Abril 2017

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Abril 2017

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editorial temporada 2017 arquivo histórico palavra do maestro ficha técnica dicionário musical a OSRP e os coros programa do concerto comentário sobre as obras tradução das peças corais os regentes os solistas opinião do associado Juventude tem Concerto notas sociais associe-se à orquestra


DIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO FISCAL Presidente Paulo Netto Relator Aguinaldo Alves Biffi Membro Eliane Cristina Nunes Buda Suplente José Arnaldo Vianna Cione Suplente Francisco Moad Neto Suplente Roberto Abdul Nour CONSELHO DELIBERATIVO Presidente Décio Agostinho Gonzalez Vice-Presidente Tereza Cristina Modé Angelotti Secretária Amarilis Longo Dalmazo

Veículo de divulgação oficial da Associação Musical de Ribeirão Preto Ano X - n° 83 - Abril 2017 ISSN 2447-7923 - Distribuição gratuita Foto da capa: Luiz Henrique Cruz | Kiko Cruz Fotografia

Presidente Silvio Trajano Contart 1º Vice Presidente Antônio Angelotti 2º Vice Presidente Dorival Luiz Balbino de Souza Diretor Secretário Maria Cristina Longo Diretor Secretário Adjunto Eliana Sciarreta Diretor Financeiro Julio Cesar Risso Diretor Adjunto Financeiro Jay Martins Mil-Homens Junior Diretor Jurídico Fabio Mesquita Ribeiro Diretor Jurídico Adjunto Bruno Gabriel Borges dos Santos Diretor Patrimônio Claudio Alberto Monegaglia Diretor Institucional André Luis Rezende

CONTATOS ORQUESTRA Silvio Trajano Contart Décio Agostinho Gonzalez José Antônio Francisco (produtor) Joyce Ellen Pinto (assistente financeiro) Joyce Cristina Pinho (estagiária) José Maria Lopez (inspetoria) Leandro P. Santos (arquivo musical) José Carlos C. Neves (secretaria) Gisele Laura Haddad (arquivo histórico) Adailson N. Carvalho

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presidente@sinfonicaderibeirao.org.br decioagonzalez@gmail.com producao@sinfonicaderibeirao.org.br financeiro1@sinfonicaderibeirao.org.br financeiro@sinfonicaderibeirao.org.br inspetoria@sinfonicaderibeirao.org.br arquivomusical@sinfonicaderibeirao.org.br socios@sinfonicaderibeirao.org.br arquivohistorico@sinfonicaderibeirao.org.br imprensa@sinfonicaderiberao.org.br

ORQUESTRA na INTERNET Venha conhecer mais sobre a Associação Musical de Ribeirão Preto e a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

CONSELHEIROS Dinah Pouso Goudinho Mihaleff Dulce Aparecida Trindade Do Val Eduardo Silva Elias Gomes Goveia Everaldo Soares Rodrigues da Silva Gloria Maria Guimaraes F. Paccola João Carlos Alves dos Santos José Carlos Mazzo Milagre José Donizete Pires Cardoso José Roberto Romero Lucila Ehmke de Carvalho Marcos André Papa Mauricio Pires de Moraes Nelson Jacinto Raul Marmiroli Sebastião de Almeida Prado Neto Sergio Roxo da Fonseca Vera Regina Marçallo Gaetani CONSELHEIROS SUPLENTES Ana Beatriz Bevilacqua Toledo Ana Rosa Macedo Antonio Carlos Rossini Ediberto Janes Flavia Garrido Luiz Henrique Passini Costa Raul Franco Gonzalez Sylvester Milan A. Janowski Valdo Barreto Vera Deloiacono Medeiros

www.sinfonicaderibeirao.org.br Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto orquestrasinfonicaderibeirao @OSRP Os artigos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo

EXPEDIENTE PUBLICAÇÃO MENSAL DA ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETO Rua São Sebastião, 1002 Centro | Tel.: (16) 3605.8932 Jornalista Responsável: Rafael Reis - MTB 46293.001096/2006-41| Fotos: Ibraim Leão, Gisele Laura Haddad, José Antonio Franciso, Carlos Brasil e Luiz Henrique Cruz Diagramação e Edição: L.H.Cruz Design | Impressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Tiragem 1000 exemplares

REALIZAÇÃO


EDITORIAL

Silvio Trajano Contart

Presidente da Associação Musical de Ribeirão Preto

Memória O concerto deste mês é dedicado à memória do Cyrilo Luciano Gomes Junior. O programa foi composto com peças que ele gostava muito e a maioria inclui voz. Recordar e celebrar a memória de alguém parece preencher um pouco do vazio e diminui a distância da separação. É na memória dos que continuam que vivemos para sempre. No caso do Cyrilo, recordamos com música. Vamos juntos explorar o seu bom gosto musical e apreciar como ele, e de uma certa forma com ele, um programa escolhido especialmente para esta homenagem. Cyrilo era músico e cantor, tinha com a música uma relação apaixonada que o trouxe ao envolvimento com a orquestra, e a aceitar o desafio de presidir a Associação Musical de Ribeirão Preto em meio a uma profunda crise financeira. Foi nosso presidente até sua morte prematura em abril de 2016. Admirei muito seu entusiasmo e diligência no enfrentamento dos inúmeros problemas que enfrentamos na época. Para todos nós envolvidos com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto foi uma honra conhecer e conviver com o Cyrilo. Todos aprendemos muito com ele e somos gratos por sua dedicação e liderança. Cyrilo era formado em direito e promotor público. Não fosse o interesse pela música provavelmente nunca teríamos nos conhecido e muito menos convivido. É intrigante como a vida vai tecendo relações entre as pessoas. Interesses e valores em comum estabelecem quase que instantaneamente simpatia, companheirismo e até cumplicidade. Todos nós que participamos deste concerto estamos unidos ao Cyrilo por estes laços e relembramos sua presença através da música. Silvio Contart

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temporada fevereiro

Dia 18, Sábado

2017 agosto

Dia 12, Sábado | Dia 13, Domingo

Abertura da Temporada 2017

Alemanha e Itália no Brasil

DIMITRI CERVO – Abertura 2012 FRANZ SCHUBERT – Sinfonia N° 8, A Inacabada F. J. HAYDN – Concerto para Trompete em Mib Maior Solista: André Souza MICHIRU YAMANE – Wood Carving Partita LALO SCHIFRIN – Missão Impossível (tema do filme) KOJI KONDÔ – Super Mario Bros, Suíte de A. Castaldi CAMARGO GUARNIERI – Dança Brasileira

