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REVISTA

SESVESP Ano XVI • Nº 114 • julho / agosto 2013

TERCEIRIZAÇÃO

O DEBATE CONTINUA

EXPOSEC 2013 EXPANSÃO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA

A TRAUMATIZANTE ALTERAÇÃO DA

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DOS VIGILANTES



EDITORIAL

Um projeto para

modernizar os serviços

O

José Adir Loiola Presidente do SESVESP

Nossas empresas e nossos funcionários merecem os benefícios da regulamentação da terceirização, um processo sem volta em todo o mundo”

projeto de lei 4330/2004, em tramitação no Congresso, regulamenta o contrato de prestação de serviços terceirizados e as relações de trabalho dele decorrentes. É absolutamente necessário para dar mais segurança jurídica às empresas e aos empregados e, finalmente, inibir a atuação de empresas clandestinas que precarizam trabalho e tanto prejudicam a imagem da segurança privada no Brasil. Este projeto já esteve para ser votado algumas vezes, mas a pressão das centrais sindicais sempre leva ao impasse. São essas forças que mantêm a economia brasileira no passado, com total insegurança jurídica, e impedem seu avanço para um mundo melhor. É o momento de união de todos os empresários e de todos os setores para dar um basta a esta situação. Nossas empresas e nossos funcionários merecem os benefícios da regulamentação da terceirização, um processo sem volta em todo o mundo. Agora em agosto, depois de várias reuniões e ajustes no texto, para contentar as quatro partes envolvidas (empresas, trabalhadores, governo e centrais), tudo parecia se encaminhar para um final decente. Mas era tudo jogo de cena. Prevê-se mais um longo e penoso caminho até o consenso. Ficou bem claro, em todas as discussões, que as centrais temem perder dinheiro com a nova acomodação sindical. E elas ganham muito com sua reserva de mercado sobre os trabalhadores brasileiros (contribuição obrigatória correspondente a um dia de trabalho), recebendo fortunas do governo. Sabemos todos que os serviços terceirizados, ainda malditos no Brasil, são hoje a base para uma economia sólida e mais competitiva no mundo civilizado. Na Europa, 90% das empresas terceirizam sua produção e 80% dos produtos são comprados de terceiros, índice que chega a 75% no Japão e nos Estados Unidos.

Nesse modelo não se usa termos como atividade-meio ou atividade-fim, pois só as empresas sabem qual trabalho deve ser entregue a terceiros, levando-se em conta sua especialização, geralmente de alto nível. É muito simples, segundo os princípios da livre iniciativa: os países avançados enriqueceram por entender que dividir o trabalho reduz custos, permite baixar preços e, em consequência, aumentar salários em razão de lucros maiores. Solução de Primeiro Mundo. Queremos esta nova ordem econômica no Brasil. No nosso caso, a recente visita do papa Francisco ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, deu maior visibilidade aos profissionais de segurança privada. O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, por exemplo, destacou algumas de suas características, como inteligência visual, atenção, responsabilidade, foco, amplo campo de visão e até capacidade de permanecer por muitas horas em silêncio, ressaltando também os cursos para formação profissional. Ao chamá-los de homens de preto, referência aos que cercavam o papa, o jornal carioca informou também que força física não é pré-requisito para a profissão de vigilante ou segurança, cujo mercado se expande em todo o Brasil. A abordagem de O Globo serviu, enfim, para mostrar aos seus leitores o lado verdadeiro do trabalho da segurança. Esta é a imagem que pretendemos ampliar para o nosso setor. E não aquela ainda embotada pelas empresas clandestinas que infestam o mercado. É por tudo isso que precisamos nos unir em torno do projeto de terceirização em tramitação no Congresso Nacional. Todos os prestadores de serviços serão reconhecidos por sua importância para a economia – e não mais coadjuvantes de segunda classe – e, de quebra, nos veremos livres da praga dos clandestinos. julho / agosto 2013

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SUMÁRIO

10 14

20

8

Evento Alegria marca confraternização entre empresários e amigos da Delegacia Regional do ABC

10

Legislação A traumatizante alteração da Avaliação Psicológica dos Vigilantes

13

Artigo Segurança Privada: o imbróglio da avaliação psicológica

14

Gestão Sucessão em empresas familiares: caso Prosecurity

20

Destaque

23

Artigo Terceirização: o debate continua

38

Artigo

40

A Vilanização da Iniciativa Privada e o Debate sobre Terceirização

Gestão Otimizada (Parte II)

Artigo O acórdão 1214/2013 do TCU e a Segurança Privada

Seções

Editorial........................................................ 3 Cursos........................................................... 6 SEMEESP..................................................... 24 Notícias...................................................... 25 Certificados CRS e ISO................................ 31 CEBRASSE.................................................... 36 ABSEG.......................................................... 42 Agenda........................................................ 44 Sorria.......................................................... 45 Expediente.................................................. 46

em revista

2

Dos Direitos dos Administrados

3

FBCP forma 1 Turma do Curso de Gestão e Controle da Segurança Privada a


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As inscrições deverão ser feitas no www.sesvesp.com.br ou pelo email: decom@sesvesp.com.br

CURSOS

Programação de cursos realizados pelo Sesvesp DIA

LOCAL

HORÁRIO TEMA

INSTRUTOR OUTUBRO

3

Campinas

9 às 18hs

Sistemas de alarmes na Segurança Patrimonial

Marcy C. Verde

9

Bauru

9 às 18hs

Gestão de Risco

Claudio Moretti

17

São Paulo

9 às 18hs

Comunicação de Excelência para Líderes

Marcos Menichetti

24

São Paulo

9 às 18hs

Procedimentos em Caso de Ameaças de Bombas

Claudio Moretti

30

São Paulo

9 às 18hs

Cenários Econômicos e Tendências

Fauzi Timaco

NOVEMBRO

6

São Paulo

9 às 18 hs

Segurança em Instituições de Ensino Yara G. Dias

8

São Carlos

9 às 18hs

Atendimento e Recepção de Mais Qualidade

Marcos Menichetti

13

Campinas

9 às 18hs

Técnicas Operacionais para Equipes de Segurança

Claudio Moretti

Empresas associadas (adimplentes): de 1 a 2 participantes R$ 55,60 (cada) de 3 a 4 participantes R$ 44,48 (cada) mais de 5 participantes R$ 33,36 (cada)

Empresas não associadas: R$ 166,80 (cada) Empresas fora do segmento:

R$ 333,62 (cada)

Obs.: A presente programação pode ser alterada por motivo de força maior ou adequação às necessidades do SESVESP

Associados à ABSEG: R$ 100,00 (cada)

Associados à ABSEG: R$ 100,00 (cada)

CONTRATE SEGURANÇA COM QUALIDADE

Consulte o SESVESP

10

95

O Sesvesp, órgão oficial do segmento, recomenda que sejam contratadas Empresas de Segurança que apresentem a documentação necessária para sua plena regularização junto ao Ministério da Justiça. As empresas filiadas ao Sesvesp buscam cada vez mais qualidade e responsabilidade como, por exemplo, a obtenção da Certificação CRS - Certificado de Regularidade em Segurança. O objetivo do Sesvesp é proporcionar aos associados todo o suporte necessário, oferecendo cursos e palestras, além de orientação jurídica, treinamentos e reciclagens, para que possamos oferecer ao mercado Empresas de Segurança com Qualidade.

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25

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0

NÃO CORRA RISCOS. CONTRATE SEGURANÇA COM SEGURANÇA.

10

Atividade controlada pela Polícia Federal Tel. Delesp-SP (11) 3538-5457

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Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

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www.sesvesp.com.br

25

5

Primeiro Sindicato a obter a Certificação ISO 9000

Tel/Fax: (0xx11) 3858-7360

0


Programação de cursos realizados pelo Sesvesp DIA

LOCAL

HORÁRIO TEMA

INSTRUTOR JUNHO

SETEMBRO

Revista Guarulhos


EVENTO

Alegria marca Confraternização entre empresários e amigos da Delegacia Regional do ABC

N

o dia 02 de outubro passado, a Delegacia Regional do ABC promoveu um almoço de confraternização entre associados ao SESVESP e amigos. O evento aconteceu na Campestre Grill, em Santo André e reuniu cerca de 32 pessoas. Num clima de total harmonia, a Delegada Regional Mirian Bazote recepcionou a todos e fez votos que o grupo possa se unir mais em prol do bem da categoria empresarial.

José Jacobson Neto (GP), Victor Saeta de Aguiar (Pentágono), José Adir Loiola (Pres. SESVESP), Mirian Bazote, Antonio Puccia e Fernando Puccia (Port)

Waldemar Pellegrino Jr. (Ethics), Pres. Loiola e Deise Dias (Adarga)

João Palhuca (Evik) e Sidney Tinoco (Muralha)

Diogo Silva de Souza (Prevenir),

Eunice Rangel e Fernando Neves (Sesvi)

Caio, Fábio e César Garbus (Starseg)

Associado, James Azevedo (Escolta) e Jacobson

Gabriel Tinoco e João Junqueira (Scorpions)

André Azevedo (Escolta) e José Evaldo Vieira (Iron)

Frederico Junqueira (Scorpions), Flávio Sandrini (Verzani & Sandrini), Sérgio Borges (Mão Forte) e J.J. Almeida (Engefort)

José Jacobson Neto e Amauri Soares (Master Security)

Associados

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DESTAQUE

A traumatizante alteração na Avaliação

Psicológica dos Vigilantes Setor discute alterações que dificultam o acesso do profissional ao mercado de trabalho

A

Instrução Normativa nº 70/2013DG/DPF, da Polícia Federal, expedida em 13/03/2013, estabeleceu procedimentos sobre a avaliação psicológica dos vigilantes como requisito necessário para a autorização do manuseio de armas de fogo. A regra decorreu de exigência constante da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), bem como do Decreto 5.123/2004, que regulamenta a matéria. São dispositivos editados há cerca de 10 anos, que à época não consideraram as peculiaridades das atividades de segurança privada, determinando a realização os exames psicológicos para o uso de armas pelos trabalhadores das empresas de vigilância e segurança. Revista SESVESP

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No entanto, o Poder Público entendia que deveria haver diferenciação entre o cidadão comum e o vigilante, como evidenciado em outras normas internas da Polícia Federal, como a Portaria 992/95 (que exigia apenas o exame de sanidade mental – art. 81 – III – ter sido aprovado em exame de saúde física e mental). As novas regras, a rigor, deveriam ser apenas exigidos aos candidatos à concessão do porte federal de armas, documento que em regra os profissionais de segurança privada não possuem, uma vez que fazem uso funcional deste instrumento de trabalho. Tanto que a arma não é uma propriedade do vigilante, mas sim da empresa que o contrata, que mantém a guarda e detém

a responsabilidade sobre o armamento. Além disso, o cidadão comum usa arma em qualquer momento e lugar, em contraposição, o vigilante tem o emprego da arma apenas nos turnos de trabalho e nos postos. Para tentar chegar a um consenso, no dia 4 de junho passado, houve uma reunião de representantes do setor de segurança privada e da Polícia Federal com o Presidente do CFP – Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, com o objetivo de discutir os reflexos da Instrução Normativa nº 70/2013-DG/DPF. O intuito foi aprimorar critérios dos testes para atender e manter a qualidade ética e técnica do trabalho dos psicólogos, tornando o processo mais viável para empresas que atuam na formação des-

ses profissionais e das que prestam serviços na área de vigilância. Dr. Paulo Lacerda, Diretor Executivo da ABREVIS e ABSESP, disse no encontro que o cerne da questão estaria no entendimento equivocado entre o porte de arma comum e o porte de arma “funcional” do vigilante. Ele defendeu que se fosse feita uma pesquisa no SINARM/DPF ficaria demonstrado que em 90% dos casos o porte de arma para uso particular é requerido e autorizado para cidadãos de classe média, ou de classe média alta para cima. Estes, além de necessitarem do porte, dispõem de condição financeira para comprar sua arma e de pagar os altos custos para atender todos os requisitos exigi-


dos. De outro lado, argumentou, não existiria tecnicamente uma concessão de porte de arma ao vigilante profissional, mas sim uma autorização de uso funcional precário, apenas para o trabalho, pois a arma não lhe pertence. “O vigilante não tem porte de arma e ele só pode estar armado durante o horário de trabalho. Além disso, no Estado de São Paulo, há menos de 30 psicólogas credenciadas para atender um efetivo de duzentos mil homens, seguindo as rígidas instruções aplicadas a um público com perfil cognitivo superior ao do vigilante, que por lei, é um profissional com instrução mínima de quarta-série do primeiro grau”, declarou Cel. Francisco Lopes, Presidente da ABCFAV – Associação Brasileira dos Cursos de Formação de Vigilantes. Entretanto, mesmo diante de todos os argumentos, o CFP se posicionou favorável à alteração do artigo 5º, da Instrução Normativa da Política Federal nº 70/13, que trata da bateria de instrumentos de avaliação psicológica utilizados na aferição das características de personalidade e habilidades específicas dos usuários de arma de fogo e vigilantes. De lá para cá, não foram poucas as consultas à Coordenadoria Geral de Controle da Segurança Privada que acabaram por resultar na seguinte resposta ao mercado, no dia 6 de agosto passado: “De ordem da Coordenadora-Geral da CGCSP, em razão das dúvidas sobre o credenciamento dos psicólogos e a aplicação dos testes de

aptidão psicológica, regulamentados pela Instrução Normativa nº 70/13-DG/DPF, de 13/03/13, cabe esclarecer o que se segue. 1. Os testes podem ser aplicados de forma coletiva, sendo necessário um psicólogo para cada 15 alunos. Nestes testes coletivos os psicólogos podem ser auxiliados por estagiários de psicologia. 2. Os Cursos de Formação e/ou as Empresas de Segurança Privada, que não possuam local credenciado junto à Polícia Federal, poderão utilizar seus estabelecimentos para aplicação dos testes psicotécnicos em seus vigilantes, desde que o local atenda aos requisitos do art. 7º da IN nº 70/13: “Art. 7º. O ambiente para a aplicação dos testes atenderá aos normativos em vigor do Conselho Federal de Psicologia, devendo possuir, no mínimo, sala de espera, sala de aplicação de testes e banheiro. § 1º. A sala de aplicação de testes deverá possuir as seguintes condições que visam evitar interferência no desempenho do candidato: I - o ambiente deve ser iluminado, por luz natural ou artificial, evitando-se sombras ou ofuscação; II - o ambiente deve possuir sistema de ventilação natural ou artificial; III - a temperatura deve ser confortável em relação ao clima local; IV - a higienização do ambiente deverá atender as orientações do órgão de vigilância sanitária local; e V - as salas de teste devem apresentar baixo nível de ruídos, de forma a evitar interferência ou interrupção

