Ano X
Distribuição Gratuita
Veiculo de divulgação oficial da Associação Musical de Ribeirão Preto
Seção Transversal
Por dentro da Orquestra
O OBOÉ Os maestros da OSRP
HÉRCULES GUMERATO e JOSÉ VIEGAS NETO
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movimento
MÚSICA E CERVEJA
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Veiculo de divulgação oficial da Associação Musical de Ribeirão Preto
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EDITORIAL HOMENAGEM COLABORADORES A OSRP | TEMPORADA 2017 FICHA TÉCNICA ARQUIVO HISTÓRICO POR DENTRO DA ORQUESTRA CONCERTOS INTERNACIONAIS O REGENTE JUVENTUDE TEM CONCERTO SEÇÃO TRANSVERSAL OSRP | EVENTOS ASSOCIE-SE À ORQUESTRA
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DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Silvio Trajano Contart 1º Vice Presidente Antônio Angelotti 2º Vice Presidente Dorival Luiz Balbino de Souza Diretor Secretário Maria Cristina Longo Diretor Secretário Adjunto Eliana Sciarreta Diretor Financeiro Julio Cesar Risso Diretor Adjunto Financeiro Jay Martins Mil-Homens Junior Diretor Jurídico Fabio Mesquita Ribeiro Diretor Jurídico Adjunto Bruno Gabriel Borges dos Santos Diretor Patrimônio Claudio Alberto Monegaglia Diretor Institucional André Luis Rezende
Veículo de divulgação oficial da Associação Musical de Ribeirão Preto Ano X - n° 87 - Setembro 2017 ISSN 2447-7923 - Distribuição gratuita
CONSELHO FISCAL Presidente Paulo Netto Relator Aguinaldo Alves Biffi Membro Eliane Cristina Nunes Buda Suplentes José Arnaldo Vianna Cione Francisco Moad Neto Roberto Abdul Nour CONSELHO DELIBERATIVO Presidente Décio Agostinho Gonzalez Vice-Presidente Tereza Cristina Modé Angelotti Secretária Amarilis Longo Dalmazo CONSELHEIROS Dinah Pouso Goudinho Mihaleff Dulce Aparecida Trindade Do Val Eduardo Silva Elias Gomes Goveia Everaldo Soares Rodrigues da Silva Gloria Maria Guimaraes F. Paccola João Carlos Alves dos Santos José Carlos Mazzo Milagre José Donizete Pires Cardoso José Roberto Romero Lucila Ehmke de Carvalho Marcos André Papa Mauricio Pires de Moraes Nelson Jacinto Raul Marmiroli Sebastião de Almeida Prado Neto Sergio Roxo da Fonseca Vera Regina Marçallo Gaetani CONSELHEIROS SUPLENTES Ana Beatriz Bevilacqua Toledo Ana Rosa Macedo Antonio Carlos Rossini Ediberto Janes Flavia Garrido Luiz Henrique Passini Costa Raul Franco Gonzalez Sylvester Milan A. Janowski Valdo Barreto
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Contatos Orquestra Silvio Trajano Contart Décio Agostinho Gonzalez José Antônio Francisco (produtor) Joyce Ellen Pinto (assistente financeiro) Joyce Cristina Pinho (estagiária) José Maria Lopez (inspetoria) Leandro P. Santos (arquivo musical) José Carlos C. Neves (secretaria) Gisele Laura Haddad (arquivo histórico) Adailson N. Carvalho (estagiário)
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presidente@sinfonicaderibeirao.org.br decioagonzalez@gmail.com producao@sinfonicaderibeirao.org.br financeiro1@sinfonicaderibeirao.org.br financeiro@sinfonicaderibeirao.org.br inspetoria@sinfonicaderibeirao.org.br arquivomusical@sinfonicaderibeirao.org.br socios@sinfonicaderibeirao.org.br arquivohistorico@sinfonicaderibeirao.org.br imprensa@sinfonicaderiberao.org.br
ORQUESTRA na INTERNET Venha conhecer mais sobre a Associação Musical de Ribeirão Preto e a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto
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Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto
@OSRP
Os artigos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo
Expediente PUBLICAÇÃO MENSAL DA ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETO Rua São Sebastião, 1002 Centro | Tel.: (16) 3605.8932 Jornalista Responsável: Rafael Reis - MTB 46293.001096/2006-41| Fotos: Ibraim Leão, Gisele Laura Haddad, José Antonio Franciso e Luiz Henrique Cruz Diagramação e Edição: L.H.Cruz Design | Impressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Tiragem 980 exemplares
Realização
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editorial
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Dr. Gaetani
Silvio Trajano Contart
Presidente da Associação Musical de Ribeirão Preto
e a Orquestra para todos! Um homem de coração grande e generoso, que deixou importante legado para Ribeirão Preto e região. Dr. Luiz Gaetani não foi apenas um grande defensor da Orquestra Sinfônica, que presidiu entre 1976 a 2001, e 2003, mas também foi o fundador da Casa do Vovô - lar de assistência a idosos de comunidades carentes, pelo qual muito lutou, foi membro da Academia Ribeirãopretana de Letras, vereador, médico do Botafogo Futebol Clube, entre tantas outras participações. Sabemos que, pelo conjunto de sua obra, Dr. Gaetani, que nos deixou em maio de 2015, merece muito mais homenagens e dedicar nosso concerto de setembro à sua memória é uma forma de mantermos vivo seu exemplo como homem, pai, médico e ribeirãopretano. Aliás, inspirada no Dr. Gaetani, a Sinfônica de Ribeirão pretende atuar, ainda mais, junto ao terceiro setor, não só levando alegria aos que mais precisam, mas também difundindo a música de orquestra com objetivo de promover inclusão cultural e a formação de público. A Orquestra é para todos! No que depender da Sinfônica, mesmo em tempos difíceis, vamos sempre exercer nosso papel social de valorização da cultura e da cidadania, como sempre pregava o Dr. Gaetani. Boa leitura! Silvio Contart
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Luiz Gaetani Dr. Luiz Gaetani
“A vibração no ar da respiração de Deus fala à alma dos homens. Música é a linguagem de Deus.”
