EspCeramica

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ESPECIAL

ESPAÇO CERÂMICA Bairro sustentável Conheça o maior projeto de revitalização urbana do país localizado na cidade de São Caetano do Sul

Desenvolvimento O papel de uma das maiores empresas do mercado imobiliário neste incrível projeto

Investimento Saiba quais corporações que já fazem parte e apóiam este empreendimento único

História • Conceito • Benefícios • Planejamento • Infra-estrutura • Obras


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Diretor de marketing:

Luiz Augusto Pereira de Almeida Coordenador de marketing:

Editorial

Beatriz Pereira de Almeida www.sobloco.com.br

Editor: Edgar Melo MTb 47.499

edgar@fullcase.com.br Jornalista responsável:

Karina Alméri MTb 45.403 Reportagem:

Giorgia Marcucci Juliana Klein Lincoln Martins Nelson Albuquerque Simone Euzébio Sheyla Pereira Revisão: Cristiane Garcia Diretor de arte: Angel Fragallo Diagramação:

Samuel Moreno Luciana Inhan Colaboração:

Pedro Werneck Sérgio Pereira Couto Projeto gráfico:

FullCASE Comunicação Produção fotográfica:

Gal Oppido, Luiz Machado e Ibrahim Cruz Realização

Rua Belmiro de Almeida, 147 CEP 04127-040 – Saúde São Paulo – SP fullcase@fullcase.com.br www.fullcase.com.br

A revista Espaço Cerâmica é uma publicação produzida pela FullCASE Comunicação, conforme solicitação da Sobloco Construtora S.A. Os textos assinados na revista são de responsabilidade exclusiva de seus autores. Tiragem: 5 mil

A fórmula perfeita. Essa é a maneira ideal para classificar o mais novo e inovador projeto imobiliário da Sobloco, o Espaço Cerâmica. Localizado na cidade de São Caetano do Sul, região do ABC paulista, o empreendimento representa o que há de mais moderno no universo do planejamento imobiliário urbano. Seguindo o conceito do crescimento inteligente, onde a questão da sustentabilidade emerge como atriz principal, o Espaço Cerâmica promoverá a reunião, num só local, de projetos residenciais, comerciais e de entretenimento. Ou seja, moradia, trabalho e lazer no mesmo endereço, e não só isto: o novo bairro contará também com muito verde, praças, boulevards, segurança e tecnologia da informação. Trata-se de uma equação complexa que se iniciou há 10 anos e somente agora é revelada à comunidade sancaetanense. Entretanto, um novo bairro que propõe valorizar as relações humanas ao aproximar as pessoas por meio de calçadas maiores e distâncias menores não simboliza uma nova forma de viver sem fazer parte de uma cidade à sua altura. Por isso, esta publicação vai além da simples apresentação de um projeto imobiliário e todas as suas características. A revista que chega em suas mãos é a mais pura homenagem ao território pequeno, mas gigante em ideias e sonhos, que é o município de São Caetano do Sul. Navegue agora por entre as próximas páginas para um universo de desenvolvimento tecnológico, conhecimento histórico, música de qualidade, paixão pelo esporte, empreendedorismo e os mais desejados prazeres oferecidos pela gastronomia, natureza e pessoas inteligentes. Tudo isso é São Caetano do Sul e tudo isso é só um pouco do que a cidade pode proporcionar para quem escolher o Espaço Cerâmica para morar, trabalhar e apreciar plenamente a arquitetura de viver. Luiz Augusto Pereira de Almeida la@sobloco.com.br


Sumário 06

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Motivos de sobra para vivenciar São Caetano do Sul

A roda vida do sucesso dos que acreditam no trabalho

Artigo

Experiência

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Divirta-se

Um giro pela cidade que oferece mais lazer por metro quadrado

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Memória

Prosperidade alcançada por meio da valorização do passado

Negócios

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Tecnologia

Em evidência Dr. Luiz Carlos Pereira de Almeida apresenta o grande sonho

Modelo de investimento em educação para o desenvolvimento

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Ensaio

Imagens da cidade para arrebatar corações e mentes

Espaço Cerâmica

Tudo sobre o maior projeto de revitalização urbana do País

Parceiro

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56

Admire a história da Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul

Um panorama sobre a vocação de todo um povo

Música

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Cidadão

A dedicação do trompetista Adenilson Roberto Telles

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Visionário

André Beer e seu notável senso de empreendedorismo

Grupo Multiplan investe pesado no Espaço Cerâmica

Esporte

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Atleta

Fofão, o orgulho das quadras de São Caetano do Sul

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Sustentabilidade

A importância dos empreendimentos imobiliários ecologicamente corretos

Sobloco

Conheça a empresa responsável pela concepção de um ideal

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Inspiração

Entre a última palavra e a última imagem

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Sua cha nce! | N ossa s rea l i z a ções

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motivos para viver e investir em São Caetano do Sul

E

ncontrar o lugar certo para viver. Esta é uma das grandes missões dos tempos atuais. Tanto para quem quer qualidade de vida para a família como para quem procura o ponto ideal para sua empresa prosperar. E seria quase um sonho achar uma cidade que concilie as duas coisas. Quem conhece São Caetano do Sul, no ABC paulista, sabe que isso não é uma utopia. É realidade. Para que não restem dúvidas, selecionamos 30 motivos para escolher a cidade de São Caetano do Sul como seu porto seguro.


QUALIDADE DE VIDA

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IDH é o Índice de Desenvolvimento Hu­­ mano medido pela Organização das Nações Unidas (ONU), para avaliar dados de riqueza, alfabetização, educação, expectativa de vida e natalidade. O valor máximo é 1 e São Caetano do Sul ostenta o índice de 0,919, o maior entre as cidades brasileiras, acima até mesmo de Portugal e próximo da Itália. Os IDHs do Brasil e de São Paulo são 0,807 e 0,833, respectivamente.

GRAU DE INVESTIMENTO

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Pesquisa realizada pela Austin Rating, agência de classificação de risco, deu a São Caetano do Sul a nota A+ de longo prazo. Ou seja, a cidade tem boa capacidade para honrar compromissos financeiros, índice nulo de endividamento, geração de recorrentes superávits e participação expressiva na economia do Estado. Com a maior nota, é considerada a melhor cidade para se investir no País.

100% DE INFRAESTRUTURA

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A cidade é totalmente coberta por sanea­ mento básico (fornecimento de água e coleta de esgoto), ruas asfaltadas e com iluminação pública. Atualmente as redes de água e esgoto passam por revitalização.

MAIOR RENDA PER CAPITA

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O sul-caetanense tem uma renda per capita média R$ 70.000,00 por ano, sendo a maior renda per capita da região do Grande ABC, confirmando que a cidade tem realmente um forte potencial de consumo.

BOM LUGAR PARA TRABALHAR

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Pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e pela Revista Você S/A, em 2009, coloca o município como a quinta melhor cidade para se trabalhar no Brasil.

LONGEVIDADE

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A expectativa de vida é de 87 anos. Nesse quesito, São Caetano do Sul encabeça a lista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

DESBUROCRATIZAÇÃO

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A cidade é uma das cinco do Estado a integrar o projeto-piloto do Programa Estadual de Desburocratização (PED). Uma vantagem é que, em 2008, São Caetano do Sul inaugurou o “Atende Fácil”, uma espécie de Poupatempo municipal e que conta com o “Atende Fácil Empresa”, que concentra todos os serviços para o público empreendedor. Hoje, uma licença provisória é emitida em 24 horas.

LIVRE DO ANALFABETISMO

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A taxa de analfabetismo na cidade é de cerca de 2%. Esse dado faz com que a cidade seja a única da Grande São Paulo a ter recebido o Selo Município Livre do Analfabetismo, concedido em 2007 pelo Ministério da Educação.

TERCEIRA IDADE

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A Prefeitura mantém projetos especiais para idosos. Como universidade gratuita (UniMais), renda mensal para remédio (cartão Profamília), vagas de emprego (Agente Cidadão Sênior) e três centros de convivência, além de programas especiais de viagens e saúde.

CAPITAL HUMANO

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São Caetano do Sul tem um grande potencial para formar, de maneira rápida, uma mão-de-obra especializada. A cidade concentra universidades e institutos de qualidade, como Universidade de São Caetano do Sul (USCS), Instituto Mauá de Tecnologia, Instituto de Tecnologia de São Cae­tano do Sul (Itescs), Faculdade Senai de Tecnologia Mecatrônica e Faculdade de Tecnologia (Fatec), entre outras.

BOA LOCALIZAÇÃO

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São Caetano do Sul está em uma região metropolitana de aproximadamente 20 milhões de habitantes. Tem como vizinhas as cidades de São Paulo, Santo André e São Bernardo do Campo.

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PIB RECORDE

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Segundo dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade passou de R$ 9,4 bilhões em 2006, estando entre as 50 cidades mais ricas do País. Este é um recorde para o município que teve sua emancipação político-administrativa há mais de 60 anos.

CLIMA INTERIORANO

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Mesmo estando geograficamente no miolo de uma região metropolitana agitada, São Caetano do Sul muitas vezes apresenta características de cidade interiorana, com ritmo desacelerado e hospitalidade.

CULTURA

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As apresentações artísticas na cidade ocorrem principalmente em seus teatros municipais (Paulo Machado de Carvalho, Santos Dumont e Timochenco Wehbi) e no Sesc São Caetano, além de espaços alternativos, como o parque Chico Mendes. Há ainda a Pinacoteca e o Museu Municipal, geridos pela Fundação Pró-Memória, a Orquestra Filarmônica e a Fundação das Artes, a Coordenadoria Municipal da Juventude Conjuvi (Estação Jovem) e a Escola Municipal de Bailado.

SAÚDE EM DIA

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A Saúde Pública municipal recebe altos índices de aprovação. A cidade tem uma unidade de saúde em cada bairro, 40% da população é atendida pelo Programa Saúde da Família, além do Hospital de Emergências, inaugurado ano passado, único do ABC a contar com os três tipos de UTI (neonatal, infantil e adulta).

EDUCAÇÃO NOTA 10

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Escolas municipais são disputadas por serem conhecidas pela boa qualidade. A cidade também abriga excelentes instituições particulares.

PROGRAMAS EDUCACIONAIS

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Entre os programas educacionais da Pre­fei­tura que se destacam na cidade estão o Aprender São Caetano (série de ferramentas, inclusive um portal na Internet com mais de 2 milhões de acessos, com plantão de dúvidas) e o programa Graduar (4 mil alunos de faculdades beneficiados com bolsas de estudo).

ÁREAS VERDES

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Apesar de totalmente urbanizada, a cidade conta com bons parques em que se pode ter um lazer em família. Os principais são o Espaço Verde Chico Mendes, o Bosque do Povo, a Cidade das Crianças, a Escola de Ecologia, o Parque Santa Maria e o Parque Linear da Avenida Kennedy.


Os parques de São Caetano são excelentes opções de lazer

SANEAMENTO

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COMBATE À ENCHENTE

São Caetano do Sul já tem cerca de 100% de seu esgoto tratado. É a primeira cidade de uma região metropolitana a ter todo seu esgoto com coleta e tratamento.

ÁREAS VERDES

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Apesar do pequeno território (15 km²), São Caetano tem seis parques ecológicos voltados para a recreação e o lazer dos moradores, como o Espaço Verde Chico Mendes, Bosque do Povo, Cidade das Crianças, Parque Santa Maria, Parque Botânico e o Espaço de Recreação e Lazer – José Agostinho Leal. Ao todo, eles somam 228 mil m² de área verde.

GASTRONOMIA

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O lazer gastronômico também é uma das vantagens da cidade. Boas casas podem ser encontradas em diferentes bairros, mas as duas maiores concentrações de restaurantes estão na Avenida Goiás e na Rua Piauí.

INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

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A cidade se prepara para oferecer toda a infraestrutura tecnológica para empresas. Uma delas é a banda larga a custo reduzido para corporações.

MORTALIDADE INFANTIL

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O município está entre os 60 com o maior Índice de Desenvolvimento Infantil (0,895), de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef ).

27 SELO VERDE

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No dia 1º de dezembro deste ano, São Caetano recebeu a certificação de Município Verde Azul, concedida pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, devido à sua infraestrutura de excelência. A cidade garantiu uma pontuação de 86,72 no ranking do desempenho ambiental dos municípios, ficando com a segunda colocação entre as cidades da Região Metropolitana que mais investem em esgoto tratado (100%), lixo mínimo, mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e Conselho de Meio Ambiente.

ÁREAS COMERCIAIS

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Nos últimos anos, as principais áreas comerciais do município (bairros Nova Gerty, Barcelona, Centro e Santa Paula) passaram por revitalizações, com readequação viária e trocas do pavimento e mobiliário urbano.

COMÉRCIO

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São Caetano do Sul é sede da principal rede varejista do País, as Casas Bahia. Além disso, abriga lojas de outras grandes redes, como Americanas, Magazine Luiza, Lojas Cem, Extra, Carrefour, Joanin, Sam´s Club e Pão de Açúcar.

O problema de enchente tem sido minimizado com ações de combate realizadas em parceria entre os governos municipal e estadual. Foram cerca de R$ 30 milhões investidos até o ano passado em obras como piscinões, novas galerias, muros de contenção e alteamento de pontes.

LEI GERAL DAS MPEs

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São Caetano do Sul foi a primeira cidade do País a se adequar à Lei das Micro e Pequenas Empresas, sendo a primeira a implantar a Lei do Microempreendedor Individual (MEI), alcançando todos os objetivos previstos na Lei, ainda em 2009, como a conscientização e orientação aos munícipes, desburocratização, capacitação de empresários e abertura de linhas de crédito para pequenos empreendedores.

ÍNDICE FIRJAN

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Em 2009, São Caetano do Sul foi eleita a melhor cidade para se viver entre os mais de 5500 municípios brasileiros, pelo índice Firjan de desenvolvimento municipal (IFDM), concedido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro anualmente para as cidades que mais investem no crescimento tecnológico de suas indústrias.

INCLUSÃO DIGITAL

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A cidade oferece pontos públicos com acesso grátis à Internet para a população. Segundo pesquisa, 46% dos sul-caetanenses têm computador com Internet em casa.

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São Caetano do Sul

Viva

Emporium San Gennaro

Perfeito para todas as oca­ siões, o Armazém São Caetano dispõe de um cardápio atrativo e drinques que vão desde o choppinho de todo dia até os exóticos, como o margarita (tequila, Cointreau e suco de limão). Na cozinha, as peculiaridades são o bolinho da casa (massa de mandioca recheado de tomate seco e mussarela) e a bruscheta napolitana, servida com tomate em cubos, queijo parmesão, manjericão e azeite. A área livre externa, rodeada de jardins e de espaço para aproveitar o dia ou a noite, é um convite para quem gosta da natureza.

Armazém São Caetano

R. Piauí, 248 (11) 4228-3292 • Ter. a sex., das 17h30 às 24h • Sáb. e dom., das 12h às 24h

Mesinhas no pequeno jardim convidam, irresistivelmente, a uma visita à doceira Bella Catarina, instalada há exatos três anos na Rua Amazonas. Os clientes chegam à procura das muitas tentações: doces, como as bombas trufadas, o famoso pão de coco com leite condensado e as sedutoras carolinas. Os bolos Bella Carolina (massa de pão-deló, recheio de brigadeiro branco, ganash e morangos na cobertura) e Alpino (bolo de chocolate, recheado de brigadeiro com rum e coberto de trufas) são os campeões de vendas.

