4 novembro 2011 1

PlANO E ORÇAMENTO

MenOs despesa pública e Mais apOiO aOs açOrianOs eM 2012 PÁGINA O6

Tribuna das Ilhas

DIRECTOR: MANUEl CRISTIANO BEM 4 NÚMERO: 491

O4.NOvembrO.2O11 Sai àS SextaS-feiraS

1 euro

Obstetra recOnhecidO internaciOnalmente esteve na hOrta

OceanOscópiO

Michel Odent defende partO natural

todos podem aprender de forma feliz

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editOrial

PrOmOçãO turíStica g É certo e sabido que a promoção turística tem interesse e justifica-se quando feita com inteligência e sentido de motivação dos estratos sociais aos quais se dirige, tendo em conta os factores de atractividade.

Nesta medida e embora não sejamos peritos na matéria, mas simples observadores que se exprimem à base da sensibilidade, temos a dizer, com toda a franqueza, que em relação aos Açores a divulgação no exterior da sua imagem turística, pela importante via televisiva, deixa muito a desejar. E dizemo-lo com a mesma intenção construtiva com que também afirmamos, por outro lado, que essa promoção do turismo destas ilhas tem sido muito positiva – e até evidenciando um certo nível de arte e bom gosto – na Bolsa de Turismo de Lisboa, como temos constatado nas edições dos últimos anos.

Bem sabemos que a publicidade turística é produzida por agências especializadas após contratos estabelecidos pelas entidades do sector.

Porém o estilo desses spots e os motivos utilizados devem estar sempre de acordo com os objectivos que essa entidade pretende atingir. Uma outra opinião que temos registado da parte de muita gente é a de que não se deveriam repetir, vezes sucessivas, as imagens utilizadas nas campanhas de promoção, criando uma certa monotonia e o desgaste do interesse dos destinatários. O arquipélago é tão rico de motivos paisagísticos que se poderiam multiplicar em cada série de anúncios publicitários, abrangendo todas as ilhas.

Mas outra questão frequentemente falada e comentada por estes lados da Região, principalmente nos meios do Triângulo relacionados com esta área de actividade, é a que se refere ao organismo promotor da propaganda turística. Ora, desde há longo tempo, sempre foi afirmado oficialmente que a publicidade dos atractivos dos Açores no exterior deveria ser feita globalmente, o que é correcto, embora algumas vezes esta norma tenha sido desrespeitada por uns quantos municípios. E assim sendo, caberia à Associação de Turismo dos Açores (ATA) essa missão, a qual poderia até constituir um grupo de trabalho, com representantes de todas as ilhas, para sugerir as linhas gerais da acção a desenvolver.

Perante a grave crise financeira que o país atravessa e que já levou – e muito bem – o Governo da Região a cortar despesas de funcionamento em algumas Secretarias, estaria na mesma linha de reorganização e poupança nos gastos dos serviços públicos globais, a existência de um único organismo com as funções da ATA. E é por isso que as pessoas destas ilhas – muitas delas relacionadas com a actividade turística – não entendem a razão pela qual, num grupo insular como os Açores, já havendo uma ATA, se criou outra Associação do mesmo género…

em destaque

Tribuna das Ilhas

SemiNáriO "PartO e NaScimeNtO: estamos no fundo do poço?"

Maria José Silva Fotos: Susana Garcia g Numa organização do Núcleo SOS Amamentação do Faial em parceria com o Hospital da Horta e com a Associação Raízes na Terra, realizouse na manhã de ontem, quinta-feira, o Seminário "Parto e Nascimento: Estamos no fundo do poço?".

Com a presença de cerca de quatro dezenas de participantes, este seminário foi presidido por Michel Odent, um dos obstetras mais respeitados no mundo. É reconhecido internacionalmente como o fundador do Primal Health Research Centre de Londres e o precursor do home-birth (parto em casa), das salas de parto à semelhança dos lares e da introdução das piscinas aquecidas nas maternidades.

Autor de 12 livros publicados em mais de 20 idiomas e de mais de 50 artigos científicos na área. Odent escreveu o primeiro artigo científico sobre o uso das piscinas de parto, em 1993, e o primeiro texto recomendando a lactação na primeira hora do nascimento.

Michel Odent, obstetra e pesquisador francês, em declarações ao TRibuNA dAS iLHAS, disse que a sua vinda à Horta e o facto de abordar “o fundo do poço” tem como objectivo, dar um novo alento ao parto natural.

Para Michel Oden “chegámos ao fundo do abismo ao constatar que o número de mulheres que dão à luz por si e per si, com as chamadas “hormonas do amor” sem recurso a medicação, é perto de zero. “As hormonas do amor estão a tornar-se inúteis”, lamentou.

Odent alertou ainda para a gravidade que é intervir na rotina do parto normal sem que se procure perceber qual a fisiologia do parto, nomeadamente com a administração excessiva de ocitocina durante o trabalho de parto (substância que tem como função acelerar artificialmente o parto).

O especialista considera que dar à luz com a ajuda de hormonas artificiais não é uma escolha, mas sim algo que acontece porque as mulheres têm dificuldade em dar à luz hoje em dia.

“Se no século XX redescobrimos as necessidades básicas dos bebés, porque não podemos redescobrir as necessidades básicas da mulher em trabalho de

parto no século XXi?”, questiona o especialista, que acrescenta ainda que “a grande questão é a falta de conhecimento sobre a fisiologia do parto e as necessidades básicas da mulher. Mas mais do que uma dificuldade em adquirir conhecimento, enfrentamos uma dificuldade em digerir conhecimentos já adquiridos”, afirmou.

A Organização Mundial de Saúde recomenda para um parto normal condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas, condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas, condutas sem evidência suficiente para fomentar uma recomendação e que deveriam ser usadas com precauçãoenquanto pesquisas adicionais não as tornarem evidentes e condutas frequentemente utilizadas de forma inapropriada.

[SOBE]

Entre as condutas frequentemente utilizadas de forma inapropriada temos, por exemplo, o parto operatório (cesariana) e o uso liberal ou rotineiro de epidural.

A este propósito, Michel Odent vai mais longe e defende que as mulheres deveriam dar à luz sozinhas… “a etimologia do termo obstetrícia foca o dar à luz com ajuda… Ora o facto de sujeitar a mulher a dar à luz rodeada de pessoas, algumas a tirar fotos, outras a falar, faz com que as hormonas do amor desapareçam e sejam substituídas por adrenalina, medo, vergonha, pelo que este momento do parto tem de ser protegido. As mulheres têm de ser protegidas e temos que promover um processo de parto o mais simples possível e, preferencialmente, em silêncio.”

&

[DEScE]

CURSO DE HORTICUlTURA

ACIDENTES

como foi noticiado, deve estar a decorrer nos Serviços de Desenvolvimento Agrário, na Quinta de São Lourenço, um curso de Formação em Horticultura, promovido pela Secretaria Regional da Agricultura e Florestas. Estavam inscritos nesta acção formativa, que se prolonga até à 2.ª quinzena de Dezembro, cerca de duas dezenas de agricultores faialenses. como é fácil de compreender, é uma iniciativa importante para o desenvolvimento, em termos actuais e de rentabilidade, de uma actividade básica, com amplos benefícios para esta ilha. Apoiado!

g Poucos são os dias da semana em que as televisões não nos

g

trazem imagens de acidentes de viação ocorridos nas estradas do continente. E quase sempre as descrições desses factos trágicos e as respectivas imagens são chocantes pelo estado em que ficaram as viaturas envolvidas e pelas mortes causadas muitas vezes de gente na “flor da idade”. E os condutores nunca aprendem com as loucuras alheias, quer do álcool quer das velocidades. Embora nos Açores os desastres sejam em percentagem inferior, não se esqueça que a tragédia é a mesma…

lOcal

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Festival de Sopas do Mercado Municipal Integrado no programa municipal “Dezembro em Festa”, a ADELIAÇOR e a Câmara Municipal da Horta, promovem o 1º Festival de Sopas do Mercado que se realiza no dia 08 de Dezembro de 2011, das 18h00 às 20h00, no Mercado Municipal da Horta.

Este festival surge no âmbito do projecto Promoção de Produtos Locais das Ilhas de São Jorge, Pico e Faial - Mercado de Natal e tem como objectivo a valorização dos produtos locais.

Ao I Festival de Sopas do Mercado Municipal, podem concorrer todos os particulares, instituições de solidariedade social, colectividades e profissionais de restauração.

Recorde-se que, numa iniciativa da Irmandade do Divino Espírito Santo dos Espalhafatos realizou-se durante dois anos o concurso de sopas caseiras. g

aPaDif atinge maioridade

[aconteceu] DR

Maria José Silva g A APAdiF – Associação de Pais e Amigos dos deficientes da ilha do faial comemora, no próximo dia 10 de Novembro, o seu 18.º aniversário.

Para assinalar a data estão previstas algumas actividades a ter lugar no auditório da biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça. destaque para a conferência sobre a importância da intervenção precoce, aqui protagonizada por Clotilde duarte.

Ainda no âmbito das comemorações dos 18 anos da APAdiF haverá o lançamento de uma série de postais de quadros pintados pelos utentes e legendados em braile.

Também haverá lugar ao lançamento do livro e do audio-book de Sara Porto com ilustrações dos utentes do Projecto MOViMENT'ARTE, intitulado "SAFiRA" As comemorações prosseguem no dia 12 de Novembro, no auditório pequeno do Teatro Faialense a partir das 9h30 e até final da tarde, uma sessão de trabalho com João Costa,

director do instituto de Terapias Expressivas de Lisboa.

Neste sessão de trabalho vão ser abordadas as perturbações do comportamento/perturbação de hiperactividade e défice de atenção desde a primeira infância à idade adulta. dificuldades de aprendizagem; perturbações graves da comunicação e da relação e o espectro do autismo - falsos diagnósticos são outros dos temas

em análise por este Psicomotricista que se tem dedicado ao estudo e investigação da Psicomotricidade de âmbito clínico. da sua autoria são as obras “intervenção Terapêutica em grupos de Crianças e Adolescentes”, “um olhar para a criança: Psicomotricidade Relacional” e “Adoles Ser: Psicomotricidade relacional em jovens com alterações do comportamento”.

FOtOlegenda

rua das escadinhas

g A reparação da Rua das Escadinhas esteve na ordem do dia, na reunião magna dos conselheiros municipais, no Conselho de ilha e na Assembleia Municipal. uma recuperação positiva e que dignificou aquele percurso.

Todavia, já por várias vezes houve quem fosse "enganado" pelo buraco que lá ficou para escoar as águas e se

SG

visse "de joelhos".

Ainda a semana passada se deu o caso com uma pessoa invisual que caiu e se magoou consideravelmente.

Não seria de melhorar o sistema de escoamento de águas pondo uma grelha maior?

“GlIDER” SIlBO NO MAR DOS AÇORES g No dia 23 de Junho passado foi lançado ao mar da Islândia um pequeno submersível amarelo, não tripulado, controlado remotamente por satélite a que deram o nome de “SILBO” em homenagem à forma de comunicar da ilha Gomera do arquipélago das canárias. Passados 127 dias coube ao centro de Estudos do clima e Mudanças Globais da Universidade dos Açores coordenar um grupo de cientistas e técnicos que, a bordo da corveta António Enes, interceptaram com êxito o equipamento para inspecção junto à Ilha Terceira.

Trata-se de uma das mais recentes experiências no domínio da monitorização oceanográfica de profundidade baseada nos mais recentes avanços da robótica oceânica com recurso a planadores subaquáticos autónomos. Programado para uma viagem solitária de circum-navegação (challenger Mission), contando já com mais de três mil quilómetros de trajecto até aos Açores, o glider “SILBO” mergulha em média três vezes por dia até aos mil metros de profundidade, emergindo à superfície para comunicar por satélite com grupos de investigadores localizados em várias partes do mundo.

[vai acontecer] NOvEMBRO MêS DO DIABéTICO g Numa iniciativa da Farmácia Lecoq vai realizar-se de 7 a 11 de Novembro um rastreio gratuito de glicemia. Este rastreio está inserido nas comemorações do Mês do Diabético e realizar-se-á das 9 às 11h00. .

BERTA CABRAl vISITA PICO g A líder do PSD/Açores, Berta cabral, visita hoje, dia 4 de Novembro, a ilha do Pico. Esta deslocação insere-se no âmbito das visitas institucionais e dos contactos que a líder social-democrata tem vindo a desenvolver em todas as ilhas.

Assim, esta manhã Berta cabral irá visitar a "Quinta do Navalhão”, exploração agrícola abastecedora de produtos hortícolas das ilhas do Triângulo, em S. Roque, seguindose uma reunião com representantes das organizações agrícolas da ilha do Pico.

CORPUSEvEN COMEMORA 4 ANOS g O centro de Manutenção Física corpuseven comemora no próximo sábado 4 anos de existência. Assim sendo, e de acordo com o proprietário, o ginásio vai estar aberto durante todo o dia de forma gratuita. Organizadas estão aulas de Fitness/cycling das 14h00 às 15h00, Zumba e combat das 15h00 às 16:00 e lIvRO ETNOGRAFIA: ARTE E vIDA Steep das 16h00 às 17h00.

ANTIGA DOS AÇORES REEDITADO g A Direcção Regional da cultura reeditou RANCHOS DE NATAl recentemente o livro Etnografia: Arte e Vida g Estão abertas as inscrições até dia 25 Antiga dos Açores, da autoria do historiador de Novembro, para os Ranchos de Natal.

As inscrições devem ser entregues na de arte e etnógrafo micaelense Luís Adeliaçor até 25 de Novembro para que, a Bernardo Leite de Ataíde.

Tendo conhecido já duas publicações 8 de Dezembro, e integrado no Dezembro anteriores, esta obra constitui um fac-simile em Festa, actuem no Encontro de da edição de 1973, distribuída por quatro Ranchos de Natal. Este Encontro, à semevolumes, que é complementada com um lhança dos anos anteriores, vai decorrer no prefácio assinado por João Saramago e um Largo da República, a partir das 20h30. índice analítico da autoria de Helena Sanches CARlOS CéSAR PRESIDE Galante.

Nestes volumes encontram-se reunidos à CONFERêNCIA DAS RUP os principais trabalhos de investigação leva- g Hoje, 4 de Novembro, o presidente de dos a cabo por Leite de Ataíde durante a pri- Governo Regional dos Açores assume a premeira metade do século XX, nos domínios da sidência da conferência das Regiões Arte.

