Edição 23

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NÚMERO 23

CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2017

www.jornalterceiravia.com.br

A dor do abandono Asilos de Campos lutam para não fechar as portas PÁGINA 05

Campos pode se livrar da dependência dos royalties

Economista aponta caminhos viáveis para o município superar a crise Plantio de árvores e c riação de parques urbanos podem diminuir os efeitos negativos da expansão imobiliária desordenada, tornando Campos uma cidade mais agradável para se viver PÁGINA 04

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Club Terceira Via Uma vida

no Centro

CAPA

CANDINHO Vasconcellos estreia com estilo

Em um ano onde gestores decidiram suspender o carnaval oficial como em Campos e Macaé, a pequena São João da Barra salva a pátria e quer mostrar como se faz uma grande folia PÁGINA 07

O presidente da Federação dos Lojistas do Rio, Marcelo Mérida diz em entrevista que o poder contributivo do cidadão

praticamente acabou e que é hora de mudança. PÁGINA 09

A partir de 5 de março ele estará reforçando o forte time de colunista de O Jornal Terceira Via, assim como também na home, com seu modo elegante de retratar pessoas e os fatos, uma das suas muitas características que marca uma trajetória de sucesso. PÁGINA 12


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DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2017

Política

Combatendo a petrodependência Na opinião de Ranulfo Vidigal, Campos supera a crise com austeridade na gestão pública e fortalecimento da economia

MARCOS CURVELLO A Prefeitura de Campos precisa fazer seu dever de casa e provar que pode realizar mais com menos recursos. A opinião é do economista Ranulfo Vidigal. Com a experiência de quase três décadas em gestão pública, ele recomenda que o prefeito Rafael Diniz trabalhe intensamente, com o apoio da sociedade, para diminuir a dependência dos royalties do petróleo, que hoje representam 30% do orçamento do município. Até 2014, quando o preço do barril de petróleo despencou no mercado internacional, os royalties chegaram a responder por 60% da receita municipal. Para superar a crise, deixando para trás a chamada “petrodependência”, Ranulfo sugere fortalecer os diversos setores da economia local, como a agricultura e a indústria. E ainda: apostar em inovação e aproveitar melhor o ativo ambiental como fonte de renda turística – em especial o Rio Paraíba do Sul e o Parque Estadual do Desengano. Isto levaria a um aumento da chamada receita própria – arrecadação com taxas e impostos municipais. Além disso, o economista sugere que Rafael Diniz seja austero. “Da mesma forma que uma família tem que priorizar os gastos e planejar sua vida para esta nova realidade, o prefeito terá que ser um misto de psicólogo, capaz de discutir a relação, e malabarista para fazer as contas. Enfim, dialogar com a sociedade intensamente, pois é ela quem paga a conta”. Em sua opinião, também é necessário promover uma mudança de mentalidade quanto ao papel do poder público e olhar com atenção para o próprio quadro de pessoal, especialmente os cargos de confiança. “Hoje, um trabalhador no setor privado ganha em média 2,5 salários mínimos, enquanto o setor público, mesmo nesta crise, paga o dobro. Isso não tem como se manter por muito tempo”.

Ranulfo Vidigal: “O prefeito terá que ser um misto de psicólogo, capaz de discutir a relação, e malabarista para fazer as contas”

Município gera R$ 25 bilhões anuais em riqueza Ranulfo afirma que Campos é uma cidade rica, com uma economia vibrante. O município é um dos 11 do Brasil que contribuem com mais de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um levantamento que exclui capitais de Estado aponta que 8,7% da renda nacional saem de Campos, que tem o segundo maior PIB industrial do país. Segundo o economista, circula anualmente pela cidade uma riqueza potencial entre R$ 22 bilhões e R$ 25 bilhões. Esta cifra diz respeito ao valor adicionado fiscal que é declarado anualmente por cada empresa à Secretaria de Estado de Fazenda, oriundo das relações corriqueiras de consumo, tanto de produtos quanto de serviços. Parte destes recursos alimenta o setor terciário da economia local. Outra parte acaba nos bancos, na forma de reserva de emergência e aplicações. “Uma parte substancial dessa riqueza movimenta o comércio local e a demanda por saúde, cultura, lazer, educação, cuidados pessoais, etc. Outra

vira pé-de-meia das famílias, um recurso que hoje rende juros na caderneta de poupança ou nos fundos de renda fixa e que estimo em cerca de R$ 6 bilhões. Esse extraordinário montante de recursos está à espera da retomada da economia e será convertido em investimentos produtivos geradores de novos negócios, emprego e renda na cidade”, avalia o economista. Embora o montante seja vultoso, apenas uma pequena parte se transforma em arrecadação para o município. De acordo com o economista, chegam de fato aos cofres da Prefeitura de Campos cerca de R$ 300 milhões, na forma de repasse do ICMS estadual e R$ 80 milhões na forma de ISS, que as famílias pagam ao contratar planos de saúde privados, frequentar cinemas ou restaurantes, ou estacionar seu carro nas ruas do Centro da cidade. Além disso, os campistas contribuem com um IPTU na ordem de R$ 50 milhões por ano e R$ 10 milhões de ITBI, imposto pago quando se compra ou se vende um imóvel na cidade.

A agricultura é apontada como alternativa

Governo incentiva biocombustível

Dicas para investir o FGTS

O governo federal quer aumentar a produção de biocombustíveis. Com este objetivo, o Ministério de Minas e Energia lançou, em dezembro do ano passado, o programa RenovaBio. Suas ações deverão buscar competitividade na produção, comercialização e uso de biocombustíveis, com estímulo à concorrência em relação aos combustíveis de origem fóssil, com ênfase na segurança do abastecimento, no combate a práticas anticompetitivas e na proteção dos interesses dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta.. As ações de curto, médio e longo prazos previstas no RenovaBio estão baseadas em quatro eixos estratégicos: equilíbrio econômico e fi-

Se você é um mais de 30 milhões de trabalhadores que poderão sacar recursos de contas inativas do FGTS a partir de março, é importante ponderar sobre o que fazer com o dinheiro. Para o professor do departamento de ciências contábeis e atuariais da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Bocaccio, a primeira recomendação é utilizar este recurso para quitar dívidas, se possível, ou adiantar parcelas a vencer para diminuir os juros e encargos. Se a opção for pela compra de um bem de consumo, o melhor é investir em algum bem durável, de médio e longo prazo, porque usando o dinheiro para consumo imediato, ele se esvai.

nanceiro, regras de comercialização, novos biocombustíveis e papel dos biocombustíveis na matriz energética. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o programa RenovaBio também vai ajudar no processo de redução de 43% das emissões de gases de efeito estufa até 2030, conforme metas firmadas na Conferência do Clima de Paris. O programa foi apresentado a representantes do setor e vai passar por consulta pública para receber aperfeiçoamentos até o dia 20 de março. Ele tem como base quatro eixos estratégicos: equilíbrio econômico e financeiro, regras de comercialização, novos biocombustíveis e papel dos biocombustíveis na matriz energética.

Para aqueles que vão receber uma quantia mais alta, Bocaccio sugere aplicar o valor do FGTS inativo de acordo com o seu perfil. “Para quem quer correr os riscos, investir em renda variável, como bolsa de valores, é aconselhável, mas isso exige cuidado, pesquisa e sangue frio”, diz o especialista. Já para os conservadores, ele sugere a aplicação em renda fixa ou no Tesouro Direto. “No caso do Tesouro Direto, a pessoa vai escolher de acordo com a remuneração e prazo do investimento. Essas opções não exigem tanta pesquisa e acompanhamento sistemático, são mais fáceis de se fazer”, exemplifica.


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Campos precisa de verde

Região Fotos: Silvana Rust

A cidade pode ter melhor qualidade de vida se apostar no plantio de árvores Thiago Gomes

Quantas árvores existem no seu bairro? Provavelmente muito menos do que deveria. Salvo alguns oásis, a área urbana de Campos é carente em verde – fato que é motivo de lamentação principalmente no verão. Quem passeia por uma rua arborizada comprova o que a ciência diz: a cobertura vegetal ajuda a reduzir a temperatura. Além do mais, áreas verdes se tornam locais agradáveis para o lazer e o convívio social. Quanto mais árvores, mais qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma cidade deve ter, no mínimo, 12m2 de área verde por habitante – o equivalente a uma árvore para cada morador. Vale lembrar que Campos beira a casa de 500 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente não dispõe de dados sobre a extensão das áreas verdes existentes em Campos, mas o subsecretário da pasta, Carlos Ronald Macabu, admite que elas já foram bem maiores. Ele aponta três principais motivos para essa redução: alterações urbanísticas, como mudança no traçado de ruas e reforma de praças, por exemplo; questões climáticas; e a boa e velha falta de manutenção. Para ser considerada área verde, Ronald explica que não importa o tamanho; basta haver predomínio de árvores e ter solo permeável - ao contrário das praças, onde a maior parte do espaço é pavimentado. Como exemplo desse tipo de espaço na cidade, ele cita o Horto Municipal, o Bosque do Pau Brasil (na cabeceira da Ponte General Dutra), o espaço (pequeno) em frente ao Hospital Ferreira Machado e o Bosque das Palmeiras, na margem direita do Canal de Coqueiros, no Parque Flamboyant. “Estamos fazendo um levantamento sobre essas áreas para identificar aquelas que precisam de manutenção e podem ser aumentadas. Vamos identificar, ainda, locais de domínio público para que possamos arborizá-los”, promete o subsecretário. A expansão urbana das últimas décadas parece indicar que Campos andou para trás. As chácaras da Avenida Pelinca deram lugar a edifícios. Condomínios de concreto e asfalto se espalharam pela periferia sem critério. Novas avenidas rasgaram a vegetação em todas as direções. A expansão urbana desordenada e a verticalização já fazem surgir as “ilhas de calor”: locais onde a temperatura chega a ser 5oC mais alta do que na zona rural por causa da grande concentração de asfalto, pouca ventilação e excesso de poluentes emitidos pelos automóveis.

Uma árvore faz muita diferença A árvore afeta o clima de três maneiras: reduz a temperatura, diminui o uso de energia e remove poluentes do ar. As folhas refrigeram o ar através de um processo conhecido como evapotranspiração: a água atraída da terra pelas raízes evapora, liberando umidade no ar. Este sistema externo de condicionamento torna o ambiente mais agradável, dispensando o uso do ar condicionado nas casas e prédios. A sombra fornecida pelas árvores ajuda a proteger os prédios contra os raios de sol nos dias quentes de verão e protege contra os ventos frios no inverno.