Bella Carolina

Rua Amazonas, 1652

(11) 4225-1180 • Diariamente, das 6h às 22h

Padaria, açougue, adega (com mais de 30 rótulos), rotisserie e praça de alimentação, tudo no mesmo lugar. É assim o Emporium San Gennaro, famoso pelo café da manhã servido em buffet, o almoço por quilo e os jantares com pizza à la carte. Entre as delícias, merecem destaque o salmão às sextasfeiras, o panetone e as roscas de nozes. Aos domingos, o sucesso fica por conta do bacalhau. Vale destacar também os bolos tipo brownie preparados no próprio local. Praça dos Expedicionários, 55 (11) 4224-7015 • Seg., das 7h às 20h • Ter. a dom., das 7h às 22h


Gastronomia Padaria nova Portuense A edificação típica dos anos 20 mostra na fachada, entre arabescos, a data 1921, quando Arnaldo dos Reis, português originário da cidade do Porto, ali estabeleceu esta que seria uma das mais requintadas padarias da região do ABC. Em 1964, foi comprada por Antônio Martins da Fonseca, que por 10 anos trabalhou como entregador de pães. O amor pelo ofício fez com que Fonseca realizasse uma extensa pesquisa para chegar ao ponto perfeito da receita de pão italiano, o mais vendido da Portuense. O ambiente é amplo e agradável, e ali, além de mais de 120 diferentes tipos de pães, é possível degustar variadas receitas preparadas em forno a lenha. Rua Amazonas, 1352 (11) 4229-9156 • Diariamente, das 6h às 22h

Frutaska

várias vezes Vivano Grill Premiada como a melhor do gênero em São Caetano, a churrascaria Vivano Grill utiliza em seu processo tudo o que existe de melhor para o preparo do churrasco. Diariamente, um farto buffet de saladas, massas e pratos diferentes, como a palheta de carneiro e a paella valenciana (servida às sextas-feiras), fazem do restaurante uma referência de qualidade e tradição. Com cardápio também em braile e comodidades para portadores de necessidades especiais, a churrascaria tem ainda uma preocupação ecológica e social, por isso, todo o dinheiro arrecadado com a venda do lixo reciclável é revertido em projetos assistenciais. Avenida Goiás, 1175 (11) 4223-5555 • Seg. a qui., das 11h30 às 23h30 • Sex. e sáb., das 11h30 às 24h30 • Domingos, das 11h30 às 23h

A casa de sucos mais famosa de São Caetano e de todo o ABC, o Frutaska, tem uma variedade grande de opções, como suco de uva verde com água-de-coco, Pará (cupuaçu, açaí, leite e castanha-do-pará) e Carinha de Anjo (mamão, iogurte, levedo de cerveja e fibra de trigo). Cascata na entrada e salão envidraçado no andar superior, o espaço é ponto de encontro de jovens e adultos. Além dos sucos naturais, a casa oferece doces, sorvetes, salgados, sanduíches (preparados com ingredientes ao gosto do freguês), crepes e tapiocas com recheios doces ou salgados. O açaí na tigela também é o mais famoso da região. Avenida Goiás, 509 (11) 42262380 • Dom. a qui., das 14h às 23h30 • Sex., das 12h às 19h • Sáb., das 20h30 às 2h30

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São Caetano do Sul

Esporte Academia Italy A academia dispõe de espaços cleans e sofisticados. Os equipamentos são de última geração, como a running class (sala de corrida com esteiras). Nas duas piscinas aquecidas, a natação obedece à metodologia Gustavo Borges. Entre outras modalidades, a academia oferece aulas de squash, tênis, programa de personal training e aulas especiais para a terceira idade, além de salão de beleza, web café, estacionamento gratuito e Kids Room equipada com TV, videogame, jogos, DVD e monitores. Outra novidade é o uso de palm wireless para editar e alterar treinos, o que oferece maior flexibilidade e comodidade. A Italy é uma das dez academias brasileiras associadas à International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), que reúne mais de 6.500 membros, em cerca de 60 países.

Viva

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Avenida Goiás,1040 (11) 4229-5127 • Diariamente, das 5h55 às 24h

Noite é um Zangão Oíco­nZangão e da badalação noturna em São Caetano do Sul. O bar, que vive sempre agitado, é o lugar ideal para quem procura por um chope bem gelado, servido no sistema convencional e também nas torres de chope (barril transparente com três litros de bebidas deixado na mesa para que os próprios clientes se sirvam). Entre as deliciosas porções destacam-se a picanha laminada no réchaud (com farofa, vinagrete e molho de alho) e o filé à cubana, servido com arroz à grega, banana, palmito, provolone à milanesa, ervilha e presunto puxados na manteiga. Aos sábados, a atração fica por conta da feijoada. Rua Goitacazes, 279 (11) 4224-5963 • Seg. a sex., a partir das 17h • Sáb., a partir das 11h • Dom., a partir das 14h. Sempre até o último cliente

opção de entreBar Cubanos Uma tenimento e culinária diferenciada no ABC, no Bar Cubanos você pode curtir desde MPB até música eletrônica, para acompanhar uma cerveja bem gelada ou uma das cachaças artesanais. O diferencial da casa é a qualidade do atendimento que procura criar um vínculo de proximidade com os clientes. Entre o público jovem e alternativo, fazem sucesso o chilli (prato mexicano), a batata com cheddar, requeijão e bacon, a carne seca com provolone e também o açaí com banana, granola e mel. Av. Goiás, 1183 (11) 4229-1594 • Ter. e qua., a partir das 17h • Quin. e sex., a partir das16h • Sáb. e dom., a partir das 15h


Cultura Casinha das Letras Pinacoteca Municipal

Com exposições individuais e coletivas de artistas plásticos locais e de outras regiões do País, o acervo da Pinacoteca Municipal reúne obras de artistas como Aldemir Martins, Claudio Tozzi, Gregório Gruber, Hanz Grudzinski e Maria Bonomi, entre outros. Sob a coordenação da Fundação Pró-Memória (responsável pela preservação do patrimônio

histórico de São Caetano do Sul), a pinacoteca é hoje um ponto de referência na cultura regional. O espaço desenvolve, também, pro­ jetos como o “Ação Educativa”, que aproxima a arte dos alunos de escolas da região, e o “Férias na Pinacoteca”, que durante os meses de julho e dezembro oferece um encontro para realização de atividades lúdicas. Rua Dr. Augusto de Toledo, 255 (11) 4223-4783 • Seg. a sex., das 9h às 17h • Sáb., das 9h às 13h

A Casinha das Letras ocupa um imóvel com jeito de chalé, acolhedor e bem organizado. É uma mescla de revistaria, livraria, café e artigos para presente. Com mais de cinco mil itens, o destaque fica para a grande variedade de revistas de diferentes segmentos – moda, decoração e arquitetura, entre inúmeras outras, organizadas meticulosamente por assunto. Rua Monte Alegre, 83 (11) 4228-4172 • Seg. a sex., das 7h às 23h • Sáb., das 8h às 23h • Dom., das 8h às 22h

Memória: Museu Histórico Municipal Instalado no Palacete De Nardi, antiga residência da fa­mília De Nardi, imigrantes italianos que chegaram à região em julho de 1887 e tiveram grande participação no desenvolvimento da cidade, o Museu Histórico Municipal abriga um acervo com cerca de cinco mil objetos que contam a história do desenvolvimento da cidade desde os tempos dos imigrantes até os dias atuais. Exposições temporárias sobre diversos temas também são constantes no museu. O palacete segue as características arquitetônicas do final do século XIX, com acesso por uma escadaria central e várias janelas que mostram largos beirais. Erguida com tijolos produzidos nas antigas olarias locais, antes de abrigar o Museu Municipal, a casa foi sede da primeira escola oficial da cidade, a do América Futebol Clube. Rua Maximiliano Lorenzini, 122 • Bairro Fundação (11) 4229-1988 • Seg. a sex., das 8h às 17h

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C onstruçã o | N ossa m emó ri a .14


Com a marca do desenvolvimento Produção de cerâmica foi a chave para a economia da cidade de São Caetano, cidade formada por grandes visionários São Caetano do Sul é uma cidade que une o sucesso do passado com as ambições do futuro em prol da população

N

avegando no vapor Europa em direção ao novo mundo, famílias italianas de Treviso e Mantova aportaram na cidade de Santos, tendo como destino final o primeiro dos núcleos de desenvolvimento criados pelo imperador D. Pedro II. A poucos quilômetros do desembarque, chegaram ao Sítio São Caetano, então propriedade dos padres beneditinos, remotamente Sítio Tijucuçu, do bandeirante Fernão Dias Paes Leme. A cidade de São Caetano sempre teve espírito empreendedor graças a esses pioneiros que, com seu espírito inovador, trouxeram consigo uma enorme capacidade de adaptar-se às mudanças que apontam para a evolução da sua economia. Assim, quando os colonos italianos perceberam que o solo não era fértil para a lavoura, reconheceram que a argila, o fator que impedia os bons resultados da colheita, era rica para a produção de cerâmicas.

Daí para pensarem em novos negócios foi uma evolução natural. Imediatamente começaram a aparecer os primeiros estabelecimentos que se dedicaram ao reaproveitamento e fabricação de telhas, tijolos e louças. Tudo de acordo com a tradição dos antigos monges beneditinos. Pesquisas apontam que foi a partir de 1758 que começaram a existir olarias na região, mas foi apenas em 1793 que se instalou a primeira indústria de telhas e tijolos em grande escala. No final do século seguinte, em 1895, surgiu a necessidade de material para a construção do Museu do Ipiranga. O fornecedor escolhido foi a olaria de Giuseppe Ferrari, que forneceu o material necessário para a grande obra. Outro monumento que contou com mesmo fornecedor foi o tradicional Mosteiro de São Bento, localizado no centro de São Paulo, que foi construído com produção sul-caetanense. Em 1912, a atividade artesanal cresceu e houve um novo patamar de produção com a fundação da Cerâmica São Caetano, uma pequena olaria que logo evoluiu para uma importante produtora de refratários e revestimentos .15


C onstruçã o | N ossa m emó ri a

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cerâmicos de qualidade impecável. Fica fácil ver nestes exemplos como os imigrantes italianos conseguiram vislumbrar um novo rumo para um território que não teria muito futuro em sua atividade original, a lavoura. Aí está o espírito empreendedor que marcou São Caetano desde a sua fundação. Neste passado já marcado pela busca do desenvolvimento, alguns nomes ganharam notoriedade por seus feitos, conheça alguns nesta reportagem.

Os botões do aviador [acima] Legenda de foto: texto simulado para marcação de espaço

A terra natal,Turim, onde Guido Aliberti e o irmão caçula Aldo formaram-se em engenharia química, estava longe. Sete anos após a imigração, em março de 1923, os dois escolheram São Caetano para instalar aquela que seria a primei-

ra fábrica de botões da América do Sul, inicialmente em uma área de 400 m² e com apenas vinte operários. Em 1930, a Indústrias Aliberti Ltda já era um sucesso, produzindo botões de madrepérola e caroço, a denominação da época para o marfim-vegetal. Junto com os sonhos de montar uma indústria em terras brasileiras, Guido Aliberti trouxe consigo o espírito pioneiro, esportista, aventureiro e criativo, todas características atuais de São Caetano do Sul. Com apenas poucos instrumentos, além de muitas horas de cálculos, os irmãos, que eram apaixonados pela aviação (naquela época quase unicamente uma prática esportiva), planejaram e construíram o Planador Guido Aliberti, do tipo Zögling. Com dez metros de envergadura, cinco de fuselagem, asas móveis nas extremidades, manobradas por meio de alavancas, o planador, que daria a Guido o título de “pioneiro no voo a vela no Brasil”, deveria alçar voo sem o auxílio de motor.


[acima] Legenda de foto: texto simulado para marcação de espaço

Em 1912, a atividade artesanal cresceu e houve um novo patamar de produção com a fundação da Cerâmica São Caetano

No dia dois de março, em uma manhã de muito vento, o planador foi transportado para um campo no Ipiranga. Com Guido no comando, após duas tentativas, o planador alçou voo, impulsionado por cabos de borracha. Eram dez horas da manhã quando o sonho do piloto se realizou e ele decolou. Contudo, o planador caiu e Guido Aliberti deu a vida por seu sonho. Sua persistência valeu não apenas o título conquistado como também a homenagem com seu nome numa das principais vias públicas de São Caetano.

O emancipador

Anacleto Campanella começou cedo na vida pública. Aos 24 anos, elegeu-se vereador na Câmara de Santo André, quando sua São Caetano natal ainda não era um município autônomo. Trabalhou no comércio durante o dia para estudar à noite, aos 28 anos foi deputado estadual para, no ano seguinte, chegar a prefeito de São Caetano, cargo que ocuparia até 1957 e, .17


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Membro de uma das primeiras famílias italianas que escreveram a história de São Caetano, Gaetano Garbelotto virou nome de rua na cidade [acima] Escultura localizada na Praça 1º de maio homenageia os imigrentes italianos

mais tarde, por mais um mandato (entre 1961 e 1965), quando a cidade conheceu a forte onda de progresso. Entre suas obras está o Viaduto dos Autonomistas, o primeiro do ABC, batizado em honra àqueles que, como ele, lutaram pela emancipação da cidade. Viveu o suficiente para deixar sua presença vibrante na memória da cidade. Além da Avenida com o seu nome, Anacleto Campanella está quase que diariamente nas crônicas esportivas, já que é também o nome do Estádio Municipal, com capacidade para 25 mil pessoas, inaugurado durante seu primeiro mandato como prefeito da cidade. É lá que acontecem os jogos do São Caetano, o Azulão, vice-campeão paulista de futebol em 2007.

Fundador e professor

Outro nome marcante na cidade é o de Gaetano Garbelotto. Esse imigrante tinha 24 anos quando, em 1877, desembarcou do navio

Europa com seus pais. Ele estava destinado a escrever a história de São Caetano, junto com as primeiras 26 famílias vindas da Itália, incluindo os Bortolini, pais da jovem Catherina, por quem logo se apaixonou e casou. A família crescia (com nove filhos) e Gaetano se destacava. Um dos poucos alfabetizados do núcleo colonial,escrevia, lia correspondências, lecionava informalmente e escriturava os papéis do núcleo. Hoje é um nome inesquecível na vida da cidade, principalmente nos assuntos ligados à educação, religião e assistência social. Foi cofundador da Irmandade de São Caetano e da Sociedade Beneficente Príncipe de Napoli, além de lutar pela melhoria da qualidade de vida da comunidade. Morreu aos 67 anos, sem nunca ter deixado a cidade, que o homenageou com a identificação de uma rua na Vila Gerty. Com o nome erroneamente grafado com ‘C’, Gaetano tornou-se, por obra da grafia, homônimo da cidade que adotou como segunda pátria.


O patriota

[no topo] Legenda de foto: texto simulado para marcação de espaço

Um dos nomes mais conhecidos da cidade é o de Armando de Arruda Pereira. Foi um paulistano nascido em setembro de 1889, formado em Engenharia Civil pela New York University School of Applied Science com apenas 20 anos. Teve uma vida dividida entre diversas atividades, como engenheiro, empresário, sociólogo, historiador e político. Serviu como soldado da causa de São Paulo na Revolução Constitucionalista de 1932. Em 1924, ao lado de seu parente Roberto Simonsen, passou a ser proprietário da Cerâmica São Caetano. Manteve-se no conselho consultivo até seu falecimento. Em 1928, o engenheiro liderou a primeira manifestação pela autonomia de São Caetano. Armando foi um dos idealizadores do SESI e do SENAI e também presidente da FIESP. Ingressou no Rotary Club de São Paulo em dezembro de 1930 e ocupou vários cargos até 1940, quando chegou à presidência do ramo internacional, sendo o primeiro brasileiro e sul-americano a ocupar esse cargo.

