Número de Dezembro de 1999

Page 1

o c i r a O Salt ANO XV - 1999 / 2000

N.º 1

TRIMESTRAL

ESCOLA E.B. 2,3 DE LAMEGO

Editorial Neste novo ano lectivo, regressa “ O Saltarico “ - jornal escolar da E.B. 2,3 de Lamego. Um espaço de histórias e de ideias, de passatempos e curiosidades,

de

notícias,

de

vivências, de alegrias e, por vezes, de triste-

A nossa Escola já tem página na Internet. Consulta-a no endereço:

http://netdays.dapp.min-edu.pt/hp22

zas também, onde a Escola se encontra, de

Neste número: A nossa Escola

Página 2

O Cantinho do Poeta

Página 3

diário de cada um e de

O que eles dizem e sonham

Páginas 4, 5 e 6

todos com o seu futuro,

Crescer

Página 7

nesta

A Escola e o Meio

Página 8

crescer aprendendo e

Desporto

Páginas 9 e 10

aprender crescendo.

Passatempos / Curiosidades

Páginas 11 e 12

tempos a tempos, para divulgar

o

encontro

caminhada

de


A Nossa Escola

2

O MEU PRIMEIRO DIA DE AULAS na escola E. B. 2, 3 de Lamego

A Escola E. B. 2,3 de Lamego A Escola E.B. 2,3 de Lamego fica situada na rua de Fafel. É uma escola que está em funcionamento há, mais ou menos, 14 anos. Até ao ano de 1997, estudavam só o 5.º e o 6.º anos; a partir dessa data tem alunos desde o 5.º até ao 9.º ano. É uma escola grande com uma média de oitocentos e tal alunos. Este edifício tem cerca de trinta e duas salas de aulas; três ginásios, um deles ao ar livre; um bar, uma papelaria, uma biblioteca, sala de convívio dos alunos, sala de convívio dos professores, secretaria, duas salas especiais para música, etc. Na Escola E.B. 2,3 de Lamego existe o Conselho Executivo que define as regras e deveres de todos. Eu estou no 5.º ano de escolaridade; estou a gostar muito de cá andar e gosto dos professores e auxiliares. Acho-a uma escola muito bonita e agradável. João Pedro Monteiro

5.º 7

No meu primeiro dia de aulas acordei muito cedo para ir à escola. Quando lá cheguei, encontrei muitos miúdos como eu, mas só do quinto ano, porque os dos outros anos só começaram no dia seguinte. Vi muitos rapazes e raparigas, mas não eram meus conhecidos. Fiquei logo aflito, porque os meus colegas já podiam estar na sala com o professor. Perguntei a uma empregada se sabia onde se situava a sala do 5º 5, que era a minha turma. Ela disse-me que era na sala 14. Quando a encontrei, entrei e sentei-me numa das cadeiras. O professor falou de algumas regras e deu-nos um horário onde nós escrevemos as aulas que tínhamos em cada dia e em cada hora. Depois fomos a todas as salas e vimos que tinham os números marcados junto à porta. Também fomos ao refeitório, o local onde servem as refeições. Quando fui para casa, contei aos meus pais o meu primeiro dia de aulas. José Pedro Guerra

5º 5

FICHA TÉCNICA Propriedade: Escola E.B. 2,3 de Lamego, Rua de Fafel, 5100 - 143 Lamego, Telefone 254 612 023 Coordenação: António Alfredo Lourenço, João Nuno Carvalho, José Luís Gouveia e José Ribeiro Vaz Conselho Editorial: Professores e Alunos da Escola Composição, montagem e paginação: António Alfredo Lourenço e João Nuno Carvalho Periodicidade: Trimestral


O Cantinho do Poeta Força, Timor Lorosae

TIMOR

Timor Lorosae Um povo resistente Agora escutai: Amar é urgente!

No Oceano Pacífico Fica situado Timor Que portugueses descobriram E lhe ganharam amor.

Timor Lorosae Um povo prudente Que nunca cai Na armadilha recente!

Um dia, um país vizinho, Sem a ninguém perguntar, Quis humilhar o seu povo E ali se foi instalar.