José Adir Loiola, Pres. do SESVESP e ABSESP: “a prorrogação do prazo para a entrada em vigor da IN 70 foi fruto do empenho de diversos empresários que se engajaram desde o início, o que prova que a nossa união é extremamente necessária para que alcancemos os resultados pretendidos

Paulo Lacerda, Diretor Executivo da ABREVIS/ABSESP: “o cerne da questão estaria no entendimento equivocado entre o porte de arma comum e o porte de arma “funcional” do vigilante”.

na execução das tarefas dos candidatos. § 2º. O mobiliário da sala de testes, por aluno, deve ser composto por uma mesa com no mínimo 2500 cm² (dois mil e quinhentos centímetros quadrados), feita de material absolutamente liso, podendo ser de fórmica ou de vidro, além de 1 (uma) cadeira com encosto que não seja acopla-

da à mesa. § 3º. O ambiente físico de uma sala de testes deve ter, no mínimo, 4 m² (quatro metros quadrados), se o atendimento for individual, e 2 m² (dois metros quadrados) por candidato, se a aplicação for coletiva.” Nestes casos, o psicólogo credenciado junto à Polícia Federal deverá requerer au-

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DESTAQUE

torização específica à Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos - DELEAQ local, conforme o art. 8º, §3º da IN nº 70/13: “Art. 8º. (...) § 3º. Excepcionalmente, caso haja a necessidade de realizar atendimento em local diverso do indicado quando do credenciamento, o psicólogo solicitará autorização específica à Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos - DELEAQ local, devendo o requerimento ser instruído com fotos do ambiente e do mobiliário.” No mesmo dia 6 de agosto, os representantes das nossas entidades patronais e laborais estiveram no Edifício Sede do DPF, em Brasília, para tratar das sérias dificuldades de aplicação das regras previstas na Instrução Normativa nº 70/13-DG/DPF. O Diretor Executivo do DPF, Delegado Rogério Augusto Galloro, presidiu o encontro que contou com a presença da Dra. Silvana Helena Borges, Coordenadora Geral de Controle da Segurança Privada. Também participaram o Presidente da ABCFAV, Cel. Francisco Lopes, juntamente com Vagner Jorge, além do Dr. Paulo Lacerda representando as entidades ABREVIS e ABSESP. Os trabalhadores foram representados pelo Presidente da CNTV, José Boaventura Santos, bem como pelo Presidente da FETRAVESP, Pedro Francisco Araújo. Dra. Silvana Borges, ao apresentar o histórico dos procedimentos, manifestou ainda a sua opinião de que houve falhas na redação do instrumento normativo. Revista SESVESP

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Isto porque, segundo disse, o texto não foi submetido à apreciação da Coordenação-Geral de Controle da Segurança Privada, como seria desejável, mas apenas teve a participação de representantes da Divisão Nacional de Armas e do Conselho Federal de Psicologia. As entidades solicitaram, então, a prorrogação do prazo para a entrada em vigor da norma, a fim de se aguardar o término dos estudos do Grupo de Trabalho criado pela Polícia Federal e o Conselho Federal de Psicologia, destinado a definir o perfil psicológico do vigilante profissional, com a flexibilização das exigências atuais, possibilitando a adequação dos interessados. E depois de muita insistência das entidades representativas e de uma quase suspensão das atividades das empresas de formação de vigilantes, pois a Delegacia Especializada em Segurança Privada de São Paulo não aceitava os documentos dos vigilantes que não haviam passado pela nova avaliação psicológica, o DIREX/DPF prorrogou o prazo para a entrada em vigor da Instrução Normativa 70/13 para dia 30/10/2013, normalizando as atividades dos centros de formação. “É com grande satisfação que informamos que após diversas reuniões entre nossas Entidades com a Superintendência da Policia Federal em São Paulo e diretamente na DIREX/DPF em Brasília, em busca de uma solução contra os termos da Instrução Normativa nº 70/2013,

Cel. Francisco Lopes, Pres. da ABCFAV: “No Estado de São Paulo, há menos de 30 psicólogas credenciadas para atender duzentos mil pessoas, seguindo rígidas instruções aplicadas a um público que, por lei, é um profissional com instrução mínima de quarta-série do primeiro grau”.

Dra. Silvana Borges, Coordenadora Geral de Controle da Segurança Privada, disse que o texto da instrução normativa não foi submetido à apreciação da Coordenação-Geral como seria desejável

obtivemos a resposta anexa, esclarecendo que o prazo para adequação às novas exigências findar-se-á apenas em 30/10/2013, devendo ser cumprido pelas DELESP´s. Este trabalho foi fruto do empenho de diversos empresários que se engajaram desde o início contra mais esta exigência, o que prova que a nossa união é extre-

mamente necessária para que alcancemos resultados. Lembramos que o assunto não está encerrado. Neste período continuaremos batalhando pela alteração dos termos da Instrução Normativa, tornando-a compatível com as possibilidades do segmento”, declarou José Adir Loiola na ocasião da decisão do DPF.


SEGURANÇA PRIVADA – O IMBRÓGLIO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA * Carlos Mauritônio Nunes

C

omo bem disse a Ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lucia, no Brasil se cumpre Portaria, mas não se cumpre a Cons tituição. Ou seja, há imposições de condutas que deveriam ser expressas em lei em sentido estrito, mas são impostas por outro regramento. Parece que isso está acontecendo no mercado de segurança privada. Profissionais com mais de 10 anos de experiência de repente ficaram impedidos de trabalhar, pasmem, não porque a lei determina, mas por proibição de quem deveria protegê-la. Uma resolução no 018 de 2009 editada pelo CFP (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA) proíbe aos profissionais de psicologia terem vínculo com empresas de segurança e escolas de formação. Se pode observar tal proibição na redação do art 5º de tal Resolução. As empresas de segurança estão em polvorosa com tal situação. Com a publicação da Instrução Normativa no 070/13, tais empresas estariam obrigadas a submeter seus vigilantes a uma bateria composta de cinco testes psicológicos e uma entrevista estruturada, para que os mesmos possam continuar traba-

lhando, mas as empresas não poderiam usar o seu quadro de psicólogas, pois tais profissionais estariam impedidas de executarem o serviço, em razão da resolução no 018 do CFP. Parece-nos uma intromissão indevida do CFP na relação de trabalho de tais profissionais. Ora, como pode a Resolução impedir o psicólogo de exercer sua atividade? Alguém pode questionar que devam ser obedecidos os requisitos previstos na IN 070/013 para o credenciamento, como possuir 2 anos de experiência na aplicação dos testes e uma série de outros requisitos. Concordamos também que assim se deve ser, mas impedir o credenciamento de psicólogo que reúna todos os requisitos e seu único pecado é ser funcionário de uma empresa de segurança nos parece insensato, injusto e contraproducente. Pois é isso que está acontecendo. Psicólogos que já trabalham em empresas de segurança não conseguem o credenciamento exatamente por serem funcionários dessas corporações, em virtude da indigesta resolução no 018 do CFP. É difícil de entender a lógica proibitiva, se é que existe. Acho que só advoga tal lógica as que já estão credenciadas. O motivo das

outras não reclamarem é que me choca. O imbróglio ficou formado, pois a psicóloga funcionária da empresa não pode ser credenciada e a empresa não pode ter vinculo com psicóloga credenciada. O instigante dessa insensata ordenança é como se daria o controle da existência de vínculo ou não de uma psicóloga credenciada com uma empresa? Em sã consciência como é que as escolas de formação lidariam com tal situação? Tem cidade com um número reduzidíssimo de psicólogas. Como evitar o vínculo? Impossível. Uma coisa é proibir o vínculo com instituições públicas que tem o poder de manipular, outra é se imiscuir nas relações privadas. Mas a preocupação não para por ai. Há grandes questionamentos sobre a forma como se está interpretando a legislação que regulamenta o registro e o porte de arma. Uma coisa é o cidadão comum. Outra coisa magistrados, policiais, guardas municipais e vigilantes. No caso dos vigilantes há uma lei especifica que regula sua atividade. Será que o alcance da 10826/03 é amplo nesse sentido? Será que a interpretação que está sendo dada sobre a aplicação da IN 070, exigindo que até a avaliação

psicológica periódica anual deve obedecer o padrão por ela determinado? Ora, para o cidadão comum, que não tem supervisão diária, não tem o uso da arma controlado, o teste psicológico vale por três anos e o do vigilante só vale um, tendo que ser renovado anualmente? Por que tal discrepância? E o padrão determinado uma bateria com 5 testes e mais 1 entrevista, praticamente o mesmo padrão exigido para piloto de avião, é o correto e aplicável para o caso? Os índices de acidente com arma ou utilização indevida da arma pelos vigilantes são insignificantes comparados, por exemplo, ao uso indevido do automóvel, que também exige um exame psicotécnico para verificar a aptidão do candidato. Não se sabe o motivo de tamanha sanha com os vigilantes. Por fim imaginem vocês que caso o CFM, Conselho Federal de Medicina, edite resolução semelhante, o mercado corre risco de se tornar inviável, pois a empresa não poderá ter psicóloga nem médico. Absurdo. CARLOS MAURITONIO NUNES é advogado e consultor em segurança privada.


GESTÃO

Sucessão em empresas familiares:

Caso ProSecurity Qual a importância e a hora de se pensar em sucessão nas empresas geridas por famílias?

U

ma pesquisa mundial da PwC, realizada entre os dias 16 de maio e 17 de agosto de 2010, com 1.606 representantes de empresas familiares ao redor do mundo, mostra o que as corporações mundiais, em geral, e as brasileiras, em particular, estão priorizando em seus negócios, além de como enxergam o ambiente interno e externo, suas principais preocupações, em que vão investir nos próximos anos.

Perfil das corporações (pesquisa global) Algumas conclusões: * As empresas estão sentindo os efeitos da recessão

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mundial, mas, apesar disso, quase a metade relatou aumento da demanda por seus produtos e serviços nos últimos 12 meses. * Jornadas reduzidas, recrutamento de trabalhadores especializados, controle de fluxo de caixa e reorganização estrutural são as três principais questões internas enfrentadas pelas empresas familiares. * Mais da metade das empresas familiares está otimista, num cenário de 12 meses, em relação à economia. * As áreas prioritárias para receber investimentos nos próximos 12 meses são recursos humanos, vendas e Tecnologia da Informação (TI).

* Três quartos dos entrevistados citaram salário como a maior medida de retenção de talentos na empresa, enquanto metade reconhece o equilíbrio entre vida e trabalho como a estratégia mais eficaz para reter o quadro. * Futuras estratégias de negócios são o maior foco de discussões nas empresas familiares. * Sete entre dez empresas familiares não têm um plano de resolução de conflitos. Acordo entre os acionistas e o conselho de família é o mais comum procedimento de resolução de conflito para as empresas familiares. * A grande maioria (95%) das empresas familiares se enxerga como empresa com-

petitiva em seu mercado de atuação.

Cenário das empresas familiares no Brasil No Brasil, a pesquisa foi realizada com 100 representantes de empresas familiares, com atuação nos setores de produtos e serviços comerciais e industriais (89%); tecnologia, informação, informática e entretenimento (6%) e serviços financeiros (5%). A maior parte das empresas familiares brasileiras que fizeram parte da pesquisa acumula mais de 50 anos de atividades (46%); 41% têm mais de 20 anos e menos de 49 anos; e 13%, menos de 20 anos. No que


se refere ao comando de negócios, 41% delas estão na segunda geração; 33%, na terceira geração ou mais; e 26%, na primeira geração. Em relação ao número de funcionários, 41% empregam até 250 pessoas e 59%, 251 trabalhadores ou mais. Algumas conclusões da pesquisa (amostra global): • 2/3 das empresas que têm plano de sucessão acreditam que o comando permanecerá na família, mas apenas metade já escolheu um sucessor; • 38% das empresas familiares não fizeram provisão para lidar com questões familiares e de negócios, como a possibilidade de morte ou incapacidade dos membros-chaves; • quase 2/3 delas não têm plano para direcionar os herdeiros para o gerenciamento da empresa; • discussões sobre estratégia são o maior ponto de conflito entre os acionistas nessas empresas; • Sete entre dez empresas familiares não têm um plano para resolução de conflitos. Embora negócios desestruturados ou completamente dependentes do fundador sejam exemplos dos motivos pelos quais muitas empresas não sobrevivem ao primeiro processo de sucessão, no Brasil e no mundo, a questão da sucessão ainda não recebe a atenção devida dos controladores das empresas familiares. Pela pesquisa global da PwC, metade das empresas

Alexandre e Alcides Paranhos Jr: duas gerações da ProSecurity

familiares do mundo não tem plano de sucessão estruturado. Esse quadro se mostra grave quando observamos que a preparação do sucessor ou dos herdeiros que concorrerão ao cargo de principal executivo não é um processo rápido, podendo exigir, inclusive, algum tipo de educação formal ou outras habilidades a serem desenvolvidas. Sucessão e profissionalização são temas que, no Brasil e no mundo, estão diretamente relacionados, uma vez que é muito difícil uma empresa familiar passar à geração seguinte sem que tenha vivenciado algum nível de profissionalização. A sucessão não é um evento único que acontece quando um líder se aposenta, transferindo o bastão a outro, mas um processo que começa muito cedo para algumas famílias e continua com o amadurecimento natural das gerações.

