Digital Security Ed. 17 Janeiro/2013

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Ano 3 • No 17 • Janeiro/2013

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comunicação integrada

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

o

rua amauri - são paulo

equilíbrio perfeito entre gastronomia e segurança

Entrevista

Gilmar Miralha: “O preço é decisivo em muitos casos, mas é preciso haver um conceito de segurança”

9 772238 571102

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ISSN 2238-5711

comunicação integrada


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Editorial Ano 3

No 17

janeiro

de um novo ano

A

inda com o som dos fogos de artifício e o espocar do champanhe que celebrou um ano de excelentes negócios para o mercado e a chegada de 2013, nos debruçamos sobre a nova etapa que se inicia e, por alguns instantes, refletimos sobre o que nos espera. As pesquisas do IMS Research indicam um fortalecimento de muitos dos setores que foram notícia em 2012, e que guiaram a indústria de segurança eletrônica. Alguns pontos ganharão ainda mais força, como a concorrência – e ninguém será poupado de oferecer melhores produtos com preços atrativos. Mas é assim que a indústria de segurança caminha. Em 2013, ganham importância ainda um dos aspectos fundamentais do CFTV: a qualidade de imagem. A briga tem sido intensa nos últimos anos para ver quem oferece mais pixels. No entanto, de acordo com a pesquisa, não são esperadas resoluções maiores, mas sim a evolução das tecnologias e recursos presentes nas câmeras que possam melhorar a imagem. Esse será o novo campo de batalha das empresas. Mesmo com a tecnologia avançando, a demanda por soluções simples, de fácil manuseio e instalação está na ordem do dia no mercado de segurança. Assim, sairá na frente quem apostar em produtos inteligentes o bastante para facilitar a vida do usuário final. Os estudos do IMS Research apontam também para uma tendência de que a infraestrutura de sistemas de vigilância de vídeo das empresas seja feita pelo Cloud privado, que oferece as mesmas vantagens de nuvem pública, como acesso remoto aos dados desde que haja uma conexão com a internet, e o uso compartilhado de processamento de dados e recursos de armazenamento. A aposta é que, com o crescimento da procura de gerentes de TI para assumir a responsabilidade pela gestão dos sistemas de vigilância por vídeo IP, essa tendência ganhará ainda mais força neste ano. Presente em nosso dia a dia já há algum tempo, a mobilidade terá destaque especial neste ano que começa. A possibilidade de acesso móvel ao vídeo traz uma série de vantagens, seja na tomada rápida de decisões dentro de um centro de controle, ou também para auxiliar no trabalho daqueles que trabalham isolados, mas que tem o dever de zelar pela segurança. Para o IMS Reseach, o famoso “remote acess” deixará de ser uma palavra “da moda” para definitivamente entrar na vida das pessoas que trabalham com segurança eletrônica. O Video Surveilance As a Service (VSaaS) – ou Videovigilância Como Serviço – é motivo de debates calorosos na indústria e o monitoramento remoto de vídeo torna-se um importante gerador de Receita Mensal Recorrente (RMR) para inúmeros centros de recepção de alarme. A tendência é ascendente, já que a pesquisa prevê uma série de novas aplicações que vão entrar no mercado em 2013. A análise de conteúdo de vídeo e vídeo metadados como “Big Data” foi um dos temas recorrentes para os negócios em 2012. Embora os metadados não sejam um conceito mainstream para vigilância de vídeo em 2013, a IMS Research mostra que o uso de análise e transmissão de vídeo de metadados como Big Data vai continuar a crescer, e que as empresas vão procurar usar cada vez mais esse conceito como forma de incorporá-los em seus conjuntos de dados. Espera-se, portanto, um ano de grandes avanços.

Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty e. marcela.petty@vpgroup.com.br Gerente Comercial Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Designers Gráficos Débora Becker e. debora.becker@vpgroup.com.br Bob Nogueira e. bob.nogueira@vpgroup.com.br Web Designer Robson Moulin e. robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Wander Martins e. wander.martins@vpgroup.com.br Marketing Ironete Soares e. ironete.soares@vpgroup.com.br Editor e Jornalista Responsável Eduardo Boni (MTb: 27819) e. eduardo.boni@vpgroup.com.br Colaboradores Gabriel Furtado, Michel Pipolo, Gustavo Gassmann, Érica Miyagi ........................................................................................................... Digital Security Online s. www.revistadigitalsecurity.com.br Tiragem: 22.000 exemplares Impressão - HR Gráfica ...........................................................................................................

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c o m u n i c a ç ã o i n t e g r aBrasil da

Eduardo Boni Editor

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t. + 55 (11) 4197 - 7500 s. www.vpgroup.com.br



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Milestone Parceria com a Axis é premiada na América Latina

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mauell Empresa é adquirida pela Bilfinger Power Systems

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Optex Novas filiais na Índia e no Brasil

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American Dynamics Novo gravador híbrido e desktop NVR

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Bosch Linha Advantage ganha novas câmeras e monitores

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Vivotek Nova linha de câmeras para varejo

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Suprema Companhia ganha projeto de passaporte eletrônico no México

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Gilmar Miralha

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Com atuação marcante de mais de vinte anos no mercado de infraestrutura de cabeamento, o Grupo Policom vem se destacando também como distribuidor no setor de segurança eletrônica. Por trás dessa história de sucesso, está a preocupação da empresa em levar aos clientes soluções baseadas em suas reais necessidades – sem superdimensionar projetos.

Sicura Systems

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Em alta velocidade e total segurança Sistema IP instalado pela empresa Sicura Systems marcou a estreia do Circuito da Américas no Grande Prêmio dos Estados Unidos

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Case Study

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Centro Empresarial Pereira Barreto

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Segurança projetada com cuidado O Centro Empresarial Pereira Barreto, em Santo André, passa por reformulação no sistema de segurança eletrônica e soma equipamentos IP ao legado das antigas câmeras analógicas.

Rua Amauri - São Paulo

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Gastronomia e segurança no cardápio A Associação de Moradores da Rua Amauri leva ao polo gastronômico de São Paulo mais segurança com sistema de monitoramento criado pela Embrase/ Controbrás

Reportagem

Flir Aquisição abre novo mercado para a companhia

ABESE

e mais...

Case Study

Entrevista

Produtos e Serviços

Mercado

Sumário

Em Profundidade Tipos de leitoras de biometria digital

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Michel Pipolo Service Level Management (SLM) em Contratos de Segurança: Presente ou Futuro?

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Gustavo Gassmann Biometria será o ingrediente-chave na nova era de controle de acesso móvel

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Ponto de vista Padronização para fortalecer segurança eletrônica

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AGENDA

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História em muitos capítulos Selma Migliori volta à presidência da ABESE demonstrando que tem uma relação de profundo comprometimento com a Associação no sentido de elevar os níveis de qualidade da segurança eletrônica no país.

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Uma Uma Nova Dimensão Uma Uma Nova Nova Nova Dimensão Dimensão Dimensão em Monitoramento de Imagens em Monitoramento Monitoramento Monitoramentode de deImagens Imagens Imagens Redefinindo Redefinindo as Fronteiras do Desempenho em Projetos “Enterprise” Redefinindo Redefinindoas as asFronteiras Fronteiras Fronteirasdo do doDesempenho Desempenho Desempenhoem em emProjetos Projetos Projetos“Enterprise” “Enterprise” “Enterprise”

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Mercado

Flir

abre Earl Lewis, presidente e CEO da Flir. “Esta aquisição vai acelerar a adoção da tecnologia Flir na expansão do mercado mundial de controle de tráfego baseado em vídeo”.

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Flir Systems anunciou a aquisição do estoque daTraficon International NV por cerca de US$ 46 milhões. A Traficon, com base em Wevelgem, na Bélgica, é um provedor global de softwares de processamento de imagem de vídeo e hardware para análise de tráfego. A

para a companhia companhia produz tecnologia inteligente para tornar o tráfego mais seguro e eficiente, através de soluções para a detecção automática de incidentes, coleta de dados de tráfego, cruzamento de veículos e detecção de presença de pedestres. Com uma trajetória de mais de 25 anos neste segmento, a Traficon tem mais de 80.000 sistemas de controle de tráfego em vídeo instalados. “Nós mostramos que a imagem térmica é uma solução superior para a monitorização de tráfego”, disse Earl Lewis, presidente e CEO da Flir. “Esta aquisição vai acelerar a adoção da tecnologia Flir na expansão do mercado mundial de controle de tráfego baseado em vídeo, já que nós utilizaremos a forte rede de distribuição da Traficon. Além disso, os recursos de análise de vídeo da Traficon serão integrados em nossas linhas de imagem de outras empresas que oferecem maior funcionalidade e o desenvolvimento de novas aplicações”

Milestone

é premiada na América Latina

A

Milestone Systems, empresa de plataforma aberta em VMS IP, foi nomeado o Parceiro de Desenvolvimento de Aplicações (ADP) de 2012 para o México, América Central e Caribe pela Axis Communications, fornecedora global de equipamentos de vigilância IP em rede. Este prêmio destaca o trabalho que tem sido alcançado na parceria entre Milestone e Axis na região. A Axis realizou sua primeira Conferência de Convergência para Canais entre os dias 7 e 9 de novembro. Este evento contou com vários parceiros comerciais, e o trabalho daqueles que se destacam em diferentes áreas foi reconhecido, com a premiação da Milestone na categoria de ADP do ano na região. A Milestone Systems foi reconhecida por seu trabalho em vários projetos desenvolvidos com o Axis. “A Milestone foi premiada este ano com a ADP no México, América Central e do Caribe para a dedicação mostrada por suas vendas e equipe técnica da região, por ter um produto estável que é 100 por cento compatível com sistemas de câmeras avançadas da Axis e por compartilhar as mesmas estratégias que temos para o mercado latino-americano”, disse Alexandra Faria, diretora da Axis América do Sul (excluindo o Caribe e Brasil), comentou que esse reconhecimento premia o bom desempenho da Milestone e a implementação de diversos projetos que foram desenvolvidos durante o ano. Ele acrescentou: “O apoio que a Milestone tem desenvolvido para os dispositivos Axis é de nível muito elevado - isso nos dá a confiança para empre-

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ender projetos porque os integradores estão certos de que a solução vai funcionar.” Esteban afirmou que o amplo portfólio de ofertas de software que a Milestone Systems tem para cada necessidade do cliente e a qualidade do seu pessoal na região foram as principais razões que fizeram a Milestone ser selecionada para receber o prêmio nesta categoria. Ele também observou que a soma de todos os projetos de ambas as empresas fizeram juntos criou uma parceria de negócios bem sucedida.

