Número de Março de 2002

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o c i r a t l a S O

ANO XVI - 2001 / 2002

N.º 2

TRIMESTRAL

ESCOLA E.B. 2,3 DE LAMEGO

Ler é preciso!... É urgente desper-

Num mundo em mudança,

em

que

se

tudo

altera

tar, em vós, o gosto pela leitura, pois só

muito

rapidamente,

um

por vezes a

pe rmane n -

um

ritmo

temente

alucinante, e

atento e crí-

se escoa vela-

tico

pode,

damente num

com

cora-

egoísmo

gem, tolerân-

atroz,

cia e grandeza

vós, jovens, sereis

de alma, ir encon-

ainda capazes de o

trando

olhar de frente, de o desafiar,

de

o

rejeitar

e desafios constantes desta socieda-

É pois urgente despertar a vossa mostrando-vos

respostas

para as suas inquietações

e,

essencialmente, de o modificar. consciência,

leitor

um

de, construindo e desenvolvendo o seu espírito de cidadania.

Mundo Novo, sem terrorismo, guer-

É urgente que a vossa caminha-

ras, ódios, violência, drogas, fome e

da comece já, com a leitura empe-

insegurança, mas um Mundo de

nhada deste jornal, feito com muito

afectos, construído na Alegria, na

carinho por todos vós.

Paz, na Justiça e na Solidariedade.

Filomena Requeijo


Página dois

2

Um livro é . . . Uma caixa de segredos Uma maré de sonhos

- João

- Mariana

6.º 6 6.º 6

Um cantinho onde se pode sonhar

- Rita

Uma viagem feita de imaginação

- Liliana

Um companheiro pronto a ajudar

6.º 6 6.º 7

- José Carlos

Um amigo nos bons e maus momentos

6.º 6

- Helder

6.º 7

Um barco que navega até à “Ilha das letras”

- Claúdia

Uma aventura que só acaba quando se quer

- Paulo Rodrigues

Um mar de palavras, que nos ajuda a crescer

6.º 6

- Ana Catarina

Uma nuvem fofa que mostra o Mundo mais belo

6.º 6 6.º 7

- Ana Margarida

Um corredor de sabedoria, onde tudo se pode aprender

- Sara Silva

Um segredo que se vai descobrindo ao longo das sua páginas

Neste número: Página dois

Página 2

A Escola e o Meio

Páginas 3 a 5

O Cantinho do poeta e do leitor Páginas 6 O que eles dizem e sonham

Páginas 7 a 10

Contos

Páginas 10 e 15

A Escola em Acção

Página 16

Trabalho e Tradição

Página 17

Sobre o Mundo

Página 18 e 19

Página da E.M.R.C.

Página 20

Página das Línguas

Página 21

Passatempos

Página 22 e 23

Anedotas e Adivinhas

Página 24

6.º 7 6.º 7

- Maria Francisca

6.º 7

FICHA TÉCNICA Propriedade Escola E.B. 2, 3 de Lamego Rua de Fafel 5100 - 143 Lamego Telefone 254 612 023 Coordenação Lídia Valadares Adriano Guerra Conselho Editorial Professores e Alunos da Escola Composição, montagem e paginação António Alfredo Lourenço João Nuno Carvalho Periodicidade Trimestral Março 2001


A Escola e o Meio Visita de estudo Na sexta feira à tarde, todos os alunos da minha turma, na companhia da professora Isabel Costa, foram assistir a um espectáculo, na Igreja de Santa Cruz, um dos monumentos importantes da cidade de Lamego. Quando lá chegámos, o maestro deu-nos as boas-vindas e apresentou-nos os instrumentos que iríamos ouvir durante o concerto. Os instrumentos que nos apresentaram foram: o violoncelo, a viola e o violino. Depois anunciou a música de Vivaldi que iriam tocar e a história do seu compositor. A história passou--se num hospital, onde Vivaldi ensinava meninos a tocar. Ao ouvir a música de Vivaldi, fechei os olhos e imaginei os meninos do hospital a tocar com os seus dedinhos aquelas belas melodias. Que felicidade deveria ter sentido Vivaldi ao ouvir a sua orquestra a tocar! Em seguida, ouvimos Mozart. Então aí imagineime com um deslumbrante vestido comprido num magnífico salão dourado a dançar com um belo príncipe encantado... Por último, ouvimos Benjamim Britten. Adorei ver os dedos dos músicos a dançar nas cordas do violão e dos outros instrumentos. O espectáculo acabou, mas, ao chegar a casa, pus logo um CD de Mozart a tocar... M.ª Teresa Saavedra

5.º 3

Orquestra No dia nove de Novembro (sexta-feira), a minha turma foi uma das convidadas para assistir a um concerto de música clássica. Saímos da nossa escola e fomos, a pé, até à Igreja de Santa Cruz onde se realizou o concerto. Entrámos na Igreja em silêncio, sentámo-nos e o Maestro começou por nos dizer que vinham de muito longe.

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A seguir, disse-nos o nome de cada um dos instrumentos e mostrou-nos o som de cada um deles. Depois, começaram a tocar músicas de vários compositores, entre os quais Mozart e Vivaldi. Embora eu não conhecesse as músicas que tocaram, gostei de as ouvir. No final, aplaudimos muito, o que eles agradeceram, saímos com os Professores e regressámos à Escola, a pé, onde aguardámos os nossos pais. Foi uma tarde diferente do habitual e muito agradável. Carlos Rodrigues

5.º 3

Assisti a um concerto... No dia 9 de Novembro de 2001, fui com a minha professora de Língua Portuguesa e com os meus colegas a um concerto na Igreja de Santa Cruz. Saímos da escola às 14 h e 30 min e demos início a uma caminhada até Santa Cruz. Quando chegámos, as pessoas que iam tocar já estavam à nossa espera dentro da Igreja. O senhor que comandava a orquestra esteve a explicar-nos o que era a orquestra e por que instrumentos era constituída. Seguidamente, o maestro pediu a uma das senhoras que tinha o violino para tocar um pouco de uma música e ela tocou. O mesmo pedido foi feito aos outros que tinham outros tipos de instrumentos. Então, começaram a tocar. Enquanto tocavam, eu expandia os meus sentimentos. A primeira música que tocaram foi de VIVALDI. Ao ouvir esta música, senti-me como se estivesse em Veneza. A seguinte foi de MOZART e senti-me como se estivesse a tocar. No fim, tocaram uma música de BENJAMIM BRITTEN. Fiquei muito feliz e até me lembrou o meu avô que faleceu e também se chamava Benjamim. Adorei este concerto. Lígia Santos

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A Escola e o Meio Visita histórica

Estava um dia muito frio, um manto de nevoeiro envolvia a terra e gelava-nos até aos ossos, mas nem por isso nos impediu de realizar a visita planeada aos arredores de Resende. Era ainda bastante cedo, contudo os alunos do 7.º ano de escolaridade já se encontravam na porta de entrada da escola para iniciar o percurso. Começámos por observar uma falha sísmica, que continha o barro utilizado pelo oleiro na construção de utensílios e outros objectos decorativos. Famazões é a terra d e s s e famoso oleiro cujo nome é Sr. Joaquim. Este usa um calçado típico os tamancos. A sua especialidade é produzir instrumentos feitos em barro, sendo esta a actividade a que se dedica há longo tempo. Com muito orgulho, mostrou-nos todos os passos do fabrico de um objecto e, à medida que ia prosseguindo, nós tentávamos adivinhar de que se tratava. O senhor colocou a roda em movimento, pegou num pedaço de barro e começou a construir a peça. Para que este se tornasse mais maleável, foi buscar um pouco de água e começou a amassá-lo. Tratava-se de um barro semelhante ao das telhas e tijolos que, depois de moldado, é cozido na soenga. Primeiro é feita uma espécie de bola e, depois de lhe ser adicionada cinza para que esta não se agarre, a roda é colocada em movimento. De seguida, o oleiro colocou o dedo no centro desta bola e, à medida que a pressão ia aumentando, o objecto ia adquirindo a forma pretendida. Para aperfeiçoamento deste objecto, foram utilizados alguns instrumentos para o

efeito, como por

exemplo: o esquinote, o panadoiro e a faca. O pedaço de barro ia-se tornando naquilo que realmente seria (mealheiro com a forma de porco). Por fim, o Sr. Joaquim fez os últimos retoques: orelhas, olhos, buracos no nariz, boca e rabo. Posteriormente, fomos visitar um cromeleque megalítico, na Serra do Montemuro, que se encontra muito danificado, pois a sua construção, m u i t o antiga, reporta a cerca de 5000 anos antes de Cristo. E s t e monumento é constituído por menires que, por sua vez, são grandes blocos de pedra. Prosseguindo a nossa visita, chegámos a S. Cristóvão, em Resende, onde observámos uma anta ou dólmen. O megalitismo é um fenómeno cultural que este monumento apresenta, pelo facto de ser construído em grandes blocos de pedra sumariamente aperfeiçoadas. Estas apresentam uma tipologia diversa, recobertas por um montículo de terra e pedras que envolviam o túmulo. E, assim, chegámos ao fim da nossa visita e regressámos com a certeza de termos obtido informações objectivas para uma melhor aprendizagem no âmbito da disciplina de História. Ficámos agradecidos aos senhores professores que nos acompanharam e nos deram a possibilidade de contactarmos ao vivo com uma realidade que, para nós, é tão importante. Estes momentos são também uma forma única de convívio entre professores e alunos.


