Edição 63 - Fevereiro

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FEVEREIRO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · comercial@negociosenoticias.com · www.oribatejo.pt

egócios DIRECTOR: Jorge Guedes MENSAL - Ano 6 - Nº 63

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

notícias

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Séniores activos Em Portugal, um homem com 65 anos tem actualmente mais 16 anos de esperança média de vida, enquanto uma mulher pode esperar viver, em média, mais 19 anos. Uma nova realidade que exige respostas as vários níveis. páginas 2 a 8

página 10

SANTARÉM

Falta de sangue cancelou cirurgias no hospital Dadores de Pernes organizaram recolha extraordinária para minimizar o problema que atingiu todo o país. página 12

DISTRITO

MODCOM já ajudou a criar 150 postos de trabalho Programa de Modernização do Comércio já distribuiu 5,5 milhões de euros na região, apoiando 193 projectos. página 13

REGIÃO

Tasquinhas em Rio Maior até 7 de Março Certame aposta na interacção com o público através da “Cozinha ao Vivo” que terá convidados ilustres. página 14


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negócios&notícias FICHA TÉCNICA Director Geral

DESTAQUE

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HÁ 1 MILHÃO E 700 MIL PORTUGUESES COM MAIS DE 65 ANOS

Seniores activos Em Portugal, um homem com 65 anos tem actualmente mais 16 anos de esperança média de vida, enquanto uma mulher pode esperar viver, em média, mais 19 anos.

Joaquim Duarte

Director Jorge Guedes (Cartª Prof. n.º 2798)

Redacção Apartado 355 2002 Santarém Codex. Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766

E-mail redaccao@negociosenoticias.com

Publicidade Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 766 comercial@negociosenoticias.com Rita Duarte (directora comercial) Sandra Amendoeira (coordenação comercial)

Impressão Imprejornal, S.A. Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

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GERÊNCIA Francisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento Financeiro Ângela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves e João Machado info@lenacomunicacao.pt Departamento de Marketing Patricia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina Silva. marketing@sojormedia.pt Departamento Recursos Humanos Sónia Vieira (Direcção) drh@sojormedia.pt Departamento Sistemas Informação Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro dsi@sojormedia.pt Tiragem 35.000 exemplares Distribuição gratuita Dep. Legal 219397/04 Nº Registo no ICS: 124617 Nº Contribuinte: 501636110 Sócios com mais de 10% de capital Sojormedia 83%

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Os números são de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, disponível no site estatístico www.pordata.pt, e revelam uma realidade cada vez mais visível na nossa sociedade e que aponta para o envelhecimento progressivo da população. Com alguns especialistas a apontarem para que dentro de meio século a esperança média de vida ultrapasse os 100 anos, há várias questões pertinentes, entre elas o que fazer com esta faixa etária, que chega ao fim da sua actividade profissional com cada vez mais anos de vida e com vontade de manterse activa. A dimensão deste sector – em 2001 havia 1 milhão e 700 mil por-

tugueses com mais de 65 anos – levou o Estado e a sociedade civil a procurarem respostas e a promoverem alternativas ocupacionais para os seniores. As chamadas universidades da terceira idade (UTI), que visam criar e dinamizar actividades sociais, culturais, educacionais e de convívio para maiores de 50 anos, têm proliferado. Na região há UTI’s em Santarém e Almeirim

e o Cartaxo criou um programa especial para os seniores do seu concelho, a que chamou “Viver Mais, Viver Melhor” Os especialistas garantem que o estímulo intelectual e físico proporcionado por este tipo de actividades levam os menos jovens a ter uma melhor qualidade de vida, consumindo, em média, menos 25% medicamentos do que outras pessoas

da mesma idade. O turismo sénior também é cada vez mais procurado e as agências desmultiplicamse em ofertas de pequenas e grandes viagens destinadas a quem já completou meio século de vida. Numa outra vertente, a oferta de lares e casas de repouso em regime de internamento é cada vez mais diversificada. Se antes este tipo de instituições eram, em muitos casos, uma espécie de depósito para os idosos aguardarem a morte, hoje são instituições equipadas e preparadas para dar todo o conforto aos seus utentes. Há cuidados de saúde e enfermagem, tv por cabo, computador, ginásio, cabeleireiro, artes plásticas e por ai além. O maior problema são os custos que, em boa parte da oferta privada, está acima dos mil euros, um valor inacessível a quem tem reformas de 300 ou 400 euros e fica limitado à oferta pública garantida pelo Estado.


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EMPRESA DE SANTARÉM ESTÁ HÁ 25 ANOS AO SERVIÇO DO CLIENTE

Ortoribatejana é referência no comércio de material ortopédico e hospitalar Fundada em 1985, a Ortoribatejana, com sede em Santarém, é uma das empresas de referência no comércio de material ortopédico e hospitalar. Ao serviço dos clientes na rua Dr. Teixeira Guedes, mesmo no centro histórico da cidade, a Ortoribatejana dispõe de uma vasta gama de produtos que vão do calçado ortopédico standard, por medida e por molde de gesso, às próteses o ortóteses, passando pelo material de contenção elástica e ajudas técnicas de todo o tipo - cadeiras de rodas e camas manuais e eléctricas, almofadas e colchões anti-escaras, cadeiras para paralisia cerebral, ajudas para banho e vida diária, etc.

Devido à escassez de técnicos com a devida formação académica em Portugal, Ângelo Penedo, proprietário da empresa, decidiu investir nessa área, sensibilizando um dos seus dois filhos, Alexandre Penedo, hoje director técnico da Ortoribatejana, para estudar Ortoprotesia, na Universidade de Salford, em Manchester, Inglaterra, onde se licenciou. Em Julho de 2004, Ângelo Penedo abriu a segunda loja, também em Santarém, junto ao Hospital Distrital. Segundo o proprietário, esta loja, além de possuir um espaço comercial, moderno e agradável, dispõe de um laboratório de próteses e ortóteses totalmente equipado com o que de melhor existe em equipamento específico do sector.

“Com a abertura deste novo espaço comercial, pretendemos ir mais ao encontro das necessidades da população do distrito, oferecendo um novo serviço na região – a manufactura e adaptação de próteses e ortóteses. Com este serviço deixa de ser indispensável constantes deslocações a Lisboa por parte dos pacientes”, referiu à nossa reportagem o responsável da Ortoribatejana. “Nas sociedades actuais, as áreas ligadas à saúde são cada vez mais importantes para o bem-estar dos cidadãos. Neste sentido só oferecendo um serviço de elevada qualidade e bastante personalizado, se consegue a satisfação dos nossos clientes,” acrescenta Ângelo Penedo.

• Alexandre Penedo, director técnico da Ortoribatejana.

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CASA DE REPOUSO SOLSERRA, EM VALE DA PEDRA, CARTAXO

A terceira idade não tem que ser uma chatice Garantir aos utentes, mesmo aos mais idosos, um vasto leque de serviços e actividades que propiciem uma qualidade de vida merecida após muitos de anos de trabalho, é o grande objectivo da Casa de Repouso Solserra, situada há dez anos em Vale da Pedra, no concelho do Cartaxo. “Há que reforçar o preconceito da terceira idade. Temos de cultivar, na nossa sociedade, que o idoso de amanhã, representa o que defendemos e construímos hoje. Para isso, deve-se estimar, cuidar e manifestar afecto, de forma a proporcionar uma melhor qualidade de vida”, explica Raquel Marques, assistente social da casa de repouso. Vocacionada para acolher idosos mas também pessoas de outras idades que necessitem de cuidados especiais em situações de pós operatório, doença incapacitante ou isolamento familiar, a Casa de

UTIS realiza palestra sobre Dádiva de Sangue A Universidade da Terceira Idade de Santarém (UTIS) vai realizar uma palestra sobre “Dádiva de Sangue”, no próximo dia 1 de Março, às 15 horas, na Casa do Brasil, em Santarém. Luís Negrão do Instituto Português de Sangue, Costa Andrade da Federação das Associações de Sangue de Portugal e Lucília Pereira, coordenadora do Grupo de Dadores de Sangue dos Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos serão os oradores. A actividade é gratuita e os interessados deverão inscrever-se e levantar a entrada na Universidade da Terceira Idade de Santarém - Casa de Portugal e de Camões, Av. António M. Baptista, 2000-170 Santarém, Tel./Fax: 243 328 220, utisantarem@sapo.pt.

