Digital Security Ed. 15 Novembro/2012

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Ano 2 No 15 Novembro/2012

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comunicação integrada

www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

o

ceiC - porto alegre

proteção de nível internacional

o entrevista

Fernando Lisboa: “O mercado Thermal Vision garantiu crescimento de 300% ao ano para a flir”

9 772238 571102

ISSN 2238-5711

comunicação integrada


NICE Situator Gerencie Incidentes e Tome Ação em Tempo Real O NICE Situator é a sua principal Solução de Gerenciamento de Incidentes. Integra e correlaciona informações em tempo real de múltiplos sistemas em toda a empresa, ao mesmo tempo em que coordena as respostas mais eficazes, garantindo que todos os envolvidos saibam o que está acontecendo, onde e como responder.


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Editorial Ano 2

No 15

NOVEmbro

Plena

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m mercado em constante efervescência. Essa é a definição mais próxima da verdade quando se fala nas possibilidades para o setor de segurança eletrônica. Longe de perder a força após o primeiro semestre, quando acontecem as principais feiras do setor no Brasil e no mundo, esse segmento encontra força para seguir ativo há menos de dois meses para o término do ano. Para se ter uma ideia, nem bem terminou o IP Convention – maior encontro da região sul do país, marcamos na agenda os encontros da Abese regional, além de ações de marketing de grandes empresas para novos lançamentos. E tem mais: antes que novembro termine, o setor se faz presente em pelo menos dois grandes eventos: Transpoquip e o CIS – Congresso Internacional de Segurança. Enquanto o primeiro, focado em transportes, estádios e cidades, mostra que a segurança já se tornou onipresente nos mais variados setores, o CIS abre suas portas para que as empresas do setor mostrem produtos, mas, muito além disso, reflitam sobre os caminhos seguidos pelo mercado hoje e também no próximo ano. Para a Transpoquip deste ano, o formato convencional de reunir quatro segmentos diferenciados no mesmo evento reforça a onipresença da indústria de segurança eletrônica no país. É certo que encontraremos nos três dias de evento dezenas de empresas que estarão utilizando algum equipamento de segurança para melhorar a performance de seus negócios. Esse cenário se torna cada vez mais claro à medida que a tecnologia IP (e a integração de sistemas) se mostra como o caminho via única para o futuro. Se colocarmos na balança também os eventos internacionais, aí sim termos a comprovação do que foi dito acima. Eventos de segurança eletrônica espalhados por locais tão distantes entre si com Canadá, China e Estados Unidos e Alemanha mostram a dimensão do terreno por onde caminha a segurança eletrônica mundial. Cada um desses lugares pode ter necessidades diferentes, de acordo com a maturidade de seu mercado, mas os players de mercado estão aí justamente para atender a esses interesses distintos e que, ao mesmo tempo, aproxima tanto as nações em todo o mundo. Os eventos espalhados pelo Brasil afora mostram claramente um país em ascensão. Ainda teremos, até o final do ano, um ou outro encontro de empresas interessadas em promover eventos, demonstrar seus produtos e, quem sabe, emplacar um novo projeto. Apesar de toda a nossa força de vontade, algumas indefinições ainda travam o mercado - notadamente a falta de uma legislação e a eterna falta de mão de obra qualificada, que põe a perder muitos bons projetos. Ainda brigamos para alcançar a excelência e essa luta parece eterna. É parte do processo de quem deseja se inserir no contexto mundial, independente de seu setor de atuação. Como se vê, o mercado de segurança eletrônica anda pra lá de aquecido. E não apenas em termos de novos projetos e lançamentos de seus principais players. E que venha 2013, quando, dizem os especialistas do setor, o céu será o limite para o mercado brasileiro.

Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty e. marcela.petty@vpgroup.com.br Gerente Comercial Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Designers Gráficos Débora Becker e. debora.becker@vpgroup.com.br Bob Nogueira e. bob.nogueira@vpgroup.com.br Web Designer Robson Moulin e. robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Wander Martins e. wander.martins@vpgroup.com.br Marketing Ironete Soares e. ironete.soares@vpgroup.com.br Editor e Jornalista Responsável Eduardo Boni (MTb: 27819) e. eduardo.boni@vpgroup.com.br Colaboradores Gabriel Furtado, Frans Kemper, Sérgio Fukushima ........................................................................................................... Digital Security Online s. www.revistadigitalsecurity.com.br Tiragem: 22.000 exemplares Impressão - HR Gráfica ...........................................................................................................

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Alameda Amazonas, 686, G1 Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri – SP

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r aBrasil da

Eduardo Boni Editor

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t. + 55 (11) 4197 - 7500 s. www.vpgroup.com.br



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Digicon Meta é dobrar exportação para mercado indiano

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Produtos e Serviços

Samsung Techwin Flexilidade e valor de mercado

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American Dynamics Novidades analógicas para todos os gostos

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Bosch Novos modelos HD para ambientes seguros

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Axis Câmera tem lente de 134 graus e gera imagens em HD

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Eventos

IP Convention

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Fernando Lisboa

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Case Study

Mercado

Axyon Parceria fechada com a Witelcom

Entrevista

Sumário

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Sob atenta vigilância Porto Alegre inaugura Centro Integrado de Comando com modernas tecnologias para garantir a segurança da cidade e de seus moradores em tempo integral.

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Orsegups Segurança sem fronteiras A Orsegups, maior empresa de segurança privada na região sul do país, investe em sistemas da Seventh para monitorar os bens de seus mais de 400 clientes.

Cirque Du Soleil

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Entre trapézios e malabares Turnê do Cirque Du Soleil passa por Curitiba, entre outras seis capitais brasileiras. Por trás do espetáculo de luz e perfeição, um sistema de segurança eletrônica com câmeras Venetian projetado pela Mundiseg garante a integridade do público.

Celeiro para novas oportunidades

Samsung Techwin

CEIC Porto Alegre

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Com um discurso de eficiência e economia, a Flir Brasil vem conquistando novos clientes em todo o Brasil. Reconhecida por suas soluções termográficas para monitoramento de processo e manutenção industrial, a filial brasileira tem como objetivo levar a mesma qualidade para o mercado de segurança eletrônica. As estratégias para atingir esse objetivo estão nesta entrevista que Vice-Presidente de Marketing e Vendas da Flir América Latina, Fernando Lisboa, concedeu com exclusividade para a Digital Security.

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24 e mais...

Rumo à liderança

Em Profundidade Tipos e tendências de Análise de Conteúdo no Vídeo

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Sérgio Fukushima Sistema de monitoramento e vigilância pode ser otimizado?

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Frans Kemper Mercado à prova de catástrofes

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AGENDA

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Mercado

Tyco Security Products

Companhia

equipe de apoio

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Tyco Security Products, líder em videovigilância, controle de acesso e intrusão, anunciou a incorporação de duas novas pessoas na equipe latino-americana para suporte adicional em vendas e engenharia no Brasil. Os novos funcionários são Gislaine Luz, contratada como Gerente de Vendas Regionais, e Wagner Soares, quem trabalhará como Engenheiro de Aplicações na companhia. Ambos chegam a Tyco Security Products para promover o crescimento das vendas e o desenvolvimento dos novos negócios na região. Na Tyco Security Products, Gislaine será responsável pelas vendas no sul do Brasil. Antes de chegar àTyco, ela trabalhou em várias empresas multinacionais como NVT, ISTC e Sensormatic onde adquiriu experiência no mercado de controle de acesso e vigilância eletrônica. É formada em engenharia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná e no CEFET-PR. Wagner foi contratado como Engenheiro de Aplicações e será o responsável pela região norte do Brasil. O executivo possui uma ampla experiência em TI e tem trabalhado

na indústria do controle de acesso durante vários anos. É formado em Tecnologias da Informação na Universidade Celso Lisboa e é técnico certificado de Microsoft MCTS. “Juntos, Gislaine e Wagner apoiarão o crescimento do mercado brasileiro, e prestarão também atenção adicional aos clientes”, disse Ricardo Soares, Diretor de Vendas e Desenvolvimento de Negócios no Brasil. “Ambos são novos membros da nossa crescente equipe de profissionais de segurança eletrônica deTyco Security Products na América Latina”.

Gislaine Luz e Wagner Soares vêm somar esforços à equipe. Meta é aumentar alavancar o crescimento da Tyco Security Products no Brasil

Digicon

Meta é

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exportação para

Digicon, empresa sediada em Gravataí, no Rio Grande do Sul, tem como meta dobrar as exportações para a Índia em três anos e atingir a comercialização de 200 catracas por ano nesse país. A empresa, que já exporta para a Índia há cinco anos, levou suas soluções de controle de acesso para IFSEC Índia 2012, feira internacional de segurança que aconteceu entre os dias 1 e 3 de novembro em Nova Delhi. O destaque foi a linha Catrax, tecnologia já consolidada no mercado, que pode ser utilizada em condomínios comerciais e residenciais, clubes, academias, escolas, transporte público, entre outros. “Em oportunidades como esta, procuramos conhecer melhor o mercado, interagir com potenciais clientes, parceiros e concorrentes, para poder mapear e traçar as estratégias futuras, buscando uma expansão local”, explicou João Luis Diniz, gerente de produto do setor de controle de acesso da Digicon.

A Digicon iniciou um processo de exportação em 2004 e hoje seus equipamentos são exportados para mais de 30 países, representando 15% do faturamento da empresa que, em 2011, fechou em R$ 51 milhões. Em dezembro de 2011, a Digicon inaugurou, no norte europeu, um centro de distribuição de equipamentos para controle de acesso visando atender mercados na Europa oriental e ocidental e mercados do Norte da África e Oriente Médio.

João Luis Diniz, gerente de produto do setor de controle de acesso da Digicon

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Mercado

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Produtos e Serviços

Samsung Techwin

Flexilidade e

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Samsung Techwin disponibiliza sua nova linha de câmeras IP box e dome de 1.3 e 3 megapixels. Além de produzir imagens em alta resolução estas câmeras de baixo custo vem com uma série de recursos de alto desempenho. A Samsung está promovendo, junto ao público em geral, o acesso a produtos e tecnologias antes procurados apenas por grandes corporações e entidades governamentais. Esta nova linha de produtos estará atendendo as pequenas e médias empresas, indústrias, comerciantes e varejistas, com câmeras de altíssima qualidade a um preço extremamente acessível. As novas câmeras da Samsung de 1.3 e 3 megapixels incluem recursos avançados, como aprimoramento de contraste e operação dia/noite controlada por software para se adaptar às condições de luz complexas, além dos recursos de detecção de sabotagem e detecção de movimento. Outros recursos de desempe-

nho incluem streaming múltiplo, streaming duplo em H.264 e MJPEG e máscaras de privacidade. “Nossas novas câmeras de 1.3 e 3 megapixels produzem imagens em alta resolução e ainda contam com recursos que fazem delas a opção ideal para inúmeras aplicações. E tudo isso por um preço muito acessível”, diz Celso Fraga, Diretor Comercial para o Cone Sul da Latino América. “Esses lançamentos que passam a fazer parte da nossa linha de câmeras oferecem aos designers de sistemas e usuários finais uma grande variedade de opções para atender da melhor forma seus requisitos técnicos e orçamentários específicos”. As câmeras de 3 megapixels da Samsung incluem os modelos IP box megapixel full HD SNB-7001, a dome IP megapixel full HD SND-7011 (com lente fixa de 3 mm) e a câmera dome IP megapixel full HD SND-7061 com lente varifocal de 3 a 8,5 mm Entre as câmeras de 1.3 megapixel, o destaque é o baixo custo e a variedade de aplicação dos modelos HD SNB-5001 (IP megapixel), HD SND-5011 com lente fixa de 3 mm (câmera dome IP megapixel) e da câmera IP megapixel HD SND-5061 com lente varifocal de 3 a 8,5 mm (2,8x).