O primeiro prefeito

Depois de se formar em engenharia elétrica na Suíça, o pernambucano Ângelo Raphael Pellegrino teve seu primeiro emprego em 1920, na Companhia Nacional de Juta, em São Paulo. Em 1921 trabalhou na Cerâmica São Caetano e cinco anos depois passou a dedicar-se, por conta própria, a adquirir e vender terrenos, promovendo lo-

[no topo] Legenda de foto: texto simulado para marcação de espaço

teamentos e construção de casas populares. Ao mesmo tempo, dado os conhecimentos adquiridos na Cerâmica São Caetano, deu os primeiros passos na mineração de argila e caolim. Foi um dos fundadores da Cerâmica Ita Brasil, Lavras de Santo Amaro e da Companhia Telefô­ nica da Borda do Campo (CTBC). Participou também da fundação da Sociedade Amigos de São Caetano e Sociedade Beneficente e Hospitalar São Caetano e do Rotary Club de São Caetano. Como era muito querido na comunidade, pois fora um dos líderes da manifestação pela autonomia da cidade em 1928, foi indicado para ser o primeiro prefeito. Governou de 1949 a 1953, providenciando desde as instalações administrativas às primeiras obras de calçamento das ruas, rede de esgotos e de água para a população. Em 1974, foi eleito “Engenheiro do Ano”, pela Associação dos Engenheiros do ABC. Faleceu na cidade de Cotia, São Paulo, em 1º de maio de 1990. .19


F i l a rm 么ni ca | NOS S a m煤s i ca .20


Sons da cidade São Caetano do Sul oferece o prazer da verdadeira experiência musical proporcionada por sua Orquestra Filarmônica

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úsicos reconhecidos internacionalmente, convites para apresentações em espetáculos de peso, como o Festival de Campos do Jordão, compõem o perfil da Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul, que deve sua existência à Escola de Música da Fundação das Artes (Fascs) do Município. Sua história começa com a criação da Orquestra Jovem pela Escola de Música da Fascs que, em 1991, originou a Filarmônica de São Caetano do Sul. Atualmente, ela é composta por 40 músicos fixos e é destaque no cenário musical brasileiro. Em 1998, a Filarmônica gravou um CD de seu


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[abaixo] Grande Orquestra: seus músicos realizam inúmeros concertos anualmente, e são nesses encontros que o maestro Sérgio Assumpção mescla à melodia muita informação sobre o que é a grande arte musical e como funciona uma orquestra

Fundação das Artes repertório formado por obras de Bach, Beethoven, Puccini, Mozart, Tchaikovsky, Verdi, Wagner, Strauss e Schostakovich, que proporcionam espetáculos plenos de técnica e interesse estético. O cuidado especial na seleção e na execução desse repertório rendeu críticas favoráveis à Orquestra Filarmônica que, ao longo de sua trajetória, recebeu convidados e solistas especiais, como Jeff Gardner (USA), Basínia Shulmann (Rússia), Félix Astor, Frank Hertzberg (Alemanha), Salzburg Arts Trio (Áustria), Iara Bernette, Osmar Barutti, Nelson Ayres, Lilian Carmona, Marcos Teixeira e Jarbas Barbosa. De 1991 para cá, a Filarmônica tem cumprido sua missão de estimular a produção e o acesso à música erudita pelos moradores da cidade. À frente deste trabalho, está o maestro Sérgio Assumpção, músico formado pela Fundação das Artes, que antes de assumir o cargo em julho deste ano, era professor de música da Universidade Federal de São João del Rei, em Minas Gerais. Ele comenta sobre a importância para o município de manter uma orquestra de alto padrão como a da Filarmônica municipal. “A

A Fundação das Artes de São Caetano do Sul, mantida pela Prefeitura Municipal, distribui o ensino em quatro academias de produção artística: teatro, artes visuais, balé e música, todas muito concorridas. Somente na Academia de Teatro, que mantém uma Companhia com intensa atuação nas salas da cidade, são mais de 500 alunos entre crianças, adolescentes e adultos. Vivências práticas também fazem parte do currículo que motiva os alunos dos ateliês infantil, juvenil e adolescente e adulto da Academia de Artes Plásticas. Já a Academia de Balé, ministra aulas de balé clássico e moderno para pessoas a partir dos cinco anos de idade. Atualmente, com 19 cursos instrumentais, a grade da Escola de Música inclui opções complementares à formação acadêmica, como a participação em recitais. Os cursos têm duração de cinco anos, três básicos e dois profissionalizantes. Entre os organismos ativos mantidos pela Escola de Música estão: Big Band, Cameratas de Cordas, Combos e Corais, Grupo de Percussão e a Orquestra Jovem.


existência de uma orquestra é fundamental enquanto organismo de excelência musical a serviço do crescimento artístico e cultural de uma cidade. A população de São Caetano já entendeu isso e, este ano, a Filarmônica completará a realização de mais de 50 concertos, incluindo concertos didáticos e da temporada”, conta. A trajetória da Filarmônica de São Caetano inclui também concertos de música popular Brasileira. Em 2006, numa apresentação ao ar livre na própria cidade de São Caetano, um espetáculo com a cantora Gal Costa reuniu mais de cinco mil pessoas. Em 2008, foi a vez da Orquestra acompanhar o cantor e compositor Ivan Lins, num show cheio de romance, como parte das comemorações de natal também na cidade.

Evolução

Entre os músicos da orquestra está o jovem trompetista Adenilson Telles, que também iniciou seus estudos na Fundação das Artes de São Caetano e chegou a integrar a Filarmônica de Berlim. Telles é oriundo da casta formada pela Escola de Música da

Novidade! Ponto de Cultura Artecidade Em novembro de 2009, a Fundação das Artes de São Caetano do Sul (Fascs) alcançou mais uma conquista para o fomento à cultura e à cidadania da cidade. Trata-se do Ponto de Cultura Artecidade, criado por meio de um edital conquistado pela Associação de Pais, Alunos e Professores (Apap) da entidade, junto à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Durante os próximos três anos, o Ponto de Cultura Artecidade atuará na formação cultural e de público junto aos moradores da cidade, realizando seminários e cursos de preparação técnica em diversas áreas. “O programa terá duração de três anos e deve começar em março de 2010 com um módulo de Arte-técnica que contará com seminários e cursos sobre iluminação, sonorização, cenografia, produção e gestão cultural”, explica o professor da Fascs e organizador do projeto, Sérgio de Azevedo. O Ponto de Cultura Artecidade ainda prevê a criação da TV Artecidade, um programa de TV que será produzido pelos próprios alunos do projeto com entrevistas e reportagens sobre fatos e curiosidades locais. O programa será exibido em pontos de TV fixos da cidade, como nos salões dos teatros municipais e outros prédios públicos.

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Músicos de destaque: a Filarmônica de São Caetano do Sul representa a cidade de maneira magestral

A Escola desempenha com reconhecido louvor o seu papel didático, abrangendo concepção de sonoridade e equilíbrio

Fundação, porém, como explica o maestro, obter destaque é uma trajetória difícil, mesmo para quem não pensa em carreira internacional. “Jovens que pretendem atuar numa orquestra devem estudar música com seriedade durante anos, a fim de se tornarem proficientes em seus instrumentos e também de conhecerem teoria musical. Definitivamente, orquestra não é um lugar para amadores.

Educação

Para estimular a formação e o interesse da população em música erudita, além das apresentações clássicas, a Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul realiza mensalmente concertos didáticos para os quase 30 mil alunos da rede pública de ensino da cidade. Trata-se do Projeto Filarmônica na Escola, concertos que são preparados conforme a faixa etária dos alunos e cujas apresentações são intercaladas com breves intervalos para levar aos estudantes informações sobre a obra e seu autor. Antes de assumir a regência da Orquestra em julho deste ano, o maestro Sérgio Assumpção atuou como regente assistente da Filarmônica, sendo responsável principalmente por esses concertos didáticos que são realizados mensalmente nas 26 quadras poliesportivas das escolas municipais.

As informações sobre programação de espetáculos, sempre gratuitos, são obtidas através do telefone (11) 4238-4244.


Prata da Casa: Maestro Sérgio Assumpção Formado pela Fundação das Artes em 1991, o atual maestro da Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul, Sérgio Assumpção assumiu o cargo em julho deste ano com a missão de ampliar o trabalho da Orquestra e sua credibilidade no país e no mundo. “Meu nome foi citado em uma lista elaborada pelos próprios músicos da Filarmônica, junto com o de outros maestros. Iniciei meus trabalhos como titular em julho deste ano, depois de passar um ano e meio afastado de São Caetano, lecionando na Universidade Federal de São João del Rei, em Minas Gerais”, conta o maestro. Entre 2001 e 2007, ele trabalhou como regente assistente da Filarmônica, sendo o responsável principalmente

pela regência dos concertos didáticos realizados nas escolas da cidade. Dentre suas primeiras realizações, Assumpção conseguiu que o município contratasse mais 20 profissionais para a Orquestra, o que elevou para 40 o quadro de músicos fixos que tocam na Filarmônica de São Caetano, composta ao todo por 60 músicos. “Os músicos da Filarmônica são profissionais que investiram tempo e esforço de suas vidas para tornarem-se os profissionais que são”, explica. Segundo ele, a principal característica da Filarmônica de São Caetano é a sua flexibilidade musical, além de possuir músicos de qualidade, que garantem o potencial de crescimento para a orquestra. Seu maior desafio no momento será modernizar a gestão da Filarmônica e explicitar a toda a sociedade sul-caetenense quais são seus planos como maestro e o quanto a cidade terá a ganhar com o modelo de orquestra que ele pretende implantar a partir de agora. “Estamos em meio a um processo de reestruturação, cujos resultados serão visíveis (e audíveis) no médio prazo.

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A rt e | NOS S o a rt i sta

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Um toque de classe

O trompetista Adenilson Roberto Telles é um exemplo de dedicação e talento


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oi em Francisco Morato, uma pequena cidade a pouco mais de 30 km de São Paulo que Adenilson Roberto Tel­les deu seus primeiros passos. Sua infância não foi diferente das crianças daquele lugar. “Sonhar com um bom futuro é uma coisa que não passava pela nossa cabeça”, afirma Telles.

Nessa época, ele nem imaginava que um dia seu talento como trompetista conquistaria o Brasil e o mundo. Foi por acaso, em uma brincadeira do colégio Rogério Levorin, que ele começou a aprender música na fanfarra do maestro Jairo Farias. “A princípio era só curtição, mas depois fui incentivado por Jairo, que me indicou à Fundação das Artes de São Caetano do Sul, escola onde ele havia estudado”, conta. Em 1996, com apenas 18 anos, Telles começou a ver sua vida se transformar, participando de eventos nacionais e internacionais, como o festival de Campos do Jordão, Festival de Itu, Festival de La Serena (Chile), Turnê com o Quinteto de Metais Via Brasil (Chile), entre outros. Sua dedicação e carinho pela profissão o levaram para o exterior por quatro anos. Estudou no Conservatório de Música de Paris e, em seguida, com uma bolsa de estudo da Fundação Vitae, ingressou na academia da Berliner Philharmoniker Orchester, onde participou de inúmeros concertos, gravações de CDs e DVDs. Acontecimentos esses que marcaram a jovem carreira do trompetista. O músico, que em 2003 foi selecionado entre os 20 melhores candidatos do mundo para segunda fase do Concurso de Trompete Solista de Munique, é um professor dedicado e preocupado com o futuro das crianças brasileiras.

“A cidade deu início a tudo, um lugar que me acolhe sempre com muito carinho e que dá um grande apoio à música e à cultura” Em parceria com a cidade e o Governo de São Paulo, Telles leva a música para as regiões mais pobres do Estado. Para o trompetista, dar aula é uma questão de desenvolvimento social, além de poder tirar as crianças das ruas e torná-las pessoas melhores. “É também uma forma de retribuir o que aprendi com todos aqueles que apostaram em mim, principalmente a Fundação das Artes de São Caetano. A cidade deu início a tudo, um lugar que me acolhe sempre com muito carinho e que dá um grande apoio à música e à cultura”, explica. Casado há dois anos, a rotina de Telles é hoje quase toda voltada para a música. “Fico praticamente todo o dia envolvido com música, dando aula, tocando em orquestras, fazendo recitais”, afirma. O tempinho que lhe sobra é dividido entre a esposa, os amigos e a família. “Gosto também de jogar futebol, mas ultimamente não tenho tido muito tempo”, completa. Atualmente Adenilson Telles é solo-trompete da Orques­tra Sin­fônica de Santo André e Or­ questra Filarmônica de São Caetano do Sul, atua como Solista na Europa e no Brasil e toca frequentemente como convidado (Solo-Trompete) em orquestras alemãs e brasileiras. .27


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Visão de futuro Um dos ilustres fundadores do Conselho de Desenvolvimento da Cidade de São Caetano do Sul (Condec), André Beer faz um balanço do progresso econômico da cidade

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m 1997, iniciativa privada, poder público e profissionais liberais de São Caetano do Sul decidiram se unir e planejar o futuro econômico da cidade. Nascia a base do Conselho de Desenvolvimento da Cidade de São Caetano do Sul (CONDEC), com a missão de criar um programa para início de implantação em curto prazo, porém com desdobramentos no decorrer de 20 anos seguintes. Após uma década desta iniciativa, um dos ilustres fundadores do Conselho, o empresário, consultor e palestrante André Beer faz um balanço dos resultados do projeto e conta particularidades da evolução do programa, efeitos que analisa como ex-presidente do CONDEC e conhecedor profundo da cidade, cujas transformações econômicas assistiu de perto. Além disso, avalia o crescimento econômico do País ao tomar como base os 48 anos de atividades profissionais ininterruptas na General Motors do Brasil, 18 dos quais no cargo de vicepresidente. .29


Ent rev i sta | NOS S o empresá ri o

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Assim, André Beer detém a experiência dos empreendedores de sucesso e a solidez na opinião dos grandes homens de negócios. Na área social tem colaborado, direta e indiretamente, com diversas entidades beneficentes, assistenciais e educacionais. Atualmente, é conselheiro da Associação de Assistência à Criança Defi­ ciente (AACD) e membro ativo e presidente da Sociedade Filantrópica e de Es­tudos – Grupo Nova Esperança, sediada na Vila Carioca, localizada nas proximidades da Comunidade de Heliópolis.

Desde o estabelecimento do CONDEC, triplicamos o número de empresas de serviços, em relação à década anterior Revista Espaço Cerâmica (REC) • Qual a sua relação com a cidade de São Caetano? André Beer (AB) • A minha relação se iniciou

antes mesmo de eu começar a trabalhar na General Motors (GM), porque os meus pais se casaram em São Caetano do Sul e depois moraram em Santo André. E em 1951, iniciei minha carreira na GM. REC • Quais foram as diretrizes assumidas pelo CONDEC? AB • O CONDEC surgiu na hora certa. Com um

plano bem estruturado, foi oficialmente fundado em março de 2001, quando, já desligado da GM, me senti à vontade para aceitar o cargo de presidente. Nossa primeira missão foi iniciar um trabalho de captação de empresas de mé-

dio e pequeno porte, mas com alto índice de tecnologia; ou empresas diferenciadas na área de serviços. REC • Como foram os anos na presidência do CONDEC? AB • A nossa missão era conseguir ampliar as

atividades econômicas de São Caetano do Sul, porque a cidade perdeu grandes indústrias devido à migração empresarial para outros Estados. Um dos projetos mais importantes que participamos foi o Espaço Cerâmica, que foi idealizado pela Sobloco. O projeto está inserido em um grande contexto imobiliário, com áreas comerciais, áreas para pequenas indústrias, residências e para prédios residenciais e de uso comercial. REC • O que foi priorizado pelo programa? AB • O mais importante era manter os níveis de

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de São Caetano, que é um oásis no Grande ABC, com somente 15 km² de área, inserido em uma região composta por 37 municípios e figurando no topo da pirâmide brasileira de qualidade para viver e trabalhar. Uma série de administrações municipais competentes dotou a cidade de malha viária totalmente pavimentada, rede de água e esgoto em 100% do município, ótima rede de telefonia, inclusive com fibra óptica e uma excelente rede de escolas, que oferecem esportes para o período em que as crianças e os jovens não estão estudando. Ainda, aqui há investimentos regulares e importantes nas artes, de uma forma geral. REC • Qual foi o impacto do projeto na cidade? AB • Somado a esforços conjuntos com outros

organismos que operam na cidade, o programa atraiu, até 2007, perto de 760 empresas de Tecnologia da Informação (TI). A cidade quer


mais. Com estratégias conjuntas entre a prefeitura, a iniciativa privada e entidades de classe, São Caetano espera ampliar o número oficial de sedes do setor, até alcançar o pódio como uma referência na área de tecnologia. Uma das iniciativas é a criação de uma incubadora de empresas para as áreas de TI e de gestão. A incubadora será gerida conjuntamente pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (IMES) e pelo Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul (ITESCS). REC • Há números que atestam claramente os resultados conquistados? AB • Desde o estabelecimento do CONDEC,

triplicamos o número de empresas de serviços, em relação à década anterior; e São Caetano se mantém em primeiro lugar no faturamento de serviços do ABC. Somente no primeiro ano de atividades do Conselho, 1070 empresas se instalaram na cidade, em uma média de 214 por mês, contra a média anterior de 156. REC • Com sua experiência à frente como empreendedor, o que uma empresa precisa para ter sucesso no Brasil hoje em dia? AB • É preciso fazer o dever de casa, porque

a empresa tem que realmente ser eficiente, produtiva, de forma que ela possa desenvolver produtos adequados para os seus clientes.