Ultraperiféricas da União Europeia.

A tomada de posse acontece na MartiniTAxA DE MORTAlIDADE INFANTIl ca, região francesa cujo presidente assumia DIMINUI NOS AÇORES EM 2010 até agora o cargo que passará a ser desemg A taxa de mortalidade infantil na Região penhado por carlos césar. O presidente do diminuiu de 5,4 por mil habitantes em 2009 Governo Regional já assumiu estas funções para 5,1 em 2010, e está a convergir para a anteriormente, em 1998 e em 2004.

A conferência das RUP integra os média nacional.

A informação foi deixada pelo secretário Presidentes dos Governos das oito Regiões regional da Saúde no I congresso Ultraperiféricas da UE – as regiões autónoInternacional de Saúde Materna e Infantil mas portuguesas dos Açores e da Madeira, dos Açores, que decorreu esta semana, em a comunidade autónoma espanhola das Ponta Delgada. Miguel correia explicou que, canárias e quatro departamentos ultramariem 15 anos, a taxa de mortalidade infantil nos franceses (Guadalupe, Martinica, desceu para perto de metade, assim como a Guiana e Reunião) e uma colectividade tertaxa de mortalidade neo-natal e disse que de ritorial (Saint Martin), também de França –, Dezembro de 2010 a Setembro de 2011 rea- às quais é reconhecido um estatuto especílizaram-se mais de cinco mil consultas de fico, definido no artigo 349º do Tratado de saúde materna, planeamento familiar e Funcionamento da UE, por força das suas características estruturais. saúde infantil, no arquipélago.

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repOrtagem

Tribuna das Ilhas

Oceanoscópio prepara novo método pedagógico para 2012 DR

“Não posso dizer que o meu percurso profissional me levou ao Oceanoscópio, diria antes que foi a vontade de partilhar o sonho de viver com o oceano que lhe deu a forma e me levou a estabelecer uma rede de contactos pelo mundo e mais de 15 anos de observação e experiência na área da educação marinha.

Enfim, tudo o que posso dizer do Oceanoscópio é que mais que uma empresa é um projecto de vida que deseja abrir novos espaços e ser partilhado”.

Maria José Silva g Proporcionar através de uma educação pelo oceano, tempo e relações de qualidade, para que cada indivíduo possa exprimir o seu potencial individual ou colectivo e possa experimentar uma vivência oceânica mais feliz e sustentável é o principal objectivo do Oceanoscópio que ganhou forma a 8 de Junho de 2007, dia Mundial do Oceano, numa iniciativa de Carla de la Cerda Gomes.

“Com as nossas actividades criamos a fórmula dos três A’s que incluem “Aprendizagens felizes”, “Amor pelo Oceano” e “Acções sustentáveis”. Nós acreditamos que se conseguirmos despertar nas pessoas o gosto pelo oceano com aprendizagens felizes, mais tarde teremos acções mais sustentáveis.”

Trata-se de uma empresa de educação marinha dedicada a conservar o oceano.

Tem como objectivo colocar à disposição dos clientes, serviços e produtos relacionados com a educação marinha.

Outra área de actuação da empresa é o desenvolvimento de programas e materiais ludo-pedagógicos transdiciplinares, que surge com o objectivo de proporcionar, tempo e relações de qualidade com o Oceano em família.

“Ou seja, nós temos uma parte dedicada à consultoria em que fazemos campanhas, avaliação, diagnósticos, pareceres, entre outros. Temos ainda uma vertente de formação, como por exemplo, se uma empresa quiser proporcionar aos seus funcionários uma formação geral sobre assuntos na ordem do dia, nós vamos às instituições e ministramos essa formação. Também temos formação para grupos específicos, como sejam vigilantes da natureza, marinas, entre outros. Temos acções de formação dedicadas às escolas” – explica Carla Gomes.

Outra vertente e que tem sido imensamente procurada pela população é o desenvolvimento de produtos e programas educativos. “O nosso projecto “mais especial”, uma vez que são produtos desenvolvidos mesmo pelo Oceanoscópio e que tem como público-alvo as famílias” – frisa.

Quando questionada sobre o porquê destas iniciativas familiares, Carla Gomes diz

acreditar que “o vínculo com o oceano e o gostar do oceano se estabelece desde pequenino. Acreditamos que se começarmos a incluir elementos, através do brinquedo ou de actividades específicas aos bebés, mais tarde vão estabelecer uma ligação muito próxima com o oceano e a sua consequente preservação. O desejo que o Oceanoscópio tem é prestar momentos de qualidade com a família.”

OCEAN BABy O primeiro projecto a ganhar forma foi o Ocean baby: “decidimos começar pelos mais pequeninos e vamos caminhando com eles.”

Este programa ludo-pedagógico foi desenvolvido para criar vínculos afectivos entre os pais, os bebés e o oceano. O objectivo passa por fazer com que pais e filhos experimentem vivências. “Privilegiamos os momentos de ternura e vamos tentar desenvolver nos bebés através dos cinco sentidos uma ligação ao oceano.”

Em Novembro no Oceanoscópio arranca também um workshop de massagens para bebés, babyoga® e natação para bebés que faz a ponte para o oceano, uma vez que, nas últimas aulas da temporada os bebés já são confrontados com o contexto de piscina natural.

Carla Gomes explica que o yoga para bebés vai também ser alargado aos mais crescidos e em contexto escolar, “o Oceanoscópio abraça o Movimento Escolas Zen, movimento fundado pelo babyoga®Portugal”.

“Tudo isto faz parte de um método no qual tenho estado a trabalhar e que no próximo ano lectivo vai ser revelado e entrar em funcionamento. É um método pedagógico inovador no qual acredito e ainda estou a trabalhar” – adianta.

A adesão da população tem sido, no entender de Carla Gomes, “acompanhada de uma evolução gradual como em todas as coisas inovadoras que surgem no mercado.

As pessoas primeiro ambientaram-se às ideias, mas agora penso que já estão despertas e sensibilizadas para estas questões”.

OCEAN KIDS O programa Ocean Kids é um programa ludo-pedagógico com o objectivo de

desenvolver aprendizagens felizes com a criança, os pais e o Oceano.

Neste programa, o Oceano ajuda a criança na descoberta do mundo que a rodeia, ocupa o lugar de um amigo secreto e está sempre presente quando a criança experimenta, erra e acerta. Pais e crianças descobrem formas de cuidar do planeta azul onde vivem e juntos têm um papel activo na conservação do Oceano.

Neste âmbito existem duas actividades: o relaxamento infantil e o Funyoga ®.

“Estou muito satisfeita com este trabalho não só pela adesão como pelas próprias crianças e pelos resultados apresentados” – afirma a empresária que explica que “o relaxamento infantil não se destina apenas a crianças hiperactivas, destina-se a todas as crianças. Fundamentalmente o que acontece é que dotamos as crianças de ferramentas que lhes permitem relaxar em qualquer altura da sua vida. Quanto mais cedo a criança conseguir incorporar essa mensagem, mais cedo ela pode lidar com situações de stress.”

Funyoga ®, está também integrado no Movimento Escolas Zen.

OCEAN MOMENTS O programa Ocean Moments é um pro-

grama ludo-pedagógico com o objectivo de desenvolver os talentos de cada membro da família e dos actores que agem com a família. São aprendizagens felizes para a vida.

Neste programa, o Oceano ajuda a recuperar forças, a reencontrar equilíbrios e a energia perdida.

São privilegiados os momentos que despertam segurança, acção, tranquilidade e calma.

São colocados desafios que conduzem à realização dos nossos sonhos.

Neste âmbito desenvolvem-se e sessões gratuitas para grávidas em cursos de preparação para o parto e parentalidade. Estas sessões são feitas em parceria com a Parafarmácia Vale e com o Hospital da Horta.

Como novidade para este ano surge o Chiball®, um método baseado na Medicina Tradicional Chinesa e nos 5 elementos da natureza. A aula é feita com uma bola (chiball) que existe em 6 cores diferentes. Cada cor tem um cheiro e com isso uma parte de aromaterapia, que faz parte do método.

Esta modalidade tonifica e define a musculatura, consegue gerir o stress e educa-o para uma postura e força abdominal.

Outra novidade é o coaching. Coaching é um processo, com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades.

O coach (treinador, numa tradução à letra) actua encorajando e/ou motivando o seu cliente, procurando transmitir-lhe capacidades ou técnicas que melhorem as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando a satisfação de objectivos definidos por ambos, considerando ideias como a de que o simples fato de compartilhar pensamentos/ideias que estão soltos e poder organizá-los, transformando em uma meta.

Para além disso o Oceanoscópio presta consultadoria e formação nas várias vertentes da educação marinha, em unidades científicas, de conservação marinha, em organizações governamentais e não governamentais, em autarquias ou juntas de freguesia, em equipamentos de interpretação e educação marinha, em centros de ciência ou escolas.

ExPERIêNCIA NA PRIMEIRA PESSOA O convite para experimentar o chiBall® partiu da monitora carla Gomes, que resolveu convidar os jornalistas do Tribuna das Ilhas a fazer uma aula deste novo método baseado na Medicina Tradicional chinesa e que reúne uma série de outros métodos, como Pilates, Yoga, Feldenkrais e Meditação.

O relógio batia exactamente 19h00 quando, num ambiente calmo, com uma música de fundo e à luz de velas começámos a nossa aula de chiBall®.

Iniciei a aula sem saber muito bem o que era o chiBall®, nem para que servia, ou seja, completamente leiga no assunto. carla Gomes começou por me fazer uma explicação do método. Foi então altura de escolher a minha bola e começar a aula.

Sem saber bem o que cada bola representava escolhi a vermelha, que cheirava a canela. Esta bola representa o elemento fogo, bem como o Verão. A título de curiosidade, o chiBall®é praticado com seis bolas de cores diferentes, cada uma com o seu cheiro específico, na medida em que a aromaterapia é uma das componentes que fazem parte deste método. como referi, escolhi a bola vermelha. Descobri mais tarde que esta combinação de cor e fragrância ajuda a estimular a alegria, a paixão, a sensualidade. Segundo o chiBall®, a bola vermelha é uma excelente companheira em exercícios para perder peso. Da sinergia entre o aroma inalado e a cor, cria-se a circulação da energia e o despertar do amor-próprio. Tem ainda propriedades que ajudam a combater a depressão e a exaustão emocional, estimula a circulação e fortalece a criatividade.

Dirigi-me então ao meu colchão e, seguindo as indicações da monitora, durante uma hora lá fui executando os movimentos calmos e relaxantes com pausas entre cada exercício, onde me era pedido para cheirar a bola.

Verdade é que, de facto, mesmo sem qualquer experiência neste tipo de relaxamento e concentração, a certa altura e deitada no chão sobre o colchão, apenas ouvindo a música de fundo e a voz suave da monitora, aquilo que ela dizia aplicava-se ao meu corpo, sentia uma energia e simultaneamente uma calma inexplicável a fluir por todo o corpo, que foi progressivamente libertado a tensão. No final, sentia-me completamente relaxada, calma e sonolenta. Se ali tivesse uma cama adormecia toda a noite sem que nada me fizesse sair daquela paz que ali encontrara…

Susana Garcia

lOcal

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dias 11 e 12 de nOvembrO

Praia do Norte recebe jornadas de agricultura biológica Marla Pinheiro Fotos:Susana Garcia g Nos próximos dias 11 e 12 de Novembro a freguesia da Praia do Norte recebe as primeiras jornadas de Agricultura biológica do Faial. O evento resulta de uma parceria entre a Junta de Freguesia da Praia do Norte, a Associação de Agricultores da ilha do Faial (AAiF) e a Câmara Municipal da Horta, e traz vários especialistas na área à ilha. de acordo com Estevão Gomes, presidente da Junta de Freguesia anfitriã, a ideia é abrir “novos horizontes” aos produtores locais já existentes e a potenciais novos produtores. Para o jovem autarca, “é essencial preparar os produtores agrícolas para competir na globalização do mercado”, e o caminho passa por apresentar “um produto de qualidade e diferenciado”, sendo a agricultura biológica uma boa aposta. Gomes falava na apresentação das Jornadas, que decorreu na manhã da passada segunda-feira, na Praia do Norte.

Estevão Gomes lembra que a Praia do Norte é a freguesia mais

pequena do Faial, e a maioria da sua população vive precisamente da agro-pecuária. O autarca confessa-se preocupado com a diminuição e o envelhecimento da população, por isso considera necessário dinamizar “alternativas estimulantes” que convidem os jovens a apostar no sector agrícola de uma forma renovada e sustentável. Com um crescimento de cerca de 13% por ano, a agricultura biológica, reforça, Estevão, “é um reflexo da procura e preocupação com a qualidade do que produzimos, no respeito pelo ambiente que nos rodeia e pela nossa saúde”.

Para a Junta de Freguesia da Praia do Norte, não há dúvidas de que “a aposta nos produtos biológicos é uma possibilidade económica interessante para as ilhas”. “Os Açores possuem condições naturais ímpares, nomeadamente o clima e o terreno, que são excepcionais para a produção agrícola de forma biológica, e que é indispensável aproveitar”, entende Estevão.

Também o presidente da Câmara Municipal da Horta se congratulou com esta iniciativa. João Castro vê a agricultura biológica como um

JORNADAS DE AGRICUlTURA BIOlÓGICA A apresentação do evento decorreu na Junta de Freguesia da Praia do Norte

“desafio regional”, numa altura em que a segurança e a confiança alimentar são cada vez mais importantes para os consumidores. Castro frisa que a imagem ambiental que os Açores já têm pode, aliada à agricultura biológica, levar ao crescimento

PROGRAMA DIA 11/11 (SExTA-FEIRA): 10h00 – Abertura Solene 10h30 – Sessão 1: Agricultura Biológica: um desafio com futuro?