American Dynamics

Novidades analógicas para

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American Dynamics, parte da Tyco Products, anunciou a sua nova linha de câmeras analógicas Discover. A série vai desde o modelo da série 300, para clientes que precisam gastar pouco, até os modelos de alto desempenho, representados pela série 500 e série 700, que utilizam tecnologias da Sony Effio e PIXIM Seawolf para day/night verdadeiro. Essas câmeras são adequadas para uma grande variedade de aplicações internas e externas. Esta linha de câmeras analógicas é composta por minidomes anti-vandalismo, além de modelos bullet e box, que atende as necessidades dos clientes por câmeras diferentes. As câmeras da Série 300 oferecem um atrativo custo benefício, proporcionando imagens de alta resolução e reprodução de cores precisa. A baixa sensibilidade à luz torna nítidas as imagens de cenas com luminosidade de 0,5 lux. O DSP combinado com 600 TVL oferece qualidade de imagem normalmente disponível apenas em modelos mais caros.

sensibilidade em condições de baixa iluminação ideais, quando comparadas com câmeras de vigilância convencionais. As mini-domes e bullets possuem iluminadores infravermelhos para trabalhar em cenários com menos de 0,5 lux, mesmo na escuridão completa. As câmeras da série 700 utilizam a tecnologia Pixim Seawolf tecnologia, a maior resolução da indústria (690 HTVL-E), ampla faixa dinâmica e melhor desempenho em ambientes de pouca luz, Estas câmaras garantem imagens extremamente precisas, tanto de dia quanto à noite, mesmo em condições de iluminação extremamente desafiadoras. A captura de cor, com contrastes que distinguem ambientes de escuridão e penumbra, ajuda a evitar a diminuição de cor, comum em câmeras analógicas com sensores CCD.

Tecnologias poderosas As câmeras da série 500, equipadas com a tecnologia Sony Effio, fornecem uma resolução horizontal de mais de 700 TVL, que capta de forma mais natural, vídeo de alta definição para imagens mais nítidas e realistas. Estas câmaras oferecem imagens a cores vivas com maior

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A câmera oferece cobertura ampla de 360 graus ​​ e permite a visualização de todo o espaço monitorado


Produtos e Serviรงos

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Os modelos Dinion HD 720p e FlexiDome HD 720p RD, da Bosch, se adequam a todos os ambientes e promovem videovigilância de alta qualidade

Produtos e Serviços

Bosch

Novos ambientes

para

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Bosch mantém a aposta no mercado de segurança – sobretudo em ambientes críticos – com o lançamento de dois novos modelos: a nova geração de câmeras Dinion HD 720p e FlexiDome HD 720p RD, duas câmeras de alta definição especialmente projetadas para alta performance em condições extremas de pouca luz. Para atender as necessidades de detecção perimetral, as câmeras de segurança devem produzir imagens claras a todo o momento, mesmo durante a noite ou em baixas condições de luz. Nestas duas câmeras HD isto é possível graças à alta sensibilidade tanto em cores (0.03 lux) e em modo preto e branco (0.01 lux), que lhes permite trabalhar com o mínimo de luz ambiental disponível. A alta sensibilidade combinada como recurso de Redução Inteligente de Ruído Digital (iDNR, por suas siglas em inglês) garantem imagens claras e detalhadas em todas as condições de iluminação. A Dinion HD 720p e a FlexiDome HD 720p RD também proporcionam imagens de até 60 quadros – ou mais – por segundo.

Análise de Vídeo: escolha do usuário As câmeras vêm em duas versões: uma sem a Análise Inteligente de Video (IVA) e a outra com IVA pronta para uso. Os modelos habilitados com IVA garantem um elevado

alcance de funções de análise de vídeo e conteúdo, tais como contagem de pessoas, sombreados, detecção de fluxo e outras funcionalidades. Além disso, este modelo tem embarcada a tecnologia CBIT (Conteúdo Baseado na Tecnologia de Filmagem), que capta os dados de análise do módulo IVA para sintonizar de maneira dinâmica a canalização do processamento de imagem. O design exclusivo da FlexiDome RD permite uma ampla seleção de lentes, antes disponíveis apenas em equipamentos par uso externo. Essa vantagem, combinada com a cúpula da carcaça de alumínio fundido que suporta o equivalente a 55 quilos de força, e o alcance estendido de temperatura de funcionamento, faz com que a câmera seja a ideal para qualquer aplicação, independente do local estar sujeito a calor ou frio intenso ou for propenso ao vandalismo. A interconexão de vários dispositivos é um fator crucial para garantir a rentabilidade e o funcionamento dos dispositivos. Todas as câmeras Dinion HD 720p e FlexiDome HD 720p RD são compatíveis com ONVIF (Open Network Video Interface Forum), que permite a intercomunicação de informações, áudio, dados e controle de informação do vídeo em tempo real. São automaticamente detectados e conectados a aplicações de rede, como sistemas de gestão de vídeo.

Axis communications

Nova câmera tem lente de

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Axis Communications acaba de lançar a câmera M3006-V, um modelo fixo de 3 megapixel com ângulo de visão de 134 graus e qualidade de imagem HDTV 1080p. Essa abertura se aproxima do ângulo de visão humana – que é de 180 graus e, considerando-se o que é visto simultaneamente pelos olhos, é de 120 graus. A tecnologia permite, em alguns casos, instalar uma única câmera para monitorar todo o ambiente. Com sua visão em grande angular, a mini dome AXIS M3006-V atende às necessidades de videomonitoramento em mercados sensíveis a custo, como varejo, hotéis, instituições de ensino e escritórios. A novidade Novo modelo Axis : M3006-V, modelo fixo de 3 megapixel com ângulo de visão de 134 graus e imagem HDTV

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e gera pode reduzir drasticamente o número de câmeras num projeto de videomonitoramento ou mesmo dispensar a necessidade de mais de uma câmera, dependendo do espaço e das necessidades do cliente. Quando instalada numa parede próxima ao canto de uma loja, por exemplo, a AXIS M3006-V oferece uma cobertura completa, abrangendo inclusive as prateleiras localizadas nas laterais do campo de visão da câmera. Além disso, a câmera é entregue já com o foco ajustado, o que reduz o tempo de instalação. “A AXIS M3006-V combina performance e facilidade de instalação a um custo acessível, para se tornar uma oferta atraente para diferentes segmentos do mercado”, afirma Alexandre Mori, gerente de vendas da Axis para a América do Sul. “A câmera oferece uma cobertura ampla com imagens de 3 megapixel. Isso significa uma imagem HDTV 1080p que mostra detalhes surpreendentes e movimentos com clareza. A câmera tem uma capacidade considerável para aplicações de vídeo inteligente, suporte para software de gerenciamento de vídeo, e permite uma instalação rápida em paredes ou tetos a um custo acessível”.


Produtos e Serviรงos

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Evento IP COnvention

Celeiro para Apostando em cenários diferentes como a sustentabilidade, a nova edição da IP Convention solidifica o evento como o maior encontro de segurança eletrônica da região sul do país. Por Eduardo Boni | Fotos flávia matos

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quarta edição do IP Convention, que aconteceu em Brusque, Santa Catarina, entre os dias 17 e 19 de outubro, já se tornou obrigatório no calendário dos profissionais de segurança. O encontro foi marcado por palestras com especialistas, que falaram de temas técnicos, mas também destacaram assuntos ligados a desenvolvimento pessoal. O primeiro dia do evento fabrigou várias apresentações, que aconteceram no auditório principal. Mário Montenegro, diretor de tecnologia da Newello, abriu o evento falando sobre o tema Segurança Eletrônica no Mundo IP. Ele relembrou o início da computação, com a escolha de protocolos hoje comuns como o OSI e o avanço para outras áreas como telecomunicações, controle de acesso, câmeras IP, análise de imagens, automação, chegando à integração total. “Hoje, as áreas de TI estão cada vez mais presentes na segurança eletrônica. O protocolo IP foi quem permitiu a interligação de redes. Antes, o padrão OSI era estudado mas não se tornou uma unanimidade. Muito tempo se passou até que o IP se tornasse um padrão mundial, em 2009”, lembrou. O IP Convention deste ano também abriu um espaço considerável para as palestras motivacionais. Nesse primeiro dia, os nomes escalados para manter os profissionais de vendas motivados foram os dos consultores Emir Pinho e Luiz Gustavo Gama. Reconhecido nacionalmente pelas palestras em que reúne informações precisas e bom humor, Emir Pinho focou seu discurso no poder das Redes Socias como ferramenta para alavancar vendas. Ele mostrou, com números e estatísticas, como sites de busca e de relacionamento como Facebook, Twitter e LinkedIn podem influenciar positivamente nas vendas. “A forma de se comunicar mudou muito conforme o tempo foi passando. Hoje, não é mais possível fazer vendas sem utilizar todos os recursos tecnológicos que temos à disposição. Eles estão aí para ajudar e

quem não souber utilizar, vai perder dinheiro”, enfatizou. O engenheiro Marcelo Peres, um dos maiores especialistas em rede na região sul, encerrou o primeiro dia do evento com a palestra sobre Protocolos de Rede, no qual abordou os principais protocolos de comunicação, os modelos OSI e TCP/IP. Ele abordou ainda os principais protocolos existentes nos sistemas presentes CFTV IP. No dia seguinte, as palestras se mantiveram em alto nível. No início da tarde, Michel Pipolo falou sobre sua especialidade: análise de riscos em projetos de segurança. Ele demonstrou com gráficos e muita propriedade os principais erros que os integradores cometem no momento de realizar um projeto e mostrou como evitar problemas futuros, tendo como base um estudo prévio e atento do projeto. A tarde ainda reservou espaço para apresentações de especialistas da Vault e da PPA. Eles falaram sobre os principais produtos e serviços que suas empresas estavam trazendo para o evento. Sandro Neves, especialista em CFTV e consultor da Venetian, abordou o tema de Circuito Fechado de TV, apontando os principais erros que as empresas cometem junto aos clientes e, principalmente, ensinando onde não se pode errar. “Ninguém vende produto. Basicamente, eles são muito parecidos. O diferencial deve estar no serviço prestado”, ensinou. Para Sandro, o primeiro erro é não ter o conceito de segurança. “Quando nos preocupamos apenas com o comércio e deixamos o relacionamento com o cliente, matamos o projeto. Esse é um erro crucial e que acontece muito. É essencial ouvir as necessidades dos clientes e trazer para ele uma solução sob medida”. Em sua palestra, Neves apontou ainda os principais problemas causados por equipes desqualificadas e sem a devida especialização. “Qualificação técnica em segurança eletrônica é fundamental. No entanto, ela só vem com trabalho, aprimoramento e vontade de fazer o melhor. Se vocês não fazem nada para

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Evento IP COnvention

e objetos. É possível fazer também a classificação de objetos, análise de velocidade de automóveis, monitorar carros parados em locais proibidos ou objetos deixados e retirados de um determinado local”, enumerou. Bonilha lembrou que também é possível programar ações como análise comportamental e controle fluxo de pessoas e automóveis, captura de face, análise perimetral e barreiras virtuais. “Esses módulos, quando bem aplicados, facilitam muito o gerenciamento do monitoramento, alertando automaticamente o operador quando um fato ocorrer. Quando acontece alguma ocorrência, o próprio software pode tomar ações sem nenhuma interferência do operador.”