A Pelinca, que nos anos 70 tinha chácaras arborizadas, transformou-se rapidamente numa selva de concreto, ou ilha de calor

Parque urbano ainda no papel Nas cidades que se destacam pela elevada qualidade de vida, os parques urbanos fazem parte da paisagem. Na definição do Ministério do Meio Ambiente, parque urbano é “uma área verde com função ecológica, estética e de lazer, no entanto, com uma extensão maior que as praças e jardins públicos”. Para muitos urbanistas, esta área deve ser superior a 10 hectares – o equivalente a 10 campos de futebol. E está lá, na lei. O artigo 56 - parágrafo VI do Plano Diretor do Município de Campos estabelece que, para a criação, proteção e recuperação de áreas verdes, o Município deverá “criar e implantar parque municipal, localizado em amplo espaço acessível por transportes públicos, com arborização e dotado de recursos e elementos ambientais”. Este foi um dos compromissos assumidos em outubro de 2013 pela então prefeita Rosinha Garotinho, através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho, motivado pela contratação irregular de servidores não concursados. Através deste acordo, o governo municipal se livrava de uma multa de R$ 900 milhões por irregularidades cometidas nos governos Arnaldo Vianna e Alexandre Mocaiber, em troca de investir 5% deste valor em benefícios para a população. Um desses benefícios seria a criação de um parque com área mínima de 100 mil metros quadrados – exatamente 10 hectares. Passados mais de três anos, a única iniciativa que se aproximou deste compromisso foi a criação do Parque Municipal da Lagoa do Vigário, que, apesar de ser um ambiente agradável e necessário para a população de Guarus, ainda está longe de ser um grande diferencial em matéria de arborização. Além deste parque, os campistas contam com poucas áreas verdes, como o Jardim São Benedito, o Horto Municipal e a Praça do Liceu. Nos finais de semana, o shopping center acaba sendo o refúgio preferido de quem não aguenta o calor abrasador.


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Especial

Asilos vivem dias de agonia Falta de apoio financeiro leva instituições a uma situação de penúria. Campanhas e doações ainda são pouco para as despesas Ulli Marques e Taysa Assis “Este é o nosso cantinho, nossa benção. Isso aqui não pode fechar porque não temos ninguém no mundo e nem mais para onde ir”. O lamento é de Maria das Graças Mendes, a “Baiana”, uma das mais antigas residentes do Asilo Monsenhor Severino, em Campos. Ela, que desde o primeiro dia na casa nunca recebeu visitas de parentes, faz um apelo “a quem tem coração”. Sua súplica tem fundamento: com dívidas exorbitantes e despesas mais elevadas que a receita mensal, a instituição, que completa 83 anos de existência, ameaça fechar as portas caso não receba ajuda. A situação não é diferente no Asilo Nossa Senhora do Carmo: com poucos recursos e infraestrutura precária, os idosos residentes no local também vivem dia após dia com a incerteza do amanhã. Embora a tal luz no fim do túnel pareça cada vez mais distante, as duas instituições contam com a sensibilidade da sociedade para alcançá-la. De forma paradoxal, o Monsenhor Severino vive sua melhor e também sua pior fase dos últimos anos. A nova administração — que assumiu em maio de 2015 — fez inúmeras mudanças, que proporcionaram mais qualidade de vida aos internos. Por meio de doações de empresas, o local passou por uma reforma providencial e, se antes os idosos faziam no máximo três refeições por dia, atualmente fazem seis. Mas os débitos da antiga administração ainda perseguem os sonhos do novo presidente, Ricardo Luiz, e do advogado Júlio Pizelli, que presta serviço jurídico voluntário na instituição. Segundo eles, existem mais de 30 processos trabalhistas, fiscais e da área cível no nome do asilo. E, enquanto se arrecada aproximadamente R$ 28 mil por mês, só a folha de pagamento de funcionários ultrapassa os R$ 30 mil; fora os R$ 8 mil de encargos sociais (INSS, Fundo de Garantia), R$ 10 mil das contas água e luz e a quantia despendida na compra de insumos, como fraldas, luvas, medicamentos, agulhas e fitas para medir insulina, materiais de higiene/limpeza e alimentação. Dos 60 idosos que vivem no Monsenhor Severino, oito ficam na área particular e, na teoria, deveriam contribuir com R$ 1.200 mensais. Mas a inadimplência já ultrapassa os 50%. Entre os outros 52 moradores, poucos são os que colaboram com parte da aposentadoria. Além disso, o asilo não é contemplado com recursos municipais, estaduais ou federais. “Em resumo, estamos em estado de calamidade e o fechamento da instituição é iminente. A verdade é que tentamos de todas as maneiras tornar a vida desses idosos mais agradável e confortável; mas a situação está a cada dia mais difícil”, lamenta o presidente. Na tentativa de salvar a instituição, foram tomadas algumas medidas com o intuito de arrecadar verbas. Uma delas é o baile voltado para a comunidade, que acontece todas as quintas-feiras a partir das 19h, com música ao vivo. Também são realizados almoços, jantares e cafés beneficentes pelo menos duas vezes ao mês. Mas, de acordo com o presidente, ainda não é o suficiente para tirar o Monsenhor Severino do vermelho. A ideia agora é lançar um carnê para que colaboradores voluntários possam contribuir mensalmente com qualquer quantia, tornando-se sócios do asilo. “O projeto do carnê ainda não saiu do papel, mas logo estará disponível. Nosso objetivo é sensibilizar a sociedade e trazê-la para perto de nós. Sentimos que essa é a única solução possível no momento”, comenta Ricardo.

Fotos: Silvana Rust

Asilo Monsenhor Severino atualmente atende 60 idosos, mas a instituição ameaça fechar as portas devido à falta de recursos

O amor nos tempos de crise Sempre há espaço para o amor, mesmo quando as dificuldades estão em cada canto e a alegria parece não encontrar uma brecha. Esbanjando saúde e vitalidade, Amaro Francisco de Souza, 72 anos, vai se casar. A noiva, Denair Gomes da Silva, 67 anos, não se aguenta mais tanta ansiedade. Os dois namoram há pouco mais de um ano e estão bastante envolvidos com os preparativos do casório. A cerimônia deve acontecer na igreja do Asilo Monsenhor Severino, onde moram - isso se a ameaça de fechamento não se concretizar antes da festa. Eles têm medo. Não somente por perderem a chance de oficializar o relacionamento, mas por não saberem para onde irão se perderem o lugar que chamam de “lar”.

Papéis que a vida inverteu Quilza de Almeida Gomes passou boa parte de seus 92 anos se dedicando ao próximo. Durante muito tempo, cuidou da própria mãe, que não a criou. Os papéis se inverteram até que há 17 anos, com a morte da mulher que lhe deu a vida, Quilza se mudou para o Asilo Nossa Senhora do Carmo. Depois de passar a infância, adolescência e boa parte da fase adulta sozinha, solteira e independente, esta lhe pareceu a única opção. Quando criança, aprendeu a bordar e a costurar, habilidades que ainda hoje cultiva em seu quarto. Quando perguntam se é feliz, ela demora a responder. Depois, com firmeza e bastante expressão, diz que sim. Parece não demonstrar nenhum arrependimento por ter vivido assim.

Uma instituição em ruínas

Ricardo: esforço para que idosos vivam melhor

Fundado em 1904, o Asilo Nossa Senhora do Carmo sempre foi um local de visibilidade na cidade. Abandonado nas últimas décadas, atualmente é o lar de 62 idosos. O prédio histórico, depredado e em má conservação, tornou-se um triste cartão postal. A instituição, que tem uma despesa mensal de aproximadamente R$ 90 mil, tenta sobreviver com uma verba repassada pelo município, além de 70% do salário dos idosos que podem contribuir, da renda dos

carnês de associados e da publicidade de painéis espalhados em seu terreno. Mesmo assim, é difícil sair do vermelho. Segundo o presidente do asilo, André Araújo, há necessidade permanente de fraldas geriátricas e alimentos, como carnes. Empersário do setor de autopeças, André sempre contribuiu com a instituição de maneira voluntária. Para ele, desistir não é uma opção. “Por mais que as dificuldades sejam muitas, tenho certeza de

que um dia conseguiremos. O que mais nossos idosos precisam, além de todas as questões de infraestrutura, materiais de limpeza e cozinha, é do afeto das pessoas de fora. Não gosto de pensar ou passar uma imagem do asilo como se ele fosse o fim de tudo. Nosso maior desejo e interesse é que a população esteja presente e que, com isso, consigamos transformar ainda mais, com carinho e alegria, a vida de nossos idosos”, afirma.


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Opinião

DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2017

Dias contados

Editorial Já disseram por ai que os pais devem tratar bem seus filhos, porque eles escolherão no futuro o asilo onde passaram os restos dos seus dias. É um ditado equivocado, mas que muitas vezes corresponde à realidade, infelizmente, com filhos tratando pais como se fossem fim de dias e restos de vida. O Jornal Terceira Via vasculhou a realidade de dois grandes asilos de Campos, cheios de grandes problemas e enormes dificuldades. Uma sequência de descasos que não se pode colocar a culpa em um único indivíduo, pois

se trata de um descaso da coletividade. Hoje temos um novo conceito sobre a chamada terceira idade. Existem pessoas de 65 anos trabalhando como cuidadora de idosos. Definir a palavra idoso hoje é uma tarefa quase que filosófica. Idoso é uma palavra que envelheceu, porque o idoso rejuvenesceu. Não podemos mais conceber asilos como depósito de pessoas que partiram sem terem ido. Elas estão lá, vivas, e se a vida está debilitada é porque a deixamos de lado. Não é só o espaço físico deterioran-

Desvio de finalidade Na semana que passou a Globonews apresentou um especial do jornalista Fer-

nando Gabeira sobre o Porto do Açu, mais precisamente sobre o seu entorno, distrito de Cajueiro que teve terras desapropriadas, e agora verifica-se um desvio de finalidade. Vai ser embaraçoso para a economia regional, mas uma CPI para apurar essas desapropriações já conta com todas as assinaturas necessárias dos deputados estaduais. O programa de Gabeira teve até um samba no fundo sobre o Porto do Açu, dizendo que era o porto de “ Águia e do Urubu”.

do, mas a própria vida. Asilos onde as pessoas estendem aos mãos como que cata esmolas, não correspondem a evolução que um sociedade que busca ser cada vez plural. Antes essas pessoas usaram suas mãos para o trabalho, para apertar outras mãos em gestos de concórdia e civilidade. Não justo que as linhas da palma destas mãos tenham se entrelaçadas na formo de nó cego. Elas não querem apenas afagos de outras mãos. Eles querem tocar em seus direitos, e têm

Fora do samba Já o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, vai se esforçar como evangélico fundamentalista para ir a festa da carne. A igreja que representa é contra sua presença no Sambódromo. Ele deverá mandar o vice para a o samba. Tudo isso tem preocupado o prefeito cuja constituição é a Bíblia.