A Escola e o Meio Uma visita ao passado Estávamos no final do 1.º período. O dia da tão desejada visita chegara... De manhã, às oito horas e trinta minutos, lá estávamos nós, alunos de duas turmas do 7.º ano de escolaridade da Escola E.B. 2, 3 de Lamego, acompanhados por cinco professores, à entrada da nossa escola. Não chovia, mas o ar estava gélido. Todos nós esperávamos impacientemente o autocarro que nos ia levar aos sítios previstos. Já começávamos a “gelar” quando, finalmente, o autocarro parou em frente ao Centro Grossista de Lamego. Dentro do autocarro estávamos todos animados: uns jogavam às cartas, outros conversavam ou ouviam música, outro s abriam os seus farnéis, enfim, cada um arranjava maneira de se divertir e entreter o tempo de viagem. A primeira paragem foi num local, próximo de Bigorne, onde observámos uma falha sísmica. É aqui que o oleiro de Fazamões, que fomos visitar, vem apanhar o barro para modelar. Entrámos de novo no autocarro e alguns meninos aproveitaram para mudar de lugar, o que criou um certo alvoroço. Dali a alguns quilómetros (poucos), encontrámos a tal aldeia chamada Fazamões. Quase todos a desconheciam. Alguns colegas, ao chegar, comentaram: “Isto parece o fim do mundo!!!”. É nesta aldeia que vive o tal oleiro, o Sr. Joaquim, que, com toda a paci

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ência do mundo, nos explicou como se fazem as peças de barro negro. A nós, pareceu-nos um técnica préhistórica que morrerá com ele pois, actualmente, ninguém quer aprender esta “arte”. Entretanto tivemos oportunidade de apreciar o funcionamento da roda do oleiro e ver como as suas mãos mágicas transformavam a bola de barro num porquinho mealheiro. Alguns colegas e professores compravam peças de barro do Sr. Joaquim. Numa lojinha escura e cheia de “tarecos”, estava uma quantidade de peças. Entre elas, podíamos ver: · Alguidares de vários tamanhos; · Púcaras para cozinhar; · Púcaras para assar castanhas; · Jarras variadas; · Peças de presépio; · Santinhos; · Figuras populares (o moleiro, a lavadeira). Continuando a viagem pela serra de Montemuro, fomos visitar um cromeleque do período do Neolítico, que servia de observatório astronómico. Como estava nevoeiro e o ar estava frio, a permanência cá fora pedia uma roupa bem quente. Quando chegámos à nossa cidade, aproximadamente ás doze e quinze minutos, a temperatura era mais alta e já nos sentíamos mais confortáveis. Voltámos à escola mais carregados, não com peso, mas sim com os conhecimentos que adquirimos nesta viagem. Ernesto Gonçalinho

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O Cantinho do poeta e do leitor EURO

A Guerra e a Paz

Valores

Tlim ... tlim ... tlim ... tlim … Um euro a tilintar Tlim ... tlim ... tlim ... tlim … É novidade no ar.

- A Paz é um passarinho a piar alegremente por ver as pessoas felizes. À despedida, tlim ... tlim ... O escudo vai chorar Todos os dias, tlim ... tlim ... O euro vamos gastar.

A harmonia em cada lar É felicidade no ar, Mas perto do meu coração Também há união. Ah! Que bom ter um amigo Para poder partilhar a amizade. Perto de mim, Há sempre igualdade. Diana Campos

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- A Guerra é um caçador cheio de energia, sempre pronto para matar.

Joana Costa Peixoto 7.º1

Joana Correia 7.º 1

A Guerra

- A Paz é uma rosa que cheira a solidariedade em vez de cheirar a perfume. - A Guerra é um monstro que só sabe odiar. - A Paz é um tesouro que poucos possuem. - A Guerra é uma tempestade de violenta vingança.

Poema de Páscoa Dlim, Dlom. Os sinos estão a tocar! Dlim, Dlom. O que se estará a passar? Perguntei ao avôzinho O que se estava a passar. E ele respondeu-me: “É a Páscoa que estamos a celebrar”.

A Guerra que há no Mundo, Todos nós a sentimos, no fundo. Há pessoas sem luminosidade E que não têm coração.

“Mas por que é que a celebramos?” “Porque foi há 2000 anos Que Jesus morreu, Para nos salvar.”

Se começar a 3ª Guerra Mundial, Ao Mundo vai fazer muito mal! Vai haver muita tristeza E também muita pobreza.

“Para quê, avô?” “Para nos salvar. Mas logo teve de ressuscitar.”

Será que o Mundo vai acabar? Ninguém sabe quanta gente Vai esta Guerra matar. Será que vai continuar? E, se algum dia a Guerra acabar, Muita gente vai festejar! Ricardo, Rui Pedro e Tiago Daniel 5.º 3

Ana Catarina

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Um olhar Quando te vi Tive que olhar outra vez Acho que sinto Qualquer coisa por ti. Pode ser paixão Ou até ilusão Mas é amor O que sinto no coração.

“Mas, avôzinho, Não fazemos mais para o lembrar?” “Claro que fazemos. A cruz vamos beijar.” “E que mais, avô? Que mais fazemos para o lembrar?” “ Bem..., na verdade... Também fazemos um rico manjar.” António Pedro e Álvaro 7.º 1


O que eles dizem e sonham A minha quinta (onomatopeias) Certa noite sonhei que tinha uma quinta. Era uma grande quinta onde tinha quase todos os animais. Um dia, estando eu na minha casa da quinta, decidi fazer uma visita aos meus animais. Comecei pelas galinhas. Quando cheguei à capoeira, ouvi a galinha, que parecia ter uma coroa em cima da cabeça, a repetir constantemente “cócórocócó”. Depois fui à corte dos porcos e ouvi “rrroom, rrroom”. Não ouvi muitas mais vezes, porque o cheiro me incomodava e saí de lá rapidamente. De seguida, fui ver os meus cavalos que relinchavam. Estes nobres cavalos diziam “hhiiii , hhiiii” ... -Teresa, acorda! -Os meus cavalos... -Acorda, filha! Vamos para a escola. Levantei-me e fui lavar os dentes “xicxicxicxicxic“. Depois de comer, fui para a escola. O meu cão a ladrar “au, au, au, au, au ” e o meu gato a miar “miau, miau”, vieram despedir-se de mim. Quando cheguei à escola, a minha professora pediu -me para fazer uma composição de tema livre e eu falei sobre a minha quinta, enquanto ouvia os carros a passar “vrrmm, vrrm” e o sino da igreja “dlin, dlão, dlin, dlão”. Maria Teresa Saavedra

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Joana Rebelo 7.º 1

O meu animal preferido é o golfinho. Para começar, é um animal que vive na água e os animais que vivem na água são muito misteriosos. Eu só queria encontrar um golfinho no Verão, agarrar-me a ele e irmos pelo mar fora, não para muito longe! Mas eu tenho a certeza que ia ser o dia mais feliz da minha vida. Ir para debaixo de água e poder respirar e ver todas as espécies de peixes...