Alessandra Faria, da Axis Communications: a Milestone foi premiada pela dedicação mostrada pela equipe técnica e pelas vendas na América Latina


Mercado

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Mercado

mauell

empresa é adquirida pela

A

Bilfinger Power Systems dá as boas-vindas ao especialista em sistemas de controle Helmut Mauell GmbH, um fornecedor líder de sistemas técnicos de processos e de equipamentos para modernas usinas de energia. A empresa, com matriz em Velbert/Wuppertal, Alemanha, tem um faturamento de aproximadamente €60 milhões e conta com 460 colaboradores. A Mauell gera a maior parte do seu volume na Alemanha, seguido das atividades nos Estados Unidos, no Brasil, na Holanda e na Suíça. A companhia pertencia até agora à família do seu fundador. Na sequência da expansão tecnológica da Bilfinger Power Systems com a aquisição da empresa especialista em engenharia Envicon, a aquisição da Mauell representa um passo importante para o sucesso da expansão do seu portfólio. A empresa desenvolve e produz um amplo e abrangente espectro de sistemas com tecnologia para usinas elétricas, para o controle de redes de transmissão elétrica e de sistemas técnicos para salas de controle. Como resultado disto, o Grupo Bilfinger Power Systems pode expandir significativamente a sua gama de serviços

– para ambos, tanto na construção de plantas novas como em complexos projetos de modernização: a habilidade de operar usinas de energia elétrica existentes em cenários de dinâmicas cargas parciais dentro do contexto de políticas avançadas de energia somente é possível com o emprego de equipamentos de controle apropriados. A Mauell também apresenta expertise pioneira em sistemas de controle para redes de transmissão de energia elétrica, com base em hardware e software desenvolvidos internamente. Com uma participação de cerca de 30 por cento neste mercado, a companhia é um fornecedor líder que se beneficia com a integração de parques eólicos, plantas fotovoltaicas e de biomassa nas redes de transmissão existentes. A Mauell também é pioneira na tecnologia de redes elétricas denominadas “smart grids”. A carteira de clientes da empresa inclui, entre outros, os maiores operadores de usinas de geração e de transmissão de energia elétrica. Projetos em curso incluem as usinas de Mooburg e de Boxberg da Vattenfall, que ranqueiam entre as plantas a carvão mais eficientes do mundo.

Optex

na Índia e no Brasil

A

Optex anuncia a criação de duas subsidiárias locais, a Optex Pinnacle Índia e Optex do Brasil. A Optex Pinnacle Índia se posiciona como uma joint venture entre Optex e Pinnacle, empresa local de consultoria Sourcing & Consultoria, com seus escritórios localizados em Gurgaon, na Índia. Já a Optex do Brasil é uma subsidiária integral da Optex, localizada em São Paulo. No Optex, um dos objetivos essenciais das empresas é aumentar a presença do grupo em países emergentes. O lançamento destas novas subsidiárias servirá para reforçar suas vendas e capacidade técnica em dois mercados importantes principalmente para apoiar produtos de segurança ao ar livre. A empresa diz estar confiante de que a localização dos novos escritórios será fundamental para aumentar a sa-

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tisfação do cliente do mercado de segurança ao ar livre, um campo em que o suporte é fundamental. Os esforços também serão redobrados para desenvolver um fluxo constante de novas ofertas de produtos exclusivos atendendo a demanda do mercado local. “Na Índia, as equipes de segurança são utilizadas como a principal solução para as necessidades do país. Como resultado, a introdução de sistemas eletrônicos ficou abaixo dos níveis observados em outros países. No entanto, como a economia indiana continua a crescer, assim como o aumento nos custos da mão de obra, as projeções são de uma mudança que exigirá maior utilização de segurança eletrônica. Quando essas mudanças chegarem, será vital fornecer soluções em estreita sintonia com a cultura e os costumes da Índia”, explica Nori Ueda, MD de Optex Pinnacle Índia. Masaya Horii, presidente da Optex do Brasil, lembra que a Optex América do Norte vem exportando produtos para América Central e América do Sul há muitos anos, tornando a marca familiar nesses locais. “O estabelecimento de uma presença local em mercados como estes nos permitirá dar um suporte ainda maior ao cliente, tanto em termos de marketing como no aspecto técnico. Com isso, esperamos tornar a marca mais conhecida nestas partes do mundo”.


Mercado

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Produtos e Serviços

American Dynamics

Novo gravador

A

American Dynamics, parte da unidade de negócios de Produtos de Segurança da Tyco, colocou no mercado seu gravador híbrido VideoEdge e um Desktop NVR. O VideoEdge Hybrid é um poderoso sistema de gerenciamento de vídeo em rede que grava e gerencia vídeos tanto de câmeras híbridas como analógicas, protegendo os investimentos em vídeo. Este novo produto aumenta o portfólio VideoEdge, que triplicou desde que foi lançado, em 2008, oferecendo uma completa linha de soluções NVR para empresas de todos os tamanhos. O NVR Desktop oferece taxa de transferência 200Mbps (100Mbps para armazenamento e reprodução de 100Mbps para clientes). Tanto o VideoEdge Hybrid como o Desktop NVR oferecem soluções de alto desempenho de gravação, que os tornam ideais para empresas de pequeno a médio porte. ”O VideoEdge híbrido e Desktop NVR foram desenvolvidos especificamente para um único site de empresas que procuram uma solução de vídeo completa para gerenciar sua infraestrutura de câmeras analógicas e IP sem a sobrecarga de vários computadores”, afirmou Shahar Ze’evi, gerente de produto sênior da American Dynamics. O VideoEdge Hybrid e Desktop NVR são rápidos, fáceis de usar e de baixo custo. Ao mesmo tempo, fornecem os poderosos recursos que os clientes estão acostumados a ter no portfólio VideoEdge, incluindo gerenciamento de largura de banda dinâmica, análise de vídeo embutidos, e

monitoramento de saúde. Com o sistema unificado é possível fazer monitoramento ao vivo, gravar alarmes, gerenciar eventos, fazer mapeamento e outras funções de uma interface unificada. “As novas plataformas de hardware VideoEdge são resultado direto do que ouvimos de nossos clientes, que procuravam por soluções de gravação mais flexíveis e de melhor custo benefício”, explica. “Nosso portfólio VideoEdge possui o conjunto robusto de recursos que muitos estavam procurando. Eles queriam plataformas de hardware mais acessível, em aplicações menores, ao mesmo tempo em que desejavam um gravador com escalabilidade futura.”

VideoEdge Hybrid e Desktop NVR, da American Dynamics: ideais para empresas de pequeno e médio porte

Bosch

ganha novas câmeras e monitores

A

Bosch Security Systems introduziu dois monitores de LED de alto desempenho e três câmeras dome compactas a sua Linha Advantage - criada para comercializar produtos de vídeomonitoramento mais acessíveis. As câmeras possuem um sensor 960H para garantir a mais alta resolução de imagem disponível para dispositivos analógicos.

Wide Dynamic Range O VDC-242 é um modelo de câmera eletrônica dia/noite ideal para aplicações onde há mudanças drásticas de iluminação. O modelo VDN-244 – também dia / noite, muda de cor automaticamente para preto e branco com pouca luz. É adequado para fachadas de lojas, restaurantes e edifícios de escritórios, com grandes janelas e luz solar direta. O modelo VDI-244 IR é uma câmera dome que tem 18 LEDs infravermelhos integrados que fornecem visão noturna de até 20 metros. É uma solução bastante precisa para áreas com iluminação variável ou onde a câmara fica apontada diretamente para o sol. As câmaras tem fácil instalação e podem ser ajustadas em torno de três eixos. Cada cúpula possui classificação à pro-

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va de intempéries IP 66 e uma caixa de metal resistente a vandalismo com uma classificação de impacto IK8. Aquecedores opcionais garantem vigilância confiável, mesmo em aplicações árticas.

Monitores de LED Os novos monitores LED oferecem resolução de alta definição até 1080p e reprodução de cor precisa. Eles são ideais para uso com vídeo analógico, gravadores digitais e aplicações IP. Os monitores oferecem uma grande variedade de ângulos horizontais e verticais para visualização clara mesmo se forem colocados sobre uma mesa ou montados em um videowall ou no teto. A Bosch oferece dois modelos: o UML-193-90, que possui 19 polegadas, e o UML-223-90, um monitor de 22 polegadas. Projetado especificamente para pequenas aplicações, os produtos da Linha Advantage Line são baratos e de fácil operação. A linha de produtos vem completa com um conjunto de ferramentas on-line e aplicativos, que torna simples a escolha e a instalação do produto mais adequado.


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Produtos e Serviços

Vivotek

Nova linha de

A

Vivotek anunciou três novas câmeras megapixel feitas sob medida para as necessidades dos varejistas. Os modelos CC8130, IP8130/31 e IP8152/52-F4 juntam-se a câmera dome compacta PD8136 e a FD8136, a menor câmera dome do mundo, para completar a linha de produtos de segurança que a Vivotek oferece para o setor varejista. A CC8130 é uma câmera cubo compacta projetada com um painel traseiro para facilitar a montagem em paredes ou bancadas, ideal para locais como postos de inscrição. Com um ângulo de visão de 180 °, a câmera oferece uma cobertura completa das áreas monitoradas sem pontos cegos, enquanto um microfone embutido grava áudio, agregando valor ao equipamento como ferramenta de segurança. O modelo IP 8130/31 é uma câmera compacta com um design elegante para montagem em locais mais convencionais. Além disso, este modelo é equipado com LEDs de infravermelho e um filtro de corte IR removível, que permite imagens nítidas tanto durante o dia como a noite. Um projeto de câmera mini-box inovador distingue a Vivotek IP8152/52-F4. Esta câmera extremamente compacta pode

Câmera mini-box inovadora: A Vivotek IP8152 é bastante compacta, cabe diferentes tipos de gabinetes e se adapta a diversos tipos de lentes.

caber em diferentes tipos de gabinetes e se adaptar a diversos modelos de lentes. Além do filtro de corte IR removível, a tecnologia Supreme Night Visibility permite a esta câmera capturar vídeo de alta qualidade, mesmo em condições de pouca luz. Todos as novas câmeras da Vivotek voltadas para o ambiente de varejo dão suporte para sistemas de compressão padrões como H.264, e vem com o software de gravação ST7501 de 32 canais. Os clientes também podem aproveitar o aplicativo de monitoramento remoto iViewer para dispositivos móveis iOS e Android.

Suprema

de passaporte eletrônico no México

A

Suprema, um provedor de soluções de biometria e ID, anuncia que a empresa ganhou o projeto do governo mexicano para fornecer o passaporte eletrônico no país. O projeto, dirigido pela Secretaria de Relações Exteriores do México, tem como objetivo desenvolver o sistema de emissão de passaportes para 2,7 milhões de passaportes eletrônicos em todos 32 estados do México, incluindo a Capital Federal da Cidade do México. A Suprema forneceu mais de 500 dispositivos de biometria e de emissão de passaporte, o leitor de passaporte eletrônico RealPass-V, o scanner RealScan-10 e scanners de impressões digitais BioMini. Além disso, a Secretaria de Relações Exteriores tem um plano para expandir este recém-desenvolvido sistema de emissão de passaporte eletrônico para suas embaixa A Suprema forneceu dispositivos de biometria e equipamentos como o scanner RealScan 10 (foto)

Suprema forneceu mais de 500 dispositivos de biometria e de emissão de passaporte, o leitor de passaporte eletrônico RealPass-V, o scanner RealScan-10 e scanners de impressões digitais BioMini. Suprema forneceu mais de 500 dispositivos de biometria e de emissão de passaporte, o leitor de passaporte eletrônico RealPass-V, o scanner RealScan-10 e scanners de impressões digitais BioMini. das no exterior e escritórios mexicanos recém inaugurados. O RealScan-10 captura os quatro dedos das palmas das mãos, além dos dois polegares e substitui o sistema antigo, que capturava apenas um dedo. Isso melhora a qualidade de captura de imagem e velocidade de impressões digitais. Além disso, o leitor RealPass-V proporciona maior nível de segurança na emissão de passaportes eletrônicos e scanner de impressão digital biométrica BioMini permite o pré-registro de impressões digitais nos postos de emissão de passaportes da Secretaria de Relações Exteriores. A SIASA, parceiro exclusivo Suprema no México, forneceu os produtos para a proposta vencedora promovida pela Secretaria de Relações Exteriores em cooperação com a Suprema. Além disso, eles deram apoio técnico local para a integração de produtos à infra-estrutura existente e assistência técnica durante os testes-piloto, bem como a demonstração do sistema. “Os produtos da Suprema eram fáceis de integrar à solução do cliente.