Leitura de placas e integração de áudio Sandro Schimitt, idealizador do evento: novidades como sustentabilidade foram os diferenciais deste ano resolver o problema, vocês fazem parte do problema”, finalizou. O encerramento do segundo dia coube a outro veterano IP Convention, o Professor Marins. Sucesso absoluto na edição do ano passado, desta vez ele lotou o auditório para falar sobre a sua experiência. A “Clínica de Gestão”, como foi batizada, mostrou como obter os melhores resultados das equipes e torná-las vencedoras. Tão bom palestrante como contador de causos, Marins abusou do bom humor e de uma vasta coleção de histórias para entreter a plateia, provando mais uma vez porque é um dos maiores especialistas em gestão do país. No terceiro e último dia do evento, as palestras técnicas ficaram por conta de Ricardo Reiser, da Next Engenharia, que falou sobre prevenção de incêndio e Fabio Ishi, da Vault, que detalhou o monitoramento de imagens em projetos Enterprise. Giliardi dos Santos aproveitou o evento voltado para IP para destacar em sua palestra a importância da gestão de TI nas empresas. Com o mesmo enredo dos dias anteriores, o IP Convention 2012 foi encerrado com uma palestra motivacional. O carioca David Fortes, conhecido como criador da Banca do David, que se tornou um dos maiores cases em marketing do país, contou um pouco de sua história com a palestra “Uma Lição de Vida, Vendas e Marketing”. De fato, um encerramento digno do maior evento de segurança eletrônica da região sul.

Workshops conquistam o público Os workshops foram um complemento da programação que agradou em cheio ao público. Neles, os executivos de empresas parceiras da distribuidora Asp Seg tiveram a oportunidade de fazer demonstrações práticas de seus novos produtos. No período da tarde, alguns deles fizeram palestras mostrando suas soluções para o público. Entre as palestras mais concorridas esteve a de Carlos Bonilha, diretor da Digifort. Ele apresentou ao público os novos recursos do software Digifort. “A ideia foi fazer uma apresentação geral do software, pois existem muitos integradores que vieram do sistema analógico e ainda não tinham conhecimento de um sistema IP.Também falamos sobre toda parte de controle de alarmes e automação que é um dos mais fortes recursos do Digifort”, explicou Bonilha. Durante sua palestra, o executivo enfatizou os novos módulos de analíticos inteligentes de vídeo e leitura de placas de automóveis (OCR). Ele lembrou que os novos módulos garantem aos integradores grande valor agregado. “O Digifort disponibiliza ao cliente, em uma única licença por câmera, vários módulos como, por exemplo, contagem de pessoas, automóveis

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Outro importante módulo demonstrado foi o de leitura de placas de automóveis (OCR), que devido às exigências da Receita Federal em controlar a entrada e saída de automóveis, caminhões e outros, tem crescido muito. “Procuramos mostrar os benefícios da instalação desse módulo e alertar os presentes de um grande valor agregado para suas empresas, onde muitos negócios poderão ser gerados, desde que eles se especializem no assunto”. A versão 6.7 do Digifort, que será lançada em breve, terá como novidade o Digifort Insight e o Digifort Áudio. “O Digifort Insight é uma revolução no mercado de monitoramento IP. Este módulo possibilita a captura de telas de qualquer computador Windows e transforma-o praticamente em uma câmera”. Outra novidade será o Digifort Áudio, com destaque para a sincronização do sistema. Com ele, será possível obter áudio bi-direcional full duplex e half-duplex além de promover a setorização, uma funcionalidade exclusiva do sistema. “Essas facilidades permitem que o operador ouça e grave todos os sons e ou conversas permitidas através das câmeras. Tembém será possível criar mensagens de utilidade pública, como avisar sobre carros parados em local proibido, faixas de pedestres, ou mesmo chamar atenção de vândalos”, ressalta.

Parceria consolidada Nas outras salas, a presença do público em busca de novidades foi grande. A TecVoz apresentou toda a sua linha de produtos, incluindo aí as já conhecidas câmeras e software. Como em outros eventos que aconteceram durante todo o ano, a empresa contou com um estande repleto de parceiros. Entre eles, a Newello, a ACE Películas e a Stark-ID. Nesse espaço Cleyton Ogura, diretor da ACE, falou sobre as vantagens de proteção da película. Foram apresentados modelos para diversas finalidades. “Nossas soluções podem proteger um ambiente contra tiros, mas também ajudam a economizar energia e proteger do calor”. Ele lembrou que a nanotecnologia garante resisténcia e cria um campo de força. “Essa característica garante que os tiros que são dados de dentro para fora, não atingem o policial que está no interior da guarita. No entanto, ele revidar o disparo, que vai sair pelo vidro e pode atingir o agressor”, exemplificou. No caso da película de segurança, o segredo por trás da resistência é a nanotecnologia. “Esse é o grande diferencial das películas. A nanotecnologia transforma as partículas em uma barreira muito resistente, que garante a dispersão da energia e o amortecimento no caso de pancadas ou tiros”. Para medir a resistência dos materiais em que são aplicados as películas, a ACE convidou o público a assistir uma demonstração de tiros em um vidro protegido pelo produto e, depois, e a tentar quebrar um vidro protegido. Ninguém teve sucesso, mas a diversão foi garantida


Evento IP COnvention

Professor Marins: sucesso absoluto com sua Clínica de Gestão

Da banca para o mundo: David Fortes Sandro Neves alertou sobre contou sua história de sucesso erros em projetos de segurança

Soluções integradas em vários níveis Nesse mesmo local estavam as soluções da Stark ID e Newello, que também fizeram parceria com a TecVoz. No estande da Stark ID, o diretor de vendas da empresa, Robson Arantes, demonstrou as funcionalidades do Stark Box, uma solução RFID para as mais diversas funcionalidades, apresentado num projeto chamado Piloto Geral. “Esse programa consiste num Box portátil com leitor para até oito antenas e vem acompanhado com 300 tags diferentes para as mais variadas aplicações. Elas podem ser usadas para monitorar pessoas, equipamento e enxovais, explica. AKODO vantagem do Stark Box18:53 é a customização feita pelo cliente, NOV.pdf 1 13/11/12 de forma bastante vantajosa. “O cliente é quem define o uso,

mas o diferencial é que ele não precisa ter o projeto completo. Depois de adquirir esses equipamentos, pode desenvolver o processo de acordo com a sua necessidade. O Stark Box é um passaporte para o mundo RFID de uma forma inicialmente pequena e escalonável. Entre seus principais mercados estão hospitais, empresas de logística, chão de fábrica, escritórios”. A Newello reforçou a sua linha de produtos no mercado, sempre em parceria com a TecVoz. O grupo destacou desta vez a linha de controle de acesso New Access. “A novidade é a integração desse sistema com o software Digifort e o Integra, daTecVoz. Isso possibilita acesso às imagens no momento da autenticação dos usuários na leitura biométrica”, explica Wilson Marini Jr., técnico da empresa.

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Evento IP COnvention

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Foco na sustentabilidade

Next Engenharia, especializada em automação predial, foi um dos parceiros da AspSeg que participou do evento, levando ao público soluções que tinham como base a sustentabilidade, através da economia de energia. Entre as novidades do grupo estava a projeto de controle de iluminação inteligente. “Essa solução é da empresa alemã Wago. Trata-se de um controle de iluminação inteligente via rede Dali, um protocolo mundial que tem como função controlar a iluminação”, explicou o diretor da Next Engenharia, Ricardo Reiser. De acordo com Reiser, há vantagens na infraestrutura. “Com ela, é possível controlar toda a parte de iluminação, sem precisar refazer o projeto se houver mudança de lay-out. É como se tivesse um endereço IP em cada luminária. A base de tudo, nesse caso, é a sustentabilidade. Esse sistema de inteligência pode ser usado para monitorar tanto

sistemas de energia como também controles de acesso”. O executivo lembra que a segurança eletrônica também pode ser trabalhada nesse contexto, na automação predial. “Todos os equipamentos de controle de acesso, câmeras do CFTV e sistemas anti-incêndio e de detecção de gases estão agregados no projeto de automação. Se há algum problema de segurança, como um incêndio, os sistemas são gerenciados automaticamente em conjunto para resolver esse problema”, exemplifica. Com base nesse conceito de integração de sistemas, a Next Engenharia levou ao evento outros parceiros além da Wago, como a Cooper Safety, que atua na Detecção de incêndio e a Industrial Scientific, que trabalha a questão de detecção de gás “Temos muitos cases na região com frigoríficos que trabalham com gás amônia. Nosso objetivo é criar sistemas, em conjunto com esses parceiros, onde seja possível trabalhar todos esses segmentos usando nosso software Sinergy”, conclui.

Praticidade e economia em automação

Next Engenharia: conceito de sustentabilidade ao integrar sistemas anti‑incêndio e de detecção de gases

A sustentabilidade também foi a abordada nos encontros da Neocontrol, especializada em automação. A empresa participou do IP Convention pela segunda vez, e aproveitou o evento para demonstrar os equipamentos da linha Host. “Nossa nova linha de produtos tem como objetivo gerar economia de energia. Para isso, usamos dimmers para aumentar a vida útil das lâmpadas. É um equipamento plug-and-play que serve de porta de entrada para quem procura automação predial”, explicou o gerente comercial da empresa, Ricardo Scabello.

Veteranos apresentam novos produtos

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empresa PPA é outra que tem presença garantida no IP Convention. Veterana em participações, a companhia sediada na cidade de Garça, no interior de São Paulo, destacou desta vez uma aplicação para condomínios, dos já conhecidos sistemas de alarmes Infinit 32 e Infinit 64. De acordo com Guilherme Tinetti, com essa aplicação é possível controlar o alarme de todos os apartamentos, das áreas comuns e portas de garagem. “Através de recursos de controle de acesso e automação, conseguimos agregar valor, em termos de segurança, para esse empreendimento”, afirma. Segundo ele, o sistema permite monitorar qual controle abriu um portão, quem passou por esse portão ou quem fez a liberação de uma porta de acesso. Como esse sistema integrado para condomínios, a PPA oferece o monitoramento tanto das áreas comuns, como também dos apartamentos de um condomínio”, detalha Tinetti, do departamento técnico da empresa. Outro destaque do grupo foi o sistema i-16, apresentado pela primeira vez em público durante o IP Convention. No evento, esse sistema de alarmes foi aplicado com teclado LCD, mos-

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trando exatamente o mercado que o produto quer conquistar: residências e os pequenos empreendimentos. “Por ser um evento voltado para IP, encontramos aqui o nosso público-alvo. Tivemos uma boa aceitação, sobretudo por recursos como auto monitoramento, monitoramento online, além de acesso via internet e GPRS.