- Política Europeia para a Agricultura Biológica - Luís Paulo Alves (eurodeputado) - Plano Nacional para a Agricultura Biológica – António Mantas (SATIVA) (coffee-break) - Agricultura Biológica nos Açores – Beatriz Medeiros (IAMA) 14h00 – Sessão 2: Bovinicultura no Modo de Produção Biológico - Maneio de uma exploração de bovinos em modo de produção biológico. A sanidade animal em pecuária biológica - Lázaro Simbine - Pastagens e forragens em pecuária biológica – João Paulo crespo (Fertiprado) - Maneio alimentar em bovinicultura de carne no MPB (Acabamento dos bovinos/qualidade da carne) – José Pedro Araújo (ESAPL) (coffe-break) - Alimentação alternativa (germinados), suplementação com fonte de vitaminas, minerais e oligoelementos – Lázaro Simbine - As pastagens açorianas – Anabela Gomes (UAc) - Experiência de produtor açoriano – Pedro Leite - Rações para pecuária biológica – Gabriela Graça (Sociedade Agrícola da Herdade de carvalhoso) 20h30 – Benefícios da agricultura biológica para a saúde e sociedade – Alfredo Sendim (Herdade Freixo do Meio) (Esta sessão decorrerá no auditório da Escola Profissional da Horta)

DIA 12/11 (SÁBADO): 09h00 – Sessão 3: Horticultura e Fruticultura no Modo de Produção Biológico - Importância do solo em agricultura biológica. como melhorar e manter a fertilidade dos solos – Luís Miguel Brito (ESAPL) - A protecção das plantas em agricultura biológica: da reinvenção do passado à construção de um futuro – António Mexia (ISA/UTL) (coffee-break) - Horticultura no MPB – Isabel Mourão - Fruticultura no MPB – António Strech - Experiência de um produtor açoriano – Avelino Ormonde 14h00 – Sessão 4: como ser produtor biológico?

- certificação das explorações em MPB – António Mantas (SATIVA) - Apoios financeiros para a agricultura biológica – Matilde Mendes (SDAF) (coffee-break) 16h00 – Sessão 5: Produção e comercialização de produtos biológicos - Produção e comercialização de produtos biológicos: a experiência da Herdade Freixo do Meio – Alfredo Sendim (Herdade Freixo do Meio) - Produção e mercado de leite biológico em Portugal: estratégias e tendências – Rui Dias (AGROS) - Potencialidades de conversão de explorações de leite do Faial para o modo de produção biológico – Ana Branco (SDAF) 18h00 – conclusão dos trabalhos e convívio de encerramento com chamarritas

económico da Região e ao aumento da sua competitividade no sector. O edil lembra também que, no Faial, já têm sido dados alguns passos na valorização da produção biológica.

O sucesso da Loja do Triângulo e a mobilização de jovens agricultores à volta da agricultura biológica são disso exemplo. Agora, para João Castro, o objectivo passa por multiplicar os “casos de sucesso no terreno” que já existem.

Na ocasião, João Castro destacou também o dinamismo do presidente da Junta de Freguesia da Praia do Norte, especialmente activo na captação de fundos ao abrigo do ProRural.

O financiamento destas jornadas vem, na sua maior parte (60%), do ProRural, graças a uma candidatura conjunta da Junta de Freguesia da Praia do Norte e da AAiF. desses 60%, 85% são fundos comunitários, enquanto que os restantes 15% são da responsabilidade da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas.

Entretanto, a Junta de Freguesia organizadora celebrou também um protocolo com a Câmara Municipal da Horta, no valor de 1624€, que representa o financiamento de 20% do evento, ficando os restantes 20% a cargo da Junta de Freguesia da Praia do Norte e da AAiF. As jornadas destinam-se não apenas a agricultores, empresários da indústria agro-alimentar, técnicos agrícolas ou funcionários da administração pública, mas a toda a população em geral, terão lugar na Casa do Povo da Praia do Norte.

AGRICUlTURA BIOlÓGICA GANHA FORÇA NO FAIAl No Faial a agricultura biológica já se começa a afirmar como uma realidade. Na ilha existem seis produtores que neste momento já estão a fazer a conversão das suas produções. Ana branco, responsável pelo Núcleo de Agricultura biológica da AAiF, é uma dessas produtoras, e está optimista em relação ao processo que já decorre. A primeira visita da entidade certificadora às produções decorreu em Junho passado. Agora, o processo de conversão demora entre 2 e 3 anos, no entanto Ana branco espera que o mesmo decorra sem problemas: “todas as condições estão a nosso favor”, refere.

Os seis empresários agrícolas que se estão a converter ao modo de produção biológico têm áreas bem diversas de actividade: apicultura, horticultura, floricultura e bovinicultura de carne são exemplo.

A produção de leite em modo biológico é um dos grandes desafios que se poderá colocar aos produtores faialenses e, apesar do processo de conversão ser um pouco mais complexo, Ana branco entende que as potencialidades são muito grandes. A produção de queijo em modo biológico, por exemplo, pode fazer-se praticamente na totalidade com os recursos de que a fábrica de lacticínios do Faial já dispõe. de acordo com Ana, apenas a salmoura requer algumas alterações.

Quanto à produção em modo biológico, para fazê-la em modo artesanal na fábrica são necessário 4 mil litros de leite para viabilizar a laboração.

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nOtícias

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planO e OrçamentO da regiãO para 2012

executivo quer cortar na despesa da administração regional e canalizar apoios 1079 milhões de euros, dos quais 734,4 milhões dizem respeito ao plano de investimentos. São estes os números da proposta do Governo de Plano e Orçamento da Região para 2012, que o vice-presidente do executivo açoriano, Sérgio Ávila, entregou na passada segunda-feira ao presidente da Assembleia legislativa Regional. De acordo com Sérgio Ávila, a receita para administrar a Região em ano de crise passa por reduzir a despesa pública e canalizar apoios para as empresas e famílias açorianas.

Marla Pinheiro Fotos:Susana Garcia g Segundo Sérgio Ávila, o Plano e o Orçamento da Região para 2012 “vão privilegiar o apoio à criação e manutenção do emprego, às empresas e às famílias. demonstram um esforço acrescido de redução das despesas de funcionamento da administração regional.

Asseguram uma estabilização do investimento público. Reduzem a dependência das Região de financiamento externo e asseguram sustentabilidade orçamental”. Segundo o responsável pelas finanças açorianas, o Governo tem “consciência de que, em 2012, as famílias e as empresas açorianas terão dificuldades acrescidas, tendo em conta a conjuntura internacional e nacional criada, e por efeitos externos à Região, quer seja por via de um sistema bancário extremamente fragilizado, quer seja pelas medidas tomadas a nível nacional”. “O objectivo destes documentos é fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para minimizar os efeitos para as famílias e empresas desta conjuntura nacional e internacional adversa”, garantiu Sérgio Ávila. do montante reservado a investimentos – 737, 4 milhões de euros -, 480 milhões são referentes ao investimento directo do Executivo açoriano. Contas feitas, e comparativamente com 2011, verifica-se menos cerca de 5% de investimento garantido pelo Governo (em 2011 o plano de investimentos ascendia a 801 milhões de euros, dos quais 505 milhões diziam respeito ao investimento directo do Executivo). de acordo com o vice-presidente do Governo açoriano, estes documentos assentam em “cinco princípios estratégicos”: Em primeiro lugar, nota-se uma “redução muito significativa da despesa de funcionamento da Administração Regional”. À excepção da Saúde, que

assistiu a um reforço das suas verbas, os gastos com a administração regional serão menos 8,4% que em 2011, o que representa um corte de 33 milhões de euros. “destaca-se neste esforço de contenção a redução na aquisição de bens e serviços na ordem dos 5,7%, uma redução de 10,7% na aquisição de bens de capital, uma redução de 12,12% nas outras despesas correntes e de 11,2% nas despesas com pessoal”, exemplifica.

Em segundo lugar, foi feito um esforço no sentido de assegurar “a manutenção das de receitas próprias da Região”. Nesse sentido, Sérgio Ávila explica que a redução de receitas prevista resulta “exclusivamente” da redução das transferências do Orçamento de Estado e das necessidades líquidas de financiamento.

Em terceiro lugar, destaca-se um “reforço muito significativo no financiamento do Serviço Regional de Saúde, através de um acréscimo de 10%” em relação a 2011. O sector da Saúde, cujas fragilidades financeiras têm sido ultimamente apontadas com frequência pela oposição, vai assim contar 2012 com mais 22 milhões de euros. Para este sector, Sérgio Ávila anunciou também a redução de 50% nas despesas em horas extraordinárias nas unidades de Saúde das Região.

Em quarto lugar, o Orçamento para 2012 cumpre com um “objectivo estratégico de redução das necessidades de financiamento da Região”. Assim, em 2012 as necessidades de endividamento da Região serão reduzidas em 50% em relação a 2011 e em 70% em relação a 2010. “O valor inscrito no Orçamento, 15 milhões e euros, representa apenas 0,6% do nosso Pib”, salienta Sérgio Ávila.

Por último, o Plano e o Orçamento para 2012 “representam um esforço muito significativo de estabilização do investimento público”, uma vez que o valor inscrito para 2012 - 737,4 milhões de euros – representa cerca de 95% do investimento feito em 2011.

Em relação às medidas de apoio às famílias e às empresas, Sérgio Ávila destaca o aumento de 10% no Complemento Regional de Pensão, de 10% no Complemento Regional do Abano de Família e de 3,5% na Remuneração Complementar. Além disso, o Executivo deliberou “fixar em 11 milhões de euros a dotação para o fundo de compensação social e em 13 milhões de euros o apoio excepcional a empresas”. Será também aumentado o limite remuneratório a incluir no escalão mais baixo da remuneração complementar, “de modo a abranger mais funcionários públicos”. À semelhança do que já tinha acontecido para 2011, em 2011 será mantido sem efeito o aumento previsto na comparticipação das famílias em creches, jardins-deinfância e ATL’s de instituições Particulares de Solidariedade Social.

O Governo quer também “reduzir as participações da Região no sector público empresarial regional através da alienação, fusão e extinção de 21 participações”. Este Orçamento mantém a proibição de que qualquer gestor público possa ter uma remuneração superior à do presidente do Governo Regional, e prevê o congelamento das despesas com deslocações ao estrangeiro e consultadoria externa.

Em relação ao plano de investimentos, este divide-se em quatro grandes objectivos: o principal, com uma dotação de 272 milhões de euros, prende-se com a promoção da competitividade e

da economia açoriana. Segue-se a gestão do território promovendo a qualidade ambiental e o desenvolvimento das infra-estruturas na área dos transportes, com uma dotação de 184 milhões de euros. Em terceiro lugar, dotado com 132 milhões de euros, está o objectivo relacionado com a melhoria da qualificação e competência dos açorianos.

Por fim, aparece o objectivo de reforço da solidariedade e da coesão social, onde o investimento de 82,9 milhões de euros representa um aumento de 13% em relação a 2011.

FAIAl é TERCEIRA IlHA COM MAIS INvESTIMENTO PREvISTO PARA 2012 Com cerca de 66 milhões de euros previstos, o Faial é a terceira ilha mais dotada no que diz respeito ao investimento público, a seguir à Terceira e a São Miguel. destaque para a reparação da Escola básica integrada da Horta, obra dotada com mais de 5 milhões de euros e para a continuação da obra do bloco C do Hospital da Horta.

O plano prevê também a elaboração dos projectos do novo matadouro da ilha e da segunda fase da Variante. de notar que ambas estas obras são há muito reivindicadas, no entanto não será ainda em 2012 que serão concretizadas, tendo em conta que o plano de investimentos apenas prevê a realização dos respectivos projectos.

Está prevista a reabilitação da estrada regional entre o Vulcão e a Praia do Norte, incluindo Ramal da Fajã, com uma dotação de 999 mil euros.

Os documentos orientadores do investimento público em 2012 prevêem a execução de um protocolo com a diocese de Angra com vista à recons-

trução das igrejas danificadas pelo Sismo de 1998. Está prevista também uma verba de 38800 euros para a recuperação das igrejas do Carmo e São Francisco.

O plano prevê ainda a continuação das obras de Requalificação e Reordenamento da Frente Marítima da Cidade da Horta ‐ Terminal Norte, dragagem da bacia e rebaixamento da cota de fundação do molhe do cais norte do Porto da Horta e aumento da cota de coroamento do terminal de passageiros do porto. Espera-se ainda em 2012 o início da segunda fase das obras de Requalificação e Reordenamento da frente marítima da cidade da Horta e Requalificação da Avenida do Mar. Para este empreendimento estão previstos quase 11 milhões de euros, dos quais apenas cerca de 1659 mil dependem de investimento directo da Região.

O Centro de Adictologia do Faial também vem inscrito no Plano, bem como o Centro de Processamento de Resíduos.

Estão previstos cerca de 200 mil euros para obras de requalificação e beneficiação do Parque desportivo da ilha. destaque também para o investimento da EdA na construção de um novo parque eólico que permitirá uma produção anual estimada de cerca de 12,8 GWh. Ausentes do plano ficam qualquer referência à ampliação da pista do aeroporto da Horta, ao Campo de Golfe à Pousada da Juventude e à construção do Estádio Mário Lino.

A discussão destes documentos na Assembleia Regional deverá acontecer na sessão plenária de Novembro, que arranca no próximo dia 28.

cultura

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Presépios em basalto no centro de cultura e exposições da Horta g

É inaugurada hoje, no Centro de Cultura e Exposições da Horta, nas antigas instalações do Banco de Portugal,

uma nova exposição. Desta feita, estarão patentes ao público os presépios de basalto esculpidos por Al-Zei, numa organização conjunta da autarquia faialense, da Hortaludus e da Faialentejo.

A exposição estará patente ao público até ao próximo dia 30 de Novembro, de terça-feira a domingo, entre as 16h00 e as 20h00.

faiaL fiLmeS feSt chega ao fim amanhã DR

g decorre amanhã, no Teatro Faialense, a partir das 21h30, a Sessão de Encerramento da sétima edição do Faial Filmes Fest. Nesta sessão serão conhecidos os vencedores do Festival de Cinema dos Açores, que este ano abriu a competição à longa-metragem, e conta com a participação dos principais filmes lusos produzidos no presente ano.

Antes da cerimónia de entrega de prémios, destaque para um dos momentos altos do festival: trata-se da homenagem do Cineclube da Horta, entidade organizadora deste festival, ao cineasta português António Macedo. Na ocasião, será transmitido o documentário Almada Negreiros vivo, hoje, realizado por Macedo em 1970. depois de conhecidos os vencedores desta edição do festival, e a fechar a noite, será projectado o filme Aurora, do

cineasta alemão Murnau, musicado ao vivo pelos músicos Nuno Costa e Óscar Graça.