Nas empresas familiares, ainda há, no geral, uma visão distorcida do papel dos acionistas, que muitas vezes são herdeiros e passam a enxergar o negócio como continuidade da família, razão pela qual eles não conseguem separar os papéis de herdeiro, acionista, sucessor, gestor e proprietário de um patrimônio. Em outras palavras, ainda há muito a se fazer para que eles consigam lidar com os conflitos e, assim, promover uma troca de comando que assegure a continuidade do processo de expansão dos negócios. Como a empresa familiar brasileira está bastante associada a questões emocionais e afetivas, próprias de nossa cultura, quando é necessário mudar sua dinâmica, podem surgir muitos conflitos de interesse. O risco é que os reflexos negativos de tais situações levem

à descapitalização da empresa, à falta de disciplina, à utilização ineficiente dos administradores não familiares contratados, ao excesso de personalização dos problemas administrativos e de sucessão, entre outros problemas. Esse quadro se reflete na pesquisa global realizada pela PwC: 45% das empresas familiares entrevistadas não planejam mudanças no controle para os próximos cinco anos; 23% delas preveem essa mudança nos próximos três a cinco anos; 17%, em mais de cinco anos; 14%, no período entre um e dois anos. O 1% restante dos entrevistados não respondeu. Algumas conclusões da pesquisa (amostra brasileira): • 26% dos entrevistados afirmaram haver um cuidado gerencial de preparação dos herdeiros; julho / agosto 2013

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GESTÃO

• 35% afirmaram que não há essa preparação; • 39% explicaram que essa questão não se aplica à realidade da empresa; • 2/3 das empresas que têm um plano de sucessão acreditam que a empresa permanecerá na família, mas apenas metade já escolheu um sucessor. Entre as empresas familiares brasileiras entrevistadas que preveem mudança no comando dos negócios para o período de cinco anos (54% do total), mais de metade (56,8%) planeja passar o comando da empresa para a próxima geração da família; 13,5% pretendem vendê-la para a equipe gerencial; 27% querem vendê-la para um investidor estrangeiro privado; 21,6% querem trocá-la por outra empresa; 8% planejam lançar ações no mercado; 16,2% planejam mudanças na estrutura gerencial; 2,7% querem firmar novas parcerias; e 5,4% consideram fusões e aquisições. O que falta muitas vezes às empresas familiares é a percepção de que a evolução dos problemas enfrentados e das culturas envolvidas não significa que a organização esteja fadada a tensões inevitáveis. Pelo contrário, a possibilidade de prever quando e por que as tensões aparecem significa que é possível se preparar para administrá-las de forma estruturada, adotando uma postura racional que separe as dimensões da organização, da propriedade e da família.

Revista SESVESP

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Desafios das pequenas e médias empresas No Brasil, as empresas mais expostas ao problema da sucessão são as pequenas e médias, pois devem promover simultaneamente a transição do capital e a do poder. Já as grandes empresas, mais preparadas, muitas vezes lideradas por executivos contratados e com capital aberto e acessível no mercado financeiro, atravessam essas transições de forma mais planejada e com menos tropeços. Apesar da importância e da real necessidade de se estudar mais as pequenas e médias empresas familiares brasileiras e suas particularidades, boa parte das teorias administrativas e dos modelos de mudança organizacional hoje disponíveis no país são derivados de pesquisas realizadas em empresas de grande porte e, geralmente, de capital aberto. Observa-se também uma forte presença de pesquisas nacionais inspiradas em processos e procedimentos de países desenvolvidos, o que sugere uma transferência de tecnologia e de costumes estranhos ao brasileiro e que desconsidera nossas características culturais específicas. Nas empresas familiares, a preparação para a sucessão ocorre, muitas vezes, de forma vivencial e indutiva, com base na experiência prática de convivência entre sucessor e sucedido, sem o estudo adequado do perfil do sucessor para o cargo que vai ocupar na empresa. A

Central de Monitoramento da empresa

questão da transição, infelizmente, ainda é encarada por parte expressiva dessas empresas sem qualquer processo adequadamente sistematizado de aprendizado, como a realização de benchmarkings, estudos ou cursos na área de Gestão de Negócios. Mas também é preciso muita coragem e desprendimento para fazer um Planejamento sucessório. Esse processo visa a proteção e a continuidade do patrimônio da família, assim como a criação de mecanismos familiares, societários ou tributários para a perpetuação do patrimônio e do interesse do grupo familiar. Mas um exemplo de Planejamento Sucessório executado com êxito é o que ocorreu no Grupo Pro Security. Essa corporação surgiu a partir da vivência de seu Diretor, Alcides Paranhos Jr., na área da segurança pública. Ao longo de seus 35 anos de trabalho na polícia civil, Bacharel em Direito, teve atuação efeti-

va no combate ao crime organizado, no planejamento logístico do policiamento de São Paulo e aperfeiçoou-se com diversos cursos de especialização em criminologia no Brasil e no exterior. Em 1980, assumiu a direção da segurança do condomínio Portal do Morumbi onde permanece até hoje. Aplicando sua experiência direcionada a condomínios, proporcionou ao Portal do Morumbi ser eleito pela extinta Revista Manchete o título de “Condomínio mais seguro de São Paulo”, obtendo inclusive elogios de várias embaixadas, pela segurança que oferecia a seus representantes lá residentes. O sucesso deste conceito de segurança, consolidou as bases para o surgimento do Grupo Pro Security, que iniciou suas atividades comerciais na área de projetos de segurança, passando a atuar na terceirização de mão de obra de portaria e limpeza, serviços de segurança e vigilância, projeto e instalação de equipamentos


de segurança e treinamento de pessoal. Desde 1986, o Grupo Pro Security vem desenvolvendo sua metodologia e conceitos e atua com centenas de parcerias, algumas com mais de 20 anos de sucesso. “Criamos a empresa de segurança com poucos recursos. O meu filho Alexandre (atual Diretor Executivo da empresa) está há vinte e três anos na empresa e junto com a irmã, aos poucos foram se integrando e se incorporando aos meus objetivos. Os negócios foram evoluindo dificultando a missão para um só, o que permitiu a meus filhos, assumirem aos poucos as “diretrizes” da empresa, começando por modernizá-la com novos conceitos, novas técnicas de gestão e controles”. “Minha experiência profissional sempre foi de

suficiente para isso. Eles não começaram com poder de decisão dentro da empresa, foi uma ascensão bem lenta, pois nunca permiti que eles passassem por cima dos demais profissionais, já que o respeito ao funcionário tem que ser o lema de qualquer empresa séria. Cada um foi ganhando seu espaço na razão direta da sua qualificação para os cargos ascendentes imediatos”. “O processo sucessório foi bem natural aqui, com o passar do tempo fui assumindo mais responsabilidades pela confiança que obtive de meu pai, que gradativamente foi se distanciando da operação, permanecendo ativo nas questões de aconselhamentos. Um dia, há vários anos atrás, perguntou se estávamos com 300 funcionários e eu respondi:

A empresa familiar para crescer e atingir objetivos sérios tem que ser tratada como empresa profissional, sem amadorismo” campo e eles agregaram conhecimentos modernos de gestão”, conta Alcides Paranhos Jr. o criador do Grupo empresarial. “A empresa familiar para crescer e atingir objetivos sérios tem que ser tratada como empresa profissional, sem amadorismo. Desta forma, para serem promovidos a uma Diretoria, meus filhos tiveram que adquirir conhecimento e qualificação profissional

600, pai”, lembra Alexandre. Mesmo com essa tranquilidade no desenvolvimento da sucessão, o Grupo contratou uma empresa para auxiliar no planejamento da sucessão formal, com o registro em contratos sociais, elaboração de acordo de acionistas e implantação de uma estrutura mais profissional com a criação, dentre outras iniciativas de um Conselho Consultivo,

Funcionários são constantemente treinados

cujo Presidente é o criador das empresas, Paranhos. “Foi muito interessante a criação do Conselho, com a participação de dois membros externos com larga experiência profissional, não só no segmento de segurança, mas também em conselhos de outras corporações. Antes nossas discussões se resumiam ao dia a dia e não a estratégia da empresa. Tratávamos de assuntos por horas e não chegávamos a nenhuma conclusão, e isso mudou: o processo de decisão ficou mais profissional”, argumenta Alexandre. “A interferência dessa consultoria de padronizar os procedimentos fez com que os processos fluíssem muito melhor em toda a empresa”. Dado seu histórico, pode-se entender que uma das grandes vocações da Pro Security, que hoje conta com cerca de 1900 funcionários, é justamente a prestação de serviços a condomínios (residenciais e comerciais),

representando 85% da atividade do grupo, hoje fortalecida pela agregação de tecnologias como monitoramento de alarmes e imagens, controles de acesso e várias outras ferramentas. Mas essa continuidade na prestação de serviços e forte ampliação da carteira, deu-se através do constante e intensivo investimento no capital humano. Além dos treinamentos obrigatórios e os que as empresas do setor comumente fazem, a Pro Security faz da orientação e capacitação dos seus profissionais elementos indispensáveis ao dia a dia e desenrolar dos serviços prestados. Afinal, existe área mais complicada do que a de condomínios? São centenas de “chefes”, síndicos em rodizio, com requisições diárias que precisam encontrar um profissional bem centrado e muito familiarizado com os processos para gerenciar, com cortesia e atenção, todas as informações inerentes ao serviço contratado.

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DESTAQUE

A Vilanização da Iniciativa Privada e o Debate sobre a Terceirização

S

egundo a Folha de S.Paulo, de 9 de outubro passado, Cuba autorizou seu setor de turismo, controlado pelo Estado, a terceirizar serviços de hospedagem, alimentação, excursões e outras atividades para operadores privados, em um estímulo ao crescente setor “não estatal”. Embora o governo venha permitindo certa medida de terceirização pelo Estado junto a prestadores de serviços privados desde 2012, até agora o setor de turismo estava excluído da liberalização. O turismo é a principal atividade econômica em Cuba, que recebeu 2,8 milhões de visitantes em 2012, com movimento da ordem dos US$ 3 bilhões. Os novos regulamentos autoRevista SESVESP

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rizam as agências estatais de turismo a usar as mais de cinco mil pousadas e 1,7 mil restaurantes privados agora operando no país governado pelos comunistas, bem como serviços privados de entretenimento e transporte. Além disso, hotéis e outras instalações turísticas podem agora terceirizar junto a empresas privadas serviços como fornecimento de refeições a funcionários, jardinagem e outros. Enquanto isso, no Brasil, o projeto de lei 4.330/04 tramita no Congresso Nacional procurando regulamentar um fato da vida real: empresas públicas, como a Petrobras, entidades governamentais e empresas privadas de todos os setores valem-se de serviços e mão

de obra terceirizadas para, em conjunto com a mão de obra própria, realizar as suas tarefas. Como não há um marco legal regulando a matéria, empresários e trabalhadores estão expostos a incertezas e instabilidade. Não existe consenso na comissão geral que analisa o projeto que regulamenta a terceirização no Brasil. As opiniões se dividem entre os deputados que acreditam que o projeto dará maior proteção aos 15 milhões de trabalhadores terceirizados existentes e os que acham que a proposta aumenta a precarização do trabalho terceirizado no país. “O projeto de lei 4330/2004, em tramitação no Congresso, regulamenta o contrato de prestação de serviços ter-

ceirizados e as relações de trabalho dele decorrentes. É absolutamente necessário para dar mais segurança jurídica às empresas e aos empregados e, finalmente, inibir a atuação de empresas clandestinas que precarizam o trabalho e tanto prejudicam a imagem da segurança privada no Brasil”, avalia José Adir Loiola, Presidente do SESVESP e ABSESP. “Sabemos todos que os serviços terceirizados, ainda malditos no Brasil, são hoje a base para uma economia sólida e mais competitiva mundialmente. Na Europa, 90% das empresas terceirizam sua produção e 80% dos produtos são comprados de terceiros, índice que chega a 75% no Japão e nos Estados Unidos. Nesse modelo não se


usa termos como atividade-meio ou atividade-fim, pois só as empresas sabem qual trabalho deve ser entregue a terceiros, levando-se em conta sua especialização, geralmente de alto nível. É muito simples, segundo os princípios da livre iniciativa: os países avançados enriqueceram por entender que dividir o trabalho reduz custos, permite baixar preços e, em consequência, aumentar salários em razão de lucros maiores. Solução de Primeiro Mundo”. Resta agora esperar que os debates evoluam para uma discussão profunda. O que está em pauta é mais importante do que a arrecadação de instituições ou o lucro das empresas. Está em jogo o acesso ao primeiro emprego, à renda e a condições dignas

te – centenas de milhares de empregos formais (com carteira assinada)? Recentemente, a multa de 10% sobre as demissões sem justa causa permaneceu. Mas isso em nada ajuda o trabalhador. Muito pelo contrário. As contratações diminuirão, as demissões com justa causa acontecerão em maior escala e o trabalhador nada ganha dessa multa cobrada. Parece que há um desvio de foco generalizado. As empresas não são inimigas do trabalhador. Muito pelo contrário. É através delas que o profissional obtém sua renda, tranquilidade para programar sua vida, desenvolvimento, etc. Se o Estado promovesse meios de garantir a estabilidade financeira do povo, a atual