Tenho vários sonhos com golfinhos, mas sei que são todos impossíveis. Por vezes, penso que, mesmo sendo impossível, seria divertido, como por exemplo, o golfinho falar e dizer: - Anda! Vamos viajar pelo mundo. - Mas os meus pais não sabem disso – respondo eu, receosa. - Diz-lhes que vais viajar comigo e vais chegar bem e salva. Os meus pais deixavam e íamos viajar, ia ser lindo! Eu e o golfinho nunca mais nos separaríamos e seríamos muito felizes. Pena é não ser realidade, posso ir ao Jardim Zoológico ver os golfinhos, mas sei que não posso ir para nenhum lado com eles. Patrícia Varanda 5.º 2

O meu irmão... O meu irmão gosta muito de pintar quadros e ouvir música clássica. Já pintou vários quadros para várias pessoas e elas adoraram. Quando o meu irmão pinta, parece mesmo um profissional! Reparo que, quando está a pintar ou a ouvir música clássica, os seus olhos brilham como se fossem duas estrelinhas. Ele também adora vestir roupas modernas, sapatos e ténis, principalmente os de marca. Às vezes, gosta de usar a barba grande. Fica um barbudo muito querido! Este ano anda a estudar na Faculdade de Letras do Porto. Eu adoro o meu irmão e o seu jeito de ser. Joana Correia 7.º 1

O meu animal preferido é...

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Liliana Silva

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O que eles dizem e sonham O meu grande sonho...

Numa noite fria de Inverno, deitado na minha cama, tive um lindo sonho. Sonhava que estava a jogar no melhor clube de futebol português - o Sporting. Eu e os meus colegas de equipa estávamos nos balneários e íamos jogar contra o Porto. Estávamos muito nervosos e, como se isso não bastasse, o árbitro não era dos melhores. Entrámos no campo, o jogo estava prestes a começar e o estádio repleto de adeptos. O pontapé de saída pertenceu ao Sporting, pois era a equipa da casa, e assim começou o grande derby entre dois grandes clubes. Nos primeiros 15 minutos, o Sporting estava a jogar bem e já merecia um golo. Passados 5 minutos, o estádio saltou... foi golo, é claro, e este fabuloso golo saíu do contra-ataque do Sporting, que foi aproveitado por mim, centrando para o meu colega e finalizando este da melhor forma. Estávamos, assim, a ganhar ao nosso grande rival - o F.C.P. Aos trinta e cinco minutos,

Um ser... Eu... bem, não sei se sou um ser humano, penso que sim, mas, também, acho que não. Sou amiga, sou compreensiva, sou independente, realista, curiosa e de uma coisa tenho a certeza, a certeza de que sou um ser. Mas que tipo de ser? Não sou alta nem baixa, nem magra nem gorda! Não me considero muito gorda, porque há quem seja mais forte do que eu e nem me considero alta, porque já vi pessoas mais altas! Sou curiosa e gosto de saber como sou e como são os outros; quanto mais sei mais tenho curiosidade de saber! Sonhos! Quanto a sonhos, talvez sonhe, mas não sonho com o futuro, porque o futuro só Deus sabe, mas sonho com o passado e com o presente! Não sonho com o príncipe encantado, pois quando chegar a altura hei-de encontrá-lo! Nem sei se morro até

um jogador do Porto fez falta sobre um colega meu e, como eu era bom a marcar livres, concentrei-me, dei dois passos e pontapeei a bola para o fundo da baliza. Fiz assim o 2-0 a favor da minha equipa. Os adeptos do Porto e seus jogadores estavam com os nervos à flor da pele, pois a sua equipa estava a jogar bem, mas estava com azar, naquela sexta-feira-treze, e só sabiam fazer faltas. Foi então a minha vez de sofrer uma falta e o árbitro, que parecia estar a favor do Porto, não a marcou. Reclamei imediatamente e, como já tinha um cartão amarelo, estive prestes a ser expulso do relvado de Alvalade, mas a minha mãe, nesse instante, acordou-me para ir para as aulas. Ah!... Safei-me do cartão vermelho.... Foi assim o meu grande sonho, que me soube bem, por ter marcado um grande golo ao maior rival do Sporting - o Porto. Fim do jogo!... Joana Correia 7.º 1

Bruno Freitas

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lá!...

Acho que cheguei a uma conclusão... sou humana, porque apenas uma pessoa “humana”, uma pessoa feita de carne e osso e com uma coisa que existe dentro de nós e que é a razão do nosso viver é que consegue rir e chorar, viver e morrer, é que consegue sentir aquilo que eu sinto! O que sinto é verdadeiro, pois o meu coração é que diz se está certo ou errado! Concluindo, acho que sou um pouco sentimental e destemida! Sou corajosa e nunca me arrependo dos meus actos, porque se faço é porque está certo e se está certo não me arrependo, porque é o que sinto e não me arrependo de ter escrito o que escrevi, porque escrevi o que sinto e se sinto é porque está certo!


O que eles dizem e sonham Um homem... também chora Na aula de Português, enquanto interpretávamos um excerto da obra “Constantino, guardador de vacas e de sonhos”, do autor Alves Redol, surgiu, num diálogo entre pai e filho, uma frase que deu muito que pensar e que foi merecedora de análise e discussão: “...um homem nunca chora, nem que veja as tripas doutro na mão...”. Actualmente, esta frase já não é

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midos para dentro de nós, pois, para além de serem difíceis de conter, são perfeitamente saudáveis e naturais como qualquer forma de expressão. É por isso que a frase com que iniciámos o nosso artigo não tem qualquer fundamento. Todos os seres humanos têm sentimentos e tanto os homens como as mulheres têm o direito de os exprimir. Joana Correia e Luísa Sarmento 7.º 1

A Solidão

Joana Correia 7.º 1

muito corrente, pois vivemos numa sociedade muito menos conservadora do que há uns anos atrás. Contudo, nos meios rurais, estes ideais de machismo são ainda bastante frequentes, uma vez que as pessoas são educadas de uma forma mais antiquada e vivem num meio mais atrasado do ponto de vista cultural. A sociedade via o homem como um ser superior à mulher, sobretudo do ponto de vista físico e, sendo considerado o mais forte, não se admitia que chorasse: chorar era visto como um acto de fraqueza. Na nossa opinião, esta ideia não tem qualquer sentido, pois todos os seres humanos têm sentimentos, bem como desgostos na vida, e chorar é uma forma de libertar as tensões e de descarregar as angústias. Chorar é tão natural como rir, são ambas formas de expressão que revelam o nosso estado de espírito e é perfeitamente normal que uns dias nos corram melhor que outros: uns em que nos sentimos tristes ou angustiados e, por isso, choramos; outros em que a vida nos sorri e nós retribuímos com uma boa gargalhada. Estes sentimentos não devem nem podem ser supri-

O que é a Solidão? Eu penso que a Solidão é o sentimento de estarmos tristes, sós, sem ninguém para nos ajudar, para desabafar ... Surge quando sentimos falta de algo ou de alguém que perdemos, que não temos... Quando estamos desintegrados do Mundo, da vida, dos outros. Quando estamos sós! É estranho, pois há tantas pessoas no Mundo e, por vezes sentimos que não temos ninguém. A meu ver, todas as pessoas têm momentos em que se sentem sós...e outros alegres! Eu detesto a Solidão, porque detesto o que ela nos faz sentir. Sentimos um vazio, queremos falar e não podemos porque não temos com quem... A solidão afecta toda a gente: crianças sem mãe, sem pai, sem família, adultos, velhinhos que não têm ninguém com quem partilhar as suas vidas... É para isso que existem algumas instituições, para criar e ajudar crianças que perderam a família, velhinhos que estão sozinhos mas, as pessoas que trabalham aí não podem substituir a sua família... Solidão!... Solidão!... Porquê? Isabel Saavedra

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O que eles dizem e sonham Amor

