asas esbranquiçadas. Suas penas não são impermeáveis como as dos patos e não segregam óleo que mantenha a água à distância. Em consequência, as penas podem armazenar quantidades de água que provocam a má flutuação do animal. Caça durante mergulhos em que fica totalmente submerso. Foto: Conceição Garcia Bianchini


55

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Borralhara Mackenziaena severa

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Espécie de grande porte da família, mede 22 cm de comprimento. Tanto o macho como a fêmea apresentam a íris avermelhada, o macho é preto e a fêmea carijó. Ocorre em matas úmidas até 1400 metros de altitude, principalmente em matas secundárias, bambuzais e até em sub-bosques sujos de eucaliptais. Espécie restrita à Mata Atlântica do sul e sudeste do Brasil. (foto da fêmea) Foto: José Carlos Garcia

Borralhara-assobiadora Mackenziaena leachii

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Mede 22cm, tanto o macho como a fêmea apresentam íris avermelhada. Ocorre em matas úmidas até 1650m de altitude, em matas secundárias, bambuzais e até sub-bosques sujos de eucaliptais. Seu modo de vida é idêntico ao de Mackenziaena severa e Batara cinerea. Restrita às regiões sul e sudeste do Brasil. Também ocorre no Paraguai e Argentina nas áreas fronteiriças com o Brasil. Foto: José Carlos Garcia


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Cabeça-seca Mycteria americana

Mapa dos Registros Mede entre 86 e 100 cm de comprimento e pesa em torno de 2,8 kg. Quando sobrevoa muito alto uma área, pode ser confundido com o Maguari. Ali-mentando-se coletivamente, com vários indivíduos se deslocando lado a lado na água rasa, movimentando o fundo lodoso com um dos pés para deslocar as presas. Habita manguezais, pantanais e alagados per-meados de florestas. Pousa no chão ou no alto de árvores e plana a grandes alturas sem muito esforço. Vive em grupos. Foto: José Carlos Garcia

Cabecinha-castanha Pyrrhocoma ruficeps

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Mede 14 cm. Estrita à região este-meridional. Cabeça e garganta castanhas, fronte e área em torno do olho negros; resto da plumagem cinzentoxistácea. Fêmea verde oliva com píleo canela. Voz: fina e esganiçada “tzip” e estrofe que pode terminar em duas sílabas mais baixas e cheias, p. ex. “sipsip-sip-ziü-ziüi” lembrando o canto do emberizíneo Arremon que é às vezes seu vizinho. Foto: Daniel Mello


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Cabeçudo Leptopogon amaurocephalus

Mapa dos Registros Destaca-se das demais aves do interior da mata por possuir uma área negra nos lados da cabeça semelhante a uma orelha. Quando pousa ereto ou levemente inclinado para cima, aumenta a ilusão de que a cabeça é desproporcional ao corpo, razão para o nome comum em outras partes do Brasil. Seu chamado, alto e característico, parece vir de uma ave muito maior. Caça insetos em vôo ou embaixo de folhas, saindo do poleiro e apanhando a presa. Foto: Benedito Bianchini

Caboclinho-branco Sporophila pileata

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O caboclinho-branco mede cerca de 10 centímetros de comprimento e pesa entre 7,6 e 10 gramas. O macho é de coloração geral branco pardacenta, com um boné escuro, rêmiges e retrizes também escuras. Apresenta espéculo branco distinto na asa. Bico, íris,pernas e pés escuros.

Foto: José Carlos Garcia


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Caboclinho-de-barriga-vermelha Sporophila hypoxantha Mapa dos Registros

Mede 10 cm de comprimento. Semelhante ao caboclinho-lindo (Sporophila minuta), porém de coloração mais clara e com o azul acinzentado da cabeça somente até a altura dos olhos. Vive em campos limpos e campos sujos, nas proximidades de áreas úmidas ou banhados. Durante o período de descanso reprodutivo, é visto em pequenos bandos associados a outros congêneres em migração. Foto: Conceição Garcia Bianchini

Cambacica Coereba flaveola

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Mede aproximadamente 10,8 centímetros e pesa cerca de 10 gramas. Tem o dorso marrom, o peito e o abdome amarelos, o pescoço cinza e a cabeça listrada preta e branca, não apresentando diferenças na plumagem em relação aos machos e fêmeas. A cambacica é a única espécie da família Coerebidae no sistema classificativo tradicional. Foto: José Carlos Garcia


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Caminheiro-zumbidor Anthus lutescens

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Mede 13 cm. A plumagem é uma mescla de rajados e bolas cinza escuras contra um fundo claro. Na barriga, um pouco mais amarelada, sem as cores escuras. A silhueta é de uma ave longilínea, acentuada pelo bico fino e a longa cauda. Pernas longas, finas e alaranjadas ou amareladas. Sempre que cantam, param de voar e caem alguns metros com as asas entreabertas. Em seguida, tornam a bater asas para ganhar altura e cantam novamente. Foto: José Carlos Garcia

Canário-da-terra-verdadeiro Sicalis flaveola

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Mede 13,5 cm. Peso médio: 20g. Cor amarelo-olivácea com estrias enegrescidas nas costas e próximo das pernas. Asas e cauda cinza-oliva. A íris é negra e o bico tem a parte superior cor de chifre e a inferior é amarelada. As pernas são rosadas. A fêmea e o jovem tem a parte superior do corpo olivácea com densa estriação parda por baixo, com as penas e cauda e tarso quase enegrescidos. Foto: José Carlos Garcia


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60

Canário-do-campo Emberizoides herbicola

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Tem 20 cm e pesa 30 g, tem uma longa cauda graduada, que equivale a mais da metade do seu corpo. A cabeça, dorso e asas são listrados de preto. A face próximo aos olhos, é acinzentada. Para cantar, o macho pousa em locais expostos, onde o forte riscado ne-gro das costas destaca-se, bem como o bico, pontudo e amare-lado com o bordo superior negro. As pernas são amarelas ou rosa-das e o ventre é pardo-esbran-quiçado. Foto: José Carlos Garcia

Canário-do-mato Basileuterus flaveolus

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Canta muito alto, lembrando um canário-belga, origem para um dos nomes comuns. O outro refere-se ao fato de quase não ficar parado. Responde a uma boa imitação de seu canto. Aproxima-se para procurar a fonte emissora e chega a poucos cm, se a pessoa não se movimentar. A listra superciliar amarela também é grande auxiliar na identificação, junto com as longas pernas amareladas ou alaranjadas. Foto: José Carlos Garcia


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61

Caneleiro Pachyramphus castaneus

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Alimenta-se de insetos e frutos. Mede cerca de 15 cm. Faz ninho esférico com a entrada voltada para baixo. Varia de incomum a local-mente comum em bordas de florestas úmidas, capoeiras e clareiras com grandes árvores remanescentes. Pousa bem alto, em galhos expostos, o que o torna bastante visível. Vive aos pares, não tendo o hábito de participar de bandos mistos. Foto: José Carlos Garcia

Caneleiro-de-chapéu-preto Pachyramphus validus

Mapa dos Registros Macho todo escuro, negro em parte das costas e cabeça, acinzentado na região ventral. Nas asas, algumas penas brancas, raramente visíveis à distância. Fêmea marrom, mais clara na região ventral. Na cabeça, o característico topo cinza escuro, em forte contraste com o corpo. Área clara na frente dos olhos, característica semelhante às outras espécies desse gênero, mas virtualmente invisível no macho. Associam-se aos bandos mistos, embora busquem invertebrados e frutinhos de maneira isolada também. Foto: José Carlos Garcia


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62

Caneleiro-preto Pachyramphus polychopterus

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Aproximadamente 15,5 cm. O macho é delgado e de bico largo. A fêmea verde-olivácea com bordas na asa e na cauda, de cor ferrugínea e partes inferiores amareladas. Habita a orla da mata. Regularmente segue bandos mistos de pássaros. Pousa geralmente ereto. É brigão. Come imagos e larvas de insetos complementando a alimentação vegetal, sobretudo quando esta escasseia, por exemplo, durante as chuvas. Foto: José Carlos Garcia

Caneleiro-verde Pachyramphus viridis

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Mede cerca de 14,5 cm. O macho apresenta o alto da cabeça preto, o qual é oliváceo na fêmea. Constrói ninho esférico grande com a entrada voltada para a lateral. O macho participa assiduamente na construção, carregando junto a fêmea gravetos, folhas largas e gramíneas para o acabamento interno do ninho. Comum em campos e clareiras com árvores esparsas, florestas de galeria, bordas de florestas e capoeiras. Vive aos pares, come insetos das folhagens. Foto: Conceição Garcia Bianchini


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Capitão-saíra Attila rufus

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Mede entre 20 e 21 centímetros de comprimento e pesa entre 36,5 e 51,5 gramas. Pássaro ferrugíneo uniforme, com cabeça cinzenta e garganta estriada de branco. Grandes olhos escuros, tarsos e pés de coloração cinza. Bico longo, chato e rosado. Alimenta-se de insetos, anfíbios (principalmente rãs arborícolas) e pequenos frutos.

Foto: José Carlos Garcia

Caracoleiro Hondrohierax uncinatus

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Medindo cerca de 39 a 51cm. Esse gavião congrega-se em bandos de 20 a 30 indivíduos em correntes térmicas, mas é visto usualmente só ou em pares, empoleirando-se em galhos altos. Preda insetos, aranhas, lagartixas e anfíbios arborícolas, investido a partir de poleiros. Sabe-se que grande parte alimenta-se de caramujos arborícolas. Pode engolir certos moluscos inteiros, sem danificar a concha. Foto: José Carlos Garcia


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64

Carão Aramus guarauna

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Mede até 70 cm, possuindo o corpo pardo-escuro com garganta branca, bico com mandíbula amarela, cabeça e pescoço estriados de branco e pernas negras. Espécie sem dimorfismo sexual. Alimentase de grandes caramujos aquáticos chamados aruás, podendo comer ainda caramujos terrestres e pequenos lagartos. Captura os aruás na vegetação densa ou mesmo no fundo de lagos rasos, sem mergulhar, entrando na água até a altura da barriga. Foto: José Carlos Garcia

Carcará Caracara plancus

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Medindo cerca de 56cm e 123 cm de envergadura, é facil-mente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que asseme-lha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo “carijó”; patas compridas e de cor amarela. Foto: José Carlos Garcia


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65

Cardeal-do-banhado Amblyramphus holosericeus

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Apresenta a cabeça, o pescoço, nuca, queixo e o peito de coloração vermelho-alaranjado muito vivo, bem como a plumagem das coxas, (calções). O dorso, asas, uropígio, ventre e crisso são pretos, assim como sua cauda com longas retrizes negras. Olhos são pequenos e negros. Os tarsos longos e pés são negros. O bico é reto, cônico, afilado e negro.da, mandíbula cinzento-clara. Foto: José Carlos Garcia

Cardeal-do-nordeste Paroaria dominicana

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Mede cerca de 17,2cm. Plumagem de cabeça vermelha, curta e ereta, sobretudo na nuca do macho. Partes superiores cinzentas exceto o dorso anterior que é composto de penas negras no ápice e brancas na base, o que dá ao conjunto um aspecto escamoso de negro e branco. Dorso posterior e coberteiras superiores das asas manchadas de negro; maxila anegrada, mandíbula cinzentoFoto: José Carlos Garcia


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66

Carrapateiro Milvago chimachima

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Possui cerca de 40 cm de altura e 74 cm de envergadura, cabeça e corpo branco-amarelado, dorso marrom-escuro, listra pós ocular preta, asas longas com mancha branca perceptível quando em vôo. A cauda é longa com larga listra marrom escura na ponta. Alimenta-se principalmente dos parasitas de bovinos e equinos tais como carrapatos. Quando não encontra carrapatos, seu prato principal, se alimenta de lagartas e cupins, frutas, etc. Foto: José Carlos Garcia

Carretão Agelasticus cyanopus

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Mede 19,5 cm. Negro uniforme com brilho de seda. A fêmea e o indivíduo imaturo apresentam o lado superior pardo-anegrado, estriado e oliváceo e marrom, asas com bordas ferrugíneas, lado inferior amarelo sujo, um tanto rajado de negro. Bico pontiagudo. Manifestações Sonoras: Chamada “djep”. Canta de cauda expandida e plumagem arrepiada e também durante o vôo. Busca larvas e moscas entre vegetais ou come frutas. Foto: José Carlos Garcia


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67

Chibum Elaenia chiriquensis

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Alimenta-se de insetos capturados em vôo e de pequenos frutos, sendo esses últimos muito significativos na dieta. Quando os arbustos do gênero Miconia estão com seus pequenos frutos roxos no cerrado, passam o dia ao redor dessa fonte alimentar. Os ninhos possuem o formato de taça ou tigela rasa apoiado pelo fundo em bifurcação de galhos e sua coloração é amarronzada em decorrência do material utilizado. Foto: José Carlos Garcia

Choca-barrada Thamnophilus doliatus

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Domina no macho a coloração negra, enquanto na fêmea ela é amarronzada. Entretanto, o macho é todo barrado (razão de um dos nomes comuns), exceto pelo negro uniforme do alto da cabeça, enquanto a fêmea possui somente os lados da cabeça estriados. Na ave adulta, o olho é branco com leve tom amarelado (marrom aver-melhado nos juvenis). Mantém as penas da cabeça eriçadas boa parte do tempo, em um topete muito destacado. Foto: José Carlos Garcia


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68

Choca-da-mata Thamnophilus caerulescens

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Tem 15 cm e pesa 20 gramas. Há dimorfismo sexual, a coloração do macho é meio acinzentada, o alto da cabeça é negro e o ventre é mais claro. Já a fêmea distinguese pela plumagem parda. Ambos os sexos possuem pintas claras nas asas. Uma característica que distingue esta espécie de outras chocas é a falta de pintas ou barras escuras ou de manchas pardas no macho.

Foto: José Carlos Garcia

Choca-do-chapéu-vermelho Thamnophilus ruficapillus

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Mede 17 centímetros. Para a identificação, o píleo do macho é rufo. O peito da fêmea é levemente barrado nos lados. Alimentação baseada em frutos e insetos. Encontrada em matas secundárias ralas, capoeiras em regeneração, campos de altitude e áreas semiabertas, adaptando-se bem em áreas de influência antrópica. Ocorre no sul e sudeste do Brasil. Foto: José Carlos Garcia


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69

Choca-do-planalto Thamnophilus pelzelni

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Espécie recentemente separada de choca-bate-cabo (Thamnophilus punctatus), pode ser sintópica com choca-da-mata (Thamnophilus caerulescens), da qual difere pela plumagem mais pálida nos machos. Já a fêmea apresenta o dorso ruivo e não marrom como em chocada-mata (Thamnophilus caerulescens). Alimenta-se de insetos que captura por entre as folhas e galhos no extrato baixo da vegetação Foto: Conceição Garcia Bianchini

Chocão-carijó Hypoedaleus guttatus

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Mede 20 cm . Usualmente em casais, forrageia a uma altura de 6 a 15 metros no estrato superior, utilizando poleiros verticais e preferindo vasculhar as árvores tomadas por lianas à procura de artrópodes. Vive na Mata Atlântica em matas mesófilas e matas semidecíduas até 1000 metros de altitude. Ocasionalmente é encontrada em bandos mistos e raramente em correições.

Foto: José Carlos Garcia


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Chopim-do-brejo Pseudoleistes guirahuro

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É uma ave de canto melodioso, que é um assobiar forte. Dragona, uropígio, barriga e lado inferior das asas amarelos, bico preto e pontiagudo, tornam fácil sua identificação. Possui o olho anegrado. Espécie do Brasil central e meridional com cerca de 24 centímetros e 70 gramas. Vive em bandos nas plantações e nas áreas alagadas.

Foto: José Carlos Garcia

Choquinha-carijó Drymophila malura

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Mede 14cm de comprimento. É uma espécie de plumagem muito distinta. A fêmea apresenta plumagem quase uniforme em tons ruivos, quando comparada à das outras suas congêneres. Pode ser encontrada em bordas de florestas entre 50 e 1300m, raramente chegando até 1900m de altitude. Vive no emaranhado denso de vegetação ou em bambuzais de matas secundárias nos domínios da Mata Atlântica. Foto: Benedito Bianchini


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Choquinha-de-dorso-vermelho Drymophila ochropyga

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Apresenta peito e garganta intensamente estriados de preto e por ter o baixo dorso e o ventre ferrugíneos. Ocorre sintopicamente com outras espécies do gênero Drymophila em florestas montanas em altitudes de 300 a 1950 metros. Esses pássaros aparecem em taquarais de áreas serranas. Foto: Sonia Garcia Sanches

Choquinha-lisa Dysithamnus mentalis

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Mede cerca de 11,5 cm de comprimento e pesa 12,5 g. O macho possui a parte superior cinza-escuro e a inferior cinzaesbranquiçado, enquanto a fêmea possui o alto da cabeça de cor canela, a parte superior amarronzada e a inferior cinzaolivácea. Faz ninho em forma de xícara, em arbustos. Põe 2 ovos esbranquiçados, manchados de marrom-arroxeado.

Foto: José Carlos Garcia


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Choquinha-lisa Chorão Dysithamnus mentalis Sporophila leucoptera

Mapa dos dos Mapa Registros Registros

Vive Medegeralmente entre 12 e aos 12,5 pares, cm de pulando vagarosamente eme comprimento´e pesa entre 15 busca de pequenos insetos. 16 gramas. O macho é Mede cinza cerca 11,5superiores cm e pesa 12,5 g. O nas de partes e branco macho possui a parte superioré nas inferiores e a fêmea cinza-escuro e a inferior cinzamarrom-olivácea nas partes esbranquiçado, a superiores e enquanto bege-amarronzada inferiores; os fêmea possuinas o alto da cabeça de jovens são pardos. cor canela, a parte superior amarronzada e a inferior A parte característica do cinzacanto olivácea. ninho em forma de é um Faz assovio melancólico xícara, em arbustos. Põe 2 ovos ascendente, repetido sem esbranquiçados, manchados de pressa. marrom-arroxeado. Foto: José Carlos Garcia Foto: José Carlos Garcia

Choró-boi Taraba major

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É espécie comum, que habita áreas de gramíneas com arbustos e emaranhados de vegetação, quase sempre próximo à água, em áreas pantanosas e margens de rios e lagos. Vive solitária ou em pares espalhados e raramente se associa a outras espécies.Mede cerca de 12,5 cm. O macho é cinza nas partes superiores e branco nas inferiores e a fêmea é marromolivácea nas partes superiores e bege-amarronzada nas inferiores; os jovens são pardos. Foto: José Carlos Garcia


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73

Chupa-dente Conopophaga lineata

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Tamanho 14 cm. Sexos quase iguais, o macho de colorido semelhante ao da fêmea do cuspidor-de-máscara-preta, não tendo contudo o desenho negro nas costas. Pardo, barriga brancacenta, maxila esbranquiçada, apresenta tufo pós-ocular branco vistoso, sombrancelha pode faltar, na fêmea tufo cinza ou ruivo. Nidifica próximo ao solo ou a poucas alturas. Foto: José Carlos Garcia

Chupim Molothrus bonariensis

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Mede cerca de 20 cm. O macho adulto é preto-azulado, mas dependendo da iluminação só se enxerga a cor negra. A fêmea é marrom-escura. Pode ser confundido com a graúna, mas este é maior e possui o bico mais alongado e fino. Alimentase de insetos e sementes. Esta espécie não constrói ninho e a fêmea põe 4 ou 5 ovos por postura, sendo 1 no ninho de cada hospedeiro, geralmente o tico-tico. Foto: José Carlos Garcia


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Chupim-azeviche Molothrus bonariensis

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Bastante parecido com o virabosta, diferenças na vocalização, um pouco maior, de cauda mais longa e bico mais curto, plumagem quase sem brilho. Jovem e imaturo são muito diferentes, de plumagem considerada “ancestral”, parda, semelhan-tes ao asa-de-telha quando sai do ninho, mas não demoram a mudar para plumagem negra no corpo e na cabeça, sendo essa muda bem característica da espécie. Foto: José Carlos Garcia

Cigarra-do-coqueiro Tiaris fuliginosus

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Mede 12,5 cm. O macho é totalmente fuligem-escuro, às vezes cambiando ou para o negro-carvão ou para o oliváceo. A fêmea possui partes superiores pardo-acinzentadasescuras, partes inferiores mais claras, ventre esbranquiçado e bico preto com a mandíbula amarela. Ambos os sexos de pernas pardo-escuras. Granívoro. Alimenta-se dos frutos da taquara. Foto: José Carlos Garcia


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Cochicho Anumbius annumbi

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Mede 20 cm. Possui plumagem distinta e cauda graduada terminada em espinhos. Constrói o ninho, de forma cilíndrica, em árvores isoladas e composto por gravetos decorados com peles de serpentes e, quando disponíveis, com sacos e embalagens plásticas diversas. Pode construir um ninho ao lado do que foi usado em um ano anterior ou ainda construí-lo sobre aquele, formando enormes estruturas de galhos secos. Foto: José Carlos Garcia

Codorna-amarela Nothura maculosa

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Tem cerca de 23 cm. Suas cores são camufladas, confundindo-a com o ambiente. Todas as suas partes primárias são marrons bar-radas de amarelo. Gosta de comer grãos, artrópodes, moluscos e também bagas de palmito. Põe de 7 a 8 ovos, cor chocolate-escuro, arroxeados e brilhantes. Eles são postos no chão de campos ou pastagens. Cabe ao macho a tarefa de incubar os ovos e cuidar dos filhotes. Foto: José Carlos Garcia