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Entrevista Gilmar Miralha

Preparados para Com atuação marcante de mais de vinte anos no mercado de infraestrutura de cabeamento, o Grupo Policom vem se destacando também como distribuidor no setor de segurança eletrônica. Por trás dessa história de sucesso, está a preocupação da empresa em levar aos clientes soluções baseadas em suas reais necessidades – sem superdimensionar projetos. Outra aposta da empresa é fortalecer junto ao cliente final a importância da qualidade das imagens geradas nos projetos de CFTV.

Por Eduardo Boni

Digital Security: Como o Grupo Policom está posicionado no mercado de segurança brasileiro? Gilmar Miralha: O grupo atua há vinte anos no mercado de infraestrutura de rede e há quatro anos, especificamente, voltou sua atenção também para o setor de segurança eletrônica. Um dos fatores que tem nos motivado a buscar novas tecnologias é o CFTV. Esse setor é o que chamamos de Cross Service dentro dos negócios do Grupo Policom. Com isso, aprimoramos o que nós já conhecemos, dentro da tecnologia de infraestrutura de redes, aplicando esse conhecimento a novos produtos que servem especificamente ao mercado de segurança eletrônica. Isso envolve, além de infraestrutura, todo o setor de controle de acesso. Essa é uma área em que estamos começando a atuar junto com novos parceiros desse setor. Digital Security: Como começou o segmento de segurança eletrônica dentro do Grupo Policom? Gilmar Miralha: Segurança para nós não é exatamente uma novidade. Nós mantemos uma parceria de oito anos com a NVT, que trabalha com baluns, que é uma parte fundamental para quem não desejava usar cabos coaxiais. Apesar disso, não trabalhávamos com câmeras, lentes e outros equipamentos específicos do setor de segurança eletrônica. Isso foi uma necessidade natural, imposta pelos próprios clientes. E a partir daí, nós tivemos de fazer uma migração muito rápida para o mercado IP. De certo modo, isso foi mais fácil, porque o Grupo Policom já atua nesse mercado de estrutura de redes e cabeamento. Estamos obtendo muito sucesso nesse segmento – cerca de 95% do que comercializamos é voltado para o mercado IP. Digital Security: Com a sede da empresa em São Pau-

lo, como é trabalhar em mercados de culturas diferentes – e que às vezes restringem parceiros de outras partes do país?

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Gilmar Miralha: É natural que os integradores procurem trabalhar com parceiros comerciais da sua região. O que nós fazemos é dar todo o apoio da matriz paulistana ao nosso escritório local. É importante ressaltar que as empresas do grupo são formadas por equipes daquela região, que conhecem as necessidades locais. Isso significa falar a mesma linguagem desse integrador, apostando no mesmo modelo de negócio. Digital Security: Com base na experiência do Gru-

po Policom, como você avalia o mercado de segurança eletrônica do Brasil? Gilmar Miralha: Vemos que o mercado brasileiro tem muitos fabricantes de origem americana ou asiática. Nele, ainda persiste uma cultura de trabalhar a quantidade de câmeras e de embarcar em projetos nos quais o cliente desconhece os tipos de equipamentos que vai receber. Feliz e infelizmente, nós temos um marketing gratuito nos telejornais. Ouve-se falar muito das falhas nos sistemas de segurança em bancos, restaurantes, casas lotéricas, espaços públicos etc. A má qualidade das imagens salta aos olhos, pois não é possível ter o detalhe da imagem para saber as características da ocorrência. Para mudar esse quadro, é preciso ter um conceito de segurança de alto nível envolvendo todo o projeto. Digital Security: O público brasileiro ainda tem

muito foco na questão do preço de um projeto. Gilmar Miralha: O preço é fator decisivo em alguns casos. Existe uma cultura muito forte no Brasil de se vender câmeras, mas sem um conceito normativo de CFTV. Quando nós falamos de infraestrutura de rede e cabeamento existem normas, mas isso não acontece no setor de segurança. Ninguém segue normas ligadas à qualidade de câmeras e aos tipos de cabos coaxial ou UTP utilizados em um projeto. Quando se fala de preço, demonstrando o tipo de imagem que será obtido por uma microcâmera e uma


Entrevista Gilmar Miralha

câmera IP, certamente a escolha recairá sobre aquela que atenda a necessidade de qualidade de imagem. Digital Security: De que

Digital Security: Como funciona a política de canais no Grupo Policom? Gilmar Miralha: Já existe uma política consolidada em relação aos integradores de redes que funciona muito bem. Valorizamos a prática do registro de projetos e colocamos todo o nosso time à disposição do canal para fecharmos negócios juntos, com boas margens. Procuramos sempre fazer um trabalho conjunto, envolvendo fabricante, distribuidor e integrador. Entendemos que o canal que especificou, trouxe o projeto, valorizou a parceria e trabalhou a conta merece atenção especial do nosso time. Temos buscado praticar este mesmo modelo de política nos projetos de segurança, mas percebemos que em muitas concorrências a diferenciação técnica e financeira entre as propostas é enorme, e o cliente final eventualmente não consegue distinguir isso, pelo fato de não haver normas técnicas de CFTV. Mas, apesar das dificuldades, creio que nossa política de canais vem agradando o mercado de segurança, visto que ano a ano aumentamos nossa carteira de integradores fidelizados e cases de sucesso.

“Somos muito conhecidos no ambiente de redes e estamos buscando construir o mesmo know how na área de segurança eletrônica”.

forma o Grupo Policom atua para que o cliente entenda a importância da qualidade de imagem no projeto? Gilmar Miralha: No Grupo Policom fazemos com que o cliente final saiba exatamente o tipo de produto que está adquirindo com base em imagens. Cobramos de alguns parceiros que estamos formando, que ele vá até o cliente e faça um vídeo demonstrativo. Isso nos permite trabalhar os produtos, mostrando a qualidade dos equipamentos que temos disponíveis. É uma forma de “separar o joio do trigo”. Nós falamos muito em IP porque o trabalho do Grupo Policom é integrar a infraestrutura a essas câmeras. A qualidade de imagem é um dos principais pontos de um projeto, na opinião da empresa. Além disto, investimos muito em publicidade, marketing e redes sociais, sempre enfocando a qualidade e a performance dos produtos que ofertamos e a capacitação de nossos profissionais.

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KNC-2050 KNC-2050

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Entrevista Gilmar Miralha

“Nosso foco é procurar educar o mercado mostrando quais as reais necessidades do cliente, porque quem investe mal, gasta duas vezes”.

Digital Security: Fale sobre a segmentação de pro-

dutos do Grupo Policom. Gilmar Miralha: Dividimos nosso portfólio em quatro áreas principais: cabeamento estruturado, CFTV, Data Center e redes industriais. Fechamos 2012 com aproximadamente 3.000 produtos ativos, com alto grau de personalização técnica. Para dar um exemplo, cito nossa linha de cabos ópticos. O cliente tem muitas opções de escolha, conforme o ambiente em que atua. Isso nos dá muita facilidade de integração. Quando falamos especificamente de projetos de segurança IP, o Grupo Policom consegue fazer um balanceamento de propostas envolvendo câmeras, licenças e storages, para se adequar ao orçamento do cliente, sem perder o foco na qualidade final do projeto. Uma prova disso foi o nosso estande na ISC 2012, em que mostramos ao mercado todo o nosso portfólio de soluções. Digital Security: Quais as novas parcerias do Grupo Policom? Gilmar Miralha: Temos três novas parcerias especificamente na área de segurança eletrônica. Tedenium no setor de software de gerenciamento de imagens; VAULT, que atua no segmento de controle de acesso, e Fluidmesh, fabricante norte-americano de rádios Ethernet desenvolvidos especificamente para CFTV. Nós tínhamos uma necessidade grande de incluir em nosso portfólio soluções de controle de acesso e rádio. No final do ano passado, lançamos nossa marca própria de câmeras IP de até 2 megapixel, batizada de GERP IP, desenvolvida para atender os mercados de pequenas e médias empresas, condomínios comerciais e residenciais. Também criamos nossa linha própria de racks para Data Centers e salas de segurança, batizada de GP Racks. A cada ano, temos aprimorado nosso portfólio de soluções para os setores de segurança e redes. Digital Security: Como é a participação do Grupo Policom nos eventos de segurança eletrônica e de dados?

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Gilmar Miralha: O Grupo Policom avalia atentamente os eventos em que participa. Na ISC Brasil 2012, por exemplo, estivemos pelo segundo ano consecutivo e recebemos em torno de 1.500 visitantes nos três dias de feira. Também participamos de importantes eventos do setor de TI, como Data Center Dynamics, CIO Executive Day, Congresso RTI Data Center, road show dos parceiros e promovemos nosso próprio road show, sempre levando nossas soluções de TI e CFTV juntas. Somos muito conhecidos no ambiente de redes e estamos buscando construir o mesmo know how na área de segurança eletrônica. Há diversos integradores trabalhando nesse segmento, mas que ainda não enxergam o Grupo Policom como parceiro. Queremos fortalecer nossa presença junto a eles. Nesse sentido, a participação nestes eventos é uma excelente vitrine para demonstrarmos aquilo que temos condições de oferecer aos clientes. Já confirmamos participação na ISC 2013, Feira NETCOM 2013, Congresso RTI Data Center e Congresso RTI Provedores de Internet 2013. Digital Security: Nesse sentido, o projeto piloto do Pacaembu ajudou a popularizar o nome do Grupo Policom no setor de segurança? Gilmar Miralha: Sem dúvidas, esse projeto foi muito positivo para vincular o Grupo Policom. Foi um projeto embrionário de segurança dentro dos estádios, em parceria com a Federação Paulista de Futebol. Fizemos quatro jogos nos quais demonstramos como funcionava o sistema. A divulgação do Grupo Policom foi muito boa, mas nosso foco principal, e também dos parceiros envolvidos, foi quebrar paradigmas. Conseguimos mostrar para mercado brasileiro que é possível, sim, investir em segurança de alto nível nos estádios deste país, colocando-os no mesmo patamar das arenas internacionais. Provamos que a tecnologia é financeiramente viável e tecnicamente eficaz. Digital Security: A educação é o caminho para tor-

nar o cliente mais exigente e conhecedor dos produtos de segurança eletrônica? Gilmar Miralha: Certamente. O mercado todo ganha com a melhor qualificação dos profissionais do setor, mas creio que é necessário ampliar a oferta de cursos específicos em segurança eletrônica. O setor de redes resolve bem este problema: importantes escolas técnicas e universidades passaram a ofertar treinamentos em larga escala. Procuramos dar a nossa contribuição. Por isso, ao criar o Policom Solution Center, na Policom São Paulo, a ideia foi mostrar a existência de um segmento IP e a melhor forma de o profissional de segurança eletrônica trabalhar com essa nova realidade. As ações que desenvolvemos no Policom Solution Center são diferenciadas. Nele, há uma parte da informação que o integrador recebe e consegue passar para frente, como forma de conhecimento, - e outra é o que chega até o cliente final. Para reforçar essa postura, nós convidamos o cliente final a vir até o Policom Solution Center para ver como funciona na prática aquele equipamento. O cliente só toma a decisão a partir do momento em que ele visualiza aquilo que está sendo ofertado para ele. A finalidade neste centro de ensino é formar os profissionais do Grupo Policom e os nossos integradores, além de ser uma vitrine para que o cliente veja em funcionamento aquilo foi adquirido para um projeto. Para se ter uma ideia da demanda por conhecimento em IP, o vídeo mais visto em nosso canal no YouTube, com mais de 40 mil exibições