Hoje, sexta-feira, decorrem ainda duas sessões de competição, uma às 18h00 e outra às 21h30. A última sessão de competição decorre amanhã, às 18h00.

DOCUMENTÁRIO FIlMADO NO CORvO vENCE DOClISBOA O filme É na Terra não é na Lua, de Gonçalo Tocha, foi um dos vencedores da nona edição do festival internacional docLisboa. O documentário filmado na ilha do Corvo recebeu o Grande Prémio Cidade de Lisboa para melhor longa/média metragem. A entrega dos prémios decorreu na passada segundafeira, na Culturgest, em Lisboa. O docu-

mentário já tinha, de resto, valido a Tocha uma menção honrosa no Festival de Locarno 2011, na Suíça.

Este filme foi exibido no âmbito do Faial Filmes Fest na passada quartafeira. É na Terra, não é na Lua é uma espécie de “diário de bordo” de “um homem-câmara e um homem-som” que em 2007 chegaram ao Corvo, “um rochedo alto de 6 km de comprimento e 4 km de largura, com uma cratera de vulcão e uma única vila minúscula de 440 pessoas”. O documentário é descrito como um “mosaico de descobertas, que acompanham a vida contemporânea de uma civilização isolada no meio do mar. um longo filme-atlântico, dividido em 15 capítulos, que combinam registos antropológicos, literatura, arquivos, e histórias mitológicas e auto-biográficas”. mP

Ópera multimédia no teatro faialense g No âmbito da Temporada de Música Açores 2011, o Teatro Faialense recebe no próximo domingo, dia 6, a partir das 21h30, o espectáculo itinerário do Sal. Trata-se de uma ópera multimédia, em que participam Miguel Azguime (compositor), Paula Azguime (desenho de som e electrónica em tempo real), André bartetzki (programação vídeo e vídeo em tempo real) e Perseu Mandillo (vídeo).

Este espectáculo assenta

numa “reflexão sobre a criação e a loucura”, e “gira em torno da linguagem, da palavra-sentido e da palavra-som; ambas tratadas como dimensões da voz, da voz enquanto extensão do corpo e ambas totalmente integradas na construção cénica como projecção tangível da ressonância das palavras através do som e da imagem”.

Em itinerário do Sal, áudio, vídeo e processamento electrónico em tempo real são associados à projecção espa-

g A biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça tem, desde o passado dia 31 de Outubro, 50 novas obras para disponibilizar aos seus leitores.

Entre as novas aquisições da biblioteca faialense contam-se títulos como as Últimas Cartas de Van Gogh, Os verdes do mato não acabam, de João Coutinho, Nada de Melancolia, de Pedro Mexia, As vozes do Mundo, de boaventura de Sousa Santos ou Em Maio há cerejas, de Odete Santos.

bandarra em São miguel

cial da voz, da poesia, do gesto, da música e do traço, desenvolvendo desta forma uma “polifonia de sentidos, um contraponto de significados, uma exuberância de emoções”. “um performer/autor em palco talha ao vivo novos trilhos na música electrónica; o som, a luz, as imagens e o movimento como que desenhados, pintados ou esculpidos, desafiam de forma poderosa, intensa e emocionante as convenções e os limites entre Música, Teatro e Ópera”. mP

Novos livros na biblioteca Pública da Horta destaque ainda para a obra Marina da Horta – As primeiras pinturas, de Mário duarte.

DR

TEATRO FAIAlENSE O Faial Filmes Fest decorre desde o passado domingo e prolonga-se até amanhã

g Este sábado, dia 5 de Novembro, os bandarra rumam do Faial com destino a São Miguel Para participar no festival “O Mundo Aqui”, que decorre nas Portas do Mar. Em princípio este será o último concerto do ano da banda faialense.

Em 2011 o festival “O Mundo Aqui” chega à sua quarta edição. Organizado pela AiPA, este ano o festival inspira-se no lema “o Mundo é de todas as cores”. Hoje, amanhã e no domingo passam pelo palco músicos das diferentes comunidades que já

fazem parte da realidade açoriana.

Para além das bandas, marcam presença dJ’s e a gastronomia de Angola, brasil, Cabo Verde, Guiné-bissau e Macau.

No palco, para além dos bandarra, vão estar o Mestre José Galissa, natural da Guiné bissau, para tocar o Kora, um instrumento com 21 cordas e tradicional da costa ocidental africana e com mais de 600 anos, o Afrocuban Trio, um grupo de origem cubana cujo repertório conta essencialmente com a música tradicio-

nal centro-americana, Xico barata, natural de Angola e residente em Portimão, os Oberig, um grupo etnográfico ucraniano, composto por imigrantes residentes em Leiria, Ciro, imigrante guineense e há largos anos residente nos Açores, e Tó Alves, uma dos novos valores da música cabo-verdiana.

No domingo, último dia do Festival, será introduzida uma novidade: trata-se do conceito de palco aberto que, de acordo com a organização, tem por objectivo “é proporcionar um espaço de partilha”. mP

região autónoma dos açores

Secretaria reGiONaL Da ciÊNcia, tecNOLOGia e eQuiPameNtOS

DeLeGaçãO Da iLHa DO faiaL

aviSO iNterruPçãO tOtaL De trÂNSitO Na e.r. 1-1ª LOmba DOS fraDeS Torna-se público que devido aos trabalhos da Empreitada de Recuperação de Taludes em Zonas de Risco, nas Estradas Regionais da ilha do Faial, haverá interrupção total de trânsito na E.R. 1-1ª, Lomba dos Frades, entre o período estimado de 5 a 8 de Novembro.

Como vias de circulação alternativas, os utentes poderão utilizar: - no sentido Horta/Cedros, a Rua do Chão Frio (Caminho do Meio), Encruzilhadas e Rua da igreja (Pedro Miguel); - no sentido Cedros/Horta, a Estrada de New bedford (Pedro Miguel) e Ramal da Praia do Almoxarife.

Chama-se, ainda, a atenção para a sinalização colocada para o efeito.

Horta, 31 de Outubro de 2011 O Delegado, frederico de melo alves Soares

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termas do varadouro - Governo cede terrenos à câmara da Horta

g O Governo Regional dos Açores autorizou a cedência, a título definitivo e gratuito, ao Município da Horta de seis prédios urbanos e quatro prédios rústicos, sitos na freguesia do Capelo. de acordo com o comunicado do governo, estes terrenos estão avaliados em mais de um milhão de euros, e destinam-se a serem afectos ao projecto de remodelação e requalificação das Termas do Varadouro.

O PSd/Açores, por sua vez, tem dúvidas sobre “as razões que levaram o governo regional a ceder à Câmara da Horta seis prédios urbanos e quatro prédios rústicos, para serem afectos ao projecto de remodelação e requalificação

das Termas do Varadouro”, uma operação “no valor de mais de um milhão de euros, e inserida num investimento que tem tido um percurso sinuoso de adiamentos e de uma censurável gestão eleitoral de expectativas”, frisa Luís Garcia.

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social-democrata questiona “as vantagens que a cedência vai trazer à concretização do pretendido investimento, anunciado pela tutela como um projecto que acompanha as requalificações das unidades termais da região, já levadas a cabo nas Termas da Ferraria, em S. Miguel, e do Carapacho, na Graciosa, sendo bem visível a dualidade de crité-

i Dia do agricultor g A JAGRiFA – Associação de Jovens Agricultores da ilha do Faial promove no próximo dia 9 de Novembro o i dia do Agricultor. de acordo com a organização, este i dia do Agricultor faz-se com o objectivo de divulgar e promover os produtos agro-pecuários existentes na ilha do Faial, realçando o trabalho e o investimento dos produtores faialen-

rios imposta, com investimentos semelhantes tratados por metodologias diferentes, cujas razões ainda estão por explicar”, critica.

Os deputados do PSd eleitos pelo Faial querem saber “qual o papel atribuído pelo governo à edilidade da Horta na concretização da requalificação das Termas do Varadouro”, assim como “em que é que esta cedência de terrenos veio alterar a liderança do investimento, em termos financeiros e de projecto. É urgente conhecer se há, de facto, privados interessados na estrutura, devendo as entidades oficiais divulgar esses pretendentes”, concluiu Luís Garcia. mJS

ses. do programa, que decorrerá no Pavilhão Multiusos - Serviço de desenvolvimento Agrário do Faial, consta a visita a explorações de leite e carne dos Açores iGP. Também integrado neste i dia do Agricultor vai ser inaugurada a Manga e Casa de balança no Chão Frio, na Praia do Almoxarife.

iNcm lança moeda dedicada à paisagem cultural da vinha da ilha do pico g A imprensa Nacional - Casa da Moeda (iNCM) apresentou uma moeda de colecção dedicada à Paisagem Cultural da vinha da ilha do Pico, prestando homenagem a um património de grande relevância do nosso país.

Esta moeda integra uma série de catorze moedas dedicadas ao património mundial classificado pela uNESCO em Portugal que pretende contribuir para o reforço do senti-

mento de pertença dos Portugueses e para a afirmação da sua identidade no mundo.

Além de constituir uma verdadeira peça de arte, é também um excelente veículo de divulgação da Paisagem Cultural da vinha da ilha do Pico, uma vez que irá circular em Portugal e por todo o mundo, junto do público em geral, dos coleccionadores e nos habituais circuitos de comercialização. mJS

ESPAÇO DE PROxIMIDADE A POlÍCIA AO SERvIÇO DOS CIDADÃOS P P O O l l Í Í C C I I A A

FISCAlIZAÇÃO SElECTIvA No decurso do presente mês, a P.S.P., irá dar continuidade às suas acções de fiscalização rodoviária direcionadas, com especial incidência para os normativos abaixo designados:

D D E E

• INSPECÇõES PERIÓDICAS (D.l. 554/99 DE 16DEZ)

S S E E G G U U R R A A N N Ç Ç A A

• ExCESSO DE vElOCIDADE (ART.º 27º E 28º DO C.E.)

P P Ú Ú B B l l I I C C A A



coimas mínimas de 30, 60 e 250€

 coimas mínimas de 60 a 500€  Sanção Acessória de I.c de 1 a 12 Meses (Grave) e 2 a 24 Meses (M. Grave)

• CONDUÇÃO SOB INFlUêNCIA DO ÁlCOOl (ART.º 81º DO C.E E ARTº 291º DO CÓDIGO PENAl)  TAS - 0,50 a 079 G/L, coima de 250€ a 1250€ e I.c. de 1 a 12 meses  TAS – 0,80 a 1,19 G/L, coima de 500€ a 2500€ e I.c. de 2 a 24 meses  TAS – 1,20 G/L ou mais = cRIME

• PNEUMÁTICOS 7/98 DE 06MAI)

(DEC.REG.

 coimas mínimas de 24,94, 49,88,

99,76, 600 e 1200€  Apreensão do documento de identificação do veículo e de todos os documentos que ao veículo digam respeito (artº 161º do c.E)

• lUZES (ARTºS 59º A 63º, 93º E 94º DO C.E.)  coimas mínimas de 30 e 60€

• OUTRAS INFRACÇõES  código da Estrada e Legislação Avulsa

ESTEJA ATENTO, PElA SUA SEGURANÇA, CUMPRA...

A P.S.P. DESEJA-lHE UMA vIAGEM AGRADÁvEl Esclarecimentos adicionais poderão ser solicitados à P.S.P. da sua área de residência ou por correio electrónico, através do endereço cphorta@psp.pt CONTACTOS Divisão Policial da Horta: Telefone – 292208510 Fax - 292208511

PROGRAMA INTEGRADO DE POlICIAMENTO DE PROxIMIDADE

OpiniãO

Tribuna das Ilhas

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Do novo estatuto do aluno nos açores e da escola do Salão

Jorge Costa Pereira

A Assembleia Legislativa dos Açores aprovou, na passada semana, o novo Estatuto do Aluno.

Com excepção da Cdu, todos os partidos apresentaram propostas de alteração ao documento do governo regional. dessas propostas, só um muito reduzidíssimo número foi aprovado, prevalecendo a visão do partido maioritário que, em muitos casos, se recusou a aceitar pequenas e cirúrgicas alterações propostas pelos outros partidos da oposição que beneficiariam a aplicação futura do Estatuto.

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Votaram a favor do novo Estatuto do Aluno, para além do PS, o PSd e o CdS-PP. Todos eles, genericamente, reconheceram os avanços e as melhorias que se esperam nas nossas escolas, em resultado da sua aplicação. É positivo o reforço das condições que possam garantir mais segurança e mais disciplina nas escolas; é positivo o reforço da autoridade dos professores e dos órgãos de gestão das escolas; são positivos os caminhos que se abrem a uma maior responsabilização dos pais e encarregados de educação na vida da escola e na assiduidade e comportamento dos seus filhos e educandos; é positivo o sinal dado para uma crescente promoção do mérito nas nossas escolas.

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Apesar disso, na nossa perspectiva, persistem dúvidas sobre algumas

das soluções assumidas. detenhamonos em duas delas: a) A injustiça social comparativa que decorre da forma como se concebeu o modelo contra-ordenacional. Com efeito, se um encarregado de educação, cujo educando tem direito aos apoios da Acção Social Escolar, se recusar a pagar uma multa determinada pela escola, será penalizado directa e imediatamente nesses apoios sociais. Se o encarregado de educação não tiver direito a apoios da Acção Social Escolar e se recusar a pagar a multa, aplica-se o Regime Geral das Contra-Ordenações, o que significa contencioso, tribunais, burocracia e demoras. E estando em causa multas que oscilam entre 40 e 600 euros, não será fácil adivinhar a prioridade que estes processos terão nos Tribunais e o risco que efectivamente se corre destas nunca virem a ser efectivamente cobradas. b) Não existe um regime transitório que salvaguarde as situações decorrentes do facto do ano lectivo se ter iniciado com determinadas regras (por exemplo, o limite de faltas injustificadas é hoje o triplo dos tempos lectivos semanais) e de essas regras serem agora alteradas no decurso do próprio ano lectivo pela entrada em vigor do novo Estatuto (o limite passa a ser apenas o dobro dos tempos lectivos semanais), o que provoca casos como o seguinte: imagine-se um aluno que numa disciplina de 2 tem-

citações Está na ordem do dia a dissolução dos pequenos partidos. Alegadamente por falta de militantes, como se os partidos existissem para ter sócios e não para concorrer a actos eleitorais. É uma medida que certamente só empobrecerá a democracia, tanto mais que, no sistema, há cada vez menor diferença de ideias, o que transforma o debate público num enorme vazio de alternativas. Os principais partidos do sistema têm excesso de meios e falta de ideias.