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Coleirinho Sporophila caerulescens

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Mede 12cm. O macho, com seu inconfundível colar branco e negro recebeu essa denominação. Além do colar, ao lado da garganta negra um “bigode” branco define a área sob o bico amarelado ou levemente cinza esverdeado. Existem machos com peito branco e outros amarelo. A fêmea é toda parda, mais escura nas costas. Sob luz excepcional, é possível ver que ela também possui o esboço do desenho da garganta do macho. Foto: José Carlos Garcia

Coleiro-do-brejo Sporophila collaris

Mapa dos Registros Mede 11,5 cm. Bico rombudo e negro. O macho possui plumagem de complicado padrão preto e branco ou preto e amarelado-canela. Altos e lados da cabeça negros com duas pequenas máculas supra e infra-oculares brancas, dorso anterior, asas e cauda negros, dorso posterior cinzento, larga faixa peitoral negra, espéculo e garganta brancos. O resto da plumagem tanto pode ser branco quase puro como canela bem pronunciada. Foto: José Carlos Garcia


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Colhereiro Platalea ajaja

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É uma ave indicadora da boa qualidade ambiental, pois é muito sensível e não resiste à poluição e à contaminação do meio ambiente, principalmente da água. O colhereiro tem um comprimento médio de cerca de 81 cm. O formato de seu bico, que é comprido e possui uma “colher” na extremidade, deu origem a seu nome. A presença de algumas substâncias nos itens alimentares, dão uma coloração rosada ao colhereiro, que se torna mais intensa na época reprodutiva. Foto: José Carlos Garcia

Coró-coró Mesembrinibis cayennensis

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Chega a medir até 58 cm, possuindo cabeça cinza, costas e lados do pescoço verde esmeralda escuro brilhoso; partes superiores e asa verde bronze. Bico verde, pés e pernas esverdeados. Alimenta-se de invertebrados (minhocas e insetos) e também de plantas aquáticas. Nidifica na mata alta e alagada, construindo seu ninho em plataformas sobre os galhos. Os filhotes são parecidos com os pais, mas com menor intensidade de brilho nas penas. Foto: José Carlos Garcia


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Corruíra Troglodytes musculus

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Mede 12 cm. Seu canto trinado, alegre e melodioso, é ouvido principalmente no começo da manhã. Enquanto ela se move sobre construções ou na vegetação, emite sem parar um crét crét, rouco e baixo. É parente do famoso uirapuru, considerado por muitos como a ave brasileira que tem o canto mais bonito. Também a corruíra é grande cantadora. Na foto a ave apresenta uma disfunção leucística. Foto: Benedito Bianchini

Corucão Chordeiles nacunda

Mapa dos Registros Com até 29,5 cm de comprimento e 71 cm de envergadura, pluma-gem marrom-escura com branco na garganta, ventre e asas. A barriga branca fica escondida, contra o solo e as costas aci-zentadas confundem-se com o ambiente. Mesmo a garganta branca é pouco visível na ave pousada. Ao levantar vôo, surpreende pelo tamanho e envergadura. Em vôo, o branco da ponta das asas e da cauda (no macho), chamam a atenção. Sobrevoa rios, estuários e pantanais durante o crepúsculo. Foto: José Carlos Garcia


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Coruja-buraqueira Athene cunicularia

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Ave de pequeno porte, seu tamanho médio é de 23 cm. Possui a cabeça redonda, sem penachos e os olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. Ela tem que virar a pescoço, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado num mesmo plano. Essa disposição frontal proporciona à coruja uma visão binocular (enxerga um objeto com ambos os olhos e ao mesmo tempo). Pode ver objetos em três dimensões, ou seja, com altura, largura e profundidade. Foto: José Carlos Garcia

Coruja-do-mato Strix virgata

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em entre 33 a 41 cm (macho) e 32 a 38 cm (fêmea), e pode pesar 220 a 350 g (macho) e 308 a 370g (fêmea). Possui plumagem estriada nas partes inferiores e não tem orelhas (tufos). A borda do disco facial branca ou bege clara se une ao espesso supercílio, que forma um “V” na testa. Olhos marromescuros. Tarsos emplumandos. Espécie estritamente noturna que começa sua atividade ao entardecer. Ocupa o nível médio e o dossel da mata. Forrageia ao longo da borda da mata, capturando as presas a partir do poleiro. Foto: Carlos E. Blanco


As As Aves Aves da da Minha Minha Vida Vida

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Coruja-orelhuda Asio clamator

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Coruja de tamanho médio, medindo de 34 a 42 cm. As partes superiores são bege, marrom e canela apresentando estrias pretas. Na cabeça, a coroa e a nuca são marrons apresentando listras e manchas. No alto da cabeça, sobre os olhos apresentam penas proeminentes de coloração castanho escura e preta que se assemelham na aparência a orelhas. Os lores e uma listra sobre cada órbita ocular são brancas ou esbranquiçadas, com uma borda escura distinta. O disco facial é esbranquiçado, com borda preta bem visível. Foto: Claudiomar Salgado

Corujinha-do-mato Megascops choliba

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Mede cerca de 20 a 22 cm. É uma coruja não muito brava, se camufla sem se meter com ninguém. Destacam-se em sua silhueta as duas “orelhas” nos lados da cabeça. Caça grandes insetos como gafanhotos e mariposas, principalmente próximo a postes de iluminação, onde estes se concentram. Menos freqüentes em sua dieta, mas também importantes são pequenos vertebrados como camundongos e rãs. Foto: José Carlos Garcia


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Curicaca Theristicus caudatus

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Distinguível pela coloração clara, asas largas e bico longo e curvo. Apresenta o dorso cinzento-claro, com brilho esverdeado, rêmiges e retrizes pretas; parte das coberteiras superiores das asas é esbranquiçada, formando uma mancha clara no lado superior da asa, visível durante o vôo. O macho costuma ser um pouco maior que a fêmea, atingindo 69 cm de comprimento. Alimenta-se de insetos insetos, invertebrados, e anfíbios. Foto: José Carlos Garcia

Curió Sporophila angolensis

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Seu nome, na linguagem indígena, significa “amigo do homem”. Por extensão, não podemos afirmar que o homem seja propriamente um amigo do curió, reduzindo seu habitat natural, caçando-o impiedosamente e fazendo desse pássaro um verdadeiro ícone de disputas de canto e de comércio desenfreado. Alimenta-se basicamente de alguns insetos, e várias sementes em especial a semente do capim navalha. Foto: José Carlos Garcia


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Curutié Certhiaxis cinnamomeus

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Sua alimentação consiste de insetos e suas larvas, aranhas, opiliões e outros artrópodes e moluscos. Constrói seu ninho em pequenas moitas próximo à ambientes aquáticos. O ninho é preso em forquilhas e galhos laterais, com a forma de uma garrafa deitada com o bojo redondo. Vive nas proximidades de ambientes aquáticos. Locomove-se no solo pulando quando está a procura de alimento. Foto: José Carlos Garcia

Encontro Icterus pyrrhopterus

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O corpo longilíneo, terminado por uma longa cauda, produz uma silhueta característica, ainda mais sublinhada pelo bico fino. Sobre as asas (no encontro) apresenta uma área de penas diferenciadas: castanhas ou amarelas. Sempre metido no meio da vegetação da copa ou das bordas, procura invertebrados, frutos e flores. Possui um canto flautado, mas costuma imitar várias outras aves em suas longas estrofes improvisadas. Foto: Sonia Garcia Sanches


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Estalador Corythopis delalandi

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O desenho do negro do peito, o bico grande e alaranjado na parte inferior, bem como os grandes olhos negros emoldurados pelas penas brancas são marcantes e facilitam a identificação. Encontrado no interior das matas ciliares, cerradões e matas secas. Apanha inse-tos nas folhas dos arbustos, voando ou saltando a partir do chão. Foto: José Carlos Garcia

Enferrujado Lathrotriccus euleri

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Mede aproximadamente 13,2 cm de comprimento. Alimenta-se de insetos capturados no ar, de maneira semelhante àquela empregada por Myiophobus fasciatus. Constroem o ninho com a forma de uma tigela alta e estratificada, podendo ser colocado sobre um toco podre de árvore. Foto: José Carlos Garcia


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Estrelinha-ametista Calliphlox amethystina

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O macho mede cerca de 8,6 cm e a fêmea 7,5 centímetros. O macho tem garganta e lados do pescoço vermelho-ametista-brilhante, barriga branca e cauda bifurcada e a fêmea possui garganta e barriga brancas, cauda curta e não bifurcada. Alimenta-se de pequenos insetos e néctar. . Vive geralmente solitário, desde o estrato arbustivo mais baixo até a copa das árvores. Voa como um besouro, batendo as asas até 80 vezes por segundo. É mestre em voos ascendentes e para trás. Foto: José Carlos Garcia

Falcão-de-coleira Falco femoralis

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Possui 36 centímetros. Espécie esbelta, de asas e cauda bastante longas. Possui largas faixas supraoculares brancas ligando-se na nuca. Come insetos, também cupins em revoada, lagartixas, morcegos e ocasionalmente pássaros e até cobras peçonhentas como a jararaca.

Foto: José Carlos Garcia


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Falcão-relógio Micrastur semitorquatus

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Devido a seu porte (mede entre 46 e 56 cm), é surpreendente como é de difícil observação. Macho e fêmea são idênticos, esta um pouco maior. A cor da plumagem varia entre indivíduos, havendo exemplares completamente negros, com algumas listras laterais claras na barriga. A plumagem mais característica é negra nas costas, parte superior do pescoço e alto da cabeça. As partes inferiores são brancas ou avermelhadas Foto: Carlos E. Blanco

Ferreirinho-relógio Todirostrum cinereum

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Ativo o dia inteiro, caça invertebrados no meio das folhagens da copa e baixa até 2 metros do chão. Reproduz de julho a novembro. Constrói um característico ninho pendurado na ponta de galho fino, feito de restos de folhas, galhos finos e secos e painas. Mede cerca de 9 centímetros de comprimento. Foto: José Carlos Garciai


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Figuinha-de-rabo-castanho Conirostrum speciosum

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A fêmea é completamente diferente, parecendo outra espécie, não fosse o formato do bico. Só a cabeça é levemente cinza azulado, com as costas e cauda esverdeadas e partes inferiores cinza claro. Anda em casais ou pequenos grupos, sempre à procura de insetos no meio da folhas.

Foto: José Carlos Garcia

Filipe Myiophobus fasciatus

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Tem como caracteristica mais importante o peito fortemente estriado. Alimenta-se de insetos, para capturá-los em vôo, o pássaro parte de um ponto, perto da vegetação, voa rapidamente para cima e retorna ao poleiro ou, então, voa e permanece frações de segundo batendo as asas enquanto colhe o alimento.

Foto: José Carlos Garcia


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Fim-fim Euphonia chlorotica

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É uma das espécies mais conhecidas do gênero. Além do colorido do macho, outra característica marcante nessa ave é o canto assobiado “fi-fi”, usado para contato entre o grupo e origem dos nomes comuns. A fêmea é verdeolivácea, de fronte amarelada e ventre esbranquiçado.

Foto: José Carlos Garcia

Flautim Schiffornis virescens

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Mede aproximadamente 15,5 cm. Em campo, distingue-se o anel ocular claro, corpo verdeoliva, asa e cauda pardas “marrom”. Alimenta-se de frutos e insetos empoleirandose com frequência em galhos verticais próximos a serrapilheira. Ave de difícil observação por sua côr confundir-se com a vegetação mas de fácil percepção por ter uma vocalização inconfundível. Foto: Carlos E. Blanco


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Fogo-apagou Columbina squammata

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O nome fogo-apagou é sem dúvida a melhor tradução escrita para o canto desta ave, um dos sons mais típicos da “roça”. A característica mais marcante desta espécie é o padrão escamoso de suas penas que ajuda na sua camuflagem. A cor de base é o bege. Quando em voo é possível ver uma faixa branca na base da asa que seguida pela faixa branca da lateral da cauda. Mede cerca de 19 centímetros. Foto: José Carlos Garcia

Frango-d´água-azul Porphyrio martinica

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Mede cerca de 35 cm de comprimento. Geralmente o frango d'água mais conhecido do país; ao contrário do frango-d'água-comum, tem um escudo chato e azul esbranquiçado, pernas amarelas e “farol de ré” branco não bipartido. Imaturo parecido com o frango-d'água-comum, mas de cor parda-amarelada, podendo lembrar um maçarico ou uma jaçanã jovem. Foto: José Carlos Garcia


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Frango-d’água-comum Gallinula galeata

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Toda cinza escuro, ao longe parecendo negro, com uma série de linhas brancas, largas, abaixo da asa fechada. Sob a cauda, área branca. Na cabeça, um grande escudo frontal vermelho une-se à pele nua e vermelha da base do bico, o qual é amarelo e só a ponta é visível. Pernas e pés amarelados. Junto do corpo, a perna é avermelhada. Sua vocalização é um agudo “kürrrk”, estridulante “ki-ki”. Foto: José Carlos Garcia

Freirinha Arundinicola leucocephala

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O macho é quase todo preto, com apenas a cabeça e a garganta brancas. A fêmea tem as partes superiores marromacinzentadas, as inferiores esbranquiçadas e apenas a testa branca. Os imaturos são acinzentados. A cauda, pequena, contrapõem-se à cabeça relativamente grande (ressaltada por manter as penas um pouco eriçadas). Apresenta um peso de 14 g e um comprimento 14 cm. Foto: José Carlos Garcia


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Garça-branca-grande Ardea alba

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Mede cerca de 90 cm. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas. A íris é amarela. Muitos pensam que a garça-brancapequena é o seu filhote, porém trata-se de uma espécie a parte que difere da última por apresentar a ponta do bico e as pernas escuras enquanto a base do bico e os pés são amarelados. Foto: José Carlos Garcia

Garça-branca-pequena Egretta thula

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Mede de 51 a 61 centímetros de comprimento e apresenta grandes egretes no período reprodutivo mais evidenciado nos machos. Totalmente branca. Bico e tarsos negros e pés amarelos. A plumagem é rica em pó, o qual é produzido por plumas de pó concentradas no peito e nos lados do corpo. Alimenta-se de peixes de forma bastante ativa. Apreciam também insetos, larvas, caranguejos, anfíbios e pequenos répteis. Foto: José Carlos Garcia


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Garça-moura Ardea cocoi

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A maior das garças do Brasil, com envergadura de 1,80 m. Vive solitária fora do período reprodutivo, quando reúne-se nos ninhais; Seus vôos, além de solitários, são em linha reta, com lentas batidas ritmadas de asas, muito características. A plumagem de reprodução é muito semelhante à do restante do ano, distinguindo-se pelo pequeno tufo de penas brancas na base do pescoço, o maior contraste do branco do pescoço com o dorso acinzentado e os lados escuros do ventre. Foto: José Carlos Garcia

Garça-vaqueira Bubulcus ibis

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Apresenta um comprimento de 48 a 53 cm. Sua envergadura vai de 90 a 96 cm. Alcança uma longevidade de 15 anos. Plumagem branca, em especial quando juvenil. No período reprodutivo desenvolve uma plumagem alaranjada no alto da cabeça, peito e costas. Essa coloração diferenciada permanece, embora esmaecida, na plumagem do adulto. No auge do período reprodutivo, as pernas e pés ficam alaranjados por completo. Foto: José Carlos Garcia


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Garibaldi Chrysomus ruficapillus

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O macho apresenta plumagem negra, tendo a coroa, a garganta e o peito em vermelho fosco (pardo). Dependendo da iluminação e a distância, em que o pássaro se encontrar, as partes vermelhas não são visíveis e a ave parece totalmente negra, chegando a ser confundida com o tiê-preto, com a graúna e com o vira-bosta. Seu canto é um dos sons mais típicos dos brejos e banhados. É uma ave caçada e cobiçada por gaioleiros. Foto: José Carlos Garcia

Gaturamo-rei Euphonia cyanocephala

Mapa dos Registros

Alimenta-se geralmente de frutinhas silvestres variadas, e pequeninos insetos nessas. Razão pela qual apresenta baixa adaptabilidade ao cativeiro conservacionista, por dificuldade em adaptar-se a outra forma de alimentação. Tais aves possuem a garganta e o dorso negros, uropígio e lado ventral amarelos, sendo as fêmeas verdes e de boné azul. Foto: José Carlos Garcia


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Gaturamo-verdadeiro Euphonia violacea

Mapa dos Registros

Mede entre 11 e 12cm. A espécie apresenta dimorfismo sexual: O macho tem as partes superiores azul-metálicas, uma mancha amarela na testa e as partes inferiores amarelas e a fêmea apresenta as partes superiores verde-oliváceas e as inferiores amarelo-oliváceas. Um único macho pode se manifestar em poucos minutos na voz de 10 a 16 espécies de aves diferentes. Constrói ninhos em cavidades em troncos. Foto: José Carlos Garcia

Gavião-bombacinha Harpagus diodon

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Mede 29-35 cm. O adulto apresenta plumagem cinza na parte ventral e cinza-escuro no dorso, com calções de cor ferrugem, cera e tarsos amarelados, e íris que varia do castanho ao marromavermelhado. Além disso, apresenta a garganta clara com uma listra vertical escura, característica que serve para diferenciá-lo do gavião-bombachinhagrande (Accipiter bicolor). O jovem apresenta peito creme salpicado de marrom, calções ferrugíneos, dorso marrom escuro e íris mais clara, variando do amarelo ao castanho. Foto: Carlos E. Blanco


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Gavião-caboclo Heterospizias meridionalis

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A espécie mede cerca de 55 cm, com plumagem ferrugínea. O adulto é todo marrom avermelhado, com a ponta das asas e cauda negras e penas longas. Possui uma faixa branca, estreita, na cauda. Bico negro e olho marrom avermelhado. O jovem é muito diferente. Cores apagadas, cinza-amarronzado nas costas e barriga creme, com riscos verticais escuros e uma semi-coleira escura. Sobre os olhos, uma listra clara. Foto: Conceição Garcia Bianchini

Gavião-caramujeiro Rostrhamus sociabilis

Mapa dos Registros

Mede cerca de 41 cm. O macho é todo preto, sendo que na época da reprodução, a região em torno do bico perde a cor amarela e fica vermelha. A fêmea tem a parte superior amarronzada, a região frontal da cabeça esbranquiçada e a parte inferior creme com manchas e listras marrons. A plumagem da fêmea é bastante escura, sem as penas mais claras nos ombros vistos nos jovens. Vive em grupos em brejos, lagoas e pastos alagados. Foto: José Carlos Garcia


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Gavião-carijó Rupornis magnirostris

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Como toda ave de rapina tem um papel indispensável no equilíbrio da fauna como reguladores da seleção. Evitam uma superpopulação de roedores e aves pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos centros urbanos) além de eliminar indivíduos defeituosos e doentes. Costuma voar em casais, fazendo movimentos circulares enquanto os dois vocalizam em dueto. Ataca ninhos de outras aves e por isso é ferozmente perseguido por suiriris. Pesa de 250 a 300 g, e mede de 31 a 41 centímetros. Foto: José Carlos Garcia

Gavião-de-cabeça-cinza Leptodon cayanensis

Mapa dos Registros

Mede de 46 a 54cm. Possui asas e cauda longa, no adulto, a cabeça cinza destaca-se da barriga e peito brancos, bem como das costas negras. A dieta desse gavião é variada, composta por larvas de insetos e insetos adultos como vespas, formigas, besouros e gafanhotos, além de ovos de aves e pequenos invertebrados. Ainda pode capturar com agilidade insetos em voo e até cobras e pequenos lagartos. Foto: José Carlos Garcia


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Gavião-de-cauda-curta Buteo brachyurus

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Habita campos com árvores, áreas florestadas permeadas de vegetação aberta e áreas urbanas. Normalmente é encontrado sozinho, ocasionalmente aos pares. Tende a passar despercebido devido ao fato de passar a maior parte do dia planando a grande altitude. Normalmente capturam pequenas aves dando voos rasantes na copa das árvores. Foto: Angela Maria Garcia Salgado

Gavião-de-rabo-branco Geranoaetus albicaudatus

Mapa dos Registros

Atinge 55 cm de comprimento. É um gavião grande podendo ser encontrado dentro de cidades. Constrói o ninho sobre árvores ou rochas com galhos secos. Ave de rapina de porte compacto, com plumagem negro-acizentada, com exceção do entorno dos olhos, que é branco, e a cauda, que é branca e barrada de preto. Alimenta de insetos, reptéis, mamíferos, anfíbios e até outras aves de menor porte. Foto: José Carlos Garcia


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Gavião-do-banhado Circus buffoni

Mapa dos Registros

Mede de 46 a 60cm. Inconfundível ave paludícola de asas e cauda extremamente compridas. Colorido muito variável exceto o padrão das asas e cauda; macho de partes superiores ardósias, fronte e so brancelhas brancas, rêmiges, coberteiras e cauda cinzaclaras barradas de negro, uropígio e barriga branca, sendo a última pontilhada de negro. Foto: Sonia Garcia Sanches