Sem piedade nem dó, Nas mãos das milícias sofreste E não te deixaremos só Com a nossa ajuda, renasceste!

24 anos de guerra E luta pela sobrevivência Os Timorenses sonhavam Com a sua independência.

Contai com todos Pois todos te ajudarão A reconstruir a tua pátria Para que formes uma nação!

Com o seu líder preso Lutaram até à morte No dia do referendo Esperavam melhor sorte.

Timor Lorosae Povo amigo, povo irmão Agora, caminhai Para um mundo de paz e satisfação!

No dia 30 de Agosto Foram todos votar Mas o povo inimigo De novo voltou a atacar.

Timor Lorosae As nuvens choram por ti Quando a chuva cai, Faz lembrar o teu povo que sorri!

O povo ia sofrendo Sem algo para comer E eu aqui tão longe Nada podia fazer.

A vida é bonita de viver Aproveita-a bem Pensa naqueles que choram por ti Tu já não és um refém!

O povo de Timor É um povo inocente Apenas se manifestou Para ser independente.

Ana Isabel Pinto

5.º 6

3

Joana Correia

TIMOR O povo de Timor Tem sido sacrificado Pedimos a Deus Para ele ser libertado. Vamos todos ajudar Mas não é só dizer Vamos todos dar a mão Para que eles possam viver. Timor, que ficas tão longe, Mas trago-te no coração O que é longe faz-se perto Todos nós te damos a mão. Não quero que sofras mais Ó meu querido Timor! Somos todos teus irmãos E tenho por vós grande amor. Gostaria de ir aí um dia Para vos poder abraçar Mas como ficais muito longe Eu vos continuo a amar.

5.º 5

Lorosae

Lília Ramalho

5.º 5


4

O que eles dizem e sonham Poema

Como é bom sonhar !

Como o Natal está a chegar, lembrei-me de fazer este pedido: Menino Jesus, Que estás em Belém, Lembra-te da minha Terra, E das do mundo de além Principalmente Timor, Que também é português. Tanta criança inocente Sofrendo o mal Que muito adulto fez! Que não encontra alegria, Muito menos paz e amor. Lembra-te de todos os que precisam, Meu Jesus, e meu Senhor. Augusta Cristina

5º 5

Para ser uma fada, Gostaria de ter uma varinha de condão Tanto podia ser amarela ou avermelhada Desde que desse alegria e satisfação! Gostaria de ser o Sol Para iluminar a Terra Aquecer o lençol E iluminar a mais alta serra! Gostaria de ser uma estrela cadente Para ver os outros planetas Viajar de repente E observar os cometas! Gostaria de ser uma sereia Para observar o fundo do mar Olhar outros seres E com eles dançar! Gostaria de ser uma princesa Usar aqueles vestidos armados Coroas de alteza E dançar nos bailes encantados! Gostaria de ser uma flor Nascer num país encantado E exclamar com amor: Que mundo tão engraçado!

Um novo amigo Todos nós devemos receber os nossos colegas novos de uma forma amiga e sempre prontos a ajudá-los. Devemos recebê-los de forma a que eles convivam connosco e nós com eles. Nós devemos respeitá-los e pensar na melhor forma de lhes darmos a nossa ajuda. Devemos ter preocupação em ajudá-los a encontrar as salas de aula, o sítio onde devem ir comprar o material escolar, onde podem comprar as coisas de comer e o lugar onde podem resolver os problemas que tiverem com outros colegas. Devemos brincar com eles enquanto são novos e ajudá-los nas aulas ou quando saírem da escola. Devemos ensinar-lhes as regras da Escola como por exemplo: não deitar papéis ao chão, não comer nem gritar nos corredores, não falar nas aulas, deixar tudo arrumado quando se sai da sala de aulas e respeitar os empregados. Só assim se é um verdadeiro amigo, dando ajuda a quem precisa, porque não conhece. Andreia

5.º 8

Gostaria de ser a paz! Multiplicar o amor Transformar a droga numa flor lilás Transformar em alegria e amizade o ódio e o rancor! Ah! Mas agora é segredo! Querem que eu diga com alegria? Gostava de ser um brinquedo E viver num mundo de fantasia. Há tanta coisa que gostaria de ser, Que nem sei o que fazer. O que vou escolher? Há tanta coisa bonita para dizer! Ana Isabel Marcos Pinto