Repouso Solserra dispõe de uma equipa com cerca de três dezenas de colaboradores, que têm como missão fazer tudo para o bem estar dos cerca de 60 utentes. E se para o bem-estar físico são fundamentais os cuidados médicos e de enfermagem, para o bem-estar emocional, que, ao contrário do que se possa pensar, muitas vezes é o mais afectado, é importante fazer com que os idosos tenham um conjunto de actividades lúdico-recreativas que fomentem o relacionamento interpessoal e aumentem a auto-estima de cada um. “A animação no lar permite ao residente uma vida mais activa e criativa, fomentando a participação e comunicação com os outros e, sobretudo, permite-lhes reactivar papéis sociais”, reforça a assistente social. É a pensar nisso que os responsáveis da Solserra organizam festas temáticas mensais, abertas ao res-

• Raquel Marques, à esquerda, é a assistente social da Casa de Repouso SolSerra. to da comunidade, para que os utentes da instituição mantenham ou criem novas amizades. Além das festas há também passeios a vários locais de interesse. Já houve visitas a locais como o Oceanário, o Centro Comercial Vasco da Gama ou o teatro Politeama, para referir apenas os mais apreciados. A próxima será ao Museu Amália

Rodrigues. Os utentes da Casa de Repouso Solserra podem ainda dedicar o seu tempo a actividades manuais e ligadas às artes decorativas - arraiolos, pintura e trabalhos em gesso - mas também contactar com as novas tecnologias. Os idosos têm acesso a computadores com ligação à internet e a procura aumentou bas-

tante depois de um curso de informática sénior realizado no lar. Há ainda um jornal mensal, onde são publicados as notícias da Casa de Repouso, e onde se escreve sobre os eventos realizados ou a realizar. Em Junho a instituição vai ter um stand na Artével, uma feira de artesanato e artes plásticas que se realiza na freguesia de Ponté-

vel, onde muitos destes trabalhos estarão expostos. Todas estas actividades contribuem para a integração dos utentes, muitos deles sem qualquer ligação a familiares directos. “Alguns não têm qualquer rede de suporte familiar pelo que a instituição acaba por ser a sua família”, refere Raquel Marques que, também por isso, tem por hábito visitar diariamente os utentes hospitalizados. A Casa de Repouso Solserra disponibiliza aos seus utentes serviços diários de assistência médica e enfermagem. A instituição tem quartos duplos e suites individuais, todos com aquecimento central, tv, ar condicionado e camas articuladas, adequadas às necessidades de cada um. Na zona de serviços comuns há biblioteca, ginásio, auditório, sala de culto e jacuzzi. Para saber mais visite www.solserra.com ou contacte o telefone 243 750 020.

ACTIVIDADES DESPORTIVAS E CULTURAIS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Cartaxo quer idosos a viver mais e melhor Criado há dez anos pela Câmara do Cartaxo, o programa “Viver Mais, Viver Melhor”, um projecto de actividades desportivas e culturais que tem como objectivo ocupar, de forma saudável, os menos jovens do concelho, tem envolvido anualmente cerca de quatro centenas de participantes com idade igual ou superior a 50 anos. Abrangendo áreas que vão desde os bordados à informática, o teatro ou a jardinagem, este programa tem vindo a contribuir para a emergência de uma nova vivência desportiva e cultural dos seniores. A actividade física – com aulas semanais de ginástica e actividades aquáticas – continua a ser a área que mais adeptos reúne, envolvendo 250 seniores. Neste ano lectivo, a novidade recai sobre as Danças de Salão, que tiveram início em

volver actividade ao ar livre, funciona apenas na época da Primavera, proporcionando deslocações a zonas da região, onde uma centena de participantes passeia e contacta com as paisagens da praia, da serra ou do campo.

Janeiro, arrancando com o número de vagas totalmente preenchido – 63 participantes. Outra das actividades que tem gerado muito sucesso é o teatro, cujo clube, a funcionar de forma autónoma, já subiu várias vezes ao palco do Centro Cultural

do Cartaxo, e de outros auditórios situados nas freguesias, sempre com salas esgotadas. Informática, pintura, artes decorativas, jardinagem, culinária e caminhada são outras actividades em que os menos jovens do concelho se ocupam. A caminhada, por en-

Cartão Sénior ajuda munícipes mais carenciados Outra das apostas da autarquia cartaxeira para ajudar os seniores com menores rendimentos foi a criação, em 2008, do Cartão Sénior Municipal. Destina-se a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, residentes no concelho, e com um rendimento per capita do agregado familiar inferior a 75% do ordenado mínimo nacional. O cartão assegura vantagens financeiras em várias vertentes, sendo uma das mais significativas e impor-

tantes a comparticipação de medicamentos, por parte da autarquia, até ao montante de 350 euros/ano. Abrange também o consumo de água para uso doméstico e as tarifas de lixo e saneamento, com redução de 50% no pagamento das facturas. Para incentivar os seniores a praticarem actividades físicas e a participarem na vida cultural do concelho, a câmara oferece ainda uma redução de 75% nas tarifas das actividades desportivas e eventos culturais promovidos pela autarquia. O cartão possibilita ainda descontos em compras no comércio local. O município assegura ainda atendimento descentralizado nas oito freguesias, podendo os seniores beneficiar de apoio personalizado e especializado de uma técnica de acção social junto da sua área de residência.


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LAR GOLDEN HAVEN PRIVILEGIA A SEGURANÇA E A RELAÇÃO COM A NATUREZA

Ambiente de hotel em meio rural Se a primeira imagem é a que mais conta, o aspecto visual do lar Golden Haven, situado em Alforzemel, freguesia de Almoster, no concelho de Santarém, não deixa ninguém indiferente. O edifício, de baixa volumetria, encaixa na perfeição no ambiente quase bucólico que o rodeia, num cenário de tranquilidade e ar puro que só o meio rural pode propiciar. “O nosso objectivo sempre foi criar um espaço agradável no meio do campo mas, simultaneamente, com bons acessos e próximo das grandes cidades”, explica Carla Ferreira, directora técnica do Golden Haven. De facto, o lar fica a cerca de 15 minutos de Santarém, Cartaxo ou Rio Maior, e a pouco mais de

meia hora de Lisboa, o que faz com que seja muito procurado por famílias da capital e arredores. A segurança – interior e exterior – é uma das maiores preocupações do Golden Haven. Todos os espaços comuns são vigiados por câmaras de vigilância, o que garante uma rápida detecção de qualquer problema que possa surgir. Numa outra vertente, todos os quartos estão equipados com campainha de serviço, que só é desbloqueada quando algum dos funcionários insere o seu código pessoal. Com mensalidades de 1250 euros (quarto individual) ou 1075 euros (quarto duplo), o lar Golden Haven oferece todo o tipo de tratamentos médicos e de enfermagem necessários ao

bem-estar dos utentes. O exercício físico e a fisioterapia não foram esquecidos. O lar tem um ginásio equipado com máquinas adaptadas às necessidades da população sénior, que têm ainda ao seu dispor várias actividades de animação e ocupação de tempos livres programadas por técnicos especializados. Ao contrário de outros la-

res, o Golden Haven permite o livre acesso dos utentes aos quartos a qualquer hora do dia. Estão equipados com wc privado, aquecimento central, tv por cabo e telefone, e podem ser personalizados com objectos pessoais dos utentes. O lar cultiva ainda uma política de abertura total com a família, que pode visitar o seu familiar a qualquer

hora do dia. “Queremos que todos tenham conforto e dignidade e que as famílias sintam isso para poderem estar tranquilas de que os seus familiares estão a ter todos os cuidados que necessitam”, reforça a directora técnica do lar, garantindo que as visitas são muito bem-vindas. “Não temos nada a esconder”, completa. Apesar da maio-

ria dos utentes pertencerem à chamada terceira idade e estarem em regime de internamento, o Golden Haven acolhe também pessoas com dependências temporárias, como as resultantes de um acidente ou intervenção cirúrgica. Quem quiser pode também ficar apenas por duas ou três semanas, enquanto os seus familiares estão de férias. Situado na estrada municipal nº 514-2, em Vale do Gago, Alforzemel, freguesia de Almoster, no concelho de Santarém, o lar Golden Haven tem uma equipa composta actualmente por cerca de 25 colaboradores que prestam assistência a cerca de quatro dezenas de utentes. Pode saber mais em www.largoldenhaven.com ou através do telefone 243 94 00 00.