Beethoven
A convite do carteiro e violinista Luiz Baldo, Luiz Gaetani chegou pela primeira vez a uma reunião da Associação Musical, mantenedora da Orquestra que ele adotou com dedicação e trabalho, por seu amor à música e a Ribeirão Preto. Com ele vislumbrou-se um novo horizonte, onde as dificuldades e problemas financeiros não iriam impedir que realizasse seus ambiciosos sonhos. O primeiro deles foi o de conseguir através da Secretaria de Educação e Cultura do Estado a manutenção de um maestro definitivo, feito em 1977 na contratação do maestro José Viegas Neto. Gaetani convidou a profª. Diva Tarlá de Carvalho para dirigir a Escola de Instrumentistas, que ele idealizou para a formação de músicos que pudessem suprir a qualidade musical da Orquestra. Vários músicos se destacaram e em 1980 surgiram dentro da entidade a Orquestra Jovem e a Camerata “De Fesch”, que nasceu como um conjunto de flautas doces, mas que em pouco tempo ampliou sua formação e assumiu outra configuração, com flautas transversais, piano, violoncelo e o contrabaixo. Logo os concertos da Orquestra atraíram mais público com a vinda do tenor Hélio Gori. Em 1980 um incêndio consumiu o principal palco da Orquestra, o Theatro Pedro II. Os jornais de Ribeirão Preto do dia 16 de julho de 1980, noticiaram a destruição do maior patrimônio cultural da cidade pelas chamas da noite anterior. Gaetani já havia planejado o concerto do cinquentenário do Theatro previsto para o 5 de setembro de 1980. Com a interdição, resolveram com a Instituição Moura Lacerda e o Departamento de Cultura do Município, apoiar a realização do evento que aconteceria na Esplanada, às 10 horas da manhã de 5 de setembro. Para este concerto foi convidado o maestro Issac Karabtchevsky. Uma vez que o Theatro ainda não havia sido incorporado ao patrimônio histórico da cidade e já estava em ruínas, mobilizou-se a Orquestra em sensibilizar a sociedade. Era a oportunidade para o protesto contra o descaso, através da música. O concerto na esplanada do Thetro atraiu grande público. Milhares de pessoas compareceram, segundo relatos de jornais. Na ocasião, foi feito o anúncio de restauração do Pedro II pelo presidente da Cia. Antártica Niger. Em 1981, Gaetani com o apoio do maestro Marcos Pupo Nogueira, deu continuidade aos trabalhos da escola de instrumentistas, quando transformaram o imenso salão da sede em um local apropriado para o funcionamento da Escola na construção de várias salas acústicas, sala para música de câmara, banheiros e almoxarifado instrumental. Em 1982, iniciou a construção de um prédio com salões e apartamentos próximo à esquina da rua Florêncio de Abreu com a rua Floriano Peixoto bem em frente à praça Sete de Setembro, que seriam alugados para gerar receita para a Associação investir em novos instrumentos e no pagamento dos seus 40 músicos. Várias empresas da cidade contribuíram em espécie e em gênero para a finalização e a diretoria da Associação se cotizava mensalmente para cobrir a folha de pagamento dos que trabalharam na construção. O prédio foi inaugurado no dia 27 de abril de 1985 com quatro apartamentos e dois salões comerciais com o nome de Edifício Sol Maior.
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documentos da Orquestra e para que ela escrevesse o livro: 50 anos de orquestra Sinfônica em Ribeirão Preto. Em 1992, através de Gaetani, houve uma mobilização do empresariado, jornalistas e simpatizantes para arrecadar fundos para a Orquestra, o “Eu toco a Orquestra”. Disso aconteceram várias ações, como o telemarketing em que os empresários se revezavam na função de ligar para as empresas da cidade, em relação fornecida pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto. O que mobilizou esse grupo de empresários foi o sentimento de preservação do nosso patrimônio musical. Logo depois, surgiu o primeiro projeto para captar recursos através de leis de incentivo à cultura, aprovado pelo Ministério da Cultura em 1995. Foi Mariângela Quartim e José Avelino Franco do Amaral que deram os primeiros passos na
homenagem
Para as comemorações dos 50 anos da Associação, designou Myriam Strambi para a organização dos antigos
elaboração dos projetos de Lei Rouanet. De lá para cá, várias empresas aliaram suas marcas à Orquestra através de benefício fiscal. A chegada de patrocinadores permitiu investimentos que proporcionaram o crescimento da Orquestra em quantidade de músicos e, principalmente, em qualidade artística. A chegada de patrocinadores, tanto de empresas quanto de pessoas físicas, estimulados pelas leis de incentivo à cultura, mantém viva até hoje a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Em janeiro de 1995, Gaetani iniciou o processo de profissionalização da Orquestra com a contratação do maestro Roberto Minczuk, isso mudou o perfil musical da Orquestra no mesmo instante em que contratava músicos profissionais brasileiros e estrangeiros para dela fazerem parte. Com o apoio da diretoria, em 1996, vieram búlgaros, moldavos e russos, entre outros pela necessidade da ampliação da Orquestra. Naquela época, os músicos não tinham carteira assinada, não haviam ensaios fixos e o repertório era considerado pouco diversificado. Ainda em 1996, o Theatro Pedro II foi finalmente reinaugurado com Concerto da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e do Coral do Teatro Colón, de Buenos Aires, apresentando a abertura Il Guarany de Antônio Carlos Gomes e a Nona Sinfonia de Ludwig van Beethoven, respectivamente sob regência dos maestros Roberto Minczuk e Isaac Karabtchevsky. Neste mesmo ano deu-se início às apresentações do Projeto “Juventude Tem Concerto”, com caráter didático que visa à formação de público e que abre espaço para solistas jovens e músicos da própria Orquestra. Mais europeus vieram em 1998 e, aos poucos, viabilizava-se a reestruturação de posições de músicos dentro dos naipes de instrumentos e o repertório pode ser também renovado, contemplando obras de compositores locais e atuais. Em 2000, Gaetani também se envolveu através da Orquestra para a apresentação da Ópera Cavalleria Rusticana (Mascagni) regida pelo maestro Túlio Colacioppo no Theatro Pedro II. Em 2001 assume como maestro titular da Orquestra Norton Morozowicz, um dos mais importantes músicos do país a quem Gaetani confiou em amizade mútua a continuidade de seus feitos. Neste mesmo ano houve outra grande apresentação da Orquestra com a Ópera La Traviata de Verdi, regida pelo maestro Túlio Colacioppo no Theatro Pedro II. Em 2002, a convite de Gaetani, Cláudio Cruz assume o cargo de maestro-titular e em 2003, assume o cargo Matheus Araújo dando continuidade aos projetos da Orquestra e à execução de obras musicais complexas com muita qualidade. Tudo isso é apenas uma amostra de tudo o que o Dr. Gaetani fez pela Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto durante os 27 anos em que foi presidente, entre 1976 e 2001 e em 2003. Ribeirão Preto deve a ele, muito mais que o que fez nas diversas instituições em que atuou. Este sentimento é traduzido nos depoimentos de quem com Luiz Gaetani, teve o privilégio de trabalhar, conviver ou desfrutar de seu legado.
Texto da Profª Drª Gisele Laura Haddad para o documentário encomendado pela senhora Vera Regina Gaetani, por ocasião da inauguração do Centro Cultural Luiz Gaetani em 21 de outubro de 2015. Fontes: Arquivo Histórico da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto | Arquivo Pessoal Gisele Laura Haddad | Arquivo Pessoal Mariângela Quartim | Arquivo Pessoal Vera Gaetani | CEDOM do Theatro Pedro II | Livro: 50 anos de Orquestra Sinfônica em Ribeirão Preto de Myriam de Souza Strambi, Editora Legis Summa, 1989 | Livro: Jubileu de Brilhante – Os 75 Anos da Associação Musical de Ribeirão Preto, de Gisele Laura Haddad e Ferraz Jr., Editora Coruja, 2003
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colaboradores desta edição
Carlos Henrique Braghin Publicitário, cervejólogo há mais de 10 anos, docente do SENAC nas áreas de sala bar e restaurante, gerente do bar da Cervejaria Colorado por mais de 2 anos, também foi por 2 anos e meio, sommelier de Cervejas do Pub Vila Dionísio em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, com foco em treinamento e capacitação da brigada em Cervejas Especiais, consultor para bares, empórios e restaurantes, além de Homebrewer nas horas vagas.