5.º 6


O que eles dizem e sonham

5

Um cordeirinho aventureiro O carneiro Silino e a ovelha Safira tiveram muitos cordeirinhos, cada qual o mais fofinho, bonito e ternurento. Sininho, o cordeiro mais novinho, era muito diferente dos irmãos, quer no aspecto físico, quer no psicológico. Em vez de lã branquinha igual à dos irmãos, tinha por cima do corpo uma lã preta e branca, bastante invulgar. Além disso, o seu espírito era aventureiro e tinha uma curiosidade insaciável. Certo dia, quando o rebanho pastava no campo, afastou-se sorrateiramente daquele sítio e decidiu partir à aventura. Depois de muito caminhar, foi ter a uma floresta e encontrou um lugar onde havia muita erva fresquinha. O cordeiro ficou muito contente, pois a erva fresca era a sua comida predilecta. Sininho era muito novo e nem sequer pensou que, por aqueles lados, poderiam existir lobos ferozes, o principal inimigo e predador dos da sua raça. A verdade é que andava a rondar aqueles lados o feroz e temeroso lobo Lobato, que já estava a engendrar uma maneira de devorar o pequenito. Então o lobo Lobato dirigiu-se a Sininho e perguntou, num tom de voz muito doce: -Olá, querido cordeirinho! Queres brincar comigo às escondidas? O cordeirinho estava muito aflito, pois a sua mãe Safira e o seu pai Silino já o tinham avisado que não deveria confiar nos lobos, que devia ter muito cuidado com eles, pois eram muito ferozes. « Vou ter um pouco de coragem e vou jogar com ele às escondidas. Se lhe disser que não quero jogar, ele enfurece-se e devora-me. Por isso, vou tentar a sorte e vou jogar, mas tenho que ter muito cuidado » - pensou o Sininho. - Quero jogar - respondeu, decidido - Vamos brincar naquele sítio com muitas árvores. - Muito bem! - aceitou o lobo sem hesitar - Vamos para aquele lugar. Uma vez no local escolhido, decidiu-se que seria o cordeiro a fechar os olhos e a contar e o lobo Lobato a esconder-se. Quando estava a contar, Sininho tinha um olho fechado e outro aberto, pois desconfiava que o lobo quereria, deste modo, comê-lo quando ele estivesse com os olhos fechados. As suas suspeitas eram fundadas. Com o olho que tinha aberto, viu o lobo a aproximar-se dele, mostrando os dentes afiados, em posição de atacar... Então, nesse ponto, o cordeiro teve de agir muito rapidamente e largou a correr desalmadamente pela floresta fora, para tentar escapar àquele lobo cobarde, que o queria atacar pelas costas. O lobo Lobato correu atrás dele, para o tentar apanhar. O lobo corria mais depressa que o Sininho, mas ele conseguiu despistá-lo, escondendo-se atrás de uma árvore. Sininho estava esgotado e desejoso de voltar para ao pé dos seus pais e irmãos e para a serenidade do rebanho. Como estava arrependido de ter sido tão imprudente e de ter fugido! Arrastou-se como podia pelos caminhos da floresta, sentindo-se perdido. Viu então, de repente, a sair de trás de uns arbustos, o pastor do seu rebanho, que andava à sua procura, pois tinha dado conta que ele tinha desaparecido. Reparando nele e reconhecendo-o, levou-o às costas para junto do rebanho, que já estava dentro do curral. Quando se juntou aos seus pais prometeu-lhes que nunca mais se voltaria a afastar do rebanho, sem a sua autorização. Nessa noite, adormeceu pensando na fantástica aventura que acabara de ter. Moral da história : A imprudência pode ser a fonte de muitos perigos. Luísa Sarmento de Almeida 5.º 5


6

O que eles dizem e sonham EU gostaria . . .