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INSCRIÇÕES A DECORRER

INATEL aposta no Turismo Sénior A Fundação INATEL, uma instituição de direito privado e utilidade pública, criada para promover e melhorar as condições para a ocupação dos tempos livres e do lazer dos trabalhadores, no activo e reformados, tem vindo a apostar cada vez mais nas actividades destinadas ao público sénior. O programa Turismo Sénior é já uma referência e a terceira fase vai decorrer de 13 de Março a 30 de Maio. As novidades este ano passam pelo alargamento do programa, que disponibiliza mais 35.000 lugares a todos os interessados em participar. A Fundação INATEL pretende assim melhorar a qualidade de vida e o bemestar da população de idade igual ou superior a 60

anos, incentivar a participação dos “seniores” à prática de turismo, estimular à interacção social enquanto factor de combate à solidão e exclusão, possibilitando a oferta de viagens e de períodos de férias a preços diferenciados, de acordo com os escalões de rendimentos. O programa contribui ainda para o aumento da procura turística dos destinos, aumenta a utilização da oferta hoteleira em época baixa, dinamiza a actividade económica das regiões, mantendo e criando postos de trabalho no sector turístico e dinamizando a actividade cultural das zonas abrangidas. Este ano o dia da semana, definido para o início da viagem é o domingo, aumentando, de forma significativa, a probabilidade de usu-

fruir do apoio de familiares ou amigos nas deslocações. No acto da inscrição, os participantes deverão escolher a localidade preferencial para o ponto de partida. Se existir uma localidade que tenha sido escolhida por 10 ou mais pessoas numa mesma viagem, essa será um dos pontos de partida. Refira-se que a localidade escolhida pode não ser a de residência mas tem de se

situar no mesmo distrito de origem dessa viagem. As viagens com duração de oito dias e sete noites, terão um tema com o qual se irão relacionar as actividades lúdicas, proporcionando aos seus participantes uma experiência única e inesquecível. Os participantes pagarão um valor de acordo com o seu escalão de rendimento. Quem tem rendimento

mensal inferior ou igual a 246,36 € paga 65 €, se o rendimento mensal for superior a 246,36 € e inferior ou igual a 475 € o valor a pagar é de 120 €, no caso do rendimento mensal ser superior a 475 € e inferior ou igual a 950 € o valor a pagar é de 194 € e, quem tem rendimento mensal superior a 950 € paga 298 €. Os participantes poderão ainda, escolher diversas

viagens Temáticas, entre elas a “Rota dos Musicais dos Casinos”, a “Rota dos Teatros” a “Rota das Aldeias Históricas”, a “Rota da Dança” e a “Rota do Mar”. O Programa Turismo Sénior é uma iniciativa conjunta dos ministérios das Finanças e da Administração Pública, da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento e do Trabalho e da Solidariedade Social, tendo já abrangido meio milhão de portugueses que, assim, beneficiaram de programas que, em boa parte dos casos, estariam fora do alcance. Os interessados deverão contactar a agência INATEL de Santarém, na Praceta Pedro Escuro, 10-2.º Dto. com o telefone. 243 309 010/1 e número de Fax 243 309 014 e ag.santarem@inatel.pt ou as agências de viagens aderentes.


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CENTRO DE REPOUSO E LAZER FONTE SERRÃ NA PÓVOA DE SANTARÉM

Um lar de sonho O Centro de Repouso e Lazer Fonte Serrã, situado na freguesia da Póvoa de Santarém, é a prova de que o sonho comanda a vida. Inaugurado em Outubro de 2006, representa um sonho antigo de José Maria da Silva, que há muito sonhava criar uma instituição de apoio à terceira idade. Os primeiros projectos arrancaram em 2000 mas para que tudo estivesse de acordo com os parâmetros exigidos pela Segurança Social, a construção só começou em 2004, terminando dois anos depois. Instituiçao 100% privada sem qualquer tipo de apoio ou comparticipação, é um espaço de referência em instituições do ramo. O edifício é panorâmico, tem espaços muito amplos

e a luz natural é uma presença constante em todo o centro com os utentes a terem acesso visual ao exterior de qualquer ponto do edifício. Dadas as características do centro, os utentes sentem-se bem e não isolados socialmente, uma vez que existe a facilidade de sairem para o exterior com a família ou os amigos o tempo que quiserem. As famílias que pretenderem podem também vir fazer refeições ao centro. O acesso é extremamente fácil, com diversas saídas de auto-estradas na zona. A satisfação dos utentes e familiares através do “passa a palavra” tem sido uma excelente fonte de publicidade. Apesar de ter sido concebido para um público

alvo de classe média-alta, o centro Fonte Serrã tem mensalidades que variam entre os 1000 euros em quarto duplo e os 1200 euros em quarto individual, valores bem em conta para o que é normal no mercado. Uma das mais valias que se encontra neste centro é o facto de o corpo clínico ser composto por profissionais que trabalham no Hospital de Santarém, uma vez que, quando qualquer utente necessita de internamento hospitalar pode ser acompanhado de perto pelo corpo clínico do centro. O lar tem também um animador cultural que promove actividades diferenciadas para os vários tipos de utentes e uma fisioterapeuta que melhora a forma física dos utentes bem

como os recupera em períodos de convalescença Os técnicos responsáveis pelo lar promovem regularmente intercâmbios com outras instituições de idosos ou de crianças, encontros sempre muito recompensadores para os utentes. No Carnaval, por exemplo, o Centro de Repouso e Lazer Fonte Serrã juntou-se ao centro de dia num desfile muito animado. Alguns idosos aproveitaram a data para ir à discoteca, participando numa

actividade organizada pela Câmara Municipal de Santarém e que juntou algumas centenas de seniores. O Centro Fonte Serrã distingue-se também pela presença regular dos proprietários, que conhecem todos os utentes e acompanham o dia a dia da instituição, o que faz com que todos se sintam mais acompanhados. A instituição pretende crescer de forma sustentada preparando-se para abrir em breve a valência

de Centro de Dia. Segundo a directora técnica da instituição, Mafalda Silva, a abertura deverá acontecer até final deste ano, proporcionando mais uma opção a quem pretenda usufruir dos serviços do Fonte Serrã, mas apenas durante o dia. O valor destas mensalidades ainda não está estipulado. Para breve está também prevista a disponibilização de massagens de relaxamento, um serviço extra aberto a pessoas exteriores ao centro.



N FEVEREIRO2010 Jurista da DECO nas instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria O atendimento do jurista da DECO – Associação para a Defesa do Consumidor, vai passar a ser feito nas instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria, onde funciona actualmente o CIAC – Centro de Informação Autárquica ao Consumidor da autarquia escalabitana. Em Março, o atendimento realiza-se nos dias 8 e 22, entre as 10h00 e as 12h30. A marcação deve ser feita previamente, através dos números de telefone 243 304 408 - CIAC ou 243 329 950 – Deco. Este serviço é gratuito, ao Abrigo do Protocolo CMS/DECO, somente Munícipes do concelho de Santarém.

ACTUALIDADE

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7,5 KM A DESFRUTAR DA BELEZA DA ZONA RIBEIRINHA DO TEJO

Percurso pedestre liga Porto de Muge à Palhota A Rota da Tapada, que liga as localidades de Porto de Muge e Palhota, é o primeiro percurso pedestre homologado no concelho do Cartaxo. Com passagem por Valada e Reguengo, permite desfrutar da beleza natural e paisagística da zona ribeirinha do Tejo, incluindo a fauna, a flora, a arquitectura, as gentes locais, o artesanato e a gastronomia regional. O percurso é realizado, na sua maior extensão, sobre o dique que protege a lezíria das águas do rio Tejo. Com 7,5 km, uma duração prevista de duas horas e um grau de dificuldade baixo, o percurso está devidamente sinalizado e pode ser efectuado livremente, sem a necessidade de guia ou ou-

tros recursos de apoio. Com início junto à Ponte Rainha D. Amélia, em Porto de Muge, a sinalética amarela e vermelha conduz a caminhada até Valada – localidade situada em plena planície ribeirinha e ponto de partida e de chegada de “viajantes do rio”. Depois do pequeno aglomerado de casas brancas, alinhadas junto à tapada, que constitui a localidade do Reguengo, o encontro com o rio volta-se a fazer na aldeia avieira da Palhota – uma aldeia típica de pescadores, com casas construídas de madeira, tipo palafitas. Agradável, relaxante e aprazível, o percurso da Rota da Tapada está ao alcance de todos, podendo ser feito por mais e menos jovens, em família ou entre amigos, em qualquer dia da semana. Mais do que fazer

desporto, o pedestrianismo tem a particularidade de ser uma actividade multifacetada, que associa o exercício físico aos aspectos turísticos, culturais e ambientais. É, portanto, uma actividade que convida ao usufruto dos espaços naturais, do património construído e dos usos e costumes das gentes.