Gisele Laura Haddad Doutora em Música pela Escola de Comunicações e Artes da USP SP, Mestre em Musicologia Histórica pelo Instituto de Artes da UNESP/SP. Faz parte do corpo docente do curso de Licenciatura em Música da UNAERP. Desde 2006, pesquisa sobre a histórica da música de Ribeirão Preto. É uma das autoras do livro “Jubileu de Brilhante – os 75 anos da Associação Musical de Ribeirão Preto”. Atua também como professora particular de piano.
Josiane Cicolani Natural de Ribeirão Preto, é Bacharel em Música pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP, com habilitação em instrumento. Foi aluna de João Carlos Goering, Rodrigo Müller e Joel Gisiger e participou de Masterclasses com oboístas de renome brasileiros e estrangeiros. Participou de inúmeros festivais no Brasil e do Festival Internacional “Fiato al Brasile” (Itália) e integrou as formações artísticas de diversas óperas e do musical “West Side Story”. Foi bolsista da USP – Filarmônica|RP, da Mogiana Jazz Band e do Quinteto de Sopros “Pau a Pique”. É integrante da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto desde 2014.
Luiz Henrique Cruz Graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP, é designer senior do escritório L.H. Cruz Design, tendo participado de diversos cursos e workshops, nacionais e internacionais, com nomes como Fernanda Martins, Giorgio Giugiaro, Paula Scher, Ken Kato e Doyald Young. É professor de fotografia no Senac-Ribeirão Preto, nos cursos Técnico em Processos Fotográficos e Técnico em Produção de Moda.
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de Ribeirão Preto
Orquestra Sinfônica
Fevereiro
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18/02 Sábado Abertura da Temporada 2017
Foto Luiz Henrique Cruz | Kiko Cruz Fotografia
A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) foi fundada em 1921 e conta uma história de devoção e amor à música. Mantida pela Associação Musical de Ribeirão Preto, criada em 1938 por músicos e abnegados, desde então a Orquestra funciona de modo ininterrupto e desenvolve importantes projetos que difundem a música erudita, reafirmando seu papel de destaque no setor artístico e nos cenários municipal e nacional. Já são mais de 1.400 concertos oficiais realizados desde então. Mensalmente, faz apresentações pelas séries “Concertos Internacionais”, com solistas brasileiros e estrangeiros renomados mundialmente, e “Juventude Tem Concerto”, que realiza gratuitamente concertos interativos (maestros e músicos conversam com o público) dirigidos a crianças, adolescentes e jovens. A OSRP é uma orquestra de ópera com participação em montagens como Madame Butterfly (Puccini), La Traviatta e Rigoletto (Verdi), Cavalleria Rusticana (Mascagni) e La Bohème (Puccini). E, ao longo da história, tem se apresentado em importantes eventos culturais, como o “Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão”; a série “In Concert”, do clube A Hebraica de São Paulo; o “Ano Chopin no Brasil”, a “Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto”, e ocasiões como aniversários de municípios e inaugurações de teatros. A OSRP conta com a Escola de Canto Coral, com 120 alunos e três coros – Coro de Câmara, Coro Lírico e Coro Juvenil, que se apresentam em concertos da OSRP, no Theatro Pedro II, de Ribeirão Preto, e também em catedrais, clubes, praças etc. Possui quatro CDs gravados: “Mozart e Beethoven”, “Coletânea” de obras consagradas do repertório sinfônico, “Jobim Sinfônico – do violão à orquestra” e “Clássicos Natalinos”, este lançado em dezembro de 2011, com participação dos três coros. Além disso, a orquestra ribeirão-pretana possui o Arquivo Histórico, que guarda documentos desde o início do século passado que relembram a história da música e da vida cultural da cidade. Com intenso trabalho social, desenvolve o projeto “Tocando a Vida” com aulas de canto, música e instrumentos musicais para comunidades carentes em Ribeirão Preto e região. Trata-se de uma orquestra itinerante, com apresentações variadas em muitas cidades brasileiras. Conta com parcerias desenvolvidas junto às iniciativas pública e privada por meio de projetos de Lei Rouanet e contribuição de patronos e sócios.
Dimitri Cervo Abertura 2012 Franz Schubert Sinfonia nº 8, A Inacabada F. J. Haydn Concerto para Trompete em Mi bemol Maior Solista: André Souza Michiru Yamane Wood Carving Partita Lalo Schifrin Missão Impossível Koji Kondô Super Mario Bros Suite de A. Castaldi Camargo Guarnieri Dança Brasileira Regência: Parcival Módolo
Março 11/3 Sábado|12/3 Domingo Homenagem aos Clássicos* Jacques Ibert Homenagem a Mozart Roman Hoffstetter Serenade F. J. Haydn Sinfonia nº 104, em Ré Maior, Londres W. A. Mozart Sinfonia N° 1 (Allegro) W. A. Mozart Vesperae Solennes de Confessore, K 339 Regência: Parcival Módolo * Participação do Coral da Escola de Canto Coral da AMRP Regente Snizhana Drahan Madrigal Revivis Regente Sergio A. de Oliveira ** Participação do Coral da Escola de Canto Coral da AMRP Regente Snizhana Drahan
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*** P d R
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Junho
Outubro
8/4 Sábado|9/4 Domingo
10/6 Sábado|25/6 Domingo
7/10 Sábado|8/10 Domingo
Memória*
Aniversário Ribeirão Preto***
87 anos do Theatro Pedro II
Flavio Régis Cunha Abertura Trágica 2016 Pietro Mascagni Intermezzo (de Cavaleria Rusticana) Erik Satie Gymnopédies 1 e 2 Jeremiah Clarke Marcha do Príncipe da Dinamarca W. A. Mozart Lacrimosa (do Requiem) Andrew Lloyd Webber Pie Jesu Gabriel Faure Sanctus (do Requiem) Gabriel Faure In Paradisum (do Requiem) Bogdan Dragan Sinfonia dos anjos Giuseppe Verdi Va pensiero (de Nabucco)
Richard Wagner Abertura Os mestres cantores de Nuremberg Johann Strauss Abertura de O morcego P. Tchaikovski Polonaise de Eugene Onegin P. Tchaikovski Valsa das flores Jacques Offenbach Orfeu no inferno Heitor Villa-Lobos O trenzinho do caipira Francisco Mignone Congada Giuseppe Verdi Marcha triunfal de Aida Giacomo Puccini Nessun Dorma e coro final de Turandot Ary Barroso Aquarela do Brasil.