Os serviços terceirizados são a base para uma economia sólida e mais competitiva mundialmente” de trabalho. A legislação trabalhista tem muitos outros pontos que geram injustiça social, mas só a terceirização tem gerado tanta discussão. Será mesmo que os interesses dos trabalhadores estão sendo defendidos? Por que não se luta com a mesma paixão pela desoneração da folha de pagamento, pela desburocratização da formalização do emprego e da formação profissional de qualidade, assuntos que poderiam ser facilmente resolvidos pelo Estado e que gerariam – automaticamen-

discussão poderia até ter motivo. Mas não é esse o caso. Se a terceirização realmente faz tão mal ao país, não empregaria milhares de pessoas, dando renda e possibilidade de uma vida melhor. A alta e abusiva carga tributária, a complexa rede burocrática, o parco investimento em saúde e educação, a manipulação da informação, e a vilanização da iniciativa privada parecem-me muito mais danosos. Que haja um verdadeiro e isento debate sobre o assunto! julho / agosto 2013

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DESTAQUE

Para quem serve a Terceirização

M

Sandro Mabel Deputado Federal pelo PMDB-GO. Autor do PL 4330/04

A regulamentação dará segurança a 15 milhões de trabalhadores terceirizados que, somadas as famílias, representam mais de 40 milhões de brasileiros”

Revista SESVESP

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uitos questionam o fato de eu elaborar uma lei de proteção ao trabalhador terceirizado pelo fato de eu ser empresário e também um parlamentar que defende o setor produtivo. Não sei o por que de verem contradição nisso, já que é justamente por esses fatores que tanto venho brigado pela aprovação desse projeto. Como empresário sei que funcionário desmotivado não é vantagem para a empresa. Como motivar alguém que sofre com insegurança jurídica, tratamento diferenciado dentro da empresa, baixo salário? Isso resulta em falta de comprometimento com o serviço. Produtividade se consegue com parceria. É o que tenho defendido minha vida inteira. Parceria esta que não é contemplada pela CLT, que, foi uma grade conquista sim, mas hoje, ao meu ver, está ultrapassada, engessada e não atende as necessidades do mercado atual. Além disso, a insegurança jurídica é nociva também para o empresário que contrata, pois ele não tem um resguardo legislativo que o proteja de empresas de má-fé, infiltradas no mercado. Defendo esse projeto de regulamentação da terceirização porque ele é uma tendência mundial e já é uma realidade no Brasil. O bem-estar do empregado se reflete na produção, na dedicação dele com a empresa. Empregados e empregadores de um mesmo lado, dando competitividade à empresa, gerando novos e qualificados empregos, aumentando renda e fazendo circular a economia. Essa é a lógica do mercado! Mas na contramão de tudo isso nos deparamos com instituições como CUT e Anamatra que, sem desmerecer seu valor histórico, estão apavoradas com a possibilidade de perda de arrecadação e de poder. Por esse temor, estão prejudicando 15 milhões de trabalhadores e indo contra seu princípio fundamental, que é defender o direito dos trabalhadores. Justamente o objeto do PL 4330! No início, a CUT se interessou pela lei, sentou à mesa de negociação com outras lideranças sindicais, o governo, parlamentares e entidades empresariais. Forte em sindicatos tradicionais, como o dos bancários, a CUT exigia que o funcionário da limpeza, ou o segurança que presta serviços a uma agência bancária, fosse seu filiado, o que não pode ser garantido. Por esse motivo a CUT se retirou da mesa de negociações e iniciou sua ofensiva de intimidação física, com mentiras e enganações. A CUT fala que a lei vai precarizar o trabalho, quando a verdade é que dos 21 artigos do projeto, 17 tratam de proteção e de direitos ao trabalhador. A CUT apela para a velha tática de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, que defendia que uma mentira repetida muitas vezes acaba por virar verdade. Sem a contrapartida da contribuição sindical, a terceirização não serve para a CUT. Ela também não serve para a Anamatra – Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho. Escorados numa Súmula do TST, do século passado, os juízes do trabalho interpretam das mais variadas maneiras o que é atividade fim e o que é atividade meio. Sem uma lei, julgam como querem as ações nesta área – e em muitos casos ameaçam a sobrevivência de setores estratégicos para o Brasil. O meu interesse em aprovar o PL 4330 é claro: dar segurança a 15 milhões de trabalhadores terceirizados, que com suas famílias representam mais de 40 milhões de brasileiros, garantindo competitividade e aumentando a geração de empregos, renda e poder de negociação do setor produtivo, consequentemente de todo o País. Já a CUT e a Anamatra não querem a aprovação desse projeto porque ele ameaça a arrecadação da CUT e o poder absolutista dos juízes do trabalho.


Terceirização: o Debate Continua Percival Maricato Advogado do SESVESP, autor do livro Como Evitar Reclamações Trabalhistas ou Levar a Bom Termo as Existentes.

É preciso mostrar que os empresários não lutam apenas por seus interesses, mas defendem também os dos trabalhadores mais humildes, do País, dos consumidores”

O

debate atual sobre a terceirização irá continuar com várias etapas. A vitória quanto ao atual PL a ser votado é importante, mas qualquer que seja a versão aprovada, só a longo prazo haverá definições mais precisas nas várias questões polêmicas levantadas. A notícia abaixo permite observar os pontos disputados. Terceirização na atividade-fim interessa às empresas prestadoras e tomadoras, assim como a trabalhadores informais, que poderão ascender ao nível dos que têm carteira assinada. A importância adquirida pela questão do pagamento da contribuição sindical mostra o que move muitas entidades sindicais. No momento, seria pelos mais de ¼ do total arrecadado, que iria para sindicatos e federações de terceirizados (exceto 5% destinado a confederações e o espontaneamente pago a centrais). Não obstante, as entidades de terceirizados passam por inexistentes, são totalmente omissas e aceitam afirmações das demais lideranças de que não existem. Por outro lado, a pretensão das centrais contraria a Constituição e as recomendações da OIT, que tanto usam quando lhes interessam. Essa pretensão, pagamen-

to de piso e contribuição ao sindicato laboral correspondente ao tomador, causaria uma enorme confusão, pois uma mesma empresa de serviço poderia ter diversos pisos e pagar a diversos sindicatos. A primeira hipótese só não seria inconstitucional se a prestadora pagasse a todos os trabalhadores pelo maior piso. Outra opinião dada no artigo por um advogado trabalhista também está correta. Qualquer que seja a decisão do Legislativo, os empresários terão que voltar a enfrentar o Judiciário Trabalhista, absolutamente sem controle e legislando abertamente segundo sua ideologia e interesses corporativos. Em nome da dignidade humana e outros princípios abstratos acolhidos na Constituição, muitos juízes irão ignorar a lei. Juízes e membros do Ministério Público do Trabalho sequer deveriam estar se pronunciando. Os primei-

ros assumiram seus cargos para julgar a aplicação das leis, e os segundos para fiscalizar sua aplicação. Nenhum deles tem a função de ser contra ou a favor, como profissional. Podem até se pronunciar como cidadãos, despidos de toga e função. Trata-se de outra intromissão inadmissível. Por isso assume maior importância ter um planejamento de longo prazo. E abrangente, pois tem aspectos culturais, econômicos, trabalhistas, sociais e jurídicos. Em todas as áreas a terceirização terá que ser defendida. É preciso mostrar que os empresários não lutam apenas por seus interesses, mas defendem também os dos trabalhadores mais humildes, do País, dos consumidores (a maioria trabalhadores), que querem produtos e serviços mais abundantes, baratos e melhores, o que só é possível com uma economia competitiva em todos os setores.

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Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de S.Paulo

NEGOCIAÇÕES DA CONVENÇÃO COLETIVA 2014 No mês de outubro 2.013, daremos

não inviabilizar as operações, nem tão pou-

início à negociação da Convenção Co-

co deixar que a tecnologia tome conta de

letiva de Escolta Armada. O SEMEESP já

vez de nossa atividade. Sabemos de sua

recebeu do sindicato laboral a pauta de

importância, mas também sabemos que

reivindicações. Estamos montando co-

o homem é fundamental, e para que so-

missão de negociação para que possamos

breviva este mesmo homem precisa de

atingir objetivos que possam agradar

trabalho.

aos empresários do nosso segmento.

Em 18/10/2013 ocorreu a AGE/AGO em

Sabemos que a missão como sempre é

que assuntos de extrema relevância foram

árdua, mas estaremos juntos com for-

discutidos, dentre eles:

ça e representatividade. Em conjunto

* Previsão orçamentária

a isto estão em plena análise no DPF

* Estudo das considerações a serem

CGCSP- Coordenação Geral de Contro-

apresentadas nas mudanças da Escolta

le da Segurança Privada, sugestões de

Armada.

mudanças na Escolta Armada Portaria

* Criação da comissão de negociação.

3323/13. Estamos apresentando junta-

* Apresentação de novas associadas.

mente com a ABREVIS e ABSESP, in-

* Amplo debate de práticas do mercado.

LISTAGEM DE ASSOCIADOS ALPHANTARES SERVIÇOS DE SEGURANÇA ASSEGUR VIGILÂNCIA E SEGURANÇA BLINDER SEGURANÇA PATRIMONIAL BLUE ANGELS SEGURANÇA PRIVADA E TRANSPORTE DE VALORES BRV VIGILÂNCIA E SEGURANÇA CTS VIGILÂNCIA E SEGURANÇA EMBRASIL (EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA ) ENGEFORT SISTEMA AVANÇADO DE SEGURANÇA S/S ESQUADRA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA ARMADA ESSE ELLE (SL) VIGILÂNCIA E SEGURANÇA PATRIMONIAL ETHICS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

formando também à FENAVIST, docu-

E ao final coquetel de comemoração

mentação que mostra que se as coisas

da sede SEMEESP. Lembramos a todas as

forem aprovadas da forma como os re-

associadas que a partir de Outubro as de-

GARANTIA REAL SEGURANÇA

presentantes laborais estão sugerindo,

mandas de utilização de Escolta Arma-

GENTLEMAN SEGURANÇA LTDA

poderemos inviabilizar a atividade de

da aumentarão, tendo em vista o final de

Escolta Armada. Sugestões tais como:

ano. Junto virão os maiores riscos, com as

GLOBAL SEG VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

* Blindagem dos veículos de Escol-

ocorrências graves envolvendo a escolta

ta Armada; * Utilização de no mínimo quatrohomens por Equipe; * Troca de toda frota 1.0 para no mínimo 2.0.

armada, seus vigilantes e materiais bélicos. Por isso, sugerimos também o aperfeiçoamento no treinamento e capacitação de corpo operacional envolvido na atividade. O momento realmente é de coesão e

O SEMEESP se posicionará com o

debate, e certamente o anonimato não pode

firme propósito de alertar e se fazer ou-

reinar entre os empresários da Escolta Ar-

vir, pois estas mudanças podem levar

mada. Devemos participar, debater, trazer

a Escolta Armada a sucumbir.

ideias e utilizar todos meios competentes

Recentemente, estiveram presentes

para nos fazermos ouvir.

na sede do SEMEESP os presidentes da

proteção da Escolta Armada e de seus homens, mas com muito critério para

Revista SESVESP

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MANHATTAN’S SEGURANÇA PATRIMONIAL MS SERVIÇOS DE SEGURANÇA PRIVADA PROTEGE S.A PROTEÇÃO E TRANSPORTES DE VALORES RED SEGURANÇA E VIGILÂNCIA SERVIS SEGURANÇA SOUZA LIMA SEGURANÇA PATRIMONIAL

cato de Escolta de São Paulo. O debate que precisamos mudar e aperfeiçoar a

GP GUARDA PATRIMONIAL DE SÃO PAULO GRADCON SEGURANÇA PATRIMONIAL MACOR SEGURANÇA E VIGILÂNCIA

SOLDIER SEGURANÇA S/S

Confederação, da Federação e do Sindifoi em alto nível, e estamos conscientes

FAQUI SEGURANÇA E VIGILANCIA

Autair Iuga Presidente www.semeesp.com.br

VERZANI & SANDRINI SEGURANÇA PATRIMONIAL


NOTÍCIAS

SESVESP e ABSESP participam de encontro com lideranças do setor de serviços terceirizáveis

O

presidente da ABSESP e do SESVESP, José Adir Loiola, participou de reuniões com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e com o vice-presidente da República, Michel Temer, no dia 06 de agosto, em Brasília, para tratar das principais reivindicações do setor, entre elas a necessidade da aprovação urgente do marco regulatório para a Terceirização, o Projeto de Lei 4.330/2004. Os principais líderes do setor de Serviços Terceirizáveis se reuniram para um café da manhã na residên-

cia oficial do presidente da Câmara e, em seguida, tiveram um encontro com o vice-presidente, Michel Temer. Participaram também Vander Morales (presidente do Sindeprestem), Aldo de Ávila Junior (diretor do SEAC-SP), Amâncio Barker (consultor do Sindeepres), Fernando Calvet (vice-presidente do Sindeprestem), Genival Beserra Leite (presidente do Sindeepres), Jean Carlo Ribeiro (diretor do Sindeepres). O grupo estava acompanhado do consultor político Gaudêncio Torquato e do assessor Carlos Alberto Albuquerque, da GT Marketing e Comunicação em Brasília.