Gavião-miudo Accipiter striatus

Mapa dos Registros

As fêmeas medem 30 cm os machos medem os 27 cm e pesa cerca de 85 a 125 gramas. Possui flancos e calções ferrugíneos uniformes. Como é comum nas aves de rapina, as fêmeas desta espécie são maiores do que os macho (estes tem o porte um pouco maior que um sabiá), possui a cauda e dedos muito longos. Vive em florestas e matas, é bastante ágil, pode perseguir sua presa voando entre as árvores. Foto: José Carlos Garcia


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Gavião-peneira Elanus leucurus

Mapa dos Registros

Tem cerca de 35 cm. Tem asas e cauda longas, partes superiores cinza-claros como as de uma gaivota, coberteiras superiores das asas formando larga mancha negra, lados da cauda brancos. Partes inferiores brancas com uma nódoa negra na região da mão. Caça pairando no ar por longos períodos, de onde examina o chão (daí o nome “peneira”) em busca de pequenos ratos, lagartos pequenas aves e insetos. Foto: José Carlos Garcia

Gavião-pernilongo Geranospiza caerulescens

Mapa dos Registros

Mede de 38 a 54 cm de comprimento e o macho menor. Rapineira de aspecto esguio, lembra os Polyboroides e Melierax da África, aos quais se assemelha na morfologia, cores e comportamento alimentar, por convergência adaptativa. Vasculha cavidades em ocos de árvores e palmeiras ou entre folhas de bromélias, graças à grande mobilidade da articulação intertarsal e de seus dedos curtos e tarso longo. Foto: José Carlos Garcia


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Gavião-tesoura Circus buffoni

Mapa dos Registros

O corpo é delgado, com pés e pernas muito pequenos. As fêmeas são maiores que os machos. Atinge 52 a 66 cm. As asas têm uma envergadura de 120 a 135 centímetros. Alimenta-se de aves, pequenos lagartos, cobras arborícolas e lagartas. Costuma apanhar frutos nas árvores, quando passa voando próximo às árvores. Também captura invertebrados em vôo com os pés levando ao bico em pleno vôo. Foto: Conceição Garcia Bianchini

Gaviãozinho Gampsonyx swainsonii

Mapa dos Registros

Mede entre 20 e 28 cm, sendo a fêmea um pouco maior que o indivíduo do sexo masculino. A coloração da garganta, pescoço, peito, ventre, crisso e subcaudais é branca. As partes superiores são de forma geral cinza escuro, a porção superior da cabeça, dorso, asas e cauda são de coloração cinza chumbo. A testa e as bochechas apresentam, em maior ou menor intensidade, coloração cremeamarelada. Foto: José Carlos Garcia


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Gibão-de-couro Hirundinea ferruginea

Mapa dos Registros

Esta espécie apresenta uma estreita associação com escarpas e paredões rochosos. Pode também ser encontrada dentro de cidades, pousada nos parapeitos no alto de prédios, mourões de cerca e nas antenas de televisão. Caça insetos no ar por meio de manobras rápidas e acrobáticas. Constrói o seu ninho em beiradas de janelas e em outros locais abrigados da chuva e do vento. Foto: José Carlos Garcia

Gralha-do-campo Cyanocorax cristatellus

Mapa dos Registros

Apresenta a parte inferior branca e a superior negra e azul. Pode ser confundida com a gralha-picaça, mas enquanto a última apresenta uma crista mais alta na nuca, íris amarela e uma região azul ao redor dos olhos, a gralha-do-campo apresenta um topete mais alto na região próxima ao bico, a íris vermelha e a cabeça inteiramente negra. Onívora, sua ampla dieta inclui frutos, insetos, sementes, pequenos répteis, ovos. Foto: José Carlos Garcia


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Gralha-picaça Cyanocorax chrysops

Mapa dos Registros

É azul ultra marinho, exceto na cabeça, o pescoço anterior e a garganta são negros, branco no peito, barriga e ponta de cauda. As penas negras do píleo formam uma almofada, saliente no occipital como uma bola, barriga e parte terminal da cauda branco-amareladas (ou branco-puro em população amazônica) Possui 34 cm, e aspecto delgado. Possui um canto tagarelante, imita vozes de outras aves e mamíferos. Foto: José Carlos Garcia

Graúna Gnorimopsar chopi

Mapa dos Registros

Conhecido como chico-preto, Chupim e pássaro-preto. É inteiro negro incluindo pernas, bico, olhos e penas daí um de seus nomes populares pássaro preto, filhotes e jovens não possuem penas ao redor dos olhos. Trata-se de um dos pássaros de voz mais melodiosa deste país. A fêmea também canta. Onívoro. Come frutos, sementes, insetos, aranhas etc. Aproveita restos de milho junto às lavouras e casas. Foto: José Carlos Garcia


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Guaracava-de-bico-curto Elaenia parvirostris

Mapa dos Registros

Mede aproximadamente 13 cm. Pequena guaracava esverdeada com píleo verde e crista central branca, peito e garganta cinzas e ventre branco. Suas asas apresentam duas barras brancas distintas. Alimenta-se de frutos e de pequenos insetos. Reproduz-se no Sul em novembro e migra posteriormente para o Sudeste e o Centro-oeste da Amazônia. Foto: José Carlos Garcia

Guaracava-grande Elaenia spectabilis

Mapa dos Registros

Mede 18 cm. É semelhante à guaracava-de-barriga-amarela, embora seja maior e com três barras brancas muito distintas nas asas, além de seu topete não apresentar listras brancas. Alimenta-se de frutos e insetos. Ocorre em bordas de florestas, campos rupestres, capoeiras, cerrados e matas secas. Reproduz-se durante o verão no Brasil Centro-meridional, migrando para o Nordeste e Amazônia durante o inverno. Foto: José Carlos Garcia


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Gritador Sirystes sibilator

Mapa dos Registros

Mede entre 18 e 18,5 centímetros de comprimento e pesa entre 27,5 e 36 gramas. Apresenta coloração geral cinza. A cabeça é preta até a altura dos olhos. Sua coroa preta apresenta uma ligeira crista. A face é de coloração cinza. A porção dorsal é escura com alguns reflexos pardacentos. Rêmiges e retrizes pretas com as bordas brancas. Peito e ventre cinza claro e seu crisso é branco. Foto: José Carlos Garcia

Guaracava-de-barriga-amarela Elaenia flavogaster

Mapa dos Registros

Mede cerca de 16 cm. É uma das espécies de maior porte do grupo. As costas são mais oliváceas do que as outras aves do gênero. As duas faixas brancas da asa ficam mais nítidas devido ao contraste. Na cabeça, mais acinzentada, destaca-se um anel branco ao redor dos olhos e uma pequena área clara entre o olho e o bico. Alimenta-se de pequenos frutos como amora, mas também come insetos. Foto: José Carlos Garcia


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Guaracavuçu Cnemotriccus fuscatus

Mapa dos Registros

Mede cerca de 15 cm. Captura insetos em vôos curtos, executados a partir de poleiros baixos, freqüentemente em direção ao chão. Faz ninho em formato de xícara, à cerca de 3 m de altura. Põe ovos brancos com manchas pretas. Esse pássaro é muito arisco, ao perceber um intruso nas proximidades do ninho voa longe e só retorna depois que o intruso desaparece. Foto: Conceição Garcia Bianchini

Inhambu-chintã Crypturellus tataupa

Mapa dos Registros

Tem o bico vermelho e as pernas roxas. Apresenta raças geográficas ao longo de sua distribuição na América do Sul. O nome chitã ou chitão, vem do desenho críptico das penas traseiras, que no imaginário dos nossos antigos caboclos, se assemelhava ao colorido de um “pano de chita”. Possui tamanho intermediário (21 cm), entre o inhambú-chororó e o inhambú-guaçu. Foto: Carlos E. Blanco


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Inhambu-chororó Crypturellus parvirostris

Mapa dos Registros

Possui o corpo marrom avermelhado, com parte do dorso, ventre e barriga acinzentados. Garganta do mesmo tom do peito. Pés avermelhados e bico avermelhado. As fêmeas, além de pouco maiores que os machos, possuem o bico totalmente vermelho-carmim. Vocaliza habitualmente ao amanhecer e ao cair da tarde. Nas áreas onde ocorre, os piados durante o dia identificam caçadores furtivos que os caçam por meio de apitos. Foto: José Carlos Garcia

Inhambuguaçu Crypturellus obsoletus

Mapa dos Registros

Mede entre 28 e 32 cm. As fêmeas em geral são um pouco maiores e apresentam coloração de tonalidade mais avermelhada. Possui vocalização em escala ascendente fortíssima, sendo a vocalização da fêmea mais longa que a do macho. Emitem também distintos piados de advertência e socialização. Comumente, durante a vocalização da fêmea, os machos intercalam piados ao canto. Foto: José Carlos Garcia


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Iraúna-grande Molothrus oryzivorus

Mapa dos Registros

O macho mede de 35 a 38 cm de comprimento, a fêmea de 30 a 33 cm; pesam de 130 a 176 g. Além de maior, o macho apresenta um prolongamento das penas na região do pescoço, o qual está ausente na fêmea. O hábitos variam de incomum a localmente comum em áreas campestres e pastos geralmente perto do gado, cavalos e porcos, dos quais retira carrapatos. Foto: José Carlos Garcia

Irerê Dendrocygna viduata

Mapa dos Registros

É bem conhecido, seja pela sua beleza, pelo fato de se aproximar muito das áreas urbanas e pelo seu canto típico. É a sua vocalização que lhe empresta o nome irerê ou paturi, som muito agudo e alto, lembrando o barulho de apitos ou o som de brinquedos. Assim como outros marrecos alimenta-se basicamente de plantas sub-mergidas e gramíneas nas margens dos lagos, mas também come invertebrados aquáticos, peixes e girinos. Foto: José Carlos Garcia


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Irré Myiarchus swainsoni

Mapa dos Registros

Vive nos cerrados, borda das matas e cerradões, evitando as áreas internas da vegetação florestal. Os tons da cabeça e pescoço são mais esmaecidos do que as costas, característica visível sob boa iluminação. Na base do bico, uma área clara muito nítida na população pantaneira. Mede aproximadamente 19 centímetros. Alimenta-se de artrópodes e frutos. Foto: José Carlos Garcia

Jaçanã Jacana jacana

Mapa dos Registros

Uma das aves mais comuns nos brejos e rios, possui os pés enormes para seu tamanho. Além de ter os dedos longos e finos, também as unhas são muito compridas. No dedo que fica para trás, a unha é mais longa do que o próprio dedo. Anda e corre pelas folhas das plantas boiando como se estivesse em chão seco. Medem cerca de 23 cm, possuindo plumagem negra com manto castanho, bico amarelo com escudo Foto: João Salgado


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Jacuaçu Penelope obscura

Mapa dos Registros

Embora habitem matas, descem em campo aberto para se alimentarem. São predominantemente frugívoros, embora alimentem-se também de folhas, brotos, grãos e insetos. Dentre as frutas de árvores nativas, essa espécie de ave é muito atraída por frutos de araçá. Defecam as sementes intactas. Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha ao dos pombos, é um processo de sugar, com o bico mantido dentro d'água. Foto: José Carlos Garcia

Jacupemba Penelope superciliaris

Mapa dos Registros

Mede cerca de 55 cm de comprimento e pesa 850 g. Alimenta-se de frutos, flores, folhas e brotos, permanecendo na copa das árvores, indo ao chão apenas para apanhar frutos caídos. Faz ninho em cipoais, no alto de árvores, em ramos ou galhos sobre a água. Eventualmente pode fazer ninho em rochas no interior da floresta. Põe ovos brancos e lisos, levando 28 dias para o nascimento dos filhotes. Foto: Angela Garcia Salgado


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Jacurutu Bubo virginianus

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Maior rapinante noturno do Brasil, também conhecido como João-curutu e Corujão. Grande e imponente coruja, com orelhas proeminentes, grandes olhos amarelados e garras poderosas totalmente cobertas de penas. Fêmeas maiores que machos. A cor em geral variando do cinza pálido ao marrom escuro. Partes inferiores barradas (claro e escuro). Garganta em branco puro bastante proeminente quando inflada (vocalizando). Foto: Antonio C. Vasques

Japacanim Donacobius atricapilla

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É uma ave paludícola, ou seja, está sempre associada a am-bientes aquáticos. Possui a cauda longa e graduada, tendo as asas curtas e redondas. A cabeça, dorso e asas são pretas. O peito e ventre são amarelos, inclusive a íris. Possui uma nódoa amarela no pescoço. Quando jovem tem a íris parda em vez de amarela e não possui a nódoa amarela no pescoço. Alimenta-se de insetos. Vive em taboais, brejos, lagos, córregos e juncos. Foto: José Carlos Garcia


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Japu Psarocolius decumanus

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Alimenta-se de banana, mamão, tangerina e outros frutos. Faz ninhos grandes e compridos em forma de bolsa. Geralmente seus ninhos localizam-se próximos aos de outras espécies de japus, porém não na mesma árvore. Cada colônia tem um macho dominante, cercado por subordinados que o ajudam a defender o território. Põe 1 ou 2 ovos, tendo 3 ninhadas por ano.

Foto: José Carlos Garcia

João-bobo Nystalus chacuru

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Mede cerca de 18 cm. A cabeça é grande em relação ao corpo, com os tons negros e cinza amarronzados fazem forte contraste as áreas brancas ao redor do olho e bico, de cor avermelhada. A coleira branca da nuca liga-se ao tom cinza claro das partes inferiores. Alimentam-se de insetos e pequenos vertebrados. Apanham suas presas esperando por sua passagem a partir de um poleiro. Foto: José Carlos Garcia


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João-botina-do-brejo Phacellodomus ferrugineigula

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Mede 17 cm. Apresenta olhos castanhos-escuros avermelhados, cor ferrugínea no ventre e na coroa e retrizes escuras. É encontrado em florestas e bosques, especialmente perto da água. O joãobotina-do-brejo e joãobotina-da-mata têm vozes diferentes.

Foto: José Carlos Garcia

João-corta-pau Antrostomus rufus

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Chama a atenção pela cauda comprida e a coloração marrom avermelhada escura. A cauda, larga, apresenta as três penas externas de cada lado com bolas amareladas no macho, visíveis só quando abertas em voo. A espécie chega a medir até 28 centímetros de comprimento, possuindo ainda um corpo robusto e cauda alongada. Foto: Antonio C. Vasques


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João-de-barro Furnarius rufus

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Mede 18 a 20 cm. Possui o dorso inteiramente marrom avermelhado. Apresenta uma suave sobrancelha, formada por penas mais claras, em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça. Rêmiges primárias anegradas, visíveis em vôo, com as asas abertas. É uma das aves de mais fácil observação nos locais onde ocorre pois além de não se afastar muito de seu território não é nem um pouco arisca, deixando chegar a poucos metros. Foto: José Carlos Garcia

João-pobre Serpophaga nigricans

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É uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Mede até 12 cm de comprimento, com plumagem cinzaescura com a garganta mais clara, asas e cauda negras. Vive em beira de lagoas, rios e açudes. Alimenta-se de insetos capturados em voo a partir de árvores ou pedras nas margens de rios. Ocorre da Argentina ao Sudeste do Foto: José Carlos Garcia


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João-porca Lochmias nematura

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Mede 15 cm de comprimento. Bico longo, delgado e levemente curvo. Marrom-escuro por cima, com sobrancelha de manchas brancas, manto mais castanho; cauda preta. Por baixo marrom escuro todo pintado de branco, pernas rosadas. Inconfundível. Procura presas na vegetação pantanosa, removendo as folhas com o bico. Às vezes procura-as também na lama de chiqueiros e esgotos, o que lhe valeu alguns de seus nomes populares. Foto: José Carlos Garcia

João-tenenem Synallaxis spixi

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Com apenas 16 cm e 14 g, o joãoteneném é bem simpático. Possui cor ferrugem no alto da cabeça e nas asas; sua cauda é comprida, graduada com cor amarronzada. As bases das penas cinzentas da garganta são pretas. As costas e partes inferiores do corpo são pardooliváceas. O joão-teneném jovem não tem a cor ferrugem na cabeça e nas asas. É facilmente reconhecido pelo seu canto, lem-brando “joãoteneném”, emitida várias vezes. Alimenta-se nos ramos baixos, às Foto: José Carlos Garcia


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Juriti-gemedeira Leptotila rufaxilla

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Mede cerca de 25 cm de comprimento. Se distingue da juriti-pupu pela coloração azulada no topo da cabeça, cor essa que se diferencia bem da nuca. Outra forma de identificação é pelo canto. Tomando por base o fato de que os intervalos entre os cantos destas espécies são distintos, estando o intervalo de juriti-pupu em torno de 9 ou 10 e o de juriti-gemedeira em torno de 5 segundos. Foto: José Carlos Garcia

Juriti-pupu Leptotila verreauxi

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Tem 29 cm. Sua plumagem é marrom, com peito claro, cabeça cinzenta com alguns reflexos metálicos na nuca e alto dorso. Possui ainda, uma coloração azulada ao redor dos olhos. Muito arisca, logo voa e se esconde, sendo que na maioria das vezes notamos sua presença pelo canto característico que é melancólico e repetitivo: “pu puu”, de onde seu outro nome juriti-pupu. Foto: José Carlos Garcia


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Juruviara Vireo olivaceus

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Mede 14cm. É detectada pelo canto, simples e repetitivo mas melodioso. Quase nunca deixa a folhagem das árvores, e não é muito freqüente vê-la, já que, por ser pequena, de colorido apagado e de comportamento discreto, não costuma chamar a atenção. Percorre as copas das árvores em busca de seu alimento, que consiste em insetos pequenos, aranhas e às vezes frutinhos ou pedaços de frutos. Foto: José Carlos Garcia

Lavadeira-mascarada Fluvicola nengeta

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Mede cerca de 16 centímetros de comprimento. Sua coloração branca e preta é quase inconfundível. O macho possui as costas levemente mais escuras que a fêmea. Alimenta-se de pequenos artrópodes que captura na lama das margens de rios, açudes, brejos e pocilgas, de onde raramente se afasta. Seu ninho é feito de gravetos que são geralmente amontoados em árvores próximas a água. É comum ver estas aves em casais. Foto: José Carlos Garcia


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Maçarico-grande-de-perna-amarela Tringa melanoleuca

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Os adultos têm pernas longas e amarelas e um bico fino, longo e escuro ligeiramente recurvado para cima e cujo comprimento é maior que a cabeça. A plumagem é preta e branca e muito malhada. Gosta de caçar seu alimento na parte rasa de lagoas e alagados, quando percebem um estranho se aproximando emitem um sonoro piado, voam, mas voltam ao mesmo local. Seu habitat de reprodução são pântanos na região da floresta boreal do Canadá. Foto: José Carlos Garcia

Maçarico-solitário Tringa solitaria

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Mede cerca de 19 cm de comprimento. Habita locais à beira d'água doce, margens lamacentas de rios e lagos, poças de chuva maiores, especialmente quando localizadas em campos com árvores. Normalmente encontrado solitário, às vezes em 2 ou 3 indivíduos espalhados, mas nunca em grupos. Reproduz-se na América do Norte, migrando durante o inverno para a região compreendida entre o México e a Argentina, incluindo todas as regiões do Brasil. Foto: José Carlos Garcia


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Macuquinho Eleoscytalopus indigoticus

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Habita florestas úmidas. Está ameaçado pela perda de habitat. É endêmica de Mata Atlântica do Sudeste do Brasil. Em Piraju tivemos o registro sonoro da vocalização da espécie. É um importante registro pois atesta que nossa região ainda mantém preservadas as florestas úmidas, bioma preferido desta espécie. Espécie de difícil registro fotográfico por ter o hábito de ficar entre as folhagens na borda da mata. Foto: Benedito Bianchini

Mãe-da-lua Nyctibius griseus

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Conhecido também como uru-tau, nome indígena que significa “ave fantasma”. Mede cerca de 37 cm de comprimento. Possui uma adaptação única em aves, chamada de “olho mágico”. São duas fendas na pálpebra superior, as quais permitem que fique imóvel por longos períodos, observando os arredores, mesmo de olhos fechados. Alimenta-se de insetos noturnos, em especial de grandes mariposas, cupins e besouros, os quais caça em voo. Foto: José Carlos Garcia


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Maitaca-verde Pionus maximiliani

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Pesa 260 g e mede 25 cm. Tem a cabeça cinza-azulada, abaixo do pescoço tem uma faixa roxa, bico amarelado, asas verdes e ponta do rabo vermelho. Emite vocalização muito similar a do papagaio-verdadeiro. Vive em uma variedade de hábitats que incluem florestas úmidas, de galeria, savanas e áreas cultivadas, até os 2.000m. Alimentase de frutos e sementes da região, muitas vezes sendo verdadeiros predadores de arrozais. Foto: José Carlos Garcia

Maria-cavaleira Myiarchus ferox

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O canto é sua característica principal para diferenciação. Um chamado rápido é o mais corriqueiro. Alegre, levemente acelerado no início e terminado com uma nota um pouco mais longa. Alimenta-se principalmente de insetos alados que captura em vôos curtos, retornando ao poleiro em seguida, mas também caça insetos sobre as folhas e ramos de árvores e consome pequenos frutos. Foto: José Carlos Garcia

Local: Piraju - SP Foto: José Carlos Garcia


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Maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado Myiarchus tyrannulus