L. van BEETHOVEN – Sinfonia N° 4 NINO ROTA – Guerra e Paz (Suite do Filme)

Regência: Parcival Módolo

março

Dia 11, Sábado | Dia 12, Domingo

Homenagem aos Clássicos* JACQUES IBERT – Homenagem a Mozart ROMAN HOFFSTETTER – Serenade F. J. HAYDN – Sinfonia N° 104, em Ré Maior, Londres W. A. MOZART – Sinfonia N° 1 (Allegro) W. A. MOZART – Vesperae Solennes de Confessore, K 339 Regência: Parcival Módolo

abril

Dia 8, Sábado | Dia 9, Domingo

FLAVIO RÉGIS CUNHA – Abertura Trágica 2016 P. MASCAGNI – Intermezzo (de Cavaleria Rusticana) ERIK SATIE – Gymnopédies 1 e 2 JEREMIAH CLARKE – Marcha do Príncipe da Dinamarca W. A. MOZART – Lacrimosa (do Requiem) ANDREW LLOYD WEBBER – Pie Jesu GABRIEL FAURE – Sanctus (do Requiem) GABRIEL FAURE – In Paradisum (do Requiem) BOGDAN DRAGAN – Sinfonia dos Anjos G. VERDI – Va pensiero (de Nabucco) Regência: Parcival Módolo

maio

Dia 13, Sábado | Dia 14, Domingo

Nosso Tempo MICHAEL S. HORWOOD Parque de Diversões SERGEI PROKOFIEV – Concerto N° 1, Piano e Orquestra, Op. 10, N.1 | Solista: Bruno Leonardo Theiss J. IBERT - Divertissement (Introduction) ALBERTO NEPOMUCENO – Série Brasileira Regência: Parcival Módolo

junho

Regência: Knut Andreas

setembro

Dia 10, Sábado | Dia 11, Domingo

Concerto Oficial do Aniversário de RP M. RAVEL – Pavane pour une infante defunte TCHAIKOVSKY – Serenata para Cordas FRANZ SCHUBERT – Sinfonia N° 5 Regência: Reginaldo Nascimento

Dia 16, Sábado | Dia 17, Domingo

Pátrias A. CARLOS GOMES – Abertura de O Guarani L. van BEETHOVEN – Concerto Piano N° 5 em Mib, Op. 73 (Imperador) – Solista: Allan Manhas ALEXANDER BORODIN** – Danças Polovtsianas ALEXANDRE LEVY – Suite Brasileira (1890) Regência: Parcival Módolo

outubro

Dia 07, Sábado | Dia 08, Domingo

Alemanha, Itália e Brasil L. van BEETHOVEN – Abertura Egmont CONCERTO – Piano e orquestra ALBERTO NEPOMUCENO – Sinfonia em Sol menor Regência: Reginaldo Nascimento

novembro

Memória*

AGENDA

Dia 25, Sábado | Dia 26, Domingo

Bandeiras e Concertos ANTONIO SALIERI – Variações sobre La Folia JOHANN BAPTIST VANHAL – Concerto de Contrabaixo em Ré M – Solista: Márcio Maia DIMITRI CERVO – Patappiana, para Flauta e Cordas Solista: Sergio Cerri JOHN RUTTER** – Gloria ARTURO MÁRQUEZ – Danzón N° 2 Regência: Parcival Módolo

dezembro

Dia 16, Sábado

NATAL LUZ DA ORQUESTRA SINFÔNICA DE RIBEIRÃO PRETO Regência: Parcival Módolo n Sábados - Série Concertos Internacionais n Domingos - Juventude tem Concerto * Participação do Coral da Escola de Canto Coral da AMRP Regente Snizhana Drahan Madrigal Revivis - Regente Sergio A. de Oliveira ** Participação do Coral da Escola de Canto Coral da AMRP Regente Snizhana Drahan

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Osmaestros

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ARQUIVO HISTÓRICO

da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Cônego Barros e Carlos Nardelli A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, fundada em 1921, passou a ser mantida pela Sociedade Musical de Ribeirão Preto, entidade que surgiu em 1938 para que a orquestra firmasse regularidade em suas apresentações. A Orquestra não possuía um maestro titular e os seus primeiros concertos foram alternados entre os diversos maestros que residiam na cidade: Antônio Giammarusti, Carlos Nardelli, Cônego Francisco de Assis Barros, Alfredo Pires e Ignácio Stábile. Por sorteio, foi escolhido o maestro Antônio Giammarusti para reger o concerto inaugural da Sociedade Musical em 22 de setembro de 1938. Sobre ele publicamos na edição do mês passado nesta revista. O segundo concerto aconteceu no dia 22 de novembro do mesmo ano no Theatro Pedro II, com a batuta dividida entre Carlos Nardelli e Cônego Francisco de Assis Barros. Eles foram considerados pelo jornal “A Tarde” do dia 16 que antecedia o concerto, como “duas expressões artísticas de incontestável brilho em nosso meio”. Tal concerto aconteceu em homenagem à padroeira da música, Santa Cecília, e foi dividido em três partes, onde se revezavam os maestros que apresentaram junto à Orquestra repertório que contemplava Weber, Mascagni, Beethoven, Wagner e Verdi.

Gisele Laura Haddad

Mestre em musicologia histórica pelo IA-UNESP/SP e doutoranda em Musicologia pela ECA-USP/SP. Faz parte do corpo docente do curso de Licenciatura Plena em Música da UNAERP. Desde 2006, pesquisa sobre a história da música de Ribeirão Preto. É uma das autoras do livro “Jubileu de Brilhante: os 75 anos da Associação Musical de Ribeirão Preto”. Atua também como professora de piano. arquivohistorico@ sinfonicaderibeirao.org.br

Apresentação do 2º Concerto da OSRP, realizado no Theatro Pedro II, sob a regência dos Maestros Carlos Volani Nardelli e Cônego Dr. Francisco de Assis Barros. Fotógrafo: Gullaci. Fonte: Arquivo Pessoal Luiz Baldo.


ARQUIVO HISTÓRICO

Cônego Francisco de Assis Barros Nasceu em Indaiatuba, SP, em 20/03/1893. Filho de João Baptista de Barros e Maria Luísa de Barros, fez seus primeiros estudos no Seminário Menor de Pirapora e, em seguida, foi transferido par Roma, para continuar seus estudos. Retornou ao Brasil em 1918, dedicando-se às atividades eclesiásticas e educacionais. Transferiu-se para Ribeirão Preto em 1931, onde desenvolveu atividades na Cúria Diocesana e lecionou. Durante muitos anos foi Capelão da Igreja São Benedito. Trabalhou como jornalista do jornal “A Cidade” durante vinte anos. Foi patrono do colégio Cônego Barros. Faleceu em 12/10/1942 e está sepultado (trazido seu corpo de São Paulo, onde faleceu) no Cemitério da Saudade em Ribeirão Preto. Cônego Francisco de Assis Barros. Fonte: arquivo pessoal Manoel da Silva.

Carlos Volani Nardelli Era professor de música e lente (professor) do Ginásio do Estado (atual Otoniel Mota) e Escola Normal. Atuou como maestro da orquestra da Sociedade Musical em algumas ocasiões entre 1938 e 1940. Carlos Volani Nardelli. Fonte: arquivo pessoal Manoel da Silva. Fontes: Arquivo Histórico da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto | Arquivo Pessoal Luiz Baldo | Arquivo Pessoal Manoel da Silva OLIVEIRA ROSA, Lílian; REGISTRO, Tânia. Ruas e Caminhos - Um Passeio Pela História de Ribeirão Preto. Editora e Gráfica Padre Feijó, 2007. STRAMBI, Miriam. 50 anos de Orquestra Sinfônica em Ribeirão Preto. Ribeirão Preto. Editora Legis Summa, 1989.