Guilherme Tinetti, da PPA: aplicações especiais voltadas para condomínios


Evento IP COnvention

A peça-chave dos sistemas de segurança

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questão do monitoramento e gestão de imagens é uma das partes vitais nos sistemas de segurança eletrônica. Por isso, no IP Convention, este foi um dos segmentos mais debatidos e explorados pelos palestrantes. Entre as empresas especializadas nesse setor estavam a Digifort, a Seventh Visual Control, juntamente com Segware, além da Vault. A Seventh aproveitou o IP Convention para, mais uma vez, demonstrar apresentar sistemas integrados de alarme, imagem e sistema de gestão para empresas de monitoramento. Batizada como Solução Definitiva, ela reúne produtos de companhias parceiras, como Segware e Inside. O sistema integra relatórios gerados a partir de alarmes e imagens, grava imagens a partir do recebimento de eventos de alarmes e gera alarmes a partir de eventos de câmeras, entre outras funções avançadas de monitoramento. “Esse sistema conjunto já provou sua eficiência e possui cada vez mais demanda dentro das empresas que oferecem serviços de segurança e monitoramento”, explica Seergio Willrich, da Seventh. Outra vantagem é a grande economia em infraestrutura e em deslocamentos desnecessários, além da agilidade na tomada de decisões.

Com a união dos sistemas, não há necessidade de contratação de pessoal, além dos que já atuavam no sistema de alarmes. A infraestrutura também permanece a mesma, já que todos os softwares atuam na mesma interface. “Esta é a maior inovação neste tipo de serviço. Antes, o monitoramento de imagens usava vários sistemas e interfaces diferentes, sem integração com os alarmes já existentes”.

Solução Definitiva é o nome do sistema apresentado pelas equipe da Seventh e Inside

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Evento Samsung Techwin

Rumo à Durante encontro com seus principais parceiros, Samsung Techwin lança no linha de câmeras megapixel e reforça propósito de ser a número 1 no mercado de videomonitorawmento no Brasil. Por Eduardo Boni | Fotos Chris ceneviva

Equipe da Samsung Techwin: Regina Choi, Seong Oh Park, Soonhong Ahn, Marilia Okamoto e Pedro Duarte.

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noite de 23 de outubro foi escolhida pela Samsung Techwin para o lançamento mundial da nova geração de câmeras IP da companhia coreana. Para isso, promoveu um coquetel no Caluma Buffet, que contou com a presença de alguns de seus principais parceiros de mercado. Além de toda a equipe da Samsung Techwin no Brasil, estiveram presentes Soonhong Ahn, presidente da Samsung Techwin para as Américas, Seong Oh Park, diretor da companhia.

O anfitrião da noite foi Pedro Duarte, Vice Presidente para a América Latina. Foram dele as palavras que resumiram o objetivo do grupo no país. “Queremos ser o número um do Brasil em curto espaço de tempo”.

Pedro Duarte, vice presidente da Samsung Techwin para a América Latina, foi o anfitrião da noite Página

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Evento Samsung Techwin

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Evento

A equipe da WDC Networks esteve no evento em que a Samsung Techwin lançou sua nova linha de câmeras Em sua curta apresentação, Duarte demonstrou a nova linha de câmeras IP box e dome de 1.3 e 3 megapixels. Esses novos modelos tem como principais atrativos recursos avançados como melhor contraste e operação dia/noite controlada por software para se adaptar às condições de luz complexas, além dos recursos de detecção de sabotagem e detecção de movimento. “Também estão presentes outros recursos como streaming múltiplo, streaming duplo em H.264 e MJPEG e máscaras de privacidade. E o melhor: por um preço bastante competitivo”, reforçou. Conforme ele demonstrou no evento, os modelos incluem a câmera IP box megapixel full HD SNB-7001, a dome IP megapixel full HD SND-7011 com lente fixa de 3 mm e a câmera dome IP megapixel full HD SND-7061 com lente varifocal de 3 a 8,5 mm (2,8x). Outra novidade foram as três novas câmeras de baixo custo de 1.3 megapixel com resolução de 1280 x 1024 pixels. Os novos modelos incluem a câmera IP megapixel HD SNB-5001, a câmera dome IP megapixel HD SND-5011 com lente fixa de 3 mm e a câmera IP megapixel HD SND-5061 com lente varifocal de 3 a 8,5 mm (2,8x). “Esta nova linha de produtos vai atender a pequenas e médias empresas, indústrias, comerciantes e varejistas, com câmeras de altíssima qualidade a um preço extremamente acessível”, explicou. Além das novidades da Samsung Techwin, Duarte destacou a atuação de todos os parceiros da Samsung Techwin presentes no evento, como Digifort, ISS, NUOO, no segmento de Video Management System, Samsung Eletronics (Videowall), Radwin e Furukawa e Radwin.

Luciano Martins e Carlos Bonilha também estiveram no evento promovido no Centro Empresarial Nações Unidas Página

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Para os interessados em conhecer ao vivo essas empresas, havia um espaço em que estavam montadas as soluções de todos os parceiros da Samsung Techwin. O local recebeu muitas visitas, garantia de diversão entre os engenheiros e sucesso absoluto do evento. Para finalizar em grande estilo, todos os presentes concorreram a brindes como câmeras de segurança e um tablet Galaxy Samsung.

Soonhong Ahn, da Samsung Techwin, entrega o prêmio do sorteio para Heloisa Passos, da WDC Networks

Natan Cuglovici e Vinícius de Luca, da Vault, prestigiaram o evento em que a Samsung Techwin lançou suas novas câmeras IP


Evento Samsung Techwin

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Entrevista Fernando Lisboa

novos espaços Com um discurso de eficiência e economia, a Flir Brasil vem conquistando novos clientes em todo o Brasil. Reconhecida por suas soluções termográficas para monitoramento de processo, concessionárias de energia elétrica e manutenção industrial, a filial brasileira tem como objetivo levar a mesma qualidade para o mercado de segurança eletrônica. As estratégias A para atingir esse objetivo está nesta entrevista que Vice-Presidente de Marketing e Vendas da Flir América Latina l, Fernando Lisboa, concedeu com exclusividade para a Revista Digital Security. Por Eduardo Boni

Revista Digital Security: Como é o mercado de

câmeras térmicas no Brasil? Fernando Lisboa: Esse mercado ainda é muito incipiente no Brasil. É uma novidade tecnológica que depende de muita doutrinação por parte da FLIR. Nele, os clientes fundamentais são os de infraestrutura crítica como aeroportos, portos, vias de transporte como metrô e ferrovias. Podemos falar ainda de outro setor, as subestações de energia, usinas hidrelétricas e nucleares, refinarias e petroquímicas. Todas necessitam de monitoração eficiente do perímetro. Nos casos de monitoramento noturno, as câmeras têm uma vantagem econômica muito grande: dispensam toda a infraestrutura de iluminação, sobretudo em áreas extensas como uma refinaria, por exemplo. Outra vantagem está na natureza da tecnologia, que pode detectar carros, pessoas ou qualquer tipo de ameaça a distâncias muito maiores do que as câmeras convencionais. Revista Digital Security: Há outros mercados em que a Flir atua? Fernando Lisboa: No setor específico de segurança, o mercado para as câmeras térmicas é enorme e, virtualmente, inexplorado. No entanto, além dele, a Flir atua, desde 2005, no setor de Termografia, que usa a mesma tecnologia básica, porém com medição de temperatura, além da imagem térmica. O maior volume de câmeras é de modelos portáteis e voltadas para inspeções elétricas e mecânicas. Outras aplicações emergentes são a inspeções prediais, e diagnósticas em aplicações médicas e veterinárias. Quando estabelecemos a empresa no Brasil em 2005 o mercado era muito pequeno. De lá para cá as vendas se multiplicaram por um fator superior a 10.

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Hoje, em todo o mundo, a Flir tem duas divisões – Sistemas de Governo e Sistemas Comerciais, com uma divisão de negócios de 50% para cada uma. Este ano, vamos fechar 2012 com vendas globais ao redor de US$ 1,5 bilhão. Revista Digital Security: Como funciona essa divisão? Fernando Lisboa: A divisão Comercial Systems está dividida em duas partes: Measurement e Thermal Vision. Tudo que é relacionado à Measurement mede temperatura. Quando falamos em Thermal Vision, estamos falando de imagem. Em relação a essas duas frentes, os valores de negócios também estão bastante equilibrados, quase meio a meio, o que reflete um equilíbrio de vendas em todo o mundo. A Flir Brasil, que atua na América Latina, desde o México até Argentina, começou com a parte de Termografia em 2005. Só em 2010 começamos a vender os produtos de Thermal Vision, e de forma bem tímida. Para nós, esse mercado é bastante interessante e tem tudo para crescer, já que se trata de um “Green Field”, e com enorme potencial. Estamos crescendo cerca de 300% ao ano nesse mercado. Revista Digital Security: Qual o conceito tecno-

lógico que está envolvido nas câmeras térmicas? Fernando Lisboa: A tecnologia que está por trás desse tipo de equipamento é a utilização de uma radiação que não é a luz, é a radiação infravermelha. O espectro infravermelho está logo abaixo do espectro visível. Na Flir, dentro das várias opções de detectores infravermelhos, nós usamos na maioria das câmeras de segurança uma tecnologia chamada VOX. Esse detector é parecido com um chip microprocessado.


Entrevista Fernando Lisboa

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Entrevista Fernando Lisboa

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Entrevista

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Fernando Lisboa

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Entrevista Fernando Lisboa

Essa tecnologia tem várias vantagens porque quando a radiação incide sobre o detector, o que ocorre é uma variação de voltagem. No caso da tecnologia Alpha Silicon, utilizada por outros fabricantes, há variação de corrente, o que gera dissipação de calor. Isso limita a durabilidade dos detectores, que são os componentes mais caros de uma câmera de segurança. Por causa da tecnologia que usamos, a Flir dá uma garantia de dez anos sobre os nossos detectores, a maior do mercado. Revista Digital Security: No exterior, a Flir equipa alguns modelos de BMW com câmeras térmicas, como uma forma de novas aplicações para câmeras; Existe a possibilidade de se fazer isso na indústria automotiva no Brasil? Fernando Lisboa: Não. Quando se fala do mercado automotivo, estamos falando de um mercado OEM, que é gerenciado pelos Estados Unidos. No caso da Flir, essa divisão é tão importante que foi criado uma divisão apenas para ela. Aqui no Brasil, não podemos vender diretamente para montadoras, apenas para o mercado de reposição. Essas câmeras mencionadas são, na verdade, um auxílio para a dirigibilidade. Tem sido um sucesso estrondoso. Começamos com a BMW e adicionamos a Mercedes Benz, Rolls Royce e Audi. Revista Digital Security: Como é a instalação de

uma câmera térmica? Fernando Lisboa: Ela é bastante parecida com uma câmera visual, em termos de instalação mecânica, inclusive em termos de interconectividade de comunicação com softwares de gestão e de gerenciamento vídeo. Hoje, nossas câmeras são compatíveis com os principais protocolos de comunicação e possibilitamos o acesso via internet, graças ao protocolo IP. No entanto, notamos algumas barreiras com as quais os clientes se deparam quando se fala em câmera térmica, como a falta de conhecimento da tecnologia e como especificar o produto. No caso da especificação é possível oferecer canais qualificados e treinados, além de ferramentas para o cliente final em que ele faz simulações para cobertura de áreas perímetro. É possível fazer isso em nosso site, através do software Raven, que possibilita testes para escolher a câmera mais adequada. Para nós, essa ferramenta se revelou muito valiosa, já que mostra os benefícios e a viabilidade de maneira muito didática.