José Adir Loiola (Pres. SESVESP e ABSESP); Vander Morales (Pres. Sindeprestem); Genival Beserra Leite (Pres. SINDEEPRES); Michel Temer, Vice-Presidente da República; Aldo de Ávila Jr. (SEACSP); Fernando Calvet (Vice-Pres do Sindeprestem); Jornalista Gaudêncio Torquato; e Carlos Albuquerque

CNASI Latino americano de 2013 reúne mais de 900 profissionais de TIC

A

22° edição do CNASI – Latino-americano, ocorreu em São Paulo nos últimos dias 16, 17 e 18. O evento teve com tema “Riscos e Desafios das Inovações Tecnológicas” e contou com mais de 90 atividades entre elas, palestras técnicas e de soluções, painéis de debate, cursos de qualificação e casos de sucesso. Este ano o evento surpreendeu os profissionais, além de atividades e estrutura já fortemente trabalhadas em outras edições, o evento trouxe também palestras internacionais e cursos de certificações. No total foram 92 atividades, 900

participantes, 87 palestrantes, 20 patrocinadores, em três dias de evento. “O CNASI a cada ano nos surpreende, mas esse ano foi uma grata surpresa o reconhecimento dos participantes que notaram toda a dedicação da comissão organizadora na hora de montar a programação do evento desse ano, trouxemos atrações internacionais - que era uma exigência do público- e tornamos os painéis de debates mais interativos, estamos ansioso para o projeto do ano que vem onde planejamento trazer ainda mais novidades.” disse Natália Schettini, Gerente

de Marketing do IDETI, empresa que promove o evento há 22 anos. O CNASI reúne fornecedores e usuários de governo, indústria, comércio, serviço e finanças, esse ano o relacionamento de mercado foi diferenciado com almoço

executivo, noite cultural e reuniões dentro do próprio Evento. “Nosso objetivo era tornar o CNASI o mais completo Evento de TIC, trazendo conteúdo, relacionamento e um grande volume de negócio fechados”, completou Natália. julho / agosto 2013

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NOTÍCIAS

2º FORSEG–MG reúne empresários do segmento de segurança na capital mineira

D

ando continuidade as comemorações dos 25 anos de existência do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais (Sindesp-MG) foi realizado entre os dias 19 e 20 de setembro, o 2º Fórum de Segurança de Minas Gerais (FORSEG-MG), no Centro de Convenções do Hotel Platinum, em Belo Horizonte. “Com a pergunta: Segurança Privada onde queremos chegar?” o 2º FORSEG-MG, reuniu cerca de 200 participantes de vários estados brasileiros. Empresários e profissionais do setor, que assistiram palestras, cujos temas reforçaram as mudanças necessárias para o setor como o “Projeto do Novo Estatuto da Segurança Privada”, ministrado pela Coordenadora Geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, Dra. Silvana Helena Vieira Borges; a palestra “Novas Regras para os Terceirizáveis”, proferida pelo Deputado Laércio Oliveira e o tema: “Cenários Econômicos X Decisões de

Sucesso, exposto pelo economista e mestre em Administração de Empresas, Silvério Marinho. A mesa de abertura foi composta pelo presidente do Sindesp-MG, Edson Pinto Neto, a Coordenadora Geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, Silvana Helena Vieira Borges e o Presidente da Associação Brasileira de Sindicatos e Entidades de Segurança Privada (ABSESP), José Adir Loiola. Na palestra de abertura, o presidente do Sindesp-MG, Edson Pinto Neto destacou a contribuição valiosa que os empresários e palestrantes trazem no compartilhamento de experiências e no reconhecimento deste evento como de grande relevância na agenda nacional do setor. “É o momento de desfrutarmos o conhecimento de nossos palestrantes e de expressarmos dúvidas e certezas para uma nova percepção de nossa atividade”, afirmou o presidente do Sindesp-MG.

Foto: André Castro

Temas como Terceirização, Novo Estatuto da Segurança Privada e palestras com diretrizes motivacionais chamaram atenção dos participantes

José Adir Loiola, Pres. da ABSESP, e Edson Pinto Neto, Pres. do SINDESP-MG

O presidente da Associação Brasileira dos Sindicatos e Entidades de Segurança Privada (ABSESP), Loiola reforçou aos presentes que toda iniciativa para o aprimoramento e desenvolvimento da Segurança Privada tem e deve ser apoiada. “Este evento agrega ao setor, a formação de mais formadores de opinião que disseminam conhecimentos sobre questões fundamentais da segurança privada como a terceirização, cenários econômicos, licitações, consultoria organizacional e comportamental (RH), entre outros assuntos.

O

aniversário de 25 anos do Sindesp-MG foi comemorado com empresários do segmento da segurança privada de vários estados brasileiros, autoridades, amigos e familiares em uma brilhante festa realizada, no dia 18 de setembro, na Casa Bernardes, em Belo Horizonte (MG). O evento realizado em Revista SESVESP

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alto estilo foi aberto pelo presidente do Sindesp-MG, Edson Pinto Neto que muito emocionado agradeceu a presença de todos e comentou sobre as lutas, conquistas e avanços do setor. “Os 25 anos do Sindesp-MG é um marco na história do nosso segmento. Várias parcerias e compromissos foram firmados com o propósito de fortalecer a nossa categoria”, disse.

Foto: André Castro

Sindesp-MG comemora jubileu de prata com grande festa

Comemoração prestigiada por todo o segmento nacional


Sindesp-CE comemora 25 anos em grande estilo

O

aniversário de 25 anos do Sindesp-CE foi comemorado com empresários do segmento da segurança privada de vários estados brasileiros, autoridades, amigos e familiares em uma brilhante festa realizada, no dia 28 de agosto, no Ideal Clube, Fortaleza. “Por isso, hoje no dia em que comemoramos 25 anos de existência, queremos agradecer a todos que trilharam este caminho conosco, nos bons e nos maus momentos, na prosperidade e na dificuldade. E o fazemos com a humildade própria daqueles que têm a consciência de que nada – absolutamente nada! – se constrói sozinho, senão em parceria, em conjunto com o próximo, com sinergia e espírito coletivo”, discursou Urubatan Estevan Romero, Presidente do Sindesp-CE. Quero externar os meus sinceros agradecimentos por me concederem a honra de compartilhar esta noite com todos vocês. Ainda mais neste momento especial, em que nosso coirmão, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Ceará, completa 25 anos de muitas lutas e grandes vitórias em benefício do setor. Sem dúvida, um exemplo para o País. Eu quero cumprimentar a toda a diretoria e a todos os associados nesta data tão significativa na pessoa do seu presidente Urubatan Romero”, fez questão de salientar José Adir Loiola, presidente da ABSESP. O evento também foi a oportunidade perfeita para o lançamento de uma revista comemorativa ao Jubileu de Prata. A publicação registrou um pouco da história da segurança privada no Estado do Ceará e homenageou seus pioneiros e empreendedores.

José Adir Loiola, Pres. da ABSESP, e Urubatan Estevan Romero, Pres. SINDESP-CE

Elysio Serra (SERVIS) e o anfitrião da noite

Agostinho Gomes, Pres. do SINDESP-PE, sendo recepcionado

Halano Cunha (Patrimônio), Raimundo Maia Almeida (Prisma), Carlos Gualter (Corpvs), Frederico Câmara, Pres. SINDESP-RJ, e Geraldo Leite Exec do SINDESP-RJ

Francisco de Assis Veras Fortes, Pres. SINDESP-PI, também prestigiou o evento

Urubatan, Luiz Gastão (Pres. FECOMERCIO-CE), Expedito Borges (Dir. Ideal Clube), Marcelo Maia (Prisma), Vicente Borges (empresário)

Milton Pimentel, Exec. do SINDESP-CE; Paulo Lacerda, Dir. da ABREVIS e Urubatan

João Pinheiro Jr., e João Barbosa Pinheiro Sobrinho (fundador do Sindicato) com o anfitrião

Milton Pimentel, Raimundo Xavier (Super. Adjunto da SRTE), e Urubatan

Edmilson Pereira (Pres. Sindprest-RN) também prestigiou o evento

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|27| Revista SESVESP


NOTÍCIAS

Doações de associados do SESVESP auxiliam idosos da Casa Ondina Lobo

N

o dia 16 de julho passado, o SESVESP, dando continuidade aos seus programas sociais, entregou donativos à Casa dos Velhinha de Ondina Lobo. As empresas Protege, Escolta, Ethics, GP – Guarda Patrimonial , Muralha, Infratec, Loyal, Cadiz, Port, Evik, Esiv, Master Security, Gold Alfa, Valmac, Engefort, Macor, Pro Security, Emforvigil e Vanguarda participaram da ação, doando 20.500 absorventes geriátricos e 14 mil pares de luvas cirúrgicas. “As doações são muito importante para nós, pois somos uma entidade filantrópica e no momento abrigamos 82 idosos, sem a colaboração de órgãos estatais. Portanto, vivemos de parcerias e doações. Estamos muito gratos ao SESVESP e que vocês continuem nos ajudando como for possível”, agradeceu Rui Anselmo Viana da Silva, gerente administrativo da instituição. “Ficamos contentes em poder demonstrar nossa solidariedade, mas o mérito é da empresária Soely Barcellos, coordenadora desse programa assistencial, que atende um público que merece tratamento digno e humano. Agradeço a cada associado que participou dessa iniciativa, que precisa ter continuidade”, declarou João Palhuca, Vice-Presidente do SESVESP. “Temos tanto e tantas pessoas não têm nada. AbraRevista SESVESP

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Direção do SESVESP, associados e representantes da Casa Ondina Lobo junto às doações

cei essa causa e fico feliz de ver que conseguimos muito mais doações esse ano do que em 2012. Espero arrecadar ainda mais no ano que bem para ampliarmos nossa contribuição”, finalizou Soely. A Casa dos Velhinhos de Ondina Lobo, ou a “Casa”, apelido carinhoso pelo qual todos que conhecem o abrigo o chamam, começou a tomar forma em 1947 com a proposta de se tornar um refúgio para idosos sem recursos. Seu nome homenageia Ondina Lobo (1885-1942), uma alma bondosa que dedicou sua vida a ajudar os menos favorecidos e cujas sábias palavras mostraram um caminho a seguir. Ondina Lobo costumava dizer, afirmam os fundadores do

abrigo, que “ao choro de uma criança, todos socorrem. Já o sorriso de um velho a todos afugenta”. Diante do estado de abandono vivido pelos idosos sem recursos e tendo em mente o pedido de Ondina Lobo para que algo fosse feito pelos necessitados, o grupo de fundadores da “Casa”, formado por Carlos Caldeira Filho, Coraly Lobo Grubba, Eurico Branco Ribeiro, Ângelo Rinaldi e Haroldo Simas Magalhães, entre muitos outros, deu início à empreitada de três anos que resultou, em setembro de 1950, na fundação da “Casa”, no bairro de Santo Amaro, zona Sul de São Paulo. De lá para cá, com mais de meio século de existência, a “Casa” continua viva,

mantendo-se fiel à sua vocação. Atualmente ela abriga e mantém aproximadamente uma centena de idosos entre homens e mulheres, mas sua capacidade, salvo as restrições financeiras vividas pela entidade, permitiria o atendimento de quase o dobro de idosos sem recursos. Dividida em oito pavilhões, cada um com 18 leitos em média, a “Casa” ainda possui dois dormitórios, dois refeitórios, uma cozinha industrial, áreas de saúde com ambulatórios médico, odontológico e para terapias complementares, áreas ocupacionais com oficinas para realização de trabalhos manuais e áreas de lazer e integração social com milhares de metros quadrados de área verde.


Estatuto da Segurança Privada ainda em Debate no Ministério d a Justiça

A

ABSESP e os sindicatos a ela associados continuam empenhados na luta por um novo estatuto da segurança privada. No dia 16 de agosto passado, após um ano do debate anterior sobre o assunto, integrantes da CCASP (Comissão Consultiva de Assuntos de Segurança Privada que reúne representantes do mercado de segurança privada, assim como trabalhadores bancários e vigilantes, reuniram-se com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir novas medidas de segurança com o objetivo de atualizar a Lei 7.102/83. O Ministro José Eduardo se comprometeu a enviar o quanto antes para o Congresso a proposta do novo estatuto. Para isso, estipulou o prazo de uma semana para que as partes façam suas últimas considerações. A expectativa é que o estatuto já seja aplicado em grandes eventos, como na Copa do Mundo de 2014, cujas operações de segurança privada nos estádios, por exemplo, estariam sujeitas às novas regras. A segurança privada envolve áreas como vigilância patrimonial (em prédios públicos e privados ou eventos sociais), transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal. No Brasil o setor movimentou mais de R$ 30 bilhões no ano passado. Apesar do tamanho relevante da atividade, a legislação atual (Lei 7.102, de 1983) é considerada ultrapassada. Uma das novidades do novo estatuto é criminalizar o ato de organizar, prestar ou oferecer atividade de segurança privada clandestina, que estaria sujeita a pena de dois a quatro anos de prisão, além de multa. O uso da vigilância privada em locais não permitidos - como no policiamento ostensivo das ruas, que está a cargo da segurança pública - resultaria em pena de três meses a dois anos de prisão.

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em conversa com líderes da segurança privada sobre o Estatuto do setor, no dia 16 de agosto passado

Representantes das mais diversas entidades do setor estiveram presentes

O Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira; e Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

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|29| Revista SESVESP


NOTÍCIAS

Emforvigil inaugura filial na Zona Sul de São Paulo

V

isando atender à crescente demanda de profissionais que buscam entrar no mercado de segurança e vigilância e também daqueles que já estão no mercado, mas pretendem especializar-se em segurança de grandes eventos, por exemplo, a Emforvigil acaba de inaugurar uma filial em Santo Amaro, próximo ao Largo 13 de maio. A iniciativa também irá beneficiar a muitas empresas especializadas em segurança privada e as que possuem equipes orgânicas de segurança, cujos vigilantes moram na zona sul e até então precisavam se deslocar até o centro da cidade para os cursos de reciclagens obrigatórias. A mesma excelência na qualidade estará presente na filial zona sul, cujos instrutores e coordenação pedagógica será a mesma da sede, situada há 25 anos, no Bom Retiro. Um moderno estande de tiro, tatame, área de treinamento de educação física, salas confortáveis e com equipamentos audiovisuais possibilitarão um ambiente propício à capacitação dos vigilantes, responsáveis por serem uma força auxiliar à segurança pública e, portanto, como uma essencial missão nas mãos: a de zelar pela ordem e segurança nacional.

