Análise de conjuntura pdf

Page 1

ANÁLISE DA CONJUNTURA E ENCAMINHAMENTO DA COORDENAÇÃO ESTADUAL DE MOBILIZAÇÃO Em assembleia estadual realizada no dia 18 de junho, o IFPR decidiu entrar em greve. A categoria dos Técnicos Administrativos em Educação iniciou a greve em 22 de junho e a categoria dos docentes optou por entrar em greve em 28 de julho. Desde então, diversos campi do IFPR paralisaram e fizeram diversas atividades que mobilizaram a comunidade do Instituto, participaram de atividades conjuntas com outras categorias de serviço público que deram grande visibilidade a greve e se mantiveram firmes na luta. Passados três meses de greve, a Coordenação Estadual de Mobilização faz a seguinte leitura da conjuntura atual: Categoria dos Técnicos Administrativos em Educação: Conforme conjuntura apresentada pela FASUBRA, a “greve está mergulhada numa conjuntura de forte crise econômica que alimenta uma crise social, que por sua vez detona uma forte crise política na qual o governo Dilma aparenta não ter mais controle”. A Federação ressalta que no inicio o governo “apresentou na mesa de negociação uma proposta de reajuste de 21,3% parcelado em 4 anos, sem nenhuma perspectiva de majoração nos benefícios e com pouquíssima disposição para avançar na pauta especifica. Nossa greve cresceu, parou pontos nevrálgicos nas universidades, ganhou espaço nas mídias locais e nacional e passou a fazer parte da conjuntura política do país. Tudo isso somado a acertada articulação que fizemos com outras categorias em greve através do Fórum, investindo na construção da greve geral dos SPF`s. Esta unidade nos permitiu acumular forças suficiente para derrotar a proposta de reajuste em 4 anos do governo”. “A unidade da greve enterrou o plano original do governo em prender nossa categoria num acordo de 4 anos com possibilidade de fazer uma nova greve somente em 2019. Precisamos valorizar essa vitória, sob o risco de chegarmos à conclusão que greve não serve para nada, deseducando os trabalhadores. Passado tanto tempo após o inicio da greve, “mesmo com vários motivos para a sua continuidade ou para a construção de uma Greve Geral, caracterizamos que o momento requer uma mudança na estratégia, pois não temos o mesmo fôlego que a 30 dias atrás. Outro elemento a ser considerado é a dificuldade enfrentada nas demais greves do funcionalismo que estão frágeis (ou terminaram) para impor uma contraproposta na mesa de negociações”.


Diante desta análise, a FASUBRA visualiza três possíveis cenários: “01Seguirmos em greve isoladamente na tentativa de melhorar tal proposta, que é de âmbito geral. 02- Recuarmos com a greve e não assinar a proposta por ser uma proposta rebaixada. 03- Assinarmos o acordo, cuja parte econômica foi imposta, e suspender a greve e nos prepararmos para os próximos embates”. “O CNG/FASUBRA diante desse três possíveis cenários, após um longo debate em relação ao primeiro cenário, avaliou não ser possível melhorar a atual proposta geral apresentada pelo governo aos SPF´s [...] e entendeu que seria um equívoco não assinar o acordo e apostar em uma nova greve em 2016, diante do cenário conjuntural colocado”. Categoria dos docentes O Governo convocou uma reunião com o PROIFES para amanhã, dia 23 de setembro, no qual se espera a apresentação de uma proposta definitiva à categoria dos docentes. A expectativa é que além do percentual aplicado à todas as categorias do funcionalismo público, exista algum avanço na minireestruturação da carreira docente. Conclusão: O cenário para a categoria dos técnicos é mais claro neste momento, assim, orientamos as bases que se reúnam e discutam o aceito ou não da proposta do governo para que na Assembleia Estadual a ser realizada no dia 24 de setembro delibere e se tenha uma posição unificada da categoria dos técnicos. O encaminhamento completo do CNG/FASUBRA está disponível em: http://www.fasubra.org.br/documentos/Greve/2015/Informativo-de-Greve-orientação-do-CNG.pdf

Embora o cenário para a categoria docente não seja tão claro, existe a expectativa concreta de uma proposta e assim orientamos que assim que se tenha a proposta se reúnam e discutam o aceite ou não da proposta e assim como os técnicos, em Assembleia Estadual a ser realizada no dia 24 de setembro delibere e se tenha uma posição unificada da categoria dos docentes. Assim, vamos todos à Assembleia para decidirmos de forma autônoma e consciente sobre o destino do movimento paredista. Após a decisão da Asssembleia se fará os encaminhamentos necessários para a continuidade da greve ou para o retorno aos trabalhos, sempre amparado pelos Acordos nacionais firmados, visando fortalecer os trabalhadores do IFPR. Até a decisão final da Assembleia e a assinatura dos Acordos seguimos firmes em GREVE!!!


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.