Visionário: a combinação de qualidade de vida e condições de infraestrutura tornam São Caetano uma cidade única

O mercado imobiliário evoluiu em linha com o próprio crescimento da economia REC • Como o senhor avalia o crescimento do mercado imobiliário, especialmente na região do ABC Paulista? AB • O mercado imobiliário evoluiu em linha

com o próprio crescimento da economia. E cresceu especialmente em São Caetano do Sul, isso pelo fato da cidade ser uma das melhores do Estado. Ela tem o melhor IDH nos últimos anos e é, portanto, uma combinação de qualidade de vida com condições adequadas de infraestrutura. .31


ci d a d e | NOS S os neg贸 ci os .32


DNA empreendedor São Caetano do Sul é símbolo de força econômica e poder de consumo

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ara frente, para frente/ São Caeta­no, tu tens que crescer”. Esse verso do hino de São Caetano do Sul pode soar como palavra de ordem ou estímulo aos brios. Seja o que for, no fim, é mesmo um recorte do espírito da cidade. Sua história é repleta de engajamento, vitórias e empreendedorismo. Conquistou sua autonomia política e administrativa há apenas 60 anos, mas luta pelo desenvolvimento há muito tempo. Viveu o progresso industrial com gigantes como General Motors e IndMatarazzo, e é o berço da maior rede varejista do País, a Casas Bahia. Nas duas últimas edições do Prêmio Prefeito Empreendedor, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o chefe do executivo, José Auricchio Júnior, foi premiado como um dos “prefeitos que apoiam, fortalecem e incentivam o desenvolvimento das micro e pequenas empresas locais”, com projetos para o crescimento socioeconômico do município. Não é exagero dizer que a cidade tem o DNA empreendedor! São Caetano era uma fazenda que foi colonizada, no século 19, por italianos sedentos por trabalho e em busca de uma vida melhor. Na mesma época, a região entrou na rota do progresso quando foi cortada pela linha férrea da São Paulo Railways. Em 1905, ainda como um bairro de São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul já era considerada um dos maiores setores produtivos de São Paulo, sendo reconhecida até como Distrito Fiscal. No início dos anos 1910, as olarias eram o sinal da industrialização que, na década seguinte, deu um grande salto com a consolidação das empresas GM, Indústrias Matarazzo e Cerâmica São Caetano (local onde será cons.33


ci d a d e | NOS S os negó ci os

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Crescer é preciso: a visão geral de uma cidade que não cansa de se desenvolver

A cidade realmente passou por uma transformação de seu perfil, saindo do industrial e fortalecendo-se nos serviços

truído o Espaço Cerâmica). A década de 1930 foi marcante. São Caetano conheceu um rápido crescimento urbanístico e econômico. Já contava com centenas de casas comerciais, a maioria armazéns e barbearias, mas ainda estava atrelada a outra cidade. A luta pela emancipação reacendeu com a mobilização de empresários, população e idealistas. Foram fundadas entidades, como a Associação Comercial de São Caetano do Sul, em 1938, (hoje Associação Comercial e Industrial - ACISCS), e lançado o Jornal de São Caetano. Com anos de luta, foi conquistado o direito de realizar um plebiscito e, em 1948, a população votou “sim” pela criação do município de São Caetano do Sul. Desde então, a cidade não para de seguir o objetivo explícito em seu hino: crescer. Em meados dos anos 1950, seus 15 km² já abrigavam 450 indústrias. Este número atualmente está em 812. A evolução comercial é muito maior. Na década de 1950, a cidade tinha 2,3 mil estabelecimentos do gênero, número que saltou para 4,1 mil nos anos 1980 e que, atualmente, está em cerca de 6,3 mil casas comerciais. Se há cerca de 20 anos a cidade vivenciou a mudança do perfil industrial para o comercial, no início deste século houve uma grande expansão dos prestadores de serviços. Eram 236 profissionais liberais em 1950, passou para 649 cerca de 30 anos depois e hoje, somam mais de 19 mil prestadores de serviços estabelecidos. A cidade realmente passou por uma transformação de seu perfil, saindo do industrial e fortalecendo-se nos serviços. E a tendência agora é seguir uma vocação voltada a empresas de Tecnologia da Informação. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Relações de Trabalho da Prefeitura, a cidade tem mais de 104 mil empregos formais, distribuídos entre serviços (60%), comércio (25%) e indústria (15%).


Tradição em crescer

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul (Aciscs), Ivan Carlos Cavassani, a cidade valoriza seu passado, mas não fica preso a ele. “A tradição é muito importante e, em São Caetano, as pessoas reconhecem seu valor. Ao mesmo tempo, porém, buscam a modernização, a reciclagem, o aprimoramento, por isso a cidade é dinâmica e está sempre acompanhando as tendências”, diz Cavassani. Este é um pensamento que se vê materializado em grandes empresas da cidade. Casas Bahia, GM e Agroquímica Braido, todas há mais de 50 anos instaladas na cidade, ainda falam em investimento. Com 85 anos de existência, a sede da General Motors do Brasil em São Caetano é um

marco no desenvolvimento econômico e tecnológico do município, que emprega atualmente mais de 12 mil pessoas, sendo motivo de orgulho para seus moradores. Tanto que em 2009 a ampliação do seu Centro Tecnológico conquistou o Prêmio Destaque ACISCS na categoria Fatos Empresariais de 2009. Não era para menos. O empreendimento custou três anos e mais de US$ 100 milhões em investimentos para a empresa, e abriu mais dois mil postos de trabalho de alto conhecimento nas áreas de Engenharia, Design, e Manufatura. Outra realização de grande porte na cidade, foi a criação do callcenter do grupo Casas Bahia, que tem sede em São Caetano do Sul, em 2008. O Casas Bahia Contact Center (CBCC) serviu para ampliar ainda mais os postos de emprego ofe-

Investimento contínuo: empresas como a GM estão instaladas há mais de 50 anos, mas ainda falam em se expandir

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recidos pela empresa na cidade, onde sua história começou. “A Casas Bahia orgulha-se de ter nascido nessa cidade. Confiamos na Prefeitura e no município, por isso investimos cada vez mais aqui”, afirmou o diretor-executivo da Casas Bahia, Michel Klein, durante um evento. A primeira “Casas Bahia” foi aberta em 1952, na Avenida Conde Francisco Matarazzo, número 567, no bairro Fundação. Hoje, a rede tem cerca de 550 lojas em todo o País e um total de 55 mil funcionários. Em 2005, a empresa inaugurou seu Centro de Tecnologia, que controla em tempo real todas as operações de suas lojas e centros de distribuição. O prédio de 8 mil m² fica ao lado da matriz e comporta até 750 pessoas trabalhando. Outro nome forte na cidade é a Agroquímica Braido, fundada em 1951, e que hoje é contro-

“A Casas Bahia orgulha-se de ter nascido nessa cidade” Michel Klein, diretor-executivo da Casas Bahia

lada pela terceira geração da família. Um grupo formado por indústrias e fazendas de agropecuária, a Braido produz ácidos graxos, esteáricos e oleicos, além de glicerina, farinha de carne, ossos e outros produtos que atendem grandes indústrias do setor de cosméticos, higiene e limpeza, ração animal, tintas e farmacêuticos. “Temos raízes nessa cidade e não pretendemos sair daqui. Pelo contrário, trabalhamos para ampliar nossos projetos, porque o mercado está sempre mais competitivo e focado na inovação tecnológica. Nossa meta é investir em tecnologia e aumentar a produtividade”, explica o diretor de vendas e logística da empresa, Nelson Antonio Braido. Para o empresário, as principais vantagens de estar estabelecido em São Caetano do Sul são o bom nível da mão-de-obra e a qualidade de vida.


“A cidade tem uma boa localização e conta com uma mão-de-obra bem qualificada” Nelson Antonio Braido, diretor de vendas e logística da Braido

“A cidade tem uma boa localização e conta com uma mão-de-obra diferenciada e bem qualificada. Além disso, temos a sorte de termos sempre bons administradores, o que faz com que aqui seja um lugar muito bom para se viver e trabalhar”, diz Braido. Em 2009, a empresa investiu em novas tecnologias de ponta e na ampliação de seu Parque Tecnológico que, segundo o diretor, irão gerar bons resultados a partir de 2010.

cípios mais ricos do País, com Produto Interno Bruto (PIB) que ultrapassa os R$ 9,3 bilhões, segundo dados do IBGE. A renda média familiar é de R$ 2,2 mil ao mês e renda per capita em torno de R$ 70 mil, a maior do Grande ABC. Com esses dados, São Caetano do Sul tem conquistado as primeiras posições no ranking das 12 melhores cidades brasileiras para se trabalhar, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas. Contudo, entre todos os selos, o mais representativo é a nota A+ recebida da agência de classificação de risco Austin Rating, que realizou este ano um estudo inédito de grau de investimento na cidade. Segundo o resultado,

[à esquerda] Técnico da Braido em ação: sua empresa fabrica ácidos, glicerina, farinha de ocarne e ossos, dentre outros produtos [abaixo] Supermercado Joanin: hoje com 15 lojas entre o ABC e São Paulo

Chancelas

Prêmio, classificação, índices. São Caetano do Sul coleciona marcas que carimbam sua reputação de terreno fértil para as empresas. A administração pública cria e executa seus projetos econômicos, com isso, foi duas vezes (2005-2006 e 2007-2008) qualificada com o Prêmio Prefeito Empreendedor, do Sebrae, para o prefeito José Auricchio Júnior. A cidade ostenta bons números estatísticos, tanto em desenvolvimento humano quanto em crescimento econômico. Está entre os 50 muni.37


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Saúde de primeira São Caetano do Sul também mantém um dos melhores índices relacionados à saúde pública. Segundo dados da Prefeitura, a administração municipal destina 14% da sua receita para os investimentos em Saúde. Ao todo, a cidade possui 18 unidades de atendimento, sendo oito delas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que contam com infraestrutura física de ponta, além de profissionais altamente qualificados. Os três hospitais da cidade oferecem o que há de melhor aos moradores da cidade, com atendimentos em áreas específicas, como o Hospital de Emergências Albert Sabin, o Hospital Infantil e Maternidade Márcia Braido e o Hospital Maria Braido. Além disso, o município possui quatro centros de atendimento à Terceira Idade, com programas voltados à saúde, ao lazer e ao aprimoramento do conhecimento e da cultura dos idosos, como é o caso da Universidade da Terceira Idade de São Caetano do Sul (uniMAIS), especialmente direcionada à população da melhor idade do município. A cidade ainda mantém um dos melhores Programas de Saúde da Família do País.

“São Caetano do Sul é considerada com boa capacidade para honrar compromissos financeiros, índice nulo de endividamento, geração de recorrentes superávits e participação expressiva na economia estadual”. A mesma pesquisa foi feita em diversas cidades e capitais do País e São Caetano do Sul teve a nota mais alta. Para o presidente da ACISCS, a classificação ajuda o município a atrair empresas. “O Brasil é um país que está na mira de investidores internacionais, e estes buscam dados para avaliar o grau de investimento. E, dentro do País, os investidores também buscam essas informações. Com essa nota, São Caetano mostra que tem todas as condições favoráveis para manter as atuais e abrigar novas empresas”, entende Cavassani. Em 2009, a cidade conquistou a primeira colocação no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, concedido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que conferiu à cidade o título de “Melhor Cidade do Brasil”.

São Caetano em números

No papel e na prática

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Em 2009, a Prefeitura Municipal realizou uma ampla mudança em sua estrutura administrativa, transformando seus departamentos, que antes tinham caráter de Diretorias, em secretarias de execução de obras e serviços. Com isto, foi criada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Relações de Trabalho (SEDERT), um órgão deliberativo, participativo e consultivo que tem a missão de assessorar a administração no planejamento, definição e execução das estratégias para o crescimento econômico da cidade. É ela quem define a política de desenvolvimento econômico da cidade, considerando as posições dos empresários, representantes das centrais sindicais, do Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais da USCS e outros setores representativos do município. Segundo o atual secretário do desenvolvimento, Celso Amâncio, com a criação da

144.857 habitantes 74.187 telefones fixos 101.204 veículos licenciados (IBGE 2008)

53.600 domicílios

Empresas estabelecidas Indústrias 6.273 Estabelecimentos comerciais 19.013 Prestadores de serviço

Classificação socioeconômica da população Classe A 13,1% Classe B 45,2% Classe C 32,2% Classe D 9,5%


SEDERT, a Prefeitura pretende atrair empresas limpas voltadas para os mais diversos segmentos e serviços. “Nosso objetivo é ampliar a criação de novos empregos e renda, atraindo também empresas de alta tecnologia”, garante. A fim de estimular o empreendedorismo, nos últimos anos a cidade tem desenvolvido um plano amplo de desburocratização, inovação tecnológica, criação de áreas para expansão, além de ações de mercado, como a criação de linhas de crédito, capacitação empresarial e melhoria da infraestrutura do município. O Atende Fácil Empresa, por exemplo, integra as ações de desburocratização, com a oferta de um espaço que concentra todos os serviços voltados ao público empreendedor. Hoje, uma empresa com atividade econômica de médio e baixo risco tem a licença provisória emitida em até 24 horas. “Concretamente, desenvolvemos um sistema eletrônico que agiliza as análises e liberações dos processos de abertura de empresas”, diz Amâncio. Nos primeiros dois meses de atividade, o

Atende Fácil Empresa realizou 4,5 mil atendimentos para empresas e emitiu 244 alvarás de funcionamento. O município também foi o primeiro no País a se adequar à Lei do Microempreendedor Individual (MEI) e a implantá-la na cidade. Hoje, São Caetano do Sul já alcançou todos os objetivos previstos pela Lei, como a conscientização e orientação aos munícipes, desburocratização, capacitação de empresários e abertura de linhas de crédito. Em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura Municipal mantém o Banco do Povo Paulista, que concede crédito para pequenos empreendedores, formais ou informais, para compra de mercadorias e matérias-primas e também compra ou conserto de máquinas, equipamentos e veículos, com taxa de juros de 1% ao mês. Os valores variam de R$ 200,00 até R$ 5.000,00 (pessoa física) e R$ 200,00 até R$ 7.500,00 (pessoa jurídica). Com tantos incentivos, não é à toa que a São Caetano do Sul seja considerada uma cidade de Primeiro Mundo.

[acima] Ações de desburocratização: o Atende Fácil Empresa visa concentrar todos os recursos para os empresários

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Cidade do futuro São Caetano se firma como referência nacional em ensino e desenvolvimento

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Tecnologia da Informação (TI) bate à porta de São Caetano do Sul. Na verdade, ela já entrou. Essa vocação é percebida com grandes empresas acomodando na cidade seus centros tecnológicos, como os já citados exemplos de Casas Bahia e GM, além da instalação de empresas especializadas, casos de Orbitall e Micropower, entre outras.

Outro detalhe importante é que a cidade de DNA empreendedor está preparada para formar mão-de-obra especializada, pois já conta com o conceituado Instituto Mauá de Tecnologia e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), além da unidade da Fatec (Faculdade de Tecnologia), instalada na cidade em 2008. O município abriga também um Senai com cursos de mecatrônica e automação industrial e, em 2009, recebeu uma nova unidade, dirigida à Product Lifecycle Management (PLM), ou seja, voltado ao estudo do ciclo de vida total do produto. Um curso inédito no Brasil que chega graças a uma parceria com o governo francês.

As novidades não param por aí. Já está em atividade o Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul (ITESCS), cujos objetivos são “incluir o município no mapa das ‘Cidades Digitais’, onde 100% dos seus moradores têm acesso à Internet em banda larga, além de atrair e manter empreendimentos de desenvolvimento, focando inicialmente a Tecnologia da Informação”. O instituto é fruto da iniciativa de empresas de TI de São Caetano do Sul. Em 2009, uma parceria assinada entre a USCS

Tecnologia acadêmica: grandes institutos garantem avanços na área em São Caetano

Ensino de ponta O Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) em São Caetano do Sul oferece os cursos de Engenharia e de Design do Produto e os cursos superiores de tecnologia em Gestão Ambiental, Marketing, Negócios e de Sistemas de Informação. Nesse mesmo campus são oferecidos os cursos de pós-graduação em Engenharia (stricto-sensu e lato sen-

su). Lá também está instalado o Centro de Pesquisas que atende às indústrias no desenvolvimento de tecnologias e em serviços de controle da qualidade de produtos e processos. O Instituto Mauá de Tecnologia foi classificado como 3º melhor Centro Universitário do Estado de São Paulo e o 13º do País pelo MEC, em 2008.