Os pequenos partidos são o inverso: excesso de ideias e falta de meios.

Paulo Gusmão A União

“

Quando Pedro Passos coelho fez campanha sob o lema “andamos a viver acima das nossas possibilidades”, foi considerado corajoso por o afirmar. E a coragem tem sido uma das características que mais lhe tem sido atribuída, não só pelos seus partidários mas também por comentadores e outros opinion makers de quadrantes diversos. O acto de pedir (ou exigir, melhor dizendo) sacrifícios é considerado corajoso. Mais recentemente, tal adjectivo foi atribuído ao primeiro-ministro quando este anunciou o corte dos subsídios de Natal para 2012 e 2013. Foi também considerado corajoso o facto de Passos ter reconhecido na semana passada que o país tem de “empobrecer” para conseguir sair da crise. como é evidente, a noção de coragem varia de quadrante para quadrante.

João vasconcelos Açoriano Oriental

pos semanais já tem 5 faltas injustificadas – pelo regime ainda em vigor faltalhe uma para atingir o limite e duas para ser excluído; pelo novo regime, que vai entrar agora, já devia ter excluído por excesso de faltas.

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Há também opções assumidas neste Estatuto do Aluno das quais discordamos e para as quais apresentámos alternativas que não mereceram aprovação da maioria que suporta o governo. detenhamo-nos, a título de exemplo, em duas: a) Há uma contradição evidente, neste caso, entre a anunciada intenção de responsabilizar os alunos e os mecanismos desresponsabilizadores que se criam neste Estatuto. Com efeito, como se sabe, a esmagadora maioria das faltas dadas pelos alunos pode ser justificada e até mesmo pelo seu encarregado de educação, de tal forma que a existência de faltas injustificadas praticamente só decorre ou da sua não justificação no prazo (uma irresponsabilidade) ou do facto de não serem justificáveis (o aluno faltou porque simplesmente lhe apeteceu faltar – outra irresponsabilidade).

Pois, nestes casos, o novo Estatuto impõe que por cada vez que o aluno ultrapasse o limite de faltas injustificadas, se deve reunir o Conselho de Turma e elaborar um Plano individual de Trabalho para esse aluno. Para já não falar da burocracia que se acrescenta

(ainda por cima a quem diz que quer acabar com a burocracia nas nossas escolas!...), este mecanismo é verdadeiramente um estímulo e um prémio à irresponsabilidade de quem sabe que, mesmo que não justifique as faltas e ultrapasse o limite das faltas injustificadas, na prática nada lhe acontece. b) insistiu-se teimosamente numa intromissão, que consideramos abusiva, nas Associações de Estudantes que, como sabemos, possuem regime jurídico próprio, resultam de eleições e não dependem da organização da escola.

Não é por isso correcto, nem se afigura legal, que o novo Estatuto do Aluno possibilite e preveja a perda de mandato dos membros das associações de estudantes em caso de infracção disciplinar sancionatória. É uma norma inaceitável, desnecessária e que pode ofender o direito constitucional da liberdade de associação.

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Em conclusão, e apesar de algumas dúvidas e discordâncias, privilegiouse o entendimento de que, embora incompleto, burocrático em algumas soluções e potencialmente injusto noutras, este Estatuto do Aluno constitui um passo importante.

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Finalmente uma palavra sobre a situação dos alunos da recém-encerrada escola do Salão. Para além de ter manifestado a minha discordância com

tal decisão, aqui denunciei os incompreensíveis horários dos transportes que estavam a ser praticados para os alunos daquela freguesia, que motivaram a justa e firme oposição dos pais.

Felizmente que a situação foi agora alterada e se repôs a normalidade. Foi – e bem! –, criado um novo circuito de transporte que recolhe as crianças a partir das 08.15h e as faz regressar às suas casas nuns dias a partir das 15.30h, noutros a partir das 16.15h. E apesar de se ter mantido a decisão de encerrar a escola, pelo menos, neste domínio houve uma clara melhoria em relação ao início do ano lectivo.

Mas foi preciso o empenho e a persistência dos pais para que finalmente se compreendesse a razão que lhes assistia e que o que se estava a fazer com o transporte dos seus filhos não era nem legal, nem humano.

E se o encerramento da escola não foi suspenso, como devia ter sido, pelo menos os horários do transporte das crianças foram alterados e humanizados.

Aos pais das crianças da escola do Salão fica o meu respeito pelo exemplo dado de união, empenho e disponibilidade na defesa daquilo que consideram o mais justo e melhor para os seus filhos.

E ter razão, como se provou, ajuda muito!

31.10.2011

Quanto vale o mar dos açores?

H

Frederico Cardigos

á uns dias atrás, na sequência da preparação de uma peça de suporte ao Fórum da Economia do Mar promovido pela Câmara do Comércio e indústria de Ponta delgada, uma jornalista de uma rádio regional fez-me esta pergunta: “Quanto vale o Mar dos Açores?”.

Apanhado, pois nunca tinha pensado de forma tão crua, escusei-me a responder e prometi que iria pensar no assunto. debati-me, literalmente, com a questão.

Sendo responsável pela gestão do domínio Público Marítimo e Assuntos do Mar dos Açores, eu tinha de saber quanto valia o que estava a gerir, mas não fazia ideia da resposta. Sabia, como todos sabemos, alguns dos parciais, como os relacionados com as pescas, e, também, que o total é elevado e que há muito ainda por explorar. Também tenho clara consciência que, provavelmente, nunca se saberá o valor exacto dada a complexidade do tema. No entanto, para mim, esta era uma resposta de mau perdedor. É difícil admitir tal fraqueza e, portanto, resolvi de imediato meter mãos à obra.

Comecei por uma questão muito simples e, logo aí, obtive duas respostas. Fui verificar, com a ajuda dos colaboradores da direcção regional, quanto vale a extracção de

areias marinhas nos Açores. É um tema cujo licenciamento é feito por nós, temos os relatórios de descarga, sabemos a quanto é vendida a areia e, portanto, tudo estaria bem.

Fizemos as contas e deu um milhão e oitocentos mil euros por ano. Excelente! … mas… “Podia ter sido extraída mais”, retorquiu-me a colaboradora que fez as contas.

“Podiam ter vendido até 3,5 milhões de euros, já que era esse o limite ambientalmente definido”. Ou seja, no caso mais simples, já temos dois valores e ainda não pensamos na economia de escala, causada pelo benefício na construção civil, nos empregos directos de quem trabalha na actividade, e nos indirectos, de quem mantém os barcos, os abastece, etc. Estamos no tema mais fácil e já temos todas estas dúvidas e uma miríade de variáveis.

Resolvemos então elencar todas as actividades que se realizam no mar dos Açores e que geram proveitos económicos.

Chegamos à conclusão que existem seis grandes grupos: 1. Recolhas (que incluem os diferentes tipos de pesca e aquacultura), 2. Extracção (areias), 3. Transportes (pessoas, cargas, informação e estruturas de suporte), 4. Turismo (com todas as suas vertentes), 5. Ciência (básica e aplicada à farmacologia, biotecnologia, tecnologia azul e robótica submarina) e 6. Cultura (enquanto fonte de inspiração e cenário para História e estórias). Este foi o esquema simplificado a que chegamos e onde tentámos depois encaixar as novas valências emergentes e que incluem a extracção de minerais, o

suporte para a produção e transferência de energia entre ilhas e continente e o abastecimento a navios em trânsito. um aparte para referir que o abastecimento de navios em trânsito é especialmente importante quando estão a mudar as rotas, resultante da ampliação do Canal do Panamá, e os tipos de combustíveis estão progressivamente a ser alterados para fórmulas mais limpas, incluindo a utilização de gás natural. Este combustível exige abastecimentos mais frequentes e isso obrigará a que se faça um maior número de acostagens em cada viagem (incluindo as transatlânticas).

Como é fácil verificar, não é nada fácil contabilizar os dividendos que advêm ou poderão resultar da optimização da exploração marinha. Apesar disso, é um esforço que tem de ser feito e será nisso também em que irei trabalhar nos próximos dias. Espero ter algumas respostas interessantes.

Entretanto, no Fórum da Economia do Mar, durante as palestras propriamente ditas, fiquei a saber que no Continente também não sabem qual é o valor do mar e, curiosamente, estão, também a tentar descobri-lo. Para isso, contrataram uma equipa universitária especializada. Como este estudo inclui a totalidade do território nacional, daí também teremos valores para os Açores.

O que acabei por responder à senhora jornalista é que, com todas estas realidades e oportunidades, “o mar é uma excelente saída para uma crise que insiste em nos acompanhar. Apenas necessita de imaginação, coragem e competência.” Vamos a isso?!

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NOTÍCIAS

Deputados do PSD/açores na assembleia da república levam rádio-naval da Horta ao ministro da Defesa g Os deputados social-democratas eleitos pelos Açores à Assembleia da República questionaram o Ministro da defesa sobre a importância da Estação Rádio-naval da Horta. Num documento endereçado à presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, Joaquim Ponte e Lídia bulcão, frisam que a Estação “vem prestando meritórios serviços desde há muitas décadas”, e que a sua transferência para São Miguel foi “uma das muitas decisões tresloucadas da governação socratiana”.

Os social-democratas apontam também o dedo ao Governo Regional neste processo, que, com vista à transferência da Estação para São Miguel, aceitou “esterilizar” uma área de terreno em Santana, “por sinal um dos melhores terrenos agrícolas da Região Autónoma dos Açores”.

“Ora, a transferência anunciada não se justifica minimamente do ponto de vista operacional e o encerramento da Estação representará uma perda económica apreciável para a ilha do Faial, que nos últimos 15 anos tem visto a sua população reduzir-se e a sua importância económica e como centro administrativo degradar-se, por acção e omissão de responsáveis políticos socialistas, de

lÍDIA BUlCÃO A deputada social-democrata faialense é uma das responsáveis pelas questões agora levadas ao Ministro da Defesa

Tribuna das Ilhas

Novos trabalhos de biotelemetria de Grandes Pelágicos g O Grupo de biotelemetria de Grandes Pelágicos do iMAR/dOP expandiu recentemente os trabalhos a várias espécies de elasmobrânquios (tubarões e raias) de interesse para a conservação. um destes trabalhos incide no estudo da zona de maternidade juvenil de tubarão martelo na costa norte da ilha do Faial.

O objectivo é radiografar a agregação sazonal destes indivíduos e tentar compreender a sua estabilidade temporal (isto é, se os mesmos indivíduos retornam no ano seguinte), bem

como saber de onde provêm os indivíduos.

Esta espécie é actualmente considerada vulnerável e em declínio pela iuCN, e alvo de uma crescente actividade de observação de tubarões na Região. de acordo com informação recolhida no site do departamento, a equipa colocou transmissores de satélite e acústicos em alguns indivíduos desta agregação, esperando obter informação relevante durante o próximo ano para responder aquelas perguntas. mJS DR

vários graus”, pode ler-se no documento enviado pelos deputados laranja, que pretendem então saber “que juízo faz o Governo sobre o conteúdo, os custos e o modo como foi conduzido o processo de encerramento da Estação Rádio-

Naval da Horta”.

Mota Amaral, Ponte e bulcão querem saber se o actual Governo da República “está disponível para reexaminar o processo de extinção da Estação Rádio-Naval da Horta”. mP

SOcieDaDe “amOr Da Pátria” iNStituiçãO De recreiO e cuLtura fuNDaDa em 28 De NOvembrO De 1859 9900 Horta faiaL - açOreS

aSSembLeia GeraL

1.ª cONvOcatÓria de acordo com o preceituado nos artigos 27.º e 29.º dos Estautos, convoco a Assembleia Geral da Sociedade “Amor da Pátria”, para uma reunião ordinária, a realizar na sua sede pelas 21horas do dia 07 de Novembro de 2011, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Apreciação do Plano e Orçamento para o mandato 2011/2012 2 - Outros Assuntos de interesse para a Sociedade NOta: Nos termos do nº1 do art.º 29.º dos Estatutos, a Assembleia Geral só pode funcionar em primeira convocatória com a presença de metade dos sócios efectivos. de acordo com o n.º 2 do art.º 29.º dos Estatutos, a Assembleia Geral, caso não se realize na 1.ª Convocatória, fica agendada em 2.ª Convocatória, para as 21 horas do dia 14 de Novembro de 2011 com a mesma ordem de trabalhos, podendo funcionar com a presença de qualquer número de sócios efectivos.

Horta, 25 de Outubro de 2011 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral fernando manuel machado menezes

despOrtO

Tribuna das Ilhas

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FutebOl – campeOnatO aFh

série açOres

Santiago goleia fayal Salão na liderança g No passado fim-de-semana jogou-se a sexta jornada da Série Açores. Os Verdes foram a São Miguel defrontar o Santiago, mas não foram felizes na deslocação. A equipa da casa foi superior e goleou os pupilos de Eugénio botelho com 5 golos sem resposta. Nos restantes encontros da jornada, o boavista recebeu e venceu o Prainha por 3-1, e o Sporting ideal também goleou o Águia por 5-0. O união Micaelense e o Guadalupe empataram em São Miguel (2-2).

No jogo grande da jornada, que opunha os líderes Praiense e Lusitânia, os terceirenses, a jogar em casa, foram mais fortes, venceram por 2-1 e isolaram-se na liderança da tabela, com 16 pontos. O Praiense segue em segundo, com 12, seguido do Guadalupe, com 11.

O boavista soma 9 pontos, o Santiago 8, enquanto que o Sporting ideal e o Prainha contam 7. O Fayal segue em oitavo lugar, com 5 pontos. O Águia dos

g dúvidas houvessem de que o Grupo desportivo do Salão está em grande forma, dissiparam-se por completo no passado fim-de-semana, em que a equipa da Restinga esteve em grande nos vários escalões. Os futebolistas salonenses lideram em seniores, juniores e iniciados.