M. Ravel Concerto para Piano em Sol maior Solista: Lucas Gonçalves G. Puccini Che gelida manina Si mi chiamano Mimi Quando m’en vo Oh Mimi tu piu non torni W. Mozart Madamina il catalogo e questo G. Verdi Pace, pace mio Dio Bella Figlia DellAmore G. Bizet Je dis que rien ne m’épouvante La fleur que m’avais jeteé
Regência: Parcival Módolo
Regência: Reginaldo Nascimento
Maio
Agosto
Estamos elaborando um novo programa
13/5 Sábado|14/5 Domingo
12/8 Sábado|13/8 Domingo
Nosso Tempo
L. van Beethoven Sinfonia nº 4 em Sib M, Op. 60 Michael Nyman The End of the Affair Nino Rota Guerra e Paz John Williams Indiana Jones Elmer Bernstein The Magnificent Seven
Michael S. Horwood Parque de Diversões Gerald Finzi Eclogue para Piano e Cordas, Op. 10 Solista: Vagner Ferreira Jacques Ibert Divertissement (Introduction) Alberto Nepomuceno Série Brasileira Regência: Parcival Módolo *** Participação do Coral da Escola de Canto Coral da AMRP Regente Snizhana Drahan Madrigal Revivis Regente Sergio A. de Oliveira Coral da UNAERP Regente Cristina Modé
Regência: Knut Andreas
Setembro
Regência: Reginaldo Nascimento
Novembro 25/11 Sábado|26/11 Domingo
Regência: Parcival Módolo
Dezembro 16/12 Sábado|17/12 Domingo Natal Luz Regência: Parcival Módolo n Sábados Série Concertos Internacionais n Domingos Juventude tem Concerto
Temporada 2017
o
Abril
16/9 Sábado|17/9 Domingo Homenagem Dr. Luiz Gaetani Felix Mendelssohn Sinfonia nº 5, Op. 27, A Reforma Pietro Mascagni Cavaleria Rusticana - Intermezzo Claude Debussy Petite Suite Tom Jobim Lygia Astor Piazzolla Libertango Regência: Norton Morozowicz
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ficha técnica
Presidente: Silvio Trajano Contart Presidente Conselho Deliberativo: Décio Agostinho Gonzalez Presidente Conselho Fiscal: José Paulo Marques Netto MAESTRO ADJUNTO Reginaldo Nascimento
TROMBONE BAIXO Paulo Roberto Pereira Junior
VIOLINOS I Denis Usov - spalla - músico convidado Hugo Novaes Quirino - concertino Luciano Borges Nascimento Anderson Castaldi Músico convidado
TUBA Adilson Trindade de Avila
VIOLINOS II Músico convidado José Roberto Ramela - concertino Ivan Benedito Rodrigues Fernando Chagas Correa Músico convidado VIOLAS Guilherme de Carvalho Pereira - concertino Michele Silva Picaço Adriel Vieira Damasceno Lucas Guilherme de Souza Santos VIOLONCELOS Ladson Bruno Mendes - chefe de naipe Monica Silva Picaço Arthur Villa Fanne - músico convidado Svetla N. Ilieva - músico convidado CONTRABAIXOS Marcio Pinheiro Maia - chefe de naipe Vinicius Porfírio Ferreira - concertino Lincoln Reuel Mendes Walter de Fatima Ferreira 2º OBOÉ e CORNE INGLÊS Rodrigo Muller - músico convidado Josiane Cristina Cicolani FLAUTAS Sergio Francisco Cerri - chefe de naipe Riane Benedini Cury - concertino CLARINETES Krista Helfenberger Munhoz - chefe de naipe Bogdan Dragan - concertino FAGOTES Felipe H. Toledo - músico convidado Denise G. de Oliveira Carneiro - concertino TROMPAS Músico convidado Músico convidado TROMPETES André de Souza Pinto - chefe de naipe Natanael Tomas da Silva - concertino TROMBONES Tales N.Thomaz de Souza - mús. convidado José Maria Lopes - concertino
1º Vice-presidente: Antônio Angelotti Diretor Financeiro: Júlio César Risso Diretor Jurídico: Fábio Mesquita Ribeiro
TÍMPANOS Luiz Fernando Teixeira Junior - chefe de naipe PERCUSSÃO Carolina Raany Candido da Silva Guilherme Missina - músico convidado Gustavo Lavandeira - músico convidado PIANO Músico convidado
PRODUÇÃO E ADMINISTRATIVO PRODUTOR EXECUTIVO José Antônio Francisco ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Joyce Cristina Pinho - estagiária ASSISTENTE FINANCEIRO Joyce Ellen Pinto INSPETOR DE ORQUESTRA José Maria Lopes ARQUIVO MUSICAL Leandro Pardinho Santos
Patronos e Patrocinadores ACIRP Ambient Serviços Ambientais Araucária Saneamento S.A. Astec Benedicto Silveira Filho Bioenergética Aroeira S.A. Banco Bradesco S.A. Dr. Augusto Martinez Perez Dr. Raul Gonzalez Estacionamento Stopark Fundação Waldemar Barnsley Pessoa Grupo WTB Hospital São Francisco Itograss Agrícola Interunion Com. Internacional Maurilio Biagi Filho e Vera Lúcia de Amorim Biagi Mesquita Ribeiro Advogados Pedra Agroindustrial S.A.
MONTADOR Ricardo Rosa Batista
Permetal S.A. Metais Perfurados
DEPTO DE SÓCIOS E PATRONOS José Carlos Corrêa Neves
Ribeirão Shopping
ARQUIVO HISTÓRICO Gisele Laura Haddad IMPRENSA Adailson Nascimento Carvalho - Estagiário PRODUÇÃO Carlos Alberto Nogueira - Estagiário DIAGRAMAÇÃO Luiz Henrique Cruz | L.H.Cruz Design
PriceWaterhouseCoopers Riberball Mercantil e Ind. Ltda São Francisco Odontologia Ltda São Francisco Sistema de. Saúde e Soc. Empresarial Ltda Savegnago Supermercados Ltda SESAMM - Serv de Saneamento Stream Palace UNISEB COC
JORNALISTA RESPONSÁVEL Rafael Reis
Usina Batatais S.A. Açúcar e Álcool
MÚSICOS LICENCIADOS Carlos Oliveira Portela Jonas Mafra Gonçalves Jonathas da Silva Kleber Felipe Tertuliano Lucas Eduardo da Silva Marcio Gomes dos Santos Jr. Moises Henrique da Silva Alves
Usina São Francisco
Usina Santo Antonio Usina Uberaba S.A. Vera Regina Marcalo Gaetani Vila do Ipê Empreendimentos Ltda
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arquivo histórico
Os maestros da OSRP Hércules Gumerato
Gisele Laura Haddad
1970|1976
Hércules Gumerato era um instrumentista versátil. Foi clarinetista, violista e violinista, e, por fim foi ensaiador do regente titular da Orquestra Sinfônica, Spartaco Rossi. Depois de um ano e meio nessa função, assumiu o posto de maestro titular onde ficou por seis anos. No comando da Orquestra, manteve a linha de trabalho de seu antecessor e teve como principais solistas, os cantores líricos Maria Francisca Martinelli e Hélio Gori. Sua gestão foi marcada pela abnegação, uma vez que como maestro titular, a Associação Musical não possuia recursos para promovê-lo devido à situação precária. Ainda assim, continuou em atividade.