Empresa amplia horizontes com filial na zona sul

Empresários e amigos prestigiaram a inauguração

Boas Vindas às novas associadas ao SESVESP

Lógica Segurança

RED Segurança e Vigilância

Harbor Segurança

No dia 9 de outubro passado, a empresa Lógica Segurança e Vigilância associou-se. Adilson Ferreira representou a empresa. Na foto, ele com Soely Barcellos (Loyal) e João Palhuca, vice-pres. do SESVESP.

No dia 11 de setembro passado, a empresa RED Segurança e Vigilância associou-se. Antonio Mariano de Souza foi recebido por Autair Iuga, 2o Vice-Presidente do SESVESP.

No dia 17 de julho passado, a empresa Harbor Segurança e Vigilância associou-se. O diretor Wagner Zad representou a empresa e foi recepcionado por Sérgio Borges (Mão Forte).

Revista SESVESP

|30| julho / agosto 2013


CERTIFICAÇÕES

Dados atualizados em 25/09/2013

Confira as Certificações CRS Empresa

Ethics Segurança Protege Proteção e Transp. de Valores Belfort Segurança de Bens e Valores Escolta Segurança Haganá Segurança Escola Paulista de Formação V.Mave Iron Valinhos Cadiz Segurança e Vigilância Master Security Segurança Madri Serviços de Segurança Segvap Segurança Suprema Segurança Suporte Segurança Fort Knox Prosegur Vanguarda Segurança Graber Segurança Nacional - Segurança Pollus Serviços de Segurança Verzani & Sandrini Segurança Generall In Protection Vigilância Segurança e Vigilância Sudeste GP - Guarda Patrimonial Quality Serviços de Segurança e Vig Colt Security Power Segurança IGS Segurança Pro Security Segurança Patrimonial Starseg Padrão Segurança Adarga Serv Segurança e Vigilância Impacto Segurança GR - Garantia Real Segurança Macor Segurança World Segurança Pluri Segurança e Vigilância Scorpions Centro de Formação GPS Predial Sistemas de Segurança Liberdade Segurança e Vigilância Blue Angels Segurança Privada Engeseg Vigilância Autodefesa Segurança Patrimonial Força e Apoio Segurança Privada Seculum Vigilância e Segurança Suhai Segurança e Vigilância MC Segurança e Vigilância Loyal Vigilância Valmac Vigilância Labor - Segurança Valentini Segurança e Vigilância Souza Lima Segurança Patrimonial Proguarda Vigilância e Segurança Ltda Uniseg Vigilância Patrimonial Noventa Graus Segurança Embrasil Empresa Brasileira

Cidade

Nº CRS

Jundiaí São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Campinas São Paulo Valinhos São Paulo São Paulo Campinas São José dos Campos Campinas São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Barueri São Paulo São Paulo Santo André São Paulo Franca Indaiatuba Campinas Paulínia São Paulo São Paulo São Paulo São Bernardo do Campo Mogi das Cruzes São Caetano do Sul São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São José dos Campos Marília São Paulo Lorena São Paulo Mogi das Cruzes Embu das Artes Osasco Salto Batatais São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo

S-001 S-003 S-005 S-006 S-007 S-008 S-009 S-010 S-012 S-013 S-015 S-018 S-020 S-023 S-025 S-027 S-036 S-038 S-039 S-042 S-043 S-044 S-045 S-047 S-050 S-053 S-055 S-057 S-061 S-067 S-068 S-069 S-070 S-071 S-072 S-076 S-078 S-080 S-081 S-083 S-086 S-089 S-098 S-105 S-108 S-109 S-111 S-113 S-116 S-119 S-121 S-124 S-125 S-127 S-128 S-129 julho / agosto 2013

Validade 17/6/2014 25/10/2013 5/8/2014 18/7/2014 12/5/2014 13/2/2014 3/9/2014 14/8/2014 29/1/2014 30/7/2014 18/12/2013 5/5/2014 28/2/2014 29/1/2014 26/12/2013 24/3/2014 26/12/2013 28/1/2014 26/12/2013 16/5/2014 6/6/2014 10/12/2013 18/12/2013 9/4/2014 6/12/2013 18/4/2014 7/4/2014 16/6/2014 17/9/2014 22/11/2013 23/1/2014 18/12/2013 5/5/2014 17/3/2014 14/4/2014 11/9/2013 18/08/2014 15/8/2014 16/12/2013 1/4/2014 9/9/2014 24/7/2014 13/3/2014 17/3/2014 17/6/2014 9/9/2014 26/3/2014 3/6/2014 28/5/2014 25/10/2013 22/4/2014 16/5/2014 25/9/2013 4/6/2014 7/10/2013 13/11/2013

|31| Revista SESVESP


CERTIFICAÇÕES Empresa

Faqui Segurança e Vigilância Atual Segurança Oliveira Mendes Segurança Privada Yamam Segurança Patrimonial Ltda. Brasforce Segurança Privada Schimitd Segurança Lancer Vigilância e Segurança Aster Sistemas de Segurança SMA Segurança Privada Proevi Proteção Especial de Vigilância Renowa Vigilância e Segurança Patrimonial ESIV Vigilância e Segurança Monte Cristo Vig e Segurança Esquadra Vigilância & Segurança Armada Alpha Secure Vigilância e Segurança MAP Serviços de Segurança Ltda. Lumar Security Vigilância e Segurança Security Vigilância e Segurança Única Sorocaba Vig e Seg Patrimonial Servis Segurança EFITEG Segurança e Vigilância ESC - Segurança e Vigilância Patrimonial Harbor Proteção e Transp. de Valores

Dados atualizados em 25/09/2013

Cidade São Paulo São Paulo Sorocaba São Paulo São Paulo Diadema São Paulo São Paulo Sorocaba São Paulo Diadema São Paulo Sorocaba São Paulo São Paulo Santo André São Paulo São Paulo Sorocaba Guarulhos Barueri São Paulo Barueri

Nº CRS S-131 S-133 S-134 S-136 S-138 S-140 S-142 S-143 S-144 S-148 S-149 S-156 S-158 S-212 S-281 S-290 S-300 S-307 P-1021 P-1081 P-1120 P-1121 P-1142

Validade 29/1/2014 16/5/2014 20/3/2014 7/11/2013 9/6/2014 31/7/2014 10/7/2014 25/9/2013 20/12/2013 25/4/2014 24/7/2014 13/2/2014 14/1/2014 17/3/2014 30/6/2014 4/7/2014 16/7/2014 7/8/2014 21/1/2014 19/5/2014 16/7/2014 16/7/2014 4/8/2014

Confira as Certificações ISO A tabela abaixo mostra as empresas certificadas ISO no Brasil * Os dados da tabela abaixo só serão atualizados mediante o envio de cópia do certificado, devidamente protocolada, para o Departamento de Assessoria de Comunicação Interna do SESVESP. E-mail: aci@sesvesp.com.br - Tel: (11) 3858-7360 rm 218. Assim, a Revista SESVESP isenta-se de qualquer divulgação desatualizada, uma vez que as cópias dos certificados já foram solicitadas para as empresas que constam desta tabela.

Segurança Privada

Certificadora

Certificado

Aster Sistemas de Segurança BSI 9001:2008 Belfort Germanischer Lloyd 9001:2008 Centurion Segurança e Vigilância DNV 9001:2008 Copseg Segurança e Vigilância DNV 9001:2008 Embrasil Bureau Veritas 9001:2008 Engeseg Brtüv 9001:2008 Escolta Serviços de Vigiância e Segurança Brtüv 9001:2008 Focus Segurança e Vigilância ABS 9001:2008 Fort Knox Sistemas de Segurança Bureau Veritas 9001:2008 GP - Guarda Patrimonial Brtüv 9001:2008 GP - Guarda Patrimonial Brtüv 14001:2004 Graber Abs 9001:2000 Graber ABS 14001:2004 Graber ABS OHSAS 18001 Grupo Engefort DQS do Brasil 9001:2008 Grupo Engefort DQS do Brasil 14001:2004 Iron Segurança Especializada Germanischer Lloyd 9001:2008 Limger DNV 9001:2008

Revista SESVESP

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maio/junho 2011

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CERTIFICAÇÕES

Dados atualizados em 26/9/2013

Confira as Certificações ISO

Segurança Privada

Certificadora

Certificado

Liserve Vigilãncia e Transporte de Valores Bureau Veritas 9001:2008 Lógica Segurança e Vigilância DNV 9001:2008 Nordeste Segurança Eletrônica Bureau Veritas 9001:2008 Padrão SGS 9001:2008 Pollus Brtüv 9001:2008 Power Germanischer Lloyd 9001:2008 Preserve Segurança e Transporte De Valores BurEau Veritas 9001:2008 Proforte S/A - Transporte de Valores Bureau Veritas 9001:2008 Proguarda Vigilância e Segurança ICQ Brasil 9001:2008 Protege S/A Bureau Veritas 9001:2008 Protege Segurança Eletrônica Bureau Veritas 9001:2008 Quality Segurança e Vigilância ABNT 9001:2008 RRJ Sas Certificadora 9001:2000 SEI Vigilância e Segurança Ltda TÜV 9001:2008 Souza Lima Bureau Veritas 9001:2008 Suhai DNV 9001:2008 Suporte SGS 9001:2008 Transegur Vigilância e Segurança Bureau Veritas 9001:2008 Transegur Vigilância e Segurança Bureau Veritas 14001:2004 Transegur Vigilância e Segurança Bureau Veritas OHSAS 18001:2007 Treze Listas Bureau Veritas 9001:2008 Valmac Brtüv 9001:2008 Vanguarda Fundação Vanzolini 9001:2008 Verzani & Sandrini Bureau Veritas 9001:2008 Verzani & Sandrini Bureau Veritas 14001:2004 Verzani & Sandrini Bureau Veritas OHSAS 18001:2007 Visel Bureau Veritas 9001:2008

Cursos de Formação Cursos De Formação Academia Engeseg Figueira de Almeida Figueira de Almeida Provig

Certificadora Brtüv DQS do Brasil DQS do Brasil Bureau Veritas

Certificado 9001:2008 9001:2008 14001:2004 9001:2008

Sindicatos Sindicato

Certificadora Certificado

SESVESP BRTÜV 9001:2008 Sindesp-PA BRTÜV 9001:2008

Revista SESVESP

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JA&C

SEGURANÇA

www.unifardas.com.br

PARCERIA

AGILIDADE


REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO

Justiça do Trabalho se assume como partido político

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eguidas manifestações do Poder Judiciário contra a aprovação do PL 4.330/2004, que regulamenta a terceirização (legislando sobre que já existe), têm sido vistas por seus méritos, por posições em si mesmas equivocadas. No entanto, o maior absurdo não está no conteúdo dessas manifestações, mas no próprio fato de elas ocorrerem. Da mesma forma, a Justiça do Trabalho estaria cometendo a infração se sua posição fosse a favor do projeto. Como consta da Constituição, e como foi intensamente reivindicado por seus componentes, a Justiça do Trabalho passou a fazer parte do poder Judiciário, um poder necessariamente neutro, que não deve ficar se proclamando por essa ou aquela lei, mas manter neutralidade, capacitando-se para interpretá-la com distanciamento, circunspecção, discrição, e principalmente com confiabilidade. Não por outro motivo, até o Código de Processo Civil diz que quando um juiz se manifesta sobre algo que irá julgar, diz-se que comete um prejulgamento e se torna suspeito. Por dever de ofício, sendo honesto, deve pedir afastamento do processo sobre o qual manifestou opinião. Não obstante, as Anamatras nacional e de estados, além de “19 ministros do TST”, manifestam-se abertamente contra um instituto, uma forma de trabalho - a terceirização, que o Congresso está discutindo - como se fossem, sem tirar nem pôr, um partido político ou um sindicato. O presidente do TST, inclusive, confunde seu papel com o de deputado desse partido e discursa, debate, lança manifesta-

ções, como se fosse um parlamentar ou um líder sindical. Tudo isso fica claro quando se lê as declarações do deputado Paulo Pereira da Silva, publicadas no dia 4 de agosto pela Agência Câmara, em matéria informando que a Câmara dos Deputados promoverá no próximo dia 18 uma comissão geral sobre a terceirização: “Ter 19 juízes do TST dizendo que esse projeto prejudica os trabalhadores é uma posição importante. O Ministério Público diz que esse projeto não pode ficar como está. Ou seja, o Poder Judiciário está dizendo que não pode ser assim.” Mas uma vez, mostra-se cristalino o fato de juízes se confundirem com preceito da CLT na proteção ao hipossuficiente, pois, mesmo em face da validade do diploma, eles deveriam ser neutros, não parciais e panfletários. Perdem aí a respeitabilidade tanto a Justiça do Trabalho como um todo quanto juízes que nada de neutralidade demonstram em suas decisões. São fatos bem claros a toda sociedade. Tal situação propicia críticas a dois lamentáveis equívocos: primeiramente, juízes decidirem como se membros de partidos políticos ou centrais sindicais; depois, o mérito de suas manifestações. Deveriam esses magistrados afastarem-se ou ser afastados pelo STF, se necessário, do julgamento de processos que envolvam a terceirização.