Ampliando O empresário Joilson Barcelos ampliando sua área de atuação. Passou parte da semana passada em reunião no de Janeiro, mais precisamente na Penha. Na próxima quinta-feira ele volta ao mesmo lugar para dar continuidade a reunião.

Com Martinho da Vila Um verdadeiro luxo o convite do aniversário do empresário Renato

Abreu, que vai comemorar 70 anos. Vai ser uma big festa nas Fazendas da Pedra e do Sertão, em São Fidélis, ao som da música de Martinho de Vila. O convite, na forma de placa de prata vem com ao Brasões das famílias Ribeiro e Abreu. Vem gente de todo lugar do país. O aeroporto de Campos vai ficar congestionado e o heliponto da fazenda da Pedra também.

Olho atento Depois que os blocos passarem Campos pode experimentar uma

greve cujos efeitos alcançam todos. A coleta de lixo pode parar, embora o governo municipal estava exaustivamente negociando uma dívida retroativa. A empresa responsável deveria pensar duas vezes, afinal ganhou muito dinheiro com o lixo por aqui.

Dias contados Pode ser que o governador Luiz Fernando Pezão não abra o carna-

val deste ano na Marques de Sapucaí. Isso porque corre o risco de levar uma vaia sem precedente. Além do mais, para muito o Pezão está com os dias contados. Será afastado do cargo. O presidente da Alerj, Picciani, já anda falando com tom de governador.

Lobão O ministro Edson Lobão que está mais enrolado do que papel higiênico

teve seus interesses por aqui. Um deles era a destilaria Canabrava. Em Curitiba cana brava tem outro significado. O sociólogo José Luís Viana da Cruz, articulista deste jornal, decidiu tirar um mês de férias. Foi para o México.

Retomada a vista Ranulfo Vidigal economista.

As expectativas de retorno da inflação ao centro da meta de 4,5% a.a. e o desconforto da crise social, pelo desemprego de mais de 3 milhões de trabalhadores em idade ativa, forçam uma mudança no cenário da política monetária gerando tendência de queda acentuada da taxa de juros SELIC, ao longo do ano de 2017. Isso permite vislumbra alguma luz no fim do túnel da recessão que se abate sofre o país. Toda crise econômica gera queima de capital, na forma de queda no valor dos ativos reais, como terras, imóveis e valor das empresas, até com o fechamento de algumas, ou através de um processo acentuado de fusões e aquisições. Trazendo esta discussão para entendermos o desenrolar da conjuntura do norte fluminense podemos destacar alguns aspectos. Com e redução de custos da cadeia do petróleo que afetou de

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cheio a Petrobrás, a indústria produtora de tubos TECHNIP situada no Porto do Açú demitiu cerca de 400 trabalhadores e reduzir em 90% suas atividades. Isso, por si só, representa menos renda, menos empregos, menos impostos e mais problemas para a região. Contudo, os pequenos e médios empreendedores buscam superar as adversidades. Nesse contexto, a Empresa NOV concorrente da TECHNIP, também promoveu demissões no Porto do Açú ( 200 trabalhadores qualificados). Hoje a grande unidade portuária, já plenamente consolidada e cujo investimento total no empreendimento envolveu R$ 13 bilhões de reais entre 2007 e 2016, emprega cerca de seis mil trabalhadores formalmente pagando nos salários, em comparação com o praticado no mercado de Campos e São João da Barra.

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A boa nova é que dos 33 pontos de atracação da Empresa PRUMO, a Petrobrás alugou e já usa 6 pontos para serviços de revisão de suas plataformas de alto mar gerando movimento na unidade. Com a consolidação das atividades, Ganha importância o planejamento de implantação, no médio prazo de uma ferrovia ligando a unidade portuária, aos principais pontos de oferta de matérias primas do país. O preço do minério de ferro no mercado internacional voltou a bater 100 dólares por tonelada. Outra matéria prima de interesse da região, o açúcar é negociado em níveis de preços atrativos para o exportador. O problema é o “derretimento” do dólar, em relação ao real que gera uma conversão da renda em reais menor. Vivemos assim tempos de transição, onde o velho persiste em ficar e o novo ainda acumula forças para se impor.

todo direito a isto. Chegou a hora de a sociedade que está envelhecendo com mais saúde passar a enxergar esse problema mais de perto e sob um outro olhar, afinal lá existem vagas que no futuro ninguém quer ocupar. Que asilos, quando necessários tenham um conceito de centro de convivência, e não de uma estranha estação onde a vida está de partida. Uma reflexão que deve ser feita por todos, de todas as idades. Que esse tipo de asilo esteja com seus dias contatos.

Descobrindo Judith Grossmann

Vitor Menezes Jornalista

É possível que você nunca tenha ouvido falar dela. Ou, como eu, tenha ouvido falar, mas não tenha dado a atenção devida. Falando agora mais especificamente para o leitor campista, refiro-me a uma conterrânea com a qual deveríamos ter cultivado laços mais consistentes durante muitas décadas. Há dois anos passamos a não poder contar com a sua presença, que poderia ter sido tão produtiva para nossa terra plana, mas nos alegra poder seguir contando com a sua robusta obra. Trata-se de Judith Grossmann, escritora que nasceu em Campos, em 4 de julho de 1931, e morreu no Rio de Janeiro, em 3 de janeiro de 2015. Foi em Salvador, no entanto, que ela passou grande parte da sua vida, após ter se tornado professora da Universidade Federal da Bahia, em 1966, por onde aposentou-se em 1990. Sua produção até hoje é cultuada por seus pares e objeto de estudo de pesquisadores. Nesta semana tive a sorte de ser novamente chamado à percepção da importância de Judith por uma colega apaixonada pela autora, a brava Carolina Cassia, que organiza um volume de correspondências da escritora campista trocadas com outro vulto do município, o filósofo José Américo Motta Pessanha. Formada em Letras pela antiga Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil (atual UFRJ), com pós-graduação também em Letras pela Universidade de Chicago (EUA), a ex-liceísta Judith implantou, na UFBA, a disciplina de Teoria da Literatura, da qual viria a ser titular. Foi dela também a criação, na mesma universidade, da primeira Oficina de Criação Literária no Brasil. Adiante, esteve entre os fundadores do Curso de Mestrado em Letras da instituição. Entre seus livros estão “São José” (1959), “Linhagem de Rocinante: 35 Poemas” (1959), “O Meio da Pedra: Nonas Estórias Genéticas” (1970), “A Noite Estrelada: História do Ínterim” (1977), “Cantos delituosos: Romance” (1985), “Meu Amigo Marcel Proust: Romance” (1997), “Nascida no Brasil: Romance” (1998), “Fausto Mefisto: Romance” (1999), “Pátria de Histórias” (2000) e “Todos os filhos da ditadura – Romance” (2011). De acordo com a pesquisadora Lígia Guimarães Telles, autora de “Périplo de Judith Grossmann” (2010), é possível identificar na obra da escritora a influência dos seus deslocamentos entre cidades brasileiras, e os dos seus pais, imigrantes russos no Brasil, além dos traços da herdada cultura judaica. É pena que Campos não tenha conservado uma proximidade maior com a autora. Não sei se ela chegou a se importar com isso – como José Cândido de Carvalho, que teria lamentado a falta de reconhecimento em sua própria cidade –, mas o fato é que nós devemos agora nos importar em reparar esta falta. Trabalhemos para isso. De minha parte, comecei por comprar alguns dos seus livros para nutrir-me nos próximos dias.

Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi - Chefes de Reportagem - Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Liberato Verdile Jr. - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ


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DOMINGO,19 DE FEVEREIRO DE 2017

Região

SJB mostra a força da folia

Sem carnaval oficial, quem ficar em Campos tem como opções os bois pintadinhos, bailes em shopping, horto e Cidade da Criança As quatro escolas de samba de São João da Barra aceitaram o desafio de levar para a avenida em 2017 o mesmo espetáculo de luxo e de criatividade dos anos anteriores. Com a ausência de programação oficial em algumas cidades da região, como Campos e Macaé, a responsabilidade dos sanjoanenses aumenta. Mas, segundo os carnavalescos responsáveis pelos desfiles, isso não será problema. O carnaval sanjoanense deve ganhar força com a desistência de algumas cidades em organizar aquela que é considerada a maior manifestação cultural do país. Cerca de 50 blocos de abadá costumam desfilar pela Avenida Joaquim Thomaz de Aquino Filho entre sexta e terça-feira. Mas a expectativa maior fica por conta dos desfiles das escolas de samba: Congos e Chinês, com rivalidade que já dura mais de 80 anos, e as caçulas Unidos da Chatuba e Bloco Indianos. Congos aposta na força do vermelho A cor vermelha é o tema que será levado para a avenida este ano pelo G.R.E.S. Congos, através do enredo “Riscando o chão da avenida, vermelho é amor, é sangue, é vida”. Cerca de 600 componentes vão ajudar a contar essa história, que começou a tomar forma em outubro do ano passado. A agremiação dá os últimos retoques nos três carros alegóricos e três componentes alegóricos que passarão pela avenida nos dois dias de desfile. “Os foliões podem esperar um desfile com fantasias luxuosas, muita criatividade e efeitos especiais”, promete o carnavalesco Geraldo Lopes. Chinês leva juventude para a avenida O G.R.E.S. Chinês, que escolheu o enredo “Fonte da Juventude”, também promete surpreender os espectadores com fantasias e alegorias cheias de luxo, brilho e efeitos especiais. “Teremos um desfile tão bonito quanto o do ano passado ou até melhor”, garante o presidente da agremiação, Luiz Carlos Rodrigues Martins. Cerca de mil integrantes vão defender a escola, que prepara três carros alegóricos e três componentes alegóricos, também conhecidos como tripés. “Quem for à avenida não vai se arrepender, pois estamos preparando um espetáculo cheio de surpresas”, reiterou Luiz Carlos. Festival de Marchinha O Festival de Marchinhas Carnavalescas – Prêmio Roque de Souza Rangel acontece no dia 23, às 21h, no Centro Cultural Narcisa Amália. O festival, que vai eleger a marchinha do carnaval 2017 de São João da Barra, será realizado no mesmo dia em que serão eleitos o Rei Momo e a Rainha do Carnaval. Segundo informações da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, o evento busca resgatar essa tradição na cidade. Concurso de Mascarados Criado na década de 1970, o Concurso de Mascarados está confirmado no carnaval de São João da Barra. Ele terá início com o desfile do Bloco dos Mascarados, na Avenida Joaquim Thomaz, às 18h do dia 25. As inscrições estão abertas até o dia 21, das 9h às 17h, no Centro Cultural Narcisa Amália. Serão premiados cinco destaques nas categorias Adulto Individual e Infantil Individual, assim como os três destaques nas categorias Grupo Adulto e Grupo Infantil.