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PALAVRA DO MAESTRO

Maestro Parcival Módolo

ou

Dr. Cyrilo Gomes

Como nos

Conhecemos ou como reger uma orquestra em quatro telefonemas

Era, já, um fim de viagem, mas bons quilômetros ainda nos separavam de casa. Parei para atender o telefone: “aqui é o Lucianinho”, disse-me a voz. Não me lembrava quem era! “Cantei com você em São Paulo, convidado pelo meu irmão, o Miron, na década de 80!” Ah, claro! Era o Cyrilo! Lucianinho, naquela ocasião. Disse-me que agora estava em Ribeirão Preto, tinha responsabilidades para com a orquestra local e ligava para convidar-me a regê-la num concerto, o de outubro de 2014. Consultada a agenda, aceitei. Foi um programa bonito, com obras que a orquestra desconhecia, o Scaramouche, do Darius Milhaud, a Suite Aladin, do Carl Nielsen... Terminado o concerto, uma comissão da orquestra procurou-me: eu aceitaria assumir a direção da orquestra? Agradeci, mas expliquei que seria impossível, já que estava envolvido profissionalmente em muitas frentes, tanto no Brasil quanto no exterior. Dias mais tarde, fim de nova viagem, outros bons quilômetros nos separavam de casa, e parei para atender o telefone: “aqui é o Cyrilo!” Agora eu sabia perfeitamente quem era! “Queremos convidar você oficialmente para ser o Titular e Diretor Artístico da nossa orquestra. Tenho apoio de toda a orquestra!” Expliquei que me sentia honrado, mas não podia aceitar. Ele sabia dos meus compromissos, etc. Insistiu um pouco, avisou que não desistira e garantiu que ligaria novamente. Era início de dezembro e novamente voltávamos para casa. Ainda tínhamos os tais quilômetros pela frente – dou minha palavra que é verdade – quando o telefone tocou. Era o Cyrilo: “Já sei que você não pode aceitar o convite, mas faça alguma coisa para nos ajudar! Não sei o que, nem como! Mas dê um jeito! É sua área!” Prometi pensar e pedi que me ligasse na semana seguinte. E ele ligou. Fiz uma proposta: eu não poderia, mesmo, assumir a titularidade como maestro da orquestra, mas propunha assumir sua direção artística: organizar a temporada 2015, fazer contatos, escolher repertório, propor músicos... cuidar, enfim, da vida musical da orquestra. E eu regeria alguns concertos, tantos quanto fosse possível. “Fechado”, disse ele, sem titubear. No ano seguinte, 2016, atendendo pedido de músicos e diretoria, assumi totalmente a orquestra, tornando-me seu Maestro Titular e Diretor Artístico. Mas esta já é outra história. Eu concluiria esta garantindo que minha relação com a OSRP se deu a partir das quatro ligações telefônicas do nosso querido Cyrilo, todas elas – e aí vem a coincidência mais impressionante – enquanto eu estava dirigindo, voltando para casa! Hoje minhas viagens continuam, mas agora tornaram-se frequentes também para Ribeirão Preto.


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FICHA TÉCNICA

Presidente: Silvio Trajano Contart Presidente Conselho Deliberativo: Décio Agostinho Gonzalez Presidente Conselho Fiscal: José Paulo Marques Netto DIRETOR ARTÍSTICO E MAESTRO TITULAR Parcival Módolo MAESTRO ADJUNTO Reginaldo Nascimento VIOLINOS I Milton Fernando Bergo (spalla) Anderson Castaldi Anderson Oliveira Hugo Novaes Quirino Jonas Mafra Gonçalves Fernando Chagas Correa VIOLINOS II Luciano Borges Nascimento - chefe de naipe José Roberto Ramela Ivan Benedito Rodrigues Livia Andreoni - músico convidado Vitor Cesar Souza - músico convidado VIOLAS Guilherme de Carvalho Pereira - c. de naipe Michele Silva Picaço Adriel Vieira Damasceno Lucas Guilherme de Souza Santos Daniel Fernandes Mendes Junior VIOLONCELOS Ladson Bruno Mendes - chefe de naipe Monica Silva Picaço Svetla Ilieva - músico convidado Arthur Villa Fanne - músico convidado CONTRABAIXOS Marcio Pinheiro Maia - chefe de naipe Vinicius Porfírio Ferreira Lincoln Reuel Mendes Walter de Fatima Ferreira OBOÉ Rodrigo Muller - Músico convidado Josiane Cristina Cicolani FLAUTAS Sergio Francisco Cerri - chefe de naipe Riane Benedini Cury CLARINETES Krista Helfenberger Munhoz - chefe de naipe Bogdan Dragan FAGOTES Felipe Toledo - chefe de naipe Denise Guedes de Oliveira Carneiro

1º Vice-presidente: Antônio Angelotti Diretor Financeiro: Júlio César Risso Diretor Financeiro: Fábio Mesquita Ribeiro

TROMBONE BAIXO Paulo Roberto Pereira Junior

Patronos e Patrocinadores

TUBA Adilson Trindade de Avila

Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto

TÍMPANOS Luiz Fernando Teixeira Junior - chefe de naipe

Araucária Saneamento S.A.

PERCUSSÃO Carolina Raany Candido da Silva

Benedicto Silveira Filho

PRODUÇÃO E ADMINISTRATIVO PRODUTOR José Antônio Francisco

ACIRP

Astec Bioenergética Aroeira S.A. Banco Bradesco S.A. Dr. Augusto Martinez Perez Dr. Raul Gonzalez Estacionamento Stopark

ASSISTENTE PRODUÇÃO Joyce Cristina Pinho - estagiária

Fundação Waldemar Barnsley Pessoa

ASSISTENTE FINANCEIRO Joyce Ellen Pinto

Grupo WTB - Welton Tadeu De Bortoli

INSPETOR DE ORQUESTRA José Maria Lopes

Hospital São Francisco Sociedade Ltda

ARQUIVO MUSICAL Leandro Pardinho Santos

Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda

MONTADOR Ricardo Rosa Batista

Interunion Comércio Internacional Ltda

DEPTO DE SÓCIOS E PATRONOS José Carlos Corrêa Neves

Maurilio Biagi Filho e Vera Lúcia de Amorim Biagi

ARQUIVO HISTÓRICO Gisele Laura Haddad

Mesquita Ribeiro Advogados

IMPRENSA Adailson Nascimento Carvalho - Estagiário

Permetal S.A. Metais Perfurados

DIAGRAMAÇÃO Luiz Henrique Cruz | L.H.Cruz Design

Pedra Agroindustrial S.A. PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes Ribeirão Shopping

JORNALISTA RESPONSÁVEL Rafael Reis

Riberball Mercantil e Industrial Ltda

MÚSICOS LICENCIADOS/

São Francisco Odontologia Ltda

ADMINISTRATIVO Lucas Eduardo da Silva Jonathas da Silva

São Francisco Sistema de. Saúde e Soc. Empresarial Ltda

Kleber Felipe Tertuliano

Savegnago Supermercados Ltda

MÚSICOS CONVIDADOS DO MÊS DE MARÇO 2017

SESAMM - Serv de Saneamento de Mogi Mirim

Altair Venâncio

Stream Palace

TROMPAS Moises Henrique da Silva Alves - c. de naipe Carlos Oliveira Portela Edson Rodrigo do Nascimento - mús. conv.