A Rota da Tapada é o primeiro de vários percursos pedestres homologados que a Câmara do Cartaxo está a preparar para divulgar o património natural e histórico do concelho. A autarquia está a preparar um conjunto de outras rotas, que permitirão efectuar percursos por outras zonas do concelho.


EMPRESAS

10 Câmara de Almeirim publica ementas das refeições escolares As ementas das refeições escolares servidas nos jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo do concelho de Almeirim podem ser consultados na página on-line da Câmara Municipal, e nas redes sociais Facebook e HI5. “Esta medida tem como objectivo melhorar a informações junto dos pais e encarregados de educação numa área tão importante como esta”, explica uma nota de imprensa da autarquia, acrescentando que as ementas das EB 2,3 de Almeirim e Fazendas de Almeirim também vão estar disponíveis. Segundo a mesma nota, a Câmara de Almeirim foi uma das primeiras autarquias do país a criar cantinas próprias e a fornecer almoços e lanches às escolas do concelho. Os alunos carenciados também têm este apoio no período de férias e interrupções lectivas.

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RESTAURANTE E PRONTO A COMER PATA CHOCA, JUNTO ÀS FINANÇAS, EM SANTARÉM

Comida caseira a qualquer hora Já imaginou comer um cozido à portuguesa por menos de cinco euros? Ou um mini-prato por 3,5 euros? O mais certo é que a resposta seja negativa mas há um local em Santarém onde isso é o “pão nosso” de cada dia. No restaurante e pronto a comer Pata Choca, situado na rua Vasco da Gama, entre a repartição de finanças e o Campo dos Leões, os pratos do dia custam apenas 4,90 euros, enquanto os mini-prato ficam pelos 3,euros e meio. A ementa varia diariamente à razão de quatro pratos diferentes por dia. Além dos exemplos já referidos, os manjares mais apreciados são o bacalhau assado com batata a murro, a feijoada à transmontana, o naco de vaca com grão, a dobrada com feijão branco e os jaquinzinhos com magusto, para referir apenas alguns. Há sempre duas sopas como opção e quem pretende uma refeição mais leve há ainda a possibilidade de optar por uma salada fria.

Inaugurado em Junho de 2008, o Pata Choca tem tido um crescimento constante. Inicialmente a capacidade era de apenas 50 lugares mas, passados seis meses, os responsáveis do espaço viram-se obrigados a aumentar a lotação do restaurante, que actualmente pode acolher 70 pessoas em simultâneo, numero que com o tempo seco sobe para uma centena devido à esplanada situada no exterior. Uma das

duas salas interiores está equipa para fumadores, uma opção cada vez mais difícil de encontrar em espaços do género. “Felizmente o negócio tem corrido bem”, revela Maria João Correia, a proprietária e gerente do restaurante. Garante que não se arrepende de ter deixado o emprego na loja de tintas, onde trabalhava anteriormente com o marido, para abraçar este projecto. “Estava cansada de ir al-

moçar fora e ser sempre a mesma coisa e de não encontrar nada bom e barato. Um dia vi este espaço, que tinha sido um restaurante e estava fechado, falei com o senhorio e, um mês e meio depois, tinha a casa aberta”, recorda. A aposta na comida caseira é o maior trunfo da casa. Maria João Correia diz que teve sorte em acerta na cozinheira, que tem uma mão excepcional para a cozinha.

O Pata Choca conjuga as vertentes de self-service e take-away (com comida a pés) com a oferta normal de uma pastelaria e padaria. O espaço abre às 8h00 da manhã, para servir pequenos-almoços, e só encerra às 21h00. O dia de descanso é ao domingo. “Trabalho muito mas é gratificante. Lidamos com todo o tipo de pessoas e muitos dos clientes são mais que isso, são amigos”, reforça a gerente do Pata Choca.


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ACTUALIDADE

RÚSSIA É O DESTINO QUE SE SEGUE

Empresários ribatejanos em Moçambique Uma delegação de empresários do distrito de Santarém iniciou na segunda-feira, 22 de Fevereiro, uma missão empresarial em Moçambique, com o objectivo de identificar possíveis clientes, fornecedores ou parceiros comerciais. A visita, promovida pela Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), deve durar até 28 deste mês, estando previstas reuniões com vários organismos moçambicanos para obter informação mais completa do mercado e das suas especificidades. Em comunicado, a Ner-

sant refere que Portugal é o segundo maior investidor no mercado moçambicano, logo a seguir à África do Sul, e revela que o investimento se tem centrado nos sectores da agricultura e agroindústria, recursos minerais e energia, hotelaria e turismo e indústria, destacando a simplificação do processo burocrático de criação e instalação de empresas em Moçambique. A associação empresarial da Região de Santarém está já a preparar uma outra missão, desta feita à Rússia, a realizar entre 5 e 11 de Abril, por altura de uma das prin-

cipais feiras do sector da construção e dos materiais, a Mosbuild. Em preparação dessa missão, a Nersant promoveu mesmo uma sessão sobre “Oportunidades de Negócio na Rússia”, em parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Em nota, a Nersant realça que nos últimos cinco anos as exportações portuguesas para a Rússia cresceram, em média, mais de 30 por cento ao ano, essencialmente em máquinas e equipamentos, veículos automóveis e componentes, plásticos, produtos farmacêuticos e bens de consumo.

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DADORES DE PERNES ORGANIZARAM RECOLHA QUE AJUDOU A MINIMIZAR O PROBLEMA

Falta de sangue cancelou cirurgias no hospital de Santarém A falta de sangue obrigou o Hospital Distrital de Santarém a cancelar algumas cirurgias. O problema surgiu na sequência das dificuldades de reposição das reservas de sangue, por parte do Instituto Português de Sangue (IPS), e levou mesmo a que o Grupo de Dadores de Pernes organizasse uma campanha de recolha extraordinária, que se realizou a 17 de Fevereiro, e que contou com a participação de 65 dadores. A falta de sangue foi um problema nacional e não se limitou ao distrito Santarém, embora aqui o problema tenha sido pior uma vez que a Unidade de Sangue do Hospital Distrital de Santarém (HDS) foi encerrada, há quase um ano, por inadequação das instalações às normas comunitárias. Este encerramento fez com que o hospital tenha ficado totalmente dependente do IPS, o que, segundo o presidente do

Dar sangue é dar vida

Conselho de Administração do HDS, José Josué, tem gerado algumas dificuldades. Em declarações à Agência Lusa, o responsável do HDS reconheceu que quando o IPS reduz o nível das reservas o hospital vêse forçado a adiar cirurgias, o que, afirmou, admi-

tiu, é muito desagradável. “Ninguém faz isto de ânimo leve. Há todo um trabalho de preparação para uma cirurgia e depois termos que dizer que a pessoa não pode ser operada porque não há sangue. Não pode acontecer”, disse. José Josué assegurou

que as reservas de sangue nunca chegaram a um “nível zero”, tendo sido da ordem dos dois dias quando o ideal é existirem para o dobro do tempo (quatro dias). Recorde-se que a Unidade de Sangue do Hospital de Santarém foi encerrada na sequência de uma audi-

toria realizada em Abril de 2009 e que apontou para algumas deficiências estruturais, como a ausência de duas salas para recolha de sangue (uma para dadores e outra para a colheita a doentes que vão ser operados), que não respeitavam directivas comunitárias.

O presidente do Grupo de Dadores de Sangue de Pernes, Mário Gomes, ficou muito satisfeito com a pronta adesão dos dadores escalabitanos ao apelo da sua associação, que reuniu seis dezenas e meia de dadores na tarde de 17 de Fevereiro. “É mais uma gotinha que estamos a ajudar a recolher”, referiu o responsável pelo grupo de Pernes que, só em 2009, organizou mais de duas dezenas de recolhas. A próxima recolha é no dia 28 deste mês, domingo, das 9 da manhã à uma da tarde, na Casa de Convívio da Tojosa, em São Vicente do Paul. Para dar sangue é preciso ter mais de 18 anos, 50 quilos de peso e uma vida saudável. Todos os dadores são sujeitos a um exame prévio por parte de uma equipa médica, com total confidencialidade nos resultados.