No passado fim-de-semana, o desportivo do Salão foi aos Cedros vencer os locais por 3-1. No jogo grande da jornada, que opunha Flamengos e Vitória, equipas que partilhavam a liderança da tabela com os homens da Restinga, as equipas saíram empatadas a

CAMPO DA AlAGOA Dentro de poucos dias os atletas do Fayal Sport irão treinar e jogar num novo piso

Arrifes e o união Micaelense partilham o fundo da tabela, ambos com 2 pontos.

A próxima jornada joga-se este domingo, no entanto o Fayal Sport, que recebe o Sporting ideal, pediu o adiamento do encontro para 19 de

Novembro. de acordo com o presidente do clube, Celestino Lourenço, o objectivo é que a partida já se possa realizar no Estádio da Alagoa, onde as obras do sintético estão quase concluídas. mP

vOleibOl – campeOnatO naciOnal 2.ª divisãO/açOres

bombeiros arrancam com o pé direito g No passado fim-de-semana teve início o Campeonato Nacional de Voleibol da 2.ª divisão/Açores. Os bombeiros da Horta receberam no pavilhão do Complexo desportivo Manuel de Arriaga a Associação Cultural e desportiva da Povoação para as duas primeiras jornadas, e o arranque da temporada não podia ter sido mais positivo.

Para os pupilos de daniel Reis a tarefa não era fácil: os bombeiros tinham perdido os reforços brasileiros que chegaram na época passada e cujo impacto na equipa não se reflectiu como esperado. Além disso, esperava-os um adversário desafiante. Apesar do cenário, os bombeiros entraram bem, e o primeiro jogo foi muito equilibrado, prolongan-

do-se por quase duas horas, e obrigando as duas formações a disputar um set de desempate. Os faialenses levaram a melhor, e acabaram por vencer por 3-2.

No segundo embate, galvanizados pelo resultado positivo do primeiro dia, os jogadores da Povoação não conseguiram travar os faialenses, que venceram os três sets. mP

na graciOsa g O Clube Naval da Horta venceu o 1.º Encontro de Escolas de Vela da época desportiva 2011/2012 aberto a barcos da classe optimist.

O encontro disputou-se nos dias 29 e 30 de Outubro no campo de regatas da baía de Vila da Praia na ilha da Graciosa.

A equipa constituída pelos velejadores do CNH Tomás Oliveira, Tomás Pó e Manuel Rolo venceram o Encontro.

Em 5º lugar posicionou-se a g Vai para a estrada nos próximos dias 4 e 5 de Novembro o Rali do Faial Além Mar. Com 23 pilotos inscritos, esta prova, que conta também para a Taça de Ralis do Canal. de registar que esta prova viu a sua importância relativa, no âmbito da Taça de Ralis do Canal Além Mar, sair fortemente reforçada após o anúncio do cancelamento do Rali de inverno que se deveria disputar nas Lajes do Pico.

A organização conseguiu reunir uma boa lista, encabeçada pelo micaelense

uma bola, cedendo terreno ao Salão, que agora está isolado na frente. No Pico, o Feteira venceu o Lajense por 1-2.

Contas feitas, o Salão segue na frente com 6 pontos. Vitória e Flamengos somam 4, enquanto o Feteira segue em quarto lugar, com 3. O Lajense é penúltimo, com 1, seguido do Cedrense, que ainda não pontuou.

A próxima jornada joga-se domingo, dia 6. Vitória e Lajense encontram-se em São Roque, enquanto que o Feteira recebe o Salão nas Canadinhas. Na Lajinha joga-se o Cedrense/Flamengos. mP

Destino do Sintético da alagoa ainda não está decidido g Com as obras de colocação do novo piso sintético do Estádio da Alagoa em fase de conclusão, voltam a colocar-se questões sobre o destino a dar ao piso que foi removido.

Recorde-se que, face à necessidade de adaptar o campo da Alagoa às medidas mínimas impostas para jogos das competições nacionais, o piso sintético do Estádio do Fayal Sport Club foi removido, apesar de ter ainda poucos anos existência. Tendo isso em conta, surgiu a hipótese desse piso ser recolocado noutro campo da ilha. Possíveis destinatários não faltam: Salão e Cedrense são os principais candidatos, tendo em conta a precariedade dos respectivos campos, e o facto do lado Norte da ilha não estar dotado deste tipo de equipamento.

Entretanto, o grupo municipal do

PSd já enviou um requerimento à autarquia, no sentido de saber onde será colocado o sintético agora retirado da Alagoa, e quando irá acontecer essa colocação. de acordo com o vereador da Câmara Municipal da Horta Filipe Menezes, o piso foi levado para a Quinta de São Lourenço, onde poderá ficar estendido, enquanto se decide qual o melhor destino a dar-lhe. Segundo explicou Menezes ao TRibuNA dAS iLHAS, a autarquia quer reunir com o técnico responsável pela instalação do novo piso na Alagoa, e, com ele, visitar os vários campos da ilha que podem ser possíveis “receptores” do piso agora retirado, para perceber qual será o mais indicado a recebê-lo. depois, a decisão será tomada em conjunto com os agentes desportivos da ilha. mP

andebOl

clube Naval da Horta vence 1º eev 2011/2012 equipa do CNH constituída pelos velejadores Maria Alves, ivanoel Rodrigues e Artur Silva. Esta equipa tem a particularidade de ser constituída por velejadores que iniciaram a sua actividade na vela durante o ano de 2011.

A ClASSIFICAÇÃO FINAl 1º clube Naval da Horta 2º A.c.Des.e Recreativa da Graciosa 3º clube Naval de São Roque do Pico 4º clube Naval de S. Roque do Pico 5º clube Naval da Horta 6º clube Naval da Madalena

rali do faial - além mar Sérgio Silva que assume o número 1 por via da sua condição de piloto prioritário FPAK. da lista de inscritos fazem parte: Paulo Costa/Pedro Capela; João borges/Sandro Sousa; Marco Silva/Tânia Silva; Paulo Nóbrega/Miguel Ângelo; José Paula/Mi-guel Ribeiro; Tiago Silva/Carlos Miguel; Félio Leal/Hélio Goulart; José Silva/Elio Medeiros; Tomás duarte/Paulo Ramos; Hugo

Goulart/Marco Goulart; Emanuel Silva/Jorge Silva; Vanderley Ferraz/Flávio Mota; Hirondino Rosa/Carla Silva; Paulo Neves/João Xavier; Nuno Freitas/Pedro Freitas; José Oliveira/Rui Oliveira; Filipe Marques/Ronaldo Marques; Carlos Oliveira/Tânia Oliveira; Luis Fialho/João Vargas; Emanuel Costa/Fábio Silva; Mário Nunes/Carlos Rodrigues, Sérgio Rosa/Emanuel Luis. mJS

fc Porto vence Sporting da Horta g A 10ª jornada do Campeonato Nacional de Andebol colocou frente a frente, no Pavilhão da Horta, as equipas do Sporting Clube da Horta e FC do Porto Vitalis.

O Sporting da Horta inaugurou o marcador e manteve a vantagem até aos 4 minutos, altura em que o FC Porto Vitalis empatou a 4 bolas.

A partir daí vantagem foi sempre dos azuis, marcados a passo pela equipa da casa, que por varias vezes esteve perto do empate.

O marcador parou nos 26-28.

Austris Tuminskis foi o melhor marcador do SCH, com 8 golos marcados.

RESUlTADOS DOS JOGOS DA 10.ª JORNADA: SL Benfica, 41-Xico Andebol, 41 ABc de Braga, 26- Belenenses, 23 Madeira SAD, 26 -Águas Santas, 27 São Bernardo, 29 -Maia ISMAI, 24 Ac Fafe, 19 -Sporting cP, 30 Sp.Horta, 26 -Fc Porto – 28

torneio monte da Guia em natação g Realizou-se nos dias 29 e 30 de Outubro de 2011, na piscina do Complexo desportivo da Escola Manuel de Arriaga, no Faial, a prova local de natação “Torneio Monte da

Guia” que contou com a presença de 20 nadadores do Clube Naval da Horta. durante os dois dias do torneio foram disputadas 25 provas nos diversos escalões.

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OpiniãO

Tribuna das Ilhas

retalhOs da nOssa história - ciX

Governador Luís teixeira de Sampaio Júnior realmente era”, pois era, afinal, “um homem sem escrúpulos e sem princípios, como C. W. d. descobriu mais tarde à sua própria custa, tendo-se o Sr. Sampaio aproveitado da sua posição que lhe conferia um poder quase ilimitado” 2.

P

Fernando Faria

olítico de inegáveis recursos, Luís Teixeira de Sampaio Júnior foi governador de seis distritos portugueses e deputado às Cortes eleito pelo círculo de Santarém. Começou a sua carreira pública na chefia do distrito da Horta, tendo sido nomeado em 24 de Abril de 1852 e exonerado em 14 de Agosto de 1857.

Sucedeu no cargo a Nicolau Anastácio bettencourt e foi substituído pelo conselheiro António José Vieira Santa Rita.

Homem de vasta cultura, tinha a paixão pela escrita – ele foi, como já aqui assinalámos, o protector de João José da Graça Júnior na criação de O Incentivo – e enquanto governador do distrito da Horta manteve regular colaboração no Açoriano Oriental, de Ponta delgada, já que a imprensa só surgiu na capital faialense no ano em que cessou o exercício daquele cargo.

Roxana dabney conta que ele “escrevia um português do melhor que li” e que regularmente lhe emprestava “artigos que tinha publicado em jornais ou panfletos”1. Foi, aliás, naquele semanário micaelense que o governador Sampaio publicou, em 1853, uma série de artigos em que acusava Charles William dabney de “ser, talvez, o maior monopolista que o mundo já vira!”

Chegou ao ponto de escrever que, “o monopólio alcançou aqui o seu zénite e talvez não tenha sido levado tão longe, nem produzido tão desastrosas consequências, em nenhuma outra parte do mundo”. Era, na verdade, bastante lamentável – denunciava o governador – “ver que um povo permite que o esmaguem tanto e ver como a natural inércia dos habitantes reduziu os seus proventos a um nível tão baixo que dependem, presentemente, por assim dizer, do aceno de cabeça do ‘Monopolista’ e ‘usurário”. Esta grave acusação, naturalmente desagradou profundamente ao visado que, excepcionalmente, respondeu “às calúnias”, porque “concedia a Sampaio o crédito de ser um homem melhor do que

Parque Natural do Faial

A

campanha 2011 do S.O.S. cagarro na ilha do Faial será assinalada por várias iniciativas, dentre as quais uma exposição que abordará várias temáticas de interesse para conservação do cagarro, permitindo ainda aos visitantes observarem o trabalho de anilhagem e contatar com os cientistas que o realizam e eventualmente assistir à libertação destas aves após anilhagem na praia de Porto Pim. A exposição destina-se ao público em geral e encontra-se na Fábrica da baleia de Porto Pim todos os dias úteis até 14 de Novembro das 9h30 às 12h00 e das 14h00 às 16h30, sábados das 10h00 às 13h00.

A oficina é outra das apostas para crianças dos 3 aos 5 anos, intitulada a

c

laro que na extensa e fundamentada resposta ao artigo do governador, Charles dabney não deixando de desmontar uma a uma todas as acusações, aproveitou para enaltecer os benefícios que advinham para as ilhas do Faial e Pico da existência na Horta do consulado americano e da sua casa comercial, além do valor seus investimentos e das actividades a que se dedicava, as quais, criando riqueza, empregavam muitas pessoas e minoravam as carências de tanta gente. Aliás, foi no mesmo Açoriano Oriental que, a 9 de Fevereiro de 1856, e a propósito do naufrágio do navio “Ravenswood” na costa do Cais do Mourato, na ilha do Pico, e da acção arriscada e meritória no salvamento de pessoas e bens praticada pelos dabney, com conhecimento e apoio entusiasta do governador Sampaio, que o escritor António de Lacerda bulcão (funcionário do Governo Civil!) publicou o artigo “Testemunho da Verdade” enaltecendo “a generosidade, filantropia e caridade da família dabney”3.

Apesar de tudo, as relações entre os dabney e o governador nunca foram cortadas e, já em fins de 1856, é o próprio Sampaio que recorre à preciosa ajuda de Charles dabney para abastecimento do mercado e atenuação do preço dos cereais e legumes, o que lhe vale grandes elogios do Governo e uma portaria de louvor ao cônsul americano assinada pelo Rei d.

Pedro V. Associada à paixão pela escrita, estava, certamente a necessidade sentida pelo governador Sampaio em comunicar com os seus administrados. dada a inexistência de imprensa no distrito, recorria amiúde à publicação de Notícias, Anúncios, Proclamações, Alvarás, Editais e Ofícios de que restam cópias nos livros do extinto Governo Civil e nos de Vereações e de Registos da Câmara Municipal da Horta. A avaliar pelos que tive oportunidade de consultar, o governador Luís Sampaio tratava com rigor e firmeza dos mais variados

assuntos referentes às ilhas do distrito, desde a “doença das vinhas” à “subsistência pública”, passando pelo combate à “emigração clandestina para o brasil”, à “constituição da Companhia LusoAçoriana de Navegação”, à “criação de escolas nas Flores” ou à instituição de um “Asilo de infância desvalida”.

e

m 1855, ao completar três anos no cargo de governador, dirigiu uma Proclamação aos habitantes do distrito Administrativo da Horta que, por ser inédita, aqui se transcreve parcialmente e em ortografia actual: No próximo futuro mês de Julho começa o quarto ano da minha gerência na Horta.

Ao Governo de Sua Majestade continuo a merecer confiança e os meus actos como Chefe Superior Administrativo deste Distrito têm felizmente merecido aprovação.

Continuarei, pois, inalterável na marcha governativa que tenho adoptado, conservando e fazendo que se conserve a ordem e a organização que me tem cabido poder dar a diferentes ramos da pública administração.

Tenho solicitado do Governo de Sua Majestade as medidas mais urgentes e indispensáveis e parte delas têm já sido atendidas e prometem ser as demais em tempo oportuno.

Algumas Escolas Primárias foram já decretadas no número de seis; algumas verbas para casas das escolas foram autorizadas, assim como verba especial para o Cais desta cidade.

Sobre o Lazareto, o Governo de Sua Majestade procura atender, quanto couber em suas atribuições, as representações das Juntas Gerais, do Governo Civil e da Estação de Saúde nesta cidade.