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Mede 22cm. Ao pousar procura insetos em vôo para caçar. Antes de voar, localiza-os com movimentos lentos de cabeça, mantendo as penas da cabeça e do papo semi-eriçadas. Além dos insetos, alimenta-se de suas larvas, bem como frutos. Ocorre em todos os ambientes florestados, sendo mais comum na mata seca e no cerradão. Aparece nas áreas de cerrado denso, em borda de matas, campos e caatingas. Foto: José Carlos Garcia

Maria-faceira Syrigma sibilatrix

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Simplesmente inconfundível. É a única garça brasileira com este padrão de coloração. O nome comum está ligado às cores espetaculares da cabeça: face azul-clara, coroa e crista acinzentadas e bico róseo com mancha azul-violeta na ponta. A plumagem da garganta, pescoço e partes inferiores é amarelada, enquanto o dorso é cinza-claro. Passa a maior parte do tempo no solo, andando a procura de insetos. Foto: José Carlos Garcia


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Maria-ferrugem Casiornis rufus

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Mede 18 cm. Ave que lembra uma espécie do gênero Myiarchus por sua postura ereta e por deixar as penas da cabeça semi-eriçadas. O tom avermelhado da plumagem é a característica principal. Alimenta-se de invertebrados, apanhando-os em voo desde o poleiro ou verificando a parte interna das folhagens. Ocasionalmente, associa-se a grupos seguindo formigas de correição, capturando os invertebrados fugindo das pequenas predadoras. Foto: José Carlos Garcia

Maria-preta-de-bico-azulado Knipolegus cyanirostris

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Mede 14 cm. É uma espécie silvestre negra uniforme, sem branco nas rêmiges, bico claro acinzentado. Fêmea parda, duas faixas amareladas na asa, com lado inferior grosseiramente estriado de pardo-anegrado e branco sujo. O macho distingue-se de seus congêneres pelo bico branco-azulado. Frequenta áreas semi-abertas, capoeiras e bordas de florestas diversas. É localmente migratória nas serras do Sudeste e Sul. Foto: José Carlos Garcia


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Maria-preta-de-penacho Knipolegus lophotes

Mapa dos Registros

O nome popular desta espécie ressalta o característico topete alto. Em voo, mostra uma ampla mancha branca nas asas abertas. Mede cerca de 21 cm. Alimenta-se de insetos que capturam no ar após um rápido voo executado a partir de alguns poleiros preferidos, aos quais retornam após a caçada. O ninho, em forma de tigela ou taça, confeccionado com fibras vegetais é, em geral, colocado em barrancos ou pontes. Foto: José Carlos Garcia

Mariquita Parula pitiayumi

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Apresenta um comprimento de 10 cm e pesa 7,5g. O colorido é espetacular, pelo contraste entre o amarelo vivo da região ventral (alaranjado no peito e cinza azulado das costas). A área ao redor dos olhos é negra e chama a atenção, bem como as duas faixas brancas nas asas e o branco nas penas externas da cauda. Alimentando-se de insetos, pequenas aranhas e lagartas, obtidos em flores e, às vezes, diretamente em vôo. Foto: José Carlos Garcia


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Marreca-cabocla Dendrocygna autumnalis

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Tem cerca de 48 cm. Sua cara é cinzenta, a barriga é preta e tem grande mancha branca na asa, visível apenas quando a ave voa. Tem bico e pés vermelhos. Quando jovem, é pardo acinzen-tado, inclusive bico e pés. O dimorfismo sexual quanto ao colorido é pouco pronunciado. Possui um assobio de quatro a cinco sílabas: “tjüi-tjüi-tji-tji”, re-petido pelos membros do bando. Come pequenas sementes e fo-lhas, gosta de arroz, apanha vermes, larvas de insetos e pequenos crustáceos. Foto: José Carlos Garcia

Marreca-de-bico-roxo Nomonyx dominica

Mapa dos Registros

Mede cerca de 37 cm de comprimento. O macho tem cor ferrugínea, com a cabeça preta e a fêmea é mais clara e tem a cabeça estriada de preto e branco. Comum em lagoas com vegetação e pastos alagados. Vive aos pares ou em grupos de até 20 indivíduos. Normalmente esconde-se na vegetação densa, sendo difícil observá-lo. Nada e mergulha bem, em busca das plantas das quais se alimenta. Foto: José Carlos Garcia


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Marreca-toicinho Anas bahamensis

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Facilmente reconhecível pelos lados da cabeça brancos, assim como na garganta, pelo canela da cauda pontiaguda e da borda posterior da asa (tanto no macho como na fêmea) e pelo bico azul e base vermelha. Fêmea semelhante ao macho, sendo mais franzina e com a mancha vermelha do bico e o branco das bochechas menos berrantes.

Foto: José Carlos Garcia

Martim-pescador-grande Megaceryle torquata

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Mede 42 cm pesando 305 a 341 g. Maior espécie da família no Brasil. Encontrado próximo a rios, córregos, lagunas, lagoas, açudes, manguezais e orla marítima. É mais comum em áreas abertas e em rios caudalosos e grandes lagoas. Porém não se adapta a lagos represados de hidroelétricas do sul e sudeste, normalmente desprovidos de barrancos onde nidifica. Em Piraju são comuns nas corredeiras. Foto: Benedito Bianchini


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Martim-pescador-pequeno Chloroceryle americana

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Mede 19 cm. O macho tem as partes inferiores brancas com o peito castanho e a fêmea com peito amarelado ou branco manchado de verde. Para ali-mentar pousa na vegetação à beira d'água (entre 1 e 3 metros de altura), de onde observa suas presas antes de mergu-lhar. Às vezes paira no ar antes de mergulhar. Come peixes e crustáceos, sendo uma espécie de hábitos alimentares mais generalista. Foto: José Carlos Garcia

Martim-pescador-verde Chloroceryle amazona

Mapa dos Registros

Mede 29,5 cm. Partes superiores verde-metálicas, aparecendo freqüentemente como um cinza azulado; colar, partindo da base do bico, e partes inferiores brancas ou amareladas na fêmea; macho com área ferrugínea no peito e sendo que a fêmea tem a mesma área manchada de verde; flancos estriados. Alimenta-se principalmente de peixes. Para pescá-los utilizam um poleiro baixo, rente à água rasa, e daí capturam os pequenos peixes . Foto: José Carlos Garcia


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Matracão Batara cinerea

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Maior representante da família thamnophilidae, mede 34 cm de comprimento. Ave de cauda longa, os machos têm topete negro e dorso listrado de branco e as fêmeas dorso pardo com listras negras. É inconfundível em campo pelo porte e pelo padrão c a r a c t e r í s t i c o d a plumagem.crustáceos e anfíbios. Captura pequenos vertebrados como anuros, roedores, filhotes de aves, lagartos, cobras, grandes artrópodes e caracóis terrestres Foto: Benedito Bianchini

Mergulhão-caçador Podilymbus podiceps

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Mede de 30 a 38 cm. Ave cinzaamarronzada, com asas e dorso de tons mais escuros e abdome e píleo esbranquiçados; garganta branca e face e pescoço anterior ocre; bico grosso; não apresenta branco nas asas como outros mergulhões. Na época reprodutiva apresenta uma cinta negra ao redor do bico, a garganta preta e o pescoço cinza. Alimenta-se de peixes pequenos, cobras aquáticas, Foto: José Carlos Garcia


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Mergulhão-pequeno Tachybaptus dominicus

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Mede de 21 a 26 cm. Menor mergulhão do continente. De cor pardo-acinzentado com a garganta preta na época do acasalamento; asas com grande espelho branco que chamam a atenção quando a ave arruma as penas ou voa; olhos amarelo-claros. Alimenta-se de peixes pequenos, alevinos, girinos e invertebrados. Apanham o alimento geralmente sob a água em mergulhos de 15 segundos. Foto: José Sylvio Coelho

Mocho-diabo Asio stygius

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oruja de tamanho variando de 38 a 47 cm (macho e fêmea). Apresenta aspecto escuro com duas “orelhas” eretas, olhos apresentando íris amarela. O Mocho Diabo apresenta um disco facial marrom escuro com manchas brancas finas. Ele apresenta uma curta, porém importante sobrancelha branca. Entre os olhos pode-se encontrar uma mancha em forma de gota de pequenas penas claras. Orelhas longas e visíveis particularmente quando o pássaro está alerta. Foto: José Carlos Garcia


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Mocho-dos-banhados Asio flammeus

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Tornou-se o símbolo da avifauna Pirajuense por sua beleza e raridade. É uma coruja com cerca de 38 cm, possui asas longas e “orelhas” curtas e inconspícuas, tarso e dedos recoberto por penas. Fêmea possui plumagem mais escura que o macho. Seu ninho situa-se no solo pantanoso, debaixo de arbustos, em moitas de capim, ou numa suave depressão. Nidifica em áreas relativamente abertas, e com um uso do solo pouco intensivo. Foto: José Carlos Garcia

Murucututu-de-barriga-amarela Pulsatrix koeniswaldiana

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Mede em torno de 44 cm. Apresenta um disco facial castanho, sobrancelhas brancas ao redor do bico. Dorso castanho escuro e cauda com faixas transversais brancas. Tem um colar largo da mesma cor e o ventre é de cor amarelada (dando origem a seu nome comum). Macho e fêmea não possuem diferenças na plumagem. Caça durante a noite, procurando por insetos grandes, aves dormindo, roedores e outros mamíferos. Foto: José Carlos Garcia


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Narceja Gallinago paraguaiae

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Mede entre 27-29 cm. Tem pernas curtas e cinza-esverdeadas. Possui bico longo e reto, dorso escuro com faixas amareladas. Há uma listra escura através dos olhos, com listras claras acima e abaixo dele. Alimenta-se, principalmente, de insetos e minhocas, e também material vegetal. O ninho é uma depressão bem escondida no chão. Ambos os progenitores incubam os dois ovos amarelos por cerca de 19 dias. Foto: Carlos Eduardo Blanco

Narcejão Gallinago undulata

Mapa dos Registros

Mede cerca de 45 cm de comprimento. Possui bico muito grosso na base, cabeça amarela com duas estrias negras, dorso escuro com manchas e faixas transversais castanhoamareladas.amarelos por cerca de 19 dias. Ocorre em vegetação alta em pântanos e campos inundados, e ocasionalmente no cerrado seco. Desde as planícies até 2.200 m de altitude. É uma ave de hábitos noturnos. Foto: Carlos Eduardo Blanco


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Neinei Megarynchus pitangua

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Mede 21cm. Ave migratória, sendo encontrada nos meses mais quentes do ano. Apesar da aparência quase idêntica ao seu primo bem-te-vi, o nei-nei se comporta de forma um tanto diferente. É muito mais tímido, sendo mais fácil de ouvir que ver, pois passa a maior parte do seu tempo na copa das árvores. Seu grande bico o ajuda a apanhar insetos e frutinhas dos quais se alimenta. Foto: José Carlos Garcia

Noivinha-branca Xolmis velatus

Mapa dos Registros

Mede cerca de 20 cm. Cabeça esbranquiçada, uropígio e coberteiras superiores da cauda brancas, também a base da cauda. Alimenta-se principalmente de insetos capturados em vôos curtos, mas também consome pequenos frutos. Encontrada apanhando insetos a partir de seu poleiro favorito, bem exposto. Às vezes é vista caçando usando vôos a pouca altura, no mesmo lugar (peneirando). Foto: José Carlos Garcia


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Olho-falso Hemitriccus diops

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Mede 11 cm. Captura pequenas lagartas verdes na folhagem e bate presas grandes de encontro ao poleiro como outros tiranideos. Prende seu ninho pendular em forma de bolsa na ponta dos galhos finos que ficam suspensos sobre os caminhos em bordas de matas. Por vezes cria os filhotes do peixe-frito-pavonino. Frequenta também capoeiras isoladas e soqueiras densas de bambu. Vive solitário ou aos pares em bandos mistos. Foto: Benedito Bianchini

Papa-lagarta-acanelado Coccyzus melacoryphus

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Esta espécie apresenta cor alaranjada no ventre, cores escuras acinzentadas no dorso e sua cauda alterna o preto e o branco. A plumagem juvenil tem a cor amarelada no ventre. Mede 28,3 cm. Comem gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes. Predam também grandes lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camundongos. Comum no estrato médio de florestas altas, várzeas e capoeiras. Foto: José Carlos Garcia


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Papa-lagarta-cinzento Micrococcyx cinereus

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Adulto com aproximadamente 24 cm, com bico levemente curvo e totalmente preto, olho e anel ocular estreitos e vermelhos. Pardo escuro por cima, mais cinzento na cabeça. Garganta e peito cinza pardacentos claros. Crisso pardo-claro. Sem ferrugíneo na asa. A cauda não é graduada como nos demais papa-lagartas. Na ponta das penas da cauda observam-se faixas escuras.as, vár-zeas e capoeiras. Foto: Conceição Garcia Bianchini

Papa-moscas-cinzento Contopus cinereus

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Mede 15cm. Segue bandos mistos e captura insetos em voo acrobáticos como seus congêneres. Vive nas copas de matas altas e de matas secundárias. Empoleira-se em galhos secos, sozinho, aos pares ou em grupos pequenos. Costuma permanecer imóvel por longos períodos empoleirado com o dorso arrepiado e a plumagem estufada. Faz ninhos em forma de taças pequenas, decoradas com liquens para camuflagem e presos a forquilhas de galhos horizontais. Foto: José Carlos Garcia


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Papa-taoca-do-sul Pyriglena leucoptera

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Tem cerca de 17 cm. O macho é negro reluzente, e olhos vermelhos. Tem duas barras alvas sobre a asa e com área dorsal branca oculta. A fêmea é parda com partes inferiores mais claras e com a mesma mácula oculta do macho. Costuma emitir de 4 a 6 assobios ressonantes. Alimenta-se de insetos que captura na vegetação baixa e no solo. Vive à pouca altura na mata, em vegetação secundária. Foto: José Carlos Garcia

Papagaio-verdadeiro Amazona aestiva

Mapa dos Registros

Mede de 35 a 37 cm. Se distingue pela cabeça amarela, com azul-esverdeado na fronte e bochecha, narinas escuras, ombros vermelhos delineados com amarelo, asa com parte vermelha e extremos azul-escuro. Alimenta-se de sementes e frutos nativos. Habita florestas úmidas, savanas, floresta de galeria, áreas cultivadas com árvores e matas com palmeiras. É muito procurado pelos homens, para servir de ave de estimação. Foto: José Carlos Garcia


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Pararu-azul Claravis pretiosa

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Mede entre 17,8 e 23 cm. O macho é cinza-azulado, com nódoas na asa e lados da cauda. A fêmea é parda com as manchas alares castanhas e bico amarelado. Tem um canto cheio: “u-út”. pelos seres humanos. É granívora e frugívora. Com um rápido movimento do bico vira as folhas mortas para descobrir sementes e frutos caídos, esse movimento também é utilizado para extração de sementes caídas em uma fenda, joga os grãos no chão para pegá-los em seguida. Foto: Carlos E. Blanco

Pardal Passer domesticus

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O pardal tem sua origem no Oriente Médio, entretanto este pássaro começou a se dispersar pela Europa e Ásia, chegando na América por volta de 1850. Sua chegada ao Brasil foi por volta de 1903, quando o então prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, autorizou a soltura deste pássaro exótico proveniente de Portugal. Sua alimentação consiste de sementes, flores, insetos, brotos de árvores e restos de alimentos deixados pelos seres humanos. Foto: José Carlos Garcia


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Pariri Geotrygon montana

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Mede cerca de 24 cm de comprimento. O macho apresenta a parte superior do corpo marrom-avermelhada, e a fêmea marrom-olivácea.cipós na borda da floresta. Faz ninho semelhante ao da juriti, a cerca de 2,5 m de altura, sobre arbustos ou tocos de árvores. Põe 2 ovos de cor creme. O período de incubação compreende de 10-11 dias, sendo esta tarefa compartilhada pelo casal. O casal tem por hábito fazer o saneamento do ninho comendo o material fecal depositado pelos filhotes. Foto: José Carlos Garcia

Patinho Platyrinchus mystaceus

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Mede cerca de 10 cm. Permanece durante algum tempo imóvel na vegetação densa, observando os arredores, depois voa rapidamente até a folhagem para capturar insetos, logo retornando ao poleiro. Faz ninho em formato de uma xícara pequena, à cerca de 1 m do chão e põe 2 ovos. É comum no sub-bosque de capoeiras altas e de florestas úmidas em montanhas, às vezes em emaranhados de bambus e cipós na borda da floresta. Foto: José Carlos Garcia


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Pato-do-mato Cairina moschata

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Ao contrário dos exemplares domésticos, as aves selvagens têm o corpo todo negro, com uma área branca nas asas. Esse branco é invisível quando pousado. Ao voar, fica nítido e é bastante extenso. Aumenta com a idade, sendo uma pequena bola nas aves juvenis. Além do tamanho (85cm), os machos possuem outra característica exclusiva. A pele nua ao redor dos olhos vermelha, bem como uma carúncula da mesma cor acima da base do bico. Foto: José Carlos Garcia

Pé-vermelho Amazonetta brasiliensis

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Marreco de pequeno porte, com cores para uma boa camuflagem e com um toque verde e branco belíssimos. Será muito difícil ver esse tipo de marreco só, voam sempre em casais ou em bandos com até cinco exemplares e voam geralmente em silêncio e com velocidade. Alimentam-se em banhados onde encontram pequenos crustáceos, pequenos peixes e invertebrados. Passam grande tempo dentro da água e nas margens procurando alimento Foto: José Carlos Garcia


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Peitica Empidonomus varius

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Mede cerca de 18 cm. A plumagem, toda rajada de cinza escuro, lembra o bem-te-vi-rajado e o bem-te-vipirata. Seu tamanho é intermediário entre as duas espécies, tendo a cabeça e o bico mais proporcionais do que o bem-te-vi-rajado. Característica capaz de separá-la do bem-te-vi-pirata é o marrom avermelhado da base superior da cauda e os bordos da mesma cor das penas caudais. Alimenta-se basicamente de insetos alados que apanha em vôos curtos. Foto: José Carlos Garcia

Peixe-frito-pavonino Dromococcyx pavoninus

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Mede 29 cm. Vocaliza durante o dia e até de noite, em sequências mais longas que as do saci. Habita em orlas de matas primárias, matas secundárias e em bordas de matas secas. A espécie é tolerante a fragmentação florestal. Salienta-se que como a densidade dessa espécie é naturalmente baixa, num ambiente fragmentado isso pode aumentar ainda mais sua possibilidade de extinção local. Apenas conseguimos visualizá-la a partir da sua vocalização. Foto: José Carlos Garcia


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Perdiz Rhynchotus rufescens

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Mede entre 35 e 37 cm, sendo a maior ave campestre da família Tinamidae. É muito semelhante à codornaamarela, diferindo dessa por ser muito maior e pelo pio diverso. O período de postura dessas aves vai de setembro a março. Nesta época canta desde o amanhecer, não parando nem mesmo nas horas de sol mais quente. O ninho é feito sob o abrigo de uma touceira de capim. Alimentase principalmente de cupins, gafanhotos e outros insetos, assim como raízes e tubérculos. Foto: José Sylvio Coelho

Periquitão-maracanã Aratinga leucophthalma

Mapa dos Registros

Possui a cabeça com forma “oval”. Coloração geral verde com os lados da cabeça e pescoço com algumas penas vermelhas, apenas as coberteiras inferiores pequenas da asa são vermelhas, sendo as grandes inferiores amarelas, chamando muito a atenção em vôo, região perioftálmica nua e branca, íris laranja, bico cor de chifre clara, pés acinzentados. Tamanho médio 32 cm. Se alimenta principalmente, de frutos e sementes. Foto: José Carlos Garcia


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Periquito-de-encontro-amarelo Brotogeris chiriri

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Apresenta uma faixa amarela nas coberteiras superiores das rêmiges secundárias de cada asa, isto é, na região superior das asas e uma coloração amareloesverdeada em sua face. Medem de 22,0 a 23,5 cm de comprimento. Possui bico resistente e de cor brancoamarronzada, pelo qual parte seu alimento. Ao redor de seus olhos escuros, existe uma delimitação branca formada apenas pela pele. Possui difícil diferenciação sexual. Foto: José Carlos Garcia

Pernilongo-de-costas-brancas Himantopus melanurus

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Mede 38 cm. Os pernilongos recebem essa denominação popular pelas pernas longas e pelo bico afilado característico. Bica insetos e pequenas presas com seu bico afilado, por vezes caminhando em águas profundas e varrendo de um lado para o outro a superfície d'água com o bico semi-aberto. Encontrado em lagoas, estuários, praias fluviais e marítimas, manguezais, arrozais e banhados. Foto: José Carlos Garcia


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Petrim Synallaxis frontalis

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Destaca-se pelo marrom-avermelhado do alto da cabeça, asas e cauda, fazendo contraste com o marrom-oliváceo do corpo. Área ventral cinza clara. Entre o bico e o alto da cabeça está outra marca registrada da espécie, a testa marromoliváceo. Uma listra superciliar mais clara aparece em boas condições de luz, bem como os olhos amareloalaranjados, circundados por algumas penas cinzas mais claras. Alimenta-se de insetos e suas larvas, aranhas, opiliões, moluscos etc. Foto: José Carlos Garcia

Pia-cobra Geothlypis aequinoctialis

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O macho possui alto da cabeça cinza com uma máscara preta na região dos olhos, a fêmea tem as cores mais discretas e não possui a máscara preta. O pia-cobra possui aproximadamente 13,5 cm e pesa 12 g. Alimenta-se de insetos, principalmente lagartas. Vive em brejos com arbustos, buritizais, restinga e matas de galeria. Escondido em moitas de vegetação, sendo observado apenas quando voa. Foto: José Carlos Garcia