O Shopping Boulevard alterou o horário de funcionamento. No sábado, lojas e praça de alimentação funcionarão das 10h às 20h. Domingo e segunda-feira, as lojas estarão abertas do meio-dia às 18h. Já a praça de alimentação estenderá o horário até as 20h. O funcionamento na terça-feira ficou a critério dos lojistas. Para os que optarem por abrir, o horário será de 10h às 16h. Na Quarta-feira de Cinzas, todas as lojas estarão abertas a partir de meio-dia. O cinema segue os mesmos horários de funcionamento do shopping. Na terça-feira, as unidades do Super Bom da 13 de Maio, Alberto Torres e Sete de Setembro estarão fechadas. As demais lojas da rede funcionarão até às 14h. A loja da BR-101 encerrará o expediente às 20h.

A Cidade da Criança, reaberta, também terá programação especial, com a realização de matinês no sábado, domingo, segunda e terça-feira, às 17h. Será mantido o horário normal de funcionamento do local durante estes dias, de 14h às 21h.

Bois salvam festa em Campos O carnaval de rua de Campos não é mais o mesmo. A festa de Momo foi perdendo força ao longo dos anos e, em 2016, oferece poucas opções para os foliões que ficarem na cidade. A Batalha de Confetes da Rua 13 de Maio, por exemplo, que acontecia uma semana antes do Carnaval, foi cancelada. Na sexta-feira, dia 24, a festa fica por conta do Boi do Canto, com concentração a partir das 20h na praça principal do Parque Nova Brasília. O Boi Capeta é mais uma atração do carnaval campista para a sexta-feira. A concentração está prevista para acontecer a partir das 21h, em frente ao Campo do Goytacaz, na Rua dos Goytacazes. O Tócos Folia 2017 terá participação de cerca de 20 bois pintadinhos, além de bandas locais nos quatro dias de Carnaval. Um dos integrantes da comissão da festa, Mauro Cezar Siqueira Louvain, explica que a programação começa a partir das 20h na praça principal da localidade - com exceção da segunda-feira, quando está marcada para as 16h a concentração do Bloco das Piranhas. A Banda Carmem Miranda completa 25 anos neste carnaval, mas até a última sexta-feira seu desfile era incerto. Caso ocorra o desfile, será dia 24 na Avenida Francisco Lamego, a partir das 20h.

O Horto Municipal estará de portas abertas para visitação durante o período de feriado do Carnaval e fim de semana. O local funciona de 8h às 17h.



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DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2017

Empresário

Marcelo Mérida

“ O contribuinte está quebrado”

O presidente da Federação dos Lojistas do Rio de Janeiro fala de carga tributária, inadimplência e de política

Aloysio Balbi Marcelo Mérida é empresário ligado ao setor do comércio e engenheiro. Se destacou no movimento lojista ainda muito jovem e presidiu a CDL de Campos por várias gestões. Há dois anos é presidente da Federação dos Lojistas do Rio de Janeiro, cargo que o projetou em todo esta-

do. Mérida deu uma nova roupagem ao pensamento movimento lojista fluminense. Já não vai mas para as reuniões com atores públicos com pires na mão e sim com uma agenda para ser debatida. Para ele, a sociedade acordou. Já tendo sido vice-prefeito do vizinho município de Italva, Mérida não descarta a possibilidade de voltar à cena política partidária já nas próximas eleições, embora ache cedo para falar nisso. Mas acabou falando um pouquinho.

Estamos passando no Rio de Janeiro por uma crise política, ética, moral e também financeira

Acabou o tempo de pires na mão. Agora a gente tem uma agenda a cumprir Há dois anos a frente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, a FECOMÉRCIO, você ampliou o seus conceitos de economia e de tributarismo, que são dois conceitos muito correlatos, mesmo com toda sua experiência em CDL e outras entidades, a Federação que é muito importante no Rio, aumentou seu ângulo de visão dos problemas que você já vinha tratando? Eu sempre estive a frente dos movimentos classistas, principalmente o nosso no CDL, estive como vice-presidente da Federação onde eu pude ter uma visão um pouco mais ampla do eu iria enfrentar a frente da presidência. Mas, nada como ser presidente, em um momento muito difícil. Nestes dois anos pudemos interagir com muitos agentes, de política pública, de política econômica, de instituições que tem uma abrangência no Estado do Rio de Janeiro como um todo, e isso faz com que tenhamos uma visão mais amplificada, apesar de pontuarmos aquilo que efetivamente afeta nossa classe, mas de fato pudemos atuar em questões dentro do Estado com muito êxito, como na Lei 7176. Foi a grande vitória da Federação? A grande vitória da Federação, do movimento dos cedelista no Estado do Rio foi se colocar dentro do cenário, se apresentar como mais um instrumento representativo, isso foi muito importante nestes dois anos, não só nos apresentarmos como um consolidou ideias. Realmente a Lei 7176 trouxe uma visibilidade porque nós através de todas as CDLs conseguimos demover, no conceito de ideias os deputados e com isso conseguimos revogar uma lei. A revogação da Lei 7176 foi um marco, um divisor de águas para o movimento e para nós que estamos a frente da Federação Você usa uma palavra, que talvez não exista no dicionário, mas muito interessante, quando você diz que não temos mais capacidade contributiva mas , mais importante que a palavra é a sensação de não ter e ter que ter para dar, como diz um poema, qual é a sensação do contribuinte brasileiro? O contribuinte brasileiro hoje está em um emaranhado que não se encontra outro termo que não seja esse, nós não temos mais capacidade de cumprir com nossas obrigações junto ao que o Estado nos imputa, ou seja, não temos mais como pagar os tributos que vêm através de imposto de renda, de impostos sobre serviços prestados, como telefonia. Não estou falando das empresas que também vivem este problema, mas sim do cidadão. A capacidade contributiva do cidadão se esgotou e se puxarmos para o Estado do Rio a coisa se agrava porque um Estado que viveu momentos áureos nos últimos anos, nas últimas décadas e que vem sofrendo com uma retração de receita e um aumento de despesas que não são compatíveis. É preciso equilibrar isso, mas, esse equilíbrio não passa por um aumento tributário, porque qualquer tipo de aumento hoje só vai afunilar cada vez mais a economia. Temos um índice absurdo sendo divulgado pela mídia nacional que é o de empresas fechando em nosso setor, de inadimplência. O cenário que se apresenta dentro do Estado do Rio para implantação de indústrias. Não temos um campo fértil hoje dentro do Estado para que se produza. Há uma discussão muito ampla e muito desgastante na questão dos in-

centivos fiscais e isso tem retraído os investimentos dentro do Estado, mas necessariamente o Estado do Rio de Janeiro precisa passar por esse processo. Tem uma frase pronta que está sendo muito utilizada na mídia nacional, é que o Brasil tem a maior carga tributária para poder sustentar uma das maiores corrupções do mundo e a cada dia que passa isso tem sido mais latente através da grande mídia, do Judiciário que tem colocado isto de forma clara e transparente. O Brasil e em especial o Estado do Rio de Janeiro com toda crise que passa, crise política, moral e financeira precisa virar esta página para que possamos voltar a produzir. Você acha que o lado positivo disto é o fato de acontecer simultaneamente, a crise moral, a econômica e a política e pegar todos dentro de um mesmo saco ao invés de ir acontecendo aos pedaços? Bom mesmo seria que nós não tivéssemos que passar por tudo isto para que haja renovação para que essa mudança de conceito, mas eu percebo que a população, e eu tenho andado pelo Estado do Rio todo, tenho interagido não só com os presidentes de CDL, mas com os lojistas também, você acaba interagindo com os problemas das pessoas e vê que o comportamento do cidadão está mudando, está buscando se refazer, se reinventar e passa pela base, pelo cidadão e processo de mudança e aí sim, se podemos tirar alguma lição disto tudo e que nós podemos transpor todo esse desafio de uma única vez e começarmos a construir um ambiente diferente, político, produtivo de comércio. Porque um dos problemas que temos atualmente no Estado do Rio e no Brasil é o desemprego. Falam em 12 milhões de pessoas desempregadas no Brasil. Poucos setores têm condições de contribuir para reverter esta situação, mas o comércio tem porque ele emprega muito rápido, mas hoje estamos asfixiados, estamos engessados entre uma política financeira de juros absurdos, entre uma política fiscal que não traz benefício para o Estado como um todo, mas traz um alto índice de prejuízo ao empresariado, um emaranhado de burocracia e isto tudo precisa ser revisto, não sei se dentro do sistema que está montado hoje na Assembleia legislativa do Estado do Rio se vamos encontrar um clima par se discutir isso, não sei se dentro da Câmara Federal vamos encontrar um clima para essa discussão, mas acho que as entidade de classe têm feito o seu papel, têm batido nas portas, procurado ser propositivos nesse momento . A única coisa que nós enquanto Federação não admitimos é onerar o empresário, pois quando isto acontece todo o sistema e a população são onerados e assim por diante. Foi justamente de dois a quatro anos que a sociedade deu uma acordada, foi para as ruas por causa de 20 centavos, veio a Lava Jato, aqui em Campos mesmo, embora a CDL tenha atuado bastante em alguns casos de repercussão como nos carnês do IPTU que tiveram que ser revistos, a questão do código tributário que vocês foram para o plenário, entre outros, me parece que por um tempo andou todo mundo meio sedado, quase que todo mundo representando classe em jantares, nos palácios, sempre cumprimentando as autoridades, e não como uma lista de discussão. Isso é verdade?

Olha, o cenário mudou, se não foi pelo amor foi pela dor, não temos mais espaço para um ambiente da confraternização e nem motivos para isso, o momento hoje é de discussão, de interagir com propostas, com reivindicações, se fazendo escutar e escutando. O cenário mudou, na atmosfera Federal enquanto federação, enquanto Brasil, temos buscado ambiente propício para se discutir, efetivamente ainda não tivemos relevantes conquistas no Estado e no Município também, hoje temos uma relação com os entes públicos de respeito, mas sabendo que as classes têm propostas e munidos de argumentação frente aos embates, acho que isso é muito mais salutar do que sentarmos dentro de uma confraria. Você tem percorrido quase que semanalmente várias cidades do sul fluminense, da região metropolitana, serrana, do norte e noroeste fluminense onde você está mais presente, a coisa está tão mal no interior quanto na capital? Não tem uma diferença econômica dentro do Estado do Rio de Janeiro, nosso estado não é tão grande, é pequeno, mas que representa economia das mais diversas, você tem uma economia no sul fluminense que é mais ligada a área da indústria, a região serrana que tem indústria misturada com agricultura e culturas diferenciadas, região dos lagos e da costa verde que é um a região muito forte na questão do turismo tanto regional, quanto nacional e internacional que tem uma forma esplendorosa. Temos uma capital que respira muito ainda a questão do sistema público que também é muito forte na questão do turismo, mas a gestão do Rio é muito forte e tem um peso muito grande, um dia que se para na capital é dentro do cenário econômico é um valor astronômico, temos o noroeste fluminense que está querendo se reencontrar, tínhamos uma cultura de cana, depois passou pela dependência da Petrobrás e hoje acenamos para o porto do Açu, mas todas as regiões vivem um mesmo problema, falta de recursos circulando, o poder público com dificuldade de cumprir suas obrigações e o comércio realmente sentindo nos últimos dois anos diminuição no volume de vendas, de empregos sem um cenário a curto prazo de uma vertente favorável. Acho que se operarmos 2017 com algumas facilidades que estão surgindo para colocar recursos na economia talvez se consiga ter um cenário melhor que o de 2016 talvez pese a questão macro, mas o governo federal tem procurado trazer recursos para a população, a que custo não temos ainda como mensurar, mais vai dar uma mexida na economia. O Estado do Rio de Janeiro é o estado que vive um dos piores cenários econômicos na questão da gestão pública e isto interfere diretamente em todas as economias e faz aí um paralelo com o Rio Grande do sul talvez. Para terminar uma pergunta de sim ou não. Ano que vem teremos eleições para o governo estadual e governo federal, você está dentro? Pergunta difícil de responder com sim ou não, se é desta forma, sim. Nós estamos estudando este projeto que não passa por nomes, mas que passa por ideias, dentro deste contexto é necessário que a sociedade comece de fato a sair da zona de conforto de ver as coisas acontecerem e fazer as coisas acontecerem.