José Viegas Muniz Neto 1976|1978 José Viegas Muniz Neto nasceu em São Paulo em 1943. Também se dedicou à música desde criança. Aos 26 anos de idade, conseguiu uma bolsa de estudos na Holanda, onde ficou por seis anos. Um convite do secretário de Cultura do estado, Max Feffer, trouxe para Ribeirão Preto o maestro José Viegas Muniz Neto. Em seu primeiro concerto à frente da OSRP executou a Missa de Coroação, de Mozart, obra inédita no interior do estado. O concerto foi na Catedral Metropolitana no dia 19 de fevereiro de 1976. Além disso, quando assumiu só havia arranjos que Spartaco Rossi e regentes anteriores haviam criados para que o grupo ainda não completo de músicos pudesse executar. Aos poucos, ele foi complementando o arquivo de partituras que trazia do Theatro Municipal de São Paulo e incrementou a vinda de solistas consagrados nacional e internacionalmente como os pianistas Nelson Freire, Arthur Moreria Lima, Caio Cesar Pagano, Gilberto Tinetti, Jacques Klein, Eudóxia de Barros, Ana Stella Chic, Yara Bernette, Sebastin Benda. Com esse “time” a OSRP tocou todos os concertos de Beethoven, os dois de Liszt, o primeiro de Tchaikovsky e o Rapsody in Blue, de Gershwin. Ao olhar para o quadro de músicos, o maestro Viegas decidiu interferir e aumentou o salário dos que ganhavam muito pouco. Mobilizou músicos, imprensa e sociedade e, com isso conseguiu reativar a Escola de Instrumentistas. O objetivo era formar jovens estudantes de música e, por outro, colocou músicos da OSRP como professores, também para aumentar o salário deles, preparando com entusiasmo um curso especial para os jovens estudantes de música. Na sua época, a Orquestra não era grande nem completa, algumas das cordas vinham do Theatro Municipal de São Paulo para compor o quadro de músicos. Houve também a participação dos músicos da Banda Sinfônica da Academia da Força Aérea de Pirassununga em quase todos os concertos. Em abril de 1977, após o primeiro concerto do ano, conseguiu o impacto de ver na imprensa sua consagração. Jornais do dia seguinte ao concerto estampavam a manchete: “Antes da Semana Santa, a Sinfônica ressuscita”. No Teatro Pedro II, mais de 1500 pessoas assistiram ao concerto.
Informações obtidas através de fotos, jornais e programas de concertos, entre outros documentos constantes no arquivo da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.
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por dentro da
Orquestra
O
boé
Origem
Surgiu por volta de 3.000 a.C na região da Mesopotâmia. Foram encontradas representações pictóricas de instrumentos desse tipo no Egito desde o ano 2000 a.C. Na Grécia existia o Aulos que foi difundido posteriormente em Roma com o nome de Tíbia. Esses instrumentos perderam espaço para outros aerófonos, por volta do século V, com as invasões dos povos do norte e só reapareceram por volta do século VIII com a invasão da Península Ibérica pelos árabes, que utilizavam a Zurna para eventos em ambientes externos.
Josiane Cicolani O oboé é um instrumento da família das madeiras, assim como a flauta, o clarinete, o fagote e o saxofone. Utiliza uma palheta dupla feita de cana, e pode ser feito de ébano, plástico, ou granadilha (pó de madeira com resina). Possui um tubo cônico, dividido em três partes: corpo superior, corpo inferior e campana. É o oboé que, antes do início do concerto, emite a nota de referência para a afinação de toda a orquestra, devido ao som penetrante que ele emite e por soar poucos harmônicos.
Paralelamente a essas mudanças, acontecia a Revolução Industrial e com ela, desenvolveu-se o fabrico dos instrumentos. Surgem várias fábricas e com elas diferentes modelos de construção, marcas que ainda hoje conhecemos: Triébert, Lorée, Fossati, Marigaux, Yamaha, entre outras. Durante o século XVIII o instrumento ganhou duas a três chaves e logo evoluiu para o oboé clássico ainda no final do século. Oboé Barroco
Aulos Zurna Charamelas
Evolução Durante os séculos XII e XIII a Zurna passou por algumas modificações na Europa e deu origem à Charamela, que reina da metade do século XIII até meados do século XVII, com o surgimento (cerca de 1657) do oboé francês, muito utilizado na música barroca. O corpo do oboé se tornou mais estreito através dos séculos; mais chaves foram adicionadas para facilitar a técnica, a afinação e na fabricação dos instrumentos, foi-se utilizando madeira mais espessa para melhorar a ressonância. Graças aos princípios de Boehm, Helmholtz, e avanços na ciência da acústica, os furos tonais evoluíram em espaçamento, tamanho e corte. Nesse período ocorreram mudanças na música como a passagem da polifonia do Renascimento para a monodia, convencionando o baixo contínuo na harmonia. Imagens fora de escala
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a palheta Familia Outros instrumentos da família do oboé são o oboé piccolo em Fá, o oboé d’amore em Lá, o oboé baixo em Dó (chamado oboé barítono na França), o oboé contrabaixo em Dó e o corne inglês em Fá, que passa a integrar as orquestras a partir do período Romântico, nas obras de Berlioz, Dvorák e Wagner, embora já fosse usado em peças Barrocas por Haydn e Clássicas por Beethoven.
Um grande desafio do oboísta, além dos estudos do instrumento, é a confecção da própria palheta. Formada por duas lâminas de uma cana específica chamada cana da índia, da espécie Arundo Donax, é goivada (tirado o material do interior do tubo), moldada, amarrada a um tubo metálico, e raspada até vibrar e produzir som. Existem dois tipos de o raspado: o curto (raspado alemão) e o longo (raspado americano), e cada oboísta escolhe o que mais lhe agrada. Esse processo é bem trabalhoso e requer muita dedicação.
Com som mais grave, encorpado e melancólico, o corne inglês tem grande papel solístico nas composições orquestrais. Possui um tudel na extremidade superior entre o corpo do instrumento e a palheta e uma campana arrendondada na extremidade inferior.
Tudel
Palhetas na antiguidade
Por ser feita de cana, um material muito frágil, a palheta sofre muita influência do clima onde é exposta. Variações como muita ou pouca umidade, calor ou frio, salas climatizadas com ar condicionado, são fatores que influenciam a vibração da palheta e, consequentemente, a performance do oboísta e este tem que se adaptar a todas essas situações, caso ocorram. Algumas ferramentas e materiais necessários para a confecção das palhetas além da cana são: tubo, mandril, linha, faca, arame, alicate, lingueta, lixa d’água, micrômetro, paquímetro e guilhotina.
Palheta do Corne Inglês
Pricipais compositores Os oboés foram incorporados à orquestra em meados do século XVII, quando desfrutou de grande popularidade entre compositores como Antonio Vivaldi, Johann Sebastian Bach, Alessandro Marcello, Georg Friedrich Händel, Wolfgang Amadeus Mozart, Robert Schumann, Richard Strauss, dentre outros.