“A Flir Brasil espera um ano de 2013 estelar, em que o céu será o limite.

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Revista Digital Security: O preço das câmeras térmicas era, pelo menos no início, um pouco intimidador. Isso mudou? Fernando Lisboa: Esse foi outro ponto que conseguimos desmistificar. As pessoas tinham uma ideia de que os modelos digitais custavam mais de 50 mil reais. Demoramos muito tempo para mudar a mentalidade do público. Ela ainda é mais cara, se comparada a câmeras convencionais. No entanto, esse equipamento é diferenciado e voltado para ambientes críticos e clientes que exigem “desempenho superior em missões críticas”. A vantagem desse tipo de equipamento é que a câmera térmica dá a capacidade de reação. Um exemplo específico disso foi uma venda que fizemos para postos aduaneiros na fronteira de um país na América Latina. Estes postos eram atacados de surpresa, de maneira brutal. Somente uma solução que permitisse detectar os bandidos à distância seria viável para o combate a esse tipo de ação. Foi aí que as soluções de câmeras térmicas da Flir se mostraram bastante vantajosas, pois conseguem visualizar a chegada de intrusos a vários metros de distância. Revista Digital Security: Essa iniciativa posse ser usada aqui no Brasil também? Fernando Lisboa: Em minha opinião, não existe tecnologia mais eficiente para combater esse tipo de problema de fronteiras, independente das empresas escolhidas. Obviamente, eles seriam uma parte das tecnologias empregadas para o combate a esse tipo de crime nas fronteiras. Nosso objetivo é participar das concorrências para esse fim junto ao governo. Revista Digital Security: Como funciona a política de canais e de distribuição da Flir no Brasil? Fernando Lisboa: Esse é um assunto que estamos trabalhando para melhorar. Há pouco tempo nós definimos um modelo de política de canais de acordo com as práticas aplicadas em outros países. Nós tivemos a ideia de estabelecer um programa de distribuidores autorizados, com vantagens exclusivas. Criamos um programa de aproximação com esses grupos, com o apoio da Anixter.


Entrevista Fernando Lisboa

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Entrevista Fernando Lisboa

Eles nos deram todo o auxilio para lançar esse projeto, participando junto aos distribuidores com toda a informação e treinamento. Esse programa começou há um ano Revista Digital Security: Como essa política de

canais e de distribuição foi estruturada? Fernando Lisboa: Nós selecionamos juntamente com o Júnior Carrara, Diretor de Vendas da Anixter, os distribuidores que melhor se encaixavam na nossa forma de trabalho, nos enfocando a segmentos como telecomunicação, governo, transportes, sistemas prisionais e outros mercados verticais. A ideia era ter uma cobertura geográfica em todo o Brasil, atuando nesses vários segmentos. Essa iniciativa se revelou um sucesso, porque nosso objetivo este ano era alavancar e aumentar muito o número de vendas no país. E isso foi alcançado, graças a esse redirecionamento. Queremos colher os frutos desse projeto no próximo ano.

“O Brasil é o único país do mundo onde câmeras térmicas são produtos controlados pelo Exército

Revista Digital Security: Já há algum projeto

para reforçar essa política no próximo ano? Fernando Lisboa: Sim. Na próxima ISC 2013 estaremos presentes com o estande da Flir. E lá dentro estarão todos esses vinte parceiros, que vão demonstrar as suas soluções para os participantes do evento. Nós teremos um espaço maior e queremos estar rodeados pelos nossos parceiros, que vão poder oferecer uma solução completa. Nós temos consciência de que o nosso produto é mais um elemento dentro de um projeto de segurança de qualidade Revista Digital Security: Há dificuldades para a penetração das câmeras térmicas. Fernando Lisboa: No Brasil, temos um entrave O Exército considera as câmeras térmicas como produto controlado Não se pode comprar esse tipo de equipamento sem ter um certificado de registro junto ao Exército. É um processo burocrático e caro. Nós tivemos que contratar três empresas especializadas para

Imagens produzidas pela nova linha de câmeras térmicas da Flir

nos ajudar com os trâmites burocráticos, além de uma terceira empresa para coordenar a comunicação entre os nossos distribuidores, grupos envolvidos e o Exército. É um processo que envolve muita comunicação, envio de documentos e inspeções feitas pelo Exército nas empresas. Infelizmente, essa lei ainda é bastante ignorada e desrespeitada no país. Algumas empresas estrangeiras vendem esses equipamentos livremente, sem se importar com a fiscalização. É uma realidade que bloqueia e prejudica o crescimento das vendas de empresas que seguem a lei, como a Flir. Revista Digital Security: O escritório brasileiro

controla mercados do México até a Argentina. Existem diferenças desses locais em relação ao Brasil? Fernando Lisboa: O México é um grande mercado. Infelizmente existem problemas graves de violência devido ao narcotráfico e o governo mexicano tem feito sua parte para combatê-lo. Essa situação gera demanda para produtos de segurança. O mesmo se passa em outros países com problemas semelhantes como a Colômbia. Países com histórico de litígio de fronteira, como Chile e Peru, também são mercados potenciais. No caso do México, os projetos decorrem da necessidade de se proteger dos narcotraficantes. No Brasil, a polícia já está convencida da necessidade de ter tecnologia que lhes dê uma vantagem tática sobre os bandidos. Há várias indicações desse cenário, como as licitações de que participamos junto ao governo. Revista Digital Security: Como foi a participa-

ção da Flir nos eventos do setor? Fernando Lisboa: Foi excelente. Sobretudo no ISC Brasil, que consideramos vital para formar o reconhecimento da Flir no mercado de segurança eletrônica no país. Além disso, nos possibilitou grandes oportunidades de venda. Os ciclos de venda são bastante longos, mas, de qualquer forma, a participação nesses eventos foi bastante positiva. Se existe um fator que contribuiu para firmar a marca no Brasil, foi a participação neste evento. Antes dela, participamos da LAAD, que é voltada para o mercado militar, mas não funcionou tão bem para os nossos produtos. No exterior, participamos da Expo Securidad, no México, e na Argentina a Exposec, na qual participamos junto com distribuidores locais.

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Entrevista Fernando Lisboa

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Case Study CEIC Porto Alegre

Sob atenta Porto Alegre inaugura Centro Integrado de Comando com as mais novas tecnologias para garantir a segurança da cidade e de seus moradores em tempo integral.

Foto: Jefferson Fernandes

Por Eduardo Boni

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s principais capitais brasileiras têm o poder de reunir dentro delas as melhores empresas e milhões de pessoas no mesmo espaço. Nesse contexto, problemas sociais são comuns e o nível de desigualdade resulta naquilo que conhecemos: violência urbana. Para combatê-la, as maiores cidades do país investem milhões em sistemas de monitoramento para combater a violência, monitorar vias e pessoas e, dessa forma, manter a ordem. A capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, acaba de juntar-se a esse seleto grupo de metrópoles que contam com um Centro de Monitoramento para vigiar e combater a violência urbana. No final do mês de outubro, a cidade ganhou o CEIC (Centro Integrado de Comando). O pré-projeto da obra foi apresentado em agosto de 2010 e as obras começaram em março de 2012. A nova central de inteligência do município está vinculada diretamente ao Gabinete do Prefeito, e foi instalada em um prédio anexo ao Procempa (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de Porto Alegre). Esse complexo reúne todos os recursos tecnológicos implantados na cidade para oferecer uma visão integrada das ocorrências e dos serviços na capital gaúcha, como transmissão de dados, geração de energia e no-breaks do novo datacenter municipal. Nesse local o monitoramento é ininterrupto - 24 horas, sete dias por semana, feito por uma equipe especializada de técnicos que acompanham em tempo real as várias atividades da administra-

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ção em áreas como segurança, mobilidade, saúde e defesa civil. De acordo com o capitão Airton Costa, coordenador do CEIC, a concepção do Ceic surgiu da necessidade de dotar a cidade de um centro de inteligência capaz de potencializar a integração de serviços públicos. “Nosso objetivo foi qualificar o atendimento ao cidadão a partir do desenvolvimento de protocolos e o compartilhamento de informações e boas práticas”, explica. O controle de toda a dinâmica da cidade oferece informações objetivas para a tomada de decisões com mais agilidade e eficiência, possibilitando a mobilização dos serviços públicos, tanto em situações de prevenção como em emergências. Para se conseguir isso são usados como instrumentos de trabalho imagens, dados e estatísticas para qualificar serviços, melhorar o atendimento ao cidadão e fazer gestão de eventos especiais ou emergenciais. “A modernização da gestão da cidade com o uso de ferramentas tecnológicas está alinhada à visão inovadora adotada em grandes centros urbanos internacionais, como Nova York”, exemplifica. Resultado direto dos esforços realizados na gestão do prefeito José Fortunati, o CEIC integra a base tecnológica que Porto Alegre implantou ao longo dos últimos anos, sustentando a consolidação da capital como cidade inteligente, que trabalha de forma organizada e integrada nos serviços públicos. O projeto faz parte do fortalecimento da rede de segurança e de serviços que Porto Alegre prepara para sediar os grandes eventos. A infraestrutura é resultado do investimento de R$


Case Study

Foto: Ricardo Giusti

CEIC Porto Alegre

Coronel Airton Costa, coordenador do CEIC 5,6 milhões feito pela prefeitura, incluindo a construção na sede da Procempa, mobiliário, equipamentos, além das várias tecnologias que compõem o sistema, como videowall, software, hardware, nobreak, climatização e redes. Estão integradas no centro de inteligência as plataformas com as 300 câmeras de videomonitoramento instaladas na capital gaúcha, que fazem o monitoramento à distância do trânsito, o acompanhamento da segurança nas escolas e dão cobertura a parques e praças em Porto Alegre. Também estão atrelados a essa nova Central de Monitoramento Integrado os atendimentos de urgência na saúde, o sistema de controle do nível do rio

Guaíba, o monitoramento climático realizado pela Metroclima e as ações ligadas à Defesa Civil e de prestação de serviço público através do Fala Porto Alegre - 156.