Entrevista Gilmar Miralha

desde a sua publicação, é um treinamento produzido e gravado no Solution Center com o tema “Conceitos básicos de CFTV IP” e o segundo mais visto é um treinamento de 5 horas sobre “Conceitos básicos de cabeamento estruturado”. Digital Security: Como está a grade de cursos e workshops do Grupo Policom atualmente? Gilmar Miralha: A grade de workshops está atrelada à qualidade, baseada no grupo de canais que estamos formando para o mercado. Para cada bandeira com que trabalhamos, criamos uma grade atrelada à quantidade de canais e às empresas que estão entrando para o mundo de integração, seja em segurança ou infraestrutura de redes. No segmento de segurança temos algumas grades pré-agendadas de treinamentos que vão acontecer no decorrer do ano, sempre de acordo com os canais que estamos formando. Muitos canais vêm do segmento de infraestrutura de rede. Em diversos projetos, os clientes precisam ter controle, não só de acesso, mas também de imagens, com portarias monitoradas ou mesmo controle de processos. Nós queremos formar esses parceiros porque eles já trabalham com os clientes. Dessa forma, podemos prover tanto a segurança quanto a infraestrutura de rede.

tor. Infelizmente, ao mesmo tempo em que esse mercado cresce, com o comércio de equipamentos, percebo que não há, por parte de quem compra, o devido conhecimento técnico para as aplicações. Muitas vezes, as necessidades de um cliente seriam atendidas com projetos menores e menos custosos. Nosso foco é procurar educar o mercado mostrando quais as reais necessidades do cliente, porque quem investe mal, gasta duas vezes.

Digital Security: O que destacaria como ponto po-

sitivo e negativo do mercado de segurança brasileiro? Gilmar Miralha: Acho que um ponto extremamente positivo é oMilestone.pdf crescimento1do17/01/13 mercado10:44 brasileiro, tanto em termos de [HR] equipamentos como de novos profissionais atuando no se-

O Policom Solution Center, que fica na sede em São Paulo, tem como objetivo mostrar as melhores formas de se trabalhar com a tecnologia IP

Conservação. Proteger a vida selvagem do Parque Nacional Kruger,

na África do Sul, era um desafio impossível. Mas hoje o parque utiliza Milestone XProtect® Enterprise e integra uma plataforma de reconhecimento de registros para rastrear os veículos dos caçadores a partir de uma localização central. Provando mais uma vez que a Milestone pode resolver problemas que são mais do que simplesmente segurança.

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Case Study Sicura Systems

Em

e total segurança

Sistema IP instalado pela empresa Sicura Systems marcou a estreia do Circuito da Américas no Grande Prêmio dos Estados Unidos Da Redação

A

história de sucesso recente da McLaren e do piloto Lewis Hamilton no Circuito das Américas (COTA), que inaugurou a pista de Austin, no Texas, foi facilitada pelo software Race Management Control, que foi projetado e instalado pela Sicura Systems. Na sequência da bem sucedida implementação de uma solução da empresa britânica para o Grande Prêmio da Inglaterra, em Silverstone, a Vital Technology Group e a Sicura Systems instalaram o software RMC DigiLive, um avançado sistema de videomonitoramento IP que permitiu aos controladores de corrida processar dados contrastantes e se beneficiar de informações em um ambiente inclusivo. Com uma multi-câmera de replay sincronizado, o DigiLive monitorou as 44 câmeras de segurança dedicadas que cobriram todos os ângulos das 3,42 milhas da pista, enviando as imagens para o centro de controle sob uma rede dedicada e segura. A Sicura Systems também desenvolveu um software exclusivo para narração de corridas, o MinuteMan, que liga todos os eventos significativos durante uma corrida a imagens de vídeo e transmite esses clipes de vídeo para um videowall na sala de controle de corrida. O MinuteMan capacita o controlador de corridas que precisa monitorar os múltiplos sinais de rádio.

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Esse software permite que o controlador relate ao piloto cenários como “carro parado”, “colisão”, “carro fora da pista” ou “barreiras por batida de carro”, além de acessar menus rápidos em vez de digitar informações. Desta forma, displays de pop-ups surgem no videowall da sala de controle da corrida de forma gráfica e com um atraso mínimo. Trabalhando ao lado de companhias irmãs como a Ematics, a Sicura criou uma interface homem-máquina, de modo que Federação Internacional de Automobilismo (FIA) pudesse receber dados críticos da corrida a partir de uma variedade de subsistemas em um formato intuitivo. A informação fornecida pelo Formula One Management (FOM) para as equipes e organizadores como medidores de tempo, boletins meteorológicos, relatórios de condições da pista e imagens de TV era transmitida usando DigiSCADA. Este novo módulo gráfico baseado em web é parte da suíte DigiLive, que monitora uma ampla linha de sensores de corrida e eventos sobre a pista. A RMC DigiLive é composto por um Sistema de Indicação de Falha [FIS] e uma luz de início de corrida projetada pela Ematics. O sistema possui um controlador central e uma rede de unidades de processamento remoto que monitorou as fontes de energia essenciais e apresentou as condições meteorológicas em pon-


Case Study Sicura Systems

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O Software TecVoz Integra é a nova solução de gerenciamento e monitoramento de imagens que vai tornar a sua infraestrutura ainda mais eficiente. Compatível com DVR’s PC, DVR’s Stand Alone, Câmeras IP e HD-SDI, o Integra permite o monitoramento de todas as tecnologias através de uma única plataforma, com recursos inovadores para que a segurança de seu sistema esteja sempre um passo à frente.

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Case Study Sicura Systems

O sistema de videomonitoramento da Vital Technology Group e a Sicura Systems, com o software RMC DigiLive, permitiu aos controladores de corrida processar dados e se beneficiar de informações em um ambiente inclusivo. tos chave ao redor da pista de corrida. A Ematics instalou um indicador de falhas a uma rede IP em pontos de distribuição por todo o circuito e uma interface com um banco de dados de alarme que permite o diagnóstico remoto e gravação de alarme. O sistema foi integrado à suíte DigiSCADA, que sobrepõe os dados sobre um mapa da pista; Com uma abordagem intuitiva ele permite aos controladores de corrida identificar informações para os locais exatos e enxergar quaisquer condições anormais que poderiam impactar sobre o andamento da corrida. Os trechos captados ao vivo por câmeras através do Sicura também foram sincronizados com os dados de GPS sobrepostos em um mapa do circuito. Esta abordagem ajudou diretores prova a estabelecer os locais exatos de seus carros durante a corrida e auxiliou a estratégia da equipe. A versatilidade do DigiLive permitiu que os engenheiros enviassem flashes da pista de corrida para a FIA, com localização via GPS das câmeras selecionadas. Uma versão completa do suíte DigiLive foi usada na pista. Isto inclui servidores de gravação, estações de trabalho com visualização ao vivo de câmeras IP e videowalls IP de alta definição. Havia uma gravação completa dos áudios durante as sessões da corrida e reprodução de vídeo aprimorada com controle de câmeras e reprodução

remota sincronizados. O DigiLive fornece a FIA uma grande linha de funcionalidades de monitoramento de vídeo, incluindo o registro de acidentes. Além disso, o software facilita exportação de dados e imagens para uso das equipes de F1. A Sicura especificou e instalou todas as câmeras, optando por modelos com funcionalidade IP PoE, que eram mais modernas e ofereciam menos possibilidade de falhas. As câmeras estavam conectadas através de conversores e codificadores a uma interface analógica da FIA. Harold Trunley, MD do Grupo de Tecnologia Vital, disse: “A combinação híbrida de vídeo HD IP em toda a rede e a conversão de IP para analógico feita para atender aos padrões de controle de corrida da FIA tiveram alguns requisitos técnicos incomuns.” Ele continuou: “Criar estes sistemas multidisciplinares com o videomonitoramento e o SCADA em prazos apertados, com os olhos do mundo do automobilismo todos voltados sobre nós, foi uma tarefa exigente. O projeto reuniu as necessidades imediatas de um evento de F1, mas também é escalonável e à prova de futuro. Nossos engenheiros instalaram sistemas na infraestrutura que agora funcionarão no circuito de forma permanente, atendendo a outros eventos como o Moto-GP e a temporada American Le Mans”.

O software da Sicura Systems ajudou Lewis Hamilton a vencer o GP dos EUA, em Austin, no Texas. No pódio, o pilot inglês comemora Página

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Case Study Sicura Systems

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Case Study Centro Empresarial Pereira Barreto

projetada com cuidado O Centro Empresarial Pereira Barreto, em Santo André, passa por reformulação no sistema de segurança eletrônica e soma equipamentos IP ao legado das antigas câmeras analógicas. Por Eduardo Boni

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uem passa pela Avenida Pereira Barreto, em Santo André, não fica indiferente à imponente construção das duas torres, no número 1395. O Centro Empresarial Pereira Barreto foi inaugurado em 2001 pela construtora MZM e conta com 304 salas comerciais destinadas a empresas da região. No hall de entrada é possível ver bares e restaurantes, que garantem todo o conforto aos visitantes. O espaço oferece ainda salas de reuniões e um auditório como diferencial. Com um histórico de sucesso e total aceitação do público do Grande ABC foi natural que o empreendimento passasse por mudanças estruturais no decorrer dos anos, inclusive para atender a demanda de clientes cada vez mais exigentes. Uma dessas reformulações aconteceu pelas mãos da integradora Stark-ID – companhia especializada em soluções de segurança eletrônica que tem escritório dentro do CEPB. Durante nove meses, os técnicos da empresa trabalharam para tornar as duas torres ainda mais seguras. De acordo com Robson Arantes, diretor da Stark-ID, o projeto de segurança estava defasado, já que todas as câmeras eram analógicas e há muito tempo pediam uma modernização. De acordo com o engenheiro, um dos itens saturados

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eram as tubulações e dutos de cabeamento, que já não davam suporte ao crescimento desejado. “A necessidade era de modernizar o monitoramento para a tecnologia IP e estabelecer uma plataforma que atendesse a câmeras digitais e, ao mesmo tempo, mantivesse os modelos analógicos”, explicou Arantes. Segundo ele, no futuro, todo o legado de câmeras analógicas será substituído por modelos IP. Outro objetivo era criar as bases para a modernização do condomínio e permitir a integração futura de novas aplicações emergentes de segurança digital para operar em conjunto com o monitoramento CFTV. “Uma das tecnologias emergentes é o RFID, que permite identificar objetos que sejam transportados em frente às câmeras, mesmo que não estejam imediatamente visíveis, tais como objetos dentro de caixas”, exemplifica. Como é comum em casos de modernização em locais que funcionam no sistema 24 por 7, toda a modernização foi feita “a quente”, ou seja, todo o trabalho foi realizado sem interromper as atividades diárias do monitoramento, ao mesmo tempo em que era feita a implementação digital. Para a tarefa de conciliar o sistema analógico de câmeras e os novos modelos foi usado o sistema Stark Box instalado num rack, na sala de controle.