Ninguém realmente sabe o que é o amor, mas é tema que já provocou muito debate e especulação. Certas pessoas acham que tem a ver com hormonas e reacções químicas, outras têm ideias mais românticas. Algumas não acreditam nisso e outras entregam-se com tanto entusiasmo que nem sabem o que fazem. Disseram-nos desde pequenos que, sem amor, não havia finais felizes. Livros, filmes, canções – todos tratam do mesmo e não podemos censurá-los. Toda a gente quer amar. Ao cabo e ao resto, deve ser isso que faz o mundo girar. Acreditem ou não, há momentos nas nossas vidas em que todos precisamos de amor. Ora porque conhecemos alguém que nos atrai, ora porque precisamos de atenção, amor das nossas famílias. Quando isso acontece, é possível começarmos a procurar por toda a parte. Infelizmente, o amor não é coisa que se possa encomendar por telefone ou buscar quando nos apetece. Todo o ser humano tem necessidade de um sentimento chamado “Amor”. Há várias maneiras deste sentimento ser demonstrado: através de gestos, actos, palavras e até mesmo contactos. A nossa sociedade é muitas vezes abrangida por este sentimento que chega a ser incontrolável. O amor existe em todas as faixas etárias (velhos, adultos e jovens). Muitas vezes, em certos momentos, estes valores tão importantes e tão supremos da vida são esquecidos e dão lugar a certos conceitos desagradáveis, provocando, por vezes, um grande desrespeito para com as regras impostas pela própria sociedade. Quando falamos da existência do amor, automaticamente, vêm à nossa memória a imagem de dois namorados ou de um casal já com os seus filhos, mas amor não significa só a união de uma pessoa com a outra, mas sim tudo aquilo que inclui um sentimento forte, para além de um contacto físico, porque o amor espiritual também existe, temos o exemplo de amar a Deus. Amamos alguém que não vemos, não tocamos nem acariciamos e não é por causa disso que vamos deixar de o amar. Na minha opinião, o amor verdadeiro passa, em primeiro lugar, pelo amor próprio, porque ninguém consegue amar o próximo se não se amar a si mesmo.

Alice Rocha

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A Festa das Máscaras Na época do Carnaval, numa pequena Vila do Norte de Itália, já era costume haver uma festa em que as pessoas iam mascaradas para não serem reconhecidas pelos outras. Nas ruas havia cartazes, dando a conhecer o que iria suceder naquela noite tão quente. Todas as pessoas andavam atarefadas, fazendo os últimos retoques nas suas fantasias, mas havia quem já tivesse tudo preparado há muito tempo. Naquela festa, toda a Vila era convidada, logo que tivesse o seu disfarce. As pessoas ricas tinham os seus empregados a arranjar os cavalos, penteando-os e até pondo laçarotes de veludo. Havia muita movimentação na Vila desde as pessoas que iam a pé até àquelas que iam na sua carroça. A festa iria realizar-se no Palácio onde estariam seguranças a receber as pessoas e palhaços a tomar conta das crianças. O dia festivo chegou... Havia muitas fantasias: Fadas, Dançarinas, Princesas, Reis, Cowboys, Peterpans, Bruxas, Brancas de Neve e muitos outros. No Palácio, havia muitas mesas de comida para toda a gente. De repente, ouviu-se uma música a preparar a chegada do rei e da rainha, que desciam as escadas lentamente. Aquelas escadas davam acesso ao salão onde todos se encontravam. Depois de os reis estarem no topo da grande mesa, é que todos se sentavam. Havia uma enorme variedade de comida: leitão, peru, frango, vitela, etc. Depois do jantar havia uma dança em que os homens escolhiam as suas companheiras para dançar. Era uma felicidade dentro daquele Palácio, não se notava um instante de silêncio, pois as pessoas aproveitavam para conversar e divertir-se. Naquele dia não existia a distinção entre pobres e ricos, pois não se apercebiam com quem estavam a falar. Estava quase a chegar a hora da festa acabar, as pessoas aproveitavam os últimos momentos. O Palácio ia ficando cada vez mais vazio, com a ida das pessoas para casa, pois tinha sido uma noite cansativa e no outro dia tinham que acordar cedo para


Contos A prenda do Inverno Era uma vez um menino que esperava ansiosamente a vinda da Primavera, pois chegavam as andorinhas, já podia rebolar-se na relva, o frio que sentia era muito menos e acabava o Inverno, estação que não apreciava nada. É certo que ouvia as outras crianças falarem alegremente do Inverno, da neve e dos bonecos que com ela faziam, nas outras terras. Mas ele não o suportava, porque sentia muito mais frio, nunca tinha visto neve, nunca tinha Natal, nem sequer tinha família. Tinha fugido de casa, onde só morava o pai, e vagueava agora pela rua, só, gelado e triste. Decidiu, então, tentar ganhar a amizade das outras crianças que via todos os dias na praça, mas elas, vendo o aspecto dele, viravam-lhe a cara e prosseguiam a brincadeira. Tentou pedir esmola, mas nenhuma pessoa lhe prestou atenção. Pediu pão e ninguém lho deu. Tomou uma decisão e partiu. Partiu para muito longe, onde nunca ninguém o pudesse encontrar. Caminhou, caminhou e, quando escureceu, viu-se num sítio feio, com árvores queimadas, flores murchas, ervas enormes, folhas castanhas e velhas que cobriam o chão. Dormiu lá uma noite e foi o bastante para que uma fada lhe aparecesse nos sonhos e dissesse: - Fica. Não vás! Este sítio não é feio, só e triste, como tu pensas. Se abrires bem os olhos, verás que é um sítio lindo, magnífico. É só acreditares! Ao acordar, lembrou-se do estranho sonho e teve esperança. Foi nesse momento que viu com olhos de ver. Neve!!! Neve!!! Neve que cobria as árvores queimadas, as flores murchas, a erva alta, o chão... Tudo tão branco! Parecia um sonho. Beliscou-se e afinal não era um sonho. Era real! Pela primeira vez na vida, via neve. Ajoelhou-se e fez um boneco, mas pareceu-lhe triste. Remediou a boca e ali estava um boneco de neve tão contente como ele se sentia naquele momento. Nunca tinha recebido prendas, mas, para ele, aquilo era uma prenda, uma grande prenda, uma prenda trazida pelo Inverno. Afinal, o Inverno também tem o seu encanto! – concluiu o menino. Ana Margarida

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Imaginação Era uma vez... É assim que começam muitas histórias de crianças que as inventam para se distraírem. Histórias de cavaleiros, fadas, duendes, heróis, animais e de nós próprios, são inventadas por milhares de crianças ou de adultos no dia-a-dia. Quando era pequena, eu imaginava que a mão do meu pai era um monstro. Então lutava contra ela e acreditava que a minha própria vida dependia só daquele combate. A imaginação é um dom que todos temos de trabalhar. Mas se todos nós temos essa faculdade(em maior ou menor percentagem), como é que podemos tirar proveito dela? Como um carro ou uma outra máquina, a imaginação precisa de combustível. Quando digo combustível, não me refiro à gasolina, ao gasóleo, mas sim ao estímulo, ao treino necessário para a alimentar. É preciso fechar os olhos, espicaçar as ideias, inventar e pensar muito, mas mesmo muito; esse pensamento é a imaginação. Se, por acaso, consultarmos um dicionário, o termo imaginação corresponde à acção ou acto de imaginar, fantasia. Será que a imaginação é fantasia? Pode ser e pode não ser, pois essa faculdade, com o apoio de Joana Correia 7.º 1 diversos conhecimentos, permite ao homem inventar, criar: sem ela, não existiriam os números, o alfabeto, etc..., em parte, quase todos os utensílios utilizados pelo homem. Por outro lado, o que imaginamos nem sempre se pode realizar. Às vezes, faz apenas parte dos sonhos que nos acompanham, que alimentam as nossas vidas e nos ajudam a crescer. Mas cuidado com as fantasias, pois quando uma pessoa tem a imaginação excessivamente trabalhada, desenvolvida, por vezes é considerado estranho na nossa sociedade. Como em tudo, é preciso equilíbrio, comedimento e sensatez! Cristina Saavedra

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Contos Uma aventura no circo

Joana Rebelo

- O circo vem à nossa cidade.- afirma o Pedro. - Vamos ver palhaços, malabaristas e outros mais. – diz a Sara, excitada. - Vai ser espectacular!- exclamam o Ruca e a Cátia, ao mesmo tempo. Todos correm para casa, pois querem avisar os pais e pedir-lhes dinheiro. Cátia e Sara, como são irmãs, aproveitam a ocasião e pedem dinheiro aos pais, não só para comprarem os bilhetes, mas também algumas guloseimas, pelo caminho. Os quatro amigos combinam encontrar-se na loja da tia Aninhas, a melhor loja de guloseimas, a pedido de Cátia e Sara. Pedro e Ruca, ao verem as irmãs comprar guloseimas, comentam sussurrando: - E depois querem fazer dieta! Cátia e Sara saem animadas, pois trazem os bolsos cheios de guloseimas, para comerem pelo caminho. Os rapazes, contagiados pela animação, imitam-nas e, de seguida, vão os quatro a caminho, comendo e rindo. Chegam finalmente ao circo, onde há muita agitação e euforia. Os quatro amigos sentam-se na primeira fila, pois querem assistir a tudo, sem perder pitada.