Eu gostaria de poder voar como os pássaros para poder tocar nas nuvens fofas e ver lá do cimo as pessoas muito pequeninas, como formigas. Eu gostaria de ser os vinhedos do Douro para me poder ver ao espelho nas águas cristalinas do rio. Eu gostaria de ser uma árvore da floresta, para viver com a Natureza, respirar o ar puro e conviver com os animais engraçados que lá podemos encontrar. Eu gostaria de ser um cavalo-marinho, para cavalgar nas ondas e descobrir os segredos do mar. Eu gostaria de ser a Terra, para andar numa viagem contínua no espaço à volta do Sol e poder ser a casa de todas as coisas: animais, plantas e objectos. Luísa Almeida

S. Martinho

5.º 5

S. Martinho

No dia 11 de Novembro Há castanhas para comer E vê-se logo como é bom Neste mundo viver.

O soldado Martinho Um mendigo ajudou E passado um bocadinho O mau tempo parou.

No dia de S. Martinho As castanhas saltitam Vendo o vinho no copo A saber a S. Martinho.

No dia de S. Martinho As castanhas são o principal É por isso que este dia È muito, muito especial.

Se neste dia não houver sol Nem castanhas e vinho Não há alegria para festejar O dia de S. Martinho.

No dia 11 de Novembro É dia de S. Martinho Comem-se as castanhas Fura-se o pipinho. Cláudia

6º 5

Concurso - “ ler o jornal “

Bebiana

6º 5

Guarda o jornal “ O Saltarico “ ( este e os futuros ). No final deste ano lectivo haverá um concurso aberto a todos os alunos da Escola, com perguntas referentes a artigos publicados ao longo do ano.

Existe na Biblioteca um computador destinado aos trabalhos d´ ” O Saltarico “, identificado com um autocolante que diz “ Jornal Escolar “. Se tens computador e fizeres o teu trabalho em casa, traz uma disquete e transfere-o para o computador da Escola. Se não tens computador podes fazer o trabalho directamente no da Escola. Não te esqueças de pedir ao teu professor de Língua Portuguesa que te ajude a corrigi-lo. Se ilustrares o teu trabalho com desenhos, usa uma folha branca.


Crescer

7

O SAL

Marina

Se gostas de mim, mãezinha, E no teu futuro pensas, Não me ponhas sal na papinha, Protege-me das doenças.

Uma aluna do 5.º 8, chamada Marina Gonçalves Ribeiro, faleceu no dia 10 de Novembro de 1999.

O sal só o sal, só faz mal Ao meu pobre coração. E quando o estrago é real, Vai acontecer a hipertensão.

A Marina era uma colega atenciosa, carinhosa, amiga mas, muito mais que isso, era como se fosse uma irmã para mim .

O coração e a hipertensão Dão-se muito, muito mal ! Depois o rim, refilão Entra na luta final.

Ela era uma amiga que conquistava os colegas pela sua bondade e carinho. Muitas coisas passei com ela. Lembro-me de tantas ocasiões em que ela foi para mim uma amiga

Fica o rim depauperado Na guerra com o coração. Cansado de ser salgado O rim não perdoa a infracção . . . Isabel Laranjo

extraordinária. Ela, na Escola, brincava com todos e era muito estimada. Deixou tantos amigos na turma! Deixou sobretudo os queridos irmãos, pais e outros

6.º 8

familiares. Deixou tudo! Há nos nossos corações uma grande saudade, muitas lágrimas, mas não há nada a fazer . . . Fica, para todos nós, este vazio e tristeza muito grandes. É assim que quero agradecer a amizade que sempre nos dedicou. Cátia Sofia Gonçalves Pereira

A educação que devemos ter com os nossos colegas Devemos respeitar o trabalho dos colegas e não os gozar, para que se possam dizer o que sentem. É muito útil ser amigo dos colegas, ajudálos nos seus problemas e brincar com eles. Por vezes, nas aulas, é preciso fazer pouco barulho, por causa dos colegas que estão doentes. Não se deve fazer queixa dos colegas se não tiverem material. Se não tiverem mesmo, podemos emprestar-lhes o que eles precisarem. Temos que ser amigos dos colegas menores e ser sempre educados com os colegas e professores. Valdemar Morais