Palhetas atual
Grandes oboístas
Alguns compositores se dedicaram à composição de concertos para oboé e orquestra e para oboé e cordas, como Tomaso Albinoni, Mozart e Vivaldi. Oboé atual
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Heinz Holliger, Lothar Koch, Ingo Goritzki, Albrech Mayer, François Leleux, Whashington Barella, Joel Gisiger, Alex Klein e Issac Duarte são alguns dos grandes oboístas da história. Corne Inglês
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Ministério da Cultura e Associação Musical de Ribeirão Preto apresentam Série Concertos Internacionais nº 1448
Homenagem Dr. Luiz Gaetani - In Memoriam 16 de setembro | Sábado | 20:30 horas Theatro Pedro II FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) Sinfonia nº 5, Op. 107, A Reforma 1 - Andante - Allegro con Fuoco 2 - Allegro Vivace 3 - Andante 4 - Andante com Moto - Allegro Vivace
PIETRO MASCAGNI (1863-1945) Cavaleria Rusticana - Intermezzo CLAUDE DEBUSSY (1862-1918) Petite Suite 1 - En Bateau 2 - Cortège 3 - Menuet 4 - Ballet
TOM JOBIM (1927-1994) Lygia ASTOR PISAZZOLLA (1921-1992) Libertango (arranjo Alexandre Brasolim) Regência Norton Morozowicz
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m
O REGENTE
Norton Morozowicz Norton Morozowicz, regente e flautista reconhecidamente um dos mais importantes músicos do Brasil, é hoje membro da Academia Brasileira de Música Detentor de brilhante carreira como instrumentista, solista e camerista, apresenta-se constantemente com renomados artistas nacionais e internacionais inclusive com o maior flautista de todos os tempos - Jean Pierre Rampal com quem fez inesquecível parceria em memoráveis recitais e concertos. Nas décadas de 80 e 90. Realizou inúmeras excursões pelo Brasil, Europa, Estados Unidos e Canadá como Flautista-Solista da Orquestra Sinfônica Brasileira durante 17 anos. Como Regente, tem dirigido as principais Orquestras do país, como Sinfônica Brasileira, Sinfônica Nacional, OSESP, OSTMSP, USP, de Campinas, Ribeirão Preto, Curitiba, Brasília, Porto Alegre e Salvador, Jazz Sinfônica e Banda Sinfônica de São Paulo, entre outras. Fundou a Orquestra de Câmara de Blumenau, que, sob sua direção, tornou-se em referencia brasileira de música de qualidade, com abrangências nacional e internacional. Foi o criador do Festival de Música de Londrina. Idealizou e dirigiu os Festivais de Música de Câmara de Blumenau. Foi ainda Professor Titular e Notório Saber da Escola de Música da Universidade Federal de Goiás. Foi membro da Comissão, indicada pelo Ministério da Cultura para escolha de obras para os Festejos dos “500 anos de Descobrimento do Brasil” e também participou da Comissão que, em 2005, outorgou o Prêmio Jorge Amado para Música Erudita. Tem sido membro curador das Bienais de Música do Rio de Janeiro. Com mais de trinta e cinco discos gravados, vem prestando significativa contribuição para a Música do nosso País, por estrear, apresentar e gravar obras significativas de compositores brasileiros de todas as épocas
Reconhecimentos e prêmios Premio Cultura - Câmara Municipal de Curitiba - 2011 Homenagem pela criação e 30 anos Festival de Música de Londrina - UEL 2010 Membro Honorário da ABRAF (Associação Brasileira de Flautistas) -2004 Comenda Barão do Serro Azu l- 2003 Cidadão Honorário de Londrina, Pr - 2003 Membro Eleito da Academia Brasileira de Música -1998 Troféu da Imprensa do Paraná - 1996 Cidadão Honorário de Louisville Kentucky -1992 Kentucky Kolonel -1992 Trofeu Barriga Verde (Personalidade da Década) -1980 Bicho do Paraná RPC/ Bamerindus (década de 1980)
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Ministério da Cultura e Associação Musical de Ribeirão Preto apresentam
Juventude tem Concerto nº 1449 Uma apresentação didática e descontraída que visa aproximar crianças e jovens do universo da música clássica.
Felix Mondelssohn
17 de setembro | Domingo 10:30 horas | Theatro Pedro II FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) Sinfonia nº 5, Op. 107, A Reforma PIETRO MASCAGNI (1863-1945) Cavaleria Rusticana - Intermezzo Claude Debussy
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918) Petite Suite TOM JOBIM (1927-1994) Lygia ASTOR PISAZZOLLA (1921-1992) Libertango (arranjo Alexandre Brasolim) Regência Norton Morozowicz
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ús M Carlos Braghin
“...salta cerveja estupidamente gelada pra um batalhão e vamos botar água no feijão.” Feijoada Completa - Chico Buarque
Mencionar a cerveja entre cânticos e versos nos
entoaram cantigas de morte, ou de vitórias enquanto
mostra a forte presença da bebida no meio musical,
brindavam com suas grandes canecas. Monges be-
ora como musa inspiradora, ora apenas cumprindo
bericavam na clausura dos monastérios, profetas e sá-
sua função social, autores conhecidos, desconheci-
bios buscavam inspiração nos goles e nos barris deste
dos, de diversos estilos colocam a bebida mais popu-
líquido fermentado, sagrado em algumas religiões.
lar do mundo em suas estrofes.
Nos dias de hoje, é cada vez mais fácil e rápido
A semelhança, mesmo que poética, entre a bebi-
o acesso a novos estilos musicais, da mesma forma,
da e a música se traduz até com as próprias termino-
novos estilos cervejeiros também nos são ofertados
logias, afinal buscamos equilíbrio, estilo, notas agra-
diariamente, assim, seja buscando inspiração, seja
dáveis, agradáveis aos ouvidos e ao paladar e no final
comemorando alguma conquista, ou simplesmente
de tudo, o que queremos, basicamente, é satisfação.
cumprindo sua função social, música e cerveja sem-
Fortes elos históricos colocam a música e a cer-
pre serão a melhor das harmonizações. Beber e ouvir
veja lado a lado em inúmeras situações. Guerreiros
com consciência!
Música e Cerveja: uma vida em paralelo
ca. 8000 aC Humanos começam a fazer música
Primeira receita de cerveja, feita pelos Sumérios
Primeira prova concreta da produção de cerveja
7000 aC
5500 aC
Primeira imagem em pedra de pessoas bebendo cerveja, na Suméria
4000 aC
Profissão de fazer cerveja passa a ser respeitada na Mesopotamia
Os egípcios colocam cerveja em seus túmulos
A palavra ‘cervisia’ passa a ser usada pelos romanos
2000 aC
1600 aC
500 aC
200 dC
Da pré-história a 200 dC: Música de povos primitivos à música da antiga Grécia. Música com linha melódica única, sem acompanhamento instrumental ou apoio harmônico. Improvisação baseda na habilidade do músico em alterar, variar ou ornamentar a melodia.
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500 a de Ca
dC
Foto-Ilustração L.H.Cruz Design
e cerveja
s
seção transversal
A rima perfeita!