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ACTUALIDADE

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CANDIDATURAS ESTÃO ABERTAS ATÉ 12 DE MARÇO

MODCOM já ajudou a criar 150 postos de trabalho na região O MODCOM, Programa de Modernização do Comércio, já distribuiu 5 milhões e meio de euros no distrito de Santarém, apoiando um total de 193 projectos e permitindo a criação de 150 postos de trabalho na região. A revelação foi feita pelo secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro, que veio a Santarém lançar a quinta fase deste programa que distribui verbas para cada distrito de acordo com as taxas cobradas pela instalação das grandes superfícies. “Queremos assim combater algum desequilíbrio eventualmente provocado pela insta-

lação de unidades de grande ou média dimensão”, frisou o governante, apelando à adesão dos comerciantes porque, segundo disse, esta nova fase do sistema de incentivos vai ser “mais simples, rápida e eficaz”. “Queremos que esta medida seja também uma ajuda à dinamização do comércio local que vive momentos de alguma anemia devido ao ambiente económico depressivo a nível mundial”, completou. As candidaturas para esta quinta fase estão abertas até 12 de Março, nas delegações do IAPMEI e para a região do Vale do Tejo estão cerca de 8,2 milhões de euros. Fernando Serrasqueiro diz que o objectivo central deste programa de

incentivos é apoiar a modernização e a actualização dos estabelecimentos e empresas do comércio, diminuindo a distância entre o chamado “comércio novo”, protagonizado em grande parte pelas grandes superfícies e redes de franchising, e o comércio tradicional. “O comércio mais antigo acabou por se afastar dos consumidores. Criaramse novas centralidades nas cidades e núcleos urbanos e os centros começam a definhar”, analisou o secretário de Estado, lamentando que mais empresas não aproveitem estas verbas. O governante deixou ainda o compromisso de que esta fase do Modcom vai ser para “matar prazos” e que a 14 de

Julho serão publicados os resultados das candidaturas. Há ainda o compromisso da assinatura dos contratos 20 dias após a publicação dos resultados. Esta quinta fase do Modcom é dirigida a empresas já constituídas para tornar os processos de aprovações e licenciamentos mais fáceis e rápidos. “Não iremos espera por papéis que ainda estão por chegar. Quem estiver em condições deve candidatar-se”, frisou Fernando Serrasqueiro, relembrando que as empresas podem recorrer a linhas de crédito do ministério da Economia e à banca. Há também verbas cativas neste programa dirigidas a jovens empresários e a empresários rurais.

Serrasqueiro, visitou algumas •dasFernando lojas que se candidataram ao MODCOM.


ACTUALIDADE

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ESTE ANO COM DEMONSTRAÇÕES DE COZINHA AO VIVO COM VÁRIAS PERSONALIDADES

Chefe Igor Martinho recebe formação nas melhores cozinhas

Tasquinhas em Rio Maior até 7 de Março A 25ª edição da Feira das Tasquinhas, que se realiza no Pavilhão Multiusos de Rio Maior até 7 de Março, volta a dar espaço às colectividades do concelho, que apresentam os saberes e os sabores da gastronomia regional. No entanto, este ano, o certame aposta na interacção com o público através da “Cozinha ao Vivo” com Igor Martinho, um jovem riomaiorense que se sagrou cozinheiro do ano 2009.

A “Cozinha ao Vivo” fica no piso superior do pavilhão de exposições e terá várias demonstrações de culinária ao vivo. Igor Martinho irá ter consigo vários convidados, entre os quais o mediático Chef Chakall, o Chef Ivan Guimarães, o apresentador e actor Fernando Mendes, a presidente de Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, e a Governadora Civil de Santarém, Sónia Sanfona, entre outros (para saber mais vá a www.cm-riomaior.pt).

Além da “Cozinha ao Vivo”, as Tasquinhas deste ano terão ainda como novidades a tenda de animação “Hiper FM”, com animação diária a partir das 23h30, e um novo espaço de imprensa. Voltando à zona das tasquinhas, situada no rés do chão, este ano estão presentes 21 associações, a que se juntam dois restaurantes locais (Palhinhas Gold e O Lusitano), que oferecem uma vasta panóplia de pratos típicos riomaiorenses.

Como habitualmente, as tasquinhas contarão com a participação de representações de fora do concelho de Rio Maior, tendo este ano a escolha recaído no município de Cantanhede e em duas zonas de exposição dos produtos regionais da Serra da Estrela. As Tasquinhas de Rio Maior são um evento gastronómico declarado de interesse para o Turismo Nacional pela Direcção Geral do Turismo e realizam-se desde 1986.

A vitória na edição de 2009 do concurso Chefe Cozinheiro do Ano abriu as portas da Europa a Igor Martinho, que partiu para um estágio de um mês no prestigiado restaurante Noma, em Copenhaga. Sob o comando do Chef René Redzepi, o Noma é detentor de três estrelas Michelin e foi consagrado em 2009 o terceiro melhor do mundo pela revista britânica Restaurant. Esta experiência permitiu ao jovem ribatejano conhecer as técnicas e segredos da cozinha escandinava, fortemente influenciada pela fauna e flora da região. “De certo modo, a simplicidade que caracteriza a gastronomia dinamarquesa é algo que admiro e que anteriormente tentava aplicar na elaboração dos meus pratos”, refere Igor Martinho. Questionado sobre o que mais o impressionou durante o estágio, Igor Martinho destaca o método e a concentração vividos nas cozinhas do Noma que, ao mesmo tempo, era fundamental num restaurante em trabalham mais de 30 cozinheiros em simultâneo e onde o grau de exigência é tão elevado. De regresso a Lisboa, Igor Martinho irá complementar a sua formação com um curso de Higiene e Segurança Alimentar ministrado pela JohnsonDiversey, multinacional de referência no sector da higiene profissional.


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ACTUALIDADE

SESSÃO DIA 27 DE FEVEREIRO

As vantagens da fisioterapia para os doentes de Parkinson

A Delegação Distrital de Santarém da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson vai organizar no dia 27 de Fevereiro, sábado, no auditório da Casa do Brasil, em Santarém, uma sessão de esclarecimento sobre as vantagens da fisioterapia para os doentes de Parkinson. A iniciativa está marcada para as 15h30 e terá como oradora Josefa Domingos, fisioterapeuta e coordenadora do Serviço de Fisioterapia na APDPk. Em comunicado enviado ao nosso jornal, a associação explica que pretende implementar um serviço de fisioterapia especializada para doentes de Parkinson no distrito, dando sequência aos excelentes resultados que a prática da fisioterapia especializada proporciona a este tipo de doentes. A fisioterapia é um complemento indispensável ao

tratamento da doença de Parkinson, designadamente no que diz respeito aos remédios. Permite que o tratamento tenha melhor eficácia, quer pela manutenção da actividade física, quer, inclusive, para melhorar o estado psicológico do paciente. Os doentes de Parkinson dever-se-ão aconselhar com um fisioterapeuta especializado sobre os principais exercícios recomendados para o seu caso em particular. A palestra é aberta ao público em geral e a todos os interessados, designadamente a doentes de Parkinson e seus familiares, associados da APDPk ou não, seguindose à apresentação do tema um momento de perguntas e de respostas, a exposição de dúvidas e das experiências que cada um quiser expor.

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Concurso de iguarias e vinhos do Tejo A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo em parceria com o CNEMA, o Turismo Lisboa e Vale do Tejo, a Associação de Municípios Portugueses do Vinho, a Caminhos do Ribatejo e a Rota dos Vinhos do Tejo, organiza pela primeira vez, o I Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo.

A iniciativa, que terá lugar entre os dias 13 e 28 de Março, tem como principal finalidade a divulgação dos Vinhos do Tejo e da restauração que melhor case o vinho com o sabor das iguarias. Nesse sentido, é objecto de avaliação um menu composto por entrada, prato principal e

sobremesa, que devem ser acompanhados pela respectiva selecção de vinhos. As inscrições estão abertas até ao dia 26 de Fevereiro a todos os restaurantes do distrito de Santarém, com um limite de 30 estabelecimentos em competição.