PAULO LOFRETA Presidente nacional da Central Brasileira do Setor de Serviços – Cebrasse Revista Consultor Jurídico, 11 de setembro de 2013

CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE — Av. Paulista, 726 - 7ºAndar Cj. 710 Bela vista — São Paulo - SP — CEP 01310-100 — Tel.: (11) 3251-0669 / Fax: (11) 3253-1864 — www.cebrasse.org.br



ARTIGO

Gestão Otimizada (Parte II)

N

Ronaldo Weck é graduado em Administração de Empresas / Análise de Sistemas (PUCRS), pós graduado em Sistemas de Informações e Telemática (UFRGS) e Marketing de Serviços (ESPM-RS). É Diretor Executivo das empresas Solução Informática e Solução Sistemas.

Como gerir uma empresa de segurança ou limpeza estancando custos e maximizando resultados”

Revista SESVESP

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a edição anterior vimos as “Operações que afetam o custo” e os “Vícios da operação”. Nesta vamos tratar da importância em se mudar o “status quo” da empresa.

4. Perguntas que não deixam o empresário dormir Mais importante que saber respostas é ter a capacidade de fazer as perguntas corretas. Ter a sabedoria para formular as questões pertinentes e relevantes é primeiro passo para elevar uma empresa ao seu máximo. Quando se acumula a experiência de trabalhar com empresas distintas, mas de um mesmo segmento de mercado, fica mais fácil identificar as perguntas chaves do negócio. E você, será que já fez alguma destas perguntas? - Será que não tem mais funcionários do que o devido nos meus postos? - Será que não tenho funcionário ocioso? - Será que não tenho gente demais no meu plantão? - O que foi feito com os funcionários do contrato ou posto encerrado? - Será que não estou pagando mais horas extras que o devido? - Será que não estou pagando mais vales que o devido? - Será que os vales recebidos antecipados são devidamente descontados nas faltas?

- Será que estou faturando todas as horas de reforços solicitados? - Será que estou faturando corretamente um aditivo de contrato que aumentou o efetivo? - Será que não está havendo transferências indevidas ou desvios no almoxarifado? - Será que os impostos estão sendo calculados corretamente? - Será que eu preciso de todas estas pessoas para tarefas burocráticas? Será que não poderia deslocá-las para tarefas mais produtivas? Certamente que sim e muito provavelmente em algumas ocasiões elas lhe tiraram o sono. Pois bem, agora feitas as perguntas corretas, vem o passo 2 que é buscar as respostas que podem então lhe tirar definitivamente o sono ou talvez deixá-lo mais tranquilo. Não é fácil e demanda muito tempo conseguir estas respostas de forma confiável, e mesmo as obtendo e não tomando as devidas atitudes, certamente algum tempo depois, as mesmas questões virão novamente.

5. Constatação Nos muitos anos em que convivemos neste mercado identificamos que a grande maioria das empresas de segurança e serviços já teve em algum momento um grande prejuízo principalmente por conta de horas extras ou vales alimentação indevidos ou

desviados. Isto é fato! Quando o gestor descobre já é tarde, pois o fato está consumado e pago. Sem contar pequenas sangrias mensais mais difíceis de perceber. Uma constatação é muito clara e preocupante neste segmento: se alguém põe um funcionário a trabalhar num posto, a empresa PAGA estas horas, ou seja, se está confiando apenas na idoneidade e na competência de quem escala e de quem passa a informação. Isto dentro de um cenário extremamente dinâmico, com alta rotatividade (de quem escala e de quem é escalado) e tratando muitas vezes com uma quantidade alta de movimentações. A chance da empresa pagar mais que deveria em algum momento é de 100%!

6. O sucesso da empresa (3G) de Jorge Paulo Lemann Jorge Lemann é hoje, segundo a Forbes, o homem mais rico do Brasil com uma fortuna avaliada em US$ 17,8 bilhões, ocupando a 33º. posição no mundo. Começou sua trajetória como estagiário do Banco Credit Suisse e posteriormente fundou na década de 70, juntamente com seus atuais sócios Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, o Banco Garantia. Ao vender o Garantia para o mesmo Credit Suisse por US$ 675 milhões, iniciou sua trajetória de aquisições e sucesso que inclui as se-


guintes “mega-companhias”: Lojas Americanas (Americanas.com, Submarino e Shoptime); Brahma e Antártica (formou a Ambev); Interbrew (formou a Imbev); Anheuser-Busch (Budweiser 50% do mercado americano, formou a AB-Inbev); Burger King (2ª. maior rede de hamburgers do mundo); Heinz (gigante americana de alimentos). Lemann tem por obsessão e marca registrada dar um choque de eficiência nas empresas adquiridas, mas diferentemente de outras “private equity” (empresas que adquirem o capital de outras com objetivo de valorizá-las a qualquer custo para após vendê-las obtendo grandes lucros), Lemann as valoriza para ficar com elas. Sua administração dos negócios segue uma cartilha rígida, com: - foco na eficiência - controle de custos

- ampliação da produtividade Todas as empresas adquiridas por Lemann são rapidamente valorizadas (a Burger King um ano após a compra elevou seu lucro operacional de US$ 320 milhões para US$ 503 milhões) devido a eficiência incorporada em suas operações, redundando com isso no aumento constante de sua fortuna. Esse modelo de gestão é reconhecido mundialmente e encantou Warren Buffett (mega investidor, 4º. mais rico do mundo) que é sócio da 3G na operação da Heinz. Não seria este um modelo a ser seguido também por sua empresa?

7. Constatações que deixariam o empresário tranquilo Afirmações e certezas como essas seguramente deixariam qualquer empresário do setor

de segurança patrimonial e serviços tranquilo e livre para poder ampliar seus negócios, gerando consequentemente mais empregos e riqueza para a nação: - Tenho certeza que pago apenas o devido e faturo todos os serviços realizados; - Meus clientes estão recebendo a devida atenção e por isso estão satisfeitos; - Tenho todas as minhas operações “na mão”, podendo consultar resultados a qualquer momento; - Todos meus processos e rotinas estão definidos e são seguidos por toda a empresa; - Controlo e sei tudo o que acontece nas filiais; - Minha empresa trabalha dentro de um padrão otimizado e tenho a segurança de que as pessoas estão fazendo as coisas certas. Então, como está a sua empresa com relação a estas questões? Continuamos na próxima edição. Até lá!

maio / junho 2013

|39| Revista SESVESP


ARTIGO

O Acórdão Nº 1.214/2013 do TCU e a Segurança Privada

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* Sérgio Costa Advogado, Diretor da SA Consult.

Das licitações também vão sofrer mudanças nos seus editais. Uma delas é a substancial alteração na qualificação econômicofinanceira das empresas, de modo a afastar, ou pelo menos tornar mais difícil, a participação daquelas sem condições de cumprir os contratos”

s empresas que compõem o setor de segurança privada têm entre seus principais clientes as entidades da Administração Pública nos seus diversos níveis, para quem fornecem mão de obra qualificada. A contratação desses serviços cumpre um extenso ritual, que se inicia no processo licitatório e se prolonga no contrato administrativo e no acompanhamento da sua execução. A matriz reguladora de todo esse procedimento está na mais do que conhecida Lei nº 8.666/93, que dispõe sobre licitações públicas e contratos administrativos. O disciplinamento desses procedimentos está na Instrução Normativa nº 02, de 2008, do Secretário de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Essas regras e diretrizes fixadas pela IN nº 02/2008 têm, na maioria de suas disposições, inspiração em decisões reiteradas do Tribunal de Contas da União, não só no julgamento de casos concretos, como também em recomendações explícitas para o aperfeiçoamento e aprimoramento dos contratos públicos. O processo vem sendo continuamente aperfeiçoado, tendo o TCU, em decisão recentíssima de 22.05.2013, lavrado o acórdão nº 1.214, trazendo várias recomen-

dações para mudanças no processo licitatório e nas contratações no âmbito da Administração Pública Federal. Mesmo tendo o alcance limitado às entidades federais, o fato é que essas recomendações vão surtir efeito nos Estados e Municípios, já que estes ali se espelham para a estipulação de suas próprias regras licitatórias. Muito embora as disposições desse Acórdão sejam apenas de recomendação para alterações na Instrução Normativa, não resta dúvida que, mesmo antes que isso venha a ocorrer, não será surpresa se nos editais e contratos administrativos já estejam inseridas várias delas. O próprio TCU confessa que já faz constar em seus editais muitos desses dispositivos, que agora sugere a aplicação. O acórdão divide as recomendações em dois blocos. O primeiro deles diz respeito aos contratos administrativos, enquanto o segundo trata do processo de licitação. É clara, como expressamente diz, a preocupação do TCU em assegurar que as empresas que venham a ser contratadas sejam saudáveis econômica e financeiramente, tenham condições de bem executar os seus contratos no objeto que foi licitado e que os empregados sejam pagos e as obrigações fiscais, sociais e fundiárias sejam cumpridas a contento, li-

vrando a entidade contratante da responsabilidade solidária no seu pagamento nos casos de inadimplência. Sem pretender esgotar o tema, algumas dessas alterações recomendadas são de particular interesse para as empresas prestadoras de serviços de mão de obra. Uma delas é relativa à documentação exigida no decorrer da contratação. Reconhece o TCU que a grande quantidade de documentos que hoje são exigidos para a comprovação de regularidade da empresa contratada é dispendiosa. Assim, recomenda que se exijam apenas os documentos relativos à regularidade fiscal, à seguridade social e ao FGTS, tal como previsto no art. 29, incisos III e IV, da Lei das Licitações. Importante inovação é a retenção de 11% da fatura de serviços como garantia do recolhimento das contribuições para a seguridade social, como está no art. 31 da Lei nº 8.212 (Lei de Custeio da Previdência Social). Essa regra de retenção já fez parte da redação original da Instrução Normativa nº 02/2008, sendo dali depois retirada. Agora, pretende o TCU ressuscitá-la. Outra modificação é relativa à abrangência do seguro-garantia, com a inclusão também da cobertura pelos prejuízos decorrentes do não cumprimento do contrato, das multas contratuais e das obrigações tra-

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balhistas e previdenciárias não honradas pelo empregador. Creio que essa alteração vá encarecer o valor do seguro pelo alargamento do objeto segurado. As licitações também vão sofrer mudanças nos seus editais. Uma delas é a substancial alteração na qualificação econômico-financeira das empresas, de modo a afastar, ou pelo menos tornar mais difícil, a participação daquelas sem condições de cumprir os contratos. O conjunto de novas regras inclui a fixação de índices mínimos de liquidez geral, liquidez corrente, solvência geral, capital circulante líquido e patrimônio líquido mínimo, mais realistas do que os até hoje exigidos. Os atestados de capacida-

CONTRATE SEGURANÇA COM QUALIDADE

de técnica, ao contrário dos meramente formalistas de hoje, vão ser mais efetivos para a comprovação de que a empresa tem condição de cumprir o contrato. Nos contratos de execução continuada, como é o caso dos serviços de vigilância, a sua prorrogação terá regras mais claras e objetivas. O reajuste dos itens envolvendo a folha de salários será baseado em convenção ou acordo coletivo de trabalho ou decorrente de lei. Fica afastada a necessidade de pesquisa de mercado quando os valores de contratação ao longo do tempo, e nas suas prorrogações, forem inferiores aos limites estabelecidos em ato normativo que será editado pela Secretaria competente do Ministério

do Planejamento. Essas são algumas das recomendações feitas pelo TCU e que, fiquem atentos os empresários do setor, num breve tempo serão incorporadas no universo das contratações com o Poder Público, não só na esfera Federal, como também naquelas do âmbito Estadual e Municipal. No geral, as regras a serem incorporadas favorecem o bom empresário, afastando aqueles que não têm condições de prestar um bom serviço e cumprir as obrigações decorrentes da contratação. Urge, no entanto, que seja repensada a disposição sobre a retenção de valores contratados, como garantia adicional ao próprio seguro, pois isso faz encarecer o contrato.

Consulte o SESVESP O Sesvesp, órgão oficial do segmento, recomenda que sejam contratadas Empresas de Segurança que apresentem a documentação necessária para sua plena regularização junto ao Ministério da Justiça. As empresas filiadas ao Sesvesp buscam cada vez mais qualidade e responsabilidade como, por exemplo, a obtenção da Certificação CRS - Certificado de Regularidade em Segurança. O objetivo do Sesvesp é proporcionar aos associados todo o suporte necessário, oferecendo cursos e palestras, além de orientação jurídica, treinamentos e reciclagens, para que possamos oferecer ao mercado Empresas de Segurança com Qualidade.

NÃO CORRA RISCOS. CONTRATE SEGURANÇA COM SEGURANÇA.

Atividade controlada pela Polícia Federal Tel. Delesp-SP (11) 3538-5457

Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

www.sesvesp.com.br Primeiro Sindicato a obter a Certificação ISO 9000

Tel/Fax: (0xx11) 3858-7360


ABSEG

Palavra aos Associados Prezados associados, A Segurança Privada tem sofrido diversas mudanças, sempre buscando a excelência na prestação deste serviço. Essas mudanças passam pelas normas internacionais de segurança, com um número cada vez maior de padrões que demonstram a profissionalização deste importante segmento da sociedade.

O desenvolvimento dos profissionais de segurança, atentos à evolução deste segmento, têm buscado a Certificação ASE - Analista de Segurança Empresarial, da ABSEG, como comprovação de conhecimento, que exige do candidato, além da experiência prática, o conhecimento das diversas disciplinas que compõem o arcabouço teórico desta evolução.