Anderson Oliveira

UNISEB COC

Livia Andreoni

Usina Santo Antonio

TROMPETES André de Souza Pinto - chefe de naipe Natanael Tomas da Silva

Michael Ramos

Usina São Francisco

TROMBONES Tales Naia Thomaz de Souza - chefe de naipe José Maria Lopes

Arthur Vilafane Devanildo Balmant

Milton Fernando Bergo Rodrigo Muller

Usina Batatais S.A. Açúcar e Álcool

Usina Uberaba S.A.

Svetla N. Ilieva

Vera Regina Marcalo Gaetani

Tales Naia Thomaz de Souza

Vila do Ipê Empreendimentos Ltda

Vitor Cesar Souza



Vila do Ipê e Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.

Porque viver é uma arte.

Mais do que dar vida a empreendimentos de grande qualidade ambiental, a Vila do Ipê aplaude e apoia a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Nossa forma de semear o melhor da cultura, para que mais e mais pessoas possam viver a vida respirando arte.

Av. Braz Olaia Acosta, 727 - Ed. Office Tower, Cjs 1603 e 1604 Ribeirão Preto, SP - (16) 3421 9406 | 3421 9718

www.viladoipe.com.br


Fonte: Enciclopédia Salvat dos Grandes Compositores - Instrumentos, Intérpretes e Orquestras; editado por Salvat Editora do Brasil Ltda.; Diretor Editorial Joaquín Navarro; tradução Ana Mafalda Tello, Impresso na Espanha, 1983

As

DICIONÁRIO MUSICAL

Vozes DO CORO

Parte II

Além da divisão das vozes, apresentada na edição anterior, em femininas - sopranos e contraltos - e masculinas tenores e baixos - as vozes do coro podem ainda receber outras classificações*, em função de sua extensão - intervalo de notas que uma voz pode emitir com maior ou menor dificuldade - e de sua tessitura - parte da extensão em que a voz pode mover-se com mais comodidade, na plenitude de seu rendimento:

Soprano A voz de soprano pode ser classificada em soprano ligeiro - a voz mais aguda, de pequeno volume e fácil coloratura (capacidade de executar ornamentos e floreios), soprano lírico - dotada de maior amplitude e maior capacidade expressiva, soprano lírico-spinto - com timbre mais penetrante, mais consistente e cor mais intensa que o lírico, e soprano dramático - com timbre mais escuro, sobretudo nas regiões mais graves e agudos vibrantes.

Mezzo-Soprano e Contraltos Voz intermediária entre os sopranos e os contraltos, os mezzo sopranos ou meio-sopranos podem ser classificados essencialmente em mezzo-sopranos ligeiros ou dramáticos, segundo a cor, a intensidade e a extensão da voz. A voz de contralto, com sua cor escura, seu aveludado característico e a sua consistência, torna difícil estabelecer subdivisões.

Tenor A voz de tenor admite uma classificação semelhante à de soprano, dividindo-se tradicionalmente em tenor ligeiro, tenor lírico e tenor dramático, podendo-se ainda falar em tenor spinto, termo italiano que na arte do canto poderia traduzir-se por “reforçado”, ou seja, dotado de mais força e resistência, uma voz equidistante do lírico puro e do dramático.

Baixo e Barítono As vozes masculinas mais graves podem ser classificadas em baixo profundo - a voz mais grave e dura, baixo cantante - a voz mais comum, caracterizadas pela redondez, o equilíbrio e a homogeneidade entre os diferentes registros, barítono dramático - de timbre sombrio, por vezes muito próximo do baixo cantante, também chamado de baixo-barítono ou barítono heróico e barítono lírico - de timbre mais claro, com menos peso e caráter, mais flexível nas agilidades. * Essas classificações podem variar entre as escolas de canto de diferentes épocas e nacionalidades.

Gymnopédies - Três peças para piano, de Satie (1888); as n° 1 e 3 foram orquestradas por Debussy (1896). Intermezzo - termo usado para interlúdios cômicos executados entre os atos ou cenas de uma ópera ou suíte. Marcha - A música para marchar é essencialmente uma ornamenta ção de um ritmo regular e repetido de tambor. A marcha parece ter ingressado na música erudita através das óperas e balés de Lully, e encontram-se marchas processionais em óperas de Haendel, Mozart, Verdi, Wagner, entre outros. Ópera - Obra musical dramática em que alguns ou todos os papéis são cantados pelos atores; uma união de música, drama e espetáculo, com a música normalmente desempenhando a principal função. Requiem - A missa pelos mortos da igreja católica romana, cujo nome vem da primeira palavra de seu Intróito, Requiem aeternam dona eis, Domine (“Dai-lhes repouso eterno, Senhor”). Suas seções são: Intróito, Kyrie, Gradual e Trato, Sequência, Ofertório, Sanctus e Benedictus, Agnus Dei, e Comunhão; o responsório, Libera me Domine, segue-se à comunhão em ocasiões solenes. Fonte:

Dicionário Grove de Música; edição concisa/editado por Stanley Sadie; editora assistente Alison Latham; tradução Eduardo Francisco Alves – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.

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PATRIMÔNIO CULTURAL

Orquestra Sinfônica de Ribe

Coral da Escola de Canto Coral da AMRP A Escola de Canto Coral (ECC) da Associação Musical de Ribeirão Preto foi fundada em 2008, com o intuito de oferecer formação musical inicial para crianças, ajudar na preparação dos jovens para o vestibular nas faculdades de música com ênfase em canto e montar um coro que poderá acompanhar a orquestra nos concertos, proporcionando assim uma atividade musical de cunho profissional para os adultos. A Escola tem mais de 120 alunos e possui três grupos corais - Grande Coro, Coro de Câmara e Coro Juvenil - que estão sob a coordenação e regência de Snizhana Drahan. Nesses anos de sua existência os grupos vêm desenvolvendo um trabalho de seleção e divulgação do repertório de música erudita junto a Orquestra Sinfônica, realizando apresentações em diversos eventos, teatros e igrejas e organizando os concertos com temáticas diferentes. A coordenação da Escola está sempre levando ao público temas inovadores e preza pela qualidade e harmonia de seu repertório que vai do barroco ao contemporâneo e vêm alcançando elogios e respeito de críticos e solistas

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Coral da Escola de Canto Coral da AMRP e Coral da USP Ribeirão Preto - Madrigal Revivis

internacionais, tais como: Fernando Portari, Rosana Lamosa, Lídia Schäffer, Sérgio Weintraub, Yuka de Almeida Prado e Carlos Eduardo Marcos entre outros. Entre as mais relevantes obras executadas durante os últimos anos foram “Fantasia Coral” de L.Beethoven, “Abertura 1812” de P.Tchaikovsky, “Messiah” de G.Haendel, “Te Deum” de A.Dvorak, Cantata “Alexander Nevsky” de S.Prokofiev, Missa de Coroação de Mozart entre outras. Durante a sua existência o Coro de Câmara fez uma turnê pela Argentina, apresentando-se no Festival de Coros em Gualeguay e no Salão Dourado em Buenos Aires (2009), e pela Ucrânia, participando no Festival de Música Folclórica e Festival de Música Religiosa (2010). As apresentações contaram com o repertório de música do período Colonial Brasileiro e MPB, divulgando dessa maneira as obras dos compositores brasileiros. Recentemente pelo Coro de Câmera foi executado o projeto “Canto em qualquer Canto”, com o apoio de Programa de Ação Cultural. O projeto foi apresentado na região e em Ribeirão Preto, permitindo o acesso aberto de pequenas e médias cidades do Estado ao universo erudito.