7.º 1

Mas, de repente, as luzes apagam-se, há muita agitação, as pessoas pensam que é para o espectáculo começar, mas passa-se alguma coisa estranha. Subitamente Sara e Cátia exclamam: - Os ladrões invadiram o circo e prenderam o senhor Cardinalli. Os rapazes respondem a rir: - Vocês andam a ver filmes a mais! Há! Há! Há! As raparigas dizem furiosas: - Vocês não perceberam, nós vimos o senhor Cardinalli a pedir ajuda por entre as cortinas, estava amarrado e, de repente, um homem estranho puxou-o para dentro. Os rapazes vão telefonar à polícia e, quando esta chega, prende os bandidos e dá os parabéns aos 4 amigos. Por fim, o espectáculo começa, sem nenhum incidente. Telma e Sara 7.º 2

Sara Ribeiro e Cátia Pereira 7.º 1


Contos

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Uma aventura na Mata dos Remédios Num dia de Primavera, o Mário lembrou-se de telefonar ao Ricardo para lhe fazer um convite. - Ricardo, sou eu, o Mário. Não queres andar de bicicleta? - OK, daqui a quinze minutos, estarei à beira do “Soldado Desconhecido”. Espera lá por mim. - respondeu o Ricardo. Passados os quinze minutos estipulados, os dois lá estavam no sítio combinado e decidiram ir para a Mata dos Remédios. Enquanto andaram de bicicleta, viram as suas amigas, Catarina e Diana, que tinham decidido fazer o mesmo que eles. De repente, repararam que, numa gruta do local onde se encontravam, dois jovens deslocavam uma pedra da parede e escondiam um saco selado. Acharam aquilo intrigante ... Aguardaram que os dois estranhos saíssem e decidiram ver o que lá tinham posto. Depois de muito vasculharem, Diana exclamou: - Encontrei! E todos olharam para ela, estupefactos. O grupo ficou petrificado com o que viu no saco: uma miniatura de ganso, em ouro puro. Como ainda eram jovens, em primeiro lugar, quiseram ficar com aquilo, mas depois de muito pensarem, decidiram pesquisar sobre o assunto. Depois de consultarem várias revistas e jornais, o Ricardo gritou: - Venham ver! E todos leram a notícia que vinha em grande plano no jornal e que dizia: “Museu de Lamego assaltado durante esta madrugada. Os assaltantes são desconhecidos da P. S. P. Levaram o precioso "Ganso Real" que iria ser apresentado numa próxima exposição. Esta peça foi avaliada, por especialistas, numa quantia que ronda os 400 mil euros”... - Então, isto quer dizer que foram aqueles rapazes que assaltaram o Museu! - disse a Catarina. - Claro, agora temos que ir ao Museu e dizer que sabemos quem são os assaltantes. - propôs a Diana. Já no Museu, o Mário avança para o recepcionista e diz: - Boa tarde, eu vim aqui para falar com o senhor, pois eu e os meus amigos sabemos onde está a peça

roubada e quem são os assaltantes. Numa voz fria, o recepcionista disse: - Não me aborreçam, miúdos, tenho mais que fazer! Revoltados com a situação, decidiram ir ao local onde encontraram o ganso. Mal lá chegaram, entraram na gruta e, quando deram por si, já estavam os quatro amarrados com uma corda, à mercê dos ladrões. Os dois ladrões saíram e Catarina perguntou: - Como é que vamos sair daqui? - Não se preocupem, já consegui desatar as cordas. - disse o Mário com um ar triunfal. - Oh, vamos fugir! - disseram em coro. E lá foram os quatro, correndo pela mata abaixo, com preocupação de se verem livres dos dois ladrões que os perseguiam. Tiveram sorte, pois apareceram dois agentes, o guarda José e o guarda João, que compreenderam o que se passava e prenderam os dois assaltantes. Mais tarde, a peça foi devolvida ao Museu e o Director, como prova de agradecimento, convidou-os para um lanche e ofereceu-lhes bilhetes grátis para a inauguração da exposição, na qual iria ser exposto o “GANSO REAL”. José Lima e João Neto 7.º 1 (Este texto é um trabalho de ficção. Qualquer semelhança com pessoas ou factos reais é mera coincidência)


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Contos Mas que aventura!!!

Era Domingo, eu e o Francisco, um grande amigo meu, levantámo-nos cedo para irmos visitar a pateira, uma espécie de lagoa com uma ilha no meio. - Vais ver patos-bravos, patos-reais, várias famílias de peixes... - expliquei eu ao Francisco. - Vamos entrar por aqui, é mais perto. Mas o portão estava fechado a cadeado e, assim, não era nada fácil passar de bicicleta. Numa placa junto à entrada estava escrito: « Interdita a pesca excepto ao Domingo » e, também, « É proibida a entrada a cães ». - E o Pantufa? – perguntei. Será que o guarda-rios se vai importar?

O guarda- rios não se importou, desde que o Pantufa não perturbasse os patinhos. - Não se preocupe, o Pantufa não vai fazer disparates. Começámos a fazer a exploração da ilha e tudo era muito giro. Encontrámos um velho moinho, que servia de refúgio ao guarda-rios em dias de chuva e, também, era lá que ele guardava algum material. À frente do moinho estava um jangada! Fomos pedir ao guarda-rios se podíamos dar uma volta de jangada pelo rio e ele respondeu-nos que sim, mas também disse para termos cuidado, porque aquele barco não era fácil de manobrar. Os patos estavam curiosos com a nossa presença, mas afastaram-se... - A jangada não se manobra facilmente, é preciso saber dirigi-la - disse eu ao Francisco. - Francisco empurra com a vara no fundo da água . . . não é assim.

A

vara não deve enterrar-se no lodo. - Vou cair!!! Ajuda-me, Liliana. - Felizmente não caímos na água, mas foi por pouco!... Continuámos a navegar, mas, de repente, levantouse uma grande ventania e a jangada ficou incontrolável, à deriva, entrelaçada entre alguns ramos. - Que chatice, estamos presos na ilha. Como vamos sair? Bem, havemos de descobrir uma maneira... Aquela ilha era misteriosa e todo aquele silêncio era inquietante... Mas tudo corria bem; não havia dragões a cuspir fogo, nem piratas ferozes, porque tudo isso só existe

nas histórias fantásticas. Aqui as árvores pareciam estar a dar-nos as boas vindas. Por sorte, na jangada havia fósforos e, assim, aproveitámos para fazermos um fogueira e comer o lanche que as nossas mães nos prepararam. Na ilha já era quase noite e o silêncio começava a invadir o campo. Estava uma noite linda de luar suave. A certa altura começámos a ficar com medo e gritámos por socorro. De repente, ouviu-se o barulho dos remos a bater na água. - Liliana... Francisco... - era o guarda- rios com o barco. Com a nossa demora ele pensou que nós tínhamos ficado presos na ilha e que precisávamos de ajuda. Assim, fomos para casa sãos e salvos porque toda esta aventura terminou bem. O céu estava estrelado e as estrelas brilhavam com a sua plena intensidade.


