Desafio das Lendas . Sesc Ribeirão Preto

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Você sabe o que é Folclore? De origem inglesa, a palavra denota o conhecimento ou a cultura de um povo: “Folk” significa povo, enquanto “lore” significa conhecimento. Um conjunto de tradições, lendas ou crenças populares de um país ou de uma região expressas em contos, provérbios, canções, danças, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, adivinhações, festas e outras atividades. No Brasil é comemorado no dia 22 de agosto.

Mas como surgiram as Lendas? “Dizem que são os medrosos os maiores criadores de histórias fantásticas e de assombração. As melhores histórias eram as contadas naquelas casas grandes do interior, onde a luz da lamparina projetava na parede imagens assombrosas e o silêncio da noite era cortado por ruídos que pareciam tão nítidos, que faziam a imaginação da gente trabalhar. Filhas do medo, da imaginação e também da vontade de entender a natureza e seus mistérios, as lendas brasileiras foram, na sua maioria, criadas pelos índios e pelos negros africanos. Mas nem todas as lendas têm a ver com o medo, como as histórias para explicar a origem de vários fenômenos da natureza, como a da Vitória-Régia, do Boitatá e da Iara. Há lendas simpáticas


como a do Saci e a do Curupira ou Caipora. Passando de pai para filho, essas histórias e mitos fazem parte de nossa cultura e enchem de magia a imaginação.” Isabel Lustosa Texto do livro “13 Lendas Brasileiras” de Mario Bag. Historiadora, ensaísta e escritora brasileira, Isabel Lustosa é conhecida por seus estudos sobre a história da imprensa no Brasil, é doutora em Ciência Política pelo IUPERJ - Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.

Os Vilões Os caçadores foram os primeiros vilões da Corrida Desafio das Lendas, mas na primeira edição não obtiveram sucesso com seus planos mirabolantes e foram derrotados. Na segunda edição, os caçadores retornaram com o reforço dos feiticeiros e bruxas, mas novamente os personagens do folclore foram resgatados. Neste ano, uma nova figura surge para compor a equipe dos insistentes vilões, o Pirata, mais conhecido como o bandido do mar. Na Corrida Desafio das Lendas, estes vilões ao redor do mundo, criaram conexões para participar desse grande jogo do folclore brasileiro, como coadjuvantes de um reino idealizado para evidenciar a força da cultura popular por meio das lendas e dos mitos. Portanto, Saci, Curupira, Boitatá e os outros estão novamente em perigo e, por este motivo, os participantes tem o objetivo de ajudar nossas lendas a vencerem o esquadrão do mal.


Boitatá Gigantesca cobra de fogo com olhos flamejantes, que cintila nas noites e desliza nas campinas. O Boitatá protege as matas e os animais e persegue aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro, está registrado nos relatos do padre José de Anchieta, em 1560. Uma das versões conta que o Boitatá é o único sobrevivente de um dilúvio que cobriu a terra. Naquele tempo era uma cobra comum e, quando a chuva caiu, procurou abrigo em uma caverna no alto de uma montanha. Passou tanto tempo ali escondida que seus olhos ficaram enormes para se adaptar à escuridão. Quando finalmente deixou o esconderijo, encontrou todos os animais mortos e não suportava mais a claridade do dia. Passou a se alimentar dos olhos dos bichos que achava. Devorou muitos e passou a irradiar a luz deles. Desde então corre pelos campos protegendo as matas e se transforma em um pedaço de madeira em brasa para incendiar a pessoa que provoca queimadas.


Boto É um rapaz elegante, bonito, usa terno branco, um chapéu e dança muito bem, seduzindo as moças. Mas antes do amanhecer ele tem de voltar para as águas, pois o encanto passa e ele se transforma novamente em um Boto. No mês de junho, quando anoitece, ele frequenta os bailes e festas nos povoados ribeirinhos da região amazônica. Em sua versão humana nunca dispensa um chapéu, além de garantir o visual elegante, a peça esconde o orifício que possui no alto da cabeça. Com essa estampa toda, fascina as moças e tenta sempre conquistar a mais bonita. O romance dura pouco, antes do amanhecer o rapaz desaparece tão misteriosamente como surgiu. A garota apaixonada nunca mais tem notícias do “belo moço” e, tempos depois, aparece grávida. Até hoje, no norte do Brasil, a lenda serve como explicação para toda gravidez em que o pai é desconhecido. Tanto é assim que, no Amazonas e no Pará, a expressão “filho do boto” é usada para denominar os filhos de mães solteiras.


Caipora

Guardião da vida animal, é representado por um pequeno índio ágil e de pele escura, montado em um porco selvagem. ǡ Ǧ ǡ ± Ƥ mitológica e quer dizer “habitante do mato”. Desorienta os caçadores que não cumprem os acordos de caça, para isso, simula os ruídos dos animais, assoviando e estalando os galhos. As falsas pistas fazem com que os caçadores se percam no meio da mata. Assim como o Curupira, de quem possui um parentesco, sua missão é proteger os animais da ƪ Ǥ À Ǧ messe a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tochas durante a noite.


Curupira Representado por um menino ruivo com os pés virados para trás, é protetor da ƪ os caçadores e os que extraem as riquezas da natureza. O Curupira têm os pés ao avesso e com os calcanhares para frente engana os caçadores com suas pegadas, Ǧ ƪ Ǥ ± ǡ poder de realizar encantamentos e de se transformar em outras criaturas, com muita velocidade, força e ï Ǥ ² ƪ Ǧ ta, para conseguir fugir é só fazer um novelo de cipó bem emaranhado, com a ponta escondida de forma com que ele não consiga achar. Por ser muito curioso, Ƥ Ǧ nhar o novelo, possibilitando a fuga.


Iara Uma linda sereia, morena de cabelos negros e olhos castanhos, que com seu belo canto que ecoa pelas ƪ ǡ encanta os que passam perto dos lagos ao entardecer. De origem indígena, a pala Ƥ Dz mora na água”. Conta a lenda que ela foi uma índia guerreira, a melhor da tribo, e recebia ǡ ±Ǥ Ǧ ǡ Ǥ ela, que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e os matou. Com medo da reação de seu pai, fugiu. Seu pai realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la. Como ­ Solimões. Alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram em uma linda sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo). A linda sereia vive nos rios do norte do país e passa grande parte do tempo admirando sua beleza no reflexo das águas, brincando com os peixes e penteando seus cabelos com um pente de ouro. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam loucos por causa dos encantamentos da sereia. Neste caso, somente um ritual realizado ± ­ Ǥ


Lobisomen Um monstro que aparece nas noites de lua cheia e mistura formas humanas e de lobo. monstros fictícios do mundo, suas origens fazem parte da mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. É muito conhecido no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato creem na existência do monstro. A figura do lobisomem mistura formas humanas e de lobo. Segundo a lenda, um menino nascido após a sucessão de sete mulheres será um lobisomem. Ao nascer, a criança é pálida, magra e possui orelhas compridas. As formas da criatura se manifestam a partir dos 13 anos de idade: na primeira noite de terça ou sexta-feira após seu aniversário, o garoto sai à noite, se transforma pela primeira vez e uiva para a lua, semelhante a um lobo. Após a primeira transformação, em todas as noites de lua cheia o homem se transforma em lobisomem e passa ͟ ǡ ͟ ͟ Ǥ ele passa, açoita os cachorros e apaga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante. Antes de o sol nascer, quando o galo canta, ele retorna ao mesmo lugar de onde partiu e volta a ser homem. Segundo o folclore, para quebrar o encanto, é preciso chegar bem perto, sem que ele perceba, e bater forte em sua cabeça.


Mula sem Cabeça Personagem do folclore brasileiro que possui corpo de cavalo e uma tocha de fogo no lugar da cabeça. Dizem que a Mula-sem-Cabeça é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta-feira ela se transforma em criatura fantástica e surge nos pequenos povoados onde existam casas rode Ǥ ± cruz à meia noite ela também aparece. Galopando em alta velocidade e relinchando muito alto, às vezes parece chorar Ǥ apesar do nome ela tem cabeça sim, mas como lança fogo ǡ ­ Ƥ Ǧ ça. Ao vê-la, deve-se deitar de bruços no chão, permanecer imóvel e sem respirar. Tenha o cuidado de esconder unhas e dentes para não ser atacado. Embora não se saiba qual o motivo desse fascínio da Mula por essas partes do corpo, dizem que essa estratégia funciona e que feito isso a criatura se afasta. Se alguém com muita coragem tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-sem-Cabeça voltará a ser ǡ Ƥ ­ Ǥ


Murucututu 2 que existe na maior parte do Brasil. Ela é a mãe do sono e tem o poder de fazer adormecer as crianças que demoram a dormir, emprestando seu sono bom para elas. Se procurar na internet ou no dicionário, você vai ± existe na maior parte do Brasil. Existe mesmo, não é ser inventado que habita apenas na imaginação das pessoas. Ela ganhou esse nome por causa do som que emite. A ave mede aproximadamente 48 cm, costuma ter o dorso escuro e a face com detalhes em branco. O fato de existir no mundo real não impediu que a Murucututu se transformasse em criatura fantástica. Para chamar a ave, há uma cantiga que diz: “Murucututu, da beira do telhado, leve este ǡ Ƥ Ǥdz embalada com essa canção na infância. Se você ain ǡ × como a história dessa ave sonolenta.


Negrinho do Pastoreio A lenda é de origem africana, e veio para o Brasil no período da escravidão. Conta a lenda que um senhor de engenho man Ƥ cuidar de alguns cavalos novos que haviam sido comprados. Embora fosse pequeno e magrinho, com boa vontade, o menino conseguiu reunir os animais e sozinho levá-los para o curral da fazenda. O patrão percebeu que estava faltando um cavalo e, malvado que era, chicoteou o menino. No dia seguinte, mandou que fosse buscar o animal que havia deixado para trás. O menino assim o fez, mas o cavalo era muito forte e arrebentou a corda, sumindo novamente. Sem saber o que fazer, voltou para a senzala e levou mais chibatadas. Como se não bastasse, o feitor o amarrou sobre um formigueiro. Ao amanhecer, o negrinho estava curado das marcas das chibatadas e não havia Ǥ de Nossa Senhora estava ao seu lado, consolando-o, e o animal fugitivo também havia voltado. O patrão se arrependeu, pediu perdão e o Negrinho do Pastoreio ǡ Ǥ


Pajé Guia espiritual dos indígenas, uma mistura de sacerdote, feiticeiro e médico.

± ­ da tribo, é consultor de assuntos importantes relacionados ao destino coletivo ou do índio na individualida Ǥ ± ± ­ de chefe da aldeia, exercendo o cargo mais importante na sociedade indígena. Possui conhecimento para fazer poções e venenos e, como médico, faz o diagnóstico de doenças e promove a cura com o auxílio de Ǥ Dz ­ dz ± ­ ±Ǥ


SaciPererê O Pererê é um menino negro que possui apenas uma perna. Brincalhão, adora travessuras e passa o tempo todo fumando um cachimbo. Usa um gorro vermelho que lhe concede poderes mágicos. Ao Saci são atribuídas as coisas que dão errado. Ele entra nas casas e apaga as velas, faz queimar as comidas das panelas, seca a água das vasilhas, esconde ob ǡ × Ǥ aparecer e desaparecer misteriosamente, fazendo as pessoas se perderem. Diz a lenda que os sacis nascem em brotos de bambus, onde vivem sete anos. Quando saem, vivem mais setenta e sete anos atentando a vida dos humanos e animais. Quando morrem, viram um cogumelo ou uma orelha de pau.


VitĂłria-RĂŠgia Uma linda Ă­ndia guerreira apaixonada pela Lua, que encantada com o brilho mĂĄgico refletido no lago, atirou-se nas ĂĄguas e desapareceu para sempre. A Lua, comovida, transformou-a numa linda flor, a VitĂłria-RĂŠgia. ‹œ ƒ Ž‡Â?†ƒ “—‡ ƒ —ƒ Â?ƒÂ?‘”ƒ˜ƒ ĥ Â?ƒ‹• „‡Žƒ• Œ‘˜‡Â?• Ă€Â?ÇŚ dias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas Â?‘­ÂƒÂ• …‘Â?•‹‰‘Ǥ Â? —Â?ƒ ÂƒÂŽÂ†Â‡Â‹ÂƒÇĄ Šƒ˜‹ƒ —Â?ƒ Ž‹Â?†ƒ Œ‘˜‡Â?ÇĄ a guerreira NaiĂĄ, que sonhava com a Lua e com o dia em que seria chamada. Os Ă­ndios mais experientes alertavam NaiĂĄ dizendo que quando a Lua levava uma moça, ‡••ƒ Œ‘˜‡Â? †‡‹šƒ˜ƒ ƒ ˆ‘”Â?ƒ Š—Â?ƒÂ?ƒ ‡ ˜‹”ƒ˜ƒ —Â?ƒ ‡•–”‡Žƒ Â?‘ …¹—Ǥ ‘ ‡Â?–ƒÂ?–‘ ƒ Œ‘˜‡Â? Â? Â‘ •‡ ‹Â?Â’Â‘Â”Â–ÂƒÂ˜ÂƒÇĄ Œž “—‡ ‡”ƒ apaixonada. Numa noite linda, a moça se encantou com ‘ „”‹ŽŠ‘ †ƒ —ƒ “—‡ ”‡ƪ ‡–‹ƒ Â?‘ Žƒ‰‘ ‡ †‡ – Â‘ ˆƒ•…‹Â?ƒ†ƒ com aquela luz mĂĄgica, atirou-se nas ĂĄguas e desapareceu para sempre. A Lua se comoveu com a admiração †ƒ Ă€Â?†‹ƒ ‡ ƒ –”ƒÂ?•ˆ‘”Â?‘— Â?—Â?ƒ Ž‹Â?†ƒ ĆŞ ‘”ǥ ƒ Â‹Â–Ă—Â”Â‹ÂƒÇŚ ÂąÂ‰Â‹ÂƒÇĄ –ƒÂ?„¹Â? …‘Â?Š‡…‹†ƒ …‘Â?‘ Dz •–”‡Žƒ †ƒ• ž‰—ƒ•dzǥ “—‡ ĆŞ —–—ƒ nas superfĂ­cies de alguns rios da AmazĂ´nia. Essa ĂŠ uma ĆŞ ‘” Â?‘–—”Â?ÂƒÇĄ ƒ„”‡ ƒ‘ ‡Â?–ƒ”†‡…‡” ’ƒ”ƒ •‡” ‹Ž—Â?‹Â?ƒ†ƒ ’‡Žƒ luz da Lua e se fecha com o raiar do sol.


Bruxa Uma criatura do mal que persegue seres fantásticos, humanos e animais. Com sua cara horripilante e roupas imundas, a bruxa vive em ambientes úmidos e escuros, cercada de insetos e animais nojentos como baratas, cobras, escorpiões, ratos, morcegos, piolhos, carrapatos e vários tipos de mosquitos, como a mosca-varejeira, a muriçoca e os borrachudos. No Brasil existe a cuca, a mulher do bicho-papão, mencionada nas cantigas de ninar. Tornaram-se populares pelas participações nos contos de fada: na estória de “João e Maria” há uma velha astuta que constrói uma casa de doces para atrair os dois irmãos, em “Branca de Neve” a madrasta é uma verdadeira bruxa com seu espelho mágico e a mania de mandar maçãs envenenadas. Sua comida predileta é a sopa de miúdos de porcarias. Nessa mistura entra de tudo: perna de rã, rabo de lagartixa, minhoca, asa de morcego, unha de macaco, bigode de rato, alho, sal grosso, pimenta malagueta e toucinho. É nela que suas vítimas são jogadas para “engrossar o caldo”. No “Desafio das Lendas” as bruxas se juntam ao império maligno dos feiticeiros, caçadores e piratas para conquistar as florestas e os animais.


Caçador O Caçador tem uma excelente pontaria e dificilmente uma investida é mal sucedida. Seu maior objetivo é conquistar o território e explorar as riquezas das florestas. Em busca de animais e riquezas da floresta, os caçadores se movimentam em meio à escuridão, pois a lua clara é amiga das caças. Eles seguem e poucas coisas carregam consigo, água, lanterna e o laço. Os caçadores são conhecidos por terem uma excelente pontaria e dificilmente uma investida é mal sucedida. Reunidos são capazes de fazer ataques surpresa e dominar quem quer que seja. Seu maior objetivo é enriquecer, abrir caminho para o tráfico de animais e conquistar o território para a extração ilegal da madeira. No “Desafio das Lendas” eles são os mentores do esquadrão do mal.


Feiticeiro Conhecedor das potências da natureza e do pensamento, lida com estas forças em benefício próprio e de seu semelhante. Dedicado a prática da feitiçaria, seus encantos incluem transformações e mudanças do estado natural de pessoas, lugares e objetos por meio de palavras e gestos. São detentores de uma grande sabedoria oculta, estão sempre estudando e lendo. Os Caçadores convenceram os Feiticeiros a aliarem-se ao exército do mal para conquistar as florestas e animais. Sua magia será uma das armas mais poderosas no “Desafio das Lendas”.


Pirata Considerado o bandido do mar, o Pirata saqueia navios e cidades costeiras e navega em busca de tesouros perdidos.

Personagem dos oceanos, o Pirata, segundo as lendas populares, é um bandido do mar, que atormenta marinheiros, atrai tempestades, saqueia navios e cidades costeiras, confunde capitães para fazê-los errar a rota de suas embarcações e navega em busca de tesouros perdidos. Os Piratas travam batalhas com outros navios, se apoderam dos marujos que sobrevivem e tomam as embarcações para aumentar sua frota do mal. No “Desafio das Lendas”, os Piratas invadem a costa brasileira em busca de ouro, prata, especiarias e do principal: os poderes mágicos dos personagens do folclore.


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