OPINIÃO

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&DIREITA

ESQUERDA PIMENTA BRAZ

RAMIRO MATOS

As juntas de freguesia e os protocolos de competências Desde há muito tempo que toda estrutura dos órgãos autárquicos deveria ter sido objecto de uma profunda alteração. Importa portanto reequacionar a dimensão das Freguesias, as funções que as mesmas desempenham, definir e alterar a missão das Assembleias e Executivos Municipais, carecendo tudo, com carácter de urgência, de uma nova abordagem. Não é politicamente correcto assumi-lo – porque implica perda de votos – mas, quer se goste, quer não, existem Freguesias que já não fazem qualquer sentido existirem enquanto tal. Freguesias com menos de 500 habitantes não possuem, nem dimensão física, nem estratégica, que justifiquem a sua subsistência. Por outro lado, existem também Freguesias que dada a sua dimensão – algumas bem maiores que Municípios -, necessitam de ser decompostas. Por exemplo, uma Freguesia com 15 000 habitantes tem, de facto, responsabilidades que uma de 200 munícipes não tem. Não obstante, a lei é igual para ambas. Como é óbvio, existem Municípios que também deverão ser analisados no que à sua dimensão diz respeito. O raciocínio será o mesmo: alguns deveriam desaparecer. Mas voltemos às Freguesias. Estas estruturas autárquicas terão num futuro próximo de ser potenciadas, visto que constituem, por excelência, o poder autárquico mais próximo dos cidadãos. Por conseguinte, terão de ser as Freguesias a desempenhar todas as tarefas operacionais de serviço às populações, em detrimento das Câmaras Municipais, uma vez que são quem está mais próximo dos problemas reais das pessoas. Porém, para que tal seja possível, importa dotá-las de uma dimensão física mínima e de um adequado enquadramento legal. Tal nunca será exequível em Juntas de 200 e 300 habitantes. Aos Municípios incumbirá sim o delineamento estratégico do desenvolvimento dos respectivos Concelhos, subdelegando a maioria das actividades de proximidade para as Juntas de Freguesia. Prevejo pois, Juntas de Freguesia com maiores competências, com estruturas mais profissionais, racionalizando deste modo – i.e., reduzindo -, os custos da administração local e aumentando a eficácia da acção. O que se passa hoje em dia é uma fantasia. Muitas das Freguesias não têm di-

mensão crítica para assumirem responsabilidades significativas, mas insistem em solicitar aos respectivos Municípios competências que depois não conseguem cumprir. Já aqueles esfregam as mãos de contentes, porque sacodem responsabilidades, tendo assim álibis com que se desculpar por serviços não prestados às populações. Na autarquia escalabitana, além dos duodécimos para as Juntas de Freguesia estarem em atraso, os protocolos raramente são cumpridos em tempo real. Muitas das obras que as Freguesias realizaram ao abrigo do próprio orçamento camarário, não tiveram as contrapartidas da Câmara Municipal. Ou seja, a autarquia não transferiu as verbas para pagamento aos empreiteiros que construíram. Quem está aflito com a situação? Claro, os Senhores Presidentes das Juntas. Chamo a isto irresponsabilidade. Muitos dos Presidentes de Junta que vociferavam ferozmente com o então Presidente Rui Barreiro em plena Assembleia Municipal – eu estava lá…- estão agora envergonhadamente mudos. Nunca vi tanto medo junto. Certamente, medo que o céu lhes caia em cima das cabeças… Como o Município de Santarém está afogado em dívidas, não tem dinheiro para pagar a simples fornecedores. Mas teve a imprudência de criar um conjunto de empresas municipais para fingir que reduz os custos da Câmara Municipal: arranja uns lugares para apaniguados e disfarça as contas camarárias. Finalmente, além dessas empresas custarem muito dinheiro que sai dos nossos impostos, concede salários principescos aos respectivos administradores. E o povo? Ah, esse está tranquilo… Mas isso não faz mal nenhum: o Eng. Rui Barreiro era um malandro, tendo “esbanjado” dinheiro no centro histórico a mudar todas as estruturas de saneamento e calhas técnicas, tendo merecido bandeiras negras como recompensa. Agora não, tudo é diferente para melhor e as pessoas andam felizes com tantas empresas, tantos artistas, tanta agitação e tamanha (in) competência na gestão da coisa pública. E as Juntas de Freguesia? Estão bem e recomendam-se. Pelo menos, enquanto lhes forem pagando uns “cantores da rádio e da cassete pirata”, já não se queixam como antigamente…Duodécimos? Dinheiros? Para quê?

Uma Freguesia tem tanta dignidade quanto um Município. Alguns não o acham e, quando se fala de reforma administrativa, pensam logo em exterminar algumas. Recordo quando, há uns anos atrás, dei uma entrevista em que foi destacado o facto de ter dito que um dia mais tarde gostaria de exercer a função de Presidente de Junta. Muitos se riram. Outros não acreditaram, pois não concebem que uma pessoa que exerça cargos numa autarquia ou no Estado Central, possa ambicionar governar uma freguesia. Consideram que seria “descer” ou “regredir” naquilo que pensam ser a “hierarquia do poder”. O poder não tem hierarquias. Os eleitos estão todos no mesmo patamar. Deve exercer-se um cargo público como missão, não como profissão, seja onde for, e sair com a mesma tranquilidade com que se toma posse. Por outro lado, e sem contradições, considero que as Freguesias são os parentes pobres da politica. Pobres em competências, pobres em verbas, pobres em atenção. Os Presidentes de Junta habituam-se a pedir. Às Câmaras, ao Governo e a todos os serviços desconcentrados. E acho que aqui está o verdadeiro problema. E antes de pensar em extinguir, porque não agarrar o desafio de dotar as freguesias dos meios próprios, adequados e suficientes para que exerçam condignamente as suas atribuições? E seria muito simples. Bastaria para tal que recebessem, directamente do Estado Central e através de Lei, todas as suas competências bem como as respectivas verbas, sem que tal significasse aumento de despesa pública, bastando que fossem reduzidas as verbas a atribuir aos municípios, proporcionalmente às competências que estes deixariam de exercer. E esta questão leva-nos a outra. A regionalização. Confesso que tenho evoluído e mudado na minha posição sobre este assunto. Já fui a favor de uma regionalização bem feita, acompanhada de uma reforma administrativa plena. Contudo, na conjuntura que atravessamos, considero ser um grande risco partir para a regionalização. É arriscado, porque a hipocrisia política levaria à criação de novos centros de decisão, com mais órgãos, mais titulares, mais vencimentos e, consequentemente, mais despesa pública, sem o devido re-

torno em eficiência. E falo em hipocrisia porque muito se fala em descentralização, em desconcentração, mas o poder, aquele exercido por quem o quer para guardar e não para dividir, não tem permitido que se abdique duma parte dele para melhorar a proximidade dos cidadãos com os centros de decisão. Existem excepções. Excepções que não passam também de momentos curtos, como aquele que foi perpetrado por Miguel Relvas, enquanto Secretário de Estado da Administração Local, apostando numa verdadeira descentralização de competências para as associações de municípios. Porém, mudaram os governos, mudaram as vontades, e o PS prefere colocar eternamente nos seus programas eleitorais a regionalização, esquecendo que podemos dar passos mais pequenos, mas mais assertivos e produtivos, delegando poderes nas associações de municípios, nos próprios municípios e nas freguesias, sem criar mais empregos rendosos, que, contudo, não chegariam aos prometidos 150.000! E o tique centralizador também acontece em alguns municípios. Teimam em não reconhecer as freguesias como parceiras, como órgãos de verdadeira proximidade e não delegam competências. Em Santarém, no ano de 2006, operouse uma verdadeira revolução nesta matéria. Competências delegadas pela CMS nas freguesias do concelho, com acordo assinado, com verbas estabelecidas objectivamente e sem influências político-partidárias. Um grande passo, votado por unanimidade, demonstrando que não há que ter receios em delegar em quem pode cumprir a missão de forma mais eficiente e próxima. Mas não basta delegar. A delegação tem de ser um acto responsável. Tem de haver dinheiro. É que depois de delegadas as competências, as mesmas têm de ser cumpridas no dia-a-dia das populações. Os desequilíbrios financeiros destroem em cadeia, criam salários em atraso, criam encerramentos de pequenas empresas locais, criam desconfiança nas instituições. E aquele – o Presidente de Junta – que é chamado em primeira instância para resolver os problemas dos cidadãos, também é aquele que, em primeiro lugar sofre as consequências.