Contos Nada de diferenças

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para a escola. - Mas tu não vais

Era uma menina pobre que vivia com os avós, visto que a sua mãe e o seu pai tinham viajado para Inglaterra, a fim de tentarem melhorar as condições de vida para a escola? - Vou, mas a Escola fica longe e torna-se muito da filha, uma criança como todas as outras, mas ignorada pela sociedade, por racismo das pessoas, cansativo. Além do mais, sou pobre e não posso compelo seu estatuto social. Um dia, quando Carolina prar muitas coisas que os meus colegas têm. - Preferia mil vezes ser como tu. brincava na rua com os seus amigos, que preservava - Hã?! Tu querias ser como eu?! – sussurrando diz muito por serem os únicos que tinha, passou uma – Bem diz a minha avó que “Deus dá nozes a quem menina, muito bonita, mas muito triste. Carolina , sem hesitar, aproximou-se e perguntou, com um ar não tem dentes”. Mas, porque é que querias ser como eu? carinhoso: - Porque tens amigos que gostam de ti como és, e - O que tens? não pelo dinheiro, como - Nada , não tenho me acontece a mim . nada. - Ninguém está bem - Então, porque é com a sua situação! ... que estás com um ar - Sabes que és muito tão triste? simpática? Conseguiste - Porque ... bem, os levantar-me o ânimo. meus pais estão a penMas, afinal, como te sar mudar-me para um chamas? colégio, interna. - Chamo-me Caroli- Estão a pensar na. Cácá, para os amimandar-te para onde? gos. E tu? - Para um colégio, - Chamo-me Marta, interna. mas sou mais conhecida - Para um colégio, por Fifi. interna?! O que é isso? - Fifi?! Desculpa, - É uma escola mas o que é que Marta onde estudam todos os tem a ver com Fifi?!... filhos dos amigos dos - Queres vir brincar meus pais. comigo e com os meus - Tu tens muita Joana Correia 7.º 1 amigos? sorte, por poderes ir

Área de Projecto Na área curricular não disciplinar de Área de Projecto, no primeiro período deste ano lectivo, realizei um trabalho de grupo ao qual foi dado o título “Escolas degradadas em Portugal”. Neste trabalho empenhei-me, pesquisei, concentrei-me o mais que me foi permitido, mergulhei nas águas do saber, dialoguei e o mais importante é que o elaborei com vontade de aprender e conhecer as condições das escolas de Portugal. Este trabalho foi, para mim, uma grande fonte de informação. Descobri que as escolas Públicas são, na maioria das vezes, discriminadas em relação aos colégios particulares, pois a estes os subsídios atribuídos pelo Ministério da Educação são muito superiores, lançando as restantes escolas no esquecimento, sendo o Distrito de Viseu um dos mais afectados. Para um próximo projecto, gostaria de tratar o tema “Descobrir a minha cidade”, no qual mostraria aos leitores os seus encantadores monumentos, antigas lendas e pessoas importantes que ajudaram a torná-la bonita, verde e a trazer aos seus habitantes orgulho. Diana Marado

6.º2


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A Escola em Acção Corrida para a Saúde

Como é habitual, na nossa escola, pelo quinto ano consecutivo, realizou-se uma corrida, que tem como finalidade manter a forma física dos alunos e que estes adquiram novas capacidades motoras. Estávamos no último dia de aulas do 1º período e às 8h 30m já os participantes se encontravam no átrio da escola, dispostos a dar todo o seu melhor, pois aqueles que se encontrassem entre o primeiro e o sexto lugares iriam fazer parte do plantel de convocados a representar a escola numa outra localidade. Então, lá fomos nós, com uma enorme vontade de participar. Depois de ter sido dado o sinal para partir, saímos disparados, o que causou muita confusão, acabando alguns concorrentes por cair, mas felizmente ninguém se magoou. Depois de chegarmos à escola, dirigimo-nos ao professor que nos acompanhava e este levou -nos até à cantina, onde nos foi oferecido um pequeno lanche como abastecimento, forma de convívio e de festejo antecipado do Natal. De seguida, o professor respectivo da turma ofereceu a cada aluno cinco rebuçados, um chocolate e uma caneta, desejando-nos um Feliz Natal. Por fim, regressámos a casa bastante satisfeitos e certos que a nossa escola se preocupa connosco e com a nossa saúde. Joana Correia

7.º 1

José Pedro Guerra 7.º 1

O Carnaval na nossa Escola É Fevereiro e está quase a chegar o Carnaval. Cá em Lamego, o Carnaval festeja-se com muita alegria e as Escolas não ignoram este período do calendário, associado à reinação e à fantasia. Os alunos das Escolas Primárias desfilam por entre as belas ruas da cidade, enchendo-as de cor e animação. As pessoas param para apreciar o desfile. Ouvem-se risos e comentários... Mas a nossa Escola também o comemora de uma forma bastante festiva: com música a pairar no ar, todos os alunos se juntam no átrio da escola, dançando e cantando, divertidos com as suas máscaras carnavalescas. Alguns aparecem fantasiados, dando largas à sua imaginação, e os disfarces representam as mais diversas personagens. Atiram-se serpentinas. Os cabelos, pintados de várias cores, ajudam à diversão que, nesse dia, é fundamental para cada aluno que queira participar na folia colectiva. Após a comemoração realizada na nossa escola, cada aluno dirige-se para sua casa, onde irá descansar depois de um dia de diversão e, ao mesmo tempo, de cansaço. E, para isso, nada melhor do que uns dias de repouso, para repor as forças para o resto do período. Contudo, Carnaval não é só brincadeira. É também conviver com todos aqueles que conhecemos, partilhar a alegria e manter a tradição. Esperamos que a época referida seja comemorada por toda a população de Lamego e arredores, com a animação que a caracteriza. É Carnaval, ninguém leva a mal!

Joana Correia 7.º 1

José Pedro Guerra Maurício Rodrigues 7.º 1


Trabalho e Tradição Páscoa nas aldeias

Provérbios

A Páscoa é uma festa muito querida e desejada por todos. Na semana pascal, as pessoas, já um pouco ansiosas pelo inesperado Dia de Páscoa, vão-se preparando para que esse dia seja nada mais nada menos do que perfeito. Começam por comprar laranjas, amêndoas, ovos de chocolate..., tudo para o Dia de Páscoa. Já na véspera, fazem o Pão–de–Ló e o Folar de Páscoa, arranjam alecrim e, quem quiser, arranja um envelope com uma certa quantia para dar ao senhor padre, pela sua visita. O dia seguinte, o dia aguardado por todas as famílias, começa muito cedo. As mulheres começam a preparar tudo: o almoço, a mesa, tudo o que é necessário. Na mesa, é colocada uma toalha com bordados ou apenas com desenhos simbólicos do dia, o alecrim, uma cruz, uma laranja com uma moeda por cima, o envelope com dinheiro para o senhor padre e, por fim, o Pão–de–Ló, o Folar da Páscoa, as amêndoas e os ovos de chocolate. Depois de tudo pronto, sente-se o cheiro a comida, a Páscoa e a alegria. Quando se ouve o sino do compasso pascal, as pessoas correm para dentro das suas casas para que o senhor padre possa abençoar os seus lares. As rezas são breves e, depois da cruz beijada e a casa benzida, o senhor padre corre para outra residência. E a situação repete-se vezes sem conta neste dia... Liliana Ferreira e Vanessa Silva

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7.º 1

Augusta Pinto 7.º 1

Provérbio- sentença moral; máxima; ditado. Os provérbios são uma espécie de conclusão da sabedoria popular. Neste trabalho vou “destacar” só alguns provérbios referentes à quadra que cada vez mais se aproxima – A Páscoa.  Entrudo borralheiro, Natal em casa, Páscoa na praça.  Não há Entrudo sem lua nova, nem Páscoa sem lua cheia.  Natal ao soalhar e a Páscoa ao luar.  Natal ao Sol, Páscoa ao fogo, fazem o ano formoso.  O Natal ao soalhar e a Páscoa ao luar.  Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.  Páscoa molhada, chuva abençoada.  Ramos molhados, Páscoa enxuta.  Se a Páscoa é a soalhar, é o Natal atrás do lar; se o Natal é a soalhar, é a Páscoa atrás do lar. Esta recolha foi feita a partir da DICIOPÉDIA 2001

Ernesto Rodrigues

7.º2

Os rios Os rios são nossos amigos e, por isso, devemos tratá-los bem. Os rios são muito importantes para a nossa sobrevivência. Neles vivem os peixes que nos alimentam e corre a água que bebemos e com a qual regamos os nossos campos... Também servem de fronteira entre cidades, países, continentes... para assim não haver tantas guerras entre as pessoas. Os rios são lugares óptimos para darmos grandes passeios, para praticarmos desportos e melhorarmos a nossa saúde. Por estas e outras razões, devemos tratar bem os rios; afinal, eles ajudam-nos a viver. Alguns cuidados que devemos tomar em relação aos rios:  não depositar lixos;  não orientar os canos de esgotos para os seus leitos, etc. Se tomarmos estas medidas, contribuímos para a conservação do ambiente e da vida de alguns animais e também dos humanos. Assim, podemos considerar os rios uma fonte de vida. Lígia Santos