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[abaixo] TI: Universidade Municipal de São Caetano do Sul forma jovens preparados para o mercado [pág. seguinte] O complexo da Escola de Tecnologia de Mauá foi para São Caetano em 1966

e o ITESCS deu início à criação de uma incubadora de empresas na cidade, voltada principalmente para a Tecnologia de Informação e Gestão. Além disso, a cidade foi escolhida pelo Instituto Mecano, da Itália, para receber o Centro Tecnológico de Metalmecância, dirigido ao setor de autopeças, para capacitação em gestão empresarial das micro e pequenas indústrias do setor. Um dos motivadores dessa movimentação rumo a TI é o projeto do Espaço Cerâmica, que pretende abrigar principalmente empresas desse gênero e que, por essa razão, já é conhecido como pólo tecnológico.

Escola de Engenharia

Por trás da famosa Escola de Engenharia Mauá, responsável pela formação de importante parcela dos bem-sucedidos profissionais brasileiros, está o Instituto Mauá de Tecnologia

(IMT). A instituição foi criada na cidade de São Paulo em 1961, declarando como missão a conquista do alto nível em ensino científico, em pesquisas e no desenvolvimento de tecnologias. Colocou em prática seu objetivo instituindo, em 1962, a Escola de Engenharia Mauá, que até 1965 funcionou no prédio da tradicional Escola Estadual D. Pedro II, no Parque D. Pedro, região central da capital. Em 1966 ambos foram transferidos para São Caetano do Sul, e desde então as histórias do Instituto, da Escola e da cidade se entrelaçam de maneira única em prol de São Caetano. “Quando chegamos, São Caetano do Sul vivia o ‘boom’ de desenvolvimento industrial, provocado pelo setor automobilístico. A missão assumida na época da fundação foi cumprida com êxito, repercutindo positivamente tanto nas atividades empresariais, quanto nas áreas de pesquisa”, diz o pró-reitor do IMT,


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Rumo à Tecnologia da Informação São Caetano investe constantemente na área de Tecnologia da Informação. Prova disso é o ITESCS, Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul, que tem como principal objetivo incluir o município no mapa das “Cidades Digitais”. De acordo com o presidente da instituição, Antônio Francisco Soeltl, o principal objetivo do ITESCS é o de fomentar ações voltadas para o desenvolvimento de tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na cidade e entorno. “Percebemos que as escolas e universidades da região não tinham formação nessa área, então, nós, empresários, temos tentado passar nossas demandas de capacitação para que os alunos saiam formados e qualificados para atender o mercado de trabalho”, explica. Segundo ele, desde 2005 quando as discussões sobre o setor de TIC fermentaram na cidade, quatro projetos têm sido desenvolvidos no sentido de ampliar os negócios nessa área. São eles: • Formação de um Arranjo Produtivo Local (APL) de TIC, que tem recebido financiamentos do SEBRAE e das próprias empresas da cidade, e que deve ampliar o faturamento das empresas em 40%, aproximadamente nos dois próximos anos, e a lucratividade em aproximadamente 20% ao ano. Vinte e cinco empresas participam deste projeto que soma cerca de R$ 800mil em investimentos. • Criação de uma Incubadora de negócios, coordenada pela Universidade de São Caetano do Sul (USCS). O objetivo é fomentar o empreendedorismo e o desenvolvimento de empresas voltadas, principalmente, para TIC; • Desenvolvimento do Capital Humano: através de convênios com universidades do município e do entorno da cidade, o ITESCS tem estimulado a criação de cursos que qualifiquem os profissionais recém-formados para atender às demandas das empresas de TIC locais; • Nuvem Wi-Fi, no sentido de garantir acesso a internet com baixo custo para todos os moradores da cidade. Hoje, os serviços de wireless disponibilizados pelas operadores de internet banda larga atendem eficientemente às necessidades das empresas de

“(...) nós, empresários, temos tentado passar nossas demandas de capacitação para que os alunos saiam formados e qualificados para atender o mercado de trabalho” Antônio Francisco Soeltl, presidente do ITESCS


Profissionais notáveis O reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, Aguiar Peixoto, menciona rapidamente alguns dos vários ex-alunos da Engenharia Mauá que fazem sucesso no mercado de trabalho, como Fernando Terni, que presidiu a Nokia e a Schincariol; Flávio Assi Haddad, presidente da Lenovo, grupo chinês de informática, terceiro maior revendedor mundial de computadores pessoais IBM e Ricardo Chuahy, que durante 28 anos, dos quais nove como presidente, permaneceu na Cummins Latin America, subsidiária da Cummins Engine Company, a maior fabricante independente de motores

professor Roberto de Aguiar Peixoto. O centro de pesquisa da Instituição firmou-se como fonte de desenvolvimento tecnológico para a cidade. “Colaboramos para o aperfeiçoamento de produtos e processos, especialmente na área de motores”, comenta Peixoto. O clima na cidade é favorável ao crescimento, inclusive com apoio direto da sociedade civil. Parcerias entre empresas e a Prefeitura também têm gerado bons frutos, especialmente na área social. Desde 1999, o IMT faz parte do Projeto de alfabetização de jovens e adultos (Proalfa), desenvolvido pelo Executivo. Até agora, mais de quatro mil pessoas foram alfabetizadas (todas com mais de 15 anos de idade), com a ajuda de alunos bolsistas do Instituto. “Esta contribuição foi efetiva para que São Caetano merecesse o selo de ‘Município Livre do Analfabetismo’, concedido pelo Ministério da Educação e conferido a apenas 64 municípios brasileiros”, conclui o pró-reitor. .45


ensaio

S茫o Caetano em imagens

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Um olhar sobre a cidade Pela lente dos fot贸grafos Gal Oppido e Luiz Machado


S

ão Caetano do Sul é palco e personagem de um relato diuturno, revelandose em detalhes, formas e cores. Sob o olhar atento de quem a percorre, descobrindo a vivência dos seus espaços, seus percursos, sua gente. Em um compasso ora frenético, ora cadenciado, a cidade acolhe, pulsa, forja e vibra intensamente, como quem tem pressa de chegar ao seu destino. Com raízes fincadas em solo firme, esta urbe que se ergueu do barro, projeta para si a força do saber, do habitar, do construir, do inovar. E projeta sobre si mesma um olhar voltado para o seu inexorável futuro.

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E S PORTE | NOS S A S V I TÓRIA S .54


Uma questão de raiz Em São Caetano do Sul há mais de um clube gratuito por km². Neles, a mesma estrutura que auxilia a formação de atletas campeões é disponibilizada para os 140 mil habitantes. O alcance é amplo: cerca de 65 mil crianças, jovens e adultos da cidade praticam pelo menos uma modalidade esportiva

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A cidade é um celeiro de novos atletas

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om uma estrutura esportiva de causar inveja a qualquer cidade brasileira, o resultado não poderia ser diferente: grandes conquistas e reconhecimento nacional. Somente no Pan Rio 2007 foram 22 medalhas conquistadas por atletas da cidade, sendo 12 delas de ouro. Este é o resultado de políticas que garantem à cidade dados impressionantes: 90% dos 25 mil alunos da rede de ensino municipal praticam esportes, inclusive nas próprias escolas. A política de incentivo, praticada pela Prefeitura, começou nos anos 1970, quando sete atletas da seleção brasileira feminina de basquete pertenciam às quadras sancaetanenses. Em 1972, quando o Brasil conquistou o ter-

ceiro lugar no mundial feminino, a base era formada por Marlene, Delcy, Norminha, Elzinha e Rosália, todas da cidade. Entre 1970 e 1975, ao lado de Oscar e Marcel, na seleção masculina de basquete, brilhava Mauro Chekin, hoje secretário de Esportes e Turismo da Prefeitura de São Caetano do Sul. “É uma questão de raiz. A mania de praticar esportes, ainda que de forma empírica, chegou com os fundadores da cidade”, comenta Chekin. O esporte está no sangue do sancaetanense e os dirigentes políticos perceberam. Programam investimentos e mantêm uma estrutura que é mantida e aperfeiçoada mesmo com as trocas de gestão. “Não é só uma questão de projetar a cidade. Promover e facilitar as práticas esportivas são as melhores formas de ampliar a qualidade de vida”, disse o diretor.


Caminhos do sucesso

Como é possível a Prefeitura de São Caetano investir em esportes se, pela lei brasileira, tais investimentos estão restritos às entidades de práticas esportivas ou, em termo mais simples, aos clubes? “A municipalidade criou um Fundo de Apoio ao Esporte, Cultura e Turismo que é uma forma de legalizar repasses. Junto com outros apoios, os repasses do Fundo possibilitam o funcionamento de vários clubes que oferecem à população as mais diversas opções esportivas, totalmente gratuitas”, explica Chekin. O diretor, que também preside o Fundo, não disfarça o entusiasmo quando reforça as informações sobre o alto índice de atendimento esportivo oferecido pela cidade. “O território total do município é pouco mais de 15 km², onde fun-

R$ 20 milhões em investimentos Para o tripé formação, lazer e competição, São Caetano do Sul destina 4,2% da receita pública (cerca de R$ 12 milhões) por ano. Outra fonte de apoio financeiro é o Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), uma autarquia do município. Em complemento, cerca de R$ 6 milhões chegam através de empresas parceiras como a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o grupo Pão de Açúcar, Blausiegel e a Unip. Um apoio ao brilho competitivo da cidade onde, entre 140 mil habitantes, cerca de 65, mil praticam esportes.

“A mania de praticar esportes, ainda que de forma empírica, chegou com os fundadores da cidade” Mauro Chekin, secretário de Esportes e Turismo da Prefeitura de São Caetano do Sul

cionam 18 clubes gratuitos. Significa mais de um clube por quilômetro quadrado. Desconheço outro lugar com esta realidade”, comemora.

Resultados do “efeito espelho”

Nos Jogos Abertos do Interior de 2007, 30% dos atletas que defenderam a cor azul são naturais da cidade. Esse percentual, que já foi de 12%, cresce anualmente graças ao Efeito Espelho. “Adotar ídolos é natural no ser humano. Apos­ta­ mos nessa tendência para incentivar novos com-

A natação é mais uma das modalidades tradicionais de São Caetano


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Resultados • A Associação Desportiva São Caetano, nome oficial do time conhecido como AZULÃO, é vicecampeã paulista de futebol 2007. • Pan Rio 2007: 22 medalhas olímpicas, sendo 12 de ouro; cinco de prata; e cinco de bronze. • Campeã dos Jogos Abertos do Interior em 2009, sendo o 13º título da cidade nesta que é o maior torneio esportivo intercidades da América Latina. • Tetra Campeão dos Jogos Abertos Brasileiros representando o Estado de São Paulo. • 13 Medalhas conquistadas nos Jogos PanAmericanos de Santo Domingo, República Dominicana, 2003. • 19 Medalhas conquistadas no Pan-Americano de Winnipeg, Canadá,


“Os Jogos Abertos são a porta de entrada para muitos atletas e também um celeiro de campeões. ” Walter Figueira Júnior, vice-prefeito de São Caetano do Sul

petidores e toda a população”, diz Chekin. Não foi à toa que a cidade sagrou-se campeã da 73.ª edição dos Jogos Abertos do Interior Horácio Baby Barioni, ocorrido em outubro de 2009. O município foi sede deste que é o maior torneio esportivo intercidades da América Latina, o que aumentou a responsabilidade dos atletas por defender o título em casa. Na ocasião, o vice-prefeito e desportista Walter Figueira Júnior, disse que a conquista coroou o empenho da Administração Municipal na área esportiva. “Os Jogos Abertos são a porta de entrada para muitos atletas e também um celeiro

de campeões. Vencê-los comprova a nossa grandeza e mostra que São Caetano está no caminho certo, investindo no esporte como ferramenta educacional e de socialização”, disse. Com a vitória, São Caetano do Sul alcançou seu 13º título da Olimpíada Caipira e mais uma vez colocou à prova a fórmula do sucesso que vem acompanhando a cidade nos últimos anos. “Este é o fruto de um trabalho desenvolvido ao longo dos anos. Quando assumimos a responsabilidade de sediar os Jogos, queríamos dar esta vitória à população. E hoje, podemos comemorar juntos”, ressaltou Chekin.

Diversidade de modalidades é uma marca do engajamento esportivo da cidade


PERF IL | N ossa ca mp eã

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Fofão: melhor e mais disposta É assim que a jogadora do São Caetano do Sul se sente aos 38 anos


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pós 17 anos, Hélia de Souza, mais conhecida como Fofão, encerrou sua carreira na seleção brasileira de vôlei em grande estilo, com o ouro inédito. A atleta começou a carreira como atacante, mas em um treino do São Caetano precisou substituir a levantadora da equipe e desde então, não trocou mais de posição. Já na época, passou a receber aulas de Zé Roberto, quem lhe presenteou com o apelido de Fofão, fazendo uma alusão ao personagem bochechudo da televisão que fez sucesso na década de 1980. Irmã de dois homens e três mulheres, Fofão viveu sua infância no bairro Lauzane Paulista, zona norte de São Paulo. Naquela época, ela não tinha um grande sonho, mas na escola adorava as aulas de educação física, e foi assim que, depois de alguns testes e dois anos no Centro de Treinamento e Pesquisa, um técnico a levou para seu primeiro clube, o Pão-de-Açúcar. “Daí, foi o começo de tudo”, completa. No Brasil, Fofão atuou nas principais equipes: São Caetano, Minas, Osasco e Rexona. Em 2004, mudou-se para a Europa para defender o Despar Perugia, da Itália. “Os meus três anos na Itália foram maravilhosos. Até hoje foi a coisa mais certa que fiz na vida. Cresci muito profissionalmente e tive a oportunidade de conhecer uma cultura bem diferente da nossa, além de aprender outra língua”, conta. Na Seleção Brasileira, a estreia foi em 1991, no ano do Pan de Havana. Fofão passou boa parte deste início de trajetória como reserva de Fernanda Venturini. Foi assim que ela ganhou a medalha em Havana, a prata no Mundial de 1994 e o bronze na Olimpíada de Atenas - 1996. Como titular, ela foi uma das principais respon-

“Vou ser uma velhinha moderna, querer passear e aproveitar a vida. Quero ter o mesmo pique que minha mãe” sáveis pelo bronze na Olimpíada de Sydney 2000. Com a volta de Fernanda Venturini à seleção em 2003, Fofão retornou para a reserva. Do banco, viu o time ganhar o Grand Prix de 2004 e fracassar na Olimpíada de Atenas, que marcou definitivamente a saída de Fernanda. Após um ano de descanso, Fofão retornou à seleção. Como titular, ganhou as edições de 2006 e de 2008 do Grand Prix e foi capitã da equipe no Mundial do Japão. Atualmente jogadora do São Caetano / Blau­ siegel, Fofão diz que é muito parecida dentro e fora de quadra. “Dentro de quadra, sou uma pessoa mais agressiva, guerreira e ao mesmo tempo tranquila. Fora de quadra, também estou sempre lutando pelo que quero, sem desistir”, explica. Nas horas vagas, o tempo é dividido entre sua casa, os sobrinhos e o salão de beleza. “Também adoro inventar coisas na cozinha e dormir”, diz. O que mudou na sua vida após a Olimpíada de Pequim? “Mudou o fato de as pessoas me reconhecerem nas ruas ou em qualquer lugar aonde eu vá. Tenho feito muitas coisas diferentes e conhecido outras pessoas fora do vôlei. Mas eu continuo sendo a mesma que sempre fui, só que mais feliz”, completa. Para o futuro, a levantadora tem um projeto voltado ao vôlei para crianças, que deve ser colocado em prática no ano que vem. “A cada ano que passa, me sinto melhor e mais disposta. Vou ser uma velhinha moderna, querer passear e aproveitar a vida. Quero ter o mesmo pique que minha mãe”, finaliza. .61


Sust enta b i l i d a d e | A çã o e rea çã o

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Londres: uma das cidades europeias com o conceito de sustentabilidade


Atitude ambiental Mercado enxerga a import창ncia de investir em projetos ecologicamente corretos

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Sust enta b i l i d a d e | A çã o e rea çã o

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A

quecimento global, comprometimento da qualidade da água e do ar, devastação das florestas e excesso de lixo são temas, entre outros, presentes diariamente na mídia global. São muitas indagações na busca de soluções para esses problemas. O que tem sido feito? Como minimizar os impactos do nosso estilo de vida de forma a garantir qualidade ambiental para as próximas gerações?

Segundo o professor do departamento de engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), membro do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) e presidente da Associação [ao lado] vista aérea da Riviera de São Lourenço / SP

[próx. pág] New Songdo City, na Coreia do Sul: cidade amiga do meio ambiente

Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Antac), Francisco Cardoso, precisamos repensar a forma que consumimos recursos naturais, pois não se trata de parar de utilizar carros ou construir prédios, mas sim, idealizar um modo de desenvolver as atividades sem comprometer as gerações futuras.