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OPINIÃO

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ESPAÇO ISLA

Projectam-se novos capítulos para uma sociedade futura O ISLA comemora o seu 25º aniversário. A comemoração torna o passado presente, e leva a conceber um futuro enraizado nesse passado, garante da continuidade. Esta comemoração tem uma dupla função: manter as memórias vivas, repensar e operacionalizar de imediato, o desafio à qualidade da investigação científica. O ISLA, escola inconformista, revê-se na sua glória, dá futuro ao passado e assim constrói a sua História. Ao longo de 25 anos, soube ensinar, criar e formar milhares de Alunos, que se espalham pelo Mundo. Daí, a ganhar a confiança no meio que o envolve, e a tornar-se uma presença solicitada, estimulada e distinguida. A sociedade tornou-o exigente e selectivo, em nome de uma

demonstração de perícia técnica, respondendo num testemunho aberto com responsabilidade espúria. Assim vive o ISLA a afirmação do meio. Para ocupar este espaço competitivo, soube o ISLA cultivar a diferença, usando a investigação científica, incorporada no seu ambiente natural, através do ensino, aprender a comunicar, abrir-se aos mais alargados horizontes e desafios. Costuma afirmar-se que é pelas obras que se conhecem os homens. Permito-me acrescentar que é também pelas obras que se conhecem as instituições, colmeias da cultura. O ISLA tem capacidade de empreender, de se desdobrar em várias vertentes, de se conduzir no desejo de bem servir a ciência, e

de enobrecer a cultura. Eis duas grandes vias de trabalho fecundo e de ideal perene, para o ISLA continuar a sua missão de interesse público. Nos últimos cinquenta anos a Universidade têm-se fraccionado em muitos corpos (Institutos, Departamentos, Laboratórios, Museus, Centros de Investigação), o que lhe mantém a unidade cultural que durante muitos séculos a Universidade possuía. O Ensino Superior transformou-se numa máquina difícil para qualquer Estado, devido à exiguidade de locais, à carência de pessoal docente e à falta de meios adequados para conciliar a modernidade do ensino com as exigências de massificação. Hoje, admiramos o esforço do

governo Português. O ISLA, atento aos sinais dos tempos, vai por caminhos novos, construindo diferentes tipos de programas e projectos, não tira os olhos da bússola, para responder aos problemas de integração profissional, propõe formas de criação, aprendizagem e ensino, com novas licenciaturas (seminários, colóquios, debates), com o auxílio da estatística e da computorização. Adaptado aos novos rumos, salvaguarda um sistema científico de qualidade, que tem que sustentar num maior poder criativo, dentro dos domínios das novas práticas pedagógicas e da investigação. Levanta-se a questão da oferta de formações científicas sólidas, de novas licenciaturas, de ensino presencial e activo, cursos diur-

Prof. Doutor Martinho Vicente Rodrigues (Docente ISLA-Santarém)

nos e nocturnos, para resposta a diversas licenciaturas, nas áreas de Gestão de Empresas, Sistemas de Informação e Multimédia, Comunicação, Gestão de Recursos Humanos, Engenharia do Ambiente, Informática de Gestão, Línguas Estrangeiras e Relações Internacionais, Turismo, Segurança e Higiene no Trabalho, Educação Física e Animação Social. Hoje, o Ensino Superior/Investigação Científica, são a esperança da acção motora do desenvolvimento português.


CULTURA

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JOSÉ ANTÓNIO TENENTE NO CARTAXO

“Traços de União” mostram as criações do estilista português O conhecido estilista José António Tenente inaugurou no dia 20 de Fevereiro, no Centro Cultural do Cartaxo, a sua exposição “Traços de União”.

Beatriz Costa em Santarém O musical “Beatriz Costa – Uma Mulher Admirável”, sobe ao palco do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, no fim de semana de 26 e 27 de Fevereiro. O espectáculo está inserido nas comemorações do 55º aniversário do Círculo Cultural Scalabitano e que presta uma verdadeira homenagem à grande diva Beatriz Costa, um ícone nacional como artista e como mulher. Este musical salienta ainda as origens, o percurso social e intelectual de Beatriz Costa, espectadora entusiasta do teatro ligei-

ro popular e que se estreou na arte dos palcos como corista aos 15 anos, na revista reposta “Chá e Torradas”, em 1923, no Éden, seguindo em tournée para o Alentejo e Algarve. O espectáculo é dirigido por José Ramos e contará com a participação do coro do Centro Cultural Sacalabitano, da Orquestra Típica, do Veto Teatro Oficina e da Academia de Dança de Santarém, em parceria artística com o Conservatório de Música de Santarém e a Sociedade Recreativa Operária.

A exposição tira o máximo partido do espaço. Os vestidos longos suspensos nas estruturas de madeira do edifício e as transparências destacadas no biombo de luz são exemplos de como as peças foram seleccionadas, não só pela sua estética e criatividade, mas sobretudo em função da arquitec-

Fado no Feminino em Almeirim Anita Guerreiro, Maria Armanda e Maria da Nazaré, acompanhadas à guitarra por Ricardo Rocha, à viola por João Chora e na viola baixo por Fernando Calado (Nani), vão actuar este sábado, 27 de Fevereiro, às 21.30h, no Cine-Teatro de Almeirim. Os bilhetes estão à venda no local do espectáculo.

tura do espaço. “Eu já conhecia o Centro Cultural e quando me fizeram o convite para esta exposição as condições do espaço pesaram muito na minha decisão. O espaço agradou-me muito, achei que podíamos criar aqui uma dinâmica das peças no espaço muito interessante”, revelou José António Tenente. A envolvência desta primeira exposição e a satisfação pela sua concretização, leva José António Tenente a considerar que este pode vir

a ser um projecto itinerante. A exposição tem o mesmo título do livro de Cristina Duarte, editado recentemente, e segue a mesma lógica da apresentação dos principais traços da carreira do estilista, não de uma forma retrospectiva, mas “dando uma ideia de união entre as imagens, mais do que a história”, reforçou José António Tenente. As peças de moda de José António Tenente vão estar expostas no Centro Cultural até dia 4 de Abril.

EXPOSIÇÃO COLECTIVA NO CARTAXO

Gentes e paisagens em Exposição A Galeria José Tagarro, no Cartaxo, tem em exposição até final de Fevereiro os trabalhos do concurso de fotografia “O Mundo Rural – Gentes e Paisagens”, que nesta segunda edição contou com 18 participantes e 67 imagens, um acréscimo significativo em relação ao ano anterior. Pedro Santos, com «Pescador de Ocasião», uma imagem a preto e branco que representa o

trabalho no Tejo, na aldeia da Palhota, foi o vencedor do concurso. “É um retrato de 2006 que não foi tirado com o intuito de participar no concurso e que alia duas das minhas grandes paixões – fotografia e cultura avieira”, revelou. Na segunda posição ficou Maribel Ferreira, com a fotografia «Trabalho Difícil» e Maria de Fátima Condeça arrecadou o ter-

ceiro prémio com «Debruço-me». «Lá longe», de Rui Sousa, e «À espera de um sinal», de Maria Condeça, foram os trabalhos distinguidos com menções honrosas. O concurso e exposição de fotografias foi organizado pela Eco-Cartaxo – Movimento Alternativo e Ecologista e, durante os próximos, passará pelas oito freguesias do concelho do Cartaxo.


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CULTURA

Orquestra do Algarve em Santarém Os Concertos Promenade – Caixa Geral de Depósitos, estão de volta ao Teatro Sá da Bandeira, em Santarém. Domingo, dia 28, às 17h00, há Músicas da Europa interpretadas pela orquestra do Algarve, sob a batuta do maestro Osvaldo Ferreira. O concerto revisita compositores europeus como Manuel de Falla, Cristóvão

Silva, Johannes Brahms ou Antonín Dvorák. O continente europeu difundiu a sua influência cultural pelo mundo, motivada pela expansão dos seus povos na descoberta e conquista de novos pontos geográficos. Contudo, a região absorveu também diversas tradições musicais, oriundas dos quatro can-

DIA 27 DE FEVEREIRO

João Lagarto no Centro Cultural do Cartaxo O actor João Lagarto, chega ao Centro Cultural do Cartaxo, dia 27 de Fevereiro, às 21h30, onde abordará o Nobel da literatura em 1969, Samuel Beckett. “O Quê?!” é o titulo desta peça, que resulta da amizade entre o dramaturgo Samuel Beckett e o actor Jack MacGowran, razão que fez com que este último no fim dos anos 70 começasse a tentar jun-

tar fragmentos da obra do seu conterrâneo na forma de um monólogo, trabalho no qual Samuel Beckett acabaria por intervir. Neste espectáculo, João Lagarto, actor e encenador, aborda a obra do autor de forma simples mas muito divertida, na companhia do seu filho Afonso Lagarto e ainda Tiago Nogueira, actor natural do concelho do Cartaxo.

tos do globo. O percurso das Músicas do Mundo prossegue pela Europa e pelas suas correntes cruzadas: do folclore aos salões imperiais, as variedades culturais são imensas. O espectáculo tem a duração de 60 minutos e a entrada é livre mas condicionada à lotação da sala.