Depois de justificar as omissões do Governo relativamente a outras representações, por absoluta falta de meios, o chefe do distrito assinala que aquele tem procurado resolver a grande e urgente necessidade de uma Cadeia na Horta, que ele esperava ver em breve decidida.

N

o sector das Obras Públicas, informava que o Ministério havia concedido para o futuro ano económico 4:100$000 reis fracos, que ele já distribuíra pelas

várias ilhas, e que para a importante obra das Muralhas concedera 10:000$000 reis fracos, o que mostrava como o Governo era sempre solícito pelos cómodos dos povos deste Distrito, [pois] nunca deixou de aprovar a despesa que todos os anos se faz a mais com a muralha do que as verbas autorizadas.

No que se relacionava com o abastecimento público, entendia ele dever continuar na proibição da exportação dos cereais e farináceos enquanto as circunstâncias mudadas me não provem que devo conceder a exportação.

Não esquecia o apoio sanitário às populações e, referindo-se especificamente à ilha do Pico, escrevia que as Câmaras de São Roque e Lajes votaram 150$000 reis ao partido de um médico para aqueles dois concelhos, sendo este partido elevado pela concorrência das Misericórdias dos mesmos concelhos.

O governador Sampaio finalizava a sua Proclamação revelando que estava tratando de levar à execução a organização na administração dos Expostos que me foi cometida pela Junta Geral do Distrito.

Logo realizado este meu intento – e aprovadas as medidas que me tem cabido apresentar ao Governo de Sua Majestade, tratarei de realizar o meu pensamento instituindo nesta cidade um Asilo da Infância Desvalida. Contava com a cooperação dos habitantes do Distrito para este pio e filantrópico estabelecimento, tanto quanto já o tenho merecido em favor de outros estabelecimentos.

Este documento foi dado e selado no Governo Civil da Horta a 10 de Maio de 18554 .

a

lém das medidas directamente tomadas pelo chefe do distrito – que já nesta altura era “Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima e Comendador da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa” – encontra-se variada correspondência por ele dirigida às Câmaras Municipais e aos Administradores dos Concelhos que abarca os mais diversos assuntos. de entre eles, saliento apenas os seguintes: - “Águas Termais do Capelo recentemente descobertas”;

-“ Proibição de importação de cepas, folhas e mesmo uva proveniente não só da ilha Terceira mas de toda e qualquer outra parte deste arquipélago ou de fora dele”; - Frequente divulgação de instruções para obstar à emigração clandestina para o brasil, “onde há abusos que se não podem atalhar, mas onde a experiência tem mostrado que muito se deixa de obter pela incúria, desleixo, desprezo dos deveres de algumas autoridades na precisa vigilância com os traficantes da escravatura branca”. declara mesmo que “torna efectiva a responsabilidade do Capitão do Porto da Horta e dos Administradores dos Concelhos do Faial e Pico, pela fiel e escrupulosa execução das instruções [-que se compunham de 10 artigos -] na parte que a cada um cabe, sendo imediatamente suspensos os Administradores dos Concelhos e pedida a sua demissão à menor falta que se dê da sua parte na execução das mesmas, e igualmente se pedirão providências ao Governo contra a Capitania do Porto na menor falta de execução das ordens deste Governo Civil”5.

Estas posições de firmeza e de não conivência com possíveis actos de corrupção, aliada ao conflito com os poderosos – a pública acusação de Charles dabney como Monopolista e usurário é paradigmática – devem ter dificultado a vida política do governador Luís Teixeira de Sampaio.

Oficialmente exonerado da chefia do distrito da Horta em Agosto de 1857, ocupou o cargo de governador do distrito de Portalegre (1859), de Aveiro (1859-1860), de Faro (1865-1866), de bragança (18661867) e de Leiria (1870). Foi eleito deputado pelo círculo de Santarém para a legislatura de 1860-1861.

Filho primogénito de Luís Teixeira de Sampaio, 1.º visconde do Cartaxo, abastado proprietário e capitalista e de Emília Le Couvreur Ferreira de Campos, nasceu em Lisboa a 30 de Janeiro de 1815. Casou com Adelaide bettencourt Pita em 22 de Janeiro de 1838 e faleceu a 11 de Maio de 1883, com 68 anos de idade.

1 Dabney, Roxana – Anais da Família Dabney no Faial, vol. II, p. 223 2 Idem, Ibidem, p. 218-223 3 Idem, Ibidem, p. 308 4 AGcH, Livro n.º 65 (provisório), fls. 92-v - 94 5 Idem, Ibidem, fls.39-45

campanha S.O.S. cagarro faial: exposição, visitas e oficinas “Viagem”. Trata-se de uma oficina de Educação Marinha que tem como objetivo alertar as crianças para as ameaças que os cagarros juvenis enfrentam ao sair do ninho nos meses de Outubro e Novembro. Segue uma metodologia específica com aplicação de técnicas multiexpressivas. A oficina terá lugar na Fábrica da baleia de Porto Pim, dias 1 de Novembro das 10h00 às 10h45 e das 11h00 às 11h45, necessitando para o efeito de marcação prévia. Nos dias 3, 4, 8 10 e 11 de Novembro, as oficinas destinar-se-ão às turmas do ensino préescolar que se pretendam inscrever no

seguinte horário das 9h30 às 10h20 e das 10h45 às 11h35, a decorrer também na Fábrica da baleia de Porto Pim com duração de 45 minutos cada.

Os vigilantes da natureza irão realizar visitas a todas as turmas dos 1º e 2º anos das escolas interessadas. Será abordada a forma adequada de efetuar o salvamento destas aves, algumas caraterísticas interessantes destes animais e a importância de colaborarmos no salvamento destas aves, contando esta visita com uma pequena surpresa. As visitas serão realizadas por inscrição prévia das turmas interessadas e decorrerão de 2 a

18 de Novembro.

Para as inscrições em qualquer uma das atividades deverão contatar Vânia Serpa da ecoteca do Faial, pelo vania.cs.serpa@azores.gov.pt, ou pelo 292 207 382 dias úteis das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. brigadas noturnas, todos os dias às 19h00 saem da Fábrica da baleia de Porto Pim, disponibilizando o OMA uma viatura para quem queira se voluntariar para acompanhar a equipa de salvamento das aves. Para as saídas não será necessário qualquer inscrição basta aparecer na Fábrica.

Para além do Parque Natural do Faial estão envolvidos na organização destas atividades o Observatório do Mar dos Açores (OMA) e a universidade dos Açores que contam com a colaboração do REMA. Para acompanhar mais de perto a campanha consulte o site S.O.S cagarro em http://soscagarro.azores.gov.pt Esta campanha insere-se no PRESAA – Plano de Educação e Sensibilização Ambiental dos Açores.

Parque Natural do Faial 25 de Outubro de 2011 7 de Setembro de 2011

REGIONAl

Tribuna das Ilhas

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existem 1.350 milhafres nos açores DR

g um censo promovido pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) revelou que existem cerca de 1.350 milhafres nos Açores.

O recenseamento da população de milhafres para fins científicos tem vindo a realizar-se nas duas regiões autónomas desde 2006, tendo sido avistados desde essa altura 3.221 exemplares, numa iniciativa que envolveu 614 voluntários.

Nos Açores, esta espécie é conhecida por milhafre e corresponde à subespécie 'buteo buteo rothschild', enquanto na Madeira é designada por manta e corresponde à subespécie 'buteo buteo harterti'.

Esta ave de rapina diurna, com uma envergadura de asas que pode atingir 1,30 metros, tem um papel importante no ecossistema, já que, como se alimenta de roedores, funciona como agente controlador de pragas.

Os dados divulgados pela SPEA indicam que 2011 foi o ano com mais avistamentos de milhafres no arquipélago dos Açores, num total de 861 aves, o que poderá estar relacionado com o número de voluntários envolvidos no censo, que ultrapassou as 160 pessoas.

Este censo revelou que as ilhas do Faial, Pico e S. Miguel, nos Açores, são as que apresentam uma densidade maior desta espécie. mJS

ATENÇÃO Novamente ao seu dispor!!

reGiãO autÓNOma DOS açOreS

SaNta caSa Da miSericÓrDia Da HOrta Telefone 292 207 500 Telefax 292 207 515

Cont. 512 009 597 9900-033 Horta Açores

cONvOcatÓria de harmonia com a alínea b) do nº. 2 do Artigo 24º. dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral desta instituição a reunir-se em sessão ordinária, na sede da Santa Casa da Misericórdia da Horta - Lar de S. Francisco, no próximo dia 14 do corrente mês, pelas 16 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Apreciação e votação do Orçamento e Programa de Acção para o ano 2012; 2 – Autorização para comprar o seguinte prédio rústico: - Prédio rústico, sito na Pontinha da Rocha à Lomba, freguesia da Ribeirinha, inscrito na matriz predial sob o artigo número 3437.

3 - Autorização para vender o seguinte prédio rústico: - Prédio rústico, sito na Estrada da Caldeira, freguesia dos Flamengos, inscrito na matriz predial sob o artigo número 730; 3 – Autorização para vender os seguintes prédios urbanos: - Prédio urbano, sito à Rua da igreja, nº 75, freguesia do Capelo, inscrito na matriz predial sob o artigo número 199; - Prédio urbano, sito à Rua do Canto, nº 49, freguesia do

Capelo, inscrito na matriz predial sob o artigo número 232; - Prédio urbano, sito à Ribeira do Meio, Rua do Poço, nº2, freguesia das Lajes do Pico, inscrito na matriz predial sob o artigo nº 420; - Prédio urbano, sito à Estrada Nacional, Cascalho, nº 97, freguesia dos Cedros, inscrito na matriz predial sob o artigo número 912.

4 - Outros assuntos que eventualmente se tornem oportunos e que legalmente possam ser discutidos.

Conforme o disposto no n.º 1 do Artigo 26.º dos Estatutos, a Assembleia Geral reunirá à hora marcada se estiver presente mais de metade dos irmãos com direito a voto, ou a uma hora depois, com qualquer número de presentes.

Horta, 28 de Outubro de 2011 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

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OpiniãO

O4 DE NOvEMBRO DE 2O11

Tribuna das Ilhas

3 PS, a mesma... música!

Paulo Oliveira Há determinadas situações que nos são relatadas, apenas e só para que sigamos o raciocínio que nos querem impor, e fazer crer...como único possível e verdadeiro! de tanto repetir uma mentira, ao fim de algum tempo, habituamo-nos a ela, àquele ruído de fundo, e já começamos a pensar que a mesma terá sido, seria ou será... mesmo verdade.

Mas por muito que se mascare a realidade, o certo é que, mais cedo ou mais tarde, a verdade vem ao de cima..., para mal dos nossos (dos outros...) pecados.

A imoralidade desta história portuguesa, triste e verdadeira, é que o justo paga pelo pecador, em partes iguais, independentemente de ter tido ou não “culpas no cartório”.

Mais injusto ainda é quando os responsáveis, fogem às responsabilidades, saindo ligeirinho do pais, para irem gozar um injusto e imerecido descanso, por outras paragens. imagine-se, viver em Paris a estudar Filosofia... será, certamente, um pena de degredo demasiado branda para quem nos desgovernou, e que nos deixou hipotecados até ao tutano...

Este é um raciocínio que se aplica não só ao Continente, mas também aos Açores (Madeira incluída) e ao Faial, válido não só para socialistas, para também para social-democratas, democrata-cristãos, comunistas, bloquistas, e independentes..., claro! devemos ser julgamos, não só pelo povo, mas também pelos tribunais, pelo bem e pelo mal que causamos ao erário público..., e privado, porque não?

PS - CONTINENTE Vivemos largos anos acima das nossas possibilidades, num rumo suicida, que agora todos temos que pagar... uns mais, outros menos, é certo!

Foram anos de grande “fartura”, para

os boys com cadeiras cativas, e onde os governantes passavam pelo governo, a caminho de prateleiras douradas, com os bolsos cheios com o dinheiro que, afinal era de todos os nós.

Sócrates foi o “Yes, Man” de um estado social, crescente e desmesurado, ficando para a história como o pai dos Rendimentos Mínimos, dos “Magalhães”, das Scuts..., e de muitas outras e tantas benesses, que são agradáveis de dar, receber e utilizar, com o dinheiro dos outros.

Avisos não faltaram, dos “Velhos do Restelo”, dos “Profetas da desgraça”, daqueles que viam só “o copo meio cheio”, quando, o dito copo, nem meio estava, e vertia, diariamente, o precioso líquido... até chegarmos ao presente deserto, que teremos que atravessar nos próximos anos.

Foram tempos em que nos comeram a carne, pelo que, nada de mais natural, que, agora roamos os ossos... que nos deixaram.

PS – AÇORES Pensávamos que, com a queda do muro de berlim, e com a Perestroika, só tinha resistido o Comité Central de alguns partidos comunistas... e não só (?), que continuavam a pensar, deliberar e impor a sua vontade, mesmo quando já todo o mundo desabou... relembro o general iraquiano que dizia que tudo estava bem e controlado, quando a sua própria sala caía, frente às câmaras de televisão.

Pois nos Açores, parece que, para os Comités Centrais de algumas forças de esquerda, a sua orientação continua a ser definida ou imposta (?), à margem das suas próprias tendências internas, micaelenses ou terceirenses... sim, porque há muito os faialenses deixaram de riscar... serem ouvidos ou sequer tidos em conta.

Aliás, a única forma de aparecerem na fotografia da família, é abanarem as bochechas, dizendo “Sim, Senhor!”.

No passado dia 8 de Outubro, a “Comissão Regional do PS – Açores” elegeu Vasco Cordeiro como sucessor de Carlos César...,, por unanimidade, para açoriano ver... em directo! É obra! É obra aceitar na véspera a decisão (inevitável, porque ilegal) de Carlos César não se recandidatar!

Rei morto, Rei posto. Viva o Rei! No dia seguinte, ainda com o “corpo quente”, é eleito o novo rei, por unanimidade.

Como?

Não sei! Só se, dentro do PS existe... ”sangue de barata”!

Antes da decisão “obrigada” de Carlos César, havia 3 candidatos a sucessor, qual deles o mais esforçado, por atalhos e vielas, para chegar à condição de herdeiro indigitado do poder do chefe!

César decidiu, e o fogo apagou-se, e todos..., mas todos, votam em Vasco Cordeiro, incluindo o próprio!

Claro que muitos terão feito figas, por baixo da mesa!!!