Atrás do prejuízo

Os grandes desafios se apresentam na busca de soluções técnicas que possam efetivamente otimizar o uso dos recursos naturais, sendo, ao mesmo tempo, economicamente viáveis. Na rota das respostas, as empresas voltadas para o mercado imobiliário têm buscado a eficiência dos sistemas de água, de resfriamento de ar, de iluminação, de ventilação, dentre outros. Não basta mais ao consumidor o conforto e a estética. A


ele interessa, cada vez mais e também, a certeza de viver com menor impacto ao ambiente. As empresas do setor construtivo se unem para construção de prédios com conceitos que privilegiam a sustentabilidade. Arquitetos projetam empreendimentos em que ventilação e sombreamento ganham importância; construtoras organizam seus canteiros de obra e capacitam seus funcionários para evitar perdas, e engenheiros buscam materiais de grande durabilidade e menor impacto ambiental na produção. Hoje está mais do que claro que essas iniciativas são imprescindíveis para a garantia de recursos naturais no futuro e benéficas, hoje e amanhã, para a qualidade de vida das pessoas. Afinal, melhor iluminação, ventilação adequada, conforto térmico e água com qualidade são quesitos fundamentais para a saúde e para o viver e trabalhar melhor.

Modelos internacionais

Alguns países foram pioneiros e construíram verdadeiros exemplos de empreendimentos com o conceito de sustentabilidade, tornandose referência para a indústria imobiliária brasileira. Para o Pavilhão da Inglaterra, por exemplo, o arquiteto Nicholas Grimshaw adotou elementos como ventilação na cobertura e proteções solares que racionalizam o uso de energia, Uma cascata faz com que o edifício consuma apenas um quarto da energia que seria necessária com a climatização por ar-condicionado. Outro empreendimento que mostra a importância de sistemas ambientalmente adequados é a sede da empresa americana de softwares, Adobe Systems, em San Jose, nos Estados Unidos. A companhia desenvolveu um trabalho de retrofit que tornou essa sede um dos prédios mais “verdes” do planeta. Destacam-se os mictórios, nos quais, ao inves da descarga com água, são usadas substâncias químicas que

Residencial privado Será criado na Coreia do Sul o maior empreendimento imobiliário privado do mundo, a New Songdo City, uma cidade que será amiga do meio ambiente e de consumo eficiente de energia, com um espaço porporcionalmente residencial, cultural, de negócios, varejo e recreativo. O projeto está prevista para ficar pronto em 2015 e deverá ter cerca de 4,6 milhões de metros quadrados de espaço de escritórios, 2,8 milhões para varejo, 464,5 mil para hotéis e 930 mil m2 de espaço verde. A cidade estará ligada ao aeroporto internacional de Icheon por meio de uma nova ponte. A Otis Elevator Company foi contratada por quase US$ 8 milhões para fornecer e instalar os elevadores do primeiro empreendimento imobiliário da nova cidade: um grupo de edifícios residenciais de 64 andares.

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limpam e eliminam o mau cheiro, e os sensores de movimento na iluminação que permitem que as luzes, elevadores e escadas rolantes só funcionem quando necessário. Também contribuem para evitar desperdícios as lâmpadas fluorescentes, o sistema de irrigação e torneiras automáticas. Também é referência na economia de energia o Shangai Bank, na China, projetado por Norman Foster com um sistema de espelhos que capta a luz do sol refletindo-a nas áreas escuras do edifício. Outro exemplo de cuidados ambientais, também projetado por Norman Foster, é o prédio da prefeitura de Londres, o City Hall. O empreendimento utiliza um sistema de refrigeração a base de água fria, puxada por bombas do subsolo até o teto.

[pág. anterior, no alto] Shangai Bank: um modelo de uso sustentável de energia

Brasil sustentável

O que diferencia uma empresa de outra é a preocupação e responsabilidade com que cada uma se relaciona com o mundo onde atua. A Sobloco Construtora S/A, desde seu início, mantém uma relação de respeito com o entorno de seus empreendimentos, com o ambiente onde constrói, com as pessoas que participam de suas obras e com seus clientes. Desde o final da década de 1970 adota para seus projetos o conceito de sustentabilidade. Para o diretor da empresa, Luiz Augusto Pereira de Almeida, os resultados ambientalmente corretos de seus empreendimentos são decorrência de um planejamento cuidadoso que visa a construção de espaços urbanos confortáveis e inteligentes. Facilitar o viver das pessoas é sempre uma meta. Nossos empreendimentos adotam o conceito do uso misto: moradia, trabalho e lazer. “Se as pessoas vivem próximas do trabalho e do lazer, já vivem de forma mais ecológica. Usam menos o carro ou ônibus, sofrem menos com congestionamentos, poluem menos e têm mais tempo para a família. As crianças es-

[pág. anterior, em baixo] Adobe System: referência no desenvolvimento de retrofit dedicado ao meio ambiente


Vista aérea e fachada do empreendimento Parque Faber-Castell, localizado na cidade de São Carlos, interior de São Paulo

Vista aérea e fachada do empreendimento Parque Faber-Castell, localizado na cidade de São Carlos, interior de São Paulo

tudam perto de casa e têm mais possibilidades de uma infância feliz”, esclarece. Entre os projetos de maior destaque da So­bloco Construtora estão a Riviera de São Lourenço, em Bertioga/SP; o Parque Faber­ Cas­tell, em São Carlos/SP; o Guarujá Central Park, no Guarujá/SP e o Espaço Cerâmica, em São Caetano do Sul/SP. “Esses empreendimentos foram planejados como estruturas completas de lazer, trabalho e moradia. Abrigam shoppings, escolas, prédios de escritório, bancos, hotéis, imóveis residenciais, entre outras comodidades.” destaca Almeida.

Paraíso

Um dos exemplos sustentáveis mais bem-sucedidos da Sobloco é a Riviera de São Lourenço, uma área urbana de cerca de 9 milhões de metros quadrados, que vem sendo implantada há mais de 30 anos dentro do município de Bertioga, Litoral Norte de São Paulo. .67


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“A Riviera é um polo turístico sustentável, que possui um sistema de gestão ambiental certificado pela norma ISO 14001” Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor da empresa

Segundo Almeida, a área possui toda uma infraestrutura de captação, tratamento e distribuição de água, sistema de tratamento de esgoto, preservação de áreas verdes, gerenciamento de resíduos domiciliares e de construção civil. “A Riviera é um polo turístico sustentável, que possui um sistema de gestão ambiental certificado pela norma ISO 14001. Todos que passam por lá encontram um lugar muito limpo, funcional e bonito”, destaca. A educação ambiental é uma realidade e seus resultados visíveis. Numa época em que os cuidados com o ambiente urbano são tão urgentes e tão difíceis, a Riviera dá o tom de otimismo mostrando que é possível. O paisagismo valoriza a região e calçadas sombreadas estimulam as caminhadas a pé. As ciclovias são convites à adoção de bicicletas. A acessibilidade está presente em todo o empre-


[à esq.] Praia de Riviera de São Lourenço está entre as mais belas do Estado [à dir.] Ciclovia: preocupação com a mobilidade garante segurança e lazer no empreendimento [abaixo] Vista aérea da Riviera de São Lourenço

endimento. O gerenciamento operacional, feito pela As­ sociação dos Amigos da Riviera – AARSL, conta com duas biólogas que fazem o papel de “ombudsman” no mapeamento das ocorrências ambientais. São elas que detectam, por exemplo, uma eventual presença de resíduos acondicionados em locais inadequados, bem como qualquer infração às normas de uso e ocupação da Riviera. Elas orientam também os proprietários quanto à questão da preservação das áreas verdes. Sob responsabilidade da Sobloco, o Programa Clorofila de Educação Ambiental envolve mais

de 15 mil alunos do município, além de pais e professores. A Fundação 10 de agosto complementa todos os trabalhos ao oferecer aos moradores da Ri­viera e de todo o município de Bertioga cursos de qualificação e capacitação profissional, escolarização, informatica, música dentre outros. Almeida destaca ainda a importância da certificação ISO 14001, que comprova a qualidade do projeto e do que ele proporciona aos moradores.

Impacto

De acordo com Almeida, a Riviera de São Lourenço contribui muito para o desenvolvimento do município de Bertioga. “Se ambientalmente a Riviera é uma das mais bem-sucedidas experiências de planejamento urbano, economicamente é um exemplo a ser seguido: não gera despesas para o poder público, responde por 40% do orçamento do município e gera mais de sete mil empregos diretos e indiretos na região. O poder público é responsável apenas pela coleta do lixo não reciclável e pela iluminação pública. Isso é sustentabilidade”. Com o desenvolvimento da Riviera, Almeida conta que além de cultura e qualidade de vida, o lugar ganhou novas iniciativas empresariais, novas escolas, novos moradores e novos negócios. “Efetivamente, a Riviera de São Lourenço, tornou-se um grande patrimônio de Bertioga”, declara.


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ESPECIAL

ESPAÇO CERÂMICA Bairro sustentável Conheça o maior projeto de revitalização urbana do país localizado na cidade de São Caetano do Sul

Desenvolvimento O papel de uma das maiores empresas do mercado imobiliário neste incrível projeto

Investimento Saiba quais corporações que já fazem parte e apóiam este empreendimento único

História • Conceito • Benefícios • Planejamento • Infra-estrutura • Obras


Ap res enta çã o | N osso p roj et o

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Casamento perfeito

U

ma cidade que se orgulha quando o assunto é qualidade de vida, e uma empresa de desenvolvimento que se destaca com projetos urbanísticos focados em espaços que priorizam exatamente o bem-estar e a sustentabilidade. Falo da cidade de São Caetano do Sul e da Sobloco, que, devido a diversos aspectos em comum, naturalmente, decidiram se unir. O resultado? Um “casamento” perfeito que já dura dez anos, gerou fruto e que nos dá motivos de sobra para comemorar.”, diz o diretor superintendente da Sobloco Construtora, Luiz Carlos Pereira de Almeida. O município de São Caetano já recebeu títulos importantes, como de melhor cidade brasileira em termos de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de acordo com a ONU, menor índice de exclusão social do País, e está entre os 60 municípios com o maior Índice de Desenvolvimento Infantil, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef ). Além disso, figurou entre os 5 12 melhores municípios do Brasil para se trabalhar, de acordo

com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Um município com tantas qualidades precisava de um bairro sustentável com novo conceito de ocupação urbana. Foi quando a Sobloco apresentou à cidade o Espaço Cerâmica. Ganhou São Caetano, ganhou a população. O enlace teve início em 1998, quando o loteamento começou a ser pensado. A criação do Espaço Cerâmica trará de imediato uma série de benefícios para o município. A prefeitura de São Caetano participou do projeto desde a sua criação e incluiu no plano de obras tanto o sistema de galerias de águas pluviais voltadas para as duas bacias a montante, que representavam danos sistemáticos à área da antiga Cerâmica São Caetano, quanto à extensão da Avenida Guido Aliberti com seu novo e definitivo traçado. Com isso, uma série de obras de infraestrutura foi realizada no entorno da área. Novos traçados viários, compatibilização do nível do terreno e criação de uma rede de drenagem interna do plano foram ações da Sobloco. As obras incluíram também a construção pela Prefeitura de uma grande galeria e piscinões que comportam 235 mil m3 de água,


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A rt i g o | q ua l i d a d e d e v i d a

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desenvolvidos em convênio com o Governo do Estado, por meio do DAEE. A Avenida Fernando Simonsen foi prolongada, e a Rua Engenheiro Armando de Arruda Pereira foi duplicada. Foi também criada uma ligação entre a Avenida Guido Aliberti e a Avenida do Estado. A Prefeitura, inclusive, já fechou convênio com a cidade de São Paulo para fazer uma importante ligação com a via Anchieta. A Sobloco, antecipando-se aos investimentos

relativos à completa infraestrutura do plano, custeou e executou integralmente também as obras de extensão de 4 novas linhas de transmissão em alta tensão, cada uma com 1,1 km de extensão para assim poder retirar da área do Plano as velhas linhas de mais de 70 anos, permitindo à Concessionária Eletropaulo a utilização de um novo e moderno trecho. As autoridades locais e a Sobloco entendem que esta união do poder público com a inicia-


tiva privada proporcionará à cidade a criação de um polo de desenvolvimento que se transformará em um novo marco econômico para o município e uma referência no setor de serviços voltados para a tecnologia. Mais do que isso, o Espaço Cerâmica vai atrair investimentos, contribuir com a arrecadação municipal e gerar milhares de empregos. O Espaço Cerâmica, primeiro bairro sustentável na cidade de São Caetano, traz definitivamente um novo conceito em modelo de ocupação urbana, cria nova estrutura viária, abre modernos espaços de convivência para residências, comércio e lazer, inclui novos conceitos de preservação ambiental, atrai investimentos e muda o perfil da região. O Plano Urbanístico idealizado pela Sobloco para a área da antiga Cerâmica São Caetano, de propriedade da Magnesita Refratários S/A, está recebendo infraestrutura de ponta, capaz de transformar o Espaço no novo polo tecnológico e centro de Convivência da Cidade. A área vai abrigar um bairro planejado com o conhecido conceito do “work, live and play”, ou seja, um espaço de convivência com áreas residenciais (casas e prédios), áreas comerciais e de serviços. Um shopping center, cujo porte o colocará em destaque na Área Metropolitana de São Paulo, está sendo propriamente projetado para se inserir adequada e harmonicamente no Plano Urbanístico. Ele fará parte integrante, junto com seus parques e jardins, desde o início da implantação. O conceito “work, live and play” é o que determina a sustentabilidade e o padrão de qualidade de vida dentro de um bairro onde não há a necessidade de veículos para deslocamentos, com muito verde, áreas de lazer, lojas, restaurantes, salas de cinema, e onde se prioriza a segurança e a tranquilidade de viver em grandes centros urbanos. As obras de infra-estrutura já estão pratica-

“O Espaço Cerâmica, primeiro bairro sustentável na cidade de São Caetano, traz definitivamente um novo conceito em modelo de ocupação urbana”

mente concluídas (drenagem de águas pluviais, rede de água e esgoto, redes de gás, energia elétrica, telecomunicações enterradas, guias, sarjetas e pavimentação). O Espaço Cerâmica está recebendo os cuidados paisagísticos, inclusive com a urbanização de suas praças públicas. O empreendimento, quando totalmente implantado, vai atrair ainda mais investimentos, superiores a R$ 1 bilhão, e criar milhares de postos de trabalho. A previsão da Sobloco é de que, com ocupação total e com o empreendimento em pleno funcionamento, o Espaço Cerâmica venha a ter movimento aproximadamente de 24 mil pessoas por dia, dos quais 6 mil serão habitantes. Entre planejamento e obras, o empreendimento recebeu da Sobloco injeção de recursos superiores a R$ 30 milhões. .75


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A grande realização Sobloco constrói o maior projeto de revitalização urbana do País

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m dos temas mais emblemáticos debatidos pelo homem moderno é seu relacionamento com o tempo. Especialmente quando lembramos dos problemas relacionados ao trânsito nos grandes centros urbanos, onde se deslocar para o trabalho ou para a escola consome cada vez mais momentos que poderiam ser utilizados para estar com a família, sair com os amigos, praticar um esporte, entre outras atividades. Por isso, a Sobloco, Empresa de De­sen­vol­vi­mento Urbano, criou em São Caetano do Sul, região do ABC paulista, um novo modelo de ocupação, o Espaço Cerâmica. O projeto agregará o conceito de “work, live and play”, onde dentro de um bairro, existirão empreendimentos com um mix residencial, empresarial e de entretenimento, com características que o qualificam como pólo tecnológico e que já está atraindo grandes investimentos para a cidade. O novo loteamento, que está sendo implantado em área de 300 mil m2, será também o primeiro bairro sustentável do lugar, pois levará em conta as questões ambientais como a criação de parques públicos, fiação enterrada, projeto de acessabilidade, calçadas de até 4 metros de largura e onde não haverá a necessidade de veículos para deslocamentos. .77


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Surge um sonho

A ideia de criar o Espaço Cerâmica nasceu em 1998, quando o engenheiro e diretor superintendente da Sobloco, Luiz Carlos Pereira de Almeida, foi convidado por José Carlos Leal, consultor imobiliário, para visitar a área pertencente à Cerâmica São Caetano, do Grupo Mineiro Magnesita. “Constatamos a importância de São Caetano em relação à macro região metropolitana de São Paulo e à proximidade com o centro da capital”, relata o diretor. “Logo de início, no entanto – continua Pereira de Almeida –, a Sobloco identificou uma série de entraves à realização do projeto, iniciando pelo zoneamento, que à época apontava restrições para habitação, comércio, serviços e lazer. Era indispensável promover um plano de ocupação condizente com a dinâmica da cidade, possibilitando implantar um projeto para atender plenamente o apelo

O Espaço Cerâmica já conta com grande projeto paisagístico

de crescimento, dentro das mais modernas tendências de ocupação”. “Pesou na decisão constatar que a administração pública praticava uma política voltada ao desenvolvimento, portanto deveria ser boa interlocutora. Pensando desta forma, concluímos que havia chances de levar adiante a intenção de executar ali um ótimo projeto”, acrescenta o diretor. De fato, a criação do Espaço Cerâmica traz de imediato uma série de benefícios para o município. Participando do projeto desde a sua criação, a Prefeitura da cidade incluiu no plano de obras, tanto a extensão da Avenida Guido Aliberti, com seu novo e definitivo traçado, quanto o sistema de galerias de águas pluviais voltadas para as duas bacias a montante, que representavam danos sistemáticos à região.