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DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2017

Saúde

Aids: vilã da folia entre os jovens No carnaval, todo cuidado é pouco para evitar a Aids ou outras doenças sexualmente transmissíveis Editoria de arte

E S A N I V E PR Se liga

Use sempre preservativo nas relações sexuais. Quando for brincar o carnaval, leve a camisinha no bolso ou na fantasia. Guarde o preservativo corretamente. Não adianta usá-lo se estiver furado e rasgar no meio da relação. Confira se ele tem o selo do Inmetro. Tenha cuidado na hora de colocar o preservativo. Coloque com o pênis ereto, tendo o cuidado de apertar a ponta para não ficar com ar dentro. Desenrole do lado certo até o final. Nunca use dois preservativos juntos, pois aumenta a chance de rasgar. Use preservativo também no sexo oral e anal, que não impedem o contágio. Se não tiver preservativo, evite a penetração. Seja criativo, se não quiser desperdiçar a oportunidade.

Filhos do carnaval

A assistente social Fátima Castro lembra dos inúmeros casos de gravidez indesejadas que ocorrem durante o carnaval. É o que ela chama de “ filhos da folia”. Quase sempre isso ocorre com casais de adoslecentes no curso dos dias de carnaval. Gera uma série de consequências, sendo a pior delas as tentativas de aborto, que muitas vezes resultam em situações dramátcas. Segundo Fátima, a camisinha resolve tanto o problema da gravidez indesejada quanto das doenças sexualmente transmissíveis. Acrescenta que isso ocorre com mais intensidade no carnaval pelo grande apelo sensual da festa que na tradução literal significa “festa da carne”.

Vamos admitir: a folia estava ótima, o clima esquentou e acabou rolando sexo sem proteção. Tudo bem, foi só uma vez, na empolgação. Mas basta uma vez para que você seja contaminado com o vírus HIV ou contraia alguma outra doença sexualmente transmissível (DST), como a sífilis e a hepatite B. Um tremendo clima de Quarta-feira de Cinzas! Parece óbvio, mas no carnaval esta história se repete em toda parte. “É nesta época que as pessoas mais nos procuram”, admite o enfermeiro Rodrigo Azevedo, que trabalha no Centro de Doenças Infecto Contagiosas de Campos, para onde são encaminhados os pacientes suspeitos de terem contraído alguma DST. O principal alerta é em relação ao vírus da Aids: semanalmente, o setor realiza até 50 testes de HIV e confirma em média 23 casos positivos. No momento, mais de 1.300 pessoas fazem o tratamento contra o vírus, à base de medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde. Nos últimos anos, a medicina avançou bastante no tratamento contra o HIV. Os soropositivos, que antes viam a Aids como uma sentença de morte, hoje levam uma vida normal graças à eficiência dos tratamentos médicos. Talvez por isso tenha havido uma certa acomodação e até relaxamento por parte dos governos na realização de campanhas de esclarecimento. O resultado é que os casos de Aids voltaram a subir no Brasil nos últimos anos. Se você vai curtir os três dias de festa, aproveite. Mas Rodrigo orienta: já saia de casa com a camisinha no bolso, contando que vai encontrar aquela pessoa especial, vai rolar uma química e... o resto você já sabe. E nunca se esqueça: o preservativo deve ser usado não apenas no sexo vaginal, mas também nos sexos oral e anal, potenciais vias de contágio das DSTs. Para os desprevinidos, o caminho pode ser longo e angustiante. Havendo sexo sem proteção, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para fazer um teste. É importante agir rapidamente, porque, passadas até 72 horas do contágio, na maioria dos casos é possível evitar que a doença se instale. Mas é necessário um tratamento à base de medicamentos por 28 dias consecutivos, sem a garantia de que tudo vai terminar bem. E então, vai topar todo esse transtorno? É o tipo de emoção que ninguém precisa neste carnaval. Caia na folia, mas com responsabilidade!

Um cordão do bem para um carnaval de sangue bom Jovens se mobilizam nas redes sociais em benefício do Hemocentro Regional de Campos, que precisa de doadores

Fotos: Silvana Rust

No que depender dos jovens e das redes sociais, o estoque de sangue do Hemocentro Regional de Campos jamais ficará baixo. A cada dia, mais adolescentes têm procurado o hemocentro, que funciona no Hospital Ferreira Machado (HFM), para o ato voluntário. A iniciativa é fruto das mobilizações pelas redes sociais, sala de estar da maioria desse público. “Essa nova geração está sempre atualizada das informações e consciente do papel social que deve exercer. Um incentiva o outro, e a doação de sangue é justamente um ato movido pela sensibilidade”, observa a assistente social do hemocentro, Cristiane Barros. Segundo ela, as campanhas oficiais não mobilizam tanto o público quanto os apelos pessoais. “A divulgação – muitas vezes acompanhada de uma fotografia - nas redes sociais de um paciente que está precisando de sangue tem um apelo muito maior; comove muito mais pessoas; e são os jovens que passam mais tempo nos bate-papos online”, conclui. Nos últimos dias, uma campanha promovida pelo vereador Abu Azevedo, em Campos, rendeu um dos recordes de público na unidade móvel de coleta de sangue do hemocentro. Mais de 100 bolsas de sangue foram doadas. Dos participantes, 60% foram jovens. Necessidade maior no carnaval A preocupação com o baixo estoque de sangue é maior com a proximidade do carnaval, quando aumenta o número de acidentes e, consequentemente, a necessidade de transfusões. Ao longo desta semana, a unidade móvel estará na Igreja Universal do Reino de Deus, no Centro e no Instituto Federal Fluminense (IFF/Guarus), recebendo voluntários. De acordo com Cristiane Barros, o ideal é que o hemocentro receba 70 doadores de sangue por dia. Mas tem recebido a metade. Doar sangue requer um tempo estimado em 40 minutos. O doador passa por uma triagem antes da doação (cadastro administrativo), pré-triagem (verificação de sinais vitais, temperatura, peso, altura, hemoglobina, etc), triagem clínica (consulta médica e entrevista para identificação do estilo de vida do doador) e hidratação (alimentação).

Para doar, é preciso: - Ter entre 16 e 67 anos de idade - Pesar mais de 50Kg - Levar documento de identidade com foto - Não estar em jejum - Não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3 horas * Doadores com 16 e 17 anos devem ter o consentimento formal do responsável * Maiores de 60 anos se poderão doar se já tiverem feito doações anteriormente


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Campos

Candinho agora no Terceira Via Renomado colunista com passagem por vários veículos estreia em 5 de março na home e no impresso Ele vem de uma linhagem de colunistas sociais, que mescla perfeitamente os requisitos para identificar personagens e fatos colunáveis, que necessariamente não envolve dinheiro e sobrenomes. Foi assim, que ele conquistou o respeito de uma gama de leitores pelos veículos pelo qual passou. Candinho Vasconcellos chega para reforçar o forte grupo de colunistas do Terceira Via, tanto na versão impressa quanto na home. Como já anunciado, o Sistema de Comunicação Terceira Via vem se expandindo com consagrado sucesso. Antes composto pelo Jornal Online Terceira Via e pela Terceira Via Tv, vimos a necessidade do lançamento do Jornal Terceira Via na versão impressa que já está no seu número 22 circulando aos domingos e no curso da semana. E para completar, quem chega para se juntar à equipe é o consagrado colunista social Candinho Vasconcelos, que já estreia no próximo dia 05 de março. Candinho é formado em Comunicação Social, já trabalhou como colunista no jornal A Notícia e no Jornal A Cidade e nos últimos dez anos teve sua coluna social publicada nas páginas de um jornal impresso da cidade. “Gosto de transmitir aos leitores os detalhes dos eventos sociais, fazendo com que eles se transportem para os mesmos, vivenciando-os como se lá estivessem. Acredito que esse é o diferencial da minha coluna. Além do lado social, faço questão de registrar os eventos culturais, levando as notícias aos leitores que porventura não tenham tido a oportunidade de participar fisicamente. Por fim, gostaria de agradecer ao Dr. Herbert Sidney Neves diretor e presidente do Grupo IMNE, a oportunidade de fazer parte de sua equipe de trabalho. Chego com o compromisso de somar a esta equipe liderada por um grande empreendedor”, comentou o colunista. Para o diretor geral do Sistema Terceira Via, Fábio Paes, a chegada de Candinho Vasconcellos representa mais uma conquista. “A gente pode dizer que o Candinho é sinônimo de colunismo social. Ele tem acesso em todos os lugares de destaque da sociedade de Campos e tenho certeza que vai trazer o que há de melhor para as nossas páginas”, enfatizou o diretor.