Foto Luiz Henrique Cruz | Kiko Cruz Fotografia

irão Preto A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) foi fundada em 1921 e conta uma história de devoção e amor à música. Mantida pela Associação Musical de Ribeirão Preto, criada em 1938 por músicos e abnegados, desde então a Orquestra funciona de modo ininterrupto e desenvolve importantes projetos que difundem a música erudita, reafirmando seu papel de destaque no setor artístico e nos cenários municipal e nacional. Já são mais de 1.400 concertos oficiais realizados desde então. Mensalmente, faz apresentações pelas séries “Concertos Internacionais”, com solistas brasileiros e estrangeiros renomados mundialmente, e “Juventude Tem Concerto”, que realiza gratuitamente concertos interativos (maestros e músicos conversam com o público) dirigidos a crianças, adolescentes e jovens. A OSRP é uma orquestra de ópera com participação em montagens como Madame Butterfly (Puccini), La Traviatta e Rigoletto (Verdi), Cavalleria Rusticana (Mascagni) e La Bohème (Puccini). E, ao longo da história, tem se apresentado em importantes eventos culturais, como o “Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão”; a série “In Concert”, do clube A Hebraica de São Paulo; o “Ano Chopin no Brasil”, a “Feira Nacional do

Livro de Ribeirão Preto”, e ocasiões como aniversários de municípios e inaugurações de teatros. A OSRP conta com a Escola de Canto Coral, com 120 alunos e três coros – Coro de Câmara, Coro Lírico e Coro Juvenil, que se apresentam em concertos da OSRP, no Theatro Pedro II, de Ribeirão Preto, e também em catedrais, clubes, praças etc. Possui quatro CDs gravados: “Mozart e Beethoven”, “Coletânea” de obras consagradas do repertório sinfônico, “Jobim Sinfônico – do violão à orquestra” e “Clássicos Natalinos”, este lançado em dezembro de 2011, com participação dos três coros. Além disso, a orquestra ribeirão-pretana possui o Arquivo Histórico, que guarda documentos desde o início do século passado que relembram a história da música e da vida cultural da cidade. Com intenso trabalho social, desenvolve o projeto “Tocando a Vida” com aulas de canto, música e instrumentos musicais para comunidades carentes em Ribeirão Preto e região. Trata-se de uma orquestra itinerante, com apresentações variadas em muitas cidades brasileiras. Conta com parcerias desenvolvidas junto às iniciativas pública e privada por meio de projetos de Lei Rouanet e contribuição de patronos e sócios.

Coral da USP Ribeirão Preto Grupo Madrigal Revivis Fundado em 1970, o Madrigal Revivis tinha como marca a interpretação de peças renascentistas sendo reconhecido até hoje por essa característica. Incorporado ao Coral da USP-Ribeirão Preto em 1989, mantém a tendência do repertório de “concerto”, com música escrita originalmente para a formação coral e de vários períodos da história. Ganhador de vários prêmios - dentre eles o de 1º lugar no “Mapa Cultural Paulista”, onde concorreu com 73 municípios do Estado – e representante de Ribeirão Preto por diversas vezes em festivais corais, tem intensa agenda de concertos em cidades do interior de São Paulo, tendo participado de apresentações na capital e em outros estados do Brasil e exterior. Tem seu atual foco de trabalho na execução de obras integrais de compositores do período clássico ao contemporâneo.

Mais informações Associação Musical de Rib. Preto (16) 3605.8932 Rua São Sebastião, 1002 - Centro Ribeirão Preto - SP ou pelo site www.sinfonicaderibeirao.org.br

Ingressos Bilheteria do Theatro Pedro II (16) 3977.8111 Rua Álvares Cabral, 370 - Centro Ribeirão Preto - SP ou pelo site www.ingressorapido.com


Ministério da Cultura e Associação Musical de Ribeirão Preto apresentam Série Concertos Internacionais Nº 1426 08 de ABRIL de 2017 - 20h30 - THEATRO PEDRO II Regente: Parcival Módolo Participação Coral da Escola de Canto Coral da AMRP Regente: Snizhana Drahan Coral da USP Ribeirão Preto | Madrigal Revivis Regente: Sergio A. de Oliveira

Memória PROGRAMA FLAVIO REGIS CUNHA (1979) - Abertura Trágica 2016 PIETRO MASCAGNI (1863-1945) - Intermezzo (de Cavaleria Rusticana) ERIK SATIE (1862-1918) - Gymnopédies 1 e 2 (Orq. Debussy) JEREMIAH CLARKE (ca.1673-1707) - Marcha do Príncipe da Dinamarca Intervalo W. A. MOZART (1756-1791) - Lacrimosa (do Requiem) ANDREW LLOYD WEBBER (1914-1982) - Pie Jesu GABRIEL FAURE (1845-1924) - Sanctus (do Requiem), arr. B. Dragan GABRIEL FAURE (1845-1924) - In Paradisum (do Requiem) BOGDAN DRAGAN (19--) - Sinfonia dos Anjos G. VERDI (1813–1901) - Va Pensiero (de Nabuco)


COMENTÁRIOS SOBRE AS

Obras

FLAVIO REGIS CUNHA - Abertura Trágica 2016 FLAVIO RÉGIS CUNHA é jovem compositor e regente de São Paulo. Sobre a Abertura, fala o próprio Flavio: “Para compor esta peça utilizei ‘temperos’ [...] de compositores que gosto de ouvir e estudar. Tem algo de Brahms, um pouco mais de Ravel, alguma coisa de J. S. Bach e ainda de Phillip Glass. O resultado foi o que chamei de Abertura Trágica. É uma obra de fácil compreensão, assim como é imediata a nossa compreensão quando as desventuras da vida se interpõem pelo caminho”.