5.º 8

5.º 8

DIFERENTES FORMAS DE RELEVO

Para se estudar bem o relevo era importante viajar, mas temos outros meios mais simples de o estudar, como os mapas. Uma montanha distingue-se por ser a maior elevação de terreno, o planalto é uma grande superfície plana , de média ou grande altitude. O vale é um espaço entre montes onde por vezes corre um rio e planície é uma grande extensão de terreno plano. Desta forma, ficamos a saber que Portugal tem diferentes formas de relevo como: lindas planícies, vales, planaltos e montanhas que eu gostava de visitar. Rui 5.º 10


8

A Escola e o Meio A minha terra: Alvelos

Os cães da Minha Terra

Na minha terra há muitos cães na rua. Há cá uma senhora que tem muitos cães e são esses que andam na rua. Eu não tenho nenhum cão, mas gostaria de ter um Pastor Alemão e gostaria que ele se chamasse Tareco. Eu tenho um primo que tem um Pastor Alemão que se chama Dick. É muito grande, preto e castanho. Há cá muitas pessoas que têm um cão. A minha prima tem três cães, um deles chama-se Pitucha, o outro chama-se Bolinhas e o último chama-se Rófi. Tenho ainda uma prima que tem uma cadela chamada Pigui. José Germano Claro

5.º 8

Os cães de Nazes

Aqui, em Nazes, existem muitos cães. Eu tenho um cão que se chama Tico, que nos foi, dado de uma cadela que vive aqui, chamada Timi. Tenho um vizinho que tem uma cadela de raça Lassie, chamada Dúnia, que costuma andar atrás dos carros. O Trovão também é nosso vizinho e gosta de ladrar aos carros e motas desconhecidas que por cá passam. Andam por aqui a passear, também, o Jou, que é o pai, a Nikita, que é a mãe e a Gigi, que é a filha; são cães e cadelas muito giros e espertos. Joana Barradas

5.º 8

Os cães de Sande

Na minha aldeia, há muitos cães de várias raças. A maior parte são cães vadios. Eu tenho um cão de estimação da raça "Lobo da Alsácia". O meu tio tem um cão Pastor Alemão, um outro meu tio tem cães da Serra da Estrela. Gosto muito de cães e estimo o meu. Gostaria que todos estimassem os deles, para não haver tantos cães vadios e doentes. Ah! O meu cão chama-se Boris, tem dois meses e a cor dele é preta, branca e cinzenta. Eu gosto de todo o tipo de cães que existem. Tânia F. Azevedo

5.º 8

A minha terra, onde eu vivo, chama-se Alvelos. Gosto muito do sítio onde vivo, porque tenho lá uma capela da Nossa Senhora da Piedade, que está em obras. Tenho muitos amigos na minha terra. As paisagens são lindas. Convido-vos a ir à minha terra. Venham, são bem vindos! Daniela

5.º 7

Na floresta Uma vez fui com o meu pai à floresta. Andava tão entretida que acabei por me perder. Encontrei um veado e, como eu estava a chorar, ele perguntou-me: - O que tens? - Perdi-me do meu pai. - respondi aflita. - Sabes, também já me perdi da minha mãe mas depois encontrei-a. Deixa que eu te ajudo. - Está bem. Obrigado. Entretanto, no meio do caminho, pisámos uma trepadeira. - Vê lá por onde andas. - resmungou ela. - Desculpa. - disse eu. - Não ligues, ela é muito má. - acrescentou o meu amigo veado. A trepadeira, como estava intrigada, andava sempre a seguir-nos e a fazer-nos cair. Mais à frente encontrámos a Denise e Zé Pedro. Eles também me ajudaram a procurar o meu pai. Encontrámos flores e comecei a conversar com elas: - Olá flores, estão boas? Nesta época do ano vocês estão muito bonitas! - Obrigado. O que tens? Estás triste? - Sim, perdi-me do meu pai. - Se eu te pudesse ajudar, ajudava, mas não posso porque a trepadeira fez-nos um feitiço.– disse uma das flores. - Mesmo assim obrigado. Quando encontrar o meu pai vou ajudar-vos. Ah! O meu pai! Nisto apareceu a trepadeira e eu disse-lhe: - Tira o feitiço das flores. - Nunca! - respondeu-me ela. - Se não o tiras corto-te ao meio. - Não me importo. A trepadeira morreu e as flores ficaram livres do feitiço. Vencido este feitiço, agradeci aos meus amigos e fui-me embora com o meu pai. Cátia Sofia Gomes