Respeitado e influente o colunista tem um currículo que prima pela boa nformação com ética e profissionalismo


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Esporte

A arte dela é marcial

Diana Cruz leva muita responsabilidade nas costas e dezenas de medalhas no peito Patricia Barreto A presença das mulheres nas artes marciais cresce a cada dia. E elas brilham na maioria das competições. Daiana Cruz, por exemplo, é destaque feminino no Kung Fu Wushu modalidade Sanda em Campos e no estado do Rio de Janeiro. Segundo a atleta, o único entrave para despontar na carreira ainda é a falta de patrocínio. Há 19 anos treinando e participando de campeonatos, ela precisa de apoio financeiro para continuar levando o nome de Campos para o mundo. Formada em Educação Física, Daiana foi a única campista convocada para a 1° Copa Sul Americana de Sanda. Foi também a única atleta na categoria adulto feminino a repre-sentar o estado do Rio de Janeiro. Por onze vezes, foi

campeã brasileira na categoria Sanda. No último dia 11, ela conseguiu as passagens para participar dos treinos da Seleção Brasileira em Campinas (SP). “Fui classificada para a disputa de vagas que acontecerá em abril, também na capital paulista. Até a sexta-feira que antecedeu os treinos, eu não tinha dinheiro suficiente para a viagem. Até que um anjo apareceu e me deu as passagens. Agora, já estou preocupada com a etapa de abril”. Em 2016, Daiana viajou para um torneio na Argentina, arcando com 70% do valor da passagem. “Eu era atleta beneficiada por um programa municipal, uma ajuda de custo que fazia diferença no orçamento. Este ano, ainda não me chamaram para renovar o benefício. Estou bem preocupada. Já perdi um (torneio) Mundial por causa de falta de apoio financeiro. Este ano, não posso e não vou perder mais uma chance de estar entre os melhores. Preciso de patrocínio, uma ajuda de custo que seja para me manter nas competições”. Além da passagem, o custo de uma viagem para competir inclui hospedagem e alimentação. O apoio de uma equipe é outra necessidade. “Eu treino todos os dias e preciso de um acompanhamento profissional em todas as áreas, como uma nutricionista e um técnico. Tem ainda a parte da nutrição, que precisa ser equilibrada”. Campos tem outras atletas nas categorias feminina do Kung Fu. Porém, diante da falta de apoio, muitas não conseguem participar dos treinos seletivos. Dentro das competições, Daiana sempre participa de mais de uma modalidade, como Shuai Jiao, Sanda. Já conseguiu índice técnico em todas, mas escolheu a Sanda para participar da Seleção Brasileira. O currículo da atleta é extenso. Dentre as participações internacionais, ela acumula duas medalhas de 3 º lugar no International Kuoshu Championship Tournament, em Baltimore, nos Estados Unidos. Alcançou o 1º e 2º lugar no Mundialito, em São Paulo; 2° lugar na Latin Wushu, em Portugal; 2º lugar na 1a Copa Latina de Kung Fu Wushu; 1º lugar em Shuai Jiao e 2º lugar em Sanda Super Fight no Arnold Classic Brasil. “O começo foi difícil, e até hoje esbarro em certos preconceitos dentro do meio marcial, que sempre tem como destaque atletas masculinos. Inclusive, eles são sempre em maior número ainda nas competições. A discriminação dentro e fora dos tatames faz com que muitas atletas de destaque desistam desta tão nobre arte”, destaca. Sempre lutando por seus objetivos, Daiana lembra com orgulho sua experiência no Oriente. “Como praticante do Kung Fu Wushu, pude realizar um sonho, que foi ficar 20 dias na China e participar de treinos para aperfeiçoar a arte à qual dedico mais da metade da minha vida”, recorda a campeã campista.

Av. Alberto Lamego,973 - Parque California Campos dos Goytacazes - RJ (22) 2722 5922

Amanda Barreto Capoeira no Verão Superbom Após levar o taekwondo à Praia do Farol, a “FMIJ no Esporte” lotou o Verão Superbom com uma grande roda de capoeira que uniu praticantes e veranistas em uma grande festa de incentivo ao esporte. Alunos da Associação de Capoeira Grupo Lampião, coordenado pelo Grão Mestre Carneiro, estiveram na praia orientados pela professora Cátia Guimarães - mais conhecida como Floresta - e pelo educador físico Heraldo Jr. Foto: Leonardo Berenger

Vai começar a Guarus Champions League O organizador do maior campeonato amador de Guarus, Rodrigo Teixeira, esteve no programa Esporte Total falando sobre o início da Guarus Champions League. O grande homenageado este ano será o meu querido amigo e companheiro de trabalho Luiz Cândido, o Milonga. O vídeo completo do programa, você encontra no site da Terceira Via TV (www.terceiraviatv.com.br).



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Fotos: Silvana Rust

Club Terceira Via

Uma vida

no Centro

O empresário Eduardo Chacur autoriza sua biografia, que mostra uma vida inteira no comércio do centro de Campos O Centro de Campos tem História. Parte dela é contada pelo conjunto arquitetônico de estilo eclético. Outra parte, bastante importante e completa, pode ser encontrada no escritório do empresário Eduardo Chacur. Nas paredes, matérias publicadas pela imprensa local documentam seus dez anos de atuação à frente da Associação dos Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa e Adjacências (Carjopa). Trajetória de lutas pela valorização da região central, que preserva alguns dos mais tradicionais comércios do município, e construção de uma entidade respeitada, que agora vira livro. Escrito pelo jornalista Renato Wanderley, “O Homem do Centro” tem prefácio do juiz aposentado Edmundo Machado e apresentação do diretor de Jornalismo do Grupo Terceira Via, Aloysio Balbi, que acompanhou de perto grande parte dessa história, iniciada em 1996 com o surgimento da Carjopa, que teve João Elias Waked Filho como seu primeiro presidente. Chacur foi eleito para o cargo em maio de 2005. “Era uma entidade pequena”, relembra. “Conseguimos, porém, com muito trabalho, transformar a Carjopa em uma referência. A Carjopa ganhou respeito. Estamos presentes nas principais discussões sobre a cidade. Sentamos às mesas de debate ao lado da Acic, do Sebrae, da Firjan e somos ouvidos”, orgulha-se. Para Chacur, que permaneceu como presidente da Carjopa até 2016, o saldo dessa década de combate “é positivo”, pois a entidade não apenas defendeu o Centro, seu objetivo primeiro, como se lançou em questões maiores, que dizem respeito a toda a cidade. “Durante esse tempo, fomos além da defesa do Centro de Campos, que conseguimos, junto à Prefeitura, revitalizar. Participamos da mobilização pelos royalties, trabalhamos por uma aproximação junto à Petrobras e para trazer grandes empresas para a cidade. Foi positivo”, avalia Chacur. O livro — que aborda também a história de vida do empresário desde a vinda de seu pai, o libanês Riscalla Chacur, para o Brasil, em 1920, até a entrega da presidência da Carjopa ao também comerciante João Waked Filho, em 2016 — é fartamente ilustrado. São fotos do acervo familiar de Chacur, imagens que documentam a transformação do Centro de Campos ao longo do tempo e encontros fortuitos nas ruas e praças. Há reproduções de parte das frequentes reportagens cobrindo a militância da entidade e diplomas, homenagens e comendas que ilustram o reconhecimento angariado pelo empresário e pela Carjopa na última década. “O Homem do Centro” tem também um aspecto memorial. Encerra-se com um necessário inventário do que há e já houve no Centro de Campos. “A região central de Campos tem tudo. Além do Centro Histórico, lojas de tecidos, cama, mesa e banho, de roupas masculinas e femininas, de móveis e decoração, artigos religiosos, livrarias e papelarias, bares e restaurantes, botequins, açougues, mercearias e supermercados”, escreve Wanderley, que enumera uma longa lista de negócios da qual esta é apenas uma parte. Lembra ele, porém: “Por outro lado, o Centro perdeu lojas que marcaram época em Campos. Bataclan, Camisaria Campista, A Violeta, A Social, A Normalista, Hunddersfields, Casa Brasil, A Pena de Bronze...” Com isso, “O Homem do Centro” firma-se não apenas como a celebração de uma biografia ou gestão bem sucedidas, mas como um fragmento da memória de Campos, agora disponível a todos.


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@natalia.munizz

nataliamuniznutri@gmail.com

Quer mais saúde e economia na hora do almoço? Aposte nas marmitas e saladas de pote! Um dos segredos para manter a alimentação equilibrada é planejar as refeições com antecedência. Para isso, é preciso ter organização - e as marmitas ajudam muito nesse sentido. Elas podem ser preparadas diariamente ou apenas em um dia da semana (sábado ou domingo) para a semana inteira. Para isso, é necessário congelar os potinhos e pegar

Karen Schlosser

Nutricionista funcional e Helth Coach @nutricionistakaren Confira as dicas da Nutricionista Karen Schlosser para uma marmita saudável: 1) É importante retirar a marmita do congelador 12 horas antes do momento da refeição e descer para a geladeira para o cuidado com a preservação da refeição e a multiplicação de bactérias. Jamais deixar a marmita descongelando em cima da pia, por exemplo; 2) Sempre optar por refeições com pouco molho, pois pode escorrer na marmita e deixar uma “lambuseira” dentro do seu potinho. Se possível, leve o molho sempre separado; 3) Evite colocar na marmita alimentos como queijo, ovo ou creme de leite, pois, ao congelar, a propriedade da refeição sempre muda, alterando a textura e sabor; 4) Ao levar para o trabalho ou universidade, procure sempre carregar a marmita em uma bolsa térmica para mantê-la livre de bactérias que possam estragar a refeição; 5) Para congelar vegetais (brócolis, couve-flor, cenoura), use a técnica do branqueamento, em que você lava bem os vegetais, corta em cubos ou rodelas, mergulha em uma panela com água já fervente e, após a fervura, joga imediatamente em recipiente com água gelada por dois a seis minutos. Esta técnica ajuda a manter qualidade dos nutrientes dos vegetais por muito mais tempo; 6) O preparo da marmita é uma economia de tempo. Além disso, você economiza muito mais do que se estivesse comendo fora todos os dias; 7) Na hora de preparar a sua sequência de marmitas, planeje primeiramente que dia você estará disponível para cozinhar, depois defina o número de refeições necessárias. Em seguida, faça uma “lista de desejos” do que gostaria de comer na semana. Aí você coloca no papel a composição destes dias. O ideal para não se perder e não cozinhar demais (ou faltar comida) é sempre colocar no papel; 8) Procure sempre combinar uma porção de proteína (carne, peixe, frango, quinoa, grão de bico) com uma porção de carboidratos (arroz, milho, cuscuz, batatas, inhame) e com uma porção de salada fresca. Se estiver com o objetivo de emagrecer, opte pela proteína e uma salada fresca, que você faz no final de semana e deixa na geladeira por até três dias; 9) Você pode fazer saladas elaboradas e comê-las em um pote, de forma gelada, sem precisar aquecer. Para isto, sempre comece com um molho no fundo do pote. Na próxima camada, coloque os vegetais (cenoura, cebola, tomate). Na camada seguinte, coloque as folhas (elas devem estar secas) picadas no tamanho que preferir. Por fim, coloque a proteína picadinha. Na hora de comer, basta sacudir o seu pote para o molho espalhar; 10) Não guarde suas marmitas quentes em recipientes de plástico. O plástico contém substâncias tóxicas como o Bisfenol-A, que pode prejudicar a saúde. Sendo assim, use plástico apenas para preparações já frias e não esquente nada nele. O ideal é procurar por vasilhas que indicam “sem BPA” ou vasilhas de vidro.

um a cada dia para levar para o trabalho, faculdade. Alguns minutinhos no micro-ondas e pronto. Hoje em dia, as pessoas estão preferindo a comidinha caseira vinda da mamãe ou da vovó, ou por você mesmo, a fazer uma refeição fora de casa.