PIETRO MASCAGNI - Intermezzo (de Cavaleria Rusticana) A Cavalleria Rusticana foi composta em 1890. O título quer dizer “cavalheirismo rude”, ou “rústico”. É ópera de um único ato dividido em duas partes, separados por um Intermezzo, e conta uma história de amor e ciúmes na sociedade campesina siciliana – entre o povo mais “rústico”, pois, o que explica o nome. A passagem mais conhecida é o célebre Intermezzo, bastante usado como música de cena: trilha sonora de “O Poderoso Chefão III”, do “Touro Indomável” de Scorsese, e em novelas como “Sangue do Meu Sangue” (SBT, 1995) e “Terra Nostra” (Globo, 1999).

ERIK SATIE - Gymnopédies 1 e 2 Compositor e pianista francês, importante na vanguarda parisiense no começo do século XX, é precursor de movimentos artísticos como minimalismo e música repetitiva. Tornou-se cult entre os jovens compositores, e exerceu grande influência em seus amigos Debussy e Ravel. Suas Gymnopédies são três composições para piano publicadas em Paris a partir de 1888. Curtas, trazem dissonâncias amenas, produzindo um efeito melancólico: o autor recomenda tocá-las lentamente, dolorosamente. Claude Debussy, bem conhecido na época, ajudou a popularizar a obra do amigo: orquestrou em 1897 a primeira e a terceira.

JEREMIAH CLARKE - Marcha do Prícipe da Dinamarca JEREMIAH CLARKE, respeitado compositor e organista inglês, assumiu ambas as funções nas catedrais de Winchester e St. Paul (Londres), bem como na Chapel Royal. Seu trabalho incluía preparar música para as celebrações da família real. Compôs, por exemplo, a King William’s March, em honra ao cunhado do Príncipe George, William III. Outra marcha, em honra ao Príncipe George da Dinamarca e Noruega, marido da Rainha Anne (que reinou desde 1702), tornou-se muito famosa, e é usada regularmente em eventos formais por todo o mundo. Foi tocada no casamento de Lady Diane e Príncipe Charles na St Paul’s Cathedral, em 1981, a mesma igreja na qual Clarke foi o primeiro organista após a restauração do templo, no século XVII, e onde está sepultado.

W. A. MOZART - Lacrimosa É fato histórico que um estranho bateu à porta de Mozart e, anonimamente, encomendou um Requiem, fato que gerou inúmeras versões, até a de a própria morte avisava o fim de Mozart, que deveria compor um Requiem para seu próprio funeral! A verdade é bem menos romântica: era um emissário do conde Franz von Walsegg, encomendando a obra para depois apresentá-la como sua. Walsegg queria homenagear sua esposa, falecida em 1791. Mozart viria a falecer em dezembro daquele ano, deixando a composição incompleta. Concluíra algumas partes, deixara outras com indicações claras, ou apenas esboços. Dentre as parcialmente completas destaca-se a Lacrimosa.

ANDREW LLOYD WEBBER - Pie Jesu ANDREW LLOYD WEBBER, compositor inglês, é autor de obras de grande êxito na Broadway e teatros pelo mundo, tendo acumulado muitos prêmios, incluindo 7 Tony, 3 Grammy, 1 Oscar, 1 International Emmy. Várias das suas músicas, como as de “Jesus Christ Superstar”, “Don’t Cry for Me, Argentina”, ou as de Cats e do “Fantasma da Ópera”, tornaram-se conhecidas em todo o mundo. Em 1985 compôs um Requiem, inspirado num artigo do Times, sobre menino cambojano que teve de escolher entre matar sua irmã mutilada pela guerra ou tirar a própria vida. A obra conquistou um Grammy em 1986, de melhor composição clássica e o Pie Jesu deste Requiem foi para o topo das listas de sucesso das músicas populares – apesar de ser obra clássica! – por várias semanas na Grã-Bretanha.


GABRIEL FAURE - Requiem GABRIEL FAURE compôs seu Requiem entre 1877 e 1890. É um Requiem calmo, cheio de paz. Faure declarou: “Fiz refletir em meu Requiem as minhas ideias religiosas ... [por isso ele] é dominado do começo ao fim por uma sensação de fé e de descanso eterno”. “Tem sido dito que meu Requiem não expressa medo da morte, e alguém o chamou de ‘canção de ninar da morte’. Mas é assim que vejo a morte: uma feliz libertação.” Ambos, Sanctus e In Paradisum, oferecem algo como uma visão do paraíso. Sobre uma estrutura criada pelo som de harpejos e os solos de violino, sopranos e tenores sugerem o coro angelical, chamando e respondendo entre si, até que se juntam no triunfante Hosanna. O In Paradisum corrobora o Sanctus: é o descanso eterno.

BOGDAN DRAGAN - Sinfonia dos Anjos BOGDAN DRAGAN é clarinetista da OSRP, compositor e arranjador. Sua “Sinfonia dos Anjos” foi composta em 2003, por encomenda de uma empresa paulistana para sua comemoração de natal envolvendo funcionários e clientes, e finalmente aparecendo em DVD comemorativo daquela empresa. A composição inspirou-se na celebração angelical da data, mas transcende o período natalino, representando o coro angelical em constante atitude laudatória, reverente, mas sempre feliz.

G. VERDI - Va Pensiero “Va, pensiero” é um coro do III ato da ópera Nabucco. Seu texto foi inspirado no Salmo 137, na história do exílio dos judeus na Babilônia. Tornou-se uma espécie de hino pátrio para os italianos, que lutavam pela unificação do seu país e sua independência do controle estrangeiro. “O mia patria, si bella e perduta” (Ó minha pátria, tão bela e perdida), onde os judeus cantam sua desgraça, escravizados pelo rei Nabucodonosor, foi imediatamente associado ao sofrimento dos italianos naquele momento. No dia da estreia, mal o coro terminou o “Va pensiero”, a Itália consagrou-o como o hino da unificação italiana, e o nome de Verdi circulou entre os patriotas como um anagrama: V.E.R.D.I. = Vittorio Emmanuel Rè d’Italia. A unificação somente veio 19 anos depois, em 1861, quando o rei Vitório Emanuel II foi proclamado rei.

Traduções

Parcival Módolo

Lacrimosa Dia de lágrimas será aquele, no qual os ressurgidos das cinzas serão julgados como réus. A estes poupa, ó Deus, piedoso Senhor Jesus, dá-lhes repouso. Amém.

Pie Jesu Piedoso Senhor Jesus, dá-lhe descanso. Repouso eterno. Amém.

Sanctus Santo, santo, santo, Senhor Deus dos exércitos. Cheios estão céu e terra da tua glória. Hosana nas alturas.

In Paradisum No paraíso, levado por anjos, na tua chegada recebido pelos mártires: que eles possam guiar-te pela cidade santa, Jerusalém. Coros de anjos te recebam, e com Lázaro, que era pobre, possas ter o eterno descanso.

Sinfonia dos Anjos Aleluia.

Va Pensiero Vá, pensamento, sobre asas douradas, vá e pousa sobre as encostas e colinas onde perfumam, tépidas e suaves, as doces brisas do solo natal! Do Jordão, as margens vá saudar, e de Sião, as torres arrasadas. Oh, minha Pátria, tão bela e perdida! Oh, lembrança, tão cara e fatal! Harpa dourada dos proféticos vates, por que pendes, muda, do salgueiro? Reacendas em nosso peito as memórias; fale-nos do tempo que passou! Ou, semelhante ao destino de Jerusalém, esboce um som de triste lamento, Ou inspire, o Senhor, um acordo que nos infunda, no sofrimento, força!