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Pica-pau-anão-barrado Picumnus cirratus

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Alimenta-se de larvas e de pequenos insetos. Não apóia a cauda no substrato enquanto captura o alimento, como o fazem os outros pica-paus, pois suas retrizes são flexíveis. Captura formigas nos galhos e folhas do chapéu-do-sol. Abre buracos nas folhas caídas de embaúba que ficam presas na ramagem, para retirar pequenas formigas as quais procura também nos caules da samambaia. Mede 10 centímetros. Foto: Raphael Martignoni

Pica-pau-anão-coleira Picumnus temminckii

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Mede 9 cm. Seu tamanho reduzido o permite alcançar pequenos ramos que outros pica-paus não alcançariam e é nesses ramos finos que encontra os insetos e larvas dos quais se alimenta. Ocorre em qualquer local onde haja árvores. Apresenta uma distribuição restrita às regiões Sul e Sudeste do país e países vizinhos. Há, portanto, sobre-posição entre as distribuições e pouco se sabe sobre as especificidades ecológicas que separam estas espécies. Foto: José Carlos Garcia


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Pica-pau-anão-escamado Picumnus albosquamatus

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O macho possui o alto da cabeça com penas vermelhas. Procura larvas de insetos escavando galhos mortos com pancadas vigorosas do bico, como os outros pica-paus. Encontrada a galeria onde está a broca, arranca pedaços do galho até atingir o inseto, “pescando” a presa com a longa língua viscosa. Acompanha bandos mistos, quando aves de várias espécies deslocam-se e caçam em grupo. Mede 10 cm. Foto: Sonia Garcia Sanches

Pica-pau-branco Melanerpes candidus

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Mede 28,5 centímetros. Cabeça, pescoço, partes inferiores e dorso inferior brancos; barriga amarela; macho com a nuca amarela; costas, asas e cauda negras; linha negra que desce dos olhos até as costas; região perioftálmica nua e amareloalaranjada. Ali-mentam-se de insetos e suas larvas, sementes, frutos e mel. Caçam insetos, especialmente sob a casca. Atacam ninhos de marimbondos, vespas e cupin-zeiros. Foto: José Carlos Garcia


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Pica-pau-de-banda-branca Dryocopus lineatus

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Mede cerca de 33 cm, com topete e estria malar vermelhos, asas, peito superior e lados da cabeça pretos, faixa branca que se estende do bico às laterais do peito, garganta manchada, mácula escapular branca e barriga branca barrada de preto. Alimentam-se de insetos, larvas, sementes e frutos. Sua alimentação é principalmente a base de insetos, especialmente brocas da madeira. Habita o interior e as bordas de florestas altas, capoeiras, cerrados e campos. Foto: José Carlos Garcia

Pica-pau-de-cabeça-amarela Celeus flavescens

Mapa dos Registros

Mede cerca de 27 cm. Cabeça e face amarelos, com proeminente topete da mesma cor; macho com faixa malar vermelha. Partes superiores pretas, barradas de branco e partes inferiores uniformemente pretas. Alimentase de insetos, suas larvas e ovos, formigas e cupins e de uma grande variedade de frutas e bagas. Visita várias flores por planta, tocando as anteras e os estigmas com a cabeça e o pescoço, assim agindo como polinizador. Foto: José Carlos Garcia


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Pica-pau-do-campo Colaptes campestris

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Possuindo 32 cm, é facilmente identificável por conta da sua coloração; tem os lados da cabeça e do pescoço amarelos, o peito, o alto da cabeça e a nuca são negros, da mesma forma que o bico e os tarsos, manto e barriga barrados e o baixo dorso é visivelmente branco ao voo. Alimenta-se de insetos, principalmente formigas e cupins. A secreção de sua glândula mandibular é como uma cola que faz com que a língua funcione como uma vara de fisgo para capturar os insetos. Foto: José Carlos Garcia

Pica-pau-rei Campephilus robustus

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É considerado o maior pica-pau do Brasil, medindo cerca de 36 cm, com peso médio de 200 g. De rara beleza, possui a cabeça e o pescoço vermelhos, dorso creme, asas e cauda negras. O pica-pau-rei possui dieta insetívora, forrageando em árvores infestadas pelos mais variados tipos de insetos e larvas. Martelam o tronco com força, perfurando a casca, e capturam as presas com a língua pegajosa de ponta afiada. Foto: José Carlos Garcia


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Pica-pau-verde-barrado Colaptes melanochloros

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Na cabeça, característica divisão entre vermelho e preto, única entre os pica-paus, destaca a grande área branca da região dos olhos. De perto, as bolas negras na plumagem do peito e barriga podem ser vistas. Machos com pequeno bigode vermelho na base do bico. Alimenta-se de formigas e larvas de outros insetos, principalmente besouros. Come também frutos carnosos, no inverno, qdo. di-minui a Foto: José Carlos Garcia

Picapauzinho-anão Veniliornis passerinus

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Mede 15 cm. Menor representante do gênero Veniliornis. De cor verde-amarelada, mais clara nas partes inferiores. Coberteiras superiores das asas salpicadas de amarelo; partes inferiores barradas de cinza. Nuca e vértice vermelhos no macho. Assim como outras espécies de picapaus, o picapauzinho-anão através de pancadas ligeiras, ausculta a árvore para descobrir os lugares carunchados, para posteriormente se alimentar de larvas e besouros ali presentes. Foto: José Carlos Garcia


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Picapauzinho-verde-carijó Veniliornis spilogaster

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Com cerca de 17,5 cm, é o maior de um grupo de pequenos picapaus esverdeados. Cabeça pardo-escuro, com o vértice avermelhado no macho; duas linhas brancas no lado da cabeça. Partes superiores marrom-esverdeadas, barradas de amarelo-esverdeados; partes inferiores pardacentas, manchadas de preto. Alimenta-se de insetos e suas larvas, principalmente de besouros. Come também frutas como abacate, caqui. Foto: José Carlos Garcia

Pichororé Synallaxis ruficapilla

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Mede 16 cm. De boné, asa e também cauda castanhoescuros. Atrás do olho uma distinta estria amarelada, que falta nos indivíduos imaturos, assim como o castanho da asa. Alimenta-se de insetos e suas larvas, aranhas, opiliões e outros artrópodes, moluscos etc. Seu ninho é um amontoado denso e comprido de gravetos e quase sempre com peles de cobras e lagartos, com entrada superior. Foto: José Carlos Garcia


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Pintassilgo Sporagra magellanica

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Mede 11 cm. Esta ave granívora é uma ave bastante conhecida, já que se trata de uma espécie de relativamente fácil identificação. A sua máscara preta, presente apenas nos machos, bem como as manchas amarelas nas asas, fazem do pintassilgo uma ave bastante colorida e com um padrão facilmente reconhecível, mesmo em voo. As fêmeas tem a cabeça e lado inferior oliváceos. Alimenta-se de sementes e pequenos frutos secos, de revestimento duro. Foto: José Carlos Garcia

Piolhinho Phyllomyias fasciatus

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Mede 11 cm. Apresenta a cabeça cinza com a listra supraciliar, as auriculares e a garganta brancas. Suas asas são levemente barradas e possui a plumagem de cor olivácea nas partes superiores e amarelo-claro nas inferiores. Alimenta-se de artrópodes, mas ocasionalmente também consome frutos. Constrói ninho em forma de taça aberta, nas árvores. Foto: Conceição Garcia Bianchini


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Piolhinho-chiador Tyranniscus burmeisteri

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Mede 12 centímetros de comprimento. Diferencia-se de outras espécies do gênero Phyllomyias pelo píleo oliváceo e asas com marcas quase inconspícuas, sem faixas e bandas discerníveis. Seu bico é curto e massivo. Alimenta-se de artrópodes. Constrói seu ninho em forma de taça, nas árvores. Vive em florestas úmidas em matas primárias e secundárias altas. Foto: Antonio C.Vasques

Pipira-da-taoca Lanio penicillatus

Foto: José Carlos Garcia

Local: Piraju - SP

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Mede 17 cm. Tem píleo amarelo. Oliva por cima, cabeça cinza-clara com crista arrepiada, bico róseo; garganta pardacenta, partes inferiores amarelas. Arrepia o topete quando canta e costuma manter a cauda entreaberta. O canto é uma sequência apressada e variada de notas agudas e abruptas. Segue correições de formigas. Vive aos pares ou em pequenos grupos caçando frutos e insetos. Foto: Raphael Martignoni


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Pipira-vermelha Ramphocelus carbo

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Mede cerca de 18cm. A grande característica da espécie é a base branca do bico do macho. Parece uma peça de porcelana, pelo brilho e formato. Fêmeas e machos juvenis não a possuem. Freqüentam arbustos e cerrados próximos a esses ambientes, sempre na caça de invertebrados e pequenos frutos. Acompanham as formigas de correição para apanhar as presas que escapam delas. Foto: José Carlos Garcia

Pitiguari Cyclarhis gujanensis

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Mede cerca de 16,5 cm, tem cabeça e bico desproporcionais ao corpo. O bico é todo acinzentado com leve tom róseo, de aspecto poderoso e terminando com uma ponta fina, virada para baixo, parece um bico de uma ave de rapina. Vive escondido na folhagem das árvores, sendo denunciado pela sua vocalização. Canta em todos os meses do ano, às vezes mais de uma hora seguida e, depois, cala-se por algum tempo. Foto: José Carlos Garcia


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Pixoxó Sporophila frontalis

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Mede cerca de 12,5 cm. Seu diferencial é a região malar pronunciada. Há muita variação no colorido. Predominantemente apresenta a coloração da plumagem na cor verde-oliva claro ou bege nas partes superiores, com duas barras alares branco amareladas. Sua cabeça tem tons mais escuros na testa e sobrancelha pós-ocular pálida. Sua garganta é esbranquiçada, principalmente nos machos adultos. Foto: Carlos E. Blanco

Polícia-inglesa-do-sul Sturnella superciliaris

Mapa dos Registros

O dimorfismo sexual é evidente: no macho a gola e o peito são de um belo vermelho escuro, uma estria branca parte do olho e estende até o pescoço, no restante da plumagem predomina o negro. Na fêmea domina o marrom em várias tonalidades e o vermelho do peito é leve. O tamanho varia entre 17 e 18 centímetros. A alimentação é constituída de larvas, insetos e várias sementes. Nidifica no chão, principalmente nos campos em moitas de capim. Foto: José Carlos Garcia


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Pomba-asa-branca Patagioenas picazuro

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Uma das maiores espécies da família no País. Cabeça e partes de baixo marrom vinho, barriga pálida. Penas da nuca brancoprateado com pontas pretas. Manto superior roxo metálico, pontas escuras. Costas na maior parte cinza escuro. Asas marrom apagado, cobertura das asas cinza com pontas pálidas. Cauda preta. A fêmea tem cor mais pálido. Mede cerca de 34 centímetros. Alimenta-se de sementes e pequenos frutos coletados no solo. Foto: José Carlos Garcia

Pomba-galega Patagioenas cayennensis

Mapa dos Registros

O alto da cabeça, pescoço, manto e peito são da cor vinho. O restante da plumagem é cinzaazulado, a nuca tem reflexos metálicos. As pontas das retrizes (penas da cauda) são pardoclaras. Mede cerca de 32 cm. É granívora e frugívora. Com um rápido movimento lateral do bico vira as folhas mortas para descobrir sementes e frutos caídos, esse movimento também é utilizado para extração de sementes em fendas. Foto: José Carlos Garcia


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Pombo-doméstico Columba livia

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Mede aproximadamente 38 cm. Cabeça pequena e redonda, bico fraco, na base coberto pela “cera” a qual é intumescida no pombo. Corpo pesado, plumagem cheia e macia sendo rica em pó. É granívora e frugívora, descendo ao chão para comer. Com o bico, costuma virar folhas secas em busca de alimentos. Se adaptou muito bem ao ambiente urbano. Visto muitas vezes em praias consumindo restos de resíduos alimentares de seres humanos. Foto: Sonia Garcia Sanches

Primavera Xolmis cinereus

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Tem 22,5 cm, é cinzenta e branca, olho avermelhado. Quando voa revela um desenho branco e preto muito destacado na asa. Sua alimentação sonsiste de insetos, anfíbios, etc. Na ação de caça costuma pousar em pontos altos e expostos (postes, moirões de cerca, antenas etc) de onde se lança em vôos rápidos e curtos para caçar insetos em pleno vôo ou no chão, voltando quase sempre ao mesmo ponto. Foto: José Carlos Garcia


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Príncipe Pyrocephalus rubinus

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É popularmente denominado de “Sangue de boi” no sul, assim como “verão” no extremo sul do Brasil, indicando a chegada, por lá, no período em que o tempo esquenta, após o inverno. Vivem em campos e cerrados. Além das cores, destaca-se por seu hábito de pousar em galhos expostos, cercas e fios. Ocupa os ambientes abertos, desde campos, praias de rio com arbustos até cerrado e bordas de vegetação florestal. Foto: José Carlos Garcia

Pula-pula Basileuterus culicivorus

Mapa dos Registros

Mede cerca de 12 cm. Possui o lado inferior amarelo e o superior verde-oliváceo, sobrancelha esbranquiçada, realçada por uma faixa anegrada por baixo e por cima, faixa medial no píleo cinzento-avermelhada. Alimenta-se de insetos captura-dos na superfície de ramos e folhas. É um pássaro bastante inquieto, daí seu nome popular. Vive no interior de florestas úmidas e secas, capoeiras e cerradões, a média Foto: José Carlos Garcia


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Pula-pula-assobiador Basileuterus leucoblepharus

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14,5cm. Possui píleo cinzento, margeado de anegrado, anel ocular e supra-loral brancos, branco por baixo, flancos cinzentos, coberteiras inferiores da cauda amareladas, oliva por cima. O canto, frequente, é uma sequência etérea de notas cristalinas que começam muito agudas e vão descendo, de qualidade líquida e quase mágica. Insetívora. Procura seu alimento de preferência no solo. Foto: José Carlos Garcia

Quero-quero Vanellus chilensis

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Mede 37 cm. Possui um esporão pontudo, ósseo, com 1 cm de comprimento no encontro das asas, uma faixa preta desde o pescoço ao peito e ainda umas penas longas (penacho) na região posterior da cabeça, tem um desenho chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem. A íris e as pernas são avermelhadas. O esporão é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou durante o voo. Foto: José Carlos Garcia


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Quiriquiri Falco sparverius

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Com 23 a 27 cm é o menor dos falcões e uma das menores aves de rapina do Brasil, ocorre em todo o território, exceto em áreas de floresta. Como a maioria das aves de rapina, presta um grande serviço ao ser humano capturando cobras, lagartos, roedores, morcegos, pardais e filhotes de pombos, porém pode capturar pequenos animais domésticos, mesmo em gaiolas, o que o torna alvo do ser humano. Foto: José Carlos Garcia

Rabo-branco-acanelado Phaethornis pretrei

Mapa dos Registros

Mede 15 cm. Uma das maiores espécies de beija-flores brasileiras. Destaca-se por ter cauda longa e com as penas da mesma terminando em uma ponta branca, contrastando com o centro negro e com retrizes centrais prolongadas. Alimenta-se principalmente de carboidratos, conseguido através do néctar das flores, mas come também pequenos artrópodes. Para apanhar as teias de aranha, percorre os lugares com maior possibilidade de encontro, inclusive nas casas. Foto: José Carlos Garcia


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Risadinha Camptostoma obsoletum

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Mede cerca de 9,5 cm. Obser-vando a ave, é possível notar que a cabeça é um pouco mais acin-zentada do que as costas, leve-mente esverdeadas. Caça inver-tebrados e alimenta-se de fru-tos. Pequeno, confiado, está sempre movimentando-se bas-tante, desde a copa das árvores mais destacadas até próximo ao chão. Além do tamanho e com-portamento, característica mar-cante é o canto. Uma seqüência de notas que parecem uma risada. Foto: José Carlos Garcia

Rolinha-piqui Columbina picui

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Ao voar, destaca-se a grande área branca da asa e outra área branca na cauda. Ao levantar voo, tais áreas brancas podem confundi-la com a fogo-apagou. Íris arroxeada, com uma fina listra escura até o bico. Vive em casais ou pequenos grupos, algumas vezes misturando-se às outras rolinhas. Acostumase com a presença humana e beneficia-se de plantios de grãos, aumentando sua presença nas áreas de cultivo. Foto: Antonio C. Vasques


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Rolinha-roxa Columbina talpacoti

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Mede 17 cm. O macho, com penas marrom avermelhada, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa uma série de pontos negros nas penas. Filhote sai com traços da plumagem de cada sexo. Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. Costuma frequentar comedouros c/ quirera de milho. Foto: José Carlos Garcia

Sabiá-barranco Turdus leucomelas

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O sabiá-do-barranco é o sabiá mais comum do interior do Brasil. O adulto apresenta o alto da cabeça arredondado, acinzentada nos lados e olivácea na parte alta, sem a mácula negra à frente dos olhos. Bico cinza escuro uniforme. O tom acinzentado domina as costas, tornando-se amarronzado nas asas. Peito acinzentado, com a garganta branca e listras cinza escuro bem definidas. Mede de 22 a 23 cm. Foto: José Carlos Garcia


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Sabiá-coleira Turdus albicollis

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Mede cerca de 22 cm. Apresenta sutil dimorfismo sexual, sendo as fêmeas adultas um pouco maiores que os machos, sendo sua diferenciação principal feita apenas pelo canto, que é característica dos machos. É comum nos estratos inferior e médio de florestas úmidas e capoeiras altas, tanto nas baixadas como nas montanhas. Vive solitário ou aos pares, pulando no chão. Ave onívora. Alimenta-se de frutos. Foto: José Carlos Garcia

Sabiá-do-campo Mimus saturninus

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Mede 26 cm. Possui uma coloração cinzenta no dorso, alto da cabeça, asas e cauda. O peito e o ventre são brancoamarelados ou arroxeado pela terra. A listra superciliar branca, destacada pela faixa negra na altura dos olhos é uma característica importante para identificação. São onívoros, alimenta-se principalmente de invertebrados e frutos. A ave atua, assim, como dispersora das sementes dos frutos que ingere. Foto: José Carlos Garcia


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Sabiá-ferreiro Turdus subalaris

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Mede 21 cm. Este sabiá é muito mais ouvido do que visto. Canto de timbre metálico alto e freqüentemente repetido, que soa variadamente com uma martelada na bigorna, um guinchado de dobradiça velha ou como um sino não ressoante. Possui o lado superior cinzento oliváceo e a cabeça anegrada; a garganta branca, densamente rajada com riscas quase negras. Passa seu tempo quase que exclusivamente nas matas, onde prefere os galhos baixos das copas das árvores. Foto: José Carlos Garcia

Sabiá-laranjeira Turdus rufiventris

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Considerada ave símbolo do Brasil, apesar de muitos contestarem. Citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor ou seja, a primavera. Mede 25 cm, tem plumagem parda, com exceção da região do ventre, destacada pela cor vermelhoferrugem, levemente alaranjada, e bico amarelo-escuro. Sua nutrição se compõe basicamente de insetos, larvas, minhocas, e frutas. É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de flauta. Foto: José Carlos Garcia


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Sabiá-poca Turdus amaurochalinus

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A característica mácula escura, parecendo ser negra em alguns exemplares, entre o olho e o bico. Além disso, a cabeça é mais achatada, parecendo que o bico está no mesmo plano da testa. O papo branco e os riscos variam conforme o indivíduo. Alimentam-se de invertebrados e pequenos frutos, principal-mente no solo. Gostam de ciscar com o bico as folhas secas e escavar o chão. Pousado, possuem o hábito de balançar a cauda rapidamente na vertical. Foto: José Carlos Garcia

Sabiá-una Turdus flavipes

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Mede cerca de 20,5 centímetros de comprimento. O macho da espécie pesa cerca de 64 gramas e a fêmea 72 gramas. O macho é preto com as costas e barriga de coloração cinza; a fêmea é marrom-oliváceo nas partes superiores e marrom-amarelado nas partes inferiores, com a garganta estriada de marrom-escuro. Seu canto é variado, rico em motivos dos mais diversos e de duração diferente. Capaz de imitar outras aves. Foto: José Carlos Garcia


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Saci Tapera naevia

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Reconhecido pelo seu canto mais característico, emitido de forma contínua, ao longo do dia, no período reprodutivo e mais espaçadamente no resto do ano. Esse canto é entendido em diferentes partes do Brasil conforme cada um de seus nomes comuns. Também, raras vezes, canta durante a noite chegando a cantar várias noites seguidas. Coloca seus ovos em ninhos de outras espécies, cabendo aos pais adotivos chocar e criar seus filhotes. Foto: José Carlos Garcia

Saí-andorinha Tersina viridis

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O macho desta espécie é azulbrilhante com a cara e a garganta negra. A fêmea e o macho juvenil são esverdeados, em tom brilhante nas costas e amarelado nas partes inferiores. Nos dois sexos, há uma série de riscas escuras na plumagem ventral, branca no centro da barriga do macho e amarelada na fêmea. Alimenta-se de frutos e insetos, apanhando esses últimos em vôos a partir de galhos expostos. É um excelente dispersor de sementes. Foto: José Carlos Garcia