Salada de ote

Além de ser superprático, armazenar sua comida em potes de vidro tem uma lista extensa de vantagens: por possuírem tampas, impedem o contato direto do alimento com o ambiente externo, não possuem odor, ajudam a controlar a porção, além de conservar a comida melhor e por mais tempo (isso significa que você pode preparar sua salada na noite anterior). É uma ótima ideia para garantir um almoço rápido, prático, saboroso e supersaudável para quem vive na correria. Para que fique mais fácil na hora de comer, a preparação deve ser feita em camadas. Concentre o molho na primeira camada, seguida dos ingredientes densos, como tomate, milho, pepino e cenoura. Por fim, as folhas devem ficar por cima. Assim você impede que elas fiquem murchas ao entrar em contato com o molho, mas vale dar aquela misturada na hora que for consumir. Confira as dicas para você montar a salada perfeita: Coloque sempre a salada no pote de vidro. Ou seja: esqueça o pote de plástico (que muitas vezes contém BPA). Opte por frascos de vidro de boca larga, que são bem mais fáceis de preencher. Aproveite a noite de domingo para montar as saladas de todos os dias da semana. Na hora de preparar as saladas, monte “etapas” com os ingredientes e depois só vá colocando cada um dentro de cada pote (por exemplo, deixe todas as folhas de alface já lavadas em uma vasilha, todos os pepinos já cortadinhos etc., e depois só vá distribuindo um pouco em cada pote). Não se esqueça de que o molho deve ser sempre colocado em primeiro lugar. Lave muito bem todos os ingredientes antes de colocá-los no pote. No caso das folhas, lave-as e seque-as bem. Dê preferência ao tomate cereja em vez do tomate tradicional picado (já que ele solta muita água quando cortado). Varie sempre que possível a montagem da salada para não enjoar. e

Por que utilizar pote de vidro? •O vidro é livre de BPA (ou bisfenol-A), composto utilizado na produção de plásticos e resinas, e que é prejudicial à saúde; •O pote de vidro pode ser bem fechado e, com isso, não há perigo de o molho da salada vazar; •O pote de vidro mantém as folhas mais frescas; •O pote de vidro é reutilizável. Depois de todo esse incentivo, não faltam motivos para o uso da marmita. Mesmo para quem não tem geladeira no trabalho, é possível acomodar o pote numa bolsa térmica com géis de gelo, regulando a condição interna em menos de 5°C.


@crisales__

BONITO é bem o

nome mesmo...

Rios de águas transparentes, cachoeiras, grutas e cavernas. Fauna e flora exuberantes, com centenas de espécies de aves, mamíferos e répteis. Essas são algumas das atrações de Bonito-MS. Os atrativos de contemplação, de aventura e de esportes radicais são todos em propriedades particulares, com exceção da Gruta do Lago Azul e do Balneário Municipal, que são administrados pela prefeitura. Flutuação é o esporte mais praticado, tamanha a variedade de peixes nos muitos rios de águas cristalinas. Exemplar no quesito turismo sustentável, Bonito faz bonito quando o assunto é preservação e exploração da natureza de maneira responsável. Por questões ambientais, os passeios que levam a cachoeiras, grutas, trilhas e nascentes são obrigatoriamente acompanhados por guias locais credenciados. Sem eles, é impossível curtir os atrativos - muitos recebem um número limitado de visitantes por dia, sendo fundamental fazer reservas com antecedência nas agências da cidade.

Abismo Anhumas: uma das maiores cavernas submersas do país. A pequena fenda no chão é apenas o início do rapel, técnica de descida em cordas. Até o fundo da caverna são 72 metros (equivalente a um prédio de 26 andares) de descida vertical, num passeio que dura cerca de cinco minutos, tente aproveitar ao máximo a vista. Terminado o rapel, o visitante firma os pés num deck flutuante construído sobre um lago de águas cristalinas chegando a 80 metros. Para observá-los mais de perto basta cair na água (com temperatura média de 18º C) e flutuar em meio a esse “vale de cones” formados há milhares de anos.

Gruta do Lago Azul: um dos passeios mais baratos de Bonito e um dos mais especiais na minha opinião. Uma gruta gigantesca de incrível profundidade e que possui um lindo e misterioso lago de cor azul no seu interior.

Nascente Azul: um passeio imperdível! A nascente, devido à luz do sol, tem uma cor característica azul impressionante com 7 metros de profundidade. A flutuação é suficiente e não muito demorada! Curti demais! E depois ainda pode aproveitar o clube da fazenda com Flutuação no Rio Sucuri: principal atração da cidade, pode tirolesa, piscinas, etc. Vá no primeiro horário para ver o rio intacto! E depois curta Júlio, nosso guia gente fina ser feita pela manhã. Peixes como piraputangas e dourana flutuação no Rio Sucuri. dos nadarão ao seu lado. o dia na fazenda.

Acne solar Além dos danos à pele que já conhecemos – incluindo o câncer –, a radiação solar pode ser responsável por outro problema: o aparecimento de espinhas. O sol aumenta a produção de sebo e diminui as células de defesa, provocando a acne em áreas do corpo como rosto, pescoço, ombros, tórax e costas. Mais uma vez o grande aliado de quem sofre desse tipo de espinhas é o protetor solar. Mas atenção, pois o produto precisa ter fórmula livre de óleo para não agravar o quadro. Procure aqueles com textura gel, gel-creme, sérum ou toque seco, que são rapidamente absorvidos pela pele. Se o problema persistir, converse com seu dermatologista.

Dra. Ana Maria Pellegrini

CRM:52530660

Edifício Medical Center Rua 13 de Maio nº 286 - Sala 12 Tel: 2733 4211


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herminiasepulveda@yahoo.com.br

“Nenhuma tempestade dura para sempre e as dificuldades também não. Continue sempre forte para conseguir ver o Sol.”

ESTADUAL A Exposição Agropecuária e Industrial do Norte e Noroeste Fluminense (Expoagro), na Fundação Rural de Campos, este ano passa a ser Estadual. O secretário de Agricultura autorizou esta semana. Parabéns, Ronaldo Arêas! Com certeza será mais um megassucesso. SÓ NO ALONGAMENTO A bonita Heloisinha Beshara Velasco sempre amou desfilar e dançar. Frequentou academias de dança durante a adolescência, onde praticava o ballet e o jazz. Agora ela está apaixonada pelo Pilates, esse método de condicionamento físico e mental criado pelo alemão Joseph Pilates na década de 1920. Os resultados estão sendo gratificantes neste treino de força e flexibilidade que ajuda a melhorar a postura, alongar e tonificar os músculos sem exageros. GAFE DOS EUA Eles erraram o hino alemão em torneio recente, lembrando a Alemanha nazista, e levaram tenistas às lágrimas. O sábado de quartas de final da Fed Cup, nos Estados Unidos, foi um dia triste para a alemã Andrea Petkovic. Na cerimônia de abertura da competição, a atleta teve que se apresentar com uma versão antiga do hino da Alemanha, o hino nazista, que remete à época e ao contexto da Segunda Guerra Mundial. Minutos antes do início da partida, em Maui, no Havaí, um solista norte-americano cantou a música, considerada extremamente nacionalista e com referências à supremacia alemã. A versão é altamente rechaçada na Alemanha, por conta dos fortes vínculos com a era nazista, e somente uma parte da antiga letra ainda é utilizada. Após a partida, a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) respondeu ao grave erro por meio de um comunicado oficial. “A USTA pede suas mais sinceras desculpas ao time alemão da Fed Cup e a todos os torcedores pela performance de um hino nacional desatualizado antes da competição deste sábado. Não tivemos a intenção de desrespeitá-los em nenhum momento. Este erro não acontecerá novamente, e o hino correto será tocado no restante desta rodada”, disse a nota. GUARAPARI Na última quarta-feira, em Guarapari, aconteceu uma manifestação da população. Mas foi bem pacífica, porque teve a ajuda e colaboração dos policiais do Exército. As lojas do Centro voltaram a ficar vazias e suas mercadorias, guardadas. Muito triste! Todos vivendo sobressaltados e à flor da pele. NIVER Os parabéns deste domingo vão para Lara Martini, Aída Siqueira, Scarlathy Barreto Carvalho, Janete Licassali Caldas e Érika Merlin. Segunda-feira para Flávia Barbosa, Ruan Beraldi, Catarina Moriko Murakami, Carlos Eduardo Ferraz e Vitor Oliveira. Terça-feira para Comendadora Sol Figueiredo, Candida Albernaz, Marina Patrão, Carlos Adão Rodrigues Barcelos, Rafael Ferreira, Luis Gustavo Araújo, Tania Beraldi K. de B. Costa, Ivanir de Carvalho e Cintia Carvalho Ribeiro Gonçalves. Quarta-feira para Carol Correa, Jayne Bruno de Abreu, Rafael Schimming, Reubes Pess, Luiz Eduardo Lima Simões, Marcelo Pedroso Tardivo, Patricia Lima, Arthur Domingues Campanelli, Mara Rúbia, Claudete Abreu e Fabiana de Araújo Leal. Quinta-feira para Carol Tripari, Noemia Viana, Afaf Ibrahim Khenaifes, Priscila Lucas, Guilherme Alcy Sales Ferreira, Thiago Carvalho Pereira, Evaldo de Andrade, Fred William Nicácio, Ana Carolina Batista Nogueira, Vinícius Azevedo, Luis Adriano Silva e Cláudio Nogueira. Sexta-feira para Valeria Sampaio Peres Fagundes, Bia Azeredo, Marcinha Barroso, Quíssila Rosane P. S. Azevedo, Nani Guedez, Ana Carolina, Raquel Parreiras, Leiva Urbano e Luiz Carlos Chicri. Sábado para João Paulo Ribeiro Gomes de Miranda, Soraya Abdu, Julia Araujo, Nathalie de Castro Pessanha, Jualmir Delfino, Sandra Lucia Coitinho Ferreira, Edinho Sangue Bom, Kelly Gonçalves, Tati Escocard e Luiz Alberto Arruda. Da coluna, os votos de muita saúde e felicidades para todos. ACABOU O horário de verão terminou hoje, a partir da 0h, quando os relógios foram atrasados em uma hora nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931. A estimativa do governo é de que o horário de verão deste ano tenha resultado em uma economia de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. INVEJA A amiga Valeria Carvalho Araceli de Almeida, que mora em Boston-EUA, colocou um vídeo retirando a neve que se amontoou na frente da sua casa. O governo de lá sempre manda um caminhão com aquela pá gigante raspar a neve da rua, mas cada um deve retirar a sua. O mais bacana que achei foi ver os vizinhos ajudando um ao outro a retirar a neve da frentes das casas; e é sempre assim. Aí, pinta aquela pontinha de inveja quanto ao nosso caso dos mosquitos da dengue. Muito mal as pessoas olham para o seu quintal, quanto mais ajudar a um vizinho. Muito difícil.