O projeto A estrutura do CEIC conta com espaço dedicado ao gabinete do prefeito para reuniões de avaliação e tomada de decisões estratégicas baseadas nos dados de inteligência disponíveis. O sistema de visualização digital do CEIC é composto por um videowall com dimensões de 13 metros de comprimento por 3 metros de altura, com 39 telas de LCD. O projeto e instalação desse telão foram feitos pela empresa paulista Mauell. Integram o sistema ainda 24 estações PC’s para monitoramento e ativos de rede switches gigabits da Extreme. A central conta com uma Sala de Crise, anexa ao gabinete do prefeito, que reúne gestores da prefeitura em um ambiente equipado com tela slim e touch screen de 70 polegadas, integrada ao sistema de videowall. Através dela, é possível acessar diferentes telas e mapas disponíveis pelo sistema integrado. De acordo com o gerente de sistemas visuais da Mauell, Francisco Reiter, a empresa colaborou de forma coordenada com a equipe técnica da Procempa durante a fase inicial de desenvolvimento do projeto básico. A proposta foi oferecer ao usuário do sistema a melhor solução possível de acordo com as necessidades e as premissas pré-estabelecidas. “A experiência da Mauell nesse tipo de projeto facilitou muito o trabalho. Para este projeto, usamos nossa ferramenta de suporte a sistemas visuais sobre IP X omnium”, conta.

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Case Study

Foto: Luciano Lanes

CEIC Porto Alegre

solução específica e sensibilidade de luz, quando usadas em ambientes de pouca iluminação”, ressalta o coronel. Quanto às qualidades técnicas dessas câmeras, o coronel diz que elas são renovadas a cada ano quando a Procempa realiza novo registro de preços para aquisição de equipamentos. “Procuramos as novidades tecnológicas que possam ser utilizadas em nosso sistema de videomonitoramento. Essas necessidades atendem a critérios como resoluções maiores, utilização de protocolos mais eficientes de compactação de imagens, sensibilidade de luz e recursos de PTZ, entre qualidades”, resume.

Monitoramento multisetorial

O CEIC integra atendimentos de urgência na saúde, monitoramento climático e ações da Defesa Civil Além do sistema da Mauell, o sistema de videomonitoramento conta com aproximadamente 300 câmeras IP, com resolução mínima de 800x600 que atingem 5 Mpixel. As câmeras que monitoram a cidade são das marcas Axis e Panasonic, e estão divididas entre vários modelos, que foram especificados de acordo com as necessidades. “Os modelos foram definidos de acordo com o local onde seria instalado aquele equipamento. Isso definiu se a câmera seria fixa ou PTZ, e também o nível de proteção que esse equipamento teria para casos de vandalismo. O mesmo vale para a necessidade de re-

As imagens que chegam ao CEIC são captadas pelas câmeras da prefeitura de Porto Alegre, que estão instaladas em órgãos municipais, praças, parques e nas principais avenidas e nas áreas de acesso a trâsito de Porto Alegre. Essas imagens podem ser disponibilizadas no painel em diversas configurações de mosaicos, de acordo com a necessidade. Para isso, são usados os softwares Digifort Enterprise 6.6, que é compartilhado com o painel com o software de captura Hermes da Mauell, fabricante do videowall. A versão atual do software oferece a possibilidade de ativar sensores de movimento para alarmes, agendamentos de eventos, criação de mapas, zoom digital, matriz virtual, entre outras funções. “Em breve teremos novos servidores com vídeo analítico e poderemos usar recursos como leitura facial, além de fazer reconhecimento de placas de veículos e contagem de pessoas”, completa.

Benefícios para a população

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Foto: Luciano Lanes

visão abrangente, integrada e sistêmica da cidade foi fundamental para oferecer pronta resposta no atendimento às demandas da cidade. Todo o projeto foi pensado com o objetivo de integrar num único local os serviços essenciais à população. Um exemplo é o Samu. Como o sistema instalado no CEIC é possível acompanhar a localização das ambulâncias e o status de atuação. Além disso, a partir das imagens integradas no CEIC, com tecnologia de aproximação, os médicos podem orientar remotamente procedimentos de primeiros socorros aos agentes que já estiverem no local da ocorrência, enquanto a equipe da Samu está a caminho. Agentes da EPTC e da Guarda estão recebendo treinamento da Samu para estas situações. A nova Central Integrada funciona também como importante ferramenta de controle de tráfego, sobretudo do transporte coletivo porto alegrense. “O CEIC é capaz de

O serviço Fala Porto Alegre 156 também passa pelo CEIC

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monitorar o fluxo de veículos nas principais vias e cruzamentos da cidade e acompanhar a velocidade do transporte coletivo nos corredores de ônibus. Além disso, é possível programar rotas e traçar estratégias prévias de mobilidade no caso de um evento ou incidentes que requeiram serviços de emergência, como acidentes”. A segurança pública também foi uma das áreas mais privilegiadas pelo novo centro integrado. Com ele, a Guarda Municipal tem à sua disposição uma visão integrada e simultânea da rotina nos espaços públicos (praças e parques) e de prédios públicos, como as escolas municipais. “Quando são acionados alarmes é possível acessar imagens do entorno com o objetivo de abastecer de informações a patrulha em deslocamento”, exemplificou. Além do controle da rotina da cidade, a integração do CEIC dá acesso ao mapa de atendimento da população registrado a partir do 156, número no qual funciona o serviço Fala Porto Alegre 156. Com a nova integração, a equipe de gestão e os técnicos podem acompanhar o desempenho dos serviços públicos e identificar oportunidades para qualificar o atendimento. Os reflexos da nova Central Integrada refletem também na Defesa Civil, já que é possível acompanhar os indicadores do Metroclima. Dessa forma, é possível antecipar aos problemas e tomar providências para remoção de pessoas em áreas de risco, minimizando os efeitos das ocorrências provocadas pelas condições climáticas.


Case Study CEIC Porto Alegre

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Case Study CEIC Porto Alegre

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empresa Mauell esteve à frente do fornecimento de toda a infraestrutura no que diz respeito ao videowall instalado dentro da Central de Monitoramento. De acordo com Francisco Reiter, gerente de sistemas visuais da empresa, a Mauell forneceu um sistema de visualização profissional com processamento e gerenciamento distribuído em tempo real sobre IP. A tecnologia disponível permite a geração de vídeos analíticos para contagem do fluxo de pessoas ou veículos em determinado espaço ou via, por exemplo. Também são disponibilizados mapas georreferenciados com a localização das estruturas municipais para atendimento ao cidadão, como unidades de saúde, escolas, redes de água, entre outros serviços públicos. “Esse videowall é um painel gráfico digital composto em um arranjo de 13 módulos LCD na horizontal e outros 3 módulos LCDs na vertical, que compõem uma única matriz de vídeo com 39 módulos”, explica. Além do sistema de visualização, é da Mauell também o sistema integrado que faz a operação e monitoramento remoto do painel, além dos elementos óticos difusores de bordas. “São parte integrante da solução todos os softwares de captura, exibição, operação, programação e de configuração geral do sistema”, diz.

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Conforme lembra o Reiter, a própria empresa foi o integrador deste projeto, o que só foi possível graças aos recursos de integração oferecidos pela ferramenta X omnium. Por isso, todo o projeto foi realizado num tempo bastante curto – foram dois meses entre o processo de fabricação do sistema, a instalação e o funcionamento. “Durante o período de instalação, disponibilizamos para a Procempa uma equipe altamente qualificada para a realização dos mais complexos serviços exigidos num projeto deste porte. Acompanhamos todo processo on site, inclusive a operação assistida durante o período inicial de operação”. O executivo da empresa lembra que a plataforma X omnium possui um sistema que pode ser integrado com qualquer tipo de equipamento visível via IP “Isso foi essencial para garantir a integração correta com os equipamentos de segurança”, finaliza.

Foto: Divulgação

Videowall é destaque no Centro de Monitoramento


Case Study CEIC Porto Alegre

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Case Study Orsegups

sem fronteiras A Orsegups, maior empresa de segurança privada na região sul do país, investe em sistemas da Seventh para monitorar os bens de seus mais de 400 clientes. Por Eduardo Boni

O

s números impressionam, afinal, são mais de 8 mil câmeras instaladas em quase 500 empresas espalhadas em diversas cidades do Estado de Santa Catarina. Esse é o território que a Orsegups Participações S.A ocupa na região. A história do grupo tem início em 1977 quando foi fundado, com foco na prestação de serviços de segurança e terceirização especializada. Ao longo de mais de três décadas a empresa vem expandindo suas atividades e atualmente conta com profissionais em várias das cidades de Santa Catarina, como Itajaí, Brusque, Gaspar, Blumenau, Joinville, Jaraguá do Sul, Rio do Sul, Lages, Chapecó e Tubarão. Além disso, há unidades operacionais nas cidades de Itapoá, Balneário Camboriú, Criciúma, Curitibanos e Xanxerê. Para permitir um atendimento rápido e eficiente para os clientes, a Orsegups também possui mais de 50 unidades táticas em todo o estado de Santa Catarina. Os serviços de segurança eletrônica que o grupo oferece ganharam ainda mais qualidade quando foi consolidada a parceria com duas das maiores empresas da região: a Segware e a Seventh, especializadas em sistemas de alarmes e monitoramento de câmeras e DVRs, através do D-Guard Center. “Optamos pelo uso do D-Guard Center por conta da alta tecnologia utilizada, pronto atendimento e ótimas referências no mercado de segurança eletrônica”, aponta Laércio Camilo Leite, assessor de segurança aplicada da Orsegups. A parceria já funciona há dois anos e se mostrou eficaz para que a empresa ampliasse o seu cartel de serviços, oferecendo

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maior qualidade aos clientes. Com o serviço de monitoramento de imagens integrado ao de alarmes, ambos são monitorados em uma única interface. “Dessa forma, são visualizadas e gravadas apenas imagens significativas a partir do recebimento de eventos de alarmes. Os relatórios gerados também integram dados de alarmes e imagens”, explica Camilo Leite.

Qualidade e economia num único sistema A economia foi um dos fatores que pesou na escolha do software, segundo Laércio. Ele diz que, mesmo com a união dos sistemas, não houve mudanças significativas no dia a dia da empresa. “A infraestrutura também permanece a mesma, já que ambos os softwares atuam na mesma interface. Esta é a maior inovação neste tipo de serviço, já que, até então, o monitoramento de imagens era realizado com vários sistemas e interfaces diferentes, sem integração com sistemas de alarmes”. De acordo com o executivo, o sistema da Seventh vem encontrando cada vez mais demanda dentro das empresas que oferecem serviços de segurança. Além disso, há uma grande economia em infraestrutura e em deslocamentos desnecessários, uma maior agilidade na tomada de decisões e um aumento na oferta de serviços inovadores pelas empresas”, explica Carlos Schwochow, um dos diretores da Seventh. Camilo diz que a escolha do software D-Guard Center levou em conta a facilidade de operação e a preocupação da Seventh com o constante aprimoramento, seja na interface ou na lista de pro-


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dutos homologados para conexões. “Essas funções não existem em outros softwares e modelos de comercialização. Trabalhamos sempre em conjunto para aprimorar o sistema, solicitando mudanças e agregando funções ao produto”, destaca Laércio. Conforme lembra o executivo, o monitoramento das empresas atendidas pela Orsegups foi acontecendo aos poucos. “Já havia um parque de equipamentos instalados e foi feita a integração com o gerenciador de alarmes Seegma, da Segware. Depois da negociação desses sistemas foi possível interligar mais equipamentos”, diz Laércio, lembrando que o sistema funciona com a grande maioria dos equipamentos do mercado. “Se, por acaso, tivermos um equipamento que não é homologado, iniciamos o processo de homologação junto a Seventh”. Todas as 400 empresas que a Orsegups controla são monitoradas numa única central, que mantém vigília permanente – 24 horas por dia, sete das por semana, além de uma equipe de técnicos que trabalham em escritórios regionais.