Responsável técnico: Dr. José Carlos Lucheti Barcelos CRM nº 81.223

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CONCERTOS INTERNACIONAIS

OS REGENTES

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Parcival Módolo Maestro Titular da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Após sua formação no Brasil, foi à Alemanha, para sua pós-graduação em regência na Hochschule für Musik, Herford, especializando-se em música dos séculos XVII e XVIII. Lá regeu várias orquestras como convidado e tornou-se titular da Orquestra de Sundern, Westfalia. Entre seus professores estão Nikolaus Harnoncourt, Zubin Metha, M. Stefani e Sergiu Celibidache. De volta ao Brasil, estruturou a Orquestra Sinfônica Municipal de Americana, tornando-se seu Regente Titular e Diretor Artístico por 14 anos, até 1998. Em 1989 lecionou na University of San Diego, Califórnia e recebeu bolsa de doutorado na University of Southern California, em Los Angeles, além de convite para reger a Sinfônica de San Diego. A partir de então passa a reger regularmente várias orquestras no Brasil e em outros países. Em 1999 tornou-se Coordenador Geral de Arte e Cultura do Instituto Mackenzie, SP. Desde 2005 é consultor do Festival de Música de Cusco, no Peru, e maestro oficial do seu concerto de encerramento. Em 2006 foi nomeado Maestro Honorário Permanente da Orquestra Sinfônica Jovem Nacional do Peru e o mesmo título foi-lhe outorgado pela Orquestra Nacional de Cuba, em Havana (2010). Ainda no exterior é Gastdirektor da Orquestra do Teatro da Ópera de Bielefeld, Alemanha (1984), e Maestro visitante da Orquestra Sinfônica de San Diego, USA (1990). Foi Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, SP, entre 2007 e 2011. Atualmente é o Maestro Principal da Orquestra Sinfônica “Collegium Musicum”, de Potsdam, Alemanha, e Maestro Titular e Diretor Artístico da OSRP.


CONCERTOS INTERNACIONAIS

Snizhana Drahan Regente do Coral da Escola de Canto Coral da AMRP

Nascida na Ucrânia, em família de músicos, iniciou seus estudos aos 6 anos, no conservatório, como pianista. Aos 9 anos de idade foi laureada no Concurso de Conjuntos Instrumentais junto com o Quarteto Instrumental de seu pai, no qual atuou durante quatro anos. Aos 17 anos iniciou sua carreira de regente como fundadora de um coral feminino na Academia de Agronomia (Ucrânia). Em 1998, se formou em regência coral pela Academia Nacional de Música da Ucrânia em Kiev (Ucrânia). Durante os anos de estudo trabalhou como regente do Coral Infantil da Igreja Ortodoxa, com o qual fez turnê de um mês pela França (1996); como regente no Grande Coral Infantil da Fábrica de Aviões Antonov, com o qual fez turnê pela Bulgária (1997). Em 199899 trabalhou como Professora de Regência Coral da Faculdade de Música da Universidade de Pedagogia (Ucrânia), onde trabalhou até vir para o Brasil. Chegando em 1999 em Ribeirão Preto fundou o Coral Magnificat (2000), com qual organizou inúmeros concertos na cidade e região como “200 anos de nascimento de H. Berlioz” (2003), “250 anos de nascimento de W.A. Mozart” (2006), concerto pelo projeto “KULTURFEST – estação alemã” (2008) entre outros. Em 2007, Snizhana defendeu a dissertação na ECA-USP, na área de musicologia, tendo como o tema: “Ouvir a voz: a percepção da produção vocal pelo Regente Coral – método e formação”. Desde agosto de 2008 ela desenvolve intenso trabalho pedagógico na área de canto coral na Escola de Canto Coral da AMRP, sendo coordenadora, regente e professora de canto da mesma. Em 2014 defendeu a Tese em nível de Doutorado na FMRP-USP com o tema “Análise multidimensional da classificação vocal feminina”. Nos últimos anos Snizhana desenvolveu e coordenou vários projetos musicais apoiados pelo Programa de Ação Cultural, entre os quais são: “Canto em qualquer Canto”, “Miniaturas de Tchaikovsky”, “Pedro II para você. Pode entrar!” entre outros.

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Sérgio A. de Oliveira Regente do Coral da USP Ribeirão Preto Madrigal Revivis

Regente, arranjador, compositor e produtor, realizou estudos de piano na Academia de Música de Viena e teve dentre seus professores Maria-Regina Seidlhofer, Pietro Maranca e Fernando Lopes. Teve sua formação acadêmica pela UNICAMP, com Bacharelado em Composição e Regência, Mestrado em Artes e Doutorado em Música. Fez cursos em diversos países e participou dos mais importantes festivais de música do Brasil. Tendo estreado sua carreira musical como pianista no Theatro Municipal de São Paulo aos 20 anos, apresentou-se centenas de vezes como regente de coro ou orquestra, pianista, pesquisador ou palestrante no Brasil e em países como Áustria, EUA, Portugal, Espanha, Grécia, Índia, Nova Zelândia e Argentina. Agraciado com o título de Mérito Cultural pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto, sempre exerceu intensa atividade cultural e social tanto na Universidade de São Paulo, onde ocupou inclusive cargos de direção administrativa, como em diversos Conselhos do município.


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CONCERTOS INTERNACIONAIS

SOLISTAS AS

Brenda Grigol Soprano

Iniciou os estudos musicais aos oito anos no projeto “Tocando a Vida” no núcleo E.M.E.F Elisa Duboc, onde participou de várias apresentações com o coro Infanto-Juvenil junto a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Hoje, aos 11 anos, Brenda continua tendo aulas de Canto Lírico com a professora Snizhana Drahan. Em 2016 participou como solista na montagem de ópera “A Chama Sagrada” de J. G. Camargo, e no concerto de Natal, que aconteceram no Theatro Pedro II.

Janaína Lemos Soprano

Aos seis anos inicia seus estudos de violino, tendo sua mãe, e mais tarde também sua avó, Marisa e Ed Lemos, como professoras. Aos onze integra a Orquestra Universitária da USP de Ribeirão Preto, e dois anos depois, o Madrigal Revivis. Em 2016 foi bolsista do Mozarteum Brasileiro na 2 Academia de Canto em Trancoso. Atualmente cursa Bacharelado em Música - Habilitação em Canto e Arte Lírica pela FFCLRP/USP, sob orientação da Prof. Dra. Yuka de Almeida Prado, sendo também aluna de Davide Rocca e Carlos Gonzaga. É membro da Oficina Experimental de Repertório, sob coordenação da Prof. Dra. Silvia Berg.