5.º 3


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Sobre o Mundo O Atlas

O Atlas oferece uma análise actual das características de qualquer continente, país, cidade... com os seus contrastes e interdependências. Destinados às consultas das pessoas interessadas, podemos encontrar, em muitas papelarias, estes preciosos livros (atlas), auxiliares de grande importância para o estudo da Geografia, na medida em que facilitam uma análise sistemática dos conteúdos fundamentais, e uma visão completa dos aspectos e temas geográficos. Cristina Saavedra

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Egipto – Religião

A religião dominava a vida quotidiana dos egípcios. Tal como quase todas as civilizações contemporâneas, também a civilização egípcia era politeísta, ou seja, adorava e prestava culto a vários deuses. No início, cada um dos cerca de quarenta nomos, ou pequenos reinos, em que se dividia o território egípcio tinha os seus próprios deuses. Depois da unificação do Egipto, todos eles foram preservados e adorados. De entre os deuses, destacaram-se alguns, formando uma hierarquia, como Ámon-Rá, Osíris, Ísis, Horus, Hathor, entre muitos outros. Mas, destas divindades, falam melhor os mitos e lendas egípcias que, tendo diferentes versões, no essencial, todas pretendem explicar a ascendência divina dos faraós, a divinização do Nilo, o ciclo da vida: o Nascimento, a Vida, a Morte e a Ressurreição. A lenda de Osíris é um exemplo de como os egípcios procuram explicar o poder divino dos faraós. Lenda de Osíris: Osíris terá sido um rei egípcio que casou com Ísis, sua irmã. Mas Seth, irmão de Ísis e Osíris, invejoso do seu poder, planeou matá-lo. Mandou-o cortar em

catorze bocados e espalhou-os pelo Egipto. Ísis procurou e juntou os bocados do marido e, graças aos seus poderes mágicos, fez de Osíris a primeira múmia do Egipto. Este terá ressuscitado no Mundo dos Mortos, onde passou a viver e a reinar como deus supremo. Como forma de vingança, Hórus, filho de Osíris e Ísis, mata Seth e sucede-lhe no trono. Mas, o conjunto de deuses que se destacaram e vulgarizavam durante a história da Civilização Egípcia não ficou por aqui. Os egípcios imaginavam os seus deuses, muitas vezes, com cabeça ou corpo de animal. A sua devoção por animais foi tal que passaram mesmo a considerar alguns como sagrados. Foi o caso do escaravelho, do falcão, da serpente, da vaca, do boi, do chacal e muitos outros (cerca de 3 mil deuses egípcios), entre os quais podemos destacar: Maat - Deusa da verdade e da harmonia do universo, representada com uma pena de avestruz na cabeça. Hathor - Deusa do amor e da alegria, representada com cabeça de vaca. Bés - Anão com barbas, simpático e que faz rir, afastando o mal. Sekhmet - Deusa leoa, patrona dos médicos. Sebek - Um dos senhores do universo, representado como deus crocodilo. Tot - Deus lunar representado com cabeça de íbis. Era o patrono dos Escribas. Anúbis - É um senhor do mundo dos mortos; tem corpo de humano e cabeça de chacal e representa a personagem que leva a lama do defunto até ao tribunal de Osíris. Hórus - Deus falcão, protector dos faraós e de toda a realeza.


Sobre o Mundo Arqueologia Com a Arqueologia, a História fica mais completa pois é ela que descobre os vestígios do passado. A Arqueologia é uma Ciência Auxiliar da História e apoia-se em disciplinas como a Física, a Química, a Botânica, a Geologia. Hoje em dia é uma Ciência independente. Os Três grandes objectivos da Arqueologia são: 1. Pôr a descoberto os vestígios do passado; 2. Fazer a datação dos mesmos; 3. Preservá-los. É devido à Arqueologia que conhecemos as sociedades anteriores à invenção da escrita, ou seja, sem tradição literária. A Arqueologia nasceu do espírito dos Aventureiros Europeus do Século XVIII (a época em que se realizavam as escavações de Pompeia e Herculano, em Itália). A Arqueologia utiliza vários métodos de busca: - Fotografia Aérea: possibilita a localização de vestígios que não podiam ser descobertos doutra forma. - Arqueologia Subaquática: é utilizada especialmente em regiões com uma extensa costa acidentada, onde os naufrágios eram frequentes. - Matemática e Informática: serve para facilitar a visualização das peças incompletas com o objectivo de as reconstruir tal como eram originalmente.

A datação dos objectos A datação dos objectos é constituída por duas grandes partes: a Datação Relativa e a Datação Absoluta. Datação Relativa Ordena os objectos numa escala de precedências. Assim, sabe-se se uma certa forma de decoração vem antes ou depois de outra. Dentro da Datação Relativa, encontramos a Estratigrafia que possibilita saber os períodos ou ocupação, através de análises ao solo. A regra geral é quanto mais profundamente estão localizadas as peças mais antigas são.

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Datação Absoluta Baseia-se no tempo de vida dos isótopos radioactivos. Um dos métodos mais vulgares é o carbono 14. Dentro da Datação Absoluta, está a dendrocronologia que se baseia na formação de anéis concêntricos no tronco das árvores para saber a idade (devido ao número e espessura) e as condições climatéricas e ambientais verificadas naquele tempo. Miguel Vaz

7.º 2

Migrações A emigração é um fenómeno de deslocação de pessoas entre países e que se verifica há vários séculos. Tal como se retrata no livro “Arroz do céu “, as dificuldades económicas e sociais dos que imigram tornam–se bem evidentes no país de acolhimento, sendo exemplo disso o que se passava com o ” limpa - vias ”. Portugal, actualmente, é um país que recebe muitos imigrantes, contudo, durante este século, muitos portugueses também emigraram para vários países da Europa, da América, África, havendo praticamente portugueses nos quatro cantos do Mundo. Os imigrantes são pessoas provenientes de um país estrangeiro, que entram num país à procura de trabalho e melhores condições de vida. Estes sentem muita dificuldade na sua integração, desde logo a começar pela língua do país, que quase sempre desconhecem, para onde emigram. Esta dificuldade provem do seu baixo nível cultural... Com estas dificuldades, dificilmente arranjam amigos, emprego e até alojamento. Normalmente apenas têm, como amigos, os seus conterrâneos. Os empregos que conseguem arranjar são os mais difíceis e menos gratificantes, aqueles que os naturais do país não querem. Como têm dificuldades económicas, normalmente vivem em habitações sem condições mínimas. Estas pessoas têm dificuldade em se habituar aos costumes, à alimentação, ao modo de vida das pessoas naturais do país, que são bastantes diferentes dos seus. Têm os seus costumes enraizados e, por isso, até na própria alimentação recorrem ao tradicional do seu país de origem. Alguns imigrantes são vítimas de maus tratos devido à sua origem e raça e todos têm um sonho: voltar à sua terra natal... Isabel Saavedra

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Página da E.M.R.C. PÁRA...

ESCUTA Ao longo do 2.º Período, as turmas do 6.º ano aprofundaram o tema “Fazer as pazes”. Daí concluíram a grande importância da amizade nas suas vidas. Do muito trabalho realizado, apresentamos apenas um reflexo do sentir: O amigo como alguém que...  me ajuda quando estou perdido  confia em mim e não me mente  me ajuda quando preciso  me aconselha nos momentos difíceis  está no meu coração  me dá amor quando estou com dor  me dá carinho e me faz companhia  dá de comer ao meu gato quando eu não posso  me ajuda a resolver os problemas  é honesto comigo 6.º 8

DE TUDO UM POUCO

Foi removida a pedra Está Vivo

* A nossa escola, durante o mês de Janeiro, realizou a campanha da Luta Contra a Lepra, que uma vez mais contou com a generosidade de todos. Assim, o peditório totalizou 182.00 € e as vendas de material da APARF totalizaram 143.75 €.