6.º 3


Desporto

9

A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA – UMA FORMA DIFERENTE DE APRENDER A Educação Física é uma disciplina muito abrangente - não quero dizer que seja melhor!... Permite-te, assim como aos teus colegas, sair fora da sala de aula, onde normalmente assistes às outras disciplinas. Coloca-te em contacto com a natureza, quando as aulas são ao ar livre. Despes a roupa que normalmente usas e toca a vestir o fato de treino - ou os calções e a camisola, como queiras!... Diz lá que não te sentes melhor! Entras num novo espaço, mais amplo, que te proporciona constantes desafios. És confrontado com novas situações que, sem que te apercebas, causam-te desequilíbrios que te obrigam a constantes reorganizações. São as cambalhotas, os pinos, os jogos com e sem bola, etc. Sabes! São tudo brincadeiras sérias. Desafios que tens de vencer e que te ajudam a crescer. Trabalhamos contigo a força, a flexibilidade, a resistência, a velocidade, a destreza (entre tantas outras coisas!...), às quais, por vezes, torces o nariz. Só que são estas coisas que te permitem executar algumas acções motoras tão importantes, como são: andar, correr, saltar, nadar, lançar objectos, etc. Bem, isso tu já sabes fazer! Mas, continua a ser importante na tua vida o exercício físico – assim como na nossa e de qualquer ser humano. Sabes porquê? Porque a prática regular de exercício auxilia-te: numa melhor irrigação sanguínea – quanto mais sangue mais oxigénio; numa diminuição da frequência cardíaca – coração mais saudável; na libertação da agressividade – quer física quer emocional; no controlo do peso corporal – mantendo o corpo harmonioso e atraente; numa melhor postura corporal – trazendo vantagens para a coluna vertebral; na abertura de todos os alvéolos, aumentando a amplitude torácica - o que permite uma maior quantidade de ar inspirado, alargando a capacidade respiratória; numa maior actividade dos neurónios que, ao serem mais activos, também te melhoram a memória, pois chega ao cérebro mais glicose e oxigénio que são um importante estímulo para a imaginação. Há muito mais, mas ficamonos por aqui! Por outro lado, já reparaste que sem teres de andar com cadernos diários, sem teres de levar os livros para a escola todos os dias, tens de saber muitas coisas? São as regras dos jogos, os gestos dos árbitros, as dimensões dos campos, os gestos técnicos das modalidades, as regras de higiene, etc. Mas, não é só preciso saber dizer, é preciso saber fazer. E tu fazes muito bem! Na nossa aula todos são iguais e podem alcançar o sucesso. Basta para isso que apareças nas aulas e colabores. Tudo o que realizares é avaliado - no bom sentido claro!... E se estás chateado porque julgas que és fraco no atletismo e vais tirar má nota, estás enganado. Também podes tirar uma boa nota, como o teu colega que costuma chegar sempre em primeiro lugar. Sabes porquê? Porque para nós o que conta é aquilo que cada um faz e a forma como se comporta - nas tarefas e não só! Já ouviste dizer que “se cada um fizer o que pode a mais não é obrigado”? Só que o melhor que se pode é o melhor que se sabe, depois de se trabalhar bem para aperfeiçoar e melhorar os conhecimentos. Eu sei que tu sabes isso! Como sabes também que o que avaliamos são os comportamentos. É a evolução na aprendizagem que nós valorizamos. É por isso que realizamos uma avaliação diagnóstica. Queremos saber o que tu sabes, para te ensinarmos coisas novas. Coisas que muitas vezes têm a ver com outras disciplinas que tens na escola. Falamos-te do coração, da respiração, dos músculos; perguntamos-te coisas relacionadas com a história das modalidades; utilizamos termos estrangeiros quando nos referimos a alguns gestos técnicos – porque é assim que se designam; pedimos-te para utilizares o mapa e orientares-te por ele - quando não o fazemos também com a bússola! – como acontece nos percursos de orientação; pedimos-te para fazeres o relatório da aula quando não trazes o equipamento – por esquecimento que o fazes, é claro! Ou quando uma maldita doença aparece no dia da aula (logo no dia da aula, ou no dia anterior!...) que azar o teu não é? – e, ainda por cima, vamos corrigi-lo. Que coisa desagradável! - deves pensar. Mas tem de ser assim. Sabes uma coisa? Somos mesmo teus amigos. Preocupamo-nos com a tua saúde. Queremos que sejas uma pessoa saudável. Dessa forma também vais ser mais capaz de ter êxito nas outras disciplinas. Lembra-te do que diziam os antigos: “Mens sana in corpore sano (Mente sã num corpo são)” . E tinham muita razão! José Carlos Santos