CASAL TOP: Latife e Jobel Pessanha nos brindes para Carla Emmanuel

LINDA E RADIANTE: Carla Emmanuel no seu aniversário em Atafona

BETINHO MACIEL ABDU NEME o aniversariante da semana em Búzios

OS BOTAFOGUENSES: Diogo Neves, Mauro Bastos, Carlos Alexandre e o secretário municipal Fábio Bastos.

CALIFÓRNIA: Natália Patrão Boeschenstein com a prima aniversariante Marina Patrão NO NIVER DE RODRIGO SANTANA: Maria Clara e Miguel Ribeiro Azevedo netos de Penha Alvarenga

MISSA DE ENTREGA DAS CHAVES DA IGREJA: Monsenhor Leandro Diniz com Gilmar Vasconcelos

ATAFONA: Mônica Saramago e Sandra Hisse Parente A VOVÓ VERINHA GALVÃO com Maria filhinha de Filipe Haddad Araújo e Mariana Galvão Carvalho.

DISNEY: Paulo César de Freitas e Renata no Magic Kingdom Park

A LINDA Esterzinha Machado filha de Noélia e Leonardo Machado amou o Aquário do Rio de Janeiro

A ARQUITETA Agnes Santos com a filha Julia que festejou seus 16 anos com amigos numa Pizzaria Top



“ Lentes de contato de porcelana”

É possível melhorar a estética do sorriso e ter um sorriso de artista!!! A preocupação com a aparência envolve muito mais que os cuidados com a pele, os cabelos ou ainda uma dieta da moda e a frequência a uma academia em busca de um corpo perfeito. Também envolve algo fundamental: o sorriso. Mesmo os menos vaidosos se preocupam em manter o sorriso “em ordem”. O que muitas vezes é motivo de preocupação pode ser também um desejo de mudança. Afinal, quem não gosta de mostrar um sorriso bonito e perfeito? É uma questão de confiança e de autoestima , porque a saúde também começa pela boca. O que são porcelanas de lente de contato? Consistem em uma finíssima lâmina de porcelana medindo cerca de 0,2 a 0,3mm de espessura. Essa espessura é quase a mesma de uma lente de contato ocular, por isso passou a se chamar de lentes de contato. Décadas atrás, quando surgiram as porcelanas para ser aplicadas nos dentes , era preciso fazer muitos desgastes nos dentes para revestir os mesmos usando coroas totais. Com os avanços dos materiais, surgiram as facetas de porcelana. Mesmo assim, era preciso desgastar os dentes, tendo que utilizar anestesia. Com o surgimento das lentes, não há necessidade de desgaste nem anestesia, pois a estrutura natural dos dentes é preservada. As lentes são altamente resistentes. Com isso, dentes com manchas, amarelados, com fraturas, desgastados, desalinhados e falhados são corrigidos. Sua vida útil gira em torno de 10 anos ou até mais. O sorriso fica lindo e com aparência natural, não criando um sobrecontorno ou abaulado. Quando bem planejadas, as lentes podem ser confeccionadas em porcelana - que é mais artesanal e menos resistente ,ou em e-max, que é mais resistente e produzida em uma máquina em 3D através do planejamento digital do sorriso (DSD). Ou seja, tecnologia CAD-CAM que torna possível que em uma semana toda uma arcada dentária ou as duas possam ser concluídas - dependendo do planejamento bucal. Com o uso não há mudança de cor e nem desgastes, podendo utilizar alimentos e bebidas que contenham corantes naturais, como vinho, café, feijão etc. Troque o seu sorriso.

Dr Ayres Barboza CRO-RJ: 11.455 Rua 13 de Maio, 286 Edificio Medical Center 3º Andar Sala 305 Tel: 22- 27235379 Email:doutorayresbarboza@gmail.com

ODONTOLOGIA DOMICILIAR O home care, ou atendimento domiciliar, na área odontológica, é um novo conceito de prestação de serviço na área de saúde que vem crescendo nos últimos anos. Esse tipo de serviço é voltado para aqueles pacientes com necessidades especiais, que, por dificuldade de mobilidade, não conseguem se dirigir ao consultório. Segundo a dentista Ada Lavor Pellegrini, especialista em pacientes com necessidades especiais e prótese dentária, a procura por este tipo de serviço tem crescido devido à praticidade, já que o conceito de paciente especial é abrangente e inclui cardiopatas, diabéticos, gestantes, idosos, renais crônicos, paciente oncológicos, entre Ada Gomes Lavor Pellegrini outros. “O atendimento domiciliar hoje é de extrema importância CRO – RJ 30472 no atendimento ao paciente acamado ou aquele que não tem possibilidade de ir ao consultório, porque as infecções bucais influenciam na saúde sistêmica do paciente”, destaca. Formada há 14 anos e desde 2008 atuando com atendimento domiciliar, Ada explica que o atendimento odontológico domiciliar consiste no conjunto de ações preventivas e de mínima intervenção que visam a promover a saúde bucal e ainda orientar os familiares e cuidadores. “O que eu procuro colocar em evidência é a importância de se manter a saúde bucal. Infecções bacterianas podem dificultar o tratamento do paciente e a saúde em geral. Os pacientes hospitalizados ou os que já recebem o atendimento médico no domicílio priorizam o tratamento de sua condição atual deixando de lado a cavidade bucal que, se não tratada adequadamente, pode ser uma fonte rica de bactérias e, dependendo do tipo de doença do paciente, pode interferir negativamente na cura de uma doença preexistente ou até mesmo causar infecções secundárias”, avalia. Para o atendimento, Ada possui um consultório portátil, totalmente adaptado. O equipamento possui toda a instrumentação necessária para a realização de restauração, tratamento periodontal, tratamento preventivo em geral e até pequenas cirurgias quando a condição de saúde do paciente permite. Ada lembra que a participação da família e, principalmente do cuidador no processo, é extremamente importante. “Na consulta, oriento a família de como realizar a higiene, o cuidado com a saúde oral. Como a maioria destes pacientes não é capaz de realizar sua própria higiene bucal, esta geralmente é feita por algum membro da família ou que nem sempre aplica corretamente as técnicas de escovação. Esse tratamento humanizado proporciona mais qualidade de vida ao paciente”, ressalta.

Av Presidente Kennedy, 23 Jockey Club- Campos dos Goytacazes Tel (22) 999576192 / (22) 27319600

Foco na Estética

BICHECTOMIA

Bichectomia, conhecida como a lipo das bochechas, é uma cirurgia relativamente tranquila, rápida (em média 40min), que tem objetivo de acabar com o efeito “fofão”, proporcionando um rosto mais definido e as maçãs evidentes, resultando em um perfil fino e magro além de ser funcional, pois cessa imediatamente aquelas mordidas internas nas bochechas que incomodam. Apesar de ser muito famosa nos Estados Unidos, com uma grande procura das celebridades Hollywoodianas, o procedimento chegou a pouco tempo no Brasil.

Mestrando em Implantodontia Especialista em Implantodontia Especialista em Prótese Dentária Membro da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes faciais da Odontologia Palestrante em Harmonização Orofacial Prof na Equipe HLN .Bichectomia .Toxina/Preenchimento .Fios de Sustentação

Estudos comprovam que o sorriso é nosso melhor cartão de visitas e que ele diz muito sobre nosso estilo de vida e pretensões para o futuro profissional e pessoal. O tratamento ortodôntico utilizando o aparelho lingual (colado por trás dos dentes) é a única maneira estética de realizar a correção do posicionamento dentário.

Um novo sorriso é um bom início de uma nova vida, marque uma avaliação conosco.

Dr. Thiago Barros da Silva Cirurgião Dentista CRO 29959 RJ Especialista em Ortodontia Mestrado em Ortodontia Pós graduado em Ortodontia Lingual Capacitação em Alinhadores Invisíveis Professor do Curso de Especialização em Ortodontia do UNIFLU

Rua dos Goytacazes, 844, loja 1, Parque Rosário, esquina com avenida Princesa Isabel, Campos dos Goytacazes (22) 999563807 e (22) 27353998


PRISCYLA BEZERRABEZERRA PRISCYLA @priscylabezerra

Coquetel de inauguração

A maleta mais desejada do Instagran

As sortudas: Lys, Jéssica e Marcela

Juliana Castelar e Priscyla Bezerra

Roberto, Williana, Luíza, Lilian,Vivian e Rafael Mello

A hora da selfie descontraida com Binho Dutra

Luíza, Williana, Priscyla e Lilian

Equipe maravilhosa: Willielma, Luana, Williana, Luíza, Vivian, Lilian e Juliana

Francisco, Viviane e Phelipe

Letícia Sales

Douglas

Shopping Boulevard

@nossocasodeamor

Jo Malta

Ana Maria Pellegrine

Vivian Martins

Ricardo Bueno

Binho Dutra

Amanda Coutinho



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DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2017

Renata Leoback em sua forma plena!

Dr. Mauro Bastos com o fenômeno Jairzinho

De madrugada eu choro, de dia eu rio, de tarde eu lago e a noite transbordo... “ Essa mulher é uma casa secreta Em seus cantos, guarda vozes e esconde fantasmas. Nas noites de inverno, jorra fumaça. Quem entra nela, dizem, não sai nunca mais. Nessa casa serei habitado. Nela me espera o vinho que me beberá. Muito suavemente bato na porta, e espero.” (Eduardo Galeano)

Wendel Cardoso da Silva e Tânia ReginaMaurício Freitas Cavalcanti.

Lucciani M. Furtado é escritor/autor e um dedicado a pesquisa e a educação!

Maurício Freitas e seus amores: Cristiane Freitas e Rafael.

Cecília Maciel é aniversariante festejada de domingo!

Alessandra Waked Sobral e Ronaldo Sobral Júnior em um lindo “portrait”!


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DOMINGO 19 DE FEVEREIRO DE 2017

@ju_ribeiros

Casal que adoro, Rayssa Peixoto e Ronaldo Tripári

Torcida de primeira: Carlos Alexandre, Mauro Bastos, Diogo Neves e Fabio Bastos Carlos Alexandre e o Golero Jeferson, duas feras

Adoro demais esse casal! Sana Gimenes e Breno Romano.

O amigo que você rexxxpeita: Victor Belo, sabe viver.

Nathália Pereira, poderosa.

Curtindo Punta Cana: Karla Bernardes e Dimitri Vianna

A linda Lívia Barbosa comemora seus 30 anos. Thalita Pereira, que corpo é esse?

Pablo Carvalho todo lindão curtindo o verão


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