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CONSUMIDOR

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ESPAÇO

Poupar energia é preservar o futuro A electricidade é o motor da nossa vida moderna e é graças a esta forma de energia que conseguimos ter iluminação nas nossas casas, conservar os alimentos no frigorífico e usufruir dos equipamentos de climatização que nos aumentam o conforto. Mas, apesar da sua importância, muitas vezes esquecemonos dos custos e impactes da produção e consumo de electricidade. A maior parte da electricidade é ainda produzida através da queima de combustíveis fósseis, como o carvão, petróleo e gás natural. Como Portugal não possui estes recursos energéticos, o preço da sua importação acaba por encarecer cada vez mais a produção de bens e serviços, o que acaba por se reflectir na carteira dos consumidores. Estamos também a contribuir para a liber-

tação dos gases ases com efeitos de estufa - os principais responsáveis por or um dos problemas ambientais bientais que mais preocupam a sociedade, as alterações climáticas. Todo e qualquer gesto pode ajudar a minimizar este e problema e, para ra isso, é absolutamente mente necessária a intervenção de e todos os sectores da sociedade. Ao reduzirmos o consumo de electricidade e nas nossas casas estamoss a reduzir o peso da factura de electricidade lectricidade no orçamento familiar, liar, as necessidades energéticas do país e a proteger o planeta. A DECO está stá no terreno a promover a campanha mpanha informativa “Gestos Simples” com o objectivo de ajudar os consumidores a reduzirem a sua factura de electri-

cidade. As Brigadas Carbono da DECO realizam sessões informativas sobre eficiência energética e alterações climáticas até final de Maio com o apoio da ERSE. Para receber uma visita da Brigada Carbono de Santarém no seu bairro contacte a Delegação

Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacionados com Direito do Consumo ou em apresentar eventuais problemas, podem recorrer ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da Delegação Regional de Santarém da DECO na Rua Pedro de Santarém, 59, 1.º Esq., 2000-223 Brigada Carbono Santarém (E-mail: deco.santarem@ Delegação Regional de Santarém deco.pt/ Tel.: 243 329 950).

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DESPORTO

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PROVA QUE LIGA ALPIARÇA A SANTARÉM REALIZA-SE A 21 DE MARÇO

A loja Decathlon de Santarém organiza este fim de semana, 27 e 28 de Fevereiro, um evento de fitness aberto a todos os interessados. A iniciativa, que se realiza na loja situada no acesso à Zona Industrial de Santarém, engloba actividades de Pilates, Step, Yoga e Body Pump e tem como grande objectivo tornar a prática desportiva e o prazer do desporto acessíveis ao maior número de pessoas. Estes eventos desportivos são, para além de outras actividades e iniciativas, uma forma de atingir esse objectivo, familiarizando os clientes com as marcas, técnicas e artigos mais importantes do sector A iniciativa é feita em parceria com os ginásios Vivafit e Visualfitness e Associação Movimento Aberto (Ioga).

judoca escalabitano é campeão nacional

Triatlo do Ribatejo quer bater recorde de participantes A terceira edição do Triatlo do Ribatejo, que se disputa a 21 de Março, entre Alpiarça e Santarém, quer bater o recorde de participantes, superando os cerca de 300 atletas inscritos na prova do ano passado.

Duarte Duarte, judoca da Casa do Benfica de Santarém (CBS), sagrou-se campeão nacional de juniores na categoria -66 quilos, durante os campeonatos que decorreram no Estádio Universitário, em Lisboa, no passado dia 21 de Fevereiro. Além de Duarte Duarte, que teve uma prestação brilhante, participaram mais seis judocas da CBS. João Veloso e Ana Martinho classificaram-se em 5º lugar nas categorias de -55 e -48 quilos, Paulo Brandão foi 9º em -66quilos, Vasco Veloso foi 11º nos -73 quilos, tendo ainda participado Bernardo Prata e João Baptista.

“Estão reunidas todas as condições para isso, uma vez que o III Triatlo do Ribatejo marca o arranque da época desportiva e é a primeira prova de observação para seleccionar os atletas para as grandes provas internacionais que se seguem”, disse o presidente da Federação de Triatlo de Portugal (FTP), José Luís Ferreira, durante a conferência de imprensa de apresentação da competição, realizada na Casa do Brasil, em Santarém. “Vão estar presentes os melhores atletas nacionais”, frisou o mesmo res-

ponsável, que, no entanto, disse que a participação de Vanessa Fernandes não está ainda garantida, devido ao seu plano de treino. Os nomes grandes do triatlo português vão ter forte concorrência da fortíssima selecção da Rússia, que está a estagiar em Rio Maior e já garantiu a sua presença na prova ribatejana. A prova inicia-se com 750 metros de natação na Albufeira dos Patudos, em Alpiarça, seguindo-se depois 19.600 metros em ciclismo, num circuito que passa pelas ruas da vila e chega a Santarém pela Estrada do Campo e Ponte D. Luiz. Os triatletas largam as bicicletas junto à Escola Prática de Cavalaria e têm pela frente mais 4.940 metros de corrida, dando três voltas a um percurso montado no centro histórico da

cidade, que termina numa meta montada junto à Câmara Municipal de Santarém. “Pelas suas características, é um percurso bastante rápido e equilibrado, com todas as condições para ser do agrado dos atletas”, explicou o director da prova, Henrique Arraiolos, ex-vereador da Câmara de Alpiarça e agora técnico na FTP. Além de ser a primeira prova do calendário oficial, é pontuável para a Taça de Portugal de Triatlo e será observada para efeitos de convocatória, o “que a torna quase obrigatória para todos os atletas que aspiram fazer parte da selecção nacional”. Um dia antes da prova de elite, a 20 de Março, o complexo desportivo dos Patudos acolhe ainda o campeonato nacional jovem, a partir das 15h30.

“Sendo a primeira prova da época, é a que provoca mais ansiedade, porque nunca sabemos como estamos a nível competitivo, só sabemos como está a correr o nosso treino”, referiu na conferência de imprensa o vencedor da última edição, Duarte Marques. O triatleta olímpico, natural de Rio Maior, espera estar em forma na sua estreia com a camisola do Águias de Alpiarça e sabe que é grande a expectativa criada em torno da equipa de elite da terra, apresentada publicamente há cerca de um mês. No entanto, Duarte Marques, que vai ter a seu lado Miguel Arraiolos, outra jovem promessa do triatlo nacional e natural de Alpiarça, antevê uma prova muito disputada tendo em conta a presença da comitiva russa.


LAZERES

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Marcos Cruz - Rede Expresso

FEVEREIRO2010

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PORTEFÓLIO

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Chuva não impediu Fotos: Bruno Oliveira

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 HORIZONTAIS: 1 - É até ao lavar dos cestos. Comédia de Aristófanes. 2 - Herói da Ilíada. Noves fora. 3 - De onde vêm os cowboys. Sem ele não há casamento. 4 - Divisão da história do Japão. Derramado, no título do livro de Chico Buarque. 5 - Acha graça. Vivamente alegre. 6 - São caminhos. 7 - Pronome papal. Determinar o comprimento. 8 - Morada de cão. 9 - Fronteira. Iluminava os faraós. Polícia nazi. 10 - O telefone foi-o por Graham Beil. 11 - Pôr-do-sol (pl.). Pode ser duro de roer.

VERTICAIS: 1 - Trata animais. 2 - Nunca visto nem ouvido. No centro do banco. 3 - Ligação. Levam pontos. Imposto que entra em tudo. 4 - O tempo de uma rotação. Era a AR. São os maiores amigos do homem. 5 - Deslocavas-te. Divisa. Quanto mais apertado mais custa a desfazer. 6 - Princípio e fim de mês. Para os romanos, eram os génios tutelares da família. Pontas de tesouras. 7 - Arrependida foi Maria Madalena. 8 Foi aos arames. 9 - Faz cair. Cardeais. 10 - Deixe para amanhã. 11 - Tio americano. Denso.

VERTICAIS: 1 - veterinário. 2 - inédito; anc. 3 - nexo; is; IVA. 4 - dia; AN; cães. 5 - ias; lema: nó. 6 - ms; lares; ts. 7 - pecadora. 8 - irritado. 9 - rasteira; OS. 10 - adie. 11 - Sam; espesso. HORIZONTAIS: 1 - vindima; Rãs. 2 - Eneias; nada. 3 - Texas; sim. 4 - Edo; leite. 5 - ri; álacre. 6 - itinerários. 7 - nós; medir. 8 - casota. 9 - raia; rá; SS. 10 - inventado. 11 - ocasos; osso.

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23 Fotos: Bruno Oliveira e V창nia Clemente

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