Professor de Ed. Física do 3º Ciclo


10

Desporto

X.ª Corrida para a Saúde Realizou-se no passado dia 17 de Novembro de 1999, a Xª Edição da Corrida para a Saúde - "Corta-Mato da Escola", actividade promovida pelo Grupo de Educação Física da Escola. Esta corrida contou com a presença de 416 atletas da nossa Escola, distribuídos pelos escalões de Infantis A e B, Iniciados e Juvenis, Femininos e Masculinos. Os nossos brilhantes atletas tiveram um comportamento irrepreensível, superando todas as expectativas. Parabéns a todos! Relação dos seis primeiros classificados de cada escalão que representarão a nossa Escola no Corta-Mato do C.A.E. Douro-Sul a realizar no dia 7 de Dezembro de 1999, em Vila Nova de Foz-Coa: Infantis A Femininos:

Infantis A Masculinos:

1.ª Mariana Santos - 5.º 8 2.ª Joana Costa - 5.º 4 3.ª Marta Filipe - 5.º 12 4.ª Andreia Vieira - 5.º 10 5.ª Catarina Amado - 5.º 6 6.ª Nicole Gouveia - 5.º 1

1.º Leandro Brilhante - 5.º 12 2.º Nelson Teixeira - 5.º 4 3.º Telmo Vaz - 5.º 10 4.º Bruno Teixeira - 5.º 8 5.º Joel Magalhães - 5.º 1 6.º Micael Pestana - 5.º 4

Infantis B Femininos:

Infantis B Masculinos:

l.ª Sílvia Ribeiro - 7.º 2 2.ª Cláudia Alves - 6.º 1 3.ª Raquel Saavedra - 7.º 1 4.ª Joana Araújo - 5.º 4 5.ª Cátia Pereira - 6.º 4 6.ª Liliana Silva - 6.º 4

1.º André Pimenta - 7.º 2 2.º Paulo Jorge - 6.º 11 3.º António Manuel - 6.º 12 4.º João Oliveira - 6.º 1 5.º Fernando Simões - 5.º 8 6.º Daniel Sousa - 6.º 6

Iniciados Femininos:

Iniciados Masculinos:

l.ª Maria do Rosário - 6.º 12 2.ª Fernanda Maria - 6.º 10 3.ª Ana Isabel - 9.º 2 4.ª Elisabete Marisa - 9.º 2 5.ª Tatiana Martins - 5.º 10 6.ª Tânia Daniela - 8.º 1

1.º José Mário - 9.º 2 2.º Hélder Roque - 6.º 3 3.º Filipe Antunes - 9.º 1 4.º Alexandre Oliveira - 6.º 1 5.º Ruben Saraiva - 6.º 1 6.º Carlos Daniel - 9.º 2

Juvenis Femininos:

Juvenis Masculinos:

l.ª Maria Correia - 6.º 2 2.ª Ana Sofia - 9.º 2 3.ª Sofia Rebelo - 8.º 2

1.º Joel António - 9.º 2 2.º Paulo Martins - 5.º 3

Uma palavra de reconhecimento à Polícia de Segurança Pública de Lamego, aos Bombeiros Voluntários de Lamego, ao Conselho Executivo, a todos os Colegas e Funcionários da Escola, bem como ao grupo de Estagiários de Educação Física, cujo empenhamento contribuiu para o êxito da X.ª Corrida para a Saúde. O Coordenador do Desporto Escolar Joaquim Ribeiro


Passatempos / Curiosidades

11

1— Sopa de Letras: No quadro que está em baixo, encontram-se escondidas, em todas as direcções, as respostas `as perguntas. Descobre-as e contorna-as.