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Saí-azul Dacnis cayana

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Mede 13 cm. Apresenta acentuado dimorfismo sexual: o macho é azul e negro, com as pernas vermelho-claras, enquanto a fêmea é verde, com a cabeça azulada e pernas alaranjadas. Seu canto é um gorjear fraco. Alimenta-se de néctar, insetos e frutas. Costuma frequentar comedouros de frutas. É comum em bordas de florestas, capoeiras arbóreas, campos com árvores esparsas, florestas secas e de galeria. Foto: José Carlos Garcia

Saí-canário Thlypopsis sordida

Mapa dos Registros

Mede cerca de 13,5 cm. As características que tornam fácil a identificação desta ave são a cabeça amarelo-alaranjada e o corpo cinza-esverdeado. Estes tons variam conforme a subespécie, tornando-se mais ou menos amarelados ou acinzentados conforme a região. A fêmea difere do macho por não apresentar o colorido ferrugíneo da cabeça e, sim, verde. Alimenta-se de frutos, sementes e insetos capturados na folhagem. Foto: José Carlos Garcia


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Saíra-amarela Tangara cayana

Mapa dos Registros

Pesa cerca de 20g. O macho possui uma plumagem de coloração amarelo-dourada e uma notável máscara negra, que se estende pela garganta e passa pelo meio de toda a ba-rriga. A fêmea é mais pálida e não possui a máscara de cor negra. Em ambos os sexos as asas apresentam uma colora-ção verde brilhante. Essa saíra se alimenta de frutos e insetos como cupins e vespas. Costuma freqüentar árvores com frutos maduros. Foto: José Carlos Garcia

Saíra-beija-flor Cyanerpes cyaneus

Mapa dos Registros

Mede cerca de 12,0 cm de comprimento e pesa 14 gramas. Os saís em geral são pássaros pequenos, esguios, muito ágeis, tendo os machos plumagem magnífica, brilhante, nas cores azul, amarelo, verde e preto, combinadas de maneira diversa segundo a espécie. Após a época de reprodução, os machos mudam para uma vestimenta verde semelhante à das fêmeas e dos machos imaturos (muda pós-nupcial). Foto: Sonia Garcia Sanches


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Saíra-de-chapéu-preto Nemosia pileata

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Tem cerca de 13 cm e pesa 14 g. Chama a atenção pelo branco puro do loro e do lado inferior que contrasta com o negro do píleo. Tem manto cinzento, íris e pernas amarelas. A fêmea não tem o desenho negro tendo o seu lado inferior amarelo e mandíbula branca. Sempre muito ativos durante as caçadas, ocasionalmente emitem um chamado curto e assobiado. Sua alimentação é formada por pequenos frutos e invertebrados apanhados na folhagem. Foto: Sônia Garcia Sanches

Saíra-de-papo-preto Hemithraupis guira

Mapa dos Registros

Mede cerca de 13 cm. O macho possui as laterais da cabeça e a garganta pretas, uma estria amarela sobre o olho e o peito com um colar ferrugíneo e a fêmea apresenta a cabeça olivácea e o peito amarelado. Alimenta-se de frutinhas das árvores e arbustos, pedaços de frutas maiores e seu suco, folhas e néctar. Comum em bordas de florestas úmidas ou secas, bosques e florestas de galeria. Foto: José Carlos Garcia


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Saíra-ferrugem Hemithraupis ruficapilla

Mapa dos Registros

O macho apresenta a cabeça em cor ferrugem, com os lados do pescoço amarelados e o peito marrom-claro. A fêmea é quase toda esverdeada, sendo mais clara nas partes inferiores. Tem 14 cm. Se alimenta de frutos e insetos, principalmente larvas que vivem nos troncos das árvores. É comum em bordas de florestas, bosques e ca-poeiras. Vive aos pares ou em pequenos grupos. Foto: José Carlos Garcia

Saíra-Preciosa Tangara preciosa

Mapa dos Registros

O macho é uma das saíras mais coloridas possuindo a cabeça, pescoço, crisso e dorso marrons claro, uropígio e coberteiras da asa creme, garganta, peito e barriga verde-água, rêmiges e rectrizes azul claro, bico preto e uma faixa preta que vai do olho ao bico e pernas cinzas. As fêmeas são menos coloridas só possuem a cabeça marrom claro e o resto do corpo em tons verdes. Tanto machos como fêmeas medem 15 cm. Foto: José Carlos Garcia


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Saíra-Viúva Pipraeidea melanonota

Mapa dos Registros

Mede 15cm. Inconfundível pelo brilhante azul-claro do alto da cabeça, pela máscara negra e pelo amarelo-ferrugíneo das partes inferiores. A fêmea e o imaturo possuem a máscara apenas esboçada ou ausente. Alimenta-se de frutos e insetos que são colhidos no topo das árvores, no tronco e nos galhos. Capturam borboletas através de voo curto e rápido em pleno ar. O ninho é confeccionado com musgos, a cerca de 15 a 20 metros de altura. Foto: José Carlos Garcia

Sanã-carijó Porzana albicollis

Mapa dos Registros

Mede cerca de 27 cm. Partes superiores malhadas de negro, pernas pardacentas ou esverdeadas e bico sem vermelho algum. Onívoro. Gosta tanto de capim e brotos de milho quanto de pequenas cobras-d’água. Tiram insetos e larvas do estrume do gado. Comum em alagados, pântanos, lagos com gramíneas e campos de arroz. Põe 2 ou 3 ovos, cuja cor varia entre o cremerosado e o branco, delicadamente pontilhados de marrom e lilás na extremidade mais larga. Foto: José Carlos Garcia


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Sanã-parda Laterallus melanophaius

Mapa dos Registros

Mede 17 cm. Distingue-se pela área cinza ao redor dos olhos, pela nuca e pescoço anterior de cor marrom oliváceo e as infracaudais ferrugíneas. O jovem tem plumagem mais pálida que o adulto. Alimenta-se de artrópodes, sementes e folhas no solo. Vive em pântanos, banhados, brejos, taboais e pirizais, podendo adentrar pelos mangues. Solitário ou aos pares. Constrói um ninho globular com entrada lateral, fixando-o em arbustos a uma altura acima de 1 metro da água. Foto: Sonia Garcia Sanches

Sanã-vermelha Laterallus leucopyrrhus

Mapa dos Registros

Mede 17 centímetros. É muito semelhante à sanã-parda (Laterallus melanophaius), especialmente do indivíduo jovem dessa espécie, mas, do qual se distingue pelas infracaudais brancas e não ferrugíneas como as daquele. Habita brejos e taboais da orla marítima e na serras adjacentes. É tímida e pouca c o n h e c i d a e m b o r a provavelemente apresente hábitos similares ao de outras espécies do gênero Laterallus. Foto: José Carlos Garcia


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Sanhaçu-cinzento Tangara sayaca

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Com tamanho aproximado de 18 cm e 42 g de peso (macho), tem o corpo cinzento, ligeiramente azulado, com as partes inferiores um pouco mais claras. A cauda e as pontas das asas são azuis-esverdeadas, porém pouco contrastantes. Os imaturos são esverdeados. Alimenta-se de frutos, folhas, brotos, flores de eucaliptos e insetos, entre estes os alados de cupim (“aleluias” ou “sirirís”) capturados em vôo. Foto: José Carlos Garcia

Sanhaçu-de-coleira Schistochlamys melanopis

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Tem cerca de 18 centímetros. É uma ave de corpo cinzento, cabeça, garganta e pescoço negros. Quando jovem sua cor é verdeolivácea. Possui um gorjear suave e mavioso muito semelhante ao do bico-de-veludo (Schistochlamys ruficapillus). De acordo com descobertas recentes, não existe dimorfismo sexual.Alimenta-se predominantemente de vegetais: frutinhas das árvores e arbustos, frutinhas de cipós, frutas maiores e seu suco, folhas, botões e néctar. Foto: José Carlos Garcia


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Sanhaçu-de-fogo Piranga flava

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Mede cerca de 17,5 cm. De acentuado diformismo sexual, o macho é facilmente identifi-cado pelo colorido vivo quase que totalmente carmim, cam-biando para pardacento nas partes superiores. A fêmea é de lado inferior amarelo vivo. O macho imaturo é de plumagem mista verde e laranja, perma-necendo assim por um ano. Alimenta-se de insetos, frutas, folhas, botões e também néctar. Pousa abertamente no topo de árvores altas. Foto: Letícia Sanches

Sanhaçu-do-coqueiro Tangara palmarum

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Quando voa mostra uma faixa clara (na verdade, amarelada) no meio das penas longas da asa, característica marcante dessa espécie. A cor esverdeada do-minante é suficiente para determiná-lo. Notável também é sua vinculação com palmeiras. Mede cerca de 18 centimetros. Caça insetos no meio das folhas e complementa a dieta com néctar e frutos, especialmente da embaúba. Costuma fequentar comedouros com frutas. Foto: José Carlos Garcia


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Sanhaçu-papa-laranja Pipraeidea bonariensis

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Mede 18 cm de comprimento. Pássaro com colorido berrante, as fêmeas são pardo-esverdeadas; os jovens tem o alto da cabeça azulada e o peito e o abdome amarelados. Frugívoro, tem sido visto alimentando-se de inflorescências de eucalipto e grandes pedaços de folhas de mamão e chuchu. Frequenta também os comedouros das residências tendo preferência pela banana, sendo que o macho aparece mais em dias nublados. Foto: José Carlos Garcia

Saracura-do-banhado Pardirallus sanguinolentus

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Mede 32 cm. Muito semelhante a sara-cura-sanã, mas com a base da maxila superior azulada e a base da mandíbula vermelha. Tem as pernas castanho-avermelhadas ou marrons. Habita brejos e banhados extensos. Oculta-se de dia nos brejos e sai ao anoitecer para áreas abertas e campos de cultivo a fim de capturar minhocas, insetos e grãos. Canta tanto de dia como de noite, responde prontamente ao playback do canto. Foto: José Carlos Garcia


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Saracura-do-mangue Aramides mangle

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É conhecida por habitar os manguezais costeiros e as florestas da vizinhança, e um dos seus nomes brasileiros é o “saracura-da-praia”,. No entan-to, a espécie também ocorre mais no interior. O queixo e parte superior são cinza ou branco. O restante e o peito são vermelhos. Coroa, os lados da cabeça e pescoço são cinza. Uma característica não aparen-te é o impressionante coloração vermelho-alaranjada da parte proximal da maxila. Foto: Benedito Bianchini

Saracura-do-mato Aramides saracura

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Se distingue de outras saracuras, tendo a cor azul-acinzentada em seu ventre, bem como em sua cabeça e pescoço. As desovas são avidamente consumidas por saracuras, conforme observado na espécie saracurado-mato, que se alimenta dos ovos da perereca Filomedusa. É encontrado em florestas e matas, preferindo as áreas pantanosas e alagadiças e geralmente é difícil de ver. Ocorre no sudeste do Brasil e nas partes vizinhas do Paraguai e Argentina. Foto: José Carlos Garcia


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Saracura-lisa Pamaurolimnas concolor

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Mede 24 cm. Apresenta a plumagem uniformemente achocolatada. Arranca minhocas do chão úmido. Captura pequenos vertebrados, principalmente lagartixas, matando-as a bicadas. Constrói seu ninho em forma de taça a 1 metro de altura do solo em meio à vegetação densa, chocando 4 ovos creme, manchados de marrom e tons purpúreos. Registro apenas da vocalização pela dificuldade da espécie. (somente registro sonoro da espécie) Foto: Carlos E. Blanco

Saracura-sanã Pardirallus nigricans

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Mede cerca de 30 centímetros. Tais aves possuem dorso marrom-oliváceo, garganta branca, partes inferiores cinzentas e bico verde. Faz ninho de gramíneas trançadas no chão. Põe 2 ou 3 ovos, cuja cor varia entre o creme-rosado e o branco, delicadamente pontilhados de marrom e lilás na extremidade mais larga. Comum em alagados, pântanos, lagos com gramíneas e campos de arroz. Foto: José Carlos Garcia


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Saracura-três-potes Aramides cajanea

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Conhecida por saracura-dobrejo. Em geral, é mais escutada do que vista. Vive no chão de áreas alagadas com vegetação densa, manguezais, margens de rios e lagoas. Canta no clarear do dia e no escurecer, pode, no entanto, ser ouvido no meio do dia ou à noite. O canto, muito grave e alto, é um dueto entre os membros de um par e, às vezes, em coro com vizinhos. (somente reg. sonoro) Foto: José Carlos Garcia

Savacu Nycticorax nycticorax

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Apresenta o alto da cabeça e o dorso negros, asas cinzentas, olhos grandes e vermelhos. O imaturo, que apresenta uma coloração marrom-clara malhada com tons mais escuros. Alimenta-se de peixes, anfíbios, crustáceos, insetos e pequenos répteis. Vive em bordas de lagos, lagoas e rios. Ave de hábito noturno e crepuscular. Durante o dia repousa em galhos de grandes árvores. Foto: José Carlos Garcia


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Sebinho-de-olho-de-ouro Hemitriccus margaritaceiventer

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Mede 10 cm de comprimento. Ambos os sexos apresentam a garganta intensamente manchada de marrom e branco, o que torna difícil identificarlhe a sexualidade. Alimenta-se de insetos e outros animais pequenos que captura forrageando entre os arbustos densos nos quais costuma se abrigar.Pulando de galho em galho analisa o ambiente em torno e, avistando a presa, voa ligeiro em sua captura. Foto: Carlos Eduardo Blanco

Seriema Cariama cristata

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Ave típica dos cerrados do Brasil, a seriema possui porte imponente e cauda longa. Sua plumagem é cinza-amarelada, com finas riscas escuras: abdomên um pouco mais claro, bico e pernas vermelhos. Tem a crista formada por um tufo de penas longas, com cerca de 12 cm. Atinge uma altura média de 70 cm podendo chegar a 90cm. Sua alimentação é semelhante a um gavião, comendo desde insetos, cobras e vertebrados. Foto: José Carlos Garcia


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Socó-boi Tigrisoma lineatum

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Tem 93 cm de altura. A plumagem adulta é adquirida aos dois anos de idade, caracterizandose pelo pescoço castanho e manto pardo-acinzen-tado, manchado de acanelado; possui um bico bastante longo. Alimenta-se de quase tudo que encontra: crustáceos, répteis, anfíbios, peixes e insetos. Captura suas presas andando vagarosamente, em águas rasas ou pântanos no interior da floresta. Foto: José Carlos Garcia

Socozinho Butorides striata

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Alimenta-se com peixes, insetos aquáticos, caranguejos, moluscos, anfíbios e répteis. Permanece imóvel por longos períodos, empoleirado sobre a água ou em suas proximidades, à espera de presas. Tem cerca de 36 cm. É inconfundível, devido às suas pernas curtas e amarelas e pelo seu andar agachado. Vive solitário o ano inteiro. No período reprodutivo, costuma fazer seus ninhos separado das demais aves da família. Foto: José Carlos Garcia


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Soldadinho Antilophia galeata

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Mede cerca de 14,5cm. Como na maioria das espécies da família, o macho se destaca da fêmea. Possui uma vasta crista vermelho vivo que vai do alto da cabeça até o meio das costas, com penas negras no restante do corpo. Sobre o bico, um tufo de penas mais compridas e dirigidas para a frente tem um formato marcante, originando o nome mais comum desta ave. A fêmea é verde oliva. Esta espécie é altamente frugívora mas alimentamse também de pequenos insetos. Foto: José Carlos Garcia

Sovi Ictinia plumbea

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Possui aproximadamente 34 cm de comprimento. Pequena e comum, de asas estreitas e compridas. Inteiramente cinza-ardósia, com a face interior das primárias intensamente castanha. Olhos vermelhos, pernas alaranjadas. Alimenta-se principalmente em revoadas de formigas, cupins e outros insetos, os quais captura com os pés e come ainda em pleno vôo. Também captura pequenas presas na copa da floresta e pequenos lagartos e cobras no chão. Foto: José Carlos Garcia


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Suindara Tyto furcata

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Conhecida por nidificar em torre de igrejas e locais habitados. É uma espécie muito especializada, caça suas presas localizando-as principalmente pela audição. Possui dois discos faciais bem destacados, em forma semelhante a um coração, que ajuda a levar o som até a entrada dos ouvidos externos. Ingere o alimento inteiro. No estômago, há a separação das partes não digeríveis, as quais são regurgitadas posteriormente. Foto: Benedito Bianchini

Suiriri Tyrannus melancholicus

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Pesa 39g e mede 21,5 a 22 cm. Abaixo do cinza, as penas do alto da cabeça são quase vermelhas, uma característica visível só quando eriçam o topete em suas disputas territoriais. O canto mais emitido é uma forte risada aguda, responsável pelo nome comum. Além de insetos, alimenta-se de frutos, esses últimos muito consumidos por aves em migração. Realiza um vôo de poucos até dezenas de metros, em todas as direções, apanhando a presa no ar. Foto: José Carlos Garcia


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Suiriri-cavaleiro Machetornis rixosa

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O peito é amarelo, a garganta clara, a cabeça cinza e as partes superiores marrons. Mede cerca de 18cm. Como o próprio nome diz, seu comportamento mais conhecido é o seu hábito de seguir bois, cavalos e outros mamíferos grandes para capturar carrapatos e outros parasitas sobre estes animais ou para apanhar os insetos espantados por eles enquanto caminham. É fácil de ser identificado pelos seus hábitos, especialmente por passar a maior parte do tempo no solo. Foto: José Carlos Garcia

Suiriri-pequeno Satrapa icterophrys

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Mede 15 cm. Bico curto, lado superior verde-oliváceo intenso, lados da cabeça, asas e cauda anegrados, larga sobrancelha e todo lado inferior de um amarelo intenso, asa com duas faixas esbranquiçadas. Alimenta-se de artrópodes que são apanhados com as pontas das mandíbulas. Habita à beira de mata secundária, restinga e beira de lagoa. Costuma pousar ereto. Gosta de tomar banho de chuva ou na folhagem molhada. Foto: José Carlos Garcia


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Surucuá-variado Hemitriccus nidipendulus

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Mede entre 26 e 28 centímetros e pesa entre 70 e 78 gramas. É um pássaro quieto que passa longos períodos de descanso em um poleiro, e seu canto pode ser ouvido durante todo o dia. A variedade nominal Trogon surrucura surrucura apresenta a cabeça, pescoço e peito na coloração azul escuro metálico e as bochechas e garganta na cor preta. Foto: José Carlos Garcia

Tachuri-campaninha Hemitriccus nidipendulus

Mapa dos Registros

Mede até 12 cm de comprimento. É um pássaro pequeno de olhos esbranquiçados. Sua alimentação consiste de pequenos insetos. Seu ninho tem aspecto piriforme (em forma de pera), com entrada lateral, sendo fixado em galhos a 1,5 m de altura sobre córregos. Vive em diversos tipos de florestas, como a Mata Atlântica de encosta e Montana, matas de araucária, mesófilas e ciliares do planalto central. Foto: José Carlos Garcia


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Talha-mar Rynchops niger

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Mede cerca de 50 cm . Vive cerca de 20 anos. Pesca geralmente durante o crepúsculo e à noite, voando rente à água e com a parte inferior do bico mergulhada, como se estivesse arando. Captura peixes e camarões próximos à superfície, sem jamais mergulhar a cabeça. Habita praias de grandes rios e lagos, estuários e praias ao longo da costa. Vive em grupos maiores apenas durante o período reprodutivo, e aos pares ou em pequenos grupos, fora deste. Foto: José Sylvio Coelho

Tangará Chiroxiphia caudata

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Possui cerca de 13 cm e apresenta forte dimorfismo sexual. Os machos têm plumagem azulceleste, cauda preta com duas penas centrais mais longas que as outras e, no alto da cabeça, uma brilhante coroa vermelha. As fêmeas são verde-escuras, cauda mais longa que a dos machos, o que as torna ligeiramente maiores que estes. São, também, mais silenciosas. O tangará é onívoro, alimentando-se de bagas e pequenos artrópodes. Foto: José Carlos Garcia


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Tapaculo-pintado Psilorhamphus guttatus

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Mede 13 cm. Vive em bambuzais ou em soqueiras densas de taquara em áreas florestadas diversas do Brasil meridional entre 300 e 1000 m de altitude. Frequenta também a mata secundária. Ocorre mais frequentemente na região sudeste do Brasil com mais eventos na Mata Atlântica. Há poucos registros desta espécie pela dificuldade do observador avistá-lo, pois vive na copa das árvores entre as folhagem sêcas. Foto: Carlos E. Blanco

Taperaçu-de-coleira-branca Streptoprocne zonaris

Mapa dos Registros

Mede 21 cm. Têm pés muito reduzidos que os impedem de pousar em fios de eletrificação ou galhos, como o fazem as andorinhas. Esta é a maior espécie da família e sua velocidade de vôo pode alcançar 100 km por hora. Alimenta-se basicamente de insetos, capturados em vôo. Sempre sobrevoando florestas, campos e cidades. Quando o céu esta nublado ou está chovendo voltam para o esconderijo, saindo novamente quando o sol aparece. Foto: José Carlos Garcia


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Taperaçu-de-coleira-falha Streptoprocne biscutata