A cerveja na Europa é fabricada principalmente nos mosteiros e possui até santos protetores
É fundada a primeira cervejaria do mundo, a alemã Weihenstephan
540
1140
Louis Pasteur revoluciona a forma de conservar a cerveja
É criada a famosa Lei Alemã da Pureza da Cerveja
1400 1489 1516 1600
500 a 1400: Música Medieval. Primeiras formas de notação musical. Música litúrgica da Igreja Católica. Canto Gregoriano. Surge a Polifonia
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Primeira associação de produtores de cerveja, a Brauerei Beck, na atual República Checa
1400 a 1600 Música Renascentista
1760
1600 a 1760 Período Barroco
Só na Bélgica havia 3223 cervejarias registradas
1820 1876 1900 1910
1730 a 1820 Período Clássico
1815 a 1910 Período Romântico
2000 1900 a 2000 Música do Século XX
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2 e 3/8
Aniversário de Jardinópolis Músicas Solidárias
11/8
Ensaio Aberto
11/8
Viagem ao mundo do Cinema
12/8
Concertos Internacionais
13/8
Juventude tem Concerto
14/8
Tocando a Vida
22/8
Aniversário de Araraquara
23/8
Convenção Orplana
Julho|Agosto
27/7
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Gilda e Geraldo Romanelli
Cristina e Antonio Angelloti
Leonice e Zumira Pagano
Concer t Lucia e Miguel Moyses
Dirceu e Christiane Martins
Silvio, Maria Elisa, Graça e Ruy Ribeiro
Vania e Genaro Fonseca
Aparecido e Ivan Rodrigues
André, Marcos e Reinaldo Luis (trigêmeos)
Vitória, Estela e Daniela
Gilberto e Ligia Andrea
Ilza e Lia Zerboini
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Maestro Knut Andreas Vice Consul Alemão Rudolf Schallenmüller
Vera, Renata, Roberta, Maria Regina e Sarah
r tos nternacionais I
Fotos Gisele Laura Haddad
No dia 12 de agosto, a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto realizou mais um concerto da série “Concertos Internacionais” no Theatro Pedro II, sob regência do maestro alemão Knut Andreas. O público presente ficou maravilhado com a apresentação das obras de L. Beethoven, Nino Rota, Michael Nyman, John Williams e Elmer Bernstein.
Pais, familiares e amigos do músico Ivan B Rodrigues
Vera Gaetani e Mariangela Quartim
Suziane e Renan Machado
Henrique e Marcela Ferreira
Michele e Luiz Carlos Jr.
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Isabela e Mateus Ribeiro
Catarina, Felipe e Cecilia Moraes
Edilbert e David James
O maestro Knut Andreas e a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto
Acessibilidade Yasmim, Anderson e Davi Oliveira
Shelley Rodrigues, Davi, Dante, Fabrício de Fazio
Ricardo e Caio Jardim
Francisco e Caroline Schiatti
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Sthepen Strobbe, Maria Helena, Harion Pellaisi,Daniela Marques e Julia Hannen
Fotos de Adailson Nascimento Carvalho
Fanfarra de Sales Oliveira, prefeito Dr. Edmar Gomiero e a filha Rafaela
A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto realizou no dia 13 de agosto mais um espetáculo da série “Juventude Tem Concerto” no Theatro Pedro II, sob regência do maestro alemão Knut Andreas, que junto com os músicos da orquestra, apresentou as diferentes famílias de instrumentos, cordas, madeiras e metais. Com a plateia lotada, as obras de L. Beethoven, Nino Rota, Michael Nyman, John Williams e Elmer Bernstein emocionaram
2017
Juventude tem Concerto Maestro Knut Andreas e Mariana Jábali presidente da fundação Dom Pedro
o público presente.
Acessibilidade Pedro, Isabella, Caio, Daniel Pessotti
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Mariana Jábali, Rafaela e Edmar Gomiero
Carlos Quirino e Danilo Queralt
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Jardinópolis Fotos Talita Ghioth
OSRP apresenta-se no aniversário de
Dr. Júlio Risso e Dr. João Ciro, Prefeito de Jardinópolis
No dia 27 de julho a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) se apresentou em Jardinópolis durante as comemorações do aniversário de 119 anos da cidade. O repertório contou com músicas que marcaram o mundo do cinema como “Piratas do Caribe” e “A Pantera Cor de Rosa”, além disso, foi executado o hino da cidade, com o arranjo feito pelo musico Anderson Castaldi, um presente ao prefeito Dr. João Ciro e ao município. A comemoração contou com a presença do prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Duarte Nogueira, da primeira-dama Samanta Pineda, e da presidente da Fundação Dom Pedro, Maestro Reginaldo Nascimento
Mariana Jábali e Diretor da Orquestra Dr. Júlio Cesar Risso.
Fotos José Antonio Francisco
OSRP abrilhanta convenção da
ORPLANA Paulo Montabone (Gerente da FENASUCRO), dona Mariana Jábali (Presidente da Fundação Dom Pedro) e Plínio Nastari (Presidente da DATAGRO)
No dia 23 de agosto, sob regência do maestro Reginaldo Nascimento, a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto se apresentou na convenção da Organização de Plantadores de Cana (ORPLANA), realizada no Theatro Pedro II.
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Série
Música solidária No dia 02 de agosto o Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, (composta pelos músicos, Ivan, Igor, Vinícius e Raphael), se apresentaram na quadra da escola “EMEF Honorato de Lucca” para os alunos. As obras apresentadas foram: W.A. Mozart - Serenata Noturna, Carlos Gardel – Por uma Cabeza e Alan Menkel – A Bela e a Fera e Alecrim Durado, dentro do projeto série “Músicas Solidárias”, dentro do projeto série “Músicas Solidárias” da Associação Musical de Ribeirão Preto (AMRP).
No dia 03 de agosto o Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (composta pelos músicos, Ivan, Castaldi, Igor, Márcio Maia e Raphael, acompanhados por Manoela e Fernando, coralistas do Coro do Câmara da OSRP), se apresentaram na quadra da escola “EMEF Nelson Machado” para os alunos. Foram apresentado obras de: W.A. Mozart - Serenata Noturna, Carlos Gardel – Por uma Cabeza, Alan Menkel – A Bela e a Fera e Alecrim Dourado dentro do projeto série “Músicas
Fotos José Antonio Francisco
Solidárias” da Associação Musical de Ribeirão Preto (AMRP).
Ivan, Igor, Vinícius e Raphael Ivan, Castaldi, Manoela, Fernando, Igor, Márcio Maia e Raphael
Alunos da “EMEF Honorato de Lucca” assistem à apresentação
Manoela e Fernando (coralistas da OSRP)
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Alunos da “EMEF Nelson Machado” assistem à apresentação
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Ensaio aberto
Dr. Júlio Risso, Isabella Pessotti, Mariana Jábali, Samanta Pineda, Suely Vilela, Prefeito Duarte Nogueira, Silvio Contart, André Luiz Rezende e José Antonio Francisco
Mariana Jábali
Maestro Reginaldo Nascimento
Fotos Weber Sian | A Cidade
No dia 11 de agosto aconteceu o primeiro “Ensaio Aberto de Orquestra” idealizado pela Associação Musical de Ribeirão Preto (AMRP), Fundação D. Pedro II, Secretária Municipal da Educação e Prefeitura Municipal de Preto. O maestro Reginaldo Nascimento, apresentou músicas de temas de filmes como, “A Pantera Cor de Rosa” e “Indiana Jones”. O maestro apresentou o ensaio de forma didática, demonstrando os instrumentos, marcou a interação entre a sinfônica e os mais de 560 alunos presentes. Estiveram presentes o prefeito municipal, Antônio Duarte Nogueira, primeira Dama Samanta Pineda, secretaria de cultura Isabella Pessotti, secretaria da educação Suely Vilela, presidente da Fundação Don Pedro II, diretoria da Associação Silvio Trajano Contart (presidente), Dr. Júlio Cesar Risso (dir. Financeiro) e André Luis Rezende (diretor Institucional). Os próximos ensaios acontecerão em: 15 de setembro, 06 de outubro e 24 de novembro deste ano, sendo sempre na sexta-feira que antecede o concerto Internacional, das 9h. às 10h30, voltado para crianças e jovens.