Os profissionais de segurança que conquistam esta certificação comprovam, através dela, sua qualificação e seu comprometimento com a evolução da Segurança Privada no Brasil. Um grande abraço a todos! Cláudio dos Santos Moretti, CES, ASE - Diretor de Cursos e Certificação

Cláudio Moretti Diretor de Cursos

Fórum Geointeligência para Defesa e Segurança

Almoço ABSEG São Paulo

No dia 20 de junho estive presente no “Fórum Geointeligência para Defesa e Segurança”, após ganhar a cortesia no sorteio feito pela ABSEG. O evento demonstrou a importância que a inteligência geográfica tem para aumentar a eficiência e diminuir os custos na Gestão de Segurança e Defesa de um país, estado ou cidade. Conforme informado pela organização do fórum, “os dados geoespaciais permitem mostrar o histórico de eventos e a montagem de cenários. Desta forma, pode-se agir com antecipação na prevenção para combater a criminalidade ligada às fronteiras, áreas rurais e centros urbanos. Além disso, as geotecnologias são essenciais para o planejamento e monitoramento da logística e segurança de grandes eventos, como a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas”. Ministraram as palestras, profissionais de empresas como Orbisat (EMBRAER), Google, Microsoft, entre outras, que apresentaram seus softwares com soluções em Geointeligência. Valeu a pena! Tatiana Diniz, CPP, ASE - Diretora da ABSEG.

No dia 27 de junho, no Bar do Torcedor, localizado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, foi realizado o almoço dos profissionais de segurança. Diversos assuntos nortearam este encontro, afinal, a gama de profissionais reunidos em plena época de manifestações em todo o país e a expectativa do término da Copa das Confederações, propiciou discussões riquíssimas sob os temas. O julgamento sobre as razões para que as manifestações acontecessem, para que elas não acontecessem, os impactos para a sociedade, política, economia e nosso mercado de trabalho foram muito bem analisados, defendidos e postos à prova nesta oportunidade, além da paixão pelo futebol proporcionado pelo local. Sem dúvidas, saímos deste encontro com novos pontos de vista, os quais colaborarão para decisões mais acertadas. Na ocasião, o vice-presidente da ABSEG, Tácito Leite, entregou o Certificado ASE para os profissionais, Paulo Almeida, Gabriel Tinoco, Teanes Carlos Silva e Enrico Suppini. Sérgio Almeida - Dir. e Org. dos Encontros da ABSEG.

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GRC International + DRIDAY Latin America A ABSEG foi uma das entidades apoiadoras da 4ª edição do GRC International + 3ª edição DRIDAY Latin America, que ocorreu nos dias 01 e 02 de julho, no Teatro Renaissance Hotel, em São Paulo. Os diretores Teanes Carlos Silva, Cláudio Moretti e o vice-presidente, Tácito Leite, entre outros associados, estiveram presentes no evento representando a

ABSEG. O evento, focado em Governança, Risco, Conformidade e Continuidade de Negócios da América Latina, tem como objetivo principal, incentivar a implantação das melhores práticas internacionais nas organizações brasileiras. Foi apresentada por diversos palestrantes, nacionais e internacionais, a importância que a capacitação e a certificação têm

nos dias de hoje. Um evento deste porte, certamente gera aprimoramento de conhecimento, demonstrando que controles são muito

importantes para a empresa e para a pessoa, além da ampliação da rede de contatos. Teanes Carlos Silva - Diretor da ABSEG.

Almoço ABSEG Santos O 2º almoço dos profissionais de segurança da baixada santista aconteceu no dia 31 de julho e contou com a participação do presidente da ABSEG, Ricardo Tadeu e do diretor, Teanes Carlos Silva, que foram a Santos, exclusivamente para prestigiarem o encontro desses profissionais, valorizando ainda mais o nosso almoço. Mais uma vez, os associados

dão uma demonstração de união e participação, sempre com propostas para o engrandecimento do nosso segmento. O destaque desses encontros são sempre a alegria e a descontração, elementos essenciais em nossa vida atribulada. Aguardem! Em breve faremos outros eventos na baixada. Cláudio Moretti - Diretor de Cursos e Certificação.

Almoço entre amigos, coincidentemente, associados

Analista de Segurança Empresarial – ASE A Associação Brasileira de Profissionais de Segurança parabeniza os novos profissionais certificados. Como todas as certificações, esta é a uma forma de comprovação de conhecimento e experiência dada àqueles que submetem seus conhecimentos a uma avaliação, seja através da prova, seja através do seu histórico profissional. Esta certificação é, sem dúvida, um diferencial no mercado e tem a NOSSA

chancela, a da ABSEG. Parabéns aos aprovados, Paulo Grechi de Almeida - ASE Márcio Henrique de Almeida Ferreira - ASE Gabriel Ribeiro Tinoco - ASE Antonio Pimenta de Moraes Júnior - ASE Teanes Carlos Santos Silva - ASE Enrico Primo Suppini - ASE Carlos Roberto Faria Salaorni - ASE (RECERTIFICAÇÃO).

Certificação é mais uma conquista desses profissionais

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AGENDA

Feiras & Eventos

Outubro a Dezembro de 2013

15 A 17 DE OUTUBRO DE 2013

6 E 7 DE NOVEMBRO DE 2013

RIOSEC

SECURITY LEADERS

Feira Nacional de Seg. Privada e Eletrônica

Congresso, Exposição e Premiação dos Líderes da Segurança da Informação

Local: Centro de Convenções SulAmérica - R.Janeiro Organização: Grupo Cipa Informações: www.cipanet.com.br 21 AE 22 DE OUTUBRO DE 2013

SEMINÁRIO GESTÃO DE PESSOAS PARA ALTA PERFORMANCE, COM PEDRO MANDELLI Local: São Paulo - SP Organização: Integração Escola de Negócios Informações: www.integracao.com.br

Local: São Paulo - SP Organização: Conteúdo Editorial Informações: www.securityleaders.com.br 12 A 14 DE NOVEMBRO DE 2013

iTech International Information Technology Fair Local: Centro de Convenções Frei Caneca - SP Organização: Grupo Cipa Informações: www.cipanet.com.br

23 A 25 DE OUTUBRO DE 2013

XI CONGRESSO INTL. DE SEGURANÇA PRIVADA 2013 Local: Medellín - Colômbia Organização: ANDEVIP e FEPASEP Informações: http://www. congresointernacionaldeseguridad.com/ 24 E 25 DE OUTUBRO DE 2013

EXPO RH 2013

12 E 13 DE NOVEMBRO DE 2013

CONITECH 2013 Congresso Brasileiro de Tecnologia da Informação Local: São Paulo - SP Organização: Assespro - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação Informações: www.itechfair.com.br 18 A 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Local: São Paulo - SP Organização: Associação dos Gestores de Recursos Humanos - AGERH Informações: www.agerh.com.br

MASTER SECURITY WEEK

24 A 4 DE NOVEMBRO DE 2013

22 DE NOVEMBRO DE 2013

MISSÃO EMPRESARIAL DE SEGURANÇA À CHINA

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO SESVESP

Local: China Organização: Departamento de Segurança da FIESP Informações: www.fiesp.com.br 4 A 6 DE NOVEMBRO DE 2013

HSM EXPOMANAGEMENT

Local: Transamérica Expo Center - SP Organização: HSM Informações: www.eventos.hsm.com.br 4 A 6 DE NOVEMBRO DE 2013

GARTNER SYMPOSIUM ITXPO

Local: São Paulo - SP Organização: Gartner Events Informações: www.gartner.com/technology/symposium/br/

Local: Nova York - EUA Organização: Núcleo Consultoria em Segurança Informações: www.nucleoconsult.com.br

Local: Clube Atlético Monte Líbano - Sao Paulo - SP Organização: SESVESP Informações: www.sesvesp.com.br 26 E 27 DE NOVEMBRO DE 2013

IT FORUM EXPO

Local:Sao Paulo - SP Organização: Black Hat Informações: www.itforumexpo.com.br 2 A 4 DE DEZEMBRO DE 2013

10a CONFERÊNCIA INTERNACIONAL EM INOVAÇÃO E GESTÃO

Local: PUC/SP - São Paulo Organização: Pontíficia Universidade Católica São Paulo Informações: www.pucsp.br

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SORRIA

Avaliação Um psicólogo fazia testes para admissão de novos candidatos em uma empresa e seleção: - O senhor pode contar até dez, por favor? - Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um. - Por que você contou de trás pra frente? - É que eu trabalhava na Nasa. - Sinto muito, está reprovado. Entra o próximo: - O senhor pode contar até dez, por favor? - Um, três, cinco, sete, nove, dois, quatro, seis, oito, dez. - Por que você contou primeiro os ímpares e depois os pares? - Porque eu trabalhava como carteiro. - Sinto muito, está reprovado. Entra o próximo: - O senhor pode contar até dez, por favor? -1,2,3,4,5,6,7,8 e 1,2,3,4,5,6,7,8 -Por que o sr só contou até oito -Por que eu era dançarino -Sinto muito, está reprovado Entra o próximo: - Antes de começarmos, por favor me diga uma coisa, o que o senhor fazia em seu emprego anterior? Eu era estagiário. Fazia faculdade. - OK.Excelente. O senhor pode contar até dez? - É claro. Ás, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, dama, valete e rei. Truuuuco, ladrão!

TRABALHO EM EQUIPE Foi realizada uma competição entre a equipe de remo do Japão e a equipe de remo brasileira. A competição se inicia, mas o resultado não é favorável para a equipe brasileira. Ela chegou com uma hora de atraso em relação aos japoneses. Indignados, os brasileiros fizeram várias reuniões para averiguar a causa da derrota. Assim ficou o resumo do relatório que fazia a comparação das equipes: Japão: 1 Chefe de Equipe e 10 Remadores. Brasil: 10 Chefes de Equipe e 1 Remador. Descoberto o grande erro, a equipe brasileira foi remodelada para a próxima competição. Porém, perderam novamente e, dessa vez, o atraso foi de 2 horas. Mais uma vez foram convocadas reuniões e viagens para o estudo das causas. Segue o resumo: Japão: 1 Chefe de Equipe e 10 Remadores. Brasil: 1 Chefe de Equipe, 3 Chefes de Departamento, 6 Auxiliares de Chefia e 1 Remador. Outra vez o erro foi identificado e uma nova equipe foi montada. Tudo foi levado em conta: resizing, downsizing, GQT e ainda economistas opinando, conceitos de modernidade e globalização passaram a ser considerados. Porém, na hora da competição, o Brasil chegou com 3 horas de atraso. Mais reuniões, encontros etc. Foi feito outro levantamento: Japão: 1 Chefe de Equipe e 10 Remadores. Brasil: 1 Chefe de Equipe, 3 Chefes de Departamento, 2 Analistas de O&M, 2 Controllers, 1 Auditor Independente, 1 Gerente de Qualidade Total e 1 Remador. Depois de muitos argumentos e discussões, chegaram às seguintes conclusões definitivas: 1. O problema era, claro e evidente, a incapacidade do remador, que, com certeza, por culpa de influência do Sindicato e por causa de sua falta de treinamento generalista não era capaz de exercer sua atividade com eficiência. 2. A solução era privatizar ou terceirizar e/ou contratar um remador que não fosse da folha do clube. Agora o pior: essa história veio dos EUA, e foi apresentada por um professor da Universidade de Maryland, sobre a administração no Brasil, como piada em sala de aula.

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Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

Presidente 1º Vice Pres. Executivo 2º Vice Pres. Executivo

José Adir Loiola João Eliezer Palhuca Autair Iuga

Nacional Evik Macor

Francisco Lopes Waldemar Pellegrino Jr. Carlos Eduardo Escobal Antonio Dias Felipe Amauri de Oliveira Soares Sérgio Luiz Barbosa Sérgio João Laganá Pinto Clober Toledo José Evaldo Vieira Washington Umberto Cinel João Batista Diniz Jr. Berardino Antonio Fanganiello Sidney Tinoco Victor Saeta de Aguiar José Jacobson Neto Frederico M. J. de Almeida Lindolpho Valentim Cunha Jr. Alfredo Vieira Ibiapina Neto Clodomir Ramos Marcondes

Ideal Ethics Prosegur Power Master Security Mão Forte Impacto Centurion Iron Gocil Cadiz GP Muralha Pentágono GP Scorpions Essencial Embrasil Power

Antonio Salvador Morante Marcelo Baptista de Oliveira Flávio Sandrini Baptista Marco dos Santos Suhai Odiva Oliveira Sene James Silva de Azevedo Carlins Ferraz dos Santos João Bosco Suzano Giantaglia Luiz Fernando Bazeggio

Proevi Protege Verzani & Sandrini Suhai Vanguarda Escolta V.Mave Haganá Suporte

José Adir Loiola João Eliezer Palhuca Maurice Braunstein Mário G. Baptista de Oliveira

Nacional Evik Garantia Real Provig

Manoel Santalla Montoto Mirian Bazote João José A. de Almeida Félix Maia Deuci Fátima Soares Erasmo Aparecido Prioste

Comando Port Engefort Engeseg Escola Paulista Security

DIRETORIA

REVISTA SESVESP Órgão Oficial do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, SegurançaEletrônica,Serviçosde Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo R. Bernardino Fanganiello, 691 CEP 02512-000 São Paulo/SP Fone/Fax: 11 3858-7360 aci@sesvesp.com.br Editora e jornalista responsável Lilian Ferracini – MTB 27029 Fotografia Lilian Ferracini João Rubens Shinkado Revisão CN Editorial e Serviços Ltda. Diagramação Ferracini Comunicação e Serviços Ltda. Projeto Gráfico WE2 Design

Cursos de Formação Segurança Eletrônica Escoltas Administrativo Financeiro Assuntos Jurídicos Relações de Mercado Social Pequenas Empresas Marketing Institucional InterSindical Patrimonial Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente CONSELHO FISCAL

Presidente Titular Titular Titular Titular Suplente Suplente Suplente Suplente DELEGADOS

Publicação Bimestral JULHO / AGOSTO 2013 A redação da Revista Sesvesp

Federativo Titular Federativo Titular Federativo Suplente Federativo Suplente

não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em matérias assinadas por

DELEGACIAS REGIONAIS

colaboradores

Santos ABC São Carlos São José dos Campos Campinas Bauru

Revista SESVESP

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