Opinião

Música Clássica:

CARTAS

Prof. Ivo Di Camargo Junior Doutorando em Linguística/UFSCar Professor de Língua Portuguesa

ser um e estar em todo o mundo. Este texto é de um professor. Um docente que é apaixonado por música clássica. Entretanto, posso dizer que amar música clássica foi um aprendizado. Algo que me dediquei com afinco e determinação. Entender, respeitar, valorizar. Porque sabemos bem que este tipo de música é uma forma de linguagem e a orquestra é sua expressão. Ainda mais importante: é fantástico estar ali presente e é emocionante ter uma orquestra ativa na cidade em que se vive. Ribeirão Preto é uma felizarda. Ocorre que hoje não temos mais o apelo da música clássica em nossas vidas como anteriormente. Quando criança, assistia eu desenhos como Pernalonga, Pica-Pau e outros e a música erudita, ópera ou piano estavam presentes. Isso incutia uma noção de valor e importância que os idealizadores daquelas animações tinham. Supostamente, eles queriam que as crianças entendessem o valor da música clássica. Não há quem, com mais de 30 anos, que não se recorde de um Pernalonga cantando O barbeiro de Sevilha. Observo que ali na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, se somados nos músicos os anos de dedicação ao instrumento que tocam, juntaríamos mais de dois séculos e remontaríamos bem antes aos primórdios da formação das orquestras, como explicou o Maestro Parcival no concerto anterior. Isso significa que temos ao alcance dos olhos e principalmente dos ouvidos uma arte duradoura e que não dá mínima mostra de cansaço. Temos descaso de valor por parte de muitos governos, mas Orquestras tocam semanalmente no mundo todo e no Brasil começam a ganhar mais adeptos. Um Novo Mundo, se citarmos obra de Dvorák, que foi apresentada pela OSRP ano passado, aparece aos brasileiros. Ou como diria Gustav Mahler quando afirmou que compor uma sinfonia era como gerar um mundo. Estamos dentro desse mundo imaginado pelo artista. É ser transportado para a emoção, comoção, diversão. Vale a pena visitar a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto ou qualquer outra. Trata-se de uma emoção plenamente capaz de se aprender, respeitar e verdadeiramente amar. Ao sentar na plateia do Teatro Pedro II posso dizer que me emociono. Cada canção ali apresentada foi fruto de intensa preparação e ensaios. E tem a figura do maestro, que com seus inúmeros gestos consegue reunir tendências individuais em algo coletivo que gera a unicidade da melodia. Ouvir uma orquestra é conter o egoísmo e entender o mundo como coletivo, plural, universal, tal como a música que se ouve. Dessa forma, cada segundo em uma orquestra é fazer parte da essência de humanidade que ainda motiva homens e mulheres neste mundo.

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NOTAS SOCIAIS

Internacionais Concertos

2017

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto apresentou, no dia 11 de março de 2017, mais um concerto da série “Concertos Internacionais”, intitulado “Homenagem aos Clássicos”. O público que lotou o Theatro Pedro II pode apreciar execuções primorosas de obras de Jacques Ibert, Roman Hoffstetter, F.J. Haydn e W. A. Mozart, sob regência do maestro Parcival Módolo. As obras corais contaram

O público lota a plateia, balcões e galeria do Theatro Pedro II

com a participação do Coral da Escola de Canto Coral da AMRP e do Coral da USP Ribeirão Preto Madrigal Revivis e dos solistas Karen Stephanie (Soprano), Cristina Modé (Mezzo Soprano), Rinaldo Caetano (Tenor) e Carlos Gonzaga (Barítono).

Vozes femininas do Coral da AMRP

Os solistas Karen Stephanie (Soprano), Cristina Modé (Mezzo Soprano), Rinaldo Caetano (Tenor) e Carlos Gonzaga (Barítono)


NOTAS SOCIAIS

Antonio e Maria Isabel Gomes e Lucila Ehmke e Paulo Carvalho

Fernando Emboaba, Danilo Paziani, José Gustavo Julião e Yuka de Almeida Prado

Roberto Lopes de Andrade, Therezinha Campi de Andrade, Claudia Campi de Andrade e Alexandre Pizzo

André Corrado, Lucas Casagrande e André Bassora.jpg

Patricia Cori e Elmir Pablo

Cleide Maria e Paulo Roberto Rodrigues

Toninho Angeloti, Marcos Papa e Dário Schezzi

Acessibilidade Marcelo e Antonia Fortes

Maria Cecilia M. P. Ramos e Dário Pereira Ramos

Fanny Takano Contart e Sonia Siufi

Silvia Celestino e Wilson Isidoro

Sebastião de Almeida Prado Neto e Yuka de Almeida Prado

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NOTAS SOCIAIS

Juventude

2017

tem Concerto

O concerto didático gratuito “Juventude Tem Concerto”, realizado no Theatro Pedro II no dia 12 de março de 2017, contou com a participação do Coral da Escola de Canto Coral da AMRP e do Coral da USP Ribeirão Preto – Madrigal Revivis e dos solistas Karen Stephanie (Soprano), Cristina Modé (Mezzo Soprano), Rinaldo Caetano (Tenor) e Carlos Gonzaga (Barítono). O maestro Parcival Modólo interagiu com o público, explicando as obras e as vozes dos coros e solistas; no final do concerto algumas crianças receberam da Associação Musical de Ribeirão Preto, mantenedora da Orquestra, livros que contam a História da OSRP.

A plateia lota o Theatro Pedro II e aplaude de pé ao final do concerto da OSRP


NOTAS SOCIAIS

Dona Mariana Jabali e o maestro Parcival Mรณdolo

Isabela Nogueira e Leonardo

Rosi Pane

Anderson,Yasmim, Davi e Tatiane Oliveira

Julia, Carlos, Isabela e Vanessa Serra

Rafael, Eduardo e Mateus Vistarda

Miltรฃn e Claudio Goia

Crianรงas receberam livros da AMRP com a histรณria da OSRP

Centro Educacional Poetisa Cecilia Meireles da Cidade de Pitangueiras SP

Coral Pingo e Luz da Cidade de Batatais SP

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NOTAS SOCIAIS

A Orquestra Sinfônica

de Ribeirão Preto abre o Congresso de Municípios da Mogiana

“No dia 06 de março de 2017 a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto foi convidada pelo Sr. Edson Avalos do Consórcio de Municípios da Mogiana, para realizar a abertura do Congresso de Municípios da Mogiana às 09h00 no Theatro Pedro II, na ocasião o evento reuniu prefeitos e representantes de cidades das quatro regiões, secretários estaduais, deputados e representantes do governo federal; do governo estadual estiveram presentes os secretários Alberto Macedo (Logística e Transportes), Laércio Benko (Turismo) e Ricardo Salles (Meio Ambiente). Também participaram da solenidade o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez, os deputados estaduais Rafael Silva e Welson Gasparini e o deputado federal Adermis Marinho. O evento contou com de mais de 200 prefeitos e representantes das regiões: Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Barretos, e Franca. A abertura da cerimônia foi realizada pelo prefeito Antônio Duarte Nogueira, o qual apresentou a Orquestra Sinfônica, que tocou o Hino Nacional e o de Ribeirão Preto para os convidados”.

Fonte : http://emribeirao.com


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