Case Study Centro Empresarial Pereira Barreto

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Case Study Centro Empresarial Pereira Barreto

Câmeras IP da TecVoz captam imagens de quem circula pelo CEPB

Detalhe de uma das câmeras na entrada do Centro Empresarial

O projeto foi implementado em três meses, período em que se instalou toda a estrutura de Rede Ethernet, que não existia, inclusive nos elevadores. Após a instalação, os sistemas rodaram 6 meses em paralelo até dezembro de 2012, quando os DVRs antigos foram totalmente retirados. O Stark-Box é uma appliance de convergência de tecnologias para integrar CFTV, automação e, principalmente, a tecnologia de RFID. Na atual configuração, o sistema Stark-Box tem acesso às gravações do sistema de monitoramento, e, quando há alguma ocorrência relevante, ela é registrada e extraída. “Se for feita uma leitura através de RFID de um equipamento que está sendo transportado em uma mochila, mas que não tem permissão de sair do prédio, o Stark-Box identifica a movimentação da mochila na área de saída do condomínio, extrai as imagens da ocorrência automaticamente e emite um alerta para a equipe de segurança do condomínio”, exemplifica Arantes. O grande diferencial do sistema é a tecnologia embarcada no sistema. De acordo com Alexandre Erich Klemm, também diretor da Stark-ID, existem nele mais de160 comandos que podem ser ajustados para atender às mais diversas necessidades e condições de uso, além de vários periféricos distintos. O Stark-Box está substituindo o sistema antigo que cobre as áreas comuns do prédio e entradas e saídas do estacionamento, assim como perímetro do prédio. Com a modernização o próximo passo é ampliar a cobertura para o hall de elevadores de cada andar das torres. Nesse case específico ele foi utilizado para que os clientes tivessem acesso a novas tecnologias gradativamente, mas de maneira segura e rápida. “Neste momento o Stark-Box foi implementado como CFTV, mas nos próximos passos seguiremos integrando as outras tecnologias também, tal como o controle de acesso, que nos permitirá manter o registro em vídeo de cada acesso feito pelos condôminos. No futuro, quando estiver integrado com o RFID, também será possível controlar os objetos que o condômino carregar durante a entrada ou saída do prédio”, explica. Conforme lembra o executivo, esse planejamento de expansão já existe, com o remanejamento das câmeras e pontos de expansão, que já foram localizados. “No projeto de expansão temos a intenção de integrar do sistema de controle de acesso e o monitoramento RFID para equipamentos, pessoas e documentos”.

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O estacionamento também é monitorado por equipamentos IP

A estrutura Conforme lembra Klemm, as mudanças na estrutura inicial aconteceram para adequar o Centro Empresarial Pereira Barreto à nova era da tecnologia IP. Inicialmente o condomínio contava com 48 câmeras analógicas entre Night&Day e microcâmeras. Como o novo projeto, todas as microcâmeras foram eliminadas e permaneceram 32 câmeras analógicas entre Speed domes e N&D. Também foram instaladas 18 câmeras IP megapixel TecVoz HLC-84 AM, totalizando 50 câmeras. Nesta nova etapa também entraram em cena um rack com servidores e controle de operação. Para aproveitar o legado das câmeras analógicas foi usado um stand alone TecVoz TD2432FULL de 32 canais. “Para administrar e operar este conjunto instalamos o software de monitoramento Integra da TecVoz, que possui conexão com o sistema Stark-Box”, explica Klemm. Como era preciso que a instalação fosse feita sem que se interrompessem as atividades dentro do centro empresarial, o sistema de CFTV Stark-Box foi implementado juntamente com o sistema analógico vigente na época, e os dois racks trabalharam em paralelo. “Dessa forma, a equipe de moni-

O registro das ocorrências no CEPB é feito com um monitor de 40 polegadas e o auxílio de outros quatro monitores de 21 polegadas


Case Study

Liderando o mercado de vídeo em rede juntos, no país de maior crescimento mundial.

Centro Empresarial Pereira Barreto

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Case Study Centro Empresarial Pereira Barreto

Considerada a “alma” do monitoramento no Centro Empresarial, o Stark Box foi utilizado para controlar todos os equipamentos de CFTV

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Comprometimento com a tecnologia

m dos principais pontos do projeto segundo os executivos da Stark-ID foi a negociação que envolveu a diretoria do Centro Empresarial Pereira Barreto para decidir sobre a nova tecnologia. Conforme lembram Robson Arantes e Alexandre Klemm, as discussões sobre as possibilidades de transformar o CEPB em referência de tecnologia não só para a região do Grande ABC, mas para o país, já faziam parte da pauta do condomínio há muito tempo. “Como o CEPB, existem vários outros centros empresarias ou mesmo empresas que têm dificuldade em fazer upgrade em tecnologia. O Stark-Box veio trazer tecnologia de ponta a custos de tecnologia sedimentadas. Isso diminui sensivelmente os investimentos”, lembra Robson. No projeto, o Stark-Box competiu financeiramente com sistemas típicos de CFTV até mais antigos e sem nenhuma possibilidade de uso de RFID ou de integração com controle de acesso. Tanto Robson quanto Alexandre concordam que o sucesso do projeto só foi possível porque várias pessoas investiram nele, com participação ativa do Conselho do Centro Empresarial Pereira Barreto, na figura de seu conselheiro, Sergio Eduardo Bezerra. “A ajuda dele e sua atuação nessa empreitada junto ao Centro Empresarial foi fundamental para podermos trazer esta tecnologia para o dentro do condomínio. Ele conseguiu entender a proposta e como ela seria revertida em benefícios para todos os condôminos, que teriam tecnologia de ponta a sua disposição”, lembram os executivos da Stark ID. Eles reforçam que os desafios não foram poucos, tanto em termos de estruturas como também – e principalmente de

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toramento podia comutar entre um sistema e outro enquanto o treinamento on job era realizado. Em paralelo acontecia a configuração da rede e das câmeras digitais e o funcionamento de câmeras dome”. Ele lembra que o grande desafio foi tornar as instalações existentes apropriadas para a nova tecnologia, já que no início da automação do prédio houve uma convergência de aplicações na mesa de monitoramento. Por isso, diversas aplicações que não são de monitoramento foram instaladas e compartilhavam o mesmo rack de CFTV. “Nossa tarefa consistia em identificar a fiação de outras empresas, como o controle de elevadores e interfone e separá-las do CFTV sem interromper nenhum dos sistemas. O passo seguinte será planejar o remanejamento e ampliação do sistema”, lembra. Para receber as imagens das câmeras, o Centro Empresarial Pereira Barreto possui uma central de controle, que fica numa área protegida e de acesso restrito dentro do próprio local. Lá estão instalados os sistemas de monitoramento, como o Stark-Box, servidores e os monitores que recebem as imagens das câmeras. O monitoramento é feito por um monitor de 40 polegadas, com o auxílio de outros quatro monitores de 21 polegadas.

cultura das pessoas sobre as novas tecnologias e os custos que estão envolvidas nelas. “Hoje o público que trabalha aqui já entende os benefícios que possui. Isso nos incentiva a traçar novos rumos. Queremos transformar o CEPB em referência no país. Para isso, já estamos planejando RFID para condôminos. Com essa tecnologia, eles poderão fazer rastreamento de equipamentos, fluxo de pessoal e documentos, além de integrar com tecnologias de controle de acesso como biometria. O primeiro passo já foi dado. Agora, é uma questão de viabilizar o projeto”, finalizam.

Alexandre Klemm e Robson Arantes, diretores da Stark-ID : desafio de implementar um sistema IP para videomonitoramento sem interromper outros serviços do CEPB


Case Study Centro Empresarial Pereira Barreto

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Case Study Rua Amauri - são paulo

Gastronomia e segurança A Associação de Moradores da Rua Amauri leva ao polo gastronômico de São Paulo mais segurança com sistema de monitoramento criado pela Embrase/Controbrás Por Eduardo Boni Fotos: Érica myiagi e divulgação

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onhecida por ser um polo gastronômico e reduto dos restaurantes refinados da cidade de São Paulo, a Rua Amauri ganhou há alguns meses uma repaginação. Desta vez, para garantir a segurança dos visitantes que passam por ali em busca de locais para se comer bem. A AMERA (Associação de Moradores da Rua Amauri) se uniu a Embrase, empresa especializada em Segurança Patrimonial e à Controbrás, divisão tecnológica do holding, para criar um sistema de segurança que oferecesse absoluta tranquilidade aos visitantes. Inaugurado no mês de outubro, o Sistema de Redundância de Comando Operacional monitora os 150 metros da via com câmeras posicionadas estrategicamente e transmissão sem fio das imagens. “Trata-se de um complexo sistema de segurança criado para atender, especificamente, às necessidades desse local”, afirma Marcelo Sesso, gerente da Controbrás. De acordo com Marcelo, esse projeto é fruto de muita pesquisa e dedicação, que envolveu vários profissionais para ser elaborado. Entre as empresas que colaboram com o projeto estão a distribuidora paulista Alpha-Digi e a fabricante de equipamentos de segurança catarinense Venetian. Para monitorar a mais famosa rota gastronômica da cidade, as empresas forneceram diversos equipamentos, entre

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câmeras, soluções de rádio, storages e NVRs. No projeto foram instaladas 22 câmeras da Vivotek ao longo da via, sendo vinte delas modelos fixos IP8335H tipo Bullet, além de outras duas Speed Dome, modelo SD8362E. “A Rua Amauri é muito arborizada. Em determinados momentos do dia podem gerar áreas com muita sombra e áreas com muita luminosidade. Por isso, as câmeras escolhidas contam com o recurso WDR PRO que gera imagens com luminosidade equilibrada e uniforme, através de um sistema de compensação entre sombra e luz”, explica Ueric Melo, Gerente de Projetos da Alpha-Digi. O executivo lembra que outro recurso de grande importância foi o Day Night que auxilia na definição das imagens em ambientes de baixa luminosidade possibilitando a identificação de pessoas a noite. Além disso, há uma infraestrutura de transmissão via rádio ponto multiponto da Witelcom,também fornecidos pela Alpha-Digi. Foram escolhidas duas estações base modelo (APT55-90) que estão conectadas à Central de Monitoramento e a doze rádios clientes modelo CPT-55-17. Cada rádio cliente foi conectado as câmeras. Completam a instalação em uma unidade móvel, uma antena Omni direcional MIMO Hyperlink instalada com radio Witel-


Case Study Rua Amauri - são paulo

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Na central de controle, os homens da equipe de segurança têm acesso às imagens das câmeras instaladas ao longo da via com modelo CPT 55 C em frequência 5.8Ghz para receber as imagens da rua captadas por todas as câmeras do sistema, permitindo assim que os dados sejam enviados e recebidos mesmo com a van em movimento. “Esta infraestrutura via rádio foi a escolhida por causa da tecnologia e por apresentar alto desempenho e performance, já que se trabalha com câmeras HD e Full HD. A implantação rápida e com menor impacto sobre a infraestrutura complexa também pesou na escolha”, complementa Marcelo Sesso, gerente da Controbrás. Além disso, há dois Backhaul, responsáveis por fazer a ligação entre o núcleo de rede e as sub-redes. “Nosso maior desafio foi o fato de trabalharmos com radiofrequência nesse projeto, já que estamos em uma região com um índice altíssimo de interferência. Através de ferramentas de análise de espectro identificamos uma frequência e um canal que nos dessem tranquilidade na operação”, lembra Sesso.

Segurança Móvel Para fortalecer a segurança na via, o projeto conta com uma Unidade Móvel de Comando Operacional e Monitoramento (U.M.C.O.M), uma van equipada em conjunto pela Embrase e Controbrás, que complementa o trabalho das câmeras. “O carro é todo equipado com um sistema eletrônico preparado para receber imagens das diversas câmeras estrategicamente posicionadas na Amauri, e ainda os sinais de alarme presentes em todos os estabelecimentos e restaurantes que fazem parte da associação dos moradores e empresários da Rua Amauri”, explica o engenheiro.