André Luiz Rezende, Silvio Contart, Isabella Pessotti, Dr. Júlio Risso, Suely Vilela, Mariana Jábali, Samanta Pineda e o Prefeito Duarte Nogueira, prestigiam o evento. Alunos do Colégio Auxiliadora presentes ao primeiro ensaio aberto da OSRP
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Uma viagem pelo mundo do
Cinema Dr. Dorival Balbino (Presidente da ACIRP) e Antônio Duarte Nogueira (Prefeito) Fotos Rafael Cautella
No dia 11 de agosto a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) realizou um espetáculo em comemoração aos 133 anos da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP). Durante o espetáculo foi apresentado o fantástico mundo do cinema pela OSRP, que tocou músicas temas de obras clássicas. Cada filme teve suas cenas memoráveis reproduzidas no painel de LED, dentre elas “Star Wars” e o “Vento Levou...” O presidente da ACIRP, Dorival Balbino recebeu seus convidados para comemorar o aniversário da entidade.
Plateia lotada prestigia o evento
Araraquara
comemora 200 anos ao som da OSRP No dia 22 de agosto a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sob a regência do maestro Reginaldo Nascimento, se apresentou na Igreja Matriz de Araraquara em comemoração aos 200 anos da cidade. O concerto que contou com o apoio da Usina Santa Cruz, apresentou um repertório variado de clássicas obras, dentre elas, Ciro Pereira - Suíte só Sambas, Antônio Carlos - Jobim Garota de Ipanema, e Ary Barroso Aquarela do Brasil.
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Fotos José Antoni Francisco
Maestro Reginaldo Nascimento à frente da OSRP
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Julia David e Prof. Fernando
No último dia 14 de agosto, teve início as aulas do Projeto Tocando A Vida nos núcleos “EMEF Nelson Machado”, “EMEF Honorato de Lucca” e na sede da Associação. Os alunos terão aulas de instrumentos, como: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta e coral. Serão beneficiados mais de 500 crianças, nos três núcleos do projeto, é uma ação do governo estadual, através da lei de incentivo da secretaria de cultura do estado – ProAC/ICMS, patrocinado pelas empresas Usina Batatais, Savegnago, Alliage, Levis e Ouro Fino
Fotos José Antonio Francisco
Prof. Adriel (viola), Vanessa (monitora), Matheus e Prof. Cristina Modé
Prof. Fernando (violino), Prof. Cristina Modé, Vanessa e Julia
Prof. Fernando (violino), Júlia, Prof. Cristina Modé, Vanessa, Matheus e Prof. Adriel (viola)
Patrocínio Ouro
Prata
Apoio
Bronze
Realização
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Envolva-se com a Orquestra Sinfônica! Seja sócio, parceiro ou colaborador! Preencha a FICHA CADASTRAL abaixo e entregue na sede da Associação Musical de Ribeirão Preto, Rua São Sebastião, 1002 ou escaneie e envie pelo e-mail socios@sinfonicaderibeirão.org.br ou acesse nosso site: www.sinfonicaderibeirao.org.br Mais informações pelo telefone (16) 3605-8932 ou na sede da AMRP. Veja na próxima página como contribuir pela Lei Rouanet, com dedução do Imposto de Renda.
e-se
Associ
Nome: ___________________________________________________________ Fone: (
) ____________________CEL: (
ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETO
CORTE AQUI
Associe-se à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto
)_______________________
RG nº:______________________ Órgão Emissor:__________ Data Expedição: ____/____/_____ CPF Nº: __________________________________________
Data Nasc: _____/______/______
Endereço: __________________________________________________________ Nº: __________ Bairro:_________________________________Compl: __________ CEP:_____________________ Cidade: ________________________________________________ Estado: __________________ Profissão: ________________________ E-maiI:__________________________________________ Valor da Contribuição: R$_________(
) Mensal (
) Bimestral (
) Trimestral (
) Semestral (
) Anual
MEMBRO APOIADOR - contribuição de R$ 20,00 (sem contrapartida) MEMBRO COLABORADOR - contribuição mensal mínima de R$ 30,00 a R$ 50,00 (1 convite Concertos Internacionais) SÓCIO MANTENEDOR - contribuição mensal mínima de R$ 60,00 (2 convites Concertos Internacionais e direito
a voto em assembléias da Associação Musical de Ribeirão Prato) PATRONO - contribuição mínima mensal de 01 salário mínimo (com direito a convites e voto nas assembléias da Associação Musical de Ribeirão Preto).
Forma de pagamento
(
) Boleto Bancário
(
) Lei Rouanet - Dedutível do IRRF
Ribeirão Preto,____ de _______________ de 20____ Assinatura _________________________
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Associe-se à Orquestra Sinfônica com os benefícios da Lei Rouanet Veja todas as estapas de como contribuir pela Lei Rouanet com dedução do Imposto de Renda pessoa física (6%) ou Pessoa jurídica (4%). 1º - Depósito identificado para o ano de 2017. DADOS BANCÁRIOS PARA DEPÓSITO DE DOAÇÕES OU PATROCÍNIOS – LEI ROUANET Favorecido: Associação Musical de Ribeirão Preto, no depósito aparece “PRONAC 164577” CNPJ: 48.013.585/0001/00 Banco: 001 – Banco do Brasil Agência: 0028-0 Conta Corrente: 6504-8 2º - Depósito ou transferência eletrônica bancária do valor a ser doado ou patrocinado. Nesse caso, é preciso fornecer os dados bancários da Associação Musical de Ribeirão Preto (acima citados). Alertamos para os procedimentos necessários quanto à identificação de aportes financeiros. a) Quando realizados diretamente no Banco do Brasil: 1º identificador: informar o CNPJ ou CPF do patrocinador ou doador; e 2º identificador: utilizar os seguintes códigos: 1 – Patrocínio (quando pessoa jurídica); 2 – Doação (quando pessoa física); 3 – Devolução de Bloqueio Judicial; 4 – Outras devoluções. b) DOC (Documento de Ordem de Crédito), transferência de outra instituição financeira. Informar, no campo finalidade, os seguintes códigos: 20 – Doações Lei Rouanet (pessoa física); 21 – Patrocínios Lei Rouanet (pessoa jurídica). c) TED (Transferência Eletrônica Disponível), transferência de outra instituição financeira. Informar, no campo finalidade, os seguintes códigos: 1 – finalidade – 43 – Lei Rouanet – Patrocínio (pessoa jurídica); 2 – finalidade – 44 – Lei Rouanet – Doação (pessoa física). Transferências realizadas pelos clientes via internet: 1 – finalidade – 93 – Lei Rouanet – Patrocínio 2 – finalidade – 94 – Lei Rouanet – Doação As instruções devem ser observadas rigorosamente pelos proponentes e incentivadores, para que possam evitar a ocorrência de depósitos equivocados e garantir a segurança das informações a serem prestadas à Receita Federal. Todo aporte feito por pessoa física ou jurídica deve ser informado à Associação Musical de Ribeirão Preto pelo e-mail: financeiro1@sinfonicaderibeirao.org.br ou pelo telefone (16) 3605.8932, para que seja encaminhado o recibo de aporte, e assim, seja apresentado na declaração do Imposto de Renda.
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Anúncio Gráfica São Francisco
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