OLHA

* Realizámos o Peddy-Paper (sobre a matéria dada) nas turmas do 6.º Ano e os três melhores classificados foram:

Cristo sai vitorioso

MORAL... 1.º Prémio: 6.º 3 - (Cláudia, Cândida, Margarida, Fábio, Diogo e Daniel)

É ter amizade Ser cidadão Dar e partilhar Conviver Cumprir os 10 mandamentos Ter respeito Evitar brigas Praticar boas acções Ser cristão Ajudar o próximo

Milton

2.º Prémio: 6.º 8 - (Cláudia, Daniela, Daniela Sofia, Ana Catarina, Pedro e Pedro Cruz) 3.º Prémio: 6.º 8 - (Joana, Lúcia, Vera, Diana, Anaísa e Ana Paula) * As turmas dos 9.º e 7.º anos realizam este ano “Sinais de Páscoa”, no átrio e corredores da nossa escola. 6.º 11

EDUCAÇÃO CONSISTE EM ENSINAR OS HOMENS, NÃO O QUE DEVEM PENSAR, MAS


Página das Línguas

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April

March / April

February It´s Valentine’s Day So send a card To the one you love

Easter is a religious festival. At Easter most children Receive chocolate eggs as presents

Valentine’s Day Valentine Day is celebrated on 14th February. People send cards to the person they are in love with on Valentine’s day. The name of the sender of the card remains a secret. People never sign the cards. St. valentine was a Christian man (saint) who was killed for his religion. People say that he left a message to his beloved girlfriend on the wall of his prison cell, signed “Your Valentine”. Today you can buy lots of cards and presents to send on Valentine’s Day. Here are two Valentine’s poems: one is romantic, the other is funny: Roses are red Violets are blue Sugar is sweet And so are you. Roses are red Violets are blue A face like yours Should be in a Zoo.

The first day of April is April Food’s Day. You can play a trick on your friend today, but be careful! If you play the trick after 12 o’clock midday, you’re the fool!

Lire... penser... écrire et après… s’envoler… Le cœur recèle un miracle qui s’appelle Amitié. La vie ne peut être comprise qu’à rebours, mais vécue vers l’avant. Mon désir le plus audacieux sera seulement d’embrasser l’air qui tantôt t’embrassa. On existe pour se comprendre. On existe pour l’Amour. Tu veux être libre ? Tu dois lutter avec toi-même. Goûte-moi : tu verras comme je suis tendre ! Je suis venu, j’ai vu, j’ai embrassé. Qu’est-ce qu’un baiser, sinon le langage du cœur ? Recherche des élèves de 6ème 12


Passatempos

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Completa o seguinte crucigrama, sobre os movimentos respiratórios e o sistema respiratório. 2 1

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1 - Nome do percurso da entrada do ar nos pulmões. 2 - Órgão situado na extremidade dos bronquíolos. 3 - É um órgão comum à via digestiva. 4 - Troca de gases ao nível dos alvéolos pulmonares. 5 - Dois órgãos de forma irregular esponjosa, rosados, moles e elásticos. 6 - Órgão onde se localizam as cordas vocais. 7 - Nome do percurso da saída do ar dos pulmões. 8 - Resultam da bifurcação da traqueia. 9 - Um dos gases importantes para a nossa respiração. 10 - Abrem-se para o exterior, pelas narinas. Mariana Gomes Helena Soares 6.º 6

Mediante os teus conhecimentos sobre a disciplina de Português, preenche o crucigrama :

1

Ê

1. Conjunções coordenativas que exprimem adição; 2. Conversa para si próprio; 3. Quando o narrador conta o desenvolver da acção; 4. Recurso estilístico que consiste numa “comparação abreviada”; 5. Poeta português que escreveu “Os Lusíadas”; 6. Onomatopeia do grilo; 7. Conjunção subordinada temporal; 8. Recurso estilístico que consiste na repetição intencional da mesma consoante; 9. Quando o narrador pára de contar a acção para descrever o que quer que seja.

S

Joana Rebelo e Augusta Pinto 7.º 1

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O

3

R

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T 5

U 6 G

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U


Passatempos

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Sopa de Letras Q A M E N I R E S R T S J O A L U I Q H

1- Tipo de hominídio do paleolítico inferior;

Z T J Y U WE R E F F E M C H Q T Q WJ

2- Deslocação das populações em busca de alimento;

X I Y O J P F R L J D D A V O WC WE K S R T J A A P U H E S E A B M E R E R L WO U J P O I G J R A N I N O E O T T Ç E P I A J S Y O K I Z T R M E G M R Y Z

3- Grandes construções de carácter religioso; 4- Uma ciência auxiliar da História;

5- Uma das primeiras cidades a nascer no Neolítico; N E O L I T I C O O X R A K E N L U I C C I A L P P W R L Ç C I O J C B E I O V 6- Uma nova fase da História; D Ç L U R G T A L C L A M L R M E Y U X

C O L F U G E G L A R Z S H T S Q O P B N O M A D I S M O A V A F G U D U P A N R U P A O G A H Q P B Ç Q F S G E P S M

7- Nome que se dá quando as populações se fixam no mesmo sítio durante muito tempo; 8- Monumento que é construído em círculo.

F Y J H A S S U A F N Ã A U F WS Ç D Q V T G P A R E H P G M O Q F E S G L F W

João Costa e Luís Sousa

T G A R Q U E O L O G I A D A L H K G E

The gentle giants

families stay together for life. Mothers look after their babies for 12-13 years.

Look at me. I live in Africa. I am big, I am strong, I can carry big trees. I am nice, I have big ears. I like eating grass and leaves. Poachers kill me because they want my tusks for ivory.

Elephants are the gentle giants, and man is their only real enemy. Men kill elephants for their ivory tusks. Ivory is worth a lot of money. Many people say this is wrong. They are against killing elephants, but African countries are poor and they want the money they can get from ivory. Elephants can be our friends. We have to find a way of living with them. We must save the elephants.

Can we save the elephants? Elephants are the biggest land animals, and they’re very strong. But the elephant is also a gentle animal. We love elephants because they are like humans. Elephant

Wild Animals Crossword

Glossário

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Poacher: caçador furtivo. Tusk: presa (ou dente) de elefante. Ivory: marfim.

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Passatempos ADIVINHAS

ANEDOTAS

I Linda flor, especiaria, Instrumento musical. Pode estar na nossa pele Ou nas patas do animal.

Jesus encontra um benfiquista

Jesus andava pela terra e encontrou um cego a chorar. Perguntou-lhe porque chorava e ele respondeu que queria ver o mundo. Jesus então disse: - Vê! - e ele viu. Seguindo o seu caminho, encontrou um paralítico que chorava. Jesus perguntou porque chorava ele, ao que ele respondeu que queria andar. Jesus disse: - Anda! - e ele andou. Mais à frente encontrou outro homem que chorava. Jesus perguntou, então, porque chorava ele, ao que o homem disse que era do Benfica e então Jesus olhou para ele e sentou-se ao seu lado chorando igualmente, porque sabia que não podia fazer mais nada.

II Qual a diferença entre uma camisa e uma rua? III Procurei-te no armário mas não estavas lá. Procurei-te na sala, no quarto, na casa de banho E não estavas em lado nenhum. Até que abri a cama e lá estavas tu! Quem és? IV Sou redondo, amarelinho, Tenho o nariz empinado. Faço sopa e outros pratos, deixo o freguês consolado. V Quando estou deitado, Eles estão de pé. Quando estou de pé, Eles estão deitados. O que é? VI Tenho doze filhos De cada filho tenho trinta netos Metade brancos, metade pretos.

Num restaurante um amigo diz para outro: - Eu vou de férias para África! - Mas olha, tens de ter cuidado com as onças! - Não há problema, dou-lhes um tiro e assunto arrumado! - E se falhares? - Subo para cima de uma árvore. - Mas a onça consegue trepar às árvores! - Então subo para um ramo ainda mais alto! - Mas, e se a onça consegue lá chegar? - Olha lá! Mas tu afinal és meu amigo ou amigo da onça? Leandro

7.º 2

VII Eu sou redondinho dou calorzinho Chego de manhãzinha E só vou embora à noitinha. VIII Viu-me, não me apanhou. Procurou-me, não me encontrou. Pela falta que lhe fiz. Grande vergonha passou. Margarida Rodrigues Soluções:

7.º 2

I- cravo; II- a camisa só tem casas de um lado; III- pijama; IV- grãode-bico; V- pés; VI- ano; VII- sol; VIII- botão.

A Onça


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