Parceria recente A parceria entre a Seventh e a Orsegups teve início em maio de 2011 e até agora resultou num trabalho de altíssimo nível, mas também repleto de desafios. De acordo com Carlos Schwochow, diretor da Seventh, havia muitos DVRs para serem integrados, alguns deles em pontos remotos do estado de Santa Catarina. “O maior desafio foi catalogar todos estes equipamentos e integrar em tempo recorde todos eles. Além disto, como são mais de 8.000 câmeras monitoradas”, lembra. Ele diz que para atender as necessidades do Orsegups foi preciso re-

Laércio Camilo: “O sistema integrado de soluções é a maior inovação no monitoramento de nossos clientes” configurar o D-Guard Center. “Para este projeto, tivemos que implementar vários recursos novos em nosso software. Um grande diferencial foi a integração completa com o sistema de monitoramento de alarmes Sigma, que já era utilizado pela Orsegups”, finalizou, lembrando que a Seventh tem como política oferecer planos mensais, que oferecem upgrades constantes, tanto do sistema quanto do projeto.

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Case Study Cirque Du Soleil

Entre Turnê do Cirque Du Soleil passou por Curitiba, entre outras seis capitais brasileiras. Por trás do espetáculo de luz e perfeição, um sistema de segurança eletrônica com câmeras Venetian, projetado pela integradora Mundiseg, garantiu a integridade do público. Por Eduardo Boni

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ma lona, luzes e muita técnica. Pronto. Essa é a receita de básica com que o Cirque Du Soleil promove seus espetáculos e encanta plateias de todo o mundo. Um pouco dessa magia pôde ser vista ao vivo e em cores durante o tour que o grupo fez, há alguns meses, por sete capitais brasileiras promovendo o espetáculo Varekai. Em Curitiba, uma das paradas da trupe, a arena montada para receber o público teve direito a um sistema de segurança com câmeras Venetian, projetado pela integradora Mundiseg. Ao todo foram utilizadas 13 câmeras modelo 6540, além de dois DVRs modelo VNT 4816, ambos da Venetian, além de sistemas de alarme anti-intrusão. Foram esses os equipamentos responsáveis por garantir a segurança em todo o complexo que o Cirque Du Soleil ocupava, incluindo portão de acesso de funcionários, áreas de carga e descarga, bilheterias. As câmeras também captavam imagens das áreas comuns destinadas ao público, onde a circulação de

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pessoas era constante, e também a loja que comercializava os produtos da grife francesa, que hoje representa o maior grupo circense do mundo. “Nós precisávamos de imagens em alta resolução mesmo a longa distância. A opção mais acertada, nesse caso, foi usar lentes variáveis com IR a 70 metros. Por isso, escolhemos o modelo 6540 da Venetian”, justifica José Biggon, gerente de projetos da Mundiseg. Biggon lembra que a parceria com a Venetian já remonta há alguns anos e vem sendo realizada com bastante sucesso. “Já utilizamos os equipamentos da Venetian em outras situações, como o sistema de monitoramento do estádio Durival de Brito e Silva, do Paraná Clube, onde todo o sistema de câmeras Speed-dome são da empresa. Tem sido uma parceria muito positiva para todos”. De acordo com o engenheiro, as exigências da equipe do Cirque Du Soleil eram muitas e das mais variadas, obedecendo a um padrão que o grupo mantém em todos os seus espetáculos


Case Study Cirque Du Soleil

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Case Study Cirque Du Soleil

mundo afora. “Nosso objetivo era atendê-los com equipamentos de qualidade e que, dentro das condições oferecidas, pudesse dar um retorno técnico satisfatórios nas mais variadas situações”, lembra. Para se ter uma ideia, não foi permitido à empresa utilizar, de forma alguma, parafusos para fixação das câmeras, ou fazer qualquer tipo de furo nos espaços cedidos por eles. “Manter um padrão de alta qualidade de imagem com essa situação foi, sem dúvidas, nosso maior desafio”, ressalta. Não bastassem as condições de trabalho diferenciadas, o Mundiseg foi convidada a participar do projeto dois dias antes da estreia do espetáculo. E foi esse o prazo estabelecido para montar todo o projeto de segurança. Isso significou providenciar, em dois dias, todos os equipamentos, cabos e equipe técnica para a montagem do sistema de segurança. “Conseguimos fazer com que todo o projeto fosse realizado em apenas 36 horas, incluindo aí toda a parte de cabeamento. Como eles não queriam nada IP, optamos por uma solução simples usando 2800 metros de cabeamento PP e UTP”.

Eficiência e reconhecimento As imagens captadas pelas treze câmeras Venetian eram enviadas para uma Central de Operações que funcionava dentro da área do espetáculo. Lá ficavam todos os controles de TI, além de uma equipe de especialistas do próprio Cirque Du Soleil. “Havia sempre um responsável por perto e alguns dos técnicos da Mundiseg também ajudaram nesse processo de monitoramento. Era um local com acesso absolutamente restrito a membros da equipe técnica”, lembra Biggon. Dentro dessa Central de Operações funcionava uma Workstation e as imagens eram visualizadas num telão de 42 polega-

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das, com o gerenciamento de imagens feito pelo próprio software proprietário do DVR Venetian. Em função de terem realizado um projeto em tempo recorde, a equipe da Mundiseg recebeu um convite, tão logo terminou o tour por Curitiba“. Pelo fato de a equipe do Cirque Du Soleil não ter nos acionado um única vez durante a estadia no sul do país, fomos convidados a permanecer com eles e fazer a última etapa da tour no Brasil, que aconteceu em Porto Alegre”, ressalta Biggon. No entanto, o melhor ainda estava por vir. A turnê brasileira do Cirque Du Soleil passará a ser anual a partir de 2013. “Eles abriram a possibilidade de negociarmos para manter uma equipe que vai auxiliá-los durante todas as etapas da tour no Brasil no próximo ano. Estamos muito felizes e só temos motivos para comemorar o sucesso dessa empreitada”, finalizou Biggon.


Case Study

Advantage Line da Bosch Qualidade e Inovação ao seu alcance

Cirque Du Soleil

Novo

Agora os melhores produtos estão ao alcance de todos! A Bosch amplia o seu portfólio de vídeo com a Advantage Line – uma nova linha econômica de soluções profissionais de CFTV, ideal para pequenas e médias aplicações. Os produtos da Advantage Line proporcionam uma alta qualidade de imagem e desempenho excepcional a um preço competitivo. São fáceis de instalar e operar, garantindo uma configuração simples e rápida. O portfólio inclui soluções de câmeras analógicas, IP e HD, gravadores digitais, além de um software de gerenciamento de imagens intuitivo, gratuito para até 16 câmeras. Para mais informações consulte o Distribuidor Advantage Line mais próximo a você ou acesse: www.boschsecurity.com.br

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Em Profundidade

de Análise de Conteúdo no Vídeo Por Gabriel de Abreu Furtado

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á um pouco mais de cinco anos as soluções de VCA (análise de vídeo ou análise de conteúdo no vídeo) apareceram no mercado como a solução dos problemas relativos à detecção de incidentes, desoneração da responsabilidade de operadores e diminuição de custos operacionais. Porém, o início destas soluções no mercado foi descrita por especialistas como muito prematura, visto que, no início, não foram resolvidos nenhum dos problemas; Ao contrário, eles foram agravados. Com a falha na detecção ou com os falsos alarmes, aumentam os gastos operacionais e, consequentemente, a responsabilidade dos operadores na procura e abordagem dos incidentes. A maioria destas más experiências foi causada por falta de preparo e complexidade das soluções, principalmente na configuração e start-up, onde é preciso um especialista por muito tempo reajustando o sistema e prestando manutenção. As soluções hoje estão muito mais maduras do que há alguns anos atrás. Há excelentes soluções no mercado de origem europeia, israelense, americana e, até mesmo, brasilieras. A chave do sucesso para a implantação é, mais uma vez, o bom preparo e treinamento das equipes técnica e comercial, bem como do cliente e operadores. Existem diversos tipos e arquiteturas das soluções de analise de vídeo, cada uma com suas vantagens e desvantagens. Os principais fabricantes do mercado oferecem soluções embarcadas nos dispositivos IP (encoders ou câmeras) ou com análise de vídeo feita em servidores. Mas existem também soluções híbridas, chamadas também de distribuídas (servidor + embarcado).

Soluções embarcadas Estas são as soluções onde a análise de vídeo é realizada na câmera IP ou no encoder. Onde a imagem captada (estado puro) é analisada pelo processador do dispositivo de borda. O dispositivo também verifica se alguma das regras é descumprida. Caso isso ocorra, ela avisa para o operador no sistema de vídeo monitoramento. As soluções embarcadas são as preferidas para soluções de análise de vídeo atualmente, principalmente quando falamos em projetos de centenas de câmeras. Isso, por que nesse modo, a

As soluções embarcadas vem dos fabricantes de câmeras IP e encoders.

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necessidade de servidores é muito menos. Isso gera menos processamento, menos ocupação de memória de servidores e de banda na rede. Além disso, é possível colocar em prática diversos tipos de regras, tais como a detecção de pessoas, veículos e objetos atravessando linhas virtuais, aparecendo/desaparecendo, contagem e fluxo de pessoas, entre outras funcionalidades. Porém, o processamento das câmeras IP permite realizar apenas duas ou três regras simultaneamente. Ele não permite fazer algoritmos mais complexos, como são a detecção de fumaça/fogo, o reconhecimento facial ou o OCR (Reconhecimento Ótico de Caracteres) tais como reconhecimento de placas ou containers.

Soluções em servidor Neste caso, as imagens das câmeras IP e encoders, além de serem transmitidas até o servidor de gravação e estações de monitoramento, são enviadas para servidores dedicados de vídeo analítico. Estes servidores analisam as imagens de várias câmeras simultaneamente e aplicam diferentes algoritmos/regras. Caso seja detectado algum incidente, o sistema avisa os operadores. Essa tecnologia é a preferida, principalmente para soluções de pequeno/médio porte, de até 32 câmeras. As soluções embarcadas em servidores permitem realizar todos os algoritmos possíveis (mesmo reconhecimento facial, de placas etc.) de forma simultânea. O limite de câmeras e algoritmos depende apenas da configuração do servidor (ou seja, processamento e memória RAM).

Soluções em servidor: presentes nos softwares de vídeo monitoramento.

Soluções híbridas: Estas soluções evitam ao máximo o consumo de banda


Em Profundidade

Esse pode ser um ponto negativo, já que na melhor configuração um servidor pode analisar apenas 16 câmeras. Ou seja, em soluções de centenas de câmeras, precisará de dezenas de servidores. Além disso, aumenta a banda consumida, uma vez que as imagens das câmeras são analisadas nos servidores. Outra desvantagem é que a análise não é feita acima do vídeo puro, mas sim depois do processo de compactação e descompactação, quando podem existir perdas e ruído no vídeo. Isto pode gerar falsos alarmes.