Mapa dos Registros

Mede 20,5 cm de comprimento. Possui um colar branco limitado a manchas na nuca e papo; cauda quadrada ou arredondada. Parece preferir aninhar mais em cavernas secas que em cachoeiras. Escasso, de ocorrência localizada no entorno dos locais onde cria, sobrevoando área aberta e mata. Talvez realize movimentos de longa distância, mas é um assunto ainda pouco conhecido. Seu comportamento é como o do taperuçu-de-coleira-branca. Foto: José Carlos Garcia

Taperuçu-velho Cypseloides senex

Mapa dos Registros

O taperuçu-velho, também conhecido como andorinhão-velho e andorinhãode-cascata, é uma ave apodiforme da família Apodidae. Vivem às centenas, próximo de quedas d’água, sobre as quais voam. Durante o dia caçam voando alto sobre as matas. Espécie facilmente vista próxima às famosas Cataratas do Iguaçu, na cidade de Foz do Iguaçu - Paraná, divisa com a Argentina. Foto: André Briso


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Tecelão Cacicus chrysopterus

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Tem cerca de 20,5 centímetros. É delgado, de cauda longa, negra. Tem uropígio e coberteiras superiores médias das asas amarelas cor de enxofre. Seu bico é cinzento-azulado claro, a íris é branca ou pardo-clara. Possui uma voz nasal: “quä-ä”. Canto melodioso, de grande beleza, timbre lembrando o corrupião, p.ex. “dü, düliö-di di”, repetido sem pressa.ntes, brotos, frutas, insetos. Foto: José Carlos Garcia

Teque-teque Todirostrum poliocephalum

Mapa dos Registros

É um papa-moscas bem pequeno, aproximadamente 9 cm, facilmente reconhecível pela nódoa amarela no loro. O vivo contraste entre o cinza-azulado escuro da cabeça com a parte ventral amarela chama a atenção quando observado. Os olhos são amarelo-ouro, destacados contra a área escura da cabeça. Alimenta-se de pequenos frutos e captura insetos em pleno ar, caça invertebrados no meio das folha-gens da copa. Foto: José Carlos Garcia


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Tesoura-cinzenta Muscipipra vetula

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Mede 22 cm. Captura insetos em voos acrobáticos como outros tiranídeos. Constrói um diminuto ninho em forma de taça em arbustos baixos a cerca de 1,0 metro do solo, no sub-bosque nas matas de araucária. corre em florestas úmidas e também em matas de araucária em altitudes de 900 a 1500 metros. São comumente vistos ao redor da parte superior de copas de árvores, ou sentado no alto de ramos expostos. Foto: José Carlos Garcia

Tesoura-do-brejo Gubernetes yetapa

Mapa dos Registros

Alcança em média 42 cm, incluindo a cauda longa e bifurcada. Apresenta ainda o lado superior cinzento, asa e cauda negra, asa com grande espelho ferrugíneo; garganta branca e contornada de uma faixa castanha. Existe um canto de madrugada. O macho abana ritmicamente a cauda, levanta as asas exibindo a faixa avermelhada clara, em frente à fêmea. Caça sobrevoando o banhado a baixa altura, capturando principalmente, insetos. Foto: José Carlos Garcia


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Tesourinha Tyrannus savana

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O capuz é negro e apresenta no meio do píleo uma coloração amarela, na maioria das vezes escondido, distingui-se contra a gargantas e partes inferiores brancas. Hábitos com grande consumo de frutos no período de migração. Dispersa os frutos da erva-de-passarinho no cerrado, com sua característica semente onde um pé adesivo ressaltase. Procuram as áreas abertas, como os cerrados, pastagens e áreas de cultura, onde ficam pousadas em mourões de cerca. Foto: José Carlos Garcia

Tico-tico Zonotrichia capensis

Mapa dos Registros

Pássaro de porte médio que mede 15 cm. Possui o corpo compacto, com asas e cauda de tamanhos regulares, pernas e pés delgados e bico cônico e forte. A coloração dorsal é pardo-acinzentada, tendo a cabeça cinza com 2 tiras negras que partem da base da maxila indo até à nuca, com parte central cinza, também partindo da mesma base e alargando-se para a nuca. Alimenta-se de sementes, brotos, frutas, insetos. Foto: José Carlos Garcia


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Tico-tico-de-bico-amarelo Arremon flavirostris

Mapa dos Registros

Suas cores destacam-no contra o fundo sombreado do chão da mata, enquanto pula entre raízes ou nos caules verticais das arvoretas. O laranja forte do bico forma um contraste único com o negro da cabeça (listra acinzentada no centro) e a listra branca. Costas cinzas, com asas esverdeadas e o encontro amarelo. Caça insetos e alimenta-se de sementes de gramíneas. Vive no chão e área baixa das matas ciliares dos rios, corixos, baías e matas secas. Foto: José Carlos Garcia

Tico-tico-do-banhado Donacospiza albifrons

Mapa dos Registros

Possui aproximadamente 14cm, tem a cauda comprida, larga, graduada e flexível, que toma metade do comprimento total; o bico pontudo lembra espécies do gênero Poospiza: loro e sobrancelhas brancos e às vezes, também, em torno do olho é branco; lados da cabeça e parte superiores cinzentos, dorso estriado de preto, bordas das penas das asas pardacentas; partes inferiores pardo amareladas claras, garganta esbranquiçada. Foto: José Carlos Garcia


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Tico-tico-do-campo Ammodramus humeralis

Mapa dos Registros

Mede cerca de 13 cm. O forte amarelo superciliar é a melhor característica para identificá-lo. Também possui o encontro da asa com o mesmo amarelo vivo, mas essa área, muitas vezes, fica escondida pelas penas do corpo. O riscado da plumagem é marrom escuro e negro, contra o cinza dominante. Ao andar muito no chão, na caça de insetos e sementes, impregna suas penas cinzas com a cor do solo, variando a tonalidade de acordo com a região. Foto: José Carlos Garcia

Tico-tico-do-mato Arremon semitorquatus

Mapa dos Registros

Mede 15 cm de comprimento. O macho tem a parte inferior brancoacinzentada com uma faixa preta à altura do peito, formando um colar, há amarelo nos ombros e o bico é preto; a fêmea apresenta as partes inferiores de coloração bege com os lados amarronzados, e a faixa no peito não tão evidente e, às vezes, interrompida. Difere deste pela mandíbula amarelada e não negra e por apresentar as dragonas das asas menos amareladas. Foto: Carlos E. Blanco


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Tico-tico-rei Lanio cucullatus

Mapa dos Registros

Medindo cerca de 13,5cm, tem tamanho semelhante ao do pardal, mas com coloração marrom escura na parte superior e vermelha nas partes inferiores e na cabeça, especialmente no macho, que apresenta uma coloração intensa e um topete vermelho com uma faixa negra. Ambos os sexos apresentam uma linha branca circundando os olhos. A coloração das fêmeas não tem tanto brilho e são mais pardacentas. Alimenta-se de sementes, brotos, frutas, insetos. Foto: José Carlos Garcia

Tiê-do-bando Habia rubica

Mapa dos Registros

Mede cerca de 19,5 cm e pesa 40g. O macho é vermelho-amar-ronzado com o alto da cabeça vermelho e a fêmea é marrom-olivácea com uma pequena faixa amarela no alto da cabeça. Vive freqüentemente junto a bandos de outros pássaros que se ali-mentam de insetos, alimentando-se ainda de pequenas aranhas e frutos e sementes como na foto abaixo. Varia de incomum a comum no estrato inferior de florestas úmidas e bordas de florestas. Foto: José Carlos Garcia


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Tiê-de-topete Lanio melanops

Mapa dos Registros

Caracteriza-se por apresentar o píleo amarelado contrastando com a face negra. O dorso é cinzento, com asas e cauda negras. A fêmea apresenta-se sem o negro na face e com pouco amarelo no píleo. Esta espécie é dependente de área florestal e alimenta-se de frutos e insetos. Habita o interior das florestas densas e secundárias, a procura de insetos. Geral-mente em pares ou pequenos grupos mistos, também atuando como espécie Foto: José Carlos Garcia

Tiê-preto Tachyphonus coronatus

Mapa dos Registros

Para a identificação, é útil prestar atenção no branco debaixo das asas do macho; a cristinha vermelha quase nunca é visível. O macho é preto-brilhante com uma estreita faixa vermelha no alto da cabeça; a fêmea é toda marrom. Mede cerca de 18 cm. Alimenta-se de frutos, sementes, flores e insetos, colhidos nas árvores a partir da altura média até o topo. É uma ave agitada, que freqüenta a folhagem de arbustos e de árvores. Foto: José Carlos Garcia


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Tipio Sicalis luteola

Mapa dos Registros

Mede 12,5 cm. O macho distingue-se do canário-da-terraverdadeiro por faltar-lhe o amarelo no píleo, porém possui um distinto desenho amarelo no loro e em torno do olho: garganta e ventre, também, são amarelo vivos, contrastando com uma estria malar e peito acinzentados e manto intensamente estriado a anegrado. A fêmea é parecida com o macho, porém com menos amarelo. Vive nos campos limpos, tanto secos quanto úmidos. Foto: Conceição Garcia Bianchini

Tiziu Volatinia jacarina

Mapa dos Registros

Tem cerca de 11,5 cm. O macho é todo preto com brilho azul-metálico, exceto por uma pequena mancha branca na parte inferior das asas. A fêmea é marrom-oliva na parte superior, amarelo-amarronzado na inferior, com o peito e laterais estriados de escuro. Fêmeas e imaturos são quase idênticos a várias outras espécies da família, especialmente às fêmeas dos papa-capins. Alimenta-se principalmente de sementes de gramíneas como a braquiária, mas também captura insetos. Foto: José Carlos Garcia


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Tororó Poecilotriccus plumbeiceps

Mapa dos Registros

Mede 9 centímetros. Emite um canto curioso, do timbre de um sapo ou perereca, em sequências baixas, de agradável efeito sonoro. Espécie muito comum em matas mesófilas, matas secas, matas de galeria, matas ripárias e na Mata Atlântica. Em certas partes do Sudeste, invariavelmente em meio a cipoais ou em soqueiras de samambaias-das-taperas (Pteridium aquilinum), nas bordas de matas úmidas. Foto: José Carlos Garcia

Trepador-quiete Syndactyla rufosuperciliata

Mapa dos Registros

Mede cerca de 18cm. Freqüentemente em poleiros verticais, bica insetos nas folhagens epífitas e nas reentrâncias das cascas das árvores. Usualmente submete os insetos grandes com os pés contra o poleiro, bicando-os por entre os dedos para devorar as partes mais nutritivas. É encontrado na Mata Atlântica e em outras florestas úmidas, bambuzais e taquarais. Forrageia solitário no estrato superior, acompanhando bandos mistos. Foto: Conceição Garcia Bianchini


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Trinca-ferro Saltator similis

Mapa dos Registros

Bico bastante enérgico e fortificado (o quê deu cunho ao nome “trincaferro”), com cauda diferenciada em tamanho. Não existe diferenças corporais entre machos e fêmeas. Seu canto varia um pouco de região a região, embora mantenha o mesmo timbre. O trinca-ferroverdadeiro é um típico onívoro, se alimentando de frutos, insetos, sementes, folhas e flores (como as do ipê). Vivem em capoeiras, bordas de matas e clareiras. Está sempre associado às matas. Foto: Benedito Bianchini

Tucanuçu Ramphastos toco

Mapa dos Registros

Com a característica marcante de possuir enorme bico alaranjado com uma mancha negra na ponta. Sua plumagem é negra, destacando-se o papo e o uropígio brancos, além do crisso manchado de vermelho. Destaca-se também a área de pele nua de cor laranja ao redor dos olhos e as pálpebras azuis. Sua dieta consiste basicamente de frutas, insetos e artrópodes, mas também costuma saquear ninhos de outras aves e devorar ovos e filhotes. Mede 56 cm. Foto: José Carlos Garcia


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Tucão Elaenia obscura

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Mede 18 cm. Espécie silvestre de grande porte e com distinto anel periocular claro. Seu píleo baixo não apresenta cristas e tem duas barras amarelas nas asas. Sua dieta é essencialmente frugívora. Compete em fruteiras com outros tiranídeos e também com os sabiás. Frequenta florestas úmidas da Mata Atlântica, desde o nível do mar até 2000m de altitude e também matas de galeria, matas mesófilas e matas de araucária. Foto: José Carlos Garcia

Tuim Forpus xanthopterygius

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É a menor ave da família dos papagaios e periquitos no Brasil, com o corpo todo verde, um pouco mais escuro nas costas mede 12 cm e pesa em media 26 g. O bico é pequeno e cinza claro. Procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Subindo na ramaria utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando ao bico. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. Foto: José Carlos Garcia


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Tuiuiú Jabiru mycteria

Mapa dos Registros

O tuiuiú é uma ave pernalta, tem pescoço nu, preto, e, na parte inferior, o papo também nu e vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas é preta. Ele chega a ter 1,4 m, 1,60 de altura, e pesar 8 kg. Pode chegar a quase 3 m de envergadura (medida de uma ponta da asa aberta à outra). O distância do bico tem 30 cm, é preto e muito forte e a fêmea, geralmente, é menor que o macho. É uma cegonha; como tal, voa com seu pescoço e pernas esticados, ao contrário das garças e seus pescoços encolhidos durante o vôo. Foto: José Carlos Garcia

Tuju Lurocalis semitorquatus

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É uma ave de hábitos noturnos, encontrada tanto em matas quanto em áreas urbanas. Se torna ativo no crepúsculo, quando começa a voar e vocalizar atrás de insetos para se alimentar. Alimenta-se de insetos capturados em voo. Coloca um ovo que é incubado por cerca de 22 dias. Os jovens emplumam após 22 dias. Esta ave e de difícil visualização e muito arisca. Foto: Antonio C. Vasques


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Tuque Elaenia mesoleuca

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Mede cerca de 15 centímetros. Alimenta-se de pequenos frutos e insetos. Os seus habitats naturais são: florestas temperadas, florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude e florestas secundárias altamente degradadas. Faz seu ninho em uma árvore ou arbusto à pouca altura. Geralmente põe 2 ou 3 ovos. Foto: José Carlos Garcia

Uí-pi Synallaxis albescens

Mapa dos Registros

É uma ave de tons gerais castanho acinzentado, com os encontros marrons-avermelhados, uma coroa cinza na testa, alto da cabeça também marrom-avermelhado. Possui a cauda marrom e também uma mancha preta na base da garganta. É um insetívoro, mas é muito difícil de se ver como ele forrageia, pois faz isso no interior de moitas fechadas. Vive nos campos, cerrados, pastos, campos cerrados, capoeiras secas e campinaranas. Foto: José Carlos Garcia


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Urubu-de-cabeça-amarela Cathartes burrovianus

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O papel das aves comedoras de carniça no ambiente é de uma importância fundamental. A nossos olhos, essa adaptação é repugnante. Graças a elas, no entanto, há uma rápida reciclagem das carcaças e reincorporação ao sistema dos nutrientes. Reduzem ou dificultam o crescimento de bactérias nocivas, ao diminuírem a disponibilidade de tecido animal em decomposição, sendo altíssima sua capacidade de resistência a organismos infecciosos. Foto: José Carlos Garcia

Urubu-de-cabeça-preta Coragyps atratus

Mapa dos Registros

Apesar de seu tamanho, é o mais agressivo dos urubus menores, disputando avidamente uma carcaça com as outras espécies. Não possui o olfato apurado do gênero Cathartes, localizando a carniça pela visão direta ou observando os outros urubus pousando para comer. Em dias muito quentes, pousam nas margens de rios e lagoas para beber água e resfriar as pernas. Entram na água rasa e molham as pernas completamente. Foto: José Carlos Garcia


As Aves da Minha Vida

196

Urubu-de-cabeça-vermelha Cathartes aura

Mapa dos Registros

Possui longas asas que chegam a 1,80 metro de envergadura, sendo relativamente finas e mantidas em formato de “V”. Dessa forma, aproveitam a menor brisa disponível para voar sobre a vegetação e o solo, às vezes a poucos metros do chão. Nessa busca de sustentação, mantém as asas rígidas e viram o corpo de lado a outro, parecendo um vôo errático, que não vai se manter. Muito raramente batem as asas e, mesmo assim, só para iniciar o movimento. Foto: José Carlos Garcia

Urubu-rei Sarcoramphus papa

Mapa dos Registros

Possui uma envergadura que varia de 170 a 198 cm e peso que oscila de 3 a 5 kg. Tem cabeça e pescoço nus, pintados de vermelho, amarelo e alaranjado, a parte superior do corpo amarelo-clara, esbranquiçada, asas e cauda pretas, o lado inferior branco, com plumagem branca e negra. Na natureza tem poucos predadores naturais, mas, devido à baixa reprodutividade da espécie e à degradação do seu habitat, é uma espécie cada vez mais rara de se observar. Foto: José Carlos Garcia


As Aves da Minha Vida

197

Verdinho-coroado Hylophilus poicilotis

Mapa dos Registros

Mede cerca de 12,5 cm. Bico curto e pontiagudo e cauda relativamente longa. É inconfundível pelo boné ferrugíneo e lados da cabeça cinzento-claros com desenho negro. Come insetos e suas larvas. Também come frutinhas que podem até superar os insetos em quantidades. É comum em florestas úmidas e bordas de florestas, capoeiras e caatingas arbóreas. Vive solitário ou aos pares, freqüentemente participando de bandos mistos de aves. Foto: Carlos E. Blanco

Vira-folha Sclerurus scansor

Mapa dos Registros

Tem em média 19,5cm e apresenta sindactilia ( ligação entre o 3º e o 4º dedos), o que pode ser uma adaptação ao ato de pousarem em poleiros verticais. Alimentam-se basicamente de insetos, besouros e larvas caçados junto ao solo no substrato da floresta densa entre as folhas secas ou até mesmo em troncos velhos caídos. Espécie terrícola. Silvestre, vive escondida nos trechos mais obscuros da mata onde é impossível distinguir pormenores do colorido. Foto: Benedito Bianchini


As Aves da Minha Vida

198

Vite-vite-de-olho-cinza Hylophilus amaurocephalus

Mapa dos Registros

Apresenta a íris cinza, fronte rufa, supercílio brancacento conspícuo, auriculares sem desenho negro e ventre ocráceo. Ave endêmica do Brasil, encontrada desde o nordeste do Brasil até Minas Gerais, o interior de São Paulo e Paraná. Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, matagal árido tropical ou subtropical e florestas secundárias altamente degradadas. Foto: José Carlos Garcia

Viuvinha Colonia colonus

Mapa dos Registros

Mede de 23 a 28 cm. O contraste entre o negro do corpo e o branco do alto da cabeça é exclusivo desta espécie. Quando voa, é possível ver a grande área branca nas costas, antes da cauda. As duas penas centrais da cauda são muito longas e destacam-se pelo comprimento e pelo alargamento nas pontas. Nas fêmeas são menores, embora seja necessário observar o casal junto para ter certeza dos sexos. Caça insetos em vôo, a partir de poleiros favoritos. Foto: José Carlos Garcia


Fotos de baixa qualidade ou registros sonoros ou duvidosos

arapaçu-escamado-do-sul Lepidocolaptes falcinellus

Benedito Bianchini

Mede entre 17 e 20 cm e pesa entre 26 e 30 gramas. Coloração marrom-ferrugíneo no dorso e asas, cabeça e ventre barrados de marrom com branco e garganta esbranquiçada.

baiano Sporophila nigricollis

Sonia Sanches

Apresenta a íris cinza, fronte rufa, supercílio brancacento conspícuo, auriculares sem desenho negro e ventre ocráceo.

beija-flor-de-bico-curvo Polytmus guainumbi Mede 10 cm. Possui bico longo e curvo, com a base da mandíbula vermelho-clara; plumagem superior dourado a verde-bronze brilhantes;

Claudiomar Salgado

borboletinha-do-mato Phylloscartes ventralis Mede 12 centímetros. Diferencia-se das demais espécies do gênero Phylloscartes pela plumagem ocre-olivácea e asas com distintas bandas e estrias claras.

chorozinho-de-asa-vermelha Herpsilochmus rufimarginatus

Conceição Bianhini

Mede 11,5 cm e pesa 10,5 g. Apresenta plumagem muito distinta em relação ao seu gênero, assemelhando-se mais a certas espécies do gênero Drymophila

199


Fotos de baixa qualidade ou registros sonoros

200

cigarra-verdadeira Sporophila falcirostris Mede 12 centímetros de comprimento. Papacapim de bico enorme, com a maxila mais estreita que a mandíbula. É sintópico com o pixoxó.

gavião-preto

desenho

Urubitinga urubitinga Mede cerca de 63 centímetros de comprimento. Seu padrão de plumagem é praticamente inconfundível, sendo o adulto negro com exceção de uma barra branca na cauda. Bico e os tarsos são amarelos. (desenho)

guaracava-de-topete-uniforme Elaenia cristata Mede 14 cm. Possui uma cauda pequena, o que aumenta a impressão de corpulência. As penas do alto da cabeça são mais longas e pontiagudas, mantidas um pouco eretas.

miudinho Myiornis auricularis Tem apenas 7 cm. Sua cauda é curta, a barriga é amarela, garganta branca rajada de preto, píleo verdepardacento, e na cabeça atrás da região auricular esbranquiçada localiza-se uma grande mancha negra.

pica-pau-de-topete-vermelho desenho

Campephilus melanoleucos Mede entre 33 e 38 centímetros de comprimento e pesa entre 181 e 284 gramas. Apresenta dimorfismo sexual. (desenho ilustrativo)

pomba-amargosa Patagioenas plumbea Mede cerca de 34 centímetros de comprimento e pesa 230 gramas. Seu tamanho é avantajado e a cauda é longa e larga.

sanã-do-capim Laterallus exilis Mede 14 centímetros. Espécie pequena, de bico e penas verdes, olhos e nuca avermelhados.

sargento Agelasticus thilius Mede cerca de 17 cm. No geral, negro com partes superiores e inferiores das asas amarelas.


