Seafood Brasil #15 | 2º Anuário

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#15 - 2016 ISSN 2319-0450 R$ 50,00

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SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

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SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

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Como usar este anuário?

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2º Anuário Seafood Brasil foi criado para ser uma fonte de consulta de dados estatísticos, de opiniões mercadológicas e de fornecedores de toda a cadeia produtiva de pescado. Ele é válido para o período de agosto de 2016 a julho de 2017. A publicação se divide em três partes: Artigos Textos assinados por personalidades e especialistas do ramo, que contam como anda o mercado em três frentes: conjuntura; produção; comércio e consumo.

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Estatísticas Uma compilação das estatísticas mais recentes, segundo as fontes disponíveis no Brasil, em três frentes: conjuntura; pro-

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dução; comércio e consumo. O período a que o dado se refere estará sempre indicado, já que a maior parte das informações se refere a 2015, mas algumas englobam o período até junho de 2016, enquanto outras abordam anos anteriores. Guia de Fornecedores Uma lista com contatos e descrição de produtos e serviços prestados por alguns dos principais fornecedores destas três categorias pertencentes à cadeia produtiva de pescado: • Produção aquícola e pesqueira • Indústria frigorífica • Comércio de pescado

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Aproveite a leitura e faça muitos negócios!

Índice

06 Artigos

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Estatística

72 Guia de Fornecedores

Expediente Redação redacao@seafoodbrasil.com.br Publishers: Julio Torre e Ricardo Torres Editor: Ricardo Torres Diagramação: Emerson Freire Adm/Fin/Distribuição: Helio Torres Crédito da foto de capa: Sérgio Vale

Comercial comercial@seafoodbrasil.com.br Tiago Oliveira Bueno Impressão Maxi Gráfica e Editora A Seafood Brasil é uma publicação da Seafood Brasil Editora Ltda. ME CNPJ 18.554.556/0001-95

Sede – Brasil R. Domingos de Santa Maria, 329 São Paulo - SP - CEP 04311-040 Tel.: (+55 11) 4561-0789 Escritório comercial na Argentina Hipólito Yrigoyen, 4021 - C1208ABC C.A.B.A. – República Argentina julio@seafoodbrasil.com.br

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Conjuntura Opiniões sobre os caminhos gerais pelos quais deve percorrer o setor no futuro breve

Yakisoba de pescado Por Gorjan Nikolik

A SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

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China é a terra dos grandes números. Em termos populacionais, tem uma população maior que o EU28 (28 países que compõem a União Europeia), Rússia, América do Norte, Brasil e Austrália todos juntos. Mas com uma forte preferência de consumo por pescado, a população chinesa tem um consumo per capita mais alto que a média destas grandes economias do Ocidente. Entretanto, a China tem uma pequena fração da terra cultivável, disponibilidade de grãos e Zona Econômica Exclusiva que estas regiões possuem. Dado o alto consumo per capita de pescado e a relativa baixa disponibilidade de recursos, é notável que o país seja autossuficiente em seafood. Não apenas autossuficiente, mas o maior exportador mundial, enquanto o EU28 e os EUA são os líderes na importação.

A razão que torna isso possível é que a maior parte do consumo chinês é por espécies de água doce, como a carpa ou moluscos de maricultura extensiva. Ambos os quais, devido às suas diversas técnicas de produção, puderam ser produzidos com uma disponibilidade muito limitada de terra ou grãos. Por cerca de 2000 anos, a aquicultura na China evoluiu para se adequar perfeitamente ao ambiente e à oferta de matéria-prima local. E evoluiu a partir da necessidade, já que a cadeia não dispunha de abundância de grãos abundantes, terras de pastagem e recursos pesqueiros marinhos, pelo menos não abundantes em relação à sua população. No entanto, com o crescimento da riqueza chinesa, logística e comércio globais, o consumidor local não está mais limitado a consumir pescado produzido localmente com recursos locais. Está demorando, mas aos poucos

os chineses estão descobrindo produtos seafood comuns em outras partes do mundo. A transição é até acelerada por conta de inúmeros escândalos alimentares. Exportadores do Canadá, Noruega, Argentina, Equador, Chile, Austrália e outras regiões estão rapidamente incrementando vendas de lagostas, salmão, camarão, vieiras e outros produtos à China. Para alguns exportadores, a China já se tornou o maior mercado. Apesar disso, a ascensão das importações é apenas o começo de uma nova dinâmica na indústria de pescado causada pelos asiáticos. O país também é rico em capital e nas últimas décadas corporações de muitos bilhões de dólares têm surgido a partir da construção civil, metais, químicos, agricultura e outros setores econômicos. Tais empresas já estão na indústria de alimentos ou até na indústria


de pescado e já formam parte da mudança em curso na China. Eles veem oportunidade no mercado doméstico e pensam 20 anos à frente. Que tipo de pescado o consumidor chinês vai adquirir em 20 anos? Com essa questão na cabeça, a busca por internacionalização do mercado doméstico chinês começa. Depois de uma semana viajando pela China e conversando com diversas empresas nas diferentes regiões, está claro para mim que não vai demorar muito até os chineses começarem a fazer aquisições no mundo do pescado. A América Latina e a Austrália são candidatos fortes, já que tais regiões têm potencial de crescimento e estão bem posicionadas para exportar

à China. Mas qualquer empresa com produção aquícola ou recursos pesqueiros, ou tiver acesso à tecnologia será considerada, não importa onde esteja localizada. Em relação ao Brasil, é a região considerada como a que possui os recursos aquícolas mais subutilizados do mundo. Ao menos no papel, baseado nas condições naturais, o País é alvo de investimento para companhias chinesas. Mas há considerações legais e culturais e, pelo menos até agora, as companhias preferiram atuar mais em locais onde a indústria de pescado é mais desenvolvida, como no Equador, Peru ou Argentina.

Gorjan Nikolik é diretor associado de proteína animal do Rabobank

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Conjuntura

Setor de supermercados continua investindo

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Por Marcio Milan

estes anos 2000, o consumidor brasileiro viveu uma fase de profundas transformações. Após décadas convivendo com taxas de inflação estratosfericamente elevadas, que deprimiam o seu poder de compra minuto a minuto, e também com baixos níveis de crescimento econômico (na dura fase de ajuste dos anos 90), o brasileiro finalmente teve a experiência de ver o seu salário render o mês inteiro e teve condições de acesso a bens antes inimagináveis, como uma TV moderna, equipamentos eletrônicos e até mesmo o sonhado carro, antes inatingível.

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Paralelamente a todo esse movimento, os supermercados viveram anos de ouro. Segundo os dados da Nielsen, de 2003 a 2014 foram anos de crescimento ininterrupto, ao mesmo tempo em que a cesta de

consumo do brasileiro se expandiu extraordinariamente no período. Assim como nos bens duráveis, vários produtos do autosserviço (alimentos, bebidas, produtos de higiene e beleza, principalmente) passaram a ser incorporados ao padrão de compra do brasileiro, cada vez mais sofisticado. Mas após 13 anos sem retração, o autosserviço apresentou, em 2015, queda no índice de faturamento. Apesar do crescimento nominal de 7,1%, a inflação de mais de dois dígitos colocou para baixo o desempenho real do setor: -3,25%. Ainda assim, o varejo alimentar alcançou, em 2015, uma receita bruta de R$ 315,8 bilhões (5,3% do PIB). O resultado negativo deveu-se à conjuntura econômica do País, dado que os fatores que mais afetam o seu desempenho são o aumento acelerado

da taxa de desemprego e a queda na massa salarial. Apesar do resultado negativo, o setor continua empregando. De acordo com dados do Caged, o número de funcionários empregados pelo setor passou de 1,836 milhão para 1,847 milhão em 2015. Atualmente, o setor conta com 215,6 mil check-outs (os caixas), área de vendas de 21,6 milhão de m² e aproximadamente 84,6 mil lojas. Apesar do difícil ano de 2015 (que também está se repetindo em 2016), o setor continua investindo em reforma e abertura de novas lojas, afinal, o mercado brasileiro se ressente da recessão, mas continua com grande potencial de crescimento. Nos anos de expansão dos supermercados brasileiros, um movimento que ganhou bastante


“A seção peixaria das lojas em média passou de 0,97% do faturamento em 2010, para atingir 1,46% em 2015.”

Marcio Milan é vice-presidente da Abras

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A expectativa da Abras para o desempenho do setor em 2016 é ainda negativa, com previsão de retração nas vendas de -1,8%; queda que, a se confirmar, será bem menos acentuada que em 2015. Para 2017, o segmento espera voltar a crescer. Para isso, é fundamental que a taxa de desemprego interrompa a sua escalada; mas, principalmente, que a massa salarial disponível logo se estabilize e comece gradativamente a crescer novamente.

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importância no setor foi o ganho de participação das seções de perecíveis no faturamento, com as áreas de FLV (frutas, legumes e verduras) aumentando seu percentual; esse movimento também foi observado na seção peixaria das lojas, que, em média, passou de 0,97% do faturamento em 2010, para atingir 1,46% em 2015. Em valores nominais, o faturamento da seção passou de R$ 1,95 bilhão para atingir R$ 4,61 bilhões no ano passado.


Conjuntura

Gestão e inovação: os caminhos para o crescimento

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Por Débora Planello e Rafael Barone

m tempos de crise e ambiente macroeconômico instável, a melhor estratégia para se manter competitivo é buscar a eficiência no ambiente microeconômico. Entender e rever processos, planejar e gerenciar estratégias, trocar experiências com profissionais e pesquisar soluções são formas de se fazer isso.

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No Brasil a maior parte dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&D&I) vem de recursos públicos, enquanto que em países como Estados Unidos, Japão e China esse recurso vem majoritariamente da iniciativa privada, podendo chegar próximo de 80% do total, como é o caso da China. Este é um dos fatores que os tornam muito competitivos nos mercados que atuam mesmo em tempos de crise.

estimulador da pesquisa na iniciativa privada. Realizamos recentemente um workshop sobre cooperação entre empresas e universidades na indústria do pescado, onde foram mostradas linhas de financiamento e programas de benefícios fiscais para as empresas que investem em pesquisa. Também oferecemos um curso de Atualização em Gestão do Pescado a distância, em que trazemos os principais nomes da academia e profissionais de sucesso da iniciativa privada, para compartilhar experiências que se aplicam diretamente na gestão dos empreendimentos da cadeia do pescado. Muito se fala sobre as dificuldades de regularização e licenciamento, mas uma vez a atividade em exercício, no que tange à gestão interna, conhecer

as linhas de crédito e financiamento privado, tributação e subsídios são diferenciais que posicionam as empresas de forma competitiva no mercado. Outro ponto crucial são os custos de produção e utilização estratégica dos dados coletados do mercado e no dia a dia das operações. Essas são questões que afetam diretamente a competitividade das empresas de pescado, a forma como atuam no mercado, comercializam seus produtos e planejam suas atividades e investimentos. É nessa linha voltada à gestão eficaz das empresas que o Aqua Pecege continua trabalhando e inovando para atender e contribuir com o avanço, eficiência e profissionalização da cadeia do pescado brasileiro.

Olhar o P&D&I como atividades estratégicas para o sucesso do negócio pode colocar o Brasil em outro patamar de excelência. Quando falamos em P&D&I estamos nos referindo a pesquisa, desenvolvimento e inovação num sentido muito amplo, que vai desde a mudança de um processo de gestão ou operação interno da empresa, tornando ele mais eficiente, passando pela análise de banco de dados para a tomada de decisões mais assertivas até o desenvolvimento de produtos, processos e patentes. O Aqua Pecege tem atuado na geração de informações estratégicas e tem buscado ser um elo facilitador e um

Débora Planello e Rafael Barone (centro da foto, junto à equipe Aqua Pecege) são pesquisadores do Pecege/Esalq/USP


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Conjuntura

Semana do Peixe: um grande festival em prol do pescado Por Abraão Oliveira e Pedro Pereira

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ntre 1º e 15 de setembro de 2016, o Brasil inteiro vai se beneficiar com a realização de mais uma edição da Semana do Peixe. Estrategicamente realizada entre a Páscoa e o Natal, esta semana ampliada para uma quinzena constitui uma excelente oportunidade para aumentar as vendas fora dos períodos de alta sazonalidade. Além disto, oferecer peixe de boa qualidade, a um preço justo, é uma poderosa ferramenta para fidelizar clientes que, cada vez mais, estão à procura de uma alimentação mais leve, saborosa e saudável.

Da produção ao varejo, a Semana do Peixe envolve todos os elos da cadeia com um objetivo maior: promover o consumo de pescado, para todas as idades, para que este se torne parte do cardápio regular do brasileiro, até hoje muito concentrado em outras proteínas. A campanha é uma das maiores ferramentas de incentivo ao consumo de pescado no mundo. Voltada a um público de 200 milhões de consumidores, já teve a capacidade de alcançar todas as mídias televisivas do

País, chegando aos lares da maioria da população brasileira. Edições anteriores chegaram a registrar expansão de 30% em vendas em diversas cadeias de supermercados. Mas isso foi em anos de um orçamento favorável e com o empenho de centenas de profissionais das mais diversas áreas correlatas, como agentes públicos, empresários, pesquisadores, profissionais de pesca e aquicultura, chefs de cozinha, publicitários, jornalistas etc; uma realização


assumida por todo o setor, um grande festival para comemorar o pescado. A Semana do Peixe é um exemplo de política pública que deu certo. Uma ação destinada a promover o consumo de pescado que faz história no setor e cria relações na cadeia produtiva cada vez mais próximas. Tanto que hoje é coordenada pela iniciativa privada (Fiesp e Associação Brasileira de Supermercados - Abras), com o governo federal – agora por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – como parceiro principal na articulação.

“A Semana do Peixe é um exemplo de política pública que deu certo. Uma ação destinada a promover o consumo de pescado” marcas em seus mercados específicos, fidelizando clientes e definindo seus padrões de mercado como próprios de todo o sistema.

Aproveite e desfrute desse momento ímpar da pesca e aquicultura brasileira. Dê a sua contribuição para incentivar o consumo de pescado em todo o País.

Além de criar novos consumidores por meio da divulgação dos benefícios do consumo e descontos nos pontos de venda, a Semana do Peixe facilita a organização do escoamento da produção dedicando um período específico do ano para que todos possam discutir o assunto.

Abraão Oliveira e Pedro Pereira são membros da comissão organizadora da Semana do Peixe 2016

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Aqueles que participam da campanha acabam se beneficiando de informações e percepções estratégicas de mercado, bem como têm a oportunidade de consolidar suas posturas e suas


Conjuntura

Combate a fraudes em produtos da pesca e aquicultura Por Angelo de Queiroz, Paulo Humberto Araújo e Rodrigo Mabília

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os últimos dois anos, fiscais federais agropecuários têm potencializado o trabalho na fiscalização de forma muito mais rígida e eficiente no combate a fraudes em produtos da pesca e aquicultura. A iniciativa ocorre, tanto na esfera estadual, como no âmbito federal, por meio de ações nas indústrias e no comércio de pescados.

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Em 2013, novas diretrizes de ações fiscais de combate a fraudes, nos primeiros estágios, focaram na substituição de espécies – quando o produto é trocado por peixes de menor valor. Análises indicaram que espécies nobres ou tradicionalmente conhecidas pelo consumidor como o linguado, o bacalhau e a merluza eram substituídas pelas nacionais como a abrótea, a tira-vira e a cabrinha, e até mesmo por importadas como o panga, a polaca do Alasca e o alabote. Os trabalhos de combate à troca de espécies receberam importante auxílio tecnológico em um dos laboratórios

oficiais do Ministério da Agricultura, que, atualmente, desempenha análises de rotina para pesquisa de DNA em pescado. Na última grande ação realizada este ano, fiscais federais agropecuários coletaram cerca de 150 amostras, em diferentes Estados. Até o fim do primeiro semestre de 2016, o índice de substituição de espécies estava em 15%, número inferior ao apresentado em 2015, o equivalente a 23%. A troca de espécies, entretanto, não é o único foco da fiscalização. A adulteração química em filés de peixe também é um grave problema. Nesse caso, há uso não permitido e abusivo de substâncias químicas ainda na fonte produtora. A prática é condenada internacionalmente e conhecida como oversoaking – imersão dos filés de peixe, durante grandes períodos, em soluções salinas diversas, tendo o tripolifosfato de sódio como um dos principais aditivos. A fraude vem sendo percebida, principalmente, em produtos importados do continente asiático.

“A adulteração química em filés de peixe também é um grave problema. Nesse caso, há uso não permitido e abusivo de substâncias químicas ainda na fonte produtora.”

A aplicação abusiva de fosfatos, cloreto de sódio, citratos e bicarbonatos mediante oversoaking promove incorporação de água na musculatura dos filés. A adulteração é facilmente perceptível no descongelamento e cocção dos produtos, com formação de espumas e fragmentação da musculatura. Os filés adulterados atingem preços ao consumidor mais convidativos. A prática, porém, gera desestruturação de toda a cadeia produtiva, pois indústrias com produtos de excelente qualidade não conseguem competir no mercado com os peixes baratos e “batizados” com água e químicos. O uso de aditivos em filés de pescado in natura no Brasil é vetado, seja para encobrir falhas no processamento, nas técnicas de manipulação, esconder alterações ou adulterar a matéria-prima ou o produto já elaborado. Este ano, a capacitação de fiscais federais agropecuários já foi realizada até mesmo em portos, onde foram repassadas técnicas de detecção de adulterações em produtos importados. O combate a fraudes em produtos da pesca e aquicultura já atinge novo patamar no País, e cabe alertar os infratores e garantir mais respeito ao consumidor.


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Angelo de Queiroz, Paulo Humberto Araújo e Rodrigo Mabília são fiscais federais agropecuários


Produção

As tendências e desafios da aquicultura e pesca

Embrapa Pesca e Aquicultura: avanços e novos desafios Por Carlos Magno Campos Da Rocha

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randes conquistas foram obtidas em 2015 e 2016 para o Centro Nacional de Pesquisa em Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas (CNPASA - Embrapa Pesca e Aquicultura), tanto na pesquisa quanto na gestão da unidade. Os principais desafios e perspectivas estão descritos abaixo, de forma a mostrar os novos caminhos e os novos rumos dessa área tão importante para o desenvolvimento do País. A carteira de projetos aprovada pela unidade de pesquisa, em 2012 e 2013, está em fase final, com a obtenção de excelentes resultados já disponíveis à sociedade brasileira.

Entre os projetos finalizados em 2016, destaca-se o projeto Pirarucu da Amazônia: pesquisa e transferência de tecnologias cujo resultado ensejou a publicação dos livros: Manejo de plantel de reprodutores de Pirarucu; e Reprodução e engorda do Pirarucu: levantamento de processos produtivos e tecnologias. E para dar mais visibilidade aos resultados desses projetos, foi realizado, em 2015, o Workshop Pirarucu da Amazônia. Além disso, está previsto um novo evento dessa natureza em Brasília, no mês de novembro de 2016. Os resultados desse projeto trazem novas perspectivas para a produção da espécie em cativeiro e soluções para os entraves relacionados ao cultivo do pirarucu, como, por exemplo, formas

mais adequadas para aumentar a chance de formação de casais, meios para incrementar a alimentação durante a recria, informações para subsidiar rações mais adequadas para a espécie, dentre outros. Na área de economia aquícola, os projetos: Levantamento de informações gerenciais de polos aquícolas no Brasil – Campo futuro da aquicultura (CNA) e Indicadores socioeconômicos da tilápia no Brasil obtiveram destaque. Isso por que, em 2015, foi criada uma base de dados – por meio do levantamento de custos de produção da piscicultura no Brasil, em diferentes polos e para diferentes espécies – e disponibilizada por meio de publicações técnicas e


Ainda em 2015 foi aprovado o primeiro projeto sobre Pesca do Centro: Conhecimento e adaptação tecnológica para o desenvolvimento sustentável da pesca artesanal no rio Araguaia (TO), para identificar e adaptar tecnologias aos sistemas pesqueiros continentais, por meio de processo gradativo e consolidado com as comunidades pesqueiras no rio Araguaia (TO). Além dos projetos, o ano de 2016 foi um marco histórico para o nosso centro, pois foi o ano de conclusão e inauguração da sede da Embrapa Pesca e Aquicultura. Os pesquisadores e demais empregados do centro já estão lotados nas novas instalações,

que prevê a implantação de 14 laboratórios até o final de 2016 e de uma bateria de viveiros de terra escavados até 2017. Isso, certamente, irá melhorar o desempenho da equipe na execução das atividades. O futuro é agora e, pensando nisso, os gestores da unidade firmaram novos acordos de fomento à pesquisa com o Funtec e o Fundo Amazônia – gerenciados e financiados pelo BNDES, Embrapa, Mapa e instituições nacionais e internacionais de apoio à pesquisa. Os projetos são focados no desenvolvimento e na transferência de tecnologias de produção, principalmente para espécies nativas, buscando atender expectativas e demandas da cadeia da aquicultura no Brasil.

Carlos Magno Campos Da Rocha é chefe geral da Embrapa Pesca e Aquicultura

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econômicas, com informações para subsidiar o setor piscícola do País.


Produção

Carcinicultura marinha: entraves, perspectivas e oportunidades para o Brasil

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Por Itamar Rocha

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carcinicultura marinha brasileira, majoritariamente localizada na Região Nordeste, cresceu e se expandiu a uma velocidade média de 76% ao ano entre 1997 (3.600 t) e 2003 (90.190 t). No entanto, a performance sequencial desse setor, entre os anos de 2004 (75.904 t) e 2015 (76.000 t), retrata os equívocos das administrações do MPA, aliás, na contramão da realidade setorial mundial. Isso se demonstra ao se comparar, por exemplo, com o desempenho do Equador, cuja produção subiu de 77.400 t (2003) para 372.000 t (2015). Nesse mesmo contexto, ressaltase que o camarão brasileiro – que sempre contou com a preferência do mercado internacional, tanto dos Estados Unidos como da Europa –, foi praticamente alijado desses mercados. As exportações decresceram de 58.450 t / US$ 226,9 milhões (2003), para 77 t / US$ 400 mil (2015), enquanto as

exportações de camarão do Equador passaram de 58.011 t / US$ 303,3 milhões (2003) para 326 mil toneladas / US$ 2,3 bilhões em 2015. Importante notar que, a partir de 2005, ocorreram três fatores adversos que afetaram o desempenho da nossa carcinicultura: (1) a ação antidumping movida pelos produtores de camarão dos Estados Unidos; (2) a expressiva valorização do Real ante o Dólar Americano, que incidiram negativamente sobre as exportações brasileiras; e (3) a presença dos vírus da mionecrose infecciosa (IMNV) e da mancha branca (WSSV). Frente a essa realidade, os produtores nacionais reduziram suas produções e se voltaram para o mercado interno, adaptando seus sistemas produtivos às exigências e características deste. Em 2015, os consumidores brasileiros absorveram 99,7% da produção nacional. Aliás,

“Uma das saídas para promover a retomada do seu crescimento da carcinicultura nacional seria a volta do nosso produto ao mercado internacional, sem descuidar da oferta doméstica.”

nos últimos dez anos, desde que o produto brasileiro perdeu a condição de exportador, a carcinicultura brasileira tem confrontado momentos de altos e baixos desempenhos, com pequenas variações em termos de produção anual. Mas a realidade é que nunca se conseguiu voltar ao patamar de 2003 (90.190 t), chegando a decrescer para 65 mil t (2005 a 2009) e, embora tenha atingido 85 mil t (2014), retornou a 76 mil toneladas em 2015. Para 2016, pela rápida disseminação da mancha branca, que já atingiu o Estado do Ceará, maior produtor nacional de camarão cultivado, associado aos preços baixos ofertados para o camarão in natura, as perspectivas são de que haverá mais um decréscimo da produção, desta feita, para 70 mil toneladas. Em realidade, os preços manipulados pelo pernicioso sistema de intermediação, praticado na porteira da fazenda, sem nenhuma justificativa lógica, mantiveram-se estáveis nos últimos 41 meses, enquanto o custo médio dos insumos básicos (pós-larvas, ração, energia, mão-de-obra e diesel) que conformam 80% dos custos de produção, cresceu 32,12%, entre janeiro de 2013 e maio de 2016. Por outro lado, a partir de 2015 foi introduzido e está bastante


Os fatores que concorrem para manter a carcinicultura nacional em certa medida estacionária levam à inferência de que uma das saídas para promover a retomada do seu crescimento seria a volta do nosso

produto ao mercado internacional, sem descuidar da oferta doméstica. Para isso, alguns obstáculos devem ser superados. Um deles é demover o processo antidumping dos EUA, assunto que está sendo acionado com a contratação de advogados norte-americanos na 2ª revisão quinquenal, em curso. Outro impasse se refere à celebração de um acordo de livre comercio entre o Mercosul e a União Européia, já que o camarão brasileiro deixou de ser beneficiado pela tarifa especial concedida pelo Sistema Geral de Preferência da UE, perdendo competitividade em relação ao produto dos países asiáticos e do Equador. Nesse sentido, a ABCC e suas Associações Estaduais Afiliadas estão dedicando especial empenho junto aos setores competentes, para lograr a superação desses obstáculos.

Itamar Rocha é engenheiro de pesca e presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão

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disseminado o sistema super-intensivo de produção: berçários primários (12 dias), berçários secundários (30 dias) e viveiros de engorda (60 a 100 dias), com lâminas d’água de 2 a 3 m, revestidos com liners, com cobertura de plástico, povoados com juvenis em densidades de 160 a 200 camarões/m² e utilizandose intenso sistema de aeração (palhetas e sopradores), contribuindo para a obtenção de alta produtividade (65 a 100 t/ha/ano). Com a vantagem de que, graças à manutenção da temperatura da água entre 31°C a 32°C, evita-se a ativação do vírus da mancha branca.


Produção

Um olhar sobre a piscicultura no Brasil: ontem, hoje e amanhã Por Francisco Medeiros

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setor de piscicultura no Brasil caminha a uma velocidade superior às demais atividades do agronegócio. Mesmo neste momento econômico teve um crescimento no ano de 2015 de 10%, bem inferior ao que observávamos nos anos anteriores, cujos índices variavam de 15% a 20%, mas crescemos.

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Essa taxa de crescimento não ocorre pelas facilidades do setor, mas principalmente pela coragem dos empreendedores de toda a cadeia produtiva, pois, das atividades do agronegócio, é a que apresenta o mais alto grau de regulamentação. Mas poderíamos crescer muito mais. Há pouco mais de um ano, o setor estava pulverizado, cada segmento e cada região vivendo

sua batalha pessoal contra todas as regulamentações, fiscalizações e, principalmente, burocracia estatal para produzir, transportar, processar e comercializar peixes. A PeixeBR iniciou um trabalho de agrupar toda a cadeia produtiva e trazer para este novo ambiente a organização de ideias, propósitos e, principalmente, representatividade junto à sociedade, principalmente ao setor público, que dita as regras sem falar com o segmento. Ainda vivemos em muitas regiões o discurso do “potencial” sem, no entanto, criar políticas para transformar estas potencialidades em oportunidades de negócio. Uma das principais políticas que enfrentamos hoje é o licenciamento ambiental, que continua a ser um

“A PeixeBR trabalha na criação de um ambiente que proporcione segurança para o empresário da cadeia produtiva da aquicultura, tornando a atividade um negócio atraente e sustentável.”

dos principais gargalos de nossa atividade. Temos trabalhado junto aos Estados na simplificação dos processos e, principalmente, derrubando barreiras que são mais ideológicas do que técnicas, como a que proibia a criação de tilápia no Estado de Goiás. Atualmente, estamos com uma ação junto ao governo de Tocantins para liberação da tilápia também naquele Estado, pois já foi reconhecida pelo Ibama a presença da espécie na bacia do Araguaia (TO). Trabalhamos para uma política nacional de licenciamento ambiental pelo sistema auto declaratório eletrônico, onde o próprio interessado acessa o sistema governamental e faz o seu licenciamento ambiental, tornandose responsável pelas suas informações, como já ocorre hoje no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Vivemos também um risco iminente da importação de tilápia da China, pois hoje o preço de venda do filé da espécie produzida lá é de R$ 13,20/kg, enquanto nosso custo produção é de R$ 18,40/kg. Somos fiscalizados para ter um produto de qualidade e estamos


Para alcançarmos a competitividade, necessitamos principalmente de isonomia tributária com as outras cadeias de proteína animal, como suínos, aves e bovinos, pois dentre elas a piscicultura tem a maior taxa de crescimento no Brasil e as melhores perspectivas no mercado mundial. A representatividade conquistada neste ano de trabalho, como a presidência da Câmara Setorial da Aquicultura do Mapa e a participação no conselho externo da Embrapa Pesca e Aquicultura, são uma das ações que podem ajudar

a construir uma piscicultura melhor para o Brasil. Nos próximos 12 meses, as ações junto ao Mapa são no sentido de gerar um ambiente para análise e liberação dos títulos de todos os processos de cessão de águas da União que estão represados no governo federal. São mais de 2.000 processos, que podem representar um acréscimo de mais de 1.000.000 de toneladas somente em águas da União. A PeixeBR trabalha na criação de um ambiente que proporcione segurança para o empresário da cadeia produtiva da aquicultura, tornando a atividade um negócio atraente e sustentável.

Francisco Medeiros é secretário-executivo da PeixeBR

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importando produto de baixíssima qualidade como o panga e a polaca sem o mesmo rigor.


Produção

Brasil: enorme potencial para produção de pescado Por Eduardo Lobo

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produção de pescado no Brasil é significativa, atingindo em média 1,4 milhão de toneladas em 2015. Porém, em mais de um ano de atuação da Abipesca – associação que foca a regulação e fortalecimento da indústria brasileira de pescado –, é possível perceber uma maior capacidade de produção, com expectativa de que, em dois anos, 80% do consumo no Brasil seja de produtos nacionais.

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 22

O cenário é favorável. De acordo com a instituição financeira Rabobank, atualmente o comércio de peixes e frutos do mar é o maior negócio global entre todas as proteínas animais, superior ao comércio de carnes bovina, suína e de aves. Segundo dados mais recentes disponíveis sobre o setor, o consumo de pescado per capita aumentou de 10 quilos na década de 1960 para mais de 19 quilos em 2012 e já representa 17% do consumo de proteína no mundo. A procura dos brasileiros por esse tipo de alimento também aumentou. Dados do extinto Ministério da Pesca e Aquicultura indicam que este consumo anual é de 10,6 quilos de pescado per capita, ainda abaixo da média mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde, de 12 quilos por habitante/ano. Com o mercado seguindo o crescimento, há oportunidade de aproveitar o momento para impulsionar

a indústria nacional. O Brasil possui clima ideal para produção e criação de pescados, além de espaço. Mesmo assim, a indústria brasileira ainda se apresenta como coadjuvante no mercado mundial e, para se tornar um grande player, necessita do apoio do governo com investimentos em capacitação para processamento, modernização das indústrias parques e fomento à atividade. O equilíbrio da concorrência estrangeira também é uma preocupação para a indústria. Em 2015, foram importadas mais de 306 mil toneladas de pescado, somando mais de US$ 1 bilhão, enquanto a exportação foi de 31 mil toneladas, com rendimento de pouco mais de US$ 200 milhões.

pela qualidade dos produtos e exige que as indústrias associadas não trabalhem com qualquer tipo de fraude, realizando auditorias anuais junto às empresas. Com a união da indústria e a pressão junto aos órgãos governamentais, além da valorização do produto interno pelas redes varejistas, será possível incentivar e valorizar a produção nacional. Assim, o consumidor dará preferência para o pescado nacional, consumindo produtos de melhor qualidade e gerando mais empregos e renda para todos os participantes do setor.

Os produtos importados, que em sua maioria são de origem chilena, chinesa e vietnamita, possuem baixa fiscalização. Dos asiáticos, muitos ingressam no País com índices elevados de aditivos químicos, má conservação e alta concentração de água congelada para aumentar o peso e, consequentemente, o preço, além de não enfrentarem o mesmo rigor que os produtos nacionais. Para chegarem ao consumidor, o pescado tem de passar por análises que atestam a qualidade do produto e a ausência de microrganismos que podem ocasionar danos à matériaprima, sua qualidade e à saúde de quem os consome. A Abipesca preza

Eduardo Lobo é vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca)


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 23


Produção

Como enfrentar a pior crise do maior polo pesqueiro brasileiro Por Marco Aurélio Bailon

O

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 24

setor pesqueiro de Santa Catarina, considerado o maior polo pesqueiro nacional, reúne cerca de 600 embarcações de pesca industrial de várias modalidades, 40 indústrias de processamento de pescado enlatado e congelado, gera cerca de 60.000 empregos diretos e indiretos. Esta posição foi alcançada graças ao esforço e ao espírito empreendedor dos profissionais da pesca catarinenses e dos Estados vizinhos, que vislumbraram a excelente posição estratégica da região com relação à localização dos pesqueiros do Sul e Sudeste do Brasil e à proximidade dos grandes mercados consumidores.

A localização estratégica do Estado em relação aos principais recursos pesqueiros e ambientes possibilita a ocorrência de diversas espécies ao longo dos substratos e da coluna d’agua. Isso desenvolveu diversas tecnologias de captura, diversificando a frota e seus respectivos produtos. Existem hoje no Estado cerca de 10 diferentes modalidades de pesca para aproximadamente 60 espécies de pescado ao longo da ZEE do Sudeste e Sul do Brasil e em águas internacionais. É evidente que para se explorar recursos renováveis com sustentabilidade e nesta magnitude deve-se, acima de tudo, haver uma

consciência de que, sem os mecanismos básicos da gestão pesqueira a atividade não se sustenta. Tais mecanismos, como estatística pesqueira, biologia pesqueira, avaliação de estoques, monitoramento das pescarias etc., que garantem uma gestão científica, são o único caminho possível de dar continuidade a exploração de recursos renováveis como o pescado. Esta constatação parece ser unanimidade e parecem simples de se adotar. Por incrível que pareça, por total incapacidade do Estado brasileiro nos últimos 13 anos, esta indiscutível necessidade não vem sendo implantada e o que é pior, o pouco que se tinha foi totalmente abandonado. A pesca industrial brasileira passa por um período bastante preocupante. Se não forem adotadas medidas urgentes e estruturantes com relação a todo o processo produtivo a atividade corre um grande risco de insolvência nos próximos anos. Com a extinção do MPA, que finalmente vinha desenvolvendo um trabalho organizado e planejado nos últimos nove meses de sua existência, o setor pesqueiro nacional se viu órfão e desamparado frente às crescentes demandas relacionadas à sustentabilidade das pescarias. Alguns exemplos: as providências que estavam sendo tomadas com relação à recuperação de planos de gestão das principais espécies consideradas pelo MMA em risco


de extinção; o passivo existente com relação à normatização das principais espécies alvos e complementares; uma matriz de permissionamento complexa e ultrapassada; implantação dos Comitês Permanentes de Gestão, entre outras demandas reprimidas, além da necessidade de uma completa revisão dos mecanismos de controle, registro, sanidade, acompanhamento e licenciamento da atividade pesqueira. A pesca é uma atividade dinâmica, altamente comprometida com investimentos realizados e capital aplicado (capital de giro e muita liquidez são essenciais para funcionar). Esta máquina não pode parar. As embarcações continuam largando as amarras e rumando para as áreas de pesca, mantêm os empregos a bordo e os demais postos de trabalho da cadeia produtiva, mesmo com dificuldades e muitas vezes com prejuízos, esperando dias melhores. Encaminhados e resolvidos os problemas citados acima, as

expectativas são promissoras. Os tradicionais recursos explotados pela frota industrial se mantêm, de certa forma, controlados. Alguns até recuperados, como é o caso da sardinha verdadeira no Sul/Sudeste, que nos últimos seis anos vem sustentando uma estabilidade nas capturas em torno de 100.000 t/ano. A pesca brasileira pode sobreviver e até enfrentar os grandes desafios relacionados ao mercado, os custos operacionais, alta carga tributária etc. Para isso, investimentos através de créditos específicos para a atividade pesqueira com a finalidade de aumentar a competitividade com relação às demais carnes e os importados, formação e qualificação profissional para todas as etapas da cadeia produtiva, padronização dos parâmetros sanitários, desenvolvimento tecnológico. É preciso que haja uma profunda reflexão sobre a história da pesca nacional, com seus altos e baixos.

Esta mudança deve começar pela transformação da atual Secretaria de Pesca e Aquicultura do Mapa em uma secretaria especial no âmbito deste ministério. Com apenas 45 servidores, a maioria dos quais de nível intermediário, a atual estrutura não conseguirá atender a tanta demanda reprimida e nem as que estão por vir. Com uma secretaria especial, teremos uma estrutura de pessoal, orçamentária e administrativa que o setor pesqueiro merece. Assim não o deixaremos à mercê dos atos arbitrários e ideológicos observados nos últimos meses.

Marco Aurélio Bailon é oceanógrafo, consultor de Pesca e coordenador técnico do Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi).

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 25

“A pesca é uma atividade dinâmica, altamente comprometida com investimentos realizados e capital aplicado (capital de giro e muita liquidez são essenciais para funcionar).”


Comércio e consumo A visão de quem está na comercialização ou consumo de pescado

Legislação antiquada e muita água no produto Por Maria Inês Dolci

A SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 26

Proteste começou sua trajetória em defesa dos direitos do consumidor há 15 anos, em julho de 2001. Dentre suas atividades mais importantes estão os testes comparativos, que apontam os melhores preços, a qualidade, eventuais riscos à segurança e outros aspectos relevantes de produtos e serviços. Acompanhamos com atenção o mercado de pescado, pois o consumo de peixe está em alta no Brasil. A legislação brasileira sobre pescado, contudo, é escassa. Não há norma que defina os padrões de identidade e qualidade dos filés de peixe congelados. O único decreto é

incompleto e muito antigo (1952), da época do então presidente Getúlio Vargas. Trata somente do teor de bases voláteis totais (BVT), pH e reação positiva de ácido sulfídrico, que não são bons indicadores da qualidade do pescado, por não identificarem estágios iniciais de deterioração. Também não estabelece os limites aceitáveis para trimetilamina, essencial para avaliar o frescor do peixe.

bactérias psicotróficas; microrganismos indicadores de higiene como S. aureus, coliformes a 30ºC e E. Coli, e microrganismos patogênicos como Clostridium e Listeria monocytogenes.

Em relação aos padrões microbiológicos, a RDC nº 12 determina apenas a análise de coliformes a 45ºc e de salmonela. Faltam os limites para microrganismos que representam falha na fabricação e/ou conservação desses alimentos, como bolores, leveduras e

A Resolução CNS/MS nº 04 de 1988 limita o tripolifosfato a 0,5 g/100g, permitido apenas no revestimento externo de pescado congelado, ou seja, na água de glaciamento. Porém, detectamos que as empresas têm utilizado o tripolifosfato, que absorve

O Ofício Circular GA/ DIPOA nº 26/2010 limita em 20% a água de glaciamento, mas a Proteste defende que 10% seria o limite tecnicamente possível e justo para o consumidor.


Outro problema encontrado em nosso teste mais recente, no ano passado, foi a falta de norma que exija a declaração, no rótulo, da quantidade de água adicionada nos produtos congelados de origem pesqueira. E continuamos com o mesmo problema. Em nossos testes, costumamos avaliar: • Rotulagem Nutricional • DNA – Identificação da espécie • Glaciamento – Água de vidragem • Tripolifosfato de sódio

• Trimetilamina e bases voláteis totais • Metais pesados (mercúrio, chumbo e cádmio) • Microbiologia Geral (MO viáveis a 30ºC, MO viáveis a 6,5ºC, bactérias coliformes e Escherichia coli) • Avaliação Sensorial. Entendemos, portanto, que seria do interesse da indústria pesqueira a atualização e o aperfeiçoamento da legislação do pescado, que daria mais segurança ao consumidor. Oferecer produtos que respeitem os parâmetros nacionais e internacionais para estes itens seria uma boa forma de ampliar, cada vez mais, este mercado tão importante para a alimentação e a saúde dos brasileiros.

Maria Inês Dolci é advogada e coordenadora institucional da ProTeste

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 27

água e faz o produto inchar, para aumentar artificialmente seu peso. Ou seja, o consumidor paga por água, em lugar de peixe.


Comércio e consumo

Salmão selvagem do Alasca é opção frente à redução de oferta do produto Por Carolina Nascimento

O

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 28

portfólio do Alasca, tradicional fonte de pescado e frutos do mar, é repleto de variedade. Inclui peixes brancos como polaca do Alasca, cod (bacalhau fresco Gadus macrocephalus), halibut, black cod (sablefish), rockfish e solhas, crustáceos como caranguejos Reais (o famoso King Crab), das neves e Dungeness, e cinco espécies selvagens de salmão: rosa (Oncorhynchus gorbusha), keta/ chum (Oncorhynchus keta), prateado (Oncorhynchus kisutch), vermelho (Oncorhynchus nerka) e Real (Oncorhynchus tschawytscha). Os salmões do Alasca são muito diferentes entre si no que diz respeito ao tamanho dos peixes, a coloração da carne, ao sabor, à textura, aos valores nutricionais, ao volume de produção e, consequentemente, ao preço. Há espécies com valores extremanente competititvos, como é o caso dos salmões rosa e keta e outras mais valorizadas, como é o caso dos salmões vermelho e real. É importante desmitificar o conceito de salmão selvagem e saber que há espécies disponíveis para os mais variados tipos de posicionamento de mercado, apropriadas para pontos de venda que prezam por preços competitivos, assim como para aqueles de luxo ou gourmet; apropriadas para restaurantes que vendem refeições por quilo e também para a alta gastronomia.

As espécies de salmão selvagem talvez sejam as mais emblemáticas de todas aquelas provenientes da última fronteira americana, já que são as grandes representantes dos conceitos selvagem, natural e sustentável característicos do Alasca, por viverem o conhecido “Ciclo do Salmão”: nascem em água doce, migram para o mar, onde nadam quilômetros nas águas frias e cristalinas, alimentam-se naturalmente e atingem a fase adulta; após anos, o instinto os leva a migrar de volta às correntes do Alasca em que foram gerados para se reproduzirem. Nadam contra a corrente, sobem rios, fogem de ursos e, quando atingem o leito, posicionam seus ovos fertlizados no cascalho. O salmão morre após uma única desova, dando ínicio a um novo ciclo. O Salmão do Alasca é capturado apenas em áreas e em épocas específicas rigorosamente controladas por biólogos e cientistas a serviço do governo e da indústria. A pesca ocorre apenas durante o Verão no Hemisfério Norte, após um número suficiente de salmões adultos migrar e nadar rios acima para desovar e garantir a manutenção dos estoques. A gestão dos estoques e a manutenção desse fantástico ciclo natural de vida são asseguradas pela 4ª seção do artigo 8° da Constituição do Estado do Alasca, em vigor desde 1959, que se refere a “Produção Sustentada”

(tradução literal de “Sustained Yield”, em Inglês), que seria um nível de exploração com restrição do volume de captura, a fim de evitar o esgotamento dos estoques em longo prazo. Mesmo diante de tal preocupação com a manutenção dos estoques e da produção sazonal, há números expressivos de captura de salmão no Alasca. Em 2013, a captura das cinco espécies de salmão do Alasca ultrapassou 473 mil toneladas, com valor ex-vessel (do desembarque) de US$ 741,2 milhões. As espécies de salmão representaram naquele ano 17,5% do volume e 37% do valor total de peixes e frutos do mar capturados no Alasca. Além de abastecer o mercado doméstico americano, os salmões do Alasca estão largamente disponíveis no mercado internacional – cerca de 50% da produção das cinco espécies é destinada ao mercado internacional, um total de 240 mil toneladas avaliadas em US$ 1,06 bilhão em 2013; os números de exportação tem sido bastante estáveis nos últimos anos. Ásia e Europa são mercados tradicionais para os salmões selvagens do Alasca e, recentemente, a América do Sul passou a integrar a lista de destinos das exportações – já é possível encontrar espécies vindas diretamente do Alasca no mercado brasileiro. Sabe-se que a cultura do salmão no Brasil foi criada nas décadas recentes, 100% baseada em produtos de cultivo.


Apesar de no Brasil o Alasca ainda ser uma novidade em termos de origem de salmonídeos, os volumes de exportação direta de salmões do Alasca para o Brasil têm crescido nos últimos anos, principalmente após o início em 2011 do programa brasileiro do Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI), agência governamental responsável por promover os produtos do mar do Alasca. Isso mostra que há espaço para novidades e que os salmões selvagens do Alasca podem sim ser uma opção frente as dificuldades encontradas atualmente no mercado. Seguem no gráfico ao lado os números de importação brasileiras de salmão do Alasca nos últimos anos.

IMPORTAÇÕES DO ALASCA Volume (MT)

Receita (US$)

2011

23

344

2012

16

212

2013

320

1.401,70

2014

1932

6.509,70

2015

355

1.456

1000

3500

2016 (até maio)

dos produtos; a ASMI desenvolve campanhas em pontos de venda, parcerias com restaurantes, cria material promocional e investe em relações públicas e campanhas de marketing on-line, atividades fundamentais para apresentar ao consumidor os produtos do Alasca, os quais suprem a crescente procupação com uma dieta mais equilibrada e com a confibialidade da origem dos produtos que consome, além de atender a costumeira demanda por se ter alimentos de alta qualidade à mesa sem abrir mão da economia.

O timing para se trazer os salmões do Alasca ao País não podia ser melhor: é verão no Hemisfério Norte e a safra está aberta, portanto a produção está a todo vapor. Há diversas empresas já habilitadas pelo Dipoa para exportar ao Brasil e com interesse em estabelecer relações de longo prazo com importadores brasileiros. É a oportunidade ideal para os players da cadeia de introduzir produtos selvagens e agregar valor aos seus portfólios. Os salmões do Alasca podem suprir eventuais quebras de fornecimento e, a longo prazo, podem sim conviver lado a lado aos produtos de cultivo – há espaço para todas as espécies. Outro fator positivo de se trabalhar com produtos do Alasca é o apoio de marketing da ASMI para educar toda a cadeia a respeito dos aspectos selvagem, natural e sustentável

Carolina Nascimento é gerente do Alaska Seafood Marketing Institute (Asmi) - Brasil

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 29

Hoje, o salmão é largamente apreciado pelo consumidor brasileiro e a espécie de pescado mais importada no País (volume superior a 96 mil toneladas em 2015). Por conta de toda sua importância e grande demanda doméstica, as dificuldades de abastecimento encontradas recentemente tem tirado o sono de importadores, distribuidores, varejistas e do foodservice, todos preocupados em manter o salmão nos seus portfólios a preços competitivos.


Comércio e consumo

Exportação de salmão ao Brasil: um mercado primordial para o Chile

O

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 30

Por Felipe Manterola

Brasil é atualmente o terceiro maior mercado para o salmão chileno – após os EUA e o Japão, respectivamente –, o que o torna um destino estratégico para a indústria chilena. Esperamos continuar a crescer graças à grande aceitação que tem tido o nosso produto. 10 anos atrás, as exportações foram de apenas 18 mil toneladas. Em 2015, aumentaram para 94 mil toneladas, o que se traduz em um crescimento médio anual superior a 20% na última década. O mercado brasileiro representa 16% da nossa produção, o que nos levou a implementar uma série de medidas, por exemplo, o posicionamento da marca Salmón de Chile, operação financiada entre a indústria de salmão nacional e o governo do Chile. As características do nosso produto o tornam um dos mais demandados do mundo. De fato, a proteína é um dos alimentos com maior contribuição nutricional para a dieta humana. O salmão está entre os 10 melhores alimentos mais saudáveis ​​do mundo, de acordo com a Clínica Mayo. Para garantir

a qualidade do salmão chileno, fazemos mais de 80.000 amostras por ano para provar a segurança e confiabilidade de nossos produtos. Na sustentabilidade ambiental, tomamos passos importantes. Estão se incrementando muito os mecanismos de controle para evitar o impacto ambiental nos oceanos, onde o governo realiza um controle ambiental rigoroso para garantir que não haja impacto sobre a biodiversidade do ecossistema. Estudos recentes têm determinado que o salmão é uma das espécies de cultivo animal com menor pegada de água, com melhor conversão de ração e uma das espécies com maior porção comestível. Em todos os aspectos, portanto, é mais amigável ao meio ambiente do que as proteínas típicas para consumo humano, como aves domésticas, gado e porcos. A indústria do salmão chileno está em pleno processo de mudanças regulatórias que apontam para um modelo mais competitivo e sustentável do ponto de vista sanitário, onde a produção seja a mais estável possível em consonância com a sustentabilidade. Como associação, estamos confiantes de que as mudanças

serão implementadas e consolidaremos uma liderança global. O Brasil é um mercado fundamental para a indústria do salmão no Chile. Estamos confiantes de que, através dos novos desafios que enfrentamos como indústria, continuará a ser o principal fornecedor de salmão neste País e poderemos chegar a cada dia com mais e melhores produtos para os lares brasileiros.

Felipe Manterola é gerente geral da SalmonChile


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 31


Comércio e consumo

Equador: Brasil continua como alvo

A

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 32

Por Alexis Villamar

oferta exportável do Equador é muito variada, depende dos costumes alimentícios de cada país. Enquanto o camarão é muito apreciado em restaurantes franceses, no mercado central do Chile e em supermercados dos Estados Unidos e China, o atum em conserva é apreciado pela sua qualidade e sabor em toda a América do Sul, Europa e América do Norte. O atum fresco é muito valorizado no Japão para o preparo do sushi e outros mercados em que esta influência asiática já faz parte da culinária local.

em maior quantidade sem prejudicar outras espécies.

encontravam em locais atingidos diretamente pelo terremoto.

A aquicultura em águas continentais tem seu maior desenvolvimento na região dos Andes, basicamente com os centros de cultivo da truta arco-íris, em rios e lagos com temperaturas inferiores a 15ºC, com estações de alevinagem já implantadas. O cultivo do chame (conhecido como dorminhoco no Nordeste do Brasil) e da tilápia registraram avanços na região costeira, particularmente a tilápia - que cresceu notoriamente nos últimos cinco anos.

A pesca e a aquicultura são determinantes para o desenvolvimento social e econômico do Equador. A cada ano o pescado equatoriano se torna mais competitivo no mercado internacional e vem abrindo novos mercados de exportação, além de consolidar os já desenvolvidos. O camarão é o principal produto de exportação, mas a indústria também embarca ao exterior atum, cavala, merluza, sardinha, corvina e farinha de peixe.

Pescado congelado, atum em conserva e os camarões correspondem a 70% das exportações de pescado. A carcinicultura equatoriana conseguiu obter certificados sanitários de países que são grandes importadores, e agora o crustáceo equatoriano é famoso nas mesas da Europa, Estados Unidos, Ásia (China recentemente ), Chile e México. Nos falta o Brasil.

Para a indústria pesqueira equatoriana, o Brasil segue como um país alvo. Meses atrás com a desvalorização do real frente ao dólar, a indústria passou um aperto pela falta de competitividade. Isso afetou sem dúvida as exportações, principalmente nos primeiros meses do ano. Para o segundo semestre, isto volta a se recuperar lentamente e já podemos ver novamente latinhas de atum equatoriano nas gôndolas do supermercado. Já nos demais produtos de pescado equatorianos congelados, há uma retomada da demanda pelo fato de certos produtos locais terem apurado queda na produção, o que gerou um pequeno aumento de compras nos últimos meses do semestre. Se o dólar se mantiver estável, esperamos melhorar as exportações do primeiro semestre para chegar ao menos ao volume exportado em 2015.

A maior parte da exploração pesqueira do Equador ocorre em suas águas jurisdicionais (200 milhas náuticas) e adjacentes. No entanto, os barcos de cerco da frota atuneira, com mais de 800 TRN e autonomia superior aos 90 dias, realizam capturas em águas mais distantes, inclusive no Pacífico Central. A frota atuneira é considerada uma das maiores e mais tecnificadas do mundo, o que permite ter uma captura mais produtiva e

O terremoto ocorrido em abril na Província de Manabi causou impacto relativo à indústria pesqueira. Algumas delas tiveram de parar por alguns dias para consertos de infraestrutura, verificação de estoque de produtos, entre outras verificações técnicas, que compensaram posteriormente com horas extras de trabalho. Como consequência da tragédia, as plantas permitiram que seus trabalhadores tivessem alguns dias livres para que pudessem visitar seus parentes, familiares que se

Até junho de 2016, o Equador havia exportado 1,7 mil toneladas ao Brasil em produtos de pescado. Em 2015, foram 2,5 mil toneladas.

Alexis Villamar é diretor do escritório comercial do Equador em São Paulo


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 33


Comércio e consumo

Noruega dobra exportação de frutos do mar em 10 anos

A

Por Vasco Tørrisen Duarte

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 34

Noruega exportou frutos do mar no valor de 74,5 bilhões de coroas norueguesas (NOK) em 2015. Isto representa 8% (NOK 5,8 bilhões), a mais do que no ano recorde de 2014. Em um ano com restrições comerciais em diversos mercados e um embargo de importação na Rússia, o resultado foi melhor do que o esperado. A coroa norueguesa baixa, combinada a uma boa demanda para os produtos frescos em particular, contribuiu para um novo recorde de exportação de frutos do mar da Noruega. Em 2015, a Noruega exportou frutos do mar para 143 países. Destes, a Polônia é o maior mercado individual, com NOK 6,9 bilhões em 2015. Tratase de um mercado cada vez mais importante por seu consumidor, mas uma parte substancial das exportações para a Polônia vai para processamento e posterior distribuição para o mercado europeu. A Dinamarca é agora o segundo maior mercado de frutos do mar da Noruega, com embarques correspondentes a NOK 6,4 bilhões em 2015, 27% mais que em 2014. As exportações de pescado para a União Europeia atingiram NOK 50 bilhões pela primeira vez, um crescimento de 17% em 2015. A União Europeia é responsável por 67% do total das vendas externas de pescado, claramente o mercado

mais importante para essa indústria na Noruega. Outra característica importante das exportações de frutos do mar noruegueses é que mais de 60% são produtos frescos, porcentagem em ascensão. O ano passado foi um ano recorde para salmão e bacalhau. As exportações de salmão e truta salmonada atingiram faturamento de NOK 50 bilhões, 8% superior ao resultado de 2014. Peixes brancos, incluindo o bacalhau, renderam NOK 13 bilhões, NOK 1 bilhão a mais do que em 2014, contribuindo para um recorde histórico em termos de valor de exportação. No setor de bacalhau, depois de vários anos com preços baixos, a Noruega está sendo recompensada por esforços extraordinários pelas partes interessadas e com bons preços alcançados para a maioria dos produtos. Quotas mais baixas para captura no mar de Barents, um robusto mercado para peixe fresco combinado com o armazenamento ao vivo, além de uma tendência da taxa de câmbio favorável, levaram a bons preços e um ano recorde para a indústria de bacalhau da Noruega. As exportações totais de bacalhau seco salgado totalizaram NOK 4 bilhões em 2015, 9% ou NOK 345 milhões a mais relativamente a 2014. No total,

87.652 toneladas de bacalhau foram exportadas, uma redução de 11.091 toneladas, ou 11%. O aumento do preço médio para bacalhau seco salgado foi de 23%. Portugal é o nosso mercado mais importante de bacalhau seco salgado, com participação de 34% do mercado. Esse mercado cresceu 22%, para uma receita de NOK 245 milhões. A importação de bacalhau seco salgado da Noruega para o Brasil no período de janeiro a maio de 2015 foi de 3.600 toneladas, com receita de US$ 28 milhões - redução de 6% em

OS 10 PRINCIPAIS MERCADOS DE BACALHAU SECO SALGADO DA NORUEGA EM 2015 Volume 1000 Kg

Valor 1000 NOK

EU27

30.937

1.681.059

Portugal

24.873

1.373.581

Brasil

19.479

912.345

Rep. Dominicana

9.563

316.359

Congo, Brazzaville

8.396

306.754

Congo

4.435

155.552

Jamaica

3.789

138.591

Dinamarca*

2.106

111.560

Angola

2.781

101.023

México

2.207

99.697

TOTAL

87.652

3.991.335


volume e 14% em valor em relação ao período análogo de 2015. O ajuste na importação que verificamos após o período da Páscoa no ano passado se reflete efetivamente nos primeiros meses de 2016, porém, estamos confiantes que a redução em volume será bem menor para o segundo semestre desse ano pois a grande redução foi absorvida em 2015. A situação política atual e a variação de câmbio também serão fatores importantes, condicionando a evolução do mercado de bacalhau no Brasil. No caso do bacalhau fresco, as exportações totalizaram NOK 1,5 bilhão, aumento de 24% em relação a 2014. O preço em média foi de NOK 26,73, 35% mais do que o preço praticado

em 2014. Os produtos congelados de bacalhau apuraram redução de 19% nos embarques e receita NOK 89 milhões menor. Já o bacalhau inteiro congelado teve uma diminuição de NOK 1,7 bilhão para NOK 1,5 bilhão. É a China, em particular, que está reduzindo a compra de produtos congelados. Em 2014, o país comprou cerca de metade de todo bacalhau congelado inteiro. Em 2015, essa proporção diminuiu para 36%. Os camarões, crustáceos e moluscos apuraram receita de NOK 1,5 bilhão em 2015, um aumento de 52% ante o ano anterior. O forte crescimento se deve principalmente ao aumento das exportações de camarão, caranguejo das neves e caranguejo real.

Vasco Tørrisen Duarte é assessor de marketing do Conselho Norueguês da Pesca

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SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 35

Maior rendimento, autonomia, segurança, higiene e economia em sua operação.


Comércio e consumo

A chegada da truta do lago Titicaca ao Brasil

A

Por Antonio Castillo

truta arco-íris peruana (tipo pan size, tamanho de uma frigideira) cultivada no lago Titicaca (maior e mais alto lago navegável do mundo, a 3800 metros do nível do mar, nos Andes peruanos) iniciou recentemente as exportações ao mercado brasileiro, com distribuição nas principais redes de supermercados de Brasil.

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 36

O lançamento do produto ocorreu oficialmente durante a feira de supermercados Apas 2016, em maio. Isso se deu em um momento em que o setor de pescado passa por uma crise com o salmão de outras origens e este produto é uma alternativa de consumo, principalmente aos restaurantes de comida japonesa.

O Peru produz, segundo os últimos dados disponíveis, em torno de 35 mil toneladas de trutas. As empresas envolvidas no cultivo local de truta exportam a diferentes mercados mundiais, como Canadá, Estados Unidos e Europa. As cadeias de produtores do lago Titicaca operam por meio de uma concessão do governo peruano e possuem certificação oficial para o ingresso no Brasil. O início das atividades junto a um parceiro brasileiro é um novo desafio, principalmente pelos altos volumes que se pretende importar. Isto fará com que o fornecedor invista em suas granjas para aumentar a produção que será processada em diferentes apresentações. As

projeções de exportação de acordo com os embarques programados são estimadas em US$ 4 milhões para os próximos 12 meses, seja em filés congelados, espalmada, com cabeza, sem espinhas e defumado. Os embarques ao Brasil permitirão consolidar os produtores atuais e incorporar novos fornecedores formais com assistência técnica e capacitação permamente, com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para os próximos meses a Oficina Comercial do Peru no Brasil pretende realizar campanhas de promoção em pontos de venda, supermercados e restaurantes com a finalidade de promover o consumo da truta peruana como “produto bandeira” da gastronomia dos Andes peruanos.

Antonio Castillo é conselheiro comercial do Peru no Brasil


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 37


Comércio e consumo

A merluza vai recuperar terreno

O

Por Francisco Di Leva

Brasil é um dos principais clientes do pescado argentino e mercado com o mais sólido posicionamento para nossa merluza, responsável por 65% do faturamento. Mas, já há algum tempo, o comércio bilateral se ressentiu. Depois de fechar 2015 com uma queda de 26% do volume embarcado, o primeiro semestre deste ano reiterou o desempenho negativo, com um descenso de 28%. Certamente é uma tendência preocupante, mas não muito alheia à história da relação bilateral, caixa de ressonância das comoções econômicas de um lado e outro da fronteira. Hoje, na Argentina, o dado relevante da conjuntura é o déficit de competitividade que a indústria registra, resultado da crise recorrente que supõe um contexto de custos crescentes e dólar subvalorizado. Para terminar com isso, o primeiro passo que a nova administração do país deu foi revelar as variáveis cambiais e agora é tarefa das distintas áreas trabalhar sobre a matriz de custos e introduzir as correções que permitam recuperar a competitividade perdida. No nosso

caso, trabalhando na província de Buenos Aires, uma jurisdição chave no vínculo com o Brasil porque compreende o porto e as empresas de Mar Del Plata.

a Semana Santa, mas que também é excelente para dirimir e resolver eventuais conflitos que possam surgir nos negócios. Em resumo, as condições objetivas jogam a favor e, assim que se acabarem as distorções, o fluxo comercial na fronteira voltará a recuperar seus níveis históricos.

Mas neste cenário também está a dinâmica econômica do nosso parceiro e vizinho e a do resto do mundo. Neste sentido, a desvalorização do real foi outro fator que agravou as chances do pescado argentino. Além disso, e por retração da demanda europeia, Vietnã buscou mercados alternativos para o pangasius e encontrou um muito positivo no Brasil, o mesmo que aconteceu com os filés chineses da polaca do Alasca. Ambos os produtos chegaram para ficar e é um dado mais da realidade comercial, mas é fato que a merluza tem uma valorização maior e, se recuperar a competitividade, também recuperará consumidores, porque é um pescado que os brasileiros conhecem e apreciam. O vínculo comercial com os dois países, além de tudo, tem uma vantagem comparativa notável: a sua proximidade geográfica, muito apreciada em picos de consumo, como

Francisco Di Leva é diretor de pesca da província de Buenos Aires

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 38

OS 5 MAIORES MERCADOS PARA A MERLUZA ARGENTINA | 1º SEMESTRE 2016

tons US$/t

Var. % s/15 US$ tons US$/t

1

Brasil

25.844.212

8.457

3.056

38.204.308

11.742

3.254

-32%

-28%

-6%

2

Espanha

23.056.543

8.136

2.834

13.881.015

4.795

2.895

66%

70%

-2%

3

Estados Unidos

9.683.217

3.007

3.221

7.376.421

2.335

3.158

31%

29%

2%

4

Polônia

5.086.159

1.544

3.294

3.691.606

1.105

3.340

38%

40%

-1%

5

Itália

4.429.500

1.399

3.167

3.024.856

981

3.082

46%

43%

3%

85.914.522

28.687

2.995

84.935.399

27.411

3.099

1%

5%

-3%

Países

TOTAL GERAL Fonte: Indec | Compilação: REDES & Seafood

2016 US$

2015 tons US$/t

US$


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SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 39

nos melhores restaurantes de São Paulo com os melhores preços,


Estatísticas Conjuntura macroeconômica Os números gerais que afetam a trajetória do setor entre 2015 e 2016

A

turbulência em Brasília reverbera em todos os ambientes econômicos desde o ano passado, cenário que começou a se transformar após a definição do encaminhamento do processo de impeachment da presidente

Dilma Rousseff. Os indicadores aqui reunidos evidenciam como a tríade da política econômica (juros, inflação e superávit primário) sofreu esses efeitos. A fonte secou no governo federal e, por extensão, nos bancos privados. Já não saem financiamentos e programas

INFLAÇÃO MEDIDA PELO IPCA SÉRIE HISTÓRICA: 2015 - 2016 (JUL A JUN)

TAXA SELIC

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 40

Período de vigencia 21/07/2016 - 09/06/2016 - 20/07/2016 28/04/2016 - 08/06/2016 03/03/2016 - 27/04/2016 21/01/2016 - 02/03/2016 26/11/2015 - 20/01/2016 22/10/2015 - 25/11/2015 03/09/2015 - 21/10/2015 30/07/2015 - 02/09/2015 04/06/2015 - 29/07/2015

como o Finame estão inacessíveis, adiando uma série de investimentos que possibilitariam a expansão do setor. Ao menos os empréstimos já realizados indexados pela Selic não têm razões para reajustes além da inflação, já que a taxa é a mesma de junho de 2015: 14,25%.

Meta %

Tx. Tx. Acum. Média Per. % Diária % 14,25 14,25 1,59 14,15 14,25 1,53 14,15 14,25 2,02 14,15 14,25 1,48 14,15 14,25 2,02 14,15 14,25 1,27 14,15 14,25 1,75 14,15 14,25 1,32 14,15 14,25 2,00 13,65

Ano

2015

2016

Mês Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

No mês

No ano

12 meses

0,58 7,42 9,81 0,25 7,69 9,88 0,51 8,24 9,90 0,77 9,07 10,33 1,11 10,28 10,97 0,90 11,28 11,28 1,51 1,51 11,31 0,95 2,47 11,08 0,44 2,93 9,91 0,64 3,58 9,83 0,98 4,60 9,82 0,47 5,09 9,49

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.


VARIAÇÃO CAMBIAL 2015 - 2016 (JUNHO - JULHO) US$

EURO

4,550

4,350

2015

2016

4,150

3,950

3,750

3,550

3,350

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 41

Julho

Junho

Maio

Abril

M\arço

Fevereiro

Janeiro

Dezembro

Novembro

Outrubro

Setembro

3,150

Agosto

O pesadelo de todos os que lidam com comércio exterior de pescado aconteceu: a imprevisibilidade. A montanha-russa cambial não perdoou: levou empresas à recuperação judicial, renegociação frequente de contratos e um “jogo de pôquer” entre clientes e fornecedores estrangeiros para definir os preços a serem praticados. Logo após a Semana Santa, mais cedo este ano, o dólar saiu da barreira dos R$ 4,00 e passou a ceder. A abertura do processo de impedimento de Dilma Rousseff, em maio, aceleraram a recuperação do real frente à moeda norte-americana e ao euro. O mercado espera estabilidade de agosto em diante, mas novamente é a política que vai definir o panorama.


Estatísticas

Conjuntura macroeconômica INFLAÇÃO DO SETOR (IPCA - JULHO DE 2015 A JUNHO DE 2016) 14 12 10 8 6 4 2 0

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

INDICE GERAL

Novembro

Dezembro

ENLATADOS E CONSERVAS

Janeiro

CARNES E PEIXES INDUSTRIALIZADOS

Fevereiro

Março

PESCADO

Abril

Maio

Junho

ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS

INFLAÇÃO ACUMULADA MÊS A MÊS DAS ESPÉCIES AUFERIDAS PELO IBGE | JUL/15 A JUN/16 IPCA - Percentual no mês

2015

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 42

Jul

Pescado Anchova Badejo Corvina Cavalinha Sardinha Camarão Vermelho Cavala Pacu Dourado Cação Merluza Serra Pescada Caranguejo Castanha Salmão Tilápia Tucunaré Dourada Peroá Pintado

Ago

Set

Out

2016 Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

MÈDIA

4,85 4,29 6,01 5,97 8,01 10,75 3,07 5,04 6,03 5,29 3,9 1,54 5,40 12,3 16,64 28,26 23,04 19,91 23,46 5,27 12,63 7,61 8,86 11,76 -5,92 13,65 4,86 8,04 6,48 11,04 9,96 13,79 3,88 8,99 6,14 1,23 1,03 -8,21 5,60 12,9 14,35 12,75 11,67 15,34 16,36 5,78 5,28 5,09 3,17 -1,55 2,98 8,68 16,65 18,42 20,32 14,87 18,64 33,64 5,6 14,74 11,61 10,51 9,6 8,1 15,23 1,67 -0,61 -1,43 -3,11 3,63 9,48 2,69 8,59 16,53 10,24 8,18 8,05 5,33 4,57 2,82 2,8 1,65 3,42 4,72 2,38 2,79 4,57 0,36 2,23 -0,99 2,61 4,57 2,46 8,03 11,1 11,49 15,96 -0,01 5,46 8,98 3,61 0,96 -6,49 5,51 2,22 1,17 6,63 5,7 6,95 11,89 -1,12 -2,18 -0,22 0,86 -2,68 -9,6 1,64 9,47 11,74 19,94 17,4 9,5 12,14 -1,31 2 -4,32 -4,22 2,04 -0,84 6,13 -11,74 -3,9 -1,11 -1,71 -7,45 -11,18 17,88 18,8 34,29 11,83 2,11 -5,12 3,56 7,95 7,4 8,62 5,69 7,71 9,24 2,62 6,28 6,17 2,86 4,43 -0,78 5,68 19,94 15,29 18,68 19,44 30,49 35,41 -5,46 -2,76 -2,78 -1,45 -0,2 3,43 10,84 4,35 3,31 9,74 6,64 8,83 6,98 8,85 8,22 7,03 8,87 8,08 4,85 7,15 -0,6 1,34 2,06 3,76 4,82 7,46 6,27 8,67 10,02 9,67 7,9 1,61 5,25 14,77 12 10,79 -1,36 6,15 9,36 -1,53 -5,07 0,44 6,8 6,14 -1,76 4,73 10,77 6,44 14,96 12,78 16,49 20,37 0,19 -1,05 -1,43 0,13 -1,04 -7,87 5,90 10,08 8,79 12,87 18,39 19,81 20,5 5,88 6,74 9,11 13,73 20,16 23,12 14,10 2,52 1,32 10,28 9,65 2,91 11,49 -3,96 4,86 3,56 2,04 0,76 -1,44 3,67 -1,54 -1,23 -0,6 1,5 4,46 7,95 6,8 7,54 7,73 7,59 1,97 -3,58 3,22 -7,84 -7,27 -4,85 -1,97 1,79 6 12,39 13,43 12,37 14,01 1,59 -0,83 3,24 -28 -30,17 -28,06 -30,29 -29,24 -33,68 3,81 -2,2 0,06 -6,86 -10,63 -14,22 -17,46 1,12 1,63 -1,34 0,65 -3,22 -7,78 8,13 13,56 -3,93 -6,36 6,54 -4,97 0,34

Não por acaso, as espécies com maior índice de inflação média no período de 12 meses são as importadas. A merluza argentina, cuja produção no primeiro semestre foi de 135 mil toneladas (+13%), apurou inflação de 10,84%, puxada pelo pico de 35,41% em dezembro, para depois cair de janeiro a maio. Já o salmão disparou 14,10% na média do período na medição do IPCA do pescado feita pelo IBGE: o preço do salmão, que o Chile - o maior produtor e exportador ao Brasil - quer recuperar, só sobe desde julho; o ápice foi em junho, com 23,12% e só os exportadores sabem onde irá parar. No caso das espécies nacionais, destaque à cavalinha e à anchova, grandes campeãs de venda, que castigaram os bolsos do consumidor com 15,23% e 13,65%, respectivamente. A tilápia, apesar de alguns espasmos de preços no segundo semestre de 2015, manteve-se com poucos ganhos e perdas de preços na primeira metade de 2016. Fonte: IPCA/IBGE | Compilação: Seafood Brasil


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 43


Estatísticas Produção

A aquicultura e pesca brasileiras em números

A

estatística pesqueira no Brasil continua em um limbo que parece ainda mais sem saída depois da extinção do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). O cenário é pessimista depois de acusações de fraude na gestão Marcelo Crivella, fim de convênios como o celebrado com a Univali e a indefinição sobre os Comitês Permanentes de Gestão. O segmento aquícola assistiu já em 2014 ao ingresso do IBGE com a Pesquisa Pecuária Municipal (cuja precisão é ainda muito questionada pela discrição calculada dos produtores

diante de órgãos oficiais) e também à entrada da PeixeBR nesta briga, que calcula os indicadores de produção a partir do volume de ração comercializada. Como o setor não pode esperar, fazemos aqui uma compilação das estatísticas existentes, comparamos as divergências e nos permitimos um exercício no caso da produção aquícola marinha, pesca continental e pesca marinha: consideramos a produção de 2014 e 2015 como a média dos anos anteriores. Pedimos aos leitores que não os considerem oficiais.

Nesse exercício, notamos como a aquicultura continental segue sua tendência de expansão e chega aos 638 mil toneladas (PeixeBR), após ter ultrapassado em 2014 a tonelagem de pescado desembarcada pela pesca marinha (547 mil toneladas em 2014 e 548 mil toneladas no ano seguinte, segundo a média dos anos anteriores). Os indicadores de captura de sardinha, tainha e outras espécies marinhas, que se mantiveram estáveis ou cresceram em SP, RJ e SC, de certa forma respaldam esse exercício.

PRODUÇÃO DE PESCADO ATÉ 2015 (ESTIMATIVA)

Pesca Continental

Pesca Marinha

Aquicultura Continental

Aquicultura Marinha

700.000,0 600.000,0 500.000,0 400.000,0 300.000,0

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 44

200.000,0 100.000,0 2007 2008 2009 Pesca Continental 243.210,0 261.283,0 239.492,3 Pesca Marinha 539.966,0 529.774,0 585.671,5 Aquicultura Continental 209.812,0 282.008,0 337.353,0 Aquicultura Marinha 78.405,0 83.359,0 78.296,4 TOTAL GERAL 1.071.393,0 1.156.424,0 1.240.813,2

2010 2011 2012 248.911,4 234.718,8 236.550,9 536.454,9 530.679,4 583.563,4 394.340,0 350.646,7 384.781,2 85.058,6 87.824,3 98.728,6 1.264.764,9 1.203.869,2 1.303.624,1

2013 238.554,8 526.731,9 392.492,5 84.028,5 1.241.807,7

* Média dos anos anteriores. Pedimos aos leitores que não os considerem oficiais. Os dados da aquicultura continental são os compilados pela PeixeBR.

2014* 2015* 243.245,9 243.245,9 547.548,7 548.632,0 578.800,0 638.000,0 85.100,1 85.100,1 1.454.694,7 1.514.977,9


RAIO X DO SETOR NO BRASIL VARIÁVEL X ANO - EMPRESAS E PESSOAL Atividades Econômicas (CNAE 2.0) TOTAL GERAL

Número de empresas e outras organizações (Unidades)

Número de empresas e outras organizações (Percentual)

Pessoal ocupado total (Pessoas)

2013

2014

VAR. %

2013

2014

2013

2014

VAR. %

5.392.234

5.103.357

-5,36%

100

100

55.166.521

55.263.992

0,18%

106.080

99.382

-6,31%

1,97

1,95

585.356

579.081

-1,07%

3.299

3.191

-3,27%

0,06

0,06

14.244

15.500

8,82%

AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQUICULTURA PESCA E AQUICULTURA Pesca

1.736

1.741

0,29%

0,03

0,03

3.859

4.128

6,97%

Aquicultura

1.563

1.450

-7,23%

0,03

0,03

10.385

11.372

9,50%

446.716

428.511

-4,08%

8,28

8,4

9.114.022

8.929.300

-2,03%

480

454

-5,42%

0,01

0,01

16.524

16.361

-0,99%

INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado

As atividades relacionadas ao segmento registradas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) são relevantes para a análise do comportamento da pesca e aquicultura nacionais, bem como as indústrias de transformação do pescado. Mas é bom frisar que apenas captam as empresas que incluíram suas empresas dentro das categorias citadas na tabela; como muitas, por benefícios tributários, acabam adotando outros CNAEs, é provável que este número esteja subvalorizado. De qualquer forma, nota-se de maneira geral uma retração na atividade econômica do setor, com a surpreendente exceção das empresas de pesca, cujo cadastro subiu 0,29% em 2014 (último dado disponível). Todas as demais atividades caíram, com destaque negativo para as indústrias: 26 estabelecimentos de processamento de peixes e frutos do mar fecharam suas portas em 2014, índice maior que o indicador geral das indústrias de transformação. Já na aquicultura fecharam 113, enquanto a pesca cresceu em 5 empresas. A boa notícia fica por conta do nível de pessoal ocupado, que cresceu 8,82% no segmento de produção de pescado, em contrate com a indústria, que demitiu 163 pessoas mas permaneceu com 16.361 funcionários empregados. Quanto ao salário, a pesca e as indústrias continuam a ser os elos da cadeia que pagam melhor (2,1 salários mínimos em média), valor acima da renda per capita nacional (R$ 1113 em 2015).

VARIÁVEL X ANO - SALÁRIOS

TOTAL GERAL AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQUICULTURA PESCA E AQUICULTURA Pesca Aquicultura INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado Fonte: Cadastro Central de Empresas/IBGE | Ano de referência: 2014

Salário médio mensal (Salários mínimos)

Salários e outras remunerações (Mil Reais) 2013

2014

VAR. %

2013

2014

VAR. %

1.325.448.799

1.471.405.324

11,01%

3,1

3,2

3,23%

9.038.620

9.835.934

8,82%

2,1

2,1

0,00%

137.525

173.427

26,11%

1,6

1,6

0,00%

35.412

47.935

35,36%

1,8

2,1

16,67%

102.113

125.492

22,90%

1,5

1,5

0,00%

250.952.099

269.131.024

7,24%

3,3

3,4

3,03%

299.015

311.728

4,25%

2,1

2,1

0,00%

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 45

Atividades Econômicas (CNAE 2.0)


Estatísticas

Produção - Aquicultura

PRODUÇÃO DA AQUICULTURA NO BRASIL | 2014 (IBGE) X 2014 E 2015 (PEIXEBR) ESTADO r A maio o çã produ do ola aquíc País

23%

NORTE

NORDESTE

IBGE | 2014 139.126

IBGE | 2014 87.836

PEIXEBR | 2014 123.500

PEIXEBR | 2014 113.500

PEIXEBR | 2015 151.600

PEIXEBR | 2015 116.600

3%

CENTRO-OESTE IBGE | 2014 90.046

10%

PEIXEBR | 2014 128.800 PEIXEBR | 2015 133.500

13% SUDESTE

SUL

IBGE | 2014 53.114

10%

IBGE | 2014 104.136 PEIXEBR | 2014 123.000

PEIXEBR | 2014 90.000 PEIXEBR | 2015 101.500

PEIXEBR | 2015 134.800

PEIXEBR | 2014

PEIXEBR | 2015

Minas Gerais 16.530 25.000 25.000 0% Espírito Santo 7.949 11.000 12.000 9% Rio de Janeiro 1.194 4.000 4.500 13% São Paulo 27.441 50.000 60.000 20% Paraná 57.340 75.000 80.000 7% Santa Catarina 31.602 30.000 35.300 18% Rio Grande do Sul 15.194 18.000 19.500 8% TOTAL

474.258 578.800 638.000 10%

5 ESPÉCIES MAIS PRODUZIDAS EM 2014

Tambacu, tambatinga

Tilápia

Dourado

Pirarucu

Tambaqui

Camarão

Truta

Tucunaré

Ostras, vieiras e mexilhões

14

%

5%

Camarão

8%

21% 30%

22%

17%

43%

Fonte: IBGE | PPM 2015

% de cresc..

Rondônia 75.023 40.000 65.000 63% Acre 5.401 5.000 6.000 20% Amazonas 22.527 23.000 25.000 9% Roraima 14.151 20.000 21.000 5% Pará 11.906 15.000 18.000 20% Amapá 505 500 600 20% Tocantins 9.613 20.000 16.000 -20% Maranhão 17.717 20.000 23.000 15% Piauí 7.692 13.000 16.000 23% Ceará 36.291 33.000 28.000 -15% Rio Grande do Norte 2.390 3.000 3.300 10% Paraíba 1.506 1.000 1.100 10% Pernambuco 4.757 10.000 11.000 10% Alagoas 2.633 2.500 2.700 8% Sergipe 4.610 6.000 6.500 8% Bahia 10.240 25.000 25.000 0% Mato Grosso do Sul 4.961 20.000 23.000 15% Mato Grosso 60.946 75.000 74.000 -1% Goiás 21.619 33.000 34.000 3% Distrito Federal 2.520 800 2.500 213%

5 ESPÉCIES MAIS PRODUZIDAS EM 2014

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 46

IBGE | 2014

18% 22%

Fonte: IBGE | PPM 2015


PRODUÇÃO DA AQUICULTURA, POR TIPO DE PRODUTO (IBGE PPM 2015)

Total de pescado

476.521.060

561.439.426

18.836.860 2.774.029

Dourado Jatuarana, piabanha e piracanjuba

Carpa Curimatã, curimbatá

Lambari Matrinxã Pacu e patinga

Receita (Mil Reais) 2013 2014 Var. %

Preço médio (R$/KG) 2013 2014 Var. %

18%

3.055.250

3.865.255

27%

R$ 6,41

R$ 6,88

7%

20.886.062

11%

100.731

118.677

18%

R$ 5,35

R$ 5,68

6%

2.403.129

-13%

18.713

17.622

-6%

R$ 6,75

R$ 7,33

9%

139.058

38.424

-72%

1.932

497

-74%

R$ 13,89

R$ 12,93

-7%

855.202

255.463

-70%

5.316

1.640

-69%

R$ 6,22

R$ 6,42

3%

255.635

270.912

6%

1.598

2.070

30%

R$ 6,25

R$ 7,64

22%

5.486.253

10.717.744

95%

36.302

86.874

139%

R$ 6,62

R$ 8,11

22%

13.652.901

14.553.069

7%

77.627

97.075

25%

R$ 5,69

R$ 6,67

17%

Piau, piapara, piauçu, piava

3.793.363

4.434.107

17%

25.632

35.414

38%

R$ 6,76

R$ 7,99

18%

Pintado, cachara, cachapira e pintachara, surubim

15.714.717

20.437.237

30%

127.019

186.086

47%

R$ 8,08

R$ 9,11

13%

Pirapitinga

4.765.900

4.598.702

-4%

27.837

32.074

15%

R$ 5,84

R$ 6,97

19%

Pirarucu

2.300.994

11.762.850

411%

21.591

118.670

450%

R$ 9,38

R$ 10,09

8%

Tambacu, tambatinga

60.463.372

40.266.557

-33%

292.856

250.975

-14%

R$ 4,84

R$ 6,23

29%

Tambaqui

88.718.502

139.209.130

57%

479.349

755.756

58%

R$ 5,40

R$ 5,43

0%

169.306.011

198.664.464

17%

766.251

962.123

26%

R$ 4,53

R$ 4,84

7%

1.155.492

1.184.311

2%

6.611

8.167

24%

R$ 5,72

R$ 6,90

21%

Truta

957.016

1.703.606

78%

10.640

21.904

106%

R$ 11,12

R$ 12,86

16%

Tucunaré

147.267

63.901

-57%

1.335

641

-52%

R$ 9,07

R$ 10,03

11%

Tilápia Traíra e trairão

Outros peixes

3.169.959

2.879.427

-9%

19.582

18.288

-7%

R$ 6,18

R$ 6,35

3%

Camarão

64.668.818

65.018.452

1%

765.014

793.567

4%

R$ 11,83

R$ 12,21

3%

Ostras, vieiras e mexilhões

19.359.711

22.091.879

14%

58.048

93.329

61%

R$ 3,00

R$ 4,22

41%

Produção (KG) 2013 2014 Var. % Total de alevinos, pós-larvas e sementes Alevinos Larvas e pós-larvas de camarão Sementes de moluscos

Receita (Mil Reais) 2013 2014 Var. %

Preço médio (R$/KG) 2013 2014 Var. %

12.064.573

14.617.400

21%

206.979

261.047

26%

R$ 17,16

R$ 17,86

4%

818.850

797.427

-3%

129.446

156.082

21%

R$ 158,08

R$ 195,73

24%

11.178.767

13.753.293

23%

76.220

103.208

35%

R$ 6,82

R$ 7,50

10%

66.956

66.680

0%

1.313

1.757

34%

R$ 19,61

R$ 26,35

34%

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 47

Produção (KG) 2013 2014 Var. %


Estatísticas Produção

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 48

PRODUÇÃO DE RAÇÕES (MILHÕES DE TONS | 2015-2016)

*Estimativa Sindirações **Projeção Sindirações

2015* 38

2015* 15,8

2015* 8

2016** 39,1

2016** 16,30

2016** 8,20

VAR. % 2,9%

VAR. % 3,2%

VAR. % 2,5%

2015* 0,580

2015* 2,440

2015* 0,835

2016** 0,59

2016** 2,50

2016** 0,90

VAR. % 1,7%

VAR. % 2,5%

VAR. % 7,8%

Outros

Total de rações

2015* 0,105

2015* 0,83

2015* 66,5

2016** 0,11

2016** 0,83

2016** 71,00

VAR. % 4,8%

VAR. % 0,0%

VAR. % 6,8%


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 49


Estatísticas Produção - Pesca

CAPTURAS DE SARDINHA | SÉRIE HISTÓRICA

99.471 74.630 53.421 39.846

42.652 22.053

2002

2001

54.201

83.784

98.658

99.104 86.542

75.015 62.132

55.939

25.265

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Apesar da total inexistência de uma política de Estado para a gestão dos estoques além dos defesos, a natureza colaborou e a própria indústria pesqueira parece ter chegado a um consenso sobre a importância de zelar pela biomassa da sardinha-verdadeira, nosso principal produto pesqueiro. As capturas, que no início dos anos 2000 não passavam de 50 mil toneladas, começaram uma ascensão em 2005 que elevou os desembarques para o ápice de 99,4 mil toneladas em 2012, patamar que se mantém relativamente estável desde então. O levantamento, de autoria do consultor Wilson Santos, se apoia nas estatísticas compiladas pela Fiperj (RJ), Instituto de Pesca (SP) e na média das informações coletadas por ele mesmo em SC. “Mesmo com a inexistência de dados oficiais do governo federal, podemos dizer que capturas nos últimos 4 anos (2012 a 2015) permaneceram estáveis e em elevado volume”, diz. O resultado não deve se manter em 2016, já que a captura “caiu muito neste 1° semestre”, segundo o especialista, por conta de uma elevação de temperatura da água nas áreas de captura segundo pesquisa da Furg, de Rio Grande (RS). Com isso, a importação de sardinha para indústria de conservas cresceu 290% comparando-se o 1° semestre de 2016 com mesmo período de 2015.

CAPTURAS DE SARDINHA-VERDADEIRA POR ESTADO | SÉRIE HISTÓRICA

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 50

Rio de Janeiro

São Paulo

Paraná

Santa Catarina

Total

Ton

%

Ton

%

Ton

%

Ton

%

Ton

2001

10.339

26

4.487

11

31

0

24.989

63

39.846

2002

4.498

21

7.128

32

35

0

10.392

47

22.053

2003

2.849

11

3.830

15

454

2

18.132

72

25.265

2004

16.975

32

7.458

14

414

1

28.574

53

53.421

2005

12.377

29

1.964

5

430

1

27.881

65

42.652

2006

10.734

20

11.982

22

436

1

31.049

57

54.201

2007

18.737

34

11.595

20

428

1

25.179

45

55.939

2008

38.933

56

8.500

12

0

0

22.783

32

74.630

2009

43.604

54

8.683

8

0

0

31.497

38

83.784

2010

38.620

67

4.161

6

0

0

16.085

27

62.134

2011

44.422

59

4.071

5

0

0

26.522

35

75.015

2012

40.484

41

7.109

7

0

0

51.878

52

99.471

2013

44.351

45

15.304

16

0

0

39.003

40

98.658

2014

47.059

47

8.056

8

0

0

43.989

44

99.104

2015

47.204

55

6.338

7

0

0

33.000

38

86.542


5 MAIORES CAPTURAS NO RJ (2015 | TON)

ESPÉCIES MAIS CAPTURADAS EM SÃO PAULO (2015 | TON)

CARAPAU

SARDINHA-VERDADEIRA

GOETE

CORVINA

MANJUBA-DE-IGUAPE

CAMARÃO-SETE-BARBAS

835,48 996.277,51 1.069.874,95

SAVELHA 1.565.469,85

6.337.562,00

956,53

2.418.437,90

BONITO-LISTRADO

1.549,40 CAPTURAS MAIS VALORIZADAS EM SÃO PAULO (2015 | TON) CAVALINHA

CORVINA

SARDINHA-VERDADEIRA

CAMARÃO-ROSA

POLVO

CAMARÃO-SETE-BARBAS

1.663,06 R$ 10.496.094,77

R$ 12.112.273,22

R$ 10.568.543,93

47.204,60

R$ 11.350.683,67

R$ 10.965.852,40

0,00 Fonte: Estatística Pesqueira | Fiperj

20.000,00

40.000,00 Fonte: Estatística Pesqueira | IPesca SP

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 51

SARDINHAVERDADEIRA


Estatísticas Comex

A gangorra das importações e exportações de pescado no Brasil

A

inda é muito prematuro dizer que a balança comercial do pescado aliviou o déficit, mas é fato que o dólar valorizado fez com que as empresas em condições buscassem a exportação. O movimento fez os embarques a partir do Brasil crescerem 17% em volume, ao passo

que as importações caíram 4% no período entre julho de 2015 e junho de 2016. Todas as análises desta seção do anuário seguem o mesmo intervalo de tempo.

período mais recente foi de US$ 836 milhões. Importadores dizem que a queda no despacho de contêineres de pescado ao País se deve à diminuição do ritmo de expansão do consumo derivado da crise econômica que atravessamos. Já os que exportaram aproveitam que “O Brasil está barato” e fazem seu pé de meia.

Ainda assim, nota-se que o déficit ainda é monstruoso: se entre 2014 e 2015 o saldo era US$ 1,2 bilhão, no

BALANÇA COMERCIAL (2015 - 2016)

07/2015 a 06/2016 us$ kilos Pescado Conservas e preparações TOTAL

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 52

Conservas e preparações TOTAL

Balança Comercial

% 2015 x 2016 us$ kilos

227.619.535

36.362.920

200.027.188

30.095.754

12%

17%

11.681.831

3.317.597

14.052.078

3.572.338

-20%

-8%

239.301.366

39.680.517

214.079.266

33.668.092

11%

15%

07/2015 a 06/2016 us$ kilos Pescado

Exportações 07/2014 a 06/2015 us$ kilos

1.026.573.783

329.495.336

Importações 07/2014 a 06/2015 us$ kilos 1.326.745.982

% 2015 x 2016 us$ kilos

342.945.076

-29%

-4%

49.254.496

17.807.360

88.205.365

26.121.106

-79%

-47%

1.075.828.279

347.302.696

1.414.951.347

369.066.182

-32%

-6%

2016

2015

Exportações

Importações

Déficit

Exportações

Importações

Déficit

RECEITA (US$)

239.301.366

1.075.828.279

-836.526.913

214.079.266

1.414.951.347

-1.200.872.081

VOLUME (KG)

39.680.517

347.302.696

-307.622.179

33.668.092

369.066.182

-335.398.090

Fonte: SECEX/Mdic


AS 20 MAIORES ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES | CAPÍTULO 03

Dispendio País

US$

Volume

% 2015>2016

Kg

Preço médio

% 2015>2016

US$/Kg

% 2015>2016

1

Chile

473.669.573

-7,15%

90.437.142

-2,36%

5,237555749

-4,90%

2

China

136.240.172

-49,10%

51.022.981

-38,44%

2,670172721

-17,32%

3

Vietnã

99.182.855

13,56%

60.762.768

39,24%

1,632296524

-18,44%

4

Noruega

96.439.567

-39,02%

17.892.242

-29,79%

5,390021385

-13,15%

5

Argentina

72.606.396

-36,93%

25.448.600

-30,18%

2,853060522

-9,66%

6

Portugal

60.525.644

-28,67%

9.415.225

-21,24%

6,428486202

-9,44%

7

Marrocos

23.501.172

266,46%

26.481.127

285,02%

0,887468724

-4,82%

8

Omã

14.166.526

136,41%

23.643.250

148,25%

0,599178455

-4,77%

9

Uruguai

11.001.940

-36,86%

5.257.508

-22,47%

2,09261498

-18,55%

10

Espanha

8.123.736

-47,33%

4.652.779

-16,73%

1,745996532

-36,75%

11

Taiwan (Formosa)

7.561.017

-63,75%

4.071.088

-48,09%

1,857247252

-30,15%

12

Peru

5.661.611

-51,32%

2.617.027

-49,90%

2,163375082

-2,82%

13

Equador

3.869.336

20,90%

3.202.179

131,68%

1,208344693

-47,81%

14

Islândia

3.375.188

-33,76%

932.938

-26,76%

3,617805256

-9,56%

15

Estados Unidos

3.207.086

-49,14%

1.060.558

-59,41%

3,023960971

25,29%

16

Nova Zelândia

2.175.016

-47,21%

259.928

-54,69%

8,367763381

16,51%

17

Cingapura

1.576.127

-27,35%

1.131.751

36,64%

1,392644672

-46,83%

18

Canadá

1.157.781

85,34%

165.021

634,05%

7,015961605

-74,75%

19

Japão

717.397

-69,98%

255.348

-63,99%

2,809487445

-16,64%

20

África do Sul TOTAL

584.374

51,98%

370.972

67,19%

1,575250962

-9,09%

1.026.573.783

-22,62%

329.495.336

-3,92%

$11,48

-57,04%

O Brasil importou 3,92% menos pescado este ano na comparação com o período 2014-2015, mas a boa notícia é que pagou 57% menos pelo kg de pescado. China, Vietnã, Noruega e Espanha, para citar países do Top 10, apuraram quedas no faturamento acima de dois dígitos. Com exceção dos Estados Unidos e Nova Zelândia, no Top 20 todos os países cobraram mais barato pelas exportações de pescado ao Brasil. Em um forte movimento de recuperação de receita, os chilenos continuam na liderança disparada do dispêndio brasileiro, com quase 4 vezes mais dólares no bolso que os chineses, vice-líderes. Os asiáticos, aliás, ano a ano perdem terreno com sua polaca para o panga vietnamita: no período mais recente o volume exportado pelo Vietnã foi de 60 mil toneladas, enquanto a China embarcou 51 mil toneladas ao Brasil. Chama atenção ainda a forte ascensão do Marrocos e Omã, com suas matérias-primas feitas sob medida para as indústrias de conserva brasileiras, e o desempenho do Canadá, que expandiu o volume exportado em 634% ao País.

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 • 53

Depositphotos

Fonte: SECEX/Mdic


Estatísticas

Comex - Importação

OS 30 MAIORES PRODUTOS IMPORTADOS PELO BRASIL | 07/2015 A 06/2016

SEAFOOD SEAFOOD BRASIL BRASIL #15 •• ANUÁRIO ANUÁRIO2016 2016 •• 5454

Produto 1

Salmão do Atlântico fresco

2

Filés de pangasius congelado

3

Filés de merluzas e abróteas congelados

4

Receita US$

% 2015>2016

Kg)

-7,12%

70.256.756

73.298.617

15,78%

66.973.222

-28,23%

Bacalhaus salgados e em salmoura, não secos nem defumados

60.151.311

5

Peixes salgados e em salmoura, não secos nem defumados

6

% 2015>2016

Preço médio US$/Kg % 2015>2016

-8,07%

$5,34

1,04%

44.381.053

37,33%

$1,65

-15,69%

23.641.061

-18,64%

$2,83

-11,80%

13,49%

8.676.726

17,24%

$6,93

-3,20%

58.008.285

-14,32%

14.270.668

-6,62%

$4,06

-8,25%

Filé de salmão do Pacífico ou Atlântico congelado

53.061.660

-43,72%

9.644.605

-31,86%

$5,50

-17,41%

7

Filé de polaca do Alasca congelado

44.007.084

-52,93%

22.998.993

-44,40%

$1,91

-15,34%

8

Filés de outros peixes congelados

43.320.932

-21,13%

21.409.834

21,14%

$2,02

-34,89%

9

Sardinhas congeladas

37.453.192

214,42%

49.675.779

216,95%

$0,75

-0,80%

10

Bacalhau congelado

32.085.158

-23,95%

3.718.338

-19,07%

$8,63

-6,03%

11

Salmão do Atlântico congelado

24.520.299

89,77%

6.535.998

116,68%

$3,75

-12,42%

12

Cação e outros tubarões

22.098.407

-46,12%

13.598.726

-18,48%

$1,63

-33,91%

13

Peixes secos, salgados, não defumados

21.647.965

-65,12%

5.088.700

-56,55%

$4,25

-19,73%

14

Bacalhaus secos, salgados, não defumados

17.718.152

-74,32%

2.602.258

-73,43%

$6,81

-3,34%

15

Filés de salmão do Pacífico

17.565.929

-30,26%

2.401.705

-18,98%

$7,31

-13,92%

16

Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen

13.865.319

-43,05%

6.321.690

-36,23%

$2,19

-10,69%

17

Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura

10.470.625

-41,90%

6.066.479

-25,39%

$1,73

-22,13%

18

Filé de bacalhau congelado

10.005.974

-56,58%

2.060.309

-58,14%

$4,86

3,73%

19

Filés de peixes não defumados

7.611.895

-50,84%

941.252

-48,06%

$8,09

-5,35%

20

Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas

6.403.648

30,28%

1.306.089

26,76%

$4,90

2,78%

21

Filés de peixes chatos congelados

3.779.494

-20,39%

2.006.510

-4,87%

$1,88

-16,32%

22

Filé de saithe congelado

3.296.141

-42,38%

978.992

-34,54%

$3,37

-11,98%

23

Cavalinhas congeladas

2.950.365

-12,26%

2.988.842

-5,72%

$0,99

-6,93%

24

Outros filés de peixes congelados

2.603.193

-39,68%

1.024.791

-21,08%

$2,54

-23,57%

25

Saithe congelado

1.511.838

-26,73%

269.826

-25,62%

$5,60

-1,49%

26

Vieiras e outros mariscos congelados, secos, salgados ou em salmoura

1.472.964

20,98%

67.365

-2,66%

$21,87

24,29%

27

Bonitos-listrados congelados

1.460.540

112,74%

1.624.144

162,59%

$0,90

-18,99%

28

Merluzas e abróteas congeladas

1.448.015

-65,03%

878.094

-62,14%

$1,65

-7,64%

29

Outros salmões do Pacífico congelados

1.441.179

-78,38%

461.328

-75,25%

$3,12

-12,65%

30

Polvos congelados, secos, salgados ou em salmoura

1.422.858

-66,72%

204.424

-63,92%

$6,96

-7,76%

1.026.573.783

-22,62%

329.495.336

-3,92%

$7,80

101,49%

TOTAL Fonte: SECEX/Mdic

374.856.269

Volume


IMPORTAÇÕES DE SALMÃO | 07/2015 ATÉ 06/2016 País

US$

% 2015>2016

Kg

% 2015>2016

Preço médio/Kg

% 2015>2016

Chile

464.692.230

-6,75%

87.951.602

-2,33%

$5,28

-4,53%

China

6.245.488

-85,03%

1.018.452

-86,01%

$6,13

6,95%

Estados Unidos

759.681

-80,06%

244.116

-79,02%

$3,11

-4,93%

Canadá

396.678

396,68%

138.006

138,01%

$2,87

-

472.094.077

-13,25%

89.352.176

-9,31%

$5,28

-4,34%

TOTAL

IMPORTAÇÕES DE FILÉS | 07/2015 ATÉ 06/2016 País Vietnã

US$

% 2015>2016

Kg

% 2015>2016

Preço médio/KG

% 2015>2016

97.803.533

13,23%

60.166.193

39,34%

$1,63

-18,74%

China

79.515.265

-53,06%

36.679.877

-38,53%

$2,17

-23,64%

Chile

70.177.122

-17,97%

12.188.774

9,85%

$5,76

-25,33%

Argentina

63.831.782

-38,25%

19.604.012

-33,69%

$3,26

-6,87%

Portugal

3.569.160

-38,55%

451.839

-39,26%

$7,90

1,17%

Uruguai

3.335.840

-39,67%

1.301.213

-17,27%

$2,56

-27,07%

Islândia

3.248.739

-36,24%

897.496

-29,54%

$3,62

-9,51%

Nova Zelândia

2.175.016

-43,98%

259.928

-39,76%

$8,37

-7,01%

869.038

-60,75%

237.420

-66,91%

$3,66

18,62%

Peru Equador TOTAL

656.987

-51,45%

179.005

-26,92%

$3,67

-33,57%

325.182.482

-30,60%

131.965.757

-11,13%

$2,46

-21,91%

IMPORTAÇÕES DE BACALHAU | 07/2015 ATÉ 06/2016 País Noruega

US$

% 2015>2016

Kg

% 2015>2016

Preço médio/KG

% 2015>2016

95.869.670

-39,05%

17.623.227

-30,05%

$5,44

-12,86%

China

55.745.987

-40,27%

12.700.733

-35,35%

$4,39

-7,61%

Portugal

21.561.531

-36,94%

2.979.585

-38,71%

$7,24

2,89%

Islândia

744.626

-13,52%

130.170

-15,74%

$5,72

2,63%

Espanha

371.173

-61,10%

34.354

-77,28%

$10,80

71,17%

Estados Unidos TOTAL

128.743

-

17.544

-

$7,34

-

174.421.730

-39,24%

33.485.613

-33,26%

$5,21

-8,96%

IMPORTAÇÕES DE CONSERVAS E PREPARAÇÕES | 07/2015 ATÉ 06/2016 US$

% 2015>2016

Kg

% 2015>2016

Preço médio/KG

% 2015>2016

Equador

22.773.110

-49,24%

7.615.731

-38,65%

$2,99

-17,28%

Tailândia

13.427.490

-32,93%

6.235.137

-6,18%

$2,15

-28,51%

Portugal

4.219.512

-17,54%

941.521

-4,88%

$4,48

-13,31%

China

2.839.583

-14,94%

1.218.725

-17,02%

$2,33

2,50%

Peru

2.834.751

-58,71%

871.647

-60,74%

$3,25

5,16%

913.349

-60,62%

518.959

-39,84%

$1,76

-34,55%

El Salvador Argentina

821.337

-53,43%

105.176

-76,71%

$7,81

99,95%

Uruguai

510.470

-75,59%

181.180

-74,38%

$2,82

-4,71%

Espanha

433.627

-50,12%

86.993

-40,87%

$4,98

-15,64%

Itália

318.793

26,06%

20.631

29,75%

$15,45

-2,85%

Estados Unidos

117.045

48,00%

6.356

-20,51%

$18,41

86,19%

45.429

-13,58%

5.304

-72,76%

$8,57

217,22%

49.254.496

-44,16%

17.807.360

-31,83%

$2,77

-18,09%

Chile TOTAL Fonte: SECEX/Mdic

SEAFOOD 55 SEAFOODBRASIL BRASIL#15 #15•• ANUÁRIO 2016 • 55

País


Estatísticas

Comex - Importação


Páscoa mais cedo dá nisso. O gráfico da sazonalidade tem um “Everest” entre o Natal de 2015 e a Semana Santa de 2016, muito diferente da “Chapada dos Guimarães” das importações do ano passado (mais estáveis ao longo do período). Nota-se como os filés, grande preferência nacional, despencam a partir de março, para buscar uma estabilidade a partir de maio, começo de um inverno rigoroso - e, portanto, ruim para o consumo - na maior parte do País. O peixe congelado segue um padrão similar. Já os peixes frescos inteiros, segmento dominado pelo salmão chileno, mantêm-se mais estáveis ao longo do ano. O bacalhau continua, apesar dos esforços para criar outras ocasiões de consumo, muito concentrado em dezembro e março, com uma ligeira ascensão durante a Semana do Peixe, em setembro.


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

58

Estatísticas

Comex - Importação

(US$)


Estatísticas

Os gringos pagaram duas vezes mais pelo nosso pescado entre julho de 2015 e junho de 2016, ante o período anterior. O camarão vannamei do Nordeste brasileiro ensaia um retorno muito tímido aos mercados internacionais, talvez pela disseminação da mancha branca, mas de qualquer forma o resultado é significativo: o volume aumentou 146,68%, para 1,1 mil tonelada, com um faturamento de US$ 10,3 milhões. Nosso pescado mais valorizado no mundo continua a ser a lagosta, com US$ 65 milhões de receita, preço médio por kg de US$ 31,73. Correm por fora os subprodutos que a Ásia gosta (como cabeças, caudas e bexigas natatórias) e outras espécies mais nobres como o bonito-listrado, cuja exportação aumentou 11% no período, e o espadarte (+91,8%).

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

59

Comex - Exportação


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

60

Estatísticas

Comex - Exportação

(US$)


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

61


Estatísticas

Comex - Exportação

No que se refere à exportação, o Pará desbanca facilmente o alegado maior pólo pesqueiro do País (Itajaí e Navegantes). A resistente indústria de pesca de Santarém (PA), Bragança (PA) e imediações despacha muita coisa por Belém. E a receita cresceu relevantes 18,86%, para US$ 42 milhões - tornando a capital paraense o local do Brasil que hoje mais fatura com vendas externas de pescado. O Nordeste corre por fora nas cidades aonde os carcinicultores e os lagosteiros encaminham suas cargas para o despacho, como Fortaleza (CE) ou Aracati (CE) e Natal (RN). Assim como nas importações, Duque de Caxias (RJ) e Piracicaba (SP) chamam atenção pelo protagonismo de suas empresas principais, Frescatto e Bom Peixe.

PEIXES FRESCOS País

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

62

Estados Unidos

US$

% Var. 2015>2016

Kg % Var. 2015>2016

Preço médio/Kg

% Var. 2015>2016

30.211.142

72,20%

4.669.835

81,37%

$6,47

-5,06%

Reino Unido

598.198

26,67%

108.573

2,15%

$5,51

24,00%

França

509.726

9,71%

71.403

11,14%

$7,14

-1,29%

Holanda

93.877

-32,57%

21.804

-

$4,31

-

Alemanha

82.590

92,38%

15.482

81,99%

$5,33

-

Japão

32.606

677,44%

4.278

580,13%

$7,62

14,31%

Espanha

5.582

-

711

-

$7,85

-

Canadá

3.845

-

331

-

$11,62

-

Tcheca, República

1.605

-

145

-

$11,07

-

300

-

60

-

$5,00

-

35

-

6

-

$5,83

-

0

-100,00%

0

-100,00%

#DIV/0!

-

31.539.506

67,61%

4.892.628

75,38%

$6,45

-4,43%

Peru Portugal Chile TOTAL


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

63


SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

64

Oferta per capita de peixe (em equivalente a peso vivo)

< 2 kg/ano

20-30 kg/ano

2-5 kg/ano

30-60 kg/ano

2-10 kg/ano

> 60 kg/ano

10-20 kg/ano


O

1996-2015

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

65

mapa mundial do consumo aparente de pescado (cálculo utilizado pela FAO/ONU) já tem sua versão mais recente, depois da publicação do último relatório State of the World Fisheries and Aquaculture 2016 (SOFIA). O Brasil se insere em uma faixa intermediária, mais ainda baixa, de até 10 kg per capita por ano. É interessante notar como os países mais desenvolvidos em geral comem mais pescado per capita que os locais em desenvolvimento. No caso específico do Brasil, há mais de 3 anos não temos estatísticas confiáveis sobre o consumo nacional. Por este motivo, a Seafood Brasil se permitiu fazer um exercício apenas ilustrativo de como estaria o consumo em 2014 e 2015 caso os níveis de produção da pesca extrativa e continental, e da aquicultura marinha (para a aquicultura continental, usamos os dados mais atuais da Associação Brasileira da Piscicultura - PeixeBR) tivessem se mantido (os números não foram convertidos para peso vivo, como determina o cálculo de consumo aparente da FAO). Pelo exercício, o consumo per capita teria apurado uma ligeira queda em 2014 e 2015, voltando ao patamar de dois anos anteriores.


Estatísticas

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

66

Comércio e Consumo - Food Service


Charlie Tango é uma trading formada em 2005 e especializada em merluza, abadejo, namorado, salmão, anchova de banco, merluza hoki, sábalo, linguado, corvina, peixe elefante (gallo) e camarão vermelho. +54 (11) 4342-0605 | +54 (911) 5567-5151

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

Nosso “Mundo de Pescado” fornece 45 anos de experiência, alta qualidade, confiança e preços competitivos

67

O universo de bares, restaurantes, hotéis, refeições coletivas e institucionais fica mais claro aqui neste anuário graças ao apoio da consultoria ECD Food Service, que forneceu os dados aqui compilados e distribuídos em tabelas e gráficos pela Seafood Brasil. Nesta primeira imagem, podemos avaliar como se deu a evolução do dispêndio em R$ bilhões anuais com pescado, na comparação com outras proteínas, em um período de dez anos. Os peixes e frutos do mar compõem o segmento de proteínas animais com que o food service menos gastou e variou no período. Se em 2005 o setor rendia um gasto de R$ 0,58 bilhões aos restaurantes, em 2015 o número não passou de R$ 2,15. No mesmo período, os gastos com carne bovina, de frango e suína cresceram mais de 3 vezes.

Líder em exportaç ã de lula Il o lex da Argentin a

www.charlietango.com.ar


Estatísticas

Comércio e Consumo - Varejo

PARTICIPAÇÃO DA SEÇÃO PEIXARIA NO FATURAMENTO DOS SUPERMERCADOS BRASILEIROS

O COMPORTAMENTO DO VAREJO EM 2015 Fatur. Nominal (R$ bi)

Nº de lojas

Nº de Área de check- vendas (m² outs milhões)

Autosserviço

315,8

84.547

215.580

Supermercados

293,3

38.317

500 maiores empresas

256,8

300 maiores empresas

Nº de funcionários

1,80

21,6

1.847.557

1,60

168.906

16,1

1.625.155

1,40

7.638

78.022

9,4

683.672

1,20

251,6

7.261

75.432

9,1

664.900

20 maiores

180

4.824

47.164

5,9

392.467

280 outras

71,6

2.437

28.268

3,2

272.433

1,00

1,60

1,53

1,46

1,27 1,13 0,97

0,80 0,60 0,40 0,20 0,00

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

68

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Por deficiência das próprias redes varejistas, a Abras não faz um levantamento específico das vendas de pescado congelado dentro dos pontos de venda, o que torna subvalorizada a participação do pescado nos indicadores. Aqui o gráfico se refere apenas às peixarias, que possuem uma das menores participações no varejo. Ainda assim, o ritmo de ascensão e queda é um evidente indicativo de como a busca por peixes e frutos do mar vinha em uma crescente até 2013, quando passou a sofrer os efeitos de uma então incipiente crise econômica que desembarcaria de vez em 2015, aumentando o desemprego e contraindo a renda daqueles que passaram a incluir o pescado na dieta. Elaboração: Abras


O Índice de Confiança Supermercadista, apurado pela Abras e GFK todos os meses, tem registrado uma leve expansão do otimismo dos empresários. Considerado típico de economias em retração, o indicador “Melhor” abaixo de 50% não se configura nesta pesquisa mais recente, de julho: 51% acham que vai melhorar, enquanto 20% enxergam piora no negócio do varejo.

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A comercialização de produtos de pescado pelas indústrias é alvo desta tabela, que leva em consideração dados de 2013 (mais atuais à disposição) da Pesquisa Industrial Anual por Produto deita pelo IBGE. Claramente subvalorizados em relação a tudo o que é comercializado de pescado no país, independentemente do canal, os números servem apenas como referência do que as indústrias cadastradas no CNAE de Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado venderam em 2013. Filés frescos ou congelados, além de preparação e conservas, lideram o ranking.


Estatísticas

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Comércio e Consumo - Varejo

Fonte: Ranking Abras/SuperHiper 2016 | Elaboração: Seafood Brasil


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Guia de Fornecedores

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Os principais fornecedores da cadeia produtiva

U

ma prestação de serviços e, ao mesmo tempo, uma ponte para a realização de negócios. Esta é a missão deste Guia de Fornecedores, cujos dados foram fornecidos pelas empresas aqui dispostos nas categorias detalhadas na página a seguir. Este guia não se pretende uma referência completa de todas as empresas que compõem a cadeia produtiva

do pescado no Brasil e exterior, mas certamente abriga as companhias mais representativas, da produção em cativeiro ou na pesca extrativa, passando pelo processamento até a comercialização no varejo e food service. Munido das informações de mercado fornecidas nas páginas anteriores, vá em busca de seu parceiro. A Seafood Brasil lhe deseja excelentes negócios.


Como usar este Guia de Fornecedores? Este Guia de Fornecedores do 2º Anuário Seafood Brasil reúne algumas das principais empresas fornecedoras de produtos e serviços da cadeia produtiva do pescado no Brasil e no exterior. Veja em qual categoria abaixo você se enquadra e boa consulta!

ABIPESCA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE PESCADOS Tel: (11) 2738-0069 Local: São Paulo (SP) / Brasília (DF) http://www.abipesca.com.br/ Produtos e serviços: Representação institucional junto ao setor público e privado, promoção de eventos, reuniões, treinamentos etc.

ADI SYSTEMS Tel: (19) 3565-6300 Local: Pirassununga (SP) http://www.adisystemsinc.com Produtos e serviços: Tratamento de efluentes industriais.

AGROINOVA Tel: (19) 3565-4005 Local: Pirassununga (SP) www.agroinova.com.br Produtos e serviços: Software de gestão da produção, consultoria em gestão, estruturação de controles, auditoria e alinhamento de programa alimentar.

indústria de transformação de pescado, procure

pelos fornecedores com este ícone

• Se você é do varejo ou food service e procura por peixes, crustáceos e moluscos ou outros serviços, busque os fornecedores com este ícone

animal. Além disso, oferece suporte nutricional prestado pelas empresas da Ajinomoto Animal Nutrition Group, bem como por sua rede de distribuição. AKSO PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. Tel: (51) 3406-1717 Local: São Leopoldo (RS) http://www.akso.com.br Produtos e serviços: Medidores de oxigênio dissolvido, amônia, nitrito, nitrato, pH, salinidade, cloro e condutividade. Termômetros espeto, termômetros infravermelho, termômetros ambiente, termohigrômetros, turbidímetros, registradores de temperatura/ umidade, detectores de amônia e oxigênio, medidor de CO2.

AJINOMOTO DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA Tel: (11) 5080-6707 Local: São Paulo (SP) http://www.lisina.com.br Produtos e serviços: Produz e comercializa os aminoácidos L-Lisina, L-Treonina, L-Triptofano, AminoGut e L-Valina para nutrição

ALASKA SEAFOOD MARKETING INSTITUTE Tel: (11) 2579-0431 Local: São Paulo (SP) http://www.alaskaseafood.org Produtos e serviços: Promoção de espécies provenientes dos mares do Alasca, como salmão selvagem rosa (Pink), chum (Keta), prateado (Coho), sockeye (Vermelho) e king (Real) -, ovas de salmão (Ikura), polaca do Alasca (exportada diretamente dos EUA ao Brasil) e ovas de polaca do Alasca, surimi, cod (bacalhau fresco do Pacífico, Gadus macrocephalus), halibut, black cod (Sablefish), rockfish e solhas (diversas espécies de flatfish), caranguejos real (King Crab), das Neves e Dungeness.

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ABCC - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAMARÃO Tel: (84) 3231-6291 e 3231-9786 Local: Natal (RN) http://abccam.com.br Produtos e serviços: Organização e patrocínio da Fenacam e outros eventos, consultoria, representação institucional, edição de publicações, promoção de reuniões etc.

ACQUA PESCADOS Tel: (71) 3461-7250 Local: Salvador (BA) http://acquapescados.com.br Produtos e serviços: Camarões e peixes.

• Se você é da

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

• Se você busca produtos e serviços para cultivo ou captura de peixes, crustáceos ou moluscos, procure pelos fornecedores com este ícone


Guia de Fornecedores

ALLMARE ALIMENTOS Tel: (88) 3661-1121 Local: Acaraú (CE) http://www.allmarealimentos.com.br Produtos e serviços: Fornecemos para o mercado nacional e internacional frutos do mar como peixes, camarões e lagosta.

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ALUTENT ESTRUTURAS MODULARES LTDA Tel: (12) 3645-8281 Local: Pindamonhangaba (SP) http://www.alutent.com.br Produtos e serviços: Pallets (sled/ contenção), roller, alubox, carrinho de carré, gaiola, container, todos em alumínio e projetos especiais.

ANUTEC - INTERNATIONAL FOODTEC BRAZIL Tel: +49 221 821-2236 Local: Curitiba (PR) http://www.anutecbrazil.com.br/ Produtos e serviços: A Anutec, em Curitiba (PR), é uma feira focada na indústria de processamento de alimentos e embalagens.

AQUADELTA AGROINDUSTRIAL S/A Tel: (85) 3025-3444 Local: Mossoró (RN) http://www.aquadelta.com.br Produtos e serviços: Camarão.

AQUIVET SAÚDE AQUÁTICA Tel: (16) 9 9993-2527 Local: São José do Rio Preto (SP) http://aquivet.com.br Produtos e serviços: Serviços de consultoria em sanidade aquícola e formação de recursos humanos.

AQUANALOUS LABORATÓRIO Tel: (84) 3217-8386 Local: Natal (RN) http://ww.aquanalous.com.br Produtos e serviços: Serviços de consultoria.

AQUATIV Tel: (19) 3583-9400 Local: Descalvado (SP) http://www.aquativ-diana.com/ Produtos e serviços: Hidrolisados funcionais para aquacultura

AQUISHOW Tel: (17) 3631-2821 Local: Santa Fé do Sul (SP) http://aquishow.org.br/ Produtos e serviços: O Aquishow é uma iniciativa do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Piscicultura (Cimdespi), da Prefeitura da Estância Turística de Santa Fé do Sul, da CATI Regional de Jales, da Apta e Instituto de Pesca, que reúne todos os anos palestrantes e expositores de produtos e serviços para a aquicultura.

ÁRTICOS IMP. EXP. E DIST. LTDA Tel: (81) 3466-6034 Local: Recife (PE) http://www.articos.com.br/ Produtos e serviços: Importação e distribuição dos produtos do Mar Ártico, oriundos principalmente da Islândia e da Noruega. Representante das marcas Norlandia, Delikat e Casa Nordica.

ASCR SOCIEDADE DE ADVOGADOS Tel: (11) 3171-0120 Local: São Paulo (SP) http://ascr.adv.br/ Produtos e serviços: Soluções jurídicas personalizadas como o Consulta Legal, serviço jurídico de baixo custo para pessoas físicas e jurídicas.

ASIAN & JAPAN FOOD SHOW Tel: (11) 2226-3168 Local: São Paulo (SP) http://www.asianfoodshow.com.br Produtos e serviços: A Asian & Japan Food Show - Feira de Pescados e Gastronomia Asiática é um evento de negócios e de atualização profissional para o mercado de gastronomia asiática. Dividido em exposição, fóruns e workshops com grandes chefs da gastronomia e renomados profissionais de gestão de negócios.

AV09 ALIMENTOS Tel: (47) 3367-9009 ou (47) 3367-3909 Local: Balneário Camboriú (SC) http://www.av09.com.br/pescados/ Produtos e serviços: Comercialização mais de 18 tipos de frutos do mar, entre peixes e moluscos, para todo o Brasil. Salmão do Atlântico e panga com e sem gordura são os principais produtos.


ASTEN & CIA LTDA Tel: (11) 2824-2999 Local: São Paulo (SP) http://www.asten.com.br Produtos e serviços: Compressores radiais, blowers, sopradores, ventiladores axiais para refrigeração.

AUTEC SUSHI MACHINE Tel: (11) 2769-0420 Local: São Paulo (SP) http://www.autecsushimachine.com Produtos e serviços: Soluções para produção de sushi.

AYAMO GLOBAL FOODS Tel: (47) 3349-4606 Local: Itajaí (SC) http://www.ayamofoods.com Produtos e serviços: Pescados e frutos do mar selvagens de norte ao sul do Brasil.

BÄUMLE ORGANIZAÇÃO DE FEIRAS LTDA Tel: (41) 3068-0100 Local: Curitiba (PR) http://www.baumle.com.br Produtos e serviços: Organização de feiras e eventos.

BELLA SOPA Tel: (11) 2592-3137 Local: São Paulo (SP) http://www.grupo5bs.com.br Produtos e serviços: Sopas de pescados e frutos do mar congeladas naturais.

BELGO BEKAERT ARAMES Tel: (31) 3329-2471 Local: Contagem (MG) http://www.belgobekaert.com.br Produtos e serviços: Arames e telas para tanques-rede, tela soldada para sistema de produção com recirculação.

BETTCHER DO BRASIL Tel: (11) 4083-2516 Local: São Paulo (SP) http://www.bettcher.com Produtos e serviços: Trimmers para desossa e remoção de gorduras no abate e na desossa, empanadoras semi automáticas e tesouras pneumáticas.

BEIRA-MAR Tel: (11) 4084-5377 Local: São Paulo (SP) http://www.beiramarbrasil.com Produtos e serviços: Atum e sardinha em conserva.

BERNAUER AQUACULTURA Tel: (47) 3334-0089 Local: Indaial (SC) http://www.beraqua.com.br Produtos e serviços: Equipamentos para produção, transporte, controle e manejo.

BIOFISH AQUICULTURA Tel: (69) 3221-2021 Local: Porto Velho (RO) http://www.biofish.com.br/ Produtos e serviços: Desenvolvimento de projetos aquícolas, produção de alevinos e pós-larvas, assessoria em licenciamento ambiental, consultoria e engenharia. Projetos de parcerias em produção e em cadeia completa para investidores.

BIOFISHE’S - BIOTECNOLOGIA PARA VIDA Tel: (42) 9942-8230 e (11) 2663-2780 Local: Ponta Grossa (PR); Mandaguari (PR); São Paulo (SP) www.superbac.com.br Produtos e serviços: Nova plataforma biotecnológica com

Bacalhau desfiado

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Filé de panga

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Uma oferta completa de pescados para você: Atum – Piramutaba – Pescada Amarela

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SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

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Comércio e representação internacional de pescados

+55 81 997304262 / 81 996467001

atendimentojclacerda@gmail.com

+ 55 21-995607066


Guia de Fornecedores

produtos que promovem biodinâmica e ecologia produtiva, além de trazer a produção primária para formação de fito e zooplancton, alimento vivo, limpam e degradam excesso de matéria orgânica e degradam amônia e nitrito, através de blends de bactérias naturais e positivas que conseguem estabilizar o ambiente para peixes e camarões.

BLUE MARINE Tel: (48) 3304-9620 Local: Florianópolis (SC) http://salmaobluemarine.com.br Produtos e serviços: Filé de salmão congelado, porções de salmão com código de barras, filé de salmão defumado, filé de truta peruana - 140 Gr. c/ código de barras.

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

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BOM FUTURO PISCICULTURA Tel: (65) 3645-8000 Local: Cuiabá (MT) http://www.bomfuturo.com.br Produtos e serviços: Tambatinga, Pintado da Amazônia, Piauçu e Tilápia.

BOMBADUR DO BRASIL Tel: (51) 3476-3791 Local: Canoas (RS) http://www.bombadur.com Produtos e serviços: Bombas para amônia,freão e CO²,congeladoras industriais por placas de contato,mesas pre-túnel.

BR4SCIENCE Tel: (14) 3815-9466 Local: Botucatu (SP) http://br4science.com.br/agrilaserhandheld.html Produtos e serviços: Laser que repele garças.

BRALYX Tel: (11) 5072-2099 Local: São Paulo (SP) http://www.bralyx.com Produtos e serviços: Empanadeiras para filés e frutos do mar.

BRANCO MÁQUINAS Tel: (47) 3330-0433 Local: Blumenau (SC) http://www.brancomaquinas.com.br Produtos e serviços: Fábrica de máquinas e equipamentos para industrialização do pescado.

BRASCOD COM DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA Tel: (11) 3173-2950 Local: São Paulo (SP) http://www.bacalhaubomporto.com.br Produtos e serviços: Bacalhau em todos os cortes, seco/salgado e dessalgado congelado, vinhos portugueses e azeite português.

BRAZILIAN FISH Tel: (17) 3631-9100 Local: Santa Fé do Sul (SP) www.grupoamabaramaral.com.br Produtos e serviços: Frigorífico de peixe especializado na produção de filés de tilápia e outros cortes. Rastreabilidade de 100% da produção, resultando em produto final sem antibiótico, hormônios (lotes específicos), off-flavor e espinhas. Habilitado para exportação.

DESDE 1937, NORUEGA

BRØDRENE SPERRE Tel: (21) 9 8889-4659 Local: Ellingsøy (Noruega) e Rio de Janeiro (RJ) http://www.sperrefish.com/ Produtos e serviços:A Brødrene Sperre AS é uma das líderes mundiais no fornecimento de peixes pelágicos congelados, assim como peixes salgados e secos.

BUMERANGUE Tel: (49) 3324-0513 Local: Chapecó (SC) http://www.bumeranguebr.com Produtos e serviços: Esteiras e correntes modulares plásticas, acessórios para esteiras transportadoras.

BRUSINOX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA. Tel: (47) 3351-0567 Local: Brusque (SC) http://www.brusinox.com.br Produtos e serviços: Equipamentos para o beneficiamento de pescado (da recepção ao congelamento). Túneis de congelamento. Transportadores diversos e demais equipamentos de aço inox. Industrialização e cozimento de carnes diversas.

CAJUCOCO AQUACULTURA E AGROINDÚSTRIA LTDA Tel: (85) 3267-1822 Local: Itarema (CE) http://cajucoco.com.br Produtos e serviços: Fundada em 2004, a Cajucoco é um entreposto de pescado com produção própria e prestação serviços para pescados em geral.

CATI - COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTEGRAL Tel: (17) 3631-2821 Local: Santa Fé do Sul (SP) http://aquishow.org.br Produtos e serviços: Assistência técnica e extensão rural.


CLEARWATER SEAFOODS Tel: +54 9 223 5 262 969 Local: Halifax, NS, Canadá http://www.clearwater.ca Produtos e serviços: A canadense fornece variações de vieiras (canadense e patagônica), lagosta congelada, lagosta viva e mariscos selvagens em geral.

COLPANI PISCICULTURA Tel: (19) 3656-6911 Local: Mococa (SP) http://colpani.com.br Produtos e serviços: Projetos de piscicultura, elaboração e instalação, produção de alevinos, engorda e fabricação de ração. Profissionais com atuação nacional e internacional. Empresa com 26 anos de mercado.

COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE PESCADOS KOWALSKY LTDA Tel: (47) 3341-0707 Local: Itajaí (SC) http://www.kowalsky.com.br Produtos e serviços: Venda, descarga, classificação, congelamento, estocagem e também exportação. Exportamos peixe fresco também.

CONGELADOS ARTICO Tel: +54 223 489 5459 Local: Mar del Plata (Argentina) http://www.congeladosartico.com Produtos e serviços: Exportadora de empanados a base de pescado, como medalhões, hambúrgueres e filés de merluza, anéis de lula, entre outros produtos processados.

COSTA SUL PESCADOS S/A Tel: (47) 2103-3000 Local: Navegantes (SC) http://www.costasul.com.br Produtos e serviços: Pescados congelados em geral, como filés, camarões, mexilhões, postas etc.

DEL RIO TRANSPORTES Tel: (55) 3305-5100 Local: Ijuí (RS) http://www.delriotransportes.com.br Produtos e serviços: Transportes internacionais (Mercosul).

DELLMARE PESCADOS Tel: (11) 4177-3929 Local: São Paulo (SP) http://www.dellmarepescados.com.br Produtos e serviços: Camarão, tilápia, pescados, empanados e frutos do mar em geral.

DUPEIXE Tel: (81) 3454-5588 Local: Recife (PE) http://www.dupeixe.com.br Produtos e serviços: Peixes inteiros , filés, postas, crustáceos e moluscos em geral.

DUX GRUPO CONTROLE DE ODORES LTDA Tel: (11) 4447-3033 Local: Cajamar (SP) http://www.duxsaudehumana.com.br/ Produtos e serviços: Tecnologia de Controle de odores para todos os processos industriais.

EASY FISH Tel: (13) 3301-7827 Local: Santos (SP) http://easyfish.com.br Produtos e serviços: Serviços de consultoria, classificadora de peixe, filetadora, cortes de tambaqui, cortes de pacu e tilápia. Comercialização e distribuição.

EDGETOOLS FERRAMENTAS INDUSTRIAIS LTDA Tel: (19) 3216-6534 Local: CAMPINAS (SP) http://www.edgetools.com.br Produtos e serviços: Lâminas serra fitas para corte de carne, madeiras, metais e etc.

EMPREEND COML INDL ECIL LTDA Tel: (11) 3202-6363 Local: São Paulo (SP) http://ecil-trading.com.br Produtos e serviços: Comercialização de Pescados Congelados no Atacado

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CHARLIE TANGO S.A Tel: +54 (11) 4342-0605 Local: Buenos Aires (Argentina) www.charlietango.com.ar Produtos e serviços: Charlie Tango é uma trading formada em 2005 e especializada em merluza, peixe elefante (gallo), abadejo, namorado, salmão, anchova de banco, merluza hoki, sábalo, tira-vira (pez palo) e camarão vermelho.

COLPANI PESCADOS Tel: (19) 3656-6911 Local: Mococa (SP) http://colpani.com.br Produtos e serviços: Filés de tilápia, pintado, pangaBR e empanados.

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

CCF ALIMENTOS LTDA Tel: (11) 5186-8686 Local: São Paulo (SP) http://www.centralfood.com.br Produtos e serviços: Distribuidora de pescados, camarões, frutos do mar em SP.


Guia de Fornecedores

industrialização de aves, bovinos, ovinos, suínos e pescado.

ESCAMA FORTE Tel: (14) 3354-1809 Local: Botucatu (SP) http://www.escamaforte.com.br Produtos e serviços: Produção de pescado de aquicultura, comercialização de medicamentos, equipamentos e insumos para aquicultura e consultoria para projetos aquícolas.

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

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ESTREMAR Tel: +54 (11) 2206-2673 Local: Buenos Aires (Argentina) http://www.estremar.com/ Produtos e serviços: Merluza austral, merluza negra, hoki e outras espécies.

EVONIK INDUSTRIES Tel: (11) 3146-4135 Local: São Paulo (SP) http://evonik.com.br Produtos e serviços: Software interativo e simples de ser usado para calcular as recomendações de aminoácidos para camarão. Metionina para nutrição de camarões e outras rações de aquicultura.

EXPOMEAT Tel: (11) 2730-0522 Local: São Paulo (SP) http://www.expomeat.com.br Produtos e serviços: Feira internacional de processamento e

EXTENDA (AGENCIA ANDALUZA DE PROMOCIÓN EXTERIOR) Tel: (11) 4506-3003 Local: São Paulo (SP) http://www.extenda.es Produtos e serviços: Peixes e frutos de mar importados da Andaluzia.

FESBA, S.L. Tel: +34 981802212 Local: Dodro (Espanha) http://www.fesba.net Produtos e serviços: Polvo, lula (cru ou cozida). FEIRA NACIONAL DE PEIXES NATIVOS DE ÁGUA DOCE Tel: (65) 3648-5222 Local: Cuiabá (MT) https://www.mt.sebrae.com.br/ Produtos e serviços: Feira e seminário bienais sobre a cadeia produtiva dos peixes nativos de água doce, organizada pelo Sebrae-MT.

FAIFS MARICULTURA LTDA Tel: (84) 3643-1803 Local: Parnamirim-RN http://www.faifsmaricultura.com.br Produtos e serviços: Produção de pós larvas de Camarão, de camarão, industrialização própria e de terceiros, comercialização dos camarões congelados.

FCALHAO Tel: (65) 9995-2395 Local: Cuiabá (MT) http://www.fcalhao.com.br Produtos e serviços: Desenvolvimento de plantas inteligentes (economia + versatilidade), remodelação de layout produtivo, tramitação e aprovação de projetos nos âmbitos municipal, estadual e federal, desenvolvimento e aprovação de processos de rotulagem (mercado interno e externo), desenvolvimento e implantação de programas de autocontrole, habilitação de plantas fabris para exportação.

FENACAM - FEIRA NACIONAL DO CAMARÃO Tel: (84) 3231-9786 / 3231-6291 Local: Fortaleza (CE) http://fenacam.com.br Produtos e serviços: Simpósios e feira de insumos e serviços para aquicultura.

FERRAZ MÁQUINAS E ENGENHARIA LTDA. Tel: (16) 3934-1055 Local: Ribeirão Preto (SP) http://www.ferrazmaquinas.com.br Produtos e serviços: Equipamentos para fábrica de ração, extrusoras de ração, peletizadoras de ração, moinhos, silos, montagem, serviços, secadores, misturadores, resfriadores, transportadores etc.

FOOD DESIGN TREINAMENTO LTDA - ME Tel: (11) 3120-6965 Local: Sâo Paulo (SP) http://www.fooddesign.com.br Produtos e serviços: Serviço de treinamento na área de gestão da qualidade de alimentos.

FRANCAL FEIRAS E EMPREENDIMENTOS Tel: (11) 2226-3100 Local: São Paulo (SP) http://www.francal.com.br Produtos e serviços: A Francal Feiras, há mais de 47 anos no mercado, é uma das maiores promotoras de feiras de negócios da América Latina. Realiza mais de 15 feiras e eventos de negócios de diversos segmentos que contribuem para o fortalecimento de vários setores da economia nacional.

FOSS BRASIL Tel: +55 11 3862-7757 Local: São Paulo (SP) http://www.foss-analytical.com.br Produtos e serviços: Analisadores


FRESCOMARES Tel: (47) 3065-5147 Local: Itajaí (SC) http://www.frescomares.com.br Produtos e serviços: Prestação de serviços de industrialização e distribuição.

FRIOCENTER PESCADOS Tel: (62) 3236-3300 Local: Aparecida de Goiânia (GO) http://www.friocenterpescados. com.br Produtos e serviços: Com mais de

FRUMAR FRUTOS DO MAR LTDA Tel: (51) 3037-6969 Local: São Leopoldo (RS) www.frumar.com.br Produtos e serviços: Há mais de 25 anos no mercado, a Frumar importa, industrializa e comercializa os melhores produtos dos mais importantes polos pesqueiros do mundo.

FUCHS GEWURZE DO BRASIL Tel: 0800-777-3350 Local: Itupeva, SP http://www.fuchs.com.br Produtos e serviços: Condimentos, ervas e especiarias, corantes naturais, fumaças líquidas naturais para defumação, vegetais desidratados, oleoresinas, óleos essenciais e ingredientes funcionais.

GEAVE TECNOLOGIA LTDA Tel: (11) 2936-8828 Local: São Paulo (SP) http://www.geave.com.br Produtos e serviços: Insensibilizadores eletrônicos, contadores e sistemas para arraçoamento.

GENESEAS Tel: (11) 3123-2100 Local: São Paulo (SP) http://www.geneseas.com.br Produtos e serviços: Estamos presentes em todos os elos da cadeia produtiva da tilápia, desde a produção de ração para peixes, passando pela aquacultura, processamento e distribuição. Além disso, distribuímos salmão, camarão e outros pescados.

GL WALKER EQUIPAMENTOS E MONTAGENS ME Tel: (43) 3559-1400 Local: Joaquim Távora (PR) http://www.glmaquinas.com.br Produtos e serviços: Máquinas e equipamentos para indústria alimentícia, tanques-redes para peixes e acessórios para fabrica de ração.

GOLDEN FOODS Tel: (21) 3550-0760 Local: Rio de Janeiro (RJ) http://www.goldenfoods.com.br Produtos e serviços: A Golden Foods importa e fornece uma ampla variedade de produtos congelados. Em sua linha de pescados, Golden Fish, podemos listar: filé de alabote, cação em posta e lombo, filé de merluza e merluzão, filé de panga, filé de polaca, filé de salmão, bacalhau da Noruega, anel de lula e lula em tubos.

GLOBALSEA CONSULTORIA EM ALIMENTOS Tel: (47) 9963-1387 Local: Balneário Piçarras (SC) http://www.globalsea.com.br Produtos e serviços: Serviços de consultoria em processamento e controle de qualidade de frigoríficos de pescado.

GOLFO DORADO PESCADOS IMPORTADOS Tel: (47) 3249-1059 Local: Itajaí (SC) http://www.golfodorado.com Produtos e serviços: A Golfo Dorado é uma empresa importadora de pescados de alta qualidade da Argentina, Uruguai, Equador, Peru e Chile. Experiência e trajetória de 30 anos no mercado argentino, atendendo atacadistas, distribuidores, hotéis, restaurantes, peixarias etc.

GRUPO 5 BUSINESS SOLUTIONS Tel: (11) 2592-3137 Local: São Paulo (SP) http://www.grupo5bs.com.br Produtos e serviços: Força comercial, inteligência logística, trademarketing, pesquisa e desenvolvimento, administrativo e financeiro.

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FRESCATTO COMPANY LTDA. Tel: (21) 3527-9393 Local: Rio de Janeiro (RJ) http://www.frescatto.com/ Produtos e serviços: Anel de lula, camarão cinza, filé de abadejo, cação, congro rosa, linguado, merluza, panga, polaca do Alasca, filé de sardinha, filé de solha, kani kama e posta de cação. Produtos elaborados, como petisco de camarão com molhos, salmão defumado e salmão grelhado.

20 anos no mercado, é especializada na indústria e comércio de diversas espécies e cortes de peixes e frutos do mar nacionais e importados, sejam eles frescos ou congelados. Desde tilápia, tambaqui, pintado, pescada amarela, piramutaba, dourada, entre outros.

SEAFOOD BRASIL #15 • ANUÁRIO 2016 •

de gordura, analisadores de proteína, analisadores de rações, analisadores de umidade, analisadores NIRs, analisadores rápidos e analisadores para carnes.


Guia de Fornecedores

GRUPO AMBAR AMARAL Tel: (17) 3631-9100 Local: Santa Fé do Sul (SP) http://www.grupoambaramaral. com.br Produtos e serviços: Filé de tilápia, pururuca de tilápia, pratos prontos e aperitivos de tilápia (Brazilian Fish) e ração para pescado (Raguife).

HAARSLEV INDUSTRIES Tel: (41) 3389-0055 Local: Curitiba (PR) http://haarslev.com/ Produtos e serviços: Fornecemos equipamentos para processamento de todo tipo de coproduto animal, incluindo coproduto de peixe para produção de farinha e óleo. Oferecemos tanto equipamentos para aprimoramentos de um sistema já existente, assim como plantas completas turn key.

GRAPH

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GRUPO BRASMO Tel: (49) 3322-3628 Local: Chapecó (SC) http://www.grupobrasmo.com.br Produtos e serviços: Pá plástica colorida, escovas, raspador, espátula, vassoura, extensor, balde, avental plástico, conjunto plástico, luva plástica, mangote, manga, touca, máscara, camisa plástica.

GÜNTNER DO BRASIL Tel: (54) 2108-8100 Local: Caxias do Sul (RS) www.guentner.com.br Produtos e serviços: Refrigeração e conservação de alimentos. Máquinas de gelo, condensadores evaporativos, evaporadores, vasos de pressão e trocadores a placas.

HELAL GRAPH LTDA Tel: (11) 2578-5126 Local: São Paulo/SP http://www.helalgraph.com.br Produtos e serviços: Folders, flyers, cartão de visita e cartazes.

pesca e aquicultura sustentáveis, em ações de formação e fortalecimento institucional e na geração/difusão de tecnologias e conhecimentos. Atua, também, na preparação e acompanhamento de empresas nos seu processos junto a certificadoras internacionais (MSC, ASC, BAP, dentre outras) para obtenção de selo de pescarias e cultivos sustentáveis.

IBERCONSA Tel: +54 280 4453088 Local: Puerto Madryn (Argentina) http://www.iberconsa.com.ar/ Produtos e serviços: Filés de merluza, hoki, tubos de lula e camarão congelados.

HQZ AQUACULTURA LTDA Tel: (81) 9 9969-5544 Local: Pitimbu (PB) http://www.hqzaquacultura.com.br Produtos e serviços: Pós-larvas de camarão marinho.

IGLU COMERCIAL IMPORTADORA LTDA Tel: (14) 3311-9900 Local: Marilia (SP) | São Paulo (SP) http://www.iglucongelados.com.br Produtos e serviços: Salmão e tilápia fresco. Outros filés, peixes inteiros e frutos do mar congelados nacionais e importados, entregas SP, PR e sul de MG.

IABS - INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE Tel: (61) 3364-6005 Local: Brasília (DF) http://www.iabs.org.br/ Produtos e serviços: O IABS atua na elaboração, gestão e execução de programas e projetos em prol da

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONSERVAS UBATUBA LTDA Tel: (11) 2061-5599 Local: São Paulo (SP) e Ubatuba (SP) http://alicheubatuba.com.br Produtos e serviços: Filé de sardinha anchovada em óleo.

INDÚSTRIA DE RAÇÕES PATENSE Tel: (34) 3818-1800 Local: Patos de Minas (MG) http://www.patense.com.br Produtos e serviços: Produção da farinha de carne e ossos para rações balanceadas e sebo.

INSTITUTO DE PESCA SP Tel: (11) 3871-7537 Local: São Paulo http://www.pesca.sp.gov.br/ Produtos e serviços: Órgão ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, realiza pesquisas para o desenvolvimento sustentável das cadeias de produção da pesca e da aquicultura.

IPESCA Tel: (85) 3013-1841 Local: Fortaleza(CE) http://www.ipesca.com Produtos e serviços: Lagosta, peixes e camarão.

ISHIDA DO BRASIL LTDA Tel: (11) 2899-1839 Local: São Paulo (SP) http://www.ishidabrasil.com.br Produtos e serviços: Balanças


ITC INTERCONSULT Tel: (11) 5564-1257 Local: São Paulo (SP) http://www.itc-interconsult.com.br Produtos e serviços: Diagnóstico situacional, desenvolvimento e análise da formação de preços de venda, avaliação de empresas, análise de custos, determinação e correção da lucratividade dentre outros.

JC LACERDA Tel: (81) 9 9730-4262 Local: Recife (PE) http://www.jclacerdapescados.com Produtos e serviços: Comércio

e representação internacional de pescados. Negocia pescados de produtores nacionais com mercado internacional. Oferece serviços de cotação de frete para importação e exportação.

KALENA Tel: (11) 3061-0322 Local: São Paulo (SP) http://www.kalenafoods.com.br Produtos e serviços: Distribuição de peixes selvagens do Alasca.

KALFRITEC REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL Tel: (47) 3025-6161 Local: Joinville (SC) http://kalfritec.com.br/ Produtos e serviços: Instalações frigoríficas industriais “Chave na mão”, equipamentos frigoríficos

industriais, automação de instalações e processos frigoríficos, climatização, conforto térmico e tratamento de ar (UTA), túneis de congelamento / choque térmico, sistemas de detecção de gás / NH3 (NR36) e vasos de pressão.

KAMPOMARINO COMERCIAL IMPORTADORA LTDA. Tel: (11) 3622-1300 Local: São Paulo (SP) http://www.kampomarino.com.br Produtos e serviços: Pescados, ovas e frutos do mar com foco em restaurantes orientais.

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INTERATLANTIC Tel: +34 986443210 Local: Vigo (Espanha) http://www.interatlantic.es Produtos e serviços: Empresa dedicada à importação, exportação e comercialização de pescado congelado. Conta com duas plantas de produção próprias no Peru e está presente fisicamente em cada origem trabalhada, destacando seu centro de operações em Dalian, China. No Brasil, a empresa trabalha com produtos como salmão chum e pink, lula, bacalhau, ATF (Alabote Dente Curvo) e polaca.

ISODUR SOLUÇÕES EM SALAS LIMPAS Tel: (19) 3272-6244 Local: Campinas (SP) http://www.isodur.com.br Produtos e serviços: Salas limpas.

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multicabeçotes, equipamentos de inspeção raio-x, detectores de metais, checadoras de peso, classificadoras.


Guia de Fornecedores

KARAM’S MAR Tel: (19) 3935-9725 Local: Indaiatuba (SP) http://www.karamsmar.com Produtos e serviços: Pescados, camarões e frutos do mar.

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KOMDELLI Tel: (48) 3641-2614 Local: Tijucas (SC) http://www.komdelli.com.br Produtos e serviços: Filés de salmão in natura, filés de salmão temperados, filés de tilápia in natura, filés de tilápia temperados, almôndegas de salmão, iscas de tilápia, iscas de salmão, filés de bacalhau in natura, filés de bacalhau temperados etc.

LERØY SAFOOD Tel: +47 5521-3669 Local: Bergen (Noruega) https://www.leroyseafood.com Produtos e serviços: Cortes e preparações com salmão, truta, peixes brancos, bacalhau fresco, pelágicos, crustáceos e moluscos.

MANE Tel: (11) 4765-5700 Local: São Paulo (SP) http://www.mane.com Produtos e serviços: Aromas.

MANSO AQUICULTURA LTDA Tel: (65) 2128-9700 Local: Cuiabá (MT) http://www.mansoaquicultura.com.br Produtos e serviços: Tanques-rede de grande volume.

MAQUIPLAST PLÁSTICOS ESPECIAIS LTDA. Tel: (11) 4619-9696 Local: Jandira (SP) http://www.maquiplast.com.br Produtos e serviços: Embalagens flexíveis, stand-up pouches, filmes plásticos e embalagens especiais.

MARDI S.A Tel: +54 223 4897100 Local: Mar del Plata (Argentina) http://www.mardi.com.ar Produtos e serviços: Filés de peixe e empanados de peixe congelados.

MAREL Tel: (41) 3888-3400 Local: Curitiba (PR) http://marel.com/brazil Produtos e serviços: Classificadoras de peixes, balanças, formadores de lotes, filetadora, porcionadoras e sistemas de gestão de produção.

MARINE EQUIPMENT LTDA. Tel: (48) 3206-8922 / 3371-4300 Local: Florianópolis (SC) www.marineequipment.com.br Produtos e serviços: Serviços e equipamentos para aquicultura industrial com foco na mecanização de processos produtivos para ganho de escala.

MARINE SOUL - NUTRIWORLD S.A. Tel: (48) 3209-3945 Local: Florianópolis (SC) http://www.marinesoul.com Produtos e serviços: Representação de fornecedores internacionais e nacionais. Peixes, crustáceos, moluscos e produtos derivados de pescado.

MARIS PESCADOS Tel: (88) 3421-1471 Local: Aracati (CE) http://www.marispescados.com.br Produtos e serviços: Camarão, lagosta e peixes.

MARITHIMU´S INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Tel: (47) 3063-3280 Local: Garuva (SC) http://www.marithimus.com.br Produtos e serviços: Ostra, mexilhão, polvo, truta e salmão

defumados, conservas de moluscos e peixes, bacalhau em conserva, patê de peixe defumado.

MARKEM-IMAJE Tel: (11) 3305-9455 Local: Barueri (SP) http://www.markem-imaje.com.br Produtos e serviços: Codificadoras industriais, datadora, impressora industrial, impressora e aplicadora automática de etiquetas.

MATHIAS BJORGE AS Tel: +47 7010-0920 e +55 (11) 4612-5041 Local: Ellingsoy (Noruega) e Cotia (SP) http://www.mathias.no Produtos e serviços: Peixes salgados e secos, peixes e frutos do mar congelados.

MAYEKAWA DO BRASIL COMPRESSORES Tel: (11) 4654-8000 Local: Arujá (SP) http://mayekawa.com.br Produtos e serviços: Compressor para máquina de gelo, compressor parafuso, compressor alternativo, unidade resfriadora de líquido - chiller, serviços de assistência técnica e manutenção, unidade compacta de refrigeração.


MEBRAFE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS FRIGORÍFICOS LTDA Tel: (54) 3224-7700 Local: Caxias do Sul (RS) http://www.mebrafe.com.br Produtos e serviços: Instalações frigoríficas industriais, todos os equipamentos requeridos para refrigeração industrial, congeladores a placas, túneis de congelamento,

MERCOAGRO - FEIRA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS, PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO DA CARNE Tel: (11) 2730-0522 Local: Chapecó (SC) http://www.mercoagro.com.br Produtos e serviços: Feira de negócios para o processamento da carne.

MSD SAÚDE ANIMAL Tel: (11) 4613-4000 (office) ou (43) 9166-0295 (gerente de aquicultura) Local: São Paulo (SP) http://www.msd-saude-animal.com.br/ Produtos e serviços: Produtos veterinários, como vacinas e antimicrobianos para piscicultura.

MYLEUS BIOTECNOLOGIA Tel: (31) 3234-1842 Local: Belo Horizonte (MG) www.myleus.com Produtos e serviços: Soluções baseadas em testes de DNA para auxiliar as indústrias e realizarem o auto controle e atenderem a

legislações como a Instrução Normativa 29 (IN29) do MAPA. Análises de conformidade dos produtos, auxiliando a análise de riscos e a tomada de decisão. Possui laboratório próprio, que atende a normas da qualidade de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025.

NATUBRÁS Tel: (47) 3347-4800 Local: Balneário Piçarras (SC) http://www.natubras.com.br Produtos e serviços: Camarões, lulas, mexilhões, polvos e cortes nobres de peixes.

NEWSAN S.A. Tel: +54 (11) 5368-2800 interno 488 Local: Buenos Aires http://newsanfood.com.ar Produtos e serviços: Langostino, merluza negra, calamar, merluza hubbsi, merluza australis, brótola, granadero, abadejo, polaca.

NOLLY IMPLEMENTOS RODOVIARIOS Tel: (47) 3562-0510 Local: Taió (SC) http://carroceriamoderna.com.br Produtos e serviços: Carroceria de alumínio para transfish.

NOAR COMUNICAÇÃO Tel: (41) 3333-7387 | 3332-7483 Local: Curitiba (PR) http://www.noarcomunicacao.com Produtos e serviços: Comunicação de marcas e produtos para imprensa, produção de conteúdo para sites e redes sociais, assessoria em marketing.

NORDSEE COMERCIAL IMPORTADORA E EXPORTADORA LTDA Tel: (11) 3742-1903 Local: São Paulo (SP) http://www.nordsee.com.br Produtos e serviços: Pescados e frutos do mar.

NORONHA PESCADOS Tel: (81) 2138-9100 Local: Recife (PE) http://www.noronhapescados.com.br Produtos e serviços: A Noronha Pescados atua há 45 anos na industrialização e distribuição de peixes e crustáceos em geral para os segmentos de supermercados e food service.

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MCASSAB/FIDER Tel: (11) 9 8536-7354 Local: São Paulo (SP) http://www.mcassab.com.br Produtos e serviços: Filés resfriados de tilápia em embalagens ATM (atmosfera modificada). Filés congelados em bolsas de 800 grs. Posta congelada em bolsas de 800 grs. Todos na marca Fider.

unidades de resfriamento de água, fabricadores de gelo e resfriadores de água para chiller.

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MBS INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA Tel: (49) 3319-7200 Local: Chapecó (SC) http://www.montemil.com.br Produtos e serviços: Barreiras sanitárias para controles de acesso, descouradeiras, esteiras transportadoras e de cortes, serras fita automáticas e estáticas, mesas de apoio, esterilizadores, centrífugas, embaladoras, equipamentos para industrialização com quebradores, moedores, misturadeiras. Trabalhamos com mercado interno e externo.


Guia de Fornecedores

NS BRAZIL TECNOLOGIA EM PISOS E REVESTIMENTOS Tel: (11) 4066-8040 Local: Diadema (SP) http://www.nsbrazil.com.br Produtos e serviços: Revestimentos resinados impermeáveis com resistência química, mecânica e ao choque térmico. Entre em contato e peça uma visita.

ORLEANS & CASTRO INTNL BUSINESS Tel: (11) 3052-2277 Local: São Paulo (SP) http://orleanscastro.com.br Produtos e serviços: Pescados do Alasca, China, Portugal, Argentina, Peru e Vietnã.

OXIGÊNIO GEL Tel: (11) 4447-3033 Local: Cajamar (SP) http://www.oxigeniogel.com.br/ Produtos e serviços: O Oxigênio gel é um eliminador de odor, indicado para todos os tipos de ambientes, sejam eles corporativos, industriais ou residenciais.

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NUTRA FOODS PESCADOS Tel: (11) 3660-4700 Local: São Paulo (SP) http://www.nutrafoods.net.br Produtos e serviços: Todos os tipos de Camarões e Pescados em geral, em pacotes de 200g, 400g e 800g ou a granel.

OPERGEL ALIMENTOS Tel: (11) 3021-8988 Local: São Paulo - SP http://www.opergel.com.br Produtos e serviços: Salmão, bacalhau e filés de peixes.

PAMPA FISH S.A. Tel: +54 0223 483-3001 Local: Mar del Plata, Buenos Aires, Argentina http://pampafish.com/ Produtos e serviços: Filé de peixe congelado e peixe eviscerado congelado.

PANORAMA PEIXE BOM Tel: (18) 3871-1129 Local: Panorama (SP) http://www.panoramapeixebom. com.br Produtos e serviços: Piscicultura de juvenil/engorda de tilápias.

PESCANOVA BRASIL LTDA. Tel: (87) 9 8836-3391 Local: Itacuruba (PE) http://www.nuevapescanova.com Produtos e serviços: Produção de tilápia. PATAGONIA MUSSEL Local: Puerto Montt (Chile) http://www.patagoniamussel.com/ Produtos e serviços: Marca setorial de promoção do mexilhão chileno no Brasil.

PEIXES DA AMAZÔNIA S.A. Tel: (68) 3222-8992 e (11) 2592-3137 Local: Senador Guiomard (AC) http://www.peixesamazonia.com.br Produtos e serviços: Cortes de pintado da Amazonia, de tambaqui e de pirarucu congelados e resfriados e peixes frescos.

PEIXES MEGGS PESCADOS LTDA Tel: (19) 3622-3010 Local: São João da Boa Vista (SP) http://www.peixemeggs.com.br Produtos e serviços: Pescados

PESCADO TRÊS VALES Tel: (51) 3762-4296 Local: Teutônia (RS) http://www.tresvales.com.br Produtos e serviços: Salmão.

PESCIRO S.L. Tel: (68) 3222-8992 e (11) 2592-3137 (Email: pesciro@pesciro.com) Local: Vigo (Espanha) http://www.pesciro.com/ Produtos e serviços: Empresa espanhola dedicada à importação e exportação de pescado congelado. No Brasil trabalhamos com cação, salmão, panga, polaca do alaska, lula, entre outros.

PESQUEIRA PIONEIRA DA COSTA S.A. Tel: (47) 3369-7900 Local: Porto Belo (SC) http://www.pesqueirapioneira.com.br Produtos e serviços: Pesca de captura, industria, importação e exportação de pescados de água salgada.


PISCICULTURA CRISTALINA Tel: (14) 3382-3547 Local: Fartura (SP) http://cristalina.net.br Produtos e serviços: Filés de tilápia.

PLÁSTICOS PISANI Tel: (11) 2692-8193 Local: São Paulo (SP) http://www.pisani.com.br Produtos e serviços: Caixas e estrados plásticos e pallets.

POLI-NUTRI ALIMENTOS S.A. Tel: (11) 2101-0201 Local: Osasco (SP), Maringá (PR), Eusébio (CE), Treze Tílias (SC) http://www.polinutri.com.br Produtos e serviços: Rações para peixes.

POLIALIMENTOS Tel: (11) 3646-6700 Local: São Paulo http://www.multifoods.com.br Produtos e serviços: Abadejo filé, bacalhau desfiado dessalgado, lombo de bacalhau dessalgado, posta de lombo de bacalhau dessalgado, bolinho de bacalhau, cação azul em posta, camarão 7 barbas, camarão rosa todas as medidas, filé de bacalhau congelado, filé de dourado, kani kama,marisco, merluza, panga, peixe porquinho, pescada file/espalmada, polvo, salmão, sardinha espalmada/ inteira charuto/eviscerada, tilápia filé.

PREMIER PESCADOS Tel: (11) 2137-8555 Local: São Paulo (SP) http://www.premierpescados.com.br Produtos e serviços: Atua nos mercados food service e varejo com

PREVEMAX CONFECÇÕES PLÁSTICAS Tel: (49) 3531-3300 Local: Videira (SC) http://www.prevemax.com.br Produtos e serviços: Aventais, capas, batas, calças, toucas, conjuntos, meias térmicas, calçados de segurança, luvas, mangotes, perneiras, óculos de segurança, protetor auricular, máscaras. Entregas para todo o Brasil.

PRIME SEAFOOD Tel: (11) 2738-0069 Local: São Paulo (SP) Produtos e serviços: Lombo de bacalhau dessalgado congelado, bacalhau desfiado dessalgado congelado, lombos de dourado congelado e cauda de lagosta congelada.

PRIMEX BOATS BARCOS EM POLIETILENO Tel: (11) 3032-3020 Local: São Paulo (SP) http://www.primexboats.com.br

Produtos e serviços: Barcos fabricados em polietileno de alta resistência.

PRO ECUADOR Tel: (11) 2769-1999 Local: São Paulo (SP) http:// www.proecuador.gob.ec Produtos e serviços: Fornecedores de produtos do mar do equador (peixes, lula, polvo, atum).

PRODUMAR EXPORTADORA DE PRODUTOS DO MAR LTDA. Tel: (84) 4006-2000 Local: Natal (RN) http://www.produmar.ind.br Produtos e serviços: Pesca, beneficiamento e comercialização de pescados oceânicos e costeiros frescos e congelados, lagosta congelada, ovas de pescado e moluscos.

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PHILEO - LESAFFRE ANIMAL CARE Tel: (19) 3114-4700 Local: Campinas (SP) http://phileo-lesaffre.com Produtos e serviços: Trabalhando na interface entre a nutrição e a saúde animal, a Phileo fornece soluções à base de leveduras, bactérias e produtos de levedura, usados em combinação ou isoladamente, para melhorar a produtividade e promover resistência às doenças específicas que afetam cada espécie.

pescados congelados como peixes (filés, espalmados, inteiros, lombos e postas), crustáceos, moluscos, kani, ovas e defumados.

PRODUMAR S.A.C. Tel: +51 1 4750340 Local: Lima (Peru) http://www.produmar.com Produtos e serviços: Lula, polvo, merluza do Pacífico e vieiras.

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PESQUERA SANTA ELENA (KANI KAMA-EXPOL) Tel: (12) 3954-7011 Local: Jacareí (SP) http://pesquerasantaelena.com/ Produtos e serviços: Kani Kama, preparado a base de surimi, merluza e salmão defumado.

POLAR TÉCNICA Tel: (11) 4341-8600 Local: São Bernardo do Campo (SP) http://grupopolar.com.br Produtos e serviços: Gelo gel, Gelo reutilizado, Gelo rígido, Gelo espuma, Embalagens térmicas, Caixa de EPS e XPS, Manta para pallet, Monitores de temperaura, Indicadores de temperatura.


Guia de Fornecedores

PROJEPESCA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM PESCA E AQUICULTURA Tel: (61) 9355-3849 Local: Brasília (DF) http://www.projepesca.com.br Produtos e serviços: Rotulagem, estratégias comerciais e representação comercial e institucional.

PROJETO PACU AQUICULTURA Tel: (67) 3041-0400 Local: Campo Grande (MS) http://projetopacu.com.br Produtos e serviços: Alevinos de pintado real, alevinos de dourado, larvas de peixes redondos, entregamos ou despachamos para todo o Brasil. Serviços de consultoria para desenvolvimento de projetos aquícolas.

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PROMA LTDA Tel: (11) 3717-0742 Local: São Paulo - SP http://www.promaprodutos.com.br Produtos e serviços: Caixas de primeiros socorros, cadeiras de rodas, pranchas para resgate, macas de emergência e kit de primeiros socorros.

PROMINENT BRASIL LTDA Tel: (11) 4176-0722 Local: São Bernardo (SP) http://www.prominent.com.br Produtos e serviços: Bombas dosadoras.

PROMPERÚ BRASIL Tel: (11) 5095-2627 Local: São Paulo (SP) http://consuladoperusp.com.br/ conper/?page_id=11 Produtos e serviços: Promoção de espécies provenientes do Peru, como anchoveta, vieiras, trutas, camarão, dourado, anéis e tubos de lula, entre outros peixes, crustáceos e moluscos.

ROTERVAC IND E COM DE EMBALAGENS E MÁQUINAS LTDA Tel: (11) 2770-5000 Local: São Paulo (SP) http://www.protervac.com.br Produtos e serviços: Embaladoras a vacuo, tanque de encolhimento, embalagens termo-encolhiveis, embalagens alta barreira, embalagens nylon poly (todas a vacuo).

R.BAIÃO - MÁQUINAS PARA EMBALAGENS Tel: (32) 3539-3293 Local: Ubá (MG) http://rbaiao.com.br Produtos e serviços: Seladoras a pedal e embaladoras de filme, seladoras a vácuo, tanque de encolhimento e toda linha termoencolhível.

RIBERALVES CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. Tel: (21) 3150-2669 Local: Rio de Janeiro (RJ) http://www.riberalves.com.br Produtos e serviços: Bacalhau dessalgado e congelado e bacalhau seco e salgado.

RIO MARC PESCADOS Tel: (19) 3090-1925 Local: Mogi Mirim (SP) http://www.riomarc.com.br Produtos e serviços: Filés, postas e peixe eviscerados e inteiros congelados, frutos do mar congelados, a granel ou embalados em pacotes de 800g e 400g para o varejo e atacado.

RIVIERA GESTORA DE RECURSOS LTDA Tel: (11) 3299-2138 Local: São Paulo (SP) http://www.rivierainvestimentos. com.br Produtos e serviços: Gestão de fundos de investimentos.

ROFER FEIRAS E EVENTOS Tel: (11) 2730-0522 Local: São Paulo (SP) http://www.rofereventos.com.br/ Produtos e serviços: Empresa especializada no desenvolvimento, operação e organização de feiras de negócios, congressos, seminários e afins.

ROMARIZ Tel: (11) 2521-0199 Local: São Paulo http://www.romariz.com.br Produtos e serviços: Farinha de rosca, trigo para kibe, purê de batata, farinha para empanar, coberturas crocantes, diversas cores e granulometrias, ligantes, pré- empanamento, sistema tempura, misturas prontas, milanesa, para kibe, purê pronto, tempura mix, molhos líquidos, base pó, condimentos e aromatizantes, pipocas, micro-ondas e pipoca pronta.

ROVEMA AGRONEGÓCIO | PISCICULTURA Tel: (69) 3216-9614 Local: Porto Velho (RO) www.rovemaagronegocio.com.br Produtos e serviços: 110 hectares de lâmina d’água, 800 toneladas de pescado ao ano, alta tecnologia, qualidade, sabor superiores e cuidados com meio ambiente.

RUIVO CONSULTORIA INDUSTRIAL LTDA Tel: (47) 9609-5858 Local: Florianópolis (SC) http://www.ruivoconsultoria.com Produtos e serviços: Projetos de frigoríficos; plataformas de negócios e avaliação operacional.


SAMAR ALIMENTOS Tel: (51) 3097-9100 Local: Novo Hamburgo (RS) http://www.samaralimentos.com.br Produtos e serviços: Oferecemos pescados e frutos do mar congelados; total de 350 itens para atendimento food service.

SAMSKIP DO BRASIL LOGISTICA LTDA Tel: (71) 3243-3096 Local: Salvador (BA) http://www.samskip.com Produtos e serviços: Transporte de cargas internacionais (importação e exportação).

SAN ARAWA Tel: +54 223 492 2215 Local: Mar del Plata (Argentina) http://www.sanarawa.com

Produtos e serviços: A empresa argentina fornece merluza de cauda, ou merluza hoki (Macruronus magellanicus) sem cabeça, sem vísceras e sem cauda, e bloco de filés sem gordura e sem espinha. Também merluza negra (sem cabeça sem vísceras e cauda), surimi e outros produtos congelados a bordo.

SANSUY S.A. INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS Tel: (11) 2139-2888 Local: Embu das Artes - SP http://www.sansuy.com.br Produtos e serviços: Vinitank

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SALMONES BLUMAR S.A Tel: (21) 2542-6353 Local: Rio de Janeiro (RJ) http://www.blumar.com Produtos e serviços: Salmão inteiro fresco, filé de salmão

congelado, mexilhões, salmão defumado, empanados, cavalinha e filé de merluza congelados.

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SABORES ALIMENTOS Tel: (51) 3762-9353 Local: Teutônia (RS) http://www.saboresalimentos.com.br Produtos e serviços: Comércio e distribuição de toda linha de pescados e frutos do mar, frescos e congelados.


Guia de Fornecedores

indústria da pesca e aquicultura junto ao setor público e privado, promoção de eventos, reuniões e articulação do Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e Aquicultura (Compesca).

tanque circular para criação de organismos aquáticos, tanques-rede, comedouros, tampas, sacolas para peixes, galpão granja aquática e manta para impermeabilização de tanque escavado.

SANTA HELENA FISH FARM Tel: (17) 9 9149-1145 Local: Ilha Solteira (SP) http://www.shfish.com.br Produtos e serviços: Tilápia para frigoríficos.

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SANTISTA FRIGORIFICO E DISTRIBUIDORA LTDA Tel: (81) 3117-1717 Local: Recife (PE) http://www.gruposantista.com Produtos e serviços: Carnes, aves e pescados.

SCHUR Tel: (11) 4196-6666 Local: São Paulo (SP) http://www.schur.com.br Produtos e serviços: Máquinas para inspeção por raio-x, embaladoras a vácuo, embalagens a vácuo, fatiadoras, cortadoras em cubos, moinhos, cozinhadores, processadores para patês e pratos prontos.

SIMCOPE - SIMPÓSIO DE CONTROLE DE QUALIDADE DO PESCADO Tel: (19) 3243-0396 Local: São Paulo (SP) http://www.simcope.com.br/ Produtos e serviços: O Simpósio de Controle de Qualidade do Pescado é um evento bienal que procura discutir iniciativas para aprimorar a qualidade e o consumo de pescado.

SINDFRIO – SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FRIO E PESCA DO CEARÁ Tel: (85) 3224-8227 Local: Fortaleza (CE) Produtos e serviços: Representação institucional da indústria de pescado do Ceará, com foco na promoção de exportações e articulação empresarial.

SIPESP – SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PESCA DE SÃO PAULO Tel: (11) 2812-7505 Local: São Paulo (SP) http://www.fiesp.com.br/sipesp Produtos e serviços: Representação institucional da

SMART PIER - FLUTUADORES Tel: (11) 3032-3008 Local: São Paulo (SP) http://www.smartpier.com Produtos e serviços: Flutuante, pier, deck, tanque-rede, balsa, plataforma flutuante fabricada em polietileno de alta densidade, formado por blocos de 2,50x1,50x0,38m e 2,50x1,00x0,38m com capacidade de carga de até 1000kg. Não requer manutenção, durabilidade superior a 20 anos.

SOGUIMA ULTRACONGELADOS Tel: +35 1253470070 Local: Guimarães (Portugal) http://www.soguima.com Produtos e serviços: Bacalhau dessalgado congelado, bolinhos com bacalhau congelados, polvo congelado, sardinha congelada e outros peixes congelados.

SOLUFORTE SOLUÇÕES INDUSTRIAIS Tel: (49) 3442-4591 Local: Concórdia (SC) http://www.soluforte.com.br Produtos e serviços: Lonas térmicas, bolsões térmicos, coberturas térmicas para paletes e divisórias térmicas.

SOMENGIL DO BRASIL Tel: (19) 3468-6227 Local: Americana (SP) http://somengil.com Produtos e serviços: Máquinas de lavar caixas e outros utensílios da indústria alimentar.

SOS CONTAINER Tel: (47) 3344-0208 Local: Navegantes (SC) http://www.soscontainer.com.br Produtos e serviços: Vendas de contêiner refrigerados, escritórios em contêiners, ponto de vendas em contêiner, plantão de vendas em contêiner, entregamos em todo território nacional.

SPEL EMBALAGENS LTDA Tel: (11) 2119 1700 Local: Atibaia (SP) http://spel.com.br Produtos e serviços: Embalagens para vácuo, embalagens com alta resistência à perfuração, tripas plásticas termoencolhíveis.

STAR-FLOW MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA. Tel: (11) 4824-5401 e 4824-3812 Local: Ribeirão Pires (SP) http://www.starflow.com.br Produtos e serviços: Projeta, fabrica, monta, adequa e reforma sistemas de movimentações de linhas de produção (transportadores; linear, elevado, espiral), automação, elétrica (cabeamento, painéis), paletização, armazenagem, células robóticas, estações de trabalho,


Produtos e serviços: Peixes em geral importados e nacionais ( ex : panga, merluza, piramutaba, traira, atum, salmão, sardinha, surubim, dourado, etc ) em filés, eviscerados, inteiros e todos os tipos de camarão e frutos do mar.

THERMO STAR EQUIPAMENTOS LTDA Tel: (47) 3307-1100 Local: Massaranduba (SC) http://www.thermostar.com.br Produtos e serviços: Equipamentos para todo o mercado nacional. TRIDENT SEAFOODS CORP. Tel: (11) 9 8609-6904 Local: Sao Paulo (SP) http://www.tridentseafoods.com Produtos e serviços: Pescado do Alasca - polaca do Alasca, bacalhau do Pacífico, peixe carvão - black cod, salmão selvagem (pink, chum, coho, sockeye e king), surimi, kani kama e ovas de salmão (ikura).

TARG LOGÍSTICA LTDA Tel: (11) 3647-9444 Local: São Paulo (SP) http://www.targlogistica.com.br Produtos e serviços: Entregas em SP capital, SP interior e RJ.

TECMAES Tel: (14) 2202-2222 Local: São Paulo (SP) http://www.tecmaes.com.br Produtos e serviços: Aplicadores de etiquetas, dispensadores de fitas adesivas, dispensadores de etiquetas, fechadoras de caixas, rebobinadores, seladoras com fitas adesivas, seladoras térmicas, termodatadores, fitas hot stamping, ribbons, fitas teflon, etiquetas e fitas adesivas.

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TREVISAN EQUIPAMENTOS AGROINDUSTRIAIS Tel: (44) 3649-1754 Local: Palotina (PR) http://trevisan.ind.br Produtos e serviços: Aeradores,

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