Soluções híbridas: uma tendência As soluções híbridas são a grande tendência de mercado. Nestas, as câmeras IP e encoders realizam a análise de vídeo acima da imagem pura, e enviam os metadados (informações e resultados da análise em tempo real) para um servidor, que indica se os objetos, pessoas ou veículos quebraram alguma das regras. Estas soluções evitam ao máximo o consumo de banda (utiliza apenas para os metadados), permite o uso de todos os algoritmos, mesmo de forma ilimitada. Um servidor de anáise de vídeo híbrido pode atender centenas de câmeras, visto que o processamento e memória não são consumidos para a análise do vídeo. Este tipo de solução é oferecida pelos fabricantes de software de vídeo monitoramento, e por algumas empresas dedicadas ao desenvolvimento de vídeo analítico. Além de todas estas vantagens, o armazenamento dos metadados permite a busca forênsica de vídeo. O único ponto negativo é que as soluções híbridas16:50 não processam reconhecimento de dvtel_setembro.pdf 1 06/09/11 placas e containers, e reconhecimento de faces.

Busca forênsica de vídeo O armazenamento dos metadados gerados na solução híbrida em bancos de dados permite a busca de eventos e incidentes que aconteceram no passado. A procura do vídeo pode ser gerada por diversos tipos de filtros, tais como: Tipo de alvo: pessoa, veiculo, objeto; Tipo de incidente: aparece, desaparece, contagem, linha virtual; Cor do alvo; Tempo; Velocidade; Tamanho e área na imagem. Dessa forma, é possível procurar, por exemplo, um veículo vermelho de pequeno porte em determinado horário ou dia. Ou um adulto de camisa verde andando de um lado da calçada. O principal objetivo da busca forênsica, é a redução do tempo necessário para a busca de um incidente. Esta solução torna-se essencial em sistemas com centenas de câmeras.

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Artigo PONTO DE VISTA

Sistema de pode ser otimizado? Nova tecnologia resolve um antigo problema de cobertura de área com otimização de equipamentos, storage e largura de banda. Por Sérgio Fukushima

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ostumo dizer que um projeto de videovigilância é como uma receita médica: para cada problema, é preciso administrar o remédio ideal. Cada espaço a ser monitorado apresenta características particulares e envolve um cliente que enfrenta desafios específicos. Em muitas situações de vigilância, por exemplo, deseja-se monitorar uma área que é mais vertical do que horizontal no formato. Isso inclui escadas, corredores, passagens, estradas, trilhas, túneis e vários outros lugares. Nessas situações, o formato tradicional da imagem, mais horizontal, não é a melhor solução, pois requer mais câmeras para cobrir a mesma área, gerando não só o maior consumo de banda como a necessidade de storage. A primeira vantagem do formato corredor é a redução de câmeras para monitorar, por exemplo, um corredor. Essa redução acontece a partir do momento que a imagem é girada, cobrindo um espaço maior que anteriormente exigiria mais câmeras. Com o giro da imagem, áreas como as laterais da imagem que não tinham utilidade no monitoramento deixam de gerar streams de vídeo. Isso significa que a qualidade da imagem não é maximizada, pois a área total e a resolução do sensor de imagem da câmera não são utilizadas. Em resumo, não faz sentido ter uma câmera que capta num formato de paisagem se o ambiente a ser monitorado tem profundidade maior no eixo vertical, como um corredor. Com novo formato “Corridor Format”, permite-se obter stream de vídeo orientado verticalmente, em formato de “retrato”

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da câmera. O vídeo é perfeitamente adaptado à área monitorada, maximizando a qualidade da imagem enquanto elimina o desperdício de largura de banda e armazenamento. O Corridor Format é ainda mais útil para câmeras de rede HDTV modernas que fornecem taxa de proporção 16:9, já que a imagem resultante terá uma taxa de proporção de 9:16 - o ideal para corredores, entradas ou passagens estreitos. Esse tipo de formato é interessante para vários setores da indústria, como Varejo, Educação, Transporte, Industrial e Escritórios. Como todo remédio, o Corridor Format também requer um uso correto. Para obter o formato, o integrador deve utilizar uma câmera que suporte o formato e instalá-la inteira de lado ou girar a lente de 3 eixos encontrada em câmeras de dome fixo a 90 graus durante a montagem. Depois, a imagem do vídeo é girada novamente a 90 graus, usando a interface de configuração da câmera - recurso que necessita de potência de processamento superior - para que o operador possa visualizar a imagem do modo como deve ser visualizada.

Sergio Fukushima é gerente técnico da Axis Communications para a América do Sul


CALENDÁRIO 2013

Os maiores eventos do ano no setor de Segurança estão aqui.

Encaminhe a sua agenda de eventos do próximo ano até dia 03/12 e marque presença no nosso Calendário 2013! Informações entre em contato com: christian.visval@vpgroup.com.br 11 9-9637-1397


Artigo PONTO DE VISTA

Mercado

catástrofes

Por Frans Kemper*

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ssim como aconteceu com o ISC East, agendado para acontecer no final de outubro, o evento da SIA (Security Industry Association) – a conferência Securing New Ground, não pôde ser realizada no início deste mês, conforme programado inicialmente, devido aos inúmeros problemas causados pelo furacão Sandy. Os dois eventos fazem parte da Security Week, que seria complementada pela Security Week Gala – que foi cancelada definitivamente este ano. Dessa forma, o Securing New Ground foi transferido. O ISC East foi agendado para os dias 28 e 29 de novembro, mas as novas datas para o Securing New Ground ainda não foram definidas. Espera-se, no entanto, que a conferência aconteça no primeiro trimestre de 2013, o que proporcionaria um bom empurrão para o início do ano na indústria de segurança e nos levaria ao ISC West, em Las Vegas, que acontecerá nos dias 9 e 12 de abril. O Securing New Ground gira em torno de negócios da indústria de segurança. Seu foco são as necessidades dos executivos das companhias de segurança em adquirir informações sobre as tendências que estão se formando na indústria, encontrar as demandas por inteligência e entender o movimento de capital no setor. Além disso, ela oferece uma excelente oportunidade para aumentar a rede de relacionamentos. A conferência vai começar com um painel de debates chamado “A Visão Global da Segurança Física”, que vai fornecer um amplo panorama para a indústria, definindo o cenário para o resto do evento. Apesar da mudança no cronograma, a programação de palestras será mantida. Brett Bontrager, da Stanley Solutions, fará uma das palestras e ele será seguido por um painel sobre aquilo que os diretores de segurança das companhias podem oferecer para melhorar as companhias como um todo. Depois disso, o almirante aposentado da Marinha dos EUA Jay Cohen, que agora está com o Chertoff Group, vai falar sobre a indefinição das fronteiras entre o setor comercial e de defesa. No período da tarde acontecem as sessões que mostram as tendências de investimento no setor, como o mercado residencial, Security as a Service e estratégias de crescimento. Um coquetel de confraternização vai encerrar o primeiro dia. Os visitantes do Securing New Ground terão a opção de participar das palestras do Security 500, no período da tarde. Essa sessão de conferências destina-se a líderes de segurança que desejam identificar novas estratégias, aprender soluções de gestão e relacionamento com outros profissionais na indústria.

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O segundo dia do evento terá a apresentação do estudo feito pela revista SDM sobre as previsões para a indústria de segurança; um painel de discussão com questões relacionadas à nuvem, e uma sessão como a assinatura SNG: «Wall Street Insight: O clima de investimento” A lista completa de palestrantes ilustres é muito longo para esta coluna, mas apenas para fornecer uma amostra, ela inclui Jay Hauhn, vice-presidente para as relações de tecnologia e indústria da Tyco Integrated Systems e chairman da SIA; Mike Howard, gerente geral e chefe de segurança da Microsoft; Martin Gren, cofundador da Axis Communications, Paul Everett, gerente sênior da IHS Research e Alper Cetingok, diretor da Raymond James. Todos os participantes da conferência receberão o guia Securing New Ground Annual Report, Ground Report Protegendo Nova anual, que tem cerca de 400 páginas com dados da indústria desde Memoori, IHS Research, Raymond James, Imperial Capital, Global Security Finance, além das revistas SDM e Security. O relatório poderá ser baixado pela internet, mediante uma senha que será fornecida aos participantes. Como uma conferência que fornece informações úteis para os executivos de segurança, a Securing New Ground é única na indústria. E os palestrantes e painelistas deste ano são os maiores especialistas do mundo em segurança e finanças. Como se vê, nem o furacão Sandy poderia parar um evento desse porte.


INTERNATIONAL SECURITY CONFERENCE AND EXPOSITION


Agenda

NOVEMBRO

Sicurezza A edição desta tradicional feira de segurança traz para os visitantes algumas das novidades no que se refere à segurança eletrônica. Nos estandes, estarão as tendências ligadas a sistemas anti-intrusão, automação predial, prevenção de incêndio e sistemas de segurança de combate a terrorismo. Ganharão destaque, também, centenas de produtos e serviços voltados para Segurança Pública e grupos corporativos de segurança. 7 a 9 de novembro Milão – Itália http://www.sicurezza.it/ SecTech Dinamarca Esta edição do SecTech é um complemento das exposições tradicionais do setor, porém com um conceito diferente. Além da exposição, há um programa de seminários em um formato compacto. A exposição e os seminários são voltados inteiramente para tecnologias de segurança. O evento é o ponto de encontro para fornecedores, instaladores, consultores e gerentes de compras de usuários finais, no campo da segurança. Exposito-

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res e visitantes podem interagir e ficar atualizado sobre os últimos desenvolvimentos. 14 - 15 Novembro Compenhagen – Dinamarca www.sectech.nu/dk 8ª Rail and Public Transport Safety and Security A oitava edição deste evento vem mostrar a importância da segurança nos transportes. Nela, estão presentes os principais executivos do setor, que debatem as estratégias para oferecer aos usuários as novidades do segmento, num cenário econômico desafiador. O programa é endereçado a todos os profissionais de segurança e mostrará cases de sucesso, com os melhores projetos de segurança em transportes. O evento deste ano reunirá mais uma vez reunir os principais interlocutores do transporte ferroviário e segurança dos transportes públicos que estão se unindo para trabalhar com a melhor forma de proteger os passageiros e infra-estrutura contra ameaças à sua segurança . 20 e 21 de novembro Reino Unido www.eurotransportmagazine. com/rptss

Transpoquip 2012 A Transpoquip é o principal encontro na América Latina das indústrias de infraestrutura para um transporte seguro, eficiente e confortável via terra, água e ar. Em 2012, o evento chega a sua 5ª edição, depois de um crescimento consecutivo das quatro edições anteriores. A cada ano que se passa, o evento se consolida ainda mais como a principal plataforma para tecnologias e soluções seguros, eficientes e confortaveis para as indústrias de infraestrutura para transporte no Brasil e na América Latina. O TranspoQuip Latin America reúne vendedores e compradores de equipamentos e serviços para rodovias, ferrovias, portos, vias fluviais e aeroportos da América Latina. Com projeção internacional, cada vez mais, o evento fornece uma visão completa destes setores por meio do conhecimento dos mercados e das evoluções tecnológicas de cada uma das modalidades do evento. 21 a 23 de novembro Expo Center Norte – São Paulo www.transpoquip.com.br




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