Vanessa Branco
Histórias da C Coxa o
xa
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VAN
ICE
Para a minha m達e
A Coxa é coxa porque sim, não foi por querer que aconteceu. Mas eu quero-a só para mim, é a melhor mãe que dEUS me deu.
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A Coxa nรฃo usa canadianas, essas, sรณ no Canadรก. Ela, prefere andar nas ramblas, de Porsche, Ferrari ou Yamaha.
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A Coxa gosta de pintar, falar, sonhar e de bailar mas, no sofรก encosta a giga, sempre que lhe dรก a fadiga.
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A Coxa gosta de comer, cozinha melhor que muitos chefs. Come de colher pra boca encher, E à doença dá tabefes.
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A Coxa gosta de ir ao café, ela é sempre bem servida, nunca, nunca fica em pé, aproveita e enche a barriga.
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A Coxa tem uma linda gata, tola que nem uma batata, pensa que ĂŠ paraquedista, do corredor faz a sua pista.
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A Coxa tem uma linda mãe, juízo sempre teve pouco mas, de saúde está tão bem até o médico fica louco.
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A Coxa tem uma filha que anda sempre cheia de pressa até que ela lhe disse um dia: “Vai-te embora mas, regressa!”
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A Coxa vive num terceiro andar, oitenta degraus tem que subir, os vizinhos vĂŞm ajudar, ficou o elevador por construir.
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A Coxa gosta de conversar em cada loja tem um amigo, mas, se eu quero almoรงar, ponho-a logo de castigo.
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(... e para acabar com estilo...)
A Coxa tinha um pequeno carro, preto e todo acelerado, apareceu um dia com catarro e ficou todo despachado.
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O aniversário da Coxa é a 1 de março de cada ano. Queria estar com ela mas, a SATA, não sai nada, nada barata. Por isso, fiz este livro bacano, num sítio açoriano e mandei-lhe por CTT. (não rima mas encosta!)