N

R

P

R

B

X

L

T

A

O

Z

S

V

A

U

M

S

A

L

T

A

R

V

D

I

B

J

D

C

S

D

R

A

U

S

A

T

A

C

D

S

V

E

P

G

S

X

C

C

V

O

C

T

V

R

M

V

F

N

H

I

A

T

F

A

B

S

X

M

T

Q

I

O

V

X

Q

L

D

I

O

S

M

R

V

Á

G

U

A

-

P

É

Z

C

A

J

G

T

Z

T

U

G

R

V

B

G

V

U

A

L

S

R

U

A

R

U

F

U

T

A

F

V

Z

J

M

P

O

P

E

N

B

X

R

S

V

Q

F

O

L

I

A

N

F

I

I

H

Q

U

C

T

B

R

U

N

Q

U

V

T

R

X

R

A

V

Z

D

O

X

P

V

A

L

T

X

R

D

S

A

Magusto Castanha Fogueira Assadas Água-pé Folia Saltar

Como se chama a festa das castanhas ? No magusto o que se assa na fogueira ? No magusto onde se assam as castanhas ? Diz uma maneira de se comer castanhas ? O que é que se acompanha com as castanhas ? O que é o magusto ? Diz uma das tradições do magusto.

Soluções:

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

PERGUNTAS:

Diana Almeida

6.º 8

2— Sopa de letras sobre o S. Martinho

A X F C B C S V Z G H I Z B F A C A B V M J Ç K D C O O E S A N K Ç O P M A G U S T O K C Q H J

Descobre no quadro ao lado as palavras seguintes :

E S A R D A I N L P P U

 magusto

F T R I G N E I N L J U

 ouriço

G A E Ç I H R F H N Y I

 castanhas

L N I O J E U K Ç U Y L

 fogareiro

N H R M Q I G O S D R T

 castanheiro

O A O P U R V Ç L L Ç O T S O R S O F J G B T R A S E X Z X T S C V B Z

Isabel Laranjo

6.º 8


Passatempos / Curiosidades

12

ADIVINHAS 1 – Tenho asas, não tenho penas; Sou mamífero e sei voar; De dia durmo e descanso; De noite vou passear.

PROVÉRBIOS “ Mais vale tarde do que nunca.” “ Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.”

2 – O que é que corre, corre, sem ter pés, Dá-te na cara e não o vês? 3 – Nasce na serra, Morre no mar; Corre do alto, Sem se cansar.

“Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.”

1 – Morcego 2 – Vento 3 – Rio Rute Marlene

6.º 8

SOLUÇÕES:

4 2

PREENCHE O CRUCIGRAMA 1. Frutos dos castanheiros. 2. " No dia de S. Martinho vai-se à adega e prova-se o ... " 3. Onde se assam as castanhas. 4. Dia 11 de Novembro é dia de ... 5. No dia 17 de Novembro, na Escola, fizemos um ...

4 4 4 1 4 3 4 5

Marco Jonas

6.º 2

COMPLETA AS PALAVRAS COM BASE NAS DEFINIÇÕES QUE TE SÃO DADAS DE 1 A 9.

4

7

_

9

_

_

_

_

_

1

_

S

_

_

_

_

2

_

_

A _

_

_

_

3

_

_

L _

_

_

_

_

_

T _

5

A _

_

_

_

_

6

R _

_

_

_

_

_

_

_

I

8

C _

_

_

_

_

_

_

_

O

_

_

_

_

_

_

1. Sólido geométrico limitado unicamente por superfície curva; 2. Forma de representar qualquer número racional; 3. O mesmo que mil; 4. Segmento de recta que num poliedro é comum a duas faces; 5. Operação cujo resultado é a soma; 6. Números que podem ser inteiros ou fraccionários; 7. Produto de factores iguais; 8. Grupo de elementos bem iden-

tificados; 9. Representa uma determinada quantidade. Goreti, Inês e Mónica

6.º 2


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.