Em cima da mesa estão as contas imaculadas de uma parte da Região... limpas e expurgadas dos podres..., que, por engenharia financeira, foram “varridos para debaixo do tapete”.

Para quem conseguir vergar a giga, e fazer o teste do algodão (que não engana...) facilmente verá as contas da Saudaçor, da SPRHi, e brevemente da Portos dos Açores, e de muitas outras escondidas por baixo da mesa, onde ainda muitos comem a última carninha que nos resta!...

Por cá ainda se festejam as Scuts com uma renda anual de 22 milhões de euros (para pagar de Santa Maria ao Corvo mas onde só São Miguel circula...), se gere as Portas do Mar com orçamentos principescos, ou se insiste em fazer um segundo cais de cruzeiros na Terceira, para Angrense ver... e não ter o incómodo de ir à Praia da Vitória ver o... paquete!

um dia, todos nós, pagaremos esta gestão insustentável, enquanto os seus responsáveis... já têm no bolso o passaporte para saírem pelas Portas do Mar, enquanto a Troika entrará pelas Portas da baía de Angra...

PS – FAIAl Por cá, resta-nos uma cópia muito imperfeita e até... grosseira, das outras gestões socialistas, que, apesar de falidas... deixaram alguma obra, para mais tarde recordarmos..., enquanto pagamos!

Por cá, os alunos não fizeram o trabalho de casa enquanto era tempo de vacas gordas, e sempre se acomodaram com o supérfluo, se contentaram com as rapas do tacho..., mas sempre com um sorriso nos lábios, sempre prontos a agradecer e a bem receber, considerando-se mesmo, e sempre... muito satisfeitos.

Este facto é indesculpável, até porque não estamos perante uns alunos quaisquer... cábulas e distraídos. Tivemos o “privilégio” de sermos governados sempre por “professores”, logo, com a obrigação de alcançarem os melhores resultados, face à sua superior formação... profissional.

Mas não tivemos essa sorte... nem nós, nem o país, a ver pelos resultados do Ministério da Edução e da Saúde, onde a nossa condição física não é a melhor!

Mas vejamos o que os outros fizeram com o mesmo dinheiro que nós devemos, mas cuja obra... nós não vemos: - Pavilhão Multi-usos / Espaço Cultural na ilha do Corvo; - Remodelação e Ampliação do Mercado Municipal na ilha de Santa Maria; - Saneamento básico de Santa Cruz das Flores; - Reabilitação urbana da Madalena do Pico e das Velas de São Jorge; - Passeio Marítimo da Praia da Vitória;

Escolhi propositadamente exemplos de Municípios de “menor” dimensão do que o nosso, para que a comparação seja mais fácil e directa, em memória do “small is beautiful”.

Por cá andaram a entreter-nos com Festas, muitas festas..., Arraiais, Galardões, Lançamentos, inaugurações (dos outros), Comemorações (do passado), Concursos, Simpósios, Workshops, Fóruns, Meetings, Parties e... com belos exemplares de puro sangue lusitano!

Enquanto, nos outros Municípios, mesmo aqui ao lado, trabalhava-se, e fazia-se obra, contribuindo para o relançamento da economia...

Mas será que eles não se divertiam, não tinham o seu estado social?

Claro que o tinham, mas equilibrado e sustentável.

Por cá, o estado social do Município é desproporcionado, e o único retorno que trás, não ao Faial, mas aos socialistas, é a sua reeleição, ano após ano, numa tóxico-subsídio-dependência doentia e progressiva.

Esta dependência insustentável, tão do agrado de alguns faialenses, já começa a fazer-se sentir, quando o próprio Município, tem um endividamento excessivo, não consegue pagar a fornecedores em prazos razoáveis, a única obra que se lhe conhece está parada..., os combustíveis escasseiam nas viaturas, e alguns serviços básicos vacilam, face à falta de dinheiro...

Claro que, mais uma vez, o(s) responsável(eis) não pagará(ão) pelos seus actos, e já assobia(m) para o lado, com passaporte na mão, para o nosso Parlamento Regional.

Três gestões socialistas, o mesmo resultado: Quem vier atrás, que feche a porta!

Esse alguém, somos todos nós, e os nossos filhos, nos próximos anos / décadas.

Contributos, para po.acp@mail.telepac.pt

Lélia Nunes e a esquina das ilhas L

Alzira Silva

élia Pereira Nunes, socióloga e etnóloga há muito dedicada à pesquisa e ao resgate da cultura de base açoriana em Santa Catarina, veio aos Açores, com o Faial na sua rota, apresentar a sua Esquina das Ilhas, o seu último livro.

Esquina das Ilhas reúne crónicas, memórias, crítica literária, artigos, textos, reflexões, emoções e sensações, publicados dispersamente entre 2004 e 2011. Esta Esquina simboliza um encontro da criação com a sensibilidade, do conhecimento com a homenagem a quantos honraram a história desta família açoriano-catarinense e também da etnologia com o jornalismo comentarista. Esquina das Ilhas é o saber do real e o sabor do imaginário que o precursor catarinense Franklin Cascaes tão sabiamente nos legou e que Lélia tão bem homenageou.

Ilhas de cá e ilhas de lá são duas convergências para uma unidade que começou com a colonização açoriana em Santa Catarina e persiste nas crendices, no linguajar, nas lendas, na arquitectura, na literatura, nos símbolos mágicos do quotidiano e nos sinais que resistiram ao tempo, percorrendo uma única estrada: a estrada do Ser Humano à procura de Si e do Além.

Lélia revisita escritores e lugares e pedaços de uma cultura ainda comum mas já diferente, em constante transmutação, colocando em cada texto a sua própria perspectiva, mas não se coibindo de ir beber aos grandes nomes da literatura de cá e de lá a inspiração e o legado que nos deixaram.

Lélia muito apelativa, fina e elevada, mas simultaneamente terrena e investigadora do concreto, oferece às Ilhas de Cá e de Lá o que tem de melhor e único, a sua minudência e a sua universalidade, a sua singularidade e as suas múltiplas dimensões, a sua Esquina das ilhas e todas as Estradas do Mundo que teve a felicidade de percorrer.

A autora tem dedicado muita da sua atenção às Festas do divino Espírito Santo, nas

suas dez ilhas (a ilha de Santa Catarina e as nove dos Açores) e reuniu num livro cuja segunda edição já esgotou, Os Caminhos do Divino, o resultado desse trabalho.

Na Casa dos Açores da ilha de Santa Catarina Lélia Pereira Nunes é responsável pelas relações internacionais; porém, colabora com instituições várias em diversos projectos culturais.

Lélia tem muitas outras facetas de escritora, de açoriana, de catarinense, de brasileira, de cidadã do mundo e de Mulher. Lélia é uma Mulher e um Mundo que não cabem num livro. deixo aqui o convite, para quem não teve o prazer de a ouvir na universidade Sénior – onde deu uma aula como convidada do tema Migrações e Globalização - ou na noite da apresentação do seu livro: sigam-na no blogue da rtp comunidades cuja responsabilidade editorial partilha com irene blayer, açoriana de S. Jorge residente no Canadá, também autora de estudos inovadores para estas ilhas, e catedrática na brock university.

Sigam-nas e vão sentir o passado e o presente do que os Açores deram e dão ao

mundo e o nosso justificado orgulho nos caminhos que a nossa emigração abriu e que temos o dever de honrar. alziraserpasilva@gmail.com

inFOrmaçãO

Tribuna das Ilhas

AGENDA EvENTOS ATé 22 DE NOvEMBRO 2011 De Terça a Domingo das 16H00 às 20H00 – ExPOSIÇÃO “AO SOl, DE ROMÃO PERES” centro de cultura e Exposições da Horta. Organização da Hortaludus e cMH em parceria com Museu Jorge Vieira

O4 DE NOvEMBRO DE 2O11

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cONvOcatÓria de harmonia com o n.º1 do Artigo 6.º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral desta Associação a reunir-se em sessão extraordinária, na sede da Santa Casa da Misericórdia da Horta, no próximo dia 14 de Novembro, pelas 17:00 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

HOJE E AMANHÃ FAIAl FIlMS FEST - FESTIvAl DE CINEMA DOS AÇORES no Teatro Faialense.

Organização do cineclube da Horta. Apoio da câmara Municipal da Horta.

ATé 30 NOvEMBRO DE 2011 De Terça-feira a Domingo das 16H00 às 20H00 - ESCUlTURA PRESéPIOS EM BASAlTO - "De fogo, terra, ar e água estas figuras de basalto açoriano: fogo que em explosão fecundou a terra; ar, na respiração do artífice; água, na emoção que expressam: a serenidade vencendo o medo de terramotos e vulcões e eternizando a beleza." MER no centro de cultura e Exposições da Horta.

Organização da Hortaludus, cMH e Faialentejo AMANHÃ 21H30 - ITINERÁRIO DO SAl - ÓPERA MUlTIMéDIA - música contemporânea do compositor Miguel Azguime, com Paula Azguime, desenho de som, electrónica em tempo real, André Bartetzki, na programação vídeo e vídeo em tempo real e Perseu Mandillo, vídeo no Teatro Faialense. Organização da Direcção Regional da cultura ATé 9 DE NOvEMBRO DE 2011 Das 18H30 às 21H30 - WORKSHOP - DANÇA CONTEMPORâNEA orientado por Pedro Rosa no Teatro Faialense. Público: Jovens e adultos (maiores de 15 anos), com ou sem experiência. Mais informações: www.pedrorosa.com.

Organização de Pedro Rosa

UTIlIDADES

1 - Aprovação do Plano Anual de Actividades; 2 - Outros assuntos que eventualmente se tornem oportunos e que legalmente possam ser discutidos.

Horta, 28 de Outubro de 2011

POlvO à REGIONAl ESPADARTE FRITO OU GRElHADO ABRÓTEA E MOREIA FRITA

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral;

AceitAm-se ReseRvAs

E mEnta Variada todos os d ias

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GRUPO CENTRAl HOJE Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros. Vento noroeste FORTE (50/65 km/h) com rajadas até 80 km/h rodando para sudoeste e tornando-se bonançoso (10/20 km/h). Mar ALTEROSO tornando-se de pequena vaga. Ondas noroeste de 7 metros, diminuindo para 5 metros.

AMANHÃ céu muito nublado. Períodos de chuva. Vento sudoeste bonançoso a moderado (10/30 km/h), tornando-se fresco (30/40 km/h) com rajadas a té 55 km/h . Mar de pequena vaga tornandose cavado. Ondas noroeste de 5 metros.

FICHA

Tribuna das Ilhas DIRECTOR: cristiano Bem EDITOR: Fernando Melo CHEFE DE REDACÇÃO: Maria José Silva REDACÇÃO: Susana Garcia e Marla Pinheiro FOTOGRAFIA: carlos Pinheiro

COlABORADORES PERMANENTES:Costa Pereira, Fernando Faria, Frederico Cardigos, José Trigueiros, Mário Frayão, Armando Amaral, victor Dores, Alzira Silva, Paulo Oliveira, Ruben Simas, Fernando Guerra, Raul Marques, Genuíno Madruga, Berto Messias, vera lacerda COlABORADORES EvENTUAIS: Machado Oliveira, Francisco César, Cláudio Almeida, Paulo Mendes, Zuraida Soares, Gonçalo Forjaz, Roberto Faria, Santos Madruga, lucas da Silva

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TéCNICA

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EDITOR E PROPRIETÁRIO:

de Sousa, 25

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IAIc - Informação, Animação e Intercâmbio cultural, cRL NIPc: 512064652 REGISTO COMERCIAl: 00015/011017 (Horta) - Porte Subsidiado GOvERNO REGIONAl DOS AÇORES

Esta publicação é apoiada pelo PROMEDIA - Programa Regional de Apoio à comunicação Social Privada

FUNDADO 19 DE ABRIl DE 2002

Tribuna das Ilhas

www.tribunadasilhas.pt

SExTA-FEIRA 4 O4 DE NOvEMBRO DE 2O11

dia Mundial da terceira idade junta idosos de toda a ilha no pavilhão de castelo branco Marla Pinheiro Fotos: Susana Garcia g Na passada sexta-feira, dia 28 de Outubro, assinalou-se o dia Mundial da Terceira idade. Para comemorar a efeméride, a autarquia faialense organizou um convívio no Pavilhão de Castelo branco que juntou cerca de 250 idosos, vindos dos centros de convívio de toda a ilha.

Com muita música e dança, e um lanche para o qual todos os centros contribuíram, e que todos partilharam, a animação pautou a tarde. de acordo com o presidente da Câmara Municipal da Horta, esta iniciativa revestiu-se de um “significado muito especial”, já que representa não apenas a efeméride em questão mas também “a solidariedade, a agregação social e a amizade entre as pessoas”.

João Castro salienta a importância de, “nos tempos que atravessamos, registar

estes dias com a participação da generalidade dos centros de convívio, com uma participação muito forte daqueles que já deram o seu contributo para a sociedade e hoje torna-se necessário reconhecer esse contributo daqueles que nasceram há mais tempo”. Para o autarca, esta é uma forma de aproximação aos cidadãos seniores, cada vez mais importante face à crise actual: “desta forma dizemos às pessoas que

estamos juntos, que juntos conseguiremos ir mais longe e ultrapassar mais dificuldades para podermos ser um pouco mais felizes amanhã do que somos hoje”. instado a pronunciar-se sobre as políticas camarárias de apoio aos idosos, João Castro destaca projectos como o Faial Solidário, o Centro Municipal de Emergência e Apoio Social, o Cartão Solidário e a reduções nas taxas e cus-

tos de utilização dos serviços municipal. O presidente da Câmara destaca ainda um “conjunto de políticas de habitação”, que visam o apoio às pequenas reparações. João Castro lembra que, por vezes, os idosos “têm grande dificuldade em mudar uma lâmpada, em arranjar uma fechadura…”. Por isso, frisa que “este conjunto de políticas visa dar um contributo àqueles que precisam, no sentido de tornar a sua

vida mais facilitada e agradável”.

O autarca congratulou-se também pelo facto deste evento decorrer no novo Pavilhão de Castelo branco. João Castro lembra que a infra-estrutura veio dotar o lado sul da ilha de mais uma solução que não se limita a eventos desportivos, mas que pode servir de várias formas a comunidade faialense, sendo esta comemoração do dia Mundial da Terceira idade disso exemplo.