Teodorico Assis Mendes Jr., consultor da empresa catarinense, ressalta que essa unidade móvel oferece o diferencial de fazer o monitoramento em tempo real da rua. Depois, as imagens analógicas desta Speed Dome são convertidas para digitais. “O veículo é uma unidade de controle que capta as imagens vindas das câmeras posicionadas. Ao captar esse material, a central envia as mensagens para um centro de controle, que fica instalada estrategicamente fora da rua Amauri, com o objetivo de preservar os arquivos de imagem”, explica o Mendes. Para receber as imagens das câmeras instaladas na via e também aquelas feitas pelo equipamento instalado no furgão, estão disponíveis dois NVRs modelos E-3205 e NVR E-3210 ambos para até 16 canais, com 5 e 9 licenças do software Aimetis Symphony, respectivamente. O NVR E-3205 foi instalado na van e está conectado ao vídeo servidor da Vivotek VS8102. Sua função é gerenciar e gravar a câmera móvel do veículo. O NVR modelo E-3210 foi destinado à sala de segurança, para fazer o gerenciamento e gravação das câmeras IP que estão instaladas por toda a via gastronômica. Ueric Alves Melo ressalta as qualidades do software da Aimetis. “Entre as possibilidades que o Aimetis Symphony Enterprise oferece estão a contagem do fluxo de pessoas e veículos, aleem da detecção de direção. Também é possível criar um mapa térmico para ver por onde as pessoas andaram e seu tempo de permanência, além de detectar a aglomeração de pessoas”.

Teodorico Assis, consultor da Venetian: “O sistema de segurança pensado para atender, especificamente, às necessidades desse local” Rua Amauri: point dos restaurantes badalados da cidade, onde a seguranca e a gastronomia estão presentes

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Case Study Rua Amauri - são paulo

A infraestrutura de transmissão via rádio ponto multiponto da Witelcon tem duas estações base APT-55-90 conectadas a Central de Monitoramento

O vídeo servidor Vivotek VS8102 está conectado ao NVR E-3205 instalado na van. Sua função é gerenciar a câmera móvel do veículo.

Nessa central de operações, que fica instalada num prédio na rua Amauri, estão instalados também os equipamentos de armazenamento de imagens e back-up, com dois storages modeloTS-419PII, da QNAP. Eles servem para aumentar o tempo de autonomia de gravação, e suportam até 16TB de storage. No caso desse projeto, foram montadas em quatro baias com HDs de 3 TB., com espaço total de 12 TB para armazenar as imagens das câmeras de rua. “Por se tratar de uma solução móvel, a confiabilidade e redundância das imagens é um item de alta criticidade. As gravações são feitas localmente e replicadas para a Central de Monitoramento, onde são armazenadas pelo Storage da QNAP”, lembra Ueric.

Marcelo Sesso, da Controbrás, lembra que as participações da Alpha Digi e da Venetian foram bastante importantes para o projeto. “Apesar de trabalharmos juntos pela primeira vez, a Alpha-Digi entendeu as nossas necessidades e nos ajudou no projeto, adaptando seus ao projeto. A Venetian, por sua vez, nos atendeu prontamente quando pedimos uma câmera diferenciada para a van. Ela teria de ser extremamente robusta e com uma qualidade de imagem incontestável. A escolha da AM-25 foi acertada para aquilo que pretendía-

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Case Study Rua Amauri - são paulo

Armazenamento sólido: a central de operações conta com dois storages modelo TS‑419PII, da QNAP. No projeto, eles estão montados em quatro baias com HDs de 3 TB em cada uma delas.

Na Rua Amauri foram instaladas 22 câmeras da Vivotek ao longo da via. São vinte modelos fixos IP‑8385H tipo bullet, além de duas speed dome, modelo SD-8362E.

Robusta e inibidora

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estaque absoluto no sistema de videomonitoramento da Rua Amauri, a van – ou Unidade Móvel de Comando Operacional e Monitoramento), tem duas funções: uma delas é receber as imagens e retransmitir se por qualquer motivo sair de operação; a outra é puramente inibir ações criminosas, graças ao seu porte. Nesse veículo, o destaque é uma câmera speed dome antivandalismo modelo AM-25, da Venetian, que está instalada na parte externa, com zoom de 36X e IR de 100 metros. O veículo é um centro de monitoramento, que recebe imagens de câmeras espalhadas por toda a via através de um sistema de antenas criado por pela Controbras. “Isso impede de perdermos equipamentos caso a van sofra algum dano”, explica. A van está equipada com um sistema de emissão e recebimento de sinal que funciona através antenas tipo omini direcional e direcional, instaladas no teto do veículo. Dessa forma, é possível atuar em qualquer parte da via, inclusive em movimento. Dentro do veículo estão três monitores (sendo um deles touch screen) aonde chegam as imagens das câmeras instaladas na rua. Um notebook de alta performance funciona como sistema de análise comportamental. “Optamos por uma unidade móvel para comando de operações pela flexibilidade que esse conceito oferece, já que podemos atuar em toda a via. Além disso, há o fator inibidor que o veículo exerce, que nos ajuda a manter a ordem”, conta. A customização do furgão ocupou boa parte das preocupações das equipes. Para manter a comunicação e garantir a segurança foi adaptada uma plataforma para Speed Dome analógica, do tipo robô. Assim, foi possível centralizar o gerenciamento com o uso do Video Server, e esta câmera fosse monitorada pela Solução Aimetis. Em outras palavras, foi possível unificar as tecnologias Analógico e IP numa mesma plataforma de Gerenciamento. Com os equipamentos que estão instalados na unidade móvel é possível atuar em várias frentes para manter a ordem, como o usar vídeo analítico comportamental, enviar

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de imagens aos vigilantes que estão munidos de tablets e recebem imagens. Também há ali um software de recebimento de alarme para os botões de pânico instalados nos estabelecimentos.

Destaque na segurança da Rua Amauri, a van está equipada com uma câmera analógica anti-vandalismo AM-25, da Venetian, que recebe imagens e auxilia os agentes da Embrase


Case Study Rua Amauri - sรฃo paulo

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Case Study Rua Amauri - são paulo

mos e sem a efetiva e constante participação da equipe técnica da Venetian, não conseguiríamos homologar o equipamento a tempo de entregarmos o projeto”, ressaltou.

Comunicação: o segredo da boa vigilância Um ponto fundamental do projeto fica por conta da preocupação constante com a comunicação da unidade móvel e os vigilantes da Amauri. Marcelo lembra que alguns seguranças possuem um monitor que recebe imagens do sistema e pode agir em casos suspeitos. “Se um dos estabelecimentos estiver em uma situação de risco, com alguém em atitude suspeita, esse centro de controle pode mandar essa imagem para o vigilante, que as receberá de forma muito discreta e terá condições de analisar a situação e, se necessário, tomar as devidas providências, como acionar o comando da Polícia Militar”, exemplifica. A flexibilidade também é um ponto positivo do sistema. No caso de a van, por qualquer motivo, perder o comando da operação, o centro de Monitoramento da Controbras assume automaticamente e por via remota o controle. Dessa forma, não há possibilidade da operação ficar sem comando. Vale lembrar que os restaurantes e lojas também contam com outro apoio de segurança, um sistema de alarme integrado. Para Sesso esse sistema é considerado um avanço no quesito segurança, já que integra área externa e interna de uma mesma região. “Não conheço algo parecido com isso em lugar algum”. Entre os principais desafios do projeto da Rua Amauri estava se adequar ao orçamento do cliente, preservando a qualidade. Por isso, a escolha recaiu sobre os modelos de câmeras IP8335H,

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O gerente de projetos da Alpha Digi, Ueric Alves: “A plataforma Aimetis Symphony Enterprise oferece muitas possibilidades ao cliente”.

uma opção que atendeu a esse requisito. Outro desafio, segundo os técnicos, foi conseguir preservar a comunicação com os tablets, num local onde os deslocamentos pela rua seriam constantes. “A opção foi utilizar uma rede wi-fi instalada no furgão, que oferece uma cobertura parcial da rua. Em pontos de sombra da rede wi-fi entra em atividade a rede 3G, já disponibilizado pelos tablets, para permitir a comunicação”.


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Reportagem abese sob nova direção

em muitos capítulos Selma Migliori volta à presidência da ABESE demonstrando que tem uma relação de profundo comprometimento com a Associação no sentido de elevar os níveis de qualidade da segurança eletrônica no país. Por Eduardo Boni

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urante o último Congresso Internacional da Abese, que aconteceu em novembro, Selma Migliori foi eleita mais uma vez como presidente da associação. Em um jantar de confraternização, Carlos Progianti passou a presidência da Abese para Selma Migliori, que foi eleita presidente da Abese para o biênio 2013/2015. Acostumada aos desafios do mundo de segurança eletrônica, Selma Migliori voltou ao comando da associação depois de atuar de forma bastante positiva como diretora da Fenabese (Federação Interestadual de Sistemas Eletrônicos de Segurança). Entre as metas da nova presidente estão tornar realidade alguns projetos como o de consolidar a Fenabese como uma federação específica para o setor. “Sem a força do trabalho realizado pela Abese em 2009, a Fenabese não existiria. A proposta de fortalecimento vem de encontro a essa nova equipe que estará comigo nesta etapa que se inicia. Minha gestão terá a força de empresários com vasta experiência associativa, aliados a novos integrantes”, explica Selma, lembrando que alguns dos novos integrantes da nova diretoria nunca haviam participado de cargos desse tipo nos 17 anos da instituição. “São novas ideias, e todos estão empenhados em desenvolver um trabalho integrado, com foco no avanço do nosso setor em todas as áreas”, ressalta. Um dos grandes desafios da nova diretoria frente à Abese é a aprovação de uma lei que regulamente o setor de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança. Para ela, o país está entrando em um momento favorável para o setor em fun-

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ção dos grandes eventos esportivos e é preciso tirar proveito disso. “Vamos continuar defendendo a importância de o Estatuto da Segurança Privada contemplar de forma clara essa atividade, seus profissionais e os critérios mínimos de funcionamento de uma empresa com este escopo”, afirmou. Em sua opinião, esse tipo de ação vai resultar em um crescimento ordenado deste segmento e, principalmente, proporcionará ao consumidor final a tranquilidade de ter monitoramento integral – 24 horas por dia, 7 dias na semana, realizado por empresas especializadas. “Nesses dois anos trabalharemos na elaboração de normas técnicas de instalações de sistemas eletrônicos de segurança em geral junto aos órgãos competentes, como a ABNT. Isso vai garantir a credibilidade do nosso setor junto do consumidor final. Mas é um trabalho para ser realizado em médio prazo.”

Educação de dentro para fora Mas não é apenas em torno da regulação de novas leis e melhores condições que gira o trabalho da nova diretoria da Abese. Neste período que se inicia, uma das maiores preocupações é trabalhar a educação e a formação dos técnicos brasileiros. Esse desejo já havia sido mostrado ao público que participou da última edição do CIS Abese, no ano passado. Lá, alguns dos principais nomes da segurança eletrônica no Brasil e autoridades no assunto em outros países mostraram a importância de se atentar para a educação técnica. “Temos muito a aprender com eles. Não apenas os equipamentos são mais evoluídos, como


Reportagem abese sob nova direção

Selma Migliori: “A nova diretoria está empenhada, com novas ideias. Todos querem desenvolver um trabalho integrado, com foco no avanço do nosso setor em todas as áreas” também as aplicações em segurança eletrônica já estão bastante consolidadas. Mesmo em países da América do Sul é muito comum ver aeroportos melhor equipados, vias públicas e rodovias com sistemas de controle de tráfego em pleno funcionamento. Além disso, sistemas de Analise Inteligente de Vídeo e Identificação Biométrica já fazem parte do dia-a-dia das grandes cidades, enquanto por aqui essas soluções caminham lentamente”, disse.