As Aves da Minha Vida

201

MAPA DA LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PIRAJU

PIRAJU

MAPA DAS ÁREAS IDEAIS PARA FOTOGRAFAR NO MUNICÍPIO

Floresta Piraju

Bairro do Cascavel

Parque do Dourado

PIRAJU Bairro da Neblina

Estrada do Funil Bo Monte Alegre

Bairro dos Pereira

Fazenda Sta. Lúcia


As Aves da Minha Vida

202

FLORESTA MUNICIPAL DA CORREDEIRAS

Unidade de Conservação Ambiental desde 05 de Junho de 2002, localizada na Via de Acesso a SP-270 km 2,8. (*)"Reflorestamento acontecendo em vários estágios de desenvolvimento, preservação das matas, com uma vegetação exuberante, respeitando-se os ecossistemas naturais. Pudemos ver que, a cada árvore caída naturalmente, sossegadamente é resguardada sua transformação, seja em um novo vegetal, base para plantas aéreas, ou na decomposição. O rio que corre veloz, as corredeiras onde vivem espécies “extremamente” ameaçadas de extinção, a umidade e perfume no ar – quais serão as flores responsáveis por cada fragrância? Garças, pica-paus, pássaros variados e multicoloridos, é um ambiente que acolhe e regenera. Há que se ficar ali, parado, a apreciar a beleza do lugar. No local, a uniformidade não tem espaço, cada árvore tem uma função estabelecida. As das margens seguram e protegem as barrancas dos processos erosivos, e resguardam a qualidade das águas. Outras caem por cima, e existem vários ângulos a serem observados e interpretados naquela natureza sem padronização. Tanto nas matas como nas corredeiras. Através de parcerias (com universidades ou não), é possível catalogar cada exemplar de vegetação com uma placa de identificação. As crianças iriam anotar as que lhe interessassem, e então buscar as informações sobre cada espécie que tenha chamado sua atenção. José Carlos Garcia faz, em seu trabalho voluntário, a catalogação dos animais presentes ali". (*)texto: Adriana Garrote Paschoarelli


As Aves da Minha Vida

203

Floresta Estadual de Piraju

De acordo com o SNUC A Floresta Estadual é uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. A área é extensa, bem florestada, que contenha consideráveis estoques de madeira em combinação com o recurso água, condições para sobrevivência de animais silvestres e onde haja oportunidades para recreação ao ar livre e educação ambiental, conotações que em seu conjunto, constituem recursos de importância para o bem-estar da nação. A visitação pública é permitida, condicionada às normas estabelecidas para o manejo da unidade pelo órgão responsável por sua administração. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da unidade. Floresta Estadual de Piraju, criada em 09/03/45 pelo Decreto 14.594. Sua área é de 680 ha e localiza-se no município de Piraju, acesso pela Rod. Geraldo Martins de Souza (PirajuManduri). O órgão responsávvel pela sua manutenção é o DFEE – Instituto Florestal.


204

As Aves da Minha Vida

Cuidado com comidas prontas Em áreas naturais, acostumar aves silvestres com alimentação artificial é facilitar sua captura por traficantes e caçadores. Ao invés disso, ajude a conservar a área e sua vegetação, para que as aves tirem delas tudo o que precisam, incluindo água. Se puder, plante árvores de flores e frutos ao invés de oferecer alimentos prontos para consumo. Em áreas urbanas ou urbanizadas, comedouros e bebedouros são bem-vindos, pois complementam a oferta de alimentos naturais, geralmente insuficiente. Aves em Cativeiro Alimentar as aves em cativeiro pode ser mais complexo do que se pensa. Geralmente pensa-se que um canário que se tem na gaiola da cozinha pode ser mantido só com as sementes que adquirimos na loja de animais ou supermercado, o que, até certo ponto não deixa de ser verdade. Um dia pensamos em juntar uma fêmea e passado pouco tempo surgem os primeiros ovos. Tudo corre bem e passado o periodo de incubação nascem apenas 2 crias dos 4 ovos. Destas uma morre poucos dias depois de nascer. A outra dura mais uma semana e morre também antes de surgirem as penas. Muitos casais não acertam à primeira, o que até é compreensível, damos o benefício da dúvida e surge nova postura. Tudo começa bem, mas a fêmea fica desgastada rapidamente e apresenta problemas para pôr. A primeira reação será criticar as aves e dizer que estas não são bons reprodutores, ou até mesmo criticar o criador que as vendeu... Infelizmente poucas vezes temos a humildade de perceber que numa situação em que as aves só podem comer o que lhes damos sofrem frequentemente de carências alimentares que passam despercebidas e se vão agravando com o tempo. E se o exemplo escolhido foi um casal de canários, vamos agora pensar noutas espécies para as quais uma gaiola de criação é algo de novo que nunca haviam encontrado em muitas gerações. Se até espécies muito domesticadas têm os seus problemas em cativeiro, o que acontecerá com outras, bem mais exigentes! Em liberdade as aves comem muito mais que sementes. Mesmo os granívoros não deixam de "provar" algumas lagartas ou insetos que encontrem, sementes verdes, frutas e até mesmo terra e areias. Raramente se alimentam de sementes secas, a grande maioria das sementes é consumida numa fase ainda imatura, pelo menos nos períodos mais abundantes. A natureza fez com que os animais saibam o que lhes faz falta e onde o encontrar. Felizmente para completar o ciclo também fez com que a variação do alimento ao longo do ano se enquadre nos hábitos alimentares das aves (e vice-versa), ou seja, em liberdade a alimentação das aves é o mais completa possível para as suas necessidades. Assim facilmente compreendemos que uma dieta de sementes secas e água


As Aves da Minha Vida

205

não lhes pode dar tudo o que deveria. Antes de mais, devemos diferenciar quatro tipos de aves com alimentações distintas: granívoros, insectívoros, frugívoros e nectarígavos. Não são só os seus hábitos alimentares que são diferentes; o próprio metabolismo digestivo e ciclos anuais também diferem. Para as aves granívoras podemos facilmente adquirir sementes em qualquer casa da especialidade a um custo relativamente acessível, dai serem as mais comuns entre os criadores e, na sua grande maioria, as mais fáceis de manter e criar. O acesso fácil ao seu alimento não quer dizer que seja um alimento de qualidade por si só, mas ajuda... As insectívoras já podem criar alguns problemas, não pela sua dieta em si, visto também existirem diversos alimentos específicos nas lojas, mas pelas grandes exigências em alimento vivo para a reprodução e por geralmente necessitarem de dietas variadas, tal como os frugívoros para quem as dietas têm importância vital em particular na prevenção da hemocromatose, uma doença hepática grave e relativamente comum nestas aves. Por fim os nectarívogos exigem sobretudo muito tempo e dedicação, a preparação de misturas líquidas como alimento necessita de ser diária e não podem passar mais do que cerca de 10-12 horas sem se alimentarem, e mesmo assim corremos o risco de que entrem em letargia e morram rapidamente. Pelos nomes facilmente se deduz que estas consomem respectivamente sementes, insectos, frutas e néctar, embora possam perfeitamente comer outras coisas. Um chapim aceita facilmente sementes nas alturas de outono e um tentilhão é quase um perfeito insectívoro quando alimenta as suas crias. Mas não é só o tipo de alimento que consomem que influencia a saúde das aves, garantindo o seu em estar. Se analisarmos o que se passa em liberdade vamos perceber que as aves não consomem o mesmo tipo de alimento ao longo de todo o ano. Existem variações climatéricas que as "obrigam" a alterar os seus hábitos alimentares. Se no Inverno a escassez de alimentos obriga as aves a alimentarem-se de quase tudo o que encontram, já a abundância de alimento fresco na Primavera provoca um aumento na ingestão de vitaminas (sementes imaturas) e proteína (insectos) que constitui o principal sinal para o início da criação. No Verão à medida que as ervas secam quebra-se esse período, mas a abundância de sementes secas garante que são acumuladas algumas reservas. No Outono o periodo de muda é suportado por um novo pico de vegetação que surge com as chuvas. Assim podemos deduzir que não é legal o animal preso em uma gaiola. Vamos fazer uma campanha para que as aves possam estar livres na natureza, como elas sempre estiveram. Referências: Terra da Gente, Wikiaves, br.brookfield.com, eanzinn.blogspot.com.br, Nosso Campo


206

Relação da Aves registradas

0.

abre-asas-de-cabeça-cinza

22

35. bacurau-chintã

39

1.

acauã

22

36. bacurau-de-asa-fina

40

2

águia-pescadora

23

37. bacurau-tesoura

40

3.

alegrinho

23

38. bagageiro

41

4.

alma-de-gato

24

39. baiano

199

5.

anambé-branco-de-bochecha-parda

24

40. barbudo-rajado

41

6.

andorinha-chilena

25

41. barranqueiro-de-olho-branco

42

7.

andorinha-de-bando

25

42. barulhento

42

8.

andorinha-de-sobre-branco

26

43. beija-flor-de-banda-branca

43

9.

andorinha-do-campo

26

44. beija-flor-de-bico-curvo

197

10. andorinha-do-rio

27

45. beija-flor-de-fronte-violeta

43

11. andorinha-doméstica-grande

27

46. beija-flor-de-orelha-violeta

44

12. andorinha-morena

28

47. beija-flor-de-papo-branco

44

13. andorinha-pequena-de-casa

28

48. beija-flor-de-peito-azul

45

14. andorinha-serradora

29

49. beija-flor-de-veste-preta

45

15. andorinhão-do-temporal

29

50. beija-flor-dourado

46

16. anu-branco

30

51. beija-flor-preto

46

17. anu-coroca

30

52. beija-flor-tesoura

47

18. anu-preto

31

53. bem-te-vi

48

19. araçari-castanho

31

54. bem-te-vi-pirata

48

20. arapaçu-de-bico-torto

32

55. bem-te-vi-rajado

49

21. arapaçu-de-cerrado

32

56. bentevizinho-penacho-vermelho 49

22. arapaçu-de-garganta-branca 23. arapaçu-escamado-do-sul

33 199

57. besourinho-de-bico-vermelho

50

58. bico-chato-de-orelha-preta

50

24. arapaçu-grande

33

59. bico-de-pimenta

51

25. arapaçu-rajado

34

60. bico-de-veludo

51

26. arapaçu-verde

34

61. bico-reto-azul

52

27. araponga

35

62. bico-reto-de-banda-branca

52

28. ariramba-de-cauda-ruiva

35

63. bico-virado-carijó

53

29. arredio-do-rio

36

64. bigodinho

53

30. arredio-oliváceo

36

65. biguá

54

31

37

66. biguatinga

54

37

67. borboletinha-do-mato

199

asa-de-telha

31. avoante 32. azulão

38

68. borralhara

55

33. azulinho

38

69. borralhara-assobiadora

55

34. bacurau

39

70. cabeça-seca

56


207

Relação da Aves registradas

70. cabecinha-castanha

56

105. chupim-azeviche

74

71. cabeçudo

57

106. cigarra-do-coqueiro

74

72. caboclinho-branco

57

107. cigarra-verdadeira

200

108. cochicho

75

73. caboclinho-de-barriga-vermelha 58 74. cambacica

58

109. codorna-amarela

75

75. caminheiro-zumbidor

59

110. coleirinho

76

76. canário-da-terra

59

111. coleiro-do-brejo

76

77. canário-do-campo

60

112. colhereiro

77

78. canário-do-mato

60

113. coró-coró

77

79. caneleiro

61

114. corruíra

78

80. caneleiro-de-chapéu-preto

61

115. corucão

78

81. caneleiro-preto

62

116. coruja-buraqueira

79

82. caneleiro-verde

62

117. coruja-do-mato

79

83. capitão-de-saíra

63

118. coruja-orelhuda

80

84

63

119. corujinha-do-mato

80

caracoleiro

84. carão

64

120. curicaca

81

85. carcará

64

121. curió

81

86. cardeal-do-banhado

65

122. curutié

82

87. cardeal-do-nordeste

65

123. encontro

82

88. carrapateiro

66

124. enferrujado

83

89. carretão

66

125. estalador

83

90. chibum

67

126. estrelinha-ametista

84

91. choca-barrada

67

127. falcão-de-coleira

84

92. choca-da-mata

68

128. falcão-relógio

85

93. choca-de-chapéu-vermelho

68

129. ferreirinho-relógio

85

94. choca-do-planalto

69

130. figuinha-de-rabo-castanho

86

95. chocão-carijó

69

131. filipe

86

96. chopim-do-brejo

70

132. fim-fim

87

97. choquinha-carijó

70

133. flautim

87

98. choquinha-de-dorso-vermelho

71

134. fogo-apagou

88

99. choquinha-lisa

71

135. frango-d'água-azul

88

100. chorão

72

136. frango-d'água-comum

89

101. choró-boi

72

137. freirinha

89

102. chorozinho-de-asa-vermelha

199

138. garça-branca-grande

90

103. chupa-dente

73

139. garça-branca-pequena

90

104. chupim

73

140. garça-moura

91


208

Relação da Aves registradas

141. garça-vaqueira

91

179. jacurutu

109

142. garibaldi

92

180. japacanim

109

143. gaturamo-rei

92

181. japu

110

144. gaturamo-verdadeiro

93

182. joão-bobo

110

145. gavião-bombachinha

93

183. joão-botina-do-brejo

111

146. gavião-caboclo

94

184. joão-corta-pau

111

148. gavião-caramujeiro

94

185. joão-de-barro

112

149. gavião-carijó

95

186. joão-pobre

112

150. gavião-de-cabeça-cinza

95

187. joão-porca

113

151. gavião-de-cauda-curta

96

188. joão-teneném

113

152. gavião-de-rabo-branco

96

189. juriti-gemedeira

114

153. gavião-do-banhado

97

190. juriti-pupu

114

154. gavião-miúdo

97

191. juruviara

115

155. gavião-peneira

98

192. lavadeira-mascarada

115

156. gavião-pernilongo

98

193. maçarico-gde-de-perna-amar

116

157. gavião-preto

200

194. maçarico-solitário

116

158. gavião-tesoura

99

195. macuquinho

117

159. gaviãozinho

99

196. mãe-da-lua

117

160. gibão-de-couro

100

197. maitaca-verde

118

161. gralha-do-campo

100

198. maria-cavaleira

118

162. gralha-picaça

101

199. maria-caval-de-rabo-enfer

119

163. graúna

101

200. maria-faceira

119

164. gritador

102

201. maria-ferrugem

120

165. guaracava-de-barriga-amarela

102

202. maria-preta-de-bico-azulado

120

166. guaracava-de-bico-curto

103

203. maria-preta-de-penacho

121

167. guaracava-de-topete-uniforme

200

204. mariquita

121

168. guaracava-grande

103

205. marreca-cabocla

122

169. guaracavuçu

104

206. marreca-de-bico-roxo

122

170. inhambu-chintã

104

207. marreca-toicinho

123

171. inhambu-chororó

105

208. martim-pescador-grande

123

172. inhambuguaçu

105

209. martim-pescador-pequeno

124

173. iraúna-grande

106

210. martim-pescador-verde

124

174. irerê

106

211. matracão

125

175. irré

107

212. mergulhão-caçador

125

176. jaçanã

107

213. mergulhão-pequeno

126

177. jacuaçu

108

214. miudinho

200

178. jacupemba

108

215. mocho-diabo

126


209

Relação da Aves registradas

216. mocho-dos-banhados

127

253. picapauzinho-verde-carijó

145

217. murucututu-de-barriga-amarela

127

254. pichororé

145

218. narceja

128

255. pintassilgo

146

219. narcejão

128

256. piolhinho

146

220. neinei

129

257. piolhinho-chiador

147

221. noivinha-branca

129

258. pipira-da-taoca

147

222. olho-falso

130

259. pipira-vermelha

148

223. papa-lagarta-acanelado

130

260. pitiguari

148

224. papa-lagarta-cinzento

131

261. pixoxó

149

225. papa-moscas-cinzento

131

262. polícia-inglesa-do-sul

149

226. papa-taoca-do-sul

132

263. pomba-amargosa

200

227. papagaio-verdadeiro

132

264. pomba-asa-branca

150

228. pararu-azul

133

265. pomba-galega

150

229. pardal

133

266. pombo-doméstico

151

230. pariri

134

267. primavera

151

231. patinho

134

268. príncipe

152

232. pato-do-mato

135

269. pula-pula

152

233. pé-vermelho

135

270. pula-pula-assobiador

153

234. peitica

136

271. quero-quero

153

235. peixe-frito-pavonino

136

272. quiriquiri

154

236. perdiz

137

273. rabo-branco-acanelado

154

237. periquitão-maracanã

137

274. risadinha

155

238. periquito-de-encontro-amarelo

138

275. rolinha-picui

155

239. pernilongo-de-costas-brancas

138

276. rolinha-roxa

156

240. petrim

139

277. sabiá-barranco

156

241. pia-cobra

139

278. sabiá-coleira

157

242. pica-pau-anão-barrado

140

279. sabiá-do-campo

157

243. pica-pau-anão-de-coleira

140

280. sabiá-ferreiro

158

244. pica-pau-anão-escamado

141

281. sabiá-laranjeira

158

245. pica-pau-branco

141

282. sabiá-poca

159

246. pica-pau-de-banda-branca

142

283. sabiá-una

159

247. pica-pau-de-cabeça-amarela

142

284. saci

160

248. pica-pau-de-topete-vermelho

200

285. saí-andorinha

160

249. pica-pau-do-campo

143

286. saí-azul

161

250. pica-pau-rei

143

287. saí-canário

161

251. pica-pau-verde-barrado

144

288. saíra-amarela

162

252. picapauzinho-anão

144

289. saíra-beija-flor

162


210

Relação da Aves registradas

293. saíra-preciosa

163

329. taperuçu-velho

181

294. saíra-viúva

163

330. tecelão

182

295. sanã-carijó

164

331. teque-teque

182

296. sanã-do-capim

200

332. tesoura-cinzenta

183

297. sanã-parda

164

333. tesoura-do-brejo

183

298. sanã-vermelha

165

334. tesourinha

184

299. sanhaçu-cinzento

165

335. tico-tico

184

300. sanhaçu-de-coleira

166

336. tico-tico-de-bico-amarelo

185

301. sanhaçu-de-fogo

166

337. tico-tico-do-banhado

185

302. sanhaçu-do-coqueiro

167

338. tico-tico-do-campo

186

303. sanhaçu-papa-laranja

167

339. tico-tico-do-mato

186

304. saracura-do-banhado

168

340. tico-tico-rei

187

305. saracura-do-mangue

170

341. tiê-de-bando

187

306. saracura-do-mato

170

342. tiê-de-topete

188

307. saracura-lisa

171

343. tiê-preto

188

308. saracura-sanã

171

344. tipio

189

309. saracura-três-potes

172

345. tiziu

189

310. sargento

200

346. tororó

190

311. savacu

172

347. trepador-quiete

190

312. sebinho-de-olho-de-ouro

173

348. trinca-ferro

191

313. seriema

173

349. tucanuçu

191

314. socó-boi

174

350. tucão

192

315. socozinho

174

351. tuim

192

316. soldadinho

175

352. tuiuiú

193

317. sovi

175

353. tuju

193

318. suindara

176

354. tuque

194

319. suiriri

176

355. uí-pi

194

320. suiriri-cavaleiro

177

356. urubu-de-cabeça-amarela

195

321. suiriri-pequeno

177

357. urubu-de-cabeça-preta

195

322. surucuá-variado

178

358. urubu-de-cabeça-vermelha

196

323. tachuri-campainha

178

359. urubu-rei

196

324. talha-mar

179

360. verdinho-coroado

197

325. tangará

179

361. vira-folha

197

326. tapaculo-pintado’

180

362. vite-vite-de-olho-cinza

198

327. taperuçu-de-coleira-branca

180

363. viuvinha

198

328. taperuçu-de-coleira-falha

181

Fotos de baixa qualidade

199/200


José Carlos Garcia é Pedagogo, funcionário público estadual, fotógrafo, observador de aves. Sempre esteve ligado às causas sociais do município. Participa dos movimentos em defesa do Rio Paranapanema e das causas ambientais, presidente da PIRAVES - Associação Pirajuense dos Observadores de Aves. Desenvolve trabalho de educação ambiental para jovens e crianças nas escolas do município.


O Projeto Aves de Minha Vida foi elaborado para trazer à população o interesse pelas aves e ao meio ambiente podendo com isso despertar em muitos o cuidado em preservar a natureza já que as aves dependem desta para sobreviver. Muitos apreciam as aves mas nem sempre sabem identificá-las, diante disso surgiu a necessidade da criação de um guia prático contendo todas espécies para que o observador possa reconhecê-las, bem como também, proporcionar a valorização do trabalho de muitos observadores da cidade que, com muita dedicação e desprendimento, realizam um trabalho voluntário que merece ser reconhecido.

Associação Pirajuense dos Observadores de Aves piravespiraju@gmail.com - www.piraves.com www.facebook.com/Piraves - Fone (14) 33515245


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