Com isso, uma série de obras de infraestrutura foi realizada na área e seu entorno. Com as novas obras de alteamento na extensão da Av. Guido Aliberti realizadas pela Prefeitu­ ra em 2004, a Sobloco se viu obrigada a compatibilizar o nível do terreno do Espaço Cerâmica e criou uma rede de drenagem interna do plano. As obras incluiram também a construção, pela Prefeitura, de uma grande galeria de águas pluviais e piscinões que comportam 235 mil m3 de água, desenvolvidos pela Prefeitura em convênio com o Governo do Estado, por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). A Avenida Fernando Simonsen foi prolongada, e a Rua Engenheiro Armando de Arruda Pereira foi duplicada. Foi também criada uma ligação entre a Avenida Guido Aliberti e a Avenida do Estado. A Prefeitura inclusive, já fechou convênio com a cidade de São Paulo para fazer uma importante ligação com a Via Anchieta. O DAEE, por sua vez, prossegue com seu macro plano de drenagem de toda a região, envolvendo São Bernardo e São Caetano. Novo piscinão - o Jaboticabal - será o próximo passo. A Sobloco, antecipando-se aos investimentos relativos à completa infraestrutura do plano, custeou e executou integralmente também as obras de extensão de 4 novas linhas de transmissão em alta tensão, cada uma com 1,1 km de extensão para assim poder retirar da área as velhas linhas de mais de 70 anos, permitindo à Concessionária a utilização de um novo e moderno trecho. O Espaço Cerâmica vai atrair investimentos, contribuir com a arrecadação municipal e gerar milhares de empregos. Por isso, os representantes públicos locais e a Sobloco avaliam que esta união proporcionará à cidade a criação de um polo de desenvolvimento que tende a se transformar em um grande marco econômico para o município e uma interessante referência no se-

Visão de futuro

Sustentabilidade também diz respeito à preservação histórica. O Espaço Cerâmica está sendo construído onde funcionou por décadas a Cerâmica São Caetano. Um forno da antiga indústria [foto acima] foi preservado e está sendo restaurado para se tornar um centro cultural. Nas primeiras visitas das equipes técnicas da Sobloco ao local foi encontrado um mural de litocerâmica [foto abaixo], com três metros de altura e pouco mais de três metros de comprimento, formado por 60 placas. A obra foi feita em 1953 pelo escultor espanhol Alberto Garcia Vidal. O painel foi desmontado, todas as peças foram catalogadas e, na finalização do primeiro parque público, o mural foi totalmente remontado pela Sobloco.


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tor de serviços. “Essa parceria dos poderes público e privado tem sido um exercício dos mais interessantes. Em conjunto, foram discutidas todas as questões e planejadas as soluções. Criou-se um grande respeito mútuo. Como acontece com nossos empreendimentos como a Riviera de São Lourenço em Bertioga e o Parque Faber-Castell em São Carlos, o Espaço Cerâmica contribuirá positivamente na totalidade de São Caetano do Sul, beneficiando a economia com a criação de milhares de novos postos de trabalho e elevan-

do a arrecadação de impostos. Beneficiará também a ordenação urbana, da qual as alterações no traçado viário são exemplo formidável”, finaliza Luiz Carlos Pereira de Almeida.

Perspectivas

Chama a atenção de quem passeia pelas ruas do Espaço Cerâmica o esmero com que foram executadas as obras de sua infraestrutura. Desde as obras de aterro e terraplanagem até a execução dos menores canteiros de flores, tudo está sob a supervisão do diretor de engenharia da Sobloco, engenheiro Mario Najm Filho, e do diretor técnico Nagib Anderaos Neto. Para Mario Najm Filho, o Espaço Cerâmica será um empreendimento inédito para a cidade de São Caetano, pois disponibilizará sistemas de altíssima tecnologia. “Alguns Mario Najm Filho, diretor de engenharia da Sobloco exemplos são a rede elétrica, que é totalmente subterrânea, e o gás encanado, além de árvores sombreando as ruas para adequar um visual urbano agradável”, enfatiza. “O espaço proporcionará equipamentos de última geração. A intenção é oferecer qualidade de vida aos que passarem ali para terem um cotidiano facilitado por uma infraestrutura que reduz o estresse e oferece praticidade”, revela. Para o diretor, a transferência da linha de alta tensão foi de fato o princípio do plano. A viabilidade de se transferir a linha para fora do terreno foi constatada pela Sobloco, e com o aval da Eletropaulo a empresa deu início às obras. “Ao todo, foram 38 estruturas com 30 metros de altura em média, cada uma”, define. Najm Filho revela que o diferencial nesta obra foi a utilização de postes centrifugados, pois cada torre é constituída por uma única

“Alguns exemplos são a rede elétrica, que é totalmente subterrânea, e o gás encanado, além de árvores sombreando as ruas...”


“Com o Espaço Cerâmica, e com a questão da transposição da linha de alta tensão, os piscinões puderam ser implantados entre as torres” Dr. Nagib Anderáos Neto, engenheiro e diretor técnico da So­blo­co

estrutura, mais fina e com mais resistência. “Em termos visuais, encontramos uma solução muito mais bonita do que o poste metálico”, afirma. O engenheiro conta ainda que as obras das linhas de alta tensão terminaram em maio de 2008, mas que foram gastos quase dois anos para serem concluídas, e que no final, foram implantados e interligados quatro quilômetros de cabos de alta tensão. Toda a execução da obra foi acompanhada pela Eletropaulo e custeada 100% pela Sobloco.

Drenagem

O diretor técnico Nagib Anderáos Neto conta que a antiga Cerâmica São Caetano, que deu lugar para o novo loteamento, estava em um terreno que recebia a contribuição das águas de chuva das bacias hidrográficas das ruas Casimiro de Abreu e Fernando Simonsen, que inundava não só a área da Cerâmica São Caetano como toda a região jusante. Por conta disso, a Sobloco contratou o renomado engenhei-

ro e professor Joaquim Martins para desenvolver um projeto de drenagem que pudesse possibilitar o escoamento organizado dessas águas. Essa questão foi enfrentada com investimentos vultosos, que se adequaram às obras da prefeitura como a execução de galerias para o sistema de drenagem. Dentro do empreendimento, a Sobloco executou uma galeria principal com 3 redes de 1,5 metros de diâmetro. Uma galeria externa foi executada pela prefeitura, junto à Av. Nelson Braido e outra está prevista para ser executada próxima à rua São Paulo. Nagib diz ainda que além das galerias para prevenir as enchentes, toda a área do Espaço Cerâmica foi adequada aos níveis da nova Av. Guido Aliberti. E, o DAEE construiu dois piscinões (bacias de contenção) entre as torres de alta tensão ao longo da Av. Guido Aliberti e do Córrego dos Meninos. “O DAEE tinha a intenção de realizar a construção desses piscinões em outro local, que demandaria longos processos de desapropriação. Com o Espaço Cerâmica, e com a questão da transposição da linha de alta tensão, os piscinões puderam ser implantados entre as torres”, justifica.

Gás

Outra solução adotada no empreendimento, de acordo com Anderáos Neto, é a questão da cogeração de energia, um programa que está sendo desenvolvido junto à Comgás. A instalação de uma rede de maior pressão garantirá maior fornecimento de gás e com isso os grandes empreendimentos – shopping e edifícios – poderão utilizar o gás para a cogeração de energia e para a utilização no sistema de ar-condicionado. Esse procedimento levará a uma grande economia, pois as empresas terão uma opção de geração de energia nas horas de pico.


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Passo a passo do Projeto Sistema viário

Segundo o coordenador do Projeto Espaço Cerâmica, Eder Lopes Peres, grande parte do terreno foi destinada ao comércio e serviços, que serão incorporados por grandes empresas e Shopping Center. “O próprio mercado deverá determinar o que vai existir na região”, ressalta. Com base nisso, a Sobloco partiu então para o detalhamento do projeto. “Uma de nossas diretrizes era dar importância ao pedestre”, informa o coordenador. Peres esclarece que era preciso incorporar no loteamento o conceito de ‘fazer o pedestre voltar a andar na rua’, pois hoje usa-se o carro para tudo. Era, portanto, preciso dar ao pedestre segurança, não deixando por exemplo que um carro pudesse concorrer com ele na hora de atravessar a rua. “Para isso, contratamos um especialista em tráfego, o engenheiro Fábio Quintella, que tem muita experiência na área, para desenvolver um estudo, sempre com a preocupação de dar mais assistência e conforto ao pedestre”, destaca. O coordenador Peres explica que o conceito adotado no empreendimento é de que o pedestre não precisa descer do seu nível de passeio para atravessar a rua, e sim, o carro que sobe ao nível da calçada. De acordo com ele, isso será feito com travessias elevadas, cerca de 10 a 15 metros antes dos cruzamentos, o nível da rua vai subir e o carro, diminuir a velocidade


A Sobloco executou quatro novas linhas e 88 mil volts numa extensão de 1 km para transferir a antiga linha que atravessava a área do Espaço Cerâmica

para dar preferência ao pedestre. Este projeto favorecerá também o deficiente físico, que não precisará subir ou descer calçadas e o deficiente visual, que também contará com faixas direcionais com pequeno relevo.

Fiação enterrada

O projeto de elétrica do Espaço Cerâmica foi dimensionado para atender níveis de demanda equivalentes à uma cidade de 30 mil habitantes. Por isso, uma linha exclusiva de alimentação de energia foi criada para o novo bairro. “Isso aconteceu devido à proximidade do Espaço Cerâmica à subestação da Eletropaulo e à importância do empreendimento na cidade. Com isso, a energia será de melhor qualidade sem problemas de oscilações”, justifica Lopes Peres. Estes investimentos na infraestrutura elétrica realizados pela Sobloco e a concessionária de energia, trarão benefícios não só para o bairro, mas para toda a região por meio de oferta de maior capacidade de energia a ser distribuída.


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Ele afirma também que as redes de energia elétrica e telecomunicações estarão enterradas em toda a área do plano, e os edifícios comerciais implantarão, cada um, pequenos transformadores dentro da própria construção para receber a energia. Já na área residencial, serão colocados transformadores em locais determinados, em uma rede secundária, também enterrada, para uma energia em baixa tensão.

Outros projetos

Além dos trabalhos no sistema viário, linha de alta tensão, drenagem e fiação enterrada, outra ideia que está sendo realizada no Espaço Cerâmica é um sistema de irrigação automati-

O projeto de irrigação automatizada do Espaço Cerâmica prevê um controle da umidade do solo, fazendo a irrigação somente quando necessária

zado nos parques e jardins. “Esse projeto prevê um controle da umidade do solo, fazendo a irrigação somente quando necessária”, alega Eder Lopes Peres. De acordo com ele, a Sobloco prevê ainda dois níveis de iluminação pública no Espaço, uma para a rua e outra para o pedestre, proporcionando economia e eficiência. Além disso, os postes terão um design exclusivo com luminárias de maior eficiência e menor consumo. Peres descreve que a rede de telefonia também será enterrada.

Paisagismo que envolve

Para desenvolver o projeto paisagístico para o Espaço Cerâmica, a base utilizada pela arquiteta Neusa Nakata era de arborizar e dar colorido. De acordo com ela, o paisagismo do lugar abrange as duas grandes entradas do empreendimento, as vias de circulação internas, as alamedas externas e internas dos residenciais horizontais e verticais e se estende para os dois parques públicos que contêm áreas de laser multiuso. O projeto executado por ela utiliza for­ rações, arbustos, espécies frutíferas, exóticas e nobres. São agapantos, lírios, gardênias, orquídeas-bambu, tamareiras, jacarandás, ipês de várias cores que, ao longo das estações, pontilharão o Espaço Cerâmica com matizes ora champagne, ora laranja, vermelho, azul, púrpura e muitas outras. Uma grande área de lazer com 14 mil m2, com acesso pelo Boulevard junto à área reservada para o Shopping Center vai oferecer igual conforto ao público. “Delimitada por arbustos decorativos e árvores que fornecerão sombra, essa área terá uma clareira central gramada liberada para diversos usos, atendendo igualmente os interesses da comunidade”, explica Neusa. “Entre os equipamentos, inicialmente, estão previstos um pe-


queno anfiteatro, arquibancadas, bancos, pátio para patins e skate, uma praça com pergolados e também uma solução bem interessante, que é o trecho gramado com algumas ondulações no terreno. Tudo muito charmoso”. O segundo parque público do Espaço Cerâmica, com 9 mil m2, próximo ao Residencial horizontal, foi projetado com uma arborização levando em conta árvores nativas existentes. Uma praça de eventos, playground, recanto

especial para as babás passearem com os bebês, espaço leitura com pergolado, equipamentos de ginástica, trilha para Cooper e para caminhadas compõem o Parque do Espaço Cerâmica, que já será entregue totalmente equipado.

Apoio governamental

Com muito entusiasmo e a certeza de que o Espaço Cerâmica vai trazer um desenvolvimento vigoroso para São Caetano do Sul, o prefeito

Espaços verdes representam alguns dos conceitos do projeto Espaço Cerâmica


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da cidade, José Auricchio Junior, e o presidente da Sobloco, Luiz Carlos Pereira de Almeida, cortaram a fita inaugural do empreendimento no último dia 17 de novembro, na área do Espaço Cerâmica. Com um discurso emocionado, o empresário destacou a recompensa de um trabalho de anos. “Essa manhã passa para a história da Sobloco. Toda essa luta teve um objetivo: trazer um novo conceito de urbanização para São Caetano”, disse. Almeida fez questão de agradecer o empenho de toda a equipe da administração da prefeitura de São Caetano. “Foi um desafio entusiasmante, com vários atores, entre os quais eu destaco a prefeitura de São Caetano, que entendeu os nossos planos, que acreditou na gente”, lembrou.

O prefeito Auricchio, por sua vez, quebrou o protocolo e fez uma retrospectiva do momento em que teve acesso ao projeto do Espaço Cerâmica em 2004. “Naquele momento, o projeto Espaço Cerâmica era um amontoado de papéis que somavam pilhas e pilhas. Ao mesmo tempo em que trazia boas expectativas, gerava uma ansiedade, já que esse conjunto de áreas que representa um percentual significativo da cidade de São Caetano não tinha nenhuma participação ativa da administração pública”, lembrou.

Confiança

O chefe do poder executivo relata que, naquele momento, sob a óptica da confiabilidade e da transparência, foram firmados entre am-


O projeto de irrigação automatizada do Espaço Cerâmica prevê um controle da umidade do solo, fazendo a irrigação somente quando necessária. O projeto de irrigação automatizada do Espaço Cerâmica prevê um

bos entendimentos em prol de São Caetano do Sul. “Só uma empresa com o know-how da Sobloco poderia capitanear um projeto dessa magnitude. Realmente, o sucesso de uma empresa como a Sobloco está diretamente ligado à personalidade de seus dirigentes”. Auricchio também observou que o urbanismo empregado em um projeto desse porte só faz sentido se der prioridade ao ser humano, o que acredita ser o grande diferencial da Sobloco e do Espaço Cerâmica. “Essa é a marca da Sobloco: recuperar, renovar e modificar, mas trazendo o ser humano para o centro das atenções. Deixo aqui minha satisfação e a certeza de que aqui nesse espaço está inserida uma significativa parte do futuro de nossa cidade. O Espaço Cerâmica contará sempre com o apoio da prefeitura, pensando no amanhã de São Caetano e nos frutos que o empreendimento traz para a cidade”, enfatizou.