Selma lembra que um passo importante para que a segurança eletrônica no país avance foi dado com a parceria da Abese e FIESP, que aconteceu em 2012. No ano passado, o Deseg/FIESP (Departamento de Segurança da FIESP) promoveu um encontro onde a Abese foi apresentada ao SENAI. Naquela oportunidade, a foi iniciado um trabalho junto a uma das escolas SENAI em São Paulo, acompanhando e sugerindo temas para os cursos de capacitação nos segmentos de sistemas de alarmes, CFTV e controle de acesso. “O laboratório foi montado. Agora, nossa intenção é criar, a partir deste mês, uma agenda com eles para que possamos analisar os custos de implantação do projeto, tentar viabilizá-lo, e assinar a parceria com esta escola como projeto-piloto. Ao longo do ano queremos ajustar este projeto-piloto e expandir a parceria com o SENAI, ampliando a promoção de cursos profissionalizantes para todo o país”, conta. A ideia, segunda Selma, fazer o conhecimento científico sair das salas de aula e resultar em produtos e projetos de qualidade para a segurança eletrônica brasileiro. Para isso, foram escolhidos temas estratégicos que serão desenvolvidos ao longo dos próximos dois anos, como a regulamentação do setor por meio de leis e normas técnicas, o aumento da representatividade do setor através da consolidação da Fenabese e a representatividade associativa, através do aumento do quadro associativo da entidade. “Queremos continuar a gerar e espalhar o conhecimento técnico por meio de parcerias com faculdades e escolas técnicas. A Abese acredita que só a capacitação profissional dos técnicos vai levar a segurança eletrônica a um patamar de excelência no Brasil”.

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Em Profundidade

Tipos de leitoras de Por Gabriel de Abreu Furtado

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o mercado de segurança eletrônica existem diversas soluções de biometria digital, para as mais variadas aplicações. Não apenas no ponto de vista comercial, mas principalmente no que se refere ao aspecto técnico, que leva ao funcionamento correto na aplicação desejada. Os módulos biométricos são uma das duas partes mais importantes dentro das leitoras biométricas. Em seguida, vem o algoritmo de identificação, também um componente de fundamental importância dentro dos módulos de biometria digital. Estes módulos são os dispositivos onde apoiamos a nossa digital, e que captam as nossas informações biométricas. Existem três tipos de módulos no mercado, e poucas empresas que os fabriquem e os vendam em OEM. Portanto, são encontradas muitas leitoras biométricas que utilizam o mesmo módulo. Na ilustração abaixo compartilhamos uma tabela comparativa entre as opções do mercado, resultados em campo e, finalmente, razões para a decisão da tecnologia óptica. Quanto à robustez do módulo, podemos afirmar que os modelos óticos têm maior resistência. Na ilustração, temos a imagem de um leitor biométrico que foi deliberadamente arranhado com uma chave de carro logo após sua fabricação para simular vandalismo. Como se percebe, o arranhão não interfere na aquisição da imagem, e muito menos no algoritmo, visto que este equipamento foi desenvolvido de forma a filtrar qualquer tipo de problema desse tipo. Os algoritmos de identificação, porém, são criados pelas empresas que fabricam as leitoras. É exatamente dessa forma que eles se diferenciam, utilizando todos os recursos do módulo e desenvolvendo algoritmos cada vez mais seguros e precisos.

Critério Tamanho Robustez Ergonomia Consumo de energia Imunidade a fatores externos Resolução Desempenho Detecção de dedo falso/morto Preço

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Como sabemos os leitores utilizados em controles de acesso não guardam as imagens digitais (por questões de privacidade do usuário) e sim um template, que é a representação matemática da imagem do dedo. Costuma-se dizer que uma implantação biométrica bem sucedida requer uma harmonia entre o sensor de captura e o algoritmo proveniente. É muito importante notar que diversos fabricantes dependem de algoritmos de terceiros e lutam para manter uma correta afinação entre seu hardware e o software de terceiros. Esse nível de controle restringe a participação de diversos concorrentes em projetos de larga escala como o AFIS (Automated Fingerprint Identification System). O AFIS (Automated Fingerprint Identification System) é uma metodologia de identificação que usa tecnologia de imagem digital para obter, armazenar e analisar dados de impressões digitais. Surgido nos Estados Unidos para ser usada pelo FBI em casos criminais, a técnica é eficaz para identificação geral e prevenção de fraudes.

Óptico

Capacitivo

Sensor de Passagem

P PPPP PPPP PPP PPPP PPPP PPPP PPPP PPP

PPPP O PPPP PPP PP PPP PP PP PPP

PPPP PP PP PPPP PP O O O PPPP


Em Profundidade

Prêmio ISC Brasil

Digital O Prêmio Revista Digital Security cresceu! Lançado com absoluto sucesso na ISC Brasil 2012, o Prêmio ISC Brasil Revista Digital Security terá nova edição em 2013, com o apoio das maiores associações do mercado, como Abinee, Alas (Asociación Latinoamericana de Seguridad) e SIA (Security Industry Association), além da própria ISC Brasil. A partir de janeiro, o mercado e os leitores da Revista Digital Security poderão votar nas melhores soluções do setor de segurança eletrônica, por meio de uma página exclusiva do Prêmio ISC Brasil Revista Digital Security. Visite o site e vote: premio.revistadigitalsecurity.com.br

Dia 17 de abril de 2013

Durante o ISC Brasil 2013 Expo Center Norte | Pavilhão Vermelho | São Paulo | SP

comunicação integrada

comunicação integrada

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Artigo PONTO DE VISTA

Service Level Management (SLM) Presente ou Futuro? Por Michel Pipolo e Fernando Só e Silva

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necessário que as empresas de segurança eletrônica ou humana adotem metodologia de cálculo para gerenciar com máxima eficiência a entrega de serviços a seus clientes. Nos últimos anos, as empresas líderes do setor têm se preparado e avançado para informar, distribuir ou prestar seus serviços apoiadas pela rede global (WEB). Isto é válido, principalmente, em se tratando da parte dos serviços complementares à segurança humana como: a segurança eletrônica, que inclui o monitoramento de alarmes e de imagens; o rastreamento de veículos e, ainda, o controle eletrônico de rondas, dentre outros. Já no começo do século, havia indícios de que a “Era da Informação” seria radical. Chegaria com um dinamismo tecnológico que se instalaria em nosso dia-a-dia com tamanha força e velocidade que poderia se tornar incompreensível para uma parte das pessoas e empresas. Agora e a cada instante, os modelos de negócios ganham nova forma com a incorporação dos avanços tecnológicos. Todos os dias somos surpreendidos pelas inovações nas comunicações, nos computadores, nos sistemas de informações, na biotecnologia etc. definindo novas regras de comércio com reflexos diretos nos negócios. É a “Era da Informação” em plena ascensão por trás de todas essas transformações. “Como se o

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próprio tempo em si estivesse com a tecla de avanço rápido acionada” (Canton, em Technofutures). Da mesma forma, diretamente sob a nossa alçada, segundo nos ensina Orlando Arnaud (FGV/SP), “a globalização e o incomensurável aumento do acervo de conhecimento e do intercâmbio de informações em todo o mundo, ao lado de inúmeras vantagens, convive também com uma maior diversificação dos riscos e reserva um espaço cada vez mais importante às diversas técnicas de gestão integrada de riscos e ao uso intensivo de novas tecnologias.” Como já é conhecida, a dinâmica imposta pela “infocomunicação” e pela maior diversificação dos riscos é determinante para a composição das forças que fundamentam a competitividade do setor. Assim, cada vez mais, o sucesso é determinado pelas habilidades da empresa de segurança em alguns fatores: conhecer as necessidades de seus consumidores; identificar processos críticos; obter os dados importantes e transformá-los em informações para realização do negócio; dimensionar a entrega de seus serviços; analisar mercados para criar as operações mais eficientes, com a mais alta tecnologia disponível; e proporcionar a mais precisa inteligência negocial. É preciso que o gestor assimile rapidamente esta compreensão holística do modelo da era da informação, também defi-


Artigo PONTO DE VISTA

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Artigo PONTO DE VISTA

nida como “a agilidade em tempo real”, sob a ameaça de ser alijado do mercado. A “infocomunicação” integrada aos recursos humanos e aos meios organizacionais (os processos) deve proporcionar aos serviços de segurança o mais alto valor agregado possível. A medição e acompanhamento da entrega (SLM), através de métricas definidas e fundamentados em SLA (Service Level Agreement) ou Acordo de Nível de Serviços (ANS) são partes inerentes e irreversíveis neste processo. De uma forma simplificada, o SLA ou ANS tem como definição “o estabelecimento de um acordo entre as partes que contempla a medição da eficiência dos serviços prestados”. Já o SLM (Service Level Management) é o seu acompanhamento, isto é, a gestão das métricas para manutenção e cumprimento do SLA. O SLM é, portanto, o conjunto de processos desenhados para assegurar que o nível de serviço adequado, contratado e estabelecido no SLA, seja entregue ao cliente. Controle de expectativas e a qualidade percebida pelo cliente são gerenciados através desta importante ferramenta. Nesse contexto e, agora, respondendo nossa provocação do título deste artigo, entendemos que o SLM deva sim fazer parte do contrato presente, para quem assina um acordo de nível de serviços. Em caso contrário, qualquer cláusula constante neste acordo poderá ficar a mercê da percepção do cliente, de forma intangível e variável, geralmente pendendo para menos. Os indicadores definidos serão a irritação ou a alegria do cliente expressada no período definido de avaliação, muitas vezes, até, evoluindo rapidamente para uma carta de rescisão. Buscando o preenchimento desta lacuna, SLA e SLM, com características inovadoras, quando incorpora o FMEA (Análise de

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Modo e Efeito de Falha) como seu “motor” de análise, o bastão de controle de ronda eletrônica para coleta de dados no “campo e sua disponibilidade via web (ASP - Application Service Provider), surgiu há alguns anos a metodologia Segurametria. Este termo seria, morfologicamente, a contração das palavras segurança + medir, na tentativa de insinuar, em um jogo de palavras, “MEDIDAÇÃO DA SEGURANÇA”. Sua abordagem contempla, na primeira etapa, o mapeamento minucioso dos processos críticos do cliente (seus meios e formas de produção) e posterior auditoria, sob a ótica dos riscos, dos sistemas de proteção instalados e suas vulnerabilidades. Definem, em comum acordo, cliente e prestador do serviço, os níveis de riscos e as vulnerabilidades com as quais se dispõem a operar, permitindo então que a empresa prestadora de serviços possa desenhar/projetar sua entrega e forma de medição (check list’s). Fica amparado pela formalização via contrato do SLA e a definição de como o desempenho da entrega dos serviços será acompanhada, através de indicadores definidos e gerenciados pelo SLM. A metodologia Segurametria, automatizada através de um sistema computacional específico, acessado via internet, disponibiliza para as empresas de segurança, os processos necessários para o desenvolvimento e cálculo de indicadores de desempenho, capazes de gerenciar a entrega de seus serviços aos clientes. O SLA e o SLM estarão contemplados de forma simples e objetiva. Por fim, vale concluir que o contrato presente deve ser fundamentado em uma relação de total transparência entre prestador de serviço e contratante, onde os indicadores de desempenho operacional é a régua capaz de tangibilizar um contrato anteriormente balizado por uma “sensação de segurança”.


Artigo PONTO DE VISTA

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Apoio: Apoio:

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Plan Pla


Artigo PONTO DE VISTA

Biometria será o ingrediente-chave na nova era de controle de acesso móvel Por Gustavo Gassmann

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ma nova geração de tecnologia de controle de acesso está prestes a substituir as chaves mecânicas e até mesmo os cartões inteligentes de plástico. Será a era das chaves digitais e credenciais portáteis de identidade digital, que podem ser incorporadas em smartphones e outros dispositivos móveis de forma segura. Este novo modelo de controle de acesso também irá apoiar fatores adicionais de autenticação, incluindo a biometria, o que garante que a pessoa que apresenta a chave móvel ou credencial incorporada no smartphone é realmente a mesma pessoa a quem a credencial foi emitida. Uma série de tendências está impulsionando a adoção de controle de acesso físico e lógico em smartphones e outros dispositivos móveis. A primeira foi o advento da tecnologia Near Field Communications (NFC) em smartphones, que permite a troca de dados de controle de acesso entre o telefone e o leitor. Além disso, a consumerização de TI e o modelo de implantação de mobilidade BYOD (“Bring Your Own Device”) estão acelerando o aumento do uso de smartphones nas empresas, já que

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os funcionários querem trazê-los para seu ambiente de trabalho, fazendo com que os departamentos de TI se tornem cada vez mais conscientes das necessidades críticas para controlar como e quando os dispositivos individuais BYOD podem acessar dados e ativos corporativos. Enquanto o modelo de pagamento móvel NFC cresce em popularidade e impulsiona a demanda adicional para telefones NFC, ao mesmo tempo, há uma demanda crescente para consolidar múltiplas aplicações de controle de acesso físico e lógico em uma única credencial, que é ainda mais conveniente quando a credencial pode ser inserida em um smartphone. Com o modelo móvel de controle de acesso, os smartphones podem ser usados ​​para várias aplicações, incluindo autenticação biométrica, vendas sem dinheiro, para abrir fechaduras residenciais, acessar um leitor online de controle de acesso físico, entrar em um edifício protegido por um uma fechadura eletromecânica com NFC, fazer logon em um PC e gerar software OTP (one-time password) para registro em dispositivos de rede. A implantação desse novo modelo de controle móvel de acesso requer uma nova estrutura de dados de cartão inteligente e um ecossistema de produtos e serviços que fornecem aos usuários opções de segurança, incluindo soluções que tragam a biometria para smartphones com tecnologia NFC. Todas as operações entre o telefone e os leitores devem ocorrer dentro de um framework que cria uma fronteira segura e confiável para a entrega de soluções de controle de acesso em smartphones com tecnologia NFC. Esse limite garante que todos os parâmetros, incluindo a tecnologia NFC em smartphones, possam ser validados e as transações entre celulares, leitores e fechaduras possam ser confiáveis. Já onde um nível maior de segurança é necessário, o uso de leitores biométricos verifica a ligação dos dados do titular do cartão com a própria credencial, usando algo que não pode ser compartilhado e só é possuído pela pessoa a quem o cartão foi emitido. Além de serem únicos para cada indivíduo, os dados biométricos são impossíveis de se esquecer, perder ou de serem roubados. Comparado com os métodos convencionais de identificação, a tecnologia biométrica oferece maior segurança, pois não depende de senhas, códigos PIN ou identidade fotográfica, e é muito complexo para ser forjado, criando assim uma forte ligação entre a pessoa e sua identidade digital. A próxima geração de plataformas de acesso permite que os usuários implementem modelos de biometria em seus dispositivos móveis da mesma maneira que eles já fazem com as tradicionais credenciais físicas, mas com a comodidade de poder levá-los em seus smartphones. Por exemplo, assim como uma credencial tradicional, um smartphone pode levar credenciais que armazenem de forma segura modelos biométricos, tais como os de reconhecimento de íris. Essas credenciais podem ser apresentadas para autenticação simplesmente segurando o smartphone com tecnologia NFC em frente a uma câmera de reconhecimento de íris. Uma


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tos de fiação para a gestão do modelo biométrico, reduzindo significativamente os custos de instalação. A tecnologia NFC, combinada com uma estrutura segura de controle de acesso de dispositivos móveis, está permitindo que a próxima geração de soluções melhore significativamente a segurança geral do sistema. Nesta nova era, a tecnologia biométrica será um elemento-chave das soluções de acesso móvel, oferecendo identidades com maior segurança e conveniência ao usuário.

variedade de modelos biométricos pode ser armazenada na credencial digital, incluindo impressões digitais, geometria da mão, ou padrões de veias. Os mesmos benefícios associados ao uso de biometria em cartões inteligentes físicos também se aplicam ao modelo de controle de acesso móvel. Os modelos de armazenamento de biometria transformam os smartphones em base de dados portáveis, que é bastante adequado para instalações que abrangem vários sites. Armazenar a biometria em uma credencial digital também simplifica a iniciação do sistema, e permite um suporte de usuários ilimitados. Ele também elimina os requisi-

*Gustavo Gassmann é Diretor de Vendas do Brasil, da HID Global, especializada em soluções de identificação segura.

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Artigo PONTO DE VISTA

Padronização para Por Redação

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debate sobre a velocidade com que as novas tecnologias surgem, o que deve prevalecer e qual o ritmo deve ser mantido para atender as demandas do público está em alta atualmente. O recente lançamento do iPhone 5 é um bom exemplo disso. Rumores no pré-lançamento davam conta de que a tecnologia Near Field Communications (NFC) não estava presente no novo smartphone da Apple. Assim, enquanto os fabricantes de segurança estão correndo para criar soluções móveis de segurança física que abraçam a tecnologia NFC, uma das maiores fabricantes de dispositivos móveis escolheu, pelo menos desta vez, não incluir a tecnologia na versão mais recente do seu smartphone. Parte da questão diz respeito aos padrões de transmissão. Aparentemente, a Apple não estava convencida de que as normas que apoiam a tecnologia NFC tinham força suficiente que justificassem a inclusão da tecnologia NFC no iPhone 5 já que poucos varejistas têm scanners NFC. O setor de segurança deve fazer avaliações semelhantes ao lançar novos produtos e serviços. A boa notícia é que a SIA (Security Industry Association) está tratando desses tipos de questão em suas subcomissões de padronização. Em outubro, o subcomitê de Controle de Acesso e Identificação da entidade lançou o que chamaram de OSDP – ou Protocolo Aberto de Dispositivo Supervisionado v2.1.5. Trata-se de uma especificação que permite a comunicação bidirecional segura entre leitores de cartões e controladores. A subcomissão agora trabalha na ampliação da especificação para utilizar a conectividade IP, que realmente abre a porta para a próxima geração de aplicações de segurança física, como o acesso móvel e provisionamento. A subcomissão de Padrões de Intrusão Standards está em processo de revisão do padrão para Protocolos de Internet, o DC-9. Lançado em 2007, este documento foi a primeira tentativa de padronizar a comunicação IP entre uma estação central e locais protegidos.

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A nova versão vai incluir comandos atualizados que permitem ao usuário abrir barreiras com segurança, bem como armar e desarmar um painel de alarme, a partir da estação central ou de um dispositivo móvel seguro. Talvez o grupo mais visão de futuro dentro dos padrões da SIA, quando se trata do tema da tecnologia seja o Grupo de Coordenação de Mobilidade e Cloud. Este grupo, que pretende se tornar oficialmente uma Subcomissão aberta da SIA em 2013, está atualmente explorando a forma como a nuvem e a mobilidade se relacionam com o mundo inteiro segurança eletrônica física. O grupo vai lançar um documento técnico que define uma arquitetura de referência que mapeia os conceitos de nuvem aos modelos de segurança física e lógica e detalhar de que forma aplicações como controle de acesso, gerenciamento de identidade, vídeo hospedado e notificação em massa estão sendo implantadas por meio da nuvem. O artigo vai explorar ainda mais as normas que regem os serviços de nuvem no mundo de TI, trazendo para o primeiro plano as questões relevantes no que diz respeito a serviços em nuvem para segurança física. Ele conscientizar o público de que as normas ainda precisam ser definidos para que os serviços em nuvem, tecnologias móveis e de segurança física funcionem perfeitamente. O ritmo da tecnologia pode ser muito rápido. É extremamente importante perceber que ao mesmo tempo em que a tecnologia permite que muitas coisas novas, as normas em torno dessas tecnologias são o que realmente permitem o crescimento para uma vasta gama de mercados e a satisfação do cliente. A SIA, através de esforços em termos de normas, está fazendo sua parte para garantir que a indústria de segurança está se movimentando em sintonia com a tecnologia. Dessa formal ela pode oferecer produtos que têm utilidade ampla, aceitação no mercado e que gerem crescimento nos negócios.


INTERNATIONAL SECURITY CONFERENCE AND EXPOSITION


Agenda

Janeiro

Intersec 2013 Todas as tecnologias e conhecimento sobre segurança e proteção num único lugar! Esse é o cenário da Intersec 2013, que mais uma vez promote receber um grande público no Dubai International Convention durante os três dias de evento. Nesta 15ª edição da Intersec são esperados mais de 900 expositores internacionais, tornando o evento um dos melhores pontos de encontro do mundo para quem atua no mercado de segurança eletrônica e deseja se atualizar sobre diversos temas ligados ao segmento. Além da exposição com os maiores players do mercado, uma extensa programação de seminários e workshops prevista para tornar o Intersec imperdível para quem se interessa e deseja saber mais sobre segurança em verticais ligadas a Segurança Comercial, Segurança Residencial, Segurança Pública e Combate a Incêndio. 15 a 17 de janeiro Dubai – Emirados Árabes www.intersecexpo.com

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Security and Safe Technology A feira Security and Safe Technology, que acontece em Moscou, Rússia, abre espaço para reunir especialistas em segurança eletrônica que poderão conferir no evento diversas novidades sobre os vários segmentos. Entre os expositores estarão representantes da CFTV, controle de acesso, alarmes e monitoramento, além de integração de sistemas e comunicação. Fazem parte do evento as empresas que trabalham com biometria, anti-terrorismo e equipamentos de busca, além de controle de incêndio e segurança industrial. No ano passado, cerca de 250 expositores participaram do encontro mostrando tendências e inovações. 12 a 15 de fevereiro Moscou – Russia http://www.reedexpo.ru 4ª ASIS Middle East Security O ASIS Middle East Security, que acontece no InterContinental Dubai Festival City, vai apresentar um panorama complete de tópicos de segurança eletrônica,

como rede de fornecimento, prevenção contra perdas, segurança em hotéis, combate anti-terrorismo e proteção. É uma excelente oportunidade para manter o relacionamento com profissionais e especialistas em gerenciamento de segurança de todo o mundo, dividindo parcerias e ideias novas. O encontro terá espaço para palestras em que serão apresentados case studies e painéis de discussão, além da exposição com centenas de participantes de todo o mundo. 17 a 19 de fevereiro Dubai – Emirados Árabes www.asisonline.org RSA Conference A Conferéncia RSA engloba uma programação científica que apresenta soluções para as necessidades do Mercado. Ao todo serão mais de 275 sessões e um espaço para exposição que vai receber representantes das principais companhias de segurança eletrônica do mundo. 25 de fevereiro a 01 de março São Francisco - EUA www.rsaconference.com



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