[à esq.] O prefeito da cidade, José Auricchio Júnior, ao lado do diretor superintendente da Sobloco, Luiz Carlos Pereira de Almeida em momento solene na apresentação do empreendimento

[acima] Foto da maquete com sugestão de implantação de projetos imobiliários no Espaço Cerâmica


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Parceiro de peso ParkShoppingSão Caetano será o maior shopping da região do ABC paulista

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Espaço Cerâmica ganhou um parceiro de peso que vai garantir o rápido desenvolvimento do empreendimento e de toda a região. Trata-se da Multiplan, uma das maiores empresas de shopping centers do Brasil, que está incorporando o maior Shopping Center de toda a região do ABC, no Espaço Cerâmica.

O projeto do ParkShopping SãoCaetano foi apresentado oficialmente à prefeitura e à imprensa no final de 2009, em coletiva realizada no Palácio da Cerâmica (sede da Prefeitura Municipal), pelo presidente da Multiplan, José Isaac Peres, com a presença do prefeito José Auricchio Jr. e do diretor superintendente da Sobloco Construtora, Luiz Carlos Pereira de Almeida.


Perspectiva artística da fachada do ParkShopping SãoCaetano

Números ParkShopping SãoCaetano: • Área do terreno: 57.835,74 m2 • Área de construção: 84.291,11 m2 • Área bruta locável: 38.888,75m2 • Número de lojas: 242 lojas • Número de lojas âncoras e megalojas: 15 • Escadas rolantes: 5 pares • Elevadores: 14, sendo 2 panorâmicos • Vagas no estacionamento: 2031 vagas

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O lançamento oficial para o mercado aconteceu em evento realizado na Casa Fasano em São Paulo. Com apresentação do vídeo do empreendimento, maquetes e discursos, o evento reuniu empresários, comerciantes, representantes da prefeitura e das empresas Multiplan e Sobloco. Segundo o presidente da Multiplan, José Isaac Peres, o shopping vai promover o desenvolvimento de toda a região, gerando 3 mil postos de trabalho quando estiver pronto. “Só na construção, serão 2 mil empregos diretos”, avaliou. A empresa está investindo R$ 260 milhões na construção do novo empreendimento. De acordo com o empresário, o ParkShopping SãoCaetano estará localizado no melhor ponto de São Caetano, o Espaço Cerâmica, novo bairro da cidade. “Creio que este será um dos mais bem planejados bairros de todo o Estado de São Paulo”, ressaltou Peres, acrescentando que as características inovadoras do novo bairro foram determinantes para a decisão da empresa de investir no local. O grupo Multiplan tem entre seus empreendimentos os shoppings Morumbi e Anália Franco em São Paulo, BarraShopping no Rio de Janeiro, BH Shopping, em Minas Gerais, entre outros. Recentemente, a empresa inaugurou seu último empreendimento, o Shopping Vila Olímpia, em São Paulo O presidente da Sobloco, Luiz Carlos Pereira de Almeida, também presente no lançamento do Shopping, enfatizou os benefícios que o centro de compras, lazer e entretenimento vai trazer à cidade o padrão da administradora. “Não há nada no Brasil que se compare à Multiplan em termos de shopping centers. Estamos certos de que vamos contribuir muito com a sociedade de São Caetano. Além disso, a população local tem um alto ní-

Perspectiva artística do hall de circulação

vel cultural que se alinha à proposta do novo espaço”, diz Almeida.

Bons ventos

O projeto do shopping coincide exatamente com o momento de recuperação da economia brasileira. Se em vários setores são boas as expectativas de crescimento, no varejo não poderia ser diferente. Isaac Peres, da Multiplan, afirma que, com esse cenário animador, os lojistas precisam de espaço para a expansão de seus negócios. Além disso, o empreendimento era mais do que esperado em uma cidade que possui uma das mais altas rendas per capita do País. O município, que também é reconhecido internacionalmente como o melhor no quesito desenvolvimento humano no Brasil todo, tinha um apelo para a construção de um empreendimento dessa

Mais do que um espaço para o consumo, o ParkShoppingSãoCaetano vai proporcionar uma experiência de lazer e entretenimento


Shoppings Multiplan: • B arraShopping e New York City Center, no Rio de Janeiro • B H Shopping, DiamondMall e Pátio Savassi, em Belo Horizonte

Perspectiva artística do corredor interno

Perspectiva artística da praça de alimentação

• M orumbiShopping e Shopping Anália Franco, em São Paulo • R ibeirãoShopping e Shopping Santa Úrsula, em Ribeirão Preto (SP) • P arkShopping, em Brasília • P arkShoppingBarigüi, em Curitiba • B arraShoppingSul, em Porto Alegre • V ila Olímpia, em São Paulo .91


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magnitude. “São Caetano não tem um shopping de alto padrão. Os últimos lançamentos sempre vêm com mais acertos que os antigos, e esse, especialmente, foi concebido para contemplar São Caetano e todo o ABC”, diz Peres. O empresário falou ainda sobre o nome, que tem tudo a ver com a proposta do Espaço Cerâmica. “O nome ParkShoppingSãoCaetano diz respeito ao lazer que o bairro pretende proporcionar aos moradores, trabalhadores e estudantes”, afirma. Bem-humorado, ele destaca as qualidades do Espaço Cerâmica. “Esse é o bairro mais bem planejado da região e, porque não dizer, do Estado de São Paulo. Estamos muito confiantes no sucesso do lançamento”, afirma.

Estrutura

O ParkShoppingSãoCaetano, com seu projeto arquitetônico diferenciado, promete trazer um mix de lojas com marcas de renome, nacionais e internacionais. Sua infraestrutura se-

rá digna dos melhores shoppings do País. Com uma área de 57.835,74 m², o local terá 242 lojas, sendo 15 âncoras e megalojas, seis salas de cinema tipo Stadium, restaurantes com vista exclusiva para o Espaço Cerâmica, além de uma praça de alimentação com 25 operações, 2031 vagas de estacionamento, 14 elevadores, sendo dois panorâmicos, e cinco pares de escadas rolantes. Será utilizada em toda a obra o que há de mais avançado em tecnologia. É o que diz o arquiteto responsável pela construção, Paulo Baruki. “Nós pesquisamos e chegamos ao que existe de melhor em shopping center. Aglutinamos as últimas tendências. Teremos muita transparência, materiais inteligentes, eficiência energética e controle ambiental”, afirma. O especialista diz que o projeto arquitetônico será totalmente integrado com o entorno e a iluminação natural será privilegiada com a utilização de painéis de vidro, que ajuda na pre-

[à dir.] Shopping deve gerar cerca de três mil empregos com a sua inauguração

[abaixo] Perspectiva artística do hall de circulação


servação do meio ambiente e economiza energia por aproveitar ao máximo a luz solar. Baruki informa que, com isso, o principal objetivo almejado com o conceito do shopping é proporcionar mais do que uma simples tarde de compras, mas sim uma experiência agradável e segura. “O objetivo principal foi valorizar os lojistas, transmitindo ao consumidor uma integração de todos os espaços da forma mais simples e direta possível. A seleção dos materiais construtivos e dos acabamentos foi estabelecida através da associação da tecnologia, simplicidade e eficiência energética”, explica Baruki. O prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Jr, se diz ansioso para a data de inauguração do shopping. Segundo o prefeito, a

população sancaetanense estava carente por um equipamento dessa magnitude, empreendimento este que contempla itens sustentáveis como reciclagem de lixo e energia limpa, entre outras benesses. “Com esse projeto, muito esperado pela nossa população, não é apenas a cidade que se insere como pólo de lazer, consumo e desenvolvimento, e sim todo o ABC Paulista. Esse é um desejo antigo nosso e vai suprir uma carência da região. O melhor é que tudo será feito dentro do padrão de outros empreendimentos da Multiplan”, comemora. As boas notícias não param por aí. O shopping já tem uma previsão de expansão, ainda sem previsão de início, de 15.590 m² para um terceiro piso e a construção de torres comerciais.

Perspectiva artística de sugestão de ocupação do Espaço Cerâmica

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Modelo de evolução

Companhia de Desenvolvimento Urbano completa 50 anos de mercado e simboliza o compromisso com a sustentabilidade


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ascida do idealismo de dois engenheiros em início de carreira que apostavam no crescimento do País, a Sobloco comemora em meio século de atuação o sucesso de um trabalho sempre inovador e responsável que lhe proporcionou grande credibilidade no mercado imobiliário. Reconhecida como uma empresa ousada e à frente de seu tempo, a companhia iniciou suas atividades nos anos 1950 com pequenas obras públicas para o Governo de São Paulo. Com a criação do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), a empresa cresceu nos anos 1960 e 1970 como incorporadora e construtora de prédios residenciais e comerciais, tendo realizado mais de uma centena de obras nestes segmentos. Suas atividades se ampliaram e se diversificaram, passando a investir e construir nos segmentos hoteleiro, transportes, industriais e de shopping centers. Em 1979, a Sobloco se consagrou como uma das mais bem-sucedidas do ramo imobiliário, sendo eleita pela pesquisa “Maiores e Melhores”, da revista Exame, publicação editada pela Editora Abril, como a melhor construtora do País.

Um novo caminho

Com uma farta e diversificada experiência, a empresa no final dos anos 1970 redirecionou suas atividades para o campo do desenvolvimento urbano, apta que estava para planejar, viabilizar e implantar novas comunidades. Os primeiros passos foram então dados em São Bernardo, com a Vila Nova Petrópolis; em Campinas, com Caminhos de San Conrado; e em Paulínia, com

o Centro Industrial de Paulínia. Consolidando sua vocação para o campo do desenvolvimento urbano, a empresa passou a investir nesta área se capacitando para projetos de maior envergadura, como a Riviera de São Lourenço em Bertioga, o Parque Faber-Castell em São Carlos, o Guarujá Central Park na cidade do Guarujá e o Espaço Cerâmica em São Caetano do Sul. Questões como o disciplinamento do uso e ocupação do solo, com seus aproveitamentos, recuos, suas limitações e incentivos à ocupação, suas restrições às especulações imobiliárias, a busca das soluções para os impactos ambientais, o respeito aos direitos dos futuros ocupantes, o detalhamento das obras de infraestrutura, o diálogo com os poderes públicos, entre outras, passaram a ser amplamente observadas em seus projetos, o que garantiu pa-

Alguns dos empreendimentos realizados pelo trabalho inovador da Sobloco Construtora

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[acima] Fachada do Shopping Iguatemi no Parque Faber-Castell, de São Carlos [abaixo] Fachada do Guarujá Central Park: 500 mil m2 na praia da Enseada

propiciem a oportunidade das pessoas viverem perto de seu trabalho, interagir mais com seus vizinhos, amigos e passar mais tempo com suas famílias”, comenta Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor de marketing da Sobloco.

Destaques

ra a empresa empreendimentos inovadores, valorizados e respeitados. “A Sobloco sempre se preocupou não só com as questões de infraestrutura de saneamento básico, mas também com comerciais e de serviços. Em nossos empreendimentos, procuramos desenhar uma ocupação de uso misto, onde as pessoas possam fazer tudo num só local. Ou seja, locais que

A grande estrela da Sobloco é sem dúvida a Riviera de São Lourenço, maior projeto de desenvolvimento urbano sustentável da costa brasileira. Em uma área de 9 milhões de metros quadrados, a empresa vem, há mais de 30 anos, desenvolvendo uma verdadeira cidade. Com conceitos totalmente inovadores na questão do meio ambiente, a Riviera conquista de cara o mais cético dos visitantes. Os permanentes investimentos da Sobloco nos sistemas de saneamento básico, infraestrutura de comércio e serviços, no exuberante paisagismo, somados à sua praia deslumbrante, fazem da Riviera um destino maravilhoso que, inclusive alcançou status nacional e internacional de modelo de ocupação urbana. O empreendimento é seguidamente premiado pelos relevantes trabalhos realizados, especialmente na área ambiental. Diga-se de passagem, que o sistema de gestão ambiental da Riviera possui a certificação internacional ISO 14001. O Parque Faber-Castell, em São Carlos – interior de São Paulo – possui uma área de 2,1 milhões de metros quadrados e foi concebido para absorver o crescimento comercial, residencial e de serviços do município. Hoje com mais de 700 unidades habitacionais, entre casas e apartamentos, possui o Shopping Center Iguatemi, fruto de uma parceria entre a Sobloco e a La Fonte, empresa de shopping centers, hotel, escola e outros estabelecimentos comerciais, assim o empreendimento se consagra como o bairro mais valorizado da cidade.


Transformação De frente para o mar está o Guarujá Central Park, empreendimento implantado em área de 500 mil metros quadrados na praia da Enseada, no Guarujá - SP. Com o conceito do uso misto, ou seja, residencial, comercial e de serviços, a Sobloco coordena sua ocupação, sempre preocupada em trazer boas operações comerciais, como também projetos residenciais. Em virtude de seu traçado viário, segurança, paisagismo e localização, o Guarujá Central Park foi eleito pelos incorporadores/construtores como o melhor lugar para lançamentos residenciais verticais no Guarujá. Hoje são mais de 400 unidades prontas e em lançamento. E, entre um dos maiores destaques no campo do desenvolvimento urbano da Sobloco está o Espaço Cerâmica, em São Caetano do Sul, região do Grande ABC paulista. Trata-se do maior

Reinventar tecidos urbanos para criar polos de desenvolvimento sustentáveis com superior qualidade de vida é uma das matérias mais complexas do setor imobiliário. Com 50 anos de atividades, a Sobloco acumulou experiência e solidez para desenvolver projetos complexos que exigem alto nível técnico, conhecimento multidisciplinar, comprometimento ambiental e grande visão mercadológica.

Um dos ambientes do bem-sucedido Shooping Riviera

projeto de revitalização urbana do nosso País. Como os demais projetos da empresa, o Espaço Cerâmica, que é realizado em uma área de 300 mil metros quadrados, se apoiou no conceito do uso misto, prevendo ocupações residenciais, comerciais e de serviços. O projeto que encontrase em execução já se revela um grande sucesso. Para o engenheiro e diretor superintendente da Sobloco, Luiz Carlos Pereira de Almeida, o Espaço Cerâmica é um dos principais projetos da empresa e será de grande importância para a região. “Como acontece em Bertioga, com a Riviera de São Lourenço; e em São Carlos com o Parque Faber-Castell, o Espaço Cerâmica impactará positivamente na cidade como um todo, beneficiando a economia com a criação de milhares de postos de trabalho e elevação na arrecadação de impostos. Favorecerá também a ordenação urbana da qual as alterações no traçado viário e trabalho anti-enchente, são exemplos formidáveis”, declara.

Prestígio

A Sobloco já obteve diversos reconhecimentos nacionais e internacionais no mercado imo.97


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Empreendimentos da Sobloco Construtora são referencia em qualidade de vida

biliário, por meio de premiações importantes. O Plano Urbanístico da Riviera de São Lourenço foi prestigiado várias vezes como modelo de ocupação: em Viena, Áustria, por ocasião do Congresso Mundial da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (FIABCI) em 1989; em Buenos Aires, Argentina, em 1990; em Punta del Este, Uruguai, em 1992 e em Miami, EUA em 2007. Recebeu também em 2003, como empreendimento Hors Concours, o Prêmio Master Imobiliário, que consagra a excelência imobiliária nacional, promovido pela Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (FIABCI) e pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (SECOVI – SP). Outro projeto que também ganhou coroações foi o Parque Faber-Castell, que em 2000 recebeu o Prêmio Master Imobiliário, na categoria Empreendimentos. Em 2005, a empresa voltou a ser recompensada, mas desta vez na categoria Meio Ambiente, por seu trabalho de

Gestão de Resíduos na construção do Edifício Mirante dos Sambaquis. Em 2007, a Sobloco foi destaque na Categoria Preservação do Meio Ambiente no Prêmio LIF, promovido pela Câmara França-Brasil. O engenheiro e diretor superintendente da Sobloco, Luiz Carlos Pereira de Almeida exerceu a presidência mundial da FIABCI nos anos 1993 e 1994, nos quais teve a oportunidade de criar o Prix d´Excellence, o “ Oscar” do